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ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO DA
ESCOLA DE MÚSICA PARA ATENDER AO TAC ENTRE A UFRN E
CORPO DE BOMBEIROS
GLAUCO ANTONIO DIAS FILHO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
(MODALIDADE - PROJETO)
Natal
Maio 2016
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO DA ESCOLA DE MÚSICA PARA ATENDER AO
TAC ENTRE A UFRN E CORPO DE BOMBEIROS
GLAUCO ANTONIO DIAS FILHO
Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade
Projeto, submetido ao Departamento de
Engenharia Civil da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte como parte dos requisitos
necessários à obtenção do título de Bacharel em
Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida
NATAL/RN, 31 DE MAIO DE 2016
iii
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO DA ESCOLA DE MÚSICA PARA ATENDER AO
TAC ENTRE A UFRN E CORPO DE BOMBEIROS
GLAUCO ANTONIO DIAS FILHO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO NA MODALIDADE PROJETO,
SUBMETIDO AO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMO PARTE
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS À OBTENÇÃO DO TÍTULO DE
BACHAREL EM ENGENHARIA CIVIL.
APROVADO POR:
___________________________________________________
PROF. MARCOS LACERDA ALMEIDA D.Sc. (UFRN)
(ORIENTADOR)
___________________________________________________
PROF. RUBENS EUGENIO BARRETO RAMOS, D.Sc. (UFRN)
(EXAMINADOR INTERNO)
___________________________________________________
PROF. LAURÊNCIO MENEZES DE AQUINO, M.Sc. (UFRN)
(EXAMINADOR EXTERNO)
NATAL/RN, 31 DE MAIO DE 2016
iv
RESUMO
Visando a segurança das edificações e o cumprimento da lei, a Universidade
Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) firmou, junto ao Corpo de Bombeiros Militar
do Rio Grande do Norte (CBMRN), Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para
que elaboração de projetos de Prevenção Contra Incêndio de todas as edificações
da universidade. Utilizando-se das Instruções Técnicas de São Paulo e do Código
de Segurança e Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do
Norte, este trabalho contempla o desenvolvimento do Projeto de Combate a Incêndio
da Escola de Música da UFRN (EMUFRN), propondo as mudanças necessárias à
adequação das normas. O estudo de caso foi desenvolvido por meio de visitas
técnicas in loco nas quais se procurou levantar os dados relativos às normas
estabelecidas e comparar com as respectivas exigências. As visitas técnicas foram
mostrando o quão deficiente é a edificação quando tratamos de prevenção e
combate a incêndio.
Palavras chave: Segurança, projeto, prevenção, combate a Incêndio
v
ABSTRACT
Aiming the edification safety and the law enforcement, the Universidade Federal do
Rio Grande do Norte (UFRN) sign with the Fire Department of Rio Grande do Norte
a term denominated Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) to the development of
the projects of fire prevention for all edifications of the university. Using the Technical
Instructions of São Paulo and the Rio Grande do Norte safety code protection, this
work contemplates the procedures of development for the Music School of UFRN,
proposing necessary changes for adequacy. The case study developed through
technical visits spot where tried to collect data relating to the standards set and
compare with the requirements thereof. The technical visits shows how deficient the
edification is when we apply the safety and prevention of fire.
Keywords: Safety, project, prevention, fire fighting
vi
AGRADECIMENTOS:
É difícil agradecer todas as pessoas que de algum modo, nos momentos serenos e ou apreensivos, fizeram ou fazem parte da minha vida, por isso primeiramente agradeço a todos de coração;
À Deus porque tudo tem seu tempo e o tempo dEle que prevaleceu em detrimento do meu. Principalmente porque sua vontade é boa, perfeita e agradável. Louvado seja o senhor por mais uma conquista, um privilégio, com a qual sou agraciado;
Agradeço aos meus pais, Glauco e Vaneide, pela determinação e luta na minha formação e dos meus irmãos, mostrando-se sempre firmes quando as situações não eram nada favoráveis e confiando, acima de tudo, em Deus. Agora poderei curtir mais bons momentos aproveitando a maravilhosa companhia de vocês;
Aos meus sogros, Rômulo e Neuza, pelo apoio, carinho e confiança sempre dispensados a mim sempre me dizendo “um dia termina!”;
Aos meus irmãos, que por mais difícil que fossem as circunstâncias, sempre tiveram paciência e confiança;
Agradeço aos meus familiares que por muitas vezes me ajudaram nessa trajetória;
Agradeço aos meus Boris, Noé e Sheldon que alegram, bagunçam e movimentam a minha casa e sempre me pedem pausa nos estudos e/ou trabalho para uma brincadeira;
Ao amigo Mikhail Osório, grande parceiro nos estudos em que tivemos que passar madrugadas em claro;
Agradeço ao engenheiro civil Ivan Freire pela paciência e atenção a mim dispensadas durante o desenvolvimento do projeto;
Agradeço ao professor orientador, Marcos Lacerda, pela atenção e preocupação com os detalhes;
Agradeço a Luciana Borges por me ensinar os primeiros passos com tanta paciência, você é um modelo de professional;
Agradeço a família FM Empreendimentos, principalmente, ao sr. Alberto Magno, pela excepcional compreensão e confiança durante todo curso;
Agradeço a minha maravilhosa esposa, Pollyanna Nunes, mulher que admiro e me inspira pelo seu exemplo de pessoa, me dá forças e que sempre esteve disposta a ouvir meus questionamentos, preocupações, momentos de raiva e de alegria. Este momento é nosso, conquistamos juntos!
Obrigado a todos!
vii
SUMÁRIO
Lista de figuras ix
Lista de quadros x
Lista de siglas e abreviaturas xi 1. Introdução 12
2. Justificativa 13
3. Objetivos 14
3.1.1 Objetivos gerais 14
3.1.2 Objetivos específicos 14
4. Fundamentação teórica 15
4.1 A segurança contra incêndio no mundo 15
4.2 A segurança contra incêndio no Brasil e no Rio Grande do Norte 15
4.3 Incêndio 16
4.4 Objetivos da segurança contra incêndio 18
4.5 Classificação do risco de incêndio 19
4.5.1 Carga de incêndio 20
4.5.2 Altura da edificação 20
4.5.3 Tipo de ocupação 21
4.5.4 Área construída 22
4.6 Desenvolvimento de um incêndio 22
4.7 Características dos materiais sob a ação do fogo 24
4.7.1 Resistência ao fogo 24
4.7.2 Reação dos materiais ao fogo 25
4.7.3 Propagação superficial de chama 26
4.7.4 Combustibilidade 26
4.7.5 Inflamabilidade 27
4.7.6 Poder calorífico 27
4.7.7 Densidade ótica e específica da fumaça 28
4.7.8 Toxidade da fumaça 29
4.7.9 Inflamação generalizada 29
4.7.10 Classificação dos materiais 30
4.7.10.1 Classe “A” 30
4.7.10.2 Classe “B” 31
4.7.10.3 Classe “C” 31
4.7.10.4 Classe “D” 31
4.8 Medidas de proteção contra incêndio 31
4.8.1 Proteção passiva 32
4.8.1.1 Compartimentação 32
4.8.1.2 Afastamento entre edificações 33
4.8.1.3 Controle de materiais de revestimento e acabamento 33
4.8.1.4 Resistência ao fogo dos elementos construtivos 33
4.8.1.5 Controle de fumaça 34
4.8.1.6 Sinalização de emergência 35
4.8.1.7 Saídas de emergência 36
4.8.2 Proteção ativa 36
4.8.2.1 Iluminação de emergência 37
4.8.2.2 Extintores de incêndio 38
4.8.2.3 Hidrantes e Mangotinhos 40
4.8.2.4 Métodos de extinção de incêndios 42
4.8.2.4.1 Retirada do material 43
viii
4.8.2.4.2 Abafamento 43
4.8.2.4.3 Resfriamento 43
4.8.2.4.4 Reação em cadeia 43
4.8.3 Gerenciamento do risco de incêndio 43
4.8.3.1 Plano de ação em emergência e manutenção dos sistemas 44
4.8.3.2 Brigada de incêndio 45
5. Métodos 46
5.1 Reconhecimento do local 46
5.2 Classificação da ocupação e risco 46
5.3 Exigências dos dispositivos de proteção contra incêndio 48
5.3.1 Saídas de emergência 49
5.3.2 Análise dos dispositivos de proteção necessários 50
5.3.2.1 Hidrantes – prevenção fixa 50
5.3.2.2 Extintores – prevenção móvel 51
5.3.2.3 Escada convencional 51
5.3.2.4 Sinalização 52
5.3.2.5 Hidrantes públicos 53
5.3.2.6 Iluminação de emergência 53
6. Considerações finais 54
7. Recomendações 55
8. Referências 56
9. Apêndice 59
ix
Lista de figuras
Figura 01 - Tetraedro do Fogo
Figura 02 - Curva de evolução de um incêndio celulósico.
Figura 03 - Propriedades de resistência ao fogo de elementos de compartimentação
(lajes, paredes, portas corta-fogo etc.)
Figura 04 - Equipamento para ensaio de combustibilidade.
Figura 05 - Inflamação Generalizada.
Figura 06 - Bloco Autonômo de Iluminação.
Figura 07 - Blocos Autonômo de Iluminação com sinalização combinada.
Figura 08 - Tipos de Extintores de Incêndio (Prevenção móvel)
Figura 09 - Hidrante Público (Urbano) e Mangotinho
Figura 10 - Hidrante
x
Lista de quadros
Quadro 01 - Classificação do risco de incêndios nas edificações e áreas de risco.
Quadro 02 - Classificação das edificações quanto à altura.
Quadro 03 - Classificação das edificações quanto à ocupação, os três primeiros
grupos.
Quadro 04 - Simbologia para sinalização de emergência, orientação e salvamento
(os três primeiros)
Quadro 05- Distribuição de extintores de acordo com o risco da edificação.
Quadro 06 - Classes de incêndio – Características e simbologia.
Quadro 07 - Indicação dos extintores de acordo com a classe de incêndio.
Quadro 08 - Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação
(apenas o grupos em questão).
Quadro 09 - Tabela de cargas de incêndio específicas por ocupação (apenas
ocupações em questão).
Quadro 10 - Classificação das edificações quanto a carga de incêndio.
Quadro 11 - Dados para o dimensionamento das saídas de emergência, os cinco
primeiros grupos.
Quadro 12 - Edificações do grupo E com área superior a 750 m² ou altura superior a
12,00 m.
xi
Lista de siglas e abreviaturas
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
AVCB – Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros;
CBMRN – Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte;
EMUFRN – Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
ISO – International Organization for Standardization;
IT – Instrução Técnica;
NBR – Norma brasileira;
NFPA – National Fire Protection Association;
NPCI – Normas de Prevenção e Combate a Incêndio;
IRB – Instituto de Resseguros do Brasil;
SCI – Segurança Contra Incêndio;
TAC – Termo de Ajustamento de Conduta;
TSIB – Tarifa Seguro Incêndio do Brasil;
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
12
1. Introdução
A experiência vivida pela humanidade mostra-nos o alto poder de destruição
do fogo, o que leva o ser humano a querer evitar sua ignição descontrolada a todo
custo ou, simplesmente, estar pronto para combatê-lo. Os danos por ele causados
são de grande magnitude, o que culmina na destruição de bens materiais e, muitas
vezes, de vidas.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e o Corpo de
Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBMRN) assinaram Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) para verificação do atendimento às normas vigentes
em relação aos prédios construídos devido ao decurso do tempo.
Cientes da real necessidade de se possuir um sistema de Proteção e
Combate a Incêndio eficiente para ser utilizado em caso de sinistro e certos do
compromisso com a promoção e preservação da saúde e integridade física dos
colaboradores, observa-se a grande importância de verificar-se em que pontos são
necessárias melhorias, em outros, até mesmo, se adequar às exigências legais, para
que se tenha um ambiente seguro. Inclusive, na importância de treinar as pessoas
que estão envolvidas naquele ambiente de trabalho, brigada de incêndio,
disseminando-se entre elas as formas de uso do sistema de proteção existente, de
forma correta, quando necessário.
13
2. Justificativa
Devido à necessidade de regularização das obras junto ao Corpo de
Bombeiros faz-se necessário um projeto para adequá-las às instruções técnicas do
Corpo de Bombeiros de São Paulo e ao Código de Segurança e Prevenção contra
Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do Norte, a fim de proteger os usuários
da edificação, assim como, zelar pelo patrimônio.
14
3. Objetivos
3.1.1 Objetivos gerais
A importância deste trabalho relaciona-se à regularização da Escola de
Música da UFRN, a partir da elaboração do projeto de combate a incêndio para
atender às exigências do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte.
3.1.2 Objetivos específicos
� Confrontar as Instruções Técnicas de São Paulo e a Normas de
Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros
Militar do Rio Grande do Norte (NPCI/CBMRN);
� Adequar a arquitetura para atender as saídas de emergência;
� Uso das Normas Brasileiras ABNT para dimensionamento dos
sistemas necessários ao perfeito funcionamento;
� Estudar a utilização de brigada de incêndio para o setor de aulas em
questão.
15
4. Fundamentação teórica
4.1 A segurança contra incêndio no mundo
Conforme Marcatti et al. (2008), a Segurança Contra Incêndio (SCI) é
internacionalmente encarada como ciência; assim, é uma área de pesquisa,
desenvolvimento e ensino. Vários profissionais trabalham em busca da evolução,
desencadeando um crescimento rápido dessa ciência. A legislação e os códigos de
SCI vêm sendo substituídos para as edificações mais complexas por essa
engenharia. É tendência internacional a exigência de que todos os materiais,
componentes, sistemas construtivos, equipamentos e utensílios usados em
edificações sejam analisados e testados do ponto de vista da SCI.
Através de instituições de pesquisa e laboratórios para testes de resistência
e reação ao fogo de vários componentes, sistemas construtivos e materiais vêm
permitindo o desenvolvimento e certificação de novos produtos, apoiando o
desenvolvimento, gerando emprego e competitividade para os países. A Pontifícia
Universidade Católica do Chile (PUC) possui o laboratório de resistência ao fogo
mais completo da América do Sul.
4.2 A segurança contra incêndio no Brasil e no Rio Grande do
Norte
A passagem abrupta de um país rural para uma sociedade urbana e
industrial trouxe consigo um elevado aumento dos riscos de incêndio. Para atender
ao grande crescimento, esforços para construção de infraestrutura e edificações
mostram deficiências em vários setores, como educação, saúde, segurança e
conservação ambiental, etc.
A segurança contra incêndio no Brasil reflete este mesmo modelo de
crescimento onde melhorias necessitam ser feitas. O aprendizado dos EUA com
grandes incêndios, como a Casa de Ópera de Rhoads na Pensilvânia, a Escola
Elementar de Collinwood em Lake View, Triangle Shirtwaist Factory, ocorridos por
volta de 1900, não chegou ao Brasil e o país enfrentou várias catástrofes. A do Gran
Circo Norte-Americano, no Rio de Janeiro, ocorrido em 1961; Indústria Wolksvagen
do Brasil, em 1970; o Edifício Andraus, ocorrido em 1972, o primeiro em edificação
alta, e o Edifício Joelma, em 1974, tornaram
um reforço na necessidade de elaboração de uma legislação no campo da SCI.
ocorrência de tragédias mais recentes como o incêndio da Boate Kiss, em 2013,
entretanto, mostrou deficiências na legislação
grandes mudanças.
Lacunas ainda p
de SCI. Exemplo deste cenário,
que tiveram grande evolução em sua elaboração
Segurança e Prevenção Contra Incêndio e
profissionais envolvidos
omissões, justificando-se a necessidade de
Nos tempos atuais, faz
omissões do código de nosso estado.
