ADEQUAÇÂO Das Escadas

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NR 12 meios de acesso12.64. As mquinas e equipamentos devem possuir acessos permanentemente fixados e seguros a todos os seus pontos de operao, abastecimento, insero de matrias-primas e retirada de produtos trabalhados, preparao, manuteno e interveno constante.12.64.1. Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas, plataformas ou escadas de degraus.12.64.2. Na impossibilidade tcnica de adoo dos meios previstos no subitem 12.64.1, poder ser utilizada escada fixa tipo marinheiro.12.64.3. Nas mquinas e equipamentos, os meios de acesso permanentes devem ser localizados e instalados de modo a prevenir riscos de acidente e facilitar o seu acesso e utilizao pelos trabalhadores.12.65. O emprego dos meios de acesso deve considerar o ngulo de lance conforme Figura 1 do Anexo III.12.66. Os locais ou postos de trabalho acima do nvel do solo em que haja acesso de trabalhadores, para comando ou quaisquer outras intervenes habituais nas mquinas e equipamentos, como operao, abastecimento, manuteno, preparao e inspeo, devem possuir plataformas de trabalho estveis e seguras.12.66.1. Na impossibilidade tcnica de aplicao do previsto no item 12.66, poder ser adotado o uso de plataformas mveis ou elevatrias.12.67. As plataformas mveis devem ser estveis, de modo a no permitir sua movimentao ou tombamento durante a realizao do trabalho.12.68. As passarelas, plataformas, rampas e escadas de degraus devem propiciar condies seguras de trabalho, circulao, movimentao e manuseio de materiais e:a) ser dimensionadas, construdas e fixadas de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforos solicitantes e movimentao segura do trabalhador;b) ter pisos e degraus constitudos de materiais ou revestimentos antiderrapantes;c) ser mantidas desobstrudas; ed) ser localizadas e instaladas de modo a prevenir riscos de queda, escorregamento, tropeamento e dispndio excessivo de esforos fsicos pelos trabalhadores ao utiliz-las.12.69. As rampas com inclinao entre 10 (dez) e 20 (vinte) graus em relao ao plano horizontal devem possuir peas transversais horizontais fixadas de modo seguro, para impedir escorregamento, distanciadas entre si 0,40 m (quarenta centmetros) em toda sua extenso quando o piso no for antiderrapante.12.69.1. proibida a construo de rampas com inclinao superior a 20 (vinte) graus em relao ao piso.12.70. Os meios de acesso, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador, devem possuir sistema de proteo contra quedas com as seguintes caractersticas:a) ser dimensionados, construdos e fixados de modo seguro e resistente, de forma a suportar os esforos solicitantes;b) ser constitudos de material resistente a intempries e corroso;c) possuir travesso superior de 1,10 m (um metro e dez centmetros) a 1,20 m (um metro e vinte centmetros) de altura em relao ao piso ao longo de toda a extenso, em ambos os lados;d) o travesso superior no deve possuir superfcie plana, a fim de evitar a colocao de objetos; ee) possuir rodap de, no mnimo, 0,20 m (vinte centmetros) de altura e travesso intermedirio a 0,70 m (setenta centmetros) de altura em relao ao piso, localizado entre o rodap e o travesso superior.12.71. Havendo risco de queda de objetos e materiais, o vo entre o rodap e o travesso superior do guarda corpo deve receber proteo fixa, integral e resistente.12.71.1. A proteo mencionada no item 12.71 pode ser constituda de tela resistente, desde que sua malha no permita a passagem de qualquer objeto ou material que possa causar leses aos trabalhadores.12.72. Para o sistema de proteo contra quedas em plataformas utilizadas em operaes de abastecimento ou que acumulam sujidades, permitida a adoo das dimenses da Figura 5 do Anexo III.12.73. As passarelas, plataformas e rampas devem ter as seguintes caractersticas:a) largura til mnima de 0,60 m (sessenta centmetros);b) meios de drenagem, se necessrio; ec) no possuir rodap no vo de acesso.12.74. As escadas de degraus sem espelho devem ter:a) largura de 0,60 m (sessenta centmetros) a 0,80 m (oitenta centmetros);b) degraus com profundidade mnima de 0,15 m (quinze centmetros);c) degraus e lances uniformes, nivelados e sem salincias;d) altura mxima entre os degraus de 0,25 m (vinte e cinco centmetros);e) plataforma de descanso com 0,60m (sessenta centmetros) a 0,80 m (oitenta centmetros) de largura e comprimento a intervalos de, no mximo, 3,00 m (trs metros) de altura;f) projeo mnima de 0,01 m (dez milmetros) de um degrau sobre o outro; eg) degraus com profundidade que atendam frmula: 600 g +2h 660 (dimenses em milmetros), conforme Figura 2 do Anexo III.12.75. As escadas de degraus com espelho devem ter:a) largura de 0,60 m (sessenta centmetros) a 0,80 m (oitenta centmetros);b) degraus com profundidade mnima de 0,20 m (vinte centmetros);c) degraus e lances uniformes, nivelados e sem salincias;d) altura entre os degraus de 0,20 m (vinte centmetros) a 0,25 m (vinte e cinco centmetros);e) plataforma de descanso de 0,60m (sessenta centmetros) a 0,80m (oitenta centmetros) de largura e comprimento a intervalos de, no mximo, 3,00 m (trs metros) de altura.12.76. As escadas fixas do tipo marinheiro devem ter:a) dimenso, construo e fixao seguras e resistentes, de forma a suportar os esforos solicitantes;b) constituio de materiais ou revestimentos resistentes a intempries e corroso, caso estejam expostas em ambiente externo ou corrosivo;c) gaiolas de proteo, caso possuam altura superior a 3,50 m (trs metros e meio), instaladas a partir de 2,0 m (dois metros) do piso, ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior em pelo menos de 1,10 m (um metro e dez centmetros) a 1,20 m (um metro e vinte centmetros);d) corrimo ou continuao dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior de 1,10 m (um metro e dez centmetros) a 1,20 m (um metro e vinte centmetros);e) largura de 0,40 m (quarenta centmetros) a 0,60 m (sessenta centmetros), conforme Figura 3 do Anexo III;f) altura total mxima de 10,00 m (dez metros), se for de um nico lance;g) altura mxima de 6,00 m (seis metros) entre duas plataformas de descanso, se for de mltiplos lances, construdas em lances consecutivos com eixos paralelos, distanciados no mnimo em 0,70 m (setenta centmetros), conforme Figura 3 do Anexo III;h) espaamento entre barras de 0,25 m (vinte e cinco centmetros) a 0,30 m (trinta centmetros), conforme Figura 3 do Anexo III;i) espaamento entre o piso da mquina ou da edificao e a primeira barra no superior a 0,55 m (cinqenta e cinco centmetros), conforme Figura 3 do Anexo III;j) distncia em relao estrutura em que fixada de, no mnimo, 0,15 m (quinze centmetros), conforme Figura 4 do Anexo III;k) barras de 0,025m (vinte e cinco milmetros) a 0,038 m (trinta e oito milmetros) de dimetro ou espessura; el) barras com superfcies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos.

