AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIBEIRÃO - eb23-ribeirao.pteb23-ribeirao.pt/Agrupamento/doc/Relatorioactividades2014-2015.pdf · 8.11 Avaliação do Plano de Ação Tutorial ... apreciar

UMA ESCOLA QUE APRENDE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIBEIRÃO

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES

ANO LETIVO 2014/2015

Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares

AGRUPAMENTO de ESCOLAS de RIBEIRÃO Escola Básica de Ribeirão (sede) - 345453

2

ÍNDICE 1 Introdução ........................................................................................................................................... 5

2 Recursos Humanos .............................................................................................................................. 5

3 Resultados Académicos........................................................................................................................ 6

3.1 Monitorização dos resultados de frequência (internos) ................................................................... 6

3.2 Resultados externos ........................................................................................................................ 12

4 Taxa de abandono escolar no ensino básico ....................................................................................... 14

5 Processos Disciplinares ...................................................................................................................... 15

6 Ação Social Escolar............................................................................................................................. 15

7 Balanço das Atividades ...................................................................................................................... 15

7.1 Atividades realizadas ....................................................................................................................... 16

7.1.1 Enriquecimento Curricular ...................................................................................................... 16

7.1.2 Biblioteca Escolar .................................................................................................................... 17

7.1.3 Projeto/Clube Escribomanias ................................................................................................. 18

7.1.4 Projeto Educação para a Saúde (PES): .................................................................................... 18

7.1.5 Projeto de Orientação Escolar e Vocacional .......................................................................... 19

7.1.6 Jornal “Janela da Escola” ........................................................................................................ 19

7.1.7 Avaliação Interna .................................................................................................................... 20

8 AVALIAÇÃO DO PLANO DE MELHORIA ................................................................................................ 27

8.1 Monitorização do comportamento ................................................................................................. 27

8.2 Apoio ao Estudo ............................................................................................................................... 28

8.2.1 Recuperação ............................................................................................................................ 28

8.2.2 Desenvolvimento .................................................................................................................... 29

8.3 Apoios Individualizados ................................................................................................................... 30

8.4 Sala de Estudo ................................................................................................................................. 30

8.5 Avaliação das Assessorias ................................................................................................................ 31



3

8.6 Projeto “Mais Sucesso" ................................................................................................................... 31

8.7 Oficinas de Escrita e Gramática ....................................................................................................... 32

8.8 Oficina de Exames ........................................................................................................................... 32

8.9 Alunos Promotores de Sucesso - APS .............................................................................................. 32

8.10 Projeto Litteratus ............................................................................................................................. 33

8.11 Avaliação do Plano de Ação Tutorial ............................................................................................... 34

8.12 Projeto Concelhio para a Educação Parental .................................................................................. 34

8.13 “Quarto Ano a Crescer” ................................................................................................................... 35

9 Educação Especial (EE) ....................................................................................................................... 35

10 Plano Tecnológico de Educação (PTE) ................................................................................................. 36

11 Desporto Escolar ................................................................................................................................ 36

12 Quadro de Valor e Excelência ............................................................................................................. 37

13 Clubes e projetos ............................................................................................................................... 38

13.1 Micro Geração Ecológica ................................................................................................................. 38

13.2 Clube do Ambiente .......................................................................................................................... 38

13.3 Clube do Teatro ............................................................................................................................... 38

13.4 Voluntariado .................................................................................................................................... 38

13.5 Crescer a Brincar .............................................................................................................................. 39

13.6 Viagens pelo Património Cultural .................................................................................................... 39

13.7 Empresa na Escola ........................................................................................................................... 39

13.8 Educação para o Empreendedorismo Escolar – Famalicão Empreende ......................................... 39

13.9 Projeto/clube das Artes ................................................................................................................... 40

14 Parcerias ........................................................................................................................................... 40

14.1 Autarquia/Poder Local ..................................................................................................................... 40

14.2 Casa da Juventude ........................................................................................................................... 40

14.3 Universidade Lusíada ....................................................................................................................... 41

14.4 Piscina Municipal de Ribeirão .......................................................................................................... 41



4

14.5 Associações de Pais ......................................................................................................................... 41

14.6 Continental Mabor .......................................................................................................................... 41

14.7 Ferespe ............................................................................................................................................ 41

14.8 Bibliotecas ....................................................................................................................................... 41

14.9 Associações Culturais/Desportivas .................................................................................................. 41

14.10 Centro de Saúde de V. N. Famalicão ........................................................................................... 42

14.11 CPCJ de Vila Nova de Famalicão e Ação Social do Município ...................................................... 42

14.12 Proteção Civil Municipal; GNR – núcleo Escola Segura - e Polícia Municipal .............................. 42

14.13 ACIP .............................................................................................................................................. 42

14.14 Universidade do Minho ............................................................................................................... 42

15 Organização Interna ........................................................................................................................... 42

15.1 Administrativo-Financeiro ............................................................................................................... 42

15.2 Plano de Ação da Diretora ............................................................................................................... 43

16 Conclusão .......................................................................................................................................... 44



5

1 Introdução

De acordo com o disposto na al. f) do n.º 13 do Decreto-Lei n.º 75/ 2008, de 22 de Abril,

alterado pelo Decreto-Lei n.º137/2012 de 2 de junho é da competência do Conselho Geral

apreciar o relatório final de execução de plano anual de atividade do Agrupamento, que, segundo

a subalínea iii) da alínea a) do artigo 20.º do mesmo diploma, é submetido pelo Diretor ao

Conselho Geral para aprovação, depois de ouvido o Conselho Pedagógico.

Este documento contém uma síntese de todas as atividades desenvolvidas e

concretizadas, ao longo do ano escolar, integrando uma breve caraterização do Agrupamento a

nível de recursos humanos, análise dos resultados escolares e das atividades realizadas, de

forma a traduzir o investimento e os impactos alcançados, as dinâmicas desenvolvidas e os

recursos e parcerias envolvidos.

2 Recursos Humanos Escola Alunos Prof/EI * A0

Lous

ado

Eb1

1º- 47

157 7 2 AO 2º- 23 (1NEE) 3º- 41(2NEE) 4º- 46 (3NEE)

JI 23 1 2

Val

doss

os

Eb 1

1º-18 (1NEE)

71 5 1 AO 2º-17 3º-20 4º-16

JI 41 2 4

Bar

ranh

as

Eb1

1º-14

50 2 1 AO

1 cozinheira 2º-15 3º-12 4º-9

JI 22 (1NEE) 1 2

Eb1

Sou

to *

Eb1

1º-19

80 4 1 AO 2º-18 (5NEE) 3º-21 (1NEE) 4º-22 (1NEE)

JI 45 (1NEE) 2 4 *Sala UAEM 6 2 ---------- JI Aldeia Nova 40 2 4

JI centro escolar 41 (1NEE) 2 4



6

EB nº1 de Ribeirão (Centro escolar)

1º- 88 (1NEE)

331 24 6 2º- 88 3º-85 (4NEE)

4º-106 (1NEE)

Escola Básica de Ribeirão

5º-181 (6NEE) 356

134 AO-24 AT- 7

6º-175 (5NEE) 7º-195 (4NEE)

565 8º-197 (6NEE) 9º-173 (2NEE) EE – 23 alunos 21

Tabela 1 * sala de Apoio à Multidificiência

3 Resultados Académicos

3.1 Monitorização dos resultados de frequência (internos)

A Equipa da Avaliação Interna desenvolve ao longo do ano um trabalho de excelência,

apresentando os dados estatísticos (% de sucesso) por disciplina, por turma, por ano e por ciclo;

levando todos os Departamentos a analisarem e refletirem sobre os documentos,

delineando/ajustando as estratégias definidas em sede de Conselho Pedagógico e/ou

Departamento. A Equipa de Avaliação interna é pois o motor do Agrupamento.

1º CICLO

PORTUGUÊS MATEMÁTICA METAS ESTUDO DO MEIO

1º ANO 100 100 100 100

2º ANO 92,3 93,2 85 98,1

3º ANO 93,7 92,3 90 97,7

4º ANO 96,6 96,1 85 98,9 Tabela 2 – Taxa de sucesso do 1ºciclo por disciplina



7

Na tabela, verifica-se que Português, do 2ºano e Matemática do 3ºano, apresentam os

resultados mais baixos, encontrando-se todos os resultados a Português e Matemática superiores

às metas estabelecidas.

5 ANO 3ºP METAS

Disciplina 1 2 3 4 5 INS S/B/MB % >= 3

Cidadania 2 68 65 28 98,77%

Ciências Naturais 10 101 51 18 94,44% 90%

Educação Física 3 96 76 4 98,32% 96%

Ed. Moral e Religiosa Católica 63 45 54 100,00% 98%

Educação Musical 29 65 70 100,00% 96%

Educação Tecnológica 90 52 22 100,00% 96%

Educação Visual 81 79 19 100,00% 96%

História e Geografia de Portugal 11 88 62 18 93,85% 80%

Inglês 1 28 61 63 28 84,44% 90%

Matemática 35 80 51 14 80,56% 78%

Português 14 95 55 16 92,22% 91%

Tabela 3 – Taxa de sucesso do 5º ano por disciplina

Analisando a tabela 3, conclui-se que as disciplinas que atribuíram mais níveis inferiores a

três foram Matemática e Inglês 1.

6 ANO 3ºP METAS


Cidadania 3 50 61 36 2 98,03%


Educação Física 66 47 60 2 100,00% 96%

Ed. Moral e Religiosa Católica 2 76 43 37 2 98,75% 100%

Educação Musical 40 62 48 2 100,00% 96%

Educação Tecnológica 2 72 64 12 2 98,68% 96%

Educação Visual 1 83 68 20 2 99,43% 96%

História e Geografia de Portugal 16 89 46 21 90,70% 85%

Inglês 2 22 65 54 31 87,21% 87%

Matemática 22 71 58 21 87,21% 78%

Português 17 99 48 9 90,17% 90%

Tabela 4 - Taxa de sucesso do 6º ano por disciplina



8

Observando a tabela 4, conclui-se que no 6º ano as disciplinas que apresentaram mais

níveis inferiores a três, foram Matemática e Inglês 2.

