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Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I - Nº 5. Setembro 2008 Bimestral [email protected]
Agrupamento 433 inaugura Sede Nova
Exploradores de Ponta
Garça na Suíça
III Rover Micaelense na
freguesia de Furnas
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A Caminho do Jamboree…
O início de um novo ano escutista vem sempre repleto de
renovadas expectativas e muita vontade de concretizar
aquelas ideias que fomos tendo ao longo da nossa pausa
de Verão. Pois bem, que assim seja de facto.
Com o nosso XII Jamboree à porta o que se espera de
todos nós é um forte empenhamento em todas as nossas
pequenas e grandes actividades nos nossos agrupamen-
tos, no sentido de nos prepararmos bem para o grande
Acampamento Regional que se irá realizar em S. Miguel.
Contudo não descuremos o resto da nossa “família”. Que
este seja também um ano de muito convívio e intercâm-
bio entre agrupamentos. Não tenhamos medo dos outros.
O desafio que lanço é que mostremos os laços fraternos
que unem o CNE.
Por outro lado vamos também participar fortemente nas
nossas actividades de núcleo. Um dos pilares do nosso
movimento é a nossa união e o nosso núcleo é sem dúvida
o garante deste sentimento. Vamos nos juntar (quando
assim for adequado) num só agrupamento, num grande
agrupamento que tem por nome Núcleo de S. Miguel. De
resto, será este sentimento de pertença ao nosso núcleo
que deveremos cultivar cada vez mais para podermos dar
respostas cabais às adversidades que se nos depararem e
celebrarmos sempre juntos os bons momentos (que são
sempre em grande número).
Por fim, uma nota para o nosso XII Jamboree Açoriano.
Sente-se que o “bichinho” começa a apertar. Os dias são
cada vez menos para esta grande actividade e já se ouvem
muitos comentários sobre este tão aguardado evento.
Lembrem-se que, apesar de ser uma actividade Regional,
este é o nosso Jamboree, organizado por pessoas do nos-
so núcleo, em conjunto com a Junta Regional, e que quan-
to maior a junção de esforços, melhor serão, certamente,
os resultados.
Eládio Braga
Com O JOTA/JOTI à porta, o Chefe Viveiros dá-nos a
conhecer como ser um radioamador.
O Radioamador da forma como é definido na Lei Portu-
guesa é o seguinte:
( Decreto-Lei nº 5/95, de 17 de Janeiro ) - " Serviço de
Amador : serviço de radiocomunicações, que tem por
objectivo a instrução individual, a intercomunicação e o
estudo técnico efectuado por amadores, isto é, por
pessoas devidamente autorizadas que se interessam
pela técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal
e sem interesse pecuniário ".
Ainda segundo a nossa legislação nacional, um radioa-
mador é uma pessoa titular de um Certificado de Ama-
dor, emitido nos termos da lei, que permite ao seu
titular operar uma estação de amador própria ou de
outro amador. Para um amador poder operar uma
estação própria terá contudo que possuir uma Licença
de Estação de Amador que dará direito a obtenção de
um Indicativo de Estação. Para a obtenção do Certifica-
do de Amador, o candidato terá que fazer um exame
correspondente à classe para a qual é candidato na
entidade que atribui o Certificado, esta entidade é
denominada por ANACOM (Autoridade Nacional de
Comunicações).
Existem três classes de Radioamadores, estas classes
são caracterizadas das pelas bandas e frequências que
poderão ser utilizadas pelos detectores dos respectivos
Certificados de Amador. Estas Classes de uma forma
muito simplificada são:
Classe C: Podem operar nas bandas de VHF (só em
algumas larguras da banda atribuídas aos Radioamado-
res), UHF (só em algumas larguras da banda atribuídas
aos Radioamadores).
Classe B: Podem operar nas bandas de HF já permitindo
fazer comunicações a longa distância (não em todas as
bandas), VHF (todas as atribuídas aos Radioamadores),
UHF (todas as atribuídas aos Radioamadores).