IT 11 adequao de escadas5.3 Clculo da populao5.3.1 As sadas de emergncia so dimensionadas em funoda populao da edifi cao.5.3.2 A populao de cada pavimento da edifi cao calculadapelos coefi cientes da tabela 4, considerando sua ocupaodada na Tabela 1 - Classifi cao das Edifi caes e reas deRisco quanto Ocupao do Decreto Estadual n 46.076/01.5.3.3 Exclusivamente para o clculo da populao, devemser includas nas reas de pavimento:a) As reas de terraos, sacadas, beirais e platibandas,excetuadas quelas pertencentes s edifi caesdos grupos de ocupao A, B e H;b) As reas totais cobertas das edifi caes F-3 e F-6,inclusive canchas e assemelhados;c) As reas de escadas, rampas e assemelhados, nocaso de edifi caes dos grupos F-3, F-6 e F-7,capitulo11 241 2/28/05 4:11:57 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia242quando, em razo de sua disposio em planta,esses lugares puderem, eventualmente, ser utilizadoscomo arquibancadas.5.3.4 Exclusivamente para o clculo da populao, as reasde sanitrios, corredores e elevadores nas ocupaes D eE, bem como reas de sanitrios e elevadores nas ocupaesC e F, so excludas das reas de pavimento.5.4 Dimensionamento das sadas deemergncia5.4.1 Largura das sadas5.4.1.1 A largura das sadas deve ser dimensionada emfuno do nmero de pessoas que por elas deva transitar,observados os seguintes critrios:a) Os acessos so dimensionados em funo dospavimentos que sirvam populao;b) As escadas, rampas e descargas so dimensionadasem funo do pavimento de maior populao,o qual determina as larguras mnimas para oslanos correspondentes aos demais pavimentos,considerando-se o sentido da sada.5.4.1.2 A largura das sadas, isto , dos acessos, escadas,descargas, dada pela seguinte frmula:N = P_COnde:N = Nmero de unidades de passagem, arredondado paranmero inteiro.P = Populao, conforme coefi ciente da Tabela 4 do anexoe critrios das sees 5.3 e 5.4.1.1.C = Capacidade da unidade de passagem conforme Tabela4 do anexo.5.4.2 Larguras mnimas a serem adotadasAs larguras mnimas das sadas de emergncia, em qualquercaso, devem ser as seguintes:a) 1,2 m, para as ocupaes em geral, ressalvando odisposto a seguir;b) 1,65 m, correspondente a trs unidades de passagemde 55 cm, para as escadas, os acessos (corredorese passagens) e descarga, nas ocupaes dogrupo H, diviso H-2 e H-3;c) 1,65 m, correspondente a trs unidades de passagemde 55 cm, para as rampas, acessos (corredorese passagens) e descarga, nas ocupaes dogrupo H, diviso H-2;d) 2,2 m, correspondente a quatro unidades depassagem de 55 cm, para as rampas, acessos srampas (corredores e passagens) e descarga dasrampas, nas ocupaes do grupo H, diviso H-3.5.4.3 Exigncias adicionais sobre largura desadas5.4.3.1 A largura das sadas deve ser medida em sua partemais estreita, no sendo admitidas salincias de alizares,pilares e outros, com dimenses maiores que as indicadasna Figura 1, e estas somente em sadas com largura superiora 1,2 m.Figura 1 Medida da largura em corredores e passagens5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de sada,em ngulo de 180, em seu movimento de abrir, no sentidodo trnsito de sada, no podem diminuir a largura efetivadestas em valor menor que a metade (ver fi gura 2), sempremantendo uma largura mnima livre de 1,2 m para as ocupaesem geral e de 1,65 m para as divises H-2 e H-3.5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trnsito desada, para dentro de rotas de sada, em ngulo de 90, devemfi car em recessos de paredes, de forma a no reduzira largura efetiva em valor maior que 0,1 m (ver fi gura 2).Figura 2 Abertura das portas no sentido de sada5.5 Acessos5.5.1 Generalidades5.5.1.1 Os acessos devem satisfazer s seguintes condies:a) Permitir o escoamento fcil de todos os ocupantesda edifi cao;b) Permanecer desobstrudos em todos os pavimentos;c) Ter larguras de acordo com o estabelecido no item 5.4;d) Ter p-direito mnimo de 2,5 m, com exceo deobstculos representados por vigas, vergas de portase outros, cuja altura mnima livre deve ser de 2 m;e) Ser sinalizados e iluminados (iluminao de emergnciade balizamento) com indicao clara dosentido da sada, de acordo com o estabelecido naIT n 18 Iluminao de emergncia e na IT n 20 Sinalizao de emergncia.PASSAGENSECORREDORES25 cm25 cm10 cm1.10 m10 cmMedida dalarguraSADAaMx.10cmMx.10cmaMx.10cm amx21.20mcapitulo11 242 2/28/05 4:11:59 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2435.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquerobstculos, tais como mveis, divisrias mveis,locais para exposio de mercadorias e outros, de formapermanente, mesmo quando o prdio esteja supostamentefora de uso.5.5.2 Distncias mximas a serempercorridas5.5.2.1 As distncias mximas a serem percorridas paraatingir um local seguro (espao livre exterior, rea de refgio,escada comum de sada de emergncia, protegida ou prova de fumaa), tendo em vista o risco vida humanadecorrente do fogo e da fumaa, devem considerar:a) O acrscimo de risco quando a fuga possvelem apenas um sentido;b) O acrscimo de risco em funo das caractersticasconstrutivas da edifi cao;c) A reduo de risco em caso de proteo porchuveiros automticos ou detectores;d) A reduo de risco pela facilidade de sadas emedifi caes trreas.5.5.2.2 As distncias mximas a serem percorridas paraatingir as portas de acesso s sadas das edifi caes e oacesso s escadas ou s portas das escadas (nos pavimentos)constam da Tabela 5 e devem ser consideradasa partir da porta de acesso da unidade autnoma maisdistante, desde que o seu caminhamento interno noultrapasse 10 m.5.5.2.2.1 No caso das distncias mximas a percorrerpara as rotas de fuga que no forem defi nidas no projetoarquitetnico, como, por exemplo, escritrios de planoespacial aberto e galpes sem o arranjo fsico interno(leiaute), devem ser consideradas as distncias diretascomparadas aos limites da Tabela 5, nota c, reduzidas em30% (trinta porcento).5.5.2.3 Para uso da Tabela 5 devem ser consideradas ascaractersticas construtivas da edifi cao, constante daTabela 3, edifi caes classes X, Y e Z.5.5.2.4 Em edifi caes trreas, pode ser consideradacomo sada, para efeito da distncia mxima a ser percorrida,qualquer abertura, sem grades fi xas, com peitoril,tanto interna como externamente, com altura mxima de1,2 m, vo livre com rea mnima de 1,2 m e nenhumadimenso inferior a 1 m.5.5.2.5 Edifi caes exclusivamente trreas dos grupos G-1, G-2, I-1, J-1 e J-2 tero suas distncias mximas a serempercorridas acrescidas de 150% (cento e cinqenta porcento);para divises I-2, J-3 e J-4, essas distncias poderoser acrescidas de 100% (cem por cento) (ver nota a daTabela 5), desde que em ambos os casos as ocupaespossuam controle de fumaa, de acordo com a IT n 15- Controle de Fumaa.5.5.2.5.1 Para as ocupaes do grupo J-1 e J-2, poderser desconsiderado o dispositivo acima, desde que as ocupaessejam automatizadas e que a permanncia humanaseja transitria.5.5.3 Nmero de sadas nos pavimentos5.5.3.1 O nmero e o tipo de sadas exigido para os diversostipos de ocupao, em funo da altura, dimensesem planta e caractersticas construtivas de cada edifi cao,encontra-se na Tabela 6.5.5.3.2 Havendo necessidade de acrescer escadas, estasdevem ser do mesmo tipo que a exigida por esta InstruoTcnica (Tabela 6).5.5.3.3 No caso de duas ou mais escadas de emergncia,a distncia mnima de trajeto entre as suas portas de acessodeve ser no mnimo 10 m.5.5.4 Portas de sadas de emergncia5.5.4.1 As portas das rotas de sadas e aquelas das salascom capacidade acima de 50 pessoas, em comunicaocom os acessos e descargas, devem abrir no sentido dotrnsito de sada (ver Figura 2).5.5.4.2 A largura, vo livre ou luz das portas, comuns oucorta-fogo, utilizadas nas rotas de sada de emergncias,devem ser dimensionadas como estabelecido no item 5.4,admitindo-se uma reduo no vo de luz, isto , no volivre, das portas em at 75 mm de cada lado (golas), para ocontramarco e alizares. As portas devem ter as seguintesdimenses mnimas de luz:a) 80 cm, valendo por uma unidade de passagem;b) 1 m, valendo por duas unidades de passagem;c) 1,5 m, em duas folhas, valendo por trs unidadesde passagem;d) 2 m, em duas folhas, valendo por quatro unidadesde passagem.Notas:1) Porta com dimenso maior que 1,2 m dever terduas folhas;2) Porta com dimenso maior ou igual a 2,2 m exigecoluna central.5.5.4.3 As portas das antecmaras das escadas provade