47

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO GEOLÓGICO DO … · Sandra Fernandes da Silva Pesquisadora em Geociências –Geólogo ... Feição observada na imagem Feição observada em

  • Upload
    dothu

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

AÇÕES DESENVOLVIDAS PELO SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL NA PREVENÇÃO DESASTRES NATURAIS

Sandra Fernandes da SilvaPesquisadora em Geociências – Geólogo

Divisão de Geologia Aplicada

Departamento de Gestão Territorial

Diretoria de Hidrologia e Gestão Territorial

Sucessivos desastres nas últimas décadas

Reestruturação das politicas publicas

BREVE HISTÓRICO

Fot

o:T

obia

sM

athi

esF

oto:

Mar

coG

ambo

rgi

Fot

o:P

atric

kR

odrig

ues/

Jorn

alde

SC

/Ag.

RB

SF

oto:

Ale

xand

reG

essn

er

Gaspar - SC

Blumenau - SC Ilhota - SC

Gaspar - SC

2008SANTA CATARINA -

Fot

o:D

anie

lMar

enco

/Fol

hapr

ess

Fot

o:F

erna

ndo

Biz

erra

Jr/E

FE

Fot

o:H

ans

Von

Man

teuf

fel,

ogl

obo

Fot

o:D

iego

Max

uelG

omes

daS

ilva

Rio Largo - ALPalmares - PE

Rio Largo - ALBranquinha - AL

2010 ALAGOAS

PERNAMBUCO

Fot

o:A

ntôn

ioLa

cerd

a/E

FE

/VE

JA

Fot

o:V

lad

imir

Pla

ton

ow

/AB

r

Fot

o:Is

mar

Ingb

er/V

EJA

Fot

o:M

arco

sde

Pau

la/A

gênc

iaE

stad

o/A

E

Teresópolis-RJTeresópolis-RJ

Teresópolis-RJ Nova Friburgo - RJ

2011

REGIÃO SERRANA RIO DE JANEIRO -

Fot

o: D

arle

ne C

etto

Fot

o: A

lex

Oliv

eira

/Fol

ha P

opul

arF

oto:

Am

adeu

Bar

bosa

/Hoj

e em

Dia

/AE

Fot

o: A

dir

de F

reita

s V

alen

tim J

unio

r/V

C

Ouro Preto - MG

Sapucaia - RJ

Alfredo Chaves - ES

Muriaé - MG

2012

MINAS GERAISESPIRITO SANTORIO DE JANEIRO

2011 – SGB/CPRM passa a integrar o PNGRRDN - Programa Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais

PPA 2012-2015 • identificação de risco em 821

municípios • caracterização de suscetibilidade

em 350 municípios

Mapeamento de Suscetibilidade

Setorização de Risco

Lei 12.608/2012.....Art. 2º - É dever da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios adotar as medidas necessárias à redução dos riscos de desastre.....

.....Art. 4º - São diretrizes da PNPDEC:....

....V - planejamento com base em pesquisas e estudos sobre áreas de risco e incidência de desastres no território nacional;....

Art. 6º - Compete à União:....

....IV - apoiar os Estados, o Distrito Federal e os Municípios no mapeamento das áreas de risco, nos estudos de identificação de ameaças, suscetibilidades, vulnerabilidades e risco de desastre e nas demais ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação;....

PROJETO SETORIZAÇÃO DE ÁREAS EM ALTO E MUITO ALTO RISCO A MOVIMENTOS DE GRAVITACIONAIS DE MASSA, ENCHENTES E

INUNDAÇÕES

Objetivo

Identificação, delimitação e caracterização de áreas sujeitas à ocorrência de processos destrutivos de movimentos gravitacionais de massa, enchentes de alta energia (enxurradas) e inundações.

Escala

1: 1.000 a 1: 2.000

Abrangência

Território Nacional

PRINCIPAIS ETAPAS• Contato com a Defesa Civil Municipal• Análise pré-campo (Imagens de satélite, dados de CEDECs, sites de

notícias e de Prefeituras, trabalhos anteriores, etc.)• Reunião inicial com a Defesa Civil Municipal• Levantamentos em campo• Delimitação dos setores de risco• Inserção dos dados em ambiente SIG e elaboração do banco de

dados oficial (ArcMap)• Elaboração dos produtos finais (Pranchas, relatório, SIG e formulários

CEMADEN)

