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: conectas : Conectas Human Rights : @conectas Rua Barão de Itapetininga, 93 5º. andar São Paulo SP 01042-908 Brasil T | F +55 11 3884.7440 www.conectas.org [email protected] AF_Conectas_10_anos_folder2011_port.indd 2-3 18/05/11 13:41

AF Conectas 10 anos folder2011 port.indd 4-5 18/05/11 13:42 · De 2001 a 2010, mais de 870 ativistas e acadêmicos de 50 países, especialmente da África, Ásia e América Latina,

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: conectas : Conectas Human Rights : @conectas

Rua Barão de Itapetininga, 935º. andar São Paulo SP01042-908 BrasilT | F +55 11 3884.7440

[email protected]

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CONSELHO DELIBERATIVO ANAMARIA SCHINDLER Superintendente, Instituto Arapyaú ANDRÉ RAICHELIS DEGENSZAJN Gerente de Conhecimento, Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE) CLAUDE GRINFEDER Membro do Conselho, Marjan Ind. Farmacêutica GUILHERME LUSTOSA DA CUNHA (in memoriam) Advogado e ex-Funcionário da ONU MARGARIDA BULHÕES PEDREIRA GENEVOIS Coordenadora, Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos MARIA TEREZA PINHEIRO Jornalista, Rede Globo de Televisão OSCAR VILHENA VIEIRA Diretor, Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas SANDRA CARVALHO Diretora, Justiça Global SÉRGIO FINGERMANN Artista THEODOMIRO DIAS Advogado e Professor, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo

CONSELHO FISCAL ANA LUCIA DE MATTOS BARRETTO VILLELA Diretora, Instituto Alana FABIO CARUSO CURY Advogado, Cury Advogados Associados FLAVIA REGINA DE SOUZA Advogada, Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados

Conectas Direitos Humanos é uma organização não-governamental internacional, sem fins lucrativos, fundada em outubro de 2001 em São Paulo – Brasil. Sua missão é promover a efetivação dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito, especialmente no Sul Global (África, América Latina e Ásia). Desde janeiro de 2006, Conectas tem status consultivo junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e, desde maio de 2009, dispõe de status de observador na Comissão Africana de Direitos Humanos e dos Povos.

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Conectas desenvolve suas atividades por meio de dois programas que interagem entre si e abrangem atividades nacionais, regionais e internacionais. Os projetos de cada um desses programas propiciam o fortalecimento de ativistas e acadêmicos em países do hemisfério sul e fomentam a interação entre eles, a partir de redes colaborativas. No Brasil, Conectas promove ações de advocacia estratégica e de interesse público. O PROGRAMA SUL GLOBAL tem como objetivo aumentar o impacto do trabalho de defensores, acadêmicos e organizações de direitos humanos do Sul Global (África, América Latina e Ásia). Para tanto, realiza atividades de educação, pesquisa, trabalho em rede e advocacy. O programa também busca facilitar o acesso dos ativistas do Sul Global aos mecanismos de direitos humanos da ONU e dos sistemas regionais.

O Programa Sul Global é composto pelos seguintes projetos:

• Colóquio Internacional de Direitos Humanos • Intercâmbio em Direitos Humanos para África Lusófona• Sur – Revista Internacional de Direitos Humanos• Política Externa e Direitos Humanos O PROGRAMA DE JUSTIÇA trabalha nacional, regional e internacionalmente para a proteção dos direitos humanos e o acesso à justiça de grupos vulneráveis vítimas de violações dos direitos humanos no Brasil. Para tanto, desenvolve ações de litígio estratégico e de participação no debate constitucional, particularmente no Supremo Tribunal Federal. Com isso, busca-se desestabilizar as práticas de violação dos direitos humanos e a responsabilização dos agentes violadores, além do aumento do constrangimento político e do debate público.

O Programa de Justiça é composto pelos seguintes projetos:

• Litígio estratégico• Supremo Tribunal Federal: participação no debate constitucional • Direito à saúde e acesso a medicamentos

Os objetivos de cada projeto e principais atividades e resultados atingidos até o início de 2011 são apresentados a seguir.