Classe A: Podem operar nas bandas de HF já permitindo
fazer comunicações a longa distância (todas as atribuí-
das aos Radioamadores), VHF (todas as atribuídas aos
Radioamadores), UHF (todas as atribuídas aos Radioa-
madores).
Normalmente os candidatos começam por fazer os
exames correspondentes à Classe C por ser a mais fácil.
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Conselho de Núcleo na freguesia de Furnas
No passado dia 5 de Abril realizou-se mais um Conselho de Núcleo, desta vez tendo como
anfitriões o Agrupamento 1033 de Furnas. Este evento teve lugar no Cine Vale Formoso e
contou com quase todos os Agrupamentos de S. Miguel. De resto, esta freguesia tem sido
sempre palco dos Conselhos de Núcleo mais participados.
Nesta reunião foram debatidos aspectos
importantes da vida do CNE e decorreu
num ritmo rápido e eficaz, com todas as
decisões a serem tomadas de uma forma tranquila e natural.
No fim da assembleia, o agrupamento local presenteou os participantes com
um beberete, acalorando os estômagos vazios, repondo as energias perdidas
na discussão sã dos tópicos debatidos em reunião. Para além dos comes-e-
bebes, os agrupamentos presentes puderam receber, para além de uma lem-
brança da sua participação neste conselho de núcleo, elaborada pelos escutei-
ros de Furnas, o enorme carinho com que o Agrupamento 1033 de Furnas
recebeu os conselheiros.
CNE de mangas arregaçadas nas Grandes Festas do Espírito Santo Como já tem sido habitual desde que as Grandes Festas do
Espírito Santo tiveram o seu início, o Núcleo de S. Miguel
prestou o seu auxílio na organização e na própria execução
das festividades
Os escuteiros do concelho de Ponta Delgada iniciaram a
sua colaboração na sexta-feira, dia 11, na bênção da mas-
sa.
No dia seguinte, Sábado, o papel do CNE foi extremamen-
te importante, pois fomos nós, a par da AEP – Associação
de Escutas de Portugal – que organizamos e servimos as
famosas sopas do Espírito Santo. Com espírito de abnega-
ção e de serviço, fizemos com que esta difícil tarefa decor-
resse dentro da normalidade e com extrema eficácia.
Por fim, o CNE marcou presença na procissão de Domingo,
dia 13, momento alto da solenidade, fazendo representar
alguns dos agrupamentos do concelho de Ponta Delgada
com o seu estandarte e Chefe de Agrupamento ou repre-
sentantes.
O Gerações louva e agradece aos agrupamentos que uni-
ram esforços nesta actividade.
PROMESSAS DO AGRUPAMENTO 968 – LOMBA DA FAZENDA O Agrupamento 968 Lomba da Fazenda encon-
tra-se de parabéns. No passado fim-de-semana
de 24 e 25 de Maio do corrente ano realizou as
suas promessas.
Estas decorreram em dois momentos, um primei-
ro no dia 24, a Velada de Armas, e um segundo
momento dedicado às promessas. Este cerimo-
nial decorreu na igreja paroquial da N. Sra. Ima-
culada Conceição na presença de toda a comuni-
dade.
Foi instituído um novo chefe para o agrupamento
e é de destacar o elevado número, nunca antes
conseguido, de lobitinhos que fizeram a sua
promessa.
As promessas contaram com a presença do Chefe
de Núcleo, Chefe José Maria Jorge e o Chefe Pedro Amaral. Seguido à eucaristia, decorreu um pequeno convívio com os
escuteiros e seus familiares na sede deste agrupamento.
