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PRYCILA RAYSSA CEZÁRIO DOS SANTOS. 5º EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DE EXECUÇÃO PENAL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Execução Pe!" . .... #IL$ERTO% &' (u!")*)c!+o o, !u-o, +! execução e!" e/ e 012 +e ,eu !+3o1!+o (ue e,-! ,u4,c2e3e 5 2ocu2!ção !ex!6% )co*o2/! 2e, e)-'3e" +ec),ão +e )+e*e2)/e-o +o e+)+o +e ")32!/e-o co+ 37/% 2e, e)-o,!/e-e% 8 2e,eç! +e Vo,,! Exce"7c)!% co/ *u"c2o Le) ;<9= +e 9:>?% )-e2 o2 A#RAVO EM EXECUÇÃO. Re(ue2 o 2ece4)/e-o e 2oce,,!/e-o +o 2e,e-e 2ecu2,o e 2e E12@1)o T2)4u!" +e Ju,-)ç! +o e,-!+o +o R)o +e J!e)2o% c!,o Vo, ,e 2e-2!-e +! 2e, e)-'3e" +ec),ão +e *",. ...% o, -e2/o, +o !2-. P2oce,,o Pe!". Ne,-e, -e2/o,% e+e +e*e2)/e-o. R)o +e J!e)2o% = +e /!2ço +e <=9 . A+3o1!+o ...% OA$ . ... .

Agravo Em Execução

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Agravo XVI Exame OAB

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PRYCILA RAYSSA CEZRIO DOS SANTOS. 5

EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA DE EXECUO PENAL DA COMARCA DO RIO DE JANEIRO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Execuo Penal n. ....

GILBERTO, j qualificado nos autos da execuo penal em epgrafe, por meio de seu advogado que esta subscreve (procurao anexa), inconformado com a respeitvel deciso de indeferimento do pedido de livramento condicional fls. ...., vm, respeitosamente, presena de Vossa Excelncia, com fulcro no art. 197 da Lei 7210 de 1984, interpor AGRAVO EM EXECUO.Requer o recebimento e processamento do presente recurso e remessa ao Egrgio Tribunal de Justia do estado do Rio de Janeiro, caso Vossa Excelncia no se retrate da respeitvel deciso de fls. ..., nos termos do art. 598 do Cdigo de Processo Penal. Nestes termos, pede deferimento.Rio de Janeiro, 30 de maro de 2015.Advogado ..., OAB n. ... .

RAZES DO RECURSO DE AGRAVO EM EXECUOEgrgio Tribunal de Justia do Rio de Janeiro

Agravante: Gilberto.Agravado: Justia Pbica.Execuo Penal n. ...

Douta Procuradorianclitos JulgadoresEmrita Cmara

Em que pese a respeitvel deciso de fls. ..., ela no pode prosperar pelas razes de fato e de direito abaixo apontadas.

I DOS FATOSNo dia 12 de dezembro de 2011, o agravante, ento com 20 anos e primrio, praticou o crime de roubo na modalidade simples, em face de Renata, subtraindo um celular, que foi recuperado pela vtima posteriormente.Ao final, o agravante foi processado e condenado a uma pena privativa de liberdade de 4 anos e 6 meses de recluso em regime inicial fechado. A sentena transitou em julgado no dia 11 de setembro de 2013, sendo que, o requerente comeou a cumprir a sano penal em 15 de setembro de 2013.Foi formulado pedido de livramento condicional no dia 25 de fevereiro de 2015 que foi indeferido pelo Juiz da execuo penal, apesar dos requisitos subjetivos estarem preenchidos. Argumentou o magistrado, que o crime de roubo hediondo; ainda que no fosse hediondo, no estariam preenchidos os requisitos objetivos do benefcio e que seria indispensvel a realizao de exame criminolgico. Da deciso, o agravante foi intimado em 23 de maro de 2015.

II DO DIREITOO instituto do livramento condicional, com previso legal nos arts. 83 e ss. do CP, art. 710 e ss. do CPP e art. 131 e ss. da lei 7210 de 1984 constitui uma antecipao da liberdade daquele que foi condenado. No caso em apreo, foi realizado pedido de obteno do livramento condicional, que foi indeferido pela razo de que o crime de roubo simples constitui modalidade de crime hediondo. Ocorre que, a lei 8072 de 1990, que trata dos crimes hediondos, estabelece em seu art. 1, um rol taxativo de quais so os crimes hediondos. Observa-se ento, que o crime cometido pelo ora agravante, roubo na modalidade simples, no se encontra no rol taxativo do art. 1 da lei dos crimes hediondos. Assim, no h a necessidade de cumprimento dos dois teros de pena privativa de liberdade. Foi tambm afirmado no indeferimento que mesmo o roubo no sendo hediondo no seria o caso de concesso do benefcio pois, por ter tido maus antecedentes o agravante teria de cumprir metade da pena imposta. Porm, da anlise dos requisitos do livramento condicional presentes nos arts. 83 do CP e 710 do CPP, observa-se que o requisito cumprimento de mais da metade da pena (inciso II do art. 83 do CP) somente aplicvel para o caso de concesso pelo art. 83, I do CP. Alm disso, o requisito objetivo para o livramento condicional de no reincidente que seja portador de maus antecendentes de um tero e no metade.Houve o argumento de que deveria existir a realizao de exame criminolgico, porm, no h previso de exame criminolgico para livramento condicional. Ainda que houvesse, por aluso ao art. 112, pargrafo 2 da LEP, o mesmo seria cabvel apenas para crimes hediondos e assemelhados, de acordo com a Smula Vinculante n. 26. Alm disso, para que haja a realizao de exame criminolgico, a deciso que o determina, deve ser exaustivamente fundamentada, em respeito ao princpio da fundamentao das decises judiciais (art. 93, IX, CF) e tambm, por expressa determinao da smula 439 do STJ. Ademais, merece ser concedido o instituto do livramento condicional, pois foi comprovado que o telefone celular foi recuperado pela vtima, cumprindo o requisito do inciso IV do art. 83 do CP.Quanto aos requisitos subjetivos, ficou claramente demonstrado o seu preenchimento por meio da prpria progresso de regime e do no cometimento de falta grave.

III DOS PEDIDOSDiante do exposto, requer a Vossas Excelncias:a) O conhecimento e o provimento do presente recurso de agravo em execuo;b) A concesso do benefcio do livramento condicional com a consequente expedio do alvar de soltura.

Rio de Janeiro, 30 de maro de 2015.

Advogado ..., OAB n. ... .

QUESTES

1) A) Sim, j que o STF considerou inconstitucional a obrigatoriedade do incio de cumprimento de pena em regime fechado, podendo os condenados por crimes hediondos iniciarem o cumprimento de pena em qualquer modalidade de regime.B) Constitui um dos princpios referente aos recursos, o chamado proibio da reformatio in pejus, previsto no art. 617 do Cdigo de Processo Penal. Segundo este princpio, o Tribunal, ao receber o recurso da defesa, no poder piorar a situao do ru (reformatio in pejus direta). Logo, diante do caso analisado, o Tribunal no poderia realizar a reclassificao que fez, em virtude da proibio da reformatio in pejus (art. 617, CPP).

2) A) Aplicao da lei mais benfica ao condenado, que importar na reduo da pen, consequentemente s restando o crime do art. 213 do CP, afastando o concurso material de crimes. B) O pedido ser formulado perante a Vara de Execues Penais, de acordo com a Smula 511 do STF.

3) A) Rubens e Enrico praticaram o crime de injria, o qual consiste em apontar qualidades negativas a determinada pessoa, ofendendo-lhe sua honra subjetiva (art. 140, CP).B) Perdo do ofendido, que aproveita a todos os querelados (art. 51, CPP), extinguindo a punibilidade.

4) A) Pedido de liberdade provisria, com fulcro no art. 310, III, CPP.B) No foram preenchidos os requisitos para a decretao da preventiva do art. 313 do CPP.