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ADRIANA DOS SANTOS CASTELLO ANÁLISES DA UTILIZAÇÃO DE CONCRETO CONVENCIONAL E CONCRETO USINADO EM EDIFICAÇÕES COM PAVIMENTOS MÚLTIPLOS Palmas – TO 2009

Adriana Dos Santos Castelo

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  • ADRIANA DOS SANTOS CASTELLO

    ANLISES DA UTILIZAO DE CONCRETO CONVENCIONAL E

    CONCRETO USINADO EM EDIFICAES COM PAVIMENTOS MLTIPLOS

    Palmas TO 2009

  • ADRIANA DOS SANTOS CASTELLO

    ANLISE DA UTILIZAO DE CONCRETO CONVENCIONAL E CONCRETO USINADO EM EDIFICAES COM PAVIMENTOS

    MLTIPLOS

    Monografia apresentada como requisito parcial da disciplina Trabalho de Concluso de Curso (TCC II) do curso de Engenharia Civil, orientado pelo Professor M.Sc. Fbio Henrique de Melo Ribeiro.

    Orientador Prof. M.Sc. Fbio Henrique de Melo Ribeiro.

    Palmas TO

    2009

  • ADRIANA DOS SANTOS CASTELLO

    ANLISE DA UTILIZAO DE CONCRETO CONVENCIONAL E CONCRETO USINADO EM EDIFICAES COM PAVIMENTOS

    MLTIPLOS

    Monografia apresentada como requisito parcial da disciplina Trabalho de Concluso de Curso (TCC II) do curso de Engenharia Civil, orientado pelo Professor M.Sc. Fbio Henrique de Melo Ribeiro.

    Aprovada em________________de 2009.

    BANCA EXAMINADORA

    _______________________________________________

    Prof. Orientador MSc. Fbio Henrique de Melo Ribeiro Centro Universitrio Luterano de Palmas

    __________________________________________________

    Prof. MSc Moacyr Salles Neto Centro Universitrio Luterano de Palmas

    ___________________________________________________

    Prof. MSc. Gilson Marafiga Pedroso Centro Universitrio Luterano de Palmas

    Palmas - TO 2009

  • DEDICATRIA

    Dedico este estudo em especial, ao meu pai Durvalino Xavier Castello, a minha me

    Maria de Lourdes dos Santos Castello, meus irmos Ktia dos Santos Castello e Adriano dos

    Santos Castello e meu esposa Mauricio Dourado Bonatto, pelo estimulo, amizade, carinho,

    criticas, sugestes, incentivo, amor e pacincia durante esses anos, tornando o presente

    trabalho possvel.

  • AGRADECIMENTOS

    A Deus, por estar sempre me dando foras e me guiando para que eu nunca desistisse

    do meu sonho.

    Aos meus pais, que sempre me apoiaram, sempre estiveram do meu lado e me guiaram

    para que eu me transformasse na mulher forte que sou. Obrigada pais, por nunca desistirem de

    mim.

    Aos meus irmos, que entre os carinhos e brincadeiras me deram mais fora ainda para

    querer continuar.

    Ao meu marido que durante os ltimos anos sempre me apoiou e me motivou para que

    eu pudesse chegar aqui. Obrigada querido, o seu apoio a minha fora.

    Aos meus sogros, pela torcida e incentivo durante essa jornada.

    Ao meu orientador, Fbio Henrique de Melo Ribeiro, que com pacincia, amizade e

    respeito dedicou seu tempo a me ajudar a terminar este trabalho. Obrigada Professor.

    A minha amiga em especial Rosilene Oliveira, que tambm me ajudou neste trabalho.

    No somente uma amiga, mais que isso. Uma irm. Obrigada Rosi.

    As minhas amigas Karla e Rejane. Foram finais de semana, feriados, madrugadas a

    fora estudando ao lado de mulheres fortes e companheiras que se dedicavam ao nico

    propsito, a graduao. Mas quando se luta por um objetivo, por um sonho, este, acontece.

    Aos meus colegas Eduardo, Masa, Alcineide, Gabriela, Renata, Gatinho, meu muito

    obrigado.

    Obrigada a todos que me incentivaram e acreditaram que eu venceria esta batalha.

  • O Senhor o meu pastor: nada me faltar.

    (Salmos 23.1)

  • RESUMO CASTELLO, Adriana dos Santos. Anlise da utilizao de concreto convencional e concreto usinado em edificaes de pavimentos mltiplos. 2009 XX 60 f. Monografia apresentada como requisito parcial da disciplina Trabalho de Concluso de Curso II (TCC II) do Curso de Engenharia Civil, do Centro Universitrio Luterano de Palmas CEULP/ULBRA, Palmas - TO.

    Neste trabalho apresenta-se a pesquisa sobre a comparao entre as modalidades de mistura do concreto em edificaes de pavimentos mltiplos em Palmas - TO. O Brasil referncia na execuo de obras em estruturas de concreto, o que torna este estudo um fator relevante para se obter informaes necessrias quanto ao melhor tipo de material a ser aplicado conforme necessita a obra. O estudo foi realizado em obras que estavam executando a etapa de concretagem durante o seu processo construtivo, verificando as tcnicas de execuo e os tipos de materiais adotados pelas empresas. O objetivo deste estudo identificar as caractersticas e a funcionabilidade dos mtodos aplicados para a execuo da concretagem, tendo como enfoque a utilizao de concreto usinado e o concreto convencional. Como base norteadora, buscou-se os preceitos que regem a NBR 14931/2004 - Execuo de estruturas de concreto Procedimento. Esta norma prescreve os procedimentos corretos que devem ser seguidos para a execuo do servio de concretagem, para que haja a finalizao do mesmo com eficincia e qualidade.

    Palavras-chave: Concretagem, concreto convencional, concreto dosado em central.

  • ABSTRACT

    CASTELLO, Adriana dos Santos. Analysis of the use of conventional concrete and concrete floors of building machined in multiple. 2009 XX 60 f. monograph presented as requirement partial discipline work completion course II (TCC II) of the course of civil engineering, University of Centro Universitrio Luterano de Palmas CEULP/ULBRA, Palmas - TO.

    This work is research on the comparison between the methods of mixing the concrete floors of building multiple in Palmas - TO. Brazil is a reference in the execution of works in concrete structures, which makes this study a factor relevant to information necessary for the best kind of material to be applied as needs. The study was carried out in works that were running step concretagem during the constructive process, by checking the technical implementation and the types of material adopted by the companies. The purpose of this study is to identify the characteristics and bugs of methods used for the implementation of concretagem, the use of concrete machined and concrete conventional. Based on norteadora, sought to the provisions governing the NBR 14931 / 2004 - concrete structures procedure. This standard prescribes the correct procedures that must be followed for the implementation of service with concrete, for its finalisation with efficiency and quality. Keywords: Service with concrete. Concrete conventional. Concrete dosed in Central.

  • LISTA DE FIGURA

    Figura 1: Betoneira na obra............................................................................. 32

    Figura 2: Preparao para concretagem.......................................................... 32

    Figura 3: Concretando colunas....................................................................... 32

    Figura 4: Trabalhando com o vibrador........................................................... 33

    Figura 5: Concreto para a obra........................................................................ 34

    Figura 6: Baldeando concreto......................................................................... 34

    Figura 7: Concretando colunas....................................................................... 34

    Figura 8: Fabricao do concreto na betoneira............................................... 35

    Figura 9: Preparao da laje 36

    Figura 10: Inicio da concretagem da laje....................................................... 36

    Figura 11: Vibrador......................................................................................... 37

    Figura 12: Caminho de concretagem............................................................ 38

    Figura 13: Concretando e vibrando a coluna.................................................. 39

    Figura 14: Operrios da obra.......................................................................... 39

    Figura 15: Nivelando o piso............................................................................ 40

    Figura 16: Concretando o piso........................................................................ 41

    Figura 17: Distribuio do concreto............................................................... 41

    Figura 18: Enchendo laje................................................................................ 42

    Figura 19: Distribuio da concretagem com o vibrador em ao................. 43

    Figura 20: Nivelando a concretagem.............................................................. 43

  • SUMRIO

    1 INTRODUO............................................................................................ 11

    1.1 OBJETIVOS............................................................................................ 12

    1.1.1 Objetivo Geral................................................................................. 12

    1.1.2 Objetivos Especficos........................................................................ 12

    1.2 Justificativa e Importncia do Trabalho.................................................. 12

    1.3 Estrutura do Trabalho.............................................................................. 13

    2 REFERENCIAL TERICO......................................................................... 14

    2.1 Concreto Convencional........................................................................... 14

    2.2 Concreto Usinado.................................................................................... 15

    2.3 Componentes do Concreto...................................................................... 16

    2.3.1 Cimento............................................................................................. 17

    2.3.1.1 Cuidados com o Cimento......................................................... 17

    2.3.2 gua.................................................................................................. 18

    2.3.3 Agregados.......................................................................................... 19

    2.3.3.1 Agregados Midos................................................................... 19

    2.3.3.2 Agregados Grados.................................................................. 20

    2.3.4 Aditivos............................................................................................. 20

    2.3.5 Adio Mineral.................................................................................. 22

    2.4 Fatores que Influenciam na Qualidade do Concreto............................... 22

    2.4.1 Plano de Concretagem....................................................................... 22

    2.4.2 Controle Tecnolgico........................................................................ 23

    2.4.3 Execuo de Concretagem............................................................... 24

    2.4.3.1 Lanamento.............................................................................. 24

    2.4.3.2 Adensamento............................................................................ 25

    2.4.3.3 Acabamento.............................................................................. 26

    2.4.4 Cura e desforma................................................................................ 26

    2.4.5 Transporte do concreto e seus componentes..................................... 27

  • 2.5 Itens de Segurana e Ferramentas/Equipamentos Utilizados.................. 27

    2.6 Concretagem em temperatura muito fria................................................. 28

    2.7 Concretagem em temperatura muito quente............................................ 29

    3 METODOLOGIA......................................................................................... 30

    4 RESULTADOS E DISCUSSES................................................................ 31

    4.1 Obras com utilizao de concreto convencional..................................... 31

    4.2 Obras com utilizao de concreto dosado em central............................. 38

    5 CONCLUSES E SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS.......... 45

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS............................................................. 46

    ANEXOS.......................................................................................................... 48

  • 11

    1 INTRODUO

    Visto que um dos sistemas construtivos mais utilizados no mundo o sistema

    reticulado em concreto armado, no Brasil no seria diferente, pois um pas onde o uso do

    concreto se estabelece de forma ousada, o que torna extremamente necessria a preocupao

    dos profissionais da rea quanto qualidade final do servio.

