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ACÚSTICA PARA ENGENHARIA CIVIL Erika Borges Leão (Universidade do Estado de Mato Grosso,Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológica/Sinop-MT) A qualidade acústica das edificações no Brasil ainda mostra-se distante dos padrões internacionais, sendo esse talvez um fator contribuinte na busca de tecnologia e materiais importados por parte dos profissionais e usuários que precisam suprir exigências mínimas de conforto acústico. Neste contexto ressalta-se a importância de desenvolver novos sistemas construtivos, com melhor desempenho acústico e compatível com as particularidades exigidas pelas edificações nacionais em condições ambientais típicas de clima tropical e subtropical. Dessa forma, a recém-aprovada norma de desempenho das edificações ABNT NBR 15575:2013 tornou-se um guia para os profissionais da área da construção civil ao trazer parâmetros mínimos de desempenho térmico, acústico e lumínico de forma integrada, ou seja, o incremento de uma área de atuação não afeta o desempenho de outra. O objetivo principal desse minicurso é sensibilizar os profissionais das áreas de arquitetura e engenharia para os problemas básicos e as soluções da acústica nas edificações, isolamento e condicionamento acústico e a influência na qualidade dos ambientes. Portanto, durante o minicurso serão transmitidos de forma resumida e pontual os conceitos básicos de acústica nas edificações, utilizando material didático teórico e prático, com a programação de visita técnica e medições in loco, usando equipamentos específicos de medição acústica. PALAVRAS-CHAVE: Acústica; Edificação; Desempenho; Medições; Soluções acústicas.

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ACÚSTICA PARA ENGENHARIA CIVIL

Erika Borges Leão (Universidade do Estado de Mato Grosso,Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnológica/Sinop-MT)

A qualidade acústica das edificações no Brasil ainda mostra-se distante dos

padrões internacionais, sendo esse talvez um fator contribuinte na busca de

tecnologia e materiais importados por parte dos profissionais e usuários que

precisam suprir exigências mínimas de conforto acústico. Neste contexto

ressalta-se a importância de desenvolver novos sistemas construtivos, com

melhor desempenho acústico e compatível com as particularidades exigidas

pelas edificações nacionais em condições ambientais típicas de clima tropical e

subtropical. Dessa forma, a recém-aprovada norma de desempenho das

edificações ABNT NBR 15575:2013 tornou-se um guia para os profissionais da

área da construção civil ao trazer parâmetros mínimos de desempenho térmico,

acústico e lumínico de forma integrada, ou seja, o incremento de uma área de

atuação não afeta o desempenho de outra. O objetivo principal desse minicurso

é sensibilizar os profissionais das áreas de arquitetura e engenharia para os

problemas básicos e as soluções da acústica nas edificações, isolamento e

condicionamento acústico e a influência na qualidade dos ambientes. Portanto,

durante o minicurso serão transmitidos de forma resumida e pontual os

conceitos básicos de acústica nas edificações, utilizando material didático

teórico e prático, com a programação de visita técnica e medições in loco,

usando equipamentos específicos de medição acústica.

PALAVRAS-CHAVE: Acústica; Edificação; Desempenho; Medições; Soluções acústicas.

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO

Jeferson Odair Diel (Universidade do Estado de Mato Grosso/Sinop-MT) O minicurso tem o objetivo de apresentar na prática vários ambientes virtuais de aprendizagem porque, com o avanço das novas formas de educação a distância, como as realizadas pela Internet, as preocupações sobre como esse modelo de ensino trata o papel do aluno e do professor em ambiente virtual foram intensificadas. Com isso surgiram vários softwares focados no sistema de ensino e aprendizagem pela Internet. Estes softwares trazem consigo discussões pedagógicas para o desenvolvimento de metodologias educacionais utilizando canais de interação web. Assim, softwares como TelEduc, Moodle, Solar, Sócrates, dentre outros, ganham espaço no cotidiano dos educadores virtuais pelo fato de possibilitarem fácil manuseio e controle de aulas, discussões, apresentações, enfim, atividades educacionais de forma virtual. Com os ambientes digitais de aprendizagem (educação à distância na internet), ganhou-se a possibilidade de organizar, de maneira mais controlada cursos, mescla de aulas presenciais e a distância, possibilidade de aulas apenas virtuais, integração com novas possibilidades de interação pela Internet, além da aproximação entre professores e alunos dentro do processo educativo. O número de ferramentas disponíveis para utilização também cresce a cada dia. São e-mails, fóruns, conferências, bate-papos, arquivos de textos, wikis, blogs e outros. O minicurso dará uma noção prática geral das principais ferramentas disponíveis para o desenvolvimento de atividades nos ambientes virtuais de aprendizagem voltados para a educação. PALAVRAS-CHAVE: Ambientes Virtual e Digital, Softwares, Ensino-Aprendizagem,

A UTILIZAÇÃO DO DOSVOX COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

José de Souza Neto

(Universidade do Estado de Mato, Faculdade de Educação e Linguagem/Sinop – MT)

