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Jornal Etc e Tal, Março 2013
Equipa Editorial: Professor Miguel Garcia
Professora Sandra Martins Professora Susana Teixeira
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO CONCELHO DE VILA DO BISPO
http://aeviladobispo.pt.vu/
Colaboradores Professora Andréa Duarte
Professora Graça Reis Professor João Sande
Professora Carla Cunha
Equipa da Biblioteca Clube de Teatro
Destaques:
Vidas
Escola
1º Ciclo
Comenius
Biblioteca
EDITORIAL Viver num Parque Natural Temos uma estranha tendência a desvalorizar aquilo que de bom e belo temos perto de nós. Aliás, diz-se que só damos o verdadeiro valor às coisas no momento em que as perdemos. Vivemos num Parque Natural, é certo! Mas o que significa isso? Admirar as belas paisagens! Disfrutar dos magníficos espaços naturais, livres de poluição e do urbanismo descontrolado! Será que todos disfrutamos da imensa beleza que nos rodeia? Valorizamos verdadeiramente tudo aquilo que a natureza nos oferece de mão beijada? Alguns fá-lo-ão da melhor forma, outros nem tanto. Mas, seguramente, temos a liberdade de o fazer! Mas liberdade também implica responsabilidade. A de ajudarmos à preservação deste imenso espaço natural em que habitamos. Fecha, por um breve instante, os olhos e imagina as lindas falésias repletas de enormes e moderníssimos hotéis! E as paradisíacas praias a abarrotar de carros e autocarros! Que visão terrível! Em suma, o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e da Costa Vicentina, bem como as suas gentes, vêem-se, atualmente, ameaçados pelos interesses de grandes empreendimentos, sejam eles turísticos ou de agricultura intensiva. Portanto, viver neste Parque Natural é hoje, para além de um privilégio, lutar urgentemente pela sua sobrevivência. E todos devemos contribuir para esta causa. TU também!!
Professor João Sande
Jornal Etc e Tal Março 2013
Dedicado aos Delegados e
Subdelegados de Turma
DÉBORA LOURENÇO
“Vou ser polícia.”
Jornal Etc e Tal Março 2013
CONCURSO NACIONAL DE LEITURA
No dia nove de janeiro, realizou-se na Escola E.B. 2,3 S.
Vicente a primeira eliminatória do Concurso Nacional de
Leitura, a cargo dos professores de Português e da
professora bibliotecária. Os concorrentes tiveram de
realizar duas provas (escrita e oral) sobre as obras a
concurso (O rapaz do pijama às riscas, de John Boyne e O
meu pé de laranja lima, de José Mauro de Vasconcelos),
tendo sido apurados para a final distrital os alunos Inês
Rebelo Jorge (8ºA), Rafaela Fernandes Palma (9ºB) e
João Daniel Rosado Conceição (7ºB).
XIV ENCONTRO TEATRO
DE FANTOCHES
16 de maio de 2013
Auditório da Escola E.B. 2,3 de Vila
do Bispo
Mais um ano letivo e mais uma vez teremos
o Encontro de Fantoches no nosso
agrupamento. Desta vez será a XIV edição.
Esta edição à semelhança do que
aconteceu no ano anterior será apenas
destinada a alunos e professores do nosso
agrupamento. No entanto, poderão sempre
participar caso o desejem, pais e
encarregados de educação dos alunos com
os próprios filhos, em apresentação
individual, ou até mesmo de funcionários.
Basta contactar a professora Isabel. O clube
de teatro irá participar com três
apresentações, uma apresentação com
teatro de robertos tradicionais, outra
apresentação com manipulação de formas
animadas e por último uma apresentação
com teatro de fantoches.
“- Professora como posso construir a cabeça
de um fantoche?
Todos anos existem perguntas, que nem
sempre podem ser respondidas durante as
aulas, por isso aqui segue a resposta a esta
pergunta. De futuro responderei a mais.”
