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Glossário Académico da Universidade do Porto 1 INDICE [A] [B] [C] [D] [E] [F] [G] [H] [I] [J] [K] [L] [M] [N] [O] [P] [Q] [R] [S] [T] [U] [V] [X] [Z] Acordo de aprendizagem (Learning agreement) – Compromisso entre o estudante – que aceita estudar sujeitando-se às regras estabelecidas, inclusive de avaliação – e a instituição – que disponibiliza a docência e as condições de aprendizagem para que os resultados da aprendizagem sejam atingidos no prazo previsto no plano de estudos, com a consequente atribuição de um grau e seu diploma logo que o estudante preencha os requisitos para tal. Acordo de cooperação – Ver Protocolo. Acreditação de um curso na área da educação contínua – Formalização e aprovação formal de um curso pelo(s) Conselho(s) Cientifico(s) e pelo(s) Diretor(es) da(s) Unidade(s) Orgânica(s) que o ministra(m), com base na existência no seu seio de competências, meios e recursos humanos e materiais adequados para o efeito. Ano curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o respetivo instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime presencial, no decurso de um ano. Pode organizar-se em Semestres curriculares (2) ou em Trimestres curriculares (3): Semestre curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o respetivo instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime presencial, no decurso de um semestre letivo (setembro a fevereiro ou fevereiro a julho). Trimestre curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o respetivo instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime presencial, no decurso de um trimestre. Ano letivo – Período entre o inicio e o termo das atividades letivas e académicas de um ano, incluindo férias de Natal, de Carnaval e de Páscoa, de acordo com o calendário aprovado pelo Senado da Universidade do Porto. Antigo Estudante (Alumni) Adquire esta qualidade o estudante que esteve matriculado e inscrito num ciclo de estudos/curso da U.Porto e que nele obteve um dos graus – licenciado, mestre ou doutor - ou um diploma com o mínimo de 60 créditos. Não é suficiente a frequência de um ciclo de estudos/curso sem a conclusão do respetivo grau ou diploma. Anulação da inscrição – Ver Estados do estudante. Anulação da matrícula – Ver Estados do estudante. Aprendizagem ao longo da vida (ALV) – Qualquer forma de atividade de aprendizagem geral, de educação e formação profissional, de educação não formal e de aprendizagem informal seguida ao longo da vida, que permita melhorar os conhecimentos, aptidões e competências numa perspetiva pessoal, cívica, social e/ou

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Glossário Académico da Universidade do Porto

1

INDICE

[A] [B] [C] [D] [E] [F] [G] [H] [I] [J] [K] [L] [M] [N] [O] [P] [Q] [R] [S] [T] [U] [V] [X] [Z]

Acordo de aprendizagem (Learning agreement) – Compromisso entre o estudante – que aceita estudar

sujeitando-se às regras estabelecidas, inclusive de avaliação – e a instituição – que disponibiliza a docência e

as condições de aprendizagem para que os resultados da aprendizagem sejam atingidos no prazo previsto no

plano de estudos, com a consequente atribuição de um grau e seu diploma logo que o estudante preencha

os requisitos para tal.

Acordo de cooperação – Ver Protocolo.

Acreditação de um curso na área da educação contínua – Formalização e aprovação formal de um curso

pelo(s) Conselho(s) Cientifico(s) e pelo(s) Diretor(es) da(s) Unidade(s) Orgânica(s) que o ministra(m), com

base na existência no seu seio de competências, meios e recursos humanos e materiais adequados para o

efeito.

Ano curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o respetivo

instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime

presencial, no decurso de um ano. Pode organizar-se em Semestres curriculares (2) ou em Trimestres

curriculares (3):

Semestre curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o respetivo

instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime

presencial, no decurso de um semestre letivo (setembro a fevereiro ou fevereiro a julho).

Trimestre curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o

respetivo instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e

regime presencial, no decurso de um trimestre.

Ano letivo – Período entre o inicio e o termo das atividades letivas e académicas de um ano, incluindo férias

de Natal, de Carnaval e de Páscoa, de acordo com o calendário aprovado pelo Senado da Universidade do

Porto.

Antigo Estudante (Alumni) – Adquire esta qualidade o estudante que esteve matriculado e inscrito num ciclo de

estudos/curso da U.Porto e que nele obteve um dos graus – licenciado, mestre ou doutor - ou um diploma com o mínimo

de 60 créditos. Não é suficiente a frequência de um ciclo de estudos/curso sem a conclusão do respetivo grau ou

diploma.

Anulação da inscrição – Ver Estados do estudante.

Anulação da matrícula – Ver Estados do estudante.

Aprendizagem ao longo da vida (ALV) – Qualquer forma de atividade de aprendizagem geral, de educação e

formação profissional, de educação não formal e de aprendizagem informal seguida ao longo da vida, que

permita melhorar os conhecimentos, aptidões e competências numa perspetiva pessoal, cívica, social e/ou

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profissional (ver Programas de Mobilidade – Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida).

Aproveitamento escolar – aprovação em pelo menos 50% dos créditos ECTS em que o estudante está

inscrito, cumulativamente com a realização dos créditos necessários para não prescrever, de acordo com o

Regulamento de Prescrições da U.Porto. Este conceito aplica-se também aos estudantes inscritos em regime

de tempo parcial.

Para efeitos de atribuição de bolsas de estudo pelos Serviços de Ação Social, os estudantes deverão cumprir

todas as condições que se encontrem estabelecidas no Regulamento de Atribuição de Bolsas de estudo a

estudantes do Ensino Superior e nas respetivas normas técnicas aplicáveis.

Área científica – Domínio cientifico de um plano de estudos, que pode incluir várias unidades curriculares,

não se confundindo com estas. Na classificação dos ciclos de estudo utilizam-se algumas classificações da

CNAEF e da versão em português do CORDIS, em vigor na U.Porto. Cada unidade curricular deve inserir-se

numa determinada área científica.

Atleta de alta competição – Ver Praticantes Desportivos de Alto Rendimento em Regimes Especiais.

Avaliação – Ato ou conjunto de ações que permite(m) obter informação sobre os conhecimentos, aptidões e

competências dos estudantes no âmbito do ensino/aprendizagem num determinado módulo, unidade

curricular ou curso (ver Modalidades de avaliação).

B-learning (blended-learning) – Sistema de ensino que combina e-learning com horas de contacto

presenciais.

Boletim de registo académico – Documento emitido no âmbito da mobilidade de estudantes, pelo

estabelecimento de origem e pelo estabelecimento de acolhimento, que apresenta de forma clara, completa

e compreensível os resultados académicos do estudante em cada unidade curricular, indicando a sua

denominação, o número de créditos atribuídos, a classificação segundo o sistema de classificação legalmente

aplicável e a classificação segundo a escala europeia de comparabilidade de classificações, de acordo com os

princípios definidos nos artigos 29º a 33º do Decreto-lei 42/2005, de 22 de fevereiro.

Bolsa de estudo – Prestação pecuniária de valor variável concedida ao estudante para comparticipação nos

encargos com a realização dos seus estudos. É suportada pelo Estado ou por entidades privadas, de acordo

com regulamento especifico (Ver Bolseiro).

Bolsa de estudo por mérito – Prémio pecuniário atribuído pela U.Porto a estudantes que,

independentemente da situação socioeconómica, tenham aproveitamento escolar excecional, de acordo

com regulamento próprio.

Bolsa de mobilidade Erasmus para docentes – Bolsas que visam facilitar aos docentes universitários a

realização de missões de docência em Universidades parceiras para esta atividade no Programa Erasmus. As

missões de docência deverão ter uma duração que varia entre 1 semana e 6 meses.

Bolsas de mobilidade Erasmus para estudantes – Bolsas para estudantes de mobilidade com a finalidade de

comparticipar nas despesas de mobilidade. Não são bolsas de estudo. Apenas se destinam a auxiliar nas

despesas suplementares, resultado da realização de um período de estudos em outro Estado elegível,

nomeadamente as despesas resultantes de um índice de custo de vida mais elevado no país de destino. O

valor das referidas bolsas e definido anualmente (mediante o número de estabelecimentos e pessoas

participantes) e varia em função do pais de destino, bem como do número de meses de estada no Estado

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anfitrião.

Bolseiro – Estudante ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos, podendo ter ou não o estatuto de

bolseiro, que é conferido exclusivamente aos Bolseiros de Ação Social. São diversas as categorias de

bolseiros, de acordo com a entidade que concede a bolsa e com os objetivos desta.

Exemplos:

Bolseiro de Ação Social (BAS) – Estudante a quem é atribuída, pelos Serviços de Ação Social, uma bolsa de

estudo por ano letivo. Esta bolsa é concedida aos estudantes economicamente carenciados ou portadores de

deficiência e que apresentem aproveitamento escolar. Estes estudantes são os únicos que possuem o

estatuto de bolseiro;

Bolseiro Fulbright – Professor, investigador ou estudante que receba uma bolsa do Programa Fulbright para

lecionar ou investigar numa instituição de ensino superior norte-americana;

Bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia – Estudante ou investigador que usufrui de uma bolsa de

estudos da FCT para realização de estudos de pós-graduação ou de investigação cientifica;

Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian – Estudante, professor ou investigador que usufrui de uma bolsa

de investigação atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian:

para prosseguimento de estudos;

para realização de estágios ou investigação no estrangeiro de curta duração (de um a três meses);

Bolseiro do Instituto Camões – Estudante, professor ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos do

Instituto Camões nas áreas da língua e da cultura portuguesas.

Bolseiro da Fundação Oriente – Estudante ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos, em diversos

domínios, concedida pela Fundação Oriente.

Bolseiro da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento – Estudante ou investigador que usufrui de

uma bolsa de estudos, em diversos domínios e com duração variável, concedida pela F.L.A.D.

Carta de curso – Ver Diploma.

Carta de Estudante Erasmus – Documento que define os direitos e deveres do estudante durante o período

de mobilidade Erasmus e que lhe é entregue aquando da assinatura do Contrato de Estudos Erasmus.

Carta Universitária Erasmus /Erasmus University Charter (EUC) – Carta atribuída a Instituição de Ensino

Superior pela Comissão Europeia, que permite a sua participação no programa Socrates/Erasmus.

Cartão de estudante em mobilidade in– Cartão de identificação do estudante estrangeiro em mobilidade in

emitido pelo Serviço de Relações Internacionais à chegada e após registo na U.Porto.

Categorização de ciclos de estudos (conducentes a grau) e de cursos não conferentes de grau – Esta

categorização pretende classificar os ciclos de estudos e cursos de acordo com os níveis de qualificação (final

ou intermédia) e respetivos diplomas:

1 1 L Licenciatura/1º ciclo (grau e diploma de licenciado)

1 2 MI Mestrado Integrado (graus e diplomas de licenciado e de mestre)

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2 2 M Mestrado/2º ciclo (grau de mestre e diploma intermédio de curso de mestrado)

2 2 - Especialização (diploma de curso de especialização)

3 3 D Doutoramento/3ºciclo (grau e diploma de doutor; quando aplicável, diploma intermédio de

curso de doutoramento)

3 3 - Estudos Avançados (diploma de curso de estudos avançados)

Certidão – Documento formal emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente da Universidade ou

Unidade Orgânica, com a finalidade de comprovar situações de interesse do estudante:

Conclusão de um curso ou de um grau;

Aprovação em unidades curriculares, ou de uma só unidade curricular, projeto ou estágio;

Comprovativo de matrícula;

Comprovativo de inscrição em ano letivo ou em ano curricular;

Comprovativo de frequência;

Comprovativo de exames;

Informação de programas e cargas horárias;

Outras previstas legalmente.

Certificado de formação contínua - Documento formal emitido pelo órgão legal e estatutariamente

competente da U.Porto ou Unidade Orgânica, com a finalidade de comprovar a frequência e, se for o caso,

aprovação num curso na área da educação contínua.

Ciclo de estudos conducente ao grau de doutor – Terceiro ciclo de estudos que integra:

A elaboração de uma tese original e especificamente elaborada para este fim, adequada à natureza do ramo

de conhecimento ou da especialidade;

A eventual realização de unidades curriculares dirigidas a formação para a investigação, cujo conjunto se

denomina curso de doutoramento, sempre que as respetivas normas regulamentares o prevejam.

Ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado - Primeiro ciclo de estudos constituído por um conjunto

organizado de unidades curriculares denominado curso de licenciatura, que compreende 180 a 240 créditos

e uma duração normal entre seis e oito semestres curriculares de trabalho dos estudantes, quando em

regime de tempo integral.

Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre - Segundo ciclo de estudos, compreendendo 90 a 120

créditos e uma duração normal entre três e quatro semestres curriculares de trabalho dos estudantes

(quando em regime de tempo integral), ou, excecionalmente, 60 créditos e uma duração normal de dois

semestres curriculares de trabalho em consequência de uma prática estável e consolidada

internacionalmente nessa especialidade. O segundo ciclo de estudos integra:

Um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares,

denominado curso de mestrado, a que corresponde um mínimo de 50% do total dos créditos do

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ciclo de estudos;

Uma dissertação de natureza cientifica ou um trabalho de projeto, originais e especialmente

realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objeto de relatório final, consoante

os objetivos específicos visados, nos termos que sejam fixados pelas normas regulamentares, a que

corresponde um mínimo de 35% do total dos créditos do ciclo de estudos.

Ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre - Ciclo de estudos que compreende 300 a 360

créditos e uma duração normal entre 10 e 12 semestres curriculares de trabalho (quando em regime de

tempo integral), conducente ao grau de mestre. Confere o grau de licenciado aos que tenham realizado os

180 créditos correspondentes aos primeiros seis semestres curriculares de trabalho, mas com denominação

diferente da do grau de mestre. O acesso e ingresso neste ciclo de estudos integrado rege-se pelas normas

aplicáveis ao primeiro ciclo de estudos.

Classificação ECTS - Classificação de acordo com a escala europeia de comparabilidade das classificações.

Classificação local - Classificação final obtida numa unidade curricular, num curso ou num ciclo de estudos.

Na U.Porto, esta classificação insere-se na escala de 0 a 20.

Comissão científica de um curso ou de um ciclo de estudos - Grupo de três a cinco docentes ou

investigadores doutorados ou equiparados, designados pelo Diretor do curso ou do ciclo de estudos, ouvidos

os Diretores/Presidentes dos Departamentos diretamente envolvidos, a quem compete a coordenação

científica deste.

Comissão de acompanhamento de um curso ou de um ciclo de estudos - Grupo paritário de docentes ou

investigadores e de estudantes do curso ou do ciclo de estudos, ao qual compete verificar o normal

funcionamento deste e propor ao Diretor do curso ou ciclo de estudos medidas que visem ultrapassar as

eventuais dificuldades funcionais encontradas.

Compromisso de reconhecimento académico - Documento emitido no âmbito da mobilidade estudantil,

assinado pela Instituição de origem e pelo estudante de mobilidade, fornecendo garantia de reconhecimento

da formação realizada na Instituição de acolhimento, em conformidade com o Contrato de estudos.

Conclusão de curso ou ciclo de estudos - Conclusão do plano curricular de um curso ou ciclo de estudos. A

conclusão ocorre na data da aprovação da última unidade curricular do curso ou ciclo de estudos,

independentemente da data do eventual pedido de carta de curso ou de certidão de registo, ou mesmo de

melhoria de classificação.

Concursos especiais – Ver Vias de entrada.

Condições de acesso - Condições gerais que devem ser satisfeitas para requerer a admissão a um ciclo de

estudos em qualquer estabelecimento de ensino superior.

Condições de ingresso - Condições específicas que devem ser satisfeitas para requerer a admissão a um ciclo

de estudos concreto num determinado estabelecimento de ensino superior.

Competências - De acordo com o ECTS Users’ Guide, resultam de uma combinação dinâmica de capacidades

cognitivas e metacognitivas, conhecimentos e compreensão, qualidades intelectuais, interpessoais e práticas,

valores e atitudes éticas. As competências são desenvolvidas em todas as unidades curriculares e avaliadas

em diversos momentos do ciclo de estudos. Algumas competências estão relacionadas com assuntos

concretos ou específicos de um campo de estudos, outras são genéricas (comuns a outros ciclos de estudos).

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Ver também Resultados da aprendizagem.

Contrato de estudos - Acordo escrito de reconhecimento académico mútuo entre as Instituições

participantes num programa de estudos e o estudante, no qual é registada a descrição do programa de

estudos que o estudante irá seguir, bem como os créditos das unidades curriculares. Através deste contrato,

o estudante compromete-se a seguir o programa de estudos em outra instituição de ensino superior,

nacional ou estrangeira, considerando-o como parte integrante dos seus estudos superiores; o

estabelecimento de origem compromete-se a garantir o pleno reconhecimento académico dos créditos

obtidos na outra instituição de ensino superior e o estabelecimento de acolhimento compromete-se a

garantir os módulos definidos, tendo em conta o disposto nos artº 25º a 28º do Dec.-lei 42/2005, de 22 de

fevereiro.

Convénio – Ver Protocolo.

Creditação de um curso na área da educação contínua - Atribuição de crédito (s) ECTS a um curso ou

unidade de formação na área da educação contínua pelo Reitor da U.Porto, após acreditação do mesmo

pelos órgãos legais estatutários de uma ou mais unidades orgânicas da U.Porto.

Crédito - Unidade de medida do trabalho do estudante sob todas as suas formas, designadamente, sessões

de ensino de natureza coletiva, sessões de orientação pessoal de tipo tutorial, estágios, projetos, trabalhos

no terreno, estudo e avaliação. Na U.Porto, um crédito corresponde a 27 horas de trabalho do estudante,

conforme definido no Regulamento de aplicação do sistema de créditos curriculares aos cursos conferentes

de grau na Universidade do Porto.

