Upload
hoangdat
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GRÂNDOLA
CRITÉRIOS GERAIS DEAVALIAÇÃO
Aprovado em Conselho Pedagógico ave/esaic, em 8.outubro.2014
1.ª Alteração aprovada em Conselho Pedagógico ave/esaic, em.21.outubro.2015
2.ª Alteração aprovada em conselho pedagógico do AEG, em 12.outubro.2016
Pág.2/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
ENQUADRAMENTO Este documento estabelece os critérios gerais de avaliação dos alunos do Agrupamento de Escolas de
Grândola, aprovados pelo Conselho Pedagógico na sessão de 8 de Outubro de 2014, que passam a
vigorar a partir do ano letivo de 2014/2015. Os critérios gerais de avaliação foram elaborados com base na legislação seguinte:
Despacho n.º 5220/97 (2ª Série) de 4 de agosto;
Despacho normativo nº 1-F/2016, de 5 de abril;
Cursos vocacionais do Ensino Básico - Portaria n.º 341/2015, de 9 de outubro;
Cursos de Educação e Formação – Despacho n.º 453/2004, de 27 de julho, alterado pela
Retificação n.º 1673/2004, de 7 de setembro, com as alterações introduzidas pelos Despachos n.º
12568/2010, de 4 de agosto e n.º 9752/ 2012, de 18 de julho; Orientação Técnica nº 3/2016, de
setembro de 2016.
Cursos Científico-Humanísticos – artigo 6.º da Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto com as
alterações introduzidas pela Portaria n.º 304-B/2015, de 22 de setembro;
Cursos Profissionais – artigo 12.º da Portaria n.º 74-A/2013, de 15 de fevereiro;
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro conjugado com a Portaria n.º 201-C/2015, de 10 de julho.
O documento está organizado da seguinte forma: o primeiro capítulo identifica um conjunto de
aspetos gerais relativos ao ensino pré-escolar; o segundo capítulo identifica alguns aspetos comuns ao
ensino básico e secundário; o terceiro apresenta os critérios gerais de avaliação dos alunos do Ensino
Básico; o quarto contém os critérios gerais de avaliação dos alunos do Ensino Secundário (Cursos
Científico-Humanísticos e Cursos Profissionais); finalmente o quinto refere-se à avaliação dos alunos
com currículo específico individual.
Pág.3/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
CAPITULO I
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO PRÉ- ESCOLAR
A intencionalidade do processo educativo que caracteriza a intervenção profissional do educador passa
por diferentes etapas interligadas que se vão sucedendo e aprofundando, o que pressupõe: observar,
planear, agir, avaliar, comunicar e articular.
Despacho Nº 5220/97 (2ª Série) de 4 de agosto)
1. FUNDAMENTAÇÃO
A Avaliação na EPE assenta nos seguintes princípios:
1.1 No princípio consensualmente partilhado de que a avaliação é um elemento integrante regulador
da prática educativa em cada nível de educação e ensino, implica premissas e procedimentos de
avaliação adequados à especificidade de cada nível.
1.2 Nas Orientações Curriculares para a Educação Pré- Escolar.
1.3 A avaliação na educação pré-escolar deve ser entendida como um meio de recolha de
informação, indispensável em todo o processo de ensino/aprendizagem e aquisição de
competências.
1.4 A observação é o principal instrumento de avaliação no Jardim de Infância, deve ser feita de uma
forma sistemática e contínua, não contendo juízos de valor, mas sim uma informação que permita
reformular os processos de ensino/aprendizagem.
1.5 A avaliação assume-se como um instrumento que permite diagnosticar os conhecimentos das
crianças, as suas predisposições e pré-conceitos, permitindo otimizar, sustentar e consolidar
novas aprendizagens. Entender e utilizar a avaliação nesta perspetiva pressupõe assumi-la na
dimensão da criança, das práticas e na dimensão do clima/ambiente educativo.
1.6 A dimensão formativa e transversal deste nível de ensino assenta:
num processo contínuo e interpretativo no qual são mais valorizados os procedimentos do que
os resultados (a curto prazo).
em procurar que a criança se torne a protagonista da sua aprendizagem, de forma que vá
tomando consciência do que é capaz, e das dificuldades e soluções para as ultrapassar.
2. OBJETO DA AVALIAÇÃO:
A avaliação assenta:
2.1 Nas Áreas de Conteúdo estipuladas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-escolar:
2.1.1 Área de Formação Pessoal e Social
2.1.2 Área de Expressão/ Comunicação:
i. Domínio das Expressões:
Motora
Dramática
Plástica
Musical
Pág.4/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
ii. Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita
iii. Domínio da Matemática
2.2 Área do Conhecimento do Mundo
2.3 Nas competências por faixa etária descritas nas Fichas de Avaliação e adotadas em departamento
curricular.
2.4 Na avaliação diagnóstica: Esta avaliação será realizada no início de cada ano letivo e, tem como
objetivo, a elaboração, adequação e reformulação do Registo Curricular de Grupo, assim como a
adoção de atividades estruturantes e estratégias de diferenciação pedagógica.
2.5 Na avaliação formativa contínua.
3. CRITÉRIOS E DOMINIOS:
Empenho
Assiduidade
Interesse
Realização de tarefas/ atividades
Autonomia funcional e afetiva
Responsabilidade
Cooperação
Iniciativa
Respeito pelas regras
Criatividade
Relações interpessoais
4. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS:
4.1 Observação e registo dos contextos funcionais da criança (utilizando técnicas e instrumentos de
observação diversificados).