Existem várias técnicas para construíres a
cabeça dos fantoches, podes construí-los em
tecido ou com meias onde podes colar
cartolinas ou diversos papéis com olhos, boca,
etc. Podes também com a ajuda de um balão
cheio e atado com o tamanho que queres, colar
tiras de jornal com cola branca. Quando secar
podes fazer o volume do nariz, orelhas, boca ou
outros pormenores enrolando bocadinhos de
jornal e colá-los com fita cola, mas não te
esqueças que depois terás sempre que colocar
mais tiras de jornal com cola por cima. Quando
secar podes pintar com guache ou tinta
plástica, ou até desenhar pormenores com
canetas de feltro ou de acetato. Em vez de
pintares também podes optar pela colagem de
botões, lãs, rolhas, caricas, tecidos… Mas
ainda te restam outras opções, podes sempre
aproveitar algum objeto do dia a dia e
transformá-lo num fantoche! Uma colher de
pau, um tacho pequeno ou a própria tampa,
uma pedaço de garrafa ou até a cabeça de um
boneco, tudo serve para construir um fantoche,
terás apenas que seguir a tua imaginação.
Jornal Etc e Tal Março 2013
Junto à entrada dos aposentos do capitão o Sr. Artur, que nos acompanhou e guiou nesta visita,
mostrou-nos o pau que comanda o leme do barco, para que este pudesse virar a bombordo ou a
estibordo. A nau tinha 29 metros de comprimento. Junto ao seu leme estava uma bússola que
aponta sempre o norte, e que servia para os marinheiros nunca se perderem. Nos mastros estão as
velas, que, com a ajuda do vento, faziam andar a nau. O Sr. Artur mostrou-nos o “cabrestante”, um
instrumento que servia para subir ou descer as âncoras. Também vimos a entrada do porão onde os
marinheiros ficavam, para entre outras coisas, dormirem. Vimos ainda um espaço onde se
guardavam os animais e alguns alimentos, para além de uma espécie de sala, onde os marinheiros
se reuniam para, entre outras coisas, comerem.
Gostámos muito desta visita! Aprendemos muitas coisas novas! Foi uma surpresa… pensámos que
a nau fosse maior! Mas afinal era pequena! E mesmo assim conseguiu dar a volta ao mundo!!!
André, Guilherme, Diogo e Pedro, 4º A - EB1 da Vila do Bispo Prof.ª Tânia
VISITA DE ESTUDO À “NAO
VICTORIA”
A caminho de Sagres íamos nós para
visitar a Nao Victoria, no dia 18 de
fevereiro. Chegamos ao porto onde
estava a nau. Estavamos ansiosos e
curiosos para a conhecer! Esperamos
ansiosamente pela nossa vez de entrar
na nau.
Enquanto estavamos à espera, vimos um
mapa que mostrava o caminho que foi
feito na primeira Volta ao Mundo de 1519
até 1522, com a verdadeira Nao Victoria.
Havia outro mapa que mostrava o
caminho que foi feito pela réplica da Nao
Victoria, na Volta ao Mundo de 2004 até
2006.
Jornal Etc e Tal Março 2013
ESCRITORES NA BIBLIOTECA
Nos dias 20 e 22 de fevereiro, a escritora Ondina
Santos realizou várias sessões de dinamização de
poesia nas bibliotecas das escolas, bem como em
espaço de aula. Deu a conhecer vários dos seus
livros e divulgou também poesia de outros autores
portugueses aos alunos do 1ºciclo. Esta iniciativa
decorreu com o apoio da Drealg e da biblioteca
escolar.
NOVIDADES
No dia 6 de Março,os 8º anos tiveram o
privilégio de conhecer o escritor Fábio
Ventura, que esteve na biblioteca escolar para
divulgar os seus livros e falar sobre a sua
experiência como escritor.
Jornal Etc e Tal Março 2013
VISITA AOS BOMBEIROS
Visita de estudo às instalações dos bombeiros
de Vila do Bispo, com as turmas do 9º ano, no
dia 30 de Janeiro 2013.
CORTA-MATO REGIONAL DO
DESPORTO ESCOLAR
Albufeira, 6 de Fevereiro de 2013.
II ENCONTRO DE PATINAGEM
O II Encontro de Patinagem realizou-se no
pavilhão da escola Tecnopolis, Lagos, no dia 28
de Fevereiro de 2013, no qual participaram 5
escolas do barlavento algarvio.
