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MATERIAL DIDÁTICO
CADERNO TEMÁTICO
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
Unidade 1 – Adaptações Curriculares para Pedagogos
Unidade 2 – Adaptações Curriculares para Professores de Língua
Portuguesa
Unidade 3 – Adaptações Curriculares para Professores de
Matemática
AUTORAS:
MARINES DALBOSCO
SUZANA APARECIDA PEREIRA
IZAURA MARIA CEOLATO
ORIENTADORA: PROFª DRª MARGARETTE MATESCO ROCHA
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE
TURMA PDE 2016
ÁREA: EDUCAÇÃO ESPECIAL
ORGANIZAÇÃO DO CADERNO TEMÁTICO
Apresentação
Fundamentação teórica
UNIDADE 1 – Adaptações Curriculares para Pedagogos
Ficha para Identificação
Apresentação da Unidade
Proposta
Intervenção: descrição dos encontros
Referências
Anexo I - Questionário
Anexo II – Questionário
UNIDADE 2 - Adaptações Curriculares para Professores de
Português
Ficha para Identificação
Apresentação da Unidade
Proposta
Intervenção: descrição dos encontros
Referências
Anexo I - Questionário
Anexo II – Questionário
UNIDADE 3 – Adaptações Curriculares para Professores de
Matemática
Ficha para Identificação
Apresentação da Unidade
Proposta
Intervenção: descrição dos encontros
Referências
Anexo I – Questionário
Anexo II – Questionário
Referências bibliográficas gerais
APRESENTAÇÃO
A Educação Inclusiva significou uma mudança profunda para crianças
público-alvo da Educação Especial que passaram a ter o direito reconhecido e
a oportunidade de frequentar as escolas comuns. Essa nova perspectiva
também impôs às escolas uma nova realidade, com desafios para todos os
envolvidos no processo educacional.
A superação desses desafios demanda novos e inúmeros investimentos
em muitos aspectos, dentre eles a formação dos professores e a busca de
alternativas para viabilizar o processo de inclusão. Uma possibilidade é a
formação de professores, com fundamentação teórica e prática, para a
realização de adaptação curricular destinadas aos alunos público-alvo da
Educação Especial inclusos na escola comum.
O material apresentado contém diretrizes para a condução de
programas de formação sobre adaptação curricular, com o objetivo primordial
de oferecer formação sobre essa temática para Pedagogos, professores de
Língua Portuguesa e de Matemática. No caso da formação dos pedagogos, a
proposta apresenta orientações básicas para adaptações curriculares, a serem
realizadas para alunos com Deficiência Intelectual, Dislexia, Transtorno do
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista
(TEA). As propostas para a formação de professores, que discute e exemplifica
as adaptações curriculares para as referidas disciplinas, foram direcionadas
para alunos com deficiência intelectual.
A expectativa é promover uma formação que possibilite aos professores
e pedagogos a reflexão e a busca de alternativas referentes às adaptações
curriculares, diminuindo as inseguranças dos mesmos para trabalharem de
forma inclusiva com os alunos que apresentam algum tipo de deficiência,
transtorno ou dificuldade de aprendizagem.
O professor do atendimento educacional especializado (AEE) e o
professor da sala comum ou o pedagogo devem ser parceiros no processo de
inclusão, utilizando seus conhecimentos para enriquecer os ambientes de
aprendizagem e auxiliar o aluno no processo de construção do seu
conhecimento. Isso confere importância à proposta aqui apresentada pelas
professoras PDE que atuam no AEE.
A primeira parte desse material é composta pela fundamentação teórica,
preparada em conjunto pelas três professoras do PDE. A partir daí cada
professora ficou responsável pela elaboração de uma unidade e o conjunto de
atividades que compõe cada unidade. Ao todo, o Caderno Temático apresenta
três unidades, a saber: 1) Adaptações Curriculares para Pedagogos, escrito
pela professora Marines Dalbosco; 2) Adaptações Curriculares para
professores de Língua Portuguesa, escrito pela professora Suzana Aparecida
Pereira e 3) Adaptações Curriculares para professores de Matemática, escrito
pela professora Izaura Maria Ceolato.
O objetivo do trabalho apresentado pela professora PDE Marines
Dalbosco, será desenvolver um estudo para capacitar Pedagogos a orientarem
os professores, que atendem alunos com necessidades educacionais
especiais, com relação à flexibilização e adaptação curricular. A professora
apresenta nesse material a descrição dos encontros que permitirá aos
pedagogos a compreensão e a reflexão do seu papel enquanto rede de apoio
para o processo de inclusão.
A unidade da professora PDE Suzana Aparecida Pereira compreende
uma breve consideração sobre a Língua Portuguesa e a sua importância como
aporte inicial de todo o processo de desenvolvimento do ser humano. O
objetivo é capacitar professores de Língua Portuguesa do ensino comum (6°
ano) sobre os conceitos e propostas da adaptação e flexibilização curricular
para alunos com deficiência intelectual. A professora apresenta orientações
como realizar as adaptações curriculares nos objetivos, conteúdos,
metodologias, avaliação e temporalidade a partir do conteúdo denominado
gêneros textuais.
A professora PDE Izaura Maria Ceolato, responsável pela unidade
destinada aos professores de Matemática, apresenta, inicialmente,
considerações a respeito do ensino de Matemática. O objetivo do material
didático-pedagógico é analisar os efeitos de um programa para realização de
adaptações curriculares a ser ofertado para professores de Matemática que
tenham alunos com deficiência intelectual. Os encontros foram organizados a
partir de quatro conteúdos de matemática – Númerospositivos e Negativos,
adição e subtração de fração, razão e proporção,com os quais a professora
construirá, juntamente com os professores, as adaptações curriculares nos
objetivos, conteúdos, metodologias, avaliação e temporalidade para cada
conteúdo.
O leitor perceberá que todas as unidades iniciam com encontros que
retratam a história da Educação Especial, o conceito de adaptações
curriculares e a caracterização da população-alvo para os quais serão
direcionadas as adaptações, incluindo algumas atividades semelhantes. Essa
estrutura foi definida por entender que são aspectos fundamentais para a
formação de professores e que constituem os eixos de ligação das unidades
que possibilitaram a proposição do Caderno Temático.
Esperamos que esse material didático-pedagógico venha enriquecer e
trazer novos horizontes para professores e pedagogos sobre as adaptações
curriculares e, com isso, contribuir para o processo de inclusão de todas as
crianças que frequentam nossas escolas, sem distinção.
Margarette Matesco Rocha
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A história da Educação Especial no Brasil passou por diferentes
períodos, caracterizados por concepções, serviços e atendimentos
diferenciados. Após o período de exclusão das pessoas com deficiência, um
novo período no Brasil, denominado segregação, foi marcado pelo atendimento
clínico especializado e fundação de instituições tradicionais de assistência às
pessoas com deficiências mental, física e sensorial, seguindo exemplo e
pioneirismo do Instituto dos Meninos Cegos, fundado na cidade do Rio de
Janeiro, em 1854. Esse foi um marco para a estruturação da história da
educação especial no Brasil que se estendeu até a década de 50, com
modelos que primavam pelo assistencialismo, segregação e segmentação das
deficiências, com a visão de uma formação escolar e vida social isolada da
sociedade.
Em 1961 foi promulgada a LDB 4.024/61, que garantia o direito da
criança com deficiência à Educação, de preferência no sistema geral de
educação. Considerada o marco inicial das ações oficiais do poder público na
área de educação especial que antes se restringiam a iniciativas regionalizadas
e isoladas no contexto da política educacional (MENDES, 2010).
A década de 70 foi caracterizada como um período que visava a
integração, com o princípio de normatização, ou seja, um processo que visava
a integrar o aluno à escola, gerando meios para que o aluno com necessidades
especiais se integre graças ao atendimento que lhe é oferecido; nesse modelo,
ao invés de a escola ter que se adequar ao aluno, o aluno é que deve se
adequar-se à escola (BERNARDES, 2010). Em outras palavras, este modelo
visava a preparação dos alunos oriundos das classes e escolas especiais para
serem integrados em salas regulares, recebendo, de acordo com suas
necessidades, atendimento paralelo em salas de recursos ou outras
modalidades especializadas (GLAT; FERNANDES, 2005).
Constituição Federal de 1988, conhecida como a Constituição Cidadã,
afirmou o direito de todos à escola e orientou o atendimento educacional
especializado como forma de garantir a permanência na escola. A Constituição
Federal de 1988 traz como um dos seus objetivos fundamentais “promover o
bem de todos sem preconceitos de origem, raça, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação” (art.3º, inciso Ia cidadania V). Define no artigo 205, a
educação como um direito de todos, garantindo o pleno desenvolvimento da
pessoa, o exercício e qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I,
estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”
como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a
oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede
regular de ensino (art.208). (BRASIL, 2010, p. 12).
Na década de 90, documentos internacionais impulsionaram as
discussões e orientações a respeito da Educação Inclusiva. Em 1990, o
Congresso de Educação Para Todos em Jomtien na Tailândia, propôs um
movimento mundial para erradicar o analfabetismo e universalizar o ensino
fundamental, ficando sob responsabilidade e compromisso do poder público
perante a comunidade internacional. Nessa Conferência, foram recomendadas
medidas que garantissem a igualdade do acesso à educação aos portadores
de todo e qualquer tipo de deficiência, como parte integrante do sistema
educativo. (MOREIRA, 2014).
A Declaração de Salamanca em 1994 foi o marco de início da luta pela
Educação Inclusiva. Esse foi um processo educacional pautado nos direitos
todos os alunos, sendo incluídos também, os alunos com deficiência, tendo os
mesmos direitos de ser educados juntos, com o apoio necessário, na idade
adequada em qualquer escola da rede regular de ensino, considerando como
princípio desta política, a igualdade de todos perante a lei, abrangendo a todas
as pessoas de todas as classes sociais.
Ainda nessa Declaração, foi referendado que o direito à educação deve
ser para todos, independentemente do tipo de deficiência que apresentam.
Nesse sentido, proclama que as escolas devem acolher todas as crianças,
independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais,
emocionais, linguísticas ou outras.
Esse documento enfatiza ainda a escolarização dos alunos em escolas
especiais, quando a educação regular está impossibilitada de atender às
necessidades educativas ou sociais dos educandos, defendendo ainda, a ideia
de que todos os alunos, na medida do possível, possam apreender juntos,
independente das capacidades que estes possuem.
A Declaração de Salamanca impulsionou as discussões sobre a
Educação Especial na década de 90 favorecendo e aprovação da Lei
9.394/1996: Atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação que traz uma nova
concepção para a educação e integração das pessoas com deficiência,
garantindo a todos com idade escolar o direito à uma Educação de qualidade.
Em seu Capítulo V trata especificamente da Educação Especial.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. §2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. §3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. (BRASIL, Lei 9.394/96)
No ano de 2001, o Conselho Nacional de Educação-CNE, institui as
Diretrizes Nacionais para Educação Especial na modalidade de Educação
Básica1, definindo as necessidades educacionais especiais e medidas
necessárias para a inclusão escolar. Nesse documento, destaca-se o Artigo 2º,
que instrui a matricula de todos os alunos no sistema de ensino e reafirma que
caberá às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias
para uma educação de qualidade para todos.
No Paraná, em 2006 foi criada as Diretrizes Curriculares para a Educação
Pública do Estado do Paraná. Este documento foi uma construção de todas as
Escolas públicas e Núcleos Regionais de Educação da Rede Estadual do
Paraná, que traz apontamentos e estratégias para orientar o trabalho docente,
garantindo aos nossos educandos uma educação de qualidade com princípios
democráticos e apoio aos professores para que estes participem efetivamente
nas escolas, transformando este documento em um currículo dinâmico e
democrático.
Este documento contempla também as Diretrizes Curriculares da
Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Com o objetivo
de orientar o currículo das escolas que compõe a Rede Pública Estadual de
Ensino, apresentando em sua essência, os fundamentos filosóficos, teóricos e
legais da Educação Especial no Estado do Paraná, proporcionando ao público
alvo da Educação Especial, uma participação e aprendizagem de qualidade
com flexibilização curricular na adequação de objetivos, metodologias,
recursos, tempo e espaço para que possam exercer o direito e igualdade de
condições e oportunidades.
Em janeiro de 2008, é aprovada e publicada a Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva– Decreto nº
6.571/2008 (BRASIL, 2008). Este documento vem orientar os sistemas de
ensino, assegurando a inclusão escolar dos alunos com deficiência para que
estes tenham acesso ao ensino comum onde devem ser atendidas suas
necessidades com os mesmos direitos e oportunidades.
Nos anos seguintes, mais especificamente em 2009, por meio da
Resolução CNE/CEB n.º 4 são instituídas as Diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade
Educação Especial. A oferta desse atendimento foi institucionalizada,
prevendo-se a sala de recursos multifuncionais, elaboração do plano de AEE,
professores para o exercício da docência no AEE, profissionais como tradutor e
intérprete da Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e demais profissionais
necessários para atividades de apoio (MACHADO; VERNICK, 2013). De forma
geral, essa resolução reafirma a importância do AEE no espaço do sistema
regular e a preferência de escolarização dessas crianças no ensino comum.
Finalmente o Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 - Dispõe
sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado, que hoje
regulamenta as políticas educacionais para as pessoas com deficiência,
enfatizando o dever do Estado com a educação público-alvo da educação
especial.
A trajetória história da Educação Especial, apresentada até aqui, mostra
que o reconhecimento do direito à escolarização de forma inclusiva, em
oposição à integração, ocorreu de forma lenta no Brasil. Entretanto, a partir
dessa nova perspectiva houve um impulso dos sistemas inclusivos, porém esse
processo tem sido permeado por muitas discussões e buscas por alternativas
para efetiva-lo, pois de acordo com Vioto e Vitaliano, “não se trata de uma
simples inserção de alunos com NEE nos sistemas regulares de ensino, mas
sim, de uma reestruturação em relação à cultura, a prática e as políticas
vivenciadas nas escolas, de modo que estas respondam à diversidade de
alunos.” (VIOTO; VITALIANO, 2012, p.4).
Dentre a população-alvo da Educação Especial presente nas escolas
comuns encontra-se aquelas crianças e adolescentes com deficiência
intelectual, caracterizada pelas “limitações significativas tanto no
funcionamento intelectual (raciocínio, aprendizagem, resolução de problemas)
como no comportamento adaptativo expressos nas habilidades cotidianas,
sociais e práticas adaptativas e originando-se antes dos 18 anos de idade”
(SCHALOCK et al., 2010 citado por WEHMEYER, 2012).
Para Vigotski (1989) o fator essencial no desenvolvimento atribulado
pelo defeito, que a incapacidade orgânica teria um duplo papel: o defeito como
uma limitação, debilidade, limitação do desenvolvimento e, por outro lado, o
defeito como incentivo ao desenvolvimento, a partir dos impedimentos
provocados pelo mesmo.
A educação da criança com defeito, portanto,
[...] deve basear-se no fato de que simultaneamente com o defeito estão dadas também as tendências psicológicas de uma direção oposta; estão dadas as possibilidades de compensação para vencer o defeito e de que precisamente essas possibilidades se apresentam em primeiro plano no desenvolvimento da criança e devem ser
incluídas no processo educativo como sua força motriz (VIGOTSKI, 1989, p. 32).
Segundo Vigotski, a compensação como forma essencial de
desenvolvimento da criança com defeito, não se trata de uma estrutura
simplesmente biológico, mas, essencialmente, social. Assim, através de meios
culturais apropriados, apresenta-se a principal meio para compensar o defeito
orgânico. (VIGOTSKI, 1989).
Para Mantoan e Batista a crianças com deficiência Intelectual desafiam a
escola comum no seu objetivo de ensinar, de levar o aluno a aprender o
conteúdo curricular, construindo o conhecimento. Para as autoras:
O aluno com essa deficiência tem uma maneira própria de lidar com o saber, que não corresponde ao que a escola preconiza. Na verdade, não corresponder ao esperado pela escola pode acontecer com todo e qualquer aluno, mas os alunos com deficiência mental denunciam a impossibilidade de a escola atingir esse objetivo, de forma tácita (MANTOAN; BATISTA, 2007, p. 16).
Ainda, para as autoras, há diferenças nas barreiras encontradas na
deficiência intelectual e nas demais deficiências, pois na deficiência intelectual
as barreiras são referentes à maneira de lidar com o saber em geral, fato que
reflete preponderantemente na construção do conhecimento escolar.
De acordo com Honora e Frizanco, existe uma ampla variação de
capacidades e dificuldades dos sujeitos com deficiência intelectual, podendo
revelar diferenças em quatro áreas:
1. Área motora: algumas crianças com deficiência intelectual leve não
apresentam diferenças significativas em relação às crianças consideradas
“normais”, porém podem apresentar alterações na motricidade fina. Nos casos
mais severos, pode-se perceber incapacidades motoras mais acentuadas, tais
como dificuldades de coordenação e manipulação. Podem também começar a
andar mais tardiamente.
2. Área cognitiva: alguns alunos com deficiência intelectual podem
apresentar dificuldades na aprendizagem de conceitos abstratos, em focar a
atenção, na capacidade de memorização e resolução de problemas, na
generalização. Podem atingir os mesmos objetivos escolares que alunos
considerados “normais”, porém, em alguns casos, com um ritmo mais lento.
3. Área da comunicação: em alguns alunos com deficiência intelectual, é
encontrada dificuldade de comunicação, acarretando uma maior dificuldade em
suas relações.
4. Área socioeducacional: em alguns casos de deficiência intelectual,
ocorre uma discrepância entre a idade mental e a idade cronológica, porém
temos de ter claro que a melhor forma de promover a interação social é
colocando os alunos em contato com seus pares da mesma idade cronológica,
para participar das mesmas atividades, aprendendo os comportamentos,
valores e atitudes apropriados da sua faixa etária. O fato de o aluno ser
inserido numa turma que tenha sua “idade mental”, ao invés de contribuir para
seu desenvolvimento, irá infantiliza-lo, o que dificulta seu desenvolvimento
psíquico-social. (HONORA; FRIZANCO, 2008).
Dada essa diversidade, Honora e Frizanco apontam que não existem
“receitas” prontas para as atividades com alunos tanto com deficiência
intelectual, ou com outra deficiência, mesmo com os sem deficiência.
Precisamos ter em mente que cada aluno é um e que suas habilidades,
necessidades e saberes ou experiências passadas devem ser sempre levados
em consideração.
Para que ocorra aprendizado se faz necessário que o professor
apresente diferentes adaptações curriculares, para desta forma, proporcionar
aos alunos com deficiência intelectual mais possibilidades de acesso ao
currículo. A importância da adaptação curricular deve-se à constatação de que
práticas educativas homogeneizadoras não alcançam as especificidades dos
alunos, promovendo o fracasso escolar.
Entende-se adaptação curricular, como um currículo dinâmico, alterável,
passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos
(BRASIL, 1998, p. 33). Nesse sentido, em vez de se estabelecer currículos
individuais traduzidos em planos individuais de ensino, deve-se desenvolver
um currículo comum para todo o grupo, o qual sob diferentes aspectos pode
ser individualizado para cada aluno.
Para cada criança e com cada uma delas deve sempre ser pensado e
decidido em qual área de aprendizagem, com qual procedimento (didática) e de
que maneira a criança pode participar tanto na rede de relações do grupo como
individualmente (HINZ; BOBAN, 2005). Desta forma, a finalidade da educação
deve ser a mesma para todos os educandos, assegurando a igualdade de
oportunidades, a futura inserção na sociedade e as adaptações ou adequações
na proposta curricular que sejam importantes para remover as barreiras
arquitetônicas e atitudinais e promover o acesso e o desenvolvimento desses
educandos (SILVA-PORTA et al., 2016). Isso não significa um novo currículo,
com atividades diferenciadas, facilitadas e muitas vezes descontextualizadas
do conteúdo que está sendo ministrado aos demais alunos.
De acordo com o Projeto Escola Viva há dois tipos de adaptações,
aquelas denominadas Adaptações de Grande Porte, que apresentam
adaptações significativas e as adaptações de pequeno porte, com adaptações
não significativas.
[...] Adaptações Curriculares de Grande Porte, ou seja, daqueles ajustes cuja implementação depende de decisões e de ações técnico-político-administrativas, que extrapolam a área de ação específica do professor, e que são da competência formal de órgãos superiores da Administração Educacional Pública. Há que se adotar alguns cuidados rigorosos antes de se indicar a efetivação de Adaptações Curriculares de Grande Porte. É importante que se considere: a real necessidade do aluno; a relação entre o nível de competência curricular do aluno e a proposta curricular regular; o caráter processual do desenvolvimento humano e da aprendizagem, permanecendo aberto para subsequentes alterações nas decisões tomadas. (PROJETO ESCOLA VIVA, 2000, p. 10).
Já as Adaptações de Pequeno Porte (Adaptações Não Significativas)
podem ser entendidas como:
[...] modificações promovidas no currículo, pelo professor, de forma a permitir e promover a participação produtiva dos alunos que apresentam necessidades especiais no processo de ensino e aprendizagem, na escola regular, juntamente com seus parceiros coetâneos. São denominadas de Pequeno Porte (Não Significativas) porque sua implementação encontra-se no âmbito de responsabilidade e de ação exclusivos do professor, não exigindo autorização, nem dependendo de ação de qualquer outra instância superior, nas áreas política, administrativa, e/ou técnica. Elas podem ser implementadas em várias áreas e momentos da atuação do professor: na promoção do acesso ao currículo, nos objetivos de ensino, no conteúdo ensinado, no método de ensino, no processo de avaliação, na temporalidade. (PROJETO ESCOLA VIVA, 2000, p.8).
Porém, quando se fala em adaptação curricular, de forma geral,
Mantoan e Batista advertem sobre a diferença entre diversificação de
atividades e ensino diverso, apontando que:
O professor, na perspectiva da educação inclusiva, não ministra um „ensino diversificado‟ e para alguns. Ele prepara atividades diversas para seus alunos (com e sem deficiência mental) ao trabalhar um mesmo conteúdo curricular. Essas atividades não são graduadas para atender a níveis diferentes de compreensão e estão disponíveis na sala de aula para que os alunos as escolham livremente, de acordo com seus interesses (MANTOAN; BATISTA, 2007, p. 17-18).
Apesar da importância da atuação do professor para consolidação da
educação inclusiva, incluindo as adaptações curriculares, sabe-se que a
formação, inicial ou continuada, dos professores ainda precisa ser consolidada
para a atuação em uma perspectiva inclusiva. A análise de diversos estudos
realizada por Pletsch a respeito da preparação dos professores para atuarem
com alunos inclusos, indicou que os professores não se sentem capacitados
para receberem alunos com deficiência, apesar de acreditarem nos méritos da
inclusão. Com isso, segundo a autora, muitas vezes a falta de preparo e
informação impede o professor de desenvolver uma prática pedagógica
sensível às necessidades do aluno incluso no sistema comum de ensino.
(PLETSCH, 2009).
A falta de formação adequada dos professores os impede de realizar
práticas pedagógicas visando atender as necessidades educacionais especiais,
seja do aluno com deficiência ou não. Para isso se faz necessário formação
continuada na escola ou em outros espaços para oportunizar a todos o
conhecimento de metodologias para novas possibilidades e desta forma melhor
atender a todos.
O despreparo dos professores para atuar com a educação inclusiva gera
grandes equívocos por parte dos profissionais. Muitos entendem educação
inclusiva como uma proposta apenas para deficientes, e desconsidera a
integração dos inclusos não acreditando em sua aprendizagem. Confundem a
inclusão com inserção, privilegiam na inclusão a socialização com a ideia de
que é o bastante, e acaba por limitar a "leitura de mundo" à sala de aula.
Nossas escolas devem ajudar no processo de inclusão deixando de lado seu
tradicionalismo e se tornando escolas de boa qualidade, acessíveis a todos,
que estimulem e aumentem a participação e reduzam a exclusão. Todo o
trabalho da escola deve-se pautar em dar condições para que todos participem
do processo de aprendizagem, assim esta deve promover eventos que
desenvolvam a cultura, promovam a participação de toda comunidade dentre
outras medidas que permitam a inclusão de fato (CARVALHO, 2006).
É urgente que ocorram mudanças na forma de pensar e nas práticas
pedagógicas, para isso se faz necessário criar momentos na escola pra estudo,
trocas de experiências, formação para toda a comunidade escolar, familiares,
onde todos os profissionais envolvidos no processo educativo dos alunos
estejam presentes.
Como afirma Carvalho, cabe aos profissionais da educação iniciar a
mudança da realidade exclusiva de nossas escolas contemplando todos os
alunos como sujeitos do processo de aprendizagem e considerando a
particularidade de cada um. (CARVALHO, 2006).
Para Dantas e Santos, uma das formas de assessorar os educadores
nesta sucessão de inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais
é a formação continuada, procurando desmistificar o medo e a falta de
aceitação que muitos educadores exteriorizam com relação à inclusão e
auxiliando-os na adaptação dos métodos didáticos como nas atividades dentro
do ambiente escolar, que poderá contribuir para superação das dificuldades.
