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ACADEMIA EUROPEIA de DIRECÇÃO DE BANDA - AEDB EUROPEAN ACADEMY for WIND BAND - EAWB 1. APRESENTAÇÃO O “mundo” da música para sopros, tem passado por aquilo que podemos considerar, uma verdadeira “revolução”, havendo cada vez mais e melhores músicos nesta área. Consequentemente, a qualidade dos grupos, bandas filarmónicas e orquestras de sopros, tem aumentando em flecha, tornando-se natural que os maestros responsáveis por estes agrupamentos, procurem mais e melhor formação nesta área. Neste sentido, e procurando colmatar uma falha existente nesta área de formação, nasce a ACADEMIA EUROPEIA DE DIRECÇÃO DE BANDA (AEDB). A AEDB está à disposição de qualquer candidato Europeu, ou de qualquer outra parte do Mundo, basta que para isso, o candidato tenha 18 anos ou mais, formação na área da música e vontade de iniciar ou aperfeiçoar os seus estudos em direcção de orquestra de sopros. Tendo em conta as necessidades e exigências de um Maestro do Século XXI, criamos cursos para todos os níveis, com um plano de estudos bem estruturado e acima de tudo, um corpo docente de reconhecido valor artístico e cientifico. Dispomos de todas as condições, logísticas, pedagógicas, artísticas e humanas, para que os nossos alunos possam singrar no mundo da direcção de orquestra de sopros. Página 1

AEDB - Doc. Informativo2015:2016

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Academia Europeia de Direcção de Banda

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ACADEMIA EUROPEIA de DIRECÇÃO DE BANDA - AEDB

EUROPEAN ACADEMY for WIND BAND - EAWB

1. APRESENTAÇÃO

O “mundo” da música para sopros, tem passado por aquilo que podemos considerar, uma verdadeira “revolução”, havendo cada vez mais e melhores músicos nesta área. Consequentemente, a qualidade dos grupos, bandas filarmónicas e orquestras de sopros, tem aumentando em flecha, tornando-se natural que os maestros responsáveis por estes agrupamentos, procurem mais e melhor formação nesta área. Neste sentido, e procurando colmatar uma falha existente nesta área de formação, nasce a ACADEMIA EUROPEIA DE DIRECÇÃO DE BANDA (AEDB).

A AEDB está à disposição de qualquer candidato Europeu, ou de qualquer outra parte do Mundo, basta que para isso, o candidato tenha 18 anos ou mais, formação na área da música e vontade de iniciar ou aperfeiçoar os seus estudos em direcção de orquestra de sopros.

Tendo em conta as necessidades e exigências de um Maestro do Século XXI, criamos cursos para todos os níveis, com um plano de estudos bem estruturado e acima de tudo, um corpo docente de reconhecido valor artístico e cientifico. Dispomos de todas as condições, logísticas, pedagógicas, artísticas e humanas, para que os nossos alunos possam singrar no mundo da direcção de orquestra de sopros.

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2. DESCRIÇÃO GERAL:

A ACADEMIA EUROPEIA DE DIRECÇÃO DE BANDA (AEDB), iniciou a sua actividade no ano léctivo, 2014/2015, na vila de Fornos de Algodres, Guarda, Portugal, contando com um corpo docente extremamente qualificado e de reconhecimento internacional, bem como de um plano de estudos funcional e bem estruturado.

Os cursos da AEDB funcionam em regime pós-laboral, permitindo aos nossos alunos conciliar a vida profissional e familiar com os estudos em Direcção de Orquestra. O plano de estudos está pensado para dois ciclos de estudos, CURSO MÉDIO (1º e 2º NÍVEL) e CURSO SUPERIOR (3º e 4º NÍVEL), de dois anos cada, havendo oito (8) sessões por ano lectivo, um fim de semana por sessão, correspondendo a cada encontro uma temática diferente.

Os nossos cursos são vocacionados para, maestros ou regentes de banda filarmónica, maestros de orquestra de sopros escolar ou de qualquer grupo com instrumento de sopro e a todos os quantos pretendam iniciar ou aperfeiçoar os seus estudos no campo da direcção de orquestra de sopros. As datas das sessões foram pensadas e organizadas, tendo em conta a condição e as especificidades das funções de maestro de banda filarmónica, nesse sentido, funcionarão no período denominado de “época baixa”, período em que as banda filarmónicas têm menos trabalho, de Setembro de 2015 e Maio de 2016.