EQUIPE Diretoria

LUCIA NADER - Diretora ExecutivaJUANA KWEITEL - Diretora de Programas MARCOS ROBERTO FUCHS - Diretor Adjunto Coordenadores

FERNANDA MIOTO - Gerente Administrativo e FinanceiroAGUEDA LOPES - RecepcionistaCELSO GOTTSFRITZ - Consultor de TIGISELE DOS SANTOS - Assistente AdministrativaJOSEFA LEITE - Assistente AdministrativaROSIMEYRI CARMINATI - Assistente Administrativa

Desenvolvimento Institucional

RENATA PRETURLAN - Assistente Comunicação

NATÁLIA SUZUKI - CoordenadoraFERNANDA GOTO - Estagiária PROGRAMA SUL GLOBAL

Colóquio Internacional de Direitos Humanos

TATIANA SILVA - Project AssistantTHIAGO AMPARO - Assistente de Projeto Política Externa e Direitos Humanos

CAMILA ASANO - CoordenadoraMARÍLIA RAMOS - Estagiária

Intercâmbio em Direitos Humanos para a África Lusófona

MURIEL SOARES - Assistente de Projeto Sur – Revista Internacional de Direitos Humanos

PEDRO PAULO POPPOVIC - EditorOSCAR V. VIEIRA - Editor (Pro Bono)MATHEUS HERNANDEZ - AssistenteRENATO BARRETO - Estagiário PROGRAMA DE JUSTIÇA VIVIAN CALDERONI - AdvogadaFERNANDA MACHIAVELI - Representante em BrasiliaELOÍSA MACHADO - Consultora

MALAK POPPOVIC Assessora Sênior para Projetos Especiais

MARIANA DUARTERepresentante em Genebra

Conectas conta também com uma equipe de voluntários em cada um de seus projetos e recebe estudantes de vários países para estágios não-remunerados.

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FINANCIADORES E APOIADORES (2001-2010) Conectas agradece a todos aqueles que acreditam e financiam suas atividades. Principais financiadores COMISSÃO EUROPÉIA FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS FUNDAÇÃO FORD MACARTHUR FOUNDATION OAK FOUNDATION OPEN SOCIETY FOUNDATIONS OVERBROOK FOUNDATION UNITED NATIONS DEMOCRACY FUND UNITED NATIONS FOUNDATION / BETTER WORLD FUND (UNF/BWF) THE SIGRID RAUSING TRUST Outros apoiadores Consulado Geral da França em São Paulo Consulado Geral do Canadá em São Paulo Channel Foundation Embaixada da Holanda em Brasília Embaixada da Suíça em Brasília Friedrich Ebert Stiftung – Brasil Fundação Getúlio Vargas - Escola de Direito de São Paulo Ministério da Saúde/UNESCO Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

PROGRAMA SUL GLOBAL

Colóquio Internacional de Direitos Humanos

Organizado desde 2001, o Colóquio é um encontro anual que reúne defensores, acadêmicos e especialistas de direitos humanos de todo o mundo, especialmente do Sul Global (América Latina, África e Ásia). Acontece por uma semana em São Paulo (Brasil) em três idiomas: espanhol, inglês e português. O Colóquio tem como objetivo fortalecer a atuação individual e coletiva dos defensores de direitos humanos e, ao mesmo tempo, encorajá-los a se engajarem internacionalmente na promoção desses direitos. Durante o encontro, ativistas e acadêmicos trocam conhecimento e experiências sobre temas de direitos humanos e ações desenvolvidas em seus países em palestras, grupos de trabalho e oficinas. O encontro busca, ainda, proporcionar um efeito multiplicador que beneficie os participantes e suas organizações, por meio do trabalho em rede e ações conjuntas após o encontro. Muitas dessas ações são relacionadas ao uso do sistema ONU e sistemas regionais de direitos humanos, temas tratados em todos os encontros.

De 2001 a 2010, mais de 870 ativistas e acadêmicos de 50 países, especialmente da África, Ásia e América Latina, participaram das 10 edições do Colóquio. Muitos deles continuam em contato e desenvolvem atividades colaborativas, com facilitação da Conectas.

Colóquio/2009

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Intercâmbio em Direitos Humanos para África Lusófona Anualmente, desde 2004, Conectas recebe ativistas de países africanos de língua portuguesa para aprofundar seus conhecimentos acadêmicos e práticos sobre direitos humanos no Brasil. O intercâmbio, parte do Programa de Intercambistas da Open Society Justice Initiative, busca fortalecer o trabalho dos ativistas em seus países de origem e conectá-los com outros defensores do Sul Global. Durante a estadia de cinco meses no Brasil, eles participam de um curso ministrado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e realizam estágios em outras ONGs brasileiras.

Em seis anos, 34 ativistas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique participaram do intercâmbio. De volta aos seus países, utilizam o conhecimento adquirido no intercâmbio para desenvolver projetos em diversas áreas de direitos humanos.