(DANTAS; SANTOS, 2012).
Esse contexto confere importância ao trabalho dos professores
especializados, pois como afirmam Glat e Fernandes o contexto da Educação
Inclusiva descortinou o novo campo de atuação da Educação Especial, ou seja,
não mais visando importar métodos e técnicas especializados para a classe
regular, mas sim, tornando-se um sistema de suporte permanente e efetivo
para os alunos especiais incluídos, bem como para seus professores. Nesse
sentido, afirmam as autoras, a Educação Especial deixa de ser atuar como um
sistema paralelo ou segregado e passa a ser concebida como um conjunto de
recursos à disposição da escola regular para atender as necessidades de seus
alunos. (GLAT; FERNANDES, 2005).
Dentro dessa perspectiva, o auxílio ao professor do ensino comum para
a realização da adaptação curricular pode passar pela colaboração dos
professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Como afirma Mendes e Malheiro o trabalho colaborativo, entre professor do
ensino comum e especializado, no contexto escolar tem sido uma estratégia
recomendada para solucionar problemas relativos ao processo de ensino-
aprendizagem, bem como para promover o desenvolvimento pessoal e
profissional dos educadores envolvidos. (MENDES; MALHEIRO, 2012).
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA – PDE2016/2017
Título: Adaptação Curricular como Instrumento na Formação Continuada
de Pedagogos
Autores Marines Dalbosco
Disciplina/Área: Educação Especial
Escola de Implementação do
Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Industrial – Ensino
Fundamental e Médio - EFM
Município da escola Francisco Beltrão
Núcleo Regional de Educação: Francisco Beltrão
Professor-Orientador: Drª Margarette Matesco Rocha
Instituição de Ensino Superior: Unioeste – Universidade Estadual do
Oeste do Paraná - Campus Francisco
Beltrão
Resumo
Esta Unidade Didática visa contribuir na formação continuada do pedagogo em sua atuação, na intervenção pedagógica com os professores e articulação do processo de ensino aprendizagem, contribuindo assim, para a efetivação da flexibilização e adaptação curricular dos alunos com necessidade educacional especial. O objetivo principal será capacitar pedagogos para que esses possam orientar os professores que atendem alunos com Necessidades Educacionais Especiais, inclusos no Ensino comum, quanto à flexibilização e adaptação curricular.
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Educação Especial inclusiva;
Formação de pedagogos; Adaptação
Curricular; Necessidades
Educacionais Especiais.
Formato do Material Didático Caderno Temático
Público Alvo Pedagogos
UNIDADE 1
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
PARA PEDAGOGOS
Marines Dalbosco
1
APRESENTAÇÃO
Em todas as profissões, é necessário buscar novos conhecimentos para
aprofundamento de novas técnicas. Na área da Educação, este processo é
indispensável e deve ocorrer de forma permanente para o profissional que tem
um papel fundamental no processo de formação intelectual dos alunos. Sendo
assim, a formação continuada do pedagogo deve caracterizar um espaço de
interação entre as dimensões pessoais e profissionais com caráter reflexivo,
para que este profissional tenha mecanismos para instrumentalizar o professor
na sua pratica pedagógica e/ou ações educativas, com a finalidade de melhorar
a qualidade do ensino, contribuindo para a formação humana integral dos
alunos.
Nessa perspectiva, a formação continuada do pedagogo constitui uma
política educacional com possibilidades de ampliação do conhecimento dando
1 Imagem retirada de: http://static.tumblr.com/gkoafob/SBCm3m7uh/imagem1.jpg
oportunidades iguais para todos os envolvidos no processo de ensino
aprendizagem. Nesse sentido, este programa poderá ser ampliado, para
oferecer subsídios aos educadores, dando a estes, condições de transformar e
rever sua prática pedagógica de forma a garantir uma aprendizagem
significativa a todos os alunos inclusos neste processo.
De acordo com Libâneo (1996), o pedagogo é um profissional que
trabalha com diferentes situações relacionadas à prática educativa em várias
modalidades, oferecendo o suporte que o professor necessita para suas
intervenções pedagógicas. Diante disso,
A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula (conteúdos, métodos, técnicas, formas de organização da classe), na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula. (LIBÂNEO, 1996, p. 127).
É necessário ajustar as necessidades dos professores às necessidades
dos alunos e, para isso, o pedagogo precisa estar preparado para mediar esse
processo. Neste sentido, esta unidade didática, será direcionada à formação
do pedagogo para que esse possa encorajar e oferecer suporte na construção
de práticas pedagógicas, acompanhando o professor na construção das
adaptações curriculares para alunos com necessidades educacionais especiais
(NEE), tornando assim, a sala de aula inclusiva, onde o aluno seja posto como
sujeito da aprendizagem e de sua atuação profissional.
A discussão acerca da educação inclusiva envolve a relação exclusão e
inclusão que ganha diferentes tonalidades e altera políticas sociais. Refletir e
discutir sobre as diferentes formas de organização escolar e social com a
finalidade de acolher a diversidade humana não é tarefa simples, não significa
apenas relacionar um conjunto de situações em que os segmentos excluídos
da sociedade, por exemplo, têm seus direitos camuflados. “Em vez de presumir
que o aluno deve ajustar-se aos padrões de “normalidade” para aprender, cabe
à escola e aos professores o desafio de ajustar-se para atender às
diversidades de seus alunos” (BEJA, 2001, p. 03).
Vale ressaltar que em vez de procurar no aluno a origem de um
problema, a escola e os profissionais atuantes nela devem proporcionar ao
mesmo, os recursos em busca de respostas e o apoio em direção do sucesso
escolar.
A inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola
provoca a melhoria da qualidade da educação, pois para que os alunos público
alvo da Educação Especial possam exercer o direito a educação em sua
plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de
atender as diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os
alunos passarem essa experiência educacional sem tirar dela o proveito
desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas
vidas: o momento do desenvolvimento.
Desse modo, é necessário que a equipe pedagógica da escola tenha a
percepção da sua importância frente à promoção de uma educação inclusiva
de qualidade na escola regular.
Só assim será possível promover mudanças educacionais, de forma a transformar as escolas, que historicamente se caracterizaram como espaços educacionais, destinados ao atendimento de alunos em classes regulares homogêneas, em escolas inclusivas, nas quais a heterogeneidade seja percebida como principio básico para elaboração de todas as propostas pedagógicas. (VIOTO; VITALINO, p. 09).
Nesta perspectiva, a proposta de formação continuada para os
pedagogos, tem o compromisso de trabalhar com ações de cunho teórico e
prático capazes de instrumentalizá-los de forma a provocar mudanças didático-
pedagógicas qualitativas na escola, melhorando significativamente o processo
de ensino e aprendizagem dos alunos com NEE, bem como, “desenvolver
práticas que favoreçam o princípio da Educação Inclusiva, motivando todos os
participantes a aderirem a este processo”, (VIOTO; VITALINO, p. 14), no
sentido de promover a democratização do ensino.
A PROPOSTA
Esta unidade didática faz parte do estudo realizado no Programa de
Desenvolvimento Educacional – PDE 2016 e tem a finalidade de definir
estratégias do Projeto de Intervenção Pedagógica que acontecerá no primeiro
semestre de 2017, nas dependências do Colégio Estadual Industrial no
Município de Francisco Beltrão.
A proposta desta unidade será capacitar os pedagogos para orientar os
professores que atendem os alunos com Necessidades Educacionais
Especiais, inclusos no ensino comum, quanto a flexibilização e adaptação
curricular, fazendo assim, a mediação entre o trabalho realizado pelo professor
da Sala de Recursos Multifuncional e demais professores que por trabalhar em
período contrário, acabam se encontrando poucas vezes para dialogar sobre o
trabalho realizado com estes alunos. De modo geral, cabe ao pedagogo
articular o processo pedagógico no ambiente escolar, para a efetivação do
processo de ensino aprendizagem dos alunos com Necessidades Educacionais
Especiais, a partir de orientações aos professores nas diversas práticas, dentre
elas a elaboração das adaptações e flexibilizações curriculares, de modo a
melhorar a qualidade da educação que é direito de todos.
Essa temática é resultado da observação e indagações vivenciadas na
escola onde trabalho com a Sala de Recursos Multifuncional, em situações de
dificuldades e dúvidas dos pedagogos e professores do ensino comum, quanto
à realização de adaptações curriculares para os alunos inclusos neste
processo.
O enfoque e abordagem adotados nesta proposta de estudo, deverá
repercutir na qualidade do trabalho realizado em sala pelos professores do
Colégio onde acontecerá a implementação deste trabalho. Espera-se que esta
ação tenha grande relevância social na concretização de um trabalho pautado
em um diagnóstico inicial, estudo, reflexão e avaliação, beneficiando todos os
envolvidos neste processo (pedagogos, professor, alunos que participam do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) e demais professores que serão
atingidos pela ação deste trabalho através da equipe pedagógica da escola.
Para efetivação deste programa, serão organizados encontros em datas pré-
definidas podendo ser alteradas de acordo com a disposição de horários dos
cursistas. Ao todo serão 08 encontros com 4 horas de duração, totalizando 32
horas ao final do curso, sendo este certificado pela UNIOESTE, caracterizando
assim, um curso de formação continuada.
Para organizar o grupo de estudos, será feito uma reunião com os
pedagogos na Semana Pedagógica onde será apresentando o tema e proposta
deste projeto, adequando o cronograma pré-estabelecido com sugestões de
datas e horários de acordo com a disponibilidade dos participantes. Neste
momento será entregue aos pedagogos o contrato ou termo de consentimento
(que deve ser lido e assinado) autorizando a participação nesta pesquisa. Para
enriquecer a discussão, serão convidados pedagogos de outras escolas,
formando um grupo de 8 a 16 participantes.
Os encontros desta unidade terão subsídios de textos, vídeos,
mensagens, dinâmicas, filmes e documentos da legislação, que serão
organizados de acordo com o cronograma abaixo:
Data prevista dos encontros
Tema Estratégia
1º Encontro 08/03/2017
Projeto de Intervenção Pedagógica
- Apresentação do Projeto de Intervenção Pedagógica e proposta de trabalho, enfatizando a importância deste para a efetivação da inclusão. - Coleta de dados juntos aos pedagogos, por meio de questionário.
2º Encontro 22/03/2017
História da Educação Especial
- Abordagem da História da Educação Especial, através de exposição oral com dinâmicas, slides e vídeos.
3º Encontro 05/04/2017
Legislação da Especial
- Estudo da Legislação (documentos legais que embasam a Educação Especial) Aula expositiva, com apoio de vídeos e slides.
4º Encontro 19/04/2017
Educação Especial Inclusiva
-Análise e reflexão sobre definições e formas, de atendimento, através de materiais relacionados à inclusão de pessoas com deficiência na sociedade e no contexto escolar, com depoimentos sobre o processo de inclusão.
5º Encontro 03/05/2017
Teoria Histórico-cultural de Vigotski
-Estudo sobre a teoria Histórico-Cultural de Vigotski, através de vídeo, leituras e discussões, pontuando as contribuições para a análise da função social da escola inclusiva no atendimento dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
6º Encontro 17/05/2017
Adaptação curricular
Abordagem sobre adaptação curricular através de
estudos com diferentes recursos utilizados para iniciar
este conteúdo que se estenderá até o 8º encontro.
7º Encontro 07/06/2017
Adaptação curricular
A proposta para este encontro é assistir ao filme: Como estrela na terra, toda criança é especial (que retrata as dificuldades enfrentadas por um aluno com dislexia sem diagnóstico) para enriquecer a discussão sobre o assunto. Na sequencia será feito um trabalho relacionado ao tema com os participantes.
8º Encontro 28/06/2017
Adaptação curricular e avaliação
Continuação do trabalho com as adaptações curriculares, com o objetivo de avaliar e apontar formas de intervenção, avaliação do curso com sugestões para aprimoramento do programa de formação de Pedagogos e mensagem final.
Para dar início a esse estudo, será feito a apresentação do Projeto de
Intervenção Pedagógica e proposta de trabalho, enfatizando a importância
deste para a efetivação da inclusão, na sequência, a aplicação de um
questionário para coleta de dados juntos aos pedagogos, fazendo uma
sondagem sobre os conhecimentos prévios.
Nos primeiros encontros será feita um estudo teórico abordando a
trajetória da educação especial e apresentação da legislação através de
documentos legais que norteiam a Educação Especial e inclusão escolar com
análise e reflexão sobre definições e formas de atendimento para as pessoas
com NEE, seguido de estudo da Teoria Histórico-Cultural de Vigotski.
Na sequencia, será feio uma abordagem sobre adaptação curricular
através de estudos para identificar os alunos com NEE e suas formas de
aprendizagem, analisando as adaptações curriculares de pequeno e grande
porte. Posteriormente serão iniciadas as oficinas de adaptação curricular, por
meio de estudo de casos.
Nessa etapa, será solicitado aos pedagogos que tragam uma adaptação
curricular de cada disciplina para análise e enriquecimento, com sugestões
e/ou considerações ao professor que as elaborou, na sequência, será
construída adaptações curriculares baseadas nos estudos de caso, de modo a
oferecer subsídios na flexibilização curricular a fim de melhorar as práticas
pedagógicas no atendimento dos alunos com NEE.
Para finalizar, será aplicado um questionário com questões sobre a
temática para coleta de dados e sugestão para construção de novas práticas
de adaptações curriculares e avaliação do curso para fins de aprimoramento do
programa de formação de Pedagogos.
Apresentação: Para fazer a abertura do curso será exibida uma
mensagem de boas vindas, seguida de uma dinâmica de apresentação.
Na sequência, a socialização do projeto de intervenção pedagógica de
forma detalhada e para finalizar, a aplicação de um questionário
verificando o conhecimento prévio dos pedagogos sobre o tema
proposto.
Mensagem inicial: Bem Vindo à Holanda. 2
2 Imagem retirada de: http://image.slidesharecdn.com/bemvindoaholanda-1220136697984485-8/95/bemvindo-a-
holanda-1-728.jpg?cb=1220111498
1º ENCONTRO
PROJETO DE INTERVENÇAO
PEDAGÓGICA
Esta mensagem tem o objetivo de refletir sobre os fatos que
acontecem conosco ao longo de nossa vida. Quando nos preparamos para
receber novos professores e alunos ou até mesmo quando planejamos
nossas aulas e não atingimos os objetivos com os alunos que apresentam
deficiência, muitas vezes, acabamos precisando fazer alterações que gera
desconforto, mas que neste momento são necessárias para dar continuidade
ao nosso trabalho.
Mensagem disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dNpuc2rjz2kAcesso em: 06/12/2016
http://www.idagospel.com/wp-content/uploads/2014/06/Din%C3%A2mica-de-apresenta%C3%A7%C3%A3o-e-entrosamento.jpg
DINÂMICA DE APRESENTAÇÃO
Para iniciar, os participantes deverão escrever em um papel, uma
dificuldade que sentem e que não gostariam de expor oralmente;
Este papel deve ser dobrado igual aos demais, e misturados em uma
caixinha;
Em seguida, distribuídos para os participantes, de forma que cada um
fique com um problema, que assumirá como se fosse seu, esforçando-se
para compreendê-lo.
Cada participante deve apresentar-se dizendo seu nome, local de
trabalho e ler em voz alta o problema que tem em mãos, fazendo as
adaptações necessárias, para solucioná-lo.
Para finalizar, fazer uma reflexão sobre os problemas que nossos alunos
trazem consigo e a importância de ajudarmos na resolução do mesmo.
Dinâmica de apresentação:
Para que os participantes do grupo possam se conhecer melhor, será
proposta uma dinâmica de apresentação, seguida de uma reflexão sobre a
abordagem da mesma.
Apresentação do projeto:
Para apresentação do projeto de intervenção pedagógica será utilizado
uma apresentação de slides com explicação detalhada do projeto: tema,
objetivos, justificativa, estratégias e avaliação.
QUESTIONÁRIO
http://webvideomarketingportugal.com/wp-content/uploads/2013/08/questions_answers_5.jpg
Questionário para pedagogos:
1- Qual é o conhecimento que você possui sobre Educação Especial
Inclusiva e adaptação curricular?
2- Você já participou de formação especifica sobre Inclusão de alunos
com NEE? Justifique sua resposta.
3- Na sua escola, o processo de inclusão está acontecendo de forma a
assegurar os direitos do aluno com deficiência?
4- Com relação à adaptação curricular, qual é o seu posicionamento?
Você acredita que esta prática possa garantir ao aluno com Deficiência
a efetivação da aprendizagem?
5- Com relação aos professores, estão preparados para receber alunos
com deficiência? Realizam as adaptações curriculares de forma a
satisfazer as necessidades educacionais dos alunos?
6- O professor da SRM e professores das disciplinas conseguem se
encontrar para dialogar sobre os alunos com NEE?
Roda de conversas:
Na sequencia será feito uma sondagem com levantamento de dados
sobre o nível de conhecimento que os pedagogos apresentam com
relação ao tema através de conversação e relatos de experiências;
Proposta de trabalho:
E para finalizar esse encontro, será feito a aplicação de um questionário
diagnóstico que deve ser respondido pelos participantes para
encaminhamentos no desenvolvimento dos próximos encontros.
Apresentação: Este encontro será iniciado com uma mensagem de
Mário Quintana e na sequencia, aula expositiva (com apresentação de
slides), contextualizando fatos sobre o processo histórico da Educação
Especial no Brasil, seguida de um vídeo que retrata essa história e para
finalizar, a dinâmica do Piquenique para descontrair e refletir sobre as
práticas na sala de aula.
Mensagem Inicial: Deficiências de Mário Quintana
Apresentação do conteúdo:
História da Educação Especial
Para a exposição desse conteúdo serão utilizados, contextualizando
fatos sobre o processo histórico da Educação Especial no Brasil,
2º ENCONTRO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Imagem disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RBx7fwU_o8o
Esta mensagem tem o objetivo de refletir sobre nossas atitudes frente
às indiferenças diante das deficiências.
Mensagem disponível em:
https://tradutoresassociados.files.wordpress.com/2010/10/deficienciastams.png
DINÂMICA DO PIQUENIQUE
Para iniciar essa dinâmica, os participantes devem formar um círculo. O professor inicia
a dinâmica convidando a todos para um piquenique onde podem levar diferentes objetos
e alimentos. Na sequencia, fala o nome de um objeto ou alimento e questiona a pessoa
ao lado verificando o que ela vai levar?
A pessoa questionada deverá responder que levará coisas iniciadas com a primeira letra
de seu nome. Se acertar pode continuar na brincadeira. Dessa forma, vai percorrendo o
círculo, até que todos participem. A brincadeira só acaba quando todos os participantes
perceber que só podem levar alimentos ou objetos cujo nome tenha a letra inicial do seu
nome. Para concluir, os participantes devem relatar o que sentiram nesta experiência.
analisando as fases e avanços ao longo da história e pontuando os
períodos identificados como: exclusão, segregação, integração e
inclusão. Slide disponível em: http://pt.slideshare.net/vlcamara/histrico-da-
educao-especial-presentation
Para ilustrar melhor essa história, será passado um vídeo que retrata a
história da Educação Especial destacando aspectos dos diferentes
períodos históricos.
Assistir ao vídeo:
Proposta de trabalho:
Após a apresentação do conteúdo e exibição do vídeo, será feito o
seguinte questionamento aos participantes;
Com base na exposição do conteúdo anterior, analise e reflita sobre a
abordagem do conteúdo, pontuando os marcos principal da história da
Educação Especial no Brasil e as contribuições destes para o processo
de inclusão;
Dinâmica do Piquenique: O objetivo desta dinâmica é reconhecer as
habilidades e dificuldades do aluno para adaptar os conteúdos
garantindo uma aprendizagem significativa.
TRAJETORIA HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
https://www.youtube.com/watch?v=mpoE9pCGOR4
Apresentação: Nesse encontro vamos estudar os documentos
norteadores que embasam a Educação Especial, na questão da inclusão
das pessoas com deficiência, possibilitando aos cursistas a
compreensão e evolução deste processo.
Mensagem inicial: O Olhar do Educador
Apresentação dos conteúdos:
Neste encontro, serão utilizados slides para fazer a exposição dos
documentos que norteiam a educação especial assegurando o atendimento
dos alunos com deficiência.
3º ENCONTRO
DOCUMENTOS NORTEADORES DA
EDUCAÇÃO ESPECIAL
http://video.google.com/ThumbnailServer2?app=blogger&contentid=7d67ce072f859827&offsetms=5000&itag=w160&sigh=wKSwUqx8lFoc_TFVMxCBnL2PfBM
Para iniciar este encontro, será feita a exibição de uma mensagem para que
os participantes possam refletir sobre o posicionamento do professor diante
das diferenças dos alunos na sala de aula.
Diante do processo de inclusão, faz-se necessário repensar nossa pratica
pedagógica para atender essa diversidade com o respeito que merecem, e
neste momento, será oportunizando aos participantes, uma reflexão sobre o
olhar que o educador deve ter para contemplar a diversidade escolar.
Constituição Federal – 1988
Considerada por muitos a constituição cidadã, uma vez que
garante o direito a uma educação inclusiva para as crianças
com necessidades especiais nos próprios sistemas públicos
educacionais com a “igualdade de condições de acesso e
permanência na escola” (art 206), tendo como princípio o
ensino e de que será ofertado atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino
(art. 208).
Conferência de Jomtien (Tailândia) –
1990
Este documento elaborado na Conferência Mundial sobre
Educação para Todos, que aconteceu na cidade de Jomtien,
na Tailândia, em 1990. A referida Declaração em que o Brasil
é signatário e se compromete a erradicar o analfabetismo e a
universalização do ensino básico para uma vida mais
igualitária e livre de injustiças sociais. Sendo considerado um
dos principais documentos mundiais sobre educação ao lado
da Convenção de Direitos da Criança (1988) e da Declaração
de Salamanca de 1994.
Declaração de Salamanca – 1994
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre educação
especial, em Salamanca na Espanha, (1994), com o objetivo
de fornecer diretrizes básicas para formulação e reforma de
políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento
de inclusão. A Declaração de Salamanca é considerada um
dos principais documentos mundiais que visam a inclusão
social
A Convenção da ONU“ sobre os
Direitos das Pessoas com Deficiência
Incorporada à legislação brasileira em 2008. Após uma
atuação de liderança em seu processo de elaboração, o Brasil
decidiu, soberanamente, ratificá-la com equivalência de
emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5º, § 3º
da Constituição brasileira, e, quando o fez, reconheceu um
instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos”.
LDB – Leis de Diretrizes e Bases
9394/96, que em seu Artigo 59
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação: I - currículos, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específica, para atender às
suas necessidades.
Lei Brasileira de inclusão – 2015
Designada a assegurar e a promover, em condições iguais, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e o
exercício da cidadania.
Documentos para organização do trabalho:
Proposta de trabalho I: Trabalho em grupo
Dividir o grupo em subgrupos para fazer uma síntese dos documentos
apresentados registrando os pontos relevantes para a consolidação da
prática de inclusão.
Um membro de cada grupo deverá socializar no grande grupo os pontos
os apontamentos registrados tecendo considerações necessárias.
Proposta de trabalho II:
Para finalizar, será distribuído aos participantes um teste com questões
para verificar qual é o canal de acesso ao conhecimento (Visual Auditivo
ou Sinestésico);
Na sequencia, será feito a leitura do resultado de cada participante;
Como sugestão será disponibilizado cópias para que os pedagogos
possam utilizar da forma que desejarem, fazendo os encaminhamentos
necessários para minimizar as dificuldades de aprendizagem.
Aplicação do teste para verificar o canal de acesso ao conhecimento.
Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/recursometod/
2874_TESTE_Canais_de_Comunicaca.pdf
LEGISLAÇÃO
- Constituição Federal - 1988
- Conferência de Jomtien (Tailândia) - 1990
- Declaração de Salamanca - 1994
- Convenção da ONU
- LDB – Leis de Diretrizes e Bases 9394/96
- Política Nacional de Educação – MEC
- Lei Brasileira de inclusão - 2015
- Instrução Nº 07/2016 – SEED/SUED
Apresentação: Este encontro será pautado na discussão dos aspectos
legais a respeito da inclusão de alunos com necessidades educacionais
especiais, apresentando orientações básicas para adaptações
curriculares, a serem realizadas para alunos com Deficiência Intelectual,
Dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e
Transtorno do Espectro Autista (TEA). Inicialmente será exibida uma
mensagem com o objetivo de sensibilizar os participantes,
proporcionando-os um momento de reflexão sobre a inclusão de
pessoas com deficiência na sociedade e no contexto escolar.
Posteriormente, os participantes serão distribuídos em grupo para o
estudo do texto A inclusão escolar na perspectiva de Vigotski. Em
seguida, ouviremos os depoimentos sobre inclusão.
Para finalizar, será exibida uma animação com um Trecho do vídeo
“Cordas”, que enfatiza a importância do educar e da relação
estabelecida no ensino e aprendizagem.