4.2 Registos informais.
4.3 Registo de ocorrências.
4.4 Trabalhos das crianças (tomada de consciência da ação).
4.5 Jogos de vários tipos (aperfeiçoar práticas com base em recolha de informação).
4.6 Sistematizações orais.
4.7 Construção de portfolios individuais (facultativo).
4.8 Ficha Individual de Avaliação de competências por idade e por período letivo.
Pág.5/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
CAPITULO II
ASPETOS COMUNS AOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO
1. PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios: a. Coerência entre o processo de avaliação, o currículo prescrito definido a nível nacional pelos
programas, orientações curriculares e metas curriculares, e o currículo lecionado; b. Utilização de modalidades, técnicas e instrumentos de avaliação diversificados, de acordo com a
natureza das aprendizagens e dos contextos em que ocorrem; c. Valorização da avaliação de diagnóstico como ponto de partida do processo de ensino e
aprendizagem; d. Primazia da avaliação formativa, com mobilização de procedimentos de autoavaliação, numa
perspetiva de avaliação para as aprendizagens; e. Articulação da avaliação formativa com os momentos da avaliação sumativa; f. Valorização da evolução do aluno, nomeadamente ao longo de cada ciclo ou nível; g. Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da clarificação e da explicitação
aos alunos e aos pais e encarregados de educação dos critérios de avaliação adotados; h. Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação das aprendizagens.
2. MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
A avaliação das aprendizagens realiza-se com recurso às modalidades de avaliação de diagnóstico,
formativa e sumativa.
2.1. Avaliação de diagnóstico
A avaliação de diagnóstico ocorre no início do ano letivo ou de uma unidade didática, tendo em
vista detetar os pontos fortes e fracos do rendimento escolar anterior do aluno, os seus conhecimentos
prévios, os seus interesses, motivações e expetativas, bem como caraterísticas individuais relevantes
para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.
2.2. Avaliação formativa
A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação das aprendizagens, assumindo um
caráter contínuo e sistemático com vista à regulação do processo de ensino e da aprendizagem, sendo
o seu resultado apresentado em termos informativos / qualitativos e/ou quantitativos.
2.3. Avaliação Sumativa
A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo de valor sobre o grau de consecução pelo
aluno das aprendizagens definidas para cada disciplina, efetuado a partir de todos os elementos de
informação recolhidos pelo professor durante o processo de ensino e aprendizagem.
No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa -se na
atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, em todas as
disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução das aprendizagens do
aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de
Pág.6/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
registo de avaliação.
O juízo de valor, expresso na escala respetiva (de 1 a 5, no 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico; de 0 a 20,
no Ensino Secundário e nas formações com estrutura modular), tem como referentes as aprendizagens
definidas no currículo nacional, nos programas das disciplinas, nas orientações curriculares e nas
metas curriculares, contextualizados no plano de escola e no plano de turma, bem como os domínios,
critérios e níveis de desempenho definidos no presente documento. A avaliação sumativa interna formaliza-se na reunião do conselho de turma, destinando-se a: a. Informar o aluno e/ou o seu encarregado de educação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens e competências definidas para cada disciplina; b. Tomar decisões sobre o percurso escolar do aluno. Além da avaliação sumativa interna, existe a avaliação sumativa externa, realizada através de provas
finais nacionais de Português e Matemática no 9.ºanos e exames finais nacionais de disciplinas do
Ensino Secundário.
3. TÉCNICAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO A recolha de dados para efeitos de avaliação das aprendizagens é efetuada através de um conjunto
diversificado de técnicas e instrumentos, consoante as finalidades da avaliação e o tipo de informação
a recolher.
Constituem técnicas de recolha de informação o inquérito, a observação, a análise documental, os
testes e as fichas. O inquérito mobiliza instrumentos como o questionário; a observação utiliza
registos de incidentes críticos, grelhas de observação, escalas de classificação, escalas de ordenação e
listas de verificação; a análise documental inclui os portefólios, dossiês/caderno do aluno ou diários de
bordo; os testes e as fichas abrangem testes de aproveitamento, fichas de avaliação ou de trabalho,
trabalhos de casa, trabalhos de pesquisa e relatórios.
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
CAPITULO III
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO BÁSICO
1. FUNDAMENTAÇÃO Os saberes e capacidades a evidenciar pelos alunos no final da educação básica têm como referência os
objetivos previstos no artigo 7.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.
2. OBJETO DA AVALIAÇÃO A avaliação incide sobre as aprendizagens das diversas disciplinas e as metas curriculares do 3º ciclo, bem
como a sua concretização no plano de escola e no plano de turma, por cada ano de escolaridade.
As aprendizagens ligadas a componentes transversais do currículo ou de natureza instrumental, nomeadamente
no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em língua portuguesa ou da utilização
das tecnologias de informação e comunicação, constituem objeto de avaliação em todas as disciplinas.
3. DOMÍNIOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
3.1. Domínios, e perfis de desempenho
De acordo com a Legislação em vigor, as aprendizagens a realizar pelos alunos do Ensino Básico organizam-
se em três domínios, cada qual incluindo um conjunto de critérios, ponderados consoante a tabela seguinte
(Tabela 1):
Tabela 1-Domínios e critérios de avaliação e de ponderação no Ensino Básico
Domínios Critérios de avaliação Referencial de ponderação (Ano %)
1º/2º/3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º
Saber
/
Saber
Fazer
O aluno…
SA1. Conhece conceitos e factos, estabelecendo relações
entre eles
SA2. Mobiliza conceitos e factos em novas situações e
na resolução de problemas
O aluno…
SF1. Pesquisa e recolhe informação em fontes diversas,
identificando as ideias fundamentais
SF2. Elabora e apresenta produtos de assuntos
pesquisados, utilizando preferencialmente as tecnologias
de informação e comunicação (TIC)
SF3. Organiza o discurso com correção na linguagem e
clareza de sentido
SF4. Interpreta e representa linguagens das diferentes
áreas
75 80 80 85 85 85 90
Saber
Ser
O aluno…
SS1. Realiza as atividades de forma autónoma
SS2. Coopera com os pares nas atividades letivas
SS3. Cumpre com as disposições do Regulamento
interno do Agrupamento
25 20 20 15 15 15 10
Pág.8/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
O perfil dos alunos correspondente a cada um dos cinco níveis da escala (de 1 a 5) é o seguinte (Tabela 2)
Tabela 2 - Níveis de desempenho no Ensino Básico
Nível 5
O aluno…
Saber: conhece conceitos e factos, estabelecendo perfeitamente as relações entre eles e
utilizando-os de forma pertinente em situações novas e resolução de problemas.