O agrupamento participou com 23 alunos e os
resultados foram ótimos - vários 1º lugares!
Os nossos alunos estão todos de parabéns.
CARNAVAL 2013 Na disciplina de Educação Visual com os
alunos do 5º e 6º anos , os alunos desenharam
e pintaram máscaras, alguns alunos até fizeram
em casa mais que uma máscara destinadas à
exposição. Destacaram-se várias máscaras,
quer pela criatividade, quer pela execução
técnica, mas quem ganhou o 1º Prémio
Mascarilha foi a Iara Serbaneci do 5ºB com a
sua máscara decorada de forma exemplar a
lápis de cor. Quanto ao 1º Prémio Máscara,
ganhou o Jake Wilson do 6ºB com a sua
máscara de terror decorada a canetas de cor.
Parabéns a todos os alunos pela participação e
empenho!
I ENCONTRO DE PATINAGEM
O I Encontro de Patinagem realizou-se no
pavilhão Municipal de Aljezur. Participaram 20
aluno e obtiveram bons resultados!
VISITA de ESTUDO Hoje fomos há Quinta do Prof. Paulo Toste.
A quinta fica entre Barão de São João e Espiche.
Divertimo-nos muito na quinta!
O campo estava todo florido e a erva estava muito verdinha. Havia margaridas pequeninas e dava vontade
de nos atirarmos lá para cima, mas havia pedras e picos!
A Bia picou o rabo!
Fizemos fortes nas oliveiras, trepámos às árvores, fizemos piqueniques debaixo das amendoeiras,
apanhámos amêndoas, partimo-las, comemo-las e eram muito boas!
Estivemos a dar de comer aos porcos do Vietname, que são minúsculos, aos cães de água, aos barbados
da Terceira, aos patos mudos, aos gansos, às cabras anãs e às ovelhas churras do Algarve.
Apanhámos ovos de galinha e de pata, que estavam espalhados pela sebe e brincámos com as cabras, que
pareciam treinadas no circo!
Brincámos muito e o Luís ficou triste porque queria ficar com o prof.º Paulo a tratar dos cães e das cabras.
Eu desenhei uns cães fantásticos e foi fixe ir à quinta do prof.º Paulo Toste!
Ricardo
4.ºC – Prof.ª Andréa – EB1 Vila do Bispo
Jornal Etc e Tal Março 2013
1º. Ciclo
3.º/4.ºB
EB 1 Vila do Bispo
Notícias da Horta A semana passada apanhámos: batatas, salsa, brócolos, couve-flor, ervilhas, algumas favas, couve-portuguesa e couve-coração. Fizemos uma sopa com o cozinheiro John e todos estes legumes. Ficou muito boa! Estava tão boa que a professora comeu 2 tigelas! A Equipa da Horta 4.ºC – Prof.ª Andréa- EB1 da Vila do Bispo
A Joana quer um namorado
No dia dos namorados, toda a gente da escola tinha um namorado. Toda a gente menos a Joana...
A Joana sentia-se muito sozinha e muito triste porque não tinha par para o baile. No mesmo dia chegou um
rapaz novo chamado Daniel. Quando a Joana o viu o Cupido lançou a sua seta do amor à Joana e esta ficou
muito contente porque estava apaixonada!!!
O Daniel era o rapaz dos sonhos dela: a estatura era média, olhos azuis, cabelo loiro e o melhor - ele era
muito esperto.
Antes das aulas a Joana foi apresentar a escola ao Daniel e o Daniel ficou espantado pela simpatia da
Joana.
Parece que o Cupido voltou a lançar a sua seta do amor e desta vez ao Daniel! Ele ficou super contente e
pediu namoro à Joana. Disse-lhe:
- Joana queres namorar comigo?
E a Joana respondeu:
- Sim!
Chegou a hora do baile e a Joana e o Daniel foram juntos dançar e gostaram muito um do outro!