Mensagem Inicial: “Aceite-me como sou”
.
h ttp://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/aceite-me-como-sou1663-thumbnail-4.jpg?cb=1292236615
Esta mensagem relata a história de um soldado que perdeu um braço e uma
perna na Guerra do Vietnã. Antes de retornar para sua casa escreveu uma
carta aos seus pais contando a história como se tivesse acontecido com seu
amigo e pede a eles a permissão para que aceite-o para viver com eles.
Mensagem disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=pLxznf1NUFM
4º ENCONTRO
A INCLUSÃO ESCOLAR
Proposta de trabalho:
Com base nos estudos sobre os aspectos legais a respeito da inclusão
de alunos com NEE, serão apresentadas orientações básicas de
adaptações curriculares, para alunos com Deficiência Intelectual,
Dislexia, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e
Transtorno do Espectro Autista (TEA), através de slides.
Leitura do texto: A inclusão escolar na perspectiva de Vigotski.
Com base na leitura do texto sobre a inclusão escolar, aponte
mecanismos que possam favorecer o desenvolvimento da aprendizagem
do aluno com deficiência, de modo a transformar a inclusão escolar
significativa para o sujeito, dando sentido e significado a sua vida,
possibilitando interações sociais para compreensão do espaço em que
está inserido participando ativamente na construção deste e da sua
própria história. Texto disponível em:
www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/educacao-especial-eaprendizagem
Depoimentos sobre o processo de inclusão:
Tassia de Camargo - Professora com deficiência física
Juliane Castanha - Mãe de um aluno autista
Romilda de Campos – Mãe de um aluno com deficiência mental
Encerramento com a exibição e reflexão do vídeo “Cordas”.
Assistir ao vídeo:
“CORDAS”
ttp://laprimeraplana.com.mx/wp-content/uploads/2014/02/cuerdas.png
O Vídeo “CORDAS” aborda questão da inclusão escolar,
mostrando que é possível acontecer este processo de
forma satisfatória. Trata de uma animação que relata a
história de amizade entre uma menina e um menino com
paralisia cerebral. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mFj6rUd8eJw&feature=youtu.be
Apresentação: Neste encontro faremos um estudo sobre a teoria
Histórico-Cultural de Vigotski, através da apresentação de vídeo, leituras
e discussões, pontuando suas contribuições para a análise da função
social da escola inclusiva no atendimento dos alunos com Necessidades
Educacionais Especiais. Para finalizar, será exibido o documentário
Borboletas de Zagorsk, inspirado nos estudos de defectologia, que faz
parte da teoria de Vigotski.
Apresentação do Vídeo:
Para compreender melhor a teoria de Vygotsky será exibido um vídeo
mostrando suas ideias e a influencia do seu pensamento na educação, e
desenvolvimento da linguagem.
Proposta de trabalho:
Para enriquecer a discussão, a turma será dividida em dois grupos para
fazer a leitura, discussão e socialização dos textos abaixo relacionados:
1- Vigotski e o desenvolvimento humano. Disponível em:
http://www.josesilveira.com/artigos/vygotsky.pdf
5º ENCONTRO
TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
Lev Vigotski - Breve Vida e Obra
https://www.youtube.com/watch?v=YJla-2t-
HRY&t=112s
2- Teoria Histórico-Cultural e aprendizagem contextualizada. Disponível
em:https://www.ufrgs.br/psicoeduc/gilvieira/2011/02/02/teoria-historico-
cultural-e-aprendizagem-contextualizada/
Após leitura dos textos, cada grupo deverá expor aos demais
participantes, relacionando o conteúdo com a função social da escola
inclusiva no atendimento dos alunos com Necessidades Educacionais
Especiais.
Apresentação do Vídeo:
Para finalizar este encontro, vamos assistir ao filme Borboletas de
Zagorsk. Este é um documentário que relata o trabalho desenvolvido em
uma escola russa com crianças surdas e cegas inspirado nos estudos de
defectologia, que faz parte da teoria de Vigotski. Mostra como as
pessoas com deficiência, passam a usar seus sentidos normais para
compensar os perdidos através de mecanismos compensatórios.
Ao final do filme, tecer considerações ao conteúdo exposto no
documentário reforçando a importância da mediação para a
aprendizagem para que todas as pessoas possam aprender
independente da idade, condição física ou intelectual.
Proposta de trabalho:
Aos participantes será solicitado a planejar e propor ações que
possibilitem aos alunos com deficiência intelectual, relacionar-se com
seus pares.
Borboletas de Zagorsk
https://www.youtube.com/watch?v=KxEaHMxi7wE
Apresentação: A proposta deste encontro é apresentar o conceito e o
processo de adaptação e flexibilização curricular para atender as
necessidades educacionais especiais dos alunos população alvo da
educação especial, através de estudo no material apresentado em slides
sobre o tema. Na sequência, será proposto um trabalho em grupo para
caracterizar as adaptações de pequeno e grande porte e identificar e
diferenciar as adaptações que são de responsabilidade do Estado, as
que cabem à administração da escola e as que são função do professor.
Apresentação do conteúdo:
Será feito um estudo do material apresentado através de slides sobre as
Adaptações Curriculares, com explicações sobre as diversas
possibilidades educacionais para atuação diante das dificuldades de
aprendizagem apresentadas pelos alunos com NEE, inclusos em nossas
escolas e apontando caminhos para adaptação do currículo quando
necessário, de forma a torná-lo apropriado as necessidades individuais
destes alunos. Material de apoio disponível em:
http://pt.slideshare.net/EliseteNunes/adaptaes-curriculares
Proposta de trabalho:
Para facilitar a compreensão das adaptações e flexibilizações
curriculares, no que diz respeito ao atendimento das peculiaridades dos
alunos público alvo da Educação especial, em seu processo de
aprendizagem, será proposto um trabalho em grupo para sintetizar o
conteúdo apresentado neste encontro. Material disponível
em:http://slideplayer.com.br/slide/343732/
O grupo será dividido em dois subgrupos para organizar a forma de
adaptações, esclarecendo e diferenciando as Adaptações Curriculares
de Pequeno e Grande Porte para ser exposta ao final do encontro.
6º ENCONTRO
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Apresentação: A proposta para este encontro e assistir ao filme: Como
estrela na terra, toda criança é especial que retrata as dificuldades
enfrentadas por um aluno com dislexia sem diagnóstico para enriquecer
a discussão sobre o assunto. Na sequencia será feito um trabalho
relacionado ao tema com os participantes.
Proposta de trabalho:
Após a exibição do filme, cada participante deve identificar descrevendo
um problema enfrentado em uma prática pedagógica, no processo de
ensino aprendizagem com os alunos que apresentam NEE.
Na sequência, será feita a socialização para que o grupo possa levantar
hipóteses, com sugestões de estratégias para atender as necessidades
identificadas pelo subgrupo.
Tarefa de Casa para próximo encontro:
Solicitar aos pedagogos que tragam para a próxima aula uma adaptação
de cada disciplina para avaliar e apontar formas de intervenção para os
professores.
7º ENCONTRO
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Como estrela na terra, toda criança é
especial
WWW.Yotube.com/watch?v=b6JOCCuA11w
Apresentação: Neste encontro daremos continuidade às questões
relacionadas às adaptações curriculares, com as adaptações das
disciplinas trazidas pelos participantes com o objetivo de avaliar e
apontar formas de intervenção para os professores. Em seguida, será
feito a avaliação do programa para coleta de dados referente às práticas
pedagógicas trabalhadas para aprimoramento do programa de formação
Continuada de Pedagogos, finalizando com uma mensagem exibida
através da animação de vídeo Pixar: Festa Nas Nuvens.
Proposta de trabalho:
Em círculo, os participantes farão a apresentação da atividade adaptada,
solicitada no encontro anterior, para que o grupo possa avaliar com base
nos estudos deste curso, fazer apontamentos de formas de intervenção
aos professores, autores desta prática.
Ainda com base nos estudos anteriores, o grupo será dividido em 4
subgrupos, sendo que cada um deles deverá elaborar cartazes com
dicas de adaptações curriculares: nos conteúdos, metodologia, objetivos
e avaliação de forma sintetizada, expondo a todos os participantes.
Este trabalho deverá ser organizado da seguinte forma:
Grupo 1- Adaptação de conteúdo.
Grupo 2- Adaptação de metodologia
Grupo 3- Adaptação de objetivo
Grupo 4- Adaptação de avaliação
8º ENCONTRO
ADAPTAÇÃO CURRICULAR E AVALIAÇÃO
Para finalizar , vamos assistir a uma mensagem sobre as diferenças,
exibida através da animação de vídeo Pixar: “Festa Nas Nuvens”.
que mostra uma divertida história entre um pássaro uma nuvem que,
juntos criam e entregam bebês de todas as espécies do mundo animal
no planeta Terra. Outras nuvens criam e entregam bebês mais
"normais", enquanto a missão de Peck é mais delicada porque os
bebês são de espécies diferentes e fora dos padrões normais. Nesta
história, destacam-se a delicadeza na comunicação entre os dois,
assim como, a missão e companheirismo.
Assistir ao vídeo:
Pixar: Festa Nas Nuvens.
https://youtu.be/pktG7AJRL8k
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEJA, Ana. O ensino da ciência na educação inclusiva. Rio de Janeiro: Instituto Federal do Rio de Janeiro, 2001. LIBÂNEO, J. C. Pedagogia, Ciência da Educação? In: Pimenta, Selma G. (org.). São Paulo; Cortez, 1996. VIOTO. J. R. B.; VITALIANO, C. R. O papel da gestão pedagógica frente ao processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especais. In: IX Seminário de Pesquisa em Educação na Região SUL, Anped Sul, 2012, p.1-17.Caxias do Sul. Anais .../ Caxias do Sul: Universidade de Caxias do Sul, 2012. LINKS DE IMAGENS Imagem coruja, disponível em: http://static.tumblr.com/gkoafob/SBCm3m7uh/imagem1.jpg Imagem Bem Vindo a Holanda, retirada de: 1 Imagem retirada de: http://image.slidesharecdn.com/bemvindoaholanda-1220136697984485-8/95/bemvindo-a-holanda-1-728.jpg?cb=1220111498 Imagem – Quem sou eu? http://www.idagospel.com/wp-content/uploads/2014/06/Din%C3%A2mica-de-apresenta%C3%A7%C3%A3o-e-entrosamento.jpg Imagem questionário, disponível em: http://webvideomarketingportugal.com/wp-content/uploads/2013/08/questions_answers_5.jpg Imagem mensagem deficiência: Imagem disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RBx7fwU_o8o Imagem “O olhar do educador”, disponível em: http://video.google.com/ThumbnailServer2?app=blogger&contentid=7d67ce072f859827&offsetms=5000&itag=w160&sigh=wKSwUqx8lFoc_TFVMxCBnL2PfBM Imagem “Aceite-me como sou!”, disponível em: h ttp://cdn.slidesharecdn.com/ss_thumbnails/aceite-me-como-sou1663-thumbnail-4.jpg?cb=1292236615 Imagem do vídeo “Cordas”, disponível em: ttp://laprimeraplana.com.mx/wp-content/uploads/2014/02/cuerdas.png LINKS DE SLIDES Apresentação do projeto, disponível em: https://prezi.com/dahktijdjqii/edit/#2_13696309 Período histórico da Educação Especial, disponível em: http://pt.slideshare.net/vlcamara/histrico-da-educao-especial-presentation
Documentos Educação Especial, disponível em:https://prezi.com/s6imxvket4mn/edit/#1_24309637
LINKS DE TEXTOS Mensagem “Deficiências” disponível em: https://tradutoresassociados.files.wordpress.com/2010/10/deficienciastams.png Teste canal de acesso ao conhecimento. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/roteiropedagogico/recursometod/2874_TESTE_Canais_de_Comunicacao.pdf Mensagem “Aceite-me como sou, uma história real. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pLxznf1NUFM Texto Vigotski, disponível em:www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/educacao-especial-eaprendizagem Texto Vigotski e o desenvolvimento humano. Disponível em: http://www.josesilveira.com/artigos/vygotsky.pdf
Teoria Histórico-Cultural e aprendizagem contextualizada. Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicoeduc/gilvieira/2011/02/02/teoria-historico-cultural-e-aprendizagem-contextualizada/
Adaptações curriculares, material de apoio disponível em: http://pt.slideshare.net/EliseteNunes/adaptaes-curriculares Adaptações Curriculares, disponível em:http://slideplayer.com.br/slide/343732/ A inclusão escolar na perspectiva de Vygotsky, disponível em: www.pedagogiaaopedaletra.com/posts/educacao-especial-eaprendizagem LINKS DE VÍDEOS Bem vindo à Holanda: disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dNpuc2rjz2k Tragetoria histórica da Educação Especial, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=mpoE9pCGOR4 O olhar do educador, disponível em: https://prezi.com/s6imxvket4mn/edit/#1_24309637 Vídeo cordas disponível em: https://mais.uol.com.br/view/d59ed6yyr67a/cordas-um-video-para-refletir-04024E993664E0C14326?types=A& Lev Vigotski - Breve Vida e Obra, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YJla-2t-HRY&t=112s Borboletas de Zagorsk, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KxEaHMxi7wE
Como estrela na terra, toda criança é especial, disponível em: http://videos.bol.uol.com.br/video/cordas--o-filme-de-animacao-que-emocionou-o-mundo-da-internet-04028D193466D4C94326 Pixar: Festa Nas Nuvens, disponível em: https://youtu.be/pktG7AJRL8k
ANEXO I
Olá, sou a professora Marines Dalbosco, trabalho no Colégio Estadual
Industrial e faço parte do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
2016. Meu Projeto de Intervenção Pedagógica tem como título Adaptação
Curricular como Instrumento na Formação Continuada de Pedagogos.
É de extrema importancia que as questões referente ao projeto, sejam
respondidas de forma transparente, expondo as reais dificuldades perante a
inclusão dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais, que estão
inseridos nas escolas do ensino comum. Sua contribuição será relevante para
a organização do Grupo de Estudo que acontecerá em 2017, o mesmo será
certifcado pela UNIOESTE, com orientação da Profª Doutora Margarette
Matesco Rocha.
Para melhor avaliarmos o Programa de Intervenção, é importante
conhecermos os participantes. Sendo assim se faz necessário preenchimento
de seus dados pessoais.
- Há quanto tempo está atuando no magistério como pedagogo(a)?_________
- Sexo: F ( ) M ( ) Idade: ____________________________________
-Números de alunos com NEE que recebem atendimento na Sala de Recursos
Multifuncional e estão inclusos na Escola ? ( ) alunos.
- Tem algum curso de formação em Educação Especial? Sim ( ) Não ( )
1) O que você pensa sobre a inclusão de pessoas com Deficiência no Ensino
comum?
_______________________________________________________________
2) Diante do processo de inclusão, você se sente preparado(a) para atuar na
orientação dos professores que trabalham com os alunos que apresentam
deficiência, de modo a atender as suas necessidades educacionais especiais?
Justifique sua resposta: ___________________________________________
_______________________________________________________________
3) Na sua graduação foi contemplado a disciplina de “Educação Especial”?
Quais Deficiências?_______________________________________________
4) O que significa para você adaptação e flexibilização curricular?
_______________________________________________________________
5) Em relação a inclusão cabe aos professores realizar as adaptações
curriculares, das adaptações abaixo relacionadas, quais os professores da sua
escola realizam?
( ) Objetivo ( ) Conteúdo ( ) Metodologia
( ) Avaliação ( ) Temporalidade ( ) Nenhuma
6) No acompanhamento pedagógico aos professores, qual das adaptações
acima você considera mais difícil de ser realizada? Justifique sua resposta.
_______________________________________________________________
7) Você concorda que é necessário a adaptação curricular para alunos inclusos
no ensino comum?
( ) concordo totalmente ( ) concordo parcialmente
( ) discordo totalmente ( ) discordo parcialmente
8) Na sua opinião quais são os maiores desafios para elaborar e implementar
as adaptações curriculares na sala de aula?
_______________________________________________________________
9) Quais as contribuições que um curso de formação com enfoque nas
adaptações curriculares poderá ter para a sua prática?
_______________________________________________________________
10) O que você supõe que se faz necessário para que ocorram resultados mais
significativos no processo de inclusão dos alunos com deficiência no ensino
comum?
_______________________________________________________________
Obrigada pela sua participação.
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA – PDE 2016/2017
Título: Adaptações e Flexibilizações Curriculares na disciplina de Língua Portuguesa
para alunos com Deficiência Intelectual
Autores Suzana Aparecida Pereira
Disciplina/Área: Educação Especial
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual José de Anchieta Ensino Fundamental e Médio - EFM
Município da escola Dois Vizinhos
Núcleo Regional de Educação: Dois Vizinhos
Professor-Orientador: Drª Margarette Matesco Rocha
Instituição de Ensino Superior: Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus Francisco Beltrão
Resumo
Essa unidade terá como foco a questão da adaptação e flexibilização curricular, ou seja, na modificação de currículos, planos docentes, conteúdos, metodologias e avaliação de educandos que apresentam deficiência intelectual na disciplina de Língua Portuguesa. A importância dessa prática deve-se a necessidade capacitar professores para a promoção da educação inclusiva, atendendo a diversidade presente na sala de aula. Além disso, deve-se considerar a Língua Portuguesa o como aporte inicial de todo o processo de desenvolvimento do ser humano. Assim, o objetivo da unidade será capacitar professores de Língua Portuguesa do ensino comum (6° ano) sobre os conceitos e propostas da adaptação e flexibilização curricular para alunos com deficiência intelectual. Para tanto, serão realizados oito encontros, com quatro horas de duração cada um, nos quais os professores serão orientados para construir adaptações curriculares nos objetivos, conteúdos, metodologias, avaliação e temporalidade a partir do conteúdo denominado gêneros textuais. A proposta será desenvolvida no Colégio Estadual José de Anchieta da Cidade de Dois Vizinhos, com a participação de oito professores. Espera-se com esta proposta uma formação ao professor de língua portuguesa do ensino comum, que favoreça o seu fazer pedagógico e promova a educação inclusiva dos alunos com deficiência intelectual.
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Formação de Professores Adaptações Curriculares, Deficiência Intelectual.
Formato do Material Didático Caderno Temático
Público Alvo Professores da disciplina de Língua Portuguesa do ensino comum que atendem alunos com deficiência intelectual.
UNIDADE 2
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
PARA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Suzana Aparecida Pereira
Apresentação
As questões acerca da adaptação curricular para a disciplina de Língua
Portuguesa é uma temática bastante relevante, tendo em vista que a Língua
Portuguesa prevalece em todos os campos da nossa vida, ou seja, ela está
presente em dimensões históricas, sociais, culturais e pessoais nas sociedades
em que ela se configura como linguagem predominante.
Segundo as Novas Diretrizes da Educação Especial na Educação
Básica, as adaptações curriculares são consideradas como:
Possibilidades educacionais de atuar frente às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adaptação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado às peculiaridades dos alunos com necessidades especiais. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos. Nessas circunstâncias, as adaptações curriculares implicam a planificação pedagógica e as ações docentes fundamentadas em critérios que definem o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; como e quando avaliar o aluno (BRASIL, 2001, p.33).
Dentro desse contexto é imprescindível haver compreensão e
disseminação de suas estruturas por meio da troca de informações,
especialmente ao que se refere às suas adaptações curriculares, para que
assim possa atender as necessidades existentes para cada educando e da
realidade social em que este está inserido.
As adaptações curriculares surgiram devido à necessidade da
promoção de melhorias na qualidade do ensino ofertado, isto é, por meio das
adaptações curriculares podem ser implementadas novas estratégias para o
melhor desempenho de aprendizagem de cada aluno, levando em
consideração suas necessidades, limites e possibilidades. No entanto, para
que isso aconteça de forma eficaz é preciso estar de acordo com os
Parâmetros Curriculares Nacionais voltados à Língua Portuguesa, tendo em
vista que este documento é um direcionador unificado nacionalmente e precisa
ser conhecido e compreendido pelos envolvidos no processo de ensino e
aprendizagem.
Diante do exposto, é de suma importância destacar que a linguagem
faz é o aporte inicial de todo o processo de desenvolvimento do ser humano,
afinal, é partir dela são internalizados e aprofundados conceitos, informações e
conhecimentos, sem mencionar as possibilidades de enriquecemos no
vocabulário, além das esferas orais, escritas, interpretativas e comunicativas.
O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos. (BRASIL, 2001, p. 21).
Sendo assim, a utilização de recursos didáticos variados na prática
pedagógica voltados à Língua Portuguesa se configuram como aliados no
alcance dos objetivos propostos, principalmente quando alunos com deficiência
intelectual fazem parte da realidade escolar, ou seja, as adaptações
curriculares são extremamente fundamentais no atendimento das
necessidades de alunos com deficiência intelectual e outros com dificuldades
de aprendizagem, afinal, por meio delas são criadas estratégias que tem a
intencionalidade de suprir e garantir o trabalho de ensino da Língua Portuguesa
de forma adequada e de acordo com cada limitação.
O desenvolvimento da linguagem ocorre desde muito cedo, onde o ser
humano familiariza-se com ela de forma natural e espontânea, desse modo, o
letramento é inserido desde muito cedo no cotidiano da criança, mesmo fora do
espaço escolar, ainda em suas vivências cotidianas com a família, com a
sociedade ou com seus pares, isto é, os pequenos participam de tal prática de
maneira intensa, através de situações diversificadas e no contato com
materiais escritos em lugares diversos e de variadas formas.
[...] O significado das palavras é um fenômeno de pensamento apenas na medida em que o pensamento ganha corpo por meio da fala, e só é um fenômeno da fala na medida em que esta é ligada ao pensamento, sendo iluminada por ele. É um fenômeno do pensamento verbal, ou da fala significativa – uma união da palavra e do pensamento. (VIGOTSKI, 1998, p. 151).
No espaço escolar, a abordagem do letramento é contextualizado por
meio de estratégias metodológicas específicas e voltadas às reais
necessidades da criança, no entanto, não tem como pretensão alfabetizar,
tendo em vista que o processo de alfabetização se consolida até o final do
terceiro ano do ensino fundamental.
Diante do exposto, a criança recebe todas as possibilidades de
interação com o mundo letrado, bem como as informações sobre a escrita. No
entanto, é por meio da forma lúdica e que corresponda com seus níveis de
desenvolvimento, incluindo o explorar os sons das palavras, as possibilidades
com o nome, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos,
manuseando aportes gráficos diversificados, dentre outras interações
concretas, que possibilita á criança a assimilação com as formas abstratas de
expressão, que devem ser também adequadas às suas possibilidades e
potencialidades.
Observa-se que esta disciplina é indispensável e de suma importância
para o conhecimento, além de mediar as relações e promover conhecimento ao
professor, fator que resulta em um processo concretizado do ensino de
qualidade. De fato, quando o profissional de educação sana suas necessidades
ao conhecer as concepções e métodos mais adequados, ele desenvolve
aptidões vinculadas ao processo de aprendizagem de forma efetiva, afinal,
passa a compreender a necessidade da intervenção frente a objetos
específicos de atuação.
O novo educador talvez tenha de incluir, duas tarefas que, mesmo distintas, são complementares. Uma diz respeito à reconstrução de seu próprio perfil enquanto profissional da educação e, a outra, em
exercitar uma verdadeira aeróbica dos neurônios no sentido de descobrir e desconstruir imprintings paradigmáticos que impedem novas e ampliadas “sinapses cognitivas” de alunos cada vez mais ávidos em expor suas subjetividades, seus mapas cognitivos autobiográficos e de compreender o conteúdo das disciplinas científicas por via da partilha e da co-produção. (ALMEIDA, 1997, p.42).
No processo de aprendizagem, especialmente no ensino fundamental, a
abordagem com gêneros textuais é considerada elementos da Língua
Portuguesa e estão presentes em todos os aspectos textuais, auxiliando para
uma prática pedagógica diversificada e trazendo para o educando, de maneira
mais clara, a importância da leitura, da escrita e do conhecimento das
variações linguísticas presentes no nosso cotidiano e comtemplados pela
disciplina de Língua Portuguesa.
Dessa forma, a metodologia adequada a cada dificuldade ou
particularidade do aluno se configura como uma ferramenta que facilita a
compreensão dos alunos em virtude do alcance dos objetivos propostos, ou
seja, é possível compreender que a junção de práticas adequadas e recursos
específicos resultam no impulsionamento da aquisição de novas habilidades
tanto de alunos com deficiência intelectual, quanto aos outros alunos da sala.
A proposta
A proposta desta unidade será apresentar os encontros a serem
realizados com professores da Disciplina de Língua Portuguesa no Colégio
Estadual José de Anchieta. As estratégias de ação foram planejadas para
serem desenvolvidas em torno de Grupo de Estudos abordando temas
referentes à formação de professores na disciplina de Língua Portuguesa para
a adaptação curricular de alunos com deficiência intelectual. Slides, filmes,
apostilas etc. Ao todo serão realizados 08 encontros, com 4 horas de duração
cada um, totalizando 32 horas.
