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Arnaldo F. Battagin Seminário COPEL de Sustentabilidade Fortaleza, 16 de outubro de 2010 Ações da Indústria de Cimento em direção da Sustentabilidade - Aspectos Ambientais

Ações da Indústria de Cimento em direção da ... via úmida para sistema via seca (99%) Preaquecedores e Precalcinadores (2730 MJ/t de cimento) Maçaricos ecológicos Queimadores

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Arnaldo F. Battagin

Seminário COPEL de SustentabilidadeFortaleza, 16 de outubro de 2010

Ações da Indústria de Cimento em direção da Sustentabilidade -

Aspectos Ambientais

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2Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PANORAMA ATUALIZADO DA INDÚSTRIA DE CIMENTO

Distribuição das fábricas (2010)

12 grupos industriais

71 fábricas

– 47 fábricas completas

– 24 moagens

Capacidade nominal: 67 Mt/ano

Fonte: SNIC, 2010

FábricasMoagens

Produção 2009

52 milhões

toneladas

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3Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PANORAMA ATUALIZADO DA INDÚSTRIA DE CIMENTO

Os 12 grupos cimenteiros

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4Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PANORAMA ATUALIZADO DA INDÚSTRIA DE CIMENTO

Distribuição das fábricas por grupo

Grupos Industriais Fábricas

1 Votorantim 23

2 João Santos 10

3 Cimpor 8

4 Holcim 5

5 Lafarge 6

6 Camargo Corrêa 7

7 Itambé 1

8 Ciplan 1

9 Outros 10

Total 71

Fonte: SNIC, 2010

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5Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PANORAMA ATUALIZADO DA INDÚSTRIA DE CIMENTO

Produção por grupos industriais em 2009

Empresa Produção (mt)

Votorantim 20,9

João Santos 5,9

Camargo Correa 5,2

Cimpor 4,5

Holcim 3,7

Lafarge 3,5

Ciplan 1,4

Itambé 1,3

Outros 5,3

Total 51,8

Fonte: SNIC, 2010

11.5%11.5%

11.5%

11.5%

HOLCIM

7,2%

CAMARGO

CORRÊA

10,0%

LAFARGE

6,8%

CIPLAN

2,7%

ITAMBÉ

2,5% OUTROS

10,2%

VOTORANTIM

40,4%

JOÃO SANTOS

11,5%

CIMPOR

8,7%

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6Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PANORAMA ATUALIZADO DA INDÚSTRIA DE CIMENTO

Evolução do produção de cimento

0

10

20

30

40

50

60

20101970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005

Década perdida

M tons

Fonte: SNIC, 2010

(*)

(*) Valores previstos

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7Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

Produção (Mt)1401

1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10°

18688 68 55 53 53 52 47,9 42,4

País

Produção de

cimento

(milhões de t/ano)

China 1.401.206

India 185.930

USA 87.848

Japão 67.598

Coréia do

Sul55.147

Rússia 53.648

Turquia 53.380

Brasil 52.204

Irã 44.400

Espanha 43.046

Produção

mundial2.832.472

PANORAMA MUNDIAL

10 Maiores produtores mundiais em 2008

Fonte: SNIC/CEMBUREAU

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8Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

(*) dados preliminares

(**) dados estimados

Fontes:: CembureauSNICCanacemJefferies International Limited

PANORAMA MUNDIAL

10 Maiores consumidores mundiais de cimento

(em milhões de toneladas)

País 2000 2004 2008* 2009**

1. China 591.3 961,9 1.375,7 1.540,8

2. India 99,5 126,8 181,0 200,9

3. USA 109,5 121,3 97,4 70,5

4. Russia 31,1 44,0 59,1 43,3

5. Brasil 39,7 35,8 51,6 51,9

6. Japão 72,3 58,0 51,4 44,3

7. Coréia do Sul 48,0 54,9 50,6 49,6

8. Irã 22,5 31,4 43,5 45,3

9. Espanha 38,4 48,0 42,7 28,6

10. Egito 21,4 26,4 37,8 47,6

Total mundial 1.652,7 2.180,8 2.808,3 na

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9Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PANORAMA MUNDIAL

Brasil (2008) : 271 kg / hab./ano

0 250 500 750 1000 1250 1500 kg/habitante/ano

EUA

Portugal

China

Alemanha

Japão

França

Brasil

Coréia do Sul

Cingapura

271

Espanha

Apesar de grande consumidor

mundial de cimento

o consumo per capita é baixo...