Actualidade
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Agrupamento 433 de Arrifes com sede nova
O nosso agrupamento irmão 433 de Arrifes alcançou um
sonho já há muito perseguido: a inauguração de uma sede
nova. As celebrações desta efeméride ocorreram no dia 1
Maio, com a presença de muitos populares, entidades polí-
ticas, civis e religiosas e de muitos escuteiros que quiseram
presenciar este momento memorável na vida deste agru-
pamento.
As solenidades tiveram o seu início na Igreja de Nossa
Senhora da Ajuda, onde foi celebrada uma missa de Acção
de Graças. Após a eucaristia, os escuteiros dos Arrifes deslo-
caram-se em desfile até à sede nova, onde após o hastear
das bandeiras, descerrou-se a placa evocativa. Após estas
formalidades, o Bispo D. António de Braga benzeu as insta-
lações.
A efeméride continuou com a cerimónia protocolar, onde discursaram, entre diversas outras entidades e personalidades, o
Presidente da Junta de Freguesia de Arrifes, a Presidente da Câmara Berta Cabral, o Director Regional da Juventude Bruno
Pacheco, o nosso Chefe de Núcleo José Maria Jorge e o Chefe de Agrupamento de Arrifes José Machado Pacheco.
Seguiu-se então uma visita às instalações recém-inauguradas, onde se
destacou não só a modernidade e conforto que estas oferecem, mas
também a forma como os escuteiros de Arrifes as decoraram, fazendo
uso da técnica escutista e oferecendo a este local todo o espírito escu-
tista que uma sede necessita.
Por fim, deu-se início a um cocktail, onde se celebrou também o 33º
aniversário do Agrupamento 433 de Arrifes. Saliente-se também a
presença do nosso eterno Chefe Guilhermino, que não deixou de dar
umas palavras de congratulação e incentivo a todos os escuteiros pre-
sentes.
O Gerações dá também os seus parabéns pela sede nova e por mais
um ano de existência no movimento escutista.
Santo António Nordestinho arranca com CI O CNE em S. Miguel cresce de vento em popa. Depois do
CI em Porto Formoso, eis que surge um grupo de pessoas
em Santo António Nordestinho com vontade de fundar um
agrupamento nesta freguesia do bonito concelho de Nor-
deste.
Ocorrido no dia 22 de Junho, este curso contou com a
presença de 13 pessoas, que se mostraram muito interes-
sados na rápida integração dos pressupostos do CNE.
Ministrado pelos dirigentes José Luís Vicente e Eládio Bra-
ga, nesta formação destacou-se a vontade genuína de se
criar um agrupamento na freguesia, bem como a partici-
pação activa e dinâmica em todas as unidades de forma-
ção.
Outro dos aspectos muito interessantes foi a presença
deste grupo na Eucaristia local, onde quer o pároco da
freguesia, quer a população da comunidade mostraram
grande interesse na possibilidade de se fundar um agru-
pamento em S. António Nordestinho.
Destaque-se ainda que, por iniciativa do grupo, o almoço
foi num estabelecimento local, onde reinou a boa disposi-
ção e a amizade própria dos escuteiros.
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Acção de sensibilização sobre o RAP Há muitos anos atrás, o
CNE começou um proces-
so de renovação do seu
material e procedimento
pedagógico. Este projecto
originalmente
do Renewed Approach
Program tomou a designação em Portugal de Renovação
da Acção Pedagógica – RAP. Este processo encontra-se na
sua fase terminal, sendo que os materiais de apoio
gógico (manuais para o dirigente e para os escuteiros) já
estão concluídos e em fase de publicação, entrando-se
agora neste ano escutista numa fase de experimentação
através de agrupamentos piloto.
Neste sentido, a Junta Central do CNE promoveu no pas-
sado dia 11 de Julho uma acção de sensibilização junto do
núcleo de S. Miguel, que
decorreu na Casa do
Escuteiro, na qual parti-
ciparam cerca de duas
dezenas de dirigentes
de S. Miguel.