Antes de iniciar os encontros será realizada uma reunião com os
professores na Semana Pedagógica tendo como objetivos: a) apresentar o
Projeto de Intervenção Pedagógica; b) sensibilizar sobre a importância do
programa para a atuação em sala de aula; c) apresentação do contrato ou
termo de consentimento para participação na pesquisa e d) apresentação do
plano de trabalho.
Considerando os oito encontros, os quatro primeiros terão uma
abordagem mais teórica, para desenvolver os temas relacionados à trajetória
da educação especial desde a exclusão, segregação, integração e finalmente a
inclusão, e posterior veremos a Legislação referente à inclusão (marcos-
legais). Na sequência, realizaremos estudos para conhecer a pessoa com
deficiência intelectual e suas formas de aprendizagem e finalmente as
adaptações curriculares de grande porte e adaptações curriculares de pequeno
porte.
A parte prática com relação à disciplina de Língua Portuguesa e formas
de adaptações curriculares serão realizadas nos demais encontros. Para esses
encontros serão apresentadas situações a partir de um dado conteúdo para
que os professores apresentem estratégias e materiais alternativos, para
mediar à compreensão dos conteúdos de Língua Portuguesa e refere aos
objetivos, conteúdos, metodologias, avaliações e temporalidade.
Os encontros foram organizados a partir do conteúdo de “Gêneros
Textuais e em cada oficina será abordado uma adaptação curricular com o
referido conteúdo”. Sendo primeira oficina, adaptação curricular do objetivo, a
segunda oficina, adaptação curricular do conteúdo, a terceira oficina,
adaptação curricular da metodologia, a quarta oficina adaptação curricular da
temporalidade e a quinta oficina, adaptação curricular da avaliação. Para
proporcionar aos professores subsídios que os auxiliem na flexibilização
curricular para melhorar suas práticas pedagógicas de forma atender as
especificidades dos alunos com deficiência intelectual.
Ao final do programa, será realizada uma sondagem de aprendizagem,
sendo está por meio de questões referente às adaptações curriculares e
processo de aprendizagem do aluno com deficiência, para fins de avalia-lo. E
coleta de sugestões dos participantes para aprimoramento do programa de
formação.
A seguir, você encontrará o material didático produzido. Ele é composto
da descrição das atividades propostas para cada um dos encontros. Sendo que
no primeiro encontro será abordado a História da Educação Especial, com
dinâmicas, slides e vídeos. No segundo encontro serão mostradas as questões
referentes à legislação, sendo este um momento de estudo teórico. No terceiro
encontro, serão trabalhados definições e formas para atender as pessoas com
deficiência intelectual, com a utilização de vídeos, textos e dinâmicas. No
quarto encontro iremos estudar a Teoria Histórico-Cultural com a utilização de
textos e vídeos. No quinto encontro iniciaremos com as adaptações
curriculares de grande e pequeno porte com a utilização de textos e onde
teremos a primeira oficina que serão abordados a adaptação curricular
referente ao objetivo e a segunda oficina com as adaptações curriculares
referente ao conteúdo. No sexto encontro também serão trabalhadas as
adaptações curriculares, e nela a terceira oficina com a adaptação curricular na
metodologia. No sétimo encontro ainda nas adaptações curriculares,
acontecendo então à quarta oficina, com as adaptações curriculares na
temporalidade e na quinta oficina as adaptações curriculares na avaliação. E
no último encontro acontecerá uma avaliação do programa e sugestões de
melhorias.
Será solicitado aos participantes formarem um círculo e comentaremos
para os participantes que faremos um piquenique, mas para isso cada participante
deverá levar alguma coisa. Então a professora, faz perguntas, dizendo o que cada
um levará (uns dizem que levam um bolo, mochila, água, rede, sanduiche..., enfim
uma variedade de objetos e alimentos necessários para o dia). Mas, tem um
segredo, o qual será revelado somente no final da dinâmica que é: Os
participantes que disserem os objetos que não são iguais à letra inicial do seu
nome não poderão ir. Durante a dinâmica a professora irá dizendo quem poderá ir
ou não ao piquenique. Para encerrar será contado o segredo a todos.
No primeiro momento do encontro, começaremos com a apresentação
dos cursistas e também do professor PDE, que fará a exposição do projeto de
intervenção na escola e a finalidade do mesmo.
DINÂMICA DAS LETRAS: posteriormente será aplicada uma dinâmica
com o objetivo de promover uma reflexão sobre os sentimentos e pensamentos
relacionados à exclusão e a inclusão e a relação da dinâmica com os alunos
com necessidades educacionais especiais inclusos na sala de aula.
DINÂMICA DAS LETRAS
1º ENCONTRO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
SLIDES
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL – EVOLUÇÃO CONCEITUAL
https://www.youtube.com/watch?v=wNW19fSHq_o
História da Educação Especial: vamos conhecer a História da Educação
Especial seus percalços e avanços no decorrer dos períodos denominados
exclusão, segregação, integração e hoje à inclusão. Dentre as atividades
propostas para aprofundamento teórico haverá a projeção do conteúdo em
slides e, posteriormente, a de filmes para melhor ilustrar a dinâmica.
A partir do vídeo “História da educação especial – Evolução Conceitual”,
de autoria de Carlos Garcia Jr., serão destacados os seguintes aspectos dos
diferentes períodos históricos:
Exclusão: Idade Antiga e Antiga Grécia. As pessoas com deficiências
eram eliminadas ou abandonadas à própria sorte. O culto ao corpo
perfeito para a guerra, para a arte, para o esporte.
Segregação: Idade Média. As pessoas com deficiência passaram a
receber proteção por serem consideradas criaturas divinas ou tidos
como pecadores e possuídos pelos demônios. No séc. XVII eram
isoladas com precariedade de cuidados e ausência de atendimento.
Com o médico Jean-Jacques Rousseau veio o início das explicações
médico-científicas, e a ciência trancafia doentes mentais e deficientes em
distinção em hospitais psiquiátricos. Jean Itard é considerado o precursor da
Educação Especial, através da experiência com o Menino Selvagem e o marco
inicial das pesquisas nessa área. Inicia ações educacionais que possuem como
fundamento a aposta educativa e o desejo do sujeito.
Os primeiros atendimentos às pessoas com deficiência no Brasil
aconteceram na época do Império e se prolonga até o século XX e são
exemplos do período de segregação no país.
Imperial Instituto dos Meninos Cegos, criado em 1854
Instituto dos Surdos Mudos (1857)
Instituto Pestalozzi (1926) para atendimento de pessoas com DI e Sociedade Pestalozzi (1945) para atendimento às pessoas com superdotação.
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE (1954)
Integração: As pessoas com necessidades educacionais
especiais estão na mesma instituição das ditas normais, mas em
grupos separados. Mesma escola salas diferentes.
Inclusão: Nos anos 90 grande marco na Educação Especial com
a Declaração Mundial de Educação para Todos (Tailândia –
1990), e a Declaração de Salamanca (Espanha – 1994) e com a
LDB no Brasil em 1996. Resultando finalmente a INCLUSÃO. A
educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e
pedagógica, que urge de um movimento em defesa do direito de
acesso de todos os alunos ao saber, sem nenhum modo de
discriminação. Essa educação inclusiva se funda num paradigma
educacional baseado na igualdade e na diferença como valores
indissociáveis.
Sondagem: A última atividade do encontro será a aplicação de um
questionário com o propósito de obter dados relevantes e os
conhecimentos dos mesmos a respeito dos temas: deficiência
intelectual, inclusão, flexibilização e adaptação curricular
(ANEXO I). Esses dados serão utilizados para avaliação do
conhecimento dos professores sobre esses temas e para
posterior avaliação do programa.
3
Nesse encontro vamos estudar os documentos que dão base legal para
a inclusão das pessoas com necessidades educacionais especiais, para que se
possa compreender como a educação caminhou até a perspectiva inclusiva, é
necessário situar os marcos-históricos e normativos pelos quais a escola
brasileira passou ao longo do tempo.
Apresentação dos conteúdos: Para apresentação dos conteúdos
serão utilizados slides contextualizando os documentos que norteiam a
educação especial.
Conteúdos: serão discutidos os principais pontos de documentos
nacionais e internacionais.
Neste encontro vamos estudar os documentos que dão base legal para
a inclusão das pessoas com necessidades especiais, para que se possa
compreender como a educação caminhou até a perspectiva inclusiva, é
necessário situar os marcos-históricos e normativos pelos quais a escola
brasileira passou ao longo do tempo.
3 Imagem retirada de: http://www.canalkids.com.br/unicef/imagens/defic_fis_ment.gif
2º ENCONTRO
LEGISLAÇÃO
Constituição Federal – 1988
Considerada por muitos a constituição cidadã, uma vez
que garante o direito a uma educação inclusiva para as
crianças com necessidades especiais nos próprios
sistemas públicos educacionais com a “igualdade de
condições de acesso e permanência na escola” (art 206),
tendo como princípio o ensino e de que será ofertado
atendimento educacional especializado, preferencialmente
na rede regular de ensino (art. 208).
Conferência de Jomtien (Tailândia) –
1990
Este documento elaborado na Conferência Mundial sobre
Educação para Todos, que aconteceu na cidade de Jomtien,
na Tailândia, em 1990. A referida Declaração em que o Brasil
é signatário e se compromete a erradicar o analfabetismo e a
universalização do ensino básico para uma vida mais
igualitária e livre de injustiças sociais. Sendo considerado um
dos principais documentos mundiais sobre educação ao lado
da Convenção de Direitos da Criança (1988) e da Declaração
de Salamanca de 1994.
Declaração de Salamanca – 1994
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre educação
especial, em Salamanca na Espanha, (1994), com o objetivo
de fornecer diretrizes básicas para formulação e reforma de
políticas e sistemas educacionais de acordo com o movimento
de inclusão. A Declaração de Salamanca é considerada um
dos principais documentos mundiais que visam a inclusão
social
A Convenção da ONU“ sobre os
Direitos das Pessoas com
Deficiência
Incorporada à legislação brasileira em 2008. Após uma
atuação de liderança em seu processo de elaboração, o Brasil
decidiu, soberanamente, ratificá-la com equivalência de
emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5º, § 3º
da Constituição brasileira, e, quando o fez, reconheceu um
instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos”.
LDB – Leis de Diretrizes e Bases
9394/96, que em seu Artigo 59
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação: I - currículos, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específica, para atender às
suas necessidades.
Lei Brasileira de inclusão – 2015
Designada a assegurar e a promover, em condições iguais, o
exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por
pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e o
exercício da cidadania.
DINÂMICA - COMO CUMPRIR ORDENS
Processo
Distribua a todos os participantes uma cópia do texto abaixo e instrua para que cada participante leia tudo antes de fazer qualquer coisa. Após isso, determine para ter início.
Como cumprir ordens
Cumpra rapidamente as ordens abaixo: 01- Cumpra todas as ordens bem depressa. Depressa mesmo! 02- Leia tudo antes de fazer qualquer coisa. 03- Escreva seu nome completo acima do título desta folha. 04- Desenhe 2 pequenos quadrados no canto esquerdo superior desta folha. 05- Faça um "x" dentro de cada quadrado que você desenhou. 06- Passe um traço debaixo da 4ª letra do seu primeiro nome. 07- Diga em voz alta ao grupo, o seu primeiro nome. Agora !!! 08- Faça 3 pequenos furos neste papel, usando a ponta do lápis ou da caneta. 09- Diga em voz alta ao grupo: "Estou quase terminando". 10- Cumpra apenas as ordens números 1 e 2. 11- Você cumpriu apenas as ordens citadas no item anterior? Então escreva em qualquer lugar desta folha:
"SOU CRAQUE EM CUMPRIR ORDENS".
Assine: ____________________________________________________
Disponível em:
http://www.sato.adm.br/rh/dinamica_de_grupo_como_cumprir_ordens.htm
Para encerrarmos os encontros será realizada uma dinâmica com a
finalidade de perceber a disposição dos participantes em seguir regras.
Esse encontro foi organizado para discutir os aspectos relacionados à
deficiência intelectual. Para iniciar as discussões será exibido o filme: “Bem
vindos à Holanda”.
https://www.youtube.com/watch?v=X_UkIaz07J4
“Bem-vindo à Holanda
(Para pais Especiais)”
4
O vídeo “Bem-vindo à Holanda”, autoria de Emily Perl Knisley, 1987, nos
retrata o fato de dar à luz a uma criança com deficiência. Conta à experiência
de uma mãe que planeja uma inesquecível viagem para a Itália. Quando chega
o grande dia você arruma seus pertences, embarca, e ao aterrissar o avião
você depara-se com a Holanda e não a Itália. Sendo assim a pessoa se depara
com um susto, medo e se pergunta: Por que isso está acontecendo comigo?
Eu deveria estar na Itália, minha vida toda sonhei com isso. Mas houve uma
mudança de planos e agora você está na Holanda, o mais interessante é que
você não está num lugar desagradável, é apenas diferente do que você
sonhou. Agora terá que encontrar um novo caminho para a sua vida, em
primeiro lugar aceitar, amar, acreditar no potencial das pessoas com
deficiências, respeitando as diferenças existentes, valorizando suas
especificidades e potencialidades.
4 Imagem retirada de: http://www.panavision-tours.es/viajes/holanda-turismo/holanda-turismo.jpg
3º ENCONTRO
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Como proposta de reflexão sugere-se que os cursistas relatem experiências, que
aconteceram com pessoas próximas as suas famílias, amigos e outros, quais foram às
atitudes, como aprenderam a lidar com essas situações, e nesse momento propor reflexão
fortalecendo uma imagem positiva dos acontecimentos nas famílias onde nasce uma
pessoa com deficiência e, que a convivência com as diferenças proporcionará uma
bagagem maior de conhecimento.
Em seguida, a professora deixará um tempo para reflexões dos cursistas
e experiências vivenciadas na sua trajetória.
Após as reflexões a respeito do filme, será projetado, em slides,
conteúdos – Sobre deficiência intelectual, Processos de aprendizagem.
Os slides terão como início a contextualização histórica da educação
especial e sua trajetória, na sequência, o conceito de deficiência intelectual e
suas dimensões, (Dimensão I - Habilidades Intelectuais, Dimensão II -
Comportamento Adaptativo, Dimensão III - Participação, Interação e Papéis
Sociais, Dimensão IV – Saúde e Dimensão V – Contextos). Também serão
trabalhadas as características do desenvolvimento intelectual, como prevenir a
deficiência intelectual e também dicas para o professor trabalhar em sala de
aula.
Leitura do texto “A Escolarização de alunos com Deficiência Intelectual”,
proporcionando melhor compreensão do conteúdo estudado”.
Para finalizar esta atividade, os participantes farão duplas para realizar a
leitura do material, e após a leitura levarão a plenário suas opiniões e
comentários referentes ao tema estudado. Essa apostila foi elaborada por Édne
Aparecida Claser Makishima e Eliete Cristina Berti Zamproni, membros da
Secretaria de Estado da educação, Departamento de Educação Especial e
Inclusão Educacional (SEED/SEEIE).
O conteúdo deste material trata da deficiência intelectual em uma
perspectiva inclusiva. Avulta as dificuldades e limitações dos sujeitos com a
deficiência, mas também suas potencialidades, para possibilitar ao professor a
elaboração de um trabalho pedagógico que atenda às suas particularidades e
limitações.
LINK DO TEXTO
file:///C:/Users/free/Downloads/texto_form_a%C3%A7%C3%A3o_DI.pdf
Nesse quarto encontro faremos um estudo sobre a Psicologia Histórico-
Cultural – Vigotski, Desenvolvimento do Psiquismo (Funções Psicológicas
Elementares e Funções Psicológicas Superiores) e depois serão iniciadas as
Oficinas de adaptações curriculares.
Para esse encontro, será exibido o vídeo “Aprender a aprender”, nos
mostra um professor mediador que estimula o seu aluno para ter interesse e
persistência, superando dificuldades, para que consiga atingir seu objetivo
esperado.
.
Faremos um estudo sobre a Psicologia Histórico-Cultural – Vigotski,
Desenvolvimento do Psiquismo (Funções Psicológicas Elementares e Funções
Psicológicas Superiores).
A linha teórica por mim escolhida é a Psicologia Histórica Cultural, uma
vez que a abordagem histórico-cultural nos fornece uma visão de sujeito que
não se resume às incapacidades, mas aposta nas possibilidades. Desloca o
olhar, anteriormente voltado somente ao indivíduo e às suas próprias
condições individuais e internas de desenvolvimento, para o campo das
VÍDEO
“APRENDER A APRENDER”
https://www.youtube.com/watch?v=Gvs
EqthCTxU-
4º ENCONTRO
TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL
VIGOTSKI
Após realizar análise do vídeo, possibilitar aos cursistas um tempo para fazer
apontamentos e anotações. O educador irá manifestar que o professor é de suma
importância para seu fazer pedagógico pode transformar e influenciar no processo de
construção do conhecimento do aluno, sendo um disseminador de ideias, valores,
conceitos que podem ser desenvolvidos em ambiente escolar e social.
relações sociais nas quais ele está inserido. Portanto, preocupado com a
educação das pessoas com deficiência e sustentado pelo princípio de que todo
ser humano pode aprender, mesmo apresentando condições físicas, mentais,
sensoriais, neurológicas ou emocionais diferentes, Vigotski discute o processo
de desenvolvimento humano na perspectiva de que as leis de desenvolvimento
são as mesmas para todas as crianças. O ponto de partida para Vigotski era
compreender como se estabelece o nível de desenvolvimento da criança.
Assim, para explicar o processo de desenvolvimento, Vigotski faz uso do
conceito de nível de desenvolvimento atual e zona de desenvolvimento
próximo. Afirma que ao analisar o desenvolvimento de uma criança, é
necessário não se deter naquilo que já amadureceu, mas no que está em
processo de formação. O primeiro diz respeito aos problemas que a criança
resolve de forma independente, autônoma. O segundo, problemas que
soluciona com a colaboração do adulto ou de uma criança mais experiente.
A relação eu - outro, para Vigotski, é o fundamento da constituição
cultural do ser humano. É através da interação com outros que a criança
incorpora os instrumentos culturais. Caracteriza-se como um processo ativo, no
qual o sujeito se apropria do social de uma maneira particular, individual e parte
para a sua transformação, isto é, o sujeito ao mesmo tempo em que se integra
no social, se transforma. O texto Defectologia fala sobre o desenvolvimento de
crianças atribulado por um defeito, atestando que do defeito se origina
estímulos para a formação da compensação. Vigotski acredita que o defeito em
si não é negativo e assinala o fator social presente na relação defeito-
compensação, mostrando que as particularidades da criança com defeito têm
como centro o social, uma vez que essa criança não se vê como deficiente,
outrossim, é a sociedade que lhe coloca em uma posição social inferior.
Para encerramento do encontro, o professor refletirá com seus cursistas,
sobre a compreensão do papel da escola, o papel do professor e a mediação
professor com o aluno durante o processo de aprendizagem, após essas
discussões, será solicitado aos colegas professores que façam um registro por
escrito de suas conclusões.
LINK DO TEXTO A Defectologia de Vigotski e a educação da criança cega.
http://www.inta.com.br/biblioteca/images/pdf/1_a_%20defectologia_de_vigotski_e_a_educacao_da_crianca_cega.pdf
No quinto encontro serão oportunizados aos professores, no primeiro
momento a definição de Adaptações Curriculares e como elas podem ser
realizadas para alunos com deficiência intelectual, nos pontos essenciais dos
objetivos e dos conteúdos. Refletir maneiras de adaptação de Objetivos e
Conteúdos que levem o aluno a realizar as atividades de maneira significativa
com interesse e persistência de acordo com suas necessidades e capacidades.
Inicialmente será utilizado o caso de “X”, um aluno do sexto ano que apresenta
dificuldade com relação à disciplina de Língua Portuguesa. Para isso, serão
realizadas duas etapas: a) apresentação em slides do conceito de adaptação
curricular, adaptação curricular de pequeno e de grande porte e b) oficinas
sobre adaptações de objetivos e conteúdos. Em seguida, será solicitado aos
professores reflexões, debates e possíveis intervenções e também sugestões
sobre o mesmo.
Conceitos referentes às Adaptações Curriculares
O que são Adaptações curriculares?
São respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema
educacional, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre
estes, os que apresentam os que apresentam necessidades
educacionais especiais (BRASIL, 2000)
5º ENCONTRO
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
Quais os tipos de Adaptações curriculares?
Grande Porte (Adaptações Significativas)
Pequeno porte (Adaptações Não Significativas)
São ajustes cuja implementação depende de decisões e de ações técnico político administrativas superiores, que extrapolam a área de ação específica do professor e que são de competência de órgãos superiores da Administração Educacional Pública. No entanto a escola comum precisa promover modificações que tornem necessárias para atender as necessidades dos alunos.
É de responsabilidade da sociedade, representada nos Conselhos Municipais de Educação; das instâncias político-administrativas superiores, representadas principalmente pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, pela direção das unidades escolares e pelas equipes técnicas.
Não podemos realizar as adaptações de grande porte desnecessárias, especificamente as que envolvem supressão de conteúdos, eliminação de disciplinas, ou de áreas curriculares complexas. Sempre enfatizar que qualquer adaptação de grande porte, sirva sempre para melhor aproveitamento e enriquecimento da escolaridade do aluno. Não de empobrecer as expectativas educativas para o aluno, mas de permitir aos alunos com deficiência especiais o alcance de objetivos educacionais que sejam significativos, em ambiente inclusivo.
São modificações promovidas no currículo, pelo professor, de forma a permitir e promover a participação produtiva dos alunos que apresentam necessidades especiais no processo de ensino e aprendizagem, na escola regular, juntamente com seus parceiros.
São denominadas de Pequeno porque sua implementação encontra-se no âmbito de responsabilidade e de ação exclusivos do professor, não exigindo autorização, nem dependendo de ação de qualquer outra instância superior, nas áreas política, administrativa, e/ou técnica.
As categorias abaixo serão conceituadas a partir das Adaptações de
Pequeno Porte, que são de interesse para os nossos encontros:
De maneira geral, as Adaptações de Pequeno Porte e Adaptações de Grande
Porte podem ocorrer nas mesmas categorias, diferenciando-se principalmente no que se
refere à instância que por elas é responsável.
Categorias Descrição
AC5no Objetivo:
As adaptações dos objetivos consistem nos estímulos que pode ofertar
para que influenciem positivamente no alcance dos objetivos pedagógicos
propostos de modo que impulsionem a maturação das funções cognitivas,
bem como para a autonomia cotidiana ao desempenhar determinadas
ações.
AC no Conteúdo
A adaptação dos conteúdos é aliada aos objetivos propostos no plano de
ensino, assim, o professor tem liberdade para priorizar ou eliminar
conteúdos secundários, conforme a necessidade especial presente, sendo
possível ainda reformular as sequencia em que eles se seguem. Para isso,
é necessário que possibilidades de desenvolvimento, cautelosamente
estudados e compreendidos, sejam promovidas dentro dos espaços
escolares.
AC
na Metodologia
Se refere aos métodos e é um processo fundamental na atuação do
professor, tendo em vista que a internalização dos conteúdos ou dos novos
conceitos não acorrerá se o professor não atender às especificidades de
aprendizado de cada aluno, afinal, é imprescindível que sejam abordados,
além dos conteúdos programáticos, elementos como a identidade e
autonomia, a cooperação, atividades alternativas, estímulos motores,
propostas de aprendizagem baseadas na ludicidade e recursos materiais
diversificados que vão de encontro com as possibilidades da criança.
AC na Avaliação
Essa adaptação requer um olhar mais especifico ao que diz respeito à
adoção de técnicas e dos instrumentos utilizados, tendo em vista os limites
e possibilidades do aluno. Isso requer uma postura de comprometimento
quanto ao domínio das particularidades e das formas de se desenvolver e
de aprender de seu aluno, desse modo, quando pensar no processo
avaliativo, o professor deve refletir sobre as hipóteses e práticas mais
adequadas trará analises quanto ao progresso do aluno, paralelo ao plano
educativo.
AC
na
Temporalidade
Consistem no aumento ou diminuição do tempo previsto para o alcance
dos objetivos e conteúdos propostos ou mesmo para as realizações das
atividades. É válido lembrar que o ritmo de aprendizagem será muito mais
lento e que suas especificidades poderão dificultar o aprendizado de
conceitos e o desenvolvimento de habilidades, no entanto, quando este
processo é mediado por um bom profissional e que faça as adaptações
necessárias, muitos avanços são conquistados e mais qualidade de vida é
alcançada por estas crianças.
5 AC – Adaptações Curriculares
1ª OFICINA
ADAPTAÇÃO CURRICULAR DO
OBJETIVO
Nessa oficina vamos refletir com os professores possíveis maneiras de
adaptação de objetivos que levem o aluno a realizar as atividades de maneira
significativa com interesse e persistência de acordo com suas necessidades e
capacidades. Inicialmente será utilizado o caso de “X”, um aluno do sexto ano
que apresenta dificuldade com relação à disciplina de Língua Portuguesa. Em
seguida, será solicitado aos professores reflexões, debates e possíveis
intervenções e também sugestões sobre o mesmo.