• Alimentação do banco de dados • Entrega dos produtos ao município

ANÁLISE PRÉ-CAMPO – IMAGENS DE SATÉLITE

Feição observada na imagem Feição observada em campo

Capelinha - MG

Imag

em: G

oo

gle

Eart

h

Foto

: Jú

lio L

ana

/ SG

B-C

PR

M

Feição observada na imagem Feição observada em campo

Imag

em: G

oo

gle

Eart

h

Foto

: Her

ód

oto

Go

es/

SGB

-CP

RM

Laguna - SC

ANÁLISE PRÉ-CAMPO – IMAGENS DE SATÉLITE

ANÁLISE PRÉ-CAMPO

DADOS DE CEDECS

Minas Gerais Espírito Santo

ANÁLISE PRÉ-CAMPO – NOTÍCIAS

REUNIÃO INICIAL COM A DEFESA CIVIL MUNICIPAL

Ecoporanga - ES

• Apresentação do projeto

• Coleta de informações sobre oseventos já registrados no município

• Definição da(s) equipe(s) da Defesa Civil para acompanhamento dos trabalhos de campo

• Estabelecimento de prioridades e dos roteiros de visitação no município

LEVANTAMENTOS EM CAMPO• Localização, registro e descrição dos locais, identificação e caracterização dos

fenômenos geológicos ocorridos ou potenciais• Acesso às moradias e moradores, acompanhamento permanente de membros da

Defesa Civil, Prefeitura ou pessoas referenciais da comunidade

POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOS

Intervenções inadequadas nas encostas – Execução de taludes de corte verticalizados

Fo

tos:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Serro - MG Ipatinga - MG Iapu - MG

POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOS

Aterros, entulho e lixo lançados nas encostas

Fo

tos:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Pescaria Brava - SC Ribeirão das Neves - MG Ipatinga - MG

POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOSExecução de patamares de corte/aterro em encostas de alta declividade

Fo

to:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

PAPEL DA ÁGUA

Saturação do solo – Indícios

• Surgências / Nascentes

Fo

to:

Def

esa

Civ

il d

e S

enad

or

Fir

min

o -

MG

Fo

to:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Fo

to:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Senador Firmino - MG Alfenas - MG Alfenas - MG

PAPEL DA ÁGUA - POTENCIALIZADORES ANTRÓPICOS

Fo

tos:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Antônio Dias - MG Serro - MG Capitão Andrade - MG

Lançamento de águas servidas e esgotos nas encostas e faces do talude

EVIDÊNCIAS EM CAMPOTrincas e degraus de abatimento nos terrenos

Fo

to:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Fo

to:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Fo

to:

Raf

ael

Ara

újo

/ S

GB

-CP

RM

Iapu- MG

Ipatinga - MG Resplendor - MG

Trincas, rachaduras e deformações no piso e paredes de edificações

Lavras - MG

Fo

tos:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

EVIDÊNCIAS EM CAMPO

Inclinação de árvores, cercas, postes e deformações estruturais em edificações

Fo

tos:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Santa Rosa de Lima - SC Santa Rosa de Lima - SC Alfenas - MG

EVIDÊNCIAS EM CAMPO

Cicatrizes de deslizamentos – Eventos instalados

Fo

tos:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

Deslizamento Planar - Ouro Preto - MG Deslizamento Planar - Antônio Dias - MG Deslizamento Rotacional - Capitão Andrade – MG

EVIDÊNCIAS EM CAMPO

Cicatrizes e depósitos rochosos em drenagens – Corrida de detritos – Evento instalado

Santa Bárbara do Tugúrio - MG

Fo

tos:

Her

ód

oto

Go

es/

SG

B-C

PR

M

EVIDÊNCIAS EM CAMPO

DELIMITAÇÃO DOS SETORES DE RISCO – GOOGLE EARTH

PRANCHASETORES

1- As informações contidas nesta prancha se baseiam exclusivamente em observações de campo e avaliações qualitativas;2 – Recomenda-se que qualquer intervenção estrutural deve ser embasada por estudos geológico-geotécnicos e/ou hidrológicos;3 – O grau de risco e a geometria dos setores são dinâmicos, o que torna necessário a atualização periódica do trabalho.