Créditos de uma área científica - Valor numérico que expressa o trabalho que deve ser efetuado por um

estudante numa determinada área cientifica. Os créditos só poderão ser atribuídos depois de completado

com êxito (avaliação positiva) o trabalho requerido.

Créditos de uma unidade curricular - Valor numérico que expressa o trabalho que deve ser efetuado por um

estudante para adquirir as competências e atingir os resultados da aprendizagem definidos para cada

unidade curricular. A avaliação deste trabalho comporta:

Número de horas de contacto representado pelo tempo utilizado em sessões de ensino de natureza

coletiva, designadamente, em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, e em sessões de

orientação pessoal de tipo tutorial;

Número de horas dedicado a estágios, projetos, trabalhos no terreno e outras atividades sem

contacto, no âmbito dessa unidade curricular;

Número de horas de estudo dedicado pelo estudante a unidade curricular em causa;

Número de horas destinado a preparação e realização da avaliação no âmbito da unidade curricular

em consideração.

Créditos de uma unidade de formação - Valor numérico que expressa o trabalho que deve ser efetuado por

um estudante para realizar uma unidade de formação. A avaliação deste trabalho comporta:

Número de horas de contacto representado pelo tempo utilizado em sessões de ensino de natureza

colectiva, designadamente, em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, e em sessões de

orientação pessoal de tipo tutorial;

Número de horas dedicado a estágios, projectos, trabalhos no terreno e outras actividades sem

contacto, no âmbito dessa unidade de formação;

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Número de horas de estudo dedicado pelo estudante à unidade de formação em causa;

Número de horas destinado à preparação e realização da avaliação no âmbito da unidade de

formação.

Curso - Conjunto organizado de unidades curriculares, não conferente de qualquer grau académico, incluído

ou não num ciclo de estudos conducente a um grau académico.

Curso de especialização - Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de nível de 2º

ciclo.

Curso de estudos avançados - Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de nível de

3º ciclo.

Curso de doutoramento - Conjunto organizado de unidades curriculares que constituem a componente

curricular (quando exista) do ciclo de estudos conducente ao grau de doutor.

Curso de formação contínua - Conjunto organizado de unidades de formação, não conferente de grau, na

área da educação contínua. Exige acreditação pelos órgãos competentes da(s) U.O. que o ministra(m) e para

eventual creditação é exigida formação inicial superior, frequência e avaliação.

Curso de licenciatura - Conjunto organizado de unidades curriculares que integram o ciclo de estudos

conducentes ao grau de licenciado.

Curso de mestrado - Conjunto organizado de unidades curriculares que constituem a componente curricular

do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre.

Curso de pré-graduação - Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de 1º ciclo.

Cursos Intensivos de Línguas Erasmus - Cursos, suportados pela Comissão Europeia, especializados no ensino

das línguas menos faladas e menos ensinadas da União Europeia e das línguas de outros países participantes

no Programa Erasmus. Estes cursos dão aos estudantes e docentes Erasmus a oportunidade de estudarem a

língua do país destino da sua mobilidade nesse mesmo país por um período compreendido entre 3 a 8

semanas.

Curso na área da educação contínua da U.Porto:

A – Cursos de pós-graduação:

Curso de especialização – Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de 2º ciclo, com

um mínimo de 30 créditos. O MBA corresponde a este nível de formação.

Curso de estudos avançados – Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de 3º ciclo. O

DBA corresponde a este nível de formação.

B – Cursos de formação contínua:

Curso de atualização de conhecimentos – Curso não conferente de grau, sujeito a avaliação e Certificação.

Se pretendido, o curso ou unidade de formação pode ser objeto de creditação caso tenha um mínimo de 27h

de formação, correspondentes a 1 crédito ECTS.

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Curso Livre – Curso livre no âmbito de uma área científica ministrada pela unidade orgânica que oferece o

curso. Não exige formação inicial graduada nem avaliação, mas se as exigir pode ser creditado.

Diploma - Documento emitido na forma legalmente prevista, comprovativo da conclusão de um ciclo de

estudos conducente a um grau académico, ou da realização de um curso não conferente de grau, emitido

pelo (s) estabelecimento (s) de ensino que o confere (m). Nos casos de graus conjuntos (dupla ou múltipla

titulação), os diplomas podem ser emitidos por cada um dos estabelecimentos de ensino superior ou

conjuntamente pelos estabelecimentos envolvidos. São diplomas, de acordo com os preceitos legais:

Carta de curso – Diploma formal, emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente, que atesta a

obtenção do grau de licenciado.

Carta doutoral – Diploma formal, emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente, que atesta a

aquisição do grau de doutor.

Carta magistral – Diploma formal, emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente, que atesta a

aquisição do grau de mestre.

Co-requisitos da formação – Conhecimentos ou condições de formação que o estudante deverá adquirir ou

preencher durante a frequência de uma determinada unidade curricular.

Diploma de curso – Documento formal comprovativo da conclusão de um curso não conferente de grau,

emitido pela Unidade Orgânica que o ministrou.

Diploma de Doutoramento Europeu – Carta doutoral com menção do titulo de doutoramento europeu,

atribuído a quem tenha obtido o grau de doutor na U.Porto e que tenha cumprido o procedimento previsto

na lei, nomeadamente ter realizado um período de investigação de, pelo menos, um trimestre, como parte

do trabalho de preparação da tese de doutoramento, numa universidade de um pais europeu que não

Portugal, ao abrigo de um protocolo específico entre a U.Porto e essa outra universidade (ver Doutoramento

europeu).

Diploma de Doutoramento em regime de cotutela – Carta doutoral de dupla titulação, com menção de

cotutela com outra instituição de ensino superior estrangeira dependente do estabelecimento prévio de

protocolo aprovado para o efeito (ver Doutoramento em regime de cotutela).

Diploma conjunto de grau – Diploma resultante de um programa de dupla ou múltipla titulação de primeiro,

segundo, terceiro ciclos ou mestrado integrado, oferecido por duas ou mais instituições de ensino superior

parceiras, comprovativo da conclusão do grau conjunto. O grau ou diploma pode ser atribuído:

apenas por um dos estabelecimentos;

por cada um dos estabelecimentos, separadamente (o grau ou diploma é titulado através de um

documento emitido por cada um dos estabelecimentos)

por todos os estabelecimentos em conjunto (o grau ou diploma é titulado através de um documento

único subscrito pelos órgãos legal e estatutariamente competentes de todos os estabelecimentos)

Diploma «Erasmus Mundus» – Diploma conjunto, duplo ou múltiplo de Mestrado «Erasmus Mundus», com

valor de Carta magistral se registado e reconhecido pela DGES nos termos previstos nos artigos 5 e 6 do

Decreto-Lei nº. 67/2005, de 15 de Março (ver Mestrado «Erasmus Mundus»).

Diretor de curso ou de ciclo de estudos - Professor catedrático, professor associado ou, excecionalmente,

professor auxiliar encarregado de dirigir um ciclo de estudos, nomeado pelo(s) diretor(es) da(s) unidade(s)

orgânica(s) envolvidas na lecionação do curso ou do ciclo de estudos, em moldes a definir nos estatutos das

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unidades orgânicas.

Dirigente associativo – Ver Tipo de frequência.

Docente:

Pessoa que detêm uma relação jurídica de emprego com a U.Porto ao abrigo da legislação vigente;

Pessoa que presta serviço docente na U.Porto ao abrigo de uma colaboração definida num contrato

específico para o efeito.

Doutoramento – Grau de terceiro ciclo, obtido após defesa e aprovação de uma tese (incluindo,

eventualmente, a aprovação num conjunto de unidades curriculares) (ver também Ciclo de estudos

conducentes ao grau de doutor e Curso de doutoramento).

Doutoramento europeu - Modalidade de doutoramento, regulada pela deliberação nº. 1280/2004 do

Senado da Universidade do Porto, que implica inscrição na U.Porto e a realização de um período de

investigação em outra instituição de ensino superior europeia, ao abrigo de um acordo especifico, sendo o

diploma emitido pela U.Porto com menção do titulo de doutoramento europeu.

Doutoramento em regime de cotutela - Modalidade de doutoramento que implica inscrição na U.Porto e em

outra instituição de ensino superior estrangeira, com dupla orientação da tese e com dupla titulação pelas

instituições envolvidas mediante prévio acordo escrito. Implica sempre a passagem de um período mínimo

de 9 meses na instituição parceira.

Duração normal de um curso ou de um ciclo de estudos - Número de anos, semestres e/ou trimestres

letivos em que o curso ou ciclo de estudos deve ser realizado pelo estudante, quando a tempo inteiro e em

regime presencial.

E-learning - Sistema de ensino/aprendizagem que recorre a tecnologias multimédia e/ou da Internet para

possibilitar uma aprendizagem centrada no estudante e baseada no acesso a recursos e serviços disponíveis

24 horas por dia, todos os dias, possibilitando colaborações e discussões à distância.

ECTS - European Credit Transfer and Accumulation System – Sistema europeu de transferência e

acumulação de créditos, instrumento que se destina a criar transparência e facilitar o reconhecimento

académico, através da avaliação do volume de trabalho do estudante numa unidade curricular ou numa área

científica.

Educação contínua - Qualquer forma de educação, tanto vocacional como geral, formal ou informal,

retomada após um intervalo a seguir a educação inicial realizada de uma forma continuada, ou como

complemento desta, igualmente de nível universitário (Ver também Formação contínua).

Educação de adultos - Qualquer forma de aprendizagem não profissional seguida por adultos, com caráter

formal, não formal ou informal.

Épocas de exame:

Época normal (N) – Período de exames para todos os estudantes, definido no calendário aprovado

pelo órgão estatutário competente. Podem aceder a esta época os estudantes que reúnam

condições para efetuar melhoria de nota.

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Época de recurso (REC) – Período de exames para os estudantes reprovados na época normal ou

que não realizaram exame nessa época. Podem aceder a esta época os estudantes que reúnam

condições para efetuar melhoria de classificação.

Época especial de conclusão de ciclo de estudos (ESP) – Período extraordinário de realização de

exame (s) para conclusão de um ciclo de estudos.

Exames ao abrigo de estatutos especiais – Oportunidade adicional de avaliação (aos tipos normal e

de recurso) para os estudantes cujos estatutos lhes permitem o acesso à mesma.

ERA-MORE – European Network of Mobility Centers/ Rede Nacional e Europeia de Centros de Mobilidade de

Investigadores – Centros de Mobilidade que têm como função responder aos problemas com que se

deparam os investigadores e respetivas famílias nas suas experiências de mobilidade.

Erasmus Mundus – Ver Programas de mobilidade – Programa «Erasmus Mundus».

Escala europeia de comparabilidade das classificações – Escala relativa baseada em percentis, proposta no

ECTS, que permite a comparabilidade das classificações obtidas nos vários sistemas de ensino superior

europeu. É constituída por cinco classes de classificações positivas, identificadas pelas letras A a E,

correspondentes respetivamente aos percentis 10, 35, 65, 90 e 100 dos melhores estudantes aprovados, e

uma classe negativa F, correspondente aos reprovados:

Classificação

ECTS

% dos estudantes

aprovados com esta

classificação

Definição

A 10 Desempenho excecional, com apenas algumas insuficiências

de caráter menor

B 25 Resultado superior à media, apesar de um certo número de

insuficiências

C 30 Trabalho em geral sólido, apesar de um certo número de

insuficiências significativas

D 25 Trabalho razoável, mas com lacunas importantes

E 10 O desempenho satisfaz os critérios mínimos

F -- Insuficiente: precisa de trabalhar muito mais

ESN Internacional – Students helping students – ESN é a mais importante organização estudantil europeia

que tem a finalidade de apoiar a mobilidade e integração de estudantes europeus, organizada em três níveis:

local, nacional e internacional.

ESN Porto – Grupo especifico da U.Porto de apoio à integração dos estudantes estrangeiros da Universidade.

Este grupo é constituído sobretudo (mas não exclusivamente) por estudantes nomeados pelas diversas

Unidades Orgânicas e por voluntários que se prontificam a trabalhar em atividades com vista a uma melhor e

mais célere integração dos seus colegas estrangeiros a estudar na Universidade do Porto.

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Estabelecimento de acolhimento – O estabelecimento de ensino, nacional ou estrangeiro, em que o

estudante em mobilidade frequenta parte de um curso superior.

Estabelecimento de origem – O estabelecimento de ensino, nacional ou estrangeiro, em que se encontra

matriculado e inscrito o estudante em mobilidade.

Estados do estudante:

A frequentar (F) – Situação normal do estudante inscrito.

Anulada a inscrição (AI) – A inscrição num dado ano letivo é anulada por decisão do/a estudante ou

da instituição, sem perda da matrícula.

Anulada a matricula (AM) – A matrícula é anulada em resultado da desistência do estudante ou por

decisão da instituição (ver também Vias de saída).

Concluído (C) – Situação do estudante que concluiu o curso ou ciclo de estudos (ver também Vias de

saída).

Concluído parcial (CP) – Estudante que abandonou, por falta de inscrição, o ciclo de estudos de

mestrado integrado, após obtenção de um dos diplomas desse ciclo (ver também Vias de saída).

Concluído parcial inscrito (CPI) – Estudante de um ciclo de estudos de mestrado integrado que

concluiu os 180 créditos correspondentes aos seis primeiros semestres do plano de estudos e

obteve o correspondente grau de licenciado, prosseguindo contudo o mesmo ciclo de estudos.

Interrompido (I) – Estudante que abandonou, por falta de inscrição, o curso ou ciclo de estudos, sem

obtenção de diploma de curso ou de grau, respetivamente. O estudante não inscrito transita para

este estado a 31 de dezembro do ano letivo em que a inscrição deveria ter sido realizada. Este

estado implica perda de matrícula (ver Vias de saída).

Interrupção temporária (IT) – Estudante que foi alvo de prescrição, suspensão, anulação de

matrícula/inscrição, pelo período de um ano.

Interrupção definitiva (ID) – Estudante que usufrui de mudança de curso, transferência, anulação de

matrícula, permuta, recolocação, reprovação no ciclo de estudos que frequentava (2º ou 3º ciclos).

Não inscrito (NI) – Situação do estudante que, tendo frequentado o ano anterior, não realizou a sua

inscrição. A 31 de dezembro o estudante não inscrito transita para o estado de Interrompido.

Prescrito (PR) – Estudante com inscrição anulada devido ao insucesso repetido, conforme previsto

na Lei 37/2003 e regulamentado pela U.Porto no Regulamento de Prescrições da U.Porto.

Suspenso (S) – Interrupção da inscrição num dado ano letivo, por um dos seguintes motivos:

o a pedido expresso do estudante na data da inscrição, conforme previsto no artº. 18 do Regulamento de Propinas da U.Porto

o administrativamente, em consequência do incumprimento do pagamento de propinas, conforme previsto no Regulamento de Propinas da U.Porto, ou

o como resultado de um processo disciplinar, conforme previsto no Regulamento Disciplinar dos Estudantes da U.Porto.

Suspensão Prazo (SP) – Nos terceiros ciclos, pode ser suspenso o prazo para a entrega/defesa da

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tese de doutoramento, sem interrupção da inscrição, nas condições previstas no Regulamento Geral

dos Terceiros Ciclos da U.Porto e no Regulamento de Propinas da U. Porto.

Estágio curricular – Unidade curricular ou parte de uma unidade curricular que implica um período de

formação numa empresa ou noutro tipo de organização tendo em vista a aquisição de aptidões e

competências específicas e experiências de trabalho.

Estatuto de Estudante-Atleta – O estatuto de estudante-atleta e aplicável a todos os estudantes que

representem a Universidade em eventos desportivos promovidos ou reconhecidos pelos Serviços de Ação

Social, através do Gabinete de Atividades Desportivas, conforme previsto no regulamento aprovado no

Senado da Universidade.

Estatuto de Estudante Erasmus – O estatuto de estudante Erasmus é aplicável aos estudantes que

satisfaçam os critérios de elegibilidade no âmbito do Programa Erasmus e que tenham sido selecionados pela

respetiva Unidade Orgânica para efetuarem um período de estudos Erasmus no estrangeiro, numa

universidade parceira europeia que disponha da Carta Universitária Erasmus, conferida pela Comissão

Europeia.

Estatuto de Estudante Internacional (EI) – O estudante que, nos termos do artigo 3º do DL 36/2014 que aprova o estatuto do estudante internacional, não tem nacionalidade portuguesa, excetuando:

Os nacionais de um Estado membro da União Europeia;

Os que, não sendo nacionais de um Estado membro da União Europeia, residam legalmente em Portugal há mais de dois anos, de forma ininterrupta, em 31 de agosto do ano em que pretendem ingressar no ensino superior, bem como os filhos que com eles residam legalmente;

Os que requeiram o ingresso no ensino superior através dos regimes especiais de acesso e ingresso regulados pelo Decreto-Lei nº 393-A/99, de 2 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei nº 272/2009, de 1 de outubro.

Estrutura curricular de um curso - O conjunto de áreas científicas e respetivas unidades curriculares que

integram um curso, acompanhadas do número de créditos que um estudante deve reunir em cada uma delas

para:

A obtenção de um determinado grau académico;

A conclusão de um curso não conferente de grau;

A reunião de uma parte das condições para obtenção de um determinado grau académico.

Estagiário - "Titulares do grau de licenciado ou de mestre que, no período de 24 meses após a obtenção do

grau, se encontrem a realizar estágio profissional para o exercício de uma profissão (remunerado ou não)

beneficiando, mediante inscrição na instituição de ensino superior que conferiu o grau, dos direitos dos

estudantes dessa instituição, designadamente:

Emissão de cartão de identificação da instituição de ensino superior;

Acesso à ação social escolar nos termos dos estudantes da instituição, incluindo a eventual

atribuição de bolsa de estudos;

Acesso aos recursos da instituição, como bibliotecas e recursos informáticos, nos mesmos termos

em que acedem os estudantes".

