79
CIRCULAÇÃO VERTICAL ESCADAS ESCADAS

Apostila Escadas

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apostila Escadas

CIRCULAÇÃO VERTICAL

ESCADASESCADAS

Page 2: Apostila Escadas

Crescimento das cidades gera construções de pavimentos sobrepostos.

Necessidade de circulação vertical:=> escadas => rampas => elevadores

Page 3: Apostila Escadas

Elevadores => dependem de energia elétrica

Rampas => necessitam de grandes espaços

Escadas => podem ser construídas em espaços bem menores => é o elemento vertical mais utilizado

Page 4: Apostila Escadas

Estudaremos e adotaremos, portanto, o uso das escadas para as residências unifamiliares de dois pavimentos.

O cômodo destinado à sua instalação recebe o nome de CAIXA DE ESCADA.

Page 5: Apostila Escadas

ELEMENTOS DE UMA ESCADA• PISO – parte horizontal do

degrau• ESPELHO – parte vertical

do degrau• LANCE – conjunto de

degraus ininterruptos• PATAMAR – separação

dos lances• GUARDA-CORPO –

elemento de proteção ao transeunte

• BALAUSTRE – elemento vertical do guarda-corpo

• CORRIMÃO – elemento horizontal ou inclinado do guarda-corpo

Page 6: Apostila Escadas

Ainda na fase de discussão do projeto da edificação há a necessidade de se pensar

na escada que mais se adaptará ao espaço disponível.

Antes de projetar uma escada éimportante conhecer os tipos e as formas

mais usadas, além das medidas proporcionais recomendadas para os

espelhos e pisos dos degraus.A melhor escada é, sem dúvida, aquela

corretamente dimensionada.

Page 7: Apostila Escadas

Alguns erros comuns e que ocasionam cansaço e quedas: – degraus com espelhos muito altos

– pisos com medidas insuficientes para o apoio dos pés

– largura total incompatível com o número de pessoas que transitam no local

– alterações de medidas no decorrer do percurso

Page 8: Apostila Escadas

MATERIAIS DAS ESCADAS

O tipo de material empregado depende da utilização da escada.As escadas podem ser construídas em:– concreto– metal (aço, ferro...)

– madeira– pedra (mármore, granito...)

– vidro (caríssima)– conjugando dois ou mais materiais distintos

Page 9: Apostila Escadas

Revestimento dos pisos: materiais plastificados, emborrachados, cerâmica, laminado plástico (tipo Fórmica) etc. Mas seja qual for o material empregado deve-se ter a preocupação de fazer o acabamento do degrau com material antiderrapante.

Page 10: Apostila Escadas

CONCRETOCONCRETO

Page 11: Apostila Escadas

METALMETAL

Page 12: Apostila Escadas

MADEIRAMADEIRA

Page 13: Apostila Escadas

PEDRAPEDRA

Page 14: Apostila Escadas

VIDROVIDRO

Page 15: Apostila Escadas

MISTAMISTA

Page 16: Apostila Escadas

FORMAS DAS ESCADAS

As escadas podem ser: – retangulares– circulares

(ou apresentar as duas formas anteriores ao mesmo tempo)

– helicoidais (forma de caracol)

Page 17: Apostila Escadas

As escadas retangulares podem ter variados formatos e desenhos: em linha reta, em “L”, em “U” e em “T”.

A definição do tipo ideal para cada caso vai depender do espaço disponível e da intenção estética.

Page 18: Apostila Escadas

ESCADA RETAESCADA RETA

Page 19: Apostila Escadas

ESCADA EM ESCADA EM ““ LL””

Page 20: Apostila Escadas

ESCADA EM ESCADA EM ““ UU””

Page 21: Apostila Escadas

ESCADA EM ESCADA EM ““ TT””

Page 22: Apostila Escadas

ESCADA CIRCULARESCADA CIRCULAR

Page 23: Apostila Escadas

ESCADA HELICOIDALESCADA HELICOIDAL

Page 24: Apostila Escadas
Page 25: Apostila Escadas

ESTRUTURA DAS ESCADAS

São basicamente duas:

ESTRUTURAL:projetada e construída junto com a estrutura da edificação, durante a execução da obra.

Page 26: Apostila Escadas

PRÉ-MOLDADA:fabricada por empresas especializadas e instalada na fase final da obra.

Page 27: Apostila Escadas

TIPOS DE DEGRAUS

Ao executar uma escada pode-se optar por diferentes formas na concepção de seus degraus:

FUNDO LISO: a base acompanha a inclinação da escada.

Page 28: Apostila Escadas

TIPO CASCATA: a base acompanha o desenho dos degraus.