NOTA IMPORTANTE

INSERÇÃO DOS DADOS NO SIG E ELABORAÇÃO DO BANCO DE DADOS

As informações levantadas pelo SGB-CPRM são disponibilizadas para;

- DEFESA CIVIL MUNICIPAL;

- GEOSGB – Banco de dados do Serviço Geológico do Brasil(CPRM);

- CEMADEN (MCTI) - Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais a fim de subsidiar a emissão de avisos e alertas meteorológicos;

- CENAD (MI) - Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres , para a emissão de alertas às Defesas Civis estaduais e municipais, visando ações de prevenção e resposta frente aos desastres naturais;

- DEFESA CIVIL ESTADUAL*. *Alguns Estados

DISPONIBILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES

PRODUÇÃO - OUTUBRO DE 2011 A AGOSTO DE 2018

Municípios Mapeados 1.353Mapeamentos atualizados (revisita)

44

Total de mapeamentos 1.397Número de Pessoas em Risco 3.906.671Número de Moradias em Risco 932.855Número de Setores em Risco 11.992Municípios sem risco 157

MAPEAMENTO DE PERIGO A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA

PROJETO GIDES

ARTICULAÇAO E EIXOS TEMÁTICOS DO PROJETO GIDES

•Avaliação e mapeamento de áreas de Perigoe Risco.

•Monitoramento e alerta (sistemas de alertaantecipado).

•Obras de prevenção e reabilitação.

•Planejamento da expansão urbana.

• Plano de contingência.

Treinamento

Reuniões Técnicas

Atividades de campo

Análise estatística 50m40m

30m20m

010m

0

2

4

6

8

10

23.721.8

19.818.8

17.715.6

14.613.5

12.411.3

10.29.4

9.186.8

5.74.6

3.4

me

ro d

e c

on

stru

çõ

es

de

stru

ída

s

60m

Reuniões de serviço

Coleta de dados de Ocorrências

Proposta Metodológica

Principais Tópicos do Manual 09/09/2015

Brasil Japan

3.1

Identificação dos locais alvos daavaliação検討対象箇所の抽出(Screening)

3.2Delimitação das áreas de Riscoリスクエリアの設定 ○

3.3Seleção das áreas prioritárias優先地域の選定

3.4Avaliação do Riscoリスク評価 ○ △

4Produto final成果 ○ ○

1) Mapa de Risco (3.4) リスクマップ2) Mapa usado pela Defensa Civil (3.2+3.4) シビルディフェンス用マップ3) Mapa de controle do uso do solo e projeto de expansão urbana(3.2+3.4) 都市拡張計画および土地利用規制用マップ

Método do No

Passo de trabalho作業ステップ

Diagrama esquemático de trabalho作業の概要図

Pesquisar novométodo

(新たに検討する)○ ○○○ × ×

Principais Tópicos do Manual 09/09/2015

Brasil Japan

3.1

Identificação dos locais alvos daavaliação検討対象箇所の抽出(Screening)

3.2Delimitação das áreas de Riscoリスクエリアの設定 ○

3.3Seleção das áreas prioritárias優先地域の選定

3.4Avaliação do Riscoリスク評価 ○ △

4Produto final成果 ○ ○

1) Mapa de Risco (3.4) リスクマップ2) Mapa usado pela Defensa Civil (3.2+3.4) シビルディフェンス用マップ3) Mapa de controle do uso do solo e projeto de expansão urbana(3.2+3.4) 都市拡張計画および土地利用規制用マップ

Método do No

Passo de trabalho作業ステップ

Diagrama esquemático de trabalho作業の概要図

Pesquisar novométodo

(新たに検討する)○ ○○○ × ×

Automatização

Avaliação em campo

Cartas

FUNDAMENTOS DA METODOLOGIA MAPAS DE PERIGO:

Atributos topográficos na definição das áreas de Perigo (Hazard) e definição

das áreas com maior potencial energético(Área critica) e, da área de

atingimento (Área potencial).

Manual de Mapeamento de Perigo e Risco a Movimentos de Massa., 2017

Deslizamento Planar Fluxo de Detritos

Deslizamento Rotacional Queda de Blocos

Processos -Movimentos

Gravitacionais de massa(MGMs)

CPRM - Serviço Geológico do Brasil. Manual deMapeamento de Perigo e Riscos a MovimentosGravitacionais de Massa. Brasília: CPRM.2017/2018. Disponível em:http://www.cidades.gov.br/gides/arquivos/category/22-manuais (em editoração).

Sugest es de Interven o

Medidas Estruturais Medidas N o-Estruturais

Remo o de fam lias e demoli o de moradias

Obras de conten o de encostas

Obras de conten o de margens

Obras de conten o de taludes de corte ou aterro

Obras de aumento de se o hidr ulica em drenagem ou passagens de gua

Obras de melhorias de infraestrutura urbana: saneamento b sico, drenagem pluvial, pavimenta o, impermeabiliza o de terrenos, etc.