7 ANO

3ºP METAS


Cidadania 12 91 64 24 1 1 93,26%

Ciências Naturais 2 44 86 43 16 75,92% 80%

Educação Física 4 6 96 74 11 2 94,82% 94%

Ed. Moral e Religiosa Católica 38 85 49 2 100,00% 98%

Educação Tecnológica 2 22 95 36 15 2 86,05% 94%

Educação Visual 7 88 71 25 2 96,37% 94%

Espanhol 1 1 6 23 14 13 87,72% 92%

Físico-Química 2 52 64 54 19 71,73% 73%

Francês 1 1 21 55 43 14 83,58% 85%

Geografia 4 49 82 41 15 72,25% 75%

História 5 26 87 46 27 83,77% 75%

Inglês 3 2 27 91 46 25 84,82% 88%

Matemática 1 77 72 32 9 59,16% 65%

Português 2 62 89 34 4 66,49% 78%

Tecnolog. de Inform. e Comunicação 20 94 41 15 2 88,37% 90%


No 7º ano, as disciplinas que apresentaram maior percentagem de níveis inferiores a três

foram Matemática, Português e Físico-Química.

8 ANO

3ºP METAS


Alunos promotores de sucesso 2 59 67 45 20 68,39%

Ciências Naturais 1 15 119 46 10 91,62% 85%

Educação Física 1 5 88 81 18 2 96,92% 94%

Ed. Moral e Religiosa Católica 1 25 98 59 1 99,46% 98%

Educação Tecnológica 1 7 112 49 18 2 95,77% 94%

Educação Visual 2 81 81 27 2 98,96% 94%

Espanhol 2 36 31 19 100,00% 90%

Físico-Química 1 24 101 49 18 87,05% 73%

Francês 2 1 33 52 18 3 68,22% 85%

Geografia 1 21 92 56 23 88,60% 80%

História 1 9 100 36 45 94,76% 85%

Inglês 4 1 10 103 59 19 94,27% 85%

Matemática 4 86 54 36 13 53,37% 65%

Português 1 65 88 33 5 65,63% 78%

Tecnolog. de Inform. e Comunicação 2 108 60 15 2 98,93% 90%




9

No 8º ano, as disciplinas que atribuíram maior número de níveis inferiores a três foram

Matemática, Português e Francês 2.

9 ANO 3ºP METAS


Alunos promotores de sucesso 32 100 29 9 81,18%


Educação Física 4 70 79 17 2 97,67% 94%

Ed. Moral e Religiosa Católica 26 88 45 2 100,00% 100%

Educação Visual 2 106 52 10 2 98,84% 94%

Espanhol 3 5 27 14 5 90,20% 90%

Físico-Química 49 83 29 9 71,18% 75%

Francês 3 15 77 23 4 87,39% 80%

Geografia 8 98 46 18 95,29% 85%

História 15 105 42 8 91,18% 85%

Inglês 5 22 102 35 11 87,06% 90%

Matemática 75 57 25 13 55,88% 60%

Português 48 100 22 71,76% 85%


As disciplinas que apresentaram maior taxa de insucesso foram Matemática, Físico-

Química e Português.

A Tabela apresenta a percentagem de alunos que obteve nível inferior a três às disciplinas

de Português e de Matemática e a percentagem de alunos que acumulou nível inferior a três às

duas disciplinas, mostrando a evolução destes parâmetros desde o ano letivo 2012/2013.

2012/2013 5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

Nível <3 PORTUGUÊS 11 4 17 24 7

Nível <3 MATEMÁTICA 25 24 44 46 50


Nível <3 PORTUGUÊS 21% 5% 29% 35% 30%

Nível <3 MATEMÁTICA 24% 31% 51% 50% 41%

Nível <3 PORT+MAT 15% 4% 27% 31% 22%


Nível <3 PORTUGUÊS 8% 10% 34% 34%

28%(36%)a)

Nível <3 MATEMÁTICA 19% 13% 41% 47% 44%

Nível <3 PORT+MAT 4% 2% 28% 27% 16%

Tabela 8 - percentagem de alunos com nível <3 a Português e Matemática



10

Constatou-se que no 3º ciclo uma percentagem significativa de alunos apresentou

dificuldades às duas disciplinas e que esta taxa se agrava muito do 2º para o 3º ciclo. Este facto

poderá dever-se ao aumento da complexidade dos currículos no 3º ciclo, à acumulação das

dificuldades por parte dos alunos, à sua faixa etária e, consequentemente, à diminuição do seu

envolvimento escolar. No entanto, relativamente ao ano letivo anterior, à exceção do 7º ano,

verifica-se uma tendência de melhoria na percentagem de alunos que acumula nível inferior a três

nas duas disciplinas. Verifica-se também que houve uma diminuição da taxa de insucesso na

disciplina de Matemática nos alunos de 8º e 9º anos relativamente ao ano letivo anterior. Isto é,

em 2013/2014, a taxa de insucesso em Matemática no 7º ano foi de 51% e em 2014/2015, a

mesma taxa no 8º ano foi de 47%, constatando-se um decréscimo no insucesso de 4%.

Confirma-se ainda que em 2013/2014, a taxa de insucesso em Matemática no 8º ano foi de

50% e em 2014/2015 a mesma taxa no 9º ano foi de 44%, apurando-se um decréscimo no

insucesso de 6%. Esta variação positiva dos resultados a Matemáticas nos 8º e 9º anos poderá

dever-se à aplicação da estratégia “Alunos Promotores de Sucesso”.

Determinou-se a taxa de sucesso dos alunos, bem como a percentagem de alunos que

transitou sem níveis inferiores a três a qual se denominou por qualidade do sucesso.

5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

% Alunos % Alunos % Alunos % Alunos % Alunos

TRANSITADOS/ APROV. 99 97 77 93 83

SEM NÍVEIS <3 68 74 49 44 42 Tabela 9 – Taxa de transição/aprovação e qualidade do sucesso (% de alunos sem níveis <3)

No 5º ano, a percentagem de alunos que transitou foi de 99% e 68% transitou sem níveis

inferiores a três.

No 6º ano, a percentagem de alunos aprovados foi de 97%, sendo que 74% aprovou sem

níveis inferiores a três.

No 7º ano, a percentagem de alunos que transitou foi de 77% e 49% transitou sem níveis

inferiores a três.

No 8º ano, a percentagem de alunos que transitou foi de 93% e44% transitou sem níveis

inferiores a três.

No 9º ano, a percentagem de alunos aprovados foi de 83%, destes 42% não apresentaram

níveis inferiores a três.



11

Verificou-se que a taxa de sucesso é superior no 2º ciclo. No entanto, a qualidade de

sucesso, nos dois ciclos, é significativamente inferior à taxa de sucesso apresentada pelos alunos

de cada ano, o que significa que há poucos alunos a transitar sem níveis inferiores a três,

principalmente no 3º ciclo.

Fez-se o ponto da situação dos alunos repetentes.

Dos 120 alunos repetentes matriculados no ano letivo 2014/2015, 33 (27,5%) foram

transferidos para outro estabelecimento de ensino, ficando no agrupamento 87 alunos.

RETIDO / NÃO APROV.

NÍVEL <3

PORTUGUÊS MATEMÁTICA

Nº ALUNOS 23 46 61

% ALUNOS 26% 53% 70%

Tabela 10 – Taxa de insucesso dos alunos repetentes

A percentagem de alunos que voltou a reprovar foi de 26%, tratando-se de alunos com

muitas dificuldades. No final de 2013/2014, esta percentagem foi de 84%, verificando-se um

grande decréscimo. Estes alunos acumularam muitas dificuldades ao longo do seu percurso

escolar, evidenciadas, também, pela taxa de insucesso a Português e Matemática que é de 53% e

70%, respetivamente. A taxa de insucesso quer a Português quer a Matemática também baixou

relativamente ao ano letivo anterior, pelo que se deve dar continuidade a algumas das estratégias

implementadas.

No final do ano apurou-se a percentagem de sucesso do Agrupamento (93%);na tabela 11,

apresenta-se a taxa de sucesso por ciclo, bem como a qualidade de sucesso dos alunos que

transitaram/aprovaram, nos 2º e 3º ciclos, isto é, a percentagem de alunos que transitou/aprovou

sem níveis inferiores a três. Mostra-se os dados relativos desde 2013 para permitir visualizar a

evolução dos resultados.



12

1º CICLO 2º CICLO 3º CICLO

2013 2014 2015 2013 2014 2015 2013 2014 2015

Taxa de transição/aprovação

94% 95% 98% 98% 95% 98% 91% 81% 85%

Qualidade de sucesso

- - - 82% 67% 71% 46% 45% 47%

Variação - - - 16% 28% 27% 45% 36% 38%

Tabela 11 – Taxa de transição/aprovação e qualidade de sucesso

Relativamente a 2013, constata-se uma tendência descendente na taxa de transição do 3º

ciclo e a qualidade do sucesso mantém-se inferior a 50%. Visualiza-se, também, um decréscimo

na qualidade de sucesso do 2º ciclo. Assim, é necessário intensificar as ações promotoras do

envolvimento e do sucesso dos alunos, logo no início do 3º ciclo.

3.2 Resultados externos

Prova Finais 2014 Prova Finais 2015

Média % Sucesso Média % Sucesso

Agrup. Nac. Agrup. Nac. Agrup. Nac Agrup. Nac.

PORT -4º ano 61 62 82 81 64,1 65,6 87 86

MAT – 4º ano 54 56 61 64 56,2 59,6 67 70

PORT – 6º ano 56 58 76 75 58,5 59,5 80 77

MAT - 6º ano 48 47 47 46 55,2 51 70 55

PORT – 9º ano 50 53 61 69 57 58 79 77

MAT - 9º ano 54 53 63 53 47 48 51 50

Tabela 12 – Comparação dos resultados externos (globais)

NOTA: Os resultados externos não contemplam os alunos autopropostos.