Page 29: Apostila Escadas

VAZADA: tem apenas os pisos, sem os espelhos entre os degraus.

Page 30: Apostila Escadas

TIPOS DE APOIO DOS DEGRAUS

TRADICIONAL: os degraus são apoiados dos dois lados de forma tradicional, usando pilares e vigas laterais.

Page 31: Apostila Escadas

EM BALAN ÇO:apenas um dos lados dos degraus éfixado da parede.

Page 32: Apostila Escadas

SOBRE VIGAS: os degraus são apoiados em uma ou mais vigas inclinadas.

Page 33: Apostila Escadas

HELICOIDAL: os degraus são apoiados em uma estrutura vertical central.

Page 34: Apostila Escadas

CORRIMÃO E GUARDA -CORPO

Tem como função garantir o apoio e/ou a proteção de quem utiliza a escada.

Page 35: Apostila Escadas

ALGUNS EXEMPLOS:

Page 36: Apostila Escadas
Page 37: Apostila Escadas
Page 38: Apostila Escadas
Page 39: Apostila Escadas

APROVEITAMENTO DO VÃO SOB AS ESCADAS

O espaço que fica livre sob a escada pode ser aproveitado para diversos fins, dependendo da sua localização.

Page 40: Apostila Escadas
Page 41: Apostila Escadas
Page 42: Apostila Escadas

ESCADAS MONUMENTAIS

Vale lembrar que, quando a escada for projetada para ser um monumento e que o objetivo do projetista for destacá-la como um elemento de decoração, éinteressante que o espaço sob esta não seja utilizado.

Page 43: Apostila Escadas
Page 44: Apostila Escadas

NORMAS

A construção e a utilização dos espaços de circulação (escadas, rampas e corredores) são regulamentadas por normas contidas nos Códigos de Obras das diversas prefeituras municipais.

Page 45: Apostila Escadas

Em Vitória são adotadas as seguintes normas referentes a edificações residenciais unifamiliares:

– Largura mínima = 0.80m • OBS.: numa escada, a largura útil é a

distância medida entre os guarda-corpos.

Page 46: Apostila Escadas

EscadaEscadarestritarestrita

EscadaEscadaresidencialresidencial

EscadaEscadappúúblicablica

LARGURA DA ESCADALARGURA DA ESCADA

Page 47: Apostila Escadas

– Os degraus deverão estar dispostos de forma a assegurar passagem com altura livre de 2.00m

Page 48: Apostila Escadas

– Nas escadas privativas (residenciais unifamiliares), a altura máxima do espelho deverá ser de 0.19m e a largura mínima do piso, de 0.25m

Page 49: Apostila Escadas

– Os patamares intermediários serão obrigatórios sempre que a escada vencer desnível superior a 3.70m e/ou quando houver mudança de direção. Em escadas privativas, sua profundidade mínima será de 0.80m

Page 50: Apostila Escadas

– Deverão dispor de corrimão, instalados entre 0.80m e 0.92m de altura, de um lado para escadas com largura inferior a 1.10m e ambos os lados para escadas com largura igual ou superior a 1.10m

Page 51: Apostila Escadas

DESENHO DA ESCADA

A escada deve ser representada nas plantas baixas dos 2 pavimentos.

PLANTAS BAIXASPLANTAS BAIXAS

Page 52: Apostila Escadas

PAVIMENTO INFERIOR

Na planta do pavimento inferior os degraus devem ser representados com o traço contínuo até o 7°ou o 8°piso e, a partir daí, os degraus mais altos devem ser representados com linha tracejada. Isto se justifica pelo fato da escada estar sendo cortada por um plano de seção horizontal a uma altura média de 1.20m.

Page 53: Apostila Escadas

PAVIMENTO SUPERIOR

Quando a escada for totalmente vista no pavimento superior, ela étoda representada com traço contínuo.

Page 54: Apostila Escadas

Quando a laje de piso do pavimento superior avançar a escada, os degraus que estiverem sob a laje deverão ser representados com linhas tracejadas na planta baixa do pavimento superior.