Saber fazer: pesquisa, recolhe e interpreta a informação, apresentando-a de forma estruturada,
clara e criativa e recorrendo a todo o potencial das TIC; utiliza a linguagem de forma cuidada;
interpreta e representa linguagens das diferentes áreas com rigor, criatividade e expressividade.
Saber ser: realiza as tarefas nos prazos acordados e com grande autonomia; coopera ativamente
nas atividades da sala de aula; cumpre as regras estabelecidas no RI e estimula os seus pares a
fazê-lo.
Nível 4
O aluno…
Saber: conhece conceitos e factos, revelando lacunas insignificantes ao estabelecer relações entre
eles e ao utilizá-los em situações novas e na resolução de problemas.
Saber fazer: pesquisa, recolhe e interpreta a informação, apresentando-a em produtos de
qualidade, potenciados pelo recurso às TIC; organiza o discurso de forma estruturada, sem erros
de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia; interpreta e representa linguagens das diferentes áreas
com correção e alguma expressividade.
Saber ser: realiza as tarefas propostas, em geral no prazo acordado e com orientação pontual do
professor; coopera frequente e satisfatoriamente nas atividades da sala de aula; cumpre as regras
estabelecidas no RI.
Nível 3
O aluno…
Saber: conhece conceitos e factos, revelando algumas lacunas ao estabelecer relações entre eles e
ao utilizá-los em situações novas e na resolução de problemas.
Saber fazer: Pesquisa, recolhe e interpreta informação, apresentando-a de forma satisfatória e
recorrendo adequadamente às TIC; organiza o discurso de forma razoavelmente estruturada, com
alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia que não provocam perda de sentido;
interpreta e representa satisfatoriamente as linguagens essenciais das diferentes áreas.
Saber ser: Realiza as tarefas propostas, embora nem sempre no prazo acordado e com orientação
frequente do professor; coopera com regularidade nas atividades da sala de aula; cumpre em geral
as regras estabelecidas no RIA
Nível 2
O aluno…
Saber: conhece conceitos e factos de modo incompleto, revelando muitas lacunas ao estabelecer
relações entre eles e utilizá-los em situações novas e na resolução de problemas.
Saber fazer: Pesquisa, recolhe, interpreta e apresenta informação de forma desorganizada e
incorreta, utilizando desadequadamente as TIC; organiza o discurso de forma pouco estruturada
com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia que provocam, frequentemente,
perda de sentido; interpreta e representa com dificuldades as linguagens das diferentes áreas.
Saber ser: realiza as tarefas propostas, embora frequentemente fora do prazo, apesar da
orientação sistemática do professor; coopera esporadicamente nas atividades da sala de aula;
desrespeita com frequência as regras estabelecidas no RI.
Pág.9/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
Nível 1
O aluno…
Saber: conhece conceitos e factos de modo muito incompleto e superficial, sendo incapaz de
estabelecer relações entre eles e de os utilizar em situações novas e na resolução de problemas.
Saber fazer: apresenta graves lacunas na pesquisa, recolha, interpretação, organização,
estruturação, com erros graves de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia que afetam o sentido do
discurso; interpreta e representa com graves dificuldades as linguagens das diferentes áreas.
Saber ser: Recusa a realização de tarefas ou executa-as sistematicamente fora de prazo; não
coopera nas atividades da sala de aula; desrespeita sistematicamente as regras estabelecidas no RI.
3.2. Desenvolvimento dos critérios gerais de avaliação Os critérios e perfis previstos nos números anteriores são desenvolvidos e operacionalizados pelos
departamentos curriculares, respeitando as seguintes orientações:
a. Os critérios de avaliação e respetivos descritores, nos domínios Saber e Saber Fazer, devem ser adaptados
pelos departamentos curriculares, em função da especificidade das disciplinas.
b. Os critérios e respetivos descritores do domínio Saber Ser são transversais e comuns a todas as
disciplinas.
3.3. Harmonização de escalas
Para efeitos de harmonização de escalas, a relação entre o nível a atribuir (de 1 a 5), a escala percentual (de 1
a 100) e a menção qualitativa é a seguinte (Tabela 3):
Tabela 3 - Relação entre menção qualitativa, percentagem e níveis de avaliação
Menção qualitativa Percentagem Nível Fraco 0 – 19 1
Insuficiente 20 – 49 2 Suficiente 50 – 69 3
Bom 70 – 89 4 Muito Bom 90 – 100 5
Nos 1.º, 2.º e 3.º anos de escolaridade do 1.º ciclo a informação resultante da avaliação sumativa interna, nos
três períodos letivos, expressa-se de forma descritiva. No 4.º ano de escolaridade, expressa-se numa escala de
1 a 5 nas disciplinas de Português, de Matemática e de Inglês e de forma descritiva nas restantes componentes
não facultativas do currículo, sendo, neste caso, atribuída uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom,
Suficiente e Insuficiente.
3.4. Efeitos da avaliação sumativa Constituem efeitos da avaliação sumativa as menções de Aprovado(a) ou Não aprovado(a) no final de cada
ciclo e as menções de Transitou ou Não transitou, no final de cada ano não terminal de ciclo.
4. CRITÉRIOS DE TRANSIÇÃO NO 2.º, 3.º, 5.º, 7.º e 8.º ANOS
4.1. Nos 2.º ano e 3.º anos de escolaridade apenas há lugar a retenção, numa das seguintes circunstâncias:
a. O aluno tiver ultrapassado o limite de faltas e, após cumpridos os procedimentos previstos no
Estatuto do Aluno e Ética Escolar, o professor titular da turma, em articulação com o conselho de
docentes, decida pela retenção do aluno;
Pág.10/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
b. Após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de
apoio para garantir o seu acompanhamento face às primeiras dificuldades detetadas, o professor
titular da turma, em articulação com o conselho de docentes, decida que a retenção desse aluno é
mais benéfica para o seu progresso.
4.2. Nos 5.º, 7.º e 8.º anos, o aluno transita desde que não obtenha classificação inferior a 3 em Português e
Matemática ou em três ou mais disciplinas.
4.3. A disciplina de Educação Moral e Religiosa, nos três ciclos do ensino básico, as Atividades de
Enriquecimento Curricular e o Apoio ao Estudo, no 1.º ciclo e as disciplinas de oferta complementar,
nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, não são consideradas para efeitos de progressão de ano e conclusão de ciclo.
