Achados radiológicos no abdômen

Embed Size (px)

Citation preview

ACHADOS RADIOLGICOS NO ABDMEN1- EXAMES RADIOLGICOS CONTRASTADOS:Esfagograma Disfagia e alteraes morfolgicas (estenoses, megaesfago chagsico, divertculos e psoperatrio. Dor epigstrica, dispinia, eventuais complicaes pos-operatoria e pesquisa de refluxo gastroesofgico em crianas. Leses do ID (diarria, doena de Crohn e outras alteraes morfolgicas. Demonstra detalhes da mucosa do rgo e tem como limitao o diagnstico da doena extraluminal. Leses no clon, indicado para plipos, leses neoplsicas potencialmente curveis e diagnstico da diverticulite. Opacifica parnquima renal, bexiga, uretra e sistema coletor. Indicado para detectar clica renal e hematria. Informaes mais detalhadas podem ser obtidas por outros exames de imagem. Para o diagnstico da urolitiase, a TC o exame de excelncia. Tem importncia peditrica na avaliao da infeco urinria, e na pesquisa de refluxo vesicouretral.

EED

Trnsito Intestinal

Enema opaco com duplo contraste

Urografia excretora

Uretrocistografia miccional

2 LESESUSG TC e RM

HEMANGIOMA HEPTICO : LESO BEM DEFINIDA , ARREDONDADA, COM CONTORNOS REGULARES OU LOBULARES.Hiperecognico, homogneo, com limites bem definidos e pode exibir reforo acstico. Leso arredondada com realce globular perifrico e descontnuo na fase arterial, progressivo e centrpeto, que tende a se homogeneizar nas fases mais tardias do exame.

USG

METSTASES HEPTICAS :Aspecto hipoecognico, heterogneo, em alvo ou hiperecognico. Maior parte das leses exibe halo hipoecognico. Leso hipodensa ou hiperintensa em T1 com realce perifrico ou heterogneo.

TC e RM

Jos talo Pinto Rodrigues Medicina UFPB 2010.2 P4 Radiologia bsica

Pgina 1

ESTEATOSE HEPTICA :Hiperecogeneicidade difusa do fgado, ou com ares hiperecognicas focais. Hipoatenuao difusa ou focal do parnquima heptico na fase sem contraste, devida a infiltrao gordurosa.

USG TC

TRAUMA HEPTICO (LACERAO)Faixa hipodensa irregular, linear ou ramificada, acompanhando os vasos portais ou a periferia do rgo.

TC

USG RM

COLELITASE:Hiperecognicos com sombra acstica posterior, mveis com a mudana na posio do paciente. (colangiorressonncia) mtodo de maior acurcia no diagnstico de litase biliar intra-heptica.

COLECISTITE AGUDA CLCULO OBSTRUTIVO NO INFUNDBULO OU DUCTO CSTICO QUE ACARRETA DISTENSO DA VESCULA BILIAR , SEGUIDO DE INFLAMAO/ INFECOSinal de Murphy ultrassonogrfico, um dos sinais mais especficos de colecistite aguda. Consiste na compresso dolorosa da VB pela sonda do aparelho. Outros achados so aumento da dimenso da VB, espessamento parietal difuso, lquido perivascular e presena de clculos. til na avaliao de eventuais complicaes da CA, ou quando os achados da USG forem duvidosos

USG

TC

PANCREATITE AGUDAO pncreas pode estar normal a levemente aumentado e difusamente hipoecognico. Gases intestinais e obesidade so fatores limitantes Pncreas com dimenses aumentadas, borramento da gordura peripancretica, pode haver colees liquidas peripancreticas, rea Pgina 2

USG

TC (PADRO OURO)

Jos talo Pinto Rodrigues Medicina UFPB 2010.2 P4 Radiologia bsica

RM

focal ou difusa hipodensa e eventuais complicaes vasculares. til para diagnstico e estadiamento da doena, principalmente para determinar sua etiologia, na avaliao de ductos biliares e pancreticos, e na caracterizao do contedo das colees liquidas.

USG TC

APENDICITE AGUDAApndice dilatado com paredes espessadas Apndice dilatado com paredes espessadas e borramento da gordura periapendicular.

DIVERTICULITE AGUDAFocos ecognicos brilhantes dentro da parede intestinal espessada, espessamento concntrico segmentar parietal e reas hiperecognicas mal definidas na gordura periclica adjacente, abcessos, etc. Presena de divertculos, espessamento parietal segmentar, borramento da gordura periclica, podendo haver gs extra-luminal, fstulas e colees liquidas periclicas.

USG

TC

OBSTRUO INTESTINAL PODE SER MECNICA OU FUNCIONAL (LEO PARALTICO = OCORRE EM VIRTUDE DA PARALISIA DA M . INTESTINAL E COMUM NO PERODO PS OPERATRIO, GERALMENTE OCORRENDO DILATAO TANTO DO IG QUANTO DO ID)Alas intestinais dilatadas, com formao de nveis hidroareos, localizado centralmente e com aspecto de moedas empilhadas, auxilia tambm a determinao do grau de obstruo. til na deteco de volvo (ceco ou sigmide) Mtodo mais eficaz na na identificao da causa da obstruo e deteco de eventuais complicaes. Dilatao das alas intestinais, com nveis hidroareos no seu interior e demonstrao da zona de transio entre o segmento intestinal dilatado e o normal ou presena de toro dos vasos mesentricos. Os sinais de estrangulamento so borramento do mesentrio, realce parietal intestinal reduzido ou ausente, espessamento parietal, liquido livre ou pneumoperitneo.

RX

TC

Jos talo Pinto Rodrigues Medicina UFPB 2010.2 P4 Radiologia bsica

Pgina 3

LITASE URINRIA . NO SO VISVEIS NA RMHiperecogenicos, brilhantes e com sombra acstica posterior. Baixa sensibilidade em clculos menores de 4mm. Determinao precisa do tamanho e da localizao dos clculos, alm de oferecer diagnsticos alternativos (litase biliar, pancreatite aguda, apendicite aguda...) Apresentam calcificao no sistema coletor, podendo haver sinais secundrios de obstruo (nefromegalia, hidronefrose, borramento da gordura perirrenal, colees liquidas perirrenais e espessamento da fscia renal. 90% so radiopacos

USG

TC helicoidal/multislice

RX

ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL (AAA)Dignostico geralmente feito pela USG abdominal, sendo muitas vezes um achado incidental. o mtodo mais freqentemente utilizado na avaliao dos dimetros do aneurisma, identificando suas relaes anatmicas vasculares e sendo capaz de avaliar suas caractersticas morfolgicas e suas paredes (importante no diag de aneurisma inf.), bem como suas complicaes. Pode ser utilizada para esses fins.

USG TC

RM

HIPERPLASIA PROSTTICA BENIGNAMostra informaes sobre o tamanho da prstata e sua configurao. Tambm fornece dados sobre a morfologia da parede vesica, permitindo avaliar as alteraes crnicas decorrentes do grande esforo da mm vesical para eliminar a urina (espessamento de sua parede, trabeculaes e formao de divertculos

USG plvica

Jos talo Pinto Rodrigues Medicina UFPB 2010.2 P4 Radiologia bsica

Pgina 4