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10082015
Professor: Gustavo H. C. da Mata [email protected]
Bibliografia:
> CF/88 e legislação; Carvalho Filho, José dos Santos Manual de Direito
Administrativo; Di Pietro, Maria Sylvia Zanelha Direito Administrativo; Bandeira de
Mello, Celso Antônio Curso de Direito Administrativo; Meirelles, Hely Lopes Direito
Administrativo Brasileiro; Justen Filho, Marçal Curso de Direito Administrativo
(licitação livro excelente); Sarpanini, Diógines Direito Administrativo.
Avaliações:
AV1 20 pontos prova dia 2809 individual sem consulta
15 pontos até dia 2809
AV2 20 pontos prova dia 2610
Global 5 pontos prova dia 1611
Direito Administrativo I
11082015
* Desenvolvimento:
O direito administrativo irá tratar da administração pública. Todos os órgãos que
exerce poder irão exercer a administração publica. Complexo normativo que ira
reger os servidores contratados pelo Estado. O Estado presta serviços públicos. O
direito administrativo vai surgir a partir do momento em que ele se submete ao
direito.
O direito administativo é o conjunto de regras e princípios, extraído de dentro do
direito constitucional para que o Estado atue. Criase uma autonomia para a atuação
do Estado. Ele se destaca a partir do direito Constitucional, a doutrina começa a
destacar isso ao longo dos anos. Existência de regras executórias administrativas
procedimentais do Estado.
> Gestão financeira: arrecadar e depois saber gastar (olhar isso)
Receita tributária: surgem princípios específicos. Surge o direito tributário. Vai tratar
da relação com o contribuinte.
* Objeto: Administração Pública: no que tange sua estrutura, aos servidores por ela
contratados (regidos por um regime próprio), as relações travadas por essa ação.
Ex: divisão de órgãos, fornecimento de energia elétrica, Estado responde pelos seus
atos.
* Finalidade: A única finalidade é o interesse público, logo qualquer ato praticado
pela administração pública tem que ser o interesse público. Ex: servidor publico
pode ser transferido para outro lugar, porem deve ter a finalidade o interesse
publico.
* O Direito Administrativo é derrogatório do Direito Comum: ele não revoga o direito
comum, ele derroga. Estado contrata alguem para trabalhar no Estado, não se aplica
o direito do trabalho, mas sim um regime jurídico próprio.
* Direito Administrativo (procedimento de contratar terceiros para que atue. Ex:
administração contrata uma empreiteira para que faça uma obra) x Ciência da
Administração (ela se preocupa com a gestão, uma análise de mérito, uma análise
politica, análise de interesse, análise de gestão).
* Ato Administrativo (execução) x Ato de governo (mérito; análise de oportunidade e
conveniência; discricionariedade; não há controle pelo judiciário.)
17082015
* Administração Pública e administração pública: se for grafada com letras
maiusculas estamos nos referindo ao Estado como um todo, no que tange a sua
estrutura, seus orgaos, suas entidades, suas reparticoes diversas. Quando e escrita
com letras minusculas esta se referindo a atividade administrativa, e aquela
atividade executoria do Estado. (Hely Lopes Meirelles) Ex: desapropriar um imovel.
* Administração Pública no sentido:
amplo: se refere a todas as funções do Estado, exerce três funções: legislar,
julgar e administrar. São executadas prioritariamente por alguns órgãos, e de
forma atípica em outros, executivo (administrar, função atípica de julgar e
legislar. Ex: processo administrativo diverso.), legislativo (administrar de forma
atípica edição de medidas provisorias, decretos) e judiciário (administrar de
forma atípica, faz licitação).
estrito: vai abranger apenas a funcao de administrar. subjetivo, formal ou
orgânico (se refere a funcao de administrar no que tange a uma estrutura,
pressupoe uma competencia especifica para cada orgao); objetivo, material
ou funcional, se refere a materia, ao objetivo disso, que e a propria atividade
administrativa que nao se confunde com a atividade juntar e da atividade de
nao juntar (ex: fomento (incentivo, concessao de subsidios), polícia
administrativa, serviços prestados pelo Estado (segurança, saude, educação,
saneamento basico), intervenção do Estado (intervindo na sociedade, ex:
estado intervindo no tombamento, cidade histórica; estado intervindo na
economia, controle de juros…).
* OBS: quando se fala em Estado, se fala no sentido amplo, abrangendo União,
Estados, Municípios. O nome do Estado Brasileiro (Republica Federativa do Brasil),
externamente é representado pelo Presidente (chefe de Estado). Internamente ele
exerce chefe de governo, representante da União, é um mero gerente, administrador
eleito pelo povo, não para representar o povo, pois são os membros do legislativo
que representam o povo internamente. Ex: obrigação de pagar tributo esta previsto
em lei e não por um decreto.
República Federativa do Brasil: direito publico de direito externo, que se organiza
politicamente e administrativamente por pessoas, é composta por União, Estado,
Municípios e o Distrito Federal, não há hierarquia, existe autonomia, politica (legisla
sobre os seus assuntos), administrativa (se auto organizam se administrando) e
financeira para os entes federados. Um não pode intervir no outro, nao pode invadir
a autonomia um do outro. A regra é a autonomia, a exceção tem que estar escrita na
CF a possibilidade de um ente intervir um no outro (art. 18, CF).
* Regimes jurídicos: conjunto normativo próprio da administração.
prerrogativas (ex: impenhorabilidade, presunção de legitimidade) e
obrigações (ex: administração não tem autonomia da vontade, só age se
estiver previsto em Lei).
18082015
* Poderes: administração para agir em detrimento do interesse publico, usa o poder.
(ex: evitar que uma pessoa corte uma arvore que nao pode se ela gozar de poderes,
dirigir embriagado, precisa ter um poder para fiscalizar isso, somente ira agir se
estiver na Lei). Nao confere a administracao um poder ilimitado, ela é limitada
atraves da Lei.
possibilitam a atuação na proteção do interesse público:
nos limites da Lei:
poderdever:
abuso de poder, excesso de poder / desvio do poder ou de finalidade: agindo
em excesso pode o ato ser anulado. Ex: tranferencia de um servidor de uma
localidade para outra. Agora a transferencia so podera ocorrer se houver o
interesse publico, se fosse para prejudicar o servidor, um interesse privado,
este ato seria nulo. Esses poderes devem ser usados obrigatoriamente, se
depara com uma situacao na qual e obrigado a agir e nao age, corre o risco
de responder um ilicito penal. Nao pode nenhum a gente publico deixar de
agir, pode ser um fiscal de transito, Presidente, entre outros. Os poderes
gozam de irrenunciabilidade e instrumentabilidade.
atributos: irrenunciáveis e instrumentais (todos os poderes)
* Poder vinculado: não é poder, é atributo, é característica do poder. (Di Pietro)
regrado restrição: dá idéia de restrição, podendo ser chamado também de
poder regrado. Representa prisao aos enunciados da Lei, de maneira que a
Lei nao deixa qualquer meio de acao. A Lei nao deixa margem, opçoes para
que o agente publico na pratica de determinados atos faça escolhas.
Somente um procedimento a ser seguido, um objeto. Ex: cobrança de
tributos, ele e vinculado, a Lei nao deixa opçoes, estabelece extamente quem
tem que pagar, como que se deve pagar. Se administracao nao segue os
estabelecimentos sera passivel de anulação. Quem pode anular os atos
administrativos? A propria administracao podera anular. Quando
administracao publica se depara com um ato que ela mesma provocou, por
provocacao ou de oficio podera anular o ato. Podera o judiciario ser
provocado para anular um ato.
prisão aos enunciados da Lei:
não atendimento = nulidade:
OBS: no poder vinculado há apenas uma opção, na discricionariedade a Lei dá
várias opções.
* Poder discricionário: não é poder, é atributo, é característica presentes nos demais
poderes. (Di Pietro)
prerrogativa: representa uma liberdade de analisar mérito no caso concreto.
Dá a liberdade, porém deve ser estabelecida de acordo com a Lei. A Lei dá
várias opções para que seja escolhida a melhor que se encaixe no caso
concreto. Ex: aplicação de sanção de pena para servidor que cometeu
infração. A discricionariedade não se confunde com arbitrariedade. Na
primeira a Lei dá as opções para que se encaixe no caso concreto. Mesmo
com as opções disponíveis, ele tem que se pautar nos princípios. Há limitação
dentro das opções disponibilizadas. O agente público deverá se pautar
através dos princípios jurídicos. Ex: A Lei de licitação permite que se
estabeleça requisitos a serem cumpridos pelo licitante a ser contratado.
Objeto: fornecer cafe, requisito, empresa prova um capital de R$ 100.000,00.
Desobedece o princípio da razoabilidade e discricionariedade.
A própria administração poderá rever o seu próprio ato. Resolveu extinguir por base
de mérito, irá revogar. Somente anulo se há conflito com a Lei.
Para revogar um ato, o judiciário não poderá revogar o ato da administração com
base na analise da oportunidade e da conveniência, revogar somente a
administração que pode.
O judiciário poderá anular o ato da administração.
liberdade / análise da oportunidade e da conveniência:
conforme caso concreto:
limites:
controle pelo judiciário:
24082015
* Poder normativo e Poder Regulamentar: Poder normativo é mais amplo que
abrange o Poder regulamentar. É um poder de ditar regras obrigatórias, gerais
abstratas (não trata de situação concreta) e impessoais (ROGAI). Qualquer regra
que tenha efeito normativo.
edição de normas:
atos normativos: originários (é aquele que se origina da Constituição. Poder
originariamente que tem o poder de dizer direito. Poder Legislativo que dita as
regras originarias, sendo que essas regras podem inovar no direito, no
ordenamento jurídico. Somos nós que criamos as nossas próprias
obrigações, atraves dos nossos representantes. Toda regra originária e
produzida no âmbito legislativo, possui fundamento na CF. Ex: Lei; art. 59,
CF/88) e derivados (deriva do ato normativo originário, para dar execução,
para regulamentar, colocar em prática o que o ato normativo originário
regulamenta. Ex: ninguem e obrigado a fazer ou nao fazer alguma coisa que
nao esteja em Lei).
* Poder regulamentar: representa o poder que administrativo tem de regulamentar
algo. É uma subespecie do poder normativo, edita normas tanto originária quanto
derivada.
decretos: executivos (ato exclusivo do chefe do executivo) ou regulamentares:
(art. 84, IV, CF função normativa do PR; art. 99, CTN; art. 84, VI, “a” e “b”,
CF/88 decreto autônomo ou independente, nao seria regulamentar, existiria
independentemente de Lei no Brasil nao existe decreto autonomo ou
independente professor segue essa) não se confundem com o decreto
legislativo; autônomos ou independentes
outros atos regulamentares:
hierarquia:
agências reguladoras:
controle de legalidade e constitucionalidade:
omissão: a Lei prevê um direito e esse direito depende de regulamentação, e
nunca é editado a regulamentação. Hely Lopes
25082015
* Poder hierárquico: é o poder decorrente da hierarquia, poder que administração
publica tem de controlar seus atos. Hierarquia representa um poder de controle, de
coordenação e obediencia, subordinação dentro de cargos da administracao publica.
Hierarquia é tipica da administração publica para que haja organização dentro da
administração publica. Poderdever é caracteristico dentro da administracao publica.
administração pública organizada hierarquicamente
sistema orgânico
coordenação e subordinação / poderes inerentes
anulação e revogação: autoridade superior pode revogar atos dos seus
subordinados. Revogação com base na análise de mérito.
órgãos consultivos
atribuições privativas x avocação e delegação: avocar (chamar para si) e
delegar (atrbuir o ato para outro). Avocação é exceção.
dever de obediência x determinações ilegais x apreciação da oportunidade da
conveniência: autoridade superior delegou algo para o subordinado e ele tem
o dever de cumprir. Se for determinação ilegal ele nao e obrigado.
* O subordinado nao podera fazer analise de merito apos ser delegado o ato a ele
pelo seu superior, pois ao passar para ele a analise de merito ja foi feita pelo
superior. Devera praticar o ato da mesma maneira.
órgaos consultivos, judiciário e legislativo: o Judiciario e o legislativo estao
sujeitos a hierarquia? Nao existe hierarquia funcional (relativos a atividade, a
natureza da atividade). Nao ha hierarquia na administração nos orgaos
consultivos no que tange a atividade. Em relação a questoes administrativas
há hierarquia, o que nao existe é hierarquia funcional (relativas a atividade)
autotutela: controle, proteção, auto controle.
* Poder Disciplinar: apurar infrações e aplicar sanções, penalidades aos servidores
publicos e aos demais que cometem infrações administrativas.
apuração de infrações e aplicação de penalidades
servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa
(particular?): todas as pessoas que estao exercendo atividades publicas elas
estao sujeitas a disciplinas da administração publica, e sofrera punicoes
administrativas. O particular que não estiver praticando função pública nao
esta sujeito a punição da administração publica.
discricionariedade x poderdever
contraditório e ampla defesa: a CF garante em qualquer processo
administrativo e judicial
poder disciplinar (dever de apurar infração e se for o caso penalizar) x poder
punitivo do Estado (penal) > há “bis in idem”?: qual pena sera aplicada? a
Lei nao define a pena, sera discricionaria, administração publica ira avaliar as
situações para depois saber qual pena aplicara. Administração pública tem o
dever de apurar e o dever de aplicar a pena. Qual a pena a ser aplicada ira
ficar a cargo de analise do caso concreto. A pena administrativa e a pena
penal podem ser aplicadas, sem que isso implique em “bis in idem”. A
aplicação de uma sanção administrativa nao impede a aplicação da sanção
penal, infracoes de natureza distintas e pode ser aplicada penas distintas.
Ex: Tenho uma discussao em que esta apurando uma infracao de uma empresa,
prof defende na area adm e renato penal. Prof diz: Isso que voces dizem que a
empresa fez ela nao fez. A decisao penal que negar autoria e materialidade ela
repercute na area administrativa.
Ex: advertência, suspensão, demissão, cassação, distinção...
31082015
* Poder de Polícia Administrativa: ele vem solucionar uma das maiores
bipolariedades ou situações de conflito no direito de estado, tentar conciliar o direito
individual com o direito coletivo. A CF garante os direitos individuais, o estado se
preocupa com a coletividade. Como conciliar os direitos individuais e ao mesmo
tempo fazer com que o estado atue no interesse coletivo. E necessario que a adm
publica aja de acordo com os termos da lei. Legislativo que diz quais sao as
limitações dos direitos individuais, quer dizer que eo povo que cria seus proprios
direitos individuais, pois e o legislativo que representa o povo. A lei e a
exteriorizacao das vontades do povo. Ex: direito de utilizar um veiculo, mas para isso
possuo algumas limitacoes, nao posso dirigir embriagado, tenho que ter mais de 18
anos. A lei impoe limites que eu construa um imovel. Eu como regra tenho liberdade,
salvo se a lei proibe, representa um condicionamento a minha liberdade, que foi
condicionado por mim e pela sociedade. Somente a Lei podera impor condicoes as
garantias individuas. Esse poder de policia adm representa a possibilidade que o
estado tem de estabelecer limites e fundamentos ao direito individual em prol da
sociedade, ao bem estar social. Decorre do principio da supremacia do interesse
publico sobre o interesse individual. Ex: desapropriando imovel, estabelecendo
limites para que eu utilize o meu carro, no sentido de que nao se pode andar com o
pneu careca. Se o poder de policia e o poder de limitar as garantias individuais
sempre atraves da lei na busca do interesse publico, ele nao e irrestrito, absoluto, o
proprio poder de policia esbarra em seus proprios limites. A lei que possibilita que a
administração publica exerce o seu poder de policia administrativa.