Nota: O Conselho de docentes/Conselho de Turma poderá decidir a transição do aluno, considerando,
entre outros aspetos, os progressos realizados durante o ano letivo, o número de retenções no ciclo e a
idade do aluno.
5. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DOS PLANOS CURRICULARES ALTERNATIVOS
5.1. Atitudes e valores: 40%
a. Realiza as atividades de turma de forma autónoma - 5%
b. Coopera com os pares nas atividades letivas – 5%
c. Manifesta respeito pelos outros – 15%
d. Revela responsabilidade no cumprimento do RI – 15%
5.2. Conhecimentos: 60%
6. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO ENSINO VOCACIONAL 6.1. A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à estrutura modular da
formação, a notação formal de cada módulo terá lugar quando o aluno atingir a classificação mínima de
10 valores. 6.2. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo e após a conclusão do conjunto de módulos de
cada disciplina, em reunião do conselho de turma.
6.3. Compete ao professor organizar a avaliação sumativa de cada módulo, de acordo com as realizações e
os ritmos de aprendizagem dos alunos.
6.4. No caso de a avaliação sumativa revelar que o aluno não apresenta condições de conclusão do módulo,
pode transitar para o módulo seguinte de forma a não perturbar o desenvolvimento global do processo
de ensino e aprendizagem.
6.5. No caso referido no ponto anterior, compete ao professor, em conjunto com o aluno, criar atividades de
remediação e instrumentos, novas modalidades e momentos de avaliação para a recuperação de
módulos em atraso.
6.6. Os domínios e critérios de avaliação e de ponderação do 2.º e 3.ºciclos do ensino vocacional são os
seguintes (Tabela 4):
Pág.11/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
Tabela 4 - Domínios e critérios de avaliação e de ponderação nos cursos vocacionais do Ensino Básico
Domínios Critérios de avaliação
Referencial
de
Ponderação
O aluno…
Saber SA1. Conhece conceitos e factos, estabelecendo relações entre eles
SA2. Mobiliza conceitos e factos em novas situações e na resolução de
Problemas
70%
O aluno…
SF1. Pesquisa e recolhe informação em fontes diversas, identificando as
ideias fundamentais
Saber SF2. Elabora e apresenta sínteses de assuntos pesquisados, utilizando as
Fazer Tecnologias de informação e comunicação (TIC)
SF3. Organiza o discurso com correção na linguagem e clareza de sentido
SF4. Aplica os saberes adquiridos nas atividades vocacionais na prática
Simulada
O aluno…
SS1. Realiza as atividades de forma autónoma 30%
Saber Ser SS2. Coopera com os pares nas atividades letivas
SS3. Cumpre com as disposições dos Regulamento interno do Agrupamento
6.7. A equipa de professores desenvolve estes critérios, estabelecendo níveis de desempenho por
componente de formação, no respeito pelas ponderações fixadas.
6.8. Os alunos têm de cumprir 90% da prática simulada estabelecida e elaborar um relatório por cada
atividade vocacional, o qual dará origem a um relatório final.
6.9. Os alunos do 2.º ciclo do curso vocacional transitam para o 3.º ciclo do ensino regular se tiverem
aproveitamento nas provas finais nacionais de 6.º ano ou para o 3.º ciclo do ensino vocacional, desde
que tenham concluído 70% dos módulos do conjunto das disciplinas das componentes geral e
complementar e 100% dos módulos da componente vocacional.
6.10. Os alunos dos cursos vocacionais que concluam o 9.º ano podem prosseguir estudos nas seguintes vias
de ensino: no ensino regular, desde que tenham aproveitamento nas provas finais nacionais de 9.º ano;
no ensino profissional, desde que tenham concluído com aproveitamento todos os módulos do curso;
no ensino vocacional de nível secundário, desde que tenham concluído 70 % dos módulos das
componente geral e complementar e 100% dos módulos da componente vocacional.
7. AVALIAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF) 7.1. A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um reajustamento do processo
de ensino aprendizagem e a delineação de estratégias diferenciadas de recuperação, que permitam a
apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho, facultando o desenvolvimento de atitudes
e de capacidades, facilitadoras de uma maior autonomia na realização das aprendizagens.
Pág.12/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
7.2. As reuniões de avaliação sumativa, bem como os respetivos registos, ocorrem, em cada ano de
formação, em três momentos, coincidentes com os períodos de avaliação estabelecidos pelo calendário
escolar.
7.3. Nas reuniões referidas no ponto anterior procede-se à formalização da avaliação sumativa, por
disciplina ou domínio e por componente de formação, expressa na escala de 1 a 5.
7.4. Detetadas dificuldades na aprendizagem e diagnosticadas as causas efetivas de insucesso, a equipa
pedagógica propõe estratégias de recuperação que considere mais ajustada.
7.5. A componente de Formação Tecnológica é constituída pelas Unidades de Formação de Curta Duração
(UFCD) da componente de formação tecnológica dos referenciais de formação do Catálogo Nacional
de Qualificações (CNQ), podendo estar organizadas por disciplina. As UFCD são certificadas
autonomamente.
7.6. A classificação final de cada disciplina obtém-se pela média aritmética simples das classificações
obtidas em cada uma das UFCD que a constituem, arredondada às unidades.
7.7. A classificação final da Componente de Formação Tecnológica obtém-se pela média aritmética simples
das disciplinas que a constituem, arredondada às unidades.
7.8. A avaliação incide ainda sobre a Formação Prática em Contexto de Trabalho e integra, no final do ciclo
de formação, a Prova de Avaliação Final ( PAF).
7.9. A avaliação final do curso só será publicitada após a conclusão da Prática em Contexto de trabalho e a
realização da PAF.
