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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAE ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Universitas, Crl A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Instituto Superior De Educação E Ciências A.3. Ciclo de estudos: Engenharia da Segurança no Trabalho A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Segurança e Higiene do Trabalho A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 862 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: 440 A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 3 anos A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 30 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições de acesso estão definidas como aprovação nas provas de ingresso a: Física e Química A, e Matemática A. A.11.2.1. Designação É adequada A.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. pág. 1 de 14

ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAE · período de estágio e/ou formação ... periódica das qualificações e competências dos docentes para o ... acreditado pela Ordem

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAE

ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Universitas, CrlA.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras:

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):Instituto Superior De Educação E CiênciasA.3. Ciclo de estudos:Engenharia da Segurança no TrabalhoA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Segurança e Higiene do TrabalhoA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):862A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:440A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:180A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):3 anosA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:30

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições de acesso estão definidas como aprovação nas provas de ingresso a: Física e Química A, e Matemática A.

A.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEA estrutura curricular cumpre os requisitos da OET (Ordem dos Engenheiros Técnicos) e osRequisitos da ACT (Autoridade para as Condições de trabalho).Contudo, um ciclo de estudos em Engenharia da Segurança no Trabalho poderia / deveria ter maiscompetências em questões relacionados com a engenharia, faltando unidades curriculares emprocessos tecnológicos.Estes aspectos foram considerados na pronuncia pela Instituição.

A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O programa é composto por 6 semestres e 180 ECTS. O ciclo de estudos tem um perfil profissional(Sistema Politécnico).A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.Um dos Coordenadores é Doutorado em Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho (100% naInstituição) / e o outro Coordenador é Licenciado em Segurança no Trabalho (100% ).

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Não aplicávelA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Não aplicávelA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Não aplicávelA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Não está prevista formação em serviçoA.12.6. Pontos Fortes.Nada a acrescentarA.12.7. Recomendações de melhoria.Nada a acrescentar

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Em parte1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Sim1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição assume a missão da criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de naturezaprofissional, com elevados padrões de qualidade e exigência e fomentando o sentido da cooperação ea consciência da dimensão social e solidária da cidadania.

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEOs objetivos do curso são divulgados através de diversos meios tais como página de apresentação docurso, Moodle e reuniões com estudantes e docentes.

Contudo, os objetivos gerais estão estabelecidos de forma muito genérica, não permitindo adiscriminação das competências específicas de um curso de engenharia da segurança, nem as quesão distintivas de outros cursos de formação profissional e que habilitam ao desempenho dasfunções de Técnico Superior de Segurança e Saúde no Trabalho.

1.5. Pontos Fortes.Divulgação dos objetivos do curso em ações presenciais junto de escolas secundárias, feiras e salõesdo estudante relacionadas com as ofertas educativas das instituições de ensino superior.1.6. Recomendações de melhoria.Os objetivos do curso, bem como as competências a adquirir poderiam ser revistas de modo asalientar claramente a distinção para as capacidades de um TSST (Técnico Superior de Segurançado Trabalho). Em outras palavras, um curso de engenharia de segurança deveria dar aos alunoscompetências distintivas em engenharia da segurança.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os Estatutos do ISEC (Despacho n.º 26721/2009 de 10/12, DR 2.ª série N.º 238) estabelecem osmecanismos e as responsabilidades pela aprovação e realização do curso.

A coordenação de curso, em articulação com a Direção da Escola e com os ConselhosTécnico-Científico e Pedagógico, promove reuniões regulares com alunos e docentes, no sentido deobter opiniões, sobretudo aquelas que são mais difíceis ou impossíveis de obter nos inquéritos aosestudantes e docentes.

2.1.4. Pontos Fortes.A Escola está a implementar um sistema de gestão da qualidade baseado na norma ISO 9001:2008.2.1.5. Recomendações de melhoria.Nada a acrescentar

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEdo ciclo de estudos.Sim2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suaus funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Sim2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A Garantia da Qualidade (GQ) dos cursos é assegurada pelo Gabinete de Garantia de GQ (GAGQ) epela Coordenação do Curso (CC). A efetividade dos mecanismos de GQ é promovida pela colaboração entre o GAGQ, os CC, asdireções das escolas e do ISEC.O GAGQ tem 3 elementos: um consultor externo perito em sistemas de GQ, um docente especialistaem formação, e um gestor especialista em GQ no ensino superior.O conjunto de informações recolhidas pelo CC e GAGQ origina um relatório anual do curso. Esterelatório inclui a Avaliação Pedagógica da Unidades Curriculares (UC), as taxas de frequência eaprovação a cada UC e demais indicadores de funcionamento do Curso. Os relatórios de AvaliaçãoPedagógica dos docentes são dados a conhecer aos mesmos, à coordenação docurso, à direção da escola e do ISEC.