Sur – Revista Internacional de Direitos Humanos Criada em 2004, é a única publicação multilíngue do gênero publicada em português, inglês e espanhol. Seu objetivo é contribuir com um debate crítico sobre temas de direitos humanos a partir de uma perspectiva do Sul Global A tiragem de cada edição é de 2.700 exemplares, que são distribuídos gratuitamente para mais de 100 países. A revista conta também com versão eletrônica (www.revistasur.org). Os artigos submetidos à Sur são submetidos à análise por pares em um processo de blind-review (sem conhecimento do nome do autor). Em parceria com outras organizações, Sur já publicou edições temáticas sobre justiça de transição; acesso a medicamentos; direitos dos migrantes e refugiados; direitos econômicos, sociais e culturais; Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU; responsabilidade das empresas; e direitos das pessoas com deficiência. Em 2010, a Sur estabeleceu uma parceria com a Fundação Carlos Chagas (FCC), que apoia a revista e integra seu Comitê Editorial.

Até o final de 2010, foram publicadas 12 edições da Sur contendo 95 artigos, sendo 70% de autores do Sul Global. Em 2011, a organização parceira Partners in Development for Research, Consulting and Training (Egito) publicou uma edição especial em árabe.

OUTROS PROJETOS A Justiciabilidade dos Direitos Humanos: Índia, Brasil e África do Sul (IBSA) Entre 2007 e 2009, além dos projetos mencionados acima, Conectas realizou a pesquisa comparativa “A Justiciabilidade dos Direitos Humanos – uma análise comparativa: Índia, Brasil e África do Sul (IBSA)”. O estudo teve dois objetivos principais. O primeiro, de avaliar o papel desempenhado pelas cortes constitucionais nos três países na promoção e proteção dos direitos humanos. Os resultados foram deduzidos a partir do trabalho de acadêmicos, assim como de intervenções nos tribunais pela sociedade civil e organizações de interesse público. O segundo objetivo foi proporcionar aos profissionais do direito e centros de direitos fundamentais uma matriz comparativa de decisões judiciais e estratégias para que lições possam ser aprendidas e compartilhadas com o objetivo final de melhorar a prática da proteção dos direitos humanos. Os resultados foram apresentados em um seminário final em março de 2010. A pesquisa teve o apoio da Fundação Ford.

Direito à Saúde da Mulher Negra De 2007 a 2010, Conectas, em parceria com o Geledès – Instituto da Mulher Negra, desenvolveu o projeto-piloto “Direito à Saúde da Mulher Negra”, com o objetivo de combater a discriminação racial e de gênero e garantir às mulheres um atendimento de saúde digno. Os principais resultados do projeto, que contou com apoio da União Européia, foram: (a) capacitação de mais de 110 mulheres da zona leste de São Paulo sobre as temáticas de gênero, raça e acesso à saúde; (b) realização de cursos de capacitação e elaboração de materiais; (c) criação de um Centro de Direitos em São Mateus.

Conectas Direitos Humanos acredita no trabalho colaborativo e mantém diversas parcerias com outras organizações nacionais, regionais e internacionais. Atualmente, participa das seguintes redes: Coalición Latinoamericana de ONGs, Comitê Brasileiro de Direitos Humanos e Política Externa, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos (FENDH), Jusdh: Articulação Justiça e Direitos Humanos, UN Human Rights Council Network (HRC Net), Plataforma Dhesca Brasil, Rede Brasileira de Integração dos Povos (REBRIP)/Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual (GTPI), Rede-Desc - Rede Internacional para os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e Rede de Justiça Criminal.

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Direito à saúde e acesso a medicamentos Como braço jurídico do Grupo de Trabalho sobre Propriedade Intelectual da Rede Brasileira pela Integração dos Povos (GTPI/Rebrip), Conectas desenvolve ações que buscam minimizar o impacto negativo do sistema de proteção de propriedade intelectual de produtos farmacêuticos no acesso a medicamentos no Brasil. As atividades visam à garantia do direito à saúde e do acesso a medicamentos por meio de ações judiciais, pesquisas, seminários e advocacy nacional e internacional, em parceria com outras ONGs.

Conectas, como membro do GTPI, é responsável por cinco ações pioneiras sobre direito à saúde, incluindo ação civil pública para licenciamento compulsório de medicamento, subsídios ao exame de patentes para produtos farmacêuticos e uma representação ao procurador-geral da República contra o mecanismo de revalidação de patentes conhecido como pipeline. Além disso, foi elaborada a pesquisa “Propriedade intelectual para produtos farmacêuticos: um estudo sobre a adequação legislativa sob a ótica da saúde pública e do direito humano à saúde”.

O Programa de Justiça tem trabalhado todos esses anos em parceria institucional privilegiada com o Instituto Pro Bono.