7.10. Os domínios e critérios de avaliação e de ponderação dos cursos de educação e formação do ensino
básico são os seguintes:
Tabela 5 - Domínios e critérios de avaliação e de ponderação nos cursos de educação e formação do Ensino
Básico
Domínios
Critérios de avaliação
Referencial de
Ponderação
Saber
O aluno…
SA1. Conhece conceitos e factos, estabelecendo relações entre eles
SA2. Mobiliza conceitos e factos em novas situações e na resolução de
Problemas
70%
Saber
Fazer
O aluno…
SF1. Pesquisa e recolhe informação em fontes diversas, identificando as
ideias fundamentais
SF2. Elabora e apresenta sínteses de assuntos pesquisados, utilizando as
Tecnologias de informação e comunicação (TIC)
SF3. Organiza o discurso com correção na linguagem e clareza de sentido
SF4. Aplica os saberes adquiridos nas atividades práticas.
Pág.13/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
Saber Ser
O aluno…
SS1. Realiza as atividades de forma autónoma
SS2. Coopera com os pares nas atividades letivas
SS3. Cumpre com as disposições dos Regulamento Interno do Agrupamento
30%
7.11. A equipa de professores desenvolve estes critérios, estabelecendo níveis de desempenho por
componente de formação, no respeito pelas ponderações fixadas.
7.12. Para efeitos de conclusão com aproveitamento da formação em contexto escolar e da formação prática,
deve ser considerada a assiduidade do aluno, a qual não pode ser inferior a 90% da carga horária total
de cada disciplina ou domínio e a 95% da carga horário do estágio.
7.13. Nos cursos T1 e T2, a avaliação processa-se, ao longo do curso, nos momentos referenciados, não
havendo lugar a retenção no 1.º ano.
7.14. A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações da formação prática
em contexto de trabalho e da prova de avaliação final (PAF), com a ponderação de 70% e 30%
respetivamente.
7.15. A avaliação na formação prática em contexto de trabalho é contínua e formativa, apoiada na apreciação
sistemática das atividades desenvolvidas pelo aluno na sua experiência de trabalho. Os resultados desta
apreciação são formalizados numa avaliação final.
7.16. Os alunos que concluírem com aproveitamento os respetivos cursos será certificada, consoante os
casos, uma qualificação profissional de nível 1 ou 2 e a conclusão do 6.º ou 9.º anos de escolaridade.
7.17. Os alunos que frequentaram um curso T1, T2 ou T3 e obtiveram nas componentes de formação
sociocultural e científica uma classificação final igual ou superior a três, e tenham respeitado o regime
de assiduidade em todas as componentes, com exceção da componente de formação prática, poderá ser
emitido um certificado escolar de conclusão do 6.º ou do 9.º ano de escolaridade.
7.18. Os alunos que tenham obtido aproveitamento numa ou mais componentes de formação, mas não na sua
totalidade, pode ser emitido um certificado da ou das componentes em que obtiveram aproveitamento.
7.19. Os alunos que só tiveram aproveitamento em algumas disciplinas poderá ser passada, quando
solicitada, uma certidão/declaração comprovativa das disciplinas em que obtiveram aproveitamento.
7.20. Os alunos que concluam um curso de Educação e Formação de Tipo 2 ou 3 podem prosseguir estudos
nas seguintes vias: cursos científico - humanísticos, desde que tenham aproveitamento nos exames
nacionais de 9ºano; numa outra modalidade de ensino qualificante se não realizarem os exames do
nacionais do 9º ano.
CAPITULO IV
CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO
1. OBJETO E FINALIDADES A avaliação incide sobre os objetivos do Ensino Secundário previstos no artigo 9.º da Lei de Bases do Sistema
Educativo e sobre as aprendizagens fixadas pelos programas das disciplinas dos planos de estudo dos diversos
cursos. As aprendizagens ligadas a componentes curriculares de carácter transversal ou de natureza instrumental,
nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania ou da compreensão e expressão em língua portuguesa,
Pág.14/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
constituem, numa perspetiva formativa e sumativa, objeto de avaliação em todas as disciplinas e áreas não
disciplinares.
2. DOMÍNIOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
2.1. Domínios e sua Valorização Considerando os planos de estudo fixados para os cursos do ensino secundário e os programas de cada uma das
disciplinas, bem como os Projetos Educativo e Curricular da Escola, a avaliação das aprendizagens dos alunos
toma em conta o seu desenvolvimento nos domínios do Saber, Saber Fazer e Saber Ser, considerando as
seguintes ponderações (Tabela 6):
Tabela 6 -Critérios de ponderação no Ensino Secundário
Domínios Saber e Saber Fazer Domínio Saber Ser
90 % 10%
2.2. Critérios Estes domínios organizam-se em critérios de avaliação, de acordo com a tabela seguinte (Tabela 7).
Tabela 7 - Domínios e critérios de avaliação e de ponderação no Ensino Secundário
Domínio Critérios de avaliação Referencial
Ponderação
Saber
(SA)
O aluno…
SA1. Conhece conceitos e factos, estabelecendo relações entre eles.
SA2. Mobiliza os factos e conceitos em novas situações e na resolução de
problemas.
SA3. Analisa teorias e situações, decompondo-as nos seus elementos
fundamentais.
SA4. Sintetiza aspetos relevantes de realidades estudadas.
SA5. Emite juízos de valor fundamentados, tomando posição.
Entre 30 a 60%
(6 a 12
Valores)
Saber
Fazer
(SF)
O aluno… SF1. Pesquisa e recolhe informação em fontes diversas, identificando as ideias
fundamentais.
SF2. Elabora e apresenta produtos de assuntos pesquisados utilizando
preferencialmente as tecnologias da informação e comunicação (TIC).
SF3. Organiza o discurso com correção na linguagem e clareza de sentido,
usando o vocabulário adequado ao contexto e à intenção comunicativa.
SF4. Manuseia materiais ou equipamentos, aplicando-os às técnicas
específicas.
SF5. Interpreta e representa linguagens das diferentes áreas.
Entre 30 a
60%
(6 a 12
Valores)
Pág.15/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
Saber
Ser
(SS)
O aluno… SS1. Realiza as atividades de forma autónoma SS2. Manifesta atitudes e comportamentos de cidadania (cooperação,
respeito pelo outro, solidariedade, cumprimento do RI).