    Em busca dessa qualidade, o estudo do tipo de material a ser utilizado e do processo

    construtivo a ser adotado tem importante influncia para aferir a eficincia do trabalho,

    obtendo um servio bem executado e dentro do prazo esperado.

    O Concreto Convencional pode ser aplicado nas obras civis, industriais e em peas

    pr-moldadas tendo como caractersticas no servio a compra direta do cimento, dos

    agregados e locao de mquinas e equipamentos para a execuo.

    J o Concreto Usinado pode ser utilizado em obras de difcil acesso e com necessidade

    de vencer alturas elevadas ou longas distncias, desde que tenha a ajuda de um equipamento

    de bombeamento para a aplicao do mesmo.

    Concretar um pavimento uma das etapas mais relevantes no sistema construtivo,

    portanto deve ser realizada acompanhando um planejamento que apresente uma

    sistematizao de procedimentos envolvidos na execuo.

    O concreto tem grande capacidade de resistir a ao da gua, o que o torna um dos

    materiais mais utilizados na engenharia civil.

    Para a execuo do mesmo, deve-se realizar o estudo identificando o tipo de concreto

    a ser utilizado (usinado ou convencional); a anlise das atividades antecedentes ao incio do

    lanamento do concreto; o planejamento de execuo da concretagem; a coordenao da

    equipe de operao da execuo; a verificao do resultado final aps a concretagem.

  • 12

    1.1 OBJETIVOS

    1.1.1 Objetivo Geral

    O objetivo do presente trabalho realizar um estudo comparativo entre a execuo de

    concretagens utilizando concreto usinado e concreto convencional produzido em obra.

    1.1.2 Objetivos Especficos

    Identificar as atividades que devem ser verificadas para os servios de concretagem tendo como base a NBR 14931/2004 Execuo de estruturas de concreto -

    Procedimento;

    Avaliar a importncia do controle nas operaes da execuo da concretagem;

    Verificar a qualidade dos servios na etapa final, comparando os tipos de concreto que foram utilizados.

    1.2 Justificativa e Importncia do Trabalho

    O mercado da construo civil passou por mudanas quanto aos seus processos

    construtivos para que se tenha uma racionalizao dos servios, tendo como resultado uma

    obra mais econmica num prazo mais curto e com a realizao da satisfao do resultado

    final. Com isso, tm-se a preocupao das empresas quanto aos mtodos construtivos mais

    eficazes e disponveis no mercado.

    Para execuo de qualquer obra, ressalta-se a importncia do tipo de concreto a ser

    utilizado, sempre tendo em vista a finalidade a que se destina e o fator econmico, pois como

    disse Azeredo, (1997, p.57), no se usa um mesmo tipo de concreto utilizado numa

    residncia para construo de pontes, barragens ou estradas.

  • 13

    O presente estudo se justifica pela importncia do melhor tipo de processo executivo a

    ser utilizado para a concretagem da obra pois a opo escolhida pela empresa pode

    proporcionar vantagens e desvantagens influenciveis na execuo dos servios, tendo como

    opes a utilizao de concreto dosado em central ou concreto convencional produzido na

    obra.

    1.3 Estrutura do Trabalho

    No primeiro captulo, so descritos na introduo informaes sobre um dos tipos de

    sistema construtivo mais utilizado no Brasil, no caso o de estruturas de concreto, e da

    importncia da fase de concretagem durante a obra. Tambm descreve sobre a importncia da

    escolha do tipo de concreto a ser utilizado para a determinada obra, focando um resultado

    como um servio bem executado, de qualidade e num prazo esperado com a atribuio da

    realizao de um planejamento envolvendo a sistematizao dos procedimentos para a

    execuo da concretagem.

    No segundo captulo tem-se o referencial terico que conceituar a definio do

    concreto convencional, concreto usinado e descrio sobre os demais componentes que

    envolvem o servio de concretagem.

    O terceiro captulo descreve a metodologia utilizada para o estudo do presente

    trabalho, apresentando assim, os tramites que foram seguidos para a elaborao deste.

    No quarto captulo realizada a discusso do tema, tendo como enfoque os resultados

    obtidos neste trabalho.

    No quinto e ltimo captulo, conclui-se que o estudo realizado nas obras in loco um

    fator essencial para a verificao quanto s obras estarem seguindo as normas de

    procedimento da concretagem. Apresenta-se tambm sugestes para trabalhos futuros afim de

    se obter um aprofundamento mais acentuado do estudo em questo.

  • 14

    2 REFERENCIAL TERICO

    A arte de concretar a realizao de uma seqncia de operaes como preparar,

    transportar, lanar e adensar o concreto nas frmas, normalmente providas de armadura.

    Para que se tenha um concreto com qualidade preciso uma srie de cuidados como a

    escolha de seus materiais, determinao do trao que esteja de acordo com o projeto a ser

    executado, execuo de correta aplicao e adensamento at a cura adequada.

    Considerando que a utilizao do concreto usinado e do concreto executado in loco

    possuem caractersticas prprias, a escolha para execuo da concretagem deve depender da

    finalidade de cada obra.

    O prvio estudo e planejamento dos servios de concretagem geram o projeto de

    execuo de concretagem, onde sero discriminadas as funes das etapas que devem ser

    realizadas seqencialmente durante a execuo dos servios.

    Logo, necessrio definir com segurana e agilidade, o tipo de concreto a ser utilizado

    numa obra. Obtendo-se assim como resultado, qualidades essenciais como facilidade de

    emprego do material quando fresco, resistncia mecnica, durabilidade, impermeabilidade e

    constncia de volume depois de endurecido e relao custo/benefcio favorvel (AZEREDO,

    1997, p.57).

    2.1 Concreto Convencional

    O concreto convencional o concreto produzido in loco, com a utilizao de

    equipamentos e ferramentas como carrinhos de mo, gruas e betoneira, que devem ser

    submetidas a uma boa limpeza interna antes e depois de cada fim de concretagem ou no fim

    do dia.

    Segundo a NBR 12655 (2006), O concreto preparado pelo executante da obra

    quando o ajuste e a comprovao do trao, alm da elaborao do concreto, so realizados no

    canteiro de obras pelo usurio.

  • 15

    A capacidade da betoneira deve ser escolhida conforme volume e prazos previstos

    para as concretagens, para um bom andamento da obra. A desproporo das betoneiras com

    estes fatores traz prejuzos econmicos (mais consumo de eletricidade e mo-de-obra).

    A NBR 14931 (2004) especifica que na execuo do concreto, o mesmo deve ser

    vibrado ou apiloado contnua e energicamente com equipamento adequado sua consistncia,

    portanto, no se deve abrir mo da utilizao de vibrador de imerso, pois sem a utilizao do

    mesmo, poder acarretar o comprometimento do material em suas caractersticas como

    resistncia, coeso e durabilidade do concreto.

    Como afirma Ripper (1995, p.17), uma vez que este concreto preparado na prpria

    obra, a dosagem deve ser definida e constantemente verificada pelo responsvel tcnico

    durante sua execuo, tendo como resultado um controle rgido quanto s medidas dos

    componentes para a execuo do concreto.

    Levando em considerao que na cidade de Palmas TO h somente um equipamento

    bomba para aplicao do concreto usinado, o concreto convencional pode ser uma boa

    alternativa, visando, a no paralisao da obra por espera da desocupao do equipamento

    acima mencionado.

    2.2 Concreto Usinado

    O concreto dosado em central aquele executado pelas empresas prestadoras de

    servio de concretagem, mais conhecidas como concreteiras. A dosagem deve ser realizada

    segundo as normas especficas regidas pela ABNT.

    Concreto dosado, misturado em equipamento estacionrio ou em caminho betoneira, transportado por caminho betoneira, ou outro tipo de equipamento, dotado ou no de agitao, para entrega antes do incio de pega do concreto, em local e tempo determinados, para que se processem as operaes subseqentes a entrega, necessrias obteno de um concreto endurecido com as propriedades pretendidas (NBR 7212/94).

    A norma NBR 7212 (1994) fixa as condies exigveis para a execuo de concreto

    dosado em central, incluindo as operaes de armazenamento dos materiais, dosagem,

    mistura, transporte, recebimento, controle de qualidade, inspeo, aceitao e rejeio.