O curso obteve a Acreditação Preliminar pela A3ES. Está registado/acreditado pela Ordem deEngenheiros Técnicos, e está Homologado pela Autoridade para as Condições do Trabalho.

2.2.8. Pontos Fortes.O GAGQ (Gabinete de Garantia da Qualidade) está encarregue de implementar os mecanismos deGarantia da Qualidade (GQ). Desenvolve atualmente um programa baseado na NP ISO 9001:2008para a implementação de um Sistema de GQ que se aplicará a todos os processos, incluindo os deensino.2.2.9. Recomendações de melhoria.A integração dos requisitos da ISO 9001 com os da A3ES pode ser um caminho de melhoria.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Sim3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Sim3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Laboratório de SST com 100 m2 e conjunto de equipamentos e materiais adequados a esta tipologiade curso.3.1.4. Pontos Fortes.A existência de outros laboratórios de mecânica e química3.1.5. Recomendações de melhoria.Aproveitar a existência de outros laboratórios para reforçar as componentes tecnológicas.

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEA instituição possui bom equipamento em alguns laboratórios, mas as instalações e os edifícios sãofracos, sendo evidente que foram adaptados de instalações militares, algumas delas camaratas.Contudo, ficou claro que a instituição tem feito grandes esforços na adaptação das instalações e noinvestimento em equipamentos.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Não3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Não3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Sim3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Sim3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A mobilidade internacional de alunos é gerida através do Gabinete de Relações Internacionaisdo ISEC, que apenas registou a participação de um aluno ERASMUS, proveniente de Espanha.

A colaboração com outras instituições de ensino superior nacionais tem sido materializada atravésde convites a docentes para a dinamização de workshops sobre temas específicos na área do curso.

A Escola promove de forma ativa o estabelecimento de protocolos de cooperação técnica e científicacom empresas/instituições (ver 3.2.4.), Instituições de Ensino Superior (FCT-UNL; FC-UL), bemcomo associações (OET) e entidades reguladoras (ACT), bem como a Organização deSeminários/Congressos.

O relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial está assegurado, sobretudo, de duasformas: 1- pela integração, no corpo docente, de especialistas oriundos de organizações/instituiçõesprivadas e públicas; 2 - Realização dos projetos de final de curso em empresas/organismos.

3.2.6. Pontos Fortes.As relações com outras entidades externas ligadas à SST é um ponto forte, bem como a experiênciaprofissional de parte significativa do corpo docente.3.2.7. Recomendações de melhoria.Nada a acrescentar

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Sim4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem às

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEnecessidades do ciclo de estudos.Sim4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Sim4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Sim4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Sim4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Não4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As informações contidas no relatório (Pontos 4.1.1 a 4.1.5) , e as posteriormente fornecidas pelaInstituição permitem concluir que a Escola não cumpre com os requisitos legais, no que diz respeitoao corpo docente especializado na área:1 Doutorado na área (5%) - exigência legal de 15%. 5 Mestres (Especialistas) na área (25%), mais 3 mestres em áreas afins (15%), sendo que nenhum éespecialista segundo o DL 206/2009.Doutores + Especialistas = 5+25+15 (45%) - exigência legal de 50%.Cerca de 42 % do corpo docente é academicamente qualificado (8,5 ETI), cerca de 85 % do corpodocente (17 ETI´s) está no regime de tempo integral e 70 têm vínculo com mais de 3 anos (14ETI´s).

Após pronuncia as restrições a nível de corpo docente foram ultrapassadas ( 2 novos doutores naárea) devendo todavia investir-se mais.

Os estatutos do ISEC (art.º 67) consagram a avaliação dos docentes (de três em três anos). Paraalém disso existe um Regulamento de Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente.