10%
(0 a 2
Valores)
2.3. Níveis de desempenho, descritores e valorização
Tendo em conta os critérios definidos no ponto anterior, cada um dos domínios organiza-se em cinco
níveis de desempenho, descritos consoante a tabela abaixo (Tabela 8):
Tabela 8 - Domínios e critérios de ponderação no Ensino Secundário
Domínio Nível de
desempenho Descritor
Saber
(SA)
Muito Bom
O aluno conhece conceitos e factos, estabelecendo perfeitamente as relações
entre eles e utilizando-os de forma pertinente em situações novas e na resolução
de problemas;
analisa teorias e situações, reestruturando-as de modo inovador mas com total
respeito pela sua lógica intrínseca; mobiliza, de forma pertinente, conhecimentos
adquiridos para fundamentar as suas opiniões.
Bom
O aluno conhece conceitos e factos, estabelecendo satisfatoriamente as relações
entre eles e utilizando-os em situações novas e na resolução de problemas, em
geral de forma correta;
analisa teorias e situações, reestruturando-as com respeito global pela sua lógica
intrínseca; mobiliza, de forma adequada, conhecimentos adquiridos para
fundamentar as suas opiniões.
Suficiente
O aluno conhece factos e conceitos, revelando algumas falhas ao estabelecer
relações entre eles e ao utilizá-los em situações novas e na resolução de
problemas;
analisa teorias entre eles e ao utilizá-los em situações novas e na resolução de
problemas; analisa teorias e situações, embora nem sempre proceda à sua
reestruturação de forma rigorosa;
mostra algumas dificuldades para tomar posição e mobilizar conhecimentos
adquiridos ao tentar fundamentar as suas opiniões.
Insuficiente
O aluno conhece factos e conceitos de modo muito incompleto e superficial,
mostrando graves deficiências ao estabelecer relações entre eles e ao utilizá-los
em situações novas e na resolução de problemas;
analisa teorias e situações com total falta de rigor, mostrando-se incapaz de
proceder à sua reestruturação;
não mobiliza conhecimentos adquiridos para fundamentar as suas opiniões.
Pág.16/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
Mau
O aluno conhece factos e conceitos de modo muito incompleto e superficial,
mostrando graves deficiências ao estabelecer relações entre eles e ao utilizá-los
em situações novas e na resolução de problemas; analisa teorias e situações com
total falta de rigor, mostrando-se incapaz de procede à sua reestruturação; não
mobiliza conhecimentos adquiridos para fundamentar as suas opiniões.
Saber
Fazer
(SF)
Muito Bom
O aluno pesquisa, recolhe e interpreta a informação, apresentando-a de forma
estruturada, clara e criativa e retirando todo o potencial das TIC; utiliza a
linguagem sem erros de sintaxe, de pontuação e/ou de ortografia, com respeito
total pelo vocabulário específico da disciplina; manuseia materiais ou
equipamentos com todo o rigor, interpretando toda a simbologia de uso corrente
e cumprindo cabalmente as normas de segurança, interpreta e representa
linguagens das diferentes áreas com rigor, criatividade e expressividade.
Bom
O aluno pesquisa, recolhe e interpreta informação de forma correta,
apresentando-a em produtos de qualidade, potenciados pelo recurso adequado
às TIC; organiza o discurso de forma estruturada, sem erros de sintaxe, de
pontuação e/ou de ortografia, com falhas leves, no uso do vocabulário
específico da disciplina; manuseia materiais ou equipamentos com rigor,
interpretando a simbologia de uso corrente e cumprindo cabalmente as normas
de segurança; interpreta e representa linguagens das diferentes áreas com
correção e alguma expressividade.
Suficiente
O aluno pesquisa, recolhe e interpreta informação, apresentando-a de forma
satisfatória e recorrendo adequadamente às TIC; organiza o discurso de forma
razoavelmente estruturada, com alguns erros de sintaxe, de pontuação e/ou de
ortografia que não provocam perda de sentido e com falhas frequentes no uso do
vocabulário específico da disciplina; manuseia materiais ou equipamentos com
algum rigor, interpretando a generalidade da simbologia de uso corrente e
cumprindo as normas de segurança; interpreta satisfatoriamente as linguagens
essenciais das diferentes áreas.
Saber
Fazer
(SF)
Insuficiente
O aluno pesquisa, recolhe, interpreta e apresenta informação de forma
desorganizada e incorreta, utilizando desadequadamente as TIC; organiza o
discurso de forma pouco estruturada, com alguns erros de sintaxe, de
pontuação e/ou de ortografia que provocam, frequentemente, perda de sentido
e com falhas graves e frequentes no uso do vocabulário específico da
disciplina; manuseia materiais ou equipamentos com falta de rigor,
interpretando deficientemente a simbologia de uso corrente e cumprindo a uma
minoria das normas de segurança; interpreta e representa com graves
dificuldades as linguagens das diferentes áreas.
Pág.17/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
Saber
Fazer
(SF)
Mau
O aluno apresenta graves deficiências na pesquisa, recolha, interpretação,
organização, apresentação da informação e na utilização das TIC; organiza o
discurso sem qualquer estruturação, com erros graves de sintaxe, de pontuação
e/ou de ortografia que afetam o sentido do discurso, usando o vocabulário
específico da disciplina de forma totalmente imprópria; manuseia materiais ou
equipamentos sem cuidado, não interpretando a simbologia de uso corrente e
cumprindo uma minoria das normas de segurança; interpreta e representa com
graves dificuldades as linguagens das diferentes áreas.
Saber
Ser
(SS)
Muito Bom
(1,8 a 2)
O aluno realiza as tarefas nos prazos acordados e com grande autonomia;
coopera ativamente nas atividades da sala de aula;
cumpre as regras estabelecidas no RI e estimula os outros a fazê-lo.
Bom
(1,5 a 1,7)
O aluno realiza as tarefas propostas, em geral no prazo acordado e com
orientação pontual do professor;
coopera frequente e satisfatoriamente nas atividades da sala de aula;
cumpre, em geral, as regras estabelecidas no RI.
Suficiente
(1 a 1,4)
O aluno realiza as tarefas propostas, embora nem sempre no prazo acordado e com
orientação frequente do professor;
coopera com regularidade nas atividades da sala;
cumpre, em geral, as regras estabelecidas no RI.
