25
10082015 Professor: Gustavo H. C. da Mata [email protected] Bibliografia: > CF/88 e legislação; Carvalho Filho, José dos Santos Manual de Direito Administrativo; Di Pietro, Maria Sylvia Zanelha Direito Administrativo; Bandeira de Mello, Celso Antônio Curso de Direito Administrativo; Meirelles, Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro; Justen Filho, Marçal Curso de Direito Administrativo (licitação livro excelente); Sarpanini, Diógines Direito Administrativo. Avaliações: AV1 20 pontos prova dia 2809 individual sem consulta 15 pontos até dia 2809 AV2 20 pontos prova dia 2610 Global 5 pontos prova dia 1611 Direito Administrativo I 11082015 * Desenvolvimento: O direito administrativo irá tratar da administração pública. Todos os órgãos que exerce poder irão exercer a administração publica. Complexo normativo que ira reger os servidores contratados pelo Estado. O Estado presta serviços públicos. O direito administrativo vai surgir a partir do momento em que ele se submete ao direito.

Adm

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Admin

Citation preview

Page 1: Adm

10­08­2015

Professor: Gustavo H. C. da Mata ­ [email protected]

Bibliografia:

­­> CF/88 e legislação; Carvalho Filho, José dos Santos ­ Manual de Direito

Administrativo; Di Pietro, Maria Sylvia Zanelha ­ Direito Administrativo; Bandeira de

Mello, Celso Antônio ­ Curso de Direito Administrativo; Meirelles, Hely Lopes ­ Direito

Administrativo Brasileiro; Justen Filho, Marçal ­ Curso de Direito Administrativo

(licitação ­ livro excelente); Sarpanini, Diógines ­ Direito Administrativo.

Avaliações:

AV1 ­ 20 pontos ­ prova dia 28­09 ­ individual ­ sem consulta

15 pontos ­ até dia 28­09 ­

AV2 ­ 20 pontos ­ prova dia 26­10

Global ­ 5 pontos ­ prova dia 16­11

Direito Administrativo I

11­08­2015

* Desenvolvimento:

O direito administrativo irá tratar da administração pública. Todos os órgãos que

exerce poder irão exercer a administração publica. Complexo normativo que ira

reger os servidores contratados pelo Estado. O Estado presta serviços públicos. O

direito administrativo vai surgir a partir do momento em que ele se submete ao

direito.

Page 2: Adm

O direito administativo é o conjunto de regras e princípios, extraído de dentro do

direito constitucional para que o Estado atue. Cria­se uma autonomia para a atuação

do Estado. Ele se destaca a partir do direito Constitucional, a doutrina começa a

destacar isso ao longo dos anos. Existência de regras executórias administrativas

procedimentais do Estado.

­­> Gestão financeira: arrecadar e depois saber gastar (olhar isso)

Receita tributária: surgem princípios específicos. Surge o direito tributário. Vai tratar

da relação com o contribuinte.

* Objeto: Administração Pública: no que tange sua estrutura, aos servidores por ela

contratados (regidos por um regime próprio), as relações travadas por essa ação.

Ex: divisão de órgãos, fornecimento de energia elétrica, Estado responde pelos seus

atos.

* Finalidade: A única finalidade é o interesse público, logo qualquer ato praticado

pela administração pública tem que ser o interesse público. Ex: servidor publico

pode ser transferido para outro lugar, porem deve ter a finalidade o interesse

publico.

* O Direito Administrativo é derrogatório do Direito Comum: ele não revoga o direito

comum, ele derroga. Estado contrata alguem para trabalhar no Estado, não se aplica

o direito do trabalho, mas sim um regime jurídico próprio.

* Direito Administrativo (procedimento de contratar terceiros para que atue. Ex:

administração contrata uma empreiteira para que faça uma obra) x Ciência da

Administração (ela se preocupa com a gestão, uma análise de mérito, uma análise

politica, análise de interesse, análise de gestão).

Page 3: Adm

* Ato Administrativo (execução) x Ato de governo (mérito; análise de oportunidade e

conveniência; discricionariedade; não há controle pelo judiciário.)

17­08­2015

* Administração Pública e administração pública: se for grafada com letras

maiusculas estamos nos referindo ao Estado como um todo, no que tange a sua

estrutura, seus orgaos, suas entidades, suas reparticoes diversas. Quando e escrita

com letras minusculas esta se referindo a atividade administrativa, e aquela

atividade executoria do Estado. (Hely Lopes Meirelles) Ex: desapropriar um imovel.

* Administração Pública no sentido:

­ amplo: se refere a todas as funções do Estado, exerce três funções: legislar,

julgar e administrar. São executadas prioritariamente por alguns órgãos, e de

forma atípica em outros, executivo (administrar, função atípica de julgar e

legislar. Ex: processo administrativo diverso.), legislativo (administrar de forma

atípica edição de medidas provisorias, decretos) e judiciário (administrar de

forma atípica, faz licitação).

­ estrito: vai abranger apenas a funcao de administrar. subjetivo, formal ou

orgânico (se refere a funcao de administrar no que tange a uma estrutura,

pressupoe uma competencia especifica para cada orgao); objetivo, material

ou funcional, se refere a materia, ao objetivo disso, que e a propria atividade

administrativa que nao se confunde com a atividade juntar e da atividade de

nao juntar (ex: fomento (incentivo, concessao de subsidios), polícia

administrativa, serviços prestados pelo Estado (segurança, saude, educação,

saneamento basico), intervenção do Estado (intervindo na sociedade, ex:

estado intervindo no tombamento, cidade histórica; estado intervindo na

economia, controle de juros…).