ATIVIDADES:
1. ESTUDO DE CASO
Será utilizado o caso de “X”, um aluno do sexto ano que apresenta
dificuldade na leitura e compreensão e interpretação de frases e pequenos.
Esse caso foi escolhido por permitir a reflexão sobre as possibilidades de
adaptação nos objetivos, com o propósito de levar o aluno a realizar as
atividades de maneira significativa com interesse e persistência de acordo com
suas necessidades e capacidades.
Estas adaptações se referem a ajustes que o professor pode fazer-nos objetivos
pedagógicos constantes de seu plano de ensino de forma a adequá-los às características
e condições do aluno com necessidades educacionais especiais. O professor pode
priorizar determinados objetivos para um aluno, caso essa seja a forma de atender às
suas necessidades educacionais.
Após a leitura do caso, será solicitado aos professores que reflitam
sobre o mesmo, colocando-se na posição do aluno, compreendendo suas
dificuldades e acreditando em suas potencialidades, e a partir desta reflexão
apresentem sugestões de adaptação de objetivos quanto ao conteúdo leitura.
A partir das respostas apresentadas pelos docentes, a professora
apresentará algumas sugestões referentes aos aspectos não analisados pelos
cursistas, estimulando-os a ter uma visão do caso como um todo;
SUGESTÕES PARA REFLEXÃO:
Realizar atividades que explorem o relacionamento entre colegas, entre
professor e aluno, evidenciando as relações interpessoais, de maneira a
estimular e melhorar a confiança e a autoestima deste aluno;
Exploração de atividades lúdicas, que despertem o interesse do aluno
para esta disciplina, como por exemplo: bingo, jogo da memória, lince,
jogos intelectivos, uso de jogos educativos no computador, gincanas,
dominó de palavras, quebra-cabeça (frases fatiadas) entre outros;
Encaminhamento de atividades que envolvam o cotidiano do aluno,
como por exemplo: lista de mercado, bilhetes, notícias, placas,
CASO “X”:
“De acordo com as observações realizadas pela pesquisadora em sala de aula e nos documentos escolares, “X” apresenta Deficiência Intelectual, e não demonstra interesse pelas atividades realizadas na disciplina de Língua Portuguesa do sexto ano, bem como apresenta certa indisciplina durante estas aulas. No processo de leitura e escrita, o mesmo encontra-se semialfabetizado, realizando leitura incidental, leitura e interpretação de palavras simples e algumas complexas e escrita de pequenos textos “bilhetes de uma frase só” como, por exemplo: “Fui mercado”. Ao deparar-se com palavras complexas, frases ou textos, o mesmo fica arredio, desiste sem ao menos tentar realizar a atividade proposta, dizendo que não sabe fazer e passa a fazer brincadeiras com os colegas desviando a atenção dos mesmos.”
atividades bancárias e comerciais em geral, rótulos, etc., fazendo o
aluno perceber que a Língua Portuguesa faz parte de sua vida;
Realização de textos curtos como: lendas, parlendas, piadas, tirinhas,
trava-línguas, fábulas, notícias e posterior interpretação dos mesmos,
através de desenhos, debate, dramatizações, etc.;
Listagem de palavras com as dificuldades apresentadas pelo aluno:
Pesquisa em dicionário sobe o sinônimo das palavras;
Estudar a sonoridade das palavras complexas através de completar com
a letra que falta, cruzadinhas, caça-palavras, ditado relâmpago, etc.;
Atividades em grupos: Apresentar pequenos textos com situações
problemas do cotidiano, de forma que em grupo os alunos apresentem
uma resolução para a situação apresentada.
2. DINÂMICA:
Nesse segundo momento da oficina, será organizada uma dinâmica de
grupo com os professores, de maneira que os mesmos percebam as
dificuldades de seus alunos.
Ao final da oficina será solicitado aos cursistas que falem da impressão
referente à experiência vivenciada nesse primeiro encontro.
DINÂMICA DO TANGRAM
Cada professor deverá montar um quadrado com as peças do tangran. Para
aqueles que não conseguirem será solicitado que montem uma figura simples do
tangran, como por exemplo, barquinho, casa, boneco ou outros símbolos.
Reflexão: Frente a dificuldades de alguns, na primeira tentativa, discutir sobre a
necessidade de compreender os alunos e apresentar as atividades em grau de
dificuldade do menor para o maior.
2ª OFICINA
ADAPTAÇÃO CURRICULAR DO CONTEÚDO 6
Nessa segunda oficina será realizada uma reflexão sobre como a
escola, a equipe pedagógica e o professor podem realizar as adaptações dos
conteúdos curriculares para o aluno que apresenta deficiência intelectual.
Antes de iniciar as atividades será retomado o conceito de adaptação
curricular de conteúdo:
ATIVIDADES:
1) ESTUDO SOBRE GÊNEROS TEXTUAIS:
Esta atividade objetiva discutir a importância da inserção dos gêneros
textuais, no processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Língua
Portuguesa do sexto ano. A princípio a atividade será estudar com os
professores o conteúdo: Gêneros Textuais, analisando os aspectos básicos
deste conteúdo de maneira que o mesmo possa fazer frente ao interesse do
aluno. Esta atividade objetiva discutir a importância da inserção dos gêneros
textuais no processo de ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa do sexto
ano, uma vez que acreditamos que os mesmos possam, se bem trabalhados,
colaborar, significativamente, no desenvolvimento da aprendizagem da leitura e
escrita dos educandos em situações de vida cotidiana.
6 Imagem retirada de: http://psicoenvolver.com.br/wp-content/uploads/2016/07/livros.jpg
Os tipos de adaptação de conteúdo podem ser a priorização de
tipos de conteúdos, a priorização de áreas ou unidades de conteúdos,
a reformulação da sequência de conteúdos, ou ainda, a eliminação de
conteúdos secundários, acompanhando as adaptações propostas para
os objetivos educacionais.
2) ELABORANDO UM PLANO DE ENSINO:
Será proposto aos professores que, em pequenos grupos, organizem um
plano de aula adaptada àquele aluno que apresenta deficiência Intelectual.
A partir dos planos apresentados pelos cursistas, novamente a
professora demonstrará através de exemplos práticos como estas adaptações
podem ser realizadas.
Exemplos de adaptações:
Criação coletiva (professor, alunos e família) de um ambiente efetivo de
leitura na sala de aula, o famoso “cantinho da leitura” que possibilite o
acesso a diferentes textos, promovendo momentos divertidos de leitura,
dando o acesso a diferentes tipos de textos, como: jornais, revistas,
livros, gibis, dicionários etc.
A partir da exploração dos materiais conseguidos a professora estimula
o aluno a explorar os materiais que ele mesmo ajudou a conseguir;
Para finalizar os educadores podem assistir o vídeo de Rubem Alves “A
escola ideal, o papel do professor”. O vídeo traz uma excelente reflexão do que
e como ensinar o aluno, provocando espanto ao aluno.
O grupo de professores deve compreender que os tipos de
adaptações de conteúdo podem ser organizados a partir de
uma reformulação da sequência dos conteúdos abordados,
ou, ainda, da eliminação de alguns conteúdos secundários, ou
seja, dando ênfase ao que é realmente relevante que o aluno
aprenda, sempre acompanhando as adaptações propostas
para os objetivos educacionais desse educando.
LINK DO TEXTO:
https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU
3º OFICINA
ADAPTAÇÃO CURRICULAR NA METODOLOGIA
Essa terceira oficina reportará aos estudos acerca das adaptações na
metodologia em sala de aula, voltadas para as necessidades e capacidades do
aluno com deficiência intelectual. Refletir junto aos professores como a
professora do aluno especial (caso a ser apresentado) pode e deve adequar a
metodologia de trabalho para oportunizar a esse aluno o sucesso na execução
das atividades e aprendizagem efetiva. Serão realizadas 3atividades; a)
Inicialmente será apresentado o caso da professora “Y” que apresenta uma
atividade sobre gêneros textuais e os professores vão analisar quais
modificações poderão ser realizadas na metodologia apresentada pela
professora, apontando caminhos mais significativos para os alunos. b) Reflexão
da imagem da tirinha. c) “assistirão ao filme “Como estrelas na Terra”, toda a
criança é especial”.
Antes de iniciar as atividades será retomado o conceito de adaptação
curricular de Metodologia:
6º ENCONTRO
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é, na realidade,
um procedimento fundamental na atuação profissional de todo educador, já
que o ensino não ocorrerá, de fato, se o professor não atender ao jeito que
cada um tem para aprender. Faz parte da tarefa de ensinar procurar as
estratégias que melhor respondam às características e às necessidades
peculiares a cada aluno.
ATIVIDADES:
1. ESTUDO DE CASO
Será apresentado o caso da professora “Y” que apresenta uma atividade
sobre gêneros textuais e os professores deverão analisar quais modificações
poderão ser realizadas na metodologia apresentada pela professora,
apontando caminhos mais significativos para os alunos.
Após a leitura desta situação, os professores serão desafiados a refletir
sobre o plano de aula da Professora Y, analisando os elementos ela utilizou em
sua aula e a proporem , em duplas, uma aula sobre gêneros textuais,
enfatizando a metodologia diferenciada que abarque todas as diferenças em
sala de aula, ou seja, que as metodologias alcancem os alunos que aprendem
com maior facilidade ouvindo, vendo imagens, ou movendo-se etc.
Depois que os professores apresentarem suas propostas de
encaminhamentos metodológicos, serão apresentado as seguintes sugestões
para a reflexão em grupo:
Dividir a turma em pequenos grupos e cada grupo vai receber um tipo de
texto;
Cada grupo vai apresentar o seu texto utilizando uma linguagem
diferente (música, paródia, jogral, dramatização etc.)
CASO PROFESSORA “Y”
“A professora adentra a sala de aula e dá uma explicação oral com exemplos no quadro negro sobre os diferentes gêneros textuais. Após isso, aponta o livro didático e pede que os alunos resolvam os exercícios da página que apresenta este conteúdo. Caso tenham dificuldade ela orienta que os alunos a chamem na carteira. A professora então senta-se à sua carteira e passa a corrigir provas.”
Depois a turma toda vai analisar os diferentes tipos de textos, refletir
sobre quais gostaram mais, quais são mais difíceis ou mais fáceis;
A partir dessa experiência a professora introduz o conteúdo Gêneros
Textuais através de explanação oral apoiada com imagens, áudios e
vídeos;
Depois é que a professora vai apontar as atividades do livro didático,
pedindo que os alunos resolvam as atividades em duplas;
O importante é que o aluno com deficiência possa abstrair deste
conteúdo, o básico, ou seja, aquilo que é mais relevante no mesmo. A
atividade em grupo neste caso pode favorecer a aprendizagem deste aluno
que tem contato com diferentes níveis de aprendizagem de seus colegas.
2. PARA REFLETIR
Finalizando essa atividade, os educadores devem analisar e debater o
gênero textual: Tirinha de CHARLES SCHULZ, onde aborda o respeito às
diferenças, características, facilidades, qualidades, potencialidades e
especificidades dos personagens. O objetivo é levar os professores
respeitarem à diversidade de interesse postos por seus alunos. Aproveitando
suas preferências para serem desenvolvidos assuntos significativos alusivos a
disciplina trabalhada, e assim facilitar a aprendizagem, uma vez que a atividade
proposta é de interesse do educando.
Para finalizar os participantes assistirão ao filme “Como estrelas na
Terra”, toda a criança é especial. É uma história de um menino que apresenta
Dislexia, estuda numa escola normal, com o despreparo dos professores sofre
discriminação na escola e também da família. A vida desse menino modificou,
após entrar um professor que percebeu as necessidades especiais do aluno,
propôs mudanças de metodologia e acreditou no seu potencial, resultando em
progressos significativos. Após realizar um debate e formas de intervenções
com os professores.
7
7 Imagem retirada de: https://educandoemcasa.files.wordpress.com/2013/01/como-uma-estrela-2.png
LINK DO FILME
https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4
8
4º OFICINA
ADAPTAÇÃO CURRICULAR NA
TEMPORALIDADE
9
Nessa quarta oficina, será discutida a adequação curricular de
temporalidade para a aprendizagem do aluno com deficiência intelectual,
favorecendo a percepção que as diferenças de aprendizagem também passam
pelo tempo que cada um tem para abstrair o significado dos conteúdos e
objetivos de ensino.
Antes de iniciar as atividades será retomado o conceito de adaptação
curricular de temporalidade.
8 http://www.patriciajacob.com.br/wp-content/uploads/2016/07/tempo-1.jpg
As adequações curriculares referentes à temporalidade referem-se
à organização de períodos definidos (aumento ou diminuição) para
o desenvolvimento das atividades previstas e na aprendizagem do
conteúdo abordado, ou seja, propõe a previsão de tempo
diversificada para desenvolver os diferentes elementos do currículo
na sala de aula por aquele aluno que apresenta a deficiência
intelectual, este, precisará de um tempo maior que o previsto para
os demais alunos.
7º ENCONTRO
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
ATIVIDADES:
1) DISCUSSÃO DA FIGURA DA AMPULHETA:
10
Essa imagem propõe que a previsão de tempo para desenvolver os
diferentes elementos do currículo na sala de aula seja diversificada, ou seja, o
aluno com deficiência intelectual, na maioria das vezes precisará de um tempo
maior que o previsto para os demais alunos.
2) CONFECÇÃO DE CARTAZES:
Após a discussão a respeito da imagem, o grupo de participantes deve
apontar, em formato de cartaz, quais as maneiras de organizar o tempo
diferenciado das atividades para o aluno com deficiência intelectual.
Após a plenária com a apresentação dos cartazes, a professora poderá
ampliar as ideias não abordadas nos cartazes, como por exemplo:
O aluno com deficiência pode realizar menor numero de atividades
(aquelas mais relevantes) no mesmo tempo que os outros alunos
realizam todas as atividades;
Levar as atividades para concluir em casa com o auxílio da família (o
que exige uma maior aproximação e sensibilização da família para a
importância destas atividades serem resolvidas em casa);
Explorar as aulas de contra turno (Sala de Recursos Multifuncional) para
a conclusão de algumas atividades, tomando o cuidado para que isso
não se torne rotina, uma vez que as salas de recurso tem seu próprio
cronograma de trabalho;
10
Imagem retirada de: http://saude-joni.blogspot.com.br/2012/03/menor-fracao-de-tempo-possivel.html
Utilizar-se de alunos líderes de turma para auxiliarem o aluno com
deficiência na resolução das atividades;
Oportunizar o acesso a computadores para a resolução de algumas
atividades.
Ao final deste encontro, os cursistas irão assistir e debater o vídeo: “Quando a
escola era de Vidro” – que é a adaptação do texto de Ruth Rocha. Trata-se de
uma reflexão sobre o papel da escola e a não preocupação com as
individualidades de cada aluno.
5º OFICINA
ADAPTAÇÃO CURRICULAR NA 11
AVALIAÇÃO 12
Na quinta oficina, serão discutidos junto aos cursistas como será feita a
avaliação do aluno com deficiência intelectual e que aspectos devem ser
relevantes neste processo.
Antes de iniciar as oficinas será relembrado o conceito de avaliação.
11
Imagem retirada de: http://sgconsult.com.br/wp-content/uploads/2013/08/training_results.png
LINK DO TEXTO:
https://www.youtube.com/watch?v=V3Hvy85Rxbg
Outra categoria de ajuste que pode se mostrar necessária para atender a
necessidades educacionais especiais de alunos é a adaptação do processo de
avaliação, seja por meio da modificação de técnicas, como dos instrumentos
utilizados. Alguns exemplos desses ajustes: utilizar diferentes procedimentos de
avaliação, adaptando-os aos diferentes estilos possibilidades de expressão dos
alunos.
ATIVIDADES:
1) EXIBIÇÃO DE VÍDEO: “Avaliação Escolar EMIP”
Para iniciar as discussões os participantes irão assistir ao vídeo que
aponta que o aspecto principal da avaliação não é aterrorizar, mas valorizar o
progresso alcançado, intervir no momento certo e dar acesso as informações
necessárias. Isso oportuniza ao aluno a corrigir seus próprios erros e garantir
novas oportunidades de aprendizagem.
2) ANALISANDO AS ADAPTAÇÕES DA AVALIAÇÃO:
Após debate sobre o vídeo os educadores em duplas irão apontar como
realizam a avaliação em suas aulas, demonstrando ou relatando como se dá o
processo no grande grupo de alunos da sala de aula e quais adaptações
organiza ou não para o aluno com deficiência intelectual. Em seguida, será
levantado alguns apontamentos que podem enriquecer o processo avaliativo
deste aluno, ou seja, o professor precisa analisar:
Se ele compreende e participa das atividades propostas em sala de aula;
Se ele apresenta persistência no cumprimento das atividades;
Qual é o ritmo de sua aprendizagem diante das mais diversas
metodologias utilizadas, ou seja, como ele aprende melhor;
Se o aluno se apresenta motivado para realizar as atividades;
Se ele necessita de recursos adicionais, como por exemplo, o auxílio de
materiais concretos ou a participação de colegas para resolver o que lhe foi
proposto;
À interação com os colegas, professores e outros profissionais dentro e
fora de sala de aula;
Como é a relação da família com a escola;
Quais são as suas atividades ou áreas preferidas;
O que apresenta facilidade e o que tende a evitar para resolver.
LINK DO VÍDEO:
https://www.youtube.com/watch?v=bQWBFz7NhE0
Estes são apenas alguns apontamentos que podem auxiliar o professor a
compreender como o aluno aprende, e quais as variáveis (além da deficiência)
que influenciam positiva ou negativamente em seu processo de
aprendizagem e como o professor pode auxiliar este aluno a ter acesso ao
conhecimento curricular.
3) DINÂMICA DA BALA
Para finalizar, a professora realizará a dinâmica da bala
Reflexão a partir da dinâmica: contribuir para o entendimento que o
professor sozinho não conseguirá realizar um bom trabalho, mas sim que com
o trabalho em equipe o aluno com deficiência poderá ser mais bem ajudado e
beneficiado com a escola. Para isso, toda a comunidade escolar deverá se
envolver: professor especialista e professores do ensino comum, alunos,
equipe pedagógica, equipe administrativa e gestora e a família dos alunos,
além do auxílio de outros profissionais de acordo com as possibilidades da
escola, como por exemplo: psicólogo, psiquiatra, assistente social,
fisioterapeuta, neurologista, fonoaudiólogo etc.
Cada um receberá uma bala e tentará abri-la no menor tempo possível
usando apenas uma mão (a mão contrária à sua lateralidade). Depois a
professora pede que juntem-se em duplas para abrir as balas, logo
perceberão que é muito mais fácil em duas pessoas.
Como encerramento do oitavo encontro, será realizada a avaliação do
curso, por intermédio de questionário (ANEXO II) com todos os participantes do
projeto . Em seguida uma dinâmica do presente, valorizando e respeitando as
especificidades dos integrantes do grupo e para finalizar uma confraternização
de agradecimentos pelo empenho e compartilhamento de experiências com
seus pares.
ATIVIDADES:
1) AVALIAÇÃO DO CURSO:
Os professores responderão um questionário (ANEXO II) para que o
professor consiga avaliar os resultados do curso para a sua prática.
2) DINÂMICA: O PRESENTE
Em seguida será realizada a dinâmica do presente, que tem por objetivo,
valorizar e respeitar as especificidades de cada integrante do grupo. E para
encerrar, haverá uma confraternização de agradecimentos pela participação,
cooperação e amor ao próximo, que é nosso aluno com necessidades
especiais.
8º ENCONTRO
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
DINÂMICA DO PRESENTE
Para encerrarmos os encontros agradeço a participação de todos e hoje
vou iniciar dando um presente para uma pessoa muito especial que tem um
talento que a destaca neste grupo, e todos sabemos, um talento ou competência
é algo que deve ser valorizado para que seja desenvolvido e sirva de exemplo
para todos, afinal cada um de nós temos nossas particularidades, algo que nos
torna únicos, no entanto recebemos os dons da inteligência e da observação e
através deles podemos aprender com nossos colegas e desenvolver novas
competências que agregarão valores tanto na vida pessoal quanto profissional.
Neste momento o coordenador da atividade chama o primeiro participante
e dá inicio a brincadeira.
1. PARABÉNS, (nome da pessoa) - Você foi escolhido (a) para receber
esse presente que simboliza a confraternização, a união deste grupo a qual
ampliaremos ainda mais destacando as qualidades de cada um dos participantes.
No entanto esse presente não será só seu, olhe em volta, observe seus colegas,
veja entre eles aquele quem mais organizado e dê a ele(a) este presente. Neste
momento o professor passa a caixa para a pessoa com o texto que caracteriza
uma pessoa organizada e assim sucessivamente: Feliz, Simpática, Otimista,
Honesta, Criativa e outras qualidades que representam o grupo). O último que
receber a caixa, encerra a dinâmica distribui a todos a surpresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, G. P. Neurociência e sequencia didática Para a Educação Infantil. Livraria Click Books Ltda: Ribeirão Preto, 2012. ARANHA, M.S.F. Formando Educadores para a Escola Inclusiva. 2002. disponível em: www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2002/feei/teimp.htm - acesso em 25 nov. 2016. BEAR, M. F. CONNORS, B. W. PARADISO, M. A. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artemed, 2006. BLANCO, R. A atenção à diversidade na sala de aula e as adaptações do currículo. In: COLL, C.; MARCHESI, A.; PALACIOS, J.A. (org.). Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. Porto Alegre: Artmed editora, 2004. BRASIL, Avaliação para a identificação das necessidades educacionais especiais. Secretaria de Ed. Especial. Brasília: MEC/ SEESP, 2002 ______, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretaria de Educação Especial –MEC/SEESP, 2001. ______, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nova LDB (Lei n. 9.394). Rio de Janeiro: Qualitymark Ed., 1997. BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CBE 2/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de setembro de 2001 – Seção 1E, p. 39-40. ______, Parâmetros Curriculares Nacionais: Adaptações Curriculares. Secretaria de Educação Fundamental. Secretaria de Educação Especial. - Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1998. CUNHA, M. L. A, Faculdades INTA; CUNHA, N. V. S. Universidade Estadual do Ceará – UECE; SILVA, N. A. – Federal do Ceará – UFC.Defectologia de Vigotski e a educação da criança cega. The defectologyVigotskiandeducationofchildren’sblind. Revista Formar Interdisciplinar, Sobral v.1, n.2, p. 6-11, Jan - jun. 2013. Disponível em: http://www.inta.com.br/biblioteca/images/pdf/1_a_%20defectologia_de_vigotski_e_a_educacao_da_crianca_cega.pdf. Acesso em 14 set. 2016. MANTOAN, M.T.E. Abrindo as Escolas ás Diferenças. In: MANTOAN, M.T.E. (org.) Pensando e Fazendo Educação de Qualidade. São Paulo: Moderna, 2001. (Educação em pauta – Escola & Democracia) 109-128 MAKISHIMA, E. A. C; ZAMPRONI E. C. B. – Deficiência Intelectual – SEED, DEEIN – 2012, Disponível em: file:///C:/Users/free/Downloads/texto_form_a%C3%A7%C3%A3o_DI.pdf Acesso 15 nov. 2016.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC/SEESP. Projeto escola viva. Adaptações Curriculares de Grande Porte e Adaptações Curriculares de Pequeno Porte. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2000. PERRENOUD, P. A pedagogia na escola das diferenças: fragmentos de uma sociologia do fracasso. Porto Alegre: Artmed, 2001. SÁ, E. D. Verbete adaptações curriculares. Disponível em www.acessibilidade.net>. Acesso em: 25 nov. 2016. VGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LINKS DOS TEXTOS: Escola Viva, Adaptações Curriculares de Grande Porte, MEC; SEESP, disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000448.pdf Escola Viva, Adaptações Curriculares de Pequeno Porte, MEC; SEESP, disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000449.pdf Dinâmica: Como cumprir ordens: http://www.sato.adm.br/rh/dinamica_de_grupo_como_cumprir_ordens.htm LINKS DE IMAGENS: Imagem da lei:http://www.canalkids.com.br/unicef/imagens/defic_fis_ment.gif Imagem Holanda: http://www.panavision-tours.es/viajes/holanda-turismo/holanda-turismo.jpg Imagem filme: http://acontecendoaqui.com.br/wp-content/uploads/2013/07/rolo-de-filme.png Imagem de um livro: http://psicoenvolver.com.br/wp-content/uploads/2016/07/livros.jpg Imagem livros: http://www.pintarcolorir.com.br/wp-content/uploads/2012/11/foto-livros.gif Tirinha Peanuts, disponível em: http://4.bp.blogspot.com/-7Q-IDlLySHA/T-ph99HxshI/AAAAAAAABe0/ciQc7tm-zMA/s1600/tirinha-livro-2.jpg Imagem do filme “Como estrelas na Terra”, disponível em: https://educandoemcasa.files.wordpress.com/2013/01/como-uma-estrela-2.png Imagem relógios: http://www.patriciajacob.com.br/wp-content/uploads/2016/07/tempo-1.jpg Imagem ampulheta: http://saude-joni.blogspot.com.br/2012/03/menor-fracao-de-tempo-possivel.html
Imagem caretas: http://sgconsult.com.br/wp-content/uploads/2013/08/training_results.png
Imagem presente: http://publicdomainvectors.org/photos/1280652084.png LINKS DE VÍDEOS: Aprender a aprender: https://www.youtube.com/watch?v=GvsEqthCTxU- Bem vindo à Holanda: https://www.youtube.com/watch?v=X_UkIaz07J4 Filme “Como estrelas na Terra”: https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4 História da Educação Especial: https://www.youtube.com/watch?v=wNW19fSHq_o Vídeo de Rubem Alves: https://www.youtube.com/watch?v=qjyNv42g2XU Vídeo da Escola de Vidro: https://www.youtube.com/watch?v=V3Hvy85Rxbg Vídeo sobre Avaliação: https://www.youtube.com/watch?v=bQWBFz7NhE0
ANEXO I
Olá, sou a professora Suzana Aparecida Pereira, trabalho no Colégio
Estadual José de Anchieta - EFM, e neste ano de 2016 estou participando do
PDE. Meu Projeto de Intervenção Pedagógica tem como título “Adaptações e
Flexibilizações Curriculares na Disciplina de Língua Portuguesa para
alunos com Deficiência Intelectual”.