Implanta o de sistema de alerta

Remo o tempor ria de fam lias

Instala o de pluvi metros e medidores de n vel dos rios

Estrutura o da Defesa Civil municipal

Concientiza o da popula o sobre as reas de Risco e como agir em dias de alerta

Implanta o de medidas institucionais, atrav s de leis municipais, sobre

interven es em reas de encosta, como: limita o de inclina o e altura de

taludes, dist ncia m nima entre as moradias, proibi o de interven es em

solo em pocas de chuva, obrigar a constru o primeiro das obras de

conten o antes da edififica o, etc.

Outras:Outras:

Executor 2: - @cprm.gov.br

Executor 1:

TIPOLOGIA G1

TIPOLOGIA E1

TIPOLOGIA G2

TIPOLOGIA E2

TIPOLOGIA G3

TIPOLOGIA E3

TIPOLOGIA G4

TIPOLOGIA E4

TIPOLOGIA G5

TIPOLOGIA E5

Tipologia dos Processos - COBRADE

FICHA DE REGISTRO DE CAMPOPag. 4/4

Inclina o em Campo

CROQUI PERFIL

[email protected]

Grau de Risco

Corridas de lama -------------------------->

Queda ou tombamento de blocos -->

Movimentos de Massa

Deslizamento planar de solo-rocha -->

Corridas de detritos ---------------------->

Rolamento de blocos ou matac es -->

Desplacamento de rochas ------------->

Rastejo ou "creep" ----------------------->

Deslizamento planar de solo-solo --->

Deslizamento rotacional de solo-solo

Ravinamento ---------------->

Vo orocamento ------------->

Solapamento de margens

Processos Erosivos

FICHA DE REGISTRO DE CAMPOPag. 3/4

Grau de Risco

Hist rico

Data de Ruptura

Recorr ncia dos Processos

Descri o

Rela o de Fotos

Caracter sticas do Setor de Risco

FOTO SELECIONADA 1 FOTO SELECIONADA 2 FOTO SELECIONADA 3 FOTO SELECIONADA 4 FOTO SELECIONADA 5

DELIMITA O DO SETOR NA IMAGEM DE SAT LITE - GOOGLE

FICHA DE REGISTRO DE CAMPOPag. 2/4

Tipologia dos Processos

Inunda o -------------------->

Enchente ---------------------->

Enxurradas ------------------->

Processos Hidrol gicos

Grau de Risco

FICHA DE REGISTRO DE CAMPO

Estado Munic pio Data Hora Condi es Meteorol gicasSetor

Ponto de Refer ncia

Coordenada N/Y Latitude

Coordenada E/X Longitude

Altitude

Datum

Sistema de Proje o

Zona

Satura o do Solo

Instabilidade do Terreno

Presen a de fossas

Presen a de rede de esgoto

Surg ncia de gua subterr nea

Vazamentos em tubula es

Presen a de drenagem para as guas pluviais

Lan amento de guas servidas

Trincas no terreno

Degrau de abatimento

Inclina o de rvores, postes, muros, etc.

Fei es erosivas

Muro embarrigado

Aterro lan ado

Res duos lan ados

Consolida o da urbaniza o

Presen a de Vegeta o

Total de Moradias

Consolida o da urbaniza o dos arredores

Total de Pessoas

Grau de Vulnerabilidade

Tipo de Ocupa o Predominante

Pag. 1/2

Necessidades Especiais

Nome do Propriet rio / Morador CPF

Dados Morador

Situa o

Caracter sticas do Entorno

Tipo de Constru o

Casa alvenaria

Casa madeira

Casa mista

Edif cio

Equipamentos P blicos Comunit rios

Hospitais

Escolas

Igrejas

Postos de sa de

Gin sio

Delegacias/Pres dios

Caracter sticas do Entorno Imediato

Quantifica o

FOTO SELECIONADA 2FOTO SELECIONADA 1

Rela o de Fotos

SCDI

CPRM – Mapeamento de Perigo e Risco

CENAD – Gestão Integrada e Contingência

CEMADEN – Monitoramento e Alerta

MCID – Obras de Contenção e Planejamento Urbano

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Deslizamentos Planares

•Encostas com inclinações ≥ 25°

•Encostas com amplitude mínima 5 metros

Deslizamentos Rotacionais•Feições topográficas

•Registros de ocorrências

Fluxo de Detritos•Condição de Confinamento (Comprimento > Largura)

•Bacia de Contribuição ≥ 1 hectare

•Talvegue com inclinação mínima 10°

Queda de BlocosPresença de afloramento rochoso (paredões, depósito de tálus, campo de blocos)

Encostas com inclinações ≥ 50°

Encostas com amplitude mínima 5 metros

CRITÉRIOS TOPOGRÁFICOS

Referência quantitativa

empregada para identificação

de condicionantes topográficos

favoráveis à deflagração de

movimentos gravitacionais de

massa.

