12
Página1 Corpo Nacional de Escutas Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I - Nº 5. Setembro 2008 Bimestral [email protected] Agrupamento 433 inaugura Sede Nova Exploradores de Ponta Garça na Suíça III Rover Micaelense na freguesia de Furnas

Agrupamento 433 inaugura Sede Nova - cne-jnsm.com · que deveremos cultivar cada vez mais para podermos dar ... Classe B: Podem operar nas ... CNE de mangas arregaçadas nas Grandes

Embed Size (px)

Citation preview

Pág

ina1

Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de S. Miguel Ano I - Nº 5. Setembro 2008 Bimestral [email protected]

Agrupamento 433 inaugura Sede Nova

Exploradores de Ponta

Garça na Suíça

III Rover Micaelense na

freguesia de Furnas

Pág

ina2

A Caminho do Jamboree…

O início de um novo ano escutista vem sempre repleto de

renovadas expectativas e muita vontade de concretizar

aquelas ideias que fomos tendo ao longo da nossa pausa

de Verão. Pois bem, que assim seja de facto.

Com o nosso XII Jamboree à porta o que se espera de

todos nós é um forte empenhamento em todas as nossas

pequenas e grandes actividades nos nossos agrupamen-

tos, no sentido de nos prepararmos bem para o grande

Acampamento Regional que se irá realizar em S. Miguel.

Contudo não descuremos o resto da nossa “família”. Que

este seja também um ano de muito convívio e intercâm-

bio entre agrupamentos. Não tenhamos medo dos outros.

O desafio que lanço é que mostremos os laços fraternos

que unem o CNE.

Por outro lado vamos também participar fortemente nas

nossas actividades de núcleo. Um dos pilares do nosso

movimento é a nossa união e o nosso núcleo é sem dúvida

o garante deste sentimento. Vamos nos juntar (quando

assim for adequado) num só agrupamento, num grande

agrupamento que tem por nome Núcleo de S. Miguel. De

resto, será este sentimento de pertença ao nosso núcleo

que deveremos cultivar cada vez mais para podermos dar

respostas cabais às adversidades que se nos depararem e

celebrarmos sempre juntos os bons momentos (que são

sempre em grande número).

Por fim, uma nota para o nosso XII Jamboree Açoriano.

Sente-se que o “bichinho” começa a apertar. Os dias são

cada vez menos para esta grande actividade e já se ouvem

muitos comentários sobre este tão aguardado evento.

Lembrem-se que, apesar de ser uma actividade Regional,

este é o nosso Jamboree, organizado por pessoas do nos-

so núcleo, em conjunto com a Junta Regional, e que quan-

to maior a junção de esforços, melhor serão, certamente,

os resultados.

Eládio Braga

Com O JOTA/JOTI à porta, o Chefe Viveiros dá-nos a

conhecer como ser um radioamador.

O Radioamador da forma como é definido na Lei Portu-

guesa é o seguinte:

( Decreto-Lei nº 5/95, de 17 de Janeiro ) - " Serviço de

Amador : serviço de radiocomunicações, que tem por

objectivo a instrução individual, a intercomunicação e o

estudo técnico efectuado por amadores, isto é, por

pessoas devidamente autorizadas que se interessam

pela técnica radioeléctrica a título unicamente pessoal

e sem interesse pecuniário ".

Ainda segundo a nossa legislação nacional, um radioa-

mador é uma pessoa titular de um Certificado de Ama-

dor, emitido nos termos da lei, que permite ao seu

titular operar uma estação de amador própria ou de

outro amador. Para um amador poder operar uma

estação própria terá contudo que possuir uma Licença

de Estação de Amador que dará direito a obtenção de

um Indicativo de Estação. Para a obtenção do Certifica-

do de Amador, o candidato terá que fazer um exame

correspondente à classe para a qual é candidato na

entidade que atribui o Certificado, esta entidade é

denominada por ANACOM (Autoridade Nacional de

Comunicações).

