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Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa Plano de Contingência de Saúde Pública de Portos Gerência Geral de Instalações e Serviços de Interesse Sanitário, Meios de Transporte e Viajantes em Portos, Aeroportos e Fronteiras 18 e 19 de junho de 2015

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Plano de Contingência de Saúde Pública de Portos

Gerência Geral de Instalações e Serviços de Interesse Sanitário, Meios de Transporte e Viajantes em Portos,

Aeroportos e Fronteiras

18 e 19 de junho de 2015

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A peste no século XIV e início da quarentena nas embarcações

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Ameaças infecciosas globais no século XXI

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1951 - aprovada na assembléia da OMS primeira versão do Regulamento Sanitário Internacional. Visava o controle das doenças quarentenáveis de grande relevância para a Saúde Pública internacional na época: febre amarela, cólera, peste e varíola, ao mesmo tempo em que buscava evitar obstáculos desnecessários à circulação de pessoas

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Em 2005 é aprovada na assembleia da OMS a versão revisada do Regulamento Sanitário Internacional após uma década de trabalho.

Amplia escopo para fortalecimento das capacidades de vigilância e resposta e resposta coordenada para qualquer Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional

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Avaliação das capacidades de vigilância e resposta em portos (n=21)

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PrevençãoIdentificaçã

o e avaliação de

riscos: situação de

saúde

ProteçãoGestão de

riscos: Inspeção,

Certificação, Vacinação

PreparaçãoRedução da

vulnerabilidade: Plano,

capacitação, simulado

RespostaSistema de comando

de Incidente,

COE

Recuperação

Reabilitação e

Reconstrução, lições

aprendidas

Preparação e resposta a emergências

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- visa coordenar os recursos federais em apoio aos estados e aos municípios- SCO e COES para gestão da resposta- utilização de protocolos e procedimentos - ativação da resposta pelo CME

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O Plano de Contingência é um documento com previsão do que acontecer, coordenando e integrando esforçosUm pressuposto é a participação de todos os envolvidos na resposta e partes interessadas, aumentando a resiliência das comunidadesO planejamento também pressupõe que as emergências iniciam a nível local que deve ser o primeiro a responder

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1. Introdução1.1. Perfil de risco1.2. Relação com outros planos1.3. Propósito e objetivos1.4. Marco Legal

2. Resposta Operacional2.1. Estruturas de comando e controle2.2. Códigos ou fases de alertas formais2.3. Ações e protocolos iniciais2.4. Ativação e desativação do plano

3. Informações de Apoio3.1. Informações de contatos3.2. Mapas de áreas operacionais3.3. Procedimentos e/ou protocolos operacionais padrão3.4. Inventário de Recursos3.5. Formulários e modelos para processos de resposta3.6. Padrões para orientação sobre risco e medidas de saúde3.7. Cronograma de capacitações e exercícios3.8. Glossário

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Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional – ESPII pelo vírus Ebola

Trata-se do maior surto de ebola já registrado nas últimas quatro décadas que já afetou 04 países do continente Africano.

A OMS categorizou o atual surto de Ebola na África como ESPII, que implica na necessidade de uso imediato do plano de contingência para evitar a disseminação da doença para outros países.

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Resposta brasileiraO Brasil estabeleceu um Centro de Operações de Emergência em Saúde – COES para monitorar a situação e atualizar as mediadas preconizadas do plano de contingência

O Grupo Executivo Interministerial também se reúne semanalmente para coordena as ações com os demais setores

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Modo de transmissão

A transmissão somente ocorre por meio do contato direto com os fluidos corporais (sangue, fezes, suor, sêmen, saliva, etc.) de uma pessoa ou animal infectados, vivos ou mortos, ou ainda pelo contato direto com objetos contaminados (agulhas, lençóis ou roupas sujas, etc.);

O vírus do Ebola NÃO é transmitido pelo ar, água, alimentos ou vetores;

A transmissão só ocorre após início dos sintomas.

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Análise de risco

Grupos de maior risco nos surtos da África são os profissionais de saúde e os parentes, vizinhos e membros da mesma comunidade.

O vírus Ebola é facilmente inativado por sabão, água sanitária, luz solar ou secagem, e viável por curto período de tempo em superfícies que estão expostos ao sol ou secas. Máquina de lavar roupas, que usam altas temperaturas, destroem o vírus Ebola.

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Orientações para o Brasil Não há restrição de viagens ou comércio com os países afetados. Há recomendação de triagem de viajantes na saída desses países.Países devem estar preparados para detectar, investigar e atender casos de ebola, incluindo a qualificação dos laboratórios de referência. Profissionais de saúde com destino as áreas afetadas devem se deslocar apenas em missão oficial do Ministério da Saúde.Isolamento dos casos suspeitos.

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DefiniçõesCASO SUSPEITO: Indivíduos procedentes, nos últimos 21 dias, de país com

transmissão atual de Ebola (Guiné e Serra Leoa) que apresente febre de início

súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como: diarreia

sanguinolenta, gengivorragia, enterorregia, hemorragias internas, sinais

purpúricos e hematúria.

CONTACTANTE ou COMUNICANTE: Indivíduo que teve contato com sangue,

fluido ou secreção de caso suspeito ou confirmado; ou que dormiu na mesma

casa; ou teve contato físico direto com casos suspeitos ou com corpo de casos

suspeitos que foram a óbito (funeral); ou teve contato com roupa ou roupa de

cama de casos suspeitos.

.

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Medidas em Portos e AeroportosDeve ser considerado o Plano de Contingência para Emergências de

Saúde Pública do ponto de entrada, sendo atualizadas as

determinações do Ministério da Saúde específicas para o evento.

Deve-se expor o mínimo de pessoas e ambientes. Por isso a

recomendação é de que o caso suspeito seja removido o mais breve possível para unidade de referência, não sendo conduzido ao serviço

médico do ponto de entrada mas sim para um serviço médico ou

hospital de referência. Quando possível equipe do SAMU fará a

primeira abordagem e realizará a remoção do caso suspeito à unidade

de referência.

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Equipamento de proteção para atendimento e remoção de casos

Para os profissionais do posto médico e/ou

equipe de atendimento e remoção de casos

suspeitos são recomendadas precauções de

contato, com o uso de uso de máscara

cirúrgica, proteção facial, jalecos de manga

comprida, luvas e aventais resistentes a fluidos

ou impermeáveis nos atendimentos.

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Entrevista de contatos

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Livre Prática

A Livre Prática para embarcações com registro de circulação em áreas afetadas nos últimos 21 dias será concedida pela Anvisa após análise mais detalhada da situação de bordo (análise de documentos complementares tais como registro médico de bordo, registro de consumo de medicamentos, ports of call, etc.).

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Participação dos envolvidos

Sim14%

Não 14%

Par-cial-

mente71%

Situação dos planos de portos em relação a ebola: situação em novembro 2014 (n=14)

Sim7%

Não71%

Par-cial-

mente

21%

Exercício de mesa

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Simulado em Santos

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Desafios

• Atualização dos Planos de contingência para qualquer emergência

• Reconhecimento do Plano de contingência como uma capacidade necessária para o bom funcionamento do Porto

• Certificação dos Portos designados

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Obrigado!

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