Francisco e Julián 4.ºC – Prof.ª Andréa
Jornal Etc e Tal Março 2013
1º. Ciclo
3.º/4.ºB
EB 1 Vila do Bispo
PROJECTO COMENIUS
“DAILY LIFE THROUGHT PUPILS EYES – INTERCULTURAL LEARNING” A EB1 de Vila do Bispo faz parte de um projeto Comenius, juntamente com 6 outros países - a
Roménia, a Turquia, o Reino Unido (Inglaterra), a Espanha (Ilhas Canárias), a Itália (Sicília) e o
Chipre.
Um dos objetivos do projeto é a partilha de conhecimentos e de experiências entre as gerações,
especialmente entre avós e netos, bisavós e bisnetos; aprenderem como era a vida no tempo
dos avós e como é ela agora.
O que mudou? Quais as dificuldades sentidas pelos avós quando eram crianças? Como era o
dia a dia dos avós quando tinham a idade dos netos? E agora, quais são as dificuldades
sentidas pelas crianças? O que comiam? O que comem? Como brincavam? E agora como
brincam? Como eram as suas casa? O que vestiam?
Durante o 1.º período andámos a investigar a origem de alguns brinquedos; fizemos um guião
de entrevista para a avó e para a bisavó da Dani; pedimos aos pais, aos avós e às auxiliares,
para virem à sala falar do Natal do seu tempo; fizemos salame; fomos ao monte dos avós e
fizemos pão com chouriço, biscoitos de limão e biscoitos de canela, no forno de lenha. Vimos
alguns animais e algumas plantas da região; tratámos da Horta da Escola (semeamos,
plantámos, regámos, tirámos as lagartas, sachámos e depois apanhámos e distribuímos os
legumes), comemos rabanetes, salsa, cenoura, coentros e ervilhas e fizemos sopa! Todo o
trabalho realizado na horta teve a ajuda do Fernando, um investigador da Universidade do
Minho, que é nosso amigo, e do Sr. Zé Maria, o avô do Tiago, que costuma vir todas as semanas ensinar-nos a cuidar da horta.
1 – Aqui estamos, com o Dr. Artur, historiador da Câmara Municipal da Vila do Bispo, a aprender que alguns dos brinquedos que hoje conhecemos tiveram a sua origem no Egipto. O uso de maquiagem, pulseiras, colares e diferentes penteados, chegou-nos através da cultura africana.
2 – Convidámos a comunidade escolar para nos falar
sobre o Natal do seu tempo.
Descobrimos que as pessoas não acreditavam no Pai
Natal, mas sim no Menino Jesus.
Não tinham dinheiro para comprarem presentes caros
ou para uma consoada rica e as casas não eram
decoradas como hoje em dia. Na maioria dos casos, o
Natal era passado em casa dos avós, onde matavam um galo para a ceia e depois iam à missa.
3 - A horta da nossa escola. Aqui estamos a trabalhar com o avô do Tiago, que já tem mais de 80 anos!
Jornal Etc e Tal Março 2013
1º. Ciclo
3.º/4.ºB
EB 1 Vila do Bispo
A opinião dos alunos:
“Foi muito bom termos feito salame! Só tivemos de
misturar o chocolate, as bolachas Maria aos
pedacinhos, a manteiga e o açúcar. Depois fizemos uns
rolos e foi para o frigorífico.”
“O dia que estivemos no monte foi muito bom. Nós
passámos pelos campos para lá chegar e quando
chegámos os avós da nossa colega já estavam à
espera.”
Depois de lavarmos as mãos, misturámos farinha, água
morna, sal e fermento e começámos a amassar e a dar
murros à massa durante quase uma hora. A seguir
esperámos…
Entretanto fizemos os biscoitos com ovos, limão,
açúcar, farinha e canela. Comemos o nosso lanche no
monte e depois estivemos a moldar pãezinhos e
colocámos lá dentro rodelas de chouriço. Os avós
tomaram conta do forno e ajudaram-nos a pôr os pães e
os biscoitos a cozer.
Deixámos tudo no forno e fomos ver os animais e as
plantas da quinta e depois comemos o pão com chouriço e os biscoitos e estava tudo delicioso!!!”
4, 5 – Cá estamos a fazer o pão
com chouriço e os biscoitos, com a ajuda dos avós!
A segunda parte da nossa atividade foi investigar, hábitos e costumes da cultura tradicional
local.