13

PORTUGUÊS 1º CICLO Agrupamento Nacional

Taxa sucesso - Leitura 72,1% 78% - 5,9% Abaixo

Taxa de sucesso - Ed. Literária 57,6% 69% - 11,4% Abaixo

Taxa de Sucesso - Gramática 83,7% 85% - 1,3% Abaixo

Taxa de Sucesso - Escrita 94,2% 87% 7,2% Acima

Taxa de Sucesso 86,6% 86% 0,6% Acima

Média 64,1% 65,6% -1,5% Abaixo Tabela 13 – Resultados Português – 1º ciclo

MATEMÁTICA 1º CICLO Agrupamento Nacional

TS - Números e Operações 65,1% 73% - 7,9% Abaixo

TS - Geometria e Medida 61,6% 64% - 2,4% Abaixo

TS - Org. eTrat. de Dados 24,4% 43% - 18,6% Abaixo

Taxa de Sucesso 66,9% 70% -3,1% Abaixo

Média 56,2% 59,6% - 3,4% Abaixo Tabela 14 – Resultados Matemática – 1º ciclo


Taxa sucesso - Leitura 48% 52% - 4% Abaixo

Taxa de sucesso - Ed. Literária 66% 71% - 5% Abaixo

Taxa de Sucesso - Gramática 66% 67% - 1% Abaixo

Taxa de Sucesso - Escrita 90% 84% +6% Acima

Taxa de Sucesso 80% 77% +3% Acima

Média 58,5% 59,5% -1% Abaixo Tabela 15 – Resultados Português – 2º ciclo


TS - Números e Operações 32% 35% - 3% Abaixo

TS - Geometria e Medida 76% 59% +17% Acima

TS - Álgebra 68% 55% +13% Acima

TS - Org. eTrat. de Dados 66% 60% +6% Acima


Média 55,2% 51% + 4,2% Acima Tabela 16 – Resultados Matemática – 2º ciclo


Média - Leitura 63,3% 70% -6,7% Abaixo

Média - Ed. Literária 55,6% 52% +3,6% Acima

Média - Gramática 35% 42% - 7% Abaixo

Média - Escrita 69% 67% +2% Acima


Média 57% 58% -1% Abaixo Tabela 17 – Resultados Português – 3º ciclo



14


Média - Números e Operações 62,4% 55% +7,4% Acima

Média - Geometria e Medida 35,8% 42% - 6,2% Abaixo

Média - Álgebra 52% 49% +3% Acima

Média - Org. eTrat. de Dados 53,7% 67% +13,3% Acima


Média 47% 48% -1%% Abaixo Tabela 18 – Resultados Matemática – 3º ciclo

A Equipa de Avaliação Interna procedeu à análise dos dados relativos à avaliação externa

dos alunos e comparou-os com a média nacional.

Constata-se que os alunos, deste Agrupamento, apresentaram melhores resultados do que

os nacionais, no que diz respeito à Taxa de Sucesso, na disciplina de Português nos 4º, 6ºe 9º

anos e na disciplina de Matemática nos 6º e 9º anos. Este facto, positivo, poderá significar que o

investimento feito junto dos alunos com mais dificuldades está a surtir o efeito esperado.

Comparando os resultados obtidos pelos alunos do Agrupamento com os nacionais,

relativamente à percentagem média, apenas na disciplina de Matemática no 6º ano se

posicionaram acima dos nacionais.

As estratégias aplicadas devem continuar a ser implementadas no sentido de continuar a

melhorar esta realidade. Comparando os resultados obtidos neste ano letivo com o anterior,

constata-se que há alteração positiva dos resultados.

Os elementos recolhidos e a respetiva análise promoveram a reflexão de toda a

comunidade educativa e em particular dos Departamentos e servirão para avaliaras estratégias a

implementadas.

4 Taxa de abandono escolar no ensino básico

Durante este ano letivo, uma aluna pós faltas injustificadas consecutivas, acabou por

abandonar a escola. Esta foi uma situação complexa, com conhecimento da CPCJ, que por sua

vez enviou o caso para o tribunal de menores.

A escola desenvolve uma cultura de trabalho colaborativo desenvolvido pelos diretores de

turma e pelos docentes-tutores na procura de soluções e adequação de estratégias de trabalho

conducentes ao sucesso educativo dos alunos acompanhados pelo “Plano de Ação Tutorial”; a um

trabalho sistemático de aproximação da escola às famílias; bem como uma articulação importante

entre a escola e a autarquia /CPCJ, respondendo atempadamente às situações problemáticas que

vão surgindo.



15

5 Processos Disciplinares

No campo disciplinar, foram instaurados sete Processos Disciplinares.

2012/2013 2013/2014 2014/2015

Nº de Processos Disciplinares 4 7 7

Medidas disciplinares sancionatórias. 1 7 7

Medidas corretivas ---- ----- 2

Tabela 19 - Processos disciplinares

Neste ano letivo, verificou-se o mesmo número de processos disciplinares com medidas

sancionatórias aplicadas. Também se aplicaram duas medidas corretivas.

6 Ação Social Escolar

Nesta dimensão, as escolas do Agrupamento têm procurado satisfazer as necessidades

dos alunos carenciados. Esta ajuda distribui-se pela atribuição dos escalões e pela concessão de

suplementos alimentares. Dos cerca de 1800 alunos do Agrupamento, 900 recebe este apoio o

que corresponde a cerca de 47% da população escolar.

Escalão A Escalão B

Pré-escolar 52 46

1ºciclo 138 172

2º ciclo 86 85

3º ciclo 115 154

Tabela 20 - Suplementos por escalão e ano de escolaridade

7 Balanço das Atividades

O Projeto Educativo deste Agrupamento de Escolas intitulado “Uma Escola que Aprende”

representa um plano estratégico de longo prazo para o Agrupamento, constituindo não só um

quadro de operacionalização de um projeto de gestão no âmbito da autonomia, mas também um

documento que consagra a sua orientação educativa.

Este documento pretende promover o sucesso educativo de todos os alunos, através da

valorização das capacidades e competências de cada um e a aposta na oferta de oportunidades

de aprendizagem diferenciada.



16

Esta Visão de escola consubstancia-se na sua missão que tem como propósito a

construção de uma Escola Cidadã e Democrática que reconheça a autonomia pessoal, a

dignidade, os direitos humanos e os valores democráticos.

Assim, o Projeto Educativo cria a matriz de suporte que se concretiza no Projeto Curricular

do Agrupamento e no Plano Anual de Atividades.

7.1 Atividades realizadas

Passamos a elencar as diferentes atividades levadas a cabo, durante este ano letivo.

7.1.1 Enriquecimento Curricular

Deu-se cumprimento ao Despacho n.º9265-B/2013, de 15 de julho, ou seja, não houve

lugar à apresentação de candidatura ao apoio financeiro por parte do Agrupamento, por este ser

entidade promotora, todavia procedeu-se à planificação das AEC, com aprovação por parte do

Conselho Pedagógico e posteriormente pelo Conselho Geral.

Atividades de Enriquecimento Curricular: Inglês; Atividades Experimentais; Expressão

Plástica, Expressão Musical e Educação Físico e Motora. Estas atividades, com caráter

facultativo, para todos os alunos do 1º Ciclo, funcionaram, diariamente, das 16.30h às 17.30h,

após as atividades letivas. Salienta-se que a frequência, em todas as áreas, rondou os 100%. A

supervisão e articulação destas atividades foram da responsabilidade do professor titular de turma

e do coordenador de estabelecimento que fizeram uma avaliação positiva em todas as dimensões,

reforçando a necessidade de dar continuidade a este projeto com a mesma matriz.

O grupo de Inglês salientou a mais-valia que foi a utilização do Projeto Manual Digital

para o desenvolvimento de uma adequada atividade pedagógica, uma vez que apresenta uma

série de potencialidades educativas: integração das TIC no processo de ensino-aprendizagem,

rentabilização dos recursos de base tecnológica e recurso a atividades dinâmicas e interativas

que, além de suscitarem uma participação ativa e reflexiva por parte dos alunos, permitiram

consolidar e rever aprendizagens e conteúdos. Salientaram ainda o facto do Caderno de

Atividades “My English Corner” estar munido do respetivo suporte digital, permitiu que os alunos o

utilizassem em casa, fomentando assim o desenvolvimento de uma maior autonomia por parte

dos alunos e maior envolvimento das famílias. Em todas as áreas o balanço das atividades foi

muito positivo.



17

7.1.2 Biblioteca Escolar

Biblioteca Escolar (BE) e Plano Nacional de Leitura (PNL): o Agrupamento tem três

bibliotecas escolares que funcionam na EB1/JI de Sapugal; na Escola Básica nº1 de Ribeirão e na

Escola Básica de Ribeirão (Escola Sede). As três bibliotecas trabalharam em rede, desenvolvendo

um Plano de Ação comum.

No âmbito da Autoavaliação das Bibliotecas Escolares, a equipa da Biblioteca procedeu à

avaliação das ações que tem vindo a desenvolver.

Estiveram em avaliação quatro domínios:

A - Currículo, Literacias e Aprendizagens;

B - Leitura e Literacias;

C - Projetos e Parcerias;

D - Gestão da biblioteca Escolar.

Num referencial entre 1 e 4, apresenta-se o nível obtido por domínio:

Tabela 21 – Nível obtido por domínio

Os resultados obtidos revelam a qualidade do trabalho desenvolvido por esta valência, que

se assumiu como um projeto aglutinador das dinâmicas do Agrupamento, salientando-se o nível 4

obtido no Domínio B – Leitura e Literacias.

A seguir, apresentam-se os dados relativos no domínio D na vertente “Desenvolvimento,

organização, difusão e uso da coleção”.

Taxa empréstimo domiciliário

Taxa empréstimo presencial

Taxa empréstimo em sala de aula

41,5% 40,77% 69,77%

Tabela 22 – Dados relativos à gestão da BE



18

7.1.3 Projeto/Clube Escribomanias

Este Projeto/clube tem como objetivo desenvolver competências no domínio da

compreensão e expressão escrita em todos os alunos do 4.ºano e do 2.º e 3.º ciclos. Com este

projeto pretende-se ajudar a desenvolver a escrita, incrementando o gosto pelo ato de escrever,

promovendo a imaginação e o interesse pela escrita criativa. Os trabalhos são produzidos na aula

de Português e entregues à coordenadora do Clube. Mensalmente, os trabalhos foram expostos

no placard do clube (polivalente), no blogue da biblioteca e na página do Agrupamento.

7.1.4 Projeto Educação para a Saúde (PES):

PASSE – Alimentação- (Pré-escolar e 1º ciclo);

PRESSE – Educação sexual – 1.º, 2º e 3º ciclos;

Sorrisos a Brilhar – Saúde Oral.

De acordo com as orientações do Ministério da Educação, publicadas em Diário da

República, este projeto operacionalizado pela equipa do PES em parceria com o Centro de Saúde

de V. N. Famalicão respondeu aos objetivos propostos ao consciencializar os alunos para a

necessidade de terem hábitos de vida saudáveis.

Na avaliação realizada, no final do ano, com todos os profissionais envolvidos, foi realçada

a pertinência das atividades desenvolvidas que responderam às necessidades diagnosticadas no

meio sociocultural em que se inserem os alunos, cumprindo os desígnios constantes do Projeto

Educativo deste Agrupamento de Escolas.

Os temas tratados (alimentação, educação sexual; prevenção do consumo de substâncias

psicoativas; segurança e prevenção de acidentes e violência em meio escolar e bullying; ambiente

e saúde) mereceram um grande interesse por parte dos alunos, tendo contribuído para que estes

adotem comportamentos assertivos, ao longo da vida.