É de extrema importancia que as questões referente ao projeto, sejam
respondidas de forma transparente, expondo as reais dificuldades perante a
inclusão dos alunos com deficiência intelectual, que estão inseridos nas
escolas do ensino comum. Sua contribuição será relevante para a organização
do Grupo de Estudo que pretendo realizar no ano de 2017, certifcado pela
UNIOESTE, com orientação da Profª Doutora Margarette Matesco Rocha.
Para melhor avaliarmos o Programa de Intervenção, é importante
conhecermos os participantes. Sendo assim se faz necessário preenchimento
de seus dados pessoais.
- Qual seu tempo de formação e magistério ?___________________________
- Sexo: F ( ) M ( ) Idade: ___________________________________
-Números de alunos que apresentem Deficiência Intelectual que você já
atendeu ou atende? ( ) alunos.
- Tem formação em Educação Especial? Sim ( ) Não ( )
1) O que você pensa sobre a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual no
Ensino comum?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2) Diante do processo de inclusão, você se sente preparado(a) para atender os
alunos com deficiência intelectual de modo a atentar para as suas
necessidades educacionais especiais? Por quê?
( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente
Justifique sua resposta: ______________________________________________________________________________________________________________________________
3) Na sua graduação foi contemplado a disciplina de “Educação Especial”?
( ) Sim ( ) Não Quais deficiências?
_______________________________________________________________
4) O que significa para você adaptação e flexibilização curricular?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5) Em relação a inclusão cabe aos professores realizar as adaptações
curriculares, das adaptações abaixo relacionadas, quais você realiza?
( ) Objetivo ( ) Conteúdo ( ) Metodologia
( ) Avaliação ( ) Temporalidade ( ) Nenhuma
6) Dentre as adaptações descritas na questão anterior, qual delas você
considera mais difícil ou se sente menos preparado(a) para realizar? Por quê?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
7) Você concorda que é necessário a adaptação curricular para alunos com
Deficiência Intelectual?
( ) concordo totalmente ( ) concordo parcialmente
( ) discordo totalmente ( ) discordo parcialmente
8) Na sua opinião quais são os maiores desafios para elaborar e implementar
as adaptações curriculares na sala de aula?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
9) Quais as contribuições que um curso de formação com enfoque nas
adaptações curriculares poderá ter para a sua prática?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
10) O que você supõe que se faz necessário para que ocorram resultados mais
significativos no processo de inclusão de alunos com deficiência intelectual no
ensino
comum?________________________________________________________
_______________________________________________________________
Obrigada pela sua participação!!
ANEXO II
PROJETO DE INTERVENÇÃO PDE 2016/2017
QUESTIONÁRIO FINAL
Ao término da formação é importante a sua contribuição respondendo as
questões abaixo, avaliando a capacitação.
1)Você acredita que seja possível a aprendizagem na disciplina de Língua
Portuguesa, de alunos que apresentam deficiência intelectual? Por quê?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
2)Das adaptações curriculares de pequeno porte estudadas, qual(is) você
ainda considera difícil de realizar?
( )Objetivo ( )Conteúdo ( )Metodologia ( )Avaliação ( )Tempo
Por quê?
_______________________________________________________________
3)Como você professor poderá realizar as adaptações curriculares de pequeno
porte em sua disciplina?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
4)De que forma a comunidade escolar poderia se organizar para melhor
atender os alunos com deficiência intelectual nela inseridos?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5)O curso de formação atendeu as suas expectativas? Na sua opinião, poderia
ser realizado de outra forma?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Obrigada pela participação!!
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
TURMA – PDE2016/2017
Título: Formação de professores de Matemática para a Adaptação Curricular de
alunos com Deficiência Intelectual inclusos no ensino comum.
Autores Izaura Maria Ceolato
Disciplina/Área: Educação Especial
Escola de Implementação do Projeto e
sua localização:
Colégio Estadual de Dois Vizinhos Ensino Fundamental e Médio e Profissional
Município da escola Dois Vizinhos
Núcleo Regional de Educação: Dois Vizinhos
Professor-Orientador: Drª Margarette Matesco Rocha
Instituição de Ensino Superior: Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus Francisco Beltrão
Resumo
Esta Unidade Didática tem como objetivo
abordar as adaptações curriculares com os
professores da disciplina de Matemática
que atendam alunos com deficiência
intelectual no ensino comum. Nessa
formação serão abordados os pontos
essenciais do currículo, sendo eles: o
objetivo, conteúdo, metodologia, avaliações
e temporalidade com estudos teóricos e
atividades práticas e, ainda, aspectos da
Educação Especial. Serão realizados oito
encontros de quatro horas cada, totalizando
32 horas de formação. Espera-se que essa
formação possa contribuir de forma
significativa nas mudanças pedagógicas
dos professores do ensino comum e para
que de fato ocorra uma educação inclusiva
em todos os espaços da escola. É
imprescindível que superemos a questão
das flexibilizações e adaptações
curriculares para que desta maneira os
alunos com necessidades educacionais
especiais tenham acesso ao conhecimento
elaborado.
Palavras-chave (3 a 5 palavras) Formação de professores de Matemática; Adaptação Curricular; Deficiência Intelectual.
Formato do Material Didático Caderno Temático
Público Alvo Professores da disciplina de Matemática do ensino comum que atendam alunos com deficiência intelectual.
UNIDADE 3
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
PARA A DISCIPLINA DE
MATEMÁTICA
Izaura Maria Ceolato
Apresentação
A inclusão possibilitou o acesso de alunos com deficiência intelectual no
ensino comum, porém ainda não acontece em sua totalidade, por diversos
fatores. O fato é e que temos alunos com
deficiências em nossas salas de aulas e cabe
a nós educadores inseri-los no ensino comum
de forma a contribuir com seu
desenvolvimento intelectual, social e afetivo.
Para isso é urgente que busquemos formação adequada e fundamentada para
aperfeiçoar nossas práticas pedagógicas contemplando as necessidades
educacionais especiais dos alunos com deficiência intelectual.
Em se tratando da disciplina de matemática onde envolve
abstração, raciocínio, concentração e conhecimento prévio dos conteúdos, e o
sujeito por sua vez comprometimento significativo nessas áreas fazendo com
que este tenha defasagem no decorrer de sua vida escolar o que de certa
forma acaba comprometendo ainda mais sua compreensão e assimilação dos
conteúdos apresentados.
Para Felisberto e Lopes (2008), por muito tempo os obstáculos
produzidos por algumas disciplinas escolares tem vedado algumas áreas do
conhecimento de exercer a função de inserir o indivíduo no mundo letrado, e a
Matemática é uma destas.
Segundo Smole e Diniz (2001), existe uma singularidade, um padrão
próprio na escrita matemática que faz dela uma combinação de sinais, letras e
palavras que se estabelecem segundo certas regras para explicitar ideias.
Além dos termos e sinais próprios, encontra-se na linguagem matemática uma
sistematização de escrita nem sempre equivalente àquela que encontramos
nos textos de língua materna, o que exige uma maneira particular de leitura.
[...] os alunos devem aprender a ler matemática a ler para aprender matemática durante as aulas dessa disciplina, pois para interpretar um texto matemático, o leitor precisa familiarizar-se com a linguagem e os símbolos próprios desse componente curricular, encontrando sentido no que lê, compreendendo o significado das formas escritas que são inerentes ao texto matemático, percebendo como ele se articula e expressa conhecimentos. (SMOLE; DINIZ, 2001, p. 71).
Para isso se faz necessário que o professor se utilize de estratégias e
metodologia que possibilitem ao aluno esse conhecimento de forma mais
elaborada, para que ele se familiarize com as particularidades dessa disciplina.
[...] formar um leitor não é uma tarefa simples e envolve uma série de processos cognitivos, e por que não dizer afetivos e sociais, que permitirão uma aprendizagem mais ou menos significativa, dependendo de quanto o professor valorize as leituras nas aulas de matemática. (SMOLE; DINIZ 2001, p. 71).
É extremamente importante o fazer pedagógico do professor e
sua atuação em sala de aula, uma vez que tem papel fundamental na vida
escolar de seus alunos. Estratégias que proporcionem aos alunos mais acesso
ao conhecimento, o dinamismo e compromisso do professor em suas práticas
pedagógicas é imprescindível.
Para Smole e Diniz (2001), é fundamental criar uma rotina de leitura que
articule momentos de leitura individual, oral, silenciosa ou compartilhada de
maneira que nas aulas de matemática, os alunos confrontem-se com situações
efetivas e variadas de leitura. Os textos a serem lidos devem ser diversificados
e adequados aos objetivos que o professor pretende atingir, problemas, textos
de livros variados, textos de jornais, regras de jogos, etc., com a finalidade que
seja uma leitura significativa para os alunos, correspondendo a um propósito
que eles compreendam.
A dificuldade que os alunos encontram em ler e compreender textos de problemas está, entre outros fatores, ligada à ausência de um trabalho específico com o texto do problema. O estilo no qual os
problemas de matemática geralmente são escritos, a falta de compreensão de um conceito envolvido no problema, o uso de termos específicos da matemática que, portanto, não fazem parte do cotidiano do aluno e até mesmo palavras que têm significados diferentes na matemática e fora dela – total, diferença, ímpar, média, volume, produto – podem constitui-se em obstáculo para que ocorra a compreensão. (SMOLE; DINIZ, 2001, p. 72).
Desta maneira o professor pode valer-se de metodologias e materiais
alternativos para que os alunos compreendam e se familiarizem com os
conceitos trabalhados. Sejam com jogos, tabelas, dramatizações, jograis etc.
Smole e Diniz (2001) nos dizem que as precauções com a leitura que o
professor faz do problema, precauções em propor tarefas específicas de
interpretação do texto de problemas, em suma, um projeto de intervenções
didáticas designadas exclusivamente a levar os alunos a lerem problemas de
matemática com autonomia e entendimento.
Um trabalho de forma efetiva proporcionará um grande avanço no
âmbito escolar, social e afetivo e em todos os espaços onde o aluno está
inserido. Sendo assim, é necessário uma formação de qualidade dos
professores, para garantir conhecimento e segurança no momento de ensinar,
levando os alunos a analisar, perceber e interpretar as atividades a eles
apresentados.
Desta maneira Smole (2001), nos fala que pensar sobre o ensino e a
aprendizagem da matemática na escola é necessariamente reconhecer a aula
como um espaço problematizador, no qual os alunos defrontam-se com
desafios ininterruptos, por meio dos quais buscam organizações, formulam,
testam, justificam ou contestam hipóteses, refletem a partir de experimentos
bem sucedidas ou não, defendem suas ideias por meio de argumentações e
debates com seus pares. É uma maneira que auxilia os alunos a potencializar
um fazer matemático, indo além do mero domínio de técnicas e exercícios
típicos.
Segundo Smole (2001) podemos nos assegurar, sem excessos, que em
se referindo de matemática um aluno será levado a construir conhecimentos
somente confrontando-se, frequente ou excessivamente, com situações
problematizadoras que mobilizem diversos tipos de recursos cognitivos e
metacognitivos.
Para que esse processo se desenvolva plenamente, o ensino de Matemática deve primeiramente favorecer um ambiente de aprendizagem que simule na sala de aula uma comunidade matemática, onde todos possam participar opinar, comunicar e trocar informações e experiências. (SMOLE; 2001).
Sendo esse momento de extrema importância o fazer pedagógico do
professor, onde oportunize o aluno a solucionar problemas, com questões
desafiadoras que o levem a raciocinar para solucionar problemas.
Em todos os sentidos, o que se busca é que os alunos exerçam maior e melhor controle sobre o seu fazer e o seu pensar matemático, adquirindo sistemas de controle e autorregulação que os auxiliem a escolher ou optar por determinada estratégia, abandoná-la ou buscar outra que melhor se ajuste à situação e, ao final, avaliar o processo vivido. O que garante os processos metacognitivos aos quais nos referimos anteriormente. (SMOLE, 2001)
Para Smole (2001) o aspecto apresentado até agora implica um
reexaminar o ensino de Matemática, sua elaboração e as situações didáticas
propostas, tendo em vista um processo de aprendizagem que, para ocorrer,
atribui ao professor um papel fundamental.
A proposta
A proposta desta unidade será apresentar as Oficinas Pedagógicas a
serem realizadas com professores da Disciplina de Matemática no Colégio
Estadual de Dois Vizinhos.
As oficinas foram organizadas com diversos materiais e estratégias, tais
como: slides, filmes, apostilas, dinâmicas, grupo de estudo etc. Serão
realizadas 08 oficinas, com 4 horas de duração cada uma, totalizando 32
horas.
a) Contato com os participantes:
Para iniciar as atividades será realizada uma reunião com os
professores na Semana Pedagógica com os seguintes objetivos: a) apresentar
os objetivos do projeto ou o projeto, b) sensibilizar sobre a importância do
programa para a atuação em sala de aula; c) apresentar o contrato ou termo de
consentimento para participação na pesquisa, d) plano de trabalho.
b) Oficinas em cada encontro:
As oficinas terão uma abordagem teórica e uma prática. Na parte teórica
será abordado a trajetória da educação especial desde a exclusão,
segregação, integração e finalmente a inclusão, e posterior veremos a
Legislação referente a inclusão (marcos-legais). Na sequência realizaremos
estudos para conhecer a pessoa com deficiência intelectual e suas formas de
aprendizagem e finalmente as adaptações curriculares de grande porte e
adaptações de pequeno porte.
Na parte prática serão realizadas oficinas com conteúdos alusivos a
disciplina de Matemática e formas de adaptações curriculares. Serão
apresentadas situações a partir de um dado conteúdo para que os professores
apresentem estratégias e materiais alternativos para mediar à compreensão
dos conteúdos matemáticos no que se referem aos objetivos, conteúdos,
metodologias, avaliações e temporalidade.
Ao final do programa, será realizada uma sondagem de aprendizagem,
sendo está por meio de questões referente às adaptações curriculares e
processo de aprendizagem do aluno com deficiência, para fins de avaliar o
programa. E coleta de sugestões dos participantes para aprimoramento do
programa de formação.
Esse encontro tem como objetivo mostrar para os cursistas a história da
educação especial e seu percurso desde a exclusão, segregação, integração e
inclusão. A história da Educação Especial no Brasil e no mundo já teve várias
concepções e orientações para o atendimento educacional das crianças com
deficiência, transtornos ou dificuldades. Nesse encontro serão apresentados,
brevemente, esses momentos, por meio de dinâmicas e vídeos. Porém, antes
de iniciar essa trajetória será realizada a apresentação dos participantes e o
projeto de intervenção.
ATIVIDADES:
1) APRESENTAÇÃO: Iniciaremos com a apresentação dos cursistas e
também do professor PDE, que fará a exposição do projeto de intervenção na
escola e o objetivo do mesmo.
2) APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO:
Em seguida será aplicado um questionário aos participantes para
verificar o que estes pensam sobre a inclusão, o que entendem sobre
Deficiência Intelectual, Inclusão, Flexibilização e Adaptação Curricular (ANEXO
I). Esses dados serão utilizados para avaliação do conhecimento dos
professores sobre esses temas e para posterior avaliação do programa.
3) DINÂMICA: O Mito do Procusto
Essa dinâmica foi embasada nesse texto da Mitologia Grega. O objetivo
desta dinâmica é levar os participantes a compreender a analogia do mito,
onde está representado notoriamente a intolerância do homem em relação ao
outro. Na qual o ser humano muitas vezes se acha superior ao outro, por julgar
1º ENCONTRO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
que o outro não cabe nas suas medidas, resolve subjugá-los, enquadrá-lo,
civilizá-lo.
A aplicação da dinâmica terá dois momentos; a) leitura do texto e b)
vivenciar as práticas do Procusto.
a) Primeiramente todos os participantes receberão o texto para
leitura.
Essa história retrata um bandido que amarrava suas vítimas na sua
cama e se esta fosse maior do que a cama, ele simplesmente cortava fora o
que sobrava. Se fosse menor, ele a espichava e esticava até caber naquela
medida. Procusto, portanto, significa "o esticador", em referência ao castigo
que aplicava às suas vítimas.
b) Vivência
O Mito do Procusto
Todos os participantes passarão pela cama do Procusto para
experimentar (será preparada uma cama no ambiente para que todos
tenham a oportunidade de participar da dinâmica). Caso seja menor
que o tamanho da cama, será espichado e esticado, (uma pessoa cada
lado irá simular o esticamento), que era o que ele fazia até sua vítima
caber naquela medida. E caso for maior que a cama, será cortado o
que sobra. (simular o corte amarrando os pés na altura em que
ultrapassa o tamanho da cama).
LIND DO TEXTO DO PROCUSTO
http://www.profjuliososa.com.br/2013/04/mitologia-grega-o-mito-de-procusto-e.html
Posterior a dinâmica, os participantes terão momentos para comentar
sobre o texto lido, relatando os sentimentos durante sua participação na
dinâmica e relacionando a história às práticas escolares. Para essa reflexão
serão apresentados os seguintes questionamentos:
1) Como somos como educadores?
2) Queremos que todos se encaixem nos nossos parâmetros?
3) Temos tolerância com os meus colegas e com meus alunos?
4) Sei lidar com pessoas que diferem da minha forma de pensar?
Entre outros apontamentos que serão levantados no decorrer da
atividade.
3) EXIBIÇÃO VÍDEO:
Nesse momento assistiremos ao vídeo de “História da educação
especial – Evolução Conceitual”, de autoria de Carlos Garcia Jr.
O vídeo descreve a evolução da educação especial, passando por
diferentes períodos.
Exclusão: Idade Antiga e Antiga Grécia. As pessoas com deficiência eram
eliminadas ou abandonadas à própria sorte. O culto ao corpo perfeito para a
guerra, para a arte, para o esporte.
Segregação: Idade Média. As pessoas com deficiência passaram a receber
proteção por serem consideradas criaturas divinas ou tidos como pecadores
e possuídos pelos demônios. No séc. XVII eram isoladas com precariedade
de cuidados e ausência de atendimento. Com o médico Jean-Jacques
Rousseau veio o início das explicações médico-científicas, e a ciência
trancafia doentes mentais e deficientes em distinção em hospitais
psiquiátricos. Jean Itard é considerado o precursor da Educação Especial,
através da experiência com o Menino Selvagem e o marco inicial das
pesquisas nessa área. Inicia ações educacionais que possuem como
VÍDEO
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL –
EVOLUÇÃO CONCEITUAL
https://www.youtube.com/watch?v=wNW19fSHq_o
fundamento a aposta educativa e o desejo do sujeito. Os primeiros
atendimentos às pessoas com deficiência no Brasil aconteceram na época
do Império e se prolonga até o século XX e são exemplos do período de
segregação no país.
Imperial Instituto dos Meninos Cegos, criado em 1854
Instituto dos Surdos Mudos (1857)
Instituto Pestalozzi (1926) para atendimento de pessoas com DI e Sociedade Pestalozzi (1945) para atendimento às pessoas com superdotação.
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE (1954)
Integração: As pessoas com necessidades educacionais especiais estão
na mesma instituição das ditas normais, mas em grupos separados. Mesma
escola, porém em salas diferentes.
Inclusão: Nos anos 90 grande marco na Educação Especial com a
Declaração Mundial de Educação para Todos (Tailândia – 1990), e a
Declaração de Salamanca (Espanha – 1994) e com a LDB no Brasil em
1996. Resultando finalmente a inclusão. A educação inclusiva é uma ação
política, cultural, social e pedagógica, que urge de um movimento em
defesa do direito de acesso de todos os alunos ao saber, sem nenhum
modo de discriminação. Essa educação inclusiva se funda num paradigma
educacional baseado na igualdade e na diferença como valores
indissociáveis.
Para saber mais:
Como sugestão de aprofundamento de estudos dos dois primeiros
períodos históricos, será sugerido aos participantes que assistam (em casa) ao
filme de “Itard e o Menino Lobo". (Itard working with Victor).
VÍDEO
Itard e o Menino Lobo
http://www.dailymotion.com/video/x1xwqmg_itard-working-with-victor_school
Nesse encontro trataremos das questões legais da Educação Especial,
para que os participantes tenham conhecimento dos documentos que amparam
as pessoas com deficiências e o seu atendimento de qualidade, na escola e na
sociedade onde está inserida. Para esse encontro serão apresentados slides
abordando os principais aspectos dos documentos legais, como segue no
quadro abaixo.
Constituição Federal
1988
Considerada por muitos a constituição cidadã, uma vez que garante o direito a uma educação inclusiva para as crianças com necessidades especiais nos próprios sistemas públicos educacionais com a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” (art. 206), tendo como princípio o ensino e de que será ofertado atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).
Conferência de Jomtien
(Tailândia)
1990
Este documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, que aconteceu na cidade A A referida Declaração apresenta abordagens sobre as necessidades de aprendizagem e os compromissos mundiais, garantindo a todas as pessoas conhecimentos básicos para uma vida digna e uma sociedade mais justa e humana. Sendo considerada um dos principais documentos mundiais sobre educação, ao lado da Convenção de Direitos da Criança (1988) e da Declaração de Salamanca de 1994.
Declaração de Salamanca
1994
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre educação especial, em Salamanca na Espanha, (1994), onde foi reafirmado o compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e a emergência de se providenciar uma educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino.
“A Convenção da ONU”
sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência
Incorporada à legislação brasileira em 2008. Após uma atuação de liderança em seu processo de elaboração, o Brasil decidiu, soberanamente, ratificá-la com equivalência de emenda constitucional, nos termos previstos no Artigo 5º, § 3º da Constituição brasileira, e, quando o fez, reconheceu um instrumento que gera maior respeito aos Direitos Humanos”.
2º ENCONTRO
LEGISLAÇÃO
LDB – Leis de Diretrizes e
Bases 9394/96
Artigo 59º - Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades.
Lei Brasileira de inclusão –
2015
Designada a assegurar e a promover, em condições iguais, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e o exercício da cidadania.
Instrução Nº. 07/2016 –
SEED/SUED
Sala de Recursos
Multifuncional
Estabelece critérios para o Atendimento Educacional Especializado em Sala de Recursos Multifuncionais - SRM deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos nas instituições que ofertam Educação Básica na rede pública estadual de ensino.
Links das legislações:
LINKS
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm Declaração Mundial sobre Educação para Todos: satisfação das necessidades básicas de aprendizagem Jomtien, 1990. http://unesdoc.unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf Declaração de Salamanca - http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/publicacoes/convencaopessoas
comdeficiencia.pdf
LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf MEC/SEESP Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva http://peei.mec.gov.br/arquivos/politica_nacional_educacao_especial.pdf
Lei Brasileira da Inclusão da pessoa com Deficiência http://www.senado.leg.br/atividade/rotinas/materia/getPDF.asp?t=169153&tp=1 Instrução de Sala de Recursos Multifuncional nº 07/2016 http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao072016sued.pdf
Nesse terceiro encontro trataremos das questões pertinentes a pessoa
com deficiência intelectual, suas habilidades intelectuais, comportamento
adaptativo, participação, interação e papéis sociais, saúde etc. Os temas serão
abordados através da utilização de slides e utilização de apostilas para grupo
de estudos.