As sessões funcionarão à sexta-feira à tarde ou noite, ao sábado durante todo o dia, incluindo o período da noite, que ficará destinado para aulas práticas com grupos com quem a AEDB celebrou protocolo e domingo de manhã; três das oito sessões terão a duração de dois dias (Sábado e Domingo durante todo o dia). Cada sessão será dividida em aulas prática e teórica, abordando as seguintes matérias: Técnicas de Direcção de Orquestra, Repertório, Técnicas de Ensaio, Formação Auditiva, Análise, Orquestração e Transcrição. As aulas práticas de direcção serão orientadas com recurso a piano, pequenos grupos de sopro, banda filarmónica e orquestra de sopros.

2.1 MAPA DE AULAS (2015/2016) (SUJEITO A ALTERAÇÕES)

SESSÃO DATAS OBS.

1ª 25 - 27 de Setembro de 2015

2ª 30 de Outubro - 1 de Novembro de 2015 Jan Cober

3ª 28 e 29 de Novembro de 2015 Galiza - Espanha

4ª 9 - 10 de Janeiro de 2016 Jan Cober

5ª 5 - 7 de Fevereiro de 2016

6ª 5 e 6 de Março de 2016 Jean-Sébastien Béreau

7ª 1 - 3 de Abril de 2016 Jan Cober (Galiza - Espanha)

8ª 7 - 8 de Maio de 2016

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3. CURSOS:

A AEDB disponibiliza dois cursos, MÉDIO e SUPERIOR, sendo ambos divididos em dois anos de estudos. O número de vagas será limitado a 15 alunos por curso, sendo a selecção feita através de uma rigorosa análise curricular e de uma prova presencial ou em formato de vídeo. Após a realização da prova de pré-requisitos os alunos poderão ser colocados em qualquer um dos 3 primeiros níveis.

3.1 - CURSO MÉDIO (2 ANOS):

NÍVEL I - 1º ANO (INICIAÇÃO): Destina-se a alunos que pretendam iniciar estudos de direcção de orquestra, tendo pouca ou nenhuma experiência neste campo. Não é obrigatório ter um titulo superior na área da música.

NÍVEL II - 2º ANO: Destina-se a alunos, que tendo experiência no campo da direcção, tenham pouco formação nesta área e queiram aperfeiçoar os seus conhecimentos. Para ter acesso directo a este nível, será necessário ter pelo menos o 8º grau ou equivalente.

3.2 - CURSO SUPERIOR (2 ANOS):

NÍVEL III - 3º ANO: Destina-se a alunos, que tenham vasta experiência no campo da direcção, comprovado com currículo, bem como uma base técnica solida. Será obrigatório que tenham frequentado, cursos de direcção, workshops, masterclass, aulas particulares com maestros entre outros. Para ter acesso directo a este nível, será necessário ter um titulo superior na área da música.

NÍVEL IV - 4º ANO: NÃO SERÁ POSSÍVEL CANDIDATAREM-SE DIRECTAMENTE PARA ESTE NÍVEL.

CURSO MÉDIO AEDB (2 ANOS) CURSO SUPERIOR AEDB (2 ANOS)

NÍVEL I - 1º ANO (INICIAÇÃO) NÍVEL III - 3º ANO

NÍVEL II - 2º ANO NÍVEL IV - 4º ANO

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4. PLANO DE ESTUDOS:

4.1 - DESCRIÇÃO GERAL DAS MATÉRIAS DE ESTUDO:

4.1.1 - TÉCNICAS DE DIRECÇÃO DE ORQUESTRA (I, II e III): Desenvolvimento das capacidades de comunicação gestual entre o maestro e o músico.

4.1.2 - REPERTÓRIO (I, II, III e IV): Evolução histórica dos grupos de instrumentos de sopro e do seu repertório.

4.1.3 - FORMAÇÃO AUDITIVA (I, II, III e IV): Serão desenvolvidas as capacidades necessárias para levar a cabo as tarefas habituais do maestro, avaliação de toda a informação sonora recebida e identificação de possíveis problemas.

4.1.4 - ANÁLISE (I, II, III e IV): Serão desenvolvidos conhecimentos musicais relacionados com a estrutura formal, harmónica e estilística.