De salientar, ainda, o empenho e a recetividade manifestados pelos diretores de turma, na

formação, modalidade de oficina, realizada na escola sede, subordinada ao tema “ Educação para

a Sexualidade na aplicação do programa PRESSE”. Esta formação facilitou a implementação da

educação sexual na escola de forma estruturada e sustentada, através de um trabalho

colaborativo entre professores e profissionais da saúde.



19

7.1.5 Projeto de Orientação Escolar e Vocacional

A implementação deste Projeto de âmbito Municipal facilitou aos alunos que terminaram o

3º ciclo (9ºano de escolaridade) a tomada de decisão relativamente ao seu percurso académico-

profissional. Este trabalho foi desenvolvido pela coordenadora do projeto Maria de Jesus Nunes,

pela Psicóloga do Agrupamento, Gabriela Pelicano e pela psicóloga Daniela Ferreira, a realizar

estágio profissional neste Agrupamento de Escolas disponibilizada pela Câmara Municipal de V.

N. Famalicão. De salientar, ainda, que este projeto foi realizado “em rede” com a Autarquia e com

todas as Escolas integradas na rede.

As sessões de trabalho realizadas em grupo-turma permitiram aos alunos aferirem os seus

interesses, capacidades e valores, com vista ao seu autoconhecimento e ao respetivo despiste

vocacional. Os pais e encarregados de educação assistiram a uma sessão de sensibilização e

informação que os alertou para a sua responsabilidade na construção do projeto vocacional dos

seus educandos. A equipa procedeu ao levantamento do número de alunos com treze ou mais

anos de idade, com duas retenções no mesmo ciclo ou com três retenções em ciclos diferentes.

Os alunos do 9.ºano procederam ao preenchimento de um questionário “prospeção da

rede do ensino secundário”. Assistiram a uma Palestra “Carreira Militar”. Promoveram-se sessões

de trabalho em grupo-turma e individuais de orientação escolar e profissional. Fizeram-se sessões

de sensibilização e de informação a Pais/Encarregados de Educação.

A feira das profissões realizada no polivalente da escola sede nos dias 19 e 20 de fevereiro

contou com a presença das escolas da região e permitiu que os alunos conhecessem as

diferentes saídas profissionais e a disponibilidade no mercado de trabalho.

Em abril (dia 14) os alunos do 9º ano deslocaram-se, ao Centro Cívico em Vila Nova de

Famalicão para visitarem a Mostra Pedagógica “Oferta Educativa e Formativa de V.N. de

Famalicão 2015/2016” organizada pela Câmara Municipal de V.N. de Famalicão, onde tomaram

conhecimento das várias ofertas educativas do concelho.

A Escola D. Sancho I promoveu uma palestra no auditório da escola sede, no dia 22 de

maio sobre a Oferta Formativa uma vez que não participou na Feira das Profissões.

7.1.6 Jornal “Janela da Escola ”

Esta publicação constitui um dos elementos de ligação entre a escola e as famílias,

fazendo circular informação sobre as experiências e os projetos desenvolvidos pelos diferentes

elementos da comunidade educativa. Contribui também para desenvolver nos alunos as



20

capacidades de compreensão e expressão oral e escrita, promovendo simultaneamente o trabalho

de equipa e o sentido crítico. É também objetivo do jornal a envolvência da comunidade educativa,

ao veicular informações e acontecimentos ocorridos na escola e na comunidade local.

Os temas deste ano foram: “A brincar também se aprende”, “A importância dos afetos” e

“liberdade de expressão”. Refira-se que um dos números (1.ºperíodo) não foi impresso em papel,

apenas em suporte digital, por falta de verba.

7.1.7 Avaliação Interna

Tentando concretizar a nossa conceção de avaliação, colocamos à disposição do

Agrupamento um conjunto de dados, que cremos, permitirão um desenvolvimento organizacional

fundamentado que se refletirá na melhoria das aprendizagens dos alunos e do desenvolvimento

profissional dos docentes. Trata-se, portanto, de uma conceção que visa implicar todos os atores

do Agrupamento, fazendo com que todos os profissionais se sintam envolvidos.

O relatório pretende documentar o trabalho realizado pela Equipa de Avaliação Interna (AI)

ao longo do ano letivo 2014/2015, no âmbito da Avaliação Interna do Agrupamento. Assim,

procede-se à identificação do grau de concretização das estratégias constantes no Plano de

Melhoria (PM) e da sua contribuição para o alcance dos objetivos definidos no Projeto Educativo

do Agrupamento. O relatório pretende também fornecer dados consistentes que permitam apoiar a

organização e gestão, designadamente no que diz respeito aos resultados escolares e à

prestação do serviço educativo, mas também no sentido de sistematizar a monitorização das

diversas ações desenvolvidas na escola.

Foram implementadas várias dinâmicas, no sentido de divulgar o trabalho desenvolvido,

mantendo a Comunidade informada e envolvida no processo de melhoria do Agrupamento.

Para além da publicação periódica de uma Newsletter, em Conselho Pedagógico, foi feito o

ponto da situação do trabalho desenvolvido por esta equipa e, posteriormente, analisado e

refletido nas reuniões de Departamento.

As reuniões com o Observatório de Melhoria e Eficácia da Escola constituíram uma

oportunidade de formação e de acompanhamento crítico do trabalho desenvolvido.

A equipa participou no I Encontro “Escolas Promotoras de Sucesso”, organizado pela

Autarquia, na Casa do Território, no dia 11 de fevereiro de 2015. Nesse encontro, a equipa

divulgou o Plano de Melhoria do Agrupamento e apresentou a estratégia “Alunos Promotores de

Sucesso”.



21

No primeiro ciclo foi dinamizada a ação de formação “Competências Sociais e Emocionais

no Pré-escolar e no 1º ciclo” e no segundo e terceiro ciclos, iniciou-se a formação “Indisciplina,

Prevenção e Resposta”.

No segundo ano de trabalho com o Projeto de Avaliação em Rede (PAR) foram

implementadas diversas dinâmicas que tinham em vista a promoção de uma autoavaliação

organizada e consistente, bem como, referencializar a Autoavaliação da Escola. Assim, foram

construídos referenciais para a Sala de Estudo e, ainda, para as Assessorias de Português e de

Matemática. Foram construídos inquéritos por questionário destinados aos alunos, docentes e

encarregados de educação.

Neste ano a equipa participou na visita de estudo subordinada ao tema “Do relatório de

Avaliação ao(s) Plano(s) de Melhoria”, realizada no dia 19 de novembro de 2014, no Agrupamento

de Escolas de Vilela e no terceiro encontro de partilha subordinado ao tema “(Auto)avaliação da

escola: APARtilha de processos e efeitos”, realizado na escola secundária D. Sancho I, no dia 23

de maio de 2015. Neste encontro, a equipa apresentou o trabalho desenvolvido na escola e teve

oportunidade de conhecer outras realidades, no âmbito da implementação do processo de

autoavaliação.

Nota: Para que este documento não se torne demasiado extenso, passaremos a

elencar todos os Programas, Projetos, Clubes, que de alguma forma integraram o Plano

Anual de Atividades do Agrupamento.

Projetos desenvolvidos ao longo do ano letivo 2014/2015 (Nacionais, Municipais, Locais e

Outros):

Projeto s Objetivos

Educação Para a Saúde e Educação Sexual

(Âmbito Nacional)

Sensibilizar os alunos para a necessidade de adotarem estilos de vida saudáveis

Biblioteca Escolar

(Âmbito Nacional)

Promover junto dos alunos outras formas de expressão que lhes possibilitem uma visão mais alargada do mundo que os rodeia;

Promover a Biblioteca como um local lúdico e de expressão cultural;



22

Desenvolver relações de afetividade e de companheirismo entre alunos de níveis etários diferentes.

Plano Tecnológico da Educação - PTE

(Âmbito Nacional)

O PTE interliga de forma integrada e coerente na infra-estruturação tecnológica das escolas, na disponibilização de conteúdos e serviços e no reforço das competências TIC de alunos, docentes e não docentes.

Projeto-Piloto “Iniciação à Programação no 1.º ciclo” – turma 4.ºano - 2015/2016

(Âmbito Nacional)

Visa promover a iniciação à programação.

Projeto “Alimenta o Futuro – ESThink 2015” da Fundação Calouste Gulbenkian – 2015/2016

(Âmbito Nacional)

Promover o envolvimento da juventude europeia – das hortas escolares e sistemas alimentares sustentáveis.

Projeto de Educação Parental

(Âmbito Municipal)

Promover o desenvolvimento de um programa de educação parental para famílias. Aumentar a autoconfiança e autoestima das famílias. Aumentar o bem- estar e qualidade de vida das famílias. Dotar os pais de novas estratégias de intervenção. Alterar comportamentos parentais e práticas educativas disruptivas.

Orientação Escolar e Vocacional

Projeto Municipal de Intervenção Escolar – 9.ºano

(Âmbito Municipal)

Orientar os alunos na escolha de um percurso escolar/profissional.

Crescer a Brincar (1.º ciclo)

(Âmbito Municipal)

Promover competências sociais e emocionais

Programa Litteratus

(pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos)

(Âmbito Municipal)

Melhorar o nível de literacia dos nossos alunos.

Promover a compreensão leitora.



23

Estimular a compreensão inferencial.

Famalicão Empreende

Ter Ideias para mudar o Mundo – pré.escolar

(Âmbito Municipal)

Treinar as crianças em competências empreendedoras: estimular, partilhar, transmitir as suas ideias e aprender a trabalhar com os outros.

Empresa na Escola

“Continental na Escola”

(Âmbito Municipal)

Motivar os alunos para o estudo das Ciências Experimentais.

Desenvolver nos alunos a criatividade e o gosto pelo conhecimento científico.

Viagens Pelo Património

(Âmbito Municipal)

Dar a conhecer aos mais jovens o valor e o interesse do património.

Serviços Educativos do Parque da Devesa (CEAB)

(Âmbito Municipal)

Promover e dinamizar ações e/ou projetos que se enquadrem nos domínios da Educação Ambiental.

Equipa de Primeira Linha (psicóloga, docentes do Plano de Ação tutorial, duas enfermeiras da Saúde Escolar, técnicas da Ação Social e professor responsável pela sinalização)

(Âmbito Municipal)

Combater o insucesso, absentismo e abandono escolar precoce de uma forma efetiva e célere.