Page 55: Apostila Escadas

COTAS

Devem ser cotados, pelo menos, um piso, a largura da escada, a profundidade do patamar, quando houver, e as dimensões parciais e totais da escada

Page 56: Apostila Escadas

CORRIMÃO

Tanto o guarda-corpo quanto o corrimão pode se apresentar com modelos diversos, possuindo medidas bem variadas. Adotaremos uma largura entre 0.03m e 0.10m, afastado cerca de 0.03m da extremidade lateral da escada

Page 57: Apostila Escadas

INDICAÇÃO DE SUBIDA E DESCIDA

Deve ser desenhada uma seta, com modelo e dimensão a escolher, indicando o sentido da subida (na planta do pavimento inferior) e o sentido da descida (na planta do pavimento superior)

Page 58: Apostila Escadas

NUMERAÇÃO DOS DEGRAUS

Numerar os degraus, contando o número de espelhos, que na planta baixa são representados pelos traços que separam os pisos

Page 59: Apostila Escadas

TRAÇOS ADOTADOS

Page 60: Apostila Escadas

CORTESCORTES

Deve-se representar o concreto e desenhar as partes cortadas com traço de parede cortada

Page 61: Apostila Escadas

Se a escada for em “L” ou em “U”, deve-se representar o

concreto e desenhar as partes cortadas com traço de parede cortada. As partes que não foram cortadas deverão ser desenhadas com traço de elemento em vista

Page 62: Apostila Escadas

COTAS

Deverão ser cotadas as seguintes alturas:– um espelho

(considerando que todos sejam iguais)

– o corrimão– a altura livre, se

houver– a somatória do

pé-direito com a laje

Page 63: Apostila Escadas

CORRIMÃO

De acordo com o Código de Obras de Vitória, deve ser instalado entre 0.80m e 0.92m de altura

Page 64: Apostila Escadas

TRAÇOS ADOTADOS

Page 65: Apostila Escadas

DESENHANDO A ALTURA DO CORRIMÃO (OU GUARDA-CORPO)

Sabendo que a altura do corrimão (ou do guarda-corpo) deve ser constante ao longo de toda a escada, e considerando que os pisos são na horizontal e o corrimão éinclinado, observem a alteração na altura do corrimão ao longo do piso.

Page 66: Apostila Escadas

Portanto, para que o corrimão (ou o guarda-corpo) seja desenhado corretamente, deve-se marcar a altura desejada tanto no primeiro quanto no último degrau do mesmo lance, sempre tomando o mesmo ponto de referência nos degraus.Além disso, deve-se, também, verificar se as linhas que representam o corrimão estão paralelas à que tocam os degraus.

Page 67: Apostila Escadas
Page 68: Apostila Escadas

EXEMPLOS DE ESCADAS

Page 69: Apostila Escadas

ESCADA RETA:ESCADA RETA:

Page 70: Apostila Escadas

ESCADA EM ESCADA EM ““ LL”” ::

Page 71: Apostila Escadas

ESCADA EM ESCADA EM ““ UU”” ::

Exemplo 1:Exemplo 1:

Page 72: Apostila Escadas

Exemplo 2 :Exemplo 2 :

Page 73: Apostila Escadas

Exemplo 3 :Exemplo 3 :

Page 74: Apostila Escadas

MEDIDAS DOS DEGRAUSMEDIDAS DOS DEGRAUS

A fórmula mais empregada (Blondell) permite calcular a profundidade do piso em função da altura do espelho e vice-versa:

2e + p = 0.62 a 0.64 m

e = altura do degrau (espelho)p = profundidade do degrau (piso)

0.62 a 0.64 = variação do passo normal de uma pessoa

Page 75: Apostila Escadas

OBS.:A altura do espelho é inversamente proporcional à profundidade do piso, ou seja, quanto maior o espelho, menor o piso, e vice-versa.

As normas determinam uma variação de:

0.15 a 0.19 m para e (espelho)0.25 a 0.34 m para p (piso)

Page 76: Apostila Escadas

MEDIDAS IDEAISMEDIDAS IDEAIS

Dados experimentais fizeram concluir que a medida do espelho ideal = 0.17m

Porém, um degrau com espelho entre 0.16 e 0.18 m e piso entre 0.28 e 0.32 mestá dentro do padrão de confortorecomendável.

Page 77: Apostila Escadas

CÁLCULO DE UMA ESCADA

1- Determinar a altura a ser vencida (H):

H = PÉ-DIREITO + LAJE

2- Determinar a quantidade de degraus:

n = H / 0.17

Obs.: n = quantidade de degraus0.17 = medida do espelho idealH = altura calculada

Page 78: Apostila Escadas

3- Determinar a medida do espelho adotando um número inteiro para a quantidade de degraus:

e = H / n

Obs.: e = medida do espelho (em metro)n = quantidade de degraus (n úmero

inteiro)

=> evitar arredondar a medida do espelho

Page 79: Apostila Escadas

4- Determinar a medida do piso a partir da medida do espelho, aplicando a fórmula de Blondell:

p = 0.63 – 2e

Obs.: p = medida do piso (em metro)o valor p pode arredondado para 2 dígitos ap ós o ponto

fórmula de Blondell => 2e + p = 0.62 a 0.64

0.62 a 0.64 = medida de um passo m édio