71
CURSO ON-LINE – NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA – TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO 1 www.pontodosconcursos.com.br Aula 0 7 (ADM) Gestão estratégica: planejamento estratégico, tático e operacional; 8 (GESTÃO) Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir. Olá pessoal, tudo certinho? Meu nome é Vinicius Ribeiro, sou mineiro de Uberrrlândia (não reparem no sotaque) e é com grande prazer que iniciaremos este curso de Noções de Administração Pública e de Noções de Gestão Pública para concursos do TRT (Técnico Judiciário – Área Administrativa) realizados pela FCC, em especial para os concursos do TRT 4 (RS) e TRT 24 (MS). Antes de começarmos, deixo aqui um breve resumo do meu currículo: Graduado em Administração na Universidade Federal de Uberlândia; MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais na FGV; Atualmente, sou Analista Judiciário (área administrativa) no CNJ – concurso do STF; Ex-servidor do FNDE – Especialista em Finan. e Exec. de Progr. e Proj. Educacionais; Classificado nos concursos de analista judiciário no STJ (área administrativa) e no TJDFT (administrador); Aprovação no concurso APO-MPOG (excedente no concurso atual);

AdmPublica_00 - Vinicius Ribeiro.pdf

Embed Size (px)

Citation preview

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    1www.pontodosconcursos.com.br

    Aula 0 7 (ADM) Gesto estratgica: planejamento

    estratgico, ttico e operacional; 8 (GESTO) Ciclo PDCA:

    planejar, fazer, verificar, agir.

    Ol pessoal, tudo certinho?

    Meu nome Vinicius Ribeiro, sou mineiro de Uberrrlndia (no

    reparem no sotaque) e com grande prazer que iniciaremos este

    curso de Noes de Administrao Pblica e de Noes de Gesto

    Pblica para concursos do TRT (Tcnico Judicirio rea

    Administrativa) realizados pela FCC, em especial para os concursos

    do TRT 4 (RS) e TRT 24 (MS). Antes de comearmos, deixo aqui um

    breve resumo do meu currculo:

    Graduado em Administrao na Universidade Federal de Uberlndia;

    MBA em Comrcio Exterior e Negcios Internacionais na FGV; Atualmente, sou Analista Judicirio (rea administrativa) no

    CNJ concurso do STF;

    Ex-servidor do FNDE Especialista em Finan. e Exec. de Progr. e Proj. Educacionais;

    Classificado nos concursos de analista judicirio no STJ (rea administrativa) e no TJDFT (administrador);

    Aprovao no concurso APO-MPOG (excedente no concurso atual);

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    2www.pontodosconcursos.com.br

    Recentemente, lecionei, no stio do Ponto dos Concursos, as disciplinas: Administrao Pblica (Resumo) para o concurso

    do MPU; Gesto e Desenvolvimento Institucional para o

    concurso da Fiocruz, Planejamento Estratgico para o concurso

    da ABIN e Gesto Pblica para o concurso do INMETRO;

    Atualmente, leciono disciplinas para o concurso da PREVIC, do TRE/ES, do MMA e do STM, tambm por meio do stio do Ponto

    dos Concursos.

    Sobre o curso

    O foco deste curso, ministrado em 6 aulas (alm desta Aula 0),

    capacit-los para resolver provas de TRT da FCC.

    Meu objetivo aqui fazer com que vocs acertem as questes desta

    disciplina e que isso contribua para a aprovao no concurso.

    Alm da teoria, comentaremos exerccios da banca FCC (com

    priorizao) e de outras bancas tambm. Somente nesta primeira

    aula demonstrativa, no priorizaremos nenhuma banca especfica.

    Muitos alunos me questionam sobre a necessidade de leituras

    complementares. A minha resposta: depende do nvel e da

    disponibilidade de cada um. O edital ser todo abordado em nossas

    aulas.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    3www.pontodosconcursos.com.br

    Cronograma

    Abaixo, coloco o cronograma do nosso curso. Antes, uma ressalva: as

    prximas aulas sero estruturadas, preferencialmente, conforme os

    tpicos abaixo, sempre com nfase nos contedos tidos como mais

    importantes para o concurso. No andamento do curso, pode haver

    alterao na ordem proposta, por questes didticas. Porm, todos os

    itens descritos sero abordados. A numerao segue o edital do TRT-

    MS, j que o outro TRT no numerou os tpicos.

    Aula 0 (17/01): Itens 7 (ADM) e 8 (GESTO); Aula 1 (28/01): Itens 2, 3 e 9 (ADM); Aula 2 (01/02): Itens 4, 6 e 12 (ADM); Aula 3 (04/02): Itens 1 e 10 (ADM); Aula 4 (08/02): Itens 2, 3 e 4 (GESTO); Aula 5 (11/02): Itens 11 (ADM), 5 e 7 (GESTO) Aula 6 (18/02): Itens 5, 8 (ADM), 1 e 6 (GESTO)

    Frum

    O frum de dvidas um importante mecanismo de aprendizado.

    Qualquer questionamento com relao matria pode ser feito por

    l. medida que as perguntas so postadas, vou respondendo

    seguindo a ordem de postagem.

    Normalmente eu respondo s perguntas com 2 dias de diferena. s

    vezes, pode acontecer de demorar um pouco mais, mas todos os

    questionamentos sero atendidos.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    4www.pontodosconcursos.com.br

    7 (ADM) Gesto estratgica: planejamento estratgico,

    ttico e operacional

    No comeo desta nossa aula, fundamental a gente diferenciar

    gesto estratgica de planejamento estratgico. Vamos l.

    Planejamento Estratgico: processo de formulao e implantao

    de estratgia para aproveitar oportunidades e mitigar as ameaas do

    ambiente externo.

    Gesto Estratgica: mais ampla que o planejamento, a gesto

    abrange, alm da formulao e implantao, a concepo e a adoo

    de um modelo organizacional adequado implementao das

    estratgias delineadas.

    Planejamento Estratgico

    Antes de entrarmos no planejamento estratgico propriamente dito,

    vamos fazer uma definio: planejamento, no contexto das

    organizaes, uma das funes bsicas do administrador,

    compondo o ciclo administrativo, a saber: planejamento,

    organizao, direo e controle. Assim, o planejamento o incio de

    todo o processo, sendo subsidiado, posteriormente, pelas

    informaes obtidas no controle, j que se trata de um ciclo.

    Para falar sobre o planejamento estratgico, importante explicitar

    os 3 nveis de planejamento, conforme a figura abaixo:

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    5www.pontodosconcursos.com.br

    Vamos tentar fazer uma questo apenas com as caractersticas da

    figura?

    1) (CESPE FUB 2008) Um administrador que acaba de ser

    contratado por uma organizao encontrar informaes

    sobre as operaes do seu setor no plano estratgico, que

    um documento com contedo detalhado e analtico, fruto da

    ampla participao de todos os setores da organizao.

    Olhando para as caractersticas da figura, acho que fica tranquilo, no

    ? Ora, as operaes do setor no estaro no plano estratgico. Plano

    estratgico genrico, no pode se ocupar de questes especficas.

    Caso contrrio, seria um texto longo e perderia seu propsito: ser

    abrangente.

    Gabarito: E

    Vamos ao detalhamento.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    6www.pontodosconcursos.com.br

    Planejamento Operacional: o prprio nome j nos ajuda a

    entender. Este planejamento feito no nvel das operaes das

    empresas ou rgos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse

    o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de

    procedimento, envolvendo atividades isoladas dirias, de curto prazo.

    Planejamento Ttico (Gerencial/Funcional/Intermedirio):

    mais abrangente que o planejamento operacional, o nvel ttico

    envolve decises de departamento, reunindo conjunto de atividades,

    ao invs de atividades isoladas. Possui um prazo mdio, geralmente 1

    a 3 anos.

    Planejamento Estratgico: o planejamento mais amplo de todos,

    sendo projetado para o longo prazo, cerca de 5 anos. Mas ateno:

    no fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou rgo pode

    possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um

    planejamento estratgico de 10 anos. No planejamento estratgico, a

    empresa vista em sua totalidade, sendo definido pela cpula

    administrativa, embora possa haver participao do baixo escalo

    (todos os funcionrios) da empresa na formulao.

    preciso mencionar que existe uma hierarquia entre os 3 nveis.

    Dessa forma, o planejamento operacional deve seguir o planejamento

    ttico e ambos devero obedecer ao planejamento estratgico.

    EXEMPLIFICANDO: No Inmetro, autarquia federal, como

    poderamos entender os 3 nveis de planejamento? Acessando o site

    da Autarquia, temos a seguinte misso (misso ser definida daqui a

    pouco):

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    7www.pontodosconcursos.com.br

    Prover confiana sociedade brasileira nas medies e nos produtos,

    atravs da metrologia e da avaliao da conformidade, promovendo a

    harmonizao das relaes de consumo, a inovao e a

    competitividade do Pas.

    A partir desse trecho, como poderamos pensar nos nveis de

    planejamento para o Inmetro?

    Estratgico: concentrar esforos para garantir que pequenas e

    mdias empresas estejam capacitadas, no ponto de vista da

    conformidade de produtos, para se inserirem no mercado de forma

    competitiva.

    Ttico no Departamento de Recursos Humanos: o departamento deve

    elaborar treinamentos aos microempresrios.

    Operacional dos profissionais de RH: os profissionais devem levantar

    os principais aspectos que sero abordados nos treinamentos.

    Entendido?

    Uma questozinha para treinamento.

    2) (CESPE FUB 2008) O plano de contrataes elaborado

    pela rea de RH da universidade pode ser visto como um

    exemplo de planejamento ttico.