* OBS: quando se fala em Estado, se fala no sentido amplo, abrangendo União,

Estados, Municípios. O nome do Estado Brasileiro (Republica Federativa do Brasil),

externamente é representado pelo Presidente (chefe de Estado). Internamente ele

exerce chefe de governo, representante da União, é um mero gerente, administrador

Page 4: Adm

eleito pelo povo, não para representar o povo, pois são os membros do legislativo

que representam o povo internamente. Ex: obrigação de pagar tributo esta previsto

em lei e não por um decreto.

República Federativa do Brasil: direito publico de direito externo, que se organiza

politicamente e administrativamente por pessoas, é composta por União, Estado,

Municípios e o Distrito Federal, não há hierarquia, existe autonomia, politica (legisla

sobre os seus assuntos), administrativa (se auto organizam se administrando) e

financeira para os entes federados. Um não pode intervir no outro, nao pode invadir

a autonomia um do outro. A regra é a autonomia, a exceção tem que estar escrita na

CF a possibilidade de um ente intervir um no outro (art. 18, CF).

* Regimes jurídicos: conjunto normativo próprio da administração.

­ prerrogativas (ex: impenhorabilidade, presunção de legitimidade) e

obrigações (ex: administração não tem autonomia da vontade, só age se

estiver previsto em Lei).

18­08­2015

* Poderes: administração para agir em detrimento do interesse publico, usa o poder.

(ex: evitar que uma pessoa corte uma arvore que nao pode se ela gozar de poderes,

dirigir embriagado, precisa ter um poder para fiscalizar isso, somente ira agir se

estiver na Lei). Nao confere a administracao um poder ilimitado, ela é limitada

atraves da Lei.

­ possibilitam a atuação na proteção do interesse público:

­ nos limites da Lei:

­ poder­dever:

­ abuso de poder, excesso de poder / desvio do poder ou de finalidade: agindo

em excesso pode o ato ser anulado. Ex: tranferencia de um servidor de uma

localidade para outra. Agora a transferencia so podera ocorrer se houver o

interesse publico, se fosse para prejudicar o servidor, um interesse privado,

este ato seria nulo. Esses poderes devem ser usados obrigatoriamente, se

depara com uma situacao na qual e obrigado a agir e nao age, corre o risco

Page 5: Adm

de responder um ilicito penal. Nao pode nenhum a gente publico deixar de

agir, pode ser um fiscal de transito, Presidente, entre outros. Os poderes

gozam de irrenunciabilidade e instrumentabilidade.

­ atributos: irrenunciáveis e instrumentais (todos os poderes)

* Poder vinculado: não é poder, é atributo, é característica do poder. (Di Pietro)

­ regrado ­ restrição: dá idéia de restrição, podendo ser chamado também de

poder regrado. Representa prisao aos enunciados da Lei, de maneira que a

Lei nao deixa qualquer meio de acao. A Lei nao deixa margem, opçoes para

que o agente publico na pratica de determinados atos faça escolhas.

Somente um procedimento a ser seguido, um objeto. Ex: cobrança de

tributos, ele e vinculado, a Lei nao deixa opçoes, estabelece extamente quem

tem que pagar, como que se deve pagar. Se administracao nao segue os

estabelecimentos sera passivel de anulação. Quem pode anular os atos

administrativos? A propria administracao podera anular. Quando

administracao publica se depara com um ato que ela mesma provocou, por

provocacao ou de oficio podera anular o ato. Podera o judiciario ser

provocado para anular um ato.

­ prisão aos enunciados da Lei:

­ não atendimento = nulidade:

OBS: no poder vinculado há apenas uma opção, na discricionariedade a Lei dá

várias opções.

* Poder discricionário: não é poder, é atributo, é característica presentes nos demais

poderes. (Di Pietro)

­ prerrogativa: representa uma liberdade de analisar mérito no caso concreto.

Dá a liberdade, porém deve ser estabelecida de acordo com a Lei. A Lei dá

várias opções para que seja escolhida a melhor que se encaixe no caso

concreto. Ex: aplicação de sanção de pena para servidor que cometeu

infração. A discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. Na

primeira a Lei dá as opções para que se encaixe no caso concreto. Mesmo

Page 6: Adm

com as opções disponíveis, ele tem que se pautar nos princípios. Há limitação

dentro das opções disponibilizadas. O agente público deverá se pautar

através dos princípios jurídicos. Ex: A Lei de licitação permite que se

estabeleça requisitos a serem cumpridos pelo licitante a ser contratado.

Objeto: fornecer cafe, requisito, empresa prova um capital de R$ 100.000,00.

Desobedece o princípio da razoabilidade e discricionariedade.

A própria administração poderá rever o seu próprio ato. Resolveu extinguir por base

de mérito, irá revogar. Somente anulo se há conflito com a Lei.

Para revogar um ato, o judiciário não poderá revogar o ato da administração com

base na analise da oportunidade e da conveniência, revogar somente a

administração que pode.

O judiciário poderá anular o ato da administração.

­ liberdade / análise da oportunidade e da conveniência:

­ conforme caso concreto:

­ limites:

­ controle pelo judiciário:

24­08­2015

* Poder normativo e Poder Regulamentar: Poder normativo é mais amplo que

abrange o Poder regulamentar. É um poder de ditar regras obrigatórias, gerais

abstratas (não trata de situação concreta) e impessoais (ROGAI). Qualquer regra

que tenha efeito normativo.