Visitámos a exposição “Se bem me lembro…”, promovida pela Câmara Municipal da Vila do
Bispo e uma outra no Centro Cultural, onde a tia-avó da Bia e da Leonor nos fez uma visita
guiada.
Explicou-nos para que servia cada objeto exposto e contou-nos diversas histórias.
Vimos alfaias agrícolas, artefactos de pesca (covos, redes, bóias de sinalização, armadilhas,
anzóis, etc…), fotografias, roupas, coisas de casa (um bidé escondido num banco, mesinhas,
jarras…) e da vida do campo (cestos para transportar os figos, cajados…); tudo coisas do
tempos dos nossos avós e bisavós.
Estes objetos foram emprestados pelos avós e por outras pessoas para se fazerem as exposições e nós queremos dizer que gostámos muito de ver tudo e de aprender coisas novas.
6 – Sagres - praia
da Baleeira. Início
dos anos 70.
Chegada do mar com peixe-espada.
7 - Raposeira – anos 60.
À porta de casa, juntam-
se as mulheres para
fazer renda, costurar,
fazer tricôt, remendar as roupas, conversar…
Nestas atividades participaram os alunos das turmas do 2.º/3.ºB
e do 3.º/4.ºC, das prof.ª Anabela e Andréa.
As fotografias a p/b têm créditos fotográficos: foram gentilmente cedidas por Eugénia Rio (6) e
Cristina Jesuíta (7), a quem muito agradecemos a colaboração no nosso projeto, assim como ao
Dr. Artur, que diversas palestras tem feito na nossa escola, em prol do conhecimento e da
divulgação da História e da cultura local.
A Coordenadora do Comenius, Andréa Duarte
Jornal Etc e Tal Março 2013
O POETA É UM FINGIDOR
O poeta é um fingidor,
finge que sabe tudo,
diz que o amor é leve
e que o fogo não queima.
O poeta é um fingidor,
mente sobre tudo,
diz que o esforço não custa
e que a queda não magoa.
O poeta é um fingidor,
não diz a verdade, só a mentira
sobre a morte, sobre a vida,
sobre a palavra sentida.
O poeta é um fingidor,
mente sobre cada palavra escrita,
cada sentimento de dor ou amor,
cada frase descrita.
O poeta é um fingidor,
só diz o que sente,
não pensa em ninguém,
os seus poemas são almas do além.
9º Ano - Turma A
O que é a poesia?
Poesia, no dicionário, é a arte de
compor ou escrever versos.
Mas poesia é muito mais do que isso,
É colocar a dor,
A alegria,
A tristeza no papel,
É entender a vida de outra maneira,
É sentir as coisas de forma diferente.
Todos podemos ser poetas,
Basta querer,
Pensar,
E escrever com o coração.
Assim nasce a poesia! INÊS MARQUES
9º ANO - TURMA A
O poeta é um fingidor…
Não consegue aceitar o mundo,
Finge ser tudo fácil,
Finge saber viver,
Finge amar e nunca se afundar.
Há quem diga que não tem sentimentos,
Que não sente a alegria,
Que não sofre com a tristeza
E diz que a vida é fantasia.
As suas palavras são quentes
Diante do seu leitor
O seu poema transparente
Iludindo sensações de pudor.
O poeta chora, o poeta ri,
O poeta finge, o poeta mente,
O poeta faz isto a toda a gente
E esconde os sentimentos.
É nele que eu sinto
A arte da poesia
É nele que eu oiço
A voz da melodia.
Por ser um fingidor
Ele vive na solidão
E da sua mente é o educador.
Ele é um fingidor, e então?
9º Ano - Turma A
TU
Tu, é assim que te chamo,
Meu sopro, ar, céu
É assim que te amo,
é assim que és meu.
Bate fortemente o coração
quando te vejo à minha frente,
espero que não sejas uma ilusão
levada pela corrente.
Os teus olhos cor de poente
libertam a minha imaginação,
mesmo quando estás ausente
vives no meu coração.
Tens jeito para desenhar
como eu para te amar,
mas meus olhos não conseguirás retratar,
pois eles mudam ao te olhar.