    Mais uma de exemplificao. Algo elaborado por uma rea ou por um

    departamento realmente ttico. Plano de contrataes no pode ser

    um planejamento estratgico, por no ser abrangente, mas tambm

    no pode se enquadrar como operacional, pois no se trata de uma

    rotina diria. Tranquilo aqui, certo?

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    8www.pontodosconcursos.com.br

    Gabarito: C

    Gesto Estratgica

    A gesto estratgica envolve 4 passos importantes, a saber:

    diagnstico, planejamento, implementao e controle.

    J que estamos falando de estratgia, vou aproveitar para colocar um

    conceito dessa palavra:

    Wright, Kroll e Parnell: planos da alta administrao para alcanar

    resultados consistentes com a misso e os objetivos gerais da

    organizao.

    Antes de mostrarmos os passos da administrao (gesto)

    estratgica, vejamos alguns conceitos.

    Misso: razo de ser e determina a identidade da empresa.

    Determina o negcio da empresa. Normalmente definido com os

    ps no cho. A determinao da misso ir mostrar para o pblico

    como a empresa pretende se posicionar no mercado.

    Exemplos de Misso: Nike O negcio da Nike vender atitude;

    Natura Criar e comercializar produtos e servios que promovam o

    bem-estar e o estar bem.

    Viso: consiste num macro objetivo no quantificvel, expressa onde

    e como a organizao pretende estar no futuro. Toda viso possui

    componente racional, a partir da anlise ambiental (veremos sobre

    essa anlise daqui a pouco), e um componente emocional, sendo

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    9www.pontodosconcursos.com.br

    produto da imaginao, geralmente do dono, do presidente, um

    sonho, no necessariamente atingvel.

    Exemplo de Viso: Disney Criar um mundo onde todos possam

    se sentir crianas; Natura Construo de um mundo melhor, ser

    uma empresa reconhecida mundialmente pela qualidade e nfase na

    natureza; Coca-cola um dia, em qualquer lugar, quando algum

    abrir uma torneira, saia coca-cola.

    Valores: conjunto de princpios que todos os funcionrios devem

    estar preparados para defender, principalmente nos momentos de

    crise, quando a organizao passa por dificuldades. Os valores devem

    nortear inclusive cdigos de tica ou de conduta organizacional.

    Valores da Natura:

    Busca permanente do aperfeioamento para promover o

    desenvolvimento dos indivduos, das organizaes e da sociedade;

    O compromisso com a verdade como caminho para a qualidade das

    relaes. Quanto maior a diversidade das partes, maior a riqueza e

    vitalidade do todo;

    A busca pela beleza libertao de preconceitos e manipulaes;

    Valorizar o conjunto de relaes, cujo valor est ligado a sua

    capacidade de contribuir para a evoluo da sociedade e o

    desenvolvimento sustentvel.

    Agora vejamos os passos da gesto estratgica.

    1. Diagnstico Estratgico:

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    10www.pontodosconcursos.com.br

    Anlise do ambiente externo observao do ambiente, visando identificao de ameaas e oportunidades,

    tanto no presente quanto no futuro;

    Anlise do ambiente interno avaliao dos recursos presentes na empresa (materiais, humanos, financeiros e

    tecnolgicos), permitindo averiguar se eles so

    suficientes e satisfatrios, o que permite identificar os

    pontos fracos e fortes.

    2. Planejamento:

    Fixao de diretrizes guias que mostram a direo da empresa: viso, misso, objetivos e valores;

    Formulao da estratgia estabelecimento de um curso de ao para garantir o alcance dos objetivos traados

    3. Implementao: as estratgias so colocadas em ao.

    Somente com a implantao que possvel obter benefcios de

    todo o trabalho realizado antes, nas etapas de diagnstico e

    planejamento.

    4. Controle estratgico: monitorao e avaliao do processo de

    administrao estratgica. A inteno do controle melhorar o

    processo para assegurar um funcionamento adequado. a

    retroalimentao do sistema.

    Detalhando a elaborao de diagnstico e o Modelo SWOT

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    11www.pontodosconcursos.com.br

    Como vimos acima, o diagnstico estratgico, que define como a

    empresa est e onde ela est, ocorre antes do planejamento. Aps a

    sua elaborao, caso seja bem feita, a empresa passa a ter uma base

    slida de informaes para confeccionar o planejamento.

    O diagnstico um importante instrumento de coleta de informaes

    que contribui para se traar o perfil da empresa. A partir das

    descobertas realizadas no diagnstico, possvel propor solues e

    melhoria de resultados.

    Podemos traar como alguns objetivos especficos do diagnstico:

    Avaliao da estrutura organizacional para detectar as potencialidades e dificuldades, alm dos fatores que esto

    limitando a eficincia e eficcia da empresa;

    Anlise de comportamentos, motivao, produtividade no trabalho e satisfao dos stakeholders (pessoas interessadas no

    negcio).

    Conforme Block, o diagnstico se prope a mobilizar ao sobre um

    problema. Uma ao que melhore o funcionamento da organizao.

    O autor defende que os problemas no se resumem a sistemas

    financeiros e de produo, envolvendo tambm os recursos humanos,

    o planejamento estratgico e a gerncia de produtos e mercados.

    Assim, a prpria reviso do planejamento estratgico anterior faz

    parte do diagnstico.

    Vejamos abaixo alguns possveis problemas que podem surgir.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    12www.pontodosconcursos.com.br

    essencial, na elaborao do diagnstico, que a empresa detenha

    bons sistemas de informao. No entanto, o entendimento da

    situao da empresa pode ser feito tanto por mtodos formais como

    de maneira informal. Dilogos informais com funcionrios, por

    exemplo, pode dar uma idia da satisfao dos colaboradores.

    Ao diagnosticar a empresa, possvel determinar os principais

    sintomas dos problemas (consequncias), permitindo-se identificar as

    causas deles.

    Para elaborar um diagnstico, preciso partir de uma situao, de

    um problema.

    Vejamos um exemplo de uma livraria especializada em ttulos

    voltados para concursos. Suponhamos que essa empresa, que j atua

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    13www.pontodosconcursos.com.br

    no mercado h algum tempo, nunca formalizou um planejamento

    estratgico. No obstante, a partir da pretenso de expandir os

    negcios, a livraria percebe a necessidade da elaborao do plano.

    Assim, o primeiro passo para a empresa descrever a situao em

    que ela se encontra. A livraria do nosso exemplo tem 15 anos de

    experincia no mercado citado, possui uma loja pequena, porm

    muito bem localizada. Os livros comercializados so de altssimo

    nvel/qualidade, de maneira que o seu pblico bastante selecionado

    e exigente.

    Problema: com uma loja pequena, a empresa no possui ganho de

    escala (economia adquirida com o tempo/experincia a cada

    unidade fabricada de um produto, o seu custo unitrio tende a ficar

    mais baixo) para ter preos competitivos. Vale mencionar que o seu

    foco na qualidade, nos bons produtos. Entretanto, grandes redes de

    livraria, que no fazem essa distino entre produtos bons e ruins,

    esto praticando excelentes preos nos bons livros. Embora a nossa

    empresa possua vrios clientes fidelizados, alguns esto deixando

    de comprar na loja, tornando-se consumidores das grandes

    empresas.

    Vale lembrar que o momento do pas bastante propcio para o

    mercado em estudo: nos ltimos anos o governo vem realizando

    diversos concursos e sinaliza para a continuidade dos certames. Alm

    disso, poltica do governo a valorizao dos servidores para

    melhorar a qualidade da Administrao Pblica, o que atrai diversas

    pessoas (desempregadas ou desiludidas com a iniciativa privada).

    Assim, h vrios novos e velhos estudantes atrs de livros de

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    14www.pontodosconcursos.com.br

    concursos. Normalmente, essas pessoas so bastante exigentes,

    optando sempre por material de qualidade.

    Est traado um resumido diagnstico da empresa. A partir da,

    possvel traar o plano para expandir no mercado, diante de suas

    possibilidades.

    Fundamental no diagnstico levantar o que a empresa tem de bom,

    de regular e de ruim. No se pode omitir lados positivos nem

    negativos.

    Hora de praticar.

    3) (CESPE INSS 2008) A primeira fase na elaborao de um

    planejamento de longo prazo voltado para uma possvel

    mudana no modelo de previdncia social seria a fixao dos

    novos objetivos.

    Como vimos, o processo do planejamento estratgico segue os

    seguintes passos, respeitando a ordem: diagnstico estratgico,

    planejamento, implementao da estratgia e controle. A definio

    dos objetivos e estratgias est inserida na etapa do planejamento.

    Nesse sentido, a primeira fase no a fixao dos objetivos.

    Primeiro, faz-se necessrio elaborar um diagnstico para entender a

    situao e os problemas vividos pela empresa.

    Gabarito: E

    Dentro do diagnstico, devemos fazer a anlise dos ambientes

    interno externo empresa, a chamada Anlise ou Matriz SWOT

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    15www.pontodosconcursos.com.br

    (strenghts, weakness, opportunities e threats). Trata-se de um

    acrnimo que quer dizer: foras, fraquezas, oportunidades e ameaas

    em portugus, podemos chamar de Matriz FOFA. Percebam que

    essa anlise engloba aspectos internos (foras e fraquezas da

    empresa) e externos (oportunidades e ameaas do mercado).

    A matriz, fruto de uma anlise impessoal e realista, uma

    ferramenta fundamental para conhecer bem a empresa (conhece-te a

    ti mesmo) e o ambiente em que ela est inserida e com o qual se

    interage, ou pretende se inserir e se interagir.

    Podemos fazer a seguinte comparao: diagnstico mais genrico;

    anlise SWOT mais especfico.