Jorge Klauch (Secretaria Municipal de Educação/Sinop – MT) Este minicurso traz como objetivo básico a aplicação do software DOSVOX como uma ferramenta útil ao desenvolvimento das práticas pedagógicas, vem no intuito de auxiliar o aluno com deficiência visual em seu processo de ensino e aprendizagem. Salienta-se que esse software pode ser empregado para além de seu uso mais frequente: o de leitor de tela. Podendo ser utilizado como material didático pedagógico para o processo de alfabetização e letramento, bem como no processo de iniciação matemática. Outra condição possível é demonstrar que o DOSVOX pode se empregado para além do uso convencional de apoio pedagógico aos deficientes visuais, estendendo sua utilização aos casos de dislexia. A realização deste minicurso encontra respaldo nas lacunas existentes no processo de formação dos professores e sua oferta configura-se em um momento de formação continuada, na especificidade da educação especial e educação e tecnologia assistiva. A metodologia empregada divide-se em duas etapas: a primeira consiste na exposição dos conceitos tecnológicos concernentes ao software DOSVOX, além da exposição da teoria que envolve a sua aplicação na relação educacional; e, em um segundo momento, ocorrerá a demonstração prática dos recursos e suas aplicações ao processo de ensino aprendizagem. PALAVRAS-CHAVE: DOSVOX, Educação, Ferramenta–Pedagógica.

APLICAÇÕES DAS CADEIAS DE MARKOV UTILIZANDO O SOFTWARE

MÁXIMA

Dijiane Regina de Paula (Universidade do Estado de Mato Grosso, Curso de Licenciatura em

Matemática/Sinop-MT)

Rogério dos Reis Gonçalves (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnológicas/ Sinop – MT)

Muitos problemas encontrados nas diversas áreas da atividade humana podem ser modelados matematicamente e, muitas vezes, a solução proposta requer certo grau de incerteza. Como exemplo, podemos citar o tráfego de dados em uma rede local de computadores que se encontra interligada à rede Internet. Nesse sistema, mensagens eletrônicas são recebidas e enviadas enquanto são feitos downloads de arquivos. A taxa de transferência de bits por unidade de tempo, num dado servidor dessa rede, é uma variável incerta que depende da intensidade de uso do sistema pelos usuários conectados naquele momento. Esse problema é um exemplo de processo estocástico. Dentre os processos estocásticos, encontram-se os processos de Markov. Estes constituem um tipo especial de processo estocástico que possui a propriedade de que as probabilidades associadas com o processo, num dado instante do futuro, dependem somente do estado presente, sendo, portanto, independentes dos eventos no passado. Em particular, um processo é chamado de processo estacionário quando é caracterizado pela sua probabilidade de transição, porém a probabilidade não varia conforme o tempo, mas conforme o estado inicial em que o problema se encontra. Este minicurso propõe resolver problemas deste tipo utilizando as técnicas das cadeias de Markov. Devido à complexidade de alguns problemas propostos, esses serão resolvidos com o uso do software matemático Maxima. PALAVRAS-CHAVE: Modelagem Matemática, Processos Estocásticos, Cadeias de Markov

AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E DE COMUNICAÇÃO E A LÍNGUA PORTUGUESA

Sandra Luzia Wrobel Straub (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de educação e Linguagem,

Pedagogia/ Sinop- MT)

Tânia Pitombo de Oliveira (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de educação e Linguagem,

Letras/ Sinop- MT)

O objetivo deste encontro é explorar o potencial educacional das inovações tecnológicas para o ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa, em atividades práticas de exploração no processo ensino e aprendizagem. Proposto como uma das ações do Grupo de Pesquisa Educação Científica e Tecnológica, vinculado à FAEL/UNEMAT/SINOP, compreende a linguagem como uma das faculdades cognitivas que mais sofre o impacto e as mudanças das atividades linguísticas dos usuários, e, assim, procura conceber formas de desenvolver as competências e habilidades desejadas no aprendiz contemporâneo com o apoio de dispositivos tecnológicos como proposta metodológica fundamental frente às novas possibilidades de linguagem. Pensando a questão do texto, propomos a noção de multiletramentos (ROJO e MOURA, 2012) na construção do hipertexto, que aponta para questões interativas e colaborativas em uma construção que associa texto escrito, imagem e movimento e expande enormemente as expectativas do sujeito autor e sujeito leitor frente aos modelos textuais historicamente estabelecidos, colocando questões como a não linearidade da leitura dos hipertextos e a liberdade de escolha do gesto de leitura do leitor no momento de percorrer os links hipertextuais, destacando ou ignorando portas de acesso e que afetam o processo de interpretação. As formas de construção de sentidos de textos e hipertextos se fazem necessárias para não ficarmos à margem dos avanços tecnológicos. Assim, realimentar o debate referente à leitura de gêneros que se apresentam como contemporâneos é fundamental enquanto processo de atualização da Instituição escola, frente aos desafios propostos em questões como o letramento digital e pensar os desafios da Internet na Educação. PALAVRAS-CHAVE: Inovações Tecnológicas, Multiletramentos, Hipertexto, Leitura.