Insuficiente
(0,5 a 0,9)
O aluno realiza as tarefas propostas, embora frequentemente fora do prazo, apesar
da orientação sistemática do professor;
coopera esporadicamente nas atividades da sala de aula;
não cumpre as regras estabelecidas no RI com frequência;
Mau
(0 a 0,4)
O aluno recusa realizar as tarefas propostas ou executa-as sistematicamente fora
do prazo, apesar da advertência constante do professor;
coopera esporadicamente nas atividades da sala de aula, ;
desrespeita sistematicamente as regras estabelecidas no RI.
2.4. Desenvolvimento dos critérios gerais de avaliação
Os critérios, níveis de desempenho e descritores previstos nos números anteriores são desenvolvidos e
operacionalizados pelos departamentos curriculares, respeitando as seguintes orientações.
1. Os critérios de avaliação e respetivos descritores, nos domínios Saber e Saber fazer, podem ser adaptados
pelos departamentos curriculares em função da especificidade da disciplina.
2. Cada departamento curricular deverá, nos domínios Saber e Saber Fazer, definir a respetiva ponderação e
a valoração por cada nível de desempenho, em especial nas Línguas e nas Ciências Experimentais
respeitando as ponderações estabelecidas em legislação própria.
3. A ponderação nos domínios Saber, Saber Fazer e Saber Ser pode ser agregada caso a natureza da
disciplina o justifique e desde que devidamente fundamentada.
4. No caso de se manter a apreciação autónoma nos domínios Saber e Saber Fazer, a ponderação respetiva
pode ser modificada em função da especificidade da disciplina, mantendo a ponderação total de 90%.
Pág.18/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
5. Os critérios e respetivos descritores do domínio Saber Ser são transversais e comuns a todas as
disciplinas.
2.5. Avaliação sumativa e classificação final
1. A classificação final (CF) do aluno é expressa em valores e obtém-se da seguinte forma:
CF= Pontuação domínio Saber (SA) + Pontuação domínio Saber Fazer (SF) + Pontuação domínio Saber Ser (SS)
2. São obrigatórios momentos formais de avaliação da oralidade ou da dimensão prática ou experimental,
integrados no processo de ensino-aprendizagem, nos termos seguintes:
a. Na disciplina de Português, a componente de oralidade tem um peso de 20% no cálculo da
classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação;
b. Na disciplina de Língua Estrangeira, a componente de oralidade tem um peso de 30% no cálculo da
classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação;
c. Nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas anuais de
Biologia, de Física, de Geologia e de Química, a componente prática e ou experimental tem um peso
mínimo de 30% no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação.
2.6. Articulação entre escala e menções A articulação entre a escala a utilizar (de 0 a 20) e a menção qualitativa é a seguinte (Tabela 9):
Tabela 9 - Relação entre escalas no Ensino Secundário
Mau Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
0-4 5-9 10-13 14-17 18-20
3. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO NOS CURSOS PROFISSIONAIS
3.1. A avaliação sumativa expressa-se na escala de 0 a 20 valores e, atendendo à estrutura modular da
formação, a notação formal de cada módulo, a publicar em pauta, só terá lugar quando o aluno atingir a
classificação mínima de 10 valores.
3.2. A avaliação sumativa ocorre no final de cada módulo e após a conclusão do conjunto de módulos de
cada disciplina, em reunião do conselho de turma, prevista por período letivo.
3.3. Compete ao professor organizar a avaliação sumativa de cada módulo, de acordo com as realizações e
os ritmos de aprendizagem dos alunos.
3.4. No caso de a avaliação sumativa realizada nos termos dos pontos anteriores revelar que o aluno não
apresenta condições de conclusão do módulo, pode o aluno transitar para o módulo seguinte de forma a
não perturbar o desenvolvimento global do processo de ensino e aprendizagem.
3.5. Caso o aluno não atinja, nos prazos previamente estabelecidos, os objetivos definidos para o módulo,
compete ao professor, em conjunto com o aluno, criar atividades de remediação e instrumentos, bem
como novas modalidades e momentos de avaliação.
3.6. Realizadas estas, se mesmo assim não reunir condições de conclusão do módulo, pode o aluno requerer
a avaliação dos módulos não realizados, nos termos dos números seguintes.
Pág.19/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
3.7. A recuperação de módulos em atraso nas disciplinas ou outras componentes de formação dos cursos
profissionais de nível secundário tem lugar através da aprovação em prova de recuperação
especialmente realizada para o efeito.
3.8. As provas de recuperação decorrem, em cada ano escolar, em três fases, coincidentes com o final dos
períodos letivos.
3.9. A realização das provas depende da iniciativa e prévia inscrição pelos alunos interessados nos prazos
estabelecidos, podendo, em cada fase, inscrever-se e realizar a recuperação de módulos em atraso nas
diversas disciplinas.
3.10. Na fase de recuperação do período do ano terminal do curso, os alunos podem inscrever-se nos
módulos em atraso em todas as disciplinas onde não obtiveram aprovação, desde que estes lhes
permitam a sua conclusão do curso.
3.11. Após a conclusão do ciclo de formação de três anos, o aluno que ainda apresente módulos por concluir,
pode continuar a inscrever-se nos termos do ponto anterior.
3.12. A calendarização das datas e prazos para inscrição e realização das provas, bem como a respetiva
publicitação, é da competência do órgão de gestão, ouvida a coordenadora dos cursos
profissionalmente qualificantes.
3.13. As matrizes das provas ou o enunciado do trabalho, quando for essa a natureza da prova, são dados a
conhecer ao aluno com a antecedência mínima de três dias úteis antes da data prevista para o início da
fase de realização dos módulos em atraso.
3.14. As provas deverão ser corrigidas no prazo máximo de 15 dias úteis, e lançadas em pauta modular as
respetivas classificações, quando iguais ou superiores a 10 valores, sendo, independentemente da
classificação obtida pelo aluno, arquivadas, com os respetivos enunciados, no dossiê da disciplina.
3.15. Os pedidos de reclamação sobre a classificação atribuída nos módulos são apresentados nos termos do
artigo 21.º da Portaria n.º 243/2012, de 10 de agosto, que define o regime de organização e
funcionamento dos cursos científico-humanísticos.
