Upload
clebinho-lima
View
215
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
bommmm
Citation preview
Nutrio na Adolescncia
Profa. Msc. Milena Maia
ADOLESCNCIA
Segundo a OMS o perodo da vida que se inicia aos 10 anos de idade e
prolonga-se at os 19 anos, caracterizado por intensas modificaes
somticas, psicolgicas e sociais.
Segundo perodo da vida extrauterina, em que o crescimento tem sua
velocidade mxima
afetado pela cultura (independncia financeira e emocional) e pela
biologia (maturao sexual);
O perodo de adolescncia vem se alongando em funo dos efeitos
combinados da biologia e da cultura;
Refere-se s alteraes biolgicas determinadas pelo desencadeamento
dos estmulos hormonais do eixo hipotlamo-hipfise-gnadas.
Incio com o aumento dos hormnios gonadotrficos, adrenais e
tireoideanos e prossegue com a produo dos andrognios pelos
testculos e estrognios/progesteronapelos ovrios
PUBERDADE
Os hormnios citados estimulam a maturao dosrgos de reproduo e das caractersticassexuais secundrias e ainda atuam na fuso sseadas cartilagens de crescimento.
Aes hormonais Condrognese
Fim da puberdade
Total crescimento;
Fuso das epfises sseas;
Estabelecimento da ovulao e daespermatognese, com a garantia daperpetuao da espcie.
PUBERDADE
Caractersticas sexuais
secundrias
Meninas - aumento das mamas,
aparecimento dos plos pubianos
e axilares;
Meninos - aumento da genitlia,
pnis, testculos, bolsa escrotal,
alm do aparecimento dos plos
pubianos, axilares, faciais e
mudana do timbre da voz;
PUBERDADE
Mudanas na composio
corporal
Desenvolvimento gonadal
Maturao de rgos e sistemas
Estiro puberal
ESTIRO PUBERAL
SEGUNDO PERODO DE MAIOR VELOCIDADE DE CRESCIMENTO!!!
a acelerao da velocidade de crescimento e de maturao
ssea, e que pode ser descrito em 4 etapas:
1. Perodo de pr-acelerao
2. Acelerao mxima
3. Desacelerao e
4. Crescimento final.
ESTIRO PUBERAL
Surto do crescimento adolescente caracteriza o primeiro indicador visual
do aparecimento da puberdade;
Velocidade pico no crescimento tende a ocorrer antes da menarca
(meninas) e no mesmo perodo do aparecimento de caractersticas sexuais
secundrias (meninos);
O crescimento continua posteriormente, ao final do surto de crescimento,
porm em ritmo BEM mais lento;
DESENVOLVIMENTO GONADAL
Maturao sexual;
Diferenciaes entre os gneros.
Classificados de acordo com os estgios descritos por Tanner
Os eventos puberais podem ocorrer em indivduos normais do mesmo sexo em ritmo, propores e idades diferentes, caracterizando melhor um
adolescente do que o uso da idade cronolgica.
DESENVOLVIMENTO PUBERAL FEMININO
DESENVOLVIMENTO PUBERAL MASCULINO
PUBERDADE FEMININA E MASCULINA
Menarca
Ocorre geralmente no incio do estgio 4 e logo aps aceleraomxima do crescimento;
Em mdia aos 12,6 anos;
Semenarca
Ocorre no estgio 3, e as ejaculaes com espermatozides ativos eviveis no estgio 4;
Primeira ejaculao com smen, ocorre por volta dos 14,7 anos deidade, marco final da maturao sexual;
DIFERENAS ENTRE OS SEXOS
MENINOS
Incio da puberdade: 11-12 anos
Crescimento mdio: 9 a 10 cm/ano
Ganho de peso: 8kg/ano
1,5x + massa magra
MENINAS
Incio da puberdade: 9-10 anos
Crescimento mdio: 8cm/ano
Ganho de peso: 6 a 8kg/ano
2x + tecido adiposo
ATRASO PUBERAL
MENINAS
Aps os 13 anos sem qualquer desenvolvimento das caractersticas sexuaissecundrias, ou;
Sem a menarca aps os 15 anos.
MENINOS
Aos 14 anos sem desenvolvimento, ou;
Sem alcance do estgio G3 at os 15 anos (incio do aumento docomprimento do pnis e do volume testicular acima de 4 cm)
RECOMENDAES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES
Na adolescncia ocorre um aumento da necessidade energtica e dealguns nutrientes (protena, ferro, clcio e vitamina A e C) ligadas aopadro de crescimento ACELERADO.