  • 16

    Existem formas para se pedir o concreto dosado em central como informando a

    resistncia caracterstica do concreto compresso (fck), a trabalhabilidade (slump), a

    dimenso mxima do agregado e a classe de agressividade. Outros mtodos para se pedir o

    concreto que especificado pela norma NBR 7212 (1994), fornecendo o trao, onde so

    especificadas as quantidades por m de cada um dos componentes ou solicitando o consumo

    de cimento por metro cbico de concreto, o dimetro do agregado grado e o slump do

    concreto fresco no momento de entrega.

    A utilizao do concreto dosado em central tem caractersticas importantes como Eliminao de perdas de areia, brita e cimento; racionalizao do nmero de operrios da obra, com conseqente diminuio dos encargos sociais e trabalhistas; maior agilidade e produtividade da equipe de trabalho; garantia da qualidade do concreto graas ao rgido controle adotado pelas centrais dosadoras; reduo no controle de suprimentos; materiais e equipamentos bem como eliminao das reas de estoque com melhor aproveitamento do canteiro de obras; reduo do custo total da obra (ABESC, 2007, p. 6).

    O cliente livre para especificar o tipo e a marca do cimento e do aditivo, a relao

    gua/cimento, o teor de ar incorporado, tipo de lanamento (convencional ou bombeado).

    2.3 Componentes do Concreto

    Segundo Mehta e Monteiro (1994, p. 8), o concreto um material composto de

    partculas ou fragmentos de agregados. No caso do cimento hidrulico o meio aglomerante

    formado por uma mistura de cimento hidrulico e gua.

    A NBR 12655 (2006) esclarece que os materiais componentes do concreto no devem

    conter substncias prejudiciais em quantidades que possam comprometer a durabilidade do

    concreto ou causar corroso da armadura e devem ser adequados para o uso pretendido do

    concreto.

    Para a execuo do concreto, necessria a verificao das propriedades em que se

    apresentam os materiais a serem utilizados. As caractersticas de cada material so fatores

    essenciais para a produo de um concreto com qualidade.

    Petrucci (1998, p.1) especifica os materiais e caractersticas que devem ser atendidas

    para a execuo do concreto:

  • 17

    a) Cimento;

    b) gua;

    c) Agregado Mido;

    d) Agregado Grado;

    e) Aditivos;

    f) Adies Minerais.

    2.3.1 Cimento

    O cimento pode ser dito como um aglomerante que quando em contato com a gua,

    endurece e torna-se a forma que se deseja como pilares e vigas. Tambm pode servir para

    assentar pedras e revestimentos e unir tijolos de alvenaria.

    O cimento um material finamente pulverizado, que sozinho no aglomerante, mas desenvolve propriedades ligantes, como resultado da hidratao (isto , de reaes qumicas entre os minerais do cimento e gua). (MEHTA E MONTEIRO, 1994, p.09)

    No mercado brasileiro, dispomos vrias opes de tipos de cimento, cada qual com

    suas propriedades a fim de atender a necessidade de cada tipo de servio a ser executado.

    2.3.1.1 Cuidados com o Cimento

    A variao de tipos de cimento atribui uma garantia de melhor qualidade do concreto

    atendendo a necessidade do servio a ser executado. Para o controle de qualidade do concreto

    so necessrios certos cuidados com a compra, o manuseio, aplicao e armazenamento do

    cimento. Ripper (1995, p.7) especifica alguns cuidados.

    a. O descarregamento do caminho deve ser feito o mais perto possvel do barraco de

    armazenamento do material;

  • 18

    b. Verificar se os sacos esto rasgados ou abertos;

    c. Em casos em que estoura um saco durante o transporte e o cimento cai no cho, este

    deve ser recolhido com p em carrinho de mo, deixando uma camada razovel no

    cho, para no misturar o cimento recolhido com detritos ou terra.

    d. Verificar se os sacos esto midos;

    e. O cimento deve ser guardado em lugar abrigado de chuvas e umidade excessiva.

    f. No recomendvel misturar cimentos de pocas e tipos diferentes;

    g. As pilhas normalmente no devem ter mais do que dez sacos em altura;

    h. Deve-se colocar a primeira camada de sacos sobre estrados de madeira, ou material

    equivalente, que evite o contato direto com o solo mido.

    i. As pilhas devem estar afastadas das paredes laterais no mnimo 30 cm.

    2.3.2 gua

    Durante a execuo da produo do concreto, importante que a gua esteja isenta de

    protuberncias que possam vir a interferir na qualidade do mesmo, prejudicando os resultados

    das reaes entre os compostos do cimento.

    Na realidade, os maiores defeitos provenientes da gua de amassamento tm maior relao com o excesso de gua empregada do que propriamente com os elementos que ela possa conter. Sempre que houver suspeita devem ser feitos ensaios para verificar a influencia das impurezas sobre o tempo de pega, a resistncia mecnica e a estabilidade do volume. Alm disso, as impurezas podem causar eflorescncias na superfcie do concreto e corroso das armaduras (PETRUCCI, 1998).

  • 19

    2.3.3 Agregados

    Os agregados em geral, so materiais com caractersticas que tem grande influencia no

    processo de dosagem do concreto. Mehta e Monteiro (1994, p. 239) apresentam caractersticas

    como porosidade, composio granulomtrica, absoro da gua, forma e textura superficial

    das partculas, resistncia a compresso, mdulo de elasticidade e os tipos de substncias

    deletrias presentes.

    Neville (1997, p.125) afirma que o agregado no s pode influenciar a resistncia do

    concreto, pois agregados com propriedades indesejveis podem no apenas produzir um

    concreto pouco resistente, mas tambm podem comprometer a durabilidade e o desempenho

    estrutural do concreto.

    Segundo Mehta e Monteiro (1994, p.240), a classificao dos agregados determinada

    conforme a dimenso das partculas, gerando assim uma terminologia especial que formam os

    termos Agregado Grado, que usado para descrever partculas maiores do que 4,8mm

    (retidas na peneira n 4), e Agregado Mido, que descreve partculas menores do que isso.

    2.3.3.1 Agregados Midos

    Entende-se por agregado mido normal, a areia natural quartzosa ou o pedrisco

    resultante do britamento de rochas estveis, com tamanhos de partculas tais que no mximo

    15% ficam retidos na peneira de 4,8mm (PETRUCCI, 1998, p. 48).

    Para a execuo do concreto preciso que a areia esteja imune a impurezas e no deve

    apresentar presena de mica e partculas vegetais. importante que preliminarmente se

    verifique o teor de umidade do material, a fim de se determinar a verificao da quantidade de

    areia e da gua a ser usada na dosagem.

    Tabela 1 Classificao de agregados midos Fonte: Petrucci (1998, p.58)

    Tipos de areia Mdulo de finura

    1. Areia grossa Entre 3,35 e 4,05

    2. Areia mdia Entre 2,40 e 3,35

  • 20

    3. Areia Fina Entre 1,97 e 2,40

    4. Areia muito fina Menor que 1,97

    2.3.3.2 Agregados Grados

    Agregados grados so classificados pelas dimenses de seus gros considerando

    dimetros mnimos e mximos, e a separao realizada por peneirao. Esses agregados

    devem ter partculas maiores do que 4,8mm. Pode ser de origem natural, seixo ou pedregulho,

    ou de origem artificial, pela triturao mecnica de rochas, pedra britada e cascalho

    (PETRUCCI, 1998).

    O seixo um tipo de agregado grado que dragado do leito do rio e a sua

    classificao granulomtrica realizada atravs de peneira. A diferenciao entre a brita e

    seixo que o ltimo no passa pelo processo de britamento, porm no mercado j existem

    algumas usinas britando o seixo.

    Tabela 2 Classificao de agregados grados Fonte: Petrucci (1998, p.58)

    2.3.4 Aditivos

    Os aditivos possuem substncias que alteram propriedades ou caractersticas do

    concreto quando adicionados a ele, durante a mistura. Essas alteraes se aplicam a

    necessidade de cada tipo de servio a ser executado.

    Tipos de brita Tamanhos (mm)

    1. Brita 0 4,8 a 9,5 mm

    2. Brita 1 9,5 a 19 mm

    3. Brita 2 19 a 25 mm

    4. Brita 3 25 a 50 mm

    5. Brita 4 50 a 76 mm

    6. Brita 5 76 a 100 mm

  • 21

    Segundo Mehta e Monteiro (1994, p. 274) Os aditivos variam amplamente quanto

    composio qumica e muitos desempenham mais de uma funo. Os mesmos so

    classificados em qumicos e minerais, cada qual com sua finalidade com o objetivo de

    melhorar as propriedades do concreto tanto no estado plstico quando no endurecido.

    Para Neville (1997, p.251) os aditivos tm a capacidade de proporcionar ao concreto

    considerveis melhorias fsicas e econmicas, e essas melhorias incluem o uso em condies

    nas quais seria difcil ou at impossvel usar concreto sem aditivos.