­ edição de normas:

­ atos normativos: originários (é aquele que se origina da Constituição. Poder

originariamente que tem o poder de dizer direito. Poder Legislativo que dita as

regras originarias, sendo que essas regras podem inovar no direito, no

ordenamento jurídico. Somos nós que criamos as nossas próprias

obrigações, atraves dos nossos representantes. Toda regra originária e

produzida no âmbito legislativo, possui fundamento na CF. Ex: Lei; art. 59,

CF/88) e derivados (deriva do ato normativo originário, para dar execução,

para regulamentar, colocar em prática o que o ato normativo originário

Page 7: Adm

regulamenta. Ex: ninguem e obrigado a fazer ou nao fazer alguma coisa que

nao esteja em Lei).

* Poder regulamentar: representa o poder que administrativo tem de regulamentar

algo. É uma subespecie do poder normativo, edita normas tanto originária quanto

derivada.

­ decretos: executivos (ato exclusivo do chefe do executivo) ou regulamentares:

(art. 84, IV, CF ­ função normativa do PR; art. 99, CTN; art. 84, VI, “a” e “b”,

CF/88 ­ decreto autônomo ou independente, nao seria regulamentar, existiria

independentemente de Lei ­ no Brasil nao existe decreto autonomo ou

independente ­ professor segue essa) não se confundem com o decreto

legislativo; autônomos ou independentes

­ outros atos regulamentares:

­ hierarquia:

­ agências reguladoras:

­ controle de legalidade e constitucionalidade:

­ omissão: a Lei prevê um direito e esse direito depende de regulamentação, e

nunca é editado a regulamentação. Hely Lopes

25­08­2015

* Poder hierárquico: é o poder decorrente da hierarquia, poder que administração

publica tem de controlar seus atos. Hierarquia representa um poder de controle, de

coordenação e obediencia, subordinação dentro de cargos da administracao publica.

Hierarquia é tipica da administração publica para que haja organização dentro da

administração publica. Poder­dever é caracteristico dentro da administracao publica.

­ administração pública organizada hierarquicamente

­ sistema orgânico

­ coordenação e subordinação / poderes inerentes

­ anulação e revogação: autoridade superior pode revogar atos dos seus

subordinados. Revogação com base na análise de mérito.

­ órgãos consultivos

Page 8: Adm

­ atribuições privativas x avocação e delegação: avocar (chamar para si) e

delegar (atrbuir o ato para outro). Avocação é exceção.

­ dever de obediência x determinações ilegais x apreciação da oportunidade da

conveniência: autoridade superior delegou algo para o subordinado e ele tem

o dever de cumprir. Se for determinação ilegal ele nao e obrigado.

* O subordinado nao podera fazer analise de merito apos ser delegado o ato a ele

pelo seu superior, pois ao passar para ele a analise de merito ja foi feita pelo

superior. Devera praticar o ato da mesma maneira.

­ órgaos consultivos, judiciário e legislativo: o Judiciario e o legislativo estao

sujeitos a hierarquia? Nao existe hierarquia funcional (relativos a atividade, a

natureza da atividade). Nao ha hierarquia na administração nos orgaos

consultivos no que tange a atividade. Em relação a questoes administrativas

há hierarquia, o que nao existe é hierarquia funcional (relativas a atividade)

­ autotutela: controle, proteção, auto controle.

* Poder Disciplinar: apurar infrações e aplicar sanções, penalidades aos servidores

publicos e aos demais que cometem infrações administrativas.

­ apuração de infrações e aplicação de penalidades

­ servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa

(particular?): todas as pessoas que estao exercendo atividades publicas elas

estao sujeitas a disciplinas da administração publica, e sofrera punicoes

administrativas. O particular que não estiver praticando função pública nao

esta sujeito a punição da administração publica.

­ discricionariedade x poder­dever

­ contraditório e ampla defesa: a CF garante em qualquer processo

administrativo e judicial

­ poder disciplinar (dever de apurar infração e se for o caso penalizar) x poder

punitivo do Estado (penal) ­­> há “bis in idem”?: qual pena sera aplicada? a

Lei nao define a pena, sera discricionaria, administração publica ira avaliar as

situações para depois saber qual pena aplicara. Administração pública tem o

dever de apurar e o dever de aplicar a pena. Qual a pena a ser aplicada ira

ficar a cargo de analise do caso concreto. A pena administrativa e a pena

Page 9: Adm

penal podem ser aplicadas, sem que isso implique em “bis in idem”. A

aplicação de uma sanção administrativa nao impede a aplicação da sanção

penal, infracoes de natureza distintas e pode ser aplicada penas distintas.

Ex: Tenho uma discussao em que esta apurando uma infracao de uma empresa,

prof defende na area adm e renato penal. Prof diz: Isso que voces dizem que a

empresa fez ela nao fez. A decisao penal que negar autoria e materialidade ela

repercute na area administrativa.

­ Ex: advertência, suspensão, demissão, cassação, distinção...

31­08­2015

* Poder de Polícia Administrativa: ele vem solucionar uma das maiores

bipolariedades ou situações de conflito no direito de estado, tentar conciliar o direito

individual com o direito coletivo. A CF garante os direitos individuais, o estado se

preocupa com a coletividade. Como conciliar os direitos individuais e ao mesmo

tempo fazer com que o estado atue no interesse coletivo. E necessario que a adm

publica aja de acordo com os termos da lei. Legislativo que diz quais sao as

limitações dos direitos individuais, quer dizer que eo povo que cria seus proprios

direitos individuais, pois e o legislativo que representa o povo. A lei e a

exteriorizacao das vontades do povo. Ex: direito de utilizar um veiculo, mas para isso

possuo algumas limitacoes, nao posso dirigir embriagado, tenho que ter mais de 18

anos. A lei impoe limites que eu construa um imovel. Eu como regra tenho liberdade,

salvo se a lei proibe, representa um condicionamento a minha liberdade, que foi

condicionado por mim e pela sociedade. Somente a Lei podera impor condicoes as

garantias individuas. Esse poder de policia adm representa a possibilidade que o

estado tem de estabelecer limites e fundamentos ao direito individual em prol da

sociedade, ao bem estar social. Decorre do principio da supremacia do interesse

publico sobre o interesse individual. Ex: desapropriando imovel, estabelecendo

limites para que eu utilize o meu carro, no sentido de que nao se pode andar com o

pneu careca. Se o poder de policia e o poder de limitar as garantias individuais

sempre atraves da lei na busca do interesse publico, ele nao e irrestrito, absoluto, o

Page 10: Adm

proprio poder de policia esbarra em seus proprios limites. A lei que possibilita que a

administração publica exerce o seu poder de policia administrativa.