ATIVIDADES:
a) Projeção do vídeo
O vídeo “Bem-vindo à Holanda”, autoria de Emily Perl Knisley, 1987,
descreve uma experiência que faz alusão a dar à luz a uma criança com
deficiência, dizendo que seria como planejar uma fabulosa viagem para a Itália,
comprar guias, planejar todos os detalhes, o que visitaria, e ao chegar o grande
dia você arruma as malas e embarca, e ao aterrissar o avião você não está na
Itália e sim na Holanda. Primeiro vem o desespero, como assim? Eu deveria
estar na Itália, minha vida toda sonhei com isso. Mas houve uma mudança de
planos e agora você está na Holanda, o mais interessante é que você não está
num lugar desagradável, é apenas diferente do que você sonhou. Agora terá
que comprar novos guias, aprender uma nova linguagem, encontrar um novo
grupo de pessoas que nunca encontrou antes. A frustração de não ter estado
“Bem-vindo à Holanda
(Para pais Especiais)”
https://www.youtube.com/watch?v=X_UkIaz07J4
3º ENCONTRO
DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
na Itália, causará uma dor que nunca irá embora, porque a perda deste sonho
é uma perda significativa. Porém se passar sua vida toda remoendo este fato,
não estará livre para apreciar novos momentos.
Será disponibilizado um tempo para comentários dos participantes
referente ao vídeo, relacionando ou não a experiências vivenciadas.
b) Dinâmica
Essa dinâmica favorece a percepção que muitas atividades que nos são
apresentadas temos dificuldade em realizá-las. Em muitos casos, a resolução
depende de mediação, sendo que para alguns ela pode ser de forma mais
simples e para outras mais detalhadas. Como conclusão, será enfatizado que é
desta maneira que devemos realizar as intervenções com nossos alunos que
apresentam deficiência intelectual.
DINÂMICA DA ESTRELA
Para a realização desta dinâmica, será entregue uma cartela para cada um dos
participantes. Na sequência será solicitado a todos localizar na cartela uma estrela. Tratar-
se-á que quem encontrar, não deverá mostrar aos demais, somente erguer a mão para que
o palestrante visualize quem já encontrou. Deixa alguns minutos para ver quem localiza.
Caso apresentam dificuldades em localizar segue abaixo algumas pistas que deverão ser
ditas para mediar a atividade.
- A estrela que vocês devem encontrar tem 5 pontas. (Aguarda uns minutos).
- A estrela constitui-se de partes brancas e pretas. Aguarda uns instantes. (Aguarda
uns minutos).
- Caso tenha dificuldades em encontra-la, divida a cartela ao meio, a estrela está na
parte inferior da folha. Aguarda uns minutos.
- Caso ainda não tenha encontrado, divida novamente a folha, a estrela está no lado
direito. Aguarda mais uns instantes e caso ainda tenha participantes que não tenham
encontrado. Mostre na cartela projetada no quadro, contornando a estrela para que possam
localizá-la.
3) PROJEÇÃO DE SLIDES
Serão apresentados slides com uma breve contextualização histórica da
Educação Especial e sua trajetória, na sequência, o conceito de deficiência
intelectual e suas dimensões, (Dimensão I - Habilidades Intelectuais, Dimensão
II - Comportamento Adaptativo, Dimensão III - Participação, Interação e Papéis
Sociais, Dimensão IV – Saúde e Dimensão V – Contextos). Também serão
trabalhadas as características do desenvolvimento intelectual, como prevenir a
deficiência intelectual e também dicas para o professor trabalhar em sala de
aula.
4) LEITURA EM GRUPO E DEBATE
Nessa atividade cada participante receberá a apostila elaborada pela
Édne Aparecida Claser Makishima e Eliete Cristina Berti Zamproni, membros
da Secretaria de Estado da educação, Departamento de Educação Especial e
Inclusão Educacional (SEED/SEEIE) ANO. O conteúdo deste material trata da
deficiência intelectual em uma perspectiva inclusiva.
Os participantes se reunirão em dupla para ler o material e após a leitura
será aberto um debate para discutir os seguintes pontos:
1) Dificuldades, limitações e potencialidades dos alunos com a deficiência,
mas também suas
2) Atuação do professor a elaboração de um trabalho pedagógico que
atenda às suas particularidades e limitações
3) Encaminhamentos pedagógicos para atendimento do aluno com
deficiência intelectual visando preparar estratégias educacionais que
auxiliem o aluno a construir suas estruturas cognitivas
LINK DO TEXTO
file:///C:/Users/free/Downloads/texto_form_a%C3%A7%C3%A3o_DI.pdf
Nesse quarto encontro será abordado e estudado a Teoria Histórico-
Cultural de Vigotski, história de vida do autor, zona proximal e zona real do
desenvolvimento, a compensação e a defectologia. Serão trabalhados dois
textos, sendo o primeiro referente “A Defectologia de Vigotski e a educação da
criança cega” e o segundo texto “Implicações Pedagógicas da Abordagem
Histórico-Cultural: Aproximações. Abriremos o encontro com o vídeo “aprender
a aprender”.
O vídeo em questão apresenta uma experiência que faz refletir sobre a
importância da mediação, a motivação do profissional que está assistindo o
aluno e, também a persistência do aluno para superar suas dificuldades e
atingir o que almeja, dentro de suas possibilidades.
Na sequência será trabalhado slides referente a Teoria Histórico-Cultural
de Vigostski, (um pouco da história do autor), zona proximal e zona real,
compensação e defectologia. E desenvolvimento do psiquismo de Leontiev, e
Lúria teóricos que deram continuidade aos trabalhos de Vigostki. Posterior aos
slides será trabalhado o texto “A Defectologia de Vigotski e a educação da
criança cega.”
O Texto fala sobre o desenvolvimento de crianças relacionado por um
defeito, atestando que, do defeito, se origina estímulos para a formação da
compensação. Vigotski acredita que o defeito em si não é negativo e assinala o
VÍDEO
“APRENDER A APRENDER”
https://www.youtube.com/watch?v=GvsEqthCT
xU-
4º ENCONTRO
TEORIA HISTÓRICO CULTURAL DE
VIGOTSKI
fator social presente na relação defeito-compensação, mostrando que as
particularidades da criança com defeito têm como centro o social, uma vez que
essa criança não se vê como deficiente. Igualmente, é a sociedade que lhe
coloca em uma posição social inferior.
Na sequência o professor solicitará aos participantes que se dividam em
dois grupos para leitura do texto “Implicações Pedagógicas da Abordagem
Histórico-Cultural: Aproximações de Renata de Almeida Vieira – UEM-PR.
O texto está dividido em 4(quatro) temas, sendo eles: Origem da
Abordagem Histórico-Cultural, Abordagem Histórico-Cultural: alguns aspectos
em destaque, Para se pensar as implicações pedagógicas da Abordagem
Histórico-Cultural e Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica.
LINK DO TEXTO
http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2009/anais/pdf/2951_166
2.pdf
LINK DO TEXTO
http://www.inta.com.br/biblioteca/images/pdf/1_a_%20defectologia_de_
vigotski_e_a_educacao_da_crianca_cega.pdf
Iniciaremos o quinto encontro com as boas vindas e, após, serão
projetados slides para abordar as questões de Adaptações de Curriculares
Grande Porte nos objetivos, conteúdos, metodologias, avaliação e
temporalidade e as Adaptações Curriculares de Pequeno Porte nos objetivos,
conteúdos, metodologias, avaliação e temporalidade com a utilização de slides
para melhor visualização dos participantes. Posterior às explicações iniciarão
as oficinas de adaptações com o conteúdo de NÚMEROS POSITIVOS E
NEGATIVOS, para isso serão realizadas a apresentação em slides do conceito
de adaptação curricular, adaptações curriculares de pequeno e grande porte,
posteriormente iniciarão as oficinas referente às oficinas, para que os cursistas
conheçam cada uma das etapas de adaptações e como seria possível realizá-
las.
CONCEITOS REFERENTES ÀS ADAPTAÇÕES
CURRICULARES
O que são Adaptações curriculares?
São respostas educativas que devem ser dadas pelo sistema
educacional, de forma a favorecer a todos os alunos e, dentre
estes, os que apresentam os que apresentam necessidades
educacionais especiais (BRASIL, 2000).
5º ENCONTRO
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
Quais os tipos de Adaptações curriculares?
Grande Porte (Adaptações Significativas)
Pequeno porte (Adaptações Não Significativas)
São ajustes cuja implementação depende de decisões e de ações técnico político administrativas superiores, que extrapolam a área de ação específica do professor e que são de competência de órgãos superiores da Administração Educacional Pública. No entanto a escola comum precisa promover modificações que tornem necessárias para atender as necessidades dos alunos.
É de responsabilidade da sociedade, representada nos Conselhos Municipais de Educação; das instâncias político-administrativas superiores, representadas principalmente pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, pela direção das unidades escolares e pelas equipes técnicas.
Não podemos realizar as adaptações de grande porte desnecessárias, especificamente as que envolvem supressão de conteúdos, eliminação de disciplinas, ou de áreas curriculares complexas. Sempre enfatizar que qualquer adaptação de grande porte, sirva sempre para melhor aproveitamento e enriquecimento da escolaridade do aluno. Não de empobrecer as expectativas educativas para o aluno, mas de permitir aos alunos com deficiência especiais o alcance de objetivos educacionais que sejam significativos, em ambiente inclusivo.
São modificações promovidas no currículo, pelo professor, de forma a permitir e promover a participação produtiva dos alunos que apresentam necessidades especiais no processo de ensino e aprendizagem, na escola regular, juntamente com seus parceiros.
São denominadas de Pequeno porque sua implementação encontra-se no âmbito de responsabilidade e de ação exclusivos do professor, não exigindo autorização, nem dependendo de ação de qualquer outra instância superior, nas áreas política, administrativa, e/ou técnica.
LINK
http://www.dominiopublico.gov.br/downlo
ad/texto/me000448.pdf
LINK
http://www.dominiopublico.gov.br/download
/texto/me000448.pdf
De maneira geral, as Adaptações de Pequeno Porte e Adaptações
de Grande Porte podem ocorrer nas mesmas categorias, diferenciando-se
principalmente no que se refere à instância que por elas é responsável.
As categorias abaixo serão conceituadas a partir das Adaptações de
Pequeno Porte, que são de interesse para os nossos encontros:
Categorias Descrição
AC13
-
No Objetivo:
O professor pode priorizar determinados objetivos para um aluno, caso
essa seja a forma de atender às suas necessidades educacionais. Assim,
o professor pode investir mais tempo, ou utilizar maior variedade de
estratégias pedagógicas na busca de alcançar determinados objetivos, em
detrimento de outros, menos necessários, numa escala de prioridade
estabelecida a partir da análise do conhecimento já apreendido pelo aluno,
e do grau de importância do referido objetivo para o seu desenvolvimento e
a aprendizagem significativa do aluno. (MEC; SEESP, 2000).
AC -
No Conteúdo
Os tipos de adaptação de conteúdo podem ser a priorização de tipos de
conteúdos, a priorização de áreas ou unidades de conteúdos, a
reformulação da sequência de conteúdos, ou ainda, a eliminação de
conteúdos secundários, acompanhando as adaptações propostas para os
objetivos educacionais. (MEC; SEESP, 2000).
AC -
Na Metodologia
Adaptar o método de ensino às necessidades de cada aluno é, na
realidade, um procedimento fundamental na atuação profissional de todo
educador, já que o ensino não ocorrerá, de fato, se o professor não
atender ao jeito que cada um tem para aprender. Faz parte da tarefa de
ensinar procurar as estratégias que melhor respondam às características e
às necessidades peculiares a cada aluno. (MEC; SEESP, 2000).
AC -
Na Avaliação
Outra categoria de ajuste que pode se mostrar necessária para atender a
necessidades educacionais especiais de alunos é a adaptação do
processo de avaliação, seja por meio da modificação de técnicas, como
dos instrumentos utilizados. (MEC; SEESP 2000).
AC - Na
Temporalidade
Adaptação na temporalidade do processo de ensino e aprendizagem, tanto
aumentando, como diminuindo o tempo previsto para o trato de
determinados objetivos e os consequentes conteúdos. [...] Atividades que
exigem abstração, como por exemplo, unidades no estudo da matemática,
demandarão não somente mais tempo, como também maior frequência de
suporte para os alunos com deficiência mental. (MEC; SEESP 2000).
13
AC – Adaptações Curriculares
Importante lembrar:
Adaptações Não Significativas do Currículo Organizativas
- organização de agrupamentos - organização didática - organização do espaço
Objetivos e conteúdos - priorização de áreas ou unidades de conteúdos - priorização de tipos de conteúdos - priorização de objetivos - sequenciação - eliminação de conteúdos secundários
Procedimentos didáticos e Atividades - modificação de procedimentos - introdução de atividades alternativas às previstas - introdução de atividades complementares às previstas - modificação do nível de complexidade das atividades - eliminando componentes - sequenciando a tarefa - facilitando planos de ação - adaptação de materiais previstos
Avaliativas
- adaptação de técnicas e instrumentos - modificação de técnicas e instrumentos
Temporalidade - modificações da temporalidade para determinados objetivos e conteúdos previstos
Fonte: Manjón, op. Cit., 1995, p 89 – PCN MEC – 2000.
1º OFICINA
NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS
O foco dessa oficina será as diferentes adaptações curriculares, seja no
objetivo, conteúdo, metodologia, avaliaçõe e temporalidade, para os cursistas
possam compreendar as diferentes formas de adaptações curriculares para
que possa atender as necessidades educacionais especiais dos alunos com
deficiência intelectual.
ATIVIDADES:
a) Dinâmica:
Iniciaremos a oficina com uma dinâmica para demosntrar aos
professores como poderá ocorrer uma mudança de objetivo.
DINÂMICA DOBRADURA
Objetivo deste trabalho é fazer uma dobradura. Dê um pedaço de papel para cada
participante e peça que façam um tsuru, você poderá mostrar o tsuru pronto para que
eles olhem, pode até falar a sequência de dobradura, (sem mostrar) e deixe um tempo
para que eles façam cada um de acordo com suas possibilidades.
Caso alguém não consiga fazer, peça então que faça um barquinho, e se por
ventura alguém ainda não conseguir fazer, peça então que faça um chapéu ou um avião.
E se ainda não conseguir peça que um colega o auxilie.
Se o objetivo era fazer uma dobradura, todos conseguiram, uns com mais rapidez
e habilidade, outros mais lentos, outros ainda que necessitarem de ajuda para a
realização da tarefa, mas ao final da atividade, todos estavam com uma dobradura.
Comentar com o grupo que esta é uma das formas de mudar o objetivo, mudando de
estratégia e introduzindo intervenções diferenciadas e o apoio do colega ou mesmo do
professor para conseguir realizar a atividade proposta.
b) Exibição do vídeo:
Nessa etapa do encontro será exibido o vídeo que apresenta dicas de
convivência com o deficiente intelectual, formas de tratamento, respeitando sua
faixa etária, suas capacidades e limitações e ritmo de aprendizagem.
Após a exibição do vídeo, que ilustra e orienta maneiras de lidar com a
pessoa com deficiência intelectual, será oportunizado um momento para
comentários entre os professores, onde os mesmos possam externar o que
sentiram e/ou perceberam após a participação da dinâmica e a visualização do
vídeo.
c) Adaptações: Números positivos e Negativos
Será exposto o conteúdo matemático de “Números positivos e
negativos” e apresentado sugestões de adaptações curriculares quanto ao
objetivo, conteúdo, metodologia, avaliação e temporalidade. Como uma das
estratégias será apresentado o jogo Matix, para auxiliar os alunos na
assimilação do conteúdo em questão.
Primeiramente o professor faz a explicação referente ao conteúdo
“NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS”, “COMPARAÇÃO DE NÚMEROS
INTEIROS RELATIVOS” E “ADIÇÃO ALGÉBRICA DE NÚMEROS INTEIROS
CONTEÚDO
“NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS”
VÍDEO
“Aprendendo a conviver com as diferenças: dois
vídeos de animação curtos, da Câmara Federal”.
LINK
https://ayrtonbecalle.com/2012/06/08/aprendendo-a-
conviver-com-as-diferencas-dois-videos-de-
animacao-curtos-da-camara-federal/
RELATIVOS”. Utilizando a lousa para citar exemplos vivenciados no dia a dia
para que o aluno consiga fazer relações entre o conteúdo e sua vivência. Ex: (
- 5 = deve 5) e ( + 5 = tem 5), após os alunos poderão fazer seus tabuleiros
para jogar o “MATIX” e reforçar o conhecimento e a compreensão dos
conteúdos em questão. E após ser capaz de compreender a regra do jogo de
sinais. (-- -- = + / + + = + / e -- + = -- / + -- = --).
Adaptação de Objetivos
O objetivo proposto pelo conteúdo referente à série em o aluno está
cursando é “NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS”, “COMPARAÇÃO DE
NÚMEROS INTEIROS RELATIVOS” E “ADIÇÃO ALGÉBRICA DE NÚMEROS
INTEIROS RELATIVOS”, para o aluno com deficiência intelectual o professor
poderá modificar de forma significativa o planejamento. Podendo nesse caso
considerar apenas números positivos e negativos, e se ainda o aluno
apresentar dificuldade em realizar as operações com números elevados (Ex: -
375 + 131 =.....), o professor poderá permitir o uso da calculadora.
Muitas vezes o aluno com deficiência intelectual não conseguirá
aprender a atividade por completo, entendendo apenas partes do processo
desta forma o professor poderá alterar o objetivo proposto.
Adaptação no Conteúdo
Poderão ser eliminados objetivos básicos, e introdução
de objetivos específicos, complementares e/ou
alternativos. (PCN, MEC 2002).
Priorização de tipos de conteúdos, priorização de
unidades, alteração da sequência ou mesmo eliminação de
conteúdos secundários.
Diante de alguns conteúdos propostos o aluno com deficiência
intelectual, não conseguirá avançar, necessitando que o professor faça as
devidas adaptações. É importante salientar que não existe uma regra, cada
aluno tem um processo único de compreensão e nível de aprendizagem. Desta
maneira deve-se estudar caso a caso qual o melhor procedimento e a melhor
adaptação. Nesse caso específico, uma vez alterado o objetivo proposto,
haverá mudança também no conteúdo, ou seja o professor poderá eliminar no
momento os conteúdos secundários, reforçando apenas os números positivos
e negativos.
Adaptação na Metodologia
Uma das estratégias para auxiliar o aluno a compreender números
positivos e negativos, é com a utilização de material concreto (ex: cédulas). O
aluno recebe uma certa quantia de cédulas e o professor simula situações em
que ele deverá gastar o dinheiro. Ex: o aluno está com R$ 10,00 reais e precisa
comprar uma garrafa de água que custa R$ 3,00. Como ficará está situação. (
+ - = + ).
OBS: Explicar ao aluno que sobrou R$ 7,00 no seu bolso, por isso que
fica positivo. E ao contrário, se o aluno tivesse R$ 3,00 e precisasse comprar
algum boné que custa R$ 10,00, como ficaria? (- + = -).
Procedimento muitas vezes necessário para atender as
diferentes formas de aprendizagem. São estratégias
diferenciadas que auxiliem os alunos na
assimilação dos conteúdos.
10 – 3 = 7
- 10 + 3 = - 7
OBS: Explicar ao aluno que nesta situação ele pagou R$ 3,00 e ficou
devendo R$ 7,00, por isso negativo.
Caso o aluno não aprende só visualizando, a atividade poderá ser realizada de
forma dramatizada, onde será simulada uma situação para que o aluno possa
vivenciá-la.
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS
Um exemplo de jogo é o MATIX que auxilia na compreensão do
conteúdo apresentado
Sabe-se que o jogo Matix surgiu na Alemanha, porém não se tem muitas
informações de sua origem. O jogo está disponível na web – para jogar online..
LINK DO JOGO
http://matematicaprendebrinca.blogspot.com.br/2010/09/jogo-matix-as-regras-do-
jogo-matix-sao.html
Smole, Diniz e Milani (2007) propõem formas de utilização dos jogos:
1. Executar o mesmo jogo várias vezes, para dispor ao aluno, tempo de
aprender as regras e adquirir conhecimentos matemáticos com esse jogo;
2. Estimular os alunos na leitura, interpretação e discussão das regras do
jogo;
3. Recomendar o registro das jogadas ou estratégias utilizadas no jogo;
4. Propor que os alunos inventem novos jogos, aplicando os conteúdos
estudados nos jogos que ele participou.
O objetivo deste jogo, introduzir a soma
algébrica de números inteiros e desenvolver
o cálculo mental.
A escolha dos números inteiros, que serão utilizados no jogo, fica a
critério de cada professor. Poderá ser da seguinte maneira:
- Confeccionar, em cartolina, uma peça de cada um dos seguintes números:
MATIX
O Matix é um quebra-cabeça que tem por objetivos favorecer o
desenvolvimento do pensamento matemático, auxiliar no processo de
generalização matemática e promover o desenvolvimento do raciocínio,
exercitando e estimulando um pensar com lógica e critério, interpretando
informações, buscando soluções, levantando hipóteses e coordenando diferentes
pontos de vista.
Durante a partida, os jogadores têm a possibilidade de desenvolver sua
capacidade de antecipar jogadas e de estabelecer estratégias de ação.
No início, os jogadores tendem a escolher as peças com maior valor,
deixando as de menor valor para o fim. Com o tempo, vão percebendo que
existem outras maneiras de se obter um maior número de pontos, inclusive
criando “armadilhas” para o adversário.
Conteúdos Matemáticos
- Comparação de números inteiros relativos
- Adição algébrica de números inteiros relativos
- Faixa etária: a partir dos 10 anos
Peças do Jogo
1) Um tabuleiro quadrado 6 x 6 – há também a versão ( 8 x 8 )
2) 35 peças contendo números inteiros relativos
3) 1 peça contendo uma estrela
- Confeccionar, em cartolina, duas peças de cada um dos seguintes números:
- Confeccionar, em cartolina, uma peça contendo uma estrela:
- Confeccionar, em cartolina, um tabuleiro 6 x 6: Em cartolina ou EVA.
Como jogar:
1) Dividir a turma em duplas. Cada dupla deve ter apenas um jogo.
2) Pedir aos alunos que embaralhem as peças do jogo e as distribua sobre o
tabuleiro, aleatoriamente, com os números e a estrela virados para baixo.
3) Os adversários devem “tirar” par ou ímpar, para saber quem irá jogar no
sentido horizontal (linha) e quem irá jogar no sentido vertical (coluna) do
tabuleiro. Essas posições deverão ser mantidas até o final da partida.
4) Os adversários devem “tirar” par ou ímpar novamente, agora, para saber
quem dará início ao jogo.
5) Para iniciar o jogo as peças devem ser todas viradas para cima.
6) Cada jogador, na sua vez, deve escolher um número do tabuleiro, retirar
esse número para si e colocar no seu lugar a estrela, lembrando-se, sempre,
que deverá jogar na posição que escolheu anteriormente (linha ou coluna).
7) O segundo jogador deverá escolher outro número na mesma linha ou coluna
em que a estrela foi colocada pelo jogador anterior, retirá-lo para si e colocar
no seu lugar a estrela e assim sucessivamente.
8) O jogo termina quando não restarem mais números no tabuleiro ou quando
um jogador não puder fazer mais nenhuma movimentação.
9) O vencedor será aquele que conseguir o maior saldo de pontos.
Veja um exemplo do tabuleiro com as peças:
Sugestões para os professores:
- Imprima e distribua o tabuleiro e as peças do jogo para todos os
alunos da turma, para que cada um deles tenha o seu próprio jogo.
Assim, eles podem treinar em casa e desafiar os seus familiares e
amigos.
- Para que o jogo fique mais resistente, peça aos seus alunos que
colem o tabuleiro e as peças em cartolina, antes de recortar. Uma
solução interessante é plastificar todas as peças.
OBS: Levar tabuleiro pronto para que os participantes tenham a
possibilidade de jogar e vivenciar a proposta do jogo.
Adaptação na Avaliação
O aluno poderá ser avaliado apenas nas questões do número positivo e
negativo, (mais e menos, sabendo fazer a operação do quanto tem e do que
tem para pagar, ou seja, pagar suas contas, fazer troco, ter autonomia e
independência, podendo ou não utilizar a calculadora.
A avaliação poderá apresentar menor número de questões, permitindo
ao aluno terminar em tempo hábil como os demais alunos, ou seja,
disponibilizado maior tempo para a realização da mesma. Além disso, a
avaliação poderá ocorrer, na sala de aula do ensino comum, na sala da equipe
pedagógica ou Sala de Recursos Multifuncional. As questões precisam ser
claras e objetivas.
Adaptação na Temporalidade
Na adaptação da temporalidade, deve-se considerar que para a pessoa
com deficiência intelectual, normalmente, precisará haver aumento do tempo
previsto para a assimilação de determinados objetivos e os consequentemente
de conteúdos. O professor poderá criar diferentes estratégias para atender a
necessidade do aluno em questão, seja disponibilizando um tempo maior para
Formas diferenciadas de observar o nível de
aprendizagem do aluno. Sejam na modificação de técnicas,
como nos instrumentos utilizados.
Tempo maior para o aluno dar respostas a um
conteúdo, seja na assimilação,
seja na execução.
que este compreenda a temática estudada, seja para a realização das
avaliações.