Tua presença é essencial
no meu dia a dia,
para tudo se tornar real
tenho que partir a pedra fria.
Alexandra Levkova
8º Ano - Turma B
POESIA
Jornal Etc e Tal Março 2013
Estatísticas na nossa escola
Os alunos do 8º ano realizaram um trabalho de planeamento estatístico durante a última semana de
Dezembro sobre o grau de satisfação dos alunos com a cantina da escola, na disciplina de Matemática.
O estudo foi feito através de uma amostra, que teve por base 10 alunos de cada turma escolhidos
aleatoriamente. Foi feito um inquérito em papel para eles responderem com várias questões: ano de
escolaridade, sexo, se almoçava na cantina, a quem não almoçava então era questionada qual a razão, aos
que almoçavam perguntava-se quantas vezes por semana e depois era pedido para classificarem 4 variáveis,
“Tempo de espera até se servir”, “Qualidade da comida”, “Quantidade da comida” e “Atendimento”,
classificando estas com “Mau”, “Insatisfatório”, “Satisfatório”, “Bom” e “Muito Bom”. Foram preenchidos 97
inquéritos e foi feita uma análise desses resultados.
No 1º gráfico pode-se ver a distribuição dos alunos inquiridos pelos 5 anos de escolaridade e o número de
alunos que almoça e que não almoça na cantina.
Verifica-se que o número de alunos que não
almoça na cantina vai subindo á medida que
avança o ano de escolaridade. No 5º ano,
100% dos alunos inquiridos responderam que
almoçam na cantina e no 9º ano apenas 60%
o faz. Houve 3 alunos que se esqueceram de
indicar o seu ano de escolaridade, mas que
almoçavam na cantina e portanto foram
incluídos no estudo.
Em relação ao numero de vezes que os alunos almoçam na cantina, cerca de 45% fazem-no todos os dias, os
restantes distribuem-se entre as 2 e as 4 vezes por semana, sendo o segundo maior valor 3 vezes (com 20%).
1 aluno almoça só uma vez por semana, outro aluno referiu que só almoça quando é carne (o que representa
2 ou 3 vezes) e 5% dos alunos referiu que almoça às vezes sem especificar quando.
Dos alunos que não almoçam na cantina quase
metade vão almoçar a casa, porque vivem perto e
os restantes referiram que não gostam da comida
(1 não gosta do cheiro) e 1 referiu outras razões,
sem especificar.
Em relação ao grau de satisfação com a cantina, vê-
se que, no geral, a maioria dos alunos está satisfeita
com a cantina.
Verifica-se que o “Tempo de espera até se servir” é
a variável que tem maior percentagem de
insatisfeitos, seguido da “quantidade da comida” e
do “atendimento”.
Jornal Etc e Tal Março 2013
CONCLUSÃO
Este estudo permitiu concluir que os alunos, na sua maioria almoçam na cantina e 5 vezes por semana, e
que a percentagem dos alunos que não almoça na cantina vai aumentando gradualmente à medida que os
alunos crescem (no 5º ano todos almoçam e no 9º ano apenas 60% o faz). Metade dos que não almoçam é
porque mora perto e vai almoçar a casa.
Sobre as respostas dadas às questões colocadas para avaliar o grau de satisfação que os alunos sentem
em relação à cantina permitiu concluir que estes, no geral, estão satisfeitos e muito satisfeitos com a cantina.
No geral, não existe nenhuma questão em que a opinião seja notoriamente mais desfavorável em relação
às outras, apenas quando se analisa em separado os vários anos de escolaridade poderá se notar uma ou
outra com maior percentagem de opiniões desfavoráveis, embora pouco relevante.
Alunos do 8ºA
Professora de Matemática
Contudo pode-se ver sem margem de dúvida que há uma grande percentagem de alunos com opinião
“Satisfatório” e “Bom” no geral das questões.
Nos gráficos seguintes pode observar-se em separado as respostas obtidas a cada uma das 4 questões
formuladas aos alunos, e analisar ainda as respostas obtidas pelos alunos dos diferentes anos de
escolaridade.