4.3 Incêndio
O fogo é uma reação
liberação de luz e calor. Para haver combustão
presentes: Combustível, calor, oxigênio
formando o tetraedro do fogo
Fonte:http://www.cursosegurancadotrabalho.net/2013/09/Fogo
Edifício Joelma, em 1974, tornaram-se eventos emblemáticos e deu início a
o na necessidade de elaboração de uma legislação no campo da SCI.
ocorrência de tragédias mais recentes como o incêndio da Boate Kiss, em 2013,
mostrou deficiências na legislação, comprovando
Lacunas ainda precisam ser preenchidas em várias cidades
deste cenário, são as Instruções Técnicas de São Paulo (IT/SP)
grande evolução em sua elaboração. Em contrapartida,
Prevenção Contra Incêndio e Pânico de nosso estado
durante o desenvolvimento deste projeto
se a necessidade de atualização.
Nos tempos atuais, faz-se necessário a consulta das IT/SP para suprir as
código de nosso estado.
O fogo é uma reação físico-química denominada combustão
luz e calor. Para haver combustão, três elementos
ombustível, calor, oxigênio (comburente) e reação em cadeia
formando o tetraedro do fogo.
Figura 01 - Tetraedro do Fogo
Fonte:http://www.cursosegurancadotrabalho.net/2013/09/Fogo-e-o-tetraedro-do
16
tos emblemáticos e deu início a
o na necessidade de elaboração de uma legislação no campo da SCI. A
ocorrência de tragédias mais recentes como o incêndio da Boate Kiss, em 2013,
a necessidade de
recisam ser preenchidas em várias cidades, quando se trata
as Instruções Técnicas de São Paulo (IT/SP),
m contrapartida, o Código de
ânico de nosso estado conforme
durante o desenvolvimento deste projeto, contém falhas e
se necessário a consulta das IT/SP para suprir as
química denominada combustão onde há
elementos deverão estar
e reação em cadeia entre eles,
do-fogo.html
17
Segundo Araújo (2007), combustível é toda substância capaz de queimar e
alimentar a combustão, é o elemento que propaga o fogo; calor é a forma de energia
que aumenta a temperatura, gerada da transformação de outras energias, através
de processo físico ou químico; oxigênio é o elemento que reage com o combustível,
participando da reação química da combustão, possibilitando, assim, vida às chamas
e intensidade à combustão; reação em cadeia é a sequência de reações provocadas
por um único elemento ou por um grupo de elementos, que gera novas reações
entre elementos que podem ou não ser distintos.
Segundo Seito et al. (2008), incêndio é todo o fogo que está fora de controle,
que se dissemina no tempo e no espaço, não sendo medido pelo seu tamanho. Do
incêndio resultam três produtos: Calor, fumaça e chama. Existem alguns fatores que
influenciam o incêndio. Dentre eles podemos citar: a forma geométrica do local; a
superfície dos combustíveis envolvidos; quantidade do material combustível; local
inicial do acidente; condições do clima; aberturas de ventilação; projeto arquitetônico
do edifício; medidas de prevenção e proteção contra incêndios.
Os fatores que podem culminar em incêndios são: falhas nas instalações
elétricas; sistemas de ar condicionado mal instalados; poços de elevadores; lixeiras
(inflamação de papéis causada por pontas de cigarros); suprimento de gás; entre
outros.
De acordo com Seito et al. (2008), o incêndio pode ser dividido em quatro
estágios distintos. O primeiro estágio é chamado de pré-ignição, que é classificado
em duas fases definidas como abrasamento, onde a combustão é lenta, não tendo
chama e produzindo pouco calor, podendo apenas após algumas horas ter o
aparecimento de chamas. A outra fase da pré-ignição é o chamejamento,
caracterizado pela combustão com o aparecimento de chama e fumaça.
No segundo estágio, denominado de crescimento do incêndio, é onde
acontece a propagação do fogo para outros materiais, elevando a temperatura do
ambiente. O terceiro estágio, chamado de incêndio desenvolvido, se caracteriza pela
queima de todos os materiais existentes no local do incêndio. A temperatura do
incêndio nesse estágio pode ultrapassar os 1.100 ºC.
18
Por último, o quarto estágio, chamado de extinção do fogo, é definido como
a diminuição da intensidade do incêndio, à medida que vão se exaurindo os
materiais existentes no local da ocorrência (SEITO et al., 2008).
4.4 Objetivos da segurança contra incêndio
Minimizar o risco à vida e reduzir a perda patrimonial são as primícias da
segurança contra incêndio. Como risco à vida a exposição à fumaça tóxica ou
asfixiante, que ocorre no início do sinistro, torna-se a maior preocupação e, em
menor proporção, o desabamento da edificação. Muitos fatores, porém, contribuem
para a ocorrência de incêndios, desde a presença de material combustível aliado às
condições atmosféricas até os atos ou omissão do ser humano, como parcela
significativa para a ignição do incêndio.
Mesmo que seja de caráter acidental, o incêndio é previsível e de possível
prevenção. A prevenção começa com a concepção arquitetônica aliada à escolha
dos materiais a serem usados, que influenciará nas condições propícias de seu
início, propagação e generalização, difusão de fumaça e calor, como também na
evacuação e ações de combate ao fogo.
A segurança depende da rápida evacuação da edificação, principalmente
dos ambientes onde há fogo. Dependendo do tipo e tamanho de edificação,
sistemas de proteção específicos são associados e arranjados para atender as suas
necessidades. Para edifícios de menor porte, menor quantidade de dispositivos
serão exigidos; para os de maior porte, mais dispositivos são exigidos, como
também, maior preocupação com a estrutura. Os sistemas de proteção consistem
em conjuntos de meios ativos e passivos. As normas, geralmente, estipulam o nível
mínimo de segurança contra incêndio.
Conforme Hamarthy apud Ono (2007), edificação segura é aquela que
possui uma reduzida probabilidade de que um princípio de incêndio venha ocorrer, e
caso ocorra, que exista uma alta probabilidade de que todos os seus ocupantes
tenham suas vidas e integridade física preservadas, como também que os danos se
limitem às vizinhanças imediatas do local em que o fogo se originou, minimizando as
perdas provocadas pelo incêndio.
19
É do ser humano exigir segurança em seu local de moradia e de trabalho. E
para tal, a segurança contra incêndio estende-se aos projetos elétrico, hidráulico e
arquitetônico e, também, deve ser considerada em projetos estruturais para
edificações de maior porte, visto que à resistência dos materiais estruturais perdem
capacidade resistente em incêndios.
4.5 Classificação do risco de incêndio
Características inerentes à edificação e à segurança desejada relacionam-se
diretamente às categorias de risco e aos objetivos da segurança contra incêndio, ou
seja, as medidas a serem adotadas dependem das características das edificações e
áreas de risco. Os fatores que contribuem para a definição do risco de incêndio são,
principalmente, área construída, materiais utilizados, tipo de ocupação e altura da
edificação. Parâmetros para a classificação do risco de incêndio das edificações
tornam-se necessários, pois fatores relacionados à propagação do incêndio e à
segurança da população poderão ser minimizados pela determinação correta dos
meios de proteção e da funcionalidade dos sistemas preventivos.
Segundo Aquino (2015) os primeiros códigos de segurança contra incêndio,
que foram lei em diversos estados brasileiros, tiveram como diretriz para classificar o
risco de incêndio o critério utilizado pelo Instituto de Resseguros do Brasil (IRB),
através de uma tabela denominada Tarifa de Seguro Incêndio do Brasil (TSIB), onde
são listadas ocupações em que as edificações recebem uma classe de ocupação
variando de 1 a 13, em ordem crescente de risco de incêndio. O Corpo de
Bombeiros do Rio Grande do Norte (1975) estabeleceu três níveis de risco de
incêndio, que não estão em uso atualmente, conforme tabela a seguir:
20
Quadro 01 - Classificação do risco de incêndios nas edificações e áreas de risco.
Fonte: Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do estado do Rio Grande do Norte, 2012
4.5.1 Carga de incêndio
A classificação do risco de incêndio atualmente tomou outro rumo. Baseia-se
na carga de incêndio dos materiais construtivos e no conteúdo das edificações,
principalmente. A carga de incêndio é a quantidade de material combustível por área
de piso do ambiente considerado, inclusive paredes, tetos e divisórias. Em outras
palavras, é a quantidade de calor que pode ser liberada por unidade de área.
Utiliza-se para medida de carga de incêndio o Megajoule (MJ) por unidade de área,
ou seja, MJ/m².
O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte utiliza a classificação
presente no Decreto Estadual N° 56.819/2011, de São Paulo, e foi utilizada para
determinação do risco do projeto em questão, a ser mostrada e comentada no item
5.2.
4.5.2 Altura da edificação
Somado à classificação da carga de incêndio, o Corpo de Bombeiros
considera a operacionalidade de suas atividades em edificações altas, exigindo
complementos às edificações de acordo com a altura.
O Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo classifica em 6 níveis,
levando em consideração a dificuldade imposta pela altura, na evacuação da
21
edificação, assim como o combate pela possibilidade da propagação vertical do
fogo.
Quadro 02 - Classificação das edificações quanto à altura.
Fonte: Decreto Estadual N° 56.819/2011 de São Paulo
4.5.3 Tipo de ocupação
O Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo classificou a ocupação das
edificações de acordo com o tipo de uso em 12 grupos, onde estes são divididos por
agregarem características semelhantes quanto ao tipo de uso e carga de incêndio. O
Quadro 03 descreve as edificações mostrando exemplos.
Quadro 03 - Classificação das edificações quanto à ocupação, os três primeiros grupos.
Fonte: Decreto Estadual N° 56.819/2011 de São Paulo
22
4.5.4 Área construída
Embora não se tenha nenhuma justificativa técnica, conforme Aquino
(2015), todos os Corpos de Bombeiros utilizam a área construída para determinação
dos diversos dispositivos de proteção contra incêndio exemplo 750 m² para
exigência de hidrantes.
No Rio Grande do Norte, a classificação do risco de incêndio era pautada
basicamente na ocupação da edificação, sua altura e pela área construída. Com
base nesta classificação, seria exigido a implantação das diversas medidas de
segurança contra incêndio. As medidas passivas e ativas posteriormente citadas.
4.6 Desenvolvimento de um incêndio
O desenvolvimento do incêndio obedece a uma sequência de fases bem
distintas, o que permite uma análise dos fenômenos que o envolvem. Assim,
conforme Seito (2008), os incêndios começam pequenos em sua maioria e são
vários fatores que contribuem para seu início e desenvolvimento, ou seja, não
existem dois incêndios iguais. Os fatores são:
a) Forma geométrica e dimensões da sala ou local;
b) Superfície específica dos materiais combustíveis envolvidos;
c) Distribuição dos materiais combustíveis no local;
d) Quantidade de material combustível incorporado ou temporário;
e) Características de queima dos materiais envolvidos;
f) Local do início do incêndio no ambiente;
g) Condições climáticas (temperatura e umidade relativa)
h) Aberturas de ventilação do ambiente;
i) Aberturas entre ambientes para a propagação do incêndio;
j) Projeto arquitetônico do ambiente e/ou edifício;
k) Medidas de prevenção de incêndio existentes;
l) Medidas de proteção contra incêndios instaladas.
A evolução de um incêndio celulósico em edificação é ilustrado a seguir:
23
Figura 02 - Curva de evolução de um incêndio celulósico.
Fonte: A Segurança Contra Incêndio no Brasil, Seito et al., 2008
A curva é composta por três momentos (fases) distintos: O primeiro é o
incêndio de crescimento lento, normalmente decorrendo de cinco a vinte minutos até
a ignição. Os materiais da vizinhança da fonte de calor vão sendo aquecidos, gases
são produzidos e misturam-se com o oxigênio do ambiente, originando uma mistura
inflamável que propicia o início do fogo. Se não houver nenhuma intervenção, tem
início do segundo momento com o início das chamas que começam a tomar corpo e
aquecer o ambiente. Para maior probabilidade de sucesso, o sistema de detecção
deve operar na primeira fase.
No segundo momento, a temperatura irá aumentar em um pequeno intervalo
de tempo, aquecendo toda a vizinhança e alcançando aproximadamente 600 °C.
Provoca uma inflamação generalizada denominada “flashover”, onde o ambiente
será tomado pelas chamas. Se a edificação estiver equipada com chuveiros
automáticos, sprinklers, eles atuarão antes que o incêndio chegue a este ponto,
gerando, assim, grande probabilidade de sucesso.
O terceiro, denominado “fase de extinção,” caracteriza-se pela diminuição
gradual da temperatura do ambiente e das chamas. É nesta fase que os bombeiros
24
fazem o “rescaldo”, onde removem o material e apaga pequenos focos que ainda
possam existir.
4.7 Características dos materiais sob a ação do fogo
Segundo Mitidieri et al. (2008), a severidade de um incêndio está
relacionada com os efeitos causados pela ação das chamas e calor sobre os
materiais que compõem as edificações, levando em consideração o tipo de
revestimento e acabamento e, consequentemente, seu conteúdo.
Segundo Aquino (2015), a velocidade do processo da reação dos materiais
expostos ao fogo, propagação das chamas, a combustibilidade, a inflamabilidade e,
também, as características tóxicas dos produtos da combustão, representam
aspectos fundamentais para o desenvolvimento de um incêndio, onde o tempo para
a ocorrência da inflamação generalizada é extremamente importante para a
segurança da vida humana e da propriedade, pois indica o máximo período que se
tem para escapar do local incendiado ou conseguir a extinção inicial do incêndio.
Desta forma, os materiais necessitam de uma atenção especial em sua
escolha, seja ele destinado ao revestimento e acabamentos de paredes, tetos e
pisos, como também aquele incorporado aos elementos que compõem os sistemas
construtivos, para que sejam selecionados conforme seu desempenho diante do
fogo, prevenindo, assim, riscos de ignição, crescimento e propagação do fogo e,
portanto, contribuindo diretamente para a salvaguarda da vida humana e dos bens.
4.7.1 Resistência ao fogo
De acordo com a National Fire Protection Association (NFPA) Glossary of
Terms (2013), resistência ao fogo é a medida da habilidade com que o material,
produto ou conjunto resiste, ao fogo ou fornece proteção contra ele. Segundo o
Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões (LSFEx), do Instituto de Pesquisas
Tecnológicas (IPT), é a capacidade dos elementos construtivos suportarem a ação
do incêndio, impedindo por determinado período sua propagação e preservando a
estabilidade estrutural da edificação. De acordo com o Glossary of Fire Terms and
Definitions (1990), deve atender às funções de estabilidade, estanqueidade e
isolamento térmico, especificados por métodos de ensaios de resistência ao fogo.
25
Conforme Valdir et al. (2008), estabilidade é a habilidade em que as peças
estruturais não devem entrar em colapso, quando estão submetidas ao incêndio, por
um determinado tempo. Consequentemente, um colapso seja ele total ou parcial
pode comprometer o trabalho de extinção do incêndio e, ainda, as operações de
evacuação e preservação do patrimônio.
Estanqueidade é o impedimento do surgimento de fissuras que podem ser
utilizadas para a passagem de gases quentes e fumaça do local para outros
ambientes. Torna-se condição fundamental para sucesso dos meios de fuga da
edificação, exigido em elementos de compartimentação.
O isolamento térmico, consequentemente, é também condição necessária
aos elementos de compartimentação, uma vez que impede o aumento da
temperatura na face oposta ao local da chama.
Figura 03 - Propriedades de resistência ao fogo de elementos de compartimentação (lajes,
paredes, portas corta-fogo etc.)
Fonte: A Segurança Contra Incêndio no Brasil, 2008
4.7.2 Reação dos materiais ao fogo
O comportamento dos materiais em reação ao fogo pode ser determinado
em laboratório, em condições padronizadas, visando produzir as condições de um
incêndio. Dentre os materiais escolhidos, deve-se evitar aqueles que se ignizem com
facilidade e possuam a capacidade de manter a combustão. Esse comportamento
diante do fogo pode influenciar fortemente na evolução de um eventual incêndio,
26
dificultando ou contribuindo. Esse comportamento refere-se à quantidade e taxa de
desenvolvimento do calor liberado na combustão, desprendimento de partículas em
chama/brasa e ao desenvolvimento de fumaça e gases nocivos.