4.1.5 - ORQUESTRAÇÃO (I, II, III e IV): Desenvolvimento do conhecimento e capacidade que proporcionam o domínio da escrita para instrumentos de sopro. Durante o 3º e 4º ano serão valorizadas e desenvolvidas as técnicas necessário para transcrever música do repertório sinfónico universal para instrumentos de sopro.

NÍVEL I - 1º ANO (INICIAÇÃO) NÍVEL II - 2º ANO

1.- Introdução à técnica de direcção de orquestra 1.- Técnicas de direcção de orquestra I

2.- Repertório I 2.- Repertório II

3.- Formação Auditiva I 3.- Formação Auditiva II

4.- Análise I 4.- Análise II

5.- Orquestração I 5.- Orquestração II

NÍVEL III - 3º ANO NÍVEL IV - 4º ANO

1.- Técnicas de direcção de orquestra II 1.- Técnicas de direcção de orquestra III

2.- Técnicas de ensaio e direcção de grupos I 2.- Técnicas de ensaio e direcção de grupos II

3.- Repertório III 3.- Repertório IV

4.- Formação Auditiva III 4.- Formação Auditiva IV

5.- Análise III 5.- Análise IV

6.- Orquestração III 6.- Orquestração IV

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5. CORPO DOCENTE:

5.1 PROFESSORES TITULARES: JAVIER VICEIRO-FILGUEIRA - Técnicas de Direcção de Orquestra e Técnicas de Ensaio. ANDRÉ GRANJO - Técnicas de Direcção de Orquestra e Repertório. JOSÉ ANTÓNIO CANTAL MARIÑO - Formação Auditiva, Análise, Orquestração e Transcrição.

5.2 PRINCIPAL PROFESSOR CONVIDADO: JAN COBER - Direcção de Orquestra

5.3 PROFESSOR CONVIDADO - MASTERCLASS JEAN-SÉBATIEN BÉREAU - Direcção de Orquestra

5.4 CURRÍCULOS:

JAVIER VICEIRO-FILGUEIRA (Director Pedagógico e Principal Professor de Direcção de Orquestra)

Nascido em Pontevedra (Espanha), estudou no Conservatório Superior de Música de Vigo, no Real Conservatório de Música de Madrid e na Hogeschool voor Zuid-Nederlandse Muziek de Maastricht (Holanda).

Começou a estudar direcção orquestral com James Ross (EUA) e Marcel van Bree (Holanda) em 1997. Em 2002 graduou-se no ISEB (Instituto Superior Europeu para a Banda) em Trento (Itália) com os professores Jan Cober, Felix Hauswirth, Carlo Pirola, Canizzaro e Armando Francesco Franceschini.

No mesmo ano, dirigiu a obra de música-teatro "A História do Soldado", com música de I. Stravinsky e texto de F. Ramuz levando à criação do "

ENSEMBLE XXI ", composto de professores do Conservatório Superior de Música de Vigo.

Em 2003 gradou-se em Direcção de Orquestra de Sopros com o maestro Jan Cober (Holanda) na Zuid- Nederlandse Hogeschool voor Muziek Maastricht (Holanda) e em 2005 gradou-se em Direcção de Orquestra na Zuid- Nederlandse Hogeschool voor muziek Maastricht (Holanda) com os maestros Jan Stulen (Holanda) e Edmond Saveniers (Bélgica), depois de ter feito o seu exame de graduação em Hystek Willem Zaal (Conservatorium Maastricht) em frente á Arka Symfonie Orkest. Estudou direcção de orquestra também com os maestros Josep Pons (Espanha) e Ernst Schelle (Suíça).

Dirigiu como maestro convidado a Orquestra Sinfónica da Galiza (Espanha), Orquesta Ciudad de Granada (Espanha), o Arka Symfonie Orkest em Maastricht (Holanda), a Orquestra Clássica de Vigo, a Orquestra Sinfónica da Escola de Música Profissional Viana do Castelo (Portugal), a Orquestra de Cordas do Projeto Erasmus Mundus (Trento - Itália 2010), a Banda Municipal de A Corunha, a Banda Municipal de Santiago de Compostela e a Banda de Música de Pontevedra.

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Entre 2003 e 2008 foi o responsável pela disciplina de orquestra nos Conservatórios Profissional e Superior de Música de Vigo. Desde 2007 dirige a Orquestra Sinfónica da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo tendo estreado obras de compositores contemporâneos, tais como Cândido Lima, Pedro Santos, Vasco Negreiros, etc. e, geralmente, contribuindo para a divulgação dos grandes compositores portugueses do século XX, como Luís de Freitas Branco, Federico de Freitas ou Joly Braga- Santos.