O proprio poder de policia e limitado pelo principio da legalidade.

Quando a lei estabelece um condicionamento de direito individual, esta exercendo o

poder de policia. Se apresenta primeiro na condicao legal.

­ autoridade administrativa X liberdades individuais:

­ condiciona o exercício dos direitos individuais ao bem estar social

­ supremacia do interesse público

­ conf lei e interesse público

­ CTN, art. 78: conceito de poder de policia. (em prol do interesse publico ­ é

extremamente vasto, qualquer atividade que o estado resolva limitar aquela

liberdade individual, nao se reduz a uma unica area, abrange qualquer

interesse individual). Porque é o CTN que conceitua o poder de polícia? 145,

II CF; 75 CTN. Quando o estado exerce seu poder de policia, podera cobrar

uma taxa daquela pessoa que esta recebendo ordens do poder de policia.

Taxa de fiscalizacao, o fiscal municipal fiscaliza a empresa, e ao receber essa

fiscalizacao sera cobrado uma taxa dessa empresa para que seja fiscalizada.

­ previsão normativa e execução (colocando em pratica): preventiva (ex: para

se conduzir um veiculo, precisa de uma licença, para advogar precisa de uma

licença, para abrir padaria precisa de licença, para construir precisa de uma

licença, o estado ao verificar se voce cumpre com essas licenças, esta

cumprindo seu poder de policia. Quando o fiscal vai a empresa verificar se

esta pagando os tributos, fiscaliza uma construcao se o projeto esta sendo

cumprido conforme a lei. Ao fiscalizar se esta tudo bem ele vai embora) e

repressivo (Se fiscalizar e o condutor nao está habilitado, a montadora não

registra seus empregados, o estado autua e conforme o caso aplica a

penalidade. Repreende a pratica ilicita exercida por alguem).

­ polícia administrativa (nao se confunde em nada com policia judiciaria e

ostensiva. Elas podem dependendo do caso exercer o poder de policia. Ela

limita e condiciona a pratica de atos licitos. Ex: exercer atividade economica)

Page 11: Adm

X polícia judiciária e ostensiva: A policia federal pratica ato adm como ato de

policia ostensiva ou judiciaria, voltada a ilicitos penais.

* Atributos

­ discricionariedade ou vinculação: a lei preve o ato, a pratica. A fiscalizacao

tributaria, por exemplo o porte de arma. Ela pode prever esse ato

estabelecendo uma vinculacao ou discricionariedade.

­ imperatividade (potestade publica): quando se impoe, independente da

vontade da outra parte. Com forca de estado, com poder de imperio,

determina isso e o particular tem que aceitar, sempre previsto em Lei.

­ coercibilidade: atraves do exercicio do poder de policia aplica uma sancao a

alguem. O estado pratica o ato se impondo, aplicando uma sancao prevista

na lei. Ex: interdição do estabelecimento, embargos de uma obra, multa

(maioria dos casos).

­ auto executoriedade: permite que o estado pratique o ato administrativo

independente de tutela judicial. Ex: multa, o estado apreende um veiculo,

mercadoria de um estabelecimento, Estado não precisa ir no judiciário pedir

chancela judicial. Os efeitos sao auto executorios. A cobranca da multa nao e

auto executoria, nao podera bater na porta de alguem e pedir para pagar a

multa, tera que recorrer ao judiciario. Não efetiva o pagamento com penhora

dos bens.

* Não se confunde com serviços públicos: prestacao de serviço publico e atender

interesses individuais. Ex: atendimento a saude, transporte

01­09­2015

Princípios

Page 12: Adm

­ princípio é norma, devem ser observados por qualquer servidor e aqueles que

regem leis. proposição básica, orienta a ação da administração pública e

regras. Devem ser sempre observados. Esses princípios podem ser

positivados ou não, deve ser observado independente de estar escrito na lei.

­ exteriorizam o regime jurídico administrativo

­ art. 37, caput, CF/88: trata especificamente dos principais princípios (LIMPE),

não só estes que extraímos da lei, da CF, orientam a ação da administração

pública, norteiam as ações da administração pública.

* Princípio da legalidade (juridicidade):

­ é a necessaria adequacao da adm publica na lei, de forma que nao pode

fazer nada que nao esteja previsto em lei. Tem que agir se houver previsao

legal e nos termos estabelecidos em lei. Nao goza da autonomia da vontade,

so faz algo se houver determinacao legal. Ainda que adm publica esteja

agindo conforme a lei, deve observar os principios.

­ adequação da conduta ao ordenamento: deve se adequar ao odernamento

juridico como um todo. Tem que se apresentar com juridicidade, adequacao

de conduta aos termos da lei. Seria algo mais amplo, nao seria ter que seguir

os termos da lei, obedecer aos principios tambem. A adm mais do que agir

nos termos da lei, devera agir também os principios juridicos como um todo.

Se nao age nos termos da lei fere o principio da legalidade, sera um ato nulo,

pode ser declarado pela propria adm, de oficio ou mediante provocação. O

judiciario pode anular um ato mediante provocação, o legislativo tambem.