Alunos Promotores de Sucesso (todas as turmas do 8.º e 9.ºano)

(oferta complementar)

Criar ambiente de aprendizagem diversificados e centrados no aluno que permitam desenvolver o trabalho colaborativo entre pares e motivem os alunos para a aprendizagem da matemática.

+ Sucesso (8.ºF, 8.ºG)

Assessorias (7.ºD, 7.ºE)

Melhorar os resultados académicos dos alunos a Português e a Matemática.

Oficina de Exames (6.º e 9.º anos) Apoiar os alunos ao longo do ano no estudo e preparação para a prova final (português e matemática).

Acompanhamento extraordinário a Português e Matemática

Resolver exercícios de exames a alunos de 6.ºano.

Sala de Estudo Apoiar os alunos no estudo.

Desenvolver competências: autonomia, autoconfiança, responsabilidade e



24

socialização.

Plano de Ação Tutorial Apoiar os alunos nas aprendizagens, desenvolver hábitos de trabalho com o objetivo de capacitar os alunos e/ou fornecer ferramentas necessárias à sua autonomia.

Revista Escolar Fornecer oportunidade para revelação da criatividade e divulgar acontecimentos ocorridos do Agrupamento.

Micro Geração Ecológica Explorar a banca de estudo das energias alternativas e a estação meteorológica.

Quarto ano a Crescer Promover a articulação vertical de saberes/conteúdos.

Apadrinhamento (alunos do 9.ºano recebem os alunos do 5.ºano)

Promover a integração dos novos alunos;

Desenvolver o espírito de cooperação e solidariedade nos alunos mais velhos.

Voluntariado (professores aposentados) Pretende-se que este programa aponte caminhos para a resolução dos constrangimentos com que o Agrupamento se depara.

Ateliês/Projetos trabalhados ao longo do ano letivo 2014/2015 no âmbito da Educação

Especial

Mão na Massa (culinária) Desenvolver o gosto pela culinária.

Artes Reconhecer a importância das Artes como valor cultural indispensável ao desenvolvimento do ser humano.

Teatro Desenvolver a comunicação, a linguagem, facilitando a integração dos alunos no meio escolar.

Psicomotricidade Promover atitudes de inclusão perante a diferença.

Bóccia Motivar o desenvolvimento de atividades



25

físicas para pessoas com deficiência.

Hidroterapia - UAEM Desenvolver a psicomotricidade.

Programa de Promoção de Competências Sociais e Treino de Competências Funcionais (SPO/EE)

Promover a aprendizagem de um conjunto de comportamentos, atitudes e pensamentos adequados que permitam a tomada de consciência de diferentes dimensões.



26

Oferta de Clubes no ano letivo 2014/2015

Teatro Proporcionar à comunidade escolar tempos de diversão e fantasia.

Criar hábitos associados à metodologia de trabalho de projeto.

Música Conhecer a nossa cultura musical.

Comunicação e a expressão pela música que se dão através da interpretação, improvisação e composição

Ambiente Desenvolver atividades que privilegiem uma aprendizagem sistemática e metódica.

Ferromodelismo (Ferespe) Diversificar as estratégias de aprendizagem;

Sensibilizar para o património ambiental e ferroviário.

Escribomanias Desenvolver a escrita, promovendo a imaginação e a escrita criativa.

Pequenos Leitores Despertar, incentivar e promover a leitura no âmbito escolar, estendendo-se à comunidade, visando a formação do caráter do leitor no educando, a melhor qualidade do ensino-aprendizagem e o desenvolvimento social e cultural;

Desenvolver atividades que despertem o Prazer de Ler, entre os alunos do primeiro ciclo.

Oferta de Desporto Escolar no ano letivo 2014/2015

Natação Propiciar aos alunos os meios de garantir a sua segurança e independência no meio aquático, despertando o prazer de nadar, e por fim desenvolver as técnicas adequadas para um nado mais eficiente.

Xadrez Desenvolver cálculos matemáticos através dos movimentos das peças no tabuleiro; Reforçar a capacidade de cálculo, concentração, responsabilidade e



27

tomada de decisão; Criar condições para o desenvolvimento, a interação e o sentido de grupo; Criar um momento lúdico e ao mesmo tempo aprender desenvolvendo o raciocínio lógico; Identificar as peças e seus movimentos, valores relativos, regulamento do jogo e notações utilizadas;

Utilizar-se das respectivas regras que regem o xadrez como forma de regulamento de conduta do aluno dentro e fora da sala de aula; Identificar as figuras geométricas traçadas com o deslocamento das peças.

Futsal Contribuir para o desenvolvimento global da criança e do adolescente, levando em consideração aspetos físicos, psicológicos, motores, cognitivos e sociais.

Desporto Adaptado

A inclusão de pessoas com necessidades especiais (deficiente mental, físico, auditivo, ou visual), em práticas esportivas.

8 AVALIAÇÃO DO PLANO DE MELHORIA

8.1 Monitorização do comportamento

Os dados apresentados nas tabelas seguintes (23 e 24) foram retirados do referencial do

comportamento, cujo preenchimento é da responsabilidade dos Conselhos de Turma. Neste

referencial, para além do registo dos alunos perturbadores, é tipificado o tipo de perturbação

apresentada por cada aluno.

1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

1º PERÍODO

40% 20% 31% 28% 37% 37% 43% 48% 55%

2º PERÍODO

32% 19% 27% 28% 38% 35% 44% 43% 50%

3º PERÍODO

28% 18% 26% 23% 36% 38% 40% 41% 41%

Tabela 23 – percentagem de alunos perturbadores ao longo do ano letivo 2014/2015



28

Comparou-se a percentagem de alunos perturbadores ao longo do ano, tendo-se verificado

que existiu uma ligeira melhoria a nível comportamental em todos os anos, exceto no 6ºano.

Apresenta-se a tabela que contém o número de alunos perturbadores desde o ano letivo

2012/2013 para permitir a comparação.

1º ANO 2º ANO 3º ANO 4º ANO 5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

2012/2013

23% 25% 21% 20% 41% 38% 58% 48% 34%

2013/2014

18% 30% 27% 27% 25% 40% 43% 48% 40%

2014/2015

28% 18% 26% 23% 36% 38% 40% 41% 41% Tabela 24 – percentagem de alunos perturbadores no final dos últimos 3 anos letivos

Comparando os dados obtidos com os verificados no final do ano de 2013/2014, conclui-se

que existiu uma ligeira melhoria a nível comportamental nos 2º, 3º, 4º, 6º, 7º e 8º anos; nos 1º e

5ºanos, ocorreu um agravamento.

Constata-se que o comportamento dos alunos poderá ser um constrangimento à sua

aprendizagem e condiciona o seu envolvimento nas atividades escolares. Assim, é necessário

intensificar-se as estratégias que estão a ser implementadas e que começam a ter efeitos

positivos nos 2º e 3º ciclos. É importante, uma aposta na exigência de comportamentos corretos

desde as idades mais precoces.

8.2 Apoio ao Estudo

8.2.1 Recuperação

Fez-se a monitorização da assiduidade e dos resultados obtidos pelos 166 alunos que

usufruíram do apoio ao estudo, na modalidade de recuperação, que integra alunos com

dificuldades.

A tabela 25 apresenta a percentagem de alunos do 2º ciclo que usufruiu do apoio ao

estudo, por ano de escolaridade.

Nº Alunos %



29

5º ano 87 48%

6º ano 79 45%

Tabela 25 – Frequência por ano

A percentagem de alunos que usufruiu do apoio ao estudo foi de 48% no 5º ano e de 45%

no 6º ano. Estes apresentaram dificuldades que tentaram ultrapassar, frequentando esta valência.

Procedeu-se à monitorização dos níveis inferiores a três atribuídos a Português e a

Matemática dos alunos que usufruíram desta modalidade de apoio.


5º ANO 10% 32%

6º ANO 20% 25%

Tabela 26 - percentagem de alunos com níveis <3 a Português e a Matemática

Em Português, no 5º ano, 10% dos alunos que usufruiu desta medida de apoio manteve o

nível inferior três e no 6º, 20%.

Em Matemática, no 5º ano, 32% dos alunos manteve o nível inferior três e no 6º ano, 25%.

8.2.2 Desenvolvimento

Fez-se a monitorização dos resultados obtidos pelos 52 alunos que usufruíram desta

modalidade de apoio ao estudo, com vista ao desenvolvimento.

Tabela 27 - percentagem de alunos que usufruiu do apoio ao estudo

A monitorização dos níveis 4 e 5 atribuídos a Português e a Matemática dos alunos que

usufruíram do apoio ao estudo, traduz-se na seguinte tabela.


5º ANO 67% 71%

6º ANO 94% 94%

Tabela 28 - percentagem de alunos com níveis >3 a Português e a Matemática

Nº Alunos %

5º ano 31 17%

6º ano 21 12%



30

Dos alunos que frequentaram o apoio ao estudo (modalidade desenvolvimento), salienta-

se de forma positiva os resultados por eles obtidos nas disciplinas em análise.

8.3 Apoios Individualizados

Esta medida de apoio abrangeu apenas os alunos do 3º ciclo com mais dificuldades, uma

vez que o apoio aos alunos do 2º ciclo se desenvolve no apoio ao estudo.

Assim, usufruíram desta medida de apoio 18 alunos do 3º ciclo na disciplina de Matemática

e 37 alunos na disciplina de Português.

A tabela que se segue contabiliza os alunos com dificuldades nas disciplinas de Português

e Matemática, uma vez que são as disciplinas em que se aplica a medida em estudo.

Nº ALUNOS % ALUNOS

NÍVEL <3 PORTUGUÊS 12 76%

NÍVEL <3 MATEMÁTICA 28 67%

Tabela 29 – Resultados obtidos nas disciplinas de Português e Matemática

Da análise dos resultados depreende-se que estes alunos apresentam dificuldades nas

disciplinas de Português e de Matemática. Assim, 56% e 77% apresentou nível inferior a três a

estas disciplinas, respetivamente. Verificou-se que a taxa de alunos retidos/não aprovados e que

usufruiu de apoio individualizado foi de 34%.

8.4 Sala de Estudo

Na sequência da formação PAR, foi aplicado um referencial para a Sala de Estudo. Assim

sendo, ao longo do ano, procedeu-se ao registo de frequência da Sala de Estudo, bem como às

atividades desenvolvidas neste espaço.

5º ANO 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

Nº ALUNOS 22 33 1664 1415 1190

Tabela 30 – Frequência da Sala de Estudo

O número de alunos que frequentou esta valência foi significativo, verificando-se uma

maior adesão dos alunos do 7º ano.