Desde 2006 é maestro titular da Orquestra Filarmônica Cidade de Pontevedra (OFCP) com a que faz intensa atividade no repertório sinfónico para a Galiza e Portugal.

Dirigiu, em colaboração com o Coro "Terra Nosa" de Santiago de Compostela, o Coro da Academia de Música de Viana do Castelo (Portugal), o Coro Universitário de Vigo, o Coro da Orquestra Sinfônica e Coro Galiza da Universidade do Minho (Braga, Portugal), diversas obras do repertório sinfónico-coral como "Requiem K. 626" de W. A. De Mozart, "Requiem, Op. 48" G. Fauré, "Requiem", de J. Rutter, "Mass in D Major, Op. 86" de A. Dvorak, "Gloria", de F. Poulenc, "Gloria, KV 589" de A. Vivaldi, "Magnificat BWV 243", "Oratório de Natal, BWV 248" de J. S. Bach, "Messias, HWV 56" de G. F. Handel, "Misa Tango" de L. Bacalov, "Stabat Mater" de G. B. Pergolesi, "Missa da Coroação, KV 317" de W. A. Mozart, "Sinfonia No. 9, Op. 125" de L. van Beethoven, entre outras.

Trabalhou com solistas como Alessio Allegrini (trompa), Esteban Batallán (trompete), Fritz Damrow (trompete), Tonie Ehlen (piano), Victor Rodriguez (piano), Yuri Popov (piano), Alejo Amoedo (piano), Nicasio Gradaille (piano), Constantino Pérez (piano), Severino Ortiz (piano), Leon Buche (piano), Shen Lu (piano), Nicolai Saratovsky (piano), Javier Ares (piano), Luis Pipa (piano), Sergey Aroutunyan (violino), Marta Vélez (violino), Sergio Heredia (violino), Jed Barahal (violoncelo), Cristina Nogueira (violoncello), Ramón Carnota (guitarra), Vicente Alberola (clarinete), Javier Vidal (clarinete), Teresa Novoa (soprano), Carla Caramujo (soprano), Ana Maria Pinto (soprano), Ana Barros (soprano), Ana Sofia Vintena (soprano), Patrícia Quinta (mezzo), Sara Amorim (contralto), Vitor Lima (contratenor), José Lourenço (tenor), João Terleira (tenor), Sergio Ramos (barítono), entre outros.

Tem dirigido o “F.A.M. Ensemble", composto de professores da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo (Portugal), com quem apresentou várias estreias mundiais de compositores portugueses como Fernando Lapa, Pedro Faria, Sergio Azevedo, entre outros.

Em 2012 dirigiu o ballet "O Quebra Nozes", com a Orquestra Filarmônica Cidade de Pontevedra, em colaboração com o Centro Coreográfico Galego (Santiago de Compostela) e recentemente tem dirigido a ópera “Dido e Aeneas” de H. Purcell junto com o Obradoiro de ópera do Conservatorio Superior de Música de Vigo.

Nos últimos anos, tem vindo a dar cursos de direção musical na Faculdade de Música da Universidade do Minho (Braga, Portugal), Instituto Piaget (Viseu, Portugal), na Academia de Música de Viana do Castelo e no Conservatório Superior de Música de Vigo.

Actualmente é maestro titular da Orquestra Filarmônica Cidade de Pontevedra (OFCP), da Arte Sinfónica-Orquestra Sinfónica da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo (Portugal), dirige o Ensemble de Professores do Taller de Composição do Conservatório de Música de Vigo e é Director Pedagógico e

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Principal Professor de Direcção de Orquestra da “European Academy for Wind Band” (Fornos de Algodres, Portugal). Prossegue os estudos correspondentes ao Programa Doutoral (ramo de Direcção de Orquestra) no Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro (Portugal).