    Aditivos qumicos so empregados como material constituinte do concreto ou

    argamassa adicionado imediatamente antes ou durante a mistura. Os aditivos minerais so

    materiais silicosos so finamente modos e adicionados ao concreto em quantidades

    relativamente grandes. Segundo Ribeiro (2006), as caractersticas dos principais aditivos

    qumicos e minerais encontrados no mercado so:

    Incorporador de ar: Melhora a consistncia, possibilitando a reduo de gua, melhora

    a coeso evitando a segregao e a exsudao, melhora a resistncia ao congelamento

    e pode-se obter concreto menos permeveis

    Redutor de gua: Reduz a quantidade de gua, no perde plasticidade, reduz o fator a/c e o consumo de cimento (5% a 10% da relao a/c), obtm economia de custo.

    Superplastificante: Induz maior resistncia, maior fluidez, reduo fator a/c e reduo

    do teor de cimento.

    Hiperplastificante: Aditivo redutor de gua, com efeito, significativamente intenso. Acelerador de pega: Acelera o incio do acabamento, acelera o inicio da aplicao de

    isolamento de proteo, reduz o tempo de cura, aumenta a resistncia inicial, mais

    rapidez no processo de desforma.

    Retardador de pega: Aumenta o tempo de transporte e aplicao do concreto, compensa temperaturas desfavorveis (calor), aumenta trabalhabilidade para grandes

    unidades estruturais, pode evitar a fissurao.

  • 22

    2.3.5 Adio Mineral

    Metha e Monteiro (1994, p. 290) especifica que as adies minerais so materiais

    silicosos, finamente modos, adicionados ao concreto em quantidades relativamente

    grandes. Alguns aditivos minerais so pozolnicos e alguns so cimentares. Para se obter

    uma descrio mais detalhada Mehta e Monteiro (1994, p. 292) especificam que os

    materiais esto divididos em dois grupos:

    1. Materiais naturais: materiais que tenham sido processados com o nico propsito

    de produzir pozolona. O processamento consiste usualmente de britagem, moagem

    e classificao por tamanho.

    2. Subprodutos: materiais que no so produtos primrios de suas respectivas

    indstrias produtoras. Subprodutos industriais podem ou no requerer um

    processamento qualquer (p.ex., secagem ou pulverizao) antes do emprego como

    aditivos minerais.

    Segundo Ribeiro (2006) os aditivos minerais possuem vantagens como menor calor de

    hidratao, maior resistncia a fissurao trmica, aumento da resistncia, aumento da

    impermeabilidade e maior durabilidade.

    2.4 Fatores que Influenciam na Qualidade do Concreto

    2.4.1 Plano de Concretagem

    A NBR 14931 (2004) especifica que um plano de concretagem bem elaborado deve

    assegurar o fornecimento da quantidade adequada de concreto com as caractersticas

    necessrias a estrutura.

    O plano de concretagem nada mais que uma seqncia de atividades previstas que

    sero realizadas antes, durante e aps a execuo do servio. Ele deve ser elaborado

  • 23

    atendendo as especificaes das normas tcnicas vigentes relacionadas a tal servio e devem

    ser respeitadas a fim de se obter a realizao de cada etapa prevista.

    2.4.2 Controle Tecnolgico

    Controle Tecnolgico o meio de se garantir que um material esteja de acordo com as

    especificaes e exigncias do rgo competente, no caso de o do concreto, de acordo com

    Petrucci (1998, p.194), este controle uma srie de operaes conduzidas no canteiro de

    obras, com a finalidade de garantir um material de acordo s especificaes e

    conseqentemente com as exigncias da obra.

    O controle tecnolgico do concreto convencional dever conduzir uma srie de

    operaes no canteiro de obras. Para tal fim, Petrucci (1998, p.194) apresenta cinco fases que

    so necessrias:

    a) A verificao da dosagem utilizada pelo executor da obra, visando o atendimento das

    condies de trabalhabilidade, resistncia, durabilidade e esttica, de acordo com

    exigncias do projeto.

    b) O estudo de cada um dos materiais componentes do concreto, como cimento, gua,

    agregados mido e grado e aditivos.

    c) A determinao da resistncia compresso simples atravs da moldagem e ensaio de

    corpos de prova.

    d) A verificao por ensaio no destrutivo ou por extrao de corpos de prova, da

    resistncia do concreto na estrutura.

    e) O controle estatstico peridico da resistncia obtido, para ajuizar da homogeneidade

    do concreto e sugerir as necessrias adaptaes do trao.

    No controle tecnolgico do concreto usinado tambm devem ser seguidas as fases

    descriminadas anteriormente. O executante da obra deve estar atento a este controle que

    geralmente realizado pela concreteira contratada. Este concreto usinado, bombevel, atinge

    sem dvida, uma grande rapidez na concretagem resultando assim na otimizao da mo-de-

  • 24

    obra, pois reduzido o nmero de operrios para a execuo do concreto e da concretagem, e

    de equipamentos, pois estes, no sero utilizados no processo de produo do concreto.

    A aceitao ou rejeio do concreto ser baseada nas verificaes e ensaios efetuados pela contratante com o objetivo de comprovar as caractersticas do concreto e o atendimento as exigncias constantes no pedido. O concreto poder ser recusado se no atender pelo menos uma das especificaes do pedido (NBR 7212/94).

    2.4.3 Execuo Concretagem

    Inicialmente, para a realizao da concretagem, preciso a anlise rigorosa das

    frmas, se esto em conformidade com o projeto e a verificao da limpeza de todos os

    equipamentos utilizados para o lanamento do concreto.

    A especificao do concreto deve levar em considerao todas as propriedades requeridas em projeto, em especial quanto resistncia caracterstica, ao mdulo de elasticidade do concreto e durabilidade da estrutura, bem como as condies eventualmente necessrias em funo do mtodo de preparo escolhido e das condies de lanamento, adensamento e cura (NBR 14931/04).

    As operaes de lanamento, adensamento e acabamento do concreto devem ser

    respeitadas sendo realizadas sem atrasos e seguindo o plano de concretagem resultando em

    uma qualidade assegurada da execuo da etapa.

    2.4.3.1 Lanamento

    Para a aplicao do concreto, afim de que se possa realizar a etapa de lanamento,

    necessria a realizao de uma verificao quanto existncia de protuberncias nas

    estruturas que recebero o material.

  • 25

    A NBR 14931 (2004) especifica que o concreto deve ser lanado o mais prximo

    possvel de sua posio definitiva e que devem ser tomadas precaues para manter a

    homogeneidade do concreto.

    Durante o lanamento inicial do concreto nos pilares e paredes, um carpinteiro deve observar se na base da frma, mais precisamente se na junta entre a frma e o concreto existente, no penetra nata de cimento, que pode prejudicar a qualidade do concreto na base destes elementos da estrutura (RIPPER, 1995).

    O plano de concretagem deve prever a realizao desta operao, pois uma vez

    iniciada, no aconselhvel que tal etapa seja interrompida.

    2.4.3.2 Adensamento

    Para melhor adensamento do concreto, devem ser utilizados equipamentos para a

    vibrao ou o apiloamento do mesmo. O vibrador de imerso o um dos equipamentos mais

    utilizados e que resulta em um preenchimento de todos os cantos da forma para que no se

    forme ninhos, bicheiras e evite a segregao dos materiais.

    Com a utilizao de vibradores de imerso, a NBR 14931 (2004) apresenta alguns

    cuidados durante o adensamento que devem ser seguidos:

    a) Preferencialmente aplicar o vibrador na posio vertical

    b) Vibrar o maior nmero possvel de pontos ao longo do elemento estrutural

    c) Retirar o vibrador lentamente, mantendo-o sempre ligado, a fim de que a cavidade

    formada pela agulha se feche novamente

    d) No permitir que o vibrador entre em contato com a parede da frma, para evitar a

    formao de bolhas de ar na superfcie da pea, mas promover um adensamento

    uniforme e adequado de toda a massa de concreto, observando cantos e arestas, de

    maneira que no se formem vazios

    e) Mudar o vibrador de posio quando a superfcie apresentar-se brilhante.

  • 26

    O plano de lanamento deve estabelecer a altura das camadas de lanamento do concreto e o processo mais adequado de adensamento. No caso de alta densidade de armaduras, cuidados especiais devem ser tomados para que o concreto seja distribudo em todo o volume da pea e o adensamento se processe de forma homognea (NBR 14931/04).

    2.4.3.3 Acabamento

    O local concretado dever apresentar uma superfcie lisa, homognea e uniforme. Para

    tal, necessrio que todos os procedimentos adotados durante as etapas de lanamento e

    adensamento tenham se realizado de maneira mais correta possvel, resultando numa melhor

    qualidade da superfcie final.

    2.4.4 Cura e desforma

    Mehta e Monteiro (1994, p. 57) dizem que O termo cura do concreto trata dos

    procedimentos destinados a promover a hidratao do cimento, consistindo do controle do

    tempo, temperatura e condies de umidade, imediatamente aps a colocao do concreto nas

    frmas. Segundo Chaves (1996, p.6) para que haja o endurecimento do concreto

    corretamente, a superfcie do concreto deve ser mantida mida pelo prazo de pelo menos sete

    dias aps a concretagem.

    A NBR 14931/04 recomenda que durante a cura, preciso ter cuidados relativos a

    agentes influenciveis qualidade do concreto, como mudanas bruscas de temperatura,

    secagem, chuva forte, gua torrencial, congelamento, agentes qumicos, bem como choques e

    vibraes de intensidade tal que possam produzir fissuras na massa de concreto ou prejudicar

    a sua aderncia a armadura.