CRIANDO APRESENTAÇÕES COM O PREZI

Nádie Christina Ferreira Machado Spence

(Psicologia/AJES- Faculdadesdo Vale do Juruena/MT) Maria de Fátima Budnik Chinikoski

(Psicologia/AJES- Faculdades do Vale do Juruena/MT)

O minicurso propõe-se a ensinar os participantes a criar apresentações utilizando o prezi como um recurso. O prezi é um software que pode ser utilizado de forma gratuita na sua versão on-line, permitindo a criação de apresentações não-lineares, ou seja, em uma perspectiva gestáltica, onde “o todo é mais do que a simples soma das partes”, possibilitando uma alternativa criativa para o PowerPoint. Tudo é apresentado a partir de uma estrutura única e através de zoom se explora o conteúdo. As apresentações ficam disponíveis na rede e podem ser utilizadas por outros, de tal modo que a produção de material seja compartilhada e disponível para um grande número de usuários. Após criada a apresentação é possível fazer o download e apresentar off-line. Além disso o recurso permite incluir vídeos do imagens e vídeos. A proposta tem como objetivo promover que cada participante construa, pelo menos, uma apresentação e disponibilizar na web. A proposta metodológica prevê uma parte inicial expositiva, onde será apresentada a ferramenta, através de exemplos, bem como o “passo-a-passo” para iniciar a criação de apresentações; em um segundo momento será oportunizado aos participantes que construam as suas apresentações com o auxílio/orientação das ministrantes e, ao final, espera-se que as apresentações sejam publicadas e compartilhadas entre os participantes.

PALAVRAS-CHAVE: Prezi. Apresentações Não-Lineares. Gestalt.

CÔNICAS, GEOGEBRA E ASTRONOMIA: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA INTERDISCIPLINAR.

Edson Pereira Barbosa (Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais (ICNHS), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Sinop, MT).

Mazílio Coronel Malavazi (Instituto de Ciências Naturais, Humanas e Sociais – (ICNHS), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Sinop, MT).

Este minicurso faz parte das atividades que temos desenvolvido no projeto de pesquisa “Produtos Educacionais para a Prática Pedagógica Interdisciplinar em Ciências Naturais e Matemática 1”, com o objetivo de elaborar e divulgar atividades e experiências didáticas interdisciplinares para abordagem do tema Terra e Universo. Com base na história da matemática, na história da astronomia/cosmologia e nas propostas de uso da tecnologia – software Geogebra como recurso didático – pensamos uma sequência didática em que propomos constituir um espaço comunicativo no qual os envolvidos na atividade produzam e compartilhem significados para as cônicas, bem como participem da elaboração de modelos para abordar situações interdisciplinares relacionadas ao tema Terra e Universo. Assim, propomos uma sequência de experiências de construção e tematização das cônicas passível de ser vivenciada, registrada e analisada, na qual esperamos que os envolvidos na atividade, a partir das construções geométricas em três tipos de tecnologias diferentes: com corda e estacas; com régua e compasso; com o software Geogebra, organizem suas compreensões primeiras a respeito desses objetos matemáticos no interior das atividades, consigam produzir e compartilhar significados formais para elipse, parábola e circunferência, além de conhecer possíveis desdobramentos desses conceitos em atividades contextualizadas na astronomia/cosmologia utilizando recursos do Geogebra. Assim, a sequência didática está organizada de modo que todos os envolvidos na atividade experimentem construir as cônicas (circunferência, elipse e parábola) em uma experiência prática de jardinagem, numa experiência com o uso de régua e compasso e no ambiente do Geogebra. Depois, propomos que se engajem na exploração dos conceitos de cônicas e funções na discussão e construção de modelos para os sistemas Sol-Terra-Lua e Solar no ambiente do Geogebra. PALAVRAS-CHAVE: Software Geogebra, Cônicas, Sequência Didática, Sistemas

1 Este projeto conta com apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso

– FAPEMAT.

EDUCOMUNICAÇÃO: RÁDIO ESCOLAR

Lucineide Silva Sandra Regina Braz Ayres

Magno Rodrigo da Silva (CEFAPRO/Sinop)

A proposição do minicurso Educomunicação: rádio escolar, justifica-se no VI Seminário de Informática na Educação: inovações tecnológicas e suas complexidades nas diferentes modalidades de ensino, promovido pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Campus Universitário de Sinop-MT, por compreender que o uso das mídias na educação contribui para o enriquecimento das práticas pedagógicas possibilitando aos educandos a oportunidade de vivenciar experiências de produção escrita, trabalho colaborativo, análise crítica dos meios de comunicação, bem como o desenvolvimento da comunicação oral. Diante dessa compreensão, o minicurso terá como objetivo principal apresentar ao público interessado o conceito de Educomunicação numa perspectiva interdisciplinar integrando a linguagem e o uso das tecnologias da informação e da comunicação. Objetiva-se ainda a vivência prática da construção de uma sequência didática a partir do gênero textual notícia, um texto bastante recorrente nos meios de comunicação de uma forma geral, seja impressa em jornais ou revistas, divulgado pela Internet ou retratada pela televisão com o objetivo de informar. Pretende-se ainda explorar o software Audacity para que os participantes possam gravar, editar, salvar e exportar seu arquivo de áudio. Espera-se que os participantes compreendam a proposta da formação e os conceitos desenvolvidos sobre Educomunicação, sequência didática, gênero textual e que consigam visualizar possibilidades de inseri-las em suas ações pedagógicas. PALAVRAS-CHAVE: Educomunicação, Linguagem, Tecnologias da Informação e da Comunicação.