Neste encontro para
além da retrospectiva
do trabalho efectuado, foram abordadas também as novas
metodologias pedagógicas, bem como o novo sistema de
progresso do CNE. Destaca-se de entre outras inovações e
adequações destas novas directrizes e metodologias o
maior enfoque dado ao escuteiro e às suas características
pessoais, tornando-o no verdadeiro agente da sua evolu-
ção e desenvolvimento.
À conquista do Pico…
Assim foi. O Agrupamento 1133 levou a cabo o seu ACAGRUP nas ilhas
Terceira, S. Jorge, Faial e Pico. Realizada entre os dias 16 e 24 de Julho,
esta actividade teve como principal objectivo a escalada à montanha
do Pico e esteve inserida nas comemorações do denário do Agrupa-
mento.
Este evento teve como participantes a II, III e IV secções, para além dos
dirigentes que os acompanharam. Tendo como itinerário Terceira,
Pico, S. Jorge e por fim Faial, os intervenientes tiveram a oportunidade
de conhecer a realidade cultural e social das referidas ilhas, onde num
espírito escutista partiram à descoberta dos marcos de cada ilha.
Destaca-se nesta viagem a escalada ao Pico que, segundo
os participantes, “foi uma experiência de uma vida.” Não
defraudando as expectativas criadas em redor deste
expediente, todos afirmam “que apesar do esforço na
subida, mas acima de tudo na descida (por mais irónico
que possa parecer), tudo vale a pena no fim pois a vista é
deslumbrante e a sensação de se estar no topo mais alto
de Portugal é indescritível.”
A actividade não finalizou sem que os escuteiros de S.
Pedro fossem observar o vulcão dos Capelinhos na ilha do
Faial, cuja paisagem tão característica não deixou de
impressioná-los.
A actividade findou com muita boa disposição a bordo do
barco, onde não faltaram as músicas, os jogos, os sonos, a
nossa “avaliação” e acima de tudo muitas saudades e desejos que tudo comece de novo.
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Contingente do 1197 – S. José rumo a Tróia
Cerca de 46 escuteiros marí-
timos do Agrupamento
1197 – S. José rumaram a
Tróia (Setúbal) no início do
mês de Agosto.
ram na actividade marítima
nacional, que se realizou na
base da Marinha em Tróia,
de 2 a 9 de Agosto, sob o tema “O mar que nos cha-
ma…”... Participaram, nesta actividade, 7 agrupamentos
marítimos. Do nosso agrupamento deslocamos 2 ban-
dos, 2 tripulações (patrulhas), 2 equipagens (equipes) e
7 dirigentes. Este foi um ambicioso projecto, devido á
avultada verba necessária, que os escuteiros prepara-
ram durante vários meses.
Para além da actividade, ficamos 3 dias alojados na
“Casa do Escuteiro”, nos Olivais onde aproveitamos
para visitar o Oceanário, o Museu da Marinha e o Aquá-
rio Vasco da Gama.
Agrup. 1197 – S. José
GENUÍNO MADRUGA – MENSAGEIRO DOS ESCUTEIROS AÇORIANOS
Em cada porto onde
chega Genuíno
Madruga leva no
ponto mais alto do
mastro do Heming-
way a bandeira do
Escutismo Interna-
cional. Diz-se que
“uma vez escuteiro,
para sempre escu-
teiro” e este ditado é bem verdade para o navegador açoriano
Genuíno Madruga que pela segunda vez está a dar a Volta ao
Mundo em solitário.
No passado ano de 2007 comemorou-se, em todo o mundo, o
centenário da fundação do Movimento Escuta e por este motivo
foi-lhe lançado o desafio de ser “mensageiro” dos escuteiros
pertencentes ao CNE – Corpo Nacional de Escutas/Escutismo
Católico Português – Açores, junto dos escuteiros espalhados
por todo o mundo, na rota do seu veleiro Hemingway. Por ter
sido escuteiro no Agrupamento 171 do Corpo Nacional de Escu-
tas sediado na paróquia das Angústias, na ilha do Faial, Genuíno
Madruga assumiu com entusiasmo esta “missão de paz e ami-
zade”.