Martín e Peris apud Aquino (2015), consideram as seguintes variáveis em
um material, das quais se inter-relacionam diretamente com o fogo:
a) Propagação superficial da chama;
b) Combustibilidade;
c) Inflamabilidade;
d) Poder calorífico;
e) Densidade ótica da fumaça;
f) Produção de gases nocivos;
g) Inflamação generalizada.
4.7.3 Propagação superficial de chama
Sendo um dos critérios mais importantes na identificação dá fase de
desenvolvimento de um incêndio, a Propagação Superficial de Chama indica como
se da o avanço do fogo sobre a superfície do material. Esta velocidade distingue-se
bastante, dependendo do posicionamento do material, sendo menor, quando na
horizontal, e consideravelmente maior quando seu posicionamento se dá na vertical,
pois, assim, a frente da chama, avança sobre a superfície do material que não se
encontra em combustão. [Mitidieri (2008)].
4.7.4 Combustibilidade
É a capacidade do material se manter em combustão. Conforme Mitidieri
(2008), a verificação se um material pode sofrer ou não ignição e, como
consequência, contribuir para o crescimento do fogo é de extrema importância.
Classificar o material como combustível ou incombustível torna-se de grande valia.
Por meio do ensaio proposto pela ISO 1182 – Fire tests – Building materials
– Non-combutibility test, é possível conhecer quais materiais não irão contribuir para
os riscos de crescimento e propagação do incêndio. Esse ensaio foi desenvolvido
para selecionar materiais que produzem reduzida quantidade de calor e não se
ignizam, quando submetidos a temperaturas próximas a 750 ºC.
27
Os corpos-de-prova cilíndricos são colocados, um a um, no interior de um
forno que se encontra a 750 ºC. O corpo-de-prova e o ambiente de queima
encontram-se devidamente instrumentalizados para a verificação de variações de
temperatura que poderão sofrer. A seguir, é apresentado o equipamento de
combustibilidade.
Figura 04 - Equipamento para ensaio de combustibilidade.
Fonte: A Segurança Contra Incêndio no Brasil, 2008
4.7.5 Inflamabilidade
A inflamabilidade é definida por Martín e Peris (1982) como a facilidade de
que um material tem para desprender gases que venham se ignizar em chamas.
Depende, essencialmente, da radiação a que o material está exposto, da
constituição física do material, ou seja, da facilidade com que os gases se
desprendem do material para seu exterior e da temperatura de ignição do material,
isto é, da temperatura na qual o material libera gases que atinjam uma concentração
suficiente para provocar sua ignição, quando exposto a uma chama.
4.7.6 Poder calorífico
O poder calorífico é definido como a quantidade de calor liberada por um
material por unidade de peso, quando submetido à completa combustão. Conforme
Seito, et al (2008), o desenvolvimento do calor é proporcional ao consumo da massa
28
do combustível e do seu efetivo poder calorífico, podendo ser considerado em
regime permanente, como descrita na equação.
� = ����
Onde,
Q é a razão de desenvolvimento do calor em regime permanente (kW)
mf é a razão da queima em massa do material (kg/s)
Hc é o poder calorífico efetivo da carga de incêndio (kJ/kg)
4.7.7 Densidade ótica e específica da fumaça
A densidade ótica, baseada na Lei de Lambert, e é definida como a
densidade ótica e mensuração da fumaça produzida por um material. Obedece a
uma função logarítmica para medir a redução da luz que atravessa a fumaça (Seito
et al. 2008).
Considerando a situação em que um feixe de luz paralelo, passando por um
ambiente completamente tomado pela fumaça, diminui em 50% sua intensidade no
primeiro metro e irá diminuir novamente de 50% os 50% restantes (diminui para
25%). No segundo metro, diminui 50% os 50% restantes do segundo metro (reduz
para 12,5%); no terceiro metro e assim sucessivamente. Ainda, para uma densidade
ótica da fumaça 1,0 tem-se o obscurecimento de 90% da luz incidente.
Segundo Aquino (2015), o conceito de densidade ótica específica foi
introduzido por Robertson para determinar dois parâmetros; são eles: estimar o
potencial de produção da fumaça de diversos materiais e estimar a densidade
fotométrica, quando a fumaça se expande em diferentes salas ou partes do edifício.
A densidade da fumaça é subjetivamente indicada pela distância que um
indivíduo consegue enxergar através dela, sendo esta a principal característica para
definir o risco de determinada quantidade de fumaça em um ambiente. A visibilidade
de uma pessoa dentro de um ambiente tomado por fumaça depende de várias
condições, algumas funções da fumaça, outras do ambiente e, outras, do próprio
observador.
29
Conforme Seito et al. (2008), podemos ter um agrupamento dessas
condições, da seguinte forma:
a) Fumaça: Cor, tamanho das partículas, densidade e efeitos fisiológicos;
b) Ambiente: tamanho e cor do objeto observado, iluminação no objeto;
c) Observador: estados físico e mental, verificado em condições
laboratoriais ou em estado de tensão ou pânico num incêndio real (em
maior parte os dados são laboratoriais e quase nulos os dados de
incêndios reais).
4.7.8 Toxidade da fumaça
De acordo com Seito et al. (2008), a fumaça “é o produto da combustão que
mais afeta as pessoas por ocasião do abandono da edificação. Sua presença pode
ser percebida visualmente ou pelo odor.” A fumaça é um dos resultados do incêndio
mais preocupantes para a saúde das pessoas que se envolvem, direta ou
indiretamente, na ocorrência de incêndio.
Ainda segundo Seito et al. (2008), a fumaça resultante do incêndio afeta as
pessoas pois atrapalha a visibilidade delas nas rotas de fuga; pode provocar tosses,
lacrimejamento e sufoco; provoca pânico e aumenta a palpitação; debilita a
movimentação das pessoas e pode atingir grandes áreas em pouco tempo.
Os gases tóxicos mais comuns nos incêndios são o monóxido de carbono
(CO) proveniente da combustão da madeira, plástico, tecidos, etc., que pode
provocar asfixia no cérebro. O gás carbônico, que aumenta a aceleração do coração
e a dilatação dos pulmões, e o gás cianídrico, que bloqueia a oxigenação das
células do corpo, entre outros.
4.7.9 Inflamação generalizada
Conhecida como flashover, a inflamação generalizada, de acordo com a Fire
Protection Association (NFPA) Glossary of Terms (2013), é um estágio de
desenvolvimento de um fogo contido no qual todas as superfícies expostas
alcançam a temperatura de ignição mais ou menos simultaneamente e se espalha
rapidamente por todo o espaço.
30
A observação do tempo de ocorrência da inflamação generalizada é de
extrema importância para a segurança da vida humana e propriedade, pois indica o
máximo período que se tem para escapar do local incendiado ou para se conseguir
a extinção inicial.
A seguir, uma imagem ilustrando a inflamação generalizada, flashover.
Figura 05 - Inflamação Generalizada.
Fonte: http://my.firefighternation.com/profiles/blogs/1st-due-arithmetic?q=profiles/blogs/1st-due-arithmetic
4.7.10 Classificação dos materiais
Segundo Corpo de Bombeiros de São Paulo (2015), os materiais envolvidos
nos incêndios determinam sua classificação. Dependendo do material envolvido no
incêndio é que se determina qual agente extintor será utilizado.
De acordo com o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2015), “entendemos
como agentes extintores todas as substâncias capazes de eliminar um ou mais
elementos essenciais do fogo, cessando a combustão.” Os incêndios são
classificados em quatro classes: “A”, “B”, “C” e “D”.
4.7.10.1 Classe “A”
Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte (2015), o incêndio
dessa classe é aquele que envolve materiais sólidos comuns, como, por exemplo,
31
papel, borracha, pano. Caracterizando-se pela formação de cinzas e brasas. A
melhor opção para a extinção do incêndio a utilização o resfriamento, reduzindo a
temperatura dos materiais.
4.7.10.2 Classe “B”
De acordo com o Corpo de Bombeiros o Rio Grande do Norte (2012), é o
incêndio que envolve líquidos inflamáveis, derivados do petróleo, graxas e gases
combustíveis. Que tenham como característica a queima na superfície de contato
com o ar. Para sua extinção é necessário o abafamento.
Para o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2015), para a sua extinção pode
necessitar da interrupção da reação em cadeia. Com líquidos muito aquecidos faz-se
necessário o resfriamento.
4.7.10.3 Classe “C”
Conforme o Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte (2012), essa
classe caracteriza-se por incêndios ocorridos em materiais energizados, que tenham
como risco a descarga elétrica, oferecendo risco de vida ao bombeiro. Na extinção
desse tipo de incêndio utiliza-se agente que não conduza corrente elétrica.
4.7.10.4 Classe “D”
O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte (2012) afirma que tal classe
envolve incêndio em metais combustíveis pirofóricos como magnésio, sódio,
carburetos, etc. Que exigem agentes extintores capazes de não reagir quimicamente
com esses metais. Para a sua extinção utiliza-se agentes extintores especiais,
compostos por cloreto de sódio, cloreto de bário, monofosfato de amônia, grafite
seco. Extinção ocorre por abafamento.
4.8 Medidas de proteção contra incêndio
Conforme o Decreto Estadual N° 56.819/2011, de São Paulo, em função da
classificação de risco de incêndio da edificação são prescritas as medidas de
proteção julgadas mais adequadas para cada caso. Essas medidas são, também,
elencadas no código do estado do Rio Grande do Norte.
32
Essas medidas são passivas, incorporadas à edificação, atuando
passivamente ao incêndio; as ativas são as acionadas para combater o incêndio e
as medidas de gerenciamento de incêndio.
4.8.1 Proteção passiva
Silva e Vargas (2003) definem proteção passiva contra incêndio como as
medidas que são diretamente incorporadas às partes componentes da edificação e
que não necessitam de nenhum tipo de acionamento para seu funcionamento e que,
também, atendem às necessidades dos usuários em situação normal de uso da
edificação.
Essas medidas devem ter como objetivo:
a) Minimizar as possibilidades do surgimento de incêndio;
b) Retardar o crescimento do incêndio;
c) Impedir a difusão descontrolada da fumaça;
d) Permitir a saída segura para os ocupantes da edificação;
e) Garantir a aproximação dos veículos de emergência e ingresso dos
bombeiros no edifício para o desenvolvimento das ações de combate a
incêndio;
f) Evitar a propagação do incêndio para as edificações vizinhas.
g) Impedir o colapso estrutural da edificação.
As instalações elétricas, sistema de proteção contra descargas elétricas e de
fornecimento de gás de uma edificação devem ser destacadas como medidas
preventivas, não somente em fase de elaboração de projeto, mas, também, durante
a instalação e uso da edificação. Desta forma, previne-se a incidência sobre as
possíveis fontes de calor que possam provocar o incêndio.
4.8.1.1 Compartimentação
Marcatti et al. (2008) aponta que, para dificultar a propagação do incêndio
entre os ambientes de uma edificação devem ser implantados os meios de
compartimentação. Definindo esta como a técnica de se interpor elementos de
construção resistentes ao fogo (paredes resistentes ao fogo, portas, selos e dampers
33
corta-fogo), com a finalidade de separar um ou mais locais do restante da edificação,
de forma a evitar ou minimizar a propagação do fogo, calor e gases aquecidos,
interna ou externamente ao edifício, no mesmo pavimento ou para pavimentos
elevados consecutivos ou não.
Existem dois tipos de compartimentação: horizontal, onde as barreiras
separam os ambientes tentando conter o fogo no local de origem e evitando sua
propagação no plano horizontal; e vertical, cuja finalidade é de evitar a propagação
para os outros pavimentos e, igualmente à horizontal, manter o incêndio no local de
origem.
4.8.1.2 Afastamento entre edificações
Conforme Aquino (2015), o afastamento das edificações tem como finalidade
o isolamento do risco, controlando a possível propagação do incêndio por radiação
do calor, convecção de gases aquecidos e transmissão de chamas. De maneira que
o incêndio de uma edificação não alcance a vizinha. A Instrução Técnica n° 07/2015
– Separação entre edificações (isolamento de risco) - estabelece critérios para o
isolamento de risco de propagação do incêndio pelos meios citados acima.
4.8.1.3 Controle de materiais de revestimento e
acabamento
Para retardar o crescimento do incêndio envolvendo esses materiais é
importante a escolha do tipo de material a ser empregado na edificação. Caso o
material seja combustível, deverá ter baixo índice de propagação de chama,
notadamente nos locais onde há maior probabilidade de incêndio, com o objetivo de
contê-lo e evitando a inflamação generalizada.
Existem equipamentos para ensaios de ignitibilidade, propagação superficial
de chama e densidade ótica de fumaça.
4.8.1.4 Resistência ao fogo dos elementos construtivos
São vários os requisitos exigidos aos elementos construtivos de uma
edificação. Qualidade na construção civil é logo associada à beleza, conforto,
funcionalidade e durabilidade. Porém o comportamento dos materiais em um
34
incêndio torna-se preponderante para a estabilidade da construção. Martín e Peris
(1982) relacionam as fases de evolução de um incêndio como contribuição que os
materiais combustíveis podem propiciar em função das características de reação ao
fogo que apresentam.
Todos os materiais sofrem com a exposição ao fogo. Através de
conhecimentos já consolidados, materiais como o aço, que perde rigidez e
resistência ao atingir 550 °C, o concreto sofre desplacamento, efeito “spaling”, onde
se despedaça, quando submetido a altas temperaturas, e a madeira, redução de sua
seção.
Existem meios de proteção para os materiais, desde os mais racionais, onde
os materiais são criados para esta finalidade, como imersão em substâncias
ignífugas ou recobrimento com placas, mantas ou tintas resistentes à ação do calor.
Os elementos estruturais devem atender a Norma Brasileira ABNT NBR 14432 –
Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações –
Procedimento.
4.8.1.5 Controle de fumaça
“Fumaça é uma mistura de gases, vapores e partículas sólidas finamente
divididas.” Aquino (2015). Com composição química e mecanismos de formação
altamente complexos, é o produto da combustão que mais afeta as pessoas por
ocasião do abandono da edificação, provocando:
a) Perda da visibilidade das rotas de fuga;
b) Irritação dos olhos, lacrimejamento, tosses e sufocação;
c) Aumento da palpitação devido à presença de gás carbônico;
d) Pânico devido à ocupação de grande volume do ambiente;
e) Pânico devido aos efeitos fisiológicos causados;
f) Debilitação à movimentação das pessoas pelo efeito tóxico de sua
composição;
g) Alcance, em poucos minutos, de ambientes distantes devido sua grande
mobilidade;
h) A possibilidade de morte por asfixia ou intoxicação.
35
O objetivo deste controle é promover a extração, seja ela mecânica e/ou
natural, dos gases e da fumaça do local de origem do incêndio, controlando a
entrada de ar e prevenindo a migração de fumaça e gases quentes para áreas não
afetadas.
A Instrução Técnica n° 15/2015 fornece parâmetros mais completos para
implantação de sistemas de controle de fumaça, se comparada à NBR 14880/2014,
conforme Aquino (2015).
4.8.1.6 Sinalização de emergência
São sinais visuais importantes para o sucesso no abandono da edificação.
Tem a função de orientar à população que transita na rota de fuga, pois,
considerando que podem estar em pânico, podem sentir-se confiantes ao ver tal
dispositivo. Os sinais informam de forma rápida e eficaz, a existência, localização e
os procedimentos referentes a saídas de emergência, equipamentos de segurança e
riscos potenciais da edificação. A Instrução Técnica n° 20/2015 – Sinalização de
emergência - fornece as condições exigíveis de padronização das formas,
dimensões e cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico.
Quadro 04 - Simbologia para sinalização de emergência, orientação e salvamento (os três
primeiros)
Fonte: Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo, 2015.
36
4.8.1.7 Saídas de emergência
Segundo Abolins et al. (2008), saídas de emergência são por muitas vezes
ignoradas devido à busca incessante de controle de gastos e diminuição de custos
nas obras. Porém é requisito mínimo para que a população possa abandonar a
edificação em caso de incêndio ou outra situação de pânico, completamente
protegida em sua integridade física, como também permitir o acesso ao Corpo de
Bombeiros.
Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo (2015), o abandono do
edifício deve ser feito pelas escadas, com calma, sem afobamentos. Recomenda-se
que todo edifício possua um plano de emergência para abandono em caso de
incêndio. As rotas de fuga e as saídas de emergência devem estar sempre bem
sinalizadas e iluminadas, pois tais rotas e saídas são importantes no caso de
incêndios. Devem estar sempre desobstruídas, sem nada que impeça a passagem
das pessoas.
As exigências das saídas de emergências são fixadas pela Norma Brasileira
ABNT NBR 9077 – Saídas de Emergências em Edifícios. Entretanto, o Corpo de
Bombeiros do estado de São Paulo utiliza duas instruções para regulamentação das
exigências, onde diferem em aspectos relacionados ao cálculo da população. A
Instrução Técnica N° 11/2015 – Saídas de emergência - é baseada na NBR 9077,
contendo algumas modificações, e a Instrução Técnica N° 12/2015 – Centros
Esportivos e de exibição – requisitos de segurança contra incêndio, utilizada para
população acima de 2500 pessoas.
4.8.2 Proteção ativa
As medidas de prevenção ativas complementam as passivas, compostas
basicamente de equipamentos e instalações prediais que deverão ser acionadas em
caso de emergência, manual ou automaticamente, não exercendo qualquer função
em situação normal de funcionamento.
Essas medidas de proteção necessitam de intervenção humana ou alteração
do ambiente para funcionamento. Para o ambiente, elevação de temperatura ou
formação de fumaça são suficientes para acionamento de um sistema automático,
como sprinklers e detectores de fumaça.
37
No o projeto em questão só serão descritos os sistemas de proteção ativa
exigidos no código de pânico e, por opção, estendendo-se ao decreto utilizado no
projeto.
4.8.2.1 Iluminação de emergência
Umas das primeiras ações recomendadas em caso de sinistro em
edificações é o corte da alimentação elétrica. Assim, a dificuldade de visibilidade em
corredores, escadas e passagens é inevitável. Segundo Araújo et al. (2008), a
história mostra que nos casos de incêndio em edificação, onde as vítimas não
conseguiram enxergar para se encontrar a saída, é significativo.
O sistema é constituído por luminárias de emergência providas de fonte
própria de alimentação, bateria ou grupo gerador. Tem como objetivo clarear áreas
escuras verticais ou horizontais, como também áreas técnicas com ausência de
iluminação normalmente utilizada.
Deve atender ao balizamento das rotas de fuga, indicando o caminho a
seguir no sentindo de desocupação da edificação, permitindo um nível de claridade
suficiente ao deslocamento seguro das pessoas e evitando o pânico.
Figura 06 - Bloco Autônomo de Iluminação.
Figura 07 - Blocos Autônomo de Iluminação com sinalização combinada.
Fonte: http://www.aureon.com.br/prods_iluminacao_emergencia_Autonomo.aspx
38
4.8.2.2 Extintores de incêndio
Surgidos no século XV, mesmo que bem rudimentares, os extintores fazem
parte do dia-a-dia da maioria das edificações. É um equipamento de acionamento
manual, portátil ou sobre rodas, contendo substâncias, denominadas agentes
extintores, capazes de interromper a reação de combustão. Utilizados para o
combate a princípios de incêndios, são classificados de acordo com o agente
extintor, podendo ser à base de água, gases e pós.
O código de segurança do Rio Grande do Norte traz a prescrição das
distâncias máximas a serem percorridas até o extintor, conforme risco da edificação.
O quadro a seguir consta do código e mostra as exigências citadas anteriormente.
Quadro 05- Distribuição de extintores de acordo com o risco da edificação.
Fonte: Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do estado do Rio Grande do Norte, 2012
Com a finalidade de tornar mais fácil a utilização do seu emprego, os
incêndios são divididos por classes, como resumido no Quadro 06, mostrado a
seguir, e descrito no subitem no item 4.7.10.
39
Quadro 06 - Classes de incêndio – Características e simbologia.
Fonte: Aplicação das normas de segurança contra incêndio no estado do Rio Grande do Norte: Uma
proposta de atualização. (Aquino, 2015)
A eficiência é diretamente relacionada ao tipo de incêndio para qual foi
desenvolvido, existindo restrições de uso, quando a situação envolve risco de
eletricidade ou reação química. No Quadro 07 os extintores estão relacionados em
função das respectivas classes de incêndio, indicando as situações em que seu uso
é apropriado e, também, onde não o são.
Quadro 07 - Indicação dos extintores de acordo com a classe de incêndio.
40
Fonte: Aplicação das normas de segurança contra incêndio no estado do Rio Grande do Norte: Uma
proposta de atualização. (Aquino, 2015)
A Norma Brasileira NBR 12693 – Sistema de Proteção por Extintores de
Incêndio - fornece as condições para elaboração do projeto e instalação dos
sistemas móveis.
Figura 08 - Tipos de Extintores de Incêndio (Prevenção móvel)
Fonte: http://www.luciextintores.com.br/
4.8.2.3 Hidrantes e Mangotinhos
Segundo Oliveira, et al., 2008, A água é o mais completo dos agentes
extintores. Mesmo que sua utilização não leve à extinção completa do fogo, auxilia
no isolamento de riscos e facilita a aproximação dos bombeiros para o uso dos
agentes extintores.
O sistema de hidrantes e mangotinhos é um sistema fixo de combate a
incêndio que tem o seu funcionamento acionados sob comando. São sistemas
capazes de lançar jatos de água sobre o foco de incêndio, promovendo seu
resfriamento. Eles diferem dos sistemas de hidrantes públicos na forma em que são
abastecidos, pois apresentam pontos de tomada de água providos de registros e
uniões de engate rápido ligados à rede pública de abastecimento de água, podendo
ser emergente, de coluna, ou subterrâneo, de piso, enquanto que os sistemas
prediais de hidrantes e de mangotinhos apresentam pontos de tomada vindos,
normalmente, do reservatório superior da edificação.
41
Conforme Brentano (2011), o sistema de hidrantes e mangotinhos é formado
por uma rede de canalizações e caixas de incêndio dotadas de mangueiras e
esguichos, abastecidos de água automaticamente com a simples abertura da válvula
em qualquer ponto da instalação, pressurizados por gravidade ou por um sistema
exclusivo de bombas de recalque, devidamente dimensionado, proporcionando,
assim, vazão e pressão de água compatível ao risco de incêndio.
Conforme a vazão do sistema, a adução de água pode ser feita por
mangueiras de incêndio nos diâmetros 38 mm ou 63 mm ou, ainda, por mangueiras
de 25 mm, mangotinhos, os quais oferecem grande mobilidade na operação de
combate ao incêndio. No entanto sua utilização somente é recomendada para
vazões de até 100 l/min (cem litros por minuto).
Seu dimensionamento é regulamentado pela Norma Brasileira NBR 10897 –
Sistema de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio - onde também se
estabelece condições para instalação, manutenção, aceitação e manuseio, assim
como, características dos componentes do sistema.
Nas figuras, mostradas a seguir, cada um dos sistemas acima são
exemplificados.
Figura 09 - Hidrante Público (Urbano) e Mangotinho
Fontes: http://www.bucka.com.br/tipos-de-hidrante-e-seu-funcionamento/ e
http://www.hidromon.com.br/instalacao-rede-hidrantes-mangotinhos.php
42
Figura 10 - Hidrante
Fonte: http://www.grupomrc.com.br/site/loja-virtual/
4.8.2.4 Métodos de extinção de incêndios
Vários são os agentes extintores, com diferentes formas de atuação sobre a
combustão, podendo ser usados um ou mais métodos simultaneamente para a
eliminação do incêndio. Apesar de, muitas vezes, serem de fácil acesso, devem ser
utilizados de forma criteriosa, devendo-se observar a correta forma de utilização e o
tipo de classe de incêndio.
A extinção do fogo tem como base a eliminação de um dos elementos que o
formam. Segundo Corpo de Bombeiros de São Paulo (2015), a maioria dos
incêndios começa através de pequeno foco com certa facilidade de se anular.
Partindo deste princípio há quatro tipos de eliminação do fogo: Retirada do material,
resfriamento, abafamento e quebra da reação em cadeia.
43
4.8.2.4.1 Retirada do material
Baseia-se na retirada do material que ainda não foi queimado da área de
propagação do fogo. Como exemplo, o fechamento da válvula de gás, (Corpo de
Bombeiros de São Paulo, 2015).
4.8.2.4.2 Abafamento
Consiste em evitar o contato do oxigênio com o material em combustão.
Sem o oxigênio, não há fogo. A utilização de areia, terra, cobertores, espumas, entre
outros, também serve como formas de abafamento. (Corpo de Bombeiros de São
Paulo, 2015).
4.8.2.4.3 Resfriamento
Método mais utilizado. Baseia-se na diminuição da temperatura do material
em processo de queima, utilizando-se a água como agente extintor, sendo esta
empregada na forma de jatos, absorvendo o calor.
4.8.2.4.4 Reação em cadeia
A Reação em cadeia torna a queima autossustentável. O calor irradiado das
chamas atinge o combustível e este é decomposto em partículas menores que se
combinam com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o combustível,
formando um ciclo constante. (Corpo de Bombeiros de São, 2015).
Alguns agentes extintores sofrem ação do calor, quando em contato com o
fogo, reagindo sobre a área das chamas, fazendo a interrupção da “reação em
cadeia”. Tal quebra baseia-se no fato do oxigênio deixar de reagir com os gases
combustíveis.
4.8.3 Gerenciamento do risco de incêndio
As medidas de proteção ativa e passiva não são suficientes para que
objetivos da segurança contra incêndio sejam alcançados. O envolvimento das
pessoas, estando ou não na edificação, é de grande valia.
44
Assim, o estudo, o planejamento e a execução de medidas que venham a
garantir a segurança contra incêndio desses locais compreendem as ações de
gerenciamento do risco de incêndio.
Essas ações devem ser analisadas e apresentadas em forma de
planejamento, visando o estabelecimento das iniciativas em caso de emergência,
antecipando os procedimentos a serem adotados pelo público, bem como da equipe
de intervenção, Aquino (2015)
As ações de manutenção de todos os sistemas de proteção contra incêndio
também devem ser planejadas, considerando-se as necessidades de limpeza,
lubrificação, teste de funcionamento e possível substituição de componentes.
4.8.3.1 Plano de ação em emergência e manutenção dos
sistemas
É notório que, a partir de tudo o que foi descrito até o momento, quanto mais
cedo se agir contra o incêndio maior a chance de combatê-lo eficazmente. Para
tanto, é necessário conhecer os procedimentos, a fim de que um possível pânico
decorrente da situação possa ser controlado. Faz-se necessário o conhecimento dos
riscos potenciais e, também, o quanto pode nos afetar. Também; é importante
conhecer-se os sistemas de proteção postos à disposição e, igualmente, saber como
operá-los.
O plano de Ação de emergência deve ser amplamente divulgado e seus
exemplares distribuídos entre todos os participantes, devendo ser executados
através de treinamentos simulados, onde todos participarão e poderão fazer críticas
a fim de aprimorá-lo.
A Norma Brasileira NBR 15219 – Plano de Emergência contra Incêndio –
Requisitos - apresenta melhores detalhes sobre a elaboração, implantação e
divulgação do Plano de Emergência, e os treinamentos simulados.
Os sistemas de proteção também necessitam de um plano de manutenção,
para que seja mantida a condição de funcionamento pleno. Deve ser elaborado um
cronograma de inspeção, teste e substituição de componentes, para que todos os
sistemas estejam prontos a combater um sinistro.
45
Anualmente, todo estabelecimento portador de sistemas ativos de proteção
deve requerer ao Corpo de Bombeiros uma vistoria para atualização do Atestado de
Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB.
4.8.3.2 Brigada de incêndio
De acordo com Seito et al. (2008), brigada de incêndio “é o grupo de
pessoas treinadas e capacitadas para atuar na prevenção e no combate ao princípio
de incêndio, abandono de área e primeiros socorros [...]”
Já para Vilela (2008) “A brigada de incêndio é um grupo organizado de
pessoas que são especialmente capacitadas para que possam atuar numa área
previamente estabelecida, na prevenção, abandono e combate a um princípio de
incêndio [...]”
A brigada de incêndio deve agir preventivamente, inspecionando os
equipamentos de proteção, observando e relatando situações de riscos que sejam
contrárias às normas de segurança. Deve ser liderada por uma pessoa detentora de
maior experiência e desenvoltura para ações de comando. A quantidade de brigadas
depende do tamanho da edificação; cada brigada tem o seu líder e todas elas um
coordenador. A Norma Brasileira ABNT NBR 14276 – Brigada de Incêndio –
Requisitos - expõe melhor os detalhes sobre composição, dimensionamento,
formação e atribuições dessa equipe de intervenção.
46
5. Métodos
Os métodos utilizados para alcançar o objetivo proposto foram vários, tais
como o reconhecimento do local, com a atualização do projeto de arquitetura, cedido
pela Superintendência de Infraestrutura, a análise dos dispositivos de segurança já
existentes e a adequação dos itens que não estavam em conformidade com as
normas e instruções técnicas.
5.1 Reconhecimento do local
A edificação é composta por salas de aula práticas e teóricas, cabines de
estudo individuais, secretarias, auditório, cantina, sala de vídeo, estúdio, banheiros e
biblioteca, compondo uma área total construída de 4.585,80 m² e, de acordo com a
definição do Decreto Estadual 56.819/2011 de São Paulo, a altura da edificação é
determinada em 4,50 m.
5.2 Classificação da ocupação e risco
Quanto a estas classificações, como apontado anteriormente, o método pelo
qual o CBMRN classifica a edificação foi modificado, não se fazendo mais o uso da
tarifa de seguros, mas, sim, do estabelecido no Decreto Estadual 56.819/2011, de
São Paulo.
Portanto, consultando as tabelas 01 - Classificação das edificações e áreas
de risco quanto à ocupação; 03 - Classificação das Edificações e Áreas de Risco
quanto à carga de incêndio, ambas contidas no decreto e o anexo A - Tabela de
cargas de incêndio específicas por ocupação, da Instrução Técnica n° 14/2015,
mostradas a seguir, pode-se classificar a edificação quanto à ocupação e risco.
47
Quadro 08 - Classificação das edificações e áreas de risco quanto à ocupação (apenas os
grupos em questão).
Fonte: Decreto Estadual N° 56.819/2011, de São Paulo
A partir da descrição da edificação vemos que ela se enquadra em dois
grupos: “E” e “F”, nas divisões “E-1” e “F-5”. Logo, no anexo A, da IT 14/2015,
encontramos a carga de incêndio que a edificação gera. Assim, para E-1 e F-5
temos, respectivamente, 300 MJ/m² e 600 MJ/m², conforme tabela a seguir.
48
Quadro 09 - Tabela de cargas de incêndio específicas por ocupação (apenas ocupações em
questão).
Fonte: Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo, 2015.
Em posse destes dados, consulta-se a tabela 03, do decreto em questão, e
as seguintes informações são obtidas: Risco baixo para a divisão E-1 e Risco médio
para a F-5, conforme mostra a tabela a seguir.
Quadro 10 - Classificação das edificações quanto a carga de incêndio.
Fonte: Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo, 2015.
5.3 Exigências dos dispositivos de proteção contra incêndio
De acordo com a NPCI/CBMRN, as exigências de dispositivos de proteção
contra incêndio são determinadas de acordo com a área construída e a altura da
edificação. Por isso, na seção II, do Art. 8º, item II – Edificações com altura inferior a
seis metros, com área construída superior a 750 m², pede-se:
a) Prevenção fixa (hidrantes);
b) Prevenção móvel (extintores de incêndio);
c) Sinalização;
49
d) Escada convencional;
e) Instalação de hidrante público.
Deverão, ainda, atender a alguns requisitos a serem observados durante a
elaboração do projeto de combate a incêndio.