Fonte: SNIC/CEMBUREAU

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10Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

CONSUMO REGIONAL DE CIMENTO EM 2009

CENTRO-

OESTE

NORDESTE

NORTE

SUDESTE

SUL 6%

10%

48%

19%

17%

SE

CO

S

N

NE

Consumo per capita(kg/hab/ano)

Norte 216

Nordeste 189

Centro-Oeste 361

Sudeste 306

Sul 313

Brasil 271

Fonte: SNIC, 2009

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11Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PREVISÃO DE AUMENTO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO (2010 - 2016)

O aumento da demanda de cimento em vista dos

programas governamentais em habitação e infraestrutura

levou a indústria de cimento a novos investimentos em

seu parque industrial

Capacidade de produção ( toneladas x1000)

Capacidade Instalada - 2007 62.800

Expansão de 2007a 2009 4.400

Capacidade instalada atual 67.200

Projetos 39.570

Em andamento 16.880

A iniciar 22.690

Total em 2016 106.770

Fonte: SNIC, 2009

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12Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

CIMENTO E CONCRETO ANDAM JUNTOS

Consumo mundial em 2008

Cimento 2.832 milhões de toneladas

Concreto 22.600 milhões de toneladas

Consumo brasileiro em 2009

Cimento 52 milhões de toneladas

Concreto 400 milhões de toneladas

166 milhões de m3 de concreto

57.000 prédios

20 andares

400m2

33.200.000

caminhões

betoneiras de 5 m3

Cimento contribui para a versatilidade do concreto

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13Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

O CONCRETO ESTÁ PRESENTE NO DESENVOLVIMENTO DO PAÍS

Estradas Casas popularesPontes / Viadutos

Edifícios

Corredores urbanos

Praças

Centros de Lazer

Barragens

Saneamento

Hospitais Shoppings / Hotéis

Presídios

CrechesEscolas Estádios

Portos Aeroportos

Favelas

Ferrovias

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As medidas de mitigação das emissões na indústria do cimento

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15Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

EMISSÃO DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Material de ConstruçãoCO2,

kg/t

CO,

kg/t

SO2,

kg/t

NOX,

kg/t

CH,

kg/t

Dust,

kg/t

Madeira 124 1,2 — — 0,1 0,5

Concreto 147 — 0,2 0,6 — 0,1

Vidro 2100 — 2,7 9,3 — 1,6

Plástico 6000 — 5,0 5,0 — 1,0

Metais 3000 — 3,0 5,0 — 0,5

Fonte: PENTTALA,ACI Materials Journal, set-out 1997

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16Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

CONSUMO DE ENERGIA DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Material de construção Consumo de energia GJ/t

Alumínio 270

Aço 30

Vidro 20

Cimento 5

Concreto armado 2,5

Madeira 2

Cerâmica 2

Concreto 1,4

Agregados 0,25

Fonte: PENTTALA,ACI Materials Journal, set-out 1997

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17Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

Emissão de CO2 é característica do processo

de fabricação do cimento

Descarbonatação da matéria-prima (60%)

Queima dos combustíveis(40%)

A EMISSÃO DE CO2 NA FABRICAÇÃO DO CIMENTO

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18Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

A INICIATIVA DE SUSTENTABILIDADE DO CIMENTO (WBCSD – CSI)

6 grupos no Brasil são membros do CSI, representando

mais de 70% da produção nacional , com suas próprias

metas específicas de redução para os próximos anos.

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19Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

COMO MITIGAR AS EMISSÕES DE CO2?