Estudante – Qualquer pessoa matriculada e inscrita no âmbito de um ciclo de estudos ou de um curso da

U.Porto, independentemente da área de estudos, com a finalidade de efetuar estudos superiores para

obtenção de um grau reconhecido ou de uma qualificação reconhecida de nível superior, incluindo o nível de

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doutoramento (ver também Tipo de estudante).

Estudante-Atleta – Ver Tipo de frequência.

Estudante-Bombeiro – Estudante que, integrado de forma profissional ou voluntária num corpo de

bombeiros, tem por atividade cumprir as missões deste, nomeadamente a proteção de vidas humanas e bens

em perigo. Têm regalias no âmbito da educação nos termos do Artigo 6º do Decreto-Lei nº 241/2007.

Estudante da área de educação contínua – Qualquer pessoa inscrita na U.Porto, independentemente da

área de estudos, com a finalidade de efetuar estudos superiores no âmbito da sua aprendizagem ao longo da

vida.

Estudante de doutoramento – Pessoa inscrita anualmente como estudante de doutoramento em regime

livre, ou num curso de doutoramento, ou num terceiro ciclo de estudos.

Estudante de licenciatura – Pessoa inscrita anualmente como estudante num primeiro ciclo de estudos

conducente ao grau de licenciado.

Estudante de mestrado – Pessoa inscrita formalmente como estudante de um curso de mestrado, de um

ciclo de estudos de mestrado integrado ou de um segundo ciclo de estudos.

Estudante de pós-doutoramento – Não sendo esta uma designação correta, veja-se Investigador de pós-

doutoramento.

Estudante deslocado – Estudante deslocado do local de residência permanente para frequência de um

curso/ciclo de estudos, residindo, no ano letivo em que esta inscrito, numa morada diferente daquela.

Estudante em mobilidade – Ver Tipo de estudante.

Estudante ETI – Estudante Equivalente a Tempo Integral.

Estudante extraordinário – Ver Tipo de estudante.

Estudante fugaz – Estudante que se matriculou num curso/ciclo de estudos da U.Porto mas o abandonou até

31 de dezembro do mesmo ano, por anulação da matrícula, por recolocação ou por permuta. Este estudante

não é considerado nas estatísticas de monitorização do sucesso escolar.

Estudante ordinário – Ver Tipo de frequência.

Estudante-trabalhador – Ver Tipo de frequência – Trabalhador-estudante.

Estudante visitante – Ver Tipo de estudante – Estudante em mobilidade.

Europass – Iniciativa comunitária destinada a ajudar o cidadão a apresentar as suas competências e

qualificações de uma forma clara e facilmente compreensível em toda a Europa (União Europeia, EFTA/EEE e

países candidatos) e assim favorecer a sua mobilidade na Europa. Consiste num conjunto de cinco

documentos: dois documentos (Curriculum Vitae (CV) Europass e o Passaporte de Línguas Europass) que o

próprio cidadão pode preencher; e três documentos (Europass-Suplemento ao Certificado, Europass-

Suplemento ao Diploma (ver Suplemento ao Diploma) e Europass-Mobilidade) preenchidos e emitidos pelas

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entidades competentes (http://europass.socleo.pt).

Exame – Ver Modalidades de avaliação.

Auto-Proposto – Pessoa que apresenta, é aceite e defende perante um júri uma tese de doutoramento com

vista à obtenção do grau de doutor pela U.Porto.

Formação à distância - Método de ensino-aprendizagem à distância com tutoria, que recorre à utilização de

materiais didáticos diversos, em suportes escrito, áudio, vídeo, informático ou multimédia, com vista não só

à aquisição de conhecimentos como também à avaliação do progresso do formando. Pode compreender uma

componente presencial, materializada em espaços específicos e com objetivos determinados. A componente

não presencial pode revestir as seguintes formas:

tutoria à distância síncrona - componente da formação em que os tempos de intervenção de

formando e formador, ainda que mediados por um determinado processo ou tecnologia, são de

ocorrência simultânea;

tutoria à distância assíncrona - componente da formação em que os tempos de intervenção de

formando e formador, mediados por um determinado processo ou tecnologia, são de ocorrência

desfasada temporalmente.

Formação contínua – Processo organizado, incluído na área da educação contínua ou da aprendizagem ao

longo da vida, que fornece uma formação específica, com vista a permitir o desenvolvimento pessoal e

profissional da pessoa. Este tipo de formação abrange várias modalidades como: o aperfeiçoamento pessoal

e profissional, a atualização de conhecimentos e a especialização.

Formação interna da U.Porto – Processo através do qual os recursos humanos se preparam para o exercício

de uma atividade profissional, através da aquisição e desenvolvimento de capacidades ou competências cuja

síntese e integração possibilitam a adoção de comportamentos adequados ao desempenho profissional e à

valorização pessoal e profissional.

Formador – Profissional definido no artigo 17 do Dec. Nor. no 53-A/96 de 16/12 como aquele que prepara,

desenvolve e avalia sessões de formação para grupos de formandos, utilizando técnicas e materiais didáticos

adequados aos objetivos da ação, com recursos às suas competências técnico-pedagógicas. O formador pode

ser "interno", quando tem vínculo laboral à entidade formadora, ou "Externo", quando não tem esse vínculo.

Formando – Pessoa que recebe formação, profissional ou geral, numa instituição ou organismo de formação

ou no local de trabalho.

Frequência de um curso/ciclo de estudos – Presença do estudante num mínimo de 75% das horas de

contacto de um curso ou unidade de formação.

Grau de doutor - Grau conferido aos que tenham obtido aprovação no ato público de defesa da tese.

Grau de licenciado – Grau conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares que

integram o plano de estudos do curso de licenciatura, tenham obtido o número de créditos fixados, ou que

tenham concluído os 180 créditos correspondentes aos seis primeiros semestres de um ciclo de estudos de

mestrado integrado.

Grau de mestre – Grau conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares que

integram o plano de estudos do curso de mestrado ou mestrado integrado e da aprovação no ato público de

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defesa da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, tenham obtido o número de

créditos fixado.

Horas de contacto (HC) – Tempo utilizado em sessões de ensino de natureza coletiva, designadamente em

salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, em avaliações, na discussão individual ou em grupo de

relatórios/trabalhos, e em sessões de orientação pessoal de tipo tutorial.

Horas de trabalho autónomo:

Número de horas dedicado a estágios, projetos, trabalhos no terreno e outras atividades de

trabalho autónomo, no âmbito do curso, ciclo de estudos ou da unidade de formação;

Número de horas de estudo dedicado pelo estudante ao curso, ciclo de estudos ou unidade de

formação em causa;

Número de horas destinado a preparação da avaliação no âmbito do curso, ciclo de estudos ou da

unidade de formação em consideração.

Inscrição – Ato que faculta ao estudante, depois de matriculado, a frequência de determinadas unidades

curriculares de um curso ou ciclo de estudos.

Instituição de acolhimento – Instituição de ensino superior em que um estudante em mobilidade realiza um

período de estudos ao abrigo de um Programa de mobilidade e de um Contrato de estudos, ou na qual está

inscrito um bolseiro.

Instituição de origem – Instituição ou Universidade em que um estudante em mobilidade está matriculado e

inscrito.

Interrupção – Ver Estados do estudante - Interrompido.

Investigador de pós-doutoramento – Pessoa possuindo o grau de doutor, a desempenhar atividades de I&D

na U.Porto ao abrigo de um programa ou de um projeto de pós-doutoramento, nas condições definidas no

Regulamento de pós-doutoramento da U.Porto.

Learning agreement (LA) – Ver Acordo de aprendizagem.

Learning outcomes (LO) – Ver Resultados da aprendizagem.

Licenciatura – Ver Ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado.

Maior (=Major) – Conjunto organizado de unidades curriculares da área cientifica predominante na estrutura

curricular de um ciclo de estudos, complementada com uma formação subsidiária em outra área científica

distinta, se previsto no regulamento do ciclo de estudos.

Matrícula – Ato formal pelo qual o estudante ingressa (ou reingressa após interrupção ou prescrição) num

ciclo de estudos da Universidade.

Menor (=Minor) (MN) – Conjunto organizado de unidades curriculares correspondentes a uma formação

subsidiaria numa área cientifica distinta da da formação predominante (Maior), com um plano de estudos

aprovado e com um mínimo de 30 créditos.

Mestrado – Ver Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre e Curso de mestrado.

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Mestrado «Erasmus Mundus» - Um mestrado recebe a designação de «Erasmus Mundus» se realizado no

âmbito da ação I do Programa «Erasmus Mundus» e desde que na sua organização e ministração seja

parceira a U.Porto através de um mestrado aprovado ao abrigo da legislação portuguesa. A regulamentação

de cursos de mestrado «Erasmus Mundus» consta do Decreto-Lei nº. 67/2005, de 15 de março. (Ver também

Diploma Conjunto de Grau).

Mestrado integrado – Ver Ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre.

Mobilidade (M) - Atividade inerente ao fluxo de estudantes, docentes, investigadores e pessoal não docente

para uma instituição de acolhimento, sem vínculo a esta, realizada com o objetivo de efetuar um período de

estudos, aprofundar a experiência profissional, realizar outra atividade de aprendizagem ou de ensino, ou

uma atividade administrativa conexa, eventualmente acompanhada de cursos de preparação ou de

reciclagem na língua do país de acolhimento ou numa língua de trabalho (ver também Programas de

mobilidade, Técnicos de apoio à mobilidade e Tipo de estudante.)

Mobilidade de estudantes e docentes (MED) - tipologia do fluxo de mobilidade de estudantes e docentes,

em diversas categorias:

Mobilidade in - mobilidade de estudantes e docentes no sentido do exterior para a U.Porto;

Mobilidade out - mobilidade de estudantes e docentes no sentido da U.Porto para o exterior;

Mobilidade de estudantes Erasmus - Ação que oferece aos estudantes a possibilidade de efetuar um período

de estudos no estrangeiro, numa instituição de ensino superior parceira e elegível para o Programa

Socrates/Erasmus, com pleno reconhecimento académico (como parte integrante do programa de estudos

do seu estabelecimento de origem) com uma duração mínima de 3 meses e máxima de 1 ano letivo completo

(Ver também Tipo de estudante);

Mobilidade de docentes Erasmus - Ação que oferece aos docentes a possibilidade de efetuar uma missão de

lecionação no estrangeiro, numa instituição de ensino superior parceira e elegível para o Programa

Socrates/Erasmus, com uma duração mínima de 1 semana/8 horas e máxima de 6 meses.

Modalidades de avaliação:

A – Funções da avaliação:

Avaliação de diagnóstico – Destina-se a obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e

competências dos estudantes com vista a organização dos processos de ensino/aprendizagem de

acordo com as situações identificadas.

Avaliação formativa – Destina-se a fornecer informações, aos docentes, sobre os efeitos dos

processos de ensino e, aos estudantes, sobre a aprendizagem que estão a realizar e eventuais

problemas com que se estejam a confrontar.

Avaliação sumativa – Destina-se a reunir os elementos para classificação dos estudantes no final de

um percurso de formação.

B – Tipos de avaliação:

Avaliação distribuída com exame final – Avaliação distribuída ao longo do ano, do semestre ou

trimestre letivos, de acordo com os princípios definidos pelo Senado da U.Porto e com as normas

estabelecidas pelo Conselho Pedagógico de cada Unidade Orgânica, obrigando à realização de um

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exame final.

Avaliação distribuída sem exame final – Avaliação distribuída ao longo do ano, do semestre ou

trimestre letivos, de acordo com os princípios definidos pelo Senado da U.Porto e com as normas

estabelecidas pelo Conselho Pedagógico de cada Unidade Orgânica, sem exame final.

Avaliação por exame final – Modalidade de avaliação dos estudantes no final de um período de

formação, através de um exame final.

C - Componentes de avaliação:

Defesa de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese – Apresentação e discussão

pública de uma dissertação, de um relatório de projeto ou de estágio, ou de tese escrita, realizada

no âmbito de um ciclo de estudos de mestrado ou de doutoramento.

Exame – Prova escrita e/ou oral, ou prova especial de ordem técnica, artística ou outra no final de

um período de formação.

Participação presencial – participação nas atividades das horas de contacto.

Projeto – Concretização de uma proposta de trabalho ou de investigação, com conteúdo técnico ou

artístico.

Prova oral – A prova oral pode incluir-se na modalidade de avaliação distribuída ou na de avaliação

final e é prestada, de maneira individualizada, perante um júri.

Relatório – Texto escrito relativo a um trabalho de investigação, a um estágio ou a uma atividade

desenvolvida numa unidade curricular ou no final de um percurso formativo.

Teste – Prova escrita intermédia, no âmbito da modalidade de avaliação distribuída.

Trabalho laboratorial ou de campo – Trabalho realizado em ambiente laboratorial ou no terreno.

Módulo de uma unidade curricular (MUC) - Unidade de formação capitalizável integrante de uma unidade

curricular (ver Unidade curricular modular).

Mudança de curso - Ato pelo qual um estudante se inscreve em curso/ciclo de estudos diferente daquele em

que praticou a ultima inscrição, no mesmo ou noutro estabelecimento de ensino superior, tendo havido ou

não interrupção de inscrição num curso/ciclo de estudos superior. Esta inscrição está sujeita a concurso e a

vagas fixadas anualmente (ver também Vias de entrada – Mudança de curso in e Vias de saída – Mudança de

curso out).

Nota ECTS - Ver Classificação ECTS.

Nota local - Ver Classificação local.

Objetivos da aprendizagem - Finalidades da formação e do processo de aprendizagem do estudante,

considerando os conhecimentos e as competências que este deverá adquirir ao longo da mesma.

Parte de um curso superior - Conjunto de unidades curriculares que integram o plano de estudos de um

curso e cuja lecionação, a tempo inteiro e em regime presencial, não excede um ano letivo.

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Percurso alternativo - Ramo, perfil ou outra forma de organização de um plano de estudos que permite ao

estudante optar por uma suborganização interna do plano de estudos mais especializada.

Permuta - Ver Vias de entrada e Vias de saída.

Plano de estudos de um curso ou ciclo de estudos - Conjunto organizado de unidades curriculares em que

um estudante deve obter aprovação para:

A obtenção de um determinado grau académico;

A conclusão de um curso não conferente de grau;

A reunião de uma parte das condições para obtenção de um determinado grau académico.

Perfil - Organização interna de um ciclo de estudos correspondente a um percurso alternativo para a

conclusão de um grau pelo estudante.

Plano de formação anual de recursos humanos - Plano contendo o conjunto de ações de formação contínua

e de aperfeiçoamento profissional que os colaboradores da U.Porto ou, eventualmente, de outras

instituições poderão frequentar num ano civil.

Portfolio europeu de línguas - Documento do cidadão europeu, que, prevendo e estimulando a mobilidade e

multilinguismo na Europa, contem um Passaporte Linguístico (que da uma perspetiva geral das competências

linguísticas e interculturais, adquiridas em cursos formais e outros), uma Biografia Linguística (onde o

aprendente regista as suas metas, experiências e autoavaliação da sua formação linguística) e um Dossier (de

que constam documentos diversos relativos a sua aprendizagem de línguas) (ver

http://www.coe.int/t/dg4/portfolio).

Prémio escolar - Compensação pecuniária atribuída por diversas entidades, públicas ou privadas, de acordo

com regulamentos específicos, com a finalidade de premiar o mérito do estudante.

Pré-requisitos da formação - Conhecimentos prévios que o estudante deverá possuir ou condições que deve

preencher para poder frequentar uma determinada unidade curricular.

Prescrição (PR) - Perda de matrícula por insucesso repetido, conforme previsto na lei 37/2003 e no

regulamento de prescrições da U.Porto. Ver Estados do estudante.

Processo de Bolonha - Nova organização do ensino superior, em três ciclos de estudos, que visa melhorar a

qualidade e a relevância das formações oferecidas, fomentar a mobilidade dos estudantes e diplomados e a

internacionalização das formações, recorrendo à adoção do sistema europeu de créditos curriculares (ECTS),

baseado no trabalho dos estudantes. Pretende conduzir a uma mudança do paradigma de ensino de um

modelo baseado na aquisição de conhecimentos para um modelo baseado no desenvolvimento de

competências, onde se incluem quer as de natureza genérica – instrumentais, interpessoais e sistémicas –

quer as de natureza específica associadas a área de formação, e onde a componente experimental e de

projeto desempenham um papel importante.

Procuração Erasmus - Documento preparado segundo uma minuta fornecida pelo Serviço de Relações

Internacionais em que o Estudante em mobilidade out pelo Programa Erasmus nomeia um seu procurador

para que este possa tratar de assunto relacionado com o seu processo, na sua ausência.

Programas de mobilidade:

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Programa Alβan - Programa europeu de bolsas de estudo de alto nível destinado à América Latina, que

permite que estudantes e profissionais latino-americanos, futuros académicos e quadros diretivos nos seus

países beneficiem da frequência do Ensino Superior na União Europeia. Tem como objetivo principal reforçar

a cooperação entre a União Europeia e a América Latina na área do ensino superior e engloba estudos de

pós-graduação e de formação de alto nível para profissionais em instituições ou centros na União Europeia.

Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (PALV) / Lifelong Learning Programme (LLP) - Programa

comunitário no domínio da aprendizagem ao longo da vida, aprovado pela Decisão 2006/1720/CE do

Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, que tem como objetivo geral contribuir,

através da aprendizagem ao longo da vida, para o desenvolvimento da U.E. enquanto sociedade avançada

baseada no conhecimento, caracterizada por um crescimento económico sustentável, com mais e melhores

empregos e uma maior coesão social, assegurando ao mesmo tempo a proteção adequada do ambiente para

as gerações futuras. O programa destina-se a promover, em particular, os intercâmbios, a cooperação e a

mobilidade entre os sistemas de ensino e formação na U.E., a fim de que estes passem a constituir uma

referência mundial de qualidade.