ENERGIA
Kcal/cm
Equaes para taxa metablica basal (TMB)
IDADE (ANOS) MASCULINO FEMININO
11 a 14 16,8 13,0
15 a 16 15,9 11,8
RECOMENDAES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES
PROTENA
10% a 20% do VET;
Considerar sexo, peso, altura, atividade fsica, a composio corporal e oestgio puberal;
Fonte: adaptado de IOM, 2002/2005.
SEXO IDADE (ANOS) g/kg/dia g/dia
Masculino9 a 13 anos 0,95 34
14 a 18 anos 0,85 52
Feminino9 a 13 anos 0,95 34
14 a 18 anos 0,85 46
RECOMENDAES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES
FERRO
Crescimento da massa muscular;
Expanso do volume sanguneo e da capacidade respiratria;
Perdas menstruais;
Aumento de exerccios
CLCIO
Pico de massa ssea;
Nvel adequado de atividade fsica desempenha papel fundamental nodesenvolvimento esqueltico;
Ateno ao consumo de REFRIGERANTES!
RECOMENDAES NUTRICIONAIS PARA ADOLESCENTES
VITAMINA C
Agente redutor em vrias reaes de hidroxilao;
Participa da sntese de colgeno (cicatrizao, na formao dos dentes ena integridade dos capilares);
Anemia ferropriva;
VITAMINA A
Crescimento linear, diferenciao e proliferao celulares;
Maturao sexual Reproduo;
Metabolismo do ferro;
Liberao do GH;
HBITOS ALIMENTARES
Jejuns freqentes
Substituies de refeies
Omisso de refeies
Regimes montonos
Modismos
TRANSTORNOS ALIMENTARES
ANOREXIA E BULIMIA
ALIMENTAO SAUDVEL
ASPECTOS BIOLGICOS
Idade, sexo, objetivos, gasto energtico, estado
nutricional
OUTROS ASPECTOS
Emocional, social, cultural e familiar...
COMPORTAMENTOS ALIMENTARES PROBLEMTICOS
Prticas purgativas;
Compulses;
Restries alimentares;
Mtodos inadequados para controle de peso...
FAVORECENDO O DESENVOLVIMENTO DE TRANSTORNOS ALIMENTARES!
TRANSTORNOS ALIMENTARES
Ambos definem Anorexia Nervosa (AN) e Bulimia Nervosa (BN)
Conceito
Classificao Classificao Internacional
de Doenas (CID-10)
Manual Diagnstico eEstatstico de Transtornos
Mentais (DSM-V)
ANOREXIA NERVOSA
Restrio da ingesto
energtica relativa s
necessidades
Medo mrbido de engordar
mesmo estando abaixo do
peso
Distrbio na forma como a
pessoa vivencia o peso ou a
forma corporais
ANOREXIA NERVOSA - SUBTIPOS
Restritivo
Prtica de dietas, jejuns e atividades
fsicas excessivas.
Compulsivo/purgativo
Alm de dietas, jejuns e atividade
fsica existe CA ou purgaes como
vmitos autoinduzidos, laxantes,
diurticos ou enemas
BULIMIA NERVOSAEpisdios recorrentes de CA
Comportamento compensatrio
inadequado e recorrente
Pelo menos uma vez porsemana durante trs meses.
Influncia indevida do peso/forma
corporal sobre a auto-avaliao
CONSEQUNCIAS AN
Disfuno no equilbrio eletroltico
Fraqueza muscular
Disfuno imunolgica
Comprometimento no desenvolvimento sseo
Baixos nveis de hormnios essenciais (hormnios sexuais)
Morte
CONSEQUNCIAS BN
Aumento dos nveis de cortisol;
Disfuno no equilbrio eletroltico
Esofagite;
Leses do esmalte dentrio ...
CONSEQUNCIAS BN
TRATAMENTO
Equipe Multiprofissionais
PSIQUIATRA, PSICLOGO, NUTRICIONISTA
OUTROS PROFISSIONAIS
Ambulatorial, Hospitalar ou Internao
TRATAMENTO
Atendimento Nutricional - Clnica
Histrico da doena;
Anamnese detalhada do paciente;
Avaliar peso e altura e outros indicadores antropomtricos;
Inquritos dietticos;
TRATAMENTO
Atendimento Nutricional - Educacional
Conceitos de alimentao saudvel, tipos, funes e fontes dos nutrientes, recomendaes nutricionais;
Consequncias da restrio alimentar e das purgaes.