Existem três classes de Radioamadores, estas classes

são caracterizadas das pelas bandas e frequências que

poderão ser utilizadas pelos detectores dos respectivos

Certificados de Amador. Estas Classes de uma forma

muito simplificada são:

Classe C: Podem operar nas bandas de VHF (só em

algumas larguras da banda atribuídas aos Radioamado-

res), UHF (só em algumas larguras da banda atribuídas

aos Radioamadores).

Classe B: Podem operar nas bandas de HF já permitindo

fazer comunicações a longa distância (não em todas as

bandas), VHF (todas as atribuídas aos Radioamadores),

UHF (todas as atribuídas aos Radioamadores).

Classe A: Podem operar nas bandas de HF já permitindo

fazer comunicações a longa distância (todas as atribuí-

das aos Radioamadores), VHF (todas as atribuídas aos

Radioamadores), UHF (todas as atribuídas aos Radioa-

madores).

Normalmente os candidatos começam por fazer os

exames correspondentes à Classe C por ser a mais fácil.

Pág

ina3

Conselho de Núcleo na freguesia de Furnas

No passado dia 5 de Abril realizou-se mais um Conselho de Núcleo, desta vez tendo como

anfitriões o Agrupamento 1033 de Furnas. Este evento teve lugar no Cine Vale Formoso e

contou com quase todos os Agrupamentos de S. Miguel. De resto, esta freguesia tem sido

sempre palco dos Conselhos de Núcleo mais participados.

Nesta reunião foram debatidos aspectos

importantes da vida do CNE e decorreu

num ritmo rápido e eficaz, com todas as

decisões a serem tomadas de uma forma tranquila e natural.

No fim da assembleia, o agrupamento local presenteou os participantes com

um beberete, acalorando os estômagos vazios, repondo as energias perdidas

na discussão sã dos tópicos debatidos em reunião. Para além dos comes-e-

bebes, os agrupamentos presentes puderam receber, para além de uma lem-

brança da sua participação neste conselho de núcleo, elaborada pelos escutei-

ros de Furnas, o enorme carinho com que o Agrupamento 1033 de Furnas

recebeu os conselheiros.

CNE de mangas arregaçadas nas Grandes Festas do Espírito Santo Como já tem sido habitual desde que as Grandes Festas do

Espírito Santo tiveram o seu início, o Núcleo de S. Miguel

prestou o seu auxílio na organização e na própria execução

das festividades

Os escuteiros do concelho de Ponta Delgada iniciaram a

sua colaboração na sexta-feira, dia 11, na bênção da mas-

sa.

No dia seguinte, Sábado, o papel do CNE foi extremamen-

te importante, pois fomos nós, a par da AEP – Associação

de Escutas de Portugal – que organizamos e servimos as

famosas sopas do Espírito Santo. Com espírito de abnega-

ção e de serviço, fizemos com que esta difícil tarefa decor-

resse dentro da normalidade e com extrema eficácia.

Por fim, o CNE marcou presença na procissão de Domingo,

dia 13, momento alto da solenidade, fazendo representar

alguns dos agrupamentos do concelho de Ponta Delgada

com o seu estandarte e Chefe de Agrupamento ou repre-

sentantes.

O Gerações louva e agradece aos agrupamentos que uni-

ram esforços nesta actividade.

PROMESSAS DO AGRUPAMENTO 968 – LOMBA DA FAZENDA O Agrupamento 968 Lomba da Fazenda encon-

tra-se de parabéns. No passado fim-de-semana

de 24 e 25 de Maio do corrente ano realizou as

suas promessas.

Estas decorreram em dois momentos, um primei-

ro no dia 24, a Velada de Armas, e um segundo

momento dedicado às promessas. Este cerimo-

nial decorreu na igreja paroquial da N. Sra. Ima-

culada Conceição na presença de toda a comuni-

dade.

Foi instituído um novo chefe para o agrupamento

e é de destacar o elevado número, nunca antes

conseguido, de lobitinhos que fizeram a sua

promessa.