    Vejamos cada item do acrnimo em separado:

    Foras (Pontos Fortes): aptides principais, diferencial diante dos

    concorrentes, qualidades vistas pelos clientes, participao no

    mercado, funcionrios bem treinados, domnio de conhecimento

    tcnico. Representam aquilo que a empresa tem de melhor,

    constituem as foras propulsoras da organizao que facilitam o

    alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforados.

    Fraquezas (Pontos Fracos): tcnicas ultrapassadas, a posio

    frente aos concorrentes de desvantagem, h pontos vulnerveis, os

    equipamentos so velhos, pessoas mal treinadas, tecnologia

    obsoleta. Representam as deficincias da empresa, constituem as

    limitaes e foras restritivas que dificultam ou impedem o alcance

    dos objetivos - e que devem ser superados ou mitigados.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    16www.pontodosconcursos.com.br

    A anlise externa envolve: mercados abrangidos pela empresa,

    caractersticas atuais e tendncias futuras e perspectivas. Engloba

    tambm conjuntura econmica, tendncias polticas, sociais, culturais

    e legais. Vejamos os dois vetores.

    Oportunidades: novos mercados em expanso, exploso de

    demanda; h fatores macroeconmicos que beneficiam o comrcio,

    taxa de cmbio favorvel, taxa de juros reduzida

    Ameaas: obsolescncia de produtos, saturao de mercado,

    economia em recesso; setor em retrao, h barreiras restritivas no

    mercado internacional, h poucas possibilidades de diversificao.

    Vejamos a matriz.

    Questozinha.

    4) (CESPE INSS 2008) As foras, fraquezas, oportunidades e

    ameaas do modelo de previdncia vigente podem ser

    identificadas por meio da anlise SWOT.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    17www.pontodosconcursos.com.br

    Com certeza. SWOT aplica em qualquer situao. Podemos facilmente

    detectar foras, fraquezas, ameaas e oportunidades no modelo de

    previdncia. Alis, h muitas ameaas nesse sistema, vide as revoltas

    que esto ocorrendo na Frana, no ?

    Gabarito: C

    Outra questo.

    Nas ltimas dcadas, as organizaes vm aplicando um

    conjunto de ferramentas de planejamento estratgico, a fim

    de sobreviver em mercados cada vez mais mutveis e

    competitivos.

    A esse respeito, julgue o item a seguir.

    5) (CESPE SEPLAG DF 2009) Na ferramenta denominada

    matriz Swot, os pontos fortes e as oportunidades para a

    empresa esto mais fortemente relacionados a fatores

    internos da organizao, enquanto os pontos fracos e as

    ameaas a que ela est sujeita esto mais diretamente

    relacionadas a fatores externos.

    Vejam que o examinador tentou nos confundir. Fatores internos so

    pontos fortes e fracos. Oportunidades so externas, assim como as

    ameaas.

    Gabarito E

    Mais uma questo.

    6) (CESPE MC 2008) Uma das dimenses a ser verificada para

    a escolha da estratgia da organizao a anlise do

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    18www.pontodosconcursos.com.br

    ambiente interno, por intermdio do efetivo conhecimento de

    suas foras e fraquezas.

    Tranquilo aqui, no pessoal? Ora, a estratgia a maneira como eu

    vislumbro atingir os objetivos. No momento de escolha da estratgia,

    a empresa deve previamente efetuar a anlise SWOT. Um dos

    aspectos da anlise a questo interna, que leva em conta as foras

    e fraquezas da organizao.

    Gabarito: C

    Em outros termos, podemos falar que as foras e fraquezas fazem

    parte do sistema fechado. Por outro lado, as oportunidades e

    ameaas pertencem ao sistema aberto.

    Um brainstorming* (chuva de palpites) fundamental na anlise

    SWOT. A chuva de palpites pode gerar boas informaes para

    anlise.

    *Brainstorming muito utilizado em reunies de criao de produtos.

    O mtodo o seguinte: estimula-se o surgimento de novas idias. As

    pessoas vo colocando idias sem qualquer filtro ou limitao. Com

    certeza, algumas idias absurdas sero descartadas posteriormente,

    mas o objetivo gerar o mximo possvel de criaes potenciais.

    O segredo, aps a anlise, poder aproveitar as oportunidades e as

    foras e mitigar as fraquezas e ameaas.

    Vamos ao passo a passo da SWOT:

    Passo 1: anlise do ambiente externo

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    19www.pontodosconcursos.com.br

    o Foco nas tendncias, no futuro, identificando-se as oportunidades oferecidas e as ameaas potenciais.

    Passo 2: cruzamento com o ambiente interno o Anlise de cada item identificado no passo 1, verificando

    como a organizao est preparada para enfrentar os

    itens em separado. Se h preparao fora, se no h

    fraqueza.

    Vejamos a matriz montada.

    Tendncias

    Fatores externos organizao

    Opportunity

    (Oportunidade)

    Threat

    (Ameaa)

    Fato

    s

    Fato

    res

    inte

    rno

    s o

    rgan

    iza

    o

    Str

    enght

    (for

    as)

    SO ST

    Wea

    knes

    s

    (fra

    quez

    as)

    WO WT

    Como podemos ver, h quatro tipos de direcionamento, a partir do

    cruzamento entre os dois ambientes:

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    20www.pontodosconcursos.com.br

    1. SO: pontos fortes so utilizados para ter vantagem nas

    oportunidades potencialidade de ataque. Direcionamento:

    desenvolvimento;

    2. WO: pontos fracos so melhorados a partir das oportunidades

    debilidade de ataque. Direcionamento: crescimento;

    3. ST: pontos fortes para evitar ou reduzir impactos das ameaas

    defensibilidade da organizao. Direcionamento:

    manuteno;

    4. WT: a organizao deve buscar a ordem para sair da situao

    de caos emergente vulnerabilidade da organizao.

    Direcionamento: sobrevivncia.

    Vamos a uma questo.

    7) (CESPE INSS 2008) De acordo com dados do IBGE, 6,4% da

    populao tem, hoje, 65 anos de idade ou mais e, em 2050,

    essa parcela corresponder a 18,8% da populao. Com base

    nessas informaes, julgue o item.

    A anlise SWOT aponta o envelhecimento da populao

    brasileira como um dos exemplos de fraqueza do modelo de

    previdncia social.

    A populao o ambiente externo para a previdncia. Assim, um

    aspecto das pessoas no pode ser definido como uma fraqueza. No

    caso em questo, o envelhecimento representa uma ameaa para a

    previdncia

    Gabarito: E

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    21www.pontodosconcursos.com.br

    Planejamento baseado em cenrios

    Os cenrios relacionam-se com os panoramas, as observaes, os

    temas mais importantes e com acontecimentos que podem ocorrer no

    futuro. No contexto das estratgias, referem-se a dados, indicadores,

    informaes, conhecimentos, mtodos e critrios.

    O estudo de cenrios uma viagem no tempo futuro para inserir a

    empresa em determinados ambientes. So gerados diversos

    caminhos que podero ser descobertos, adotados ou seguidos,

    sempre com 3 enfoques: realistas, otimistas e pessimistas.

    Em uma definio mais precisa, podemos pensar os cenrios como

    sendo a formalizao (por escrito) de sequncias hipotticas de

    situaes complexas, elaboradas com o intuito de concentrar esforos

    nos processos causais e nos pontos de deciso, facilitando a tomada

    de deciso em situaes de incerteza e ignorncia parcial. No

    demais enfatizar que no existe tcnica milagrosa, ou seja, nenhuma

    previso dar certeza sobre como ser o comportamento das coisas

    no futuro.

    Na anlise de cenrios, so imaginadas diferentes combinaes de

    variveis de vrias naturezas e origens (econmicas taxa de juros

    alta ou baixa; polticas governo estimula ou no a classe E;

    mercadolgicas haver novos produtos ou no, etc.). medida que

    ocorrem turbulncias, os cenrios tornam-se fundamentais no

    processo decisrio estratgico.

    Vejamos as fundamentaes da elaborao de cenrios.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    22www.pontodosconcursos.com.br

    No desenvolvimento dos cenrios, os gestores devem considerar duas

    abordagens: projetiva e prospectiva.

    Abordagem Projetiva: restringe-se a fatores e variveis

    quantitativos, objetivos e conhecidos; explica-se o futuro a partir do

    passado, sendo o futuro nico e certo; so usados modelos

    deterministas e quantitativos.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    23www.pontodosconcursos.com.br

    Abordagem Prospectiva: viso global; variaes qualitativas

    (quantificveis ou no, subjetivas ou no, conhecidas ou no);

    futuros mltiplos e incertos; futuro atua como determinante da ao

    presente; anlise intencional, utilizando-se opinies, julgamentos,

    pareceres, probabilidades, etc.

    No mundo globalizado de hoje, em que a nica certeza que temos a

    mudana constante, a abordagem projetiva tem-se mostrado

    insuficiente. Sendo assim, a abordagem prospectiva tem sido uma

    ferramenta bastante til.

    Dentro da anlise de cenrios, uma tcnica importante o

    benchmarking. Conhecendo boas prticas adotadas em outras

    empresas ou at internamente, possvel traar diferentes cenrios.

    Lembrando que, quanto mais informaes a empresa tiver, melhor e

    Passado

    Presente

    Futuro Possvel 1

    Futuro Possvel 2

    Futuro Possvel 3

    Passado

    Presente

    Futuro

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    24www.pontodosconcursos.com.br

    mais bem feitos sero os seus cenrios, tanto os otimistas quanto os

    pessimistas.

    Vale mencionar que os cenrios facilitam a vislumbrar as

    oportunidades e ameaas do mercado.