fumaa e das paredes corta-fogo devem ser do tipocorta-fogo (PCF), obedecendo NBR 11742, no que lhefor aplicvel.5.5.4.4 As portas das antecmaras, escadas e outrosdevem ser providas de dispositivos mecnicos e automticos,de modo a permanecerem fechadas, mas destrancadasno sentido do fl uxo de sada, sendo admissvel que semantenham abertas desde que disponham de dispositivode fechamento, quando necessrio, conforme estabelecidona NBR 11742.capitulo11 243 2/28/05 4:12:03 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2445.5.4.5 Se as portas dividem corredores que constituemrotas de sada, devem:a) Ter condies de reter a fumaa, ou seja, devemser corta-fogo e a prova de fumaa conforme estabelecidona NBR 11742 e ser providas de visortransparente de rea mnima de 0,07 m, comaltura mnima de 25 cm;b) Abrir no sentido do fl uxo de sada;c) Abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilitesada nos dois sentidos.5.5.4.6 Para as ocupaes do grupo F, com capacidadeacima de 100 pessoas, ser obrigatria a instalao debarra antipnico nas portas de sadas de emergncia, conformeNBR 11785, das salas , das rotas de sada, das portasde comunicao com os acessos s escadas e descarga.5.5.4.6.1 As ocupaes de diviso F-2, trreas (com ousem mezaninos), com rea mxima construda de 1500m,podem ser dispensadas da exigncia anterior, desde quehaja compromisso do responsvel pelo uso, atravs determo de responsabilidade das sadas de emergncia (vermodelo em anexo da IT n 01), assinado pelo proprietrioou responsvel pelo uso, de que as portas permaneceroabertas durante a realizao dos eventos, atentando parao item 5.5.4.1 desta Instruo Tcnica.5.5.4.6.2 Nas rotas de fuga no se admite portas de enrolarou de correr, exceto quando esta for utilizada somentecomo porta de segurana da edifi cao, devendo permaneceraberta durante todo o transcorrer dos eventos, desdeque haja compromisso do responsvel pelo uso, atravs determo de responsabilidade das sadas de emergncia (veranexo da IT n 01). Nesse caso, deve haver internamenteportas de sadas, abrindo no sentido de fuga.5.5.4.7 vedada a utilizao de peas plsticas em fechaduras,espelhos, maanetas, dobradias e outros, nasportas dos seguintes locais:a) Rotas de sadas;b) Entrada em unidades autnomas;c) Salas com capacidade acima de 50 pessoas.5.5.4.8 A colocao de fechaduras com chave nas portasde acesso e descargas permitida, desde que seja possvela abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave,admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feitaapenas por meio de chave, dispensando-se maanetas etc.5.6 Rampas5.6.1 ObrigatoriedadeO uso de rampas obrigatrio nos seguintes casos:a) Para unir dois pavimentos de diferentes nveisem acesso a reas de refgio em edifi caes comocupaes dos grupos H-2 e H-3.b) Na descarga e acesso de elevadores de emergncia;c) Quando a altura a ser vencida no permitir o dimensionamentoequilibrado dos degraus de uma escada;d) Para unir o nvel externo ao nvel do saguo trreodas edifi caes em que houver usurios decadeiras de rodas (ver NBR-9050).5.6.2 Condies de atendimento5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecerao estabelecido no item 5.4.5.6.2.2 As rampas no podem terminar em degraus ousoleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre porpatamares planos.5.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre emnvel, tendo comprimento mnimo de 1,20 m, medidos nadireo do trnsito, sendo obrigatrios sempre que houvermudana de direo ou quando a altura a ser vencidaultrapassar 3,7 m.5.6.2.4 As rampas podem suceder um lano de escada, nosentido descendente de sada, mas no podem preced-lo.5.6.2.4.1 No caso de edifi caes dos grupos H2 e H3,as rampas no podero suceder ao lano de escada evice-versa.5.6.2.5 No permitida a colocao de portas em rampas;estas devem estar situadas sempre em patamaresplanos, com largura no inferior da folha da porta decada lado do vo.5.6.2.6 O piso das rampas deve ser antiderrapante, comno mnimo 0,5 de coefi ciente de atrito dinmico, conformenorma brasileira ou internacionalmente reconhecida,e permanecer antiderrapante com o uso.5.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimosde forma anloga ao especifi cado no item 5.8.5.6.2.8 As exigncias de sinalizao (IT n 19), iluminao(IT n 20), ausncia de obstculos e outros, dos acessos,aplicam-se, com as devidas alteraes, s rampas.5.6.2.9 Devem atender s condies estabelecidas nasalneas a, b, c, d, e, f, g e h do item 5.7.1 desta IT.5.6.2.10 Devem ser classifi cadas, a exemplo das escadas,como NE, EP, PF seguindo para isso as condies especficas a cada uma delas estabelecidas nos itens 5.7.7, 5.7.8,5.7.9, 5.7.10, 5.7.11, 5.7.12 e 5.7.13.5.6.3 Declividade5.6.3.1 A declividade mxima das rampas externas edificao deve ser de 10% (1:10).5.6.3.2 As declividades mximas das rampas internasdevem ser de:capitulo11 244 2/28/05 4:12:07 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia245a) 10%, isto , 1:10, nas edifi caes de ocupaes A,B, E, F e H;b) 12,5%, isto , 1:8, quando o sentido de sada na descida, nas edifi caes de ocupaes D e G;sendo a sada em rampa ascendente, a inclinaomxima de 10%;c) 12,5% (1:8), nas ocupaes C, I e J.5.6.3.3 Quando, em ocupaes em que sejam admitidasrampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o sentidoda sada for ascendente, deve ser dado um acrscimo de25% na largura calculada conforme o item 5.3.5.7 Escadas5.7.1 GeneralidadesEm qualquer edifi cao, os pavimentos sem sada em nvelpara o espao livre exterior devem ser dotados de escadas,enclausuradas ou no, as quais devem:a) Ser constitudas com material estrutural e de compartimentaoincombustvel;b) Oferecer resistncia ao fogo nos elementos estruturaisalm da incombustibilidade, conforme IT n 08- Segurana estrutural nas edifi caes, quando noenclausuradas;c) Atender s condies especfi cas estabelecidas na ITn 10 quanto aos materiais de acabamento e revestimentoutilizados na escada;d) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos conformeitem 5.8;e) Ser dotadas de corrimos em ambos os lados;f) Atender a todos os pavimentos, acima e abaixo dadescarga, mas terminando obrigatoriamente no pisode descarga, no podendo ter comunicao diretacom outro lano na mesma prumada (ver Figura 3),devendo ter compartimentao, conforme a IT n 09na diviso entre os lanos ascendente e descendenteem relao ao piso de descarga, exceto para escadastipo NE (comum), onde deve ser acrescida a iluminaode emergncia e sinalizao de balizamento(IT n 18 e 20), indicando a rota de fuga e descarga;g) Ter os pisos em condies antiderrapantes, comno mnimo 0,5 de coefi ciente de atrito dinmico,conforme norma brasileira ou internacionalmentereconhecida, e que permaneam antiderrapantescom o uso;h) Quando houver exigncia de duas ou mais escadasde emergncia e estas ocuparem a mesma caixa deescada (volume), no ser aceita comunicao entresi, devendo haver compartimentao entre ambas, deacordo com a IT n 09. Quando houver exigncia deuma escada e for utilizado o recurso arquitetnicode construir 2 escadas em um nico corpo, estassero consideradas como uma nica escada, quantoaos critrios de acesso, ventilao e iluminao;i) Atender ao item 5.5.1.2.Figura 3 Segmentao das escadas no piso da descarga5.7.2 LarguraAs larguras das escadas devem atender aos seguintesrequisitos:a) Ser proporcionais ao nmero de pessoas que porelas devam transitar em caso de emergncia, conformeitem 5.4;b) Ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar,excluindo os corrimos (mas no as guardasou balaustradas), que se podem projetar at 10 cmde cada lado, sem obrigatoriedade de aumento nalargura