As promessas contaram com a presença do Chefe

de Núcleo, Chefe José Maria Jorge e o Chefe Pedro Amaral. Seguido à eucaristia, decorreu um pequeno convívio com os

escuteiros e seus familiares na sede deste agrupamento.

Actualidade

Pág

ina4

Agrupamento 433 de Arrifes com sede nova

O nosso agrupamento irmão 433 de Arrifes alcançou um

sonho já há muito perseguido: a inauguração de uma sede

nova. As celebrações desta efeméride ocorreram no dia 1

Maio, com a presença de muitos populares, entidades polí-

ticas, civis e religiosas e de muitos escuteiros que quiseram

presenciar este momento memorável na vida deste agru-

pamento.

As solenidades tiveram o seu início na Igreja de Nossa

Senhora da Ajuda, onde foi celebrada uma missa de Acção

de Graças. Após a eucaristia, os escuteiros dos Arrifes deslo-

caram-se em desfile até à sede nova, onde após o hastear

das bandeiras, descerrou-se a placa evocativa. Após estas

formalidades, o Bispo D. António de Braga benzeu as insta-

lações.

A efeméride continuou com a cerimónia protocolar, onde discursaram, entre diversas outras entidades e personalidades, o

Presidente da Junta de Freguesia de Arrifes, a Presidente da Câmara Berta Cabral, o Director Regional da Juventude Bruno

Pacheco, o nosso Chefe de Núcleo José Maria Jorge e o Chefe de Agrupamento de Arrifes José Machado Pacheco.

Seguiu-se então uma visita às instalações recém-inauguradas, onde se

destacou não só a modernidade e conforto que estas oferecem, mas

também a forma como os escuteiros de Arrifes as decoraram, fazendo

uso da técnica escutista e oferecendo a este local todo o espírito escu-

tista que uma sede necessita.

Por fim, deu-se início a um cocktail, onde se celebrou também o 33º

aniversário do Agrupamento 433 de Arrifes. Saliente-se também a

presença do nosso eterno Chefe Guilhermino, que não deixou de dar

umas palavras de congratulação e incentivo a todos os escuteiros pre-

sentes.

O Gerações dá também os seus parabéns pela sede nova e por mais

um ano de existência no movimento escutista.

Santo António Nordestinho arranca com CI O CNE em S. Miguel cresce de vento em popa. Depois do

CI em Porto Formoso, eis que surge um grupo de pessoas

em Santo António Nordestinho com vontade de fundar um

agrupamento nesta freguesia do bonito concelho de Nor-

deste.

Ocorrido no dia 22 de Junho, este curso contou com a

presença de 13 pessoas, que se mostraram muito interes-

sados na rápida integração dos pressupostos do CNE.

Ministrado pelos dirigentes José Luís Vicente e Eládio Bra-

ga, nesta formação destacou-se a vontade genuína de se

criar um agrupamento na freguesia, bem como a partici-

pação activa e dinâmica em todas as unidades de forma-

ção.

Outro dos aspectos muito interessantes foi a presença

deste grupo na Eucaristia local, onde quer o pároco da

freguesia, quer a população da comunidade mostraram

grande interesse na possibilidade de se fundar um agru-

pamento em S. António Nordestinho.

Destaque-se ainda que, por iniciativa do grupo, o almoço

foi num estabelecimento local, onde reinou a boa disposi-

ção e a amizade própria dos escuteiros.

Pág

ina5

Acção de sensibilização sobre o RAP Há muitos anos atrás, o

CNE começou um proces-

so de renovação do seu

material e procedimento

pedagógico. Este projecto

originalmente

do Renewed Approach

Program tomou a designação em Portugal de Renovação

da Acção Pedagógica – RAP. Este processo encontra-se na

sua fase terminal, sendo que os materiais de apoio

gógico (manuais para o dirigente e para os escuteiros) já

estão concluídos e em fase de publicação, entrando-se

agora neste ano escutista numa fase de experimentação

através de agrupamentos piloto.