Eficiência Energética

Combustíveis alternativos

Adições ao cimento

Captura e armazenamento de carbono

WBCSD- CSI

Eficiência Energética

Combustíveis alternativos

Adições ao cimento

Captura e armazenamento de carbono

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20Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA FABRICAÇÃO DO CIMENTO NO BRASIL

Sistema via úmida para sistema

via seca (99%)

Preaquecedores e Precalcinadores

(2730 MJ/t de cimento)

Maçaricos ecológicos

Queimadores desenvolvidos para

pet coque e resíduos

Moinhos e Separadores de alta

eficiência (104 kWh/t)

Fonte: BEN, 2009

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21Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

ENERGIA

Consumo de energia por tonelada de clinquer, incluindo

combustíveis alternativos

Fonte: FICEM

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22Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA FABRICAÇÃO DO CIMENTO NO BRASIL

Devido ao estado de excelência alcançado o Brasil apresenta baixo potencial

de redução de consumo energético

Fonte: IEA analysis - IEA – International Energy Agency – “Energy Technology Transitions for Industry” (2009)

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23Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

COMO MITIGAR AS EMISSÕES DE CO2?

Eficiência Energética

Combustíveis alternativos

Adições ao cimento

Captura e armazenamento de carbono

Eficiência Energética

Combustíveis alternativos

Adições ao cimento

Captura e armazenamento de carbono

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24Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA ATRAVÉS DO COPROCESSAMENTO

Conceito de coprocessamento:

– Tecnologia de destinação final de resíduos em fornos de

cimento que não gera novos resíduos e contribui para a

preservação de recursos naturais.

Produzir clínquer de qualidade

Queimar e destruir resíduos, aproveitando energia

Operação

combinada

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25Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

Componentes orgânicos Componentes inorgânicos

Cinzas

Clínquer

Solução sólida

CaO

SiO2

Al2O3

Fe2O3

metais

99,99% de destruição

CO2 + H2O

Altas temperaturas

Longo tempo de residência

Alta turbulência

Atmosfera oxidante

Resíduo

COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA ATRAVÉS DO COPROCESSAMENTO

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26Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS: EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA ATRAVÉS DO COPROCESSAMENTO

Plantas licenciadas = 35

Resíduos coprocessados = 950.000 t/ano

– 166.000 t de pneus usados

Taxa de substituição = 10%

Capacidade de Coprocessamento = 2.5 M tons

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27Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

Resíduos com bom valor calorífico– Solventes– Resíduos oleosos– Óleos usados (de carro e fábricas)– Graxas– Lama de processos químicos– Fundos de destilação– Resíduos de empacatomento– Resíduos de fábricas de borracha– Pneus usados– Resíduos de picagem de veículos– Resíduos têxteis– Resíduos plásticos– Serragem– Resíduos de fábricas de papel– Lama de esgoto municipal– Farinha e ossos de animais– Grãos de validade vencida

Resíduos com baixo valor calorífico– Resíduos aquosos– Resíduos urbanos– Água poluída com solventes– Água de processos químicos– Água de plantas de pintura– Lama derivada de esgoto industrial

Matérias-primas alternativas– Lama com alumina (alumínio)– Lamas siderúrgicas (ferro)– Areia de fundição (sílica)– Terras de filtragem (sílica)– Refratários usados (alumínio)– Resíduos da fabricação de vidros

(flúor)– Gesso– Cinzas– Escórias

TIPOS DE RESÍDUOS

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28Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

Metalurgiacimento

Automotores

Petroquímica

Energia elétrica

Química

Siderurgia

Alumínio

Papel & Celulose

Embalagens

Metalurgia

Pneus

resíduos

ORIGEM DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS

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29Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

ESTRUTURA DO CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS NA INDÚSTRIA DO CIMENTO NO BRASIL

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1975 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008

Outros*

Coque de petróleo

Carvão vegetal

Óleo

Carvão mineral

* Biomassa, resíduos, outros.

Fonte: BEN, 2009

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30Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

Segundo o WBCSD – CSI, no estudo “Getting the Numbers Right” (GNR):

“Brazil is the leader in the use of biomass as substitute fuel, with 12% of

total thermal energy generated. Adding 9% fossil waste, Brazil also

replaces more than one fifth of fossil fuels with alternative fuels”.

COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS

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31Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

COMO MITIGAR AS EMISSÕES DE CO2?

Eficiência Energética

Combustíveis alternativos

Adições ao cimento

Captura e armazenamento de carbono

Eficiência Energética

Combustíveis alternativos

Adições ao cimento

Captura e armazenamento de carbono

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32Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

CIMENTOS COM ADIÇÕES

No Brasil, os cimentos Portland comum são produzidos

desde 1926 e os cimentos com adições começaram a ser

produzidos a partir de 1952

– Cimento portland comum (desde 1926)

• CP I-S 1 - 5% adições

– Cimento com escória (desde 1952)

• CP III 35 - 70% escória

– Cimento Portland pozolânico (desde 1969)

• CP IV 15 - 50% pozolanas

– Cimento composto (desde 1991)

• CP II-E 6 - 34% escória

• CP II-Z 6 - 14% pozolanas

• CP II-F 6 - 10% calcário

´

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33Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

VANTAGENS DOS CIMENTOS COM ADIÇÕES

Preservação de jazidas

Economia de combustíveis

Aproveitamento de resíduos industriais

Melhoria da durabilidade

Diminuição das emissões específicas

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34Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

PRODUÇÃO DE CIMENTO POR TIPO ( 2009)

Cimento Portland Comum (CPI) ................................. 0,2%

Cimento Portland Composto (CP II) ………………… 67,7%

Cimento Portland de Alto-Forno (CP III) …………… 15,6%

Cimento Portland Pozolânico (CP IV) ………………. 10,0%

Cimento de Alta Resistência Inicial (CP V-ARI) ……. 6,9%

Cimento Portland Branco (CPB) …………………...…... 0 %

Fonte : SNIC,2010

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35Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

%

2008: 17,8 milhões de toneladas de adições incluindo escórias,

material pozolânico, filler e gesso

ADIÇÃO / RELAÇÃO CIMENTO

10

15

20

25

30

35

19

82

19

84

19

86

19

88

19

90

19

92

19

94

19

96

19

98

20

00

20

02

20

04

20

06

20

08

20

10

(%)

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36Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

Redução de emissões

(2008):

15 Mt CO2

Indicador: 1990 = 100

100

150

200

250

300

350

1990 1995 2000 2005 2008

302

201

172

Adições

Cimento

Clinquer

ADIÇÕES AO CIMENTO

Adições de escória de alto forno e cinzas volantes nos

vários tipos de cimento é uma das melhores alternativas

para redução das emissões

Fonte: SNIC

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Resultados

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38Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

16,5%

Agropecuária

Processos Industriais

Energia

Trat. de Resíduos

QueimadasUso do Solo eQueimadas

Brasil (2005): 2,2 Bi toneladas de CO2

21,9%

2,2%

1,1%*

16,1%

1,0%

57,7%

Uso do Solo e

Trat. de Resíduos

Energia

Processos Industriais

Agropecuária

57,7%21,9%

1,7%

2,2%

(*) Resultado preliminar

Indústria do cimento

Emissão média

mundial 5%

Emissão média

brasileira 1,1%

2º INVENTÁRIO NACIONAL DE GASES DE EFEITO ESTUFA

O 2° Inventário Nacional de GEE foi feito em 2010, com

abrangência de 1990 a 2005

Fonte: MCT

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39Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

0

200

400

600

800

1000

CEI Am.

Norte

Ásia

(exc. China,

Índia, CEI

e Jap.

Japão

Aust. e

N. Zel.

África e

Or. Médio

China Am.

Central

Índia Europa Am. Sul

(exc. Brasil)

Brasil

1990

2000

2005

2006

2007

2008

EMISSÕES DE CO2 DO CIMENTO (CSI)

Emissões de CO2 por tonelada de cimento (kg/ton)

Fonte: CSI

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40Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

O Brasil tem o menor potencial redução de emissão de CO2 em comparação com outros países produtores de cimento, com base nas melhores tecnologias disponíveis (BAT)

POTENCIAL DE REDUÇÃO DE CO2

Fonte: IEA – International Energy Agency/2009

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41Arnaldo F. BattaginSeminário COPEL de Sustentabilidade

Fortaleza, 16 de outubro de 2010

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ações continuadas da indústria do cimento

– Garantir o fornecimento de cimento para as obras de

infraestrutura necessárias ao desenvolvimento do País

– Manter os cimentos com menores taxas de emissão específica

de CO2

– Aumentar progressivamente a substituição de combustível

fóssil por combustível alternativo, incluindo biomassa.

– Estímular à produção de cimento sustentável (uso de adição e

de clínquer coprocessado)

– Estar aberta às inovações tecnológicas

A indústria de cimento no Brasil apresenta baixa taxa de emissão

específica de CO2 quando comparada à média mundial.

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