EXPERIÊNCIAS NO USO DAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA

MATEMÁTICA

Oscar Antonio Gonzalez Chong Marister Lopetegui Canel

(Universidade do Estado de Mato Grosso,PROFMAT/SINOP- MT)

Para que a tecnologia contribua no aprendizado do estudante, é preciso tomar em conta suas desvantagens e utilizá-la combinando-a com alternativas que as contornem. Referimo-nos a que a tecnologia suplanta modelos do conhecimento em ambientes homomorfos com os objetos matemáticos estudados em condições facilitadoras que os ambientes normais propiciam, em livros, por exemplo. O estudante é obrigado a um maior esforço mental, resultando que a tecnologia facilita a assimilação do conhecimento, mas o resultado é menor. Apoiando-nos na teoria do conhecimento, sabemos que o caminho do conhecimento vai da prática à teoria e retorna à prática e repete o mesmo ciclo. Para utilizar a tecnologia, dividimos seu uso em duas etapas: da prática à teoria pelo caminho gráfico-numérico-analítico (método indutivo) e da teoria à prática pelo caminho do método de projetos de modelagem matemática num caminho analítico – numérico – gráfico (método dedutivo). A tecnologia na primeira etapa pode ser páginas web, dinâmicas em ambientes interativos, gráficos e numéricos basicamente para familiarizar-se com os conceitos matemáticos e suas aplicações. O uso das plataformas acadêmicas como moodle, que hoje permitem criar ambientes personalizados de aprendizagem, pode ser importante; na segunda etapa, podem ser os projetos que precisaram utilizar softwares matemáticos para processar os modelos matemáticos e apresentar seus resultados. Mostraremos no minicurso exemplos concretos desta metodologia a carreiras de engenharia. PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia, Ensino Superior, Matemática

FOTOGRAFIA: APRENDENDO A ESCREVER COM LUZ

Beatriz Cecília Warmling (Universidade do Estado de Mato Grosso/Sinop – MT)

As tecnologias para o registro fotográfico tais como celulares e tablets com câmera integrada e câmeras digitais estão cada vez mais presentes no cotidiano dos alunos em vários aspectos. Dessa forma, há uma grande oportunidade do uso desses equipamentos como ferramentas no processo de ensino e aprendizagem na escola. Nesse sentido, este minicurso propõe mostrar, de forma simples e prática, como agregar qualidade técnica às fotografias e com isso contribuir para que as imagens sejam mais e melhores usadas como recursos didáticos pedagógicos nas salas de aula dos ensinos fundamental e médio da educação básica. Para isso serão abordadas técnicas como a regra dos terços que consiste em uma regra de composição fotográfica em que se divide a imagem em quadrantes e usa-se um dos pontos de intersecção para evidenciar o objeto fotografado. Discutir-se-á sobre as possibilidades de registro fotográfico e os diversos equipamentos existentes para a captura de imagem, como utilizar os recursos disponíveis no equipamento e como identificar (logo) as imagens de forma fácil e ágil. Também abordaremos temas como a importância da imagem fotográfica em diversos cenários e qual o papel social da imagem no processo educacional e nas relações sociais e de trabalho. PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias, Imagens Fotográficas, Regra dos Terços, Escola

INFORMÁTICA APLICADA A ENGENHARIA: INTRODUÇÃO AO SIMULINK

Milton Luiz Neri Pereira (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnológicas, Sinop-MT)

Este Minicurso objetiva apresentar uma inicialização ao uso de uma robusta ferramenta computacional, denominada Simulink, para a simulação de problemas reais, bem como proporcionar aos participantes a experiência de solucionar alguns problemas utilizando o Simulink. O Simulink é um pacote do software MATLAB (de MATrix LABoratory) para modelar, simular, e analisar sistemas dinamicamente. Sistema lineares e não-lineares são modelados em tempo contínuo, tempo discreto ou em uma mistura dos dois. O Simulink possui uma interface gráfica com o usuário para construção dos modelos a partir de diagrama de blocos, usando as operações clicar-e-arrastar do mouse. Com esta interface, pode-se construir os modelos da mesma maneira que você faria utilizando lápis e papel (ou como a maioria dos livros de ensino os descreve). O Simulink inclui biblioteca de blocos prontos contendo fontes, visualizadores, componentes lineares, não lineares e conectores, com a opção de criação ou personalização de seus próprios blocos. Uma vez definido o modelo é feita a simulação e usando osciloscópios (Scopes) ou outros visualizadores, têm-se o resultado gráfico da simulação enquanto esta está sendo executada. Os resultados da simulação podem ser exportados para o MATLAB para futuro processamento ou visualização. O Simulink permite criar qualquer tipo de artefato, máquina ou aparelho que não existe fisicamente e vê-los funcionando antes que venham a existir.