Neste sentido, a Junta Central do CNE promoveu no pas-

sado dia 11 de Julho uma acção de sensibilização junto do

núcleo de S. Miguel, que

decorreu na Casa do

Escuteiro, na qual parti-

ciparam cerca de duas

dezenas de dirigentes

de S. Miguel.

Neste encontro para

além da retrospectiva

do trabalho efectuado, foram abordadas também as novas

metodologias pedagógicas, bem como o novo sistema de

progresso do CNE. Destaca-se de entre outras inovações e

adequações destas novas directrizes e metodologias o

maior enfoque dado ao escuteiro e às suas características

pessoais, tornando-o no verdadeiro agente da sua evolu-

ção e desenvolvimento.

À conquista do Pico…

Assim foi. O Agrupamento 1133 levou a cabo o seu ACAGRUP nas ilhas

Terceira, S. Jorge, Faial e Pico. Realizada entre os dias 16 e 24 de Julho,

esta actividade teve como principal objectivo a escalada à montanha

do Pico e esteve inserida nas comemorações do denário do Agrupa-

mento.

Este evento teve como participantes a II, III e IV secções, para além dos

dirigentes que os acompanharam. Tendo como itinerário Terceira,

Pico, S. Jorge e por fim Faial, os intervenientes tiveram a oportunidade

de conhecer a realidade cultural e social das referidas ilhas, onde num

espírito escutista partiram à descoberta dos marcos de cada ilha.

Destaca-se nesta viagem a escalada ao Pico que, segundo

os participantes, “foi uma experiência de uma vida.” Não

defraudando as expectativas criadas em redor deste

expediente, todos afirmam “que apesar do esforço na

subida, mas acima de tudo na descida (por mais irónico

que possa parecer), tudo vale a pena no fim pois a vista é

deslumbrante e a sensação de se estar no topo mais alto

de Portugal é indescritível.”

A actividade não finalizou sem que os escuteiros de S.

Pedro fossem observar o vulcão dos Capelinhos na ilha do

Faial, cuja paisagem tão característica não deixou de

impressioná-los.

A actividade findou com muita boa disposição a bordo do

barco, onde não faltaram as músicas, os jogos, os sonos, a

nossa “avaliação” e acima de tudo muitas saudades e desejos que tudo comece de novo.

Pág

ina6

Contingente do 1197 – S. José rumo a Tróia

Cerca de 46 escuteiros marí-

timos do Agrupamento

1197 – S. José rumaram a

Tróia (Setúbal) no início do

mês de Agosto.

ram na actividade marítima

nacional, que se realizou na

base da Marinha em Tróia,

de 2 a 9 de Agosto, sob o tema “O mar que nos cha-

ma…”... Participaram, nesta actividade, 7 agrupamentos

marítimos. Do nosso agrupamento deslocamos 2 ban-

dos, 2 tripulações (patrulhas), 2 equipagens (equipes) e

7 dirigentes. Este foi um ambicioso projecto, devido á

avultada verba necessária, que os escuteiros prepara-

ram durante vários meses.

Para além da actividade, ficamos 3 dias alojados na

“Casa do Escuteiro”, nos Olivais onde aproveitamos

para visitar o Oceanário, o Museu da Marinha e o Aquá-

rio Vasco da Gama.

Agrup. 1197 – S. José

GENUÍNO MADRUGA – MENSAGEIRO DOS ESCUTEIROS AÇORIANOS

Em cada porto onde

chega Genuíno

Madruga leva no

ponto mais alto do

mastro do Heming-

way a bandeira do

Escutismo Interna-

cional. Diz-se que

“uma vez escuteiro,

para sempre escu-

teiro” e este ditado é bem verdade para o navegador açoriano

Genuíno Madruga que pela segunda vez está a dar a Volta ao

Mundo em solitário.