Madruga partiu para a sua aventura a 25 de Agosto de 2007,
mas em terra, alguns escuteiros pertencentes à equipa de apoio
de Genuíno Madruga também ficaram a navegar. Utilizando as
tecnologias de informação e comunicação (internet, mail e tele-
fone) os escuteiros procuraram outros escuteiros nos portos
onde Genuíno iria aportar. Aos escuteiros e/ou grupos contac-
tados foi-lhes solicitado somente que recebessem o navegador
e lhe dessem a oportunidade de um encontro com o grupo em
causa. Deste modo Genuíno Madruga foi recebido por escutei-
ros nos seguintes portos-países: Mindelo (ilha de S. Vicente) -
Cabo Verde; Florianópolis e Rio Grande – Brasil; Uruguai; Bue-
nos Aires e Ushuaia – Argentina; Puerto Montt – Chile; Samoa;
Fiji; Darwin-Austrália e Dili – Timor Leste. Em todos estes luga-
res, alguns muito remotos, Genuíno foi muito bem recebido e
acarinhado tendo mesmo participado em actividades tipicamen-
te escutistas e falado com os jovens e com os chefes acerca dos
Açores e de como os escuteiros destas ilhas atlânticas vivem o
Escutismo.
Desde há vários anos, este homem do mar consciente do valor
que o escutismo tem (tal como o contacto com o mar e activi-
dades marítimas) para a formação dos jovens como cidadãos
capazes e felizes vem apoiando activamente este movimento
com a sua presença junto dos escuteiros açorianos nas suas
actividades e realizando palestras sobre variados temas relacio-
nados com as suas viagens, formação marítima e para a cidada-
nia.
Foi mesmo condecorado duas vezes pelo Corpo Nacional de
Escutas pelo exemplo de vida dado e pelo acompanhamento
que vem dando ao mais importante movimento de jovens dos
Açores e do Mundo.
Os jovens rapidamente se identificam com o espírito aventurei-
ro, comunicativo e lutador deste navegador – “coleccionador de
amigos”, como
aquele pequeno
lobito brasileiro
que no fim de
uma das suas
palestras por sua
própria iniciativa
levantou-se e foi
por ao pescoço
de Genuíno o
seu lenço de escuteiro.
Susana Machado
Grupo de Apoio Genuíno Madruga/Escutismo
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“Mar que nos Une V”
Na Rota dos Faróis dos Açores
Entre 14 e 28 de
Maio realizou-se a
5ª edição da
actividade regio-
nal “O Mar que
Nos Une” que
contou com a
participação de 55
escuteiros, marí-
timos e terrestres,
de todas as ilhas
dos Açores,
excepto do Corvo, tendo 9 destes desempe-
nhado funções de oficiais no veleiro navio-
escola inglês “Stavros Niarchos”. Foram 2
cruzeiros: o SSN328, que passou pelas ilhas: S.
Miguel, Formigas, Santa Maria e Terceira e o
SSN329 que passou pelas ilhas: Terceira, Faial
e S. Miguel.
Neste ano, a mística adoptada foi “Na Rota
dos Faróis” em que os nossos escuteiros
tomaram o Farol como símbolo de esperança
e a sua luz como bom caminho a seguir. Tive-
ram ainda a oportunidade de visitar diversos
faróis de várias ilhas dos Açores onde os
faroleiros locais receberam os participantes
desta actividade com grande simpatia, amabi-
lidade e competência. Estes explicaram não só
a função mas também o funcionamento do
farol. Os escuteiros aprenderam que cada
farol tem determinadas características que o
tornam único no mundo para que este seja
facilmente identificado por qualquer embar-
cação que por ele passe e demonstraram
também grande curiosidade acerca da vida
dos faroleiros e funções desempenhadas por
estes, nomeadamente o cuidado que têm na
impecável manutenção do farol. Durante a
permanência do veleiro no Porto de Ponta
Delgada o Contra-Almirante Agostinho Ramos
da Silva deu aos escuteiros a honra da sua
visita, tendo almoçado a bordo. O primeiro
farol a ser visitado foi o Farol da Ferraria (na
ilha de São Miguel). Rumo a Santa Maria o
veleiro passou pelo Farol das Formigas onde
apesar de não termos desembarcado pude-
mos contemplá-lo. Na ilha de Santa Maria
visitou-se o Farol de Gonçalo Velho. Já
desembarcados na Terceira, e em pleno Dia
da Marinha, visitou-se o Farol das Contendas.
Nesta ilha realizou-se a cerimónia principal da
actividade e que contou com a presença do
comandante João Gonçalves, capitão do porto
da Praia da Vitória, que no dia seguinte foi
recebido a bordo do veleiro Stavros
nhado por vários faroleiros da mesma ilha. No
segundo cruzeiro visitou-se o Farol dos
linhos, na ilha do Faial, e que, apesar de inac-
tivo tem grande valor histórico nos Açores.
É de louvar e agradecer o apoio da Marinha
de Guerra Portuguesa, que sempre colaborou
com os escuteiros marítimos, especialmente
na actividade “O Mar que Nos Une”.
Em todas as ilhas o veleiro foi recebido e
apoiado pelo Núcleo local, tendo muitos
escuteiros visitado o navio em cada ilha.
No segundo cruzeiro também participaram 11
jovens em situação de risco; 3 do Instituto de
Apoio à Criança (IAC) de S. Miguel e 8 do
Centro Comunitário da Terra Chã (Ilha Tercei-
ra). Esta foi uma experiência bastante enri-
quecedora, quer para os jovens participantes,
quer para os próprios escuteiros.
De registar como um dos momentos altos da
actividade, o encontro do nosso veleiro “Sta-
vros” com o veleiro “Pelicano of London” ao
sul do Pico, ambos com o pano aberto. Outro
ponto importante a referir foi a profunda
vivência religiosa que se verificou a bordo,
bem como o permanente espírito escutista e
de animação que se fez sentir durante a acti-
vidade.
As marinheiras:
Ana Machado e Rayanne Silva
III Rover Micaelense na freguesia de Furnas Nos passados dias 14 a 17 de
Agosto ocorreu o III Rover
Micaelense na freguesia de
Furnas. Este evento organizado
pelo departamento da IV sec-
ção do Núcleo de S. Miguel
teve como tema “Glória Patri”,
tendo sido definidos como
principais objectivos a realiza-
ção de actividades típicas des-
ta secção, bem como a união entre os clãs intervenientes e o início das come-
morações do ano “Paulino”.
Iniciando, como habitual, com a montagem de campo, a actividade prosseguiu nos dias seguintes com alguns raides e caminhadas,
inseridas em outros jogos, tais como a orientação. Por outro lado, os caminheiros também participaram na eucaristia na igreja de S.
Paulo em Ribeira Quente. No fim da noite de sábado, penúltimo dia de actividade, deu-se início ao fogo de conselho, que, nesta
secção, é sempre presságio de grande animação.
No dia 17, Domingo, encerrou-se este encontro de caminheiros com a desmontagem de campo e com as despedidas habituais num
misto de sentimento de dever cumprido e aquele sentimento de nostalgia e de saudade que sempre assola quem finda uma activi-
dade escutista.
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O cantinho do …
Aqui vão as últimasdo XII Jamboree
Imaginário
Lema: “Passado, Presente e Futuro”
1. Passado: Tradições e costumes antigos das nossas populações
2. Presente: Turismo
3. Futuro: Novas Tecnologias
Calendarização
Abril a Julho de 2008 – Promoção
Setembro a Dezembro de 2008 – Inscrições Provisórias
Janeiro a Abril de 2009 – Inscrições definitivas
Agosto de 2009 – XXII JAMBOREE AÇORIANO
Programa
1ª dia – Chegada
2º dia – Montagens
3º dia – Inauguração/ Festa de Campo
4º dia – Actividades
5º dia – Actividades
6º dia – Actividades
7º dia – Actividades/Festa de Campo
8º dia – Desmontagens/ Saída de Campo
Crachá do XII Jamboree Açoriano Propostas para as T-shirts do Acam-
pamento
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O Kim Esperto
ACALOBO na Freguesia de Furnas
A selva de Mógli em pleno vale das Furnas…
As Furnas estiveram mesmo em grande.
Nos passados dias 6 a 8 de Junho os lobitos de
S. Miguel juntaram-se numa grande alcateia,
invadindo a freguesia de Furnas com sorrisos e
muita animação.
Tendo como tema “Mógli e os Amigos da Selva”, os lobitinhos partiram em descober-
ta dos locais encantados da selva de Mógli e dos seus amigos. As actividades planea-
das visaram a recriação dos cenários da história do menino lobo, oferecendo grandes
aventuras e desventuras aos nossos petizes lobos.
Contando com cerca de 190 lobitos e 50 dirigente e caminheiros, a actividade teve
lugar num local junto da Escola 2/3 de Furnas, sob a forma de acampamento, mas
proliferou as suas actividades na freguesia toda, dando uma animação extra à fre-
guesia.
Como sempre o grande momento do acampamento foi o Fogo de Conselho, onde os lobitos tiveram a oportunidade de por em prática toda a sua criatividade e habilidade.
Grupo Explorador de Ponta Garça no Lands
of Adventure Desde 2001 que o Bureau Europeu desenvolve um projecto
denominado Lands of Adventure, dirigido a escuteiros entre os
11 e os 16 anos.
Esta iniciativa visava a interculturalidade e a permuta de
vivências escutistas e não só e o intercâmbio de experiências,
costumes e tradições dos diferentes países participantes.
Neste sentido, o Grupo Explorador do Agrupamento 767 de
Ponta Graça, no âmbito do Jogo do Centenário, lançou-se
nesta aventura, que em Portugal tomou o nome de Lands of
Adventure – Tu és Europa. Tendo se classificado em primeiro
lugar nas provas do referido projecto, este grupo explorador
teve a possibilidade de viajar até Suíça, onde teve lugar o acampamento comemorativo desta iniciativa, representando assim
Portugal neste projecto.
Ocorrido dos dias 10 a 15 de Agosto em Kandersteg, o acampamento teve diferentes actividades, tais como uma versão escu-
tista do Jogo Sem Fronteiras, Raides pelas bonitas paisagens
Suíças, ateliês de comidas e jogos tradicionais de cada país
participante. Este acampamento deu também a oportunidade
dos nossos exploradores pontagarcenses conhecerem escutei-
ros de outros países. A saber, estiveram presentes jovens
escutas da Turquia, Itália, Dinamarca, Reino Unido e Grécia.
Para terminar a actividade, deu-se lugar à grande festa de
campo, onde entoaram-se muitos cânticos e onde cada país
teve a possibilidade de apresentar algo típico da sua região.
Resta ao Gerações dar um grande Bem Haja a este nossos
irmãos escutas.
No trilho dos lobos
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Bifurcação
O Caminho Azul
Grupo Central “invadido” pela III Secção
do Agrupamento de Ponta Garça
Nos passados dias 18 a 24 de Julho o
grupo Pioneiro de Ponta Garça visitou
algumas ilhas do Grupo Central.
Tendo como principal objectivo a des-
coberta da fauna e flora destas ilhas,
estes escuteiros marcaram a sua pre-
sença nas ilhas Terceira, Pico e Faial,
onde não faltaram os encontros com os
escuteiros de S. Pedro que por lá anda-
vam.