    Vejamos alguns exemplos de cenrios e seus aspectos:

    Cenrio de valores de ecodesenvolvimento: o nfase no desenvolvimento baseado em recursos

    prprios;

    o Integrao social e econmica; o Predominncia da igualdade e bem-estar da sociedade.

    Cenrio de valores de crescimento econmico: o Desenvolvimento do pas; o Busca do estilo e nvel de vida dos pases desenvolvidos; o nfase em produtos e servios com aprimoramento do

    sistema produtivo.

    Cenrio de valores de modernizao: o nfase na eficincia, criatividade e diversidade; o Sociedade produtiva e criativa com o aprimoramento do

    homem.

    Os cenrios improvveis nunca podem ser deixados de lado. Devem

    ser sempre considerados.

    Questo.

    8) (CESPE INSS 2008) As mudanas previstas para 2050 na

    estrutura da populao brasileira demandam um consistente

    processo de planejamento, que pressupe o desenvolvimento

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    25www.pontodosconcursos.com.br

    de premissas quanto s condies futuras. Como a

    organizao Previdncia Social opera em ambientes

    complexos, devem ser gerados cenrios alternativos para as

    futuras aes, analisando-se o que pode ajudar ou prejudicar

    o progresso em direo aos objetivos.

    A elaborao de cenrios (principalmente de forma prospectiva)

    fundamental para evitar problemas no futuro. necessrio

    estabelecer panoramas favorveis, desfavorveis e realistas. Assim,

    os planos B, C, D, etc. estaro prontos para entrar em ao, caso

    necessrio.

    Gabarito: C

    Definio de objetivos e estratgias

    Os objetivos so os resultados que a empresa busca alcanar. Eles

    podem ser alvos bastante precisos ou simples intenes, devendo

    focalizar os seguintes assuntos:

    Clientes e mercados; Produtos e servios; Vantagens competitivas; Participao no mercado; Qualquer indicador de desempenho.

    *Algumas empresas partem da definio dos objetivos no seu

    planejamento estratgico, deixando, inclusive, de explicitar uma

    misso.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    26www.pontodosconcursos.com.br

    Vejamos, na figura abaixo, alguns exemplos de objetivos que podem

    ser traados pelas empresas.

    Alguns podem pensar que os objetivos se confundem com a misso

    ou a viso. Entretanto, aqueles (objetivos) so bem mais especficos

    que estes.

    A definio dos objetivos pode ser encarada como consequncia da

    anlise SWOT, uma vez que, com as informaes das anlises interna

    e externa, possvel definir o caminho que a empresa pretende

    seguir daqui para frente.

    Os objetivos focalizam indicadores de desempenho que permitam

    medir os resultados da empresa. Assim, no processo de definio dos

    objetivos, essencial criar critrios quantificveis como fatia de

    mercado, faturamento total, nmero de clientes. A que entram as

    metas, que quantificam os objetivos para que depois os resultados

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    27www.pontodosconcursos.com.br

    sejam medidos de acordo com os indicadores, possibilitando a

    avaliao na etapa de controle.

    Vejamos alguns requisitos na definio dos objetivos:

    o Mensurados em bases realistas (considerando os recursos existentes;

    o Devem ser desafiadores, garantindo o sentimento de superao;

    o O tempo disponvel para o alcance deve ser explicitado; o Devem ser relevantes; o Devem ser comunicados

    9) (CESPE INSS 2008) Para se alcanar uma situao de

    equilbrio na previdncia social nos prximos anos, deve-se

    garantir, no planejamento, que os objetivos de nvel mais

    elevado - os fins - estejam claramente interligados aos

    objetivos de nvel mais baixo - os meios.

    Devemos pensar que os objetivos estratgicos so os fins (finalidade)

    da empresa. Os objetivos tticos e operacionais sero os meios para

    o alcance dos objetivos gerais, devendo, assim, estarem claramente

    interligados. H uma hierarquia entre os objetivos.

    Gabarito: C

    A estratgia a maneira de atingir objetivos. E, sendo assim, s pode

    ser estabelecida aps a enumerao dos objetivos.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    28www.pontodosconcursos.com.br

    Implementao de estratgias

    Quando se formula uma estratgia, um plano de ao gerado para

    a empresa. At esse momento, estamos no campo das idias, das

    teorias. Aps a elaborao, vem a prtica, o dia-a-dia da estratgia.

    Essa a etapa conhecida como a implementao da estratgia.

    Na implementao aes so postas em prticas e decises so

    tomadas para o plano acontecer. nesse momento que vrias

    dificuldades so encontradas, devendo ser tratadas uma a uma. Os

    colaboradores devem estar preparados para o ambiente de

    constantes mudanas que a empresa enfrentar.

    Fundamental para a implementao de estratgias a divulgao do

    planejamento em todos os nveis da organizao. As pessoas

    trabalham melhor se sabem o que est sendo feito. Se tudo

    explicado anteriormente, o trabalho ganha em qualidade. preciso

    perceber que a estratgia de uma empresa no deve ser um segredo

    guardado a sete chaves.

    Nesse contexto, um conceito importante o de alinhamento

    estratgico. O alinhamento a comunicao da estratgia para os

    nveis da organizao. Vejamos o que um bom alinhamento pode

    fazer na empresa.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    29www.pontodosconcursos.com.br

    Podemos imaginar cada seta sendo um funcionrio. Vejam que na

    empresa no alinhada, cada um caminha em uma direo diferente.

    No h rumo, uma barata tonta. J a empresa alinhada, que

    beleza, todo mundo caminhando junto, para o mesmo caminho, ou

    seja, os esforos so concentrados para o mesmo foco.

    Para essa comunicao ser concretizada, um bom sistema de intranet

    corporativa (internet interna) fundamental. Alm dessas

    comunicaes institucionais, possui importante papel o gerente ttico,

    que tem a funo de transformar as diretrizes em planos de ao

    junto aos funcionrios operacionais.

    Mesmo com tudo isso, impossvel no existirem resistncias,

    principalmente quando h grandes mudanas. Aspectos de

    personalidade das pessoas podem ir de encontro (contra) ao que est

    sendo proposto. Mostrar o papel de cada um na implementao pode

    mitigar os problemas. preciso deixar claro que os funcionrios que

    no concordarem com os procedimentos, mesmo que explicados e

    provados os seus benefcios futuros, no precisam continuar na

    empresa. Simples assim.

    Com alinhamento Sem alinhamento

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    30www.pontodosconcursos.com.br

    Mas no pensemos que somente o funcionrio de baixo escalo tem

    dificuldade de comprar a idia. Uma barreira muito comum a falta

    de comprometimento gerencial (mdio escalo). Muitas vezes os

    gerentes/diretores no do o devido apoio moral ou poltico

    necessrio.

    Depois dessa barreira pessoal, outros problemas so comuns no

    momento da implementao da estratgia: limitao tcnica ou

    financeira, sistemas tecnolgicos inadequados ou obsoletos e no

    integrados. Um bom sistema de tecnologia agiliza o fluxo de

    informaes dentro da empresa, alm de minimizar o nmero de

    erros/problemas no processo de comunicao.

    Outra coisa que pode acontecer a existncia de cronogramas ou

    metas inviveis. Quando da elaborao da estratgia, pode ser que

    as pessoas envolvidas no tenham conhecimento da execuo de

    determinadas atividades. Esses tomadores de deciso acabam

    traando vrios cronogramas com datas impraticveis ou metas

    impossveis para o pessoal operacional cumprir. O engenheiro deve

    sempre conversar com o mestre de obra.

    Monitorao e controle

    Essa etapa consiste no acompanhamento e avaliao da execuo da

    estratgia. importante mencionar que os indicadores utilizados no

    momento do planejamento devero embasar a etapa de

    monitoramento.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    31www.pontodosconcursos.com.br

    Modelos de Gesto Estratgica

    Matriz de Ansoff

    Penetrao no

    Mercado

    Desenvolvimento

    de Produto

    Desenvolvimento

    de Mercado Diversificao

    o Penetrao no mercado: explorao de produtos tradicionais em um mercado tradicional;

    o Desenvolvimento de mercado: mercado novo com produtos tradicionais, como uma operadora de cartes lanando um

    produto para torcedores de times de futebol;

    o Desenvolvimento de produto: mercados tradicionais com produtos novos, como uma escola tcnica que oferece novos

    cursos para seus alunos;

    o Diversificao: novos mercados com novos produtos, como uma padaria que entra no ramo de aougue.

    Vamos a uma questo.

    10) (FCC METR SP 2008) Na matriz produto/mercado (ou

    matriz de Ansoff), as estratgias:

    Produtos

    Tradicionais Novos

    Tradicionais

    Novos

    Mercados

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    32www.pontodosconcursos.com.br

    I. de crescimento pela venda de uma maior quantidade dos

    produtos existentes para os clientes existentes;

    II. de crescimento pelo atendimento a novos clientes por meio

    da oferta de novos produtos.

    Estas so, respectivamente, estratgias com foco em

    a) penetrao de mercado e desenvolvimento de mercado.

    b) desenvolvimento de produto e diversificao.

    c) desenvolvimento de mercado e desenvolvimento de

    produto.

    d) penetrao no mercado e diversificao.

    e) diversificao e desenvolvimento de mercado.

    O primeiro item representa produtos tradicionais em mercados

    tradicionais. Assim, trata-se da penetrao de mercado.

    O segundo item trata de novos produtos em novos mercados, o que

    caracteriza a diversificao.