ANDRÉ GRANJO (Professor de Técnicas de Direcção de Orquestra e Repertório)

Iniciou aos sete anos de idade o estudo do clarinete na escola da Banda Filarmónica da Mamarrosa. Concluiu depois a sua formação nos Conservatórios de Música de Aveiro e de Coimbra. Entre 1994, ano em que iniciou o curso de Antropologia na U.C., e 2014 foi maestro da Orquestra de Câmara da Tuna Académica da Universidade de Coimbra (TAUC),. e, em 1995, fundou a Big Band “Rags” da Universidade de Coimbra. Em 2005 terminou o Curso de Mestrado em Direcção de Orquestra, na variante de Orquestra de Sopros, na Zuid-Nederlandse Hoogeschool fur Muziek em Maastricht (Holanda), onde foi aluno do Maestro Jan Cober. Apresentou-se já como maestro convidado em Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Colômbia, Costa Rica, Macau e

E.U.A. tendo dirigido grupos como a Orchestre des Jeunnes du Charantes (França), o Ensemble de Sopros do Royal Northern College of Music, a Banda Sinfónica da P.S.P, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, a North Texas Wind Symphony e a Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana. Trabalha regularmente como orientador de estágios para jovens músicos tanto em Portugal como no estrangeiro. Presentemente prepara o seu doutoramento na Universidade de Coimbra sob orientação dos Professores José Maria Cardoso e Christopher Bochmann e desenvolve trabalho prático de direcção no Royal Northern College of Music, com a colaboração de Mark Heron e Clark Rundell, e com Eugene Migliaro Corporon na North Texas University, onde detém desde Março de 2009 um lugar de “Visiting Scholar” no departamento de Wind Music Studies. É membro do Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança e docente no Instituto Piaget de Viseu. Enquanto maestro da Banda da União Filarmónica do Troviscal, que dirige desde 2001, venceu já dois concursos internacionais: melhor banda de Concerto no International Music Festival Purmerade 2002 (Holanda) e o 1º Prémio no II Certamen Internacional de Bandes de Música Vila de La Sénia – 2008 (Espanha). Dirigiu estreias mundiais de diversos compositores Portugueses como Joly Braga Santos, Frederico de Freitas, João Madureira, Álvaro Cassuto, Manuel Faria, António Vitorino d’Almeida, Luís Cardoso, Jaime Reis, entre outros. Em Novembro de 2010 foi convidado para coordenar a criação do Mestrado em Direcção de Banda na Universidade Nacional da Costa Rica. Em Julho de 2011 apresentou-se com a Banda de União Filarmónica do Troviscal no Congresso Internacional da World Association for Symphonic Bands and Ensembles que se realizou na cidade Taiwanesa de Chiayi tendo gravado nessa ocasião um CD de obras de autores portugueses para a editora americana Mark Custom. É membro da World Association for Symphonic Bands and Ensembles, da College Band Directors National Association e membro do conselho directivo do IGEB (Institute for Research and Promotion of Wind Music). É ainda director artístico da Orquestra de Sopros de Coimbra, professor das classes de orquestra da Escola de Artes da Bairrada, do Conservatório de Música da Jobra e co-director da Orquestra de Sopros da Universidade de Aveiro onde é professor do Mestrado em Direcção de Orquestra de Sopros.

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JOSÉ ANTONIO CANTAL MARIÑO (Compositor, Professor das classes de Formação Auditiva, Análise, Orquestração e Transcrição).

Nascido em Vigo em 1978, realizou estudos de Grau Elementar e Médio, em piano e viola no Conservatório Mayeusis, com os professores Rita Ivaskeviciute, Alex Jurgelionis, Aldona Dvarionaite, Richardas Biveinis e Natalia Pociene. Paralelamente a estes estudos, realiza audições de piano para a Guildhall School of Music and Drama de Londres, obtendo altas classificações.

Frequentou estudos superiores de piano e composição no Conservatório Superior de Música de Vigo, nas classes dos professores, Isabel Llor e Nicasio Gradaille (piano contemporâneo), Carlos Cambeiro (composição), Joam Trillo (orquestração) e Pablo Beltrán (harmonia e contraponto). Ao longo da sua trajectória, ampliou os seus conhecimentos com Julius

Andrejevas, Rimas Idanavicius, Leonel Morales, Polo Vallejo, Violeta Hemsy de Gaínza, Albert Ateneille, Yvan Nomic, Emilio Molina, Christopher Bossman, Albert Sardá, Juan Cruz Guevara, Benet Casablancas y Sánchez Verdú, entre outros.

Em Dezembro de 2005 termina os estudos superiores de piano e em março de 2007, os de composição. Exercendo de Junho do mesmo ano, até à actualidade, funções de docente de Prática Harmónico-Contrapuntística no Conservatório Superior de Música de Vigo.