    Para que seja realizada a retirada de frmas e escoramentos imprescindvel a

    obteno de um planejamento para tal atividade, que dever apresentar uma seqncia de

    operaes e prever o tempo de permanncia de escoramentos e frmas, afim de que no haja

    um comprometimento quanto a segurana e desempenho da estrutura.

  • 27

    2.4.5 Transporte do concreto e seus componentes

    Como j citado, o concreto uma pasta composta de cimento, gua, agregados mido,

    grado e em alguns casos, aditivos. Esses elementos quando misturados, sofrem reaes

    qumicas, por isso a sua utilizao tem de ser imediata em funo do processo rpido de cura.

    Considerando que o processo de mistura esteja sendo executado pelo processo manual ou

    numa betoneira convencional, prximo ao local de aplicao, o transporte dever ser feito de

    maneira eficiente, que leve grande quantidade por vez (sugesto: carrinho de mo, com

    preferencialmente com pneu de cmara para evitar a segregao dos agregados). Em caso de

    movimentao vertical, pode ser feito por guinchos, gruas, baldes, etc. Nesses casos h

    possibilidades maiores de perda de material pelo fato da movimentao concreto em

    recipiente aberto.

    Quando o concreto tem a sua preparao na usina, o deslocamento feito atravs de

    caminho betoneira giratria. A sua aplicao pode ser feita normalmente pela queda livre

    gravitacional ou atravs de bombeamento, quando o local de aplicao estiver acima do nvel

    do caminho, o que reduz muito o risco de perda.

    A NBR 14931 (2004) recomenda que o meio utilizado para o transporte no deve

    acarretar desagregao dos componentes do concreto ou perda sensvel de gua, pasta ou

    argamassa por vazamento ou evaporao.

    Devido s dificuldades, muitas das vezes na prpria obra, costuma-se usar caneletas de

    madeira ou meia cana de tubo PVC, para completar o deslocamento do concreto at ao local

    desejado.

    2.5 Itens de Segurana e Ferramentas/Equipamentos Utilizados

    O Equipamento de Proteo Individual (EPI) destina-se a proteger a sade e a

    integridade fsica do trabalhador.

    De acordo com a NR 18 Equipamento de Proteo Individual, a empresa obrigada

    a fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de

    conservao e funcionamento.

  • 28

    Durante a concretagem, os itens de segurana, ferramentas e equipamentos devem

    estar disposio dos operrios no local de trabalho. Dentre os itens segurana destacam-se:

    Bota de borracha, capacete, uniforme para uso geral; Luva de vinil para o uso do motor vibrador;

    culos de proteo para proteo dos olhos; Luva de ltex para o trabalho com massa; Proteo contra queda em caso de concretagem em lugares altos; Capacete; Protetor facial; Guarda-corpo.

    Para as ferramentas e equipamentos utilizados para a concretagem especificam-se:

    Girica ou carrinho de mo; Enxada/p;

    Motor vibrador e mangote c/ extenso; Rgua para alisamento; Colher pedreiro/desempenadeira.

    2.6 Concretagem em temperatura muito fria

    Segundo a NBR 14931 (2004) a temperatura da massa de concreto, no momento do

    lanamento, no deve ser inferior a 5C.

    Neste caso, para que haja a utilizao de aditivos, recomendvel que se faa um

    estudo sobre o tipo ideal de aditivo a ser utilizado, levando-se em conta que os mesmos no

    devem ser usados caso suas propriedades ataquem quimicamente as armaduras, podendo

    ocasionar risco estrutura.

    Petrucci (1998, p.288) recomenda que no caso de uma concretagem realizada em

    temperatura muito baixa, necessrio adotar precaues especiais, para que durante a pega e

  • 29

    o endurecimento nas primeiras idades, a temperatura do concreto no chegue a menos que

    5C.

    2.7 Concretagem em temperatura muito quente

    recomendado que no se realize a concretagem em temperatura muito quente para prevenir uma excessiva evaporao.

    Quando a concretagem for efetuada em temperatura ambiente muito quente ( 35C) e, quando a umidade relativa do ar for baixa ( 50%) e a velocidade do vento alta ( 30 m/s), devem ser adotadas as medidas necessrias para evitar a perda da consistncia e reduzir a temperatura da massa de concreto (NBR 14931/04)

    Proteger a betoneira contra o sol e a no utilizao de cimento quente, entre outras,

    Neville (1997, p.400) recomenda que uma das precaues que podem ser tomadas para

    minimizar ou controlar os efeitos das altas temperaturas ambiente e do concreto o horrio da

    concretagem optar por partes do dia com temperatura mais amena (depois da meia noite ou

    nas primeiras horas da manha).

  • 30

    3 METODOLOGIA

    A metodologia utilizada inicialmente o estudo realizado diretamente em seis obras

    da cidade, sendo trs obras utilizando concreto convencional e trs utilizando concreto

    usinado. Dentro deste estudo foram analisados caractersticas e tipos de equipamentos

    utilizados para execuo de determinado tipo de concreto, sendo este concreto usinado ou

    convencional.

    Atravs do referencial terico foram tambm analisadas atividades que devem ser

    verificadas antes da concretagem.

    As operaes de execuo da concretagem obtidos atravs dos mtodos construtivos

    adotados pela empresa e a qualidade dos servios da equipe foram verificadas atravs de

    visitas em obra e acompanhamento dos servios.

    Para a verificao da qualidade dos servios na concluso da obra, realizando a

    comparao entre os tipos de concreto que foram utilizados foi realizado uma anlise visual,

    levantamento fotogrfico e a realizao de um checklist. O checklist foi elaborado de forma

    consensual como um Plano de Vistoria, onde os requisitos foram levantados conforme as

    normas NBR 14931 (2004), NBR 12655 (2006) e NBR 7212 (1994) e avaliados conforme o

    tipo de obra executado, levando-se em considerao a adequao do plano na cidade de

    Palmas.

    Para melhor entendimento da situao um formulrio de avaliao comumente chamado

    de checklist, foi feito, apresentando os seguintes dados,

    Item da Norma: Item da Norma vigente do especificado servio Item: Fases do processo de execuo de concretagem

    Descrio: Descriminao dos servios a serem executados Sim: Anlise marcada quando h confirmao da realizao do servio em referncia No: Anlise marcada quando no h confirmao da realizao do servio em

    referncia

    No existe: Anlise marcada quando no existe o servio em referncia

  • 31

    4 RESULTADOS E DISCUSSES

    4.1 Obras com utilizao de concreto convencional

    Com a realizao de estudo de caso em 3 (trs) obras que utilizam o concreto

    convencional, por meio de fabricao do concreto pelo prprio executante da obra em

    canteiro de obras, foram obtidos resultados importantes para a qualidade final dos servios de

    concretagem.

    A obra administrada pela empresa A atingiu vrios pontos importantes existentes no

    checklist. Para a execuo do concreto fabricado no canteiro, utilizou-se uma betoneira de

    600L autocarregvel. Houve o acompanhando do trao previsto em projeto, a fim de se obter

    um fck de 25MPa e foi realizada a coleta de corpos de prova para a realizao do controle

    tecnolgico.

    Como mostram o levantamento fotogrfico, para a realizao da concretagem foram

    utilizados materiais e equipamentos como carrinhos de mo para a locomoo do concreto,

    passarelas para a locomoo dos carrinhos de mo, vibrador de imerso para o adensamento

    do concreto e colher de pedreiro para o acabamento final.

    A betoneira encontrava-se em local abrigado, em estado de boa conservao antes da

    fabricao do concreto e era manuseado por um operrio treinado para sua atividade.

    A presena do responsvel tcnico foi constante durante toda a execuo de

    concretagem desta etapa, o que resulta em uma fiscalizao rigorosa para que as etapas da

    concretagem previstas no planejamento sejam seguidas corretamente. Todos os operrios

    atendiam as normas que regem a utilizao de EPI.

  • 32

    Figura 1: Fabricao do concreto na betoneira Fonte: Autora do projeto

    Figura 2: Preparao para concretagem Fonte: Autora do projeto

    Figura 3: Concretando viga baldrame Fonte: Autora do projeto

  • 33

    Figura 4: Trabalhando com o vibrador Fonte: Autora do projeto

    A obra administrada pela empresa B realizou importantes itens que se apresentam

    no checklist. O concreto fabricado em obra com a utilizao da betoneira seguia um trao

    previsto em projeto, para se obter um fck de 20Mpa.

    Para a realizao da concretagem foram utilizados materiais e equipamentos como

    carrinhos de mo para a locomoo do concreto, p para o descarregamento do concreto na

    pea a ser concretada, padiolas para as medidas corretas dos agregados para a execuo do

    trao e vibrador de imerso para adensamento do concreto.

    A betoneira de 350L no se encontrava em local abrigado, mas se apresentava em bom

    estado de conservao e era manuseado por um operrio treinado para sua atividade.

    No havia a presena do responsvel tcnico e somente alguns operrios atendiam as

    normas que regem a utilizao de EPI. No foram coletados corpos de prova para a realizao

    do controle tecnolgico.

  • 34

    Figura 5: Concreto fabricado na betoneira Fonte: Autora do projeto

    Figura 6: Transporte do concreto Fonte: Autora do projeto

    Figura 7: Concretando fundao Fonte: Autora do projeto

  • 35

    A obra administrada pela empresa C executou vrios pontos importantes existentes

    no checklist. Houve a utilizao da betoneira para a fabricao do concreto e foi realizado

    acompanhando o trao previsto em projeto, a fim de se obter um fck de 25Mpa. No foi

    realizado o controle tecnolgico atravs de amostras de ensaio.