PALAVRAS-CHAVE: Modelos Matemáticos, Simulação, Simulink

INTRODUÇÃO AO LINUX EDUCACIONAL

Rosa Carolina Silva de Gouveia2 (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Educação e

Linguagem/Sinop – MT)

O Linux Educacional (LE) é um projeto do Governo Federal que busca o melhor aproveitamento dos ambientes virtuais de aprendizagem nas escolas. Com a utilização do software livre, o LE potencializa o uso das tecnologias educacionais, garantindo melhoria de ensino, inserção tecnológica e, consequentemente, social. Foi desenvolvido pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e possui aplicativos e recursos de interface e de interação totalmente desenvolvidos com base na experiência dos usuários. Por isso, este minicurso tem o objetivo de fazer uma introdução ao LE, para que docentes e estudantes possam conhecer e utilizarem essa distribuição do Linux, que está sendo disponibilizada pelo MEC nas escolas públicas, pois possui vários recursos voltados para a área educacional, como por exemplo a ferramenta “Edubar” que é uma barra onde apresenta acesso rápido aos portais educacionais e atalhos para os portais do MEC como por exemplo: o portal do professor, domínio público, TV escola e bancos internacionais de objetivos educacionais e programas educacionais, tais como: KTurtle, Kalzium, etc. Para conhecimento do LE, será realizada a explicação de forma expositiva através de slides no laboratório de informática e posteriormente serão realizadas atividades para que os cursistas possam interagir com o mesmo. Também, será disponibilizado um tempo para que os participantes possam baixar a versão mais atualizada do LE em seus dispositivos portáteis de armazenamento em pendrive. Por fim, o minicurso vem contribuir para aprimoramento dos profissionais e estudantes envolvidos diretamente com a escola e difundir o software livre.

PALAVRAS CHAVES: Software Livre, Linux Educacional, Educação.

2 Professora Interina na Universidade Do Estado de Mato Grosso, Licenciada em Pedagogia (UNEMAT), Esp. Em Docência no Ensino Superior (FINOM), Esp. Em Interpretação e Tradução da LIBRAS (UNIP) e Técnica em Informática (SECITEC).

LINGUAGEM LOGO

Reginaldo Lopes Alencar

(Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop – MT)

Linguagem Logo é uma linguagem de programação desenvolvida por um grupo de pessoas associadas ao MIT (Massachussets Institute of Tecnology) tendo como líder Seymour Papert. Visando a sua utilização no sistema educacional, o “Logo” propõe que o “aprendiz” seja visto como agente construtor do seu conhecimento. Essa linguagem de programação é “centrada” na filosofia construcionista do próprio Papert, filosofia esta construída a partir da interpretação do construtivismo de Piaget, de quem era discípulo e com quem trabalhou alguns anos. Ao acessar a Linguagem Logo, o educando irá trabalhar com a “geometria da tartaruga”, isso por que movimentará na tela do computador um “objeto” com formato de uma tartaruga, isso para que o ato de programar o computador se transforme em “ensinar a tartaruga”, facilitando a visualização e incentivando o interesse do educando. E essa “tartaruga” é provida de propriedades como posição e orientação, pode deslocar-se pela tela a partir de comandos. A cada comando o resultado aparece na tela, facilitando a visualização e analise do que foi feito. Com o Logo, o educando é a todo o momento desafiado de forma a motivar-se em relação a uma situação problema. E o professor neste processo deve ser um facilitador, não dando soluções, mas indicando caminhos para que o educando as construa. Nesta construção, o erro é um momento muito importante, pois a partir dele o educando estará reavaliando, pesquisando, discutindo com educador e/ou colegas os procedimentos utilizados.

PALAVRAS-CHAVE: Logo, Informática, Construção.

NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OS LEITORES DE TELA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Maria Eunice Suares Barboza (Biblioteca Braille “José Álvares de Azevedo” Goiânia GO)

Luiz Kenji Umeno Alencar (Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop-MT)