No passado ano de 2007 comemorou-se, em todo o mundo, o

centenário da fundação do Movimento Escuta e por este motivo

foi-lhe lançado o desafio de ser “mensageiro” dos escuteiros

pertencentes ao CNE – Corpo Nacional de Escutas/Escutismo

Católico Português – Açores, junto dos escuteiros espalhados

por todo o mundo, na rota do seu veleiro Hemingway. Por ter

sido escuteiro no Agrupamento 171 do Corpo Nacional de Escu-

tas sediado na paróquia das Angústias, na ilha do Faial, Genuíno

Madruga assumiu com entusiasmo esta “missão de paz e ami-

zade”.

Madruga partiu para a sua aventura a 25 de Agosto de 2007,

mas em terra, alguns escuteiros pertencentes à equipa de apoio

de Genuíno Madruga também ficaram a navegar. Utilizando as

tecnologias de informação e comunicação (internet, mail e tele-

fone) os escuteiros procuraram outros escuteiros nos portos

onde Genuíno iria aportar. Aos escuteiros e/ou grupos contac-

tados foi-lhes solicitado somente que recebessem o navegador

e lhe dessem a oportunidade de um encontro com o grupo em

causa. Deste modo Genuíno Madruga foi recebido por escutei-

ros nos seguintes portos-países: Mindelo (ilha de S. Vicente) -

Cabo Verde; Florianópolis e Rio Grande – Brasil; Uruguai; Bue-

nos Aires e Ushuaia – Argentina; Puerto Montt – Chile; Samoa;

Fiji; Darwin-Austrália e Dili – Timor Leste. Em todos estes luga-

res, alguns muito remotos, Genuíno foi muito bem recebido e

acarinhado tendo mesmo participado em actividades tipicamen-

te escutistas e falado com os jovens e com os chefes acerca dos

Açores e de como os escuteiros destas ilhas atlânticas vivem o

Escutismo.

Desde há vários anos, este homem do mar consciente do valor

que o escutismo tem (tal como o contacto com o mar e activi-

dades marítimas) para a formação dos jovens como cidadãos

capazes e felizes vem apoiando activamente este movimento

com a sua presença junto dos escuteiros açorianos nas suas

actividades e realizando palestras sobre variados temas relacio-

nados com as suas viagens, formação marítima e para a cidada-

nia.

Foi mesmo condecorado duas vezes pelo Corpo Nacional de

Escutas pelo exemplo de vida dado e pelo acompanhamento

que vem dando ao mais importante movimento de jovens dos

Açores e do Mundo.

Os jovens rapidamente se identificam com o espírito aventurei-

ro, comunicativo e lutador deste navegador – “coleccionador de

amigos”, como

aquele pequeno

lobito brasileiro

que no fim de

uma das suas

palestras por sua

própria iniciativa

levantou-se e foi

por ao pescoço

de Genuíno o

seu lenço de escuteiro.

Susana Machado

Grupo de Apoio Genuíno Madruga/Escutismo

Pág

ina7

“Mar que nos Une V”

Na Rota dos Faróis dos Açores

Entre 14 e 28 de

Maio realizou-se a

5ª edição da

actividade regio-

nal “O Mar que

Nos Une” que

contou com a

participação de 55

escuteiros, marí-

timos e terrestres,

de todas as ilhas

dos Açores,

excepto do Corvo, tendo 9 destes desempe-

nhado funções de oficiais no veleiro navio-

escola inglês “Stavros Niarchos”. Foram 2

cruzeiros: o SSN328, que passou pelas ilhas: S.

Miguel, Formigas, Santa Maria e Terceira e o

SSN329 que passou pelas ilhas: Terceira, Faial

e S. Miguel.