O proprio poder de policia e limitado pelo principio da legalidade.
Quando a lei estabelece um condicionamento de direito individual, esta exercendo o
poder de policia. Se apresenta primeiro na condicao legal.
autoridade administrativa X liberdades individuais:
condiciona o exercício dos direitos individuais ao bem estar social
supremacia do interesse público
conf lei e interesse público
CTN, art. 78: conceito de poder de policia. (em prol do interesse publico é
extremamente vasto, qualquer atividade que o estado resolva limitar aquela
liberdade individual, nao se reduz a uma unica area, abrange qualquer
interesse individual). Porque é o CTN que conceitua o poder de polícia? 145,
II CF; 75 CTN. Quando o estado exerce seu poder de policia, podera cobrar
uma taxa daquela pessoa que esta recebendo ordens do poder de policia.
Taxa de fiscalizacao, o fiscal municipal fiscaliza a empresa, e ao receber essa
fiscalizacao sera cobrado uma taxa dessa empresa para que seja fiscalizada.
previsão normativa e execução (colocando em pratica): preventiva (ex: para
se conduzir um veiculo, precisa de uma licença, para advogar precisa de uma
licença, para abrir padaria precisa de licença, para construir precisa de uma
licença, o estado ao verificar se voce cumpre com essas licenças, esta
cumprindo seu poder de policia. Quando o fiscal vai a empresa verificar se
esta pagando os tributos, fiscaliza uma construcao se o projeto esta sendo
cumprido conforme a lei. Ao fiscalizar se esta tudo bem ele vai embora) e
repressivo (Se fiscalizar e o condutor nao está habilitado, a montadora não
registra seus empregados, o estado autua e conforme o caso aplica a
penalidade. Repreende a pratica ilicita exercida por alguem).
polícia administrativa (nao se confunde em nada com policia judiciaria e
ostensiva. Elas podem dependendo do caso exercer o poder de policia. Ela
limita e condiciona a pratica de atos licitos. Ex: exercer atividade economica)
X polícia judiciária e ostensiva: A policia federal pratica ato adm como ato de
policia ostensiva ou judiciaria, voltada a ilicitos penais.
* Atributos
discricionariedade ou vinculação: a lei preve o ato, a pratica. A fiscalizacao
tributaria, por exemplo o porte de arma. Ela pode prever esse ato
estabelecendo uma vinculacao ou discricionariedade.
imperatividade (potestade publica): quando se impoe, independente da
vontade da outra parte. Com forca de estado, com poder de imperio,
determina isso e o particular tem que aceitar, sempre previsto em Lei.
coercibilidade: atraves do exercicio do poder de policia aplica uma sancao a
alguem. O estado pratica o ato se impondo, aplicando uma sancao prevista
na lei. Ex: interdição do estabelecimento, embargos de uma obra, multa
(maioria dos casos).
auto executoriedade: permite que o estado pratique o ato administrativo
independente de tutela judicial. Ex: multa, o estado apreende um veiculo,
mercadoria de um estabelecimento, Estado não precisa ir no judiciário pedir
chancela judicial. Os efeitos sao auto executorios. A cobranca da multa nao e
auto executoria, nao podera bater na porta de alguem e pedir para pagar a
multa, tera que recorrer ao judiciario. Não efetiva o pagamento com penhora
dos bens.
* Não se confunde com serviços públicos: prestacao de serviço publico e atender
interesses individuais. Ex: atendimento a saude, transporte
01092015
Princípios
princípio é norma, devem ser observados por qualquer servidor e aqueles que
regem leis. proposição básica, orienta a ação da administração pública e
regras. Devem ser sempre observados. Esses princípios podem ser
positivados ou não, deve ser observado independente de estar escrito na lei.
exteriorizam o regime jurídico administrativo
art. 37, caput, CF/88: trata especificamente dos principais princípios (LIMPE),
não só estes que extraímos da lei, da CF, orientam a ação da administração
pública, norteiam as ações da administração pública.
* Princípio da legalidade (juridicidade):
é a necessaria adequacao da adm publica na lei, de forma que nao pode
fazer nada que nao esteja previsto em lei. Tem que agir se houver previsao
legal e nos termos estabelecidos em lei. Nao goza da autonomia da vontade,
so faz algo se houver determinacao legal. Ainda que adm publica esteja
agindo conforme a lei, deve observar os principios.
adequação da conduta ao ordenamento: deve se adequar ao odernamento
juridico como um todo. Tem que se apresentar com juridicidade, adequacao
de conduta aos termos da lei. Seria algo mais amplo, nao seria ter que seguir
os termos da lei, obedecer aos principios tambem. A adm mais do que agir
nos termos da lei, devera agir também os principios juridicos como um todo.
Se nao age nos termos da lei fere o principio da legalidade, sera um ato nulo,
pode ser declarado pela propria adm, de oficio ou mediante provocação. O
judiciario pode anular um ato mediante provocação, o legislativo tambem.
Revogacao e a propria adm, analise de merito.
estado de direito
inexistência de autonomia da vontade
ver enunciado 346 e 473 do STF: nao observando a lei o ato pela adm pode
ser anulado por ela própria ou pelo Judiciário.
* Princípio da supremacia do interesse público
administração pública só pode agir tendo por fim o interesse público. Terá
supremacia sobre o interesse individual. O princípio da legalidade irá
determinar que o interesse publico conviva com o individual. Terá supremacia
sobre o interesse individual quando estiver descrito na lei. Ex: desapropriação
esta prevista na lei, a lei me diz que ao construir um prédio tenho limitação de
altura. Sera exercida se houver previsão legal e nos termos da lei. Se for caso
de urgência, emergência, o dano ser grave sera feita sem previsão legal. A lei
demonstra onde o interesse publico terá supremacia sobre o individual. A
administração não pode agir de acordo com o interesse privado.
finalidade pública
conforme a lei
desvio de poder ou finalidade
* Princípio da indisponibilidade do interesse público
o interesse publico não só pode, como deve ser protegido pela administração
publica. O interesse publico pertence a toda a sociedade. O agente publico
sozinho não pode dispor daquele interesse. Quando se depara com uma
situação devera exercer o interesse publico. Ex: agente de transito que se
depara com um condutor que não esta cumprindo com a lei, ele deve agir. Ex:
se alei diz que todos devem pagar tributos, todos devem pagar, que quem
tem o poder de fazer isso não o faz, esta dispondo de um interesse que não e
dele, está cometendo de ordem administração ou até penal. Não pode o fiscal
deixar de autuar. Quem pode dispor do interesse publico é somente a
sociedade, através da lei. E a lei que pode estabelecer bens públicos que
podem ser doados. Pode autorizar anistia tributária, isenções tributárias, pois
é de interesse público.
poderdever
* Princípio da impessoalidade
também decorre do interesse público. A administração pública deve agir com
total impessoalidade. A administração vai se portar diante dos interessados
de forma igual. Todo mundo será tratado da mesma forma pela administração
pública. As exceções devem estar previstas em lei, ela estabelece formas de
isonomia, lei dispõe que o tratamento de pessoas desiguais será tratada de
forma desigual. Ex: licitação todos são iguais, mas a lei diz que a
microempresa tem tratamento diferenciado. Ex: a lei diz que o deficiente tem
tratamento diferenciado, a lei diz que o negro, índio, tem cota para ingressar
na faculdade. A regra e a igualdade, a exceção e a possibilidade da lei
estabelecer critérios de diferenciação.
isonomia conforme a lei
imputação dos atos: quer dizer que os atos praticados pelo agente não são
imputados por eles, quem pratica o ato é a administração pública através do
agente.
* Princípio da presunção de legitimidade e veracidade
presumese que os atos praticados pela administração são verdadeiros e
legítimos. Se administração age, é presumivelmente legal e verdadeira.
legalidade e certeza
presunção relativa
efeitos: auto executoriedade (ele surte efeito desde já, não precisa ir no
judiciário para que as multas aplicadas sejam cumpridas) e inverte o ônus da
prova (se alguém quer descontituir a presunção, cabe a este alguém
descontituir a prova)
08092015
* Princípio da especialidade
Esse princípio está vinculado à estrutura da administração publica. Cada repartição
da administração publica deve agir com uma finalidade, especialidade. Ex: a receita
federal pretando serviços de saude, INSS alem de cuidar de questoes
previdenciarias, cuidar de outros assuntos. Cada entidade da administração direta
ira exercer cargos especificos.
* Princípio da hierarquia
Esse princípio está vinculado à estrutura da administração publica. Esse poder
hierarquico decorre de um principio. Representa poder de mando, controle. Quando
se pensa na estrutura do estado, há hierarquia entre os orgaos, isso serve para que
haja com eficiencia.
* Princípio da autotutela (autocontrole revogação de atos) e da tutela (controle da
pessoa sobre uma outra pessoa)
Esse princípio está vinculado à estrutura da administração publica. Possibilidade de
controle para os atos da administração publica.
* Princípio da continuidade do serviço público
Quer dizer que o serviço publico nao pode parar. O serviço eleito pela adm deve ser
contínuo, pois a necessidade da sociedade e contínuo. Deve ser prestado sempre,
pois a sociedade é contínua. Varios institutos previstos na lei decorrem desse
principio. Ex: servidor pode deflagrar a greve, isto esta descrito na Lei. EX: A
possibilidade de avocar e delegar atribuição. Se ninguem exerce determinado cargo,
pode acontecer de alguem da administração ocupar aquele cargo.
Impossibilidade de alegar exceção do contrato nao cumprido. Nas relações privadas
e comum. Afasto o direito comum para aplicar o regime jurídico próprio. Possui um
limite, ate 90 dias sou obrigado a continuar cumprindo o contrato.
*** Encampar: entrar em campo e assumir o que estiver acontecendo no campo.
Assumir o que esta acontecendo. Decorre da necessaria continuidade do serviço
publico. Ex: CEMIG, resolve parar de prestar o serviço publico, isso permite que a
Uniao encampe e continue com a execução do serviço.
* Princípio da publicidade
os atos da administração, como regra sao publicos, salvo aqueles que
estiverem assegurados pela Lei de sigilo. Portanto, qualquer cidadao podera
ter acesso. Habeas data garante o direito a informação sobre a minha
pessoa. O direito a informação e ampla, e um direito que nao se refere a
pessoa, mas sim ao interesse a informação a pessoa.
publicidade X publicação: nem tudo tem que ser publicado. Publicar esta
vinculado a forma, maneira de dar publicidade a alguns casos. Para esse ato
ter validade deve ser publicado. Ex: contratos administrativos celebrados pela
administração publica, pelo menos uma nota deve ser publicada. As
nomeações para cargos publicos, condição de validade e publicar.
condição de validade
* Princípio da moralidade administrativa
Representa uma necessaria conduta honrosa, honesta. A moralidade exige a
probidade dos atos do agente publico, com a necessidade de agir sempre visando o
interesse publico.