A tabela seguinte apresenta o número de alunos que frequentou a Sala de Estudo por

disciplina.



31

DISCIPLINAS PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN FQ ET EV TIC

Nº ALUNOS 597 384 145 238 311 230 1264 334 415 8 15 119

Tabela 31 – Nº de alunos que realizaram atividades por disciplina

Constata-se que a maioria dos alunos procura esta valência para estudar e/ou esclarecer

dúvidas relacionadas com a Matemática.

Procedeu-se também à verificação do tempo letivo no qual um maior número de alunos

procura a Sala de Estudo.

Tabela 32 – Nº de alunos que realizaram atividades por tempo letivo

A tabela demonstra que o primeiro tempo da manhã e o penúltimo da tarde são largamente

mais procurados pelos alunos. Estes dados estão em conformidade com a estrutura dos horários

da Escola e, por este motivo, sugere-se que nestes tempos letivos, ou nos correspondentes na

nova organização, o número de professores seja substancialmente superior ao dos restantes.

8.5 Avaliação das Assessorias

As aulas de Assessoria a Matemática foram predominantemente práticas e constituíram

uma oportunidade para promover uma pedagogia diferenciada na sala de aula. Permitiram, ainda,

que fosse prestado um maior apoio aos alunos para que estes superassem as suas dificuldades

de aprendizagem e melhorassem a sua atitude na sala de aula.

A preparação destas aulas terá permitido a troca de experiências e a partilha de boas

práticas letivas entre os docentes.

8.6 Projeto “Mais Sucesso"

Na disciplina de Português, o projeto “Mais sucesso” poderá ter contribuído para a

melhoria das aprendizagens e, consequentemente, dos resultados escolares dos alunos. Embora

não tivesse possibilitado a obtenção rápida de nível positivo, muitos alunos melhoraram as suas

médias de cerca de 20 para aproximadamente 40%.

Os docentes envolvidos no projeto consideram que esta medida se revelou mais eficaz do

que os Apoios Individualizados. A estrutura dos grupos de alunos selecionados de acordo com o

seu nível de dificuldade em “ninho” e a lecionação em regime de assessoria permitiram a partilha,

articulação e aplicação de metodologias diversificadas. Os professores utilizaram uma pedagogia

HORA 8:15 9:10 10:20 11:20 12:15 13:20 14:15 15.15 16:25 17:20 TOTAL

Nº AlUNOS 1089 286 430 267 399 543 287 201 636 186 4324



32

ativa, elaborando e trocando com assiduidade instrumentos de trabalho que facilitaram as

aprendizagens dos alunos.

Na disciplina de Matemática, as turmas (7D, 7E, 8F e 8G) beneficiarem de dois tempos

semanais de assessoria, o que permitiu aos professores desenvolverem estratégias e atividades

que permitiram uma maior individualização e diferenciação do processo ensino/aprendizagem,

utilizando materiais específicos de trabalho para essas aulas. Verificou--se uma maior participação

e empenho dos alunos na resolução das atividades/tarefas propostas, o que poderá explicar a

mudança de atitude perante as dificuldades sentidas na aprendizagem. O trabalho colaborativo

dos professores neste processo facilitou a partilha de diferentes abordagens educativas e permitiu

a reflexão sobre as estratégias e instrumentos de aprendizagem/avaliação mais adequados.

Apesar dos progressos apresentados pelos alunos, muitos deles ainda não conseguiram

desenvolver a autonomia desejada para obterem o nível três.

8.7 Oficinas de Escrita e Gramática

As atividades realizadas decorreram de acordo com o planificado pela equipa pela equipa

de trabalho de cada ano de escolaridade. Ao longo do ano letivo, nas turmas do 9º ano de

escolaridade e em regime de assessoria, os docentes privilegiaram a resolução de exercícios com

as técnicas de produção escrita, transversais às diversas tipologias textuais. Realizaram também

exercícios de revisão e de consolidação gramatical.

Os resultados positivos obtidos pelos alunos na dimensão da escrita das Provas Finais de

Português poderão estar relacionados com o trabalho desenvolvido nesta ação.

Nas Provas Finais, no domínio da Escrita a taxa de sucesso obtida pelos alunos do

Agrupamento foi superior à nacional no mesmo domínio nos 6º e 9º anos.

8.8 Oficina de Exames

As Oficinas de Exames funcionaram semanalmente, com desdobramento do grupo-turma

no 9º ano e integradas no Apoio ao Estudo, no 6º ano. Os alunos resolveram exercícios das

Provas Finais, ao longo de todo o ano.

8.9 Alunos Promotores de Sucesso - APS

No final do ano letivo 2013/2014, o Agrupamento procedeu a uma reorganização dos

tempos letivos que implicou uma reorganização curricular. Assim, e como estratégia de melhoria,

decidiu-se oferecer como Oferta Complementar, aos alunos dos 8º e 9º anos, um reforço na



33

disciplina de Matemática designado por “Alunos Promotores de Sucesso – APS”. Esta estratégia

está em sintonia com as dimensões trabalhadas no Plano de Melhoria e pretende promover a

aprendizagem ativa da Matemática, focando o processo no aluno e diferenciação pedagógica.

Os principais objetivos foram motivar para o estudo da Matemática; criar ambientes de

aprendizagem diversificados e centrados no aluno; fomentar o trabalho colaborativo entre pares e

promover o ensino mais individualizado.

Após um ano de implementação e feita a avaliação do projeto pode concluir-se que os

alunos que apresentaram 51% de níveis inferiores a três, no 7º ano, na disciplina de Matemática,

em 2013/2014, os mesmos apresentam no 8º ano 47%. No que concerne aos alunos do 8º ano

que apresentaram em 2013/2014 50% de níveis inferiores a três, no presente ano letivo obtiveram

44%. Salienta-se que nos anos em análise se registaram progressos, pelo que a estratégia

implementada poderá estar a contribuir para a melhoria do desempenho académico dos alunos.

8.10 Projeto Litteratus

Este ano letivo a Autarquia alargou o projeto Litteratus ao pré-escolar, através da oficina de

formação “Falar, Ler e Escrever no Jardim de Infância”.

As Educadoras tiveram acesso a um manual com orientações, materiais e atividades

variadas que serviram de apoio para trabalhar na sala com o seu grupo de crianças, favorecendo

o desenvolvimento da linguagem, a motricidade fina, a memória, a compreensão e interpretação

de textos, através da exploração de histórias e imagens variadas. Puderam, ainda, através de

vários exercícios avaliar a fase em que se encontravam as crianças, de cinco anos, no que

respeita à preparação da iniciação à escrita e à compreensão da mesma.

2013/2014 2014/2015

1º ciclo 2º ciclo 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo / 7º ano

N

º alunos

383 (3º, 4º ano)

71 (6A, 6F, 6G)

308 353 191

Tabela 33 – Alunos e professores no Litteratus

A necessidade de melhoria das competências dos alunos nas áreas da leitura e escrita

conduziu à decisão de eleger estas áreas como prioridade de intervenção.



34

Os alunos foram motivados para a leitura e sua compreensão. Familiarizaram-se com um

vasto leque de textos de diferentes tipologias e foram avaliados em testes tipificados pelo Projeto.

De acordo com a génese do projeto e com informação recolhida pelos docentes que o aplicaram,

constituiu uma mais-valia importante para os alunos seus destinatários, porque lhes alargou e

melhorou a compreensão leitora na sua globalidade.

Relativamente aos resultados obtidos nas Provas Finais, verifica-se que a percentagem de

sucesso, em relação à cotação por domínio, no domínio Leitura nas três provas finais situou-se

abaixo da nacional no mesmo domínio.

Relativamente ao domínio da Educação Literária, apenas os alunos do 9º ano obtiveram

resultados superiores aos nacionais no mesmo domínio.

8.11 Avaliação do Plano de Ação Tutorial

Tabela 34

-

Frequência do PAT

Depois da análise da tabela, observou-se que de um universo de 126 alunos, indicados

para esta valência,71% revelou progressos ao nível dos comportamentos/atitudes. Ficaram

retidos/não aprovados 34% dos alunos indicados para esta medida.

8.12 Projeto Concelhio para a Educação Parental

Este projeto desenvolveu ações junto dos Encarregados de Educação nas vertentes

oferecidas: atendimento individual e formação em grupo - Mais Criança (Pré-Escolar) ou Mais

Jovem (2º/3º Ciclo).

Para a ação atendimento grupal inscreveram-se 91 encarregados de educação, dos quais

frequentaram a ação 47, totalizando 52% dos inscritos.

Pré-escolar / 1º Ciclo 2º/ 3º Ciclo

Nº ALUNOS %

Sinalizados 126 -

Não autorizados pelos EE 5 4%

Abandonaram 23 18%

Frequentaram até ao final do ano 99 79%

Não revelaram progressos 29 29%

Revelaram progressos 70 71%

Alunos retidos / não aprov. 34 34%



35

Ação Insc. Freq. % Insc. Freq. %

Programa Grupal 52 20 38% 39 27 69%

Tabela 35 – Atividades Educação Parental

Comparando estes dados com os referentes ao ano letivo anterior, verifica-se um aumento

no número de encarregados de educação que frequentaram a ação, tendo aumentado para o

dobro na ação "Mais Criança".

Atendimentos solicitados

Atendimentos efetuados

CPCJ Psicóloga 1ª Linha DT Enc. Educ.

2º/3º Ciclo 27* 2 1 4 11

Pré-Escolar 14* 1

Tabela 36– Atividades Educação Parental

* Segundo a Coordenadora não se concretizaram todos os atendimentos por insuficiência

de tempo.

8.13 “Quarto Ano a Crescer”

O projeto “Quarto Ano a Crescer” promove a articulação entre os 1º e 2º ciclos,

nomeadamente, no que diz respeito ao desenvolvimento de atividades experimentais. Este projeto

é promotor do sucesso, privilegia a realização de atividades experimentais e todos os

intervenientes reconhecem a sua pertinência. Os alunos participaram em atividades de reforço e

enriquecimento dos conteúdos nas disciplinas de Português, Inglês, Matemática, Geografia,

Físico-química e Tecnologias. Promoveram-se duas palestras em articulação com o PES

subordinadas ao tema Alimentação Saudável. Iniciaram-se as Jornadas da Ciência no laboratório

do Centro Escolar com alunos do 4.º e 9.ºanos.