Política Externa e Direitos Humanos Criado em 2005, o projeto tem por objetivo fortalecer a proteção internacional dos direitos humanos, fomentando o uso da ONU e dos sistemas regionais por ONGs da América Latina, África e Ásia. Além disso, Conectas monitora e influencia a política externa de países do Sul Global, particularmente do Brasil, nesses âmbitos. Para promover o acesso das ONGs à ONU e sistemas regionais, Conectas promove cursos de capacitação, suporte técnico, atividades de advocacy, campanhas trans-regionais e trabalho em rede. No Brasil, Conectas trabalha para a criação de mecanismos de participação e monitoramento da política externa pela sociedade civil. Neste sentido, é membro-fundador do Comitê Brasileiro de Direitos Humanos e Política Externa. Desde 2007, Conectas publica o anuário “Direitos Humanos: o Brasil na ONU”, compilando votos e iniciativas brasileiras, bem como recomendações endereçadas ao país. Desde 2010, Conectas conta com uma representação permanente em Genebra (Suíça), em parceria com o Centro de Estudios Legales e Sociales (Argentina) e a Corporación Humanas (Chile).

Conectas já participou de 14 sessões do Conselho de Direitos Humanos da ONU e de 2 da Comissão Africana de Direitos Humanos e dos Povos. Cursos foram organizados para mais de 500 defensores de 25 países, com foco especial no mecanismo de Revisão Periódica Universal (RPU) da ONU e no sistema africano de direitos humanos. Conectas tem, também, atuado em conjunto com parceiros para reverter as violações de direitos humanos na Coreia do Norte, Irã, Mianmar (Birmânia), Zimbábue e Venezuela, entre outros países. Em 2010, Conectas iniciou atividades relacionadas à Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

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PROGRAMA DE JUSTIÇA

Litígio estratégico O projeto de litígio estratégico da Conectas busca desestabilizar práticas institucionais de violações sistemáticas de direitos humanos, especialmente nos sistemas socioeducativos e prisional. Desde 2003, a organização trabalha pela defesa e garantia de direitos de jovens nas unidades da Fundação Casa (antiga Febem), no estado de São Paulo, em parceria com outras organizações de direitos humanos.

Em sete anos, Conectas elaborou 65 ações de indenização e procedimentos administrativos em casos de tortura ou morte em unidades da Fundação Casa/Febem. Conseguiu elevar o patamar de indenizações por morte de 30 para 300 salários mínimos e obteve o primeiro pagamento de pensão em benefício da mãe de uma vítima.

Em 2007, Conectas passou a trabalhar também com o sistema prisional de adultos, onde se verificam violações sistemáticas de direitos humanos.

Conectas é responsável por mais de 15 outras ações relacionadas à violência policial e ao sistema prisional – parte delas acessando a ONU e os sistemas regionais de direitos humanos.

Delegacia de polícia do Espírito Santo /2009

Em 2009 e 2010, em parceria com outras organizações, Conectas mobilizou-se para combater os abusos no sistema prisional no estado do Espírito Santo. A sociedade civil denunciou a situação às autoridades competentes, à ONU e ao sistema interamericano de direitos humanos. Com a realização de um evento paralelo à sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, as graves violações ganharam visibilidade nacional e internacional, o que resultou na sensibilização da opinião pública. O governo foi obrigado a reconhecer problemas e apresentar algumas respostas, como a desativação das celas metálicas, a interdição de delegacias de polícia e a redução da superlotação. Contudo, o sistema ainda apresenta problemas sérios que devem ser resolvidos a partir do diálogo e do trabalho das autoridades públicas com a sociedade civil brasileira.

Atualmente, Conectas concentra esforços para combater o uso abusivo da prisão preventiva, e integra uma rede de nove organizações brasileiras que trabalham com o tema. Desde 2011, Conectas tem uma representação permanente em Brasília (DF) para o monitoramento das iniciativas dos poderes Executivo e Legislativo em matéria de justiça criminal, em parceria com o Instituto Sou da Paz e a Pastoral Carcerária.

Supremo Tribunal Federal: participação no debate constitucional Desde 2004, Conectas tem utilizado o instrumento jurídico de amicus curiae em ações que tramitam no judiciário, particularmente no Supremo Tribunal Federal (STF) e envolvem garantias de direitos fundamentais. O objetivo é influenciar as decisões do poder judiciário em relação a temas de direitos humanos. O projeto incentiva outras organizações interessadas a elaborarem amici curiae, ampliando a legitimidade da participação da sociedade civil no STF.

Até final de 2010, Conectas apresentou 41 amici curiae ao Supremo Tribunal Federal, 2 ao Tribunal de Justiça de São Paulo e 2 à Corte Constitucional Colombiana sobre diversos temas, como Estatuto do Desarmamento, união estável homoafetiva e trabalho escravo. Conectas participou de 4 audiências públicas celebradas pelo STF sobre medidas de ação afirmativa, antecipação terapêutica de parto de fetos anencéfalos, meio ambiente e importação de pneus reciclados e direito à saúde.

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