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DIREITO ADMINISTRATIVO Profª. Franciele Kühl @prof.frankuhl

ADMINISTRATIVO DIREITO › evento › 84 › ...ESTADO E DIREITO DE REGRESSO ; p; obrigação de reparar danos ©; ¼pßy¯; ; pƯÀ; ʪ £pÆ ¼p À ; |¯© ÀÀ Ó¯À ... TEORIA

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DIREITOADMINISTRATIVOProfª. Franciele Kühl

@prof.frankuhl

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PRINCÍPIOS

LEGALIDADE: todos os agentes públicos estão sujeitos ao império da lei.

 

IMPESSOALIDADE: atuação da Administração Pública deve pautar em critérios

objetivos e não pessoais (subjetivos).

 

MORALIDADE:  corresponde ao dever de honestidade, boa-fé, probidade e não

corrupção.

 

PUBLICIDADE: quando se admite sigilo: segurança nacional; investigação policial

e atos internos da Administração Pública.

 

EFICIÊNCIA: avaliação de desempenho.

 

PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE: todo ato pratica

pela Administração Pública deve ser razoável e proporcional ao caso. Um ato

administrativo pode ser anulado ou revogado:

 

→ Anulação: quando há vício de legalidade, a Administração Pública poderá

anular, assim como o Poder Judiciário. O efeito da anulação é ex tunc.

→ Revogação: quando, ainda que existir um ato lício, contudo a Administração

Pública não tem mais interesse, poderá revogá-lo, trata-se de juízo de mérito

(conveniência e oportunidade). O efeito da revogação será ex nunc.

PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO: trata-se do direito

constitucional de defender-se tanto em procedimento administrativos, quanto

judiciais.

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Duas súmulas merecem destaque:

 

Súmula vinculante n. 5: ausência de defesa técnica em processo administrativo

não gera nulidade.

 

Súmula vinculante n. 21: é inconstitucional a exigência de depósito prévio para

interposição de recurso administrativo.

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO E DIREITO DE REGRESSO

É a obrigação de reparar danos em razão de: atos unilaterais, comissivos,

omissivos (em atos omissivos a responsabilidade é subjetiva em regra), lícitos e

ilícitos. Decorre do princípio da repartição igualitária dos ônus e encargossociais.

 

TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO 

Responsabilidade objetiva:

1)  Conduta/ação

2)  Dano

3)  Nexo de causalidade - relação causa e efeito

 

Excluindo qualquer elemento acima, não haverá responsabilização. Veja que o

elemento subjetivo é IRRELEVANTE para a possibilidade de reparação do dano

causado pela Administração Pública ao terceiro (art. 37, §6º, da CF).

Quem responde pelo dano é o ente a qual pertence o servidor público, o qual

poderá reaver os prejuízos causados ao erário, através do regresso.

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EXCLUDENTES que rompem o nexo de causalidade e impossibilitam a

busca pela reparação do dano:

a) CASO FORTUITO (imprevisível) ou FORÇA MAIOR (natureza): Art. 393, CC

b) CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA

c) CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO

Se a vítima concorre com o dano o ônus é repartido.

TEORIA DO RISCO INTEGRAL

A regra é da aplicação da teoria risco administrativo, mas em alguns casosserá aplicada a teoria do risco integral, o qual confronta com a teoria do riscoadministrativo, pois não comporta excludentes.

1) Dano ambiental: art. 14, §1º, da Lei 6938/81 + posicionamento do STJ

2) Atividade nuclear: Lei 6.453/77 e art. 21, XXIII, “c”, CF

3) Queda de aeronaves: ataque terrorista ou por guerra – Lei 10.744/03 eDecreto 5035/2004 – aplica-se para aeronaves de matrícula brasileira eoperada por empresa brasileira. Excluída as empresas de taxi aéreo.

PODER PÚBLICO GARANTIDOR DA INTEGRIDADE DE PESSOAS E COISASSOB SUA CUSTÓDIA

Sempre que o estado tiver alguém sobre sua custódia, guarda ou proteção(estado na posição de garantidor) responderá por omissão específica. Nestecaso responde objetivamente (mesmo se for por omissão), exemplos: 

→ Suicídio de preso – Art. 5, XLIX, CF e artigo 948, do CC.

→ Aluno ferido dentro das dependências da escola. 

→ Paciente agredido em hospital público.

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RESPONSABILIZAÇÃO DECORRENTE DE OBRA

1) MÁ EXECUÇÃO DA OBRA: obra executada pelo estado – Responsabilidade

objetiva.

CUIDADO: se foram empreiteiros contratados pelo estado (particularcontratado pelo estado – não é serviço público, mas execução de obra) a

responsabilidade é regida pelo direito privado (Art. 70, da Lei 8.666/93); Parater responsabilidade do estado, deverá ser comprovada a omissão na

fiscalização por parte do estado com o contratado.

2) RESPONSABILIDADE PELO SIMPLES FATO DA OBRA: a obra é executadanormalmente, conforme o projeto, todavia a existência dela por si só é causao dano (exemplo do cemitério), neste caso a responsabilidade é objetiva.

Não precisa haver irregularidade nela. A parte não precisa sofrer o ônus,

mesmo que seja uma obra que beneficia o coletivo. Exemplo: rachaduras nacasa.

AÇÃO DE REGRESSO

Objetiva

- 5

anos

Dec

reto

20

.910

/32

ESTADO

AGENTEVÍTIMA

Subjetiva

- 60 an

os

Lei 4.619

/65

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A fazenda, através do regresso, poderá reaver os prejuízos causados ao erário,

do servidor público que provocou o prejuízo. Por exemplo, no caso de carroda polícia civil que atropela um cidadão, durante uma perseguição debandidos, a vítima do atropelamento poderá ajuizar ação indenizatória emface do estado, que, após a sentença transitada em julgado que condenou oestado a ressarcir os danos da vítima, poderá ajuizar ação de regresso contra oagente público, buscando o prejuízo que causou ao erário. A ação entre avítima é o ente é de responsabilidade objetiva, contudo, na ação entre aFazenda Pública e o agente, deverá ser demonstrada a culpa ou o dolo doagente para que possa haver ressarcimento.

AGENTES PÚBLICOS

Espécies:→ Agentes militares: regime jurídico parcialmente diverso

→ Agentes políticos: função política (chefes de executivo, secretários,

ministros de estado, magistrados, MP)

→ Particulares em colaboração com a ADM: jurados, mesários, titulares de

serventia de cartório (são delegados).

→ Servidores estatais/administrativos: vínculo de natureza administrativa.

Dividem-se em 3 subespécies:

1) Temporários: contratados com base no artigo 37, IX, CF – de excepcional

interesse; precisa ter lei da carreira que diga qual o serviço será temporário,

qual a duração do contrato. É contrato em regime especial.

2) Celetista: atividade permanente, aprovado mediante concurso de prova ou

prova e títulos, regido pela CLT.

3) Estatutários: atividade permanente, aprovado mediante concurso de prova ou

prova e títulos, regido por estatuto próprio.

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CONCURSO: válido até 2 anos, prorrogáveis uma única vez, por igual período.

Candidato aprovado dentro do número de vagas tem direito subjetivo àNomeação, inclusive antes daqueles aprovados em novo concurso, enquantoo primeiro estiver vigente.

Em concurso pode ter exame psicotécnico desde que haja previsão em lei eno edital.

ESTABILIDADE DO AGENTE PÚBLICO

Segundo o artigo 41, da CF, o celetista não tem estabilidade, contudo, seráassegurada a demissão motivada. Já o estatutário, após aprovação (poravaliação de desempenho) em estágio probatório (de 3 anos) alcançará aestabilidade. Lembrando que cargo em comissão não possui estabilidade,

pois é de livre nomeação e exoneração. Servidores estável podem perderemprego:

1) Avaliação periódica de desempenho

2) Sentença judicial transitada em julgada

3) Processo administrativo disciplinar em que se assegure contraditório e

ampla defesa4) Corte de gasto: Art. 169, CF, os entes possuem um limite para gastar com

pessoal (50% da União e 60% dos demais) atingindo esse limite, deverão, naseguinte ordem, exonerar servidores:        

a) Primeiro haverá a perda do cargo o servidor efetivo, após a redução de 20%das despesas com cargos em comissão e funções de confiança, poderá

haver a 

b) exoneração de servidores não estáveis; e

CONCURSO PÚBLICO NOMEAÇÃO 30 DIAS

POSSE15 DIAS

EXERCÍCIO3 ANOS

ESTÁGIOPROBATÓRIO

ESTABILIDADE

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c) Após estas medidas é que será possível a exoneração de um servidor público

concursado estável. A exoneração do servidor dependerá de ato normativo

motivado. O servidor fará jus a indenização correspondente a um mês deremuneração por cada ano de serviço. Seu cargo será considerado extinto porquatro anos (art. 169, §6º, da CF).

TETO CONSTITUCIONAL

A remuneração ou subsídio do agente público deve respeitar o teto nostermos do artigo 37, inciso XI, da CF, sendo:

Teto geral: 90,25% Ministro do STFSubteto: Município – PrefeitoEstadual varia conforme o poder:

Exceção: membros da DP, Procuradoria e MP (teoricamente são carreirasvinculadas ao executivo, segue o subteto do Judiciário).

EXECUTIVO

GOVERNADOR

LEGISLATIVO

DEPUTADO ESTADUAL

JUDICIÁRIO

DESEMBARGADOR DO TJ

PROCESSO ADMINISTRATIVO

Penalidades (art. 127 e 132 da Lei 8.112/90):

1) Advertência – prescreve em 180 dias2) Suspensão até 90 dias – prescreve em 2 anos 3) Demissão – Prescreve em 5 anos4) Cassação de aposentadoria ou disponibilidade - Prescreve em 5 anos5) Destituição de CC ou FC - Prescreve em 5 anos

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→ Para a aplicação de qualquer penalidade sempre haverá PAD ousindicância anterior, possibilitando a defesa do acusado.

→ Exoneração não é pena, a demissão que é!

→ A prescrição da pena começa a contar do momento que a AdministraçãoPública tomou conhecimento do fato.

→ Abertura do PAD ou Sindicância provoca a interrupção da prescrição, quevolta a contar depois que fluir por inteiro 140 dias desde a interrupção –

Súmula 635, STJ)

→ Não se aplica penalidade sem processo. Nesse processo existe apossibilidade de afastamento cautelar (Art. 147, da Lei 8.112/60). Se a

manutenção desse servidor no cargo pode atrapalhar o andamento doprocesso, pois ele tem acesso a testemunhas ou provas, por exemplo, nestecaso será determinado o afastamento preventivo.

Prazo máximo de 60 dias, podendo prorrogar por mais 60 dias – com direito aremuneração.

→ Processo se divide em duas espécies: SINDICÂNCIA ou PAD – Processo

Administrativo Disciplinar.

SINDICÂNCIA: processo administrativo disciplinar simplificado

→ Para advertência ou suspensão até 30 dias

→ Pode resultar no arquivamento do processo ou na instauração de PAD.

→ Respeita contraditório e ampla defesa

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PAD: processo administrativo disciplinar

→ Sua interposição interrompe o prazo prescricional da aplicação dapenalidade.

→ É instaurado por meio de uma portaria designa a comissão processante.

→ Comissão será composta por 3 servidores estáveis que não podem serparente até 3º grau, nem companheiro ou cônjuge.

→ Um dos 3 servidores será o presidente. Esse presidente deve ter cargo denível igual ou superior do acusado.

→ Inquérito administrativo: se subdivide em 3 subfases:

• Instrução probatória: produção de todos os meios de prova, inclusive

prova emprestada (S. 591, STJ)

• Apresentação de defesa: 10 dias (se citado por edital, prazo de 15 dias; se

houver mais de um acusado no processo, prazo de 20 dias). Se nãoapresentar defesa é revel. Se acontecer isso, será nomeado a ele umdefensor dativo (que não precisa ser advogado, S.V 5, desde que ele tenhanível igual ou superior do acusado).

• Relatório: conclusivo (natureza de parecer pois a comissão vai opinar),

não é vinculante! Julgador vai seguir o relatório, salvo se for contrário asprovas dos autos. Concluída essa etapa, o relatório vai para a autoridadecompetente que determinou a instauração e ela vai julgar.

→ O trabalho da comissão até o envio para a autoridade deve durar nomáximo 60 dias, prorrogáveis por mais 60 dias e, ainda, poderá haver mais 20dias para julgamento, totalizando 140 dias de procedimento (prazo

impróprio, seu desrespeito não gera nulidade do processo – Súmula 592 doSTJ).

→ Art. 141 – diz quem é autoridade competente para aplicar a penalidade.

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→ Questionamento do julgamento por 3 formas:

• Recurso: 30 dias. Endereçado para autoridade superior.

• Pedido de reconsideração: 30 dias. Endereça para própria autoridade

que proferiu a decisão. Não cabe pedido de reconsideração do pedido dereconsideração.

• Revisão: não tem prazo, pode ser requerida a qualquer tempo, desde que

tenha novos fatos. Apresentada a própria autoridade julgadora. PROIBIDOo reformatio in pejus.

→ Processo administrativo pode tramitar por no máximo 3 instâncias (a

julgadora e mais duas).

→ Poderá a situação do recorrente piorar no recurso: Reformatio in pejus.

RESPONSABILIDADE CIVIL, PENAL E ADMINISTRATIVA

Admite-se cumulação de responsabilidade nas esferas civil, administrativa epenal, pois elas são independentes entre si (Art. 125, da Lei 8.112/90). Exemplo:

agente dirigindo de forma imprudentes carro oficial atropela e mata 3º.

Responde por Responsabilidade Administrativa: Infração disciplinar(imprudência). Sujeito a penalidades disciplinares (como advertência,

suspensão ou demissão). Também responderá civilmente em ação regressivae penalmente, por homicídio culposo.

Contudo uma absolvição penal poderá reverter decisão civil e administrativasomente se for comprovada que o servidor não é autor ou pela inexistênciado fato (Art. 126, da Lei 8.112/90).

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ATOS DE CORRUPÇÃO

Lei 12.846/13 – responsabilização de PJ pela prática de atos contra a Administração

Pública.

 

Atos de corrupção: art. 5º, incisos, da lei 12.846/13.

 

Sanções na esfera administrativa: multa; publicação extraordinária da decisão

condenatória;

 

Prescrição: 5 anos contados da data da ciência da infração ou do dia que cessou.

 

Do acordo de leniência: não exime a PJ da obrigação de reparar o dano; a proposta

só se torna pública após a efetivação do acordo. Em caso de descumprimento PJ

fica impedida de um novo acordo por 3 anos.

Competência: Controladoria-Geral da União (CGU).

Condições:

• Primeira PJ a se manifestar.

• PJ cesse completamente seu envolvimento na infração.

• PJ admita sua participação e coopere com as investigações.

INFRAÇÕES CONTRA ORDEM ECONÔMICA

A lei 12.529/2011 instituiu o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, formado

pelo CADE e pela Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministérioda Fazenda, que possui a finalidade de prevenção e repressão contra a ordem

econômica, segundo seu primeiro artigo.

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O CADE é a entidade judicante, vinculada ao Ministério da Justiça, com sedeno Distrito Federal, formado pelos seguintes órgãos: Tribunal Administrativode Defesa Econômica; Superintendência-Geral e o Departamento de EstudosEconômicos. 

→ A quem se aplica a lei: art. 31 

→ Aplicação da responsabilização: art. 32 e 33.

→ É possível ocorrer a desconsideração da personalidade jurídica: art. 34.

 

→ Rol de infrações contra ordem econômica: art. 36.

 

A prescrição das ações punitivas ocorrerá em cinco anos, contados da data daprática do ato ilícito ou no dia em que tiver cessado o ato, se for o caso deinfração permanente ou continuada.

O prazo prescricional poderá ser interrompido caso haja a instauração daapuração da infração, tanto no âmbito judicial, quanto administrativo,

segundo o artigo 43 da lei.

E suspende o prazo prescricional enquanto houver a vigência docompromisso de cessação ou acordo em controle de concentrações. Ainda,

prescreve em 3 anos, se pendente de julgamento ou despacho e oprocedimento administrativo fica paralisado.

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