das escadas;c) Ter, quando se desenvolver em lanos paralelos, espaomnimo de 10 cm entre lanos, para permitirlocalizao de guarda ou fi xao do corrimo.5.7.3 Dimensionamento de degraus epatamares5.7.3.1 Os degraus devem:a) Ter altura h (ver Figura 4) compreendida entre 16cm e 18 cm, com tolerncia de 0,5 cm;b) Ter largura b (ver Figura 4) dimensionada pela frmulade Blondel:63 cm (2h + b) 64 cm;c) Ser balanceados quando o lano da escada for curvo(escada em leque) ou em espiral, quando se tratarde escadas no destinadas a sadas de emergncias(ver item 5.7.5.1), caso em que a medida do degrau(largura do degrau) ser feita segundo a linha depercurso e a parte mais estreita desses degraus engrauxidosno tenha menos de 15 cm (ver Figura 5)e 7 cm, respectivamente;d) Ter, num mesmo lano, larguras e alturas iguais e, emlanos sucessivos de uma mesma escada, diferenasentre as alturas de degraus de, no mximo, 5 mm;e) Ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mnimo, ou, quandoeste inexistir, balano da quina do degrau sobre oimediatamente inferior com este mesmo valor mnimo(ver Figura 4).capitulo11 245 2/28/05 4:12:10 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2465.7.3.2 O lano mnimo deve ser de trs degraus e o lanomximo, entre dois patamares consecutivos, no deveultrapassar 3,7 m de altura.Figura 5 Escada com lanos curvos e degraus balanceados5.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (verFigura 6):a) Dado pela frmula:p = (2h + b) n + bonde n um nmero inteiro (1, 2 ou 3), quando setratar de escada reta, medido na direo do trnsito;b) No mnimo, igual largura da escada quando h mudanade direo da escada sem degraus ingrauxidos,no se aplicando, nesse caso, a frmula anterior.5.7.3.4 Em ambos os lados de vo da porta, deve haverpatamares com comprimento mnimo igual largura dafolha da porta.Figura 6 Lano mnimo e comprimento de patamar5.7.4 Caixas das escadas5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas,dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso.5.7.4.2 As caixas de escadas no podem ser utilizadascomo depsitos, mesmo por curto espao de tempo, nempara a localizao de quaisquer mveis ou equipamentos, excetoos previstos especifi camente nesta Instruo Tcnica.5.7.4.3 Nas caixas de escadas, no podem existir aberturaspara tubulaes de lixo, para passagem para redeeltrica, centros de distribuio eltrica, armrios paramedidores de gs e assemelhados.5.7.4.4 As paredes das caixas de escadas enclausuradasdevem garantir e possuir Tempo de Resistncia ao Fogopor, no mnimo, 120 min.5.7.4.5 Os pontos de fi xao das escadas metlicas nacaixa de escada devem possuir Tempo de Resistncia aoFogo de 120 min.5.7.5 Escadas no destinadas a sadas deemergncia5.7.5.1 As escadas em leque, em espiral e de lances retosso consideradas como escadas secundrias, no destinadasa sadas de emergncia, e devem:a) Atender aos mezaninos e reas privativos de qualqueredifi cao, desde que a populao seja inferiora 20 pessoas, com altura da escada no superior a3,7 m;b) Ter largura mnima de 80 cm;c) Ter os pisos em condies antiderrapantes, comno mnimo 0,5 de coefi ciente de atrito dinmico,conforme norma brasileira ou internacionalmentereconhecida, que permaneam antiderrapantes como uso;d) Ser dotadas de corrimos, atendendo ao prescritono item 5.8, bastando, porm, apenas um corrimonas escadas com at 1,1 m de largura e dispensandosecorrimos intermedirios;e) Ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conformeitem 5.8;f) Atender ao prescrito no item 5.7.3 (dimensionamentodos degraus, conforme frmula de Blondel,balanceamento e outros) e, nas escadas curvas (escadasem leque), dispensa-se a aplicao da frmulados patamares (5.7.3.3), bastando que o patamartenha um mnimo de 80 cm.5.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundrias, exclusivamentede servio e no destinadas a sadas de emergncia,as seguintes alturas mximas h dos degraus, respeitando,porm, sempre a frmula de Blondel:a) ocupaes A at G: h = 20 cmb) ocupaes H: h = 19 cmc) ocupaes I at M: h = 23 cmBocelhb1.5 cmh = altura do degraub = largura do degrauFigura 4 - Altura e largura dos degrausbhQuina1.5 cmcapitulo11 246 2/28/05 4:12:14 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2475.7.6 Escadas em edifi caes em construoEm edifi caes em construo, as escadas devem serconstrudas concomitantemente com a execuo da estrutura,permitindo a fcil evacuao da obra e o acessodos bombeiros.5.7.7 Escadas no enclausuradas ou escadacomum (NE)A escada comum (NE) deve atender aos requisitos dositens 5.7.1 a 5.7.3, exceto o 5.7.3.1.c.5.7.8 Escadas enclausuradas protegidas (EP)5.7.8.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver Figura7) devem atender ao requisitos dos itens 5.7.1 a 5.7.4,exceto o 5.7.3.1.c, e:a) Ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 hde fogo, no mnimo;b) Ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipocorta-fogo (PCF), com resistncia de 90 min de fogo;c) Ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no dadescarga, onde isto facultativo), de janelas abrindopara o espao livre exterior, atendendo ao previstono item 5.7.8.2;d) Ser dotadas de janela que permita a ventilao emseu trmino superior, com rea mnima de 0,80 m,devendo estar localizada na parede junto ao teto ouno mximo a 15 cm deste, no trmino da escada.5.7.8.2 As janelas das escadas protegidas devem:a) Estar situadas junto ao teto ou, no mximo, a 15 cmdeste, estando o peitoril, no mnimo, a 1,1 m acimado piso do patamar ou degrau adjacente e tendolargura mnima de 80 cm, podendo ser aceitas naposio centralizada, acima dos lances de degraus,devendo pelo menos uma das faces da janela estar ano mximo 15 cm do teto;b) Ter rea de ventilao efetiva mnima de 0,8 m emcada pavimento (ver Figura 8);c) Ser dotadas de venezianas ou outro material que assegurea ventilao permanente, devendo distar pelomenos 3 m, em projeo horizontal, de qualqueroutra abertura, no mesmo nvel ou em nvel inferiorao seu ou divisa do lote, podendo essa distncia serreduzida para 2 m para caso de aberturas instaladasem banheiros, vestirios ou reas de servio. A distnciadas venezianas pode ser reduzida para 1,4 m,de outras aberturas, que estiverem no mesmo planode parede e no mesmo nvel;d) Ser construdas em perfi s metlicos reforados,sendo vedado o uso de perfi s ocos, chapa dobrada,madeira, plstico e outros;e) Os caixilhos podero ser do tipo basculante, juntoao teto, sendo vedados os tipos em eixo vertical emxiar. Os caixilhos devem ser fi xados na posioaberta.5.7.8.3 Na impossibilidade de colocao de janela nacaixa da escada enclausurada protegida, conforme a alneac do item 5.7.8.1, os corredores de acesso devem:a) Ser ventiladas por janelas, abrindo para o espaolivre exterior, com rea mnima de 0,8 m, larguramnima de 0,80 m, situadas junto ao teto ou, no mnimo,a 15 cm deste; ou,b) Ter sua ligao com a caixa da escada por meio deantecmaras ventiladas, executadas nos moldes doespecifi cado no item 5.7.10 ou 5.7.12.5.7.8.4 As escadas enclausuradas protegidas devem possuirventilao permanentes inferior, com rea de 1,20 mno mnimo, devendo fi car junto ao solo da caixa da escadapodendo ser no piso do pavimento trreo ou no patamarintermedirio entre o pavimento trreo e o pavimentoimediatamente superior, que permita a entrada de ar puro,em condies anlogas tomada de ar dos dutos de ventilao(ver item 5.7.11).Figura 7 - Escada enclausurada protegida5.7.9 Escadas enclausuradas prova defumaa (PF)5.7.9.1 As escadas enclausuradas prova de fumaa (verFiguras 9, 10 e 11) devem atender ao estabelecido nositens 5.7.1 a 5.7.4, exceto o 5.7.3.1.c, e:a) Ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentesa 4 h de fogo;b) Ter ingresso por antecmaras ventiladas, terraosou balces, atendendo as primeiras ao prescrito noitem 5.7.10 e os ltimos no item 5.7.12;c) Ser providas de portas corta-fogo (PCF) com resistnciade 60 min ao fogo.capitulo11 247 2/28/05 4:12:18 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2485.7.9.2 A iluminao natural das caixas de escadasenclausuradas, recomendvel mas no indispensvel,quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos:a) Ser obtida por abertura provida de caixilho de perfi lmetlico reforado, provido de fecho acionvel porchave ou ferramenta especial, devendo ser abertosomente para fi ns de manuteno ou emergncia;b) Este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado,transparente ou no, malha de 12,5 mm, comespessura mnima de 6,5 mm;c) Em paredes dando para o exterior, sua rea mximano pode ultrapassar 0,5 m; em parede dando paraantecmara ou varanda, pode ser de at 1 m;d) Havendo mais de uma abertura de iluminao, a distnciaentre elas no pode ser inferior a 0,5 m e asoma de suas reas no deve ultrapassar 10% da reada parede em que estiverem situadas.5.7.10 Antecmaras5.7.10.1 As antecmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas(ver Figura 9), devem:a) Ter comprimento mnimo de 1,8 m;b) Ter p-direito mnimo de 2,5 m;c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada ena comunicao da caixa da escada, com resistnciade 60 min de fogo cada;d) Ser ventiladas por dutos de entrada e sada de ar, deacordo com os itens 5.7.11.2 a 5.7.11.4;e) Ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situadajunto ao piso ou, no mximo, a 15 cm deste, comrea mnima de 0,84 m e, quando retangular, obedecendo proporo mxima de 1:4 entre suas dimenses;f) Ter a abertura de sada de ar do duto respectivo situadajunto ao teto ou no mximo, a 15 cm deste, com reamnima de 0,84 m e, quando retangular, obedecendo proporo mxima de 1:4 entre suas dimenses;g) Ter, entre as aberturas de entrada e de sada de ar, adistncia vertical mnima de 2 m, medida eixo a eixo;h) Ter a abertura de sada de ar situada, no mximo, auma distncia horizontal de 3 m, medida em planta,da porta de entrada da antecmara, e a abertura deentrada de ar situada, no mximo, a uma distnciahorizontal de 3 m, medida em planta, da porta deentrada da escada;i) Ter paredes resistentes ao fogo por no mnimo120 min;j) As aberturas dos dutos de entrada e sada de ar dasantecmaras devero ser guarnecidas por telas de arame,com espessura dos fi os superior ou igual a 3 mm emalha com dimenses mnimas de 2,5 cm por 2,5 cm.5.7.11 Dutos de ventilao natural5.7.11.1 Os dutos de ventilao natural devem formarum sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e oduto de sada de ar (DS)5.7.11.2 Os dutos de sada de ar (gases e fumaa) devem:a) Ter aberturas somente nas paredes que do para asantecmaras;b) Ter seco mnima calculada pela seguinte expresso:s = 0,105 x nonde:s = seco mnima em mn = nmero de antecmaras ventiladas pelo duto;Figura 8 - Ventilao da escada enclausurada protegida e seu acesso20 cmP C Fcapitulo11 248 2/28/05 4:12:22 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia249c) Ter, em qualquer caso, rea no inferior a 0,84 m e,quando de seco retangular, obedecer proporomxima de 1:4 entre suas dimenses;d) Elevar-se no mnimo 3 m acima do eixo da aberturada antecmara do ltimo pavimento servido pelo eixo,devendo seu topo situar-se 1 m acima de qualquerelemento construtivo existente sobre a cobertura;e) Ter, quando no forem totalmente abertos no topo,aberturas de sada de ar com rea efetiva superiorou igual a 1,5 vezes a rea da seco do duto, guarnecidasou no por venezianas ou equivalente, devendoessas aberturas ser dispostas em, pelo menos, duasfaces opostas com rea nunca inferior a 1 m cadauma, e se situarem em nvel superior a qualquer elementoconstrutivo do prdio (reservatrios, casasde mquinas, cumeeiras, muretas e outros);f) No serem utilizados para a instalao de quaisquerequipamentos ou canalizaes;g) Ser fechados na base.5.7.11.3 As paredes dos dutos de sadas de ar devem:a) Ser resistentes, no mnimo, a 2 h de fogo;b) Ter isolamento trmico e inrcia trmica equivalente,no mnimo, a uma parede de tijolos macios,rebocada, de 15 cm de espessura, quando atenderema at 15 antecmaras, e de 23 cm de espessura, quandoatenderem a mais de 15 antecmaras;c) Ter revestimento interno liso.5.7.11.4 Os dutos de entrada de ar devem:a) Ter paredes resistentes ao fogo por 2 h, no mnimo;b) Ter revestimento interno liso;c) Atender s condies das alneas a c e f doitem 5.7.11.2;d) Ser totalmente fechados em sua extremidade superior;e) Ter abertura em sua extremidade inferior ou juntoao teto do 1 pavimento, possuindo acesso diretoao exterior; que assegure a captao de ar frescorespirvel, devendo esta abertura ser guarnecidaspor telas de arame, com espessura dos fi os superiorou igual a 3 mm e malha com dimenses mnimas de2,5 cm por 2,5 cm; que no diminua a rea efetivade ventilao, isto , sua seco deve ser aumentadapara compensar a reduo.Nota: A abertura exigida na letra e, poder ser projetada junto aoteto do primeiro pavimento que possua acesso direto ao exterior(Ex.: piso trreo).5.7.11.5 A seco da parte horizontal inferior do duto deentrada de ar deve:a) Ser, no mnimo, igual do duto, em edifi caes comaltura igual ou inferior a 30 m;b) Ser igual a 1,5, vez a rea da seco do trecho verticaldo duto de entrada de ar, no caso de edifi caescom mais de 30 m de altura.5.7.11.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar devefi car, de preferncia, ao nvel do solo ou abaixo deste,longe de qualquer eventual fonte de fumaa em caso deincndio.5.7.11.7 As dimenses dos dutos dadas em 5.7.11.2 soas mnimas absolutas, aceitando-se mesmo recomendandoo clculo exato pela mecnica dos fl udos destas seces,em especial no caso da existncia de subsolos e em prdiosde excepcional altura ou em locais sujeitos a ventosexcepcionais.Figura 9 Escada enclausurada prova de fumaa com elevador de emergncia (a posio deste somente exemplifi cativa) na antecmaraP C FP C FEEE ED.S.D.E.30cmC DA BFigura 14Figura 13capitulo11 249 2/28/05 4:12:25 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2505.7.12 Escada enclausurada por balces,varandas e terraos5.7.12.1 Os balces, varandas, terraos e assemelhados,para ingresso em escadas enclausuradas, devem atenderaos seguintes requisitos:a) Ser dotados de portas corta-fogo na entrada e nasada com resistncia mnima de 60 min.b) Ter guarda de material incombustvel e no vazadacom altura mnima de 1,30 m;c) Ter piso praticamente em nvel e desnvel mximode 30 mm dos compartimentos internos do prdioe da caixa de escada enclausurada;d) Em se tratando de terrao a cu aberto, no situadono ltimo pavimento, o acesso deve ser protegidopor marquise com largura mnima de 1,2 m.5.7.12.2 A distncia horizontal entre o paramentoexterno das guardas dos balces, varandas e terraosque sirvam para ingresso s escadas enclausuradas prova de fumaa e qualquer outra abertura desprotegidado prprio prdio ou das divisas do lote deve ser,no mnimo, igual a um tero da altura da edificao,ressalvado o estabelecido no item 5.7.12.3, mas nuncaa menos de 3 m.Figura 10 - Exemplo de dutos de ventilaoPilotisEntrada de arPilotis2 PavimentoVeneziana ou telaJunto ao pisoAnrecmaraltimo pavimentoJunto ao teto(ausncia de viga)AnrecmaraCasa de mquinasFechado no altoCaixa d'guaFechado na base2.00 m3.00 mAberto em cima (chamin)ou conforme 4.7.13.2-acapitulo11 250 2/28/05 4:12:28 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2515.7.12.3 A distncia estabelecida