Na 1ª questão “Tempo de espera até se servir” verifica-se que os alunos do 5º ano são aqueles que estão
mais insatisfeitos. Os restantes anos estão satisfeitos, verificando-se uma grande parte de alunos divididos
entre o satisfatório e o Bom, e no 9º ano verifica-se cerca de 30% com “Insatisfatório”, no entanto nenhum
respondeu “Mau”. Em relação à “Qualidade da comida”, verifica-se que uma pequena percentagem do 9º ano (possivelmente
apenas um aluno) considera mau e que nenhum aluno do 5º ano considera mau ou insatisfatório.
Sobre a 3ª questão “Quantidade de comida”, são os alunos do
9º ano os que têm uma opinião menos favorável, no entanto o
questionário não permitia que eles referissem se consideravam
muita ou pouca comida. O 6º e o 8º ano são aqueles em a
percentagem de respostas “Bom” foram acima dos 50%. No 5º
ano o “Satisfatório” encontra-se com quase 50% das opiniões e
“Bom” com cerca de 30%.
Em relação à última questão “Atendimento”, pode-se referir que mais de 50% dos alunos do 9º ano estão
satisfeitos e os restantes alunos deste ano ou acham “Mau” ou “Muito Bom”. No 5º ano a frequência relativa
do “Satisfatório”, “Bom” e “Muito Bom” situa-se nos 28% cada resposta, o que faz 84% com opinião
favorável. O 8º ano são os alunos em que a opinião “Bom” prevalece.
Jornal Etc e Tal Março 2013
Jessica não lidou bem com esta mudança. Ela não tinha amigos na nova
escola, ela não se concentrava nas aulas e, por vezes, comportava-se de
maneira imprópria. Os pais de Jessica começavam a preocupar-se com este
comportamento, no entanto acharam que era algo passageiro e que ela
necessitava de tempo para se adaptar. Um mês depois, ela adaptou-se,
pensavam eles. A Jessica começou a ter amigos e a comportar-se melhor.
Contudo, o seu comportamento ainda não era normal, mas ao mesmo tempo
tinha mudado. Já não respondia mal, simplesmente não falava. Apenas
comunicava com os amigos. Passava a maior parte do tempo fora de casa e dos
amigos novos que tinha, ela apenas mencionava uma, a Verónica,
aparentemente, a sua melhor amiga. O tempo foi passando e Jessica aparecia
cada vez mais tarde em casa. Dizia sempre que tinha ficado a estudar com os
amigos e dizia coisas do tipo “Não queriam que eu tivesse amigos? Então, não
me chateiem!”. Mais tarde começou a faltar às aulas e a dormir fora de casa sem
avisar. Os pais dela estava cada vez mais sem saber o que fazer, por isso,
decidiram que Jessica precisava de falar com um psicólogo. Contrariada, Jessica
foi falar com o psicólogo e admitiu que andava a beber e a fumar. Acrescentou
que, nas noites que passava fora de casa, estavam a planear assaltar
mercearias e numa das vezes fizeram um teste. Com isto, Jessica afirmou que
não queria aquela vida e aceitava fazer o tratamento. A partir daí, os amigos de
Jessica começaram a virar-se contra ela, diziam que ela já não era um deles.
Jessica estava novamente a sentir-se sozinha o que fez com que tivesse uma
recaída, dificultando, assim, o processo. Todavia, mesmo com o que estava a
acontecer, Jessica continuava a falar com Verónica, mas já não era a mesma
coisa. Elas passavam o tempo a discutir porque Jessica tentava fazer com que
Verónica deixasse os maus hábitos, pois ela era boa pessoa e não precisava de
drogas ou álcool para viver. Mas Verónica começava a ficar farta destas
conversas e embebedava-se todos os dias e cada vez em maiores quantidades.
Até ao dia em que ela teve um acidente de carro por estar bêbada. Quando
soube, Jessica só pensava em duas coisas: que Verónica estivesse bem e que
podia ter sido ela se não fossem os pais dela. Desde aí, a relação com os pais
melhorou. Jessica passava os dias no hospital a apoiar Verónica até ao dia em
que ela morreu. Jessica ficou devastada porque perdera a sua única e melhor
amiga. Desde aí, Jessica começou a olhar para a vida como ela antes via. As
suas antigas más companhias decidiram fazer o tratamento também, devido ao
que acontecera com Verónica. Quando conseguiram ultrapassar essa fase,
tornaram-se alunos, filhos e amigos exemplares.
