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Acessibilidade
Conceitos e dicas por uma Pessoa com
Deficiência
Sobre mim
Luis Ricardo
Deficiente desde 2005 (8 anos)
Blogueiro e Aposentado (Coordenador de Qualidade de Help Desk na Petrobras)
Fundador e editor do www.deficientefisico.com
Brasil em números
O Brasil conta com uma população de
aproximadamente 193 milhões de pessoas.
São 96 homens para cada 100 mulheres.
A população idosa tem aumentado no país (em
proporções - 4,8% em 1991, passando a 5,9% em
2000 e chegando a 7,4% em 2010)
24% da população brasileira – 45,6 milhões de pessoas – têm algum tipo de
deficiência declarada (em proporções – 14,5% em 2000 e 24% em 2010)
Fonte – Censo 2010-IBGE
Brasil em números
Acidentes de Trânsito no Brasil
• Brasil – mais de 1 milhão de acidentes por ano
• Mortes: 45 mil mortes ao ano
• Mais de 376.000 feridos por ano
• Maior parte das vítimas de acidentes tem menos de 35 anos
• 60% das pessoas acidentadas tem lesões permanentes
Fonte - http://www.transitobr.com.br/
Acessibilidade
Acessibilidade
a.ces.si.bi.li.da.de sf (lat accessibilitate) 1 Facilidade de acesso, de
obtenção. 2 Facilidade no trato.
(Dicionário Michaelis)
Acessibilidade
Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou
mobilidade reduzida participem de atividades, que incluem o uso de produtos,
serviços e informação. Mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas
presentes em uma determinada população, visando sua adaptação e locomoção,
eliminando as barreiras. (Wikipédia)
Elimine as barreiras!
Física Social Linguage
m
Tecnológica Outra
s
Desenho Universal
Conceito Utilizado: No mundo ideal não haveria barreiras arquitetônicas impedindo
que as pessoas tivessem acesso a onde quer que fosse. O mundo ideal não seria
planejado para o “homem padrão”, mas sim englobaria toda a diversidade de
pessoas em seus diferentes aspectos físicos.
Desenho Universal
O que é relevante para o Desenho Universal?
Uso equitativo – o desenho de qualquer projeto deve ser
utilizável por pessoas com habilidades diversas e prover os
mesmos significados de uso para todos os usuários. (Ex.:
Portas automáticas)
Flexibilidade de uso – o projeto precisa ser adaptado a um
largo alcance de preferências e habilidades individuais e
possibilitar que o usuário faça sua escolha na forma de
utilização. (Ex.: Patamares em rampas)
Desenho Universal
O que é relevante para o Desenho Universal?
Informação perceptível – informações efetivas ao usuário,
independentemente das condições do ambiente e das
habilidades sensoriais de cada um. (Ex.: Mapas táteis, Ipods
com informações sobre exposição)
Tolerância ao erro – É a minimização dos riscos e das
consequências adversas de acidentes. (Ex.: Rampas com
corrimão)
Uso intuitivo – o projeto deve ser criado de modo a ser de
fácil entendimento, eliminando qualquer complexidade
desnecessária. (Ex.: Símbolos de fácil entendimento)
Desenho Universal
O que é relevante para o Desenho Universal?
Tamanho e espaço para uso e finalidade – Os espaços
devem ser apropriados para acesso, manipulação e uso,
independentemente das dimensões do corpo, postura ou
mobilidade do usuário. (Ex.: Assentos largos para pessoas
obesas)
Pouco esforço físico – o projeto deve ser usado de maneira
que a pessoa mantenha a posição do corpo neutra e a força
utilizada seja de moderada intensidade. (Ex.: Rampas com
baixo ângulo de inclinação)
Desenho Universal
Através da NBR 9050 registrada na ABNT.(custo de aproximadamente R$85,00 - http://www.abntcatalogo.com.br/ )
Outras Normas que são utilizadas: NBR 13994 / NBR 14020 / NBR 14021 / NBR
14022 / NBR 14273/ NBR-14970-1/2/3 / NBR 15250 / NBR 15290 / NBR 14022 / NBR
15450:2006 /NBR 15570 / NBR 15646 ( Para saber mais visite o link)
No Brasil como é aplicado o Desenho Universal?
Acessibilidade na prática
Corredores e portas de passagem – largura mínima de 0,90m
Portas internas – largura mínima de 0,80m
Módulo referência pois comporta um cadeirante - 0,80 x 1,20m
Área para rotação de 180 graus de uma cadeira de rodas –
1,50 x 1,20m
Arquitetura
Acessibilidade na prática
Interruptores e comandos – Altura média entre
0,80 m e 1,00 m do piso
Desnível máximo permitido – 0,50cm
Peitorais de janelas – altura máxima de 0,60 m
Arquitetura
Acessibilidade na prática
Mesas de cozinha e/ou jantar – 0,73m de altura
Prefira mesas em geral sem quinas retas e que não sejam
de materiais cortantes
O fogão tipo cooktop permite cozinhar sentado
Camas e estofados – altura média de 0,46 m
Preferência para estofados e colchões firmes que facilitam
a pessoa a se levantar
Decoração
Acessibilidade na prática
Instalação do vaso sanitário, consideram-se as
áreas de transferência lateral, perpendicular e
diagonal.
Instale as barras de apoio na lateral e no fundo do
vaso sanitário que devem ter no mínimo 0,80 m de
comprimento mínimo e a 0,75 m do piso acabado.
Banheiros
Acessibilidade na prática
1,5 cm é o desnível máximo permitido entre o piso
do boxe e do restante do banheiro
Aplique piso antiderrapante em todo o banheiro
Os módulos com rodízios embaixo da pia em vez de
marcenaria facilitam a retirada, aumentando a
circulação de uma cadeira de rodas
Decoração
Lei de Cotas pela Inclusão
LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991, lei de contratação de Deficientes nas
Empresas. Lei 8213/91, lei cotas para Deficientes e Pessoas com Deficiência dispõe
sobre os Planos de Benefícios da Previdência e dá outras providências a contratação de
portadores de necessidades especiais.
Art. 93 - a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a
cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras
de deficiência, na seguinte proporção:
- até 200 funcionários.................. 2%
- de 201 a 500 funcionários........... 3%
- de 501 a 1000 funcionários......... 4%
- de 1001 em diante funcionários... 5%
Fonte: deficienteonline.com.br
Análise do Manual NBR 9050
Deficiência Física - tipos e definições de deficiência física, refere-se a alteração
completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o
comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia,
paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia,
hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral,
membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e
as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções.
Deficiência auditiva (também conhecida como hipoacusia ou surdez) é a incapacidade
parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças.
No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit
de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo,
compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a
inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à
dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das
diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os
meios de desenvolvimento de sua inteligência.
Deficiência Visual. Cegueira - Tipos e Definição. Acuidade visual igual ou menor que
20/200 no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20º (tabela de
Snellen), ou ocorrência simultânea de ambas as situações.
Funcionamento intelectual significativamente inferior á média, com manifestação antes dos dezoito anos e limitações associadas a duas ou mais áreas de habilidades adaptativas, tais como:
comunicação;
cuidado pessoal;
habilidades sociais;
utilização da comunidade;
saúde e segurança;
habilidades acadêmicas;
lazer;
trabalho.
Deficiência Mental
As pessoas portadoras de deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas,
caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de
combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física. A múltipla
deficiência é uma situação grave e, felizmente, sua presença na população geral é menor, em
termos numéricos.
Deficiência Múltipla
Link Sugerido
http://www.deficienteonline.com.br/links-sobre-inclusao-de-pcd___23
1.html