Participou em vários projectos didáticos, ciclos de música contemporânea e na representação da comédia musical “Las de Caín de Pablo Sorozábal”. Como pianista, destacam-se o trabalhos como acompanhador de inúmeros interpretes, grupos corais e como membro do trio «Maëzel».

No campo da composição, escreve inicialmente para piano, conjuntos de câmara, voz e piano, coro misto e vozes brancas, obtendo o maior sucesso com as suas obras corais, que receberam numerosos prémios. No que concerne à linguagem orquestral, destacam-se as obras “Diálogos” para flauta, dois pianos e orquestra e dois contos sinfónicos, “O neno de pau” para orquestra e narração (o próprio autor escreveu uma transcrição para banda) e “O Segredo de Val Axóuxere” para orquestra, solistas e narração. Compôs música para diversas curtas metragens de animação. Parte da sua obra encontra-se gravada e editada.

JAN COBER (Principal Professor Convidado de Direcção de Orquestra)

Jan Cober, é sem dúvida um dos nomes mais influentes da actualidade, na área da música para banda a nível mundial. Nascido em Thorn (Holanda) em 1951, estudou clarinete e direcção no Conservatório de Maastricht. Foi clarinete solista na “Netherlands Radio Philharmonic Orchestra” e na “Residential Orchestra of the Hague. Continuou os seus estudos com Willem van Otterloo, Ferdinand Leitner e Neeme Jarvi.

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Como maestro convidado dirigiu quase todas as orquestras sinfónicas holandesas.

Obteve enorme sucesso com as orquestras filarmónicas de Thorn e Eysden. Foi o fundador da “National Jeugd Harmonieorkest” (National Youth Philharmonic Orchestra), a qual dirigiu durante vários anos.

Dirigiu, alguns dos mais importantes agrupamentos europeus para sopros, destacando-se a “Shweizer Armeespiel” (Banda do Exercito Suíço) e Rundfunk Blasorchestre (RBO) de Leipzig.

Desde 1995 é maestro e director artístico da Koninklijke Harmonie Sainte Cécile, com a qual, em 2009 venceu WMC de Kerkrade. Actualmente é maestro titular da “European Union Youth Wind Orchestra”, professor no Conservatório de Tilburg e de Maastricht e lecciona cursos de direcção na Holanda e no estrangeiro.

JEAN-SÉBASTIEN BÉREAU (Professor Convidado de Direcção de Orquestra - MASTERCLASS)

Jean-Sébastien Béreau ingressou aos nove anos no Conservatório de Paris, onde teve como professores Darius Milhaud, Olivier Messiaen, Louis Fourestier e Maurice Martenot, entre outros. Com apenas vinte e sete anos foi nomeado director do Conservatório de Metz e maestro titular da Orquestra Sinfónica da mesma cidade; mais tarde, veio a dirigir igualmente os Conservatórios de Rouen e Estrasburgo.

Durante quinze anos foi professor de Direcção de Orquestra e responsável pelas três orquestras do Conservatório Nacional Superior de Música de Paris; colaborou com Pierre Boulez e Leonard Bernstein.

A par da sua actividade docente, Jean-Sébastien Béreau tem desenvolvido uma intensa carreira internacional como maestro. Foi

titular das Orquestras de Metz e Rouen, bem como dos Cantores de Sto. Eustáquio, em Paris, e da “Chorale Strasbourgeoise”, em Estrasburgo. Dirigiu algumas das mais prestigiosas orquestras em Paris, Moscovo, Bruxelas, Luxemburgo, Lisboa, Roma, Manila, Taipé, entre outras. Dirigiu a “Orquestra dos Mil”, composta de mil músicos escolhidos entre os solistas de todas as principais orquestras francesas.

Colaborou com solistas como Aldo Ciccolini, Samson François, Pierre Barbizet, Robert Casadesus, Paul Badura-Skoda, Philippe Entremont, Tatiana Nicolaeva, Yvonne Loriod, Roger Muraro, Maria João Pires, Pierre-Laurent Aimard, Jean Guillou, Yuri Bashmet, Jean-Pierre Rampal, Pierre-Yves Artaud, Pascal Moraguès, Maurice Allard, Maurice André, Tierry Caens, Bernard Soustrot, Régine Crespin, Nicolai Gedda, entre muitos outros. Entre os seus numerosos alunos de Direcção de Orquestra figuram maestros como Pascal Verrot, Pascal Rophé, Vincent Barthe e Martin Lebel.