CAPITULO V
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
DE ALUNOS COM CURRÍCULO ESPECÍFICO INDIVIDUAL
1. O Currículo Específico Individual (CEI), pressupõe alterações significativas no currículo comum, podendo
estas traduzir-se na introdução, substituição e ou eliminação de objetivos e conteúdos, em função do nível
de funcionalidade de cada aluno.
2. Consoante as situações, o CEI deve incluir conteúdos conducentes à autonomia pessoal e social do aluno e
dar prioridade ao desenvolvimento de atividades de cariz funcional, à comunicação e à organização do
processo de transição para a vida pós-escolar.
3. Os alunos com CEI não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar nem ao processo de avaliação
característico do regime educativo comum, ficando sujeitos aos critérios específicos de avaliação definidos,
individualmente, no respetivo Currículo Específico Individual.
4. Na avaliação interna, a informação resultante da avaliação sumativa dos alunos com currículo específico
Pág.20/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
individual expressa-se numa menção qualitativa de Insuficiente, Suficiente, Bom e Muito Bom,
acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução do aluno.
5. Na avaliação externa os alunos com currículo específico individual estão dispensados da realização de
provas finais.
6. As aprendizagens a realizar pelos alunos com CEI organizam-se em dois domínios, cada qual incluindo um
conjunto de critérios, ponderados consoante a tabela (10):
Tabela 10 - Domínios e critérios de avaliação e de ponderação de alunos com CEI
Domínios Critérios de avaliação Ponderação (%)
UEAM CEI CEI/PIT
Conhecimentos e
capacidades
(saber/saber fazer)
O aluno…
SA1. É recetivo e curioso pelas aprendizagens
SA2. Pesquisa e recolhe informações em fontes
diversas
SF1. Realiza as atividades propostas nos prazos
definidos
SF2. Realiza as atividades propostas com qualidade
SF3. Utiliza as Tecnologias da Comunicação e
Informação
SF4. Transmite intenção comunicativa
SF5. Apresenta clareza no discurso oral e/ou não verbal
50 50 60
Atitudes e valores
(saber ser)
O aluno…
SS1. Colabora com os pares
SS2. Responsabiliza-se pelos materiais
SS3. Cumpre com as disposições do RI
SS4. Comporta-se nos diversos contextos sociais
50 50 40
Pág.21/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
7. Níveis de desempenho, descritores e valorização: tendo em conta os critérios definidos no ponto anterior,
cada um dos domínios organiza-se em cinco níveis de desempenho, descritos consoante a tabela abaixo
(Tabela 11):
Tabela 11- Domínios e descritores de desempenho dos alunos com currículo específico individual
Nível de
Desempenho Domínio / Descritor
Muito Bom
O aluno…
Saber
. Manifesta plena recetividade e curiosidade pelas aprendizagens
. Pesquisa e recolhe autonomamente informações em fontes diversas
Saber fazer
. Realiza autonomamente as atividades propostas nos prazos definidos
. Realiza autonomamente as atividades propostas com qualidade
. Utiliza autonomamente as Tecnologia da Comunicação e Informação
. Apresenta autonomamente intenção comunicativa
. Apresenta autonomamente clareza no discurso oral e/ou não verbal
Saber ser
. Colabora autonomamente com os pares
. Responsabiliza-se sempre pelos materiais
. Cumpre autonomamente com as disposições do Regulamento Interno
. Comporta-se adequadamente com autonomia nos diversos contextos sociais
Bom
O aluno…
Saber
. Manifesta muita recetividade e curiosidade pelas aprendizagens
. Pesquisa e recolhe desde que orientado informações em fontes diversas
Saber fazer
. Realiza desde que orientado as atividades propostas nos prazos definidos
. Realiza desde que orientado as atividades propostas com qualidade
. Utiliza desde que orientado as Tecnologia da Comunicação e Informação
. Apresenta desde que orientado intenção comunicativa
. Apresenta desde que orientado clareza no discurso oral e/ou não verbal
Saber ser
. Colabora desde que orientado com os pares
. Responsabiliza-se desde que orientado pelos materiais
. Cumpre desde que orientado com as disposições do Regulamento Interno
. Comporta-se adequadamente desde que orientado nos diversos contextos sociais
Pág.22/22
Critérios_Gerais_Avaliação_2016
Suficiente
O aluno…
Saber
. Manifesta alguma recetividade e curiosidade pelas aprendizagens
. Pesquisa e recolhe com dificuldade informações em fontes diversas
Saber fazer
. Realiza com dificuldade as atividades propostas nos prazos definidos
. Realiza com dificuldade as atividades propostas com qualidade
. Utiliza com dificuldade as Tecnologia da Comunicação e Informação
. Apresenta dificuldades na intenção comunicativa
. Apresenta dificuldades na clareza no discurso oral e/ou não verbal
Saber ser
. Ainda não consegue colaborar com os pares
. Ainda não consegue responsabilizar-se pelos materiais
. Cumpre com alguma dificuldade com as disposições do Regulamento Interno do
Agrupamento
. Comporta-se adequadamente com alguma dificuldade nos diversos contextos sociais
Insuficiente
O aluno…
Saber
. Recusa manifestar recetividade e curiosidade pelas aprendizagens
. Recusa pesquisar e recolher informações em fontes diversas
Saber fazer
. Recusa realizar as atividades propostas nos prazos definidos
. Recusa realizar as atividades propostas com qualidade
. Recusa utilizar as Tecnologia da Comunicação e Informação
. Não apresenta intenção comunicativa
. Não apresenta clareza no discurso oral e/ou não verbal
Saber ser
. Não colabora com os pares
. Recusa responsabilizar-se pelos materiais
. Recusa cumprir com as disposições do Regulamento Interno do Agrupamento
. Não se comporta adequadamente nos diversos contextos sociais
8. A articulação entre a escala a utilizar e a menção qualitativa é a seguinte (Tabela 12)
Tabela 12 - Relação entre escalas
Insuficiente Suficiente Bom Muito Bom
0% a 49% 50% a 69% 70% a 89% 90% a 100%