* Princípio da razoabilidade e da proporcionalidade
representa um limite na discricionariedade. Representa uma necessaria
adequacao entre meios e fins. Agente publico escolhe algo e mede sua
conduta e comete um ato coerente para atingir a finalidade. Administração
pública deve agir de forma necessaria para atingir o resultado. Ex: situacoes
que se adimite a discricionariedade. Concurso publico, agente administrativo
da prefeitura de BH. Requisitos para participar do concurso sao
discricionarios, a administração publica que elege os requisitos para participar
desse concurso. O requisito escolhido foi de ser natural de BH. Isso fere
varios principios, e a razoabilidade e proporcionalidade estao sendo violados
tambem.
adoção da melhor conduta sem excessos
proporção entre meios e fins
* Princípio da motivação
Todos os atos praticados pela administração publica devem ser motivados. E a
necessidade de qualquer ato a adm demontrar os motivos que levaram a praticar
aquele ato. Motivo de fato circunstancias faticas que levaram a adm a fazer isso. Ex:
demissao servidor publico que cometeu infração, vai ser punido com a demissao. O
motivo de fato e ter cometido a infração. O motivo de direito são todos os atos que a
administração irá demonstrar a previsao legal que levou a agir daquela maneira.
Motivação está vinculada à forma, motivo e a razão que levou a administracao a
agir.
* Princípio da eficiência
dizem que e o principio caçula que foi positivado recentemente, nao estava
previsto no art 37, CF, foi introduzido na emenda 19. Professor nao concorda,
pois ja estava previsto. Eficiencia (boa relação custo e beneficio) nao
confunde com eficacia (atingir o resultado).
presteza, rendimento
economicidade: boa relaçao entre custo e beneficio, isso que se espera da
administração. Requisitos devem ser necessarios para atingir o fim almejado.
Estabelecer os requisitos minimos e dentro disso escolher o melhor que ira
atender as necessidades.
* Princípio da segurança jurídica
A administração pública deve agir transmitindo confiança. Impossibilidade de uma
nova interpretação da administração pública.
Trabalho individual manuscrito sobre dois principios e dois poderes
pesquisar na doutrina e jurisprudencia nao tem limite de página pelo menos
dois autores mostrando a posição deles transcrever ementas de decisoes
judiciais pelo menos duas de cada principio e cada poder recente de no
maximo 4 anos (de preferencia do STJ e STF)
Princípio da presunção de Veracidade e Legitimidade
Princípio da Motivação
Poderes vinculado e discricionário
Dissertar sobre os dois principios e os dois poderes
Entregar dia 2809 no dia da prova!
14092015
Desconcentração
representa divisao de atribuicoes dentro da mesma pessoa, atribuicao interna,
uma unica pessoa se reparte internamente em orgaos e cada um exerce uma
atribuicao especifica. Orgaos nao sao pessoas, nao tem pessoa juridica
propria, sao unidades despersonificadas que existem para exercer uma
atribuicao especifica. Nao sao sujeitos de direitos e obrigacoes. Os orgaos
que integram as pessoas juridicas de direito interno nao tem personalidade
juridica propria, nao podem ser parte de uma acao judicial. A Uniao nao pode
ajuizar acao contra os seus orgaos, por exemplo. Cada ente federado sera
uma pessoa que forma a Republica federativa do Brasil. E criado uma lei para
que cada orgao execa uma atribuicao diferente. Orgao nao e pessoa, e parte
do corpo da pessoa, unidade que integra aquela pessoa. O Ministerio da
Fazenda nao e uma pessoa e um orgao da Uniao. Possui forma
hierarquizada.
distribuição INTERNA de competências (1 só pessoa)
órgãos (sem personalidade jurídica)
hierarquia
autotutela: e da pessoa sobre ela propria. Uniao, PL, PJ, PE, dividemse em
ministerios.
regime jurídico de direito público
Descentralização
o ente federado tranfere atribuição dele para outra pessoa, essa outra pessoa
tem personalidade juridica propria. Ao inves da Uniao prestar serviço pubico,
contrata alguem. A Uniao cria uma outra pessoa, ou varias pessoas. Tera
personalidade juridica propria. Sera autarquias, fundações e sociedades de
economia mista, empresa publica, sao pessoas distintas. Exemplos
autarquias federais, UFMG, conselhos regionais, INSS, IBAMA. INSS e as
outras nao são orgaos da Uniao, sao outras pessoas criadas para exercer
outras atribuicoes. Se eu tenho distribuicao interna de competencias, temos
desconcentracao. Se eu tenho atribuicoes entre pessoas distintas estamos
diante de descentralização. Ex fundacao social, Fundacao Osvaldo Cruz,
Fundacao Hospitalar MG. Empresa publica CEF, Sociedade Economia Mista,
BB. Quando um ente se desconcentra em orgaos, temos administracao
direta, orgaos esses que sao unidades. Quando se descentraliza criando
Empresa publica, Sociedade economia mista, autarquia, temos a
administracao publica indireta. INSS, CEF, podem ajuizar acao contra a
Uniao.
distribuição de competências entre pessoas
entidades (com personalidade jurídidca)
sem hierarquia com vinculação: a diferença e que elas tem autonomia
tecnica. Nao estao subordinadas ao ente que a criou.
tutela: controle exercido nos casos previstos em Lei. A Lei que criou o INSS
que fala quando a Uniao podera exercer controle sobre ele. A tutela decorre
da vinculação e chamada de supervisao ministerial. Todos estao ligados a um
ministerio.
regime jurídico de direito público ou privado: autarquia e fundacao sao regidas
pelo direito publico, empresa publica e sociedade de economia mista sao
regidas pelo regime proprio da iniciativa privada.
Descentralização Política X Administrativa
Quando uma pessoa atraves da sua lei transfere sua atribuicao para outra que ela
criou, descentralização administrativa. Advinda da Lei do ente federado.
A Constituicao que criou o novo ordenamento juridico, criou outra descentralizacao,
a politica. Cada uma tera uma atribuicao especifica. U, E, M e DF. Todos sao
autonomos, ha distribuicao de competencias, autonomo politico, economico e
administrativamente.
* Órgãos classificação
Objeto da desconcentração, pessoa juridica de direito privado.
* Quanto à posição estatal
posição do orgao dentro do estado.
independentes originárias da CF Poder: orgao independente e aquele que a
propria CF criou. Sao estabelecidos pela CF. Orgao independentes entre si.
Autônomos cúpula autonomia: vem logo apos os orgaos independentes,
sao as primeiras subdivisoes. Eles tem autonomia adm, financeira e tecnica
mas estao subordinados pelo orgao independente. Poder Exeutivo Federal,
sao divididos por orgaos que sao subordinados ao orgao independente.
superiores: estao subordinados aos orgaos autonomos. Executivo federal,
Ministerio da Fazenda autonomo, secretaria federal orgao superior, chefia a
execucao definida pelo orgao autonomo que sao orgaos de planejamento,
mas ainda nao executa, sao os que vem logo em seguida, que sao os
subalternos que executam.
subalternos: são os que executam.
* Quanto a sua estrutura
tem orgaos que se desconcentram internamente. Ministerio da Fazenda tenho
varias secretarias, aquele orgao que subdivide em outros orgaos. Objeto da
sua descentralização.
simples ou unitárias: orgaos que compoem o orgao anterior, mas eles em si
nao se subdividem.
compostos: e aquele que se subdivide. DF composto por varios ministerios.
* Quanto a atuação funcional
singulares ou unipessoais: como que o orgao age, como que ele toma suas
decisoes, tem alguns que tomam suas decisoes por uma unica pessoa. Uma
unica pessoa que decide, como exemplo o PR. As decisoes sao de uma
pessoa que ocupa um cargo.
colegiadas ou pluripessoais: Existem orgaos que nao decidem por uma unica
pessoa, mas sim pela sua maioria, atraves de um acordao ou uma resolucao,
significa que eles acordam a decisao. Ex: conselhos, agencias reguladoras,
camaras, juntas de julgamento, junta administrativa (JARI)
210915
Desconcentração X Descentralização
* Descentralização Administrativa por colaboração ou delegação
contrato ou ato administrativo unilateral
concessão, permissão ou autorização
licitação
transferese a execução
não integram a administração pública indireta
* Descentralização administrativa por serviço, funcional, técnica ou por
outorga
criação das entidades, das pessoas que integram a administrativa pública
indireta. A União, Estado ou Municípios criam uma pessoa com personalidade
propria, capacidade de auto administração. Ex: INSS, IBAMA, Fundação
Osvaldo Cruz, CEF, INFRAERO, Petrobras, BB. São criadas mediante lei
específica, para cada fundação uma lei especifica, para cada empresa publica
e a cada sociedade de economia mista teremos uma lei especifica, tem
capacidade processual, podem ser parte de uma relação juridica processual.
criação de entes (P2) com personalidade, patrimônio e receitas próprias
integram a administração pública indireta
transferese a execução e a titularidade: na delegação quando se contrata
transfere apenas a execução, pela outorga quando a lei cria empresa publica,
e a lei que esta atribuindo uma nova funcao, para retomar somente por outra
lei. Ex: a Uniao criou INSS, dando varias atribuicoes, a Uniao em 2007
retomou as competencia atraves de uma nova lei. Em razao disso nao estao
vonculadas hierarquicamente a entidade que a criou, ela sera vinculada. Ex:
CEF, BB nao estao subordinados hierarquicamente a Uniao, estão
vinculados. Administração direta para a administração indireta há vinculação,
permite controle mas diante de um controle previamente previsto, tutela,
supervisao ministerial, pois quem exerce tutela e o ministerio.
por meio de Lei
tutela e oposição às interferências indevidas
não há hierarquia. Há vinculação: a tutela so e exercida atraves de lei
obs: dirigentes: juridicamente o estado so pode intervir nos limites
estabelecidos em lei, no ponto de vista politco sera feito atraves de hierarquia,
pois o politico pode perder seu cargo.
impossibilidade de fixar seus próprios fins: a lei que criou a entidade, so ela
pode alterar, a propria entidade nao pode sozinha alterar suas atribuicoes ou
extinguirse.
As características se aplicam a todas as entidades da administração publica
* Autarquias
conceito DL 200/67, art. 5º, I: Autarquia é serviço autônomo criado por lei,
com personalidade jurídica, receitas e patrimônios próprios, para executar
atividades típicas da administração publica, que requeiram, para o seu melhor
funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
De acordo com o DL 200/67 conceitua a administração pública federal, os
conceitos nele estabelecidos se aplicam para conceituar as autarquias
municipais, estaduais, administração indireta municipal e estadual. DL
recepcionado pela CF, alterando a CF, há vários dispositivos que não se
aplica mais ao ordenamento jurídico. Aquilo que não está de acordo com a
atual CF não está de acordo com o ordenamento jurídico. Ex: INSS, ANATEL,
UFMG, CRC, CRO
serviço típico de estado
regime jurídico direito público
regime de pessoal: Estatutário
criação de lei específica
classificação: comum (Ex: INSS); fundacionais (é aquela que nasceu como
autarquia, mas na verdade exerce atribuição social. Ex: atividade cultural,
saúde, UFMG); corporativas (tem características próprias, diretores não são
empossados pelo PR, são eleitos.); agência (executivas e reguladoras. Ex:
ANATEL, ANEEL, ANVISA)
22092015
* Fundações
integram a administração pública indireta, nao se trata das fundacoes criadas
por particulares. Ex: Fundação Ayrton Senna, Xuxa Meneguel, sao regidos
pela CF/88. A fundação criada pelo poder publico o instituidor e o Estado, que
pode ate extinguir a fundação. Na fundação criada pelo particular o papel do
MP e importante. A fundação publica e criada para exercer atividade social,
saude, lazer, educação. Elas nao se confundem com associações, fundação
e criada para atender a sociedade como um todo. As associações elas sao
criadas para atender os interesses dos seus associados (ex: associação dos
moradores do caiçara, ira atender quem e associado). O âmbito de atuação
da fundação é muito maior do que da associação. Elas podem ser regidas
tanto pelo regime juridico publico ou pelo regime juridico de direito privado.
Ele escolhe se a fundação sera regido pelo regime juridico publico ou privado.
E criada pelo poder publico, ele que decide se sera regido pelo regime juridico
publico ou privado. A regencia pelo direito privado nunca sera integral, por
mais que o ente escolha que sera regido pelo regime juridico direito privado,
mas tera sempre o regime juridico de direito publico, sofrer algumas
prerrogativas conforme a lei tiver estabelecido. Fundação criada pela Uniao
pode ser regida tanto pelo publico e privado, os estados e municipios so
podem criar fundações regidas pelo poder publico, privada nao pode.
instituídas pelo poder público
coisas personificadas
mais ou menos de associações
regime jurídico de direito público ou privado (obs: fundações estaduais e
municipais)
atividade social
criador mediante autorização legal
* Empresas estatais (EP e SEM)
Ex: CEF, INFRAERO EP EX: BB, PETROBRAS SEM sao criadas para
exercer atividade economica ou prestar serviço publico. Ela vai exercer
atividade economica, mas vai exercer serviços publicos que nao sao poder de
estado e nem sociais, como por exemplo, CEF, CORREIOS.
atividade econômica e ou prestação de serviço público
art. 173 e 175, CF/88: o estado nao podera atuar atraves dos seus orgaos, ira
atuar atraves das empresas públicas e sociedades de economia mista.
Necessariamente regime juridico de direito privado. Por ser um ente público
que integra o direito publico, ela nunca sera integral, sera de direito privado e
publico.
criação mediante autorização legal
regime jurídico de direito privado
derrogação parcial
imunidades
impenhorabilidade de bens
não se sujeitam à Lei de falências
responsabilidade subjetiva, salvo se prestação de serviço público: EP e SEM
pagam tributos, a exceção é salvo se prestam serviço público. Sao regidas
pelo direito privado, porem como regra seus bens sao penhoraveis, salvo
aqueles bens vinculados a prestação de serviço publico sao impenhoraveis,
nao estao sujeitas a lei de falencias e recuperação judicial, a responsabilidade
civil e subjetiva (nao basta provar o nexo de causalidade ou dano), salvo se
forem prestação de serviço publico, respondem objetivamente, independente
de culpa.
Empresa Pública
qualquer forma (qualquer forma prevista em lei, pode ser S/A, mas nao tem
que ser necessariamente S/A)
capital integralmente público: nao quer dizer que tem que pertencer ao ente
que a criou, nada impede que parte do capital pertença a outro ente público.
Ex: criado pela Uniao e parte seja do Estado. Nao posso ter capital privado.
Pode pertencer em sua minoria a autarquia ou outra parte da adm direta.
foro privativo se federal: em se tratando de entidades de foro federal art 109,
CF/88. SEM federal tera suas acoes julgadas e processadas na justiça
comum/estadual. Somente as EP federais tera foro privilegiado. SEM federal
tera suas acoes julgadas e processadas na justiça federal somente quando
tem interesse da União. EP estadual ou municipal sera justiça estadual.
Sociedade de economia mista
S/A (tem que ser necessariamente S/A)
capital público e privado: capital misto. Ex: petrobras, temos investidores,
posso comprar ações da petrobras.
A maioria do capital tem que pertencer ao poder publico? Nao. E a maioria do
capital com direito ao voto tem que pertencer ao poder publico, o restante
pode pertencer a particulares.