É essencial:
1 Que o professor esteja constantemente atendo a seu
aluno, para identificar de que conhecimentos ele já dispõe
(relacionados com o tema de cada unidade de conteúdo), e
que necessidades educacionais apresente;
2 Que o professor use de sua criatividade para criar formas
alternativas de ensinar, que respondam às necessidades
identificadas;
3 Que o professor use continuamente da avaliação para
identificar o que precisa ser ajustado no processo de ensinar.
(ESCOLA VIVA, 2000, pág. 30).
Nesse encontro serão disponibilizados aos cursistas recortes do filme:
“Como estrelas na terra, toda criança é especial”. O filme conta a história de
um menino que apresentada distúrbio de aprendizagem, e o desconhecimento
da família com relação adificuldade do filho, rejeição e desconhecimento
também por parte da escola, e como uma intervenção pedagógica adequada
pode proporcionar o progresso e o sucesso do aluno. A exibição do filme tem a
finalidade de despertar o interesse e a sensibilidade dos professores para o
tema da inclusão educacional e demonstrar formas de atender as
necessidades educacionais especiais dos alunos.
OBS: Será disponibilizado o link do filme para os cursistas, para que
assistem na integra (em casa).
Dando prosseguimento iremos para a segunda oficina com o conteúdo
adição e subtração de fração, e as devidas orientações quanto às adaptações
curriculares no objetivo, conteúdo, metodologia, avaliação e temporalidade.
LINK DO FILME
https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4
2º OFICINA
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO DE FRAÇÃO
Nessa oficina será abordado o conteúdo de “Fração” e as sugestões de
adaptações curriculares no objetivo, conteúdo, metodologia, avaliação e
temporalidade. Cada categoria de adaptação será explicada aos participantes
com a utilização de slides, para melhor compreensão.
Adaptação de Objetivos
Sendo o objetivo da disciplina que os alunos aprendam frações e suas
equivalências, o professor poderá fazer ajustes nos objetivos pedagógicos de
forma a adequá-los às características e condições de aprendizagem do aluno.
Para isso é de extrema importância que o professor tenha conhecimento do
que o aluno sabe e do que necessita de mais tempo para assimilar. Por
exemplo, o professor poderá alterar o objetivo de aprendizagem para este
aluno, ficando apenas na primeira etapa da fração, ou ainda na divisão, caso
ele ainda não domine esta operação.
O professor pode priorizar determinados objetivos para
atender as necessidades educacionais especiais dos
alunos com deficiência intelectual.
Adaptação no Conteúdo
Diante da adaptação do objetivo, pelo fato do aluno não estar apto à
aprendizagem do conteúdo de fração, se faz necessário mudança também no
conteúdo a ser trabalhado. Para isso o professor deverá conhecer e investigar
em que nível de aprendizagem o aluno se encontra, quais requisitos básicos o
aluno domina e quais ele não domina, para desta forma planejar o conteúdo a
ser trabalhado. Por exemplo, investigar o domínio da subtração, adição,
multiplicação e divisão), uma vez que é dificultoso a compreensão do conteúdo
de fração, sem o domínio da matemática básica.
Porém deverá ser proporcionado aos alunos a oportunidade de
aprofundar seu conhecimento, desta maneira deverá ser esgotado todas as
possibilidades. Por outro lado, o aluno com deficiência intelectual não é
obrigado a compreender e assimilar os conteúdo como os demais educando,
caso o professor perceba que ele não responde de forma adequada a esta
aprendizagem.
Lembrando que as adequações nos conteúdos solicitam uma avaliação
prudente pela equipe que assiste o aluno, sejam os pedagogos, professores do
ensino comum e professor especialista.
Adaptação na Metodologia
O professor poderá priorizar conteúdos, seja na
sequência de apresentação dos conteúdos, seja na priorização
de áreas e unidades, ou mesmo na eliminação de conteúdos.
Refere-se à utilização de diferentes estratégias para
trabalhar um mesmo conteúdo. Adaptar o método de ensino às
necessidades e individualidades dos alunos.
A adaptação curricular na metodologia se refere à utilização de
diferentes estratégias de ensino para se trabalhar um mesmo conteúdo,
contemplando diferentes formas de aprendizagem. São exemplos de
estratégias: apresentação do conteúdo na oralidade, utilização de recursos
audiovisuais, materiais concreto para que o aluno possa manusear e construir
seu conhecimento, jogos relacionados ao conteúdo, representações com
tabelas, discos e réguas de frações, desafios aos alunos para a construção de
materiais referente ao conteúdo em questão. Enfim o professor deverá
proporcionar diferentes formas de aprendizagem aos alunos. .
Frações que representam 50% e 25%, respectivamente.
Uma fração é uma ou mais parcelas de um todo que foi dividido em
partes iguais. Desse modo, somá-las ou subtraí-las é um pouco diferente das
mesmas operações envolvendo números inteiros. Existem dois casos para
adição ou subtração de frações: o primeiro para aqueles objetos que foram
divididos em uma Mesma quantidade de partes e o segundo para aqueles
objetos que foram divididos em um número diferente de partes.
Lembre-se de que o número de partes em que um objeto foi dividido é
representado pelo denominador de uma fração. Desse modo, os dois casos de
adição de frações são: frações com denominadores iguais e frações com
denominadores diferentes.
Primeiro caso: Frações com denominadores iguais
Quando for necessário somar ou subtrair frações com denominadores
iguais, some (ou subtraia) apenas os numeradores e mantenha o denominador
intacto. Observe o exemplo a seguir:
6 – 4 = 6 – 4 = 2
3 3 3 3
Segundo caso: Frações com denominadores diferentes
Quando as frações possuem denominadores diferentes, é necessário encontrar
outras frações equivalentes a essas que possuam denominadores iguais. Veja:
Como trabalhar esse CONTEÚDO com a criança com DI?
O professor apresentará os mesmos conteúdos que para os demais
alunos da sala, o que poderá acontecer é de que o aluno com
deficiência não consiga entender as frações com denominadores
diferentes num primeiro momento. Sendo assim o professor dará
enfoque maior nas frações com denominadores iguais e na divisão
caso ainda não domine.
Para que o aluno tenha mais compreensão da fração o professor
poderá utilizar diferentes estratégias e materiais concreto para que
o mesmo possa visualizar e manusear o material.
Oportunizar ao aluno diferentes atividades para assimilação e
interiorização do conteúdo apresentado.
Trabalhar em parceria com o professor de Sala de Recursos
Multifuncional, para que este dê um suporte ao aluno quanto ao
conteúdo que está sendo trabalhado na sala de aula do ensino
comum.
10 + 12 – 3 4 5 6
Adaptação na Avaliação
O formato das avaliações vai depender muito do nível de aprendizagem
em que o aluno se encontra. O professor tem a possibilidade de:
Realizar a prova do aluno com deficiência intelectual diferente da
dos demais alunos.
Disponibilizar imagens que auxiliem na compreensão do conteúdo
avaliativo.
Organizar a prova com menos questões, para que desta forma o
aluno consiga terminar no tempo proposto aos demais.
Elencar questões essenciais do conteúdo trabalhado, sendo
abordado de forma direta e objetiva.
Adaptação na Temporalidade
Nas atividades que exigem abstração, como é exigido nos conteúdos de
matemática, o aluno com deficiência intelectual necessita de maior tempo para
a compreensão do conteúdo, maior tempo para a realização das atividades em
sala de aula, maior tempo na realização das avaliações. Podendo
proporcionado esse tempo em sala de aula, sala da equipe pedagógica, sala
de recursos multifuncionais. Para isso o professor deverá permitir ao aluno que
termine sua avaliação num tempo maior, seja na sala de aula ou em outro
espaço escolar.
Refere-se às diferentes formas de averiguar a
aprendizagem do aluno, seja por meio de alterações de técnicas,
ou instrumentos utilizados.
Adaptação na temporalidade é proporcionar um tempo
maior para o aluno com deficiência intelectual, seja na execução
das atividades e/ou avaliações, seja na assimilação do conteúdo
proposto.
Neste encontro, serão trabalhadas a terceira e a quarta oficina. Sendo a
terceira o conteúdo de razões e na quarta oficina será abordado o conteúdo de
proporções e as devidas adaptações curriculares quanto ao objetivo, conteúdo,
metodologia, avaliação e temporalidade.
3º OFICINA
CONTEÚDO RAZÕES
Adaptação de Objetivos
O professor tem a liberdade de privilegiar determinados objetivos,
caso seja necessário para atender as especificidades dos alunos. Podendo
dispor mais tempo ao aluno e propor estratégias variadas para que este avance
na sua aprendizagem. O professor poderá acrescentar objetivos
complementares ou ainda de objetivos postos para o grupo ou mesmo
individual.
Caso o aluno com deficiência não consiga compreender o conteúdo da
razão, mesmo após o uso de diferentes estratégias utilizadas pelo professor, o
objetivo poderá ser modificado.
O professor pode eleger determinados objetivos, se por
ventura esse seja a forma de atender às necessidades
educacionais especiais dos
alunos com deficiência intelectual.
.
7º ENCONTRO
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Adaptação no Conteúdo
Todo o conteúdo abordado, sempre é traçado pelos objetivos
propostos no plano de ensino. É de competência do professor decidir a ordem
da apresentação do conteúdo, a prioridade das unidades, o destaque que dará
a um ou outro conteúdo.
Aplicações práticas das razões14
Existem algumas razões especiais muito utilizadas em nosso cotidiano,
entre as quais: velocidade média, escala, densidade demográfica e densidade
de um corpo.
1. Velocidade Média: A "velocidade média", em geral, é uma grandeza
obtida pela razão entre uma distância percorrida (expressa em
quilômetros ou metros) e um tempo por ele gasto (expresso em horas,
minutos ou segundos).
vmédia = distância percorrida / tempo gasto
Exemplo: Suponhamos que um carro de Fórmula MAT percorreu 328Km
em 2h. Qual foi a velocidade média do veículo nesse percurso?
A partir dos dados do problema, teremos:
vmédia = 328 Km / 2h = 164 Km/h
14
Atividade retirada do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – SEED. De Jussara F. B. Scopel.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unioeste_edespecial_pdp_jussara_flor
entina_bandeira_scopel.pdf.
Adaptação no conteúdo poderá ser a de priorizar tipos
de conteúdos, alterar a sequência ou mesmo eliminar
conteúdos,
O que significa que a velocidade média do veículo durante a corrida foi
de 164 Km/h, ou seja, para cada hora percorrida o carro se deslocou 164 Km.
Adaptação na Metodologia
É extremamente importante a utilização de material concreto para
alunos com dificuldade de abstração, como também variar as formas de
abordar um mesmo conteúdo. Utilizar jogos que estimulem a atenção do aluno
para compreensão do conteúdo trabalhado. Muitas vezes o aluno com
deficiência intelectual precisa de atividades complementares e maior tempo
para compreensão dos conteúdos. Caso seja necessário, será modificado tanto
o conteúdo como objetivo a priori.
Primeiramente entendem-se as referencias dada na situação problema,
registrando-as. Arma-se a razão para calcular velocidade média, resolve a
operação dada por uma divisão, onde encaminha-se com o material dourado
como auxílio.
Representa-se o número 328 com 3 placas de centena + 2 barras de
dezena + 8 unidades(cubinhos),então divide-se em 2, cada uma das partes.
É adaptar o método de ensino às necessidades de cada
aluno.
Para efetuar esta divisão deve-se separar duas placas, cada uma delas
de centena, e a terceira placa da centena faz uma troca, por 10 barras de
dezenas, assim divide-se em duas partes iguais de 50, com 5 barras da
dezena, representando:
Assim pega uma das partes divididas que ficou 100 + 50 = 150
- A parte das dezenas tem duas iguais, ficando separadas em duas de
10 unidades cada, e a parte das 8 unidades também divide em duas partes
iguais, ficando com duas partes de 4.
Então 10 + 4 = 14, juntando 150 + 14 = 164, cuidando para que o
educando compreenda que na adição deve-se organizar as casas de
C(centena); D(dezena); U(unidade) e volta para compreender no problema, que
a velocidade média será 164 Km/h.
15
Adaptação na Avaliação
Poderão ser realizadas mudanças no procedimento de ensino, para
atender as necessidades especiais dos alunos, seja inserindo atividades
alternativas ou complementares àquelas que haviam sido planejadas. Para isso
se faz necessário a atenção do professor as particularidades de cada aluno, no
que se refere a sua aprendizagem.
15
Atividade retirada do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE – SEED. De Jussara F. B. Scopel.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unioeste_edespecial_
pdp_jussara_florentina_bandeira_scopel.pdf.
São formas de ajustar as formas de averiguar o nível de
aprendizagem do aluno de deficiência intelectual. Sendo pela
modificação das técnicas ou pelos instrumentos utilizados.
Adaptação na Temporalidade
Poderão ser utilizados diferentes procedimentos de avaliação,
adaptando-as necessidades e particularidades de cada aluno. O professor
poderá sistematizar o tempo de cada atividade, ou mesmo da assimilação do
conteúdo.
4º OFICINA
CONTEÚDO PROPORÇÃO
Adaptação no Objetivo
O professor apresentará inicialmente cada conteúdo previsto em seu
plano de ensino, e se após intervenções variadas o alunos com deficiência
intelectual não consiga compreender e assimilar o conteúdo, o professor tem
autonomia de mudar os objetivos propostos. Neste conteúdo específico o
Adaptação no processamento de aprendizagem,
aumentando o tempo provável para o trato de determinados
objetivos e como consequência os conteúdos.
Consiste em priorizar objetivos de forma atender as
necessidades dos alunos com deficiência intelectual.
professor investigará o domínio dos conteúdos básicos necessários para a
compreensão da proporção. (Adição, subtração, multiplicação e divisão).
Adaptação no Conteúdo
Uma vez percebido pelo professor a dificuldade do aluno com deficiência
intelectual em assimilar e compreender o conteúdo em questão. O professor
poderá trabalhar de forma a auxiliar o educando a superar esta barreira,
primeiro reforçando os conteúdos que são pré-requisitos para a compreensão
de proporção, para posterior introduzir o próximo conteúdo. Lembrando que
não é obrigatório caso o aluno não tenha condições de compreender o que
está sendo proposto. Porém o professor não poderá tomar esta decisão
sozinho, se faz necessário uma equipe multidisciplinar avaliar cada aluno
individualmente.
ATIVIDADE:
Amanda quer fazer brigadeiro, seguindo a seguinte receita.
Priorizar conteúdos de forma atender as necessidades
educacionais dos alunos, reformulando ou eliminando
conteúdos, caso seja necessário.
Nessa, o rendimento é de 40 brigadeiros. Amanda resolveu aumentar a
quantidade de brigadeiros, qual será a quantidade que precisará de cada
ingrediente, se ela quiser o dobro da quantidade de brigadeiros? Assim
quantos brigadeiros terão? E da mesma forma, se ela triplicar a receita, como
ficará?
Então a proporção será de: 1 para 2; 6 para 12; 40 para 80; todos
dobraram; Da mesma forma triplicar: 1 para 3; 6 para 18; 40 para 120;
Adaptação na Metodologia
A utilização de materiais concretos auxiliam de forma significativa a
compreensão do que está sendo apresentado, A utilização de imagens ou
ainda realizar a receita propriamente dita. Outra forma seria a construção de
uma tabela dando ênfase aos ingredientes um a um, primeiramente
representando o dobro e seguinte o triplo, bem como a quantidade final de
brigadeiros em cada etapa.
Utilização de diferentes metodologias para atender as
necessidades educacionais especiais.
O professor poderá dispor ao aluno a tabuada ou mesmo da calculadora
para auxiliá-lo na realização da atividade.
Nas multiplicações com valores maiores, poderá ser proposto o
manuseio com material dourado, relembrando com o educando o valor da barra
e assim poderão contar de 10 em 10 na sequência.
Adaptação na Avaliação
Para atender as necessidades dos alunos com deficiência
intelectual, com mudanças na estrutura da avaliação
respondendo as alterações tanto no objetivo como no conteúdo.
Com a possibilidade de mudar o procedimento de ensino para
atender as particularidades e especificidades dos alunos com deficiência
intelectual, o professor poderá mudar a estrutura da avaliação, utilizando-se de
imagens, número menor de questões, ou mesmo a estrutura das questões.
Uma avaliação organizada de forma clara e com tempo maior para a realização
da mesma, caso seja necessário.
Adaptação na Temporalidade
O aluno com deficiência intelectual necessita muitas vezes de um
tempo maior para assimilar um determinado conteúdo, sendo necessário a
utilização de diferentes estratégias e intervenções que possam contribuir com
sua aprendizagem. Na avaliação o professor poderá disponibilizar mais tempo
para a realização da avaliação, uma vez que o aluno não consiga realiza-la em
tempo hábil.
Poderá ser a de aumentar o tempo previsto para atender
as alterações tanto no objetivo como nos conteúdos.
Maior tempo para assimilação do conteúdo, como maior tempo
de suporte pedagógico.
5º OFICINA
ADAPTAÇÕES
REALIZADAS PELOS CURSISTAS
Para iniciar o último encontro, faremos uma dinâmica que será a:
Para encerramento das atividades, será realizada uma confraternização
com todos os participantes do projeto.
8º ENCONTRO
AVALIAÇÃO DO PROGRAMA
DINÂMICA DO PIRULITO
Objetivo: Desenvolver o espírito de equipe, mostrar a importância da ajuda
mútua. O coordenador da brincadeira com o pirulito deverá reunir todos os
participantes formando um círculo. Em seguida distribui um pirulito para cada
participante, oriente que cada um segure o pirulito com a mão direita e aguarde
até que todos tenham recebido.
Dizer que segurem o pirulito com a mão direita. A mão esquerda deve
ser colocada para trás e não pode ser utilizada em nenhum momento, estiquem
o braço direito para frente, a partir de agora ninguém poderá dobrar o braço, o
único movimento que podem fazer é para a direita ou para a esquerda, quem
dobrar o braço será retirado da brincadeira". Todos devem desembrulhar o
pirulito e degustá-lo. Diante da dificuldade, alguns podem perceber que com a
ajuda do colega ficará mais fácil, outros ainda insistirão mais tempo. O
coordenador poderá dar algumas dicas.
Ao término da atividade o coordenador poderá falar sobre a importância
do espírito de equipe para atingir o sucesso de um trabalho, quando deixamos
de ser egoístas aprendemos a enxergar possibilidades e compreendemos que
o altruísmo pode abrir muitas portas.
Posterior à dinâmica será proposto ao grupo, para que se reunir em
duplas, e juntos escolher um conteúdo de matemática e propor as adaptações
curriculares de pequeno porte (Objetivo, conteúdo, metodologia, avaliação e
temporalidade), atendendo as especificidades dos alunos com deficiência
intelectual. Ao término da atividade os cursistas levarão a plenário para
conhecimento e avaliação dos demais, onde todos poderão expressar sua
opinião concordando, sugerindo adequações ou mesmo discordando.
Para encerramento do programa de formação, os participantes
responderão as questões pertinentes ao curso, para que seja possível analisar
os efeitos deste programa de formação, quanto às adaptações curriculares
para os alunos com deficiência intelectual, como também sugestões para o
aprimoramento deste. Questões no ANEXO II.
Posteriormente faremos uma confraternização com os participantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Link do texto do Procusto http://www.profjuliososa.com.br/2013/04/mitologia-grega-o-mito-de-procusto-e.html Link do Jogohttp://matematicaprendebrinca.blogspot.com.br/2010/09/jogo-matix-as-regras-do-jogo-matix-sao.html Atividade retirada de: “Metade e Um quarto”. http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/adicao-subtracao-fracoes.htm ok Dinâmica retirada de: http://www.esoterikha.com/coaching-pnl/dinamica-do-pirulito-texto-e-exemplos-de-brincadeiras-para-grupos.php LINKS DE IMAGENS: Imagem bonecos, disponível em: https://pixabay.com/. Imagem homem na cama, disponível em: http://bit.ly/2h4L6IR. Imagem retirada de: http://s3.amazonaws.com/libapps/accounts/10097/images/film_4.png. Imagem filme: http://s3.amazonaws.com/libapps/accounts/10097/images/film_4.png Imagem do Itard e o Menino Selevagem,disponível em: http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/psicologia/psicologia_trabalhos/meninoselvagem.jpg. Dobradura do Tsuru, Imagem disponível em: https://parecomenergianuclear.files.wordpress.com/2011/04/20.jpg Imagem do filme Como Estrelas na Terra, disponível em: https://educandoemcasa.files.wordpress.com/2013/01/como-uma-estrela-2.png LINKS DE VÍDEOS: História da Educação Especial – Evolução Conceitual. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wNW19fSHq_o Itard e o Menino Lobo -http://www.dailymotion.com/video/x1xwqmg_itard-working-with-victor_school. “Bem-vindo à Holanda(Para pais Especiais)”. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=X_UkIaz07J4. “APRENDER A APRENDER” - https://www.youtube.com/watch?v=GvsEqthCTxU-
“Aprendendo a conviver com as diferenças: dois vídeos de animação curtos, da Câmara Federal”.https://ayrtonbecalle.com/2012/06/08/aprendendo-a-conviver-com-as-diferencas-dois-videos-de-animacao-curtos-da-camara-federal/. Filme “Como Estrelas na Terra”: https://www.youtube.com/watch?v=6rxSS46Fwk4
ANEXOI
Olá, sou a professora Izaura Maria Ceolato, trabalho no Colégio
Estadual de Dois Vizinhos - EFMP, e neste ano de 2016 estou participando do
PDE. Meu Projeto de Intervenção Pedagógica tem como título “Formação de
professores na disciplina de Matemática para a Adaptação Curricular de
alunos com Deficiência Intelectual”.
É de extrema importancia que as questões referente ao projeto, sejam
respondidas de forma transparente, expondo as reais dificuldades perante a
inclusão dos alunos com deficiência intelectual, que estão inseridos nas
escolas do ensino comum. Sua contribuição será relevante para a organização
do Grupo de Estudo que pretendo realizar no ano de 2017, certifcado pela
UNIOESTE, com orientação da Profª Doutora Margarette Matesco Rocha.
Para melhor avaliarmos o Programa de Intervenção, é importante
conhecermos os participantes. Sendo assim se faz necessário preenchimento
de seus dados pessoais.
- Qual seu tempo de formação e magistério ?___________________________
- Sexo: F ( ) M ( ) Idade: ___________________________________
-Números de alunos que apresentem Deficiência Intelectual que você já
atendeu ou atende? ( ) alunos.
- Tem formação em Educação Especial? SIM ( ) NÃO ( ) 1) O que você
pensa sobre a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual no Ensino
comum?
_______________________________________________________________
2) Diante do processo de inclusão, você se sente preparado(a) para atender os
alunos com deficiência intelectual de modo a atentar para as suas
necessidades educacionais especiais? Por quê?
( ) Sim ( ) Não ( ) Parcialmente
Justifique sua resposta: ___________________________________________ _______________________________________________________________
3) Na sua graduação foi contemplado a disciplina de “Educação Especial”?
( ) Sim ( ) Não
Quais deficiências? _______________________________________________
4) O que significa para você adaptação e flexibilização curricular?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5) Em relação a inclusão cabe aos professores realizar as adaptações
curriculares, das adaptações abaixo relacionadas, quais você realiza?
( ) Objetivo( ) Conteúdo( ) Metodologia
( ) Avaliação( ) Temporalidade( ) Nenhuma
6) Dentre as adaptações descritas na questão anterior, qual delas você
considera mais difícil ou se sente menos preparado(a) para realizar? Por quê?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
7) Você concorda que é necessário a adaptação curricular para alunos com
Deficiência Intelectual?
( ) concordo totalmente ( ) concordo parcialmente
( ) discordo totalmente ( ) discordo parcialmente
8) Na sua opinião quais são os maiores desafios para elaborar e implementar
as adaptações curriculares na sala de aula?
_______________________________________________________________
9) Quais as contribuições que um curso de formação com enfoque nas
adaptações curriculares poderá ter para a sua prática?
_______________________________________________________________
10) O que você supõe que se faz necessário para que ocorram resultados mais
significativos no processo de inclusão de alunos com deficiência intelectual no
ensino comum?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Obrigada pela sua participação.
ANEXO II
PROJETO DE INTERVENÇÃO PDE 2016/2017
Ao término da formação é importante a sua contribuição respondendo as
questões abaixo, avaliando a capacitação.
1)Você acredita que seja possível a aprendizagem na disciplina de Matemática,
de alunos que apresentam deficiência intelectual? Por quê?
_______________________________________________________________
2)Das adaptações curriculares de pequeno porte estudadas, qual(is) você
ainda considera difícil de realizar?
( )Objetivo ( )Conteúdo ( )Metodologia ( )Avaliação ( )Tempo
Por quê? _______________________________________________________
3)Como você professor poderá realizar as adaptações curriculares de pequeno
porte em sua disciplina?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
4)De que forma a comunidade escolar poderia se organizar para melhor
atender os alunos com deficiência intelectual nela inseridos?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
5)O curso de formação atendeu as suas expectativas? Na sua opinião, poderia
ser realizado de outra forma?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Obrigada pela sua participação!
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS
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