O minicurso tem como objetivo proporcionar noções básicas sobre os softwares leitores de tela para computador. Esses programas são recursos de tecnologia assistiva que permitem o acesso de pessoas com deficiência visual ao conhecimento, contribuindo para a aprendizagem e a interação destas com a informação. Serão descritos os caminhos a serem percorridos para esse acesso e apresentadas algumas teclas de atalho e exemplos práticos sobre o uso dos leitores de tela. A tecnologia assistiva (TA) “é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social”. (CAT, 2007c). A instância específica e representativa dessa área do conhecimento no Brasil é o Comitê de Ajudas Técnicas, (CAT) criado no âmbito da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), instituído pela Portaria 142, de 16 de novembro de 2006, e teve a sua criação prevista e determinada pelo Decreto 5.296/2004, em seu Artigo 66. Os estudos sobre tecnologia assistiva TA e sua aplicação no país ainda são recentes. Há uma crescente demanda de interesse por essa área, principalmente devido ao grande desenvolvimento tecnológico e às mudanças ocorridas na sociedade nitidamente mais tolerante com a diversidade humana, no caminho da construção de uma sociedade inclusiva e que respeita os direitos humanos. As pessoas com deficiência e os idosos são o alvo principal das TA, tendo sido desenvolvidas políticas públicas na educação com orientações e normas para a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares e os programas nacionais para inclusão digital e social da população mais carente com os Telecentros. Na área educacional, a tecnologia assistiva vem se tornando, cada vez mais, uma ponte para abertura de novo horizonte nos processos de aprendizagem. Os alunos com deficiência visual (cegueira ou baixa visão) podem realizar com independência e autonomia as tarefas escolares, utilizando os leitores de tela desenvolvidos para monitorar as janelas do Windows, Office, navegadores da internet, correio eletrônico etc. Por meio de voz sintética, esses softwares permitem que usuários com deficiência visual possam acessar e interagir com o sistema operacional Windows e vários outros aplicativos. Essa interação se dá através da manipulação das teclas de atalho disponíveis para qualquer usuário ou das combinações de teclas específicas desses softwares leitores. Tecla de atalho ou atalho de teclado é uma tecla ou um conjunto de teclas de teclado que ao serem pressionadas é realizada uma ação que pode ser a chamada de um determinado programa ou chamada de uma função de um programa ou do sistema operacional. Valendo-se dos atalhos de teclado ou das teclas direcionais, as pessoas com deficiência visual podem dispensar o uso do mouse. PALAVRAS-CHAVE: Tecnologia Assistiva, Softwares Leitores, Deficiência Visual

O USO DAS TECNOLOGIAS MÓVEIS NA EDUCAÇÃO

Maria Luana Quadrini da Silva

(Secretaria Municipal de Educação de Sinop-MT)

A evolução das tecnologias móveis colocadas a disposição da educação é um dos temas de destaque das atuais discussões educacionais. Ao longo dos anos, novas tecnologias digitais foram se constituindo mundialmente fazendo parte do cotidiano da humanidade. Toda esta tecnologia também foi sendo inserida no contexto escolar, como, por exemplo, os recursos audiovisuais, os computadores, celulares, smartphones e tablets, sendo estes responsáveis por romper limites de tempo e espaço, consolidando um novo paradigma de construção de conhecimento. Este novo contexto tecnológico vem acompanhado por mudanças comportamentais, lideradas principalmente pelas novas gerações de estudantes, visto o fenômeno das redes sociais, como também a nova maneira de acesso e armazenamento de informações. Nossas discussões apresentam como eixo norteador alguns aspectos da relação entre o professor, o aluno e o uso das tecnologias móveis, como lousas digitais, jogos eletrônicos, computadores, televisores e aparelhos de DVD, projetores, celulares, tablets e etc. Este minicurso se propõe a apresentar algumas discussões sobre o uso das tecnologias móveis existentes e também as limitações do uso dos mesmos, propiciando aos participantes reflexões a respeito do processo de ensino e de aprendizagem neste contexto tecnológico.

PALAVRAS-CHAVE: Educação. Tecnologias. Dispositivos Móveis

POSSIBILIDADES DE USO DAS TICS NO ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NO ENSINO FUNDAMENTAL I E II

Juliana Freitag Schweikart Leandra Ines Seganfredo Santos

(Universidade do Estado de Mato Grosso/Faculdade de Educação e Linguagem/Sinop – MT)

Em se tratando de formação mais completa do ser humano, num mundo globalizado e em contexto desafiador, o conhecimento de uma língua estrangeira pode proporcionar ao indivíduo condições de sair dos espaços que o margeiam em direção a novos conhecimentos, como culturais, econômicos, políticos, tornando-se mais consciente de si e de seu entorno. A língua inglesa, nesse contexto, tem sua importância por ser a língua eleita pela população internacional para as interlocuções na esfera comercial, política, entre outros. Sua aprendizagem vem sendo então muito requisitada e considerada fator imprescindível para as relações sociais em diversos âmbitos. Esse tipo de conhecimento auxilia o indivíduo no seu desenvolvimento integral, na construção de sua identidade, ou seja, na compreensão de si e do outro. Outro aspecto presente neste cenário é o advento das tecnologias digitais no cotidiano, muito comumente usadas para a comunicação e informação, bem como fortemente utilizada para entretenimento, principalmente pelas crianças e adolescentes, com jogos variados, gravações de vídeos e fotografias, entre outros. Porém, as possibilidades de aprendizagem, por meio dos novos recursos tecnológicos, muitas vezes não são percebidas ou são ignoradas, principalmente pela classe mais jovem, cabendo à escola o desenvolvimento do letramento digital de seus alunos com o intuito de auxiliar em seu desenvolvimento para o mundo contemporâneo. A presença das novas tecnologias em nosso dia a dia pode ser de grande auxílio no ensino de línguas estrangeiras, pois somadas às abordagens e metodologias já existentes, pode promover o uso e treino diferenciado da língua alvo. Nessa direção, esse minicurso visa problematizar o ensino de língua inglesa no contexto educacional atual, expondo e discutindo características peculiares de aprendizes em diferentes idades. Serão também debatidas e apresentadas possibilidades para o uso das TICs como ferramentas que podem auxiliar nas práticas pedagógicas para o aprendizado de línguas estrangeiras. PALAVRAS-CHAVE: Língua Estrangeira; Ensino-Aprendizagem; TICs; Práticas Pedagógicas.

SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL

Mari Zulian (Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva- CNRTA/MCTI)

A Sala de Recurso Multifuncional (SRM), ferramenta de apoio à inclusão e disponibilizada nas escolas pelo MEC, é de enorme contribuição quando o professor sabe quais as melhores formas de utilizar os recursos nela disponíveis e o que prevê a política pública de educação especial na perspectiva inclusiva para suas atividades. O curso ora proposto prevê essa abordagem, revendo com os professores seus conhecimentos na área e ampliando suas possibilidades na intervenção com o aluno com deficiência na sala de aula. PALAVRAS-CHAVE: sala de recurso, educação especial, sala de aula

TECNOLOGIA CRIATIVA

Elisângela Dias Brugnera (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnológicas/SINOP – MT)

Alcemir Fernandes (SINOP – MT)

Uma das características mais marcantes da atualidade é a rápida evolução que os recursos tecnológicos vêm sofrendo tanto em suas aplicações sociais, pessoais, educacionais, empresariais, etc. O que influencia a forma como a escola interage com essas tecnologias, e como a escola as percebe nos processos de ensino-aprendizagem. Este minicurso destina-se a todos os profissionais interessados em experimentar novas práticas educativas, trabalhando de maneira interativa e criativa utilizando a tecnologia para construir os seus próprios aplicativos. O software Scratch (Desenvolvido pelo MIT - Institute de Tecnologia de Massachussettes) é um software de programação interativa que permite através da programação a criação de pequenos aplicativos abordando vários conteúdos trabalhados na escola como: matemática, ciências, português, literatura, etc. Partimos da abordagem do construcionismo de Papert onde os alunos aprendem construindo os seus próprios aplicativos, conceitos, oportunizando assim a aprendizagem significativa. A metodologia proposta neste minicurso é uma sequência de atividades práticas e orientadas, partindo da exploração inicial dos comandos de programação que o software Scratch apresenta e posteriormente desenvolver pequenas aplicações fazendo uso desses comandos. O grande diferencial do Scratch é que não precisa de conhecimentos prévios em computação ou linguagem de programação para utilizá-lo, pois ele foi projetado para crianças e jovens para estimular o raciocínio lógico e matemático. Essa é uma ferramenta que disponibiliza a criação de histórias, jogos, músicas e muito mais. O curso tem como objetivo apresentar o ambiente, assim como os comandos e ferramentas disponíveis nesse aplicativo que promove o desenvolvimento de novas aplicações. O ambiente do Scratch é uma linguagem bastante intuitiva e simples de ser utilizada, não requer que o profissional tenha conhecimento sobre algoritmos ou programação para conseguir desenvolver seus aplicativos. PALAVRAS - CHAVE: Scratch, Ensino, Aprendizagem

TECNOLOGIAS PARA CONSTRUÇÕES SUSTENTÁVEIS

Karen Wrobel Straub (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnológica/Sinop – MT)

Neste minicurso será discutido sobre as tecnologias para construções sustentáveis. Construções sustentáveis são aquelas realizadas através do conjunto de práticas adotadas desde o projeto até a sua conclusão e vida útil com o objetivo de minimizar a agressão ao meio, bem como proporcionar qualidade de vida aos usuários. Dentre as características mais encontradas nas construções sustentáveis do país, podemos citar o aproveitamento passivo dos recursos naturais, tais como iluminação natural, conforto térmico e acústico, eficiência energética mediante o aproveitamento de fontes de energia renováveis como a eólica e a solar, bem como a economia de água com o uso de tecnologias que permitam a recirculação da água utilizada na edificação e aproveitamento de parte da água da chuva para fins não potáveis. Esse tipo de edificação torna-se cada vez mais imprescindível na nossa realidade mundial, principalmente tendo em vista que a construção civil é um dos maiores consumidores de recursos naturais da economia, causando com isso um grande impacto ambiental. Tendo ainda como agravante o grande déficit habitacional do país, o constante crescimento populacional e a dificuldade de acesso a tecnologias que promovam a sustentabilidade das edificações. Segundo o Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (IDHEA, 2003), a construção sustentável é como um “sistema que promove alterações conscientes e sustentáveis em seu entorno, de forma a preservar o meio ambiente e a qualidade de vida para usuários e gerações futuras”. Ressalta-se, portanto, que tecnologias que variam desde energia limpa à captação da água da chuva e tratamento do esgoto na própria edificação contribuem expressivamente para o desenvolvimento da construção sustentável no Brasil. PALAVRAS-CHAVE: Tecnologias; Construção Sustentável; Ambiente.