    Gabarito: D

    Matriz BCG

    Essa matriz classifica as unidades de negcios de acordo com a sua

    participao no mercado e a taxa de crescimento do mercado em que

    atuam. Vejamos o desenho.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    33www.pontodosconcursos.com.br

    Estrelas Pontos de

    Interrogao

    ? ? ?

    ? ? ?

    ? ? ?

    Vacas

    Leiteiras

    Vira-Latas ou

    Abacaxis

    Estrelas (stars): produtos com participao elevada em mercados

    com altas taxas de crescimento alto potencial de lucratividade;

    Pontos de interrogao (question marks): produtos com pequena

    participao em mercados com altas taxas de crescimento.

    Necessitam de dinheiro para investimento, mas o retorno incerto.

    Vacas leiteiras (cash cows): produtos com alta participao em

    mercados estabilizados. H ganhos de dinheiro sem necessidade de

    investimentos.

    Participao no Mercado

    Pequena Grande

    Crescimento no Mercado

    Grande

    Pequeno

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    34www.pontodosconcursos.com.br

    Vira-latas (dogs): produtos com pequena participao em mercados

    com pequenas taxas de crescimento. Precisam de dinheiro para

    sobreviver, mas no ganham suficiente para tanto.

    Um ponto importante que h um dinamismo nessa matriz. Muitos

    produtos nascem como pontos de interrogao, virando estrelas. Com

    novos concorrentes surgindo, transformam-se em vacas leiteiras e,

    finalmente, em vira-latas.

    Questozinha para praticar.

    11) (CESGRANRIO PETROBRS 2010) Em funo da crise

    financeira mundial, o conselho diretor de um conglomerado

    industrial decidiu pelo desinvestimento em uma unidade

    estratgica de negcios cuja participao relativa de mercado

    baixa, apesar da taxa de crescimento do mercado ser alta.

    Segundo a matriz BCG, eles classificaram a unidade como

    um(a)

    a) abacaxi

    b) co

    c) ponto de interrogao

    d) estrela

    e) vaca leiteira

    Nessa questo, de cara, podemos eliminar duas assertivas: a) e b).

    Abacaxi e co so a mesma coisa na matriz BCG. Vejam que o texto

    fala em alta taxa de crescimento em uma participao no mercado

    pequena. Ningum sabe o que vai ocorrer. Esse mercado mesmo

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    35www.pontodosconcursos.com.br

    promissor ou fogo de palha para a empresa? Ponto de

    interrogao a resposta

    Gabarito: C

    Outra.

    12) (CESPE TER AL 2004) O diagnstico estratgico, uma das

    principais etapas do processo de planejamento estratgico,

    est intimamente relacionado com a definio das estratgias

    e polticas da empresa. Essa definio dever preceder o

    diagnstico estratgico.

    Que est intimamente ligado, no resta dvida. O problema da

    questo est na definio prvia das estratgias e polticas da

    empresa. Ora, primeiro so feitos os diagnsticos para depois

    elaborar objetivos e estratgias, sendo esses implementados e

    controlados

    Gabarito: E

    Estratgias Competitivas

    Michel Porter desenvolveu as seguintes estratgias competitivas.

    Diferenciao: tornar distinto o produto produzido ou servio prestado com relao concorrncia. Podem ser enfatizados a

    qualidade, o servio em si, o prestgio para o consumidor, o

    atendimento, o ps-venda, as instalaes, etc.:

    o As canetas Montblanc enfatiza a exclusividade e o prestgio de seus consumidores;

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    36www.pontodosconcursos.com.br

    o O McDonalds focam na qualidade uniforme dos produtos, na rapidez do atendimento, na higiene, etc.

    Liderana do custo: objetivo oferecer um produto mais barato:

    o O Fiat Uno um carro com foco em custos; o Os refrigerantes Skin tambm primam pelo baixo preo.

    Foco: tambm chamada de concentrao ou do nicho, o foco a escolha de um segmento do mercado e concentrar-se nele. A

    empresa opta por no entrar no grande mercado,

    desenvolvendo habilidades apenas no segmento escolhido,

    como produtos ou clientes bem especficos, ou mercados

    geogrficos menores:

    o O Makro atende a um segmento especfico chamado atacarejo.

    Questozinha.

    13) (FCC MPE-RN 2010) Segundo Michael Porter, liderana em

    custo ou diferenciao so as duas formas de vantagem

    competitiva que podem ser obtidas a partir da anlise

    criteriosa de sua cadeia de valor. Esta cadeia constituda de

    todas as atividades relevantes para criao de valor para o

    cliente, portanto a organizao deve desempenhar estas

    atividades empregando menos recursos ou de forma

    diferenciada. Neste contexto, as estratgias, chamadas

    genricas, que uma empresa pode adotar e que, para cada

    uma delas difere o nvel de utilizao de sistemas de

    informao estratgicos para a vantagem competitiva, so:

    I. Produo de mais baixo custo, apropriada para produtos

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    37www.pontodosconcursos.com.br

    padronizados, onde a tnica produzir a um custo abaixo dos

    concorrentes.

    II. Produo de um produto especfico, cuja diferenciao

    pode ser estabelecida pela qualidade, por um design especial

    ou por servios agregados que melhorem o valor agregado.

    III. Produo direcionada a um mercado especfico, quer seja

    por razes geogrficas, quer seja por necessidade especfica.

    Est correto o que se afirma em

    a) I, apenas

    b) II, apenas

    c) I e II, apenas

    d) I e III, apenas

    e) I, II e III.

    So essas as estratgias genricas de Michael Porter: custo,

    diferenciao e foco. Todas as definies esto corretas.

    Gabarito: E

    Mais uma.

    14) (CESGRANRIO BNDES 2009) Entre os requisitos para

    colocao em prtica das Estratgias Genricas de Porter

    esto o desenvolvimento de determinadas habilidades e

    recursos. Classifique os argumentos da lista de acordo com os

    recursos e habilidades mais relevantes em cada tipo de

    estratgia, associando letra "C" os argumentos relacionados

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    38www.pontodosconcursos.com.br

    estratgia Liderana no Custo Total, e "D", aqueles

    relacionados Diferenciao.

    A associao correta

    a) I - D, II - C e IV - D

    b) I - C, II - C e V D

    c) I - C, III - C e IV D

    d) II - C, III - D e IV C

    e) II - D, IV - C e V - D

    Item por item:

    I) inovao objetiva a diferenciao do produto - D;

    II) produtividade gera custos menores - C;

    III) distribuio otimizada e eficiente gera menor custo - C;

    IV) lealdade do consumidor uma forma de diferenciao - D;

    V) foco na qualidade diferenciao pura - D.

    Gabarito: A

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    39www.pontodosconcursos.com.br

    Modelo Porter

    Dentro de estratgia, um assunto importante o modelo das cinco

    foras, de Porter. Essas foras representam as dificuldades que uma

    empresa enfrenta dentro da sua indstria (ramo). Essas foras (tidas

    como poder de barganha ou ameaas cuidado para no confundir

    com o conceito de SWOT) so preponderantes para o setor,

    determinando, inclusive, o potencial de lucro da indstria.

    Ao conhecer essas foras, uma empresa pode se posicionar melhor

    perante o mercado e estimar, de forma mais eficaz, o seu lucro.

    Vejamos cada fora em separado.

    Clientes: so fundamentais na estimativa de potencial de lucro da

    empresa. O poder de barganha dos clientes o aspecto que ir

    determinar a fora da empresa perante eles. O que esse poder de

    barganha? o poder que um cliente pode ter de barganhar melhores

    preos e condies de venda de um produto.

    Esse poder tende a ser maior medida que o cliente for maior que a

    empresa. Um exemplo seria o Carrefour adquirindo produtos de

    beleza de uma empresa pequena. Com certeza o Carrefour ditaria as

    regras do negcio.

    Outro aspecto fundamental na definio do poder de barganha a

    participao do cliente nos negcios da empresa. Explico.

    Suponhamos que 90% das vendas de um pequeno frigorfico

    destinem a uma grande rede de churrascarias. Essa rede, dada a

    importncia que sabe que tem para o frigorfico, ir ditar as regras do

    negcio, achatando a lucratividade da pequena empresa. Se a rede

    de churrascarias decidir no comprar, o frigorfico pode quebrar.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    40www.pontodosconcursos.com.br

    Fornecedores: O raciocnio dos fornecedores anlogo ao dos

    clientes, s que agora na outra ponta. Os fornecedores podem ter

    diferentes graus de poder de barganha perante a empresa. As causas

    so aquelas j conhecidas: tamanho, participao nas compras da

    empresa. Vejamos um exemplo.

    Invertendo os papis no exemplo do frigorfico, poderamos ter o

    seguinte: um grande frigorfico (fornecedor) atendendo a uma

    pequena churrascaria. O poder de barganha do frigorfico poderia

    diminuir as possibilidades de lucro do restaurante.

    Concorrncia: Essa uma ameaa interna da indstria. Diferentes

    estratgias dos concorrentes podem fazer com que a lucratividade da

    empresa varie. Poderamos pensar que uma indstria possui um

    tamanho fixo, representando 100%. Se uma empresa, que possui

    20% do mercado, dobra a sua participao, certamente os

    concorrentes teriam a sua lucratividade diminuda. Vejamos exemplos

    de foras que geram altos nveis de concorrncia:

    Grande nmero de concorrentes sem que nenhum deles detenha o domnio do mercado. Todos precisam trabalhar

    bastante para manter suas posies, j que os clientes

    possuem diversas oportunidades de compra (vrios

    concorrentes na indstria);

    Crescimento lento do setor. Como no exemplo que dei de um setor sem crescimento, a nica maneira de algum conseguir

    mais vendas tirando de seu concorrente;

    Produtos do setor so pouco diferenciveis, pressionando os preos;

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    41www.pontodosconcursos.com.br

    Existem altas barreiras de sada (custos associados sada da empresa daquela indstria). Com a dificuldade de sada, as

    empresas tendem a permanecer naquela indstria, acirrando a

    concorrncia.