Inserido no grande propósito da activi-
dade, esteve a escalada à montanha do
Pico, onde, apesar do esforço e das
dificuldades que o percurso ofereceu,
reinou a boa-disposição e alegria à boa
maneira escutista.
Finalizando a actividade na ilha do Faial, estes regressaram a S. Miguel imbuídos no espírito que a actividade proporcio-
nou, mostrando, já, nostalgia nos seus rostos.
GENESIS -Caminhada do fim-de-semana de 23 a 25 de Maio na freguesia de Arrifes um intercambio com o clã desta, Livramento e Capelas.
-Os objectivos eram a união dos presentes, desenvolver técnicas de sobrevivência e conhecimento da realidade local. -A expectativa notou-se no jogo de sexta-feira. Muita boa dispo-ção, estava criadas as condições para o dia seguinte. -O sábado raiou com sol sinal que teríamos bom tempo percorre-ram algumas zonas que ia de acordo com o imaginário Era notório a alegria. Chegados à fabrica de lacticínios, onde visitaram as ins-lações da Unileite. Muitos ficaram boquiabertos com o que apre-ciaram e é de salientar que esta Freguesia é a bacia leiteira dos Açores. -Depois do almoço “remamos” até á serra gorda onde desenvol-vemos técnicas referentes a sobrevivência. Era visível a azáfama. Foram ao cimo onde desfrutaram de uma bonita e agradável pai-
gem. Depois da descida jantamos o que tínhamos confeccionado. O nosso pão e as aves até estavam razoáveis. A fome fazia o sabor. -É chegado um dos momentos mais agradáveis o fogo de conselho. Terminado, íamos à ceia mas o tempo não deixou. Tivemos que recolher ao abrigo cedo mas o cansaço como se fazia sentir fez-nos adormecer rápido. A alvorada foi cedo logo e o sol já rompia. Rumamos até á sede local onde tomamos um bom duche de água quente, seguindo-se a avaliação e participação na eucaristia. - O adeus e a saudade faz-se sentir, mas é bom que assim seja. Sinal de que valeu a pena mais este encontro. Até ao próximo.
Luís Oliveira, Agrup. 433 - Arrifes
Foto de Fábio Arruda
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Técnica & Técnicas... Com o Jamboree à porta tens de começar a
praticar o teu pioneirismo.
O Gerações dá uma ajuda e apresenta-te
aqui alguns exemplos de pórticos que podes construir nas tuas actividades
In Inkwebane, www.cne-escutismo.pt
Foto tirada por Fábio Arruda
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O Flagrante deste número dispensa quaisquer comentários…
Sabias que...
… a nossa jarreteira tem origem em várias lendas.
Uma delas conta que uma Ordem de S. Jorge, sob a
égide de Eduardo III, era conhecida como a Ordem
da Jarreteira, pois estes, para além de atarem uma
fita de couro nas patas dos cavalos, também osten-
tavam uma cinta fita à volta do ombro, na qual pen-
dia um jóia de ouro em forma de jarreteira, rodean-
do a imagem de S. Jorge com a divisa da Ordem.
Momentos Flash
Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE-Escutismo Católico Português
Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel Endereço electrónico: [email protected]
Director: Eládio Braga
Colaboradores Permanente: Pilar Mota e Paulo Mota
Colaboradores neste número: Agrps 433, 436, 968, 1133 e 1197; Fábio Arruda; Chefe Luís Oliveira, Chefe Susana Machado, Marinheiras Ana Machado e Rayanne
Silva,
Periodicidade: Bimestral Telefone/Fax: 296284138
Tiragem: 150 exemplares Com o apoio:
Magnífica Construção
A difícil escalada
do Pico
Um irmão escuta
de Timor
A vitória lusa em
terras helvéticas
Será que os caminheiros decidiram
fundar uma tribo africana??? Foto de Fábio Arruda