    Para a realizao da concretagem foram utilizados materiais e equipamentos como

    baldes para a locomoo do descarregamento do concreto, passarelas para a locomoo dos

    operrios, vibrador de imerso para o adensamento do concreto e colher de pedreiro para o

    acabamento final.

    A betoneira de 350L encontrava-se em local abrigado e em bom estado de

    conservao e era manuseado por um operrio treinado.

    O responsvel tcnico no estava presente durante a execuo do servio e a maioria

    dos operrios atendia as normas que regem a utilizao de EPI.

    Figura 8: Fabricao do concreto na betoneira Fonte: Autora do projeto

  • 36

    Figura 9: Preparao da laje Fonte: Autora do projeto

    Figura 10: Inicio da concretagem da laje Fonte: Autora do projeto

  • 37

    Figura 11: Vibrador Fonte: Autora do projeto

    Nas obras onde foi utilizado concreto convencional fabricado in loco, todas as

    empresas analisadas seguiram o trao especificado em projeto, utilizaram vibrador de imerso

    para melhor adensamento do concreto e tinham operrios treinados para a execuo da

    concretagem.

    As empresas A e C utilizavam corretamente os EPIs adequados. A empresa A foi a

    nica com a presena do responsvel tcnico durante a concretagem e que realizou a coleta de

    corpos de prova para a execuo do controle tecnolgico. As betoneiras utilizadas nas obras

    estavam em bom estado de conservao e apenas na empresa B no se encontrava em local

    abrigado.

    Em conformidade com o que foi apresentado, pode-se verificar que a eficincia desta

    modalidade depende de fatores como disponibilidade de pessoal devidamente treinado para tal

    atividade e tambm uma correta distribuio de tarefas aos operrios envolvidos no

    procedimento da concretagem para no acarretar a falta ou o congestionamento durante os

    servios.

    Para realizar a escolha desta modalidade o engenheiro deve verificar o porte da obra, a

    mo de obra disponvel e o tamanho da estrutura a ser concretada. O concreto convencional

    fabricado no canteiro dependendo das condies existentes na obra, quando executado

    conforme um planejamento adequado, pode ter um custo relativamente menor do que o

    concreto usinado.

  • 38

    4.2 Obras com utilizao de concreto dosado em central

    Foram realizados estudos em 3 (trs) obras onde a fabricao do concreto realizada

    nas centrais dosadoras.

    A empresa D realizou o servio de concretagem utilizando concreto bombeado com

    fck de 30MPa, que por sua vez, conseguiu vencer uma considervel distncia. A obra seguiu

    corretamente os passos do checklist, inclusive a coleta de corpos de prova para a execuo do

    controle tecnolgico.

    O levantamento fotogrfico comprova que durante a execuo da concretagem foram

    utilizados sistemas de proteo aos operrios. No havia excesso de trabalhadores e cada um

    sabia especificamente qual era a sua atuao, pois todos foram treinados previamente. Foi

    utilizado vibrador de imerso.

    O equipamento de bombeamento foi administrado por um profissional treinado e com

    anos de experincia no ramo.

    A presena do responsvel tcnico foi constante durante toda a execuo de

    concretagem.

    Figura 12: Caminho de concretagem Fonte: Autora do projeto

  • 39

    Figura 13: Concretando e vibrando a coluna Fonte: Autora do projeto

    Figura 14: Operrios da obra Fonte: Autora do projeto

    A empresa E realizou o servio de concretagem utilizando concreto usinado, sem a

    utilizao de equipamento de bombeamento de concreto. Nem todas as etapas do checklist

    foram atendidas, principalmente a no execuo de coleta de corpos de prova para a

    realizao de ensaio. Mas o concreto foi dosado em central para um fck de 15Mpa. Conforme

    a NBR 6118 (2002), o fck deve atender no mnimo 20MPa, o que mostra que a obra no

    atendeu as normas da concretagem.

  • 40

    Foi realizado o levantamento fotogrfico que mostra que durante a execuo da

    concretagem nem todos os operrios utilizavam EPI. No houve a necessidade de utilizao

    de vibrador de imerso, pois considerando que a NBR 14931 (2004) especifica que o vibrador

    deve ser utilizado quando a espessura da camada for aproximadamente igual a do

    comprimento da agulha, a rea concretada no atinge a espessura adequada para a utilizao

    do equipamento.

    Foram utilizadas ferramentas como rgua de pedreiro e enxada para a distribuio do

    concreto na pea. O caminho betoneira foi administrado por um profissional treinado e havia

    a presena do responsvel tcnico durante a execuo de concretagem.

    Figura 15: Nivelando o piso Fonte: Autora do projeto

  • 41

    Figura 16: Concretando o piso Fonte: Autora do projeto

    Figura 17: Distribuio do concreto Fonte: Autora do projeto

    A empresa F realizou o servio de concretagem utilizando concreto bombeado,

    conseguindo vencer longas distncias durante a concretagem. O concreto dosado em central

    obtinha um fck de 30Mpa. A obra seguiu corretamente os passos do checklist, mas deixando a

    desejar na ausncia de coleta de corpos de prova para a realizao do controle tecnolgico.

  • 42

    Durante a execuo da concretagem os operrios faziam uso de EPI e todos eram

    treinados para tal atividade. Havia certo excesso de trabalhadores, o que atrapalhou a

    funcionabilidade das atividades necessrias para a concretagem. Foi utilizado vibrador de

    imerso e o equipamento de bombeamento foi administrado por um profissional treinado e

    com anos de experincia no ramo.

    A presena do responsvel tcnico foi constante durante toda a execuo de

    concretagem.

    Figura 18: Enchendo laje Fonte: Autora do projeto

  • 43

    Figura 19: Distribuio da concretagem com o vibrador em ao Fonte: Autora do projeto

    Figura 20: Nivelando a concretagem Fonte: Autora do projeto

    Nas obras onde foi utilizado concreto usinado, uma das empresas analisadas executou

    a concretagem com o fck abaixo do mnimo exigvel pela NBR 6118 (2002). O vibrador foi

    utilizado corretamente nas obras devidamente necessrias. E todas as empresas tinham

    operrios treinados para a execuo da concretagem.

  • 44

    As empresas D e F utilizavam corretamente os EPIs adequados. Todas as empresas

    tiveram a presena do responsvel tcnico durante a concretagem e somente a empresa D

    realizou a coleta de corpos de prova para a execuo do controle tecnolgico.

    Na concretagem das obras onde foi utilizado concreto usinado, observou-se que os

    servios que foram executados conforme procedimentos previstos na norma 14931 (2004) tm

    como vantagem a correta aplicao do processo. Infelizmente nos casos estudados, houve

    uma falha quanto ao controle tecnolgico, pois apenas uma empresa realizou a coleta de

    corpos de prova e ensaios para a verificao da conformidade da resistncia que foi prevista

    em projeto e pedida pelo executante da obra central dosadora.

  • 45

    5 CONCLUSES E SUGESTES PARA TRABALHOS FUTUROS

    Aps a reviso do trabalho, conclui-se que nos casos estudados, h falhas quanto

    execuo de atividades que devem ser realizadas antes e durante a concretagem pelas

    empresas.

    Tambm foi observado que em menos da metade das obras estudadas foi realizado o

    controle tecnolgico do concreto, ou seja, no houve a preocupao das demais empresas

    quanto s caractersticas finais do concreto em relao a sua resistncia e consistncia, pois

    no foram coletados corpos de prova e nem realizado ensaios.

    Quanto qualidade dos servios tendo como comparao a utilizao do concreto

    usinado e concreto convencional, foi visto que os dois tipos quando executados conforme os

    procedimentos da norma conseguem chegar a um padro desejvel.

    Para obras de grande porte, a tendncia utilizar o concreto usinado, considerando que

    o mesmo atende a necessidades de aplicao de maior volume em menor espao de tempo.

    Enquanto que, em obras de menor porte, h uma flexibilidade quanto utilizao de

    concreto usinado e convencional levando se em considerao a estrutura a ser concretada e a

    preferncia do responsvel da obra.

    Como sugesto de trabalhos futuros tem se a idia da necessidade de se realizar

    pesquisas em mais obras para se obter um aprimoramento mais profundo do assunto. Tambm

    como sugesto, pode ser realizado um estudo especfico quanto ao controle tecnolgico, pois

    observou-se que no houve a execuo deste tema em maior parte das obras estudadas durante

    este trabalho.

  • 46

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    ABESC, Associao Brasileira de Empresas e Servios de Concretagem do Brasil. Manual do concreto dosado em central. Disponvel em Acesso em 07/08/2008, s 22h00min.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 2004. Execuo de estruturas de concreto - Procedimento; NBR 14931. Rio de Janeiro: ABNT

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1992. Controle tecnolgico de Materiais Componentes do Concreto; NBR 12654. Rio de Janeiro: ABNT.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1992. Determinao da consistncia pelo abatimento do tronco de cone; NBRNM67. Rio de Janeiro: ABNT.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, 1994. Execuo de concreto dosado em central; NBR 7212. Rio de Janeiro: ABNT.

    AZEREDO, Helio Alves de. O Edifcio At Sua Cobertura. 2 Ed. So Paulo. EDGARD BLUCHER. 1977.