9 Educação Especial (EE)

Este Agrupamento dispõe, nos termos da lei, de serviços especializados a prestar na

Educação Pré-Escolar, na Unidade de Apoio Especializado para a Educação de Alunos com

Multideficiência e no Ensino Básico. Os serviços especializados são uma estrutura de orientação

educativa que se destina a promover e a assegurar a inclusão escolar dos alunos. O grupo de

Educação Especial foi constituído por 6 docentes que apoiarem todos os alunos com Plano

Educativo Individual (PEI), incluindo os subsequentes alunos referenciados e elegíveis para a EE.



36

Todos os alunos da educação especial beneficiaram das medidas educativas, de acordo

com o enquadramento legal previsto no Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, cujas estratégias

de intervenção e metodologias aplicadas foram consignadas no seu PEI. Os objetivos delineados

nos PEI foram cumpridos, encontrando-se ajustados ao perfil de funcionalidade dos alunos. No

final de cada período, foram elaborados o registo de avaliação dos alunos e os Relatórios

Circunstanciado, no final do ano letivo.

Foram promovidas várias atividades inclusivas, em contexto de sala de aula e de

envolvimento na comunidade educativa, quer no âmbito do PAA, quer no ingresso e envolvimento

dos alunos com NEE nos vários ateliês (teatro, culinária, expressão musical “Banda de lá”, ateliê

de artes, psicomotricidade).

10 Plano Tecnológico de Educação (PTE)

A equipa PTE promove e executa a estratégia TIC do Agrupamento, coordena e

acompanha a execução dos projetos do PTE, promove e apoia a integração das TIC nas práticas

educativas, na gestão e na segurança ao nível do Agrupamento, colabora no levantamento de

necessidades de formação e certificação em TIC de docentes e não docentes, fomenta a criação

e participação dos docentes em redes colaborativas de trabalho, zela pela manutenção do parque

informático e articula com os técnicos da Autarquia que apoiam as escolas do 1º ciclo.

11 Desporto Escolar

A atividade interna prevista no Programa do Desporto Escolar desenvolve-se na

componente não letiva dos docentes de Educação Física e desenvolve-se, em função da

disponibilidade das instalações desportivas e do horário dos professores e dos alunos. Neste

âmbito, destaca-se a participação da escola sede nas diferentes competições, nomeadamente

corta-mato, xadrez, natação em que obteve excelentes resultados.

A atividade externa envolveu os seguintes Grupos-Equipa: Xadrez; Futsal feminino;

Natação e Natação para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Registou-se uma

forte adesão e participação dos alunos em todas as modalidades, tendo alcançado resultados

bastante positivos em todas as modalidades.

No dia cinco de fevereiro, em Guimarães, no âmbito do Corta-Mato Distrital de Desporto

Escolar obtivemos uma boa prestação com a presença de 33 alunos deste Agrupamento. O aluno

Luís Santos venceu a prova de Iniciados Masculinos e a aluna Ana Rita Azevedo obteve o

segundo lugar na prova de Juvenis Femininos. Estes alunos ficaram apurados para participar no

Nacional de Corta-Mato que se realizou na Guarda.



37

Destaca-se o apuramento de alunos do grupo de Xadrez para a Fase Distrital; o honroso

lugar na disputa do campeonato distrital de Futsal Feminino; o apuramento de alunos para os

Regionais de Natação e o de uma aluna apurada para os Nacionais de Natação. Relativamente ao

Grupo Equipa de Natação de Necessidades Educativas Especiais, salienta-se a relação de

amizade estabelecida entre os elementos do grupo, o gosto pela atividade e o facto de todos

terem aprendido a nadar. Salienta-se ainda o encontro promovido e organizado pelo Agrupamento

na Piscina de Ribeirão que envolveu cerca de 100 alunos com necessidades educativas

especiais.

Concluímos, assim, que o sucesso deste projeto deve-se ao empenho dos alunos, ao

envolvimento de toda a comunidade educativa e à colaboração de docentes e não docentes.

12 Quadro de Valor e Excelência

Quadro de Valor reconhece os alunos do 1º, 2º e 3º Ciclos que revelam grandes

capacidades ou atitudes exemplares de superação das dificuldades ou que desenvolvem

iniciativas ou ações, igualmente exemplares, de benefício claramente social ou comunitário ou de

expressão de solidariedade, na escola ou fora dela. Este Quadro é organizado em função das

seguintes categorias: solidariedade; participação e iniciativa; mérito desportivo e criatividade

artística/ literária/científica.

O Quadro de Excelência reconhece os alunos do 4º ano; dos 2º e 3º Ciclos que revelem

excelentes resultados académicos e produzam trabalhos ou realizem atividades de excelente

qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio das atividades de enriquecimento

curricular.

Os alunos que integrem o Quadro de Valor e Excelência receberão um diploma, a ser

entregue no início do próximo ano letivo, em cerimónia própria para o efeito.

O número de alunos proposto para integrar o Quadro de Valor e de Excelência, deste ano

letivo, aumentou, relativamente ao ano letivo anterior:

Quadro de Valor Quadro de Excelência

2012/2013 2013/2014 2014/2015 2012/2013 2013/2014 2014/2015

1º Ciclo 4 7 14 19 17 24

2º Ciclo 10 8 6 49 26 31

3º Ciclo 20 11 17 28 22 30



38

TOTAL 32 26 34 96 65 84

Tabela 37 - nº alunos dos quadros de valor e excelência

13 Clubes e projetos

13.1 Micro Geração Ecológica

No âmbito deste projeto, ao longo do primeiro período procedeu-se à monitorização da

estação meteorológica, por alunos da Educação Especial. Também com estes alunos fizeram-se

plantações na horta existente na escola sede, bem como plantações e manutenção de ervas

aromáticas nos canteiros existentes no Pavilhão Azul. Iniciaram o trabalho de compostagem em

articulação com o Clube do Ambiente (5.ºF e 7.ºB). Estas turmas participaram num Concurso

Interescolas, promovido pela Resinorte, com o objetivo principal de incentivar e despertar nos

alunos e nas famílias o interesse pela separação e valorização dos resíduos urbanos. Na escola

foram recolhidos 425Kg de papel e cartão.

13.2 Clube do Ambiente

Este clube cumpriu com os seus objetivos, apesar do número reduzido de horas atribuídas

aos professores do Clube, nomeadamente a sensibilização da comunidade educativa para os

problemas do seu meio envolvente. Com os alunos foram realizadas diversas atividades:

- monitorização de fauna e flora no troço em frente à escola (Projeto RIOS); sensibilização

da comunidade educativa para os problemas do seu meio envolvente; manutenção dos

recipientes de recolha de materiais a reciclar; observação ao microscópio de microfibra e de

microfauna; entre outras. Este Clube estabeleceu uma parceria com a RESINORTE.

13.3 Clube do Teatro

Promove a interdisciplinaridade, o desenvolvimento de competências no âmbito da

expressão e compreensão oral e escrita; da expressão corporal; a autoestima, a criatividade, etc.

Cria uma atmosfera facilitadora do convívio humano o que permite a assimilação natural de

valores como a tolerância, a partilha, a compreensão, entre outros. Permite também o

envolvimento parental que é crucial para a motivação dos alunos.

13.4 Voluntariado

No âmbito do Decreto-Lei nº 124/2009 de 21 de maio, este Agrupamento de Escolas abriu

concurso para admissão de docentes aposentados. Em resultado da oferta de ocupação

recebemos a proposta de duas docentes aposentadas do 1º ciclo, Lurdes Ferreira e Madalena

Fonseca que continuaram a prestar apoio a alunos da Escola Básica nº1 de Ribeirão.



39

13.5 Crescer a Brincar

Tem um carácter longitudinal e é aplicado nas escolas do 1º Ciclo. Inclui os manuais para

alunos e professores, que são instrumentos importantes para a exploração e sistematização das

atividades escolares. Este Programa de âmbito Municipal visa contribuir para os elevados padrões

académicos e tem como principal objetivo promover competências sociais e emocionais.

13.6 Viagens pelo Património Cultural

As diferentes atividades propostas vão de encontro às estratégias que têm vindo a ser

implementadas na Rede Museológica Municipal, onde se procura aplicar, de forma rigorosa, um

conjunto de princípios e valores subjacentes a uma ativa preservação e divulgação do rico e vasto

património cultural existente no concelho.

13.7 Empresa na Escola

Este projeto concelhio denominado “A Continental na Escola” pretende transferir práticas e

conhecimentos do mundo empresarial para as escolas e promover iniciativas de interligação entre

a escola e a estrutura económica local, como meio de desenvolvimento de competências. Neste

âmbito, A empresa Continental Mabor tem sido uma excelente parceira, pois apoia diversas

atividades promotoras do sucesso educativo dos alunos deste Agrupamento de Escolas,

nomeadamente a atribuição de prémios aos melhores alunos, patrocínio de visitas de estudo;

visita às instalações da empresa; prática de atividades experimentais no laboratório da Escola

Básica nº 1 de Ribeirão.

13.8 Educação para o Empreendedorismo Escolar – Famalicão Empreende

Este Projeto Municipal tem como tema central a promoção e o desenvolvimento do

empreendedorismo nos jovens. Visa transferir práticas e conhecimentos do mundo empresarial

para as escolas, promover iniciativas de interligação entre a escola e a estrutura local, como meio

de desenvolvimento de competências empreendedoras.

A Coordenadora deste projeto promoveu diversas atividades ao longo do ano:

- no contexto escolar – o CITEVE no âmbito do Projeto “Pense Indústria” apresentou os

projetos “Formula 1 In Schools” e “Isto é uma ideia” em que suscitaram grande interesse por parte

dos alunos. O pré-escolar desenvolveu projetos no âmbito do projeto “ter ideias para mudar

omundo”, no JI de Valdossos e no JI de Aldeia Nova.



40

- no contexto regional – realizaram uma visita de estudo ao Citeve, ao Museu de Indústria

Têxtil, promoveram miniestágios para alunos do 8.ºano nas empresas Caixiave e Continental

Mabor.

Em parceria com o pelouro do ambiente, com a Junta de Freguesia iniciou-se o Projeto de

Manutenção e Embelezamento dos espaços escolares.

Pretendeu-se, deste modo, promover, nos jovens, o dinamismo criativo e o

desenvolvimento de projetos inovadores.

13.9 Projeto/clube das Artes

O projeto/clube das artes é um espaço lúdico de aprendizagem em que permite aos alunos

canalizar de forma correta as energias, libertando-os de tensões, promovendo a consciência

cívica, a solidariedade e a interajuda, bem como pretende incutir regras, transversais a todos os

alunos e inerentes à escola. Este clube procurou desenvolver novos meios e técnicas de

expressão plástica, a criatividade e a sensibilidade estética, o gosto pelas artes manuais e

exercitar destrezas. As atividades são direcionadas para alunos com necessidades educativas

especiais.