Além de várias condecorações francesas, entre as quais a “Ordre du Mérite”, foi-lhe atribuído o Prémio de Composição da fundação americana W. and N. Copley.

Actualmente, ensina direcção de orquestra no Conservatório Nacional de Região de Lille.

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6. CERTIFICAÇÃO:

A AEDB terá à disposição dos seus alunos duas possibilidades de certificação, os Diplomas AEDB e os Diplomas de Estudos oficiais da Associated Board of the Royal Schools of Music (ABRSM) de Londres.

6.1 Diplomas AEDB:

No final de cada ciclo de estudos, será atribuído um certificado de conclusão de curso, com menção da classificação, correspondendo aos diplomas de nível MÉDIO e SUPERIOR. Os Diplomas AEDB irão acrescentar um enorme valor aos seus detentores, tendo em conta a qualidade da nossa formação, o plano de estudos bem estruturado, bem como a credibilidade e reconhecimento artístico internacional do nosso corpo docente.

6.2 Diplomas ABRSM:

A ABRSM tem mais de 100 anos de experiência e conhecimento da área do ensino da música, e beneficia da autoridade de quatro dos principais conservatórios do Reino Unido, Royal Academy of Music (Londres), Royal College of Music (Londres), Royal Northern College of Music (Manchester) e Royal Conservatoire of Scotland (Glasgow). A ABRSM opera em mais de 90 países, nos cinco continentes, realizando anualmente mais de 600.000 exames. Presidem à ABRSM sua Majestade a Rainha de Inglaterra e sua Alteza Real o Príncipe de Gales. No fim de cada ciclo de estudos, e apenas se pretenderem, uma vez que terá outro custos associados, será possível a obtenção dos Diplomas de Estudos oficiais ABRSM, Diploma of The Associated Board of the Royal Schools of Music (DipABRSM) e Licentiate of the Royal Schools of Music (LRSM).

http://www.abrsm.org/pt/regions/central-europe/portugal/inicio/

http://pt.abrsm.org/en/our-exams/diplomas/music-direction/

7. PROPINAS:

A PROPINA da Academia Europeia de Direcção de Banda terá o valor total de 1100€ por ano lectivo de 2015/2016.

• No acto da matricula (até 15 de Setembro de 2015), o aluno deverá pagar 50% do valor total.

• Os restantes 50% deverão ser pagos até dia 31 de Outubro de 2015. Para além desta opção o aluno tem as seguintes opções de pagamento:

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• 2 Mensalidades de 300€: 1ª - 31 de Outubro de 2015; 2ª - 31 de Janeiro de 2016;

• 3 Mensalidades de 225€: 1ª - 31 de Outubro de 2015; 2ª - 31 de Janeiro de 2016; 3ª - 31 de Março de 2016;

• Caso o aluno pretenda pagar a totalidade da propina no acto da matricula, terá um desconto de 100€, ficando a propina no total de 1000€.

8. PROTOCOLOS:

A AEDB está a celebrar protocolos com vários agrupamentos de sopro, para que possam servir de “laboratório” nas aulas práticas de direcção e de grupo de apoio aos exames finais AEDB, já garantimos protocolo com:

• Orquestra de Sopros Portuguesa (Fornos de Algodres, Guarda, Portugal)

• União Filarmónica do Troviscal (Troviscal, Oliveira do Bairro, Aveiro, Portugal)

• Sociedade Musical Vouzelense (Vouzela, Viseu, Portugal)

• Orquestras de Sopros, Sinfónica e Ensemble da EPABI - Escola Profissional de Artes da Covilhã (Covilhã, Castelo Branco, Portugal)

• Banda de Música de Pontevedra (Pontevedra, Galiza, Espanha)

• Agrupación Musical de O Rosal (Pontevedra, Galiza, Espanha)

• Banda do Conservatório Profissional de Ponteareas (Pontevedra, Galiza, Espanha)

9. OUTRAS INFORMAÇÕES:

• O curso só poderá iniciar-se após se confirmar a matricula de um mínimo de 20 alunos.

• Os alunos da AEDB poderão usufruir de alojamento gratuito.

• Para mais informações: [email protected]

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