    Produtos Substitutos: A ameaa de produtos substitutos de uma

    determinada indstria tambm pressiona a lucratividade de uma

    empresa. Vejamos um exemplo.

    Imaginem um ramo de empresas que comercializam mquinas

    fotogrficas. Essa indstria tem sido bastante pressionada pelos

    celulares que tiram fotos. Algumas pessoas deixam de comprar as

    mquinas para utilizarem somente os seus telefones celulares. Essa

    uma grande ameaa que achata a lucratividade de empresas desse

    ramo.

    Novos Concorrentes (Entrantes): Novos entrantes podem

    representar uma ameaa empresa j instalada naquela indstria.

    Essas novas organizaes podem diminuir a fatia de mercado da

    empresa. Um exemplo claro que temos hoje, na indstria

    automobilstica, a chegada do carro chins no Brasil, que ameaa

    as montadoras j instaladas, como a Fiat e a Ford.

    Abaixo, temos uma figura que representa como essas foras

    pressionam ao mesmo tempo a empresa dentro de sua indstria.

    Reparem que com exceo dos concorrentes, as outras foras

    representam presses externas indstria.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    42www.pontodosconcursos.com.br

    Questozinha.

    15) (CESGRANRIO ELETROBRS 2010) O modelo das cinco

    foras de Michael Porter uma ferramenta bastante utilizada

    Poder de barganha

    dos fornecedores

    Poder de barganha

    dos clientes

    Ameaa de produtos

    substitutos

    A ameaa de novos

    concorrentes

    Concorrentes do setor

    Rivalidade entre as empresas

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    43www.pontodosconcursos.com.br

    para anlise da indstria de uma organizao. As cinco foras

    de Porter so:

    a) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes,

    Ameaa de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    b) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaa de

    substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    c) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao

    de compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes,

    Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

    d) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de

    fornecedores, Poder de negociao de compradores, Ameaa

    de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    e) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de

    fornecedores, Poder de negociao de compradores, Cultura

    de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

    Como falamos, as cinco foras de Porter so: novos concorrentes

    (entrantes), poder de barganha dos fornecedores e dos clientes,

    ameaa de produtos e servios substitutos e a rivalidade entre os

    concorrentes da indstria em voga.

    Gabarito: D

    Outra.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    44www.pontodosconcursos.com.br

    16) (UFF Administrador 2009) De acordo com Porter, a

    capacidade de gerao de margem de uma organizao

    depende da configurao das foras competitivas do setor

    onde ela atua. O crescimento lento do setor um fator que

    influencia a fora competitiva denominada:

    a) rivalidade entre os concorrentes;

    b) ameaa de produtos substitutos;

    c) poder de barganha dos compradores;

    d) poder de barganha dos fornecedores;

    e) ameaa de novos entrantes.

    Margem, conceito que o examinador utilizou, o lucro da empresa.

    No caso de crescimento lento, a rivalidade entre os concorrentes

    acirrada, tendo em vista que o crescimento de uma empresa

    representa o achatamento de outra.

    Gabarito: A

    Mais uma.

    17) (ACAFE MPE-SC 2009) Segundo Michael Porter, uma das

    cinco foras que exercem influncia sobre a rentabilidade

    mdia de um setor a entrada de novos concorrentes

    (entrantes em potencial).

    Analise os aspectos a seguir.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    45www.pontodosconcursos.com.br

    Assinale a alternativa que apresenta os fatores que se

    constituem em barreiras de entrada a novas empresas.

    a) 2 - 3 - 4 - 5.

    b) 1 - 3 - 4 - 5.

    c) 2 - 3 - 4.

    d) 2 - 3 - 5.

    e) 3 - 4 - 5.

    Vejamos item por item.

    1) O nmero de fornecedores, por si s, no constitui barreira de

    entrada de novas empresas. Caso o mercado esteja em amplo

    crescimento, h espaos para novos entrantes. Item Errado.

    2) Determinados normativos podem inviabilizar a entrada de novas

    empresas. A proibio de overbooking (venda de passagens acima da

    capacidade do avio) pode inviabilizar uma nova companhia a entrar

    no mercado, que se utilizaria dessa prtica para se capitalizar.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    46www.pontodosconcursos.com.br

    3) Se as empresas que j atuam na industriam possuem economia de

    escala, os novos entrantes competiro com menos capacidade, o que

    de fato constitui uma barreira de entrada. Item Certo.

    4) Dependendo do mercado, pode ser que o capital a ser investido

    para que a empresa entre naquela indstria inviabilize a sua entrada.

    Uma companhia area, por exemplo, necessita de muito capital para

    comear o seu negcio. Item Certo.

    5) Mercado abundante, na verdade, representa um atrativo para

    novas empresas. Item Errado.

    Gabarito: C

    Outra.

    18) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco foras da

    concorrncia, proposto por Michael Porter, permite ampliar a

    arena para a anlise competitiva e reconhecer novas

    condies, que podem alterar a forma como ocorre a

    competio em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da

    indstria. So fatores que aumentam a atratividade de uma

    indstria, tornando os retornos das empresas instaladas

    superiores queles de outros setores:

    a) existncia de ativos especializados e retaliao esperada

    das empresas da indstria.

    b) elevados requisitos de capital e economias de escala.

    c) facilidade de acesso a canais de distribuio e baixos custos

    de mudanas aos clientes.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    47www.pontodosconcursos.com.br

    d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e

    fornecedores.

    e) crescimento lento da indstria e elevada diferenciao de

    produtos.

    Vejamos item por item. A questo pede elementos que aumentam a

    atratividade de uma indstria, evidenciando empresas lucrativas e

    instigando novos entrantes a se aventurarem no mercado.

    a) A especializao sempre ocorre com o tempo. Assim, novos

    entrantes partem de um nvel inferior queles que j esto

    especializados. Alm disso, se h retaliao de concorrentes, no h

    atratividade para novas empresas.

    b) Como j falamos, necessidade de capital e economia de escala

    representam barreiras de entrada para novas empresas.

    c) Se os clientes possuem baixo custo para mudar, a indstria passa

    a no ser to atrativa, j que o fim dos negcios com um cliente pode

    representar srios prejuzos s empresas.

    d) Se as empresas da indstria possuem poder de negociao

    perante os fornecedores e clientes, elas conseguem excelentes

    contratos, gerando lucratividade para as empresas e atratividade da

    indstria.

    e) Se a indstria cresce lentamente, cada ganho de um concorrente

    representa a perda de outro, o que de fato no atrativo.

    Gabarito: D

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    48www.pontodosconcursos.com.br

    8 (GESTO) Ciclo PDCA: planejar, fazer, verificar, agir.

    Introduzido no Japo no perodo ps guerra, o ciclo PDCA tambm

    conhecido como ciclo de Shewhart (que o idealizou) ou de Deming

    (que o divulgou e o aplicou). O PDCA um ciclo de desenvolvimento

    que tem foco na melhoria contnua.

    O ciclo de Deming objetiva tornar mais claros e geis os processos

    envolvidos na execuo da gesto, dividindo-a em quatro principais

    etapas.

    O Ciclo muito parecido com outro conceito na administrao:

    funes administrativas. So 4 as funes de um administrador:

    planejamento, organizao, direo e controle. Vejamos cada uma.

    Planejamento: definio dos objetivos da organizao.

    Organizao: diviso do trabalho, agrupamento das atividades em

    rgos e cargos, alocao de recursos, definio da autoridade e

    responsabilidade.

    Direo: faz as coisas acontecerem. Atuao sobre os recursos

    humanos com a finalidade de executar aquilo que foi planejado e

    organizado.

    Controle e Avaliao: verificao da execuo, do cumprimento dos

    objetivos.

    O ciclo tambm se inicia pelo planejamento (Plan), passando pela

    ao ou conjunto de aes planejadas sendo executadas (Do). Em

    seguida, verificado e comparado aquilo que foi feito com o que foi

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    49www.pontodosconcursos.com.br

    planejado (Check). A partir da, uma nova ao executada com o

    intuito de eliminar ou ao menos mitigar defeitos na execuo (Act).

    Vejamos, com mais detalhes, cada um dos passos:

    Plan (planejamento): estabelecer uma meta ou identificar o problema; analisar o fenmeno (analisar os dados relacionados

    ao problema); analisar o processo (descobrir as causas

    fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ao.

    Do (execuo): realizar/executar as atividades conforme o plano de ao.

    Check (verificao): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os

    com o planejado, com o estado desejado, consolidando as

    informaes.

    Action (ao): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatrios gerados na etapa de verificao; eventualmente

    determinar e confeccionar novos planos de ao, de forma a

    melhorar a qualidade, eficincia e eficcia, aprimorando a

    execuo e corrigindo eventuais falhas.

    Vejamos a figura.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    50www.pontodosconcursos.com.br

    Questes.

    19) (CESPE INMETRO 2009) Se uma organizao que utiliza o

    ciclo PDCA como ferramenta de qualidade estiver analisando

    os desvios ocorridos no gerenciamento de uma tarefa, ento a

    organizao estar na fase A ao corretiva.

    A afirmao est incorreta. A anlise dos desvios ocorridos no

    gerenciamento de uma tarefa (gerenciamento esse que faz parte da

    execuo Do) refere-se etapa da verificao Check.