TÓPICOS DE CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL COM O USO DO SOFTWARE MAXIMA

Vera Lúcia Vieira de Camargo (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Ciências Exatas e

Tecnológica/SINOP-MT)

Este minicurso tem como objetivo desenvolver atividades na área de cálculo diferencial e integral de uma e duas variáveis com o auxílio do software MAXIMA e é destinado para alunos da graduação que cursaram ou estão cursando disciplinas desta área. As atividades propostas envolvem a construção de gráficos, curvas de nível e os conceitos de limites, derivadas, integrais e extremos de funções de uma e duas variáveis. O software MAXIMA é um sistema para manipulação de expressões simbólicas e numéricas que inclui diferenciação, integração, equações diferenciais ordinárias, sistemas de equações lineares, vetores, matrizes, dentre outros. O software também plota gráficos bidimensionais e tridimensionais por meio do Gnuplot. PALAVRAS-CHAVE: Cálculo Diferencial e Integral, Software MAXIMA.

TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DA LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA

Priscila Aparecida Moraes Henkemaier (Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Educação e

Linguagem/Sinop-MT)

Andrico Moraes Xavier (Universidade do Estado de Mato Grosso,Tangará da Serra-MT)

O minicurso objetiva enfocar sobre a tradução e a interpretação da língua de sinais brasileira e da língua portuguesa, que relação existe entre as diferentes línguas de sinais e língua portuguesa na interpretação realizada por intérpretes em determinados contextos, qual o desenvolvimento educacional de um sistema linguístico de natureza gestual-visual utilizado pelos surdos com estrutura gramatical própria. Objetiva também refletir sobre dinâmicas do contexto de tradução e interpretação de língua de sinais brasileira e língua portuguesa que contribuem na formação de profissionais nas áreas de análise de discurso, produção de textos e semântica. Buscará, ainda, discutir ambiguidade dos sinais, iconicidade e relatos de experiência sobre as diferenças das línguas na convivência na comunidade surda, importante para o desenvolvimento da prática para incluir a educação entre os diferentes níveis de ensino: infantil, fundamental, médio, superior e pós-graduação. PALAVRAS-CHAVE: Língua de Sinais Brasileira, Língua Portuguesa, interpretação e Tradução

USO DO STORY JUMPER NA EDIÇÃO DE HISTÓRIAS DIGITAIS ONLINE

Albina Pereira de Pinho Silva Radams Capeleti

(Universidade do Estado de Mato Grosso,Juara - MT)

Vivemos imensos desafios no que se refere às interferências que as práticas de leitura e escrita sofreram ao longo da história. Novas relações do leitor com as múltiplas linguagens digitais fizeram emergir significativas alterações nos formatos de leitura e escrita que impulsionam novos posicionamentos em face das novas formas de leitura e produção textual. A convergência, cada vez mais forte, das tecnologias digitais presentes na sociedade tem criado novas possibilidades de comunicação, de interação, de apropriação e acesso às culturas, às informações e ao conhecimento. A partir do surgimento dos recursos tecnológicos disponíveis na Web 2.0, novas possibilidades de interação com as múltiplas linguagens surgiram e necessitam de espaços para ser discutidos, analisados, estudados e inseridos na prática cotidiana de professores e estudantes da escola básica contemporânea. Atualmente, são inúmeras as ferramentas que possibilitam novas formas de comunicação e interação, o Story Jumper é uma delas. O minicurso tem como principal objetivo debater como as múltiplas linguagens têm sido afetadas pelas convergências de tecnologias que, por sua vez, têm provocado novas reflexões a respeito da necessidade de novos letramentos. Posto esse objetivo, inicialmente realizaremos uma apresentação sobre a sociedade da informação, a responsável por fazer surgir inúmeras transformações, especialmente, nas formas de comunicação e interação frente aos diferentes formatos e gêneros discursivos presentes na sociedade contemporânea. Em face da necessidade de discussão sobre os múltiplos letramentos sociais, apresentaremos a ferramenta Story Jumper como possibilidade de (re) invenção da leitura e escrita em formato digital e em ambiente online. O público de interesse terá a oportunidade de se apropriar do conhecimento técnico e também do conhecimento pedagógico, uma vez que a proposição é articular teoria e prática de modo que cada participante consiga pensar em alternativas possíveis de serem viabilizadas em suas práticas pedagógicas. Com isso, esperamos que estes consigam: (a) discutir as principais mudanças nas formas de comunicação e interação com a leitura e escrita; (b) entender a necessidade do debate sobre o letramento crítico; (c) interagir e explorar as potencialidades da ferramenta Story Jumper; (d) criar e editar uma história em formato digital online e, posteriormente, compartilhá-la nas redes sociais. PALAVRAS-CHAVE: Web 2.0, Cultura Digital, Tecnologias Digitais, Letramentos Múltiplos.