Área Crítica

(AC)

Área com maior probabilidade à deflagração de movimentos gravitacionais de massa

(MLIT, 1988, Ministry of Construction, 1996, Ministry of Construction, 2009) e

atingimento do material mobilizado (MLIT, op.cit., Ministry of Construction, op. cit.).

Considera-se que a energia potencial do movimento ocorra de forma concentrada na

área afetada (Ministry of Construction, op. cit., Hayashi et. al., 2000).

Área de Dispersão

(AD)

Área sujeita a deposição do material mobilizado durante um movimento gravitacional de

massa (MLIT, 1988, Ministry of Construction, 1996, Ministry of Construction, 2009).

Considera-se que a energia potencial do movimento ocorra de forma dispersa na área

afetada (Ministry of Construction, op. cit., Hayashi et. al., 2000).

CRITÉRIOS DELIMITAÇÃO

Conjunto de instruções empregadas para definir o raio de ação

(deflagração e atingimento) dos tipos de movimentos

gravitacionais de massa.

Superior Inferior

AC [Topo + 10m] [Base + 1H (Máx 30m)]

AD Final AC [Base + 2H (Máx 50m)]

ACEstreitamento CN

(Topo)[L1 + (0.2 x L2)]

AD Final AC [0,8 x L2 (Máx 250m)]

Confinado [H> 5m←(LF)→H> 5m]

Não_Confinado [20m←(LF)→20m]

Semi-Confinado [H> 5m←(LF)→H> 5m]

Não_Confinado [∀30° ou H> 5m]←(LF)→[∀30° ou H> 5m]

AC Topo (RX)Final da Rampa (Inc:

20°)

ADFinal da Rampa

(Inc: 20°)2 H (Máx 200m)

AC Topo (RX) 1/2 H (Máx 100m)

AD FINAL AC 1 H (Máx 200m)

AC Topo (RX) 1/3 H (máx 50m)

AD FINAL AC 1 H (Máx 100m)

Fim da Condição Topográfica

Fim da Condição Topográfica

Fim da Condição Topográfica

Legenda: AC (área crítica), AD (área de dispersão), H (altura), CN (Curva de Nível), L1 (comprimento do deslizamento rotacional), L2 (projeção do comprimento do

deslizmaento rotacional), PI (Ponto de início do fluxo), PE (ponto de espraiamento), INC (inclinação), LF (linha de fluxo), ∀30° (ângulo de dispersão = 30°), RX

(afloramento de rocha e/ou campo de blocos, depósito de tálus), ∀20° (ângulo de dispersão lateral = 20°)

MGM APE

[∀20°]←(Fim CondiçãoTopográfica Lateral)→[∀20°]

[∀20°]←(Fim CondiçãoTopográfica Lateral)→[∀20°]

Fim da Condição Topográfica

Planar

Rotacional

PI INC ≈ 7° (intervalo: 200 m)

INC ≈ 2° (intervalo: 200 m)PEADFluxo de Detritos

Des

lizam

ento

Queda de Blocos

Laterais

Limite

Fim da Condição Topográfica

Fim da Condição Topográfica

Fim da Condição Topográfica

Fim da Condição Topográfica

AC

Grupo 1 (rampa)

(Inc: 20°-50°)

Grupo 2

(Inc: 50°-70°)

Grupo 3

(Inc: 70°-90°)

ETAPAS DA GERAÇÃO DOS

MAPAS DE PERIGO E RISCO

P4-Muito Alto

P3-Alto

P2-ModeradoP1-Baixo

Mitchell (1995, apud Guerra, 2011) apontaque as mudanças na urbanização global eas perdas causadas sugerem que devamosnos concentrar mais em pesquisasrelacionadas aos movimentos de massaurbanos, no sentido de conhecer melhor oproblema e conseguir atuarpreventivamente.

Esta compreensão é idealizada naexpressão: os "desastres acontecemquando nos esquecemos deles” Provérbiodo Físico Japonês Torahiko Terada (1878-1935).

MENSAGEM FINAL

Sandra Fernandes da SilvaPesquisador em Geociências - Geólogo - SGB

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - CPRM

Superintendência Regional de Belo Horizonte

Avenida Brasil, 1731 – Funcionários

Belo Horizonte - MG

CEP: 30140-002

E-mail: [email protected]

Telefone: 31 -3878-0312

www.cprm.gov.br

Grata pela atenção!