    Gabarito: E

    20) (CESPE INMETRO 2009) O ciclo PDCA uma ferramenta de

    utilizao exclusiva do nvel operacional, visto que sua

    utilizao possui relao direta com o tempo de execuo. O

    ciclo PDCA invivel para o nvel de decises estratgicas,

    que envolvem longo prazo.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    51www.pontodosconcursos.com.br

    O ciclo PDCA aplicvel a qualquer setor da empresa. No restrito

    nem alta administrao nem ao baixo escalo.

    O ciclo de Deming representa uma maneira de separar as aes de

    trabalho em etapas. Essa separao to importante no nvel

    estratgico quanto no nvel operacional.

    Gabarito: E

    21) (CESPE INCA 2010) O Ciclo de Deming, originalmente

    desenvolvido por Shewart, aplicvel tanto para gerenciar

    rotinas quanto para subsidiar processos de gerenciamento de

    projetos.

    No existe restrio para o Ciclo PDCA, pessoal. O Ciclo de Deming

    pode ser aplicado em pequenas ou grandes coisas, em situaes

    operacionais ou estratgicas, por supervisores ou diretores, em

    projetos ou em rotinas.

    Gabarito: C

    22) (FCC AL-SP 2010) O mtodo do Ciclo PDCA est associado

    ao conceito de

    a) anlise do ambiente concorrencial.

    b) job enrichment.

    c) planejamento estratgico.

    d) benchmarking.

    e) melhoria contnua de processos.

    Bom, vamos fazer duas definies.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    52www.pontodosconcursos.com.br

    O benchmarking pode ser definido como a verificao da qualidade

    dos produtos fabricados, dos servios prestados, ou dos processos da

    empresa em comparao com as melhores prticas dos competidores

    ou empresas de qualquer ramo que so referncia no mercado.

    Significa utilizar (com as devidas adaptaes) aquilo que h de

    melhor.

    Essas comparaes podem ser feitas, por exemplo, atravs de fruns,

    que se renem com o intuito de realizar intercmbio de informaes.

    Nesses fruns, os grupos de benchmarking trocam experincias e

    debatem situaes com o objetivo de difundir melhores prticas.

    O grande foco do benchmarking a gerao de aprendizado.

    possvel, por meio dele, detectar oportunidades e ameaas no

    mercado com mais facilidade. como se a empresa pegasse uma

    atalho para alcanar a excelncia nos negcios. Vejamos alguns

    princpios bsicos no benchmarking.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    53www.pontodosconcursos.com.br

    Existem 4 tipos de benchmarking:

    1. Interno: dentro da prpria empresa, possvel efetuar

    comparaes entre processos ou operaes.

    2. Competitivo: a hora de ir ao mercado e comparar com o

    concorrente. revirar o lixo da concorrncia. Com esse tipo

    de comparao, possvel entender a posio da empresa

    frente aos concorrentes.

    3. Funcional: comparao de reas funcionais, independente do

    setor em que a empresa atua.

    4. Genrico: comparao entre processos especficos que so

    comuns em determinadas empresas.

    Job enrichment pode ser traduzido como o enriquecimento de cargos.

    Trata-se de uma reorganizao e ampliao de um cargo para

    proporcionar adequao a quem ocupa aquele posto. O intuito

    aumentar a satisfao, agregando variedade (diversidade de tarefas),

    autonomia (para tomada de decises), significado das tarefas

    (entendimento do trabalho), identidade das tarefas (identificao com

    aquilo que se realiza) e feedback (retroao)

    Voltando questo, o PDCA representa a melhoria contnua. O fato

    de o PDCA ser um ciclo demonstra a continuidade do processo. Com

    relao melhoria, ela est evidenciada no C e no A do acrnimo, j

    que esto presentes a verificao e a ao corretiva.

    Gabarito: E

    23) (FGV CAERN 2010) Considerando a figura abaixo, assinale

    a afirmativa INCORRETA.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    54www.pontodosconcursos.com.br

    a) O ciclo acima no recomendvel para o setor pblico.

    b) Contempla as etapas a serem desenvolvidas.

    c) As iniciais PDCA compreendem os itens Plan, Do, Check e

    Act.

    d) associada a programas de qualidade.

    e) utilizada no setor privado.

    Vejamos item por item.

    a) Esse o nosso gabarito. O ciclo serve tanto para setor pblico

    quanto para o privado. Sempre devendo observar que, na

    administrao pblica, o princpio da legalidade nunca pode ser

    esquecido.

    b) O ciclo representa a separao de etapas que o gerente (por

    exemplo) deve seguir na realizao de suas tarefas.

    c) Esse , de fato, o significado do acrnimo PDCA, com as iniciais

    representando palavras em ingls.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    55www.pontodosconcursos.com.br

    d) O PDCA considerado uma ferramenta de qualidade, na medida

    que representa uma melhoria contnua de processos.

    e) Tanto da administrao privada quanto na pblica.

    Gabarito: A

    24) (FCC TRT-PR 2010) A manuteno e a melhoria de um

    sistema de gesto de segurana da informao, baseado no

    ciclo PDCA, so realizadas na etapa

    a) P ? Plan.

    b) D ? Do.

    c) C ? Control.

    d) C ? Check.

    e) A ? Act.

    Aps o planejamento, a execuo, a verificao, faz-se necessrio a

    implantao de aes corretivas e de melhorias, alm da manuteno

    daquilo que est funcionando de acordo com o esperado.

    Vejam que, na questo, o examinador mostra um exemplo da

    aplicabilidade do PDCA: a implantao de um sistema de gesto de

    segurana da informao.

    Gabarito: E

    Julgue os itens a seguir, relativos ao ciclo PDCA.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    56www.pontodosconcursos.com.br

    25) (CESPE ABIN 2010) No ciclo PDCA, as atividades so

    iniciadas na etapa de planejamento e finalizadas na etapa de

    atuao corretiva.

    No momento do planejamento, nada ainda foi executado. a hora de

    pensar o que dever ocorrer e a maneira como sero realizadas as

    atividades. O correto estabelecimento de padres fundamental para

    facilitar o controle/a verificao.

    Outro erro da questo afirmar que as atividades so finalizadas.

    No h fim no ciclo. As melhorias so contnuas e um novo

    planejamento se inicia quando a fase de ao se encerra.

    Gabarito: E

    26) (CESPE ABIN 2010) O ciclo PDCA compreende as

    seguintes etapas: planejamento, desenvolvimento, controle e

    anteprojeto.

    Como j falamos, o ciclo de Shewhart compreende o planejamento, a

    execuo, a verificao e a ao corretiva.

    Gabarito: E

    27) (CESPE ABIN 2010) O planejamento, conforme o mbito,

    classifica-se como operacional, ttico ou estratgico,

    assumindo, em cada um desses casos, diferentes

    caractersticas, prazos, amplitudes e oramentos.

    Quando estudamos o planejamento, vimos os trs nveis: ttico,

    operacional e estratgico. Esse planejamento, no seu incio, o P do

    PDCA.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    57www.pontodosconcursos.com.br

    Nessa etapa, prazos so estipulados para a confeco das aes.

    Alm disso, cada nvel possui sua caracterstica e abrangncia. Uma

    vez possuindo diferente amplitude, os oramentos so diferentes para

    o operacional, para o ttico e para o estratgico.

    Gabarito: C

    28) (CESPE ABIN 2010) No que se refere comunicao, as

    atividades referentes ao ciclo PDCA so as mesmas tanto em

    empresas de capital aberto quanto nas de capital fechado.

    A comunicao uma atividade presente em qualquer atividade. No

    caso do PDCA, ela est presente na execuo (Do).

    Com relao questo, a assertiva est errada pois a maneira de se

    efetuar a comunicao em empresas de capital aberto diferente da

    comunicao nas de capital fechado.

    Determinados documentos possuem publicao obrigatria nas

    companhias de capital aberto. Isso no ocorre nas empresas que

    possuem seu capital fechado.

    Gabarito: E

    Acerca da etapa de controle do ciclo PDCA, julgue os itens

    seguintes.

    29) (CESPE ABIN 2010) Entre os instrumentos utilizados na

    etapa de controle, o grfico de Gantt que indica o que foi

    planejado e o que foi executado.

    Vamos falar um pouco sobre o grfico citado.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    58www.pontodosconcursos.com.br

    Henry Gantt desenvolveu o grfico dentro da linha de pensamento de

    aumento de eficincia do trabalhador.

    O grfico de Gantt mostra a relao entre o planejado e o executado

    em um eixo, e o tempo decorrido na ao em outro eixo. Trata-se de

    um grfico que, por meio de sua visualizao, possibilita aos gestores

    o acompanhamento (controle) das aes e a ao tempestiva para

    colocar os processos no eixo, caso no estejam.

    Na elaborao do grfico, feita uma planilha em que so colocados

    os fatores de produo (mquinas, operrios, setores de produo,

    etc) nas linhas verticais. Nas linhas horizontais colocado o tempo

    disponvel para a realizao dos trabalhos.

    Gabarito: C

    30) (CESPE ABIN 2010) Ferramentas como o planejamento

    estratgico envolvem todas as etapas do ciclo PDCA.

    Vimos em aula as etapas do planejamento estratgico ou gesto

    estratgica: diagnstico, planejamento, implementao e controle.

    Nesse sentido, o planejamento estratgico no se restringe ao

    planejamento puro e simples.

    O planejamento estratgico alcana tambm a implementao e

    controle, abrangendo o ciclo de Deming por completo.

    Gabarito: C

    31) (CESPE ABIN 2010) O controle deve ser exercido por meio

    do uso de indicadores.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    59www.pontodosconcursos.com.br

    Isso mesmo. Se no so desenvolvidos indicadores, o controle fica

    demasiado difcil de ser executado.

