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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO CURSO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO DISCIPLINA: ERGONOMIA DA INFORMAÇÃO PROFESSOR: MARCOS ANTONIO TEDESCHI ALUNO: DÉBORA CRISTINE MARQUES Acessibilidade digital: para que serve? Quando falamos de acessibilidade digital estamos nos referindo à capacidade de flexibilidade de um produto para que seja possível atender a preferência e às necessidades de seus usuários. No meio Web, significa que pode ser utilizada por qualquer pessoa, independente do tipo de tecnologia de navegação, e deve ser possível que o usuário visite e interaja com qualquer site e as informações nele contidas. Normalmente, acessibilidade Web é entendida como sendo apenas para deficientes visuais, mas a lista é bem mais longa que esta, dentre as pessoas com a necessidade de acessibilidade estão: deficientes visuais, deficientes auditivos, quem tem dificuldade para utilizar um hardware (mouse, teclado), usuários de um navegador diferente, quem possui um equipamento muito antigo ou muito moderno, quem possui uma conexão lenta, usuários que não compreendam a língua em que o site disponibiliza. Para tornar as páginas da Web acessíveis, é preciso que os desenvolvedores da página tenham conhecimento das diretrizes para acessibilidade, os documentos W.C.A.G 1.0 e 2.0 são disponibilizados pelo W3C (WWWC – World Wide Web Consortium) através de seu departamento WAI (Web Acessibility Initiative) e possuem as melhores práticas para a construção de sites acessíveis à todos. Um exemplo do que os desenvolvedores podem fazer é a utilização da equivalência textual, isso significa que todas as informações contidas na página, independente do formato (vídeo, imagem, áudio), devem ser descritas através de textos, transmitindo em mais de uma forma a mesma informação. As pessoas com deficiências necessitam da tecnologia assistiva – qualquer tipo de tecnologia feita especificamente para ajudar pessoas com deficiência ou incapacidades a executarem atividades do cotidiano – para ter total acesso à informações disponíveis na Web. No âmbito da acessibilidade digital, temos como tecnologia assistiva os leitores de tela, sintetizadores de voz, ampliadores de tela, programas de comando de voz, teclados e mouses especiais (controlados por um joystick ou movimentos da cabeça), entre outros. No quesito social, a acessibilidade digital tem como objetivo prover a todos, sem exceção, a mesma experiência. Na visão empresarial, a acessibilidade de seu site maximiza a exposição do seu produto/serviço, fazendo do público com necessidades e não padrão em clientes potenciais.

Acessibilidade Digital

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Acessibilidade digital: para que serve

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁSETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADASDEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃOCURSO: GESTÃO DA INFORMAÇÃODISCIPLINA: ERGONOMIA DA INFORMAÇÃOPROFESSOR: MARCOS ANTONIO TEDESCHIALUNO: DÉBORA CRISTINE MARQUES

Acessibilidade digital: para que serve?

Quando falamos de acessibilidade digital estamos nos referindo à capacidade de flexibilidade de um produto para que seja possível atender a preferência e às necessidades de seus usuários. No meio Web, significa que pode ser utilizada por qualquer pessoa, independente do tipo de tecnologia de navegação, e deve ser possível que o usuário visite e interaja com qualquer site e as informações nele contidas. Normalmente, acessibilidade Web é entendida como sendo apenas para deficientes visuais, mas a lista é bem mais longa que esta, dentre as pessoas com a necessidade de acessibilidade estão: deficientes visuais, deficientes auditivos, quem tem dificuldade para utilizar um hardware (mouse, teclado), usuários de um navegador diferente, quem possui um equipamento muito antigo ou muito moderno, quem possui uma conexão lenta, usuários que não compreendam a língua em que o site disponibiliza. Para tornar as páginas da Web acessíveis, é preciso que os desenvolvedores da página tenham conhecimento das diretrizes para acessibilidade, os documentos W.C.A.G 1.0 e 2.0 são disponibilizados pelo W3C (WWWC – World Wide Web Consortium) através de seu departamento WAI (Web Acessibility Initiative) e possuem as melhores práticas para a construção de sites acessíveis à todos. Um exemplo do que os desenvolvedores podem fazer é a utilização da equivalência textual, isso significa que todas as informações contidas na página, independente do formato (vídeo, imagem, áudio), devem ser descritas através de textos, transmitindo em mais de uma forma a mesma informação. As pessoas com deficiências necessitam da tecnologia assistiva – qualquer tipo de tecnologia feita especificamente para ajudar pessoas com deficiência ou incapacidades a executarem atividades do cotidiano – para ter total acesso à informações disponíveis na Web. No âmbito da acessibilidade digital, temos como tecnologia assistiva os leitores de tela, sintetizadores de voz, ampliadores de tela, programas de comando de voz, teclados e mouses especiais (controlados por um joystick ou movimentos da cabeça), entre outros. No quesito social, a acessibilidade digital tem como objetivo prover a todos, sem exceção, a mesma experiência. Na visão empresarial, a acessibilidade de seu site maximiza a exposição do seu produto/serviço, fazendo do público com necessidades e não padrão em clientes potenciais.

Referências:

DIAS, Cláudia. Usabilidade na Web - criando portais mais acessíveis. RJ: Alta Books, 2003.

GONÇALVES, Aracy. Acessibilidade Digital: está na hora de revisar os seus conceitos... Jan. 2005. Disponível em: < http://intranetportal.org.br/wp/2005/01/acessibilidade-digital-esta-na-hora-de-revisar-os-seus-conceitos/> Acesso em: 14/02/13.

QUEIROZ, Marco Antonio. Acessibilidade Web: tudo tem sua primeira vez. Out. 2006. Disponível em: <http://www.bengalalegal.com/capitulomaq> Acesso em: 14/02/13.

SPELTA, Lêda. Acessibilidade na Web: 7 mitos e um equívoco. Disponível em: <http://acessodigital.net/art_acessibilidade-web-7-mitos-e-um-equivoco.html> Acesso em: 13/02/13.

TORRES, Bruno. Acessibilidade não é altruísmo. Mar. 2006. Disponível em: <http://acessodigital.net/art_aces_nao_e_altruismo.html> Acesso em: 14/02/13.