Neste ano, a mística adoptada foi “Na Rota

dos Faróis” em que os nossos escuteiros

tomaram o Farol como símbolo de esperança

e a sua luz como bom caminho a seguir. Tive-

ram ainda a oportunidade de visitar diversos

faróis de várias ilhas dos Açores onde os

faroleiros locais receberam os participantes

desta actividade com grande simpatia, amabi-

lidade e competência. Estes explicaram não só

a função mas também o funcionamento do

farol. Os escuteiros aprenderam que cada

farol tem determinadas características que o

tornam único no mundo para que este seja

facilmente identificado por qualquer embar-

cação que por ele passe e demonstraram

também grande curiosidade acerca da vida

dos faroleiros e funções desempenhadas por

estes, nomeadamente o cuidado que têm na

impecável manutenção do farol. Durante a

permanência do veleiro no Porto de Ponta

Delgada o Contra-Almirante Agostinho Ramos

da Silva deu aos escuteiros a honra da sua

visita, tendo almoçado a bordo. O primeiro

farol a ser visitado foi o Farol da Ferraria (na

ilha de São Miguel). Rumo a Santa Maria o

veleiro passou pelo Farol das Formigas onde

apesar de não termos desembarcado pude-

mos contemplá-lo. Na ilha de Santa Maria

visitou-se o Farol de Gonçalo Velho. Já

desembarcados na Terceira, e em pleno Dia

da Marinha, visitou-se o Farol das Contendas.

Nesta ilha realizou-se a cerimónia principal da

actividade e que contou com a presença do

comandante João Gonçalves, capitão do porto

da Praia da Vitória, que no dia seguinte foi

recebido a bordo do veleiro Stavros

nhado por vários faroleiros da mesma ilha. No

segundo cruzeiro visitou-se o Farol dos

linhos, na ilha do Faial, e que, apesar de inac-

tivo tem grande valor histórico nos Açores.

É de louvar e agradecer o apoio da Marinha

de Guerra Portuguesa, que sempre colaborou

com os escuteiros marítimos, especialmente

na actividade “O Mar que Nos Une”.

Em todas as ilhas o veleiro foi recebido e

apoiado pelo Núcleo local, tendo muitos

escuteiros visitado o navio em cada ilha.

No segundo cruzeiro também participaram 11

jovens em situação de risco; 3 do Instituto de

Apoio à Criança (IAC) de S. Miguel e 8 do

Centro Comunitário da Terra Chã (Ilha Tercei-

ra). Esta foi uma experiência bastante enri-

quecedora, quer para os jovens participantes,

quer para os próprios escuteiros.

De registar como um dos momentos altos da

actividade, o encontro do nosso veleiro “Sta-

vros” com o veleiro “Pelicano of London” ao

sul do Pico, ambos com o pano aberto. Outro

ponto importante a referir foi a profunda

vivência religiosa que se verificou a bordo,

bem como o permanente espírito escutista e

de animação que se fez sentir durante a acti-

vidade.

As marinheiras:

Ana Machado e Rayanne Silva

III Rover Micaelense na freguesia de Furnas Nos passados dias 14 a 17 de

Agosto ocorreu o III Rover

Micaelense na freguesia de

Furnas. Este evento organizado

pelo departamento da IV sec-

ção do Núcleo de S. Miguel

teve como tema “Glória Patri”,

tendo sido definidos como

principais objectivos a realiza-

ção de actividades típicas des-

ta secção, bem como a união entre os clãs intervenientes e o início das come-

morações do ano “Paulino”.

Iniciando, como habitual, com a montagem de campo, a actividade prosseguiu nos dias seguintes com alguns raides e caminhadas,

inseridas em outros jogos, tais como a orientação. Por outro lado, os caminheiros também participaram na eucaristia na igreja de S.

Paulo em Ribeira Quente. No fim da noite de sábado, penúltimo dia de actividade, deu-se início ao fogo de conselho, que, nesta

secção, é sempre presságio de grande animação.

No dia 17, Domingo, encerrou-se este encontro de caminheiros com a desmontagem de campo e com as despedidas habituais num

misto de sentimento de dever cumprido e aquele sentimento de nostalgia e de saudade que sempre assola quem finda uma activi-

dade escutista.