    CHAVES, Roberto. Manual do Construtor. 18 Ed. Rio de Janeiro. Ediouro, 1996.

    CHOMA, Eng. Andr Augusto. Como Gerenciar Contratos com Empreiteiros na Construo Civil. 1 Ed. So Paulo. PINI. Acesso em 13/11/08.

    MANUAIS DE LEGISLAO ATLAS. Segurana e Medicina do Trabalho. 59 Edio Editora Atlas So Paulo 2006.

    MEHTA, P. Kumar; MONTEIRO, Paulo J.M. Concreto: Estrutura Propriedades e Materiais. So Paulo, PINI, 1994. 1. EDIO NEVILLE, Adam M. Propriedades do Concreto. 2 Ed. PINI. So Paulo. 1997.

    PETRUCCI, Eladio G. R. Concreto de Cimento Portland. 13 Ed.. So Paulo. GLOBO. 1998.

  • 47

    RIBEIRO, Fbio Henrique de Melo. Tecnologia do Concreto. Palmas. CEULP/ULBRA. 2006. RIPPER, Eng. Ernesto. Manual Prtico de Materiais de Construo. 1 Ed. So Paulo. PINI. 1995.

  • 48

    ANEXOS

  • 49

    CHECKLIST OBRA COM A UTILIZAO DE CONCRETO CONVENCIONAL

    EMPRESA A

    ITEM DA NORMA NBR 14931: 2004

    ITEM DESCRIO SIM NO NO EXISTE

    SISTEMA DE FRMAS E ESCORAMENTO Foi conferido as dimenses e a posio das frmas, verificando nivelamento e prumo.

    X

    Caso a frma seja de madeira, foi verificado a posio das gravatas esto em conformidade com o projeto para suportar o peso do concreto

    X

    A superfcie interna das frmas est limpa X

    H estanqueidade das frmas para evitar a perda de pasta ou argamassa X

    9.2.1 Frmas

    Caso a frma seja de madeira, a mesma foi molhada at a saturao, para minimizar a perda de gua do concreto.

    X

    9.2.2

    Foram conferidas as posies e condies das peas a fim de suportar as cargas as quais estaro sujeitas.

    X

    7.2.2.2

    Escoramento O escoramento suporta a ao do seu prprio peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais durante a execuo da concretagem

    X

    7.2.7 Desmoldante As frmas esto limpas internamente e foi aplicado o desmoldante X

    ARMADURAS

    8.1.4 Limpeza

    A superfcie da armadura est limpa de ferrugem e substncias que possam afetar de maneira adversa o ao, o concreto ou a aderncia entre esses materiais

    X

    8.1.5.5 Armadura O cobrimento da armadura est em conformidade com o especificado em projeto

    X

    8.1.6.1 Proteo

    Os caminhos e passarelas esto dispostos adequadamente de modo a no acarretarem deslocamento da armadura

    X

    LANAMENTO

  • 50

    O concreto est adequadamente envolvendo toda a armadura e componentes previstos em projetos como tubulaes de gua, rede eltrica e lgica

    X

    O concreto foi lanado o mais prximo possvel de sua posio definitiva X

    A operao de lanamento foi realizada de modo contnuo sem interrupes

    X 9.5

    Caso teve interrupes, foi tomadas as devidas precaues no sentido de deixar emendas nos pontos de menor esforo estrutural, observando se foi deixado a face rugosa e aproximadamente a 45 graus

    X

    ADENSAMENTO

    O equipamento vibrador por imerso est em boas condies e est adequado consistncia do concreto.

    X

    O material utilizado para o nivelamento do concreto suficiente X

    Houve o preenchimento de todos os recantos das frmas X

    9.6

    O operador do vibrador treinado X CURA

    No houve perda excessiva de gua pela superfcie exposta X

    No houve mudanas bruscas de temperatura durante a cura X 10.1

    No Houve esforo mecnico nas peas concretadas durante a cura X

    OPERRIOS

    No h excesso ou falta de operrios durante a execuo do servio X NR 18 Os operrios esto utilizando EPI adequadamente X

    CONTROLE TECNOLGICO

    Houve coleta de corpos de prova para a execuo do ensaio X

    Foi realizada a verificao do slump X

  • 51

    CHECKLIST OBRA COM A UTILIZAO DE CONCRETO CONVENCIONAL

    EMPRESA B

    ITEM DA NORMA NBR 14931: 2004

    ITEM DESCRIO SIM NO NO EXISTE

    SISTEMA DE FRMAS E ESCORAMENTO Foi conferido as dimenses e a posio das frmas, verificando nivelamento e prumo.

    X

    Caso a frma seja de madeira, foi verificado a posio das gravatas esto em conformidade com o projeto para suportar o peso do concreto

    X

    A superfcie interna das frmas est limpa X

    H estanqueidade das frmas para evitar a perda de pasta ou argamassa X

    9.2.1 Frmas

    Caso a frma seja de madeira, a mesma foi molhada at a saturao, para minimizar a perda de gua do concreto.

    X

    9.2.2

    Foi conferido as posies e condies das peas afim de suportar as cargas as quais estaro sujeitas.

    X

    7.2.2.2

    Escoramento O escoramento suporta a ao do seu prprio peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais durante a execuo da concretagem

    X

    7.2.7 Desmoldante As frmas estao limpas internamente e foi aplicado o desmoldante X

    ARMADURAS

    8.1.4 Limpeza

    A superfcie da armadura est limpa de ferrugem e substncias que possam afetar de maneira adversa o ao, o concreto ou a aderncia entre esses materiais

    X

    8.1.5.5 Armadura O cobrimento da armadura est em conformidade com o especificado em projeto

    X

    8.1.6.1 Proteo

    Os caminhos e passarelas esto dispostos adequadamente de modo a no acarretarem deslocamento da armadura

    X

    LANAMENTO

  • 52

    O concreto est adequadamente envolvendo toda a armadura e componentes previstos em projetos como tubulaes de gua, rede eltrica e lgica

    X

    O concreto foi lanado o mais prximo possvel de sua posio definitiva X

    A operao de lanamento foi realizada de modo contnuo sem interrupes

    X 9.5

    Caso teve interrupes, foi tomadas as devidas precaues no sentido de deixar emendas nos pontos de menor esforo estrutural, observando se foi deixado a face rugosa e aproximadamente a 45 graus

    X

    ADENSAMENTO

    O equipamento vibrador por imerso est em boas condies e est adequado consistncia do concreto.

    X

    O material utilizado para o nivelamento do concreto suficiente X

    Houve o preenchimento de todos os recantos das frmas X

    9.6

    O operador do vibrador treinado X CURA

    No houve perda excessiva de gua pela superfcie exposta X

    No houve mudanas bruscas de temperatura durante a cura X 10.1

    No houve esforo mecnico nas peas concretadas durante a cura X

    OPERRIOS

    No h excesso ou falta de operrios durante a execuo do servio X NR 18 Os operrios esto utilizando EPI adequadamente X

    CONTROLE TECNOLGICO

    Houve coleta de corpos de prova para a execuo do ensaio X

    Foi realizada a verificao do slump X

  • 53

    CHECKLIST OBRA COM A UTILIZAO DE CONCRETO CONVENCIONAL

    EMPRESA C

    ITEM DA NORMA NBR 14931: 2004

    ITEM DESCRIO SIM NO NO EXISTE

    SISTEMA DE FRMAS E ESCORAMENTO Foi conferido as dimenses e a posio das frmas, verificando nivelamento e prumo.

    X

    Caso a frma seja de madeira, foi verificado a posio das gravatas esto em conformidade com o projeto para suportar o peso do concreto

    X

    A superfcie interna das frmas est limpa X

    H estanqueidade das frmas para evitar a perda de pasta ou argamassa X

    9.2.1 Frmas

    Caso a frma seja de madeira, a mesma foi molhada at a saturao, para minimizar a perda de gua do concreto.

    X

    9.2.2

    Foi conferido as posies e condies das peas afim de suportar as cargas as quais estaro sujeitas.

    X

    7.2.2.2

    Escoramento O escoramento suporta a ao do seu prprio peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais durante a execuo da concretagem

    X

    7.2.7 Desmoldante As frmas estao limpas internamente e foi aplicado o desmoldante X

    ARMADURAS

    8.1.4 Limpeza

    A superfcie da armadura est limpa de ferrugem e substncias que possam afetar de maneira adversa o ao, o concreto ou a aderncia entre esses materiais

    X

    8.1.5.5 Armadura O cobrimento da armadura est em conformidade com o especificado em projeto

    X

    8.1.6.1 Proteo

    Os caminhos e passarelas esto dispostos adequadamente de modo a no acarretarem deslocamento da armadura

    X

    LANAMENTO

  • 54

    O concreto est adequadamente envolvendo toda a armadura e componentes previstos em projetos como tubulaes de gua, rede eltrica e lgica

    X

    O concreto foi lanado o mais prximo possvel de sua posio definitiva X

    A operao de lanamento foi realizada de modo contnuo sem interrupes

    X 9.5

    Caso teve interrupes, foi tomadas as devidas precaues no sentido de deixar emendas nos pontos de menor esforo estrutural, observando se foi deixado a face rugosa e aproximadamente a 45 graus

    X

    ADENSAMENTO

    O equipamento vibrador por imerso est em boas condies e est adequado consistncia do concreto.