4.1.10. Pontos Fortes.O desempenho dos docentes classificados com "Insuficiente” é objeto de um relatório do órgãocientífico competente, estando previstas várias medidas de melhoria.4.1.11. Recomendações de melhoria.Garantir que os doutorandos reforçam as qualificações académicas na área da engenharia dasegurança.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Sim4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Sim4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Em parte

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAE4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ISEC tem um total de 36 funcionários não docentes, dos quais 29 são trabalhadores a tempointegral (entre os quais 1 Doutorado, 4 mestres e 10 licenciados), que frequentaram 15 ações deformação.Está em curso a definição de mecanismos e uma proposta de regulamento de avaliação do pessoalnão docente que se estima estar implementada até ao final do ano letivo.

4.2.6. Pontos Fortes.Nada a acrescentar4.2.7. Recomendações de melhoria.Implementar a avaliação do corpo não docente

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A procura do ciclo de estudos tem vindo a decrescer ao longo dos últimos 3 anos (inscritos de2011/12 a 2013/2014: 37-25-11)5.1.4. Pontos Fortes.O histórico do ISEC com centenas de profissionais no mercado constitui um ponto forte de atraçãode novos estudantes.5.1.5. Recomendações de melhoria.Aumentar a atratividade do ciclo de estudos

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Sim5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Em parte5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A deficiente preparação a Matemática dos alunos do 1º ano deu origem a um curso de apoio (antes

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEdo início do semestre).Adicionalmente, a CC reúne com os alunos com maiores dificuldades, aconselhando-os quanto aopercurso a escolher, com a ajuda do Gabinete de Apoio Psicológico.O ISEC desenvolve diferentes medidas para a integração dos estudantes, das quais se destacam:Organização com os alunos da semana académica, da Festa e do Dia do ISEC; Envolvimento diretode alunos nas ações de divulgação dos seus cursos e outras atividades da Escola.´O Gabinete de Inserção Profissional assegura várias medidas de apoio e aconselhamento, sendo oISEC parceiro do Portal Empregos Manager.A coordenação do curso promove reuniões com alunos e docentes, de modo a recolher sugestões demelhoria, o que permitiu corrigir, entre outros, horários e a calendarização de alguns momentos deavaliação.A mobilidade baixa é explicada pela elevada percentagem de trabalhadores – estudantes.

5.2.7. Pontos Fortes.Nada a Acrescentar5.2.8. Recomendações de melhoria.Nada a acrescentar

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Sim6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica e/ouactividades profissionais.Em parte6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Regulamento de Atribuição de Créditos ECTS em vigor desde 2006.

O programa é composto por 6 semestres e 180 ECTS. O ciclo de estudos tem um perfil profissional(Sistema Politécnico), visando o exercício de uma atividade de carácter profissional.

A Revisão periódica está prevista em cada 3 anos. O plano de estudos do curso foi atualizadorecentemente em 2012.

O plano de estudos do curso, remodelado em 2012, dividiu o trabalho de projeto pelos seus 3 anos, oque facilitará a introdução dos estudantes nas diversas fases de realização de um projeto e a sua Integração em atividades de I&D.

6.1.6. Pontos Fortes.Nada a acrescentar6.1.7. Recomendações de melhoria.

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEAs componentes na área da engenharia necessitam de ser introduzidas.A Implementação de sistemas de gestão da SHST (OHSAS 18001) não está nas competências.As evidências da integração de estudantes em atividades de I&D poderiam ser melhoradas.

Estas foram consideradas na resposta da instituição ao relatório preliminar da CAE e houvereestruturação curricular que se considera minimamente adequada.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos de aprendizagem estão genericamente definidos, bem como os conteúdosprogramáticos e as metodologias de ensino e aprendizagem, estando acessíveis a estudantes edocentes.6.2.7. Pontos Fortes.Nada a acrescentar6.2.8. Recomendações de melhoria.As ligações entre as UC´s das ciências de base e as áreas da SST poderiam ser reforçadas,facilitando a aprendizagem e melhorando a coordenação entre UC´s.Este aspeto foi considerado de acordo com a recomendação da CAE na resposta da instituição aorelatório preliminar da CAE.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Sim6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Sim6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicase/ou profissionais.Em parte6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ISEC tem uma prática consolidada de avaliação contínua ao longo do semestre.

