Acentuacao Grafica Aula Demonstrativa Concurso Passo a Passo

PAINEL DE ACENTUAO GRFICA CESPE CONCURSO PASSO A PASSO Professora Luciane Sartori www.sartorivirtual.com.br

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AULAS PASSO A PASSO

www.sartorivirtual.com.br

PAINEL DE ACENTUAO GRFICA

CURSO DESCRITIVO E COMENTADO

AULA ZERO, DEMONSTRATIVA

CESPE

RESPONSVEL: PROF. LUCIANE SARTORI

e-mail [email protected]


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AULA DEMONSTRATIVA

Oi, turma! com grande satisfao que dividimos com vocs, aqui, um co-

nhecimento to gostoso como este: Lngua Portuguesa. Muitos devem ter retorcido

o nariz ao ler isso, mas temos certeza de que muitos outros concordaram conosco,

ns sempre encontramos amiguinhos.

Como esse o nosso primeiro encontro, vamos bater um papo a respeito de

qual o trabalho que devemos desenvolver ns e vocs -, de como o curso ser

conduzido e, antes de qualquer coisa, de quem somos ns, da nossa vida de Con-

curso Pblico.

Neste ano, eu, professora Luciane Sartori, completo vinte e trs anos como

professora de Portugus, dezoito anos com concursos em geral e dez anos de tra-

balho com concurso pblico em todas as disciplinas da rea Gramtica, Interpre-

tao de Texto, Redao Discursiva e Redao Oficial. provvel que alguns de vo-

cs j me conheam, porque, alm de dar aulas h um certo tempo e trabalhar em

cursos presenciais, trabalho tambm em alguns cursos satelitrios e participo de

alguns fruns.

Nota: A partir desse momento passarei a adotar uma postura mais impes-soal para dar um tom mais amplo s minhas explanaes assumindo a segunda pessoa do plural.

Dissemos no incio da aula que muitos devem ter retorcido o nariz ao falar-

mos de Portugus, pois sabemos que a matria no costuma agradar muito. Tanto

isso verdade que a maioria no d ateno a ele, acha que na hora da prova d

um jeito, mas, gente, no assim. Podemos ser suspeitos para falar, somos os

professores, porm ningum pode se esquecer de que ele que tem feito a dife-

rena: no ICMS de SP, foi o Portugus que provocou dissabores para muitos; no da

Receita Federal, especialmente na prova de Analista, foi ele quem tirou muita gente

da lista de classificados; neste ltimo do ISS de SP, ele tambm eliminou vrios;

nas provas com redao discursiva, est l o Portugus outra vez, marcando ponto

contra os concurseiros.


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o que ocorre bastante, por exemplo, com advogado atuante, quando vai

prestar prova de concurso na rea dele. Ele entende que no precisar de muito

preparo, pois ele entende do assunto, mas principalmente a que ele se engana,

afinal a prova no pede a prtica do direito, pede a teoria. Para o usurio da Lngua

Portuguesa a mesma coisa, ele pensa que domina o assunto, mas ele tem a prti-

ca e o que cai na prova a teoria.

E quando se trata de Interpretao de Textos, ento? Para muitos no h

quem consiga ensinar a interpretar um texto e, alm disso, muito chato! Mas...

quem se empenha no assunto acaba por se destacar, afinal as provas tm cobrado

muito essa habilidade. O segredo saber que existe tcnica de leitura, aceit-la e

coloc-la em prtica sempre. Assim, o exerccio trar a facilidade da compreenso,

da concentrao e do acerto, e o assunto deixar de ser chato.

O curso dar a vocs suporte para a realizao de prova do CESPE, mas

bom lembrar que s ele e o entendimento das aulas no resolvero. Vocs tero de

assimilar os conceitos, fazer muito exerccio prtico, resolver muita questo de pro-

va e NO parar de treinar. Dizemos isso, porque estudar Portugus, especificamen-

te, no decorar um monte de regra e vrias excees que no servem para na-

da, , de fato, apreender a lgica da linguagem e suas especialidades, aplicando-

as constantemente. Por isso, lembrar-se da teoria necessrio, mas exercit-la

imprescindvel. Alm disso, para concurso pblico, ainda preciso saber lidar com o

tempo, o que s possvel se vocs conhecerem bem a banca que far a sua pro-

va o que a nossa pretenso com este curso.

Sempre dizemos: um corredor de maratona no tem flego para cumprir sua

tarefa, se deixar para correr somente no dia da disputa. Ele precisa de muito treino

antes para chegar ao dia da corrida totalmente preparado: cheio de disposio e

pronto para superar qualquer dificuldade. Para vocs, a realidade a mesma, vocs

tm de estar totalmente preparados, seno a meta no ser alcanada.

O curso de painel que vamos iniciar centrado no CESPE, assim faremos au-

las temticas com base nas inclinaes desta Banca. Para isso, ao incio de cada

tema, daremos a vocs a viso geral do assunto, depois trabalharemos as suas es-

pecificaes e - na sequncia de cada uma dessas partes indicaremos o que o


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CESPE mais gosta de cobrar nas questes em relao quele assunto ou tpico e

como ele faz isso. E, ainda, para ilustrar essas informaes, colocaremos questes

que as evidenciem.

importante deixar claro aqui que o nosso foco ser somente em uma Banca

e em temas, ou seja, no se trata de um curso completo, mas sim de um curso que

ter como meta mostrar-lhes o contedo por meio do enfoque terico que esta

Banca mais cobra associado s questes que ela elabora, portanto seu estudo e as

aulas estaro voltados para o CESPE.

Todo o contedo do ltimo edital ser abordado em dez (10) aulas, in-

cluindo o contedo desta aula, que ser Acentuao Grfica. Dessa forma, os as-

suntos sero dispostos nesta ordem:

0 Acentuao Grfica;

1 Morfossintaxe do perodo simples e do composto;

2 - Concordncia nominal e verbal;

3 Sintaxe do perodo simples e composto vozes verbais e funes do SE;

4 Regncia e crase;

5 Pontuao;

6 Pronomes;

7 - Verbos. + 8 e 9 Interpretao de textos + 10 redao Oficial

Pessoal, sabemos que a e tarefa de vocs no fcil, mas que ela possvel.

S que exige muita determinao e perseverana, pois somente a teoria no supre

o conhecimento necessrio para se realizar uma boa prova, como dissemos, ne-

cessrio muito exerccio, conhecer a linguagem da banca examinadora, saber medir

o tempo da resoluo das questes... Enfim, no simples. Por isso estamos aqui,

para aliviarmos ao mximo a sua carga e transform-la em uma conquista.

Perguntem o que quiserem sempre, no tenham receios. Sempre escutamos

algum dizer: Professor(a), sei que minha pergunta boba, mas.... No existe


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isso, todas so importantes. Muitas vezes, o que simples torna-se difcil, porque

ficou uma parte sem ser compreendida.

Ns trabalhamos para vocs e nossa maior satisfao receber retornos dos

alunos, dizendo: Professor(a), passei! A sensao tima. Assim, quando vocs

alcanam seu objetivo, ns tambm alcanamos o nosso, uma vitria nossa!

Esperamos que a nossa participao em seus estudos ajude-os a decidir sua

carreira profissional.

Bom estudo e sucesso!

Vamos trabalhar?


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Acentuao Grfica

Iniciaremos a apresentao do assunto pelas normas anteriores ao Acordo

Ortogrfico da Lngua Portuguesa, j que elas vo vigorar at 2012 e, principal-

mente, porque h editais que pedem especificamente por essas normas anteriores.

Entretanto, ao final de cada norma apresentada, haver uma observao que

mostrar a alterao estabelecida pelo Acordo. Isso se deve ao fato de que h tam-

bm editais que pedem as normas estabelecidas a partir de 2009. Alm disso, o

CESPE no tem deixado claro em seus editais se ir cobrar ou no as normas j vi-

gentes no Acordo. No edital do MPU, puseram apenas Ortografia Oficial e Acentua-

o Grfica; assim, passamos um e-mail a eles, solicitando que nos explicitassem

se as normas do Acordo seriam cobradas e nos disseram que poderiam tanto cobr-

las como no. Portanto, pessoal, por experincia desses ltimos anos, no acredi-

tamos que as novas normas sejam cobradas, mas melhor prevenir que remediar.

O assunto da Acentuao faz parte, na verdade, da Ortografia, apesar de os

editais, os livros de gramtica, enfim, todos separarmos como assuntos totalmente

distintos. Por exemplo, quando que se utiliza o til? E quando que se utiliza, no

lugar dele, o m ou o n para representarmos o som nasal em determinada pala-

vra? Vejamos: rf se escreve com til, ambulncia com m e n, mas no h re-

gra de acentuao que nos diga quando usar o til, certo? um caso de grafia.

Assim, trataremos aqui apenas dos seguintes acentos: o trema, o agudo e o

circunflexo. Isso porque nos concentraremos nos motivos sonoros para que uma

palavra tenha ou no acento, e estes sinais so empregados justamente com base

nisso, diferenciando as palavras umas das outras, ou um tipo de som do outro.

Lembrem-se, ainda, de que o CESPE cobra muito os conceitos, por isso faremos

referncia a eles, vamos lembrar o que ditongo, hiato, vogal e outros.

Esta banca cobra muito este assunto em questes de acentuao especifica-

mente, pedindo o motivo do acento de uma determinada palavra, ou comparando

palavras, para que o candidato diga se elas so acentuadas pelo mesmo motivo ou

no. Pedem, ainda, esse conhecimento na parte de concordncia, devido ao em-


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prego do acento em alguns verbos servir para diferenciar o plural do singular, como

veremos. Assim, antes de falarmos de concordncia, vamos falar dos acentos.

Vejamos o emprego do trema.

1)Emprego do Trema () aparece nos grupos QUE / QUI / GUE / GUI quan-

do o u pronunciado e tono (fraco). Ex.: seqela, eqino, agei, lingia.

Observem como o som do e e do i nos grupos QUE / QUI / GUE / GUI

nessas palavras mais forte do que o u de cada uma delas. Alm disso, quando

falamos cada uma delas, pronunciamos o som do u. Diferente do que ocorre com

o som das palavras: queijo, quitanda, guerra, guitarra, em que o u no tem som,

ou seja, no pronunciado.

Podemos concluir com isso que o trema um acento empregado para dife-

renciarmos o som dos grupos QUE / QUI / GUE / GUI, esclarecendo-nos quando o

som do u emitido e quando esse som no emitido.

Agora nos respondam: por que gua, quota, quatorze, enxguo no tm tre-

ma?

J pensaram? Porque so formados pelas slabas gu e qu associadas ao a e

ao o e o trema s deve ser pensado quando esses grupos estiverem associados a

e e i. Pessoal, isso lgico, afinal no h slaba qua que se pronuncie ka, ou

gua que seja ga, quo que seja ko, ou guo que seja go. por essa razo que exis-

tem formas variantes de quota cota e de quatorze catorze. Se quisermos emi-

tir o som dessas palavras de forma diferente, podemos, desde que a grafia siga es-

sa pronncia.

Ateno! H verbos em que o u desses grupos pronunciado e tnico

(forte). Quando isso ocorre, o trema no empregado, pois ele determina o som

tono (fraco) do u, por isso ele substitudo pelo acento agudo, exemplo: ele ar-

gi. Isso ocorre tambm no presente do subjuntivo de alguns verbos como averi-

guar e apaziguar, que j caram muito em prova por isso, vejamos:

Compare com os verbos que tm gua em sua formao, como enxaguar


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presente do indicativo pres. do subjuntivo

eu averiguo (que) averige tu averiguas (que) averiges ele averigua (que) averige ns averiguamos (que) averigemos vs averiguais (que) averigeis eles averiguam (que) averigem

presente do indicativo pres. do subjuntivo

eu enxguo (que) enxge tu enxguas (que) enxges ele enxgua (que) enxge ns enxaguamos (que) enxagemos vs enxaguais (que) enxageis eles enxguam (que) enxgem

ALTERAES DO ACORDO DE 1990:

O trema no ser mais usado era: argir, redargir; agora: arguir, redar-

guir s ser mantido nas palavras estrangeiras em suas derivadas: Mller, mlle-

riano. Logo, o acento agudo que segue o mesmo raciocnio do trema tambm no

ser mais empregado era: ele argi; agora: ele argui. Vejam que nestes casos o

som no muda, apenas a acentuao.

Para os verbos terminados em -guar, -quar e -quir, como enxaguar, apazi-

guar, obliquar, delinquir e outros, tanto a pronncia quanto a escrita sofrero alte-

rao. Ns teremos duas formas de pronunciar esses verbos e, consequentemente,

duas formas de escrev-los. Essas duas formas facultativas misturam as formas

dos dois grupos de verbos anteriores ao Acordo e eles ficaro assim:

presente do indicativo ou eu averiguo averguo tu averiguas averguas ele averigua avergua ns averiguamos averiguamos vs averiguais averiguais eles averiguam averguam

presente do indicativo ou eu enxguo enxaguo tu enxguas enxaguas ele enxgua enxagua ns enxaguamos enxaguamos vs enxaguais enxaguais eles enxguam enxguam

presente do subjuntivo ou eu averigue avergue tu averigues avergues ele averigue avergue ns averiguemos averiguemos vs averigueis averigueis eles averiguem averigem

presente do subjuntivo ou eu enxgue enxague tu enxgues enxagues ele enxgue enxague ns enxaguemos enxaguemos vs enxagueis enxagueis eles enxguem enxgem


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2) (agudo) s aparece na slaba tnica de som aberto, exemplo: av.

^ (circunflexo) s aparece na slaba tnica de som fechado, exemplo: av

Para entendermos a aplicao desses acentos, temos de fazer alguns lembre-tes.

Quanto tonicidade, as palavras so classificadas em:

oxtona: quando sua slaba tnica a ltima caf, urubu;

paroxtona: quando sua slaba tnica a penltima cabea, jri;

proparoxtona: quando sua slaba tnica a antepenltima slaba, tnico.

Reconhecimento da slaba tnica: basta que vocs chamem pela palavra, a-

crescentando um antes dela (E por que este balo? Ele representa vocs pen-

sando. O no est na frase de fato, vocs apenas o imaginam, para que ele

d o ritmo correto da pronncia da palavra), assim a slaba que mais se estender

na pronncia ser a tnica:

hoje slaba tnica ho;

ventilador slaba tnica dor;

melancia slaba tnica ci;

cadeira slaba tnica dei.

Comparem: me-lan-ci-a ca-dei-ra

hiato ditongo

hoooje

ventiladooor

melanciiiia

cadeeeeira


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Muitos de vocs podem ter pensado que a slaba tnica de melancia fosse ci-

a, mesmo depois de terem chamado pela palavra, mas observem que, quando vo-

cs a chamam, o som da slaba ci - especificamente do i, que vogal - que se

estende e no o som do a. Porm, como o som do a tambm forte, tem-se a

impresso de que ele faz parte da slaba tnica, s que isso prova que h um hiato,

porque no h slaba com duas vogais, ou seja, com dois sons voclicos fortes.

Quando duas vogais ficam na mesma slaba, encontramos, em verdade, uma vogal

e uma semivogal ou vice-versa e, neste caso, h um ditongo, o que ocorre em ca-

deira, em que o e a vogal e o i a semivogal, tanto que pronunciamos cade-

ra - prova de que o i fraco.

Dicas e lembretes:

o a sempre vogal, nunca fraco;

o e e o o so semivogais, se tiverem o som do i e do u respec-

tivamente como ocorre em me e mo -, com o som deles prprios,

ou seja, de e e de o como em apia e sei, so vogais;

o i e o u so semivogais, s sero vogais se estiverem juntas de

uma consoante, ou estiverem sozinhas na slaba, ou tiverem o som es-

tendido quando chamamos pela palavra.

Comparem ainda: i-dei-a quais (no se separa, pois h aqui um tritongo) ditongo tritongo

A sequncia eia apresenta vogal (e com som de e) + semivogal (i de som fraco) + vogal (a).

A sequncia uai apresenta semivogal (u de som fraco) + vogal (a) + semivogal (i de som fraco).

Sempre que as formaes forem as apresentadas acima, o raciocnio ser o

mesmo, portanto a separao ocorrer somente no primeiro caso e da forma como

a fizemos.

3) Emprego do Agudo () e do Circunflexo (^)

Roteiro de acentuao grfica da slaba tnica


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1) Reconhecer a slaba tnica, verificando a estrutura que existe nela para avaliar

se ela ser acentuada ou no.

Se nela aparecer hiato... (vejam os prximos passos na sequn-

cia abaixo)

2) Hiato

recebem acento - i (s), - u (s) quando forem a segunda vogal do hiato, seguidas ou

no de s - mas no recebero acento se forem

seguidos de nh.

-eem, -oo (s) no final das palavras, desde que o primeiro e ou o

primeiro o do hiato estejam na slaba tnica.

Exemplos:

1.) sade / saudade, fludo / fluido, fasca, balastre, restitu-lo, vem, vos, perdo.

2.) moinho, juiz, ruim, iam, Mooca, alcolatra, lcool, meeiro.

No primeiro grupo de palavras, confirmamos o que diz a condio de a-

cento no i e no u na formao do hiato e apresentamos algumas comparaes.

Vejamos caso a caso, seguindo a ordem do roteiro que estamos oferecendo

para os seus estudos: primeiro, procurem a slaba tnica e, depois, analisem se ne-

la aparece alguma das condies de hiato ditas acima.

sa--de / sau-da-de: em sade, quando procuramos a slaba tnica, encontra-

mos o u sozinho nela, por isso devemos olhar na slaba anterior e verificar se e-

xiste outra vogal imediatamente anterior ao i ou ao u, o que no caso ocorre,

pois aparece o a antes do u, confirmando a formao de um hiato isso vale

como dica, pois, se fizerem assim e se acostumarem com isso, no tero de ficar

decorando que ie u devem ser a segunda vogal do hiato e no faro confuso

com os demais casos. Comparando agora com saudade, e seguindo os passos que

estamos desenvolvendo, primeiro procuramos a slaba tnica, reconhecemos a sla-

ba da, sendo que o u pronunciado junto do a, porque o u, neste caso,

semivogal, logo existe a formao de um ditongo e no de um hiato, fugiu condi-

o do hiato.


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Fazendo esse raciocnio, entendemos que o acento desse primeiro caso de

hiato acentuado deve-se diferenciao do hiato e do ditongo, ou seja, de quando

o i ou o u so fracos ou fortes, entenderam? Este o motivo de os hiatos deste

tipo serem acentuados.

flu--do/ flui-do: flu--do tem acento pelo mesmo motivo de sa--de, um caso de

hiato - o que nesta palavra s ocorrer se tratar-se de forma verbal, ou seja, flu--

do o particpio do verbo fluir e nele ocorre hiato, como na frase O assunto havia

fludo muito bem. Porm, quando se tratar de substantivo ou adjetivo no ser

verbo, claro , sua pronncia ir mudar e, por isso, no ser acentuado. Nessa

forma, passa a haver um ditongo, o u forte, vogal, e o i fraco, semivogal:

flui-do, como em Temos de trocar o fluido de freio do carro.

Essa mesma estrutura e pronncia de fluido ocorrem em gra-tui-to, for-tui-to,

in-tui-to.

fa-s-ca / ba-la-s-tre / res-ti-tu--lo: notem que em todos esses casos, seguindo

os passos que demos, ao procurarmos a slaba tnica, encontramos o i e o u na

slaba tnica das trs palavras analisadas e quando olhamos para a slaba anterior,

encontramos outra vogal - nos dois primeiros casos, o i e o u aparecem segui-

dos de s, o que no faz diferena para o acento ser empregado . Assim, verifica-

mos caso de hiato em que o acento deve ser empregado.

v-em / v-os / per-d-o: a sequncia de duas vogais idnticas sempre forma-

o de hiato e, nesses casos, eem e ooesto no final das trs palavras; assim,

temos de reconhecer a slaba tnica. Reconhecendo-a, verificamos que o primeiro

o e o primeiro e de cada hiato esto na slaba tnica, confirmando que temos de

pr o acento.

No segundo grupo de palavras, verificamos que muitas vezes h confuso

no raciocnio, porque tais palavras parecem ter a mesma formao do grupo de pa-

lavras anterior, mas no a tm e reforamos, ainda, o que foge s condies de

emprego do acento, j que existe hiato em todas elas.

Afinal, turma, por que as palavras abaixo fogem s regras de hiato apresen-

tadas?


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mo-i-nho, ju-iz, ru-im: retomando o processo anterior, procuramos a slaba tni-

ca e verificamos que os trs vocbulos no devero ser acentuados, pois em ne-

nhum deles o i ou o u precisam de acento para que tenham som forte, pois, em

mo-i-nho, o i est seguido de nh e, em ju-iz e ru-im, o i no est sozinho nem

seguido de s, mas acompanhado de z e -m. A condio para se colocar acento

o i e o u, como segundas vogais dos hiatos, serem acentuados se estiverem so-

zinhos na slaba tnica, o que no ocorre.

i-am: o i est na slaba tnica e forma um hiato com o a, mas no tem acen-

to, por qu? Porque, seguindo a condio do acento, o i no a segunda vogal do

hiato.

Dica: se seguirem o roteiro de raciocnio que estamos dando, basta que vo-

cs olhem para trs, ou seja, para a slaba anterior do i, e vocs verificaro que

no h outra vogal, logo no h motivo para o acento ser empregado.

Mo-o-ca, me-ei-ro: j procuraram a slaba tnica dessas palavras? Muitos devem

ter pensado que o Mo da Mooca e o ei de meeiro. Erraram no primeiro caso,

mas acertaram no segundo. Pessoal, para quem errou na primeira palavra, temos

de alertar, foi a fadiga a causadora do erro, vamos chamar a palavra por vocs:

, foi isso? Se foi, ns acertamos, foi mesmo a fadiga de

pronunciar os dois os que causou o seu erro; revejam a palavra ao ser chamada

da forma certa: , viram? o segundo o do hiato de

Mooca que est na slaba tnica, assim como o segundo e do hiato de me-

eiro, e no o primeiro e do hiato. Por esse motivo no h acento pela formao de

hiato nessas palavras. J que no se encaixou na condio do hiato acentuado, o

que voc dever fazer agora reconhecer qual a slaba tnica: a ltima, a penl-

tima ou a antepenltima? No caso, a penltima, portanto trata-se de duas parox-

tonas e paroxtonas terminadas em a, o no tm acento.

Mas, ento, por que h acento nas palavras abaixo?

Moooo-ca

Mo-ooooo-ca


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al-co--la-tra: em verdade, no existe acento no segundo o devido

formao do hiato, pois, pelo que vimos, s h acento neste caso, se o primeiro o

estiver na slaba tnica. Vamos comear do comeo: procurando a slaba tnica,

verificamos que o segundo o do hiato, logo foge regra do hiato, j que no o

primeiro o do hiato que est na slaba forte, tnica; assim, lembrem-se: verifi-

quem qual a tnica e observem que, neste caso, a antepenltima, portanto tra-

ta-se de uma proparoxtona! E todas tm acento, certo?

l-co-ol: esta mais fcil, ainda que j tenhamos visto muita gente errar a

anlise desta palavra, pensando ser ela uma paroxtona. Colocamos esta palavrinha

aqui, porque no para vocs verem a formao do oo e j irem pensando no

acento. O primeiro passo deve ser mantido: reconhecer a slaba tnica e, o mais

importante, sem fadiga: . Pronto, trata-se de uma

proparoxtona, e todas so acentuadas.

Alteraes do Acordo de 1990:

1) As vogais i e u, componentes de um falso hiato, nas paroxtonas no se-

ro mais acentuadas, a no ser que faam parte das oxtonas.

Mas, afinal, o que um falso hiato? Um falso hiato a ocorrncia de uma vo-

gal antecedida de um ditongo e no de outra vogal.

Vamos ver: era: fei- ra, agora: fei-u-ra observem que a vogal u

antecedida de ditongo e no de outra vogal e o u tnico est na penltima s-

laba, que a tnica, por isso no tem mais acento.

Assim Pi-au- continua com acento, pois o i tnico est na ltima slaba,

que a tnica.

2) No se usa mais o acento nas palavras terminadas em -em e -o (s) era:

vem, vos, agora: veem, voos.

3.) Ditongo = recebem acento os ditongos tnicos e de som aberto -i(s), -i(s), -u (s).

Memorizao: as terminaes lembram uma frase dita assim: i, i u! (ei,

ia eu), entenderam?

aaaaal-co-ol


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Exemplos: 1.) pastis, heri, trofus; 2.) atia, herico, estria, idia; 3.) ateu, camafeu, coisa, moita, chapeuzinho.

Completando nosso roteiro: primeiro, procure a slaba tnica

e, depois, analise se nela aparece um hiato a ser acentuado. Se

no aparecer, verifique se h uma dessas formaes de ditongo

ditas acima, e, se houver, acentue o ditongo.

pastis, heri, trofus, atia, herico, estria, idia: em todas essas palavras, os

ditongos esto na slaba tnica e tm som aberto, por isso so acentuados;

ateu, camafeu, coisa, moita: nessas palavras do terceiro grupo, entendemos por

que ocorre acento nos ditongos de som aberto. Comparem o som dos ditongos des-

te grupo com os ditongos do primeiro e notem que o acento dos abertos distingue-

os dos ditongos de som fechado.

chapeuzinho: por que chapeuzinho no tem acento? Simples, pessoal, como j

dissemos, o primeiro passo reconhecer a slaba tnica e, nesta palavra, a tnica

zi, no entra na regra do ditongo, trata-se de uma paroxtona terminada em o e,

por isso, no acentuada. Assim, no basta reconhecer o ditongo de som aberto,

antes, verifique a slaba tnica.

Alteraes do Acordo de 1990:

Retome apenas as palavras do segundo grupo para entender o que determi-

nou o Acordo. Nas paroxtonas em que h ditongos abertos -i e i, o acento no

ser mais empregado - era: a-ti-a, he-ri-co, es-tri-a, i-di-a; agora: a-tei-a, he-

roi-co, es-trei-a, i-dei-a. As demais - oxtonas ou monosslabas tnicas - continuam

a ser acentuadas: pastis, he-ri, tro-fus, cu (Opa! Mas ns ainda no falamos

sobre esta palavrinha. No se preocupem, vamos falar j, na regra das monossla-

bas).

Dica - Basta que voc raciocine da seguinte forma: os ditongos de som aber-

to no so mais acentuados nas paroxtonas.


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4.) Quanto terminao, as palavras sero acentuadas quando:

Daqui para frente, no esquea: o hiato e o ditongo prevalecem sobre

todas as outras condies de acento.

a) Monosslabas = so acentuadas as tnicas terminadas em a (s), -e(s), -o (s).

Memorizao: esta a regra do P, P, P, seguidas ou no de s. Exemplos: 1.) ms, j, vs, ps, ps; 2.) mas, o, cru, nu, mar; 3.) cu.

Antes de voltarmos ao roteiro de estudo, temos de saber reconhecer a mo-

nosslaba tnica, diferenciando-a da tona. Muitos dizem que a diferena est na

pronncia, mas se chamarmos as monosslabas, todas ficam tnicas. Ai, gente, as-

sim fica difcil, no mesmo? ...Ento, vamos fazer isso ficar mais fcil:

Qual a diferena entre de e d?

Obviamente o primeiro tono e o segundo tnico, mas como diferenci-

los? Muitos me responderiam: o primeiro preposio e o segundo verbo. S que

a voc teria de decorar que os tonos so os artigos, as preposies, as conjun-

es e os pronomes oblquos tonos; as demais classes de palavras so as tnicas.

Continuamos a no achar facilidade nisso. Agora, e se dissermos para vocs que o

ideal voc pensar assim: dar palavra que tem sentido prprio, digamos, pen-

sando nela isoladamente, sozinha mesmo, continuamos a entender seu sentido,

sendo assim tnica; enquanto de no tem sentido prprio, pensada isoladamen-

te, fica sem sentido, ento tona. Pronto, ficou mais fcil!

Sabendo isso, fica mais fcil saber por que a memorizao P, P, P, afi-

nal as trs so tnicas e tm terminao em a, -e, -o. Outra coisa boa que va-

mos levar esse mnemnico at o fim da acentuao.


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Seguindo esse raciocnio, voltemos ao roteiro para analisarmos os acen-

tos das monosslabas tonas. Primeiro, procurem a slaba tnica, se a palavra for

monosslaba e tnica, verifiquem apenas se h um ditongo tnico e aberto - claro,

hiato no haver. Se houver o ditongo aberto e tnico, acentuem-no. Se no hou-

ver um ditongo, verifiquem a terminao da palavra, se em -a, -e, -o (s), sendo

a terminao da palavra com uma delas, acentuem-na.

Analisemos as palavras dos exemplos.

No primeiro e no segundo grupo de palavras, confirmamos a regra das

monosslabas. Lembrem-se de que para vermos se a monosslaba tona ou tni-

ca, verificamos o sentido prprio da palavra e no se ela tem som forte ou fraco:

ms, j, vs, ps, ps: observem que todas so tnicas ms, de meninas ms,

ruins, tem sentido, tnica e termina em a (s); j, tem sentido de agora, tnica

e termina em a; vs, verbo ver, tem sentido, tnica e termina em e (s), de

som fechado, por isso acento circunflexo; ps, tem sentido de aps, tnica e ter-

mina em o(s), de som aberto, acento agudo; ps, verbo pr, tem sentido, tnico

e termina em o (s), de som fechado, acento circunflexo.

mas, o, cru, nu, mar: mas, como no exemplo: Ele estudou bastante, mas no foi

aprovado, no tem sentido prprio, tono, nem pensem em acento; o, no impor-

ta a classificao ou o emprego, no tem sentido prprio, tono, nem pensem em

acento; cru e nu, so palavras de sentido prprio, so tnicos, porm terminam em

u, no tm acento; mar, tem sentido prprio, tnico, mas termina em r, no

tem acento.

No terceiro grupo, vamos nos lembrar das condies de acento que preva-

lecem.

cu: tem sentido prprio, monosslaba tnica, h ditongo de som aberto, que

prevalece sobre as demais condies (nem precisamos pensar nas terminaes a,

-e, -o seguidas ou no de s), acentuamos a palavra.

Observao: Pra no recebe acento nem apstrofo, ou seja, esto erradas as for-

mas: pr e pra.


18

b) Oxtonas: acentuam-se as terminadas em a (s), e (s), o (s), em (ens).

Memorizao: esta a regra do P, P, P, -EM seguidas ou no de s,

lembrando que a terminao em, quando seguida de s, fica ens.

Exemplos:

1.) vatap, caf, cips, refm, refns, encontr-la, faz-lo, comp-lo;

2.) talvez, urubu, tatu, saci, parti-lo, substitu-lo.

Completando nosso roteiro: primeiro, procurem a slaba tni-

ca e, depois, analisem se nela aparece um hiato a ser acentuado.

Se no aparecer, verifiquem se h um ditongo de som aberto. Se

no houver, analisem as terminaes, comeando pelas monos-

slabas, depois oxtonas.

Vamos novamente ver caso a caso:

vatap, caf, cips, refm, refns: observem que ao chamar por essas palavras,

vocs verificaro que todas tm a ltima slaba forte e em nenhuma delas h caso

de hiato ou de ditongo a ser acentuado, assim o que resta verificar a terminao

pela regra das oxtonas. Como todas tm terminao de oxtonas a serem acentua-

das, todas tm acento. Observem, ainda, que a terminao em, quando seguida

de s, assume a forma ens.

encontr-la, faz-lo, comp-lo: em cada uma das formas apresentadas, h um

verbo e um pronome, ou seja, duas palavras e, por esse motivo, devem ser anali-

sadas separadamente. Dessa forma, apesar de haver hfen e mencionarmos os pro-

nomes ao procurar pela slaba tnica, devemos considerar que os verbos citados

so palavras oxtonas terminadas em a, -e, -o; por isso so acentuadas.

talvez, urubu, tatu, saci: reconhecendo a slaba tnica dessas palavras, verifica-

mos que todas so oxtonas, porm com terminaes de oxtonas que no so a-

centuadas, como determina a regra. Importante lembrar que talvez no termina

em e, mas em e seguido de -z e, mesmo assim, muita gente quer acentuar essa

palavra, est errado.


19

parti-lo, substitu-lo: que dupla, hein, gente! Como elas pegam as pessoas em

prova. Mas se vocs nos obedecerem, tudo dar certo, do contrrio no podemos

garantir nada. Analisem conosco as duas palavras, seguindo o roteiro: slaba tnica

de parti-lo ti, nela no h hiato nem ditongo que recebem acento, assim deve-

mos consider-la uma oxtona terminada em i, no leva acento; slaba tnica de

substitu-lo i, ops!, achamos um i sozinho na slaba tnica, assim, vocs devem

pensar primeiro no caso do hiato, e no, no caso das oxtonas. Portanto, olhem pa-

ra a slaba anterior, vocs encontraro outra vogal e detectaro um hiato a ser a-

centuado, por isso essa palavra acentuada. Da dizermos que os casos do hiato e

do ditongo prevalecem sobre os demais casos.

c) Paroxtonas: acentuam-se as terminadas em i(s), -us, -l, -x, -r, -ps, um (uns), - (s), -o (s), -on (s), -en (s no singular) e ditongo.

Memorizao: paroxtonas so acentuadas, exceto as que terminam em a (s), e (s), o (s), em (ens), am P(S), P(S), P(S), -EM(ENS), -AM.

Exemplos:

1.) cebola, rubrica, rabanete, coco, item, itens, hifens, polens, iam, lembram;

2.) biquni, vrus, mvel, nix, acar, frceps, lbum, m, rfo, on, ons, hfen, gua.

Nossa! As paroxtonas tm muitas terminaes para serem acentuadas! Pes-

soal, por isso que melhor estudar essas palavras, usando a lei do menor esfor-

o: memorizem as que no so acentuadas, isso facilita muito. No comeo, pode

at causar estranheza, mas treinando, vocs vero que ficar muito tranquilo.

Completando nosso roteiro: primeiro, procurem a slaba tnica e, depois,

analisem se nela aparece um hiato a ser acentuado. Se no aparecer, verifiquem se

h um ditongo de som aberto. Se no houver, analisem as terminaes, comeando

pelas monosslabas, depois oxtonas, depois, paroxtonas.

cebola, rubrica, rabanete, coco, item, itens, hifens, polens, iam, lembram: nesse

primeiro grupo de palavras, encontramos paroxtonas com terminaes que no as

fazem ser acentuadas. importante observarmos alguns detalhes ainda:


20

1) em relao memorizao, deve-se gravar as formas em e am assim: e,

eme / a, eme. Seno vocs confundiro o som dessas formas com o som de

en e , que fazem as paroxtonas serem acentuadas. A forma am no

terminao de palavra, na verdade, a forma que o verbo pode assumir no

plural, por isso no aparece seguida de s, como em iam e lembram;

2) para no restar dvida, iam paroxtona terminada em am, por isso no

acentuada e se algum estiver pensando: por que o i sozinho na slaba no

leva acento? Confundindo com a regra do hiato, volte para a explicao dos

hiatos e encontrar a resposta l, pois j falamos sobre essa palavra;

3) essas terminaes que no so acentuadas, no ficam assim por acaso. Isso

ocorre porque, no final, toda vez que usamos o agudo ou o circunflexo, faze-

mos isso para diferenciarmos a pronncia das palavras:

Por que todas as proparoxtonas so acentuadas? Para serem diferenciadas

das paroxtonas e das oxtonas.

Por que coco no tem acento e coc tem? Ainda que j tenhamos visto muita

gente vender gua de cco e tambm de coc, compra quem quer, no

turma? Mas, vamos l... Por que sabia no tem acento e sabi tem? E tantas

outras? Porque, quando a oxtona tem acento, a paroxtona no tem. Dessa

maneira, ficam diferenciadas entre si. Por isso hifens, que paroxtona, no

tem acento; mas refns, que oxtona, tem.

biquni, vrus, mvel, nix, acar, frceps, lbum, m, rfo, eltron, eltrons,

hfen, gua: todas elas tm terminao de paroxtona que acentuada, mas im-

portante comentarmos alguns casos em especial:

1) No se pode confundir terminao em ditongo com as demais que no so

acentuadas: cebola termina em a e gua termina em ditongo, assim como

coco e rfo,... por isso ocorre a diferena de acentuao de uma palavra pa-

ra a outra;

2) No se pode comparar hfen com hifens, porque o plural da palavra faz a dife-

rena. Compare hfen com plen e hifens com polens, para que vocs no fa-


21

am confuso. Assim, vejam se algum pode ter esta dvida depois: profes-

sores, por que hfen tem acento e hifens no? No entendi... Claro que no.

Ningum pode ter essa dvida depois, justamente, porque j estamos expli-

cando como voc deve fazer as comparaes de forma adequada: sempre en-

tre palavras que tenham realmente a mesma estrutura. Hfen e hifens so

coisas diferentes, assim como raiz e razes...;

3) ateia, heroico, estreia, ideia: notem como essas palavras, pelo Acordo, foram

deslocadas da regra dos ditongos tnicos e de som aberto, e passaram a fa-

zer parte da regra das paroxtonas;

4) Prefixos paroxtonos terminados em r e i, normalmente, no so acentua-

dos, independentemente da regra, como ocorre em super e semi. Porm so

acentuados quando usados como substantivos: A mxi do oramento abalou

o futuro de muita gente. / Ela estava usando uma mni!

d) Proparoxtonas: todas so acentuadas.

Exemplos: matemtica, nterim, slaba, alcolatra*.

* No se esqueam de que esta palavra apresenta dois os, portanto, no momento

em que vocs forem pronunci-la para reconhecer a slaba tnica, devero pronun-

ciar os dois. Do contrrio, haver diferena de raciocnio.

Cuidado com a pronncia: pudico, e no pdico rubrica, e no rbrica ibero, e no bero filantropo, e no filntropo...

Completando nosso roteiro: primeiro, procurem a slaba tni-

ca e, depois, analisem se nela aparece um hiato a ser acentuado.

Se no aparecer, verifiquem se h um ditongo de som aberto. Se

no houver, analisem as terminaes, comeando pelas monos-

slabas, depois oxtonas, depois paroxtonas e, por ltimo, propa-

roxtonas.


22

4) O acento em alguns verbos

a) Nota Ortogrfica Alguns verbos, quando vo para o plural, dobram o e, observem: cr d l v prov 3 pessoa do singular crem dem lem vem provem 3 pessoa do plural

Memorizao: verbos que dobram o e no plural: CREDELEVEPROV.

Dos quatro primeiros verbos acima, surgem os derivados que seguem as

mesmas condies de grafia.

Exemplo: reler (derivado de ler) - ele rel / eles relem como o verbo

ler, seu primitivo, dobra o e em terceira pessoa do plural, reler tambm faz isso.

Alterao do Acordo de 1990:

No esquecer que as palavras terminadas em eem no so mais acentua-

das: creem, deem, leem, veem, proveem, releem etc.

b) Acentuao

presente

verbos

3 pessoa do singular 3 pessoa do plural

ter tem monosslaba tnica terminada em em.

tm acento diferencial: diferencia o plural do singular.

vir vem monosslaba tnica termina-da em em.

vm acento diferencial: diferen-cia o plural do singular.

ver v monosslaba tnica terminada em e / som fechado.

vem (hiato) / veem (Acordo)

conter contm oxtona terminada em -em / singular.

contm oxtona terminada em em /plural = acento diferencial. Obs.: no dobra o e, porque de-rivado do verbo ter, que no dobra o e.

convir convm oxtona terminada em convm oxtona terminada em


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em/singular. em/ plural = acento diferencial. Obs.: no dobra o e, porque de-rivado do verbo vir, que no dobra o e.

rever rev oxtona terminada em e/ som fechado.

revem (hiato) / reveem (Acordo) Obs.: dobra o e, porque deriva-do do verbo ver.

Ateno! Nas provas do CESPE esta parte da Acentuao bastante cobrada nas

questes de Concordncia, j que o segredo do emprego ou no do acento e do uso

do agudo ou do circunflexo dependem da relao do verbo com o seu sujeito. Basi-

camente, se o sujeito for singular, o verbo fica no singular; se o sujeito for plural

ou composto, o verbo fica no plural.

5) Acento diferencial

As palavras que relacionamos abaixo no recebem acento, seguindo as regras

de acentuao que vimos hoje. Os motivos desses acentos so diferentes, como

veremos a seguir.

a) Este primeiro grupo recebe acento diferencial, para que se distingam palavras

que tm significao prpria daquelas que no tm:

plo, plas, pla (verbo) pla, plas (subst.=jogo) pelo, pelas, pela (prep.+artigo) pra (verbo) para (preposio) plo, plos (cabelo) pelo, pelos (preposio por + artigo o/s) pra (fruta ou barba) pera (preposio arcaica) pr (verbo) por (preposio) ca, cas (verbo) coa, coas (preposio com +artigo a(s)/ formao antiga)

b) O acento diferencial aqui marca a diferena do tempo verbal, recebendo a-

cento a forma que tem som fechado, masculino. Bom, pessoal, at a nossa

gramtica machista, o que se h de fazer?

pde (pretrito perfeito) pode (presente do indicativo)

c) Este grupo tem acento para diferenciar o som fechado do som aberto e todas

tm significao prpria:


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plo, plos (subst. = ave) plo, plos (substantivo= jogo ou extremidade) Alteraes do Acordo de 1990:

Algumas alteraes foram feiras nesse grupo de palavras que recebe acento diferencial. Vejamos:

O acento diferencial de pde/pode, pr/por permanece;

Os grupos pra/para, pla(s)/pela(s), plo(s)/pelo(s), plo(s)/polo(s), ca(s)/coa(s) e pra/pera no tm mais acento diferencial; tambm entraram para o grupo das paroxtonas;

As palavras forma/frma tm acento diferencial, mas faultativo o seu emprego; a Academia explica que isso serve para evitar ambiguidade, quando as duas palavras forem empregadas em uma mesma frase: A forma da frma oval.

bom saber: Devemos considerar a tonicidade da ltima palavra para fazermos a classifi-cao dos nomes compostos. As demais palavras que constituem o nome so con-sideradas tonas: guarda-civil oxtona / amor-perfeito paroxtona.

O til das palavras primitivas mantido apenas nas derivadas que apresentam o sufixo mente ou antes do sufixo iniciado pelo z: irmmente, leezinhos, oraezinhas.

Resumindo Trema: Somente nos grupos QUE, QUI, GUE, GUI, quando o u pronunciado e tono em alguns verbos, esse u pronunciado e tnico, recebendo o acento agudo no presente do subjuntivo: que eu averige, por exemplo.

Acordo: em 2012, o trema no ser mais empregado, a no ser nas palavras es-trangeiras e, por esse motivo, o acento agudo empregado nos verbos terminados em -GUAR, -QUAR e QUIR no apresentam mais esse acento e passam a ter duas formas de pronncia e duas de grafia: eu enxguo ou enxaguo. Agudo e circunflexo: somente nas slabas tnicas, nos casos de:

a) Hiatos acentuam-se -i, -u (exceto se seguidos nh), -eem, -oo (s); Acordo: os falsos hiatos das paroxtonas no sero mais acentuados: feiura, como tambm os hiatos finais eem e oo.


25

b) Ditongos tnicos e de som aberto -i, -i, -u (s);

Acordo: no sero mais acentuados nas paroxtonas, somente em oxtonas e monosslabas.

c) Monosslabas P, P, P (s);

d) Oxtonas P, P, P (s), -EM (ens);

e) Paroxtonas no so acentuadas: P, P, P (s), -EM (ens), -AM;

f) Proparoxtonas todas so acentuadas.

Alguns verbos e a acentuao

presente

verbos

3 pessoa do singular 3 pessoa do plural

ter tem tm

vir vem vm

ver v vem / veem (Acordo)

conter contm contm

convir convm convm

rever rev revem / reveem (Acordo)

Vamos pr o conhecimento prova? Como isso pedido em prova e como re-

solver a questo? Vocs devem ler a questo, respond-la e somente DEPOIS con-

ferir se o seu raciocnio deu certo e bateu com o gabarito. As resolues das ques-

tes esto logo depois delas e no vale colar.


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QUESTES

I - Indita / Adaptada No texto abaixo, de autoria de Mrio Quintana e reproduzido com adaptaes, os itens em algarismos romanos referem-se aos termos em negrito que os antecedem. Jul-gue-os com relao ao emprego dos vocbulos e das expresses quanto sintaxe de construo do perodo e grafia. O milagre Dias maravilhosos em que os jornais vm cheios de poesia e do lbio amigo brotam palavras de eterno encanto. Dias mgicos em que os burgueses espiam, atravs das vidraas dos escritrios, a graa gratuta das nuvens.

O vocbulo gratuta est corretamente acentuado, pois trata-se da formao de um hiato, cuja segunda vogal o i. II CESPE SEBRAE Trainee 2009

Em rene (l.14), o sinal grfico marca a ocorrncia da vogal como slaba tnica,

separada da vogal anterior; mas palavras da mesma famlia, como reunio e reu-

nir, no precisam de acento grfico, pois, nestes casos, a vogal u no ocorre como

slaba tnica.

III - (INDITA / ADAPTADA)

Na linha 6, a forma rastre-lo tem acento, pois trata-se de uma oxtona termi-nada em a, e isso ocorre devido ao fato de o verbo terminar em r, rastrear, que, para poder ser seguido do pronome oblquo tono o, fica sem o r final e o prono-me tem o acrscimo de l graas aos efeitos fonticos dessa relao entre o pro-nome e o verbo.

IV- UnB/CESPE TRE/BA todos os cargos de nvel superior 2010


27

Nas palavras referncia e espcie, o emprego do acento atende mesma regra

de acentuao grfica.

V (Tcnico Administrativo TRE / MG-2009- CESPE) Adaptada

Obedecem mesma regra de acentuao grfica os vocbulos prola, derruda

e visvel.

VI - (CESPE/ TRE/ AP-2007)- ADAPTADA Considerando o texto, julgue os itens abaixo com referncia ao emprego das classes de palavras e acentuao grfica. C) Os vocbulos a seguir so acentuados porque so palavras proparoxtonas: nmeros, crditos, pblicas, eltrica e tcnica. D) No texto, so acentuados por serem paroxtonos terminados em ditongo os seguintes substantivos abstratos: rgo,rea, agrria, famlias e pero-do. VII - (CESPE /ADAGRICE / Fiscal Est. / 2009) Com relao ao texto acima, julgue os itens a seguir. Nas palavras fitoterpico (l.2), lquido (l.3) e lcool (l.5), foi empregada a mesma regra de acentuao grfica. VIII (UnB/CESPE IBAMA Analista ambiental 2009) As palavras amaznico e viva acentuam-se de acordo com a mesma regra de acentuao grfica.

IX - (CESPE/ TER / MT 2004)

1 A Semana de 22 marcou o incio da afirmao cultural brasileira. N os anos 30 h um intenso processo de construo do imaginrio nacional, mesmo com um certo vis autoritrio. A importncia histrica dessa construo fica clara no ps-guerra at o perodo JK , quando a exaltao do pas passa ser feita por todos, de msicos a esportistas. O subdesenvolvimento como a misria. Mais do que a falta d e recursos, um estado de es-prito, uma baixa auto-estima que impede pessoas e naes de terem vontade da superao. 7 A parcela internacional-provinciana do pas restrita, sem expresso poltica e econmica e sobreviver por mais algum tempo, enquanto tiver serventia para os efetivamente poderosos.


28

Haver erro gramatical no texto III, caso se substitua sem expresso (l.7) por no tm expresso.

X - UnB/CESPE TCU Analista de Controle Externo 2008

(...) totalmente coerente com as premissas da ideologia econmica que tm se afirmado como a forma dominante de representao do mundo ao longo dos lti-mos 100 anos, aproximadamente. (...)

Na linha 24, a forma verbal tm, em tm se afirmado, estabelece relao de concordncia com o termo antecedente ideologia.

RESOLUES:

I ERRADO - Aparentemente, a questo est correta; entretanto, o acento no

est devidamente empregado, pois na slaba tui de gratuita no h a formao de

hiato, mas sim de ditongo, como vimos no decorrer da aula. Dessa forma, a grafia

correta seria gratuita. Neste caso, voc teria de saber a correta pronncia da pala-

vra para reconhecer a slaba tnica verdadeira. O item est, portanto, errado.

__________________________________________________________________

II CERTO - Observem como, nesta questo, o CESPE trabalhou com o conceito

do hiato acentuado, pois vimos que esta condio de acento s ocorre para diferen-

ciar o u tnico (vogal) do u tono (semivogal) bem como diferenciar o i -,

distinguindo, ao mesmo tempo, o ditongo do hiato nas slabas tnicas. Assim, se

tais formaes no esto na slaba tnica, no sero acentuadas.

Para resolver a questo com praticidade, faam apenas o reconhecimento do

que o examinador falou:

Observem que, de fato, em rene o u est na slaba tnica e, na slaba

anterior h uma outra vogal, sendo assim ocorreu a formao de um hiato que

condio para o emprego do acento. Em reunio, a slaba tnica o, logo o u

no est na slaba tnica e no h motivo, ento, para ele ser acentuado. E, final-

mente, em reunir, a tnica nir, portanto o u tambm no est na slaba t-

nica e no h motivo para ele ser acentuado. Item correto.

__________________________________________________________________

re--ne reu-ni-o re-u-niiiiiir


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III CERTO - Rastre-lo, como vimos agora h pouco, apresenta um verbo e

um pronome, logo duas palavras, uma trisslaba e uma monosslaba respectiva-

mente. Quando os verbos terminam em r, -s ou z e so seguidos dos pronomes

o ou a, no singular ou no plural, perdem essas consoantes e os pronomes rece-

bem o l para a formao da eufonia (bom som) da palavra. Nesse caso, a forma

rastrear perdeu o r e tornou-se uma oxtona terminada em a, portanto deve

ser acentuada. Item correto.

Obs.: bom lembrar que o CESPE adora misturar conhecimento em um

item apenas, como nessa questo, em que foi cobrada a acentuao grfica, bem

como o emprego dos oblquos a e o junto dos verbos.

__________________________________________________________________

IV CERTO - Quando esse tipo de questo aparecer, pensem Que fcil! Ponto

ganho!, pois mesmo que vocs no se lembrem das regras, tenham apenas uma

vaga Lembrana, ainda assim possvel acertar sem medo. Comparem as palavras

postas na questo, reconhecendo nelas a slaba tnica, como estamos fazendo no

decorrer de toda a aula, e observem se nela h algum caso de hiato ou ditongo:

No h nenhum dos dois casos?! E as palavras no so monosslabas? Ento s

resta pensar: so paroxtonas e as duas terminam com encontro voclico, termi-

nam em ditongo. Portanto, so acentuadas pelo mesmo motivo; o item est corre-

to.

__________________________________________________________________

V ERRADO - Vamos proceder da mesma forma para resolver esta questo:

re-fe-rn-cia es-p-cie

p-ro-la der-ru - da vi - s - vel


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Vamos l! Pessoal, visual: prola proparoxtona, sem caso de hiato ou

de ditongo a ser acentuado, bem diferente das outras duas. O item est errado,

no mesmo?

Em derruda, h um caso de hiato, vejam o i sozinho na slaba tnica an-

tecedido de outra vogal. E visvel uma paroxtona terminada em l; notem que

na slaba tnica no h caso de hiato nem de ditongo.

__________________________________________________________________

VI C) CERTO - Vocs ainda se lembram de como se resolve questo desse tipo?

Primeiro, vocs devem reconhecer a slaba tnica de cada uma e comparar suas

caractersticas. J sabem como fazer isso, basta chamar pela palavra e vero que

nmeros, crditos, pblicas, eltrica e tcnica so proparoxtonas. Item

correto.

D) ERRADO - Este item para ser resolvido em um segundo: notem que

rgo,rea, agrria e famlias terminam em ditongo, mas perodo no.

Alm disso, o item diz que tais palavras so substantivos abstratos, mas agrria

adjetivo. J sabemos, ento, que o item est incorreto.

As quatro primeiras palavras so paroxtonas terminadas em ditongo e, como

vimos, todas elas so acentuadas, j perodo uma proparoxtona. rgo (no

texto da prova, tratava-se do INCRA) e perodo so substantivos abstratos; a-

grria um adjetivo; rea e famlias so concretos.

__________________________________________________________________

VII CERTO - Pessoal, como dissemos, este tipo de questo bem tpico do CES-

PE e vocs j sabem como resolver: as palavras fi-to-te-r-pi-co, l-qui-do e l-

co-ol so proparoxtonas. Item correto. J perceberam como a Banca gosta de

proparoxtonas e de palavras que tm ditongos? Fiquem atentos.

__________________________________________________________________

VIII ERRADO - J chamaram pelas palavras a serem analisadas? A-ma-z-ni-

co uma proparoxtona, mas vi--va, se vocs no percebessem que se trata de


31

um caso de hiato (observem o u sozinho na slaba tnica, precedido de outra vo-

gal), ainda assim, daria para vocs acertarem a questo, pois uma palavra paro-

xtona, diferente da primeira. Item errado.

__________________________________________________________________

IX CERTO - Quando se trata de analisar o comportamento de um verbo, no se

esqueam, procurem primeiramente o sujeito, afinal quem manda ele. O Nlson

discorda, mas acredito ser natural isso acontecer, pois o verbo como um marido,

ou seja, quem obedece, e o sujeito como esposa, portanto quem manda, no

verdade, meninas?!

Assim, o primeiro passo para resolver esta questo reconhecer o sujeito,

pois a questo pede-nos para que avaliemos a insero do verbo ter no texto, fle-

xionado no plural. Sendo assim, perguntemos ao verbo: quem que no tem ex-

presso? De acordo com o texto A parcela internacional-provinciana do pas. Se

o sujeito est no singular, parcela, ento haver erro se o verbo ter for flexionado

no plural neste contexto. Item correto.

__________________________________________________________________

X ERRADO - Pessoal, essa estava fcil! Notem que a forma verbal tm est

acentuada para evidenciar sua flexo no plural, logo no pode ter como sujeito o

termo ideologia, que est no singular. A concordncia do verbo foi feita com pre-

missas. Item errado.

Acentuao no uma coisa fcil, gente?!


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At a prxima aula, pessoal!

Tchau!!

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