14 Parcerias

O trabalho de parceria assenta na complementaridade entre parceiros em que todos

trabalham para o mesmo fim, suportado por um forte relacionamento de confiança e equilíbrio

entre os diferentes atores.

Assim, passamos a elencar as parcerias estabelecidas, ao longo deste ano letivo:

14.1 Autarquia/Poder Local

O Poder Local (Câmara Municipal e Juntas de Freguesia) e a Escola desenvolvem um

trabalho de planeamento e de gestão de equipamentos e de recursos humanos, de forma a

promover o cumprimento do Projeto Educativo.

14.2 Casa da Juventude

Através da implementação do Programa de Filosofia e Voluntariado recrutamos jovens do

3,º ciclo com o objetivo de fazerem formação nesta área em contexto escolar, uma vez por

semana.



41

14.3 Universidade Lusíada

Esta parceria integra-se no Observatório da Melhoria e da Eficácia da Escola, que visa

estabelecer uma rede de avaliação entre as escolas do concelho, permitindo aferir o resultado das

diferentes estratégias em cada um dos estabelecimentos de ensino integrados no projeto.

14.4 Piscina Municipal de Ribeirão

A utilização deste recurso permite a todos os alunos do Agrupamento, incluindo os da Sala

de Apoio à Multideficiência, a prática da natação que contribui para o seu desenvolvimento

saudável e equilibrado.

14.5 Associações de Pais

Parceiros privilegiados na construção de uma escola em que todos os atores participam no

processo de tomadas de decisão, na definição de objetivos e de metas, na procura de soluções

para os problemas, na possibilidade de terem acesso a toda a informação e de avaliarem os

resultados.

14.6 Continental Mabor

Esta parceria ancorada no projeto Empresa na Escola tem proporcionado aos nossos

alunos o contacto com o mundo empresarial e o desenvolvimento de competências , a nível social

e académico.

14.7 Ferespe

Esta empresa sediada em Ribeirão estabeleceu uma parceria com este Agrupamento de

Escola a vários níveis: atribuição de um prémio para o enriquecimento do acervo das bibliotecas -

Prémio Anual Engenheiro Jorge Macedo Casais, atribuição de prémios aos melhores alunos –

Prémio FERESPE e ainda a criação do Clube de Ferromodelismo.

14.8 Bibliotecas

No âmbito das Bibliotecas Escolares, salienta-se o protocolo estabelecido com a Rede de

Bibliotecas Escolares e o trabalho de parceria com a Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco e

com o polo de Ribeirão.

14.9 Associações Culturais/Desportivas

Destaca-se o protocolo de cedência das instalações desportivas ao Clube de Cultura e

Desporto de Ribeirão e o apoio constante às iniciativas do núcleo de Ribeirão da Cruz Vermelha.



42

Contudo este envolvimento não se esgota nestas atividades e, sempre que solicitada, a escola

esteve sempre disponível para colaborar.

Acrescenta-se ainda a cedência de instalações ao Rancho Folclórico, aos Lions Clube da

Trofa, entre outros.

14.10 Centro de Saúde de V. N. Famalicão

Parceiro por excelência, no âmbito das políticas educativas de intervenção para a saúde

escolar.

14.11 CPCJ de Vila Nova de Famalicão e Ação Social do Município

Privilegia-se a intervenção em parceria entre estas instituições e a escola, no sentido de

dar resposta aos alunos que se encontram em situação de perigo. O Diretor de Turma é o elo de

ligação privilegiado entre as duas instituições.

14.12 Proteção Civil Municipal; GNR – núcleo Escola Segura - e Polícia Municipal

Atores fundamentais para que se assegurem todas as condições de Segurança a todos os

elementos da comunidade escolar.

Este ano foi acordado que a Policia Municipal faria "ronda" à escola sede nas horas mais

problemáticas de entrada e saída de alunos.

14.13 ACIP

Presta apoio aos alunos com Necessidades Educativas Especiais.

14.14 Universidade do Minho

No âmbito desta parceria, surge o projeto PAR - avaliação interna.

15 Organização Interna

15.1 Administrativo-Financeiro

Em matéria Administrativo – Financeira, em conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo Conselho Geral; a diretora elaborou o relatório de contas de gerência; autorizou a

realização de despesas e respetivo pagamento; fiscalizou a cobrança de receitas e verificou a

legalidade da gestão financeira da escola zelou pela atualização do cadastro patrimonial do

Agrupamento de Escolas.



43

Ao longo de um mês fomos alvo de uma auditoria interna.

A Auditoria ao Sistema de Controlo Interno implementado pelo Agrupamento de Escolas de

Ribeirão realizada de acordo com os objetivos e metodologia constantes da Introdução do

relatório, permite enunciar Conclusões e Recomendações à diretora e ao conselho administrativo.

Estes deram já início à operacionalização das recomendações plasmadas nesse relatório.

Acrescenta-se ainda que o relatório ainda será alvo de homologação por parte do senhor

Secretário de Estado.

No entanto a avaliação final resume-se ao seguinte:

"Os indicadores de gestão obtidos no levantamento do Sistema de Controlo Interno,

face aos estudos e testes efetuados, no âmbito da presente Auditoria, apontam para um

sistema em que todos os riscos estão devidamente cobertos por controlos que

funcionam eficazmente, apenas com ligeiras exceções."

15.2 Plano de Ação da Diretora

No que diz respeito ao Plano de Ação da Diretora, importa referir que este projeto

pretendeu ser flexível e aberto, promovendo o dinamismo e a inovação, ancorado nos diferentes

instrumentos estratégicos, nomeadamente: Projeto Educativo; Plano Anual de Atividades;

Regulamento Interno e Projeto Curricular.

As estratégias utilizadas para combater os principais problemas aí identificados permitiram

obter respostas mais eficazes e ajustadas às necessidades de todos os alunos, cumprindo, assim,

o propósito essencial da escola: transmitir conhecimento e um conjunto de valores considerados

essenciais para a vida em sociedade.

Este trabalho é o resultado de uma liderança democrática em que todos os responsáveis

pelo processo Ensino/Aprendizagem dos alunos estiveram implicados, tendo assumido este plano

como um documento orientador das suas práticas conducentes ao sucesso educativo e

académico de todos os alunos.

Assim, todas as decisões foram tomadas com grande transparência, envolvendo sempre

todos os atores educativos.



44

16 Conclusão

Atendendo aos vários instrumentos utilizados para recolha e sistematização de informação,

com vista à monitorização e avaliação de estratégias conducentes à otimização do desempenho

académico dos nossos alunos, conclui-se que:

Os resultados externos na disciplina de Matemática e Português, globalmente, estão a

melhorar, pelo que se deve dar continuidade às estratégias implementadas neste Plano de

Melhoria.

A análise de todos os instrumentos criados para desenvolver a autonomia dos alunos

sugere que é necessário intensificar-se os incentivos em curso para os alunos se envolverem nas

atividades, tentando desta forma reduzir o número de alunos perturbadores na sala de aula e

melhorar a qualidade das aprendizagens.

Partindo do princípio de que qualquer estratégia a aplicar necessita de tempo para que

surjam as mudanças pretendidas nos destinatários e as alterações nas práticas de todos os atores

envolvidos, considera-se que deve continuar a implementação do Plano de Melhoria,

intensificando-se ações que se julguem com efeito positivo e se abandonem outras, que não

estejam a resultar.

Assim, a continuação da Cidadania como Formação Complementar no 2º ciclo poderá

funcionar como uma ação de desenvolvimento de comportamentos ativos relativamente à

aprendizagem, tentando desenvolver mecanismos para que o aluno se envolva na sua

aprendizagem.

Relativamente aos 8º e 9º anos, a Formação Complementar, (Alunos Promotores de

Sucesso – APS) funcionará como uma ação mobilizadora da promoção do sucesso na disciplina

de Matemática. Neste projeto serão os alunos os promotores do sucesso, incentivando-se a

criação de líderes que auxiliem os colegas com mais dificuldades, sempre sob a orientação de um

professor.

O Plano de Melhoria continuará a articular as duas dimensões: Elevados Padrões

Académicos e Aprendizagem Ativa. Uma escola eficaz procura, a partir dos recursos disponíveis e

atendendo às características da Comunidade Educativa, a obtenção de bons resultados.

Neste contexto, a primeira dimensão continua a fazer todo o sentido, pois é necessário

monitorizar os resultados e melhorá-los, nomeadamente, os resultados externos.



45

A valorização da diferenciação pedagógica implica a consideração das preferências e

expectativas dos alunos no planeamento e implementação de estratégias. Pretende-se estimular o

envolvimento dos alunos nas aprendizagens e o enriquecimento da sua autonomia, refletindo-se

na melhoria dos seus resultados académicos.

Ao longo deste ano letivo, intensificaram-se estratégias de acompanhamento das práticas

em contexto de sala de aula, tais como: Assessorias, Apoio ao Estudo; Apoios Individualizados,

Sala de Estudo, que permitiram melhorar os resultados académicos dos alunos que se traduziram,

na globalidade, numa melhoria dos resultados da avaliação externa.

As diversas atividades desenvolvidas, no âmbito dos projetos implementados, de iniciativa

Municipal e do Agrupamento, permitiram o envolvimento ativo dos alunos nas suas

aprendizagens, promovendo a sua autonomia.

De realçar ainda a promoção de uma comunicação eficaz entre todos os intervenientes do

processo educativo, bem como a rentabilização das potencialidades do meio social e económico

envolvente.

A aposta na eficácia do processo de ensino-aprendizagem implica que a escola continue a

privilegiar a diversidade de interesses dos alunos, de forma a diminuir as assimetrias inerentes

aos diversos contextos socioeconómicos e culturais dos alunos.

Estamos assim, perante uma Escola que está organizada, de modo a proporcionar

igualdade de oportunidades para todos os alunos, respeitando a individualidade e o ritmo de

aprendizagem de cada um, privilegiando o seu desenvolvimento humano, tornando-os cidadãos

livres, responsáveis, solidários, reflexivos, autónomos capazes de responderem à complexidade

dos problemas que terão de enfrentar, ao longo da vida.

Apresentado em Conselho Pedagógico em 22 de julho de 2015

A Diretora

(Elsa Carneiro)

PauloPimentel

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE RIBEIRÃO - eb23-ribeirao.pteb23-ribeirao.pt/Agrupamento/doc/Relatorioactividades2014-2015.pdf · 8.11 Avaliação do Plano de Ação Tutorial ... apreciar