A avaliação da carga de trabalho dos estudantes é feita através dos inquéritos aos estudantes, tendosido atualizada em 2012.

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEA monitorização da aprendizagem é assegurada através dos inquéritos semestrais aos estudantes eem caso de necessidade através da ação do Coordenador de curso e dos Conselhos Científico ePedagógico.A participação dos estudantes em atividades de investigação não é clara.

As informações recolhidas junto dos estudantes e dos graduados apontam para a necessidade dereforçar as relações entre o conteúdo de alguns tópicos e as suas aplicações práticas. Parecemexistir alguns conteúdos sem qualquer interesse prático.

6.3.6. Pontos Fortes.Nada a acrescentar6.3.7. Recomendações de melhoria.A participação dos estudantes em atividades de investigação necessita ser evidenciada e analisada(avaliação da eficácia das metodologias utilizadas).

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Não7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Não7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Existem maiores dificuldades em Matemática (sobretudo em Matemática 1 e 2), e em CiênciasFísicas (em particular nas UC de Física 1 e Física 2).

A monitorização do sucesso escolar é assegurada pela coordenação de curso, em estreita articulaçãocom os Conselhos Pedagógico e Técnico-Científico, e também com a Direção da Unidade, emboranão seja indicado se é traduzida em relatórios periódicos.

7.1.6. Pontos Fortes.Nada a acrescentar7.1.7. Recomendações de melhoria.Ver ponto 6.2.8

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Não7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAESim7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Em parte7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Não7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Em parte7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição prevê vir a desenvolver muito brevemente trabalho de I&D diretamente relacionadocom a área principal do curso. Alguns docentes participam nas atividades de centros de investigaçãoexternos, mas não nas áreas principais do curso.São apresentadas 10 publicações em revistas internacionais com revisão nos últimos 5 anos.O impacte no desenvolvimento económico traduz-se nas mais de 40 publicações nos últimos anosdiretamente relevantes para a segurança e higiene do trabalho.A instituição refere a realização de projetos conjuntos com a Autoridade para as Condições deTrabalho, Ordem dos Engenheiros Técnicos (em particular com o seu Colégio de Segurança), APPSOe Câmara Municipal de Sintra, bem como com diversas Empresas

7.2.8. Pontos Fortes.A experiência profissional dos docentes é encarada como ponto forte. O objetivo de produzir umapublicação científica por par aluno/orientador constitui outro potencial ponto forte.7.2.9. Recomendações de melhoria.

Encontrar outras formas de garantir a realização de atividades de investigação nas áreasfundamentais do curso.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A Instituição já realizou 11 edições da Pós Graduação em SHT (financiadas pela ACT) e uma PósGraduação em Sistemas Integrados de Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança.

Alguns projetos são reportados, dos quais se destacam: um Observatório de Proteção Civil eSegurança; Uma aplicação informática (“Estaleiro Seguro”) para identificação dos perigos no sectorda construção civil (www.estaleiroseguro.com) desenvolvido em parceria com a ACT.

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAENão existe qualquer internacionalização do ciclo de estudos

7.3.6. Pontos Fortes.Nada a acrescentar7.3.7. Recomendações de melhoria.Os contributos para o desenvolvimento poderiam ser evidenciados com factos/dados e/ouindicadores adequados. A Escola teria vantagens em investir na internacionalização do ciclo deestudos.

8. Observações8.1. Observações:Nada a acrescentar8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:As ações propostas parecem responder a alguns dos pontos fracos, tais como a definição de temasde investigação aplicada à resolução de problemas diagnosticados através do trabalho realizado peloObservatório. A criação do mestrado nesta área poderá consolidar a experiência acumulada efomentar a formação académica nas áreas da SHST.

Contudo, a definição dos objetivos gerais (ponto 1.1) é demasiado genérica, não permitindo elencaras competências a adquirir e as componentes de engenharia da segurança que distingam o ciclo deestudos de outras formações profissionais.

9.2. Alterações à estrutura curricular:Nada a acrescentar9.3. Alterações ao plano de estudos:As alterações propostas são pontuais e visam reforçar as componentes laboratoriais.9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:A utilização da norma ISO 9001 para desenvolver um sistema integrado de gestão da qualidade,aplicado aos serviços e às práticas de ensino de todo o ISEC poderá ser um projeto com grandesbenefícios. Estes poderão, ainda, ser potenciados se o sistema integrado responder aos requisitos daA3ES relativos aos sistemas internos de garantia da qualidade.