Jessica teve de aprender a lidar com a morte da sua melhor amiga e não
“resolver” a perda através do álcool ou das drogas. Com esta fase da sua vida,
Jessica aprendeu que, por vezes, a maior escola que existe é a da vida e temos
de aprender a viver com os trabalhos que esta grande escola nos dá.
Samanta Silva – 8ºA
A Escola da Vida
Esta é a história de uma rapariga de 17
anos, que não fez as melhores escolhas e, um dia,
quase perdeu a sua vida devido a essas escolhas.
Jessica era uma rapariga que, normalmente, não
dava trabalho nenhum, era boa aluna, tinha um
comportamento exemplar e tinha os melhores
amigos. Um dia, essa vida, que era quase perfeita e
invejada por muitos, acabou e esse dia foi o dia em
que Jessica mudou de casa e, por consequência, de
escola. Isso significava abandonar os seus amigos.
O POETA É UM FINGIDOR
O poeta é um fingidor,
Finge a dor e o amor,
Dor que nunca sente
O seu amor quente.
Ele não quer amar,
Apenas quer brincar,
Só pensa em fingir
Para os objetivos atingir.
De manhã acorda a pensar,
E à noite exprime-se a sonhar,
Com o seu objetivo alcançado
Ele ficará encantado.
O silêncio da noite
Traz a nostalgia
Que permanece na alma
Até surgir o dia.
Todos os dias fica a pensar
Como seria realmente amar,
Depois de alguns momentos
Ele exprime os sentimentos.
Sentimentos que nunca sente
Escrevendo-os com a mente.
O poeta é um fingidor,
Fingindo dor e amor.
9º Ano - Turma B
Jornal Etc e Tal Março 2013
A Escola da Vida Sou uma estrela, mais propriamente uma estrelinha. Não sou bem
daquelas estrelas que brilham no céu nas noites de luar. Brilho, sim, brilho muito,
às vezes até mais do que as estrelas do céu, mas uso o meu brilho para iluminar a
alma de uma pessoa. Já ouviram a expressão “Foi a minha estrelinha que me
iluminou naquele momento”? Pois bem, sou mesmo uma dessas estrelinhas. Cada
pessoa deveria ter uma, mas há muitas que não têm ou então têm, mas sem brilho
que as ilumine. - Onde estiveste até agora? São quase duas da manhã, não tens idade para andares na rua até tão
tarde. – Era o típico discurso constante de mãe, preocupadíssima. Já começava a refilar ainda antes de ter
tempo de pendurar o blusão que trazia à cintura. Mais uma das suas manias, nunca o deixava sair de casa sem
casaco, qualquer dia ainda o perdia por andar tanto com ele atrás.
- Deixa-me em paz, mãe! Tenho quase dezasseis anos – refilava, desprezando todos os seus avisos e
continuava na sua difícil tarefa de subir as escadas em caracol que o conduziam até ao seu quarto. Difícil
porque, para além de se conseguir mexer mal devido ao cansaço, também estava ligeiramente alcoolizado.
- Pelo menos garante-me que não fizeste nada que envolva a polícia à nossa porta novamente – a mãe
preocupava-se muito com este assunto porque não seria a primeira vez que isso acontecia.
- Fui só dar uma volta com os meus amigos – dizia-lhe com objetivo de a acalmar.
- Estava tão preocupada contigo. Se o teu pai ainda fosse vivo, jamais toleraria uma atitude destas. – já
começava a sentir desconforto pelo stress que a sua mãe conseguia exercer sobre ele. E quanto ao seu pai,
tinha morrido ainda antes de ele fazer três anos e por isso nunca o chegara a conhecer.
- Vou dormir! – afirmou, subindo imediatamente o primeiro lance de escadas.
- Não jantas? O jantar ainda está na mesa, queres que o aqueça?
- Para de te preocupares tanto comigo, já jantei. Boa Noite!
- Adoro-te! – dizia sