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    09/11/2015 Matrias Reconhecidas :: STF - Supremo Tribunal Federal

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    Braslia, 9 de novembro de 2015 - 15:03 Imprimir

    AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - 3510

    Origem: DISTRITO FEDERAL Entrada no STF: 30/05/2005

    Relator: MINISTRO ROBERTO BARROSO Distribudo: 20050531

    Partes: Requerente: PROCURADOR-GERAL DA REPBLICA (CF 103, 0VI)Requerido :PRESIDENTE DA REPBLICA, CONGRESSO NACIONAL

    Dispositivo Legal Questionado

    Art. 005 e pargrafos, da Lei n 11105, de 24 de maro de 2005.

    Lei n 11105, de 24 de maro de 2005.

    Art. 005 permitida, para fins de pesquisa e terapia, a

    utilizao de clulastronco embrionrias obtidas de embries humanosproduzidos por fertilizao in vitro e no utilizados no respectivoprocedimento, atendidas as seguintes condies: 00I sejam embries inviveis; ou 0II sejam embries congelados h 3 (trs) anos ou mais, nadata de publicao desta Lei, ou que, j congelados na data dapublicao desta Lei, depois de completarem 3 (trs) anos, contados apartir da data de congelamento. 001 Em qualquer caso, necessrio o consentimento dosgenitores. 002 Instituies de pesquisa e servios de sade querealizem pesquisas ou terapia com clulastronco embrionrias humanasdevero submeter seus projetos apreciao e aprovao dosrespectivos comits de tica e pesquisa. 003 verdade a comercializao do material biolgico a quese refere este artigo e sua prtica implica o crime tipificado no art.

    015 da Lei n 9434, de 04 de fevereiro de 1997.

    Fundamentao Constitucional

    Art. 001, III Art. 005, caput

    Resultado da Liminar

    Prejudicada

    Deciso Plenria da Liminar

    Resultado Final

    Improcedente

    Deciso Final

    Aps os votos do Senhor Ministro Carlos Britto (relator) e da

    ADI, ADC, ADO e ADPF

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    Senhora Ministra Ellen Gracie (Presidente), julgando improcedente aao direta, pediu vista dos autos o Senhor Ministro Menezes Direito.Falaram: pelo Ministrio Pblico Federal, o ProcuradorGeral daRepblica, Dr. Antnio Fernando Barros e Silva de Souza; pelo amicuscuriae Conferncia Nacional dos Bispos do Brasil CNBB, o ProfessorIves Gandra da Silva Martins; pela AdvocaciaGeral da Unio, oMinistro Jos Antnio Dias Toffoli; pelo requerido, CongressoNacional, o Dr. Leonardo Mundim; pelos amici curiae Conectas DireitosHumanos e Centro de Direitos Humanos CDH, o Dr. Oscar Vilhena Vieirae, pelos amici curiae Movimento em Prol da Vida MOVITAE e ANIS Instituto de Biotica, Direitos Humanos e Gnero, o Professor LusRoberto Barroso.

    Plenrio, 05.03.2008./# Aps os votos dos Senhores Ministros Menezes Direito e RicardoLewandowski, julgando parcialmente procedente a ao direta; dos votosda Senhora Ministra Crmen Lcia e do Senhor Ministro Joaquim Barbosa,julgandoa improcedente; e dos votos dos Senhores Ministros Eros Graue Cezar Peluso, julgandoa improcedente, com ressalvas, nos termos deseus votos, o julgamento foi suspenso. Presidncia do Senhor MinistroGilmar Mendes. Plenrio, 28.05.2008./# Prosseguindo no julgamento, o Tribunal, por maioria e nos termosdo voto do relator, julgou improcedente a ao direta, vencidos,parcialmente, em diferentes extenses, os Senhores Ministros MenezesDireito, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Cezar Peluso e o Presidente,Ministro Gilmar Mendes.

    Plenrio, 29.05.2008 Acrdo, DJ 28.05.2010./#

    Data de Julgamento Final

    Plenrio

    Data de Publicao da Deciso Final

    Acrdo, DJ 28.05.2010.

    Deciso Monocrtica Final

    Incidentes

    Ementa

    CONSTITUCIONAL. AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI DEBIOSSEGURANA. IMPUGNAO EM BLOCO DO ART. 5 DA LEI N 11.105, DE 24DE MARO DE 2005 (LEI DE BIOSSEGURANA). PESQUISAS COM CLULASTRONCOEMBRIONRIAS. INEXISTNCIA DE VIOLAO DO DIREITO VIDA.CONSITUCIONALIDADE DO USO DE CLULASTRONCO EMBRIONRIAS EM PESQUISASCIENTFICAS PARA FINS TERAPUTICOS. DESCARACTERIZAO DO ABORTO. NORMAS

    CONSTITUCIONAIS CONFORMADORAS DO DIREITO FUNDAMENTAL A UMA VIDA DIGNA,QUE PASSA PELO DIREITO SADE E AO PLANEJAMENTO FAMILIAR. DESCABIMENTODE UTILIZAO DA TCNICA DE INTERPRETAO CONFORME PARA ADITAR LEI DEBIOSSEGURANA CONTROLES DESNECESSRIOS QUE IMPLICAM RESTRIES SPESQUISAS E TERAPIAS POR ELA VISADAS. IMPROCEDNCIA TOTAL DA AO.I O CONHECIMENTO CIENTFICO, A CONCEITUAO JURDICA DECLULASTRONCO EMBRIONRIAS E SEUS REFLEXOS NO CONTROLE DECONSTITUCIONALIDADE DA LEI DE BIOSSEGURANA. As clulastronco

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    embrionrias so clulas contidas num agrupamento de outras,encontradias em cada embrio humano de at 14 dias (outros cientistasreduzem esse tempo para a fase de blastocisto, ocorrente em torno de 5dias depois da fecundao de um vulo feminino por um espermatozidemasculino). Embries a que se chega por efeito de manipulao humana emambiente extracorpreo, porquanto produzidos laboratorialmente ou invitro, e no espontaneamente ou in vida. No cabe ao SupremoTribunal Federal decidir sobre qual das duas formas de pesquisa bsica a mais promissora: a pesquisa com clulastronco adultas e aquelaincidente sobre clulastronco embrionrias. A certezacientficotecnolgica est em que um tipo de pesquisa no invalida ooutro, pois ambos so mutuamente complementares.

    II LEGITIMIDADE DAS PESQUISAS COM CLULASTRONCO EMBRIONRIAS PARAFINS TERAPUTICOS E O CONSTITUCIONALISMO FRATERNAL. A pesquisacientfica com clulastronco embrionrias, autorizada pela Lei n11.105/2005, objetiva o enfrentamento e cura de patologias etraumatismos que severamente limitam, atormentam, infelicitam,desesperam e no raras vezes degradam a vida de expressivo contingentepopulacional (ilustrativamente, atrofias espinhais progressivas,distrofias musculares, a esclerose mltipla e a lateral amiotrfica, asneuropatias e as doenas do neurnio motor). A escolha feita pela Leide Biossegurana no significou um desprezo ou desapreo pelo embrioin vitro, porm u'a mais firme disposio para encurtar caminhos quepossam levar superao do infortnio alheio. Isto no mbito de umordenamento constitucional que desde o seu prembulo qualifica aliberdade, a segurana, o bemestar, o desenvolvimento, a igualdade e ajustia como valores supremos de uma sociedade mais que tudofraterna. O que j significa incorporar o advento do

    constitucionalismo fraternal s relaes humanas, a traduzir verdadeiracomunho de vida ou vida social em clima de transbordante solidariedadeem benefcio da sade e contra eventuais tramas do acaso e at dosgolpes da prpria natureza. Contexto de solidria, compassiva oufraternal legalidade que, longe de traduzir desprezo ou desrespeito aoscongelados embries in vitro, significa apreo e reverncia acriaturas humanas que sofrem e se desesperam. Inexistncia de ofensasao direito vida e da dignidade da pessoa humana, pois a pesquisa comclulastronco embrionrias (inviveis biologicamente ou para os fins aque se destinam) significa a celebrao solidria da vida e alento aosque se acham margem do exerccio concreto e inalienvel dos direitos felicidade e do viver com dignidade (Ministro Celso de Mello).III A PROTEO CONSTITUCIONAL DO DIREITO VIDA E OS DIREITOSINFRACONSTITUCIONAIS DO EMBRIO PRIMPLANTO. O Magno Texto Federal nodispe sobre o incio da vida humana ou o preciso instante em que elacomea. No faz de todo e qualquer estdio da vida humana umautonomizado bem jurdico, mas da vida que j prpria de uma concretapessoa, porque nativiva (teoria natalista, em contraposio steorias concepcionista ou da personalidade condicional). E quandose reporta a direitos da pessoa humana e at dos direitos egarantias individuais como clusula ptrea est falando de direitos egarantias do indivduopessoa, que se faz destinatrio dos direitosfundamentais vida, liberdade, igualdade, segurana e propriedade, entre outros direitos e garantias igualmente distinguidoscom o timbre da fundamentalidade (como direito sade e aoplanejamento familiar). Mutismo constitucional hermeneuticamentesignificante de transpasse de poder normativo para a legislaoordinria. A potencialidade de algo para se tornar pessoa humana j meritria o bastante para acobertla, infraconstitucionalmente, contratentativas levianas ou frvolas de obstar sua natural continuidadefisiolgica. Mas as trs realidades no se confundem: o embrio o

    embrio, o feto o feto e a pessoa humana a pessoa humana. Donde noexistir pessoa humana embrionria, mas embrio de pessoa humana. Oembrio referido na Lei de Biossegurana (in vitro apenas) no umavida a caminho de outra vida virginalmente nova, porquanto lhe faltampossibilidades de ganhar as primeiras terminaes nervosas, sem asquais o ser humano no tem factibilidade como projeto de vida autnomae irrepetvel. O Direito infraconstitucional protege por modo variadocada etapa do desenvolvimento biolgico do ser humano. Os momentos davida humana anteriores ao nascimento devem ser objeto de proteo pelodireito comum. O embrio primplanto um bem a ser protegido, mas nouma pessoa no sentido biogrfico a que se refere a Constituio.IV AS PESQUISAS COM CLULASTRONCO NO CARACTERIZAM ABORTO. MATRIAESTRANHA PRESENTE AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. constitucional a proposio de que toda gestao humana principia comum embrio igualmente humano, claro, mas nem todo embrio humanodesencadeia uma gestao igualmente humana, em se tratando de

    experimento in vitro. Situao em que deixam de coincidir concepo enascituro, pelo menos enquanto o ovcito (vulo j fecundado) no forintroduzido no colo do tero feminino. O modo de irromper emlaboratrio e permanecer confinado in vitro , para o embrio,insuscetvel de progresso reprodutiva. Isto sem prejuzo doreconhecimento de que o zigoto assim extracorporalmente produzido etambm extracorporalmente cultivado e armazenado entidadeembrionria do ser humano. No, porm, ser humano em estado de embrio.

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    A Lei de Biossegurana no veicula autorizao para extirpar do corpofeminino esse ou aquele embrio. Eliminar ou desentranhar esse ouaquele zigoto a caminho do endomtrio, ou nele j fixado. No se cuidade interromper gravidez humana, pois dela aqui no se pode cogitar. Acontrovrsia constitucional em exame no guarda qualquer vinculaocom o problema do aborto. (Ministro Celso de Mello).V OS DIREITOS FUNDAMENTAIS AUTONOMIA DA VONTADE, AO PLANEJAMENTOFAMILIAR E MATERNIDADE. A deciso por uma descendncia ou filiaoexprime um tipo de autonomia de vontade individual que a prpriaConstituio rotula como direito ao planejamento familiar,fundamentado este nos princpios igualmente constitucionais dadignidade da pessoa humana e da paternidade responsvel. A

    conjugao constitucional da laicidade do Estado e do primado daautonomia da vontade privada, nas palavras do Ministro Joaquim Barbosa.A opo do casal por um processo in vitro de fecundao artificial devulos implcito direito de idntica matriz constitucional, semacarretar para esse casal o dever jurdico do aproveitamentoreprodutivo de todos os embries eventualmente formados e que serevelem geneticamente viveis. O princpio fundamental da dignidade dapessoa humana opera por modo binrio, o que propicia a baseconstitucional para um casal de adultos recorrer a tcnicas dereproduo assistida que incluam a fertilizao artificial ou invitro. De uma parte, para aquinhoar o casal com o direito pblicosubjetivo liberdade (prembulo da Constituio e seu art. 5), aquientendida como autonomia de vontade. De outra banda, para contemplar osporvindouros componentes da unidade familiar, se por eles optar ocasal, com planejadas condies de bemestar e assistnciafsicoafetiva (art. 226 da CF). Mais exatamente, planejamento familiar

    que, fruto da livre deciso do casal, fundado nos princpios dadignidade da pessoa humana e da paternidade responsvel ( 7 desseemblemtico artigo constitucional de n 226). O recurso a processos defertilizao artificial no implica o dever da tentativa de nidao nocorpo da mulher de todos os vulos afinal fecundados. No existe taldever (inciso II do art. 5 da CF), porque incompatvel com o prprioinstituto do planejamento familiar na citada perspectiva dapaternidade responsvel. Imposio, alm do mais, que implicariatratar o gnero feminino por modo desumano ou degradante, emcontrapasso ao direito fundamental que se l no inciso II do art. 5 daConstituio. Para que ao embrio in vitro fosse reconhecido o plenodireito vida, necessrio seria reconhecer a ele o direito a um tero.Proposio no autorizada pela Constituio.VI DIREITO SADE COMO COROLRIO DO DIREITO FUNDAMENTAL VIDADIGNA. O 4 do art. 199 da Constituio, versante sobre pesquisas comsubstncias humanas para fins teraputicos, faz parte da seonormativa dedicada SADE (Seo II do Captulo II do Ttulo VIII).Direito sade, positivado como um dos primeiros dos direitos sociaisde natureza fundamental (art. 6 da CF) e tambm como o primeiro dosdireitos constitutivos da seguridade social (cabea do artigoconstitucional de n 194). Sade que direito de todos e dever doEstado (caput do art. 196 da Constituio), garantida mediante aes eservios de pronto qualificados como de relevncia pblica (parteinicial do art. 197). A Lei de Biossegurana como instrumento deencontro do direito sade com a prpria Cincia. No caso, cinciasmdicas, biolgicas e correlatas, diretamente postas pela Constituioa servio desse bem inestimvel do indivduo que a sua prpriahigidez fsicomental.VII O DIREITO CONSTITUCIONAL LIBERDADE DE EXPRESSO CIENTFICA E ALEI DE BIOSSEGURANA COMO DENSIFICAO DESSA LIBERDADE. O termocincia, enquanto atividade individual, faz parte do catlogo dos

    direitos fundamentais da pessoa humana (inciso IX do art. 5 da CF).Liberdade de expresso que se afigura como clssico direitoconstitucionalcivil ou genuno direito de personalidade. Por isso queexigente do mximo de proteo jurdica, at como signo de vidacoletiva civilizada. To qualificadora do indivduo e da sociedade essa vocao para os misteres da Cincia que o Magno Texto Federal abretodo um autonomizado captulo para prestigila por modo superlativo(captulo de n IV do ttulo VIII). A regra de que O Estado promovere incentivar o desenvolvimento cientfico, a pesquisa e a capacitaotecnolgicas (art. 218, caput) de logo complementada com o preceito( 1 do mesmo art. 218) que autoriza a edio de normas como aconstante do art. 5 da Lei de Biossegurana. A compatibilizao daliberdade de expresso cientfica com os deveres estatais de propulsodas cincias que sirvam melhoria das condies de vida para todos osindivduos. Assegurada, sempre, a dignidade da pessoa humana, aConstituio Federal dota o bloco normativo posto no art. 5 da Lei

    11.105/2005 do necessrio fundamento para dele afastar qualquerinvalidade jurdica (Ministra Crmen Lcia).VIII SUFICINCIA DAS CAUTELAS E RESTRIES IMPOSTAS PELA LEI DEBIOSSEGURANA NA CONDUO DAS PESQUISAS COM CLULASTRONCOEMBRIONRIAS. A Lei de Biossegurana caracterizase como regrao legala salvo da mcula do aodamento, da insuficincia protetiva ou do vcioda arbitrariedade em matria to religiosa, filosfica e eticamentesensvel como a da biotecnologia na rea da medicina e da gentica

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    humana. Tratase de um conjunto normativo que parte do pressuposto daintrnseca dignidade de toda forma de vida humana, ou que tenhapotencialidade para tanto. A Lei de Biossegurana no conceitua ascategorias mentais ou entidades biomdicas a que se refere, mas nem porisso impede a facilitada exegese dos seus textos, pois de se presumirque recepcionou tais categorias e as que lhe so correlatas com osignificado que elas portam no mbito das cincias mdicas ebiolgicas.IX IMPROCEDNCIA DA AO. Afastase o uso da tcnica deinterpretao conforme para a feitura de sentena de carter aditivoque tencione conferir Lei de Biossegurana exuberncia regratria, ourestries tendentes a inviabilizar as pesquisas com clulastronco

    embrionrias. Inexistncia dos pressupostos para a aplicao da tcnicada interpretao conforme a Constituio, porquanto a norma impugnadano padece de polissemia ou deplurissignificatidade. Ao direta de inconstitucionalidade julgadatotalmente improcedente./#

    Indexao

    LEI FEDERAL

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