    X

    O material utilizado para o nivelamento do concreto suficiente X

    Houve o preenchimento de todos os recantos das frmas X

    9.6

    O operador do vibrador treinado X CURA

    No houve perda excessiva de gua pela superfcie exposta X

    No houve mudanas bruscas de temperatura durante a cura X 10.1

    No houve esforo mecnico nas peas concretadas durante a cura X

    OPERRIOS

    No h excesso ou falta de operrios durante a execuo do servio X NR 18 Os operrios esto utilizando EPI adequadamente X

    CONTROLE TECNOLGICO

    Houve coleta de corpos de prova para a execuo do ensaio X

    Foi realizada a verificao do slump X

  • 55

    CHECKLIST OBRA COM A UTILIZAO DE CONCRETO USINADO

    EMPRESA D

    ITEM DA NORMA NBR 14931: 2004

    ITEM DESCRIO SIM NO NO EXISTE

    SISTEMA DE FRMAS E ESCORAMENTO Foi conferido as dimenses e a posio das frmas, verificando nivelamento e prumo.

    X

    Caso a frma seja de madeira, foi verificado a posio das gravatas esto em conformidade com o projeto para suportar o peso do concreto

    X

    A superfcie interna das frmas est limpa X

    H estanqueidade das frmas para evitar a perda de pasta ou argamassa X

    9.2.1 Frmas

    Caso a frma seja de madeira, a mesma foi molhada at a saturao, para minimizar a perda de gua do concreto.

    X

    9.2.2

    Foi conferido as posies e condies das peas afim de suportar as cargas as quais estaro sujeitas.

    X

    7.2.2.2

    Escoramento O escoramento suporta a ao do seu prprio peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais durante a execuo da concretagem

    X

    7.2.7 Desmoldante As frmas estao limpas internamente e foi aplicado o desmoldante X

    ARMADURAS

    8.1.4 Limpeza

    A superfcie da armadura est limpa de ferrugem e substncias que possam afetar de maneira adversa o ao, o concreto ou a aderncia entre esses materiais

    X

    8.1.5.5 Armadura O cobrimento da armadura est em conformidade com o especificado em projeto

    X

    8.1.6.1 Proteo

    Os caminhos e passarelas esto dispostos adequadamente de modo a no acarretarem deslocamento da armadura

    X

    LANAMENTO

  • 56

    O concreto est adequadamente envolvendo toda a armadura e componentes previstos em projetos como tubulaes de gua, rede eltrica e lgica

    X

    O concreto foi lanado o mais prximo possvel de sua posio definitiva X

    A operao de lanamento foi realizada de modo contnuo sem interrupes

    X 9.5

    Caso teve interrupes, foi tomadas as devidas precaues no sentido de deixar emendas nos pontos de menor esforo estrutural, observando se foi deixado a face rugosa e aproximadamente a 45 graus

    X

    ADENSAMENTO

    O equipamento vibrador por imerso est em boas condies e est adequado consistncia do concreto.

    X

    O material utilizado para o nivelamento do concreto suficiente X

    Houve o preenchimento de todos os recantos das frmas X

    9.6

    O operador do vibrador treinado X CURA

    No houve perda excessiva de gua pela superfcie exposta X

    No houve mudanas bruscas de temperatura durante a cura X 10.1

    No houve esforo mecnico nas peas concretadas durante a cura X

    OPERRIOS

    No h excesso ou falta de operrios durante a execuo do servio X NR 18 Os operrios esto utilizando EPI adequadamente X

    CONTROLE TECNOLGICO

    Houve coleta de corpos de prova para a execuo do ensaio X

    Foi realizada a verificao do slump X

  • 57

    CHECKLIST OBRA COM A UTILIZAO DE CONCRETO USINADO

    EMPRESA E

    ITEM DA NORMA NBR 14931: 2004

    ITEM DESCRIO SIM NO NO EXISTE

    SISTEMA DE FRMAS E ESCORAMENTO Foi conferido as dimenses e a posio das frmas, verificando nivelamento e prumo.

    X

    Caso a frma seja de madeira, foi verificado a posio das gravatas esto em conformidade com o projeto para suportar o peso do concreto

    X

    A superfcie interna das frmas est limpa X

    H estanqueidade das frmas para evitar a perda de pasta ou argamassa X

    9.2.1 Frmas

    Caso a frma seja de madeira, a mesma foi molhada at a saturao, para minimizar a perda de gua do concreto.

    X

    9.2.2

    Foi conferido as posies e condies das peas afim de suportar as cargas as quais estaro sujeitas.

    X

    7.2.2.2

    Escoramento O escoramento suporta a ao do seu prprio peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais durante a execuo da concretagem

    X

    7.2.7 Desmoldante As frmas estao limpas internamente e foi aplicado o desmoldante X

    ARMADURAS

    8.1.4 Limpeza

    A superfcie da armadura est limpa de ferrugem e substncias que possam afetar de maneira adversa o ao, o concreto ou a aderncia entre esses materiais

    X

    8.1.5.5 Armadura O cobrimento da armadura est em conformidade com o especificado em projeto

    X

    8.1.6.1 Proteo

    Os caminhos e passarelas esto dispostos adequadamente de modo a no acarretarem deslocamento da armadura

    X

    LANAMENTO

  • 58

    O concreto est adequadamente envolvendo toda a armadura e componentes previstos em projetos como tubulaes de gua, rede eltrica e lgica

    X

    O concreto foi lanado o mais prximo possvel de sua posio definitiva X

    A operao de lanamento foi realizada de modo contnuo sem interrupes

    X 9.5

    Caso teve interrupes, foi tomadas as devidas precaues no sentido de deixar emendas nos pontos de menor esforo estrutural, observando se foi deixado a face rugosa e aproximadamente a 45 graus

    X

    ADENSAMENTO

    O equipamento vibrador por imerso est em boas condies e est adequado consistncia do concreto.

    X

    O material utilizado para o nivelamento do concreto suficiente X

    Houve o preenchimento de todos os recantos das frmas X

    9.6

    O operador do vibrador treinado X CURA

    No houve perda excessiva de gua pela superfcie exposta X

    No houve mudanas bruscas de temperatura durante a cura X 10.1

    No houve esforo mecnico nas peas concretadas durante a cura X

    OPERRIOS

    No h excesso ou falta de operrios durante a execuo do servio X NR 18 Os operrios esto utilizando EPI adequadamente X

    CONTROLE TECNOLGICO

    Houve coleta de corpos de prova para a execuo do ensaio X

    Foi realizada a verificao do slump X

  • 59

    CHECKLIST OBRA COM A UTILIZAO DE CONCRETO USINADO

    EMPRESA F

    ITEM DA NORMA NBR 14931: 2004

    ITEM DESCRIO SIM NO NO EXISTE

    SISTEMA DE FRMAS E ESCORAMENTO Foi conferido as dimenses e a posio das frmas, verificando nivelamento e prumo.

    X

    Caso a frma seja de madeira, foi verificado a posio das gravatas esto em conformidade com o projeto para suportar o peso do concreto

    X

    A superfcie interna das frmas est limpa X

    H estanqueidade das frmas para evitar a perda de pasta ou argamassa X

    9.2.1 Frmas

    Caso a frma seja de madeira, a mesma foi molhada at a saturao, para minimizar a perda de gua do concreto.

    X

    9.2.2

    Foi conferido as posies e condies das peas afim de suportar as cargas as quais estaro sujeitas.

    X

    7.2.2.2

    Escoramento O escoramento suporta a ao do seu prprio peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais durante a execuo da concretagem

    X

    7.2.7 Desmoldante As frmas estao limpas internamente e foi aplicado o desmoldante X

    ARMADURAS

    8.1.4 Limpeza

    A superfcie da armadura est limpa de ferrugem e substncias que possam afetar de maneira adversa o ao, o concreto ou a aderncia entre esses materiais

    X

    8.1.5.5 Armadura O cobrimento da armadura est em conformidade com o especificado em projeto

    X

    8.1.6.1 Proteo

    Os caminhos e passarelas esto dispostos adequadamente de modo a no acarretarem deslocamento da armadura

    X

    LANAMENTO

  • 60

    O concreto est adequadamente envolvendo toda a armadura e componentes previstos em projetos como tubulaes de gua, rede eltrica e lgica

    X

    O concreto foi lanado o mais prximo possvel de sua posio definitiva X

    A operao de lanamento foi realizada de modo contnuo sem interrupes

    X 9.5

    Caso teve interrupes, foi tomadas as devidas precaues no sentido de deixar emendas nos pontos de menor esforo estrutural, observando se foi deixado a face rugosa e aproximadamente a 45 graus

    X

    ADENSAMENTO

    O equipamento vibrador por imerso est em boas condies e est adequado consistncia do concreto.

    X

    O material utilizado para o nivelamento do concreto suficiente X

    Houve o preenchimento de todos os recantos das frmas X

    9.6

    O operador do vibrador treinado X CURA

    No houve perda excessiva de gua pela superfcie exposta X

    No houve mudanas bruscas de temperatura durante a cura X 10.1

    No houve esforo mecnico nas peas concretadas durante a cura X

    OPERRIOS

    No h excesso ou falta de operrios durante a execuo do servio X NR 18 Os operrios esto utilizando EPI adequadamente X

    CONTROLE TECNOLGICO

    Houve coleta de corpos de prova para a execuo do ensaio X

    Foi realizada a verificao do slump X