9.5. Recursos materiais e parcerias:O fomento das parcerias institucionais internacionais (em particular no espaço europeu), e amelhoria contínua das condições de trabalho surgem como ações de melhoria a salientar.9.6. Pessoal docente e não docente:As medidas propostas respondem a alguns pontos fracos identificados, tais como a contratação dedocente doutorado na área específica do curso, realização de ações de formação adicionais sobre autilização da plataforma Moodle, e desenvolvimento de mecanismos promotores de parceriasinternacionais. Contudo, o reforço da produção científica nas áreas fundamentais do curso poderia traduzir-se em

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEalgumas ações de melhoria.O reforço do corpo docente foi considerado na pronuncia apresentada pela Instituição.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:As ações propostas visam melhorar os ambientes de aprendizagem. A experiência acumulada na área, a experiência profissional dos docentes e as relações com aspartes interessadas poderia ser também aproveitada para melhorar o ambiente de aprendizagem,por exemplo através de contactos frequentes dos estudantes com o mundo empresarial, ao longo doseu percurso académico.

9.8. Processos:A monitorização das variáveis que afetam os processos de ensino-aprendizagem (ex: tipologia dosestudantes; evolução técnica e científica; legislação e regulamentação; sucesso académico,abandono escolar) permite o desenvolvimento contínuo de ações de melhoria. 9.9. Resultados:Embora as medidas propostas respondam a algumas debilidades ao nível da produção científica, asoutras áreas de resultados não são objeto de ações de melhoria, tais como os resultados académicose as atividades de relação com a comunidade.

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável):<sem resposta>10.3. Condições (se aplicável):

10.4. Fundamentação da recomendação:A visita da CAE e a análise o These aspects were considered in the institution reply. permitiramverificar uma clara identificação e envolvimento dos alunos com este curso. Os alunos parecem estarsatisfeitos com a sua formação e entusiasmados com a sua empregabilidade.Foi também constatada a existência de uma espécie de "espírito coletivo" de contribuirpositivamente para a melhoria da instituição, envolvendo professores, alunos, gestão e pessoal nãodocente.Em termos práticos, a Instituição tem desenvolvido esforços importantes em promover algumasações, tais como aulas abertas e seminários, o que mostra um compromisso real, e que tem sidomuito positivo para os alunos. Este compromisso de melhorar a qualidade geral da instituição e aoferta académica também é visível no planeamento de novos espaços, como a nova biblioteca, ou abusca de uma solução para permitir que os alunos tenham acessos a revistas científicas indexadas.

Da análise da estrutura curricular surge a necessidade de reforçar a relação entre alguns conteúdose a sua aplicação prática, eventualmente, reduzindo ou eliminando outros conteúdos com menosinteresse prático, e assim obter espaço para reforçar as componentes tecnológicas da engenharia.O corpo docente, embora com muitos elementos a tempo parcial, é composto por pessoas com muitaexperiência e conhecimentos neste domínio específico. No entanto, as percentagens de doutores eespecialistas na área são insuficientes para satisfazer os critérios oficiais. No entanto, a instituiçãoparece ser capaz de encontrar uma solução adequada.

A opção pela designação de curso em engenharia da segurança, e pretendendo que o curso possa vira ser sustentável, obrigará a clarificar as competências a obter nessa área que distintivamente sejam

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ACEF/1314/15632 — Relatório final da CAEidentificadas, enunciadas e conseguidas. Nomeadamente, é necessária a introdução de unidadescurriculares de componente tecnológica.Esta necessidade vai implicar nas estratégias para a qualificação do corpo docente.

Após pronuncia as limitações identificadas acima foram respondidas positivamente sendo de realçarque tendo a instituição optado por manter o nome de Engenharia propôs alterações no plano deestudos que vão de encontro ao pedido pela CAE ( inserção de novas cadeias de tecnologias).Verificou-se ainda o reforço do corpo docente ( mais 2 doutorados na área). Desta forma é opinião daCAE que o ciclo de estudos apresenta as condições mínimas requeridas para uma acreditação.

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