Acupuntura e Ato Médico

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  • 7/25/2019 Acupuntura e Ato Mdico

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    Caros Acupunturistas O projeto do Ato Mdico, cujos vetos da Presidente Dilma salvaram nossaatuao, foi reeditado com outro nmero pela bancadas de mdicos e simpatizantes. Isto quer dizerque voltaremos a correr riscos muito em breve, assim que este projeto for mesa de votao. Paraquem no est nem a para a profisso, sugiro que nem continue a ler. Mas para aqueles que aabraaram de forma sria, sugiro que leiam e prestem ateno. VOU LEMBR-LOS NOVAMENTE:

    ACIO NEVES VOTOU A FAVOR DO ATO MDICO E PELA DERRUBADA DOS VETOS DAPRESIDENTE. ENTRE MUITOS OUTROS MOTIVOS, EU O CONSIDERO UMA PERIGO PARANOSSA PROFISSO.

    Leiam e tirem suas concluses:

    COMISSO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMLIAPROJETO DE LEI No6.126, DE 2013Altera a lei n 12.842, de 10 de julho de2013, que dispe sobre o exerccio daMedicina.Autor: Poder ExecutivoRelator: Deputado NAZARENO FONTELESI - RELATRIO

    A proposta ora apreciada pretende alterar algunsdispositivos da Lei 12.482, de 10 de julho de 2013, QUE DISPE SOBRE O EXERCCIO

    DA MEDICINA. AS ALTERAES PROPOSTAS SO:ACRSCIMO DE ITEM I-A AO ART. 4, QUE ESTABELECE COMO

    PRIVATIVA DE MDICOS A FORMULAO DO DIAGNSTICONOSOLGICO E PRESCRIO TERAPUTICA, EXCETO NOS CASOS

    PREVISTOS NOS PROTOCOLOS DO SISTEMA NICO DE SADE.ACRSCIMO DO ITEM II-A AO 4 DO ART. 4, PARACONSIDERAR PROCEDIMENTO INVASIVO A INVASO DA PELEATINGINDO O TECIDO SUBCUTNEO PARA SUCO, PUNO,insuflao, drenagem, instilao ou enxertia, com ousem o uso de agentes qumicos ou fsicos.

    Acrscimo ao 5 do art. 4, que enumera asexcees do rol de atividades privativas de mdicos,

    dos itens:o I-A, procedimentos invasivos realizados

    segundo protocolos do SUS;2o II-A, a cateterizao nasofaringeana,orotraqueal, esofgica, gstrica, enteral, anal,vesical e venosa perifrica realizadas deacordo com a prescrio mdica ou comdiretrizes do SUS eo IV-A, punes venosa e arterial perifricas deacordo com prescrio mdica ou protocolosdo SUS.Acrscimo do item I-A ao art. 5, restringindo a os

    mdicos a direo e chefia de servios mdicos decarter tcnico que envolvem atividades privativas de

    mdicos.

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    A justificao da proposta explicita a necessidade deadequar a legislao a situaes especficas previstas em diretrizes clnicas doSistema nico de Sade. Menciona procedimentos realizados por outrosprofissionais de sade, especialmente enfermeiros, como aspirao mecnica desecrees orais e pulmonares, coleta de exames, nebulizao ou instilao comsoro fisiolgico, drenagem de abscessos abertos, no abrangidos pela lei emvigor. Salienta o carter multiprofissional do trabalho em sade, sendo necessrioadequar a legislao para abrigar situaes especficas, por exemplo,

    acolhimento com classificao de risco em urgncias e emergncias,procedimentos do SUS para tratamento de doenas sexualmente transmissveis,

    de tuberculose e hansenase, abordagem de transtornos comportamentais eprocedimentos em cuidados paliativos e em ateno domiciliar. Assim, deve ser

    adaptada para acolher situaes cotidianas. Ao lado de resguardar as atividadesprivativas dos mdicos, estabelece limites dentro dos quais os demaisprofissionais atuantes no SUS, mormente enfermeiros, podem desenvolveratividades previstas em protocolos especficos.O Deputado Professor Srgio de Oliveira apresentouemenda propondo modificaes aos itens apresentados pelo projeto original.Em primeiro lugar, quanto ao item I-A proposto para o art.4, PRETENDE ACRESCENTAR O TERMO MDICO QUALIFICANDO DIAGNSTICO EPRESCRIOTERAPUTICA, E em seguida explicita que os protocolos e diretrizes clnicas do SUS

    se daro no sistema pblico e privado. Quanto ao item II-A proposto para o 4,PROPE A REDAO ALTERNATIVA DE INVASO E ROMPIMENTO DAS BARREIRAS NATURAIS

    DO 3

    CORPO COM A FINALIDADE DE PENETRAR EM CAVIDADES, TECIDOS OSTEOMUSCULARES,RGOS INTERNOS PARA SUCO, PUNO, insuflao, drenagem, instilao ouenxertia.No pargrafo 5 do art. 4, prope que, por economia deredao, seja eliminada nos itens II-A e IV-A, a referncia aos protocolosadotados no Sistema nico de Sade. Por fim, inclui item I-A no art. 5,considerando privativa de mdico a direo e chefia de servios mdicos decarter tcnico.A proposta ser analisada a seguir pela Comisso de

    Constituio e Justia e de Cidadania.

    II - VOTO DO RELATORO projeto oriundo do Poder Executivo tem por meta definiras possibilidades de atuao de profissionais no mdicos no mbito de diretrizes

    adotadas no Sistema nico de Sade. Assim, apresenta alteraes Lei quedispe sobre o exerccio da Medicina, aprovada no ano corrente, cuja tramitao,longa e polmica, espelha bem a complexidade do tema.Ao mesmo tempo em que imprescindvel definir aesprivativas dos mdicos para garantir a segurana da populao, tambm importante definir em que situaes, limitadas e especficas, outros profissionaispodem realizar diagnsticos e prescries teraputicas.

    Ressaltamos que isto ocorre em circunstncias claramentedefinidas. Nos tempos de hoje, em que a ateno bsica assume cartermultiprofissional, essencial estabelecer os limites e o contexto da atuao de

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    profissionais no mdicos na sade pblica brasileira. Como argumenta aExposio de Motivos, aes de grande vulto, como as de controle de malria,tuberculose, hansenase ou doenas sexualmente transmissveis, queapresentam magnitude importante no territrio nacional, somente so viabilizadascom o concurso de profissionais de outras reas, especialmente da enfermagem.Assim, essencial que, seguindo estritamente os protocolosadotados no SUS, seja permitido que profissionais da enfermagem realizempunes venosas e arteriais perifricas, cateterizao nasofaringeana, vesical, 4

    anal, gstrica, formulao de diagnstico e prescrio, entre outrosprocedimentos descritos. Lembramos ainda que, no caso de campanhas de

    vacinao, os profissionais da enfermagem se encarregam da aplicao deinjees em milhes de brasileiros.

    Por fim, explicitar que cabe exclusivamente ao mdico adireo e chefia apenas de servios de carter tcnico que envolvam atividadesprivativas de mdicos, traz luz a outro ponto que restou controverso e foi vetadoquando da aprovao da lei.Quanto emenda apresentada, consideramos que asmudanas que prope no apresentam diferenas significativas do texto original.Em nossa opinio, o projeto estabelece com clareza o seu propsito. Desta forma,manifestamos o voto pela aprovao do Projeto de Lei 6.126, de 2013 e pelarejeio da emenda apresentada.

    Sala da Comisso, em de de 2013.Deputado NAZARENO FONTELES

    Relator