Pág

ina8

O cantinho do …

Aqui vão as últimasdo XII Jamboree

Imaginário

Lema: “Passado, Presente e Futuro”

1. Passado: Tradições e costumes antigos das nossas populações

2. Presente: Turismo

3. Futuro: Novas Tecnologias

Calendarização

Abril a Julho de 2008 – Promoção

Setembro a Dezembro de 2008 – Inscrições Provisórias

Janeiro a Abril de 2009 – Inscrições definitivas

Agosto de 2009 – XXII JAMBOREE AÇORIANO

Programa

1ª dia – Chegada

2º dia – Montagens

3º dia – Inauguração/ Festa de Campo

4º dia – Actividades

5º dia – Actividades

6º dia – Actividades

7º dia – Actividades/Festa de Campo

8º dia – Desmontagens/ Saída de Campo

Crachá do XII Jamboree Açoriano Propostas para as T-shirts do Acam-

pamento

Pág

ina9

O Kim Esperto

ACALOBO na Freguesia de Furnas

A selva de Mógli em pleno vale das Furnas…

As Furnas estiveram mesmo em grande.

Nos passados dias 6 a 8 de Junho os lobitos de

S. Miguel juntaram-se numa grande alcateia,

invadindo a freguesia de Furnas com sorrisos e

muita animação.

Tendo como tema “Mógli e os Amigos da Selva”, os lobitinhos partiram em descober-

ta dos locais encantados da selva de Mógli e dos seus amigos. As actividades planea-

das visaram a recriação dos cenários da história do menino lobo, oferecendo grandes

aventuras e desventuras aos nossos petizes lobos.

Contando com cerca de 190 lobitos e 50 dirigente e caminheiros, a actividade teve

lugar num local junto da Escola 2/3 de Furnas, sob a forma de acampamento, mas

proliferou as suas actividades na freguesia toda, dando uma animação extra à fre-

guesia.

Como sempre o grande momento do acampamento foi o Fogo de Conselho, onde os lobitos tiveram a oportunidade de por em prática toda a sua criatividade e habilidade.

Grupo Explorador de Ponta Garça no Lands

of Adventure Desde 2001 que o Bureau Europeu desenvolve um projecto

denominado Lands of Adventure, dirigido a escuteiros entre os

11 e os 16 anos.

Esta iniciativa visava a interculturalidade e a permuta de

vivências escutistas e não só e o intercâmbio de experiências,

costumes e tradições dos diferentes países participantes.

Neste sentido, o Grupo Explorador do Agrupamento 767 de

Ponta Graça, no âmbito do Jogo do Centenário, lançou-se

nesta aventura, que em Portugal tomou o nome de Lands of

Adventure – Tu és Europa. Tendo se classificado em primeiro

lugar nas provas do referido projecto, este grupo explorador

teve a possibilidade de viajar até Suíça, onde teve lugar o acampamento comemorativo desta iniciativa, representando assim

Portugal neste projecto.

Ocorrido dos dias 10 a 15 de Agosto em Kandersteg, o acampamento teve diferentes actividades, tais como uma versão escu-

tista do Jogo Sem Fronteiras, Raides pelas bonitas paisagens

Suíças, ateliês de comidas e jogos tradicionais de cada país

participante. Este acampamento deu também a oportunidade

dos nossos exploradores pontagarcenses conhecerem escutei-

ros de outros países. A saber, estiveram presentes jovens

escutas da Turquia, Itália, Dinamarca, Reino Unido e Grécia.

Para terminar a actividade, deu-se lugar à grande festa de

campo, onde entoaram-se muitos cânticos e onde cada país

teve a possibilidade de apresentar algo típico da sua região.

Resta ao Gerações dar um grande Bem Haja a este nossos

irmãos escutas.

No trilho dos lobos

Pág

ina1

0

Bifurcação

O Caminho Azul

Grupo Central “invadido” pela III Secção

do Agrupamento de Ponta Garça

Nos passados dias 18 a 24 de Julho o

grupo Pioneiro de Ponta Garça visitou

algumas ilhas do Grupo Central.

Tendo como principal objectivo a des-

coberta da fauna e flora destas ilhas,

estes escuteiros marcaram a sua pre-

sença nas ilhas Terceira, Pico e Faial,

onde não faltaram os encontros com os

escuteiros de S. Pedro que por lá anda-

vam.