no item 5.7.12.2 podeser reduzida metade, isto , a um sexto da altura, masnunca a menos de 3 m, quando:a) O prdio for dotado de chuveiros automticos;b) O somatrio das reas das aberturas da paredefronteira edifi cao considerada no ultrapassarum dcimo da rea total dessa parede;c) Na edifi cao considerada no houver ocupaespertencentes aos grupos C ou I.5.7.12.4 Ser aceita uma distncia de 1,20 m, para qualqueraltura da edificao, entre a abertura desprotegidado prprio prdio at o paramento externo do balco, varandaou terrao para o ingresso na escada enclausurada prova de fumaa (PF), desde que entre elas seja interpostauma parede com TRF mnimo de 2 horas (ver Figura 11).Figura 11 Escada enclausurada do tipo PF ventilada por balco5.7.12.5 Ser aceita a ventilao no balco da escada prova de fumaa, atravs de janela com ventilao permanente,desde que:a) rea efetiva mnima de ventilao seja de 1,5 m;b) As distncias entre as aletas das aberturas das janelastenham espaamentos de no mnimo 0,15 m;c) As aletas possuam um ngulo de abertura de nomnimo 45 graus em relao ao plano vertical dajanela;d) As antecmaras devero atender o item 5.7.10.1.a,b e c;e) Ter altura de peitoril de 1,3 m;f) Ter distncia de no mnimo 3 m de outras aberturasem projeo horizontal, no mesmo nvel ou em nvelinferior ao seu ou divisa do lote, e no mesmo planode parede;g) Os pisos de balco, varandas e terraos devero serantiderrapantes, conforme item 5.6.2.6.5.7.13 Escadas prova de fumaapressurizada (PFP)As escadas prova de fumaa pressurizadas, ou escadaspressurizadas, podem sempre substituir as escadas enclausuradasprotegidas (EP) e as escadas enclausuradas provade fumaa (PF), devendo atender a todas as exignciasda IT n 13 - Pressurizao de Escadas de Segurana.5.7.14 Escada aberta externa (AE)5.7.14.1 As escadas abertas externas (ver Figuras 13 e14) podem substituir os demais tipos de escadas e devematender aos requisitos dos itens 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3 e5.8.2, e:a) Ter seu acesso provido de porta corta-fogo comresistncia mnima de 90 min;b) Manter raio mnimo de escoamento exigido em funoda largura da escada;c) Atender to-somente aos pavimentos acima do pisode descarga, terminando obrigatoriamente neste,atendendo ao prescrito no item 5.11;d) Entre a escada aberta e a fachada da edifi caodever ser interposta outra parede com TRRF mnimode 2 h;e) Toda abertura desprotegida do prprio prdio atescada dever ser mantida distncia mnima de 3 mquando a altura da edifi cao for inferior ou iguala 12 m e de 8 m quando a altura da edifi cao forsuperior a 12 m;f) A distncia do paramento externo da escadaaberta at o limite de outra edifi cao no mesmoterreno ou limite da propriedade dever atenderaos critrios adotados na IT n 07 Separaoentre edifi caes;g) A estrutura portante da escada aberta externa deverser construda em material incombustvel, atendendoos critrios estabelecidos na IT n 08 Seguranaestrutural nas edifi caes, com TRRF de 2 h;h) Na existncia de shafts, dutos ou outras aberturasverticais que tangenciam a projeo da escada abertaexterna, tais aberturas devero ser delimitadas porparedes estanques nos termos da IT n 08;i) Aer admitido esse tipo de escada at com alturade 23 m.5.8 Guardas e corrimos5.8.1 Guarda-corpos e balaustradas5.8.1.1 Toda sada de emergncia, corredores, balces,terraos, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampase outros deve ser protegida de ambos os lados porparedes ou guardas (guarda-corpos) contnuas, sempreque houver qualquer desnvel maior de 19 cm, paraevitar quedas.capitulo11 251 2/28/05 4:12:29 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia252Figura 12 Escada aberta externaFigura 13 Escada aberta externa5.8.1.2 A altura das guardas, medida internamente, deveser, no mnimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas,corredores, mezaninos e outros (ver Figura 15), podendoser reduzida para at 0,92 m nas escadas internas, quandomedida verticalmente do topo da guarda a uma linha queuna as pontas dos bocis ou quinas dos degraus.5.8.1.3 As alturas das guardas em escadas externas, deseus patamares, de balces e assemelhados, devem serde no mnimo 1,3 m, medido como especifi cado no item5.8.1.2.5.8.1.4 As guardas constitudas por balaustradas, grades,telas e assemelhados, isto , as guardas vazadas, devem:a) Ter balastres verticais, longarinas intermedirias, grades,telas, vidros de segurana laminados ou aramadose outros, de modo que uma esfera de 15 cm de dimetrono possa passar por nenhuma abertura;b) Ser isentas de aberturas, salincias, reentrncias ou quaisquerelementos que possam enganchar em roupas;c) Ser constitudas por materiais no estilhaveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de seguranalaminados, se for o caso. Exceo: ser feita as ocupaesdo grupo I e J para as escadas e sadas noemergenciais.5.8.2 Corrimos5.8.2.1 Os corrimos devero ser adotados em ambosos lados das escadas ou rampas, devendo estar situadosentre 80 cm e 92 cm acima do nvel do piso, sendo emescadas, essa medida tomada verticalmente da forma especificada no item 5.8.1.2 (ver Figura 14).Figura 14 - Dimenses de guardas e corrimos5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimos em diversas alturas,alm do corrimo principal na altura normal exigida;em escolas, jardins-de-infncia e assemelhados, se for ocaso, deve haver corrimos nas alturas indicadas para osrespectivos usurios, alm do corrimo principal.5.8.2.3 Os corrimos devem ser projetados de formaa poderem ser agarrados fcil e confortavelmente, permitindoum contnuo deslocamento da mo ao longo detoda a sua extenso, sem encontrar quaisquer obstrues,arestas ou solues de continuidade. No caso de secocircular, seu dimetro varia entre 38 mm e 65 mm (verFigura 15).capitulo11 252 2/28/05 4:12:34 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2535.8.2.4 Os corrimos devem estar afastados 40 mm, nomnimo, das paredes ou guardas s quais forem fi xados.5.8.2.5 No so aceitveis, em sadas de emergncia,corrimos constitudos por elementos com arestas vivas,tbuas largas e outros (ver Figura 15).Figura 15 - Pormenores de corrimos5.8.2.6 Para auxlio dos defi cientes visuais, os corrimosdas escadas devero ser contnuos, sem interrupo nospatamares, prolongando-se, sempre que for possvel, pelomenos 0,2 m do incio e trmino da escada com suas extremidadesvoltadas para a parede ou com soluo alternativa.5.8.3 Exigncias estruturais5.8.3.1 As guardas de alvenaria ou concreto, as grades debalaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisrias leves eoutros elementos de construo que envolvam as sadasde emergncia devem ser projetados de forma a:a) Resistir a cargas transmitidas por corrimos nelasfi xados ou calculadas para resistir a uma fora horizontalde 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condio que conduzir a maiores tenses(ver Figura 16);b) Ter seus painis, longarinas, balastres e assemelhadoscalculados para resistir a uma carga horizontalde 1,20 kPa aplicada rea bruta da guarda ouequivalente da qual faam parte; as reaes devidasa esse carregamento no precisam ser adicionadass cargas especifi cadas na alnea precedente (verFigura 16);Figura 16 Pormenores construtivos da instalao de guardas e as cargas a que elas devem resistircapitulo11 253 2/28/05 4:12:37 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2545.8.3.2 Os corrimos devem ser calculados para resistira uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles,verticalmente de cima para baixo e horizontalmente emambos os sentidos.5.8.4 Corrimos intermedirios5.8.4.1 Escadas com mais de 2,2 m de largura devem