Revogacao e a propria adm, analise de merito.

­ estado de direito

­ inexistência de autonomia da vontade

­ ver enunciado 346 e 473 do STF: nao observando a lei o ato pela adm pode

ser anulado por ela própria ou pelo Judiciário.

* Princípio da supremacia do interesse público

Page 13: Adm

­ administração pública só pode agir tendo por fim o interesse público. Terá

supremacia sobre o interesse individual. O princípio da legalidade irá

determinar que o interesse publico conviva com o individual. Terá supremacia

sobre o interesse individual quando estiver descrito na lei. Ex: desapropriação

esta prevista na lei, a lei me diz que ao construir um prédio tenho limitação de

altura. Sera exercida se houver previsão legal e nos termos da lei. Se for caso

de urgência, emergência, o dano ser grave sera feita sem previsão legal. A lei

demonstra onde o interesse publico terá supremacia sobre o individual. A

administração não pode agir de acordo com o interesse privado.

­ finalidade pública

­ conforme a lei

­ desvio de poder ou finalidade

* Princípio da indisponibilidade do interesse público

­ o interesse publico não só pode, como deve ser protegido pela administração

publica. O interesse publico pertence a toda a sociedade. O agente publico

sozinho não pode dispor daquele interesse. Quando se depara com uma

situação devera exercer o interesse publico. Ex: agente de transito que se

depara com um condutor que não esta cumprindo com a lei, ele deve agir. Ex:

se alei diz que todos devem pagar tributos, todos devem pagar, que quem

tem o poder de fazer isso não o faz, esta dispondo de um interesse que não e

dele, está cometendo de ordem administração ou até penal. Não pode o fiscal

deixar de autuar. Quem pode dispor do interesse publico é somente a

sociedade, através da lei. E a lei que pode estabelecer bens públicos que

podem ser doados. Pode autorizar anistia tributária, isenções tributárias, pois

é de interesse público.

­ poder­dever

* Princípio da impessoalidade

Page 14: Adm

­ também decorre do interesse público. A administração pública deve agir com

total impessoalidade. A administração vai se portar diante dos interessados

de forma igual. Todo mundo será tratado da mesma forma pela administração

pública. As exceções devem estar previstas em lei, ela estabelece formas de

isonomia, lei dispõe que o tratamento de pessoas desiguais será tratada de

forma desigual. Ex: licitação todos são iguais, mas a lei diz que a

microempresa tem tratamento diferenciado. Ex: a lei diz que o deficiente tem

tratamento diferenciado, a lei diz que o negro, índio, tem cota para ingressar

na faculdade. A regra e a igualdade, a exceção e a possibilidade da lei

estabelecer critérios de diferenciação.

­ isonomia conforme a lei

­ imputação dos atos: quer dizer que os atos praticados pelo agente não são

imputados por eles, quem pratica o ato é a administração pública através do

agente.

* Princípio da presunção de legitimidade e veracidade

­ presume­se que os atos praticados pela administração são verdadeiros e

legítimos. Se administração age, é presumivelmente legal e verdadeira.

­ legalidade e certeza

­ presunção relativa

­ efeitos: auto executoriedade (ele surte efeito desde já, não precisa ir no

judiciário para que as multas aplicadas sejam cumpridas) e inverte o ônus da

prova (se alguém quer descontituir a presunção, cabe a este alguém

descontituir a prova)

08­09­2015

* Princípio da especialidade

Esse princípio está vinculado à estrutura da administração publica. Cada repartição

da administração publica deve agir com uma finalidade, especialidade. Ex: a receita

Page 15: Adm

federal pretando serviços de saude, INSS alem de cuidar de questoes

previdenciarias, cuidar de outros assuntos. Cada entidade da administração direta

ira exercer cargos especificos.

* Princípio da hierarquia

Esse princípio está vinculado à estrutura da administração publica. Esse poder

hierarquico decorre de um principio. Representa poder de mando, controle. Quando

se pensa na estrutura do estado, há hierarquia entre os orgaos, isso serve para que

haja com eficiencia.

* Princípio da autotutela (autocontrole ­ revogação de atos) e da tutela (controle da

pessoa sobre uma outra pessoa)

Esse princípio está vinculado à estrutura da administração publica. Possibilidade de

controle para os atos da administração publica.

* Princípio da continuidade do serviço público

Quer dizer que o serviço publico nao pode parar. O serviço eleito pela adm deve ser

contínuo, pois a necessidade da sociedade e contínuo. Deve ser prestado sempre,

pois a sociedade é contínua. Varios institutos previstos na lei decorrem desse

principio. Ex: servidor pode deflagrar a greve, isto esta descrito na Lei. EX: A

possibilidade de avocar e delegar atribuição. Se ninguem exerce determinado cargo,

pode acontecer de alguem da administração ocupar aquele cargo.

Impossibilidade de alegar exceção do contrato nao cumprido. Nas relações privadas

e comum. Afasto o direito comum para aplicar o regime jurídico próprio. Possui um

limite, ate 90 dias sou obrigado a continuar cumprindo o contrato.

*** Encampar: entrar em campo e assumir o que estiver acontecendo no campo.

Assumir o que esta acontecendo. Decorre da necessaria continuidade do serviço

publico. Ex: CEMIG, resolve parar de prestar o serviço publico, isso permite que a

Uniao encampe e continue com a execução do serviço.

Page 16: Adm

* Princípio da publicidade

­ os atos da administração, como regra sao publicos, salvo aqueles que

estiverem assegurados pela Lei de sigilo. Portanto, qualquer cidadao podera

ter acesso. Habeas data garante o direito a informação sobre a minha

pessoa. O direito a informação e ampla, e um direito que nao se refere a

pessoa, mas sim ao interesse a informação a pessoa.