5.3.1 Saídas de emergência
Conforme Abolins et al. (2008), a falta ou inobservância dos detalhes
construtivos integrantes do sistema de saídas de emergência acarreta, em uma
utilização real, desencadeamento de lesões corporais e pânico, podendo, ainda,
ocorrer casos mais graves. Esses sistemas devem estar em condições de dar
conforto mínimo e segurança ao usuário. É fundamental para a retirada com sucesso
das pessoas que ali se encontram.
Desta forma, as saídas de emergências foram observadas e verificadas
quanto ao seu dimensionamento utilizando a equação da Instrução Técnica
n°11/2015:
� =�
Onde:
N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro
imediatamente superior;
P = População, conforme quadro 11;
C = Capacidade da unidade de passagem, conforme quadro 11.
Todas as saídas foram analisadas e visto que duas delas não atenderiam as
exigências, pois apresentam obstáculos tornando a altura útil menor que a exigida,
conforme restringe o subitem 5.5.1.1, letra “d” da Instrução Técnica n° 11/2015, uma
saída de emergência foi criada e localizada em planta. Ver projeto no apêndice D.
50
5.3.2 Análise dos dispositivos de proteção necessários
5.3.2.1 Hidrantes – prevenção fixa
De acordo com a NPCI/CBMRN os hidrantes são pontos de suprimento
d’água de uma rede fixa de proteção contra incêndio das edificações, dotados de
reservatório, bomba, válvulas, tubulações, registros, mangueiras e esguichos
capazes de proporcionar a extinção de incêndios.
Atualmente, o prédio não possui sistema de proteção fixa de combate a
incêndio em acordo com a norma, ou seja, o sistema é insuficiente em caso de
sinistro. Ver plantas no apêndice C. O número de hidrantes em toda a edificação
atualmente é de apenas dois, enquanto da elaboração do projeto foram previstos
nove, o suficiente para a proteção de toda a edificação. O reservatório superior da
EMUFRN tem capacidade para 12.100 litros ou 12,10 m³.
Para se determinar a capacidade do reservatório de combate a incêndio, que
deverá ser suficiente para garantir o suprimento dos pontos de hidrantes,
consideram-se dois em com funcionamento simultâneo, durante o tempo de trinta
minutos, nas áreas construídas até 20.000 m², calculado de acordo com a
NPCI/CBMRN. Assim, obtêm-se o seguinte resultado:
Reserva mínima ()
= �. . �
= tempo de utilização no caso, de 30 minutos, � = número de hidrantes
funcionando simultaneamente; para edificações do risco “A” são considerados dois
hidrantes. � = vazão que, de acordo com a ocupação e o risco, é 180 l/min.
Logo, a reserva mínima será de:
= 180 � 30 � 2 = 10.800 litros ou 10,80 m³.
Os hidrantes foram posicionados a fim de atender à distância máxima de 30
m (trinta metros), mangueiras com dois lances de 15 m (quinze metros) e esguicho
de 16 mm (dezesseis milímetros), para qualquer ponto da edificação, não somente
verificando-se o raio de alcance, mas, também, o percurso necessário à utilização do
dispositivo. Ver projeto no apêndice D.
51
O conjunto motor bomba necessário para o funcionamento do sistema foi
determinado através de cálculos de perda de carga, utilizando-se a equação de
perda de carga unitária de Hazen-Williams, trecho-a-trecho, até o posicionamento
dos hidrantes mais desfavoráveis nominados “H1” e “H2”. Ver memória de cálculo
no apêndice B.
5.3.2.2 Extintores – prevenção móvel
A EMUFRN possui extintores em quantidade também inferior ao número
exigido pela norma, já não bastasse a quantidade inferior ao necessário; observa-se,
também, uma má distribuição destes, muito próximos. Ver plantas no apêndice C.
Atualmente, a edificação conta com nove pares de extintores, sendo: Água
pressurizada 10 litros (AP-10 l) e Pó químico seco 4 kg (PQS-4 kg), 1 par AP-10
litros e PQS – 6 kg e um extintor PQS-4 kg.
De acordo com a NPCI/CBMRN, os extintores de incêndio são dispositivos
portáteis destinados a combater princípios de incêndio.
No caso em análise, serão utilizados extintores de Água pressurizada, Pó
químico seco e Gás carbônico, distribuídos conforme a distância máxima a se
percorrer de 20 metros, seguindo o Código de Proteção e Prevenção Contra
Incêndio do Estado do Rio Grande do Norte.
5.3.2.3 Escada convencional
A edificação possui duas escadas e uma rampa destinadas ao escoamento
da população do primeiro pavimento. Isso de acordo com o cálculo da população
pela Instrução Técnica n° 11/2014, onde a população é calculada baseada na
Tabela 04 - Dados para o dimensionamento das saídas de emergência, mostrada a
seguir:
52
Quadro 11 - Dados para o dimensionamento das saídas de emergência, os cinco primeiros
grupos.
Fonte: Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo, 2015.
Para cada sala de aula foi calculou-se sua população, considerando uma
pessoa para cada 1,50 m² de área. A população de cada ambiente considerado e
total por pavimento encontra-se no projeto apêndice D.
Às escadas, foram adicionados guarda-corpos e corrimãos, conforme
exigências e, também, iluminação de emergência.
5.3.2.4 Sinalização
A edificação possui sinalização deficiente, inclusive a dos extintores.
Segundo a NPCI/CBMRN, a sinalização de uma edificação deve indicar aos
seus ocupantes as rotas de escape, a localização dos equipamentos de combate a
incêndio e os procedimentos individuais, em caso de sinistro.
O tipo de sinalização utilizada foi combinado, posicionado nas luminárias de
emergência, com altura e localização especificadas no projeto.
53
5.3.2.5 Hidrantes públicos
Existe um hidrante público nas imediações da edificação, conforme as
exigências da NPCI/CBMRN, não sendo necessárias intervenções ou modificações.
5.3.2.6 Iluminação de emergência
Conforme a NBR – 10898 (2013), a iluminação de emergência deve clarear
todas as saídas de emergência e rotas de fuga sendo suficiente para evitar
acidentes e garantir a evacuação das pessoas.
Embora o Código de segurança e prevenção contra incêndio e pânico do Rio
Grande do Norte não exija a utilização de iluminação de emergência, torna-se viável
e de extrema importância sua utilização uma vez que a edificação tem uso intenso
durante a noite. Em contrapartida, é possível observar a exigência de tal dispositivo
no Decreto Estadual 56.819/2011, de São Paulo, consultando a Tabela 6E -
Edificações do grupo e com área superior 750 m² ou altura superior a 12,00 m,
mostrada a seguir no Quadro 12.
Quadro 12 - Edificações do grupo E com área superior a 750 m² ou altura superior a 12,00 m.
Fonte: Corpo de Bombeiros Militar de São Paulo, 2015.
54
6. Considerações finais
Fica evidenciado que as normas de segurança contra incêndio evoluem à
medida que ocorrem grandes incêndios e, principalmente, vítimas fatais. Aquino
(2015)
Durante o desenvolvimento do projeto em questão observou-se as
deficiências do nosso código de segurança e prevenção contra incêndio e pânico se
comparado as Instruções Técnicas do Estado de São Paulo.
Consoante o levantamento dos dispositivos de proteção de combate a
incêndio existentes no prédio, constatou-se a precariedade do sistema atual e a real
necessidade de adequação, para o atendimento às exigências normativas.
Assim, é de extrema importância a adequação da edificação aos dispositivos
de proteção, a fim de que se possa garantir a segurança das pessoas que ali
despendem grande parte do seu tempo, trabalhando e/ou estudando. Para tanto,
seguem anexo, as propostas de adequação, que devem ser implantadas no local,
visando atender às exigências do código de segurança contra incêndio e pânico do
estado do Rio Grande do Norte e as Instruções Técnicas para, enfim, atenderem ao
TAC firmado entre a Universidade e o Corpo de Bombeiros do RN, tornando a
edificação apta ao combate de sinistros advindos de eventuais incêndios.
55
7. Recomendações
Mesmo não sendo exigência do NPCI/CBMRN, após análises e estudos
para a elaboração do projeto e, mesmo que a Escola de Música da UFRN não tenha
enfrentado nenhum sinistro até a presente data funcionando da forma como está,
recomenda-se a criação de uma brigada de incêndio, através de treinamento e
capacitação dos profissionais da instituição. Sabendo-se que a calma e o
conhecimento são indispensáveis para conduzir da melhor forma possível a
evacuação da edificação e o combate a um princípio de incêndio, enquanto do
deslocamento do Corpo de Bombeiros até o local e, também, fazer uso adequado
dos dispositivos de prevenção que lá deverão ser instalados. Não obstante,
treinamentos com os usuários de como proceder em caso de incêndio seria de
grande valia, não só na Escola de Música, mas em toda edificação de reunião
pública e de grande tráfego. Palestras educativas de primeiros socorros e
procedimentos de combate a incêndio, como evacuação devem ser premissa,
principalmente, em escolas de ensino fundamental com o objetivo de subsumir tais
ações na educação desde cedo.
Outro ponto observado, e de extrema importância, é a tendência de
crescimento da edificação. Este provável crescimento, certamente, demandará maior
carga elétrica na edificação, podendo resultar em fonte de ignição. Por conseguinte,
recomenda-se a revisão das instalações elétricas existentes, não só em capacidade
de carga mas, também, na fiação existente evitando-se problemas futuros
decorrentes de possíveis falhas.
Recomenda-se ampliar o reservatório superior, pois o volume necessário
para atender aos hidrantes que deverão ser instalados não poderá ser utilizado para
fins ordinários e representa 89,26% da capacidade total.
56
8. Referências
RIO DE JANEIRO. ABNT NBR 6023: Informação e documentação – referências –
elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 24 p.
______. ABNT NBR 9077: Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro, 2001.
40 p.
______. ABNT NBR 10898: Sistema de iluminação de emergência. Rio de Janeiro,
2013. 38 p.
______. ABNT NBR 12693: Sistemas de proteção por extintores de incêndio. Rio de
Janeiro, 2013. 22 p.
______. ABNT NBR 14276: Brigada de incêndio - Requisitos. Rio de Janeiro, 2006.
33 p.
______. ABNT NBR 14432: Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações – Procedimento. Rio de Janeiro, 2001. 14 p.
______. ABNT NBR 15219: Plano de emergência contra incêndio - Requisitos. Rio
de Janeiro, 2005. 13 p.
AQUINO, Laurêncio Menezes de. Aplicação das normas de segurança contra
incêndio no Estado do Rio Grande do Norte: uma proposta de atualização. Natal.
2015
Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio
Grande do Norte. Natal: 2016 Disponível em:
<http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/cbm/doc/DOC000000000076902.PDF>. Acesso
em: 14 maio de 2016
BRENTANO, Telmo. Instalações hidráulicas de combate a incêndio nas edificações.
4ª Ed. Porto Alegre, 2011
GOMES, Ary Gonçalves. Sistemas de prevenção contra incêndios. Rio de Janeiro:
Editora Interciência, 1998.
MARCATTI, Jovelli, et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto
Editora, 2008. 457 p
57
MARTÍN, L. M. E. e PERIS, J. J. F. Comportamiento AL fuego de materiales y
estructuras. Madrid, Laboratorio de Experiencias e Investigaciones Del Fuego,
Insituto Nacional de Investigaciones Agrarias, 1982.
MITIDIERI, Luiz Marcelo, et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo:
Projeto Editora, 2008. 457 p
National Fire Protection Association. NFPA – Glossary of Terms. Quincy,
Massachusetts. USA: 2013.
SÃO PAULO. Decreto Nº 56.819, de 10 de março de 2011. Institui o Regulamento
de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco para os fins da Lei nº
684, de 30 de setembro de 1975 e estabelece outras providências. São Paulo. 2011.
SÃO PAULO. Instrução Técnica nº 02/2015 – Conceitos básicos de segurança
contra incêndio. Corpo de Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 03/2015 – Conceitos básicos de segurança contra
incêndio. Corpo de Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 08/2015 – Resistência ao fogo dos elementos de
construção. Corpo de Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 09/2015 – Compartimentação horizontal e
compartimentação vertical. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 10/2015 – Controle de materiais de acabamento e de
revestimento. Corpo de Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 11/2015 – Saídas de emergência. Corpo de
Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 12/2015 – Saídas de emergência. Corpo de
Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 14/2015 – Cargas de incêndio nas edificações e áreas
de risco. Corpo de Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 15/2015 – Cargas de incêndio nas edificações e áreas
de risco. Corpo de Bombeiros. São Paulo. 2015.
______. Instrução Técnica nº 18/2015 – Iluminação de emergência. Corpo de
Bombeiros. São Paulo. 2015.
58
______. Instrução Técnica nº 20/2015 – Sinalização de emergência. Corpo de
Bombeiros. São Paulo. 2015.
SEITO, Alexandre Itiu, et al. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. São Paulo:
Projeto Editora, 2008. 457 p
VILELA, Silvano. Brigada de incêndio: criar e treinar antes de acontecer, 2008.
Disponível em: <http://www.plugbr.net/brigada-de-incendio-criar-e-treinar-antes-de-
acontecer/>. Acesso em: 16 mar. 2011
59
9. Apêndice
Apêndice A – Memorial do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte.
Apêndice B – Memória de Cálculo de Rede de Hidrantes.
Apêndice C – Áreas de proteção dos dispositivos existentes.
Apêndice D – Projeto proposto para adequação aos dispositivos necessários à
proteção e combate a incêndio composto por quatro pranchas.
60
APÊNDICE A
Memorial do Corpo de Bombeiros Militar do RN
MEMORIAL DESCRITIVO PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
1.0 OBRA: ESCOLA DE MÚSICA
0.1- Endereço: CAMPUS CENTRAL, ZONA 1- AV. SENADOR SALGADO FILHO, 3000
LAGOA NOVA Município: NATAL
0.2 – UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
0.3 – Engº CREA Nº
0.4 – Área Construída em 4.585,80,00 Ocupação: REUNIÃO PÚBLICA
0.5 - Nº de 2 (DOIS) Altura: 4,50 m
Proc. Nº Data: Arquivo: Risco: “B”
1. 1. 1. 1. –––– PROTEÇÃO POR EXTINTOR PROTEÇÃO POR EXTINTOR PROTEÇÃO POR EXTINTOR PROTEÇÃO POR EXTINTOR 4. PROTEÇÃO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS4. PROTEÇÃO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS4. PROTEÇÃO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS4. PROTEÇÃO POR CHUVEIROS AUTOMÁTICOS
1.1 – Tipo Capacidade Quantidade 4.1 – ACIONAMENTO: AUTOMÁTICO xxxxx
AP 10 L 19 4.2 - DIÂMETRO DA TUB.: xxxxx
CO2 06 Kg 02 4.3 - ÁREA COBERTA P/ BICO: xxxxx
PQS 06Kg 17 4.4 - FAIXA DE OPERAÇÃO: xxxxx
xxx xxxx xx 4.5 - VAZÃO BICO MAIS DESFAV.: xxxxx
xxx xxxx xx 4.6 - PRESSÃO BICO MAIS DESF.: xxxxx
xxx xxxx xx 4.7 - LOC. PONTO DE TESTE: xxxxx
NÚM. TOTAL DE EXTINTORES: 38 4..8 - TIPO E CARACTERÍSTICA DA BOMBA PRINCIPAL: xxxxx
2 2 2 2 –––– PROTEÇÃO POR HIDRANTESPROTEÇÃO POR HIDRANTESPROTEÇÃO POR HIDRANTESPROTEÇÃO POR HIDRANTES 4..9 - TIPO E CARACTERÍSTICA DA BOMBA AUXILIAR:
2.1 – Hidrante - LOC. PONTO DE PRESSURIZAÇÃO EXTERNO: xxxxx
Quantidade: 09 4.11 - NÚM. E DATA DO CONTRATO DE INSTALAÇÃO DO
Diâmetro da Tub. : 2.1/2” HIDRANTE PÚBLICO(CAERN): xxxx
Diâmetro das Exp.(mm): 38 5 5 5 5 ---- OUTROS SISTEMASOUTROS SISTEMASOUTROS SISTEMASOUTROS SISTEMAS
Tipo de Registro: GLOBO ANGULAR ((((Projetos e especificações à Parte)
2.2 – Mangueira
Tipo: TIPO 02 5.1 - Tipo:
Diâm. Nominal(mm) 38 Parecer:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Comp. Dos Lances(m) 15 Engº do SERTEN:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Diâm. Dos Esguichos(mm): 16 Parecer Execução:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2.3 – Tipo de Abrigo METÁLICO Of. Vistoriador:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2.4 – Hidrante de Fachada:
Localização: CALÇADA EXTERNA 5.2 - Tipo:
2.5 – Válvula de Retenção: Parecer:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
61
Posição HORIZONTAL Engº do SERTEN:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Localização: RESERVATÓRIO Parecer Execução:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2.6 – Reservatório de Incêndio Of. Vistoriador:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Capacidade Reservada(m3): 10,80m3
Localização: RESERVATÓRIO SUPERIOR 5.3 - Tipo:
Altura sobre o último 3,60m Parecer:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2.7 – Bomba de Incêndio BOMBA DANCOR CENTRIF Engº do SERTEN:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Vazão 390 Pressão 30 Parecer Execução:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
2.8 – Hidrante menos Favorável Of. Vistoriador:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Vazão 200,35 Pressão 14,36
2.9 – Hidrante Imediatamente mais Favorável que o 5.4 - Tipo:
Vazão 208,70 Pressão 15,59 Parecer:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
3. PROTEÇÃO POR PORTA CORTA FOGO:3. PROTEÇÃO POR PORTA CORTA FOGO:3. PROTEÇÃO POR PORTA CORTA FOGO:3. PROTEÇÃO POR PORTA CORTA FOGO: Engº do SERTEN:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
3.1 – Tipo Dimensão Quantidade Parecer Execução:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxx Of. Vistoriador:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxx
xxxxxxxxx xxxxxxxxx xxxxxxxxxx
Nº DE HIDRANTES: 09 VAZÃO ADOTADA(L/Min): 180
PM-PRESSÃO MÍNIMA NO HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL(mca): 12,00
H - ALTURA DO RESERVATÓRIO AO ÚLTIMO HIDRANTE(m): 3,60
MÉTODO DE CÁLCULO ADOTADO: HAZZEN WILLIAMS
MATERIAL USADO NA CANALIZAÇÃO: FERRO GALVANIZADO
FORMA DE ACIONAMENTO DO SISTEMA: ATRAVÉS DE UMA CHAVE DE FLUXO QUE
COMANDARÁ A CHAVE MAGNÉTICA DE PROTEÇÃO E
COMANDO DA BOMBA.
TUBULAÇÃO
SUCÇÃO RECALQUE TRECHO 01
Comprimento Real (m): 3,95 Comprimento Real (m): 7,59
Comprimento Fictício(m): 6,41 Comprimento Fictício(m): 18,21
Perda de Carga Unitária(mca): 0,105 Perda de Carga Unitária(mca): 0,105
HS-Perda de Carga Total(mca) 1,08623 HR-Perda de Carga total(mca) 2,7051
Diâmetro da Tub.(mm): 2.1/2” Diâmetro da Tub.(mm): 2.1/2”
62
TUBULAÇÃO
RECALQUE TRECHO 02
Comprimento Real (m): 1,20
Comprimento Fictício(m): 4,30
Perda de Carga Unitária(mca): 0,105
HS-Perda de Carga Total(mca) 0,5767
Diâmetro da Tub.(mm): 2.1/2”
MANGUEIRA (HM)
Vazão(L/Min): 180 Comprimento dos Lances(m): 15
Total dos Lances: 02 Diâmetro da Mangueira(mm): 38
Perda de Carga Unitária(mca): 0,202 Perda de Carga Total(mca): 6,067
ESGUICHO (HE)
Velocidade no Esguicho(m/s): 14,928 Diâmetro(mm): 16
Perda de Carga (mca): 1,228
PERDA TOTAL (HT)
HT(mca) = HS + HR + HM + HE + PM - H = 28,17
BOMBA DE INCÊNDIO
Vazão da Bomba(L/Min): 390 Potência da Bomba(CV): 5
Altura Manométrica(mca): 30 NPSH(mca): xxxx
HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL
Pressão (mca): 14,38 Vazão (L/Min) 200,46
HIDRANTE IMEDIATAMENTE MENOS DESFAVORÁVEL QUE O ANTERIOR
Pressão (mca): 15,77 Vazão (L/Min) 209,96
63
DESCDESCDESCDESCRIÇÃO DO MATERIAL CONTRA INCÊNDIO POR PAVIMENTOS OU SETORESRIÇÃO DO MATERIAL CONTRA INCÊNDIO POR PAVIMENTOS OU SETORESRIÇÃO DO MATERIAL CONTRA INCÊNDIO POR PAVIMENTOS OU SETORESRIÇÃO DO MATERIAL CONTRA INCÊNDIO POR PAVIMENTOS OU SETORES
OCUPAÇÃO ESPECÍFICA, ÁREA E MATERIAL CONTRA INCÊNDIO INSTALADO
A ESCOLA DE MÚSICA É COMPOSTA POR DOIS PAVIMENTOS, TÉRREO E SUPERIOR, COM ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DE 4.585,80A ESCOLA DE MÚSICA É COMPOSTA POR DOIS PAVIMENTOS, TÉRREO E SUPERIOR, COM ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DE 4.585,80A ESCOLA DE MÚSICA É COMPOSTA POR DOIS PAVIMENTOS, TÉRREO E SUPERIOR, COM ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DE 4.585,80A ESCOLA DE MÚSICA É COMPOSTA POR DOIS PAVIMENTOS, TÉRREO E SUPERIOR, COM ÁREA CONSTRUÍDA TOTAL DE 4.585,80
mmmm2222.
PAVIMENTO TÉRREOPAVIMENTO TÉRREOPAVIMENTO TÉRREOPAVIMENTO TÉRREO – PROTEGIDO POR 14 EXTINTORES DE AP-10L, 01 EXTINTORES DE CO2-6Kg, 13 EXTINTORES DE
PQS-6kg, 6 HIDRANTES PREDIAIS COM MANGUEIRA TIPO 2, DE 38 mm, COM DOIS LANCES DE 15,00 m CADA E ESGUICHO DE
16 mm E 23 LUMINÁRIAS DE EMERGÊNCIA, COM SINALIZAÇÃO COMBINADA.
PAVIMENTO SUPERIORPAVIMENTO SUPERIORPAVIMENTO SUPERIORPAVIMENTO SUPERIOR – PROTEGIDO POR 5 EXTINTOR DE AP-10L, 1 EXTINTOR DE CO2-6Kg, 4 EXTINTORES DE PQS-
6kg, 3 HIDRANTES PREDIAIS, COM MANGUEIRA TIPO 2, DE 38 mm, COM DOIS LANCES DE 15,00 m CADA E ESGUICHO DE 16
mm E 15 LUMINÁRIAS DE EMERGÊNCIA, COM SINALIZAÇÃO COMBINADA.
OBSOBSOBSOBSERVAÇÕESERVAÇÕESERVAÇÕESERVAÇÕES::::
---- SERÁ INSTALADO UM HIDRANTE PÚBLICO NA REDE DA CONCÉSSIONÁRIA DE ÁGUAS LOCALSERÁ INSTALADO UM HIDRANTE PÚBLICO NA REDE DA CONCÉSSIONÁRIA DE ÁGUAS LOCALSERÁ INSTALADO UM HIDRANTE PÚBLICO NA REDE DA CONCÉSSIONÁRIA DE ÁGUAS LOCALSERÁ INSTALADO UM HIDRANTE PÚBLICO NA REDE DA CONCÉSSIONÁRIA DE ÁGUAS LOCAL,,,, CASO ESTE NÃO EXISTACASO ESTE NÃO EXISTACASO ESTE NÃO EXISTACASO ESTE NÃO EXISTA,,,, NUM NUM NUM NUM
RAIO DE 200RAIO DE 200RAIO DE 200RAIO DE 200 mmmm DA REFERIDA EDIFICAÇÃO;DA REFERIDA EDIFICAÇÃO;DA REFERIDA EDIFICAÇÃO;DA REFERIDA EDIFICAÇÃO;
---- A ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO TERÁ DERIVAÇÃO ANTES DO DISJUNTOR OU CHAVE A ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO TERÁ DERIVAÇÃO ANTES DO DISJUNTOR OU CHAVE A ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO TERÁ DERIVAÇÃO ANTES DO DISJUNTOR OU CHAVE A ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO TERÁ DERIVAÇÃO ANTES DO DISJUNTOR OU CHAVE GERAL DE MODO QUEGERAL DE MODO QUEGERAL DE MODO QUEGERAL DE MODO QUE,,,,
MESMO EM EVENTUAL DESLIGAMENTOMESMO EM EVENTUAL DESLIGAMENTOMESMO EM EVENTUAL DESLIGAMENTOMESMO EM EVENTUAL DESLIGAMENTO, , , , O CIRCUITO CONTINUARÁ ALIMENTADO;O CIRCUITO CONTINUARÁ ALIMENTADO;O CIRCUITO CONTINUARÁ ALIMENTADO;O CIRCUITO CONTINUARÁ ALIMENTADO;
---- O ACIONAMENTO DAS BOMBAS DE INCÊNDIO SERÁ FEITO POR UMA CHAVE DE FLUXOO ACIONAMENTO DAS BOMBAS DE INCÊNDIO SERÁ FEITO POR UMA CHAVE DE FLUXOO ACIONAMENTO DAS BOMBAS DE INCÊNDIO SERÁ FEITO POR UMA CHAVE DE FLUXOO ACIONAMENTO DAS BOMBAS DE INCÊNDIO SERÁ FEITO POR UMA CHAVE DE FLUXO,,,, QUE COMANDARÁ A CHAVE QUE COMANDARÁ A CHAVE QUE COMANDARÁ A CHAVE QUE COMANDARÁ A CHAVE
MAGNÉTICA DE PROTEÇÃO E COMANDO DAS MESMAS. MAGNÉTICA DE PROTEÇÃO E COMANDO DAS MESMAS. MAGNÉTICA DE PROTEÇÃO E COMANDO DAS MESMAS. MAGNÉTICA DE PROTEÇÃO E COMANDO DAS MESMAS.
PROPRIETÁRIO ENGº RESPONSÁVEL
APROVAÇÃO DO PROJETO VISTORIA FINAL HABITE-SE
Nº_______
______/______/______ ______/______/______
__________________________________ _________________________________
Examinador do Projeto Oficial Vistoriador
________________________________ ___________________________________
Chefe do SERTEN Chefe do SERTEN
_____________________________________
Comandante do Corpo de Bombeiros
64
Memorial Descritivo de Construção
1 - Endereço da Obra:
Av.: AV. SEM. SALGADO FILHO, CAMPUS CENTRAL – ZONA 01 Nº 3000
Bairro: LAGOA NOVA Município: NATAL
2 - Proprietário:
Nome: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
AV. SEN. SALGADO FILHO, CAMPUS CENTRAL – ZONA 01 Nº 3000
Bairro: TIROL Município: NATAL Fone:
3 - Engenheiro Responsável:
Nome:
End.: Nº
Bairro: Município: NATAL Fone:
4 - Características do Imóvel:
4.1 - Nº de Pavimentos (do sub-solo à cobertura): 2 (DOIS)
4.2 - Super-estrutrura:
Vigas (concreto armado, metálica, misto): CONCRETO ARMADO
Pilares (concreto armado, metálico, misto): CONCRETO ARMADO
Fechamento Lateral (alvenaria, vidro, etc...): ALVENARIA E ESQUADRIA EM ALUMÍNIO E VIDRO
TEMPERADO
4.3 - PISO:
Laje de piso (Concreto-armado, madeira, etc..): CONCRETO ARMADO
Tipo de Revestimento (Material): CERÂMICO
65
4.4 - Telhado:
Armação metálica, madeira, mista, etc...: METÁLICA
Tipo de Cobertura (material): TELHA EM FIBROCIMENTO
4.5 - Tipos das Construções das Divisões Internas: ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO
4.6 – Tipo de Material Empregado no Revestimento Interno das Circulações Forro e Piso: ARGAMASSA DE
CIMENTO E
AREIA
4.7 - Tipo de Material das Esquadrias: ALUMÍNIO E VIDRO TEMPERADO OU MADEIRA
4.8 - Saída:
4.8.1 - Escada:
Tipo: CONVENCIONAL
Largura: 1,45m PARA CADA ESCADA
Formato do corrimão: SEÇÃO CIRCULAR DE 3,5cm A 6,5cm EM TODOS OS LADOS DA ESCADA,
INCLUSIVE NO PATAMAR
Tipo de Material no Revestimento interno da Caixa de Escada, inclusive degraus ou de rampa: CERÂMICA
ANTIDERRAPANTE NO PISO E ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA NAS PAREDES
Dimensões dos Patamares Coplanares ao piso: 1,45 x 3,30 m
Altura dos Degraus da Escada: 0,20m Largura dos Degraus da Escada: 0,32m
4.8.2 - Iluminação Natural:
Especificação do Material e Área de Iluminação: COBOGÓS E PORTAS DE MADEIRA
Área de Iluminação: 7,84m2
66
4.8.3- Iluminação de Emergência:
Tipo de Iluminação: LUMINÁRIA AUTÔNOMA COM LEDS DE ALTO BRILHO
Localização das Luminárias: CONFORME PROJETO
Sistema alimentador: BATERIA AUTÔNOMA
Capacidade: 02 HORAS DE AUTONOMIA
Localização: NA PRÓPRIA LUMINÁRIA
4.8.4 - Portas da Escada:
Largura: xxxxxx
Sentido de abertura: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Tipo de Porta (corrediça, convencional, rolo, etc...) xxxxxxxxxxxxxxxxx
Tipo de Material: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
4.8.5 - Portas de Saída de Emergência:
Localização: SALÃO DE EXPOSIÇÃO, ESCADAS, AUDITÓRIO E CIRCULAÇÃO
Largura: xxxxxxxxxxxxxxxxx
Sentido de abertura: PARA FORA
Tipo de Porta (corrediça, convencional, rolo, etc...): GIRO 2 FOLHAS
Tipo de Material e Resistência: VIDRO, MADEIRA, METAL COM BARRAS ANTI-PÂNICO, MADEIRAS,
RESPECTIVAMENTE
4.8.6 - Sinalização Saídas:
Tipo de Sinalização (seta, palavra, combinada, etc...) : COMBINADA
67
Localização: LUMINÁRIAS DE EMERGÊNCIA
Material: INCOMBUSTÍVEL
4.8.7 - Área de Refúgio:
Área Ocupada (m2): xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Tipo de Isolante Térmico: xxxxxxxxxxxx
Quantidade e descrição das alças de salvamento: xxxxxxxxxxxxxxxxx
Forma de acesso: xxxxxxxxxxxxxxx
5 - Prédios Vizinhos:
5.1 - Lado Direito:
Natureza: RUA
Menor afastamento: 5,40m
5.2 - Lado Esquerdo:
Natureza: TERRENO
Menor afastamento: 3,75m
5.3 - Fundos:
Natureza: CRN - INPE
Menor afastamento: 4,57m
6 - Ocupações Específicas:
6.1 - Depósito de lixo:
Localização: xxxxxxxxxxxxxxx
6.2 - Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP):
Localização: xxxxxxxxxxxxxxx
Capacidade e Quantidade dos cilindros: xxxxxxxxxxxxxxx
Distribuição da canalização : xxxxxxxxxxxxxx
68
6.3 - Subestação de energia elétrica:
Localização: xxxxx
Quantidade, Capacidade e Tipo dos Transformadores (seco, à óleo): xxxxxxxxxxxxxxxx
Drenagem (localização do Poço Absorvente): xxxxxxxxxxxxxxxx
Bacia de Contenção (altura da mureta e área): xxxxxxxxxxxxxxxxx
6.4 - Garagem:
Localização: TÉRREO
6.5 - Depósito de Inflamável:
Localização: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Área e Tipo de Porta: xxxxxxxxxxxxxx
Bacia de Contenção (altura da mureta e área): xxxxxxxxxxxxxxxx
6.6 - Depósito de Explosivo:
Localização: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
Área e Tipo de Porta: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
6.7 - Sistema de Aquecimento Central ou Sistema de Ar-Condicionado Central:
Localização e capacidade: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
6.8 - Sistema de Refrigeração ou Exaustor:
Localização e capacidade: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
6.9 - Caldeiras ou Grupo Gerador de Energia Elétrica (Aprovação Prévia DRT):
Localização e capacidade: xxxxx
69
6.10 - Incinerador ou Outros Sistemas Especiais:
Localização e capacidade: xxxxxxxxxxxxxxxxxx
6.11 - Elevador:
Quantidade e capacidade: xxxxxxxxxxxxxxx
Sistema Especial de Manobra (descrição à parte): xxxxxxxxxxxxxxx
6.12 - Pára raios:
Localização e Raio de Proteção: xxxxxxxxxx
______________________________________ _______________________________________
Chefe do SERTEN Engo Responsável
______________________________________ _______________________________________
Oficial Vistoriador Oficial Proprietário
_____/ ______ / ______ _____/ ______ / ______
DATA DATA
70
APÊNDICE B MEMÓRIA DE CÁLCULO DA REDE DE HIDRANTES OBRA: ESCOLA DE MÚSICA DA UFRN (EMUFRN)
1- CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DE HIDRANTES
VAZÃO DO HIDRANTE: 180,00 l/min 0,003 m³/s VAZÃO DO SISTEMA: 360,00 l/min 0,006 m³/s PRESSÃO MÍNIMA NO HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL 12,00 m.c.a. HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE 2 und. MATERIAL DAS CANALIZAÇÕES: AÇO GALVANIZADO C=120 TEMPO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA: 30 minutos CAPACIDADE DO RESERVATÓRIO PARA R.T.I.: 10.800 litros
2- CÁLCULO DAS PERDAS DE CARGA 2.1- PERDAS NA SUCÇÃO
PEÇA DIÂMETRO PERDA DE CARGA QUANT. TOTAL UNIÃO DUPLA 2.1/2"-4" 0,01 1 0,01
SAÍDA CANALIZAÇÃO 2.1/2" 1,90 1 1,9 SAÍDA CANALIZAÇÃO 3" 2,20 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 4" 3,20 0 0 COTOVELO 45º 2.1/2" 0,90 0 0 COTOVELO 45º 3" 1,20 0 0 COTOVELO 45º 4" 1,50 0 0 COTOVELO 90º 2.1/2" 2,00 1 2 COTOVELO 90º 3" 2,50 0 0 COTOVELO 90º 4" 3,40 0 0 TÊ PASSAGEM 2.1/2" 1,30 1 1,3 TÊ PASSAGEM 3" 1,60 0 0 TÊ PASSAGEM 4" 2,10 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 2.1/2" 4,30 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 3" 5,20 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 4" 6,70 0 0 REG. GAVETA 2.1/2" 0,40 3 1,2 REG. GAVETA 3" 0,50 0 0 REG. GAVETA 4" 0,70 0 0 VÁLV. RET. LEVE 2.1/2" 5,20 0 0 VÁLV. RET. LEVE 3" 6,30 0 0 VÁLV. RET. LEVE 4" 8,40 0 0 REG. GLOBO ANGULAR 2.1/2" 10,00 0 0
COMPRIMENTO EQUIVALENTE : 6,41 COMPRIMENTO REAL : 6,1
COMPRIMENTO TOTAL : 12,51
- HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE: 2 und.
- VAZÃO DO SISTEMA : 360 l/mim Q= 0,006 m³/s ´- ALTURA DO FUNDO DO RESERVATÓRIO A BOMBA 1,6 m
71
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,006 m³/s C = 120 D = 0,06 m
J= 0,104848442 (m/m), COMO Hs = J x (CREAL + CEQUIVALENTE)
Hs = 1,311654
2.2- PERDAS NO RECALQUE
2.2.1 - TRECHO A-B ( SAÍDA DA BOMBA - 1º TÊ DE DERIVAÇÃO)
PEÇA DIÂMETRO PERDA DE CARGA QUANT. TOTAL UNIÃO DUPLA 2.1/2"-4" 0,01 1 0,01 SAÍDA CANALIZAÇÃO 2.1/2" 1,90 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 3" 2,20 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 4" 3,20 0 0 COTOVELO 45º 2.1/2" 0,90 0 0 COTOVELO 45º 3" 1,20 0 0 COTOVELO 45º 4" 1,50 0 0 COTOVELO 90º 2.1/2" 2,00 5 10 COTOVELO 90º 3" 2,50 0 0 COTOVELO 90º 4" 3,40 0 0 TÊ PASSAGEM 2.1/2" 1,30 2 2,6 TÊ PASSAGEM 3" 1,60 0 0 TÊ PASSAGEM 4" 2,10 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 2.1/2" 4,30 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 3" 5,20 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 4" 6,70 0 0 REG. GAVETA 2.1/2" 0,40 1 0,4 REG. GAVETA 3" 0,50 0 0 REG. GAVETA 4" 0,70 0 0 VÁLV. RET. LEVE 2.1/2" 5,20 1 5,2 VÁLV. RET. LEVE 3" 6,30 0 0 VÁLV. RET. LEVE 4" 8,40 0 0 REG. GLOBO ANGULAR 2.1/2" 10,00 0 0
COMPRIMENTO EQUIVALENTE : 18,21 COMPRIMENTO REAL : 7,59
COMPRIMENTO TOTAL : 25,8
- HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE : 2 und. - VAZÃO DO SISTEMA : 360 l/mim Q= 0,006 m³/s
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,006 m³/s C = 120 D = 0,06 m
J= 0,104848442 (m/m), COMO HR1 (A-B) = J x (CREAL + CEQUIVALENTE) HR1 (A-B)= 2,70509
72
2.2.2 - TRECHO B-C ( DO 1º TÊ AO 2º TÊ)
PEÇA DIÂMETRO PERDA DE CARGA QUANT. TOTAL UNIÃO DUPLA 2.1/2"-4" 0,01 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 2.1/2" 1,90 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 3" 2,20 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 4" 3,20 0 0 COTOVELO 45º 2.1/2" 0,90 0 0 COTOVELO 45º 3" 1,20 0 0 COTOVELO 45º 4" 1,50 0 0 COTOVELO 90º 2.1/2" 2,00 0 0 COTOVELO 90º 3" 2,50 0 0 COTOVELO 90º 4" 3,40 0 0 TÊ PASSAGEM 2.1/2" 1,30 0 0 TÊ PASSAGEM 3" 1,60 0 0 TÊ PASSAGEM 4" 2,10 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 2.1/2" 4,30 1 4,3 TÊ SAIDA LATERAL 3" 5,20 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 4" 6,70 0 0 REG. GAVETA 2.1/2" 0,40 0 0 REG. GAVETA 3" 0,50 0 0 REG. GAVETA 4" 0,70 0 0 VÁLV. RET. LEVE 2.1/2" 5,20 0 0 VÁLV. RET. LEVE 3" 6,30 0 0 VÁLV. RET. LEVE 4" 8,40 0 0 REG. GLOBO ANGULAR 2.1/2" 10,00 0 0
COMPRIMENTO EQUIVALENTE : 4,3 COMPRIMENTO REAL : 1,2
COMPRIMENTO TOTAL : 5,5
- HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE : 2 und.
- VAZÃO DO SISTEMA : 360 l/mim Q= 0,006 m³/s
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,006 m³/s C = 120 D = 0,06 m
J= 0,104848442 (m/m), COMO HR3 (B-C) = J x (CREAL + CEQUIVALENTE)
HR2 (B-H1)= 0,576666
73
2.2.3 - TRECHO C - D ( DO 2º TÊ AO 3º TÊ)
PEÇA DIÂMETRO PERDA DE CARGA QUANT. TOTAL UNIÃO DUPLA 2.1/2"-4" 0,01 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 2.1/2" 1,90 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 3" 2,20 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 4" 3,20 0 0 COTOVELO 45º 2.1/2" 0,90 0 0 COTOVELO 45º 3" 1,20 0 0 COTOVELO 45º 4" 1,50 0 0 COTOVELO 90º 2.1/2" 2,00 1 2 COTOVELO 90º 3" 2,50 0 0 COTOVELO 90º 4" 3,40 0 0 TÊ PASSAGEM 2.1/2" 1,30 0 0 TÊ PASSAGEM 3" 1,60 0 0 TÊ PASSAGEM 4" 2,10 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 2.1/2" 4,30 1 4,3 TÊ SAIDA LATERAL 3" 5,20 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 4" 6,70 0 0 REG. GAVETA 2.1/2" 0,40 0 0 REG. GAVETA 3" 0,50 0 0 REG. GAVETA 4" 0,70 0 0 VÁLV. RET. LEVE 2.1/2" 5,20 0 0 VÁLV. RET. LEVE 3" 6,30 0 0 VÁLV. RET. LEVE 4" 8,40 0 0 REG. GLOBO ANGULAR 2.1/2" 10,00 0 0
COMPRIMENTO EQUIVALENTE : 6,3 COMPRIMENTO REAL : 35,81
COMPRIMENTO TOTAL : 42,11
- HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE : 2 und.
- VAZÃO DO SISTEMA : 360 l/mim Q= 0,006 m³/s
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,006 m³/s C = 120 D = 0,06 m
J= 0,104848442 (m/m), COMO HR4 (C-H2) = J x (CREAL + CEQUIVALENTE)
HR3 (B-H2)= 4,415168
74
2.2.4 - TRECHO D - E ( DO 3º TÊ AO 4º TÊ)
PEÇA DIÂMETRO PERDA DE CARGA QUANT. TOTAL UNIÃO DUPLA 2.1/2"-4" 0,01 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 2.1/2" 1,90 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 3" 2,20 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 4" 3,20 0 0 COTOVELO 45º 2.1/2" 0,90 0 0 COTOVELO 45º 3" 1,20 0 0 COTOVELO 45º 4" 1,50 0 0 COTOVELO 90º 2.1/2" 2,00 3 6 COTOVELO 90º 3" 2,50 0 0 COTOVELO 90º 4" 3,40 0 0 TÊ PASSAGEM 2.1/2" 1,30 0 0 TÊ PASSAGEM 3" 1,60 0 0 TÊ PASSAGEM 4" 2,10 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 2.1/2" 4,30 1 4,3 TÊ SAIDA LATERAL 3" 5,20 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 4" 6,70 0 0 REG. GAVETA 2.1/2" 0,40 0 0 REG. GAVETA 3" 0,50 0 0 REG. GAVETA 4" 0,70 0 0 VÁLV. RET. LEVE 2.1/2" 5,20 0 0 VÁLV. RET. LEVE 3" 6,30 0 0 VÁLV. RET. LEVE 4" 8,40 0 0 REG. GLOBO ANGULAR 2.1/2" 10,00 0 0
COMPRIMENTO EQUIVALENTE : 10,3 COMPRIMENTO REAL : 37,3
COMPRIMENTO TOTAL : 47,6
- HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE: 2 und.
- VAZÃO DO SISTEMA : 360 l/mim Q= 0,006 m³/s
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,006 m³/s C = 120 D = 0,06 m
J= 0,104848442 (m/m), COMO HR4 (C-H2) = J x (CREAL + CEQUIVALENTE)
HR3 (B-H2)= 4,990786
75
2.2.5 - TRECHO E - H1 ( DO 4º TÊ AO REGISTRO DE GLOBO ANGULAR)
PEÇA DIÂMETRO PERDA DE CARGA QUANT. TOTAL UNIÃO DUPLA 2.1/2"-4" 0,01 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 2.1/2" 1,90 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 3" 2,20 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 4" 3,20 0 0 COTOVELO 45º 2.1/2" 0,90 0 0 COTOVELO 45º 3" 1,20 0 0 COTOVELO 45º 4" 1,50 0 0 COTOVELO 90º 2.1/2" 2,00 4 8 COTOVELO 90º 3" 2,50 0 0 COTOVELO 90º 4" 3,40 0 0 TÊ PASSAGEM 2.1/2" 1,30 0 0 TÊ PASSAGEM 3" 1,60 0 0 TÊ PASSAGEM 4" 2,10 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 2.1/2" 4,30 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 3" 5,20 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 4" 6,70 0 0 REG. GAVETA 2.1/2" 0,40 0 0 REG. GAVETA 3" 0,50 0 0 REG. GAVETA 4" 0,70 0 0 VÁLV. RET. LEVE 2.1/2" 5,20 0 0 VÁLV. RET. LEVE 3" 6,30 0 0 VÁLV. RET. LEVE 4" 8,40 0 0 REG. GLOBO ANGULAR 2.1/2" 10,00 1 10
COMPRIMENTO EQUIVALENTE : 18 COMPRIMENTO REAL : 31,03
COMPRIMENTO TOTAL : 49,03
- HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE: 1 und.
- VAZÃO DO SISTEMA : 180 l/mim Q= 0,003 m³/s
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,003 m³/s C = 120 D = 0,06 m
J= 0,029084158 (m/m), COMO HR4 (C-H2) = J x (CREAL + CEQUIVALENTE)
HR3 (B-H2)= 1,425996
76
2.2.5 - TRECHO E - H2 ( DO 4º TÊ AO REGISTRO DE GLOBO ANGULAR)
PEÇA DIÂMETRO PERDA DE CARGA QUANT. TOTAL UNIÃO DUPLA 2.1/2"-4" 0,01 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 2.1/2" 1,90 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 3" 2,20 0 0 SAÍDA CANALIZAÇÃO 4" 3,20 0 0 COTOVELO 45º 2.1/2" 0,90 0 0 COTOVELO 45º 3" 1,20 0 0 COTOVELO 45º 4" 1,50 0 0 COTOVELO 90º 2.1/2" 2,00 1 2 COTOVELO 90º 3" 2,50 0 0 COTOVELO 90º 4" 3,40 0 0 TÊ PASSAGEM 2.1/2" 1,30 0 0 TÊ PASSAGEM 3" 1,60 0 0 TÊ PASSAGEM 4" 2,10 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 2.1/2" 4,30 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 3" 5,20 0 0 TÊ SAIDA LATERAL 4" 6,70 0 0 REG. GAVETA 2.1/2" 0,40 0 0 REG. GAVETA 3" 0,50 0 0 REG. GAVETA 4" 0,70 0 0 VÁLV. RET. LEVE 2.1/2" 5,20 0 0 VÁLV. RET. LEVE 3" 6,30 0 0 VÁLV. RET. LEVE 4" 8,40 0 0 REG. GLOBO ANGULAR 2.1/2" 10,00 1 10
COMPRIMENTO EQUIVALENTE : 12 COMPRIMENTO REAL : 6,93
COMPRIMENTO TOTAL : 18,93
- HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE: 1 und.
- VAZÃO DO SISTEMA : 180 l/mim Q= 0,003 m³/s
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,003 m³/s C = 120 D = 0,06 m
J= 0,029084158 (m/m), COMO HR4 (C-H2) = J x (CREAL + CEQUIVALENTE)
HR3 (B-H2)= 0,550563
- PERDA E CARGA TOTAL NA TUBULAÇÃO
HTUBULAÇÃO = HSUC + HREC(A-B) + HREC(B-C) + HREC(C-D) + HREC(D-E) + HREC(E-H1)+ HREC(E-H2)
HTUBULAÇÃO = 15,9759233
77
2.3- PERDA DE CARGA NA MANGUEIRA DE INCÊNDIO
- QUANTIDADE DE HIDRANTES FUNCIONANDO SIMULTANEAMENTE 1 und.
- VAZÃO DO SISTEMA : 180 l/mim 0,003 m³/s
-PERDA DE CARGA UNITÁRIA PELA EQUAÇÃO DE HAZEN-WILLIAMS
J=10,643 x Q1,85 x C-1,85 x D-4,87 ( Q=m³/s; D=m; J=m/m; C=coef. Material )
Q = 0,003 m³/s C = 140
D = 0,038 m (OPÇÕES: 0,038 ; 0,045)
L= 30 m
J= 0,202234573 (m/m), COMO HMANGUEIRA = J x (CMANGUEIRA)
HMANGUEIRA 6,067037
2.4- PERDA DE CARGA NO ESGUINCHO
- VAZÃO DO SISTEMA : 180 l/mim Q= 0,003 m³/s
- DIÂMETRO DO ESG.: 16 mm A= 0,000201 m2 (OPÇÕES: 13, 16, 19mm
- VESGUINCHO = Q / A (m/s) V = 14,92834395 m/s
- Cv = 0,95 ( Coeficiente de contração da veia líquida )
HESGUINCHO = [(1/Cv2) - 1] x (VESG.)2 / 2g
HESGUINCHO = 1,228356983 m.c.a
2.5- DESNÍVEL ENTRE RESERVATÓRIO E HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL
HDESNIVEL
= 7,10 m.c.a.
3- PRESSÃO NECESSÁRIA PARA DETERMINADA VAZÃO
P= ( Q / 0,653 x D2 )2 ONDE: P= Kgf/cm² ; Q=L/mim ; D=mm.
P= 1,159 Kgf/cm P= 11,594 m.c.a. ADOTAR MÍNIMO 12,00 m.c.a
P= 12,00 m.c.a.
78
4- CÁLCULO DA POTÊNCIA DA BOMBA DE INCÊNDIO
4.1- ALTURA MANOMÉTRICA TOTAL
AMT = PNECESSÁRIA + HTUBULAÇÃO + HMANGUEIRA + HESGUINCHO - HDESNIVEL
AMT = 28,17 m.c.a.
4.2- POTÊNCIA DA BOMBA.
- ADOTAREMOS O SEGUINTE CONJUNTO MOTO-BOMBA.
MARCA : DANCOR MODELO: CAM-W21 - 616TJM
POTÊNCIA: 5 (Cv) Pbomba: 30 (m.c.a.) VAZÃO: 390 (l/min) 23,4 (m³/h)
5- CÁLCULO DOS DOIS HIDRANTES MAIS DESFAVORÁVEIS. 5.1- HIDRANTE MAIS DESFAVORÁVEL (H1).
5.1.1- PRESSÃO
PH1= PBOMBA + PDESNIVEL - PMANGUEIRA - PESGUINCHO - HTUBULAÇÃO(SUC-H1)
PH1= 14,38 m.c.a.
PH1= 1,44 Kgf/cm²
5.1.2- VAZÃO
QH1= 0,653 x D2 x √ P ONDE: P= Kgf/cm² ; Q=L/mim ; D=mm.
QH1= 200,46 L/mim
LOGO PARA H1: PH1= 1,44 Kgf/cm²
QH1= 200,46 L/mim
5.2- HIDRANTE IMEDIATAMENTE MAIS DESFAVORÁVEL (H2).
5.2.1- PRESSÃO
PH2= PBOMBA + PDESNIVEL - PMANGUEIRA - PESGUINCHO - HTUBULAÇÃO(SUC-H2) + H DESNÍVEL
PH2= 15,77 m.c.a.
PH2= 1,58 Kgf/cm²
5.2.2- VAZÃO
QH1= 0,653 x D2 x √ P ONDE: P= Kgf/cm² ; Q=L/mim ; D=mm.
QH2= 209,96 L/mim
LOGO PARA H2: PH2= 1,58 Kgf/cm²
QH2= 209,96 L/mim
79
APÊNDICE C
UN
IV
ER
SID
AD
E F
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OR
TE
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA
01
/0
4
PRANCHA Nº
ES
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1/400
DA
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LO
CA
L
ESCOLA DE MÚSICA, EMUFRN, ÁREA 1, CAMPUS CENTRAL UFRN, NATAL, RN
AS
SU
NT
O
PLANTA DE AÇÃO DO HIDRANTE EXISTENTE PAV. TÉRREO
MA
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|2016
PLANTA DE AÇÃO DO HIDRANTEEXISTENTE PAV. TÉRREO
ESCALA 1:400
UN
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SUPERINTENDÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA
02
/0
4
PRANCHA Nº
ES
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1/400
DA
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ESCOLA DE MÚSICA, EMUFRN, ÁREA 1, CAMPUS CENTRAL UFRN, NATAL, RN
AS
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PLANTA DE AÇÃO DO HIDRANTE EXISTENTE PAV. SUPERIOR
MA
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|2016
PLANTA DE AÇÃO DO HIDRANTEEXISTENTE PAV. SUPERIOR
ESCALA 1:400
UN
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SUPERINTENDÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA
03
/0
4
PRANCHA Nº
ES
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1/400
DA
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ESCOLA DE MÚSICA, EMUFRN, ÁREA 1, CAMPUS CENTRAL UFRN, NATAL, RN
AS
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O
PLANTA DE AÇÃO DOS EXTINTORES EXISTENTES PAV. TÉRREO
MA
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|2016
PLANTA DE AÇÃO DOS EXTINTORESEXISTENTES PAV. TÉRREO
ESCALA 1:400
UN
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TE
SUPERINTENDÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA
04
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DA
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ESCOLA DE MÚSICA, EMUFRN, ÁREA 1, CAMPUS CENTRAL UFRN, NATAL, RN
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NT
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PLANTA DE AÇÃO DOS EXTINTORES EXISTENTES PAV. SUPERIOR
MA
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|2016
PLANTA DE AÇÃO DOS EXTINTORESEXISTENTES PAV. SUPERIOR
ESCALA 1:400
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APÊNDICE D
AP-10l
PQS -6Kg
AP-10l
PQS -6Kg
AP-10l
PQS -6Kg
AP-10lPQS -6Kg
AP-10l PQS-6Kg
AP-
10l
PQS
-6Kg
AP-10lPQS -6Kg
AP-10l
CO2-6kg
AP-10l
PQS -6Kg
AP-10lPQS -6Kg
AP-10l
CO2-6kg
AP-10l
PQS -6Kg
AP-10l
PQS -6Kg
INCÊNDIO
PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO ESCALA 1:100
CREA Nº
INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO
PLANTA BAIXA PAVIMENTO TÉRREO- EXTINTORES, HIDRANTES E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
AUTOR RESPONSÁVEL PELA OBRAREPRESENTANTE LEGAL
UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE DO NORTE
Superintendência de Infraestrutura
DATA ESCALA(S)
OBSERVAÇÕES
01
ABRIL/2016 INDICADAS
PRANCHA Nº
DIGITALIZAÇÃO
GLAUCO DIAS FILHO
SUPERINTENDENTE
ARQUIVOPROCESSO SIPAC Nº
AUTOR DO PROJETO
/04
PROJETO
LOCAL
OBRA
ASSUNTO
DÚVIDAS SOBRE O PROJETO: CONTATE O(A) ENGENHEIRO - UFRN/SIN - TEL.: 3215 3162
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS - PROIBIDA QUALQUER MODIFICAÇÃO OU REPRODUÇÃO NO TODO
OU EM PARTE, SEM PRÉVIO CONSENTIMENTO DO AUTOR, DE ACORDO COM A LEI FEDERAL 9.610/98.
CARIMBOS:
N.ºASSUNTO:
DATA:
120-INC-V01-16-E.MÚSICA.dwg
REVISÕES:
PARECER - CBM
AV. SEN. SALGADO FILHO, 3000 - 59078-970 - NATAL - RN
CAMPUS CENTRAL DA UFRN - ZONA 01
ESCOLA DE MÚSICA
MARCELO BEZERRA DE MELO TINOCO
CONVENÇÕES
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 46 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 12 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 13 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 15 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 14 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 31 PESSOAS
BIBLIOTECASALA DE VÍDEO
PROCESSAMENTO TÉCNICOOCUPAÇÃO: 40 PESSOAS
GRAVAÇÃOSALA DE AULA
OCUPAÇÃO: 15 PESSOAS
ESTÚDIOSALA DE AULA
OCUPAÇÃO: 21 PESSOAS
AUDITÓRIOOCUPAÇÃO: 250 PESSOAS
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 65 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 60 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 60 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 32 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
AP-
10l
PQS
-6Kg
AP-
10l
NOTAS :- DEVERÃO SER INSTALADAS SINALIZAÇÕES NOS EXTINTORES PORTÁTEIS E NOS
HIDRANTES, ASSIM COMO A INDICAÇÃO DO PAVIMENTO NO LADO DE DENTRO DAPORTA DA ESCADA;
- TODAS AS TUBULAÇÕES DE INCÊNDIO, QUANDO EXPOSTAS (AÉREAS OU NÃO)DEVERÃO SER PINTADAS NA COR VERMELHO;- AS SINALIZAÇÕES DE EMERGÊNCIAS DEVEM ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA IT 20/2015;- OCUPAÇÃO CONFORME IT 11/2011
PAVIMENTO SUPERIOR: 244 PESSOASPAVIMENTO TÉRREO: 836 PESSOASOCUPAÇÃO TOTAL: 1.090 PESSOAS
PQS
-6Kg
AP-10l
PQS -6Kg
AP-10lPQS -6Kg
AP-10l PQS -6Kg
AP-10l
CO2-6kg
PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR ESCALA 1:100
CREA Nº
INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO
PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR - EXTINTORES, HIDRANTES E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
AUTOR RESPONSÁVEL PELA OBRAREPRESENTANTE LEGAL
UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE DO NORTE
Superintendência de Infraestrutura
DATA ESCALA(S)
OBSERVAÇÕES
02
ABRIL/2016 INDICADAS
PRANCHA Nº
DIGITALIZAÇÃO
GLAUCO DIAS FILHO
SUPERINTENDENTE
ARQUIVOPROCESSO SIPAC Nº
AUTOR DO PROJETO
/04
PROJETO
LOCAL
OBRA
ASSUNTO
DÚVIDAS SOBRE O PROJETO: CONTATE O(A) ENGENHEIRO - UFRN/SIN - TEL.: 3215 3162
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS - PROIBIDA QUALQUER MODIFICAÇÃO OU REPRODUÇÃO NO TODO
OU EM PARTE, SEM PRÉVIO CONSENTIMENTO DO AUTOR, DE ACORDO COM A LEI FEDERAL 9.610/98.
CARIMBOS:
N.ºASSUNTO:
DATA:
120-INC-V01-16-E.MÚSICA.dwg
REVISÕES:
PARECER - CBM
AV. SEN. SALGADO FILHO, 3000 - 59078-970 - NATAL - RN
CAMPUS CENTRAL DA UFRN - ZONA 01
ESCOLA DE MÚSICA
MARCELO BEZERRA DE MELO TINOCO
NOTAS :- DEVERÃO SER INSTALADAS SINALIZAÇÕES NOS EXTINTORES PORTÁTEIS E NOS
HIDRANTES, ASSIM COMO A INDICAÇÃO DO PAVIMENTO NO LADO DE DENTRO DAPORTA DA ESCADA;
- TODAS AS TUBULAÇÕES DE INCÊNDIO, QUANDO EXPOSTAS (AÉREAS OU NÃO)DEVERÃO SER PINTADAS NA COR VERMELHO;- AS SINALIZAÇÕES DE EMERGÊNCIAS DEVEM ATENDER AS EXIGÊNCIAS DA IT 20/2015;- OCUPAÇÃO CONFORME IT 11/2011
PAVIMENTO SUPERIOR: 244 PESSOASPAVIMENTO TÉRREO: 836 PESSOASOCUPAÇÃO TOTAL: 1.090 PESSOAS
CONVENÇÕES
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
CABINE PIANOESTUDO INDIVIDUALOCUP.: 01 PESSOA
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 22 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 38 PESSOAS
SALA DE AULAOCUPAÇÃO: 66 PESSOAS
LABORATÓRIOOCUPAÇÃO: 17 PESSOAS
LABORATÓRIOOCUPAÇÃO: 25 PESSOAS
MEZANINOCONTROLE LUZ E SOMOCUPAÇÃO: 02 PESSOAS
AP-10l
CO2-06Kg
AP-10lPQS-06Kg AP-10lPQS-06Kg
AP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06KgAP-10lPQS-06Kg
ESQUEMA VERTICAL SEM ESCALA
PLANTA BAIXA BARRILETE ESCALA 1:25
VISTA BARRILETE ESCALA 1:25
DETALHE BOMBA DE INCÊNDIOESCALA 1:25
CREA Nº
INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO
PLANTA BAIXA BARRILETE | DETALHE BOMBA | ESQUEMA VERTICAL
AUTOR RESPONSÁVEL PELA OBRAREPRESENTANTE LEGAL
UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE DO NORTE
Superintendência de Infraestrutura
DATA ESCALA(S)
OBSERVAÇÕES
03
ABRIL/2016 INDICADAS
PRANCHA Nº
DIGITALIZAÇÃO
GLAUCO DIAS FILHO
SUPERINTENDENTE
ARQUIVOPROCESSO SIPAC Nº
AUTOR DO PROJETO
/04
PROJETO
LOCAL
OBRA
ASSUNTO
DÚVIDAS SOBRE O PROJETO: CONTATE O(A) ENGENHEIRO - UFRN/SIN - TEL.: 3215 3162
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS - PROIBIDA QUALQUER MODIFICAÇÃO OU REPRODUÇÃO NO TODO
OU EM PARTE, SEM PRÉVIO CONSENTIMENTO DO AUTOR, DE ACORDO COM A LEI FEDERAL 9.610/98.
CARIMBOS:
N.ºASSUNTO:
DATA:
120-INC-V01-16-E.MÚSICA.dwg
REVISÕES:
PARECER - CBM
AV. SEN. SALGADO FILHO, 3000 - 59078-970 - NATAL - RN
CAMPUS CENTRAL DA UFRN - ZONA 01
ESCOLA DE MÚSICA
MARCELO BEZERRA DE MELO TINOCO
DETALHE EXTINTORES ESCALA 1:25
VISTA DE FRENTE INTERNAVISTA DE FRENTE EXTERNA
DETALHE ABRIGO HIDRANTESEM ESCALA
INCÊNDIO
- DEVERÃO SER INSTALADAS SINALIZAÇÕES NOS EXTINTORES PORTÁTEIS;
NOTAS :
- TODAS AS TUBULAÇÕES DE INCÊNDIO, QUANDO EXPOSTAS (AÉREAS OU NÃO) DEVERÃO SER PINTADAS NA COR VERMELHO.
DETALHE HIDRANTE DE RECALQUE
INCÊNDIO
SEM ESCALA
PLANTA BAIXA
CORTE A:A
AA
DETALHE CORRIMÃOSEM ESCALA
DETALHE FIXAÇÃO TUBULAÇÃOSEM ESCALA
CREA Nº
INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE INCÊNDIO
PLANTA BAIXA PAVIMENTO SUPERIOR - EXTINTORES, HIDRANTES E ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
AUTOR RESPONSÁVEL PELA OBRAREPRESENTANTE LEGAL
UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE DO NORTE
Superintendência de Infraestrutura
DATA ESCALA(S)
OBSERVAÇÕES
04
ABRIL/2016 INDICADAS
PRANCHA Nº
DIGITALIZAÇÃO
GLAUCO DIAS FILHO
SUPERINTENDENTE
ARQUIVOPROCESSO SIPAC Nº
AUTOR DO PROJETO
/04
PROJETO
LOCAL
OBRA
ASSUNTO
DÚVIDAS SOBRE O PROJETO: CONTATE O(A) ENGENHEIRO - UFRN/SIN - TEL.: 3215 3162
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS - PROIBIDA QUALQUER MODIFICAÇÃO OU REPRODUÇÃO NO TODO
OU EM PARTE, SEM PRÉVIO CONSENTIMENTO DO AUTOR, DE ACORDO COM A LEI FEDERAL 9.610/98.
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DATA:
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PARECER - CBM
AV. SEN. SALGADO FILHO, 3000 - 59078-970 - NATAL - RN
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MARCELO BEZERRA DE MELO TINOCO