tercorrimo intermedirio, no mximo, a cada 1,8 m. Os lanosdeterminados pelos corrimos intermedirios devemter, no mnimo, 1,1 m de largura, ressalvado o caso deescadas em ocupaes dos tipos H-2 e H-3, utilizadas porpessoas muito idosas e defi cientes fsicos, que exijam mximoapoio com ambas as mos em corrimos, onde podeser previsto, em escadas largas, uma unidade de passagemespecial com 69 cm entre corrimos.5.8.4.2 As extremidades dos corrimos intermediriosdevem ser dotadas de balastres ou outros dispositivospara evitar acidentes.5.8.4.3 Escadas externas de carter monumental podem,excepcionalmente, ter apenas dois corrimos laterais, independentementede sua largura, quando forem utilizadaspor grandes multides.5.9 Elevadores de emergncia5.9.1 Obrigatoriedade obrigatria a instalao de elevadores de emergncia:a) Em todas as edifi caes residenciais A-2 e A-3 comaltura superior a 80 m e nas demais ocupaes comaltura superior a 60 m, excetuadas as de classe deocupao G-1, e em torres exclusivamente monumentaisde ocupao F-2;b) Nas ocupaes institucionais H-2 e H-3, sempre quesua altura ultrapassar a 12 m, em nmero igual aodas escadas de emergncia.5.9.2 Exigncias5.9.2.1 Enquanto no houver norma especfi ca referentea elevadores de emergncia, estes devem atender a todasas normas gerais de segurana previstas nas NBR 5410 eNBR 7192 e (ver Figura 9):a) Ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 4 hde fogo, independente dos elevadores de uso comum;b) Ter suas portas metlicas abrindo para antecmaraventilada, nos termos de 5.7.10, para varanda conforme5.7.12, para hall enclausurado e pressurizado, parapatamar de escada pressurizada ou local anlogo doponto de vista de segurana contra fogo e fumaa;c) Ter circuito de alimentao de energia eltrica comchave prpria independente da chave geral do edifcio,possuindo este circuito chave reversvel no piso da descarga,que possibilite que ele seja ligado a um geradorexterno na falta de energia eltrica na rede pblica;d) Deve estar ligado a um grupo moto gerador (GMG)de emergncia.5.9.2.2 O painel de comando deve atender, ainda, s seguintescondies:a) Estar localizado no pavimento da descarga;b) Possuir chave de comando de reverso para permitira volta do elevador a este piso, em caso deemergncia;c) Possuir dispositivo de retorno e bloqueio dos carrosno pavimento da descarga, anulando as chamas existentes,de modo que as respectivas portas permaneamabertas, sem prejuzo do fechamento do vo dopoo nos demais pavimentos;d) Possuir duplo comando automtico e manual reversvel,mediante chamada apropriada.5.9.2.3 Nas ocupaes institucionais H-3, o elevador deemergncia deve ter cabine com dimenses apropriadaspara o transporte de maca.5.9.2.4 As caixas de corrida (poo) e casas de mquinasdos elevadores de emergncia devem ser enclausuradas etotalmente isoladas das caixas de corrida e casas de mquinasdos demais elevadores. A caixa de corrida (poo)deve ter abertura de ventilao permanente em sua partesuperior, atendendo s condies estabelecidas na alnead do item 5.7.8.1.5.9.2.5 O elevador de emergncia deve atender a todosos pavimentos do edifcio, incluindo os localizados abaixodo pavimento de descarga com altura ascendente superiora 12 m (ver IT n 13).5.10 rea de refgio5.10.1 Conceituao e exigncias5.10.1.1 rea de refgio a parte de um pavimento separadapor paredes corta-fogo e portas corta-fogo, tendoacesso direto, cada uma delas (a rea de refgio e o restantedo pavimento), a pelo menos uma escada/rampa deemergncia (ver Figura 17).Figura 17 - Desenho esquemtico da rea de refgiocapitulo11 254 2/28/05 4:12:39 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2555.10.1.2 A estrutura dos prdios dotados de reas derefgio deve ter resistncia conforme IT n 08 - Seguranaestrutural na edifi cao. As paredes que defi nem as reasde refgio devem apresentar resistncia ao fogo conformea IT n 8 e as condies estabelecidas na IT n 09.5.10.2 Obrigatoriedade obrigatria a existncia de reas de refgio em todos ospavimentos nos seguintes casos:a) Em edifi caes institucionais de ocupao E-5, E-6,H-2 e H-3 com altura superior a 12 m. Nesses casosa rea mnima de refgio de cada pavimento fi carrestrita a 30% da rea de cada pavimento;b) A existncia de compartimentao de rea no pavimentoser aceita como rea de refgio, desde quetenha acesso direto s sadas de emergncia (escadasou rampas).5.10.3 Hospitais e assemelhados5.10.3.1 Em ocupaes H-2 e H-3, as reas de refgio nodevem ter reas superiores a 2.000 m.5.10.3.2 Nessas ocupaes H-2 e H-3, bem como nas ocupaesE-6, a comunicao entre as reas de refgio e/ouentre essas reas e sadas deve ser em nvel ou, caso hajadesnveis, em rampas, como especifi cado no item 5.6.5.11 Descarga5.11.1 Tipos5.11.1.1 A descarga, parte da sada de emergncia deuma edifi cao, que fi ca entre a escada e a via pblica ourea externa em comunicao com a via pblica, pode serconstituda por:a) Corredor ou trio enclausurado;b) rea em pilotis;c) Corredor a cu aberto.5.11.1.2 O corredor ou trio enclausurado que for utilizadocomo descarga deve:a) Ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalenteao das paredes das escadas que a ele conduzirem,conforme IT n 08;b) Ter pisos e paredes revestidos com materiais queatendam as condies da IT n 10;c) Ter portas corta-fogo com resistncia de 90 minde fogo; quando a escada for prova de fumaa ouquando a escada for enclausurada protegida; isolando-o de todo compartimento que com ele se comunique,tais como apartamentos, salas de medidores,restaurante e outros.5.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita por meio desaguo ou hall trreo no enclausurado, desde que entreo fi nal da descarga e a fachada ou alinhamento predial(passeio) mantenha-se um espao livre para acesso aoexterior, atendendo-se s dimenses exigidas no item5.11.2, sendo admitido nesse saguo ou hall elevadores,portaria, recepo, sala de espera, sala de estar e salo defestas (ver Figura 18).5.11.1.4 A rea em pilotis que servir como descarga deve:a) No ser utilizvel como estacionamento de veculosde qualquer natureza, sendo, quando necessrio, dotadade divisores fsicos que impeam tal utilizao;b) Ser mantida livre e desimpedida, no podendo serutilizada como depsito de qualquer natureza.Nota: No ser exigida a letra a acima, nas edifi caes onde as escadasexigidas forem do tipo NE - escadas no enclausuradas e alturaat 12 m, desde que entre o acesso escada e a rea externa(fachada ou alinhamento predial) possua um espao reservadoe desimpedido, no mnimo com largura de 2,2 m.PORTARIAELEVADORELEVADORSAGUODESCARGALOJA, etc.P90PCFDFigura 18 Descarga atravs de hall trreo no enclausurado5.11.1.5 O elevador de emergncia pode estar ligado aohall de descarga, desde que seja agregado largura destauma unidade de sada (0,55 m).5.11.2 Dimensionamento5.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem serconsideradas todas as sadas horizontais e verticais quepara ela convergirem.5.11.2.2 A largura das descargas no pode ser inferior:a) A 1,2 m, nos prdios em geral, e a 1,65 e 2,2 m,nas edifi caes classifi cadas com H-2 e H-3 por suaocupao;b) largura calculada conforme 5.4, considerando-seesta largura para cada segmento de descarga entresadas de escadas (ver Figura 19), no sendo necessrioque a descarga tenha, em toda a sua extenso, asoma das larguras das escadas que a ela concorrem.capitulo11 255 2/28/05 4:12:42 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia256Figura 19 Dimensionamento de corredores de descarga5.11.3 Outros ambientes com acesso5.11.3.