Inserido no grande propósito da activi-

dade, esteve a escalada à montanha do

Pico, onde, apesar do esforço e das

dificuldades que o percurso ofereceu,

reinou a boa-disposição e alegria à boa

maneira escutista.

Finalizando a actividade na ilha do Faial, estes regressaram a S. Miguel imbuídos no espírito que a actividade proporcio-

nou, mostrando, já, nostalgia nos seus rostos.

GENESIS -Caminhada do fim-de-semana de 23 a 25 de Maio na freguesia de Arrifes um intercambio com o clã desta, Livramento e Capelas.

-Os objectivos eram a união dos presentes, desenvolver técnicas de sobrevivência e conhecimento da realidade local. -A expectativa notou-se no jogo de sexta-feira. Muita boa dispo-ção, estava criadas as condições para o dia seguinte. -O sábado raiou com sol sinal que teríamos bom tempo percorre-ram algumas zonas que ia de acordo com o imaginário Era notório a alegria. Chegados à fabrica de lacticínios, onde visitaram as ins-lações da Unileite. Muitos ficaram boquiabertos com o que apre-ciaram e é de salientar que esta Freguesia é a bacia leiteira dos Açores. -Depois do almoço “remamos” até á serra gorda onde desenvol-vemos técnicas referentes a sobrevivência. Era visível a azáfama. Foram ao cimo onde desfrutaram de uma bonita e agradável pai-

gem. Depois da descida jantamos o que tínhamos confeccionado. O nosso pão e as aves até estavam razoáveis. A fome fazia o sabor. -É chegado um dos momentos mais agradáveis o fogo de conselho. Terminado, íamos à ceia mas o tempo não deixou. Tivemos que recolher ao abrigo cedo mas o cansaço como se fazia sentir fez-nos adormecer rápido. A alvorada foi cedo logo e o sol já rompia. Rumamos até á sede local onde tomamos um bom duche de água quente, seguindo-se a avaliação e participação na eucaristia. - O adeus e a saudade faz-se sentir, mas é bom que assim seja. Sinal de que valeu a pena mais este encontro. Até ao próximo.

Luís Oliveira, Agrup. 433 - Arrifes

Foto de Fábio Arruda

Pág

ina1

1

Técnica & Técnicas... Com o Jamboree à porta tens de começar a

praticar o teu pioneirismo.

O Gerações dá uma ajuda e apresenta-te

aqui alguns exemplos de pórticos que podes construir nas tuas actividades

In Inkwebane, www.cne-escutismo.pt

Foto tirada por Fábio Arruda

Pág

ina1

2

O Flagrante deste número dispensa quaisquer comentários…

Sabias que...

… a nossa jarreteira tem origem em várias lendas.

Uma delas conta que uma Ordem de S. Jorge, sob a

égide de Eduardo III, era conhecida como a Ordem

da Jarreteira, pois estes, para além de atarem uma

fita de couro nas patas dos cavalos, também osten-

tavam uma cinta fita à volta do ombro, na qual pen-

dia um jóia de ouro em forma de jarreteira, rodean-

do a imagem de S. Jorge com a divisa da Ordem.

Momentos Flash

Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE-Escutismo Católico Português

Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel Endereço electrónico: [email protected]

Director: Eládio Braga

Colaboradores Permanente: Pilar Mota e Paulo Mota

Colaboradores neste número: Agrps 433, 436, 968, 1133 e 1197; Fábio Arruda; Chefe Luís Oliveira, Chefe Susana Machado, Marinheiras Ana Machado e Rayanne

Silva,

Periodicidade: Bimestral Telefone/Fax: 296284138

Tiragem: 150 exemplares Com o apoio:

Magnífica Construção

A difícil escalada

do Pico

Um irmão escuta

de Timor

A vitória lusa em

terras helvéticas

Será que os caminheiros decidiram

fundar uma tribo africana??? Foto de Fábio Arruda