­ publicidade X publicação: nem tudo tem que ser publicado. Publicar esta

vinculado a forma, maneira de dar publicidade a alguns casos. Para esse ato

ter validade deve ser publicado. Ex: contratos administrativos celebrados pela

administração publica, pelo menos uma nota deve ser publicada. As

nomeações para cargos publicos, condição de validade e publicar.

­ condição de validade

* Princípio da moralidade administrativa

Representa uma necessaria conduta honrosa, honesta. A moralidade exige a

probidade dos atos do agente publico, com a necessidade de agir sempre visando o

interesse publico.

* Princípio da razoabilidade e da proporcionalidade

­ representa um limite na discricionariedade. Representa uma necessaria

adequacao entre meios e fins. Agente publico escolhe algo e mede sua

conduta e comete um ato coerente para atingir a finalidade. Administração

pública deve agir de forma necessaria para atingir o resultado. Ex: situacoes

que se adimite a discricionariedade. Concurso publico, agente administrativo

da prefeitura de BH. Requisitos para participar do concurso sao

discricionarios, a administração publica que elege os requisitos para participar

desse concurso. O requisito escolhido foi de ser natural de BH. Isso fere

varios principios, e a razoabilidade e proporcionalidade estao sendo violados

tambem.

­ adoção da melhor conduta sem excessos

Page 17: Adm

­ proporção entre meios e fins

* Princípio da motivação

Todos os atos praticados pela administração publica devem ser motivados. E a

necessidade de qualquer ato a adm demontrar os motivos que levaram a praticar

aquele ato. Motivo de fato circunstancias faticas que levaram a adm a fazer isso. Ex:

demissao servidor publico que cometeu infração, vai ser punido com a demissao. O

motivo de fato e ter cometido a infração. O motivo de direito são todos os atos que a

administração irá demonstrar a previsao legal que levou a agir daquela maneira.

Motivação está vinculada à forma, motivo e a razão que levou a administracao a

agir.

* Princípio da eficiência

­ dizem que e o principio caçula que foi positivado recentemente, nao estava

previsto no art 37, CF, foi introduzido na emenda 19. Professor nao concorda,

pois ja estava previsto. Eficiencia (boa relação custo e beneficio) nao

confunde com eficacia (atingir o resultado).

­ presteza, rendimento

­ economicidade: boa relaçao entre custo e beneficio, isso que se espera da

administração. Requisitos devem ser necessarios para atingir o fim almejado.

Estabelecer os requisitos minimos e dentro disso escolher o melhor que ira

atender as necessidades.

* Princípio da segurança jurídica

A administração pública deve agir transmitindo confiança. Impossibilidade de uma

nova interpretação da administração pública.

Trabalho individual ­ manuscrito ­ sobre dois principios e dois poderes ­

pesquisar na doutrina e jurisprudencia ­ nao tem limite de página ­ pelo menos

dois autores mostrando a posição deles ­ transcrever ementas de decisoes

Page 18: Adm

judiciais pelo menos duas de cada principio e cada poder ­ recente de no

maximo 4 anos (de preferencia do STJ e STF)

Princípio da presunção de Veracidade e Legitimidade

Princípio da Motivação

Poderes vinculado e discricionário

Dissertar sobre os dois principios e os dois poderes

Entregar dia 28­09 no dia da prova!

14­09­2015

Desconcentração

­ representa divisao de atribuicoes dentro da mesma pessoa, atribuicao interna,

uma unica pessoa se reparte internamente em orgaos e cada um exerce uma

atribuicao especifica. Orgaos nao sao pessoas, nao tem pessoa juridica

propria, sao unidades despersonificadas que existem para exercer uma

atribuicao especifica. Nao sao sujeitos de direitos e obrigacoes. Os orgaos

que integram as pessoas juridicas de direito interno nao tem personalidade

juridica propria, nao podem ser parte de uma acao judicial. A Uniao nao pode

ajuizar acao contra os seus orgaos, por exemplo. Cada ente federado sera

uma pessoa que forma a Republica federativa do Brasil. E criado uma lei para

que cada orgao execa uma atribuicao diferente. Orgao nao e pessoa, e parte

do corpo da pessoa, unidade que integra aquela pessoa. O Ministerio da

Fazenda nao e uma pessoa e um orgao da Uniao. Possui forma

hierarquizada.

­ distribuição INTERNA de competências (1 só pessoa)

­ órgãos (sem personalidade jurídica)

­ hierarquia

­ autotutela: e da pessoa sobre ela propria. Uniao, PL, PJ, PE, dividem­se em

ministerios.

­ regime jurídico de direito público

Page 19: Adm

Descentralização

­ o ente federado tranfere atribuição dele para outra pessoa, essa outra pessoa

tem personalidade juridica propria. Ao inves da Uniao prestar serviço pubico,

contrata alguem. A Uniao cria uma outra pessoa, ou varias pessoas. Tera

personalidade juridica propria. Sera autarquias, fundações e sociedades de

economia mista, empresa publica, sao pessoas distintas. Exemplos

autarquias federais, UFMG, conselhos regionais, INSS, IBAMA. INSS e as

outras nao são orgaos da Uniao, sao outras pessoas criadas para exercer

outras atribuicoes. Se eu tenho distribuicao interna de competencias, temos

desconcentracao. Se eu tenho atribuicoes entre pessoas distintas estamos

diante de descentralização. Ex fundacao social, Fundacao Osvaldo Cruz,

Fundacao Hospitalar MG. Empresa publica CEF, Sociedade Economia Mista,

BB. Quando um ente se desconcentra em orgaos, temos administracao

direta, orgaos esses que sao unidades. Quando se descentraliza criando

Empresa publica, Sociedade economia mista, autarquia, temos a

administracao publica indireta. INSS, CEF, podem ajuizar acao contra a

Uniao.