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem estarligadas descarga desde que seja feito por meio de antecmaraenclausurada e ventilada diretamente para o exteriorou atravs de dutos, dentro dos padres estabelecidos paraas escadas prova de fumaa (PF), dotadas de duas portascorta-fogo P-60, conforme indicado na Figura 20.Figura 20 - Acesso de galeria comercial descarga5.12 Iluminao de emergncia e sinalizaode sada5.12.1 Iluminao das rotas de sadas deemergnciaAs rotas de sada devem ter iluminao natural e/ou artifi -cial em nvel sufi ciente, de acordo com a NBR 5413. Mesmonos casos de edifi caes destinadas a uso unicamente duranteo dia, indispensvel a iluminao artifi cial noturna.5.12.2 Iluminao de emergncia5.12.2.1 A iluminao de emergncia deve ser executadaobedecendo IT n 18.5.12.3 Sinalizao de sadas de emergncia5.12.3.1 A sinalizao de sada deve ser executada obedecendo IT n 20.5.13 Acesso de Guarnies de bombeirosna edifi cao e reas de risco por meio deponto de ancoragemConsidera-se ponto de ancoragem todo dispositivodestinado ancoragem de cordas para a retirada devtimas e acesso de bombeiros na edifi cao e reas derisco.5.13.1 Caractersticas do ponto de ancoragem:a) Permitir a fi xao de modo a no provocar a abrasoou esforos de corte nas cordas;b) Ser constitudo de material que resista a esforos detrao de 3.000 quilogramas fora (tubulao preferencialmentecom dimetro de 63 mm ou vergalhocom dimetro mnimo de 50 mm);c) Ser constitudo de material que resista s intempries;d) Ser fi xado em pelo menos 2 pontos com resistnciaigual ao exigido na letra b;e) A distncia mnima entre o ponto de ancoragem e a projeohorizontal da fachada atendida deve ser de 1 m.5.13.2 Exignciasa) Toda edifi cao com altura superior a 23 m deve possuirpelo menos um ponto de ancoragem, destinado aatender cada fachada, localizado na ltima laje e comacesso fcil aos bombeiros e ocupantes da edifi cao;b) Os pontos de ancoragem devem ser localizados deforma centralizada em relao s fachadas que visema atender.5.14 Acesso sem obstculos5.14.1 As rotas de sada destinadas ao uso de doentes e defi -cientes fsicos, inclusive usurios de cadeiras de rodas, devempossuir rampas e elevadores de segurana ou outros dispositivosonde houver diferena de nvel entre pavimentos.5.14.2 Essas rotas devem permanecer livres de quaisquerobstculos ou salincias nas paredes (mveis, extintores deincndio e outros) e ter as larguras exigidas pela NBR 9050.5.15 Construes subterrneas, subsolose edifi caes sem janelas -Generalidades e conceituao5.15.1 Construes subterrneas ou subsolos5.15.1.1 Para os efeitos desta IT, consideram-se construessubterrneas ou subsolos as edifi caes, ou partedelas, na qual o piso se ache abaixo do pavimento da descarga,ressalvando o especifi cado no item 5.15.1.2.capitulo11 256 2/28/05 4:12:46 PMInstruo Tcnica n 11/2004 - Sadas de Emergncia2575.15.1.2 No so considerados subsolos, para efeitode sadas de emergncia, os pavimentos nas condiesseguintes:a) O pavimento que for provido em pelo menos dois ladosde, no mnimo, 2 m de aberturas inteiramente acima dosolo a cada 15 m lineares de parede perifrica;b) Estas aberturas tenham peitoril a no mais de 1,20m acima do piso interno e que no tenham medidaalguma menor que 60 cm (luz), de forma a permitiroperaes de salvamento provenientes do exterior;c) Estas aberturas sejam de fcil manuseio, tanto dolado interno como externo, devendo ter identifi caotanto internamente como externamente.5.15.2 Edifi caes sem janelas5.15.2.1 As edifi caes sem janelas so aquelas edifi caes,ou parte delas, que no possuem meios de acessodireto ao exterior, atravs de suas paredes perifricas ouaberturas para ventilao ou salvamento, das janelas ougrades fi xas existentes, ressalvados os casos descritos nositens 5.15.2.2 e 5.15.2.3.5.15.2.2 Uma edifi cao trrea (ver Tabela 1) ou porodela no considerada sem janelas quando:a) O pavimento tiver portas ao nvel do solo, painel deacesso ou janelas espaadas a no mais de 50 m nasparedes exteriores;b) Estas aberturas deve ter dimenses mnimas de 60 cm x60 cm, obedecendo s alneas a, b e c do item 5.15.1.2.5.15.2.3 Uma edifi cao no-trrea (ver Tabela 1) no considerada sem janelas quando:a) Existirem acessos conforme a alnea a do item5.15.2.2;b) Todos os pavimentos acima do trreo tiverem aberturasde acesso ou janelas em dois lados do prdio, pelo menos,espaados, no mnimo, 15 m nestas paredes, obedecendos alneas b e c do item 5.15.1.2, com, no mnimo,60 cm de largura livre por 1,1 m de altura livre.5.15.3 Exigncias especiais para construessubterrneas subsolos e edifi caes sem janelas5.15.3.1 As construes subterrneas, subsolos e asedifi caes sem janelas, alm das demais exigncias destaInstruo Tcnica que lhes forem aplicveis, considerandoque, em reas sem acesso direto ao exterior e sem janelaspara permitir ventilao e auxlio de bombeiros, qualquerincndio ou fumaa tende a provocar pnico; devem permitira sada conveniente de seus usurios e atender sexigncias abaixo:a) Para subsolos com reas de construo superior a500 m2 ou populao total superior a 100 pessoas,ter no mnimo duas sadas de emergncia, em ladosopostos, com distncia mnima de 10 m entre elas,exceto para os subsolos destinados a estacionamentode veculos;b) Quando, com acesso de pblico ou populaosuperior a 50 pessoas, ter ao menos uma das sadasdireta ao exterior, sem passagem pela descargatrrea, no caso de subsolo;c) obrigatria a adoo de reas de refgio em subsoloscom rea superior a 500 m, no destinados a garagem.Nesse caso a rea de refgio fi ca restrita a 30%,no mnimo, da rea de cada pavimento. A existncia decompartimentao de rea no pavimento, ser aceitacomo rea de refgio, desde que tenha acesso diretos sadas de emergncia (escadas ou rampas);d) Nos subsolos de edifi caes com exigncia de escadatipo EP ou PF, com altura ascendente de at 12m, exige-se escada simplesmente enclausurada comPCF P-90. Alturas superiores a 12 m, exige-se pressurizaoda escada (ver IT n 13);e) Alm das exigncias acima, os subsolos e prdiossem janelas devem atender aos parmetros da IT n15 - Controle de fumaa.5.16 Exigncias para edifi caes construdasanterior a 11 de maro de 1983a) Para edifi caes com ocupao residencial, grupo A- diviso A-2, aceita-se escada tipo NE, sendo que asportas de acesso s unidades autnomas (residncias)no podem ter aberturas. Para edifi caes com alturasuperior a 12 m, caso a escada possua uma ou maisfaces voltadas para rea aberta externa, deve-se manteruma ventilao permanente de no mnimo 0,50 mem uma das faces, em cada pavimento, devendo distarpelo menos 3 m, em projeo horizontal, de qualqueroutra abertura, no mesmo nvel ou em nvel inferiorao seu ou divisa do lote, podendo esta distncia serreduzida para 2 m para caso de aberturas instaladasem banheiros, vestirios ou reas de servio. A distnciadas venezianas podem ser reduzidas para 1,4 m deoutras aberturas que estiverem no mesmo plano deparede e no mesmo nvel;b) Para as demais ocupaes, com altura inferior a 12m, deve ser adotada a escada tipo comum (NE), epara aquelas com altura superior a 12 m deve seradotada a escada enclausurada com PCF P-90 ealvenaria resistente ao fogo (ver IT 08). Caso aescada possua uma ou mais faces voltadas para reaaberta externa, deve-se manter uma ventilao permanentede no mnimo 0,50m em uma das faces, emcada pavimento, devendo distar pelo menos 3 m, emprojeo horizontal, de qualquer outra abertura, nomesmo nvel ou em nvel inferior ao seu ou divisado lote, podendo esta distncia ser reduzida para 2m para caso de aberturas instaladas em banheiros,vestirios ou reas de servio. A distncia das venezianaspodem ser reduzidas para 1,4 m de outrasaberturas que estiverem no mesmo plano de paredee no mesmo nvel;capitulo11 257