    No momento do planejamento, os padres de desempenho devem

    ser traados para que, na etapa de controle ou acompanhamento,

    sejam verificados esses indicadores e como eles se comportaram na

    execuo.

    A empresa deve traar seus objetivos. Mas esses objetivos

    necessitaro de indicadores que atestem que os objetivos esto

    sendo cumpridos conforme o planejado.

    Gabarito: C

    32) (CESPE ABIN 2010) No exerccio do controle, uma das

    dificuldades que as empresas enfrentam consiste na

    necessidade constante de desenvolver internamente novos

    indicadores para avaliao.

    fato que as empresas precisam se atualizar e acompanhar as

    evolues do mercado. Mas no podemos afirmar que h uma

    necessidade constante de desenvolver novos indicadores para

    avaliao.

    Os indicadores podem se manter os mesmos, com ajustes pontuais.

    Gabarito: E

    33) (CESPE ABIN 2010) O avano das tecnologias de

    informao, tanto em relao a hardwares quanto a softwares,

    propiciou, nos ltimos vinte anos, o aprimoramento do

    exerccio do controle nas empresas.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    60www.pontodosconcursos.com.br

    Quanto mais modernos os sistemas tecnolgicos, melhor e mais fcil

    fica o controle. Os sistemas de informao esto se aperfeioando a

    cada dia para evitar problemas e conseguir detectar erros humanos

    com preciso. Isso ocorre tanto na esfera pblica quanto no mbito

    privado.

    Gabarito: C

    34) (CESPE ABIN 2010) A funo controle, caracterizada como

    ex post, deve ser realizada apenas ao final do ciclo.

    O controle tambm deve ser feito durante a execuo.

    Se pensarmos no ciclo PDCA, sabemos tambm que h uma etapa

    posterior ao controle. Trata-se da ao corretiva.

    Gabarito: E

    Bibliografia

    Livro/Texto Autor

    Teoria Geral de Administrao Idalberto Chiavenato

    Teoria Geral de Administrao Antonio Maximiano

    Exerccios Trabalhados

    1) (CESPE FUB 2008) Um administrador que acaba de ser

    contratado por uma organizao encontrar informaes sobre as

    operaes do seu setor no plano estratgico, que um documento

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    61www.pontodosconcursos.com.br

    com contedo detalhado e analtico, fruto da ampla participao de

    todos os setores da organizao.

    2) (CESPE FUB 2008) O plano de contrataes elaborado pela rea

    de RH da universidade pode ser visto como um exemplo de

    planejamento ttico.

    3) (CESPE INSS 2008) A primeira fase na elaborao de um

    planejamento de longo prazo voltado para uma possvel mudana no

    modelo de previdncia social seria a fixao dos novos objetivos.

    4) (CESPE INSS 2008) As foras, fraquezas, oportunidades e

    ameaas do modelo de previdncia vigente podem ser identificadas

    por meio da anlise SWOT.

    Nas ltimas dcadas, as organizaes vm aplicando um conjunto de

    ferramentas de planejamento estratgico, a fim de sobreviver em

    mercados cada vez mais mutveis e competitivos.

    A esse respeito, julgue o item a seguir.

    5) (CESPE SEPLAG DF 2009) Na ferramenta denominada matriz Swot,

    os pontos fortes e as oportunidades para a empresa esto mais

    fortemente relacionados a fatores internos da organizao, enquanto

    os pontos fracos e as ameaas a que ela est sujeita esto mais

    diretamente relacionadas a fatores externos.

    6) (CESPE MC 2008) Uma das dimenses a ser verificada para a

    escolha da estratgia da organizao a anlise do ambiente interno,

    por intermdio do efetivo conhecimento de suas foras e fraquezas.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    62www.pontodosconcursos.com.br

    7) (CESPE INSS 2008) De acordo com dados do IBGE, 6,4% da

    populao tem, hoje, 65 anos de idade ou mais e, em 2050, essa

    parcela corresponder a 18,8% da populao. Com base nessas

    informaes, julgue o item.

    A anlise SWOT aponta o envelhecimento da populao brasileira

    como um dos exemplos de fraqueza do modelo de previdncia social.

    8) (CESPE INSS 2008) As mudanas previstas para 2050 na estrutura

    da populao brasileira demandam um consistente processo de

    planejamento, que pressupe o desenvolvimento de premissas

    quanto s condies futuras. Como a organizao Previdncia Social

    opera em ambientes complexos, devem ser gerados cenrios

    alternativos para as futuras aes, analisando-se o que pode ajudar

    ou prejudicar o progresso em direo aos objetivos.

    9) (CESPE INSS 2008) Para se alcanar uma situao de equilbrio na

    previdncia social nos prximos anos, deve-se garantir, no

    planejamento, que os objetivos de nvel mais elevado - os fins -

    estejam claramente interligados aos objetivos de nvel mais baixo -

    os meios.

    10) (FCC METR SP 2008) Na matriz produto/mercado (ou matriz de

    Ansoff), as estratgias:

    I. de crescimento pela venda de uma maior quantidade dos produtos

    existentes para os clientes existentes;

    II. de crescimento pelo atendimento a novos clientes por meio da

    oferta de novos produtos.

    Estas so, respectivamente, estratgias com foco em

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    63www.pontodosconcursos.com.br

    a) penetrao de mercado e desenvolvimento de mercado.

    b) desenvolvimento de produto e diversificao.

    c) desenvolvimento de mercado e desenvolvimento de produto.

    d) penetrao no mercado e diversificao.

    e) diversificao e desenvolvimento de mercado.

    11) (CESGRANRIO PETROBRS 2010) Em funo da crise financeira

    mundial, o conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu

    pelo desinvestimento em uma unidade estratgica de negcios cuja

    participao relativa de mercado baixa, apesar da taxa de

    crescimento do mercado ser alta. Segundo a matriz BCG, eles

    classificaram a unidade como um(a)

    a) abacaxi

    b) co

    c) ponto de interrogao

    d) estrela

    e) vaca leiteira

    12) (CESPE TER AL 2004) O diagnstico estratgico, uma das

    principais etapas do processo de planejamento estratgico, est

    intimamente relacionado com a definio das estratgias e polticas

    da empresa. Essa definio dever preceder o diagnstico

    estratgico.

    13) (FCC MPE-RN 2010) Segundo Michael Porter, liderana em custo

    ou diferenciao so as duas formas de vantagem competitiva que

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    64www.pontodosconcursos.com.br

    podem ser obtidas a partir da anlise criteriosa de sua cadeia de

    valor. Esta cadeia constituda de todas as atividades relevantes

    para criao de valor para o cliente, portanto a organizao deve

    desempenhar estas atividades empregando menos recursos ou de

    forma diferenciada. Neste contexto, as estratgias, chamadas

    genricas, que uma empresa pode adotar e que, para cada uma delas

    difere o nvel de utilizao de sistemas de informao estratgicos

    para a vantagem competitiva, so:

    I. Produo de mais baixo custo, apropriada para produtos

    padronizados, onde a tnica produzir a um custo abaixo dos

    concorrentes.

    II. Produo de um produto especfico, cuja diferenciao pode ser

    estabelecida pela qualidade, por um design especial ou por servios

    agregados que melhorem o valor agregado.

    III. Produo direcionada a um mercado especfico, quer seja por

    razes geogrficas, quer seja por necessidade especfica.

    Est correto o que se afirma em

    a) I, apenas

    b) II, apenas

    c) I e II, apenas

    d) I e III, apenas

    e) I, II e III.

    14) (CESGRANRIO BNDES 2009) Entre os requisitos para colocao

    em prtica das Estratgias Genricas de Porter esto o

    desenvolvimento de determinadas habilidades e recursos. Classifique

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    65www.pontodosconcursos.com.br

    os argumentos da lista de acordo com os recursos e habilidades mais

    relevantes em cada tipo de estratgia, associando letra "C" os

    argumentos relacionados estratgia Liderana no Custo Total, e

    "D", aqueles relacionados Diferenciao.

    A associao correta

    a) I - D, II - C e IV - D

    b) I - C, II - C e V D

    c) I - C, III - C e IV D

    d) II - C, III - D e IV C

    e) II - D, IV - C e V - D

    15) (CESGRANRIO ELETROBRS 2010) O modelo das cinco foras de

    Michael Porter uma ferramenta bastante utilizada para anlise da

    indstria de uma organizao. As cinco foras de Porter so:

    a) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de

    compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes, Ameaa de

    substitutos e Rivalidade de concorrentes.

    b) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de

    compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaa de substitutos e

    Rivalidade de concorrentes.

  • CURSO ON-LINE NOES DE ADMINSITRAO PBLICA E DE GESTO PBLICA TRTs (TCNICO JUDICIRIO REA:

    ADMINISTRATIVA)

    PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    66www.pontodosconcursos.com.br

    c) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de

    compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes, Cultura de

    uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

    d) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de fornecedores,

    Poder de negociao de compradores, Ameaa de substitutos e

    Rivalidade de concorrentes.

    e) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de fornecedores,

    Poder de negociao de compradores, Cultura de uso de mercado e

    Rivalidade de concorrentes.

    16) (UFF Administrador 2009) De acordo com Porter, a capacidade de

    gerao de margem de uma organizao depende da configurao

    das foras competitivas do setor onde ela atua. O crescimento lento

    do setor um fator que influencia a fora competitiva denominada:

    a) rivalidade entre os concorrentes;

    b) ameaa de produtos substitutos;

    c) poder de barganha dos compradores;

    d) poder de barganha dos fornecedores;

    e) ameaa de novos entrantes.

    17) (ACAFE MPE-SC 2009)