­ distribuição de competências entre pessoas

­ entidades (com personalidade jurídidca)

­ sem hierarquia ­ com vinculação: a diferença e que elas tem autonomia

tecnica. Nao estao subordinadas ao ente que a criou.

­ tutela: controle exercido nos casos previstos em Lei. A Lei que criou o INSS

que fala quando a Uniao podera exercer controle sobre ele. A tutela decorre

da vinculação e chamada de supervisao ministerial. Todos estao ligados a um

ministerio.

­ regime jurídico de direito público ou privado: autarquia e fundacao sao regidas

pelo direito publico, empresa publica e sociedade de economia mista sao

regidas pelo regime proprio da iniciativa privada.

Descentralização Política X Administrativa

Page 20: Adm

Quando uma pessoa atraves da sua lei transfere sua atribuicao para outra que ela

criou, descentralização administrativa. Advinda da Lei do ente federado.

A Constituicao que criou o novo ordenamento juridico, criou outra descentralizacao,

a politica. Cada uma tera uma atribuicao especifica. U, E, M e DF. Todos sao

autonomos, ha distribuicao de competencias, autonomo politico, economico e

administrativamente.

* Órgãos ­ classificação

Objeto da desconcentração, pessoa juridica de direito privado.

* Quanto à posição estatal

­ posição do orgao dentro do estado.

­ independentes originárias da CF ­ Poder: orgao independente e aquele que a

propria CF criou. Sao estabelecidos pela CF. Orgao independentes entre si.

­ Autônomos ­ cúpula ­ autonomia: vem logo apos os orgaos independentes,

sao as primeiras subdivisoes. Eles tem autonomia adm, financeira e tecnica

mas estao subordinados pelo orgao independente. Poder Exeutivo Federal,

sao divididos por orgaos que sao subordinados ao orgao independente.

­ superiores: estao subordinados aos orgaos autonomos. Executivo federal,

Ministerio da Fazenda autonomo, secretaria federal orgao superior, chefia a

execucao definida pelo orgao autonomo que sao orgaos de planejamento,

mas ainda nao executa, sao os que vem logo em seguida, que sao os

subalternos que executam.

­ subalternos: são os que executam.

* Quanto a sua estrutura

­ tem orgaos que se desconcentram internamente. Ministerio da Fazenda tenho

varias secretarias, aquele orgao que subdivide em outros orgaos. Objeto da

sua descentralização.

­ simples ou unitárias: orgaos que compoem o orgao anterior, mas eles em si

nao se subdividem.

Page 21: Adm

­ compostos: e aquele que se subdivide. DF composto por varios ministerios.

* Quanto a atuação funcional

­ singulares ou unipessoais: como que o orgao age, como que ele toma suas

decisoes, tem alguns que tomam suas decisoes por uma unica pessoa. Uma

unica pessoa que decide, como exemplo o PR. As decisoes sao de uma

pessoa que ocupa um cargo.

­ colegiadas ou pluripessoais: Existem orgaos que nao decidem por uma unica

pessoa, mas sim pela sua maioria, atraves de um acordao ou uma resolucao,

significa que eles acordam a decisao. Ex: conselhos, agencias reguladoras,

camaras, juntas de julgamento, junta administrativa (JARI)

21­09­15

Desconcentração X Descentralização

* Descentralização Administrativa por colaboração ou delegação

­ contrato ou ato administrativo unilateral

­ concessão, permissão ou autorização

­ licitação

­ transfere­se a execução

­ não integram a administração pública indireta

* Descentralização administrativa por serviço, funcional, técnica ou por

outorga

­ criação das entidades, das pessoas que integram a administrativa pública

indireta. A União, Estado ou Municípios criam uma pessoa com personalidade

propria, capacidade de auto administração. Ex: INSS, IBAMA, Fundação

Osvaldo Cruz, CEF, INFRAERO, Petrobras, BB. São criadas mediante lei

específica, para cada fundação uma lei especifica, para cada empresa publica

Page 22: Adm

e a cada sociedade de economia mista teremos uma lei especifica, tem

capacidade processual, podem ser parte de uma relação juridica processual.

­ criação de entes (P2) com personalidade, patrimônio e receitas próprias

­ integram a administração pública indireta

­ transfere­se a execução e a titularidade: na delegação quando se contrata

transfere apenas a execução, pela outorga quando a lei cria empresa publica,

e a lei que esta atribuindo uma nova funcao, para retomar somente por outra

lei. Ex: a Uniao criou INSS, dando varias atribuicoes, a Uniao em 2007

retomou as competencia atraves de uma nova lei. Em razao disso nao estao

vonculadas hierarquicamente a entidade que a criou, ela sera vinculada. Ex:

CEF, BB nao estao subordinados hierarquicamente a Uniao, estão

vinculados. Administração direta para a administração indireta há vinculação,

permite controle mas diante de um controle previamente previsto, tutela,

supervisao ministerial, pois quem exerce tutela e o ministerio.

­ por meio de Lei

­ tutela e oposição às interferências indevidas

­ não há hierarquia. Há vinculação: a tutela so e exercida atraves de lei

­ obs: dirigentes: juridicamente o estado so pode intervir nos limites

estabelecidos em lei, no ponto de vista politco sera feito atraves de hierarquia,

pois o politico pode perder seu cargo.

­ impossibilidade de fixar seus próprios fins: a lei que criou a entidade, so ela

pode alterar, a propria entidade nao pode sozinha alterar suas atribuicoes ou

extinguir­se.

­ As características se aplicam a todas as entidades da administração publica

* Autarquias

­ conceito ­ DL 200/67, art. 5º, I: Autarquia é serviço autônomo criado por lei,

com personalidade jurídica, receitas e patrimônios próprios, para executar

atividades típicas da administração publica, que requeiram, para o seu melhor

funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

Page 23: Adm

­ De acordo com o DL 200/67 conceitua a administração pública federal, os

conceitos nele estabelecidos se aplicam para conceituar as autarquias

municipais, estaduais, administração indireta municipal e estadual. DL

recepcionado pela CF, alterando a CF, há vários dispositivos que não se

aplica mais ao ordenamento jurídico. Aquilo que não está de acordo com a

atual CF não está de acordo com o ordenamento jurídico. Ex: INSS, ANATEL,

UFMG, CRC, CRO

­ serviço típico de estado

­ regime jurídico direito público

­ regime de pessoal: Estatutário

­ criação de lei específica

­ classificação: comum (Ex: INSS); fundacionais (é aquela que nasceu como

autarquia, mas na verdade exerce atribuição social. Ex: atividade cultural,

saúde, UFMG); corporativas (tem características próprias, diretores não são

empossados pelo PR, são eleitos.); agência (executivas e reguladoras. Ex:

ANATEL, ANEEL, ANVISA)

22­09­2015

* Fundações

­ integram a administração pública indireta, nao se trata das fundacoes criadas

por particulares. Ex: Fundação Ayrton Senna, Xuxa Meneguel, sao regidos

pela CF/88. A fundação criada pelo poder publico o instituidor e o Estado, que

pode ate extinguir a fundação. Na fundação criada pelo particular o papel do

MP e importante. A fundação publica e criada para exercer atividade social,

saude, lazer, educação. Elas nao se confundem com associações, fundação

e criada para atender a sociedade como um todo. As associações elas sao

criadas para atender os interesses dos seus associados (ex: associação dos

moradores do caiçara, ira atender quem e associado). O âmbito de atuação

da fundação é muito maior do que da associação. Elas podem ser regidas

tanto pelo regime juridico publico ou pelo regime juridico de direito privado.

Ele escolhe se a fundação sera regido pelo regime juridico publico ou privado.

Page 24: Adm

E criada pelo poder publico, ele que decide se sera regido pelo regime juridico

publico ou privado. A regencia pelo direito privado nunca sera integral, por

mais que o ente escolha que sera regido pelo regime juridico direito privado,

mas tera sempre o regime juridico de direito publico, sofrer algumas

prerrogativas conforme a lei tiver estabelecido. Fundação criada pela Uniao

pode ser regida tanto pelo publico e privado, os estados e municipios so

podem criar fundações regidas pelo poder publico, privada nao pode.

­ instituídas pelo poder público

­ coisas personificadas

­ mais ou menos de associações

­ regime jurídico de direito público ou privado (obs: fundações estaduais e

municipais)

­ atividade social

­ criador mediante autorização legal

* Empresas estatais (EP e SEM)

­ Ex: CEF, INFRAERO EP EX: BB, PETROBRAS SEM ­ sao criadas para

exercer atividade economica ou prestar serviço publico. Ela vai exercer

atividade economica, mas vai exercer serviços publicos que nao sao poder de

estado e nem sociais, como por exemplo, CEF, CORREIOS.

­ atividade econômica e ou prestação de serviço público

­ art. 173 e 175, CF/88: o estado nao podera atuar atraves dos seus orgaos, ira

atuar atraves das empresas públicas e sociedades de economia mista.

Necessariamente regime juridico de direito privado. Por ser um ente público

que integra o direito publico, ela nunca sera integral, sera de direito privado e

publico.

­ criação mediante autorização legal

­ regime jurídico de direito privado

­ derrogação parcial

­ imunidades

­ impenhorabilidade de bens

­ não se sujeitam à Lei de falências

Page 25: Adm

­ responsabilidade subjetiva, salvo se prestação de serviço público: EP e SEM

pagam tributos, a exceção é salvo se prestam serviço público. Sao regidas

pelo direito privado, porem como regra seus bens sao penhoraveis, salvo

aqueles bens vinculados a prestação de serviço publico sao impenhoraveis,

nao estao sujeitas a lei de falencias e recuperação judicial, a responsabilidade

civil e subjetiva (nao basta provar o nexo de causalidade ou dano), salvo se

forem prestação de serviço publico, respondem objetivamente, independente

de culpa.

Empresa Pública

­ qualquer forma (qualquer forma prevista em lei, pode ser S/A, mas nao tem

que ser necessariamente S/A)

­ capital integralmente público: nao quer dizer que tem que pertencer ao ente

que a criou, nada impede que parte do capital pertença a outro ente público.

Ex: criado pela Uniao e parte seja do Estado. Nao posso ter capital privado.

Pode pertencer em sua minoria a autarquia ou outra parte da adm direta.

­ foro privativo se federal: em se tratando de entidades de foro federal art 109,

CF/88. SEM federal tera suas acoes julgadas e processadas na justiça

comum/estadual. Somente as EP federais tera foro privilegiado. SEM federal

tera suas acoes julgadas e processadas na justiça federal somente quando

tem interesse da União. EP estadual ou municipal sera justiça estadual.

Sociedade de economia mista

­ S/A (tem que ser necessariamente S/A)

­ capital público e privado: capital misto. Ex: petrobras, temos investidores,

posso comprar ações da petrobras.

­ A maioria do capital tem que pertencer ao poder publico? Nao. E a maioria do

capital com direito ao voto tem que pertencer ao poder publico, o restante

pode pertencer a particulares.