Programa de Mobilidade Nacional Almeida Garrett - O Programa Almeida Garrett é um programa de

mobilidade interna dos estudantes do ensino superior público universitário português. Oferece a

possibilidade de efetuar um período de estudos numa universidade nacional de acolhimento, com pleno

reconhecimento académico. A mobilidade de estudantes abrange também os estágios, trabalhos de fim de

curso, ou projetos finais desde que as referidas atividades integrem o plano curricular do ciclo de estudos na

universidade de origem.

Programa Erasmus - Ação do Programa Sócrates até 2006 e, a partir de 2007, subprograma do Programa de

Aprendizagem ao Longo da Vida, que pretende atender as necessidades de ensino e aprendizagem de todos

os participantes no ensino superior formal e na educação e formação profissionais de nível superior,

independentemente da duração do curso ou da qualificação e incluindo os estudos de doutoramento, bem

como as necessidades dos estabelecimentos e organizações que oferecem ou promovem essa educação e

formação; pretende reforçar a dimensão europeia no ensino superior, incentivando a cooperação

transnacional entre universidades, nomeadamente através da promoção da mobilidade e intercâmbio de

estudantes e docentes.

Programa Grundtvig - Subprograma do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, segundo formulação da

Decisão 2006/1720/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, que visa atender

as necessidades de ensino e aprendizagem dos intervenientes em todas as formas de educação para adultos,

bem como as necessidades dos estabelecimentos e organizações que oferecem ou promovem essa

educação.

Programa Jean Monet - Subprograma do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, segundo formulação

da Decisão 2006/1720/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, que presta

apoio a instituições e atividades no domínio da integração europeia.

Programa Leonardo da Vinci - Programa comunitário de ação em matéria de formação profissional,

constituindo um subprograma do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida desde 15 de novembro de

2006, e que pretende atender às necessidades de ensino e aprendizagem de todos os participantes na

educação e formação profissional, que não de nível superior, bem como as necessidades dos

estabelecimentos e organizações que oferecem ou promovem essa educação e formação.

Programa «Erasmus Mundus» - Programa de cooperação e mobilidade no campo de ensino superior

europeu, tendo por objetivo aumentar a qualidade deste e promover a U.E. como pólo de ensino por

excelência. O Programa Erasmus Mundus compõe-se de quatro ações específicas: Ação 1 - Cursos de

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Mestrado Erasmus Mundus; Ação 2 – Bolsas de Estudo Erasmus Mundus; Ação 3 – Parcerias, Ação 4 –

Aumentar o Interesse. A participação das Universidades portuguesas em Cursos de Mestrado Erasmus

Mundus encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei nº. 67/2005, de 15 de marco (ver Mestrado «Erasmus

Mundus»).

Programa Fulbright - Programa de origem norte-americana que tem como objetivo estabelecer um

programa de intercâmbio cultural para estudantes e docentes. O Programa Fulbright é administrado em

Portugal pela Comissão Fulbright – Comissão Cultural Luso-Americana e atribui bolsas para estudantes e

docentes portugueses e norte-americanos.

Programa "Juventude em Ação" - Programa que sucede ao programa Youth e que visa proporcionar aos

jovens oportunidades de intercâmbio de grupo e de trabalho voluntario, reforçar a cooperação e apoiar uma

série de atividades na área da juventude.

Programa Sócrates – Programa comunitário em matéria de educação, vigente até 2007, que tem como

objetivos: o reforço da dimensão europeia na educação a todos os níveis; a promoção da melhoria qualitativa

e quantitativa do conhecimento das línguas da U.E, especialmente das menos utilizadas e ensinadas; a

promoção da cooperação e da mobilidade no domínio da educação; o incentivo a inovação pelo

desenvolvimento de praticas pedagógicas e materiais didáticos.

Programa Tempus - Sistema de cooperação trans-europeia para o ensino superior (Trans European

cooperation scheme for higher education) que possibilita aos estados-membro da União Europeia cooperar

com os países das Balcãs Ocidentais, da Europa Oriental, da Ásia Central e do Mediterrâneo, no processo de

reforma e de modernização do ensino superior.

Propina - Taxa de frequência anual devida pelo estudante à instituição de ensino superior em que se

encontra matriculado e inscrito, como forma de comparticipação nos custos do ensino. Está regulamentada

pelo Decreto-Lei 37/2003 e pelos Regulamentos de propinas da Universidade do Porto.

Protocolo (PRO) - Acordo ou convénio de cooperação entre a U.Porto e outra (s) instituição(ões),

nacional(ais) ou estrangeira(s), assinado pelos seus responsáveis com vista a colaboração em áreas nele

definidas e elaborado de acordo com regulamento próprio da U.Porto. Os protocolos podem ser

completados com adendas que especificam o âmbito ou objeto da cooperação.

Quadro Europeu de Qualificações - Instrumento de promoção da aprendizagem ao longo da vida que

descreve sistematicamente o conjunto de qualificações fornecidas no âmbito do sistema de ensino. A

proposta da Comissão Europeia consiste num conjunto de oito níveis de referência que definem os

conhecimentos, o nível de compreensão e as aptidões do estudante – ou seja, os resultados da

Aprendizagem – independentemente do sistema em que uma determinada qualificação foi adquirida.

Quadro Europeu comum de referência para as línguas: aprendizagem, ensino, avaliação - Elaborado pelo

Conselho da Europa, tem por objetivo oferecer uma base comum, em toda a Europa, para a elaboração de

programas, testes, manuais e outros materiais de aprendizagem de línguas. Um dos aspetos mais

importantes é a definição de seis níveis de aprendizagem, que permitem a comunicação entre os vários

sistemas e tradições de ensino de línguas na Europa. (ver

http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/CADRE_EN.asp).

Ramo - Organização interna de um ciclo de estudos correspondente a um percurso alternativo para a

conclusão de um grau pelo estudante.

Recolocação interna (RI) - Desistência da matrícula num ciclo de estudos em resultado da colocação em

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outro ciclo de estudos da mesma ou de outra Unidade Orgânica da U.Porto (Ver Vias de saída).

Recolocação no exterior (RE) - Desistência da matrícula na U.Porto por motivos de colocação em outro

estabelecimento de ensino superior (Ver Vias de saída).

Equivalência de graus estrangeiros - Equivalência de habilitações estrangeiras de nível superior às

correspondentes habilitações portuguesas ao abrigo do Decreto-Lei nº. 283/83, de 21 de junho,

regulamentado pela Portaria nº. 1071/83, de 29 de dezembro. Nos termos deste decreto-lei, os pedidos de

equivalência são analisados, caso a caso, por um júri nomeado pelas instituições de ensino superior que

ministram cursos congéneres, com base numa reavaliação científica do trabalho realizado com vista à

obtenção do equivalente grau português, não havendo lugar a equivalência automática. A concessão da

equivalência não dispensa o titular da mesma de, para efeitos profissionais, cumprir todas as outras

condições exigidas para o exercício da profissão em causa. A equivalência concedida ao abrigo do diploma

em apreço tem o valor e produz os efeitos correspondentes aos da titularidade do grau ou diploma a que foi

concedida.

Reconhecimento de graus estrangeiros – O reconhecimento de graus estrangeiros pode efetuar-se ao abrigo

de dois diplomas distintos:

O regime simplificado de reconhecimento de graus estrangeiros – está regulado pelo Decreto-Lei nº

341/2007, de 12 de outubro, mediante registo de diplomas estrangeiros. Com este regime, o

reconhecimento faz-se ao nível, objetivos e natureza idênticos aos dos graus de licenciado, mestre e

doutor atribuídos por instituições de ensino superior portuguesas, conferindo aos seus titulares

todos os direitos inerentes a estes graus académicos, mas não lhes confere o grau português. Este

novo regime simplificado assenta no princípio da confiança mútua substituindo, em todos os casos a

que se aplique, o processo de reconhecimento instituído pelo Decreto-Lei n.º 283/83, de 21 de

junho. As listas dos Países/graus que podem beneficiar deste regime constam das Deliberações da

Comissão de reconhecimento de graus estrangeiros.

Regime tradicional de reconhecimento de habilitações estrangeiras de nível superior ao nível das

correspondentes habilitações portuguesas, ao abrigo do Decreto-Lei nº. 283/83, de 21 de junho,

regulamentado pela Portaria nº. 1071/83, de 29 de dezembro. Nos termos deste decreto-lei os

pedidos de reconhecimento são analisados, caso a caso, por um júri nomeado pelas instituições de

ensino superior que ministram cursos congéneres. A concessão do reconhecimento não implica a

atribuição do grau congénere dessa universidade nem dispensa o titular da mesma de, para efeitos

profissionais, cumprir todas as outras condições exigidas para o exercício da profissão em causa.

Este decreto-lei aplica-se sempre que o grau estrangeiro não conste do elenco de graus fixado por

deliberações genéricas aprovadas pela Comissão de Reconhecimento de Graus Estrangeiros e em

conformidade com o artigo 9º a que se refere o Decreto-Lei n.º 341/2007 de 12 de outubro.

Reconhecimento de um programa de estudos de um estudante em mobilidade out da U.Porto -

Reconhecimento e respetiva creditação dos estudos realizados durante um período determinado numa outra

instituição parceira, nacional ou internacional, mesmo que o conteúdo desse programa de estudos possa

diferir do da U.Porto. É assegurado com base no Contrato de estudos e no Compromisso de reconhecimento

académico firmado com o estudante antes do período de mobilidade.

Recursos humanos (RH) - Colaboradores da U.Porto (docentes, investigadores, administrativos, técnicos,

auxiliares, estagiários, bolseiros ou outros colaboradores).

Rede - Agrupamento formal ou informal de organismos e pessoas com vista a realização de ações no domínio

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do ensino/aprendizagem e da investigação científica.

Registo académico – Ver Boletim de registo académico.

Reingresso – Ver Vias de entrada.

Acordo de aprendizagem (Learning agreement) – Compromisso entre o estudante – que aceita

estudar sujeitando-se às regras estabelecidas, inclusive de avaliação – e a instituição – que

disponibiliza a docência e as condições de aprendizagem para que os resultados da aprendizagem

sejam atingidos no prazo previsto no plano de estudos, com a consequente atribuição de um grau e

seu diploma logo que o estudante preencha os requisitos para tal.

Acordo de cooperação – Ver Protocolo.

Acreditação de um curso na área da educação continua – Formalização e aprovação formal de um

curso pelo(s) Conselho(s) Cientifico(s) e pelo(s) Diretor(es) da(s) Unidade(s) Orgânica(s) que o

ministra(m), com base na existência no seu seio de competências, meios e recursos humanos e

materiais adequados para o efeito.

Ano curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o

respetivo instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo

inteiro e regime presencial, no decurso de um ano. Pode organizar-se em Semestres curriculares (2)

ou em Trimestres curriculares (3):

Semestre curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o respetivo instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime presencial, no decurso de um semestre letivo (setembro a fevereiro ou fevereiro a julho).

Trimestre curricular – Parte do plano de estudos do curso ou ciclo de estudos que, de acordo com o respetivo instrumento legal de aprovação, deva ser realizada pelo estudante, quando em tempo inteiro e regime presencial, no decurso de um trimestre.

Ano letivo – Período entre o inicio e o termo das atividades letivas e académicas de um ano, incluindo

férias de Natal, de Carnaval e de Páscoa, de acordo com o calendário aprovado pelo Senado da

Universidade do Porto.

Antigo aluno (AA) – Todo o estudante que esteve matriculado e inscrito nos cursos ou nos ciclos de

estudo da U.Porto e nela obteve um dos graus – licenciado, mestre ou doutor –, ou um diploma de

um curso de pós-graduação com um mínimo de 60 créditos.

Anulação da inscrição – Ver Estados do estudante.

Anulação da matrícula – Ver Estados do estudante.

Aprendizagem ao longo da vida (ALV) – Qualquer forma de atividade de aprendizagem geral, de

educação e formação profissional, de educação não formal e de aprendizagem informal seguida ao

longo da vida, que permita melhorar os conhecimentos, aptidões e competências numa perspetiva

pessoal, cívica, social e/ou profissional (ver Programas de Mobilidade – Programa de Aprendizagem

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ao Longo da Vida).

Aproveitamento escolar – De acordo com o que se encontrar definido para efeitos de atribuição de

bolsas de estudo pelos Serviços de Ação Social, no Regulamento de Atribuição de Bolsas de estudo a

estudantes do Ensino Superior em vigor.

Área científica – Domínio cientifico de um plano de estudos, que pode incluir várias unidades

curriculares, não se confundindo com estas. Na classificação dos ciclos de estudo utilizam-se algumas

classificações da CNAEF e da versão em português do CORDIS, em vigor na U.Porto. Cada unidade

curricular deve inserir-se numa determinada área científica.

Atleta de alta competição – Ver Praticantes Desportivos de Alto Rendimento em Regimes Especiais.

Avaliação – Ato ou conjunto de ações que permite(m) obter informação sobre os conhecimentos,

aptidões e competências dos estudantes no âmbito do ensino/aprendizagem num determinado

modulo, unidade curricular ou curso (ver Modalidades de avaliação).

(topo)

B-learning (blended-learning) – Sistema de ensino que combina e-learning com horas de contacto

presenciais.

Boletim de registo académico – Documento emitido no âmbito da mobilidade de estudantes, pelo

estabelecimento de origem e pelo estabelecimento de acolhimento, que apresenta de forma clara,

completa e compreensível os resultados académicos do estudante em cada unidade curricular,

indicando a sua denominação, o número de créditos atribuídos, a classificação segundo o sistema de

classificação legalmente aplicável e a classificação segundo a escala europeia de comparabilidade de

classificações, de acordo com os princípios definidos nos artigos 29º a 33º do Decreto-lei 42/2005, de

22 de fevereiro.

Bolsa de estudo – Prestação pecuniária de valor variável concedida ao estudante para

comparticipação nos encargos com a realização dos seus estudos. É suportada pelo Estado ou por

entidades privadas, de acordo com regulamento especifico (Ver Bolseiro).

Bolsa de estudo por mérito – Prémio pecuniário atribuído pela U.Porto a estudantes que,

independentemente da situação socioeconómica, tenham aproveitamento escolar excecional, de

acordo com regulamento próprio.

Bolsa de mobilidade Erasmus para docentes – Bolsas que visam facilitar aos docentes universitários a

realização de missões de docência em Universidades parceiras para esta atividade no Programa

Erasmus. As missões de docência deverão ter uma duração que varia entre 1 semana e 6 meses.

Bolsas de mobilidade Erasmus para estudantes – Bolsas para estudantes de mobilidade com a

finalidade de comparticipar nas despesas de mobilidade. Não são bolsas de estudo. Apenas se

destinam a auxiliar nas despesas suplementares, resultado da realização de um período de estudos

em outro Estado elegível, nomeadamente as despesas resultantes de um índice de custo de vida mais

elevado no país de destino. O valor das referidas bolsas e definido anualmente (mediante o número

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Glossário Académico da Universidade do Porto

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de estabelecimentos e pessoas participantes) e varia em função do pais de destino, bem como do

número de meses de estada no Estado anfitrião.

Bolseiro – Estudante ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos, podendo ter ou não o

estatuto de bolseiro, que é conferido exclusivamente aos Bolseiros de Ação Social. São diversas as

categorias de bolseiros, de acordo com a entidade que concede a bolsa e com os objetivos desta.

Exemplos:

Bolseiro de Ação Social (BAS) – Estudante a quem é atribuída, pelos Serviços de Ação Social, uma bolsa de estudo por ano letivo. Esta bolsa é concedida aos estudantes economicamente carenciados ou portadores de deficiência e que apresentem aproveitamento escolar. Estes estudantes são os únicos que possuem o estatuto de bolseiro;

Bolseiro Fulbright – Professor, investigador ou estudante que receba uma bolsa do Programa Fulbright para lecionar ou investigar numa instituição de ensino superior norte-americana;

Bolseiro da Fundação para a Ciência e a Tecnologia – Estudante ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos da FCT para realização de estudos de pós-graduação ou de investigação cientifica;

Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian – Estudante, professor ou investigador que usufrui de uma bolsa de investigação atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian:

para prosseguimento de estudos;

para realização de estágios ou investigação no estrangeiro de curta duração (de um a três meses);

Bolseiro do Instituto Camões – Estudante, professor ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos do Instituto Camões nas áreas da língua e da cultura portuguesas.

Bolseiro da Fundação Oriente – Estudante ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos, em diversos domínios, concedida pela Fundação Oriente.

Bolseiro da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento – Estudante ou investigador que usufrui de uma bolsa de estudos, em diversos domínios e com duração variável, concedida pela F.L.A.D.

(topo)

Carta de curso – Ver Diploma.

Carta de Estudante Erasmus – Documento que define os direitos e deveres do estudante durante o

período de mobilidade Erasmus e que lhe é entregue aquando da assinatura do Contrato de Estudos

Erasmus.

Carta Universitária Erasmus /Erasmus University Charter (EUC) – Carta atribuída a Instituição de

Ensino Superior pela Comissão Europeia, que permite a sua participação no programa

Socrates/Erasmus.

Cartão de estudante em mobilidade in– Cartão de identificação do estudante estrangeiro em

mobilidade in emitido pelo Serviço de Relações Internacionais à chegada e após registo na U.Porto.

Categorização de ciclos de estudos (conducentes a grau) e de cursos não conferentes de grau – Esta

categorização pretende classificar os ciclos de estudos e cursos de acordo com os níveis de

qualificação (final ou intermédia) e respetivos diplomas:

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1 1 L Licenciatura/1º ciclo (grau e diploma de licenciado)

1 2 MI Mestrado Integrado (graus e diplomas de licenciado e de mestre)

2 2 M Mestrado/2º ciclo (grau de mestre e diploma intermédio de curso de mestrado)

2 2 - Especialização (diploma de curso de especialização)

3 3 D Doutoramento/3ºciclo (grau e diploma de doutor; quando aplicável, diploma

intermédio de curso de doutoramento)

3 3 - Estudos Avançados (diploma de curso de estudos avançados)

Certidão – Documento formal emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente da

Universidade ou Unidade Orgânica, com a finalidade de comprovar situações de interesse do

estudante:

Conclusão de um curso ou de um grau;

Aprovação em unidades curriculares, ou de uma só unidade curricular, projeto ou estágio;

Comprovativo de matrícula;

Comprovativo de inscrição em ano letivo ou em ano curricular;

Comprovativo de frequência;

Comprovativo de exames;

Informação de programas e cargas horárias;

Outras previstas legalmente.

Certificado de formação contínua - Documento formal emitido pelo órgão legal e estatutariamente

competente da U.Porto ou Unidade Orgânica, com a finalidade de comprovar a frequência e, se for o

caso, aprovação num curso na área da educação continua.

Ciclo de estudos conducente ao grau de doutor – Terceiro ciclo de estudos que integra:

A elaboração de uma tese original e especificamente elaborada para este fim, adequada à natureza do ramo de conhecimento ou da especialidade;

A eventual realização de unidades curriculares dirigidas a formação para a investigação, cujo conjunto se denomina curso de doutoramento, sempre que as respetivas normas regulamentares o prevejam.

Ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado - Primeiro ciclo de estudos constituído por um

conjunto organizado de unidades curriculares denominado curso de licenciatura, que compreende

180 a 240 créditos e uma duração normal entre seis e oito semestres curriculares de trabalho dos

estudantes, quando em regime de tempo integral.

(topo)

Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre - Segundo ciclo de estudos, compreendendo 90 a 120

créditos e uma duração normal entre três e quatro semestres curriculares de trabalho dos estudantes

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(quando em regime de tempo integral), ou, excecionalmente, 60 créditos e uma duração normal de

dois semestres curriculares de trabalho em consequência de uma prática estável e consolidada

internacionalmente nessa especialidade. O segundo ciclo de estudos integra:

Um curso de especialização, constituído por um conjunto organizado de unidades curriculares, denominado curso de mestrado, a que corresponde um mínimo de 50% do total dos créditos do ciclo de estudos;

Uma dissertação de natureza cientifica ou um trabalho de projeto, originais e especialmente realizados para este fim, ou um estágio de natureza profissional objeto de relatório final, consoante os objetivos específicos visados, nos termos que sejam fixados pelas normas regulamentares, a que corresponde um mínimo de 35% do total dos créditos do ciclo de estudos.

Ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre - Ciclo de estudos que compreende 300 a

360 créditos e uma duração normal entre 10 e 12 semestres curriculares de trabalho (quando em

regime de tempo integral), conducente ao grau de mestre. Confere o grau de licenciado aos que

tenham realizado os 180 créditos correspondentes aos primeiros seis semestres curriculares de

trabalho, mas com denominação diferente da do grau de mestre. O acesso e ingresso neste ciclo de

estudos integrado rege-se pelas normas aplicáveis ao primeiro ciclo de estudos.

Classificação ECTS - Classificação de acordo com a escala europeia de comparabilidade das

classificações.

Classificação local - Classificação final obtida numa unidade curricular, num curso ou num ciclo de

estudos. Na U.Porto, esta classificação insere-se na escala de 0 a 20.

Comissão científica de um curso ou de um ciclo de estudos - Grupo de três a cinco docentes ou

investigadores doutorados ou equiparados, designados pelo Diretor do curso ou do ciclo de estudos,

ouvidos os Diretores/Presidentes dos Departamentos diretamente envolvidos, a quem compete a

coordenação científica deste.

Comissão de acompanhamento de um curso ou de um ciclo de estudos - Grupo paritário de

docentes ou investigadores e de estudantes do curso ou do ciclo de estudos, ao qual compete

verificar o normal funcionamento deste e propor ao Diretor do curso ou ciclo de estudos medidas que

visem ultrapassar as eventuais dificuldades funcionais encontradas.

Compromisso de reconhecimento académico - Documento emitido no âmbito da mobilidade

estudantil, assinado pela Instituição de origem e pelo estudante de mobilidade, fornecendo garantia

de reconhecimento da formação realizada na Instituição de acolhimento, em conformidade com o

Contrato de estudos.

Conclusão de curso ou ciclo de estudos - Conclusão do plano curricular de um curso ou ciclo de

estudos. A conclusão ocorre na data da aprovação da última unidade curricular do curso ou ciclo de

estudos, independentemente da data do eventual pedido de carta de curso ou de certidão de registo,

ou mesmo de melhoria de classificação.

Concursos especiais – Ver Vias de entrada.

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Condições de acesso - Condições gerais que devem ser satisfeitas para requerer a admissão a um ciclo

de estudos em qualquer estabelecimento de ensino superior.

Condições de ingresso - Condições específicas que devem ser satisfeitas para requerer a admissão a

um ciclo de estudos concreto num determinado estabelecimento de ensino superior.

Competências - De acordo com o ECTS Users’ Guide, resultam de uma combinação dinâmica de

capacidades cognitivas e metacognitivas, conhecimentos e compreensão, qualidades intelectuais,

interpessoais e práticas, valores e atitudes éticas. As competências são desenvolvidas em todas as

unidades curriculares e avaliadas em diversos momentos do ciclo de estudos. Algumas competências

estão relacionadas com assuntos concretos ou específicos de um campo de estudos, outras são

genéricas (comuns a outros ciclos de estudos). Ver também Resultados da aprendizagem.

Contrato de estudos - Acordo escrito de reconhecimento académico mútuo entre as Instituições

participantes num programa de estudos e o estudante, no qual é registada a descrição do programa

de estudos que o estudante irá seguir, bem como os créditos das unidades curriculares. Através deste

contrato, o estudante compromete-se a seguir o programa de estudos em outra instituição de ensino

superior, nacional ou estrangeira, considerando-o como parte integrante dos seus estudos superiores;

o estabelecimento de origem compromete-se a garantir o pleno reconhecimento académico dos

créditos obtidos na outra instituição de ensino superior e o estabelecimento de acolhimento

compromete-se a garantir os módulos definidos, tendo em conta o disposto nos artº 25º a 28º do

Dec.-lei 42/2005, de 22 de fevereiro.

Convénio – Ver Protocolo.

Creditação de um curso na área da educação continua - Atribuição de crédito (s) ECTS a um curso ou

unidade de formação na área da educação continua pelo Reitor da U.Porto, após acreditação do

mesmo pelos órgãos legais estatutários de uma ou mais unidades orgânicas da U.Porto.

Crédito - Unidade de medida do trabalho do estudante sob todas as suas formas, designadamente,

sessões de ensino de natureza coletiva, sessões de orientação pessoal de tipo tutorial, estágios,

projetos, trabalhos no terreno, estudo e avaliação. Na U.Porto, um crédito corresponde a 27 horas de

trabalho do estudante, conforme definido no Regulamento de aplicação do sistema de créditos

curriculares aos cursos conferentes de grau na Universidade do Porto.

Créditos de uma área científica - Valor numérico que expressa o trabalho que deve ser efetuado por

um estudante numa determinada área cientifica. Os créditos só poderão ser atribuídos depois de

completado com êxito (avaliação positiva) o trabalho requerido.

(topo)

Créditos de uma unidade curricular - Valor numérico que expressa o trabalho que deve ser efetuado

por um estudante para adquirir as competências e atingir os resultados da aprendizagem definidos

para cada unidade curricular. A avaliação deste trabalho comporta:

Número de horas de contacto representado pelo tempo utilizado em sessões de ensino de natureza coletiva, designadamente, em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, e em sessões de orientação pessoal de tipo tutorial;

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Número de horas dedicado a estágios, projetos, trabalhos no terreno e outras atividades sem contacto, no âmbito dessa unidade curricular;

Número de horas de estudo dedicado pelo estudante a unidade curricular em causa;

Número de horas destinado a preparação e realização da avaliação no âmbito da unidade curricular em consideração.

Créditos de uma unidade de formação - Valor numérico que expressa o trabalho que deve ser

efetuado por um estudante para realizar uma unidade de formação. A avaliação deste trabalho

comporta:

Número de horas de contacto representado pelo tempo utilizado em sessões de ensino de natureza colectiva, designadamente, em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, e em sessões de orientação pessoal de tipo tutorial;

Número de horas dedicado a estágios, projectos, trabalhos no terreno e outras actividades sem contacto, no âmbito dessa unidade de formação;

Número de horas de estudo dedicado pelo estudante à unidade de formação em causa;

Número de horas destinado à preparação e realização da avaliação no âmbito da unidade de formação.

Curso - Conjunto organizado de unidades curriculares, não conferente de qualquer grau académico,

incluído ou não num ciclo de estudos conducente a um grau académico.

Curso de especialização - Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de nível de

2º ciclo.

Curso de estudos avançados - Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de

nível de 3º ciclo.

Curso de doutoramento - Conjunto organizado de unidades curriculares que constituem a

componente curricular (quando exista) do ciclo de estudos conducente ao grau de doutor.

Curso de formação contínua - Conjunto organizado de unidades de formação, não conferente de

grau, na área da educação continua. Exige acreditação pelos órgãos competentes da(s) U.O. que o

ministra(m) e para eventual creditação é exigida formação inicial superior, frequência e avaliação.

Curso de licenciatura - Conjunto organizado de unidades curriculares que integram o ciclo de estudos

conducentes ao grau de licenciado.

Curso de mestrado - Conjunto organizado de unidades curriculares que constituem a componente

curricular do ciclo de estudos conducente ao grau de mestre.

Curso de pré-graduação - Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de 1º

ciclo.

Cursos Intensivos de Línguas Erasmus - Cursos, suportados pela Comissão Europeia, especializados

no ensino das línguas menos faladas e menos ensinadas da União Europeia e das línguas de outros

países participantes no Programa Erasmus. Estes cursos dão aos estudantes e docentes Erasmus a

oportunidade de estudarem a língua do país destino da sua mobilidade nesse mesmo país por um

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período compreendido entre 3 a 8 semanas.

Curso na área da educação continua da U.Porto:

A – Cursos de pós-graduação:

Curso de especialização – Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de 2º ciclo, com um mínimo de 30 créditos. O MBA corresponde a este nível de formação.

Curso de estudos avançados – Curso não conferente de grau, com enquadramento e exigências de 3º ciclo. O DBA corresponde a este nível de formação.

B – Cursos de formação continua:

Curso de atualização de conhecimentos – Curso não conferente de grau, sujeito a avaliação e Certificação. Se pretendido, o curso ou unidade de formação pode ser objeto de creditação caso tenha um mínimo de 27h de formação, correspondentes a 1 crédito ECTS.

Curso Livre – Curso livre no âmbito de uma área científica ministrada pela unidade orgânica que oferece o curso. Não exige formação inicial graduada nem avaliação, mas se as exigir pode ser creditado.

Diploma - Documento emitido na forma legalmente prevista, comprovativo da conclusão de um ciclo

de estudos conducente a um grau académico, ou da realização de um curso não conferente de grau,

emitido pelo (s) estabelecimento (s) de ensino que o confere (m). Nos casos de graus conjuntos (dupla

ou múltipla titulação), os diplomas podem ser emitidos por cada um dos estabelecimentos de ensino

superior ou conjuntamente pelos estabelecimentos envolvidos. São diplomas, de acordo com os

preceitos legais:

Carta de curso – Diploma formal, emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente, que atesta a obtenção do grau de licenciado.

Carta doutoral – Diploma formal, emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente, que atesta a aquisição do grau de doutor.

Carta magistral – Diploma formal, emitido pelo órgão legal e estatutariamente competente, que atesta a aquisição do grau de mestre.

Co-requisitos da formação – Conhecimentos ou condições de formação que o estudante deverá adquirir ou preencher durante a frequência de uma determinada unidade curricular.

Diploma de curso – Documento formal comprovativo da conclusão de um curso não conferente de grau, emitido pela Unidade Orgânica que o ministrou.

Diploma de Doutoramento Europeu – Carta doutoral com menção do titulo de doutoramento europeu, atribuído a quem tenha obtido o grau de doutor na U.Porto e que tenha cumprido o procedimento previsto na lei, nomeadamente ter realizado um período de investigação de, pelo menos, um trimestre, como parte do trabalho de preparação da tese de doutoramento, numa universidade de um pais europeu que não Portugal, ao abrigo de um protocolo específico entre a U.Porto e essa outra universidade (ver Doutoramento europeu).

Diploma de Doutoramento em regime de cotutela – Carta doutoral de dupla titulação, com menção de cotutela com outra instituição de ensino superior estrangeira dependente do estabelecimento prévio de protocolo aprovado para o efeito (ver Doutoramento em regime de cotutela).

Diploma conjunto de grau – Diploma resultante de um programa de dupla ou múltipla titulação de primeiro, segundo, terceiro ciclos ou mestrado integrado, oferecido por duas ou mais instituições de ensino superior parceiras, comprovativo da conclusão do grau conjunto. O grau ou diploma pode ser atribuído:

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apenas por um dos estabelecimentos;

por cada um dos estabelecimentos, separadamente (o grau ou diploma é titulado através de um documento emitido por cada um dos estabelecimentos)

por todos os estabelecimentos em conjunto (o grau ou diploma é titulado através de um documento único subscrito pelos órgãos legal e estatutariamente competentes de todos os estabelecimentos)

Diploma «Erasmus Mundus» – Diploma conjunto, duplo ou múltiplo de Mestrado «Erasmus Mundus», com valor de Carta magistral se registado e reconhecido pela DGES nos termos previstos nos artigos 5 e 6 do Decreto-Lei no 67/2005, de 15 de Março (ver Mestrado «Erasmus Mundus»).

(topo)

Diretor de curso ou de ciclo de estudos - Professor catedrático, professor associado ou,

excecionalmente, professor auxiliar encarregado de dirigir um ciclo de estudos, nomeado pelo(s)

diretor(es) da(s) unidade(s) orgânica(s) envolvidas na lecionação do curso ou do ciclo de estudos, em

moldes a definir nos estatutos das unidades orgânicas.

Dirigente associativo – Ver Tipo de frequência.

Docente:

Pessoa que detêm uma relação jurídica de emprego com a U.Porto ao abrigo da legislação vigente;

Pessoa que presta serviço docente na U.Porto ao abrigo de uma colaboração definida num contrato específico para o efeito.

Doutoramento – Grau de terceiro ciclo, obtido após defesa e aprovação de uma tese (incluindo,

eventualmente, a aprovação num conjunto de unidades curriculares) (ver também Ciclo de estudos

conducentes ao grau de doutor e Curso de doutoramento).

Doutoramento europeu - Modalidade de doutoramento, regulada pela deliberação no 1280/2004 do

Senado da Universidade do Porto, que implica inscrição na U.Porto e a realização de um período de

investigação em outra instituição de ensino superior europeia, ao abrigo de um acordo especifico,

sendo o diploma emitido pela U.Porto com menção do titulo de doutoramento europeu.

Doutoramento em regime de cotutela - Modalidade de doutoramento que implica inscrição na

U.Porto e em outra instituição de ensino superior estrangeira, com dupla orientação da tese e com

dupla titulação pelas instituições envolvidas mediante prévio acordo escrito. Implica sempre a

passagem de um período mínimo de 9 meses na instituição parceira.

Duração normal de um curso ou de um ciclo de estudos - Número de anos, semestres e/ou

trimestres letivos em que o curso ou ciclo de estudos deve ser realizado pelo estudante, quando a

tempo inteiro e em regime presencial.

E-learning - Sistema de ensino/aprendizagem que recorre a tecnologias multimédia e/ou da Internet

para possibilitar uma aprendizagem centrada no estudante e baseada no acesso a recursos e serviços

disponíveis 24 horas por dia, todos os dias, possibilitando colaborações e discussões à distância.

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ECTS - European Credit Transfer and Accumulation System – Sistema europeu de transferência e

acumulação de créditos, instrumento que se destina a criar transparência e facilitar o reconhecimento

académico, através da avaliação do volume de trabalho do estudante numa unidade curricular ou

numa área científica.

Educação contínua - Qualquer forma de educação, tanto vocacional como geral, formal ou informal,

retomada após um intervalo a seguir a educação inicial realizada de uma forma continuada, ou como

complemento desta, igualmente de nível universitário (Ver também Formação contínua).

Educação de adultos - Qualquer forma de aprendizagem não profissional seguida por adultos, com

caráter formal, não formal ou informal.

Épocas de exame:

Época especial (ESP) – Período extraordinário de realização de exame (s) para conclusão de um ciclo de estudos, ou para os estudantes abrangidos por legislação especial.

Época normal (N) – Período de exames para todos os estudantes, definido no calendário aprovado pelo órgão estatutário competente. Podem aceder a esta época os estudantes que reúnam condições para efetuar melhoria de nota.

Época de recurso (REC) – Período de exames para os estudantes reprovados na época normal ou que não realizaram exame nessa época. Podem aceder a esta época os estudantes que reúnam condições para efetuar melhoria de classificação.

ERA-MORE – European Network of Mobility Centers/ Rede Nacional e Europeia de Centros de

Mobilidade de Investigadores – Centros de Mobilidade que têm como função responder aos

problemas com que se deparam os investigadores e respetivas famílias nas suas experiências de

mobilidade.

Erasmus Mundus – Ver Programas de mobilidade – Programa «Erasmus Mundus».

Escala europeia de comparabilidade das classificações – Escala relativa baseada em percentis,

proposta no ECTS, que permite a comparabilidade das classificações obtidas nos vários sistemas de

ensino superior europeu. É constituída por cinco classes de classificações positivas, identificadas pelas

letras A a E, correspondentes respetivamente aos percentis 10, 35, 65, 90 e 100 dos melhores

estudantes aprovados, e uma classe negativa F, correspondente aos reprovados:

Classificação ECTS % dos estudantes

aprovados com

esta classificação

Definição

A 10 Desempenho excecional, com apenas algumas

insuficiências de caráter menor

B 25 Resultado superior à media, apesar de um certo

número de insuficiências

C 30 Trabalho em geral sólido, apesar de um certo

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número de insuficiências significativas

D 25 Trabalho razoável, mas com lacunas importantes

E 10 O desempenho satisfaz os critérios mínimos

F -- Insuficiente: precisa de trabalhar muito mais

(topo)

ESN Internacional – Students helping students – ESN é a mais importante organização estudantil

europeia que tem a finalidade de apoiar a mobilidade e integração de estudantes europeus,

organizada em três níveis: local, nacional e internacional.

ESN Porto – Grupo especifico da U.Porto de apoio à integração dos estudantes estrangeiros da

Universidade. Este grupo é constituído sobretudo (mas não exclusivamente) por estudantes

nomeados pelas diversas Unidades Orgânicas e por voluntários que se prontificam a trabalhar em

atividades com vista a uma melhor e mais célere integração dos seus colegas estrangeiros a estudar

na Universidade do Porto.

Estabelecimento de acolhimento – O estabelecimento de ensino, nacional ou estrangeiro, em que o

estudante em mobilidade frequenta parte de um curso superior.

Estabelecimento de origem – O estabelecimento de ensino, nacional ou estrangeiro, em que se

encontra matriculado e inscrito o estudante em mobilidade.

Estados do estudante:

A frequentar (F) – Situação normal do estudante inscrito.

Concluído parcial inscrito (CPI) – Estudante de um ciclo de estudos de mestrado integrado que concluiu os 180 créditos correspondentes aos seis primeiros semestres do plano de estudos e obteve o correspondente grau de licenciado, prosseguindo contudo o mesmo ciclo de estudos.

Anulada a inscrição (AI) – A inscrição num dado ano letivo é anulada por decisão do/a estudante ou da instituição, sem perda da matrícula.

Anulada a matricula (AM) – A matrícula é anulada em resultado da desistência do estudante ou por decisão da instituição (ver também Vias de saída).

Concluído (C) – Situação do estudante que concluiu o curso ou ciclo de estudos (ver também Vias de saída).

Concluído parcial (CP) – Estudante que abandonou, por falta de inscrição, o ciclo de estudos de mestrado integrado, após obtenção de um dos diplomas desse ciclo (ver também Vias de saída).

Concluído Parcial Inscrito (CPInscr.) – Estudante que concluiu o grau de licenciado do ciclo de estudos integrados de mestrado e se mantém inscrito no mesmo ciclo.

Interrompido (I) – Estudante que abandonou, por falta de inscrição, o curso ou ciclo de estudos, sem obtenção de diploma de curso ou de grau, respetivamente. O estudante não inscrito transita para este estado a 31 de dezembro do ano letivo em que a inscrição deveria ter sido realizada. Este estado implica perda de matrícula (ver Vias de saída).

Interrupção temporária (IT) – Estudante que foi alvo de prescrição, suspensão, anulação de

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matrícula/inscrição, pelo período de um ano.

Interrupção definitiva (ID) – Estudante que usufrui de mudança de curso, transferência, anulação de matrícula, permuta, recolocação, reprovação no ciclo de estudos que frequentava (2º ou 3º ciclos).

Não inscrito (NI) – Situação do estudante que, tendo frequentado o ano anterior, não realizou a sua inscrição. A 31 de dezembro o estudante não inscrito transita para o estado de Interrompido.

Prescrito (PR) – Estudante com inscrição anulada devido ao insucesso repetido, conforme previsto na Lei 37/2003 e regulamentado pela U.Porto no Regulamento de Prescrições da U.Porto.

Suspenso (S) – Interrupção da inscrição num dado ano letivo a pedido expresso do estudante na data da inscrição, conforme previsto no Regulamento de Propinas da U.Porto, ou como resultado de um processo disciplinar, conforme previsto no Regulamento Disciplinar dos Estudantes da U.Porto; nos terceiros ciclos, pode ser suspenso o prazo para apresentação da tese de doutoramento, nos prazos definidos legalmente.

Estágio curricular – Unidade curricular ou parte de uma unidade curricular que implica um período de

formação numa empresa ou noutro tipo de organização tendo em vista a aquisição de aptidões e

competências específicas e experiências de trabalho.

Estatuto de Estudante-Atleta – O estatuto de estudante-atleta e aplicável a todos os estudantes que

representem a Universidade em eventos desportivos promovidos ou reconhecidos pelos Serviços de

Ação Social, através do Gabinete de Atividades Desportivas, conforme previsto no regulamento

aprovado no Senado da Universidade.

Estatuto de Estudante Erasmus – O estatuto de estudante Erasmus é aplicável aos estudantes que

satisfaçam os critérios de elegibilidade no âmbito do Programa Erasmus e que tenham sido

selecionados pela respetiva Unidade Orgânica para efetuarem um período de estudos Erasmus no

estrangeiro, numa universidade parceira europeia que disponha da Carta Universitária Erasmus,

conferida pela Comissão Europeia.

Estrutura curricular de um curso - O conjunto de áreas científicas e respetivas unidades curriculares

que integram um curso, acompanhadas do número de créditos que um estudante deve reunir em

cada uma delas para:

A obtenção de um determinado grau académico;

A conclusão de um curso não conferente de grau;

A reunião de uma parte das condições para obtenção de um determinado grau académico.

Estagiário - "Titulares do grau de licenciado ou de mestre que, no período de 24 meses após a

obtenção do grau, se encontrem a realizar estágio profissional para o exercício de uma profissão

(remunerado ou não) beneficiando, mediante inscrição na instituição de ensino superior que conferiu

o grau, dos direitos dos estudantes dessa instituição, designadamente:

Emissão de cartão de identificação da instituição de ensino superior;

Acesso à ação social escolar nos termos dos alunos da instituição, incluindo a eventual atribuição de bolsa de estudos;

Acesso aos recursos da instituição, como bibliotecas e recursos informáticos, nos mesmos termos em que acedem os alunos".

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34

Estudante – Qualquer pessoa matriculada e inscrita no âmbito de um ciclo de estudos ou de um curso

da U.Porto, independentemente da área de estudos, com a finalidade de efetuar estudos superiores

para obtenção de um grau reconhecido ou de uma qualificação reconhecida de nível superior,

incluindo o nível de doutoramento (ver também Tipo de estudante).

Estudante-Atleta – Ver Tipo de frequência.

Estudante-Bombeiro – Estudante que, integrado de forma profissional ou voluntária num corpo de

bombeiros, tem por atividade cumprir as missões deste, nomeadamente a proteção de vidas humanas

e bens em perigo. Têm regalias no âmbito da edução nos termos do Artigo 6º do Decreto-Lei nº

241/2007.

Estudante da área de educação contínua – Qualquer pessoa inscrita na U.Porto, independentemente

da área de estudos, com a finalidade de efetuar estudos superiores no âmbito da sua aprendizagem

ao longo da vida.

Estudante de doutoramento – Pessoa inscrita anualmente como estudante de doutoramento em

regime livre, ou num curso de doutoramento, ou num terceiro ciclo de estudos.

Estudante de licenciatura – Pessoa inscrita anualmente como estudante num primeiro ciclo de

estudos conducente ao grau de licenciado.

Estudante de mestrado – Pessoa inscrita formalmente como estudante de um curso de mestrado, de

um ciclo de estudos de mestrado integrado ou de um segundo ciclo de estudos.

Estudante de pós-doutoramento – Não sendo esta uma designação correta, veja-se Investigador de

pós-doutoramento.

Estudante deslocado – Estudante deslocado do local de residência permanente para frequência de

um curso/ciclo de estudos, residindo, no ano letivo em que está inscrito, numa morada diferente

daquela.

Estudante em mobilidade – Ver Tipo de estudante.

Estudante ETI – Estudante Equivalente a Tempo Integral.

Estudante extraordinário – Ver Tipo de estudante.

(topo)

Estudante fugaz – Estudante que se matriculou num curso/ciclo de estudos da U.Porto mas o

abandonou até 31 de dezembro do mesmo ano, por anulação da matrícula, por recolocação ou por

permuta. Este estudante não é considerado nas estatísticas de monitorização do sucesso escolar.

Estudante ordinário – Ver Tipo de frequência.

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Estudante-trabalhador – Ver Tipo de frequência – Trabalhador-estudante.

Estudante visitante – Ver Tipo de estudante – Estudante em mobilidade.

Europass – Iniciativa comunitária destinada a ajudar o cidadão a apresentar as suas competências e

qualificações de uma forma clara e facilmente compreensível em toda a Europa (União Europeia,

EFTA/EEE e países candidatos) e assim favorecer a sua mobilidade na Europa. Consiste num conjunto

de cinco documentos: dois documentos (Curriculum Vitae (CV) Europass e o Passaporte de Línguas

Europass) que o próprio cidadão pode preencher; e três documentos (Europass-Suplemento ao

Certificado, Europass-Suplemento ao Diploma (ver Suplemento ao Diploma) e Europass-Mobilidade)

preenchidos e emitidos pelas entidades competentes (http://europass.socleo.pt).

Exame – Ver Modalidades de avaliação.

Auto-Proposto – Pessoa que apresenta, é aceite e defende perante um júri uma tese de

doutoramento com vista à obtenção do grau de doutor pela U.Porto.

Formação à distância - Método de ensino-aprendizagem à distância com tutoria, que recorre à

utilização de materiais didáticos diversos, em suportes escrito, áudio, vídeo, informático ou

multimédia, com vista não só à aquisição de conhecimentos como também à avaliação do progresso

do formando. Pode compreender uma componente presencial, materializada em espaços específicos

e com objetivos determinados. A componente não presencial pode revestir as seguintes formas:

tutoria à distância síncrona - componente da formação em que os tempos de intervenção de formando e formador, ainda que mediados por um determinado processo ou tecnologia, são de ocorrência simultânea;

tutoria à distância assíncrona - componente da formação em que os tempos de intervenção de formando e formador, mediados por um determinado processo ou tecnologia, são de ocorrência desfasada temporalmente.

Formação contínua – Processo organizado, incluído na área da educação contínua ou da

aprendizagem ao longo da vida, que fornece uma formação específica, com vista a permitir o

desenvolvimento pessoal e profissional da pessoa. Este tipo de formação abrange várias modalidades

como: o aperfeiçoamento pessoal e profissional, a atualização de conhecimentos e a especialização.

Formação interna da U.Porto – Processo através do qual os recursos humanos se preparam para o

exercício de uma atividade profissional, através da aquisição e desenvolvimento de capacidades ou

competências cuja síntese e integração possibilitam a adoção de comportamentos adequados ao

desempenho profissional e à valorização pessoal e profissional.

Formador – Profissional definido no artigo 17 do Dec. Nor. no 53-A/96 de 16/12 como aquele que

prepara, desenvolve e avalia sessões de formação para grupos de formandos, utilizando técnicas e

materiais didáticos adequados aos objetivos da ação, com recursos às suas competências técnico-

pedagógicas. O formador pode ser "interno", quando tem vinculo laboral à entidade formadora, ou

"Externo", quando não tem esse vinculo.

Formando – Pessoa que recebe formação, profissional ou geral, numa instituição ou organismo de

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formação ou no local de trabalho.

Frequência de um curso/ciclo de estudos – Presença do estudante num mínimo de 75% das horas de

contacto de um curso ou unidade de formação.

Grau de doutor – Grau conferido aos que tenham obtido aprovação no ato público de defesa da tese.

Grau de licenciado – Grau conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares

que integram o plano de estudos do curso de licenciatura, tenham obtido o número de créditos

fixados, ou que tenham concluído os 180 créditos correspondentes aos seis primeiros semestres de

um ciclo de estudos de mestrado integrado.

Grau de mestre – Grau conferido aos que, através da aprovação em todas as unidades curriculares

que integram o plano de estudos do curso de mestrado ou mestrado integrado e da aprovação no ato

público de defesa da dissertação, do trabalho de projeto ou do relatório de estágio, tenham obtido o

número de créditos fixado.

Horas de contacto (HC) – Tempo utilizado em sessões de ensino de natureza coletiva,

designadamente em salas de aula, laboratórios ou trabalhos de campo, em avaliações, na discussão

individual ou em grupo de relatórios/trabalhos, e em sessões de orientação pessoal de tipo tutorial.

Horas de trabalho autónomo:

Número de horas dedicado a estágios, projetos, trabalhos no terreno e outras atividades de trabalho autónomo, no âmbito do curso, ciclo de estudos ou da unidade de formação;

Número de horas de estudo dedicado pelo estudante ao curso, ciclo de estudos ou unidade de formação em causa;

Número de horas destinado a preparação da avaliação no âmbito do curso, ciclo de estudos ou da unidade de formação em consideração.

Inscrição – Ato que faculta ao estudante, depois de matriculado, a frequência de determinadas

unidades curriculares de um curso ou ciclo de estudos.

Instituição de acolhimento – Instituição de ensino superior em que um estudante em mobilidade

realiza um período de estudos ao abrigo de um Programa de mobilidade e de um Contrato de

estudos, ou na qual está inscrito um bolseiro.

Instituição de origem – Instituição ou Universidade em que um estudante em mobilidade está

matriculado e inscrito.

Interrupção – Ver Estados do estudante - Interrompido.

Investigador de pos-doutoramento – Pessoa possuindo o grau de doutor, a desempenhar atividades

de I&D na U.Porto ao abrigo de um programa ou de um projeto de pós doutoramento, nas condições

definidas no Regulamento de pós-doutoramento da U.Porto.

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Learning agreement (LA) – Ver Acordo de aprendizagem.

Learning outcomes (LO) – Ver Resultados da aprendizagem.

Licenciatura – Ver Ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado.

Maior (=Major) – Conjunto organizado de unidades curriculares da área cientifica predominante na

estrutura curricular de um ciclo de estudos, complementada com uma formação subsidiária em outra

área científica distinta, se previsto no regulamento do ciclo de estudos.

Matrícula – Ato formal pelo qual o estudante ingressa (ou reingressa após interrupção ou prescrição)

num ciclo de estudos da Universidade.

Menor (=Minor) (MN) – Conjunto organizado de unidades curriculares correspondentes a uma

formação subsidiaria numa área cientifica distinta da da formação predominante (Maior), com um

plano de estudos aprovado e com um mínimo de 30 créditos.

Mestrado – Ver Ciclo de estudos conducente ao grau de mestre e Curso de mestrado.

Mestrado «Erasmus Mundus» - Um mestrado recebe a designação de «Erasmus Mundus» se

realizado no âmbito da ação I do Programa «Erasmus Mundus» e desde que na sua organização e

ministração seja parceira a U.Porto através de um mestrado aprovado ao abrigo da legislação

portuguesa. A regulamentação de cursos de mestrado «Erasmus Mundus» consta do Decreto-Lei

no67/2005, de 15 de março. (Ver também Diploma Conjunto de Grau).

Mestrado integrado – Ver Ciclo de estudos integrado conducente ao grau de mestre.

(topo)

Mobilidade (M) - Atividade inerente ao fluxo de estudantes, docentes, investigadores e pessoal não

docente para uma instituição de acolhimento, sem vínculo a esta, realizada com o objetivo de efetuar

um período de estudos, aprofundar a experiência profissional, realizar outra atividade de

aprendizagem ou de ensino, ou uma atividade administrativa conexa, eventualmente acompanhada

de cursos de preparação ou de reciclagem na língua do país de acolhimento ou numa língua de

trabalho (ver também Programas de mobilidade, Técnicos de apoio à mobilidade e Tipo de

estudante.)

Mobilidade de estudantes e docentes (MED) - tipologia do fluxo de mobilidade de estudantes e

docentes, em diversas categorias:

Mobilidade in - mobilidade de estudantes e docentes no sentido do exterior para a U.Porto;

Mobilidade out - mobilidade de estudantes e docentes no sentido da U.Porto para o exterior;

Mobilidade de estudantes Erasmus - Ação que oferece aos estudantes a possibilidade de efetuar um período de estudos no estrangeiro, numa instituição de ensino superior parceira e elegível para o Programa Socrates/Erasmus, com pleno reconhecimento académico (como parte integrante do programa de estudos do seu estabelecimento de origem) com uma duração mínima de 3 meses e máxima de 1 ano letivo completo (Ver também Tipo de

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estudante);

Mobilidade de docentes Erasmus - Ação que oferece aos docentes a possibilidade de efetuar uma missão de lecionação no estrangeiro, numa instituição de ensino superior parceira e elegível para o Programa Socrates/Erasmus, com uma duração mínima de 1 semana/8 horas e máxima de 6 meses.

Modalidades de avaliação:

A – Funções da avaliação:

Avaliação de diagnóstico – Destina-se a obter informações sobre os conhecimentos, aptidões e competências dos estudantes com vista a organização dos processos de ensino/aprendizagem de acordo com as situações identificadas.

Avaliação formativa – Destina-se a fornecer informações, aos docentes, sobre os efeitos dos processos de ensino e, aos estudantes, sobre a aprendizagem que estão a realizar e eventuais problemas com que se estejam a confrontar.

Avaliação sumativa – Destina-se a reunir os elementos para classificação dos estudantes no final de um percurso de formação.

B – Tipos de avaliação:

Avaliação distribuída com exame final – Avaliação distribuída ao longo do ano, do semestre ou trimestre letivos, de acordo com os princípios definidos pelo Senado da U.Porto e com as normas estabelecidas pelo Conselho Pedagógico de cada Unidade Orgânica, obrigando a realização de um exame final.

Avaliação distribuída sem exame final – Avaliação distribuída ao longo do ano, do semestre ou trimestre letivos, de acordo com os princípios definidos pelo Senado da U.Porto e com as normas estabelecidas pelo Conselho Pedagógico de cada Unidade Orgânica, sem exame final.

Avaliação por exame final – Modalidade de avaliação dos estudantes no final de um período de formação, através de um exame final.

C - Componentes de avaliação:

Defesa de dissertação, de relatório de projeto ou estágio, ou de tese – Apresentação e discussão pública de uma dissertação, de um relatório de projeto ou de estágio, ou de tese escrita, realizada no âmbito de um ciclo de estudos de mestrado ou de doutoramento.

Exame – Prova escrita e/ou oral, ou prova especial de ordem técnica, artística ou outra no final de um período de formação.

Participação presencial – participação nas atividades das horas de contacto.

Projeto – Concretização de uma proposta de trabalho ou de investigação, com conteúdo técnico ou artístico.

Prova oral – A prova oral pode incluir-se na modalidade de avaliação distribuída ou na de avaliação final e é prestada, de maneira individualizada, perante um júri.

Relatório – Texto escrito relativo a um trabalho de investigação, a um estágio ou a uma atividade desenvolvida numa unidade curricular ou no final de um percurso formativo.

Teste – Prova escrita intermédia, no âmbito da modalidade de avaliação distribuída.

Trabalho laboratorial ou de campo – Trabalho realizado em ambiente laboratorial ou no terreno.

Módulo de uma unidade curricular (MUC) - Unidade de formação capitalizável integrante de uma

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unidade curricular (ver Unidade curricular modular).

Mudança de curso - Ato pelo qual um estudante se inscreve em curso/ciclo de estudos diferente

daquele em que praticou a ultima inscrição, no mesmo ou noutro estabelecimento de ensino

superior, tendo havido ou não interrupção de inscrição num curso/ciclo de estudos superior. Esta

inscrição está sujeita a concurso e a vagas fixadas anualmente (ver também Vias de entrada –

Mudança de curso in e Vias de saída – Mudança de curso out).

Nota ECTS - Ver Classificação ECTS.

Nota local - Ver Classificação local.

(topo)

Objetivos da aprendizagem - Finalidades da formação e do processo de aprendizagem do estudante,

considerando os conhecimentos e as competências que este deverá adquirir ao longo da mesma.

Parte de um curso superior - Conjunto de unidades curriculares que integram o plano de estudos de

um curso e cuja lecionação, a tempo inteiro e em regime presencial, não excede um ano letivo.

Percurso alternativo - Ramo, perfil ou outra forma de organização de um plano de estudos que

permite ao estudante optar por uma suborganização interna do plano de estudos mais especializada.

Permuta - Ver Vias de entrada e Vias de saída.

Plano de estudos de um curso ou ciclo de estudos - Conjunto organizado de unidades curriculares em

que um estudante deve obter aprovação para:

A obtenção de um determinado grau académico;

A conclusão de um curso não conferente de grau;

A reunião de uma parte das condições para obtenção de um determinado grau académico.

Perfil - Organização interna de um ciclo de estudos correspondente a um percurso alternativo para a

conclusão de um grau pelo estudante.

Plano de formação anual de recursos humanos - Plano contendo o conjunto de ações de formação

contínua e de aperfeiçoamento profissional que os colaboradores da U.Porto ou, eventualmente, de

outras instituições poderão frequentar num ano civil.

Portfolio europeu de línguas - Documento do cidadão europeu, que, prevendo e estimulando a

mobilidade e multilinguismo na Europa, contem um Passaporte Linguístico (que da uma perspetiva

geral das competências linguísticas e interculturais, adquiridas em cursos formais e outros), uma

Biografia Linguística (onde o aprendente regista as suas metas, experiências e autoavaliação da sua

formação linguística) e um Dossier (de que constam documentos diversos relativos a sua

aprendizagem de línguas) (ver http://www.coe.int/t/dg4/portfolio).

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Prémio escolar - Compensação pecuniária atribuída por diversas entidades, públicas ou privadas, de

acordo com regulamentos específicos, com a finalidade de premiar o mérito do estudante.

Pré-requisitos da formação - Conhecimentos prévios que o estudante deverá possuir ou condições

que deve preencher para poder frequentar uma determinada unidade curricular.

Prescrição (PR) - Perda de matrícula por insucesso repetido, conforme previsto na lei 37/2003 e no

regulamento de prescrições da U.Porto. Ver Estados do estudante.

Processo de Bolonha - Nova organização do ensino superior, em três ciclos de estudos, que visa

melhorar a qualidade e a relevância das formações oferecidas, fomentar a mobilidade dos estudantes

e diplomados e a internacionalização das formações, recorrendo à adoção do sistema europeu de

créditos curriculares (ECTS), baseado no trabalho dos estudantes. Pretende conduzir a uma mudança

do paradigma de ensino de um modelo baseado na aquisição de conhecimentos para um modelo

baseado no desenvolvimento de competências, onde se incluem quer as de natureza genérica –

instrumentais, interpessoais e sistémicas – quer as de natureza específica associadas a área de

formação, e onde a componente experimental e de projeto desempenham um papel importante.

Procuração Erasmus - Documento preparado segundo uma minuta fornecida pelo Serviço de Relações

Internacionais em que o Estudante em mobilidade out pelo Programa Erasmus nomeia um seu

procurador para que este possa tratar de assunto relacionado com o seu processo, na sua ausência.

Programas de mobilidade:

Programa Alβan - Programa europeu de bolsas de estudo de alto nível destinado à América Latina, que permite que estudantes e profissionais latino-americanos, futuros académicos e quadros diretivos nos seus países beneficiem da frequência do Ensino Superior na União Europeia. Tem como objetivo principal reforçar a cooperação entre a União Europeia e a América Latina na área do ensino superior e engloba estudos de pós-graduação e de formação de alto nível para profissionais em instituições ou centros na União Europeia.

Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (PALV) / Lifelong Learning Programme (LLP) - Programa comunitário no domínio da aprendizagem ao longo da vida, aprovado pela Decisão 2006/1720/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, que tem como objetivo geral contribuir, através da aprendizagem ao longo da vida, para o desenvolvimento da U.E. enquanto sociedade avançada baseada no conhecimento, caracterizada por um crescimento económico sustentável, com mais e melhores empregos e uma maior coesão social, assegurando ao mesmo tempo a proteção adequada do ambiente para as gerações futuras. O programa destina-se a promover, em particular, os intercâmbios, a cooperação e a mobilidade entre os sistemas de ensino e formação na U.E., a fim de que estes passem a constituir uma referência mundial de qualidade.

Programa de Mobilidade Nacional Almeida Garrett - O Programa Almeida Garrett é um programa de mobilidade interna dos estudantes do ensino superior público universitário português. Oferece a possibilidade de efetuar um período de estudos numa universidade nacional de acolhimento, com pleno reconhecimento académico. A mobilidade de estudantes abrange também os estágios, trabalhos de fim de curso, ou projetos finais desde que as referidas atividades integrem o plano curricular do ciclo de estudos na universidade de origem.

Programa Erasmus - Ação do Programa Sócrates até 2006 e, a partir de 2007, subprograma do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, que pretende atender às necessidades de ensino e aprendizagem de todos os participantes no ensino superior formal e na educação e formação profissionais de nível superior,

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independentemente da duração do curso ou da qualificação e incluindo os estudos de doutoramento, bem como as necessidades dos estabelecimentos e organizações que oferecem ou promovem essa educação e formação; pretende reforçar a dimensão europeia no ensino superior, incentivando a cooperação transnacional entre universidades, nomeadamente através da promoção da mobilidade e intercâmbio de estudantes e docentes.

Programa Grundtvig - Subprograma do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida, segundo formulação da Decisão 2006/1720/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, que visa atender as necessidades de ensino e aprendizagem dos intervenientes em todas as formas de educação para adultos, bem como as necessidades dos estabelecimentos e organizações que oferecem ou promovem essa educação.

Programa Jean Monet - Subprograma do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, segundo formulação da Decisão 2006/1720/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15 de novembro de 2006, que presta apoio a instituições e atividades no domínio da integração europeia.

Programa Leonardo da Vinci - Programa comunitário de ação em matéria de formação profissional, constituindo um subprograma do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida desde 15 de novembro de 2006, e que pretende atender as necessidades de ensino e aprendizagem de todos os participantes na educação e formação profissional, que não de nível superior, bem como às necessidades dos estabelecimentos e organizações que oferecem ou promovem essa educação e formação.

Programa «Erasmus Mundus» - Programa de cooperação e mobilidade no campo de ensino superior europeu, tendo por objetivo aumentar a qualidade deste e promover a U.E. como pólo de ensino por excelência. O Programa Erasmus Mundus compõe-se de quatro ações específicas: Ação 1 - Cursos de Mestrado Erasmus Mundus; Ação 2 – Bolsas de Estudo Erasmus Mundus; Ação 3 – Parcerias, Ação 4 – Aumentar o Interesse. A participação das Universidades portuguesas em Cursos de Mestrado Erasmus Mundus encontra-se regulamentada pelo Decreto-Lei no67/2005, de 15 de marco (ver Mestrado «Erasmus Mundus»).

Programa Fulbright - Programa de origem norte-americana que tem como objetivo estabelecer um programa de intercâmbio cultural para estudantes e docentes. O Programa Fulbright é administrado em Portugal pela Comissão Fulbright – Comissão Cultural Luso-Americana e atribui bolsas para estudantes e docentes portugueses e norte-americanos.

Programa "Juventude em Ação" - Programa que sucede ao programa Youth e que visa proporcionar aos jovens oportunidades de intercâmbio de grupo e de trabalho voluntário, reforçar a cooperação e apoiar uma serie de atividades na área da juventude.

Programa Sócrates – Programa comunitário em matéria de educação, vigente até 2007, que tem como objetivos: o reforço da dimensão europeia na educação a todos os níveis; a promoção da melhoria qualitativa e quantitativa do conhecimento das línguas da U.E, especialmente das menos utilizadas e ensinadas; a promoção da cooperação e da mobilidade no domínio da educação; o incentivo a inovação pelo desenvolvimento de praticas pedagógicas e materiais didáticos.

Programa Tempus - Sistema de cooperação trans-europeia para o ensino superior (Trans European cooperation scheme for higher education) que possibilita aos estados-membro da União Europeia cooperar com os países das Balcãs Ocidentais, da Europa Oriental, da Ásia Central e do Mediterrâneo, no processo de reforma e de modernização do ensino superior.

(topo)

Propina - Taxa de frequência anual devida pelo estudante à instituição de ensino superior em que se

encontra matriculado e inscrito, como forma de comparticipação nos custos do ensino. Está

regulamentada pelo Decreto-Lei 37/2003 e pelos Regulamentos de propinas da Universidade do

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Porto.

Protocolo (PRO) - Acordo ou convénio de cooperação entre a U.Porto e outra (s) instituição(ões),

nacional(ais) ou estrangeira(s), assinado pelos seus responsáveis com vista a colaboração em áreas

nele definidas e elaborado de acordo com regulamento próprio da U.Porto. Os protocolos podem ser

completados com adendas que especificam o âmbito ou objeto da cooperação.

Quadro Europeu de Qualificações - Instrumento de promoção da aprendizagem ao longo da vida que

descreve sistematicamente o conjunto de qualificações fornecidas no âmbito do sistema de ensino. A

proposta da Comissão Europeia consiste num conjunto de oito níveis de referência que definem os

conhecimentos, o nível de compreensão e as aptidões do estudante – ou seja, os resultados da

Aprendizagem – independentemente do sistema em que uma determinada qualificação foi adquirida.

Quadro Europeu comum de referência para as línguas: aprendizagem, ensino, avaliação - Elaborado

pelo Conselho da Europa, tem por objetivo oferecer uma base comum, em toda a Europa, para a

elaboração de programas, testes, manuais e outros materiais de aprendizagem de línguas. Um dos

aspetos mais importantes é a definição de seis níveis de aprendizagem, que permitem a comunicação

entre os vários sistemas e tradições de ensino de línguas na Europa. (ver

http://www.coe.int/t/dg4/linguistic/CADRE_EN.asp).

Ramo - Organização interna de um ciclo de estudos correspondente a um percurso alternativo para a

conclusão de um grau pelo estudante.

Recolocação interna (RI) - Desistência da matrícula num ciclo de estudos em resultado da colocação

em outro ciclo de estudos da mesma ou de outra Unidade Orgânica da U.Porto (Ver Vias de saída).

Recolocação no exterior (RE) - Desistência da matrícula na U.Porto por motivos de colocação em

outro estabelecimento de ensino superior (Ver Vias de saída).

Equivalência de graus estrangeiros - Equivalência de habilitações estrangeiras de nível superior às

correspondentes habilitações portuguesas ao abrigo do Decreto-Lei no 283/83, de 21 de junho,

regulamentado pela Portaria no 1071/83, de 29 de dezembro. Nos termos deste decreto-lei, os

pedidos de equivalência são analisados, caso a caso, por um júri nomeado pelas instituições de ensino

superior que ministram cursos congéneres, com base numa reavaliação científica do trabalho

realizado com vista à obtenção do equivalente grau português, não havendo lugar a equivalência

automática. A concessão da equivalência não dispensa o titular da mesma de, para efeitos

profissionais, cumprir todas as outras condições exigidas para o exercício da profissão em causa. A

equivalência concedida ao abrigo do diploma em apreço tem o valor e produz os efeitos

correspondentes aos da titularidade do grau ou diploma a que foi concedida.

Reconhecimento de graus estrangeiros – O reconhecimento de graus estrangeiros pode efetuar-se ao

abrigo de dois diplomas distintos:

O regime simplificado de reconhecimento de graus estrangeiros – está regulado pelo Decreto-Lei nº 341/2007, de 12 de outubro, mediante registo de diplomas estrangeiros. Com este regime, o reconhecimento faz-se ao nível, objetivos e natureza idênticos aos dos graus de licenciado, mestre e doutor atribuídos por instituições de ensino superior portuguesas, conferindo aos seus titulares todos os direitos inerentes a estes graus académicos, mas não

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lhes confere o grau português. Este novo regime simplificado assenta no princípio da confiança mútua substituindo, em todos os casos a que se aplique, o processo de reconhecimento instituído pelo Decreto-Lei n.º 283/83, de 21 de junho. As listas dos Países/graus que podem beneficiar deste regime constam das Deliberações da Comissão de reconhecimento de graus estrangeiros.

Regime tradicional de reconhecimento de habilitações estrangeiras de nível superior ao nível das correspondentes habilitações portuguesas, ao abrigo do Decreto-Lei no 283/83, de 21 de junho, regulamentado pela Portaria no 1071/83, de 29 de dezembro. Nos termos deste decreto-lei os pedidos de reconhecimento são analisados, caso a caso, por um júri nomeado pelas instituições de ensino superior que ministram cursos congéneres. A concessão do reconhecimento não implica a atribuição do grau congénere dessa universidade nem dispensa o titular da mesma de, para efeitos profissionais, cumprir todas as outras condições exigidas para o exercício da profissão em causa. Este decreto-lei aplica-se sempre que o grau estrangeiro não conste do elenco de graus fixado por deliberações genéricas aprovadas pela Comissão de Reconhecimento de Graus Estrangeiros e em conformidade com o artigo 9º a que se refere o Decreto-Lei n.º 341/2007 de 12 de outubro.

Reconhecimento de um programa de estudos de um estudante em mobilidade out da U.Porto -

Reconhecimento e respetiva creditação dos estudos realizados durante um período determinado

numa outra instituição parceira, nacional ou internacional, mesmo que o conteúdo desse programa

de estudos possa diferir do da U.Porto. É assegurado com base no Contrato de estudos e no

Compromisso de reconhecimento académico firmado com o estudante antes do período de

mobilidade.

Recursos humanos (RH) - Colaboradores da U.Porto (docentes, investigadores, administrativos,

técnicos, auxiliares, estagiários, bolseiros ou outros colaboradores).

Rede - Agrupamento formal ou informal de organismos e pessoas com vista a realização de ações no

domínio do ensino/aprendizagem e da investigação científica.

Registo académico – Ver Boletim de registo académico.

Reingresso – Ver Vias de entrada.

Resultado académico – No contexto da avaliação de conhecimentos, o resultado académico traduz-se

em aprovado ou reprovado:

Aprovado – Resultado académico obtido por um estudante, no âmbito de um processo de

avaliação de conhecimentos, numa determinada unidade curricular, traduzido numa

classificação inteira de 10 a 20, na escala numérica inteira de 0 a 20. Nos doutoramentos, a

classificação positiva final do grau de doutor é de aprovado ou aprovado com distinção,

sem classificação quantitativa.

Reprovado – Resultado académico obtido por um estudante sempre que, num processo de

avaliação de conhecimentos numa determinada unidade curricular em que está

regularmente inscrito, obtém uma avaliação final negativa ou falta à avaliação. A avaliação

negativa é traduzida numa classificação quantitativa de 0 a 9 na escala numérica inteira de 1

a 20 e a falta de avaliação final traduz-se na seguinte tipologia de resultados na unidade

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curricular:

Reprovado por falta de componente – utilizado nas situações em que está prevista na ficha da UC que uma das componentes de avaliação possa exigir um resultado mínimo e, consequentemente, ser eliminatória. Este resultado conta estatisticamente para efeitos de cálculo de estudantes avaliados;

Reprovado por fraude – quando, no ato de correção da(s) prova(s), o docente deteta situações de plágio ou de fraude no uso dos conhecimentos. Este resultado conta para as estatísticas dos avaliados;

Reprovado por falta de frequência – quando há uma exigência de presença em aulas e o estudante não a cumpre. Este resultado não conta para as estatísticas dos avaliados;

Reprovado por falta de comparência ao exame – quando o estudante, mesmo podendo ter frequentado, falta ao exame. Este resultado não conta para as estatísticas dos avaliados;

Reprovado por anulação – para as situações em que é detetado, durante o exame, um comportamento culposo do estudante, permitindo que o docente anule essa prova ou exame. Este resultado não conta para as estatísticas dos avaliados;

Reprovado por desistência – quando o estudante se apresentou a exame e desistiu. Este resultado não conta para as estatísticas dos avaliados.

Resultados da aprendizagem (Learning outcomes) – O que se espera que um estudante saiba, compreenda

e/ou seja capaz de fazer no final de um período de aprendizagem (unidade curricular, ano, curso). São

normalmente definidos em termos de mistura de conhecimento, competências, habilidades, capacidades,

atitudes e compreensão que um indivíduo obterá como resultado do seu envolvimento conseguido num

conjunto específico de experiências de aprendizagem no ensino superior, mas representam mais do que isso,

porque traduzem e exprimem as qualificações associadas ao plano de estudos (grau ou diploma).

Sede Administrativa - Unidade orgânica que colabora num ciclo de estudos e funciona como sede

administrativa.

Semestre curricular – Ver Ano curricular.

Student workload – Ver Trabalho do estudante.

Suplemento ao diploma (SD) – Documento bilingue complementar e integrante de um diploma (carta de

curso, carta magistral, carta doutoral ou diploma de um curso não conferente de grau incluído num ciclo de

estudos), que visa contribuir para melhorar a transparência internacional e o reconhecimento académico e

profissional equitativo das qualificações (diplomas, graus, certificados, etc.), nomeadamente:

Descrever o sistema de ensino superior português e o seu enquadramento no sistema educativo à

data da obtenção do diploma;

Caracterizar a instituição que ministrou a formação e que conferiu o diploma;

Caracterizar a formação realizada (grau, área, requisitos de acesso, duração normal, nível) e o seu

objetivo;

Fornecer informação detalhada sobre a formação realizada e os resultados obtidos.

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Suspensão (S) – Ver Estados do estudante.

Tempo integral (TI) - Modalidade de frequência de um curso ou de um ciclo de estudos em regime de tempo

integral, correspondente a 60 créditos anuais.

Tempo parcial (TP) – Modalidade de frequência de um curso/ciclo de estudos em regime de tempo parcial,

de acordo com o Regulamento do regime de estudante a tempo parcial da U.Porto.

Técnicos de apoio à mobilidade:

Coordenador CPLLA – Coordenador central dos acordos de cooperação e das ações de mobilidade com

universidades de países lusófonos e latino-americanos.

Coordenador Institucional Sócrates/Erasmus – Coordenador central do estabelecimento dos acordos

bilaterais Erasmus e do prosseguimento de ações de mobilidade de estudantes e docentes com

universidades parceiras no âmbito do Programa Socrates/Erasmus.

Coordenador Local Sócrates/Erasmus – Coordenador ao nivel de unidade orgânica que acompanha o

estabelecimento dos acordos bilaterais Erasmus e o prosseguimento de ações de mobilidade de estudantes e

docentes da sua unidade orgânica com universidades parceiras no âmbito do Programa Erasmus ou outro.

Coordenador ECTS – Coordenador ao nível de unidade orgânica que acompanha e regulariza as questões

relacionadas com o ECTS, com a mobilidade de estudantes e o compromisso de reconhecimento académico

que lhe é implícito (até entrada em funcionamento das adequações a Bolonha).

Técnico adstrito aos programas de mobilidade – Funcionário de cada unidade orgânica da U.Porto que tem

como função específica dar apoio ao desenvolvimento e acompanhamento das parcerias no âmbito de

Programas de Mobilidade, bem como instruir e acompanhar os processos de candidatura e de mobilidade de

estudantes e docentes da unidade orgânica ou estrangeiros.

Tipo de estudante – Tipo de relação do estudante com a instituição:

Estudante em mobilidade (M) - Estudante matriculado e inscrito num estabelecimento de ensino superior e

num ciclo de estudos, que realiza parte do mesmo noutro estabelecimento de ensino superior.

Estudante em mobilidade in – Pessoa que, estando matriculada em outra instituição de ensino superior

nacional ou estrangeira, vem a U.Porto realizar um período de estudos até um ano, em qualquer um dos

ciclos, ao abrigo de acordos ou programas específicos, usufruindo dos mesmos direitos e deveres do

estudante da U.Porto (salvaguardadas as condições previstas na Carta de Estudante Erasmus), e nas

seguintes modalidades:

Estudos não conferentes de grau pela U.Porto:

Estudante em mobilidade 1º ciclo (M1) – Estudante com um contrato de estudos maioritariamente de 1º

ciclo;

Estudante em mobilidade 2º ciclo (M2) – Estudante com um contrato de estudos maioritariamente de 2º

ciclo;

Estudante em mobilidade 3º ciclo (M3) – Estudante com um contrato de estudos maioritariamente de 3º

ciclo;

Estudante em mobilidade – livre (ML) – "freemover in" – Estudante que, estando regularmente inscrito em

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outra instituição de ensino superior, proponha à U.Porto a sua aceitação para a realização de um período de

estudos, sem enquadramento em nenhum programa de mobilidade ou acordo, com reconhecimento do

período de estudos ou somente com aceitação dos estudos como formação complementar e com eventual

pagamento de propinas exigido pela U.Porto.

Estudos conducentes a grau pela U.Porto:

Estudantes inscritos em outras instituições de ensino superior e que, ao abrigo de acordos específicos ou de

programas internacionais, vêm à U.Porto realizar estudos durante um determinado período de tempo com

vista à obtenção de um grau (licenciado, mestre, doutor); incluem-se nestas situações, entre outros, os

estudantes de mestrado «Erasmus Mundus», os de doutoramento em regime de cotutela e os que estão

abrangidos por acordos de múltipla titulação.

Estudante em mobilidade out – Estudante da U.Porto que vai a outra instituição de ensino superior

frequentar parte de um curso ou de um ciclo de estudos.

Estudante multidisciplinar U.Porto (M)– Estudante matriculado e inscrito numa unidade orgânica (A) da

U.Porto que vai a outra unidade orgânica (B) realizar uma ou mais unidades curriculares. Situações:

Cursos multidisciplinares (CM) – O estudante será inscrito como estudante normal nas unidades A e B, sendo

contabilizado em cada uma dela na percentagem de ETI (equivalente de tempo integral) definida pelas

unidades envolvidas;

Opções livres (OL) – O estudante da unidade A realiza uma ou mais opções livres na unidade B. Este

estudante será contabilizado como estudante normal apenas na unidade A, e na B apenas é contabilizado

para efeito das estatísticas da mobilidade interna e da capacidade de algumas U.O. para acolherem

estudantes em regime "livre", não contando nas estatísticas dos estudantes matriculados e inscritos em

ciclos de estudo desta unidade B.

Estudante extraordinário (X) – Pessoa que, não estando matriculada em qualquer curso ou ciclo de estudos

frequenta unidade(s) curricular(es) do mesmo, ou, ainda que matriculada num determinado curso ou ciclo de

estudos, pretende realizar formação extracurricular e se inscreve em unidades curriculares singulares dos

planos de estudos de outros ciclos ou de formação contínua. Os resultados destas inscrições não entrarão no

cômputo da média do ciclo de estudos em que o estudante está matriculado e inscrito, nem lhe conferem a

qualidade de estudante do ciclo de estudos a que pertencem. A frequência de unidades curriculares na

qualidade de estudante extraordinário está sujeita ao pagamento da respetiva taxa, nos termos do

regulamento aplicável.

Estudante normal (N) – Pessoa matriculada e inscrita num curso ou ciclo de estudos da U.Porto.

Tipo de frequência:

Praticantes de Desporto de Alto rendimento (PDAR) – Estudante com condições particulares de frequência

para ter o estatuto de Praticante desportivo de alto rendimento, que preenche as condições legalmente

estabelecidas, e que consta do registo organizado pelo Instituto do Desporto de Portugal, I.P. (IDP, I.P.).

Bombeiro – Estudante com condições de frequência previstas no Decreto-Lei 241/2007, de 21 de junho.

Dirigente associativo (DA) – Estudante a quem foi atribuído o estatuto de dirigente associativo na sequência

da sua eleição pelos seus pares para um cargo de direção, ao abrigo da legislação sobre associativismo

jovem.

Estudante-Atleta – Estudante com condições particulares de frequência por ter adquirido o estatuto de

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estudante-atleta.

Militar (M) – Estudante com condições de frequência previstas legalmente.

Ordinário (O) - Pessoa inscrita em regime de tempo integral e com obrigatoriedade de frequência das aulas

ou horas presenciais e tutoriais.

Situação especial (SE):

Estudantes com necessidades educativas especiais – Estudantes abrangidos pelas "Disposições

específicas para alunos com necessidades educativas especiais da Universidade do Porto".

Trabalhador-estudante (TE) – Estudante que goza das condições previstas no disposto na Lei nº 59/2008, de

11 de setembro, que aprovou o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas, e com a Lei nº 7/2009,

de 12 de fevereiro, que aprovou a revisão do Código de Trabalho, bem como com a Lei nº 105/2009, de 14

de setembro, que aprovou a Nova Regulamentação do Código do Trabalho.

Trabalho do estudante (Student workload) – Tempo (expresso em horas e em créditos) que um estudante

médio (de um ciclo concreto) necessita de gastar para atingir os resultados da aprendizagem específicos da

unidade curricular/curso/ciclo. Este tempo inclui todas as atividades de aprendizagem em que o estudante se

deve envolver (por ex., aulas, seminários, trabalhos laboratoriais ou de campo, estudo individual, visitas de

estudo, exames) (Glossário do Projeto Tuning).

Transcrição de registos (TR) – Certificado dos registos de frequência e estudos realizados pelo estudante

antes ou depois de um período de mobilidade.

Transferência – Ato pelo qual um estudante se matricula e inscreve no mesmo curso/ciclo de estudos em

estabelecimento de ensino superior diferente daquele em que está ou esteve matriculado, tendo havido ou

não interrupção de inscrição num curso superior. Esta matricula esta sujeita a vagas fixadas anualmente (ver

também Vias de entrada – Transferência in e Vias de saída – Transferência out).

Trimestre curricular – Ver Ano curricular.

Unidade curricular (UC) – Unidade de ensino e de aprendizagem de um ciclo de estudos ou curso com

objetivos de formação próprios, que é objeto de inscrição administrativa e de avaliação traduzida numa

classificação final.

Unidade curricular modular – É uma unidade curricular que se estrutura em módulos que se caracterizam,

do ponto de vista de funcionamento, por um número significativo das funcionalidades de uma unidade

curricular, por exemplo, ficha de módulo (objetivos, programa, bibliografia, avaliação, etc.), distribuição de

serviço, horário, inscrições, estudantes inscritos, inscrições em turmas, fotografias de estudantes, sumários,

material de apoio, lançamento de resultados ou estatísticas. A classificação final da unidade curricular poderá

estar relacionada com as classificações dos módulos através de uma fórmula.

Unidade de formação – Unidade de ensino e de aprendizagem com objetivos de formação próprios, não

incluída num curso e que pode ser objeto de avaliação, creditação e certificação.

Unidade orgânica (UO) – Faculdade, Instituto ou Escola da Universidade do Porto prevista nos seus

Estatutos.

Universidade de origem - Ver Instituição de origem.

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Universidade parceira – Instituição de ensino superior com a qual a U.Porto coopera na área da Formação e

da I&D e/ou tem acordada a mobilidade de estudantes e docentes.

Vaga adicional (VA) – Vaga criada adicionalmente para colocação de candidatos, em resultado de uma

situação de empate no concurso nacional de acesso, nos concursos especiais ou devido a erro dos serviços.

Vias de entrada:

1º ciclo:

Concursos especiais (CE) – Concursos que conferem a possibilidade de ingresso nos estabelecimentos de

ensino superior público, particular e cooperativo, para a frequência de primeiros ciclos de estudos ou de

mestrados integrados, por candidatos com condições habilitacionais específicas - Dec-Lei 393-B/99 de 2 de

outubro:

CM23 – Maiores de 23 anos (ao abrigo do dec.-lei 64/2006);

CET – Cursos de especialização tecnológica (ao abrigo da Portaria nº. 393/2002);

TCS – Titulares de cursos médios e superiores (ao abrigo da Portaria nº. 854-A/99).

TLA – Titulares de Licenciatura em área Adequada - TLA - Acesso a um ciclo de estudos integrado de

Mestrado por titulares de uma licenciatura considerada pela comissão científica como sendo em área

adequada.

Concurso local (CL) – Vagas aprovadas pelo Ministério para serem disponibilizadas em concurso para acesso

a pares estabelecimento/cursos cujas especiais características justifiquem a realização de concurso local a

decorrer nas instituições de ensino superior.

Mudanças de curso in (MC) – Ato pelo qual um estudante se inscreve em curso superior diferente daquele

em que praticou a última inscrição, no mesmo ou em outro estabelecimento de ensino, tendo havido ou não

caducidade de matrícula:

Mudança de curso interna (MI) – mudança de curso dentro da mesma Unidade Orgânica ou da U.Porto.

Mudança de curso externa (ME) – mudança de um curso exterior a U.Porto.

Permuta in (P) – Troca de matrículas de dois estudantes inscritos em estabelecimentos de ensino superior

diferentes, de que resulta uma nova matricula na U.Porto de um estudante originalmente colocado em outro

estabelecimento de ensino superior;

Regimes de ingresso:

Regime geral (RG) - Concurso nacional de acesso ao ensino superior:

Contingente geral (COG);

Contingentes especiais (COE):

Contingentes especiais nacionais - ex: Madeira (CEM) e Açores (CEA)

Outros contingentes especiais (OCE) – ex: cidadãos portadores de deficiência, a cumprir serviço

militar voluntário e emigrantes

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Regimes especiais (RE) – Modalidades de concurso que conferem a possibilidade de ingresso nos

estabelecimentos de ensino superior publico, particular e cooperativo, para a frequência de cursos

de licenciatura, a estudantes que se encontrem numa das situações especificadas nas alíneas a) a g),

do artigo 3.º do Decreto-Lei nº. 393-A/99, de 2 de outubro:

Praticantes Desportivos de Alto rendimento (PDAR) – Estudante com condições particulares de

frequência para ter o estatuto de Praticante desportivo de alto rendimento, que preenche as

condições legalmente estabelecidas, e que consta do registo organizado pelo Instituto do Desporto

de Portugal, I.P. (IDP, I.P.);

Cidadãos Portugueses Bolseiros no estrangeiro ou funcionários públicos em missão oficial no

estrangeiro e seus familiares que os acompanhem (FPBE);

Estudantes Bolseiros Nacionais de países africanos de expressão portuguesa, no quadro dos acordos

de cooperação firmados pelo Estado Português (PALOP);

Funcionários estrangeiros de missão diplomática acreditada em Portugal e seus familiares aqui

residentes, em regime de reciprocidade (FMD);

Funcionários portugueses de missão diplomática portuguesa no estrangeiro e seus familiares que os

acompanhem (FPMDE);

Naturais e filhos de naturais do território de Timor Leste (NT);

Oficiais do quadro permanente das Forças Armadas Portuguesas no âmbito da satisfação de

necessidades específicas de formação das Forças Armadas (OFAP).

Reingresso (R) – Ato pelo qual um estudante, após uma interrupção dos estudos num determinado ciclo de

estudos e estabelecimento de ensino superior, se matricula no mesmo estabelecimento e se inscreve no

mesmo ciclo de estudos ou em ciclo de estudos que lhe tenha sucedido. Não esta sujeito a vagas.

Transferência in – Ato pelo qual um estudante se matricula e inscreve, na U.Porto, no mesmo curso/ciclo de

estudos que frequentava em outro estabelecimento de ensino superior, tendo havido ou não interrupção de

inscrição. Esta matricula esta sujeita a vagas fixadas anualmente.

Vias de saída:

Anulação da matrícula – Saída de um estudante de um curso ou ciclo de estudos em resultado da anulação

da sua matrícula.

Concluído (C) – Saída de um estudante da U.Porto em resultado da sua conclusão do curso/ciclo de estudos.

Concluído parcial (CP) – Estudante que abandonou, por falta de inscrição, o curso ou ciclo de estudos, após

obtenção de um dos diplomas desse ciclo.

Falecimento – Caducidade da matrícula em resultado do falecimento do estudante.

Interrompido – Estudante que abandonou, por falta de inscrição, o curso ou ciclo de estudos, sem obtenção

de qualquer diploma, perdendo a matricula.

Mudança de curso out – Ato pelo qual um estudante deixa o curso/ciclo de estudos em que está inscrito

para se inscrever em outro curso/ciclo de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento de ensino

superior.

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Permuta out – Perda da matrícula na U.Porto em resultado da permuta com outro estudante do mesmo

curso/ciclo de estudos de diferente estabelecimento de ensino superior.

Recolocação – Saída do estudante de um curso ou ciclo de estudos em resultado da sua colocação em outro

curso ou ciclo de estudos da U.Porto ou de outro estabelecimento de ensino superior.

Reprovação (no curso ou grau) – Saída de um estudante da U.Porto em resultado da sua reprovação na

defesa pública da dissertação ou tese.

Transferência out – Ato pelo qual o estudante deixa a U.Porto em resultado da sua matricula no mesmo

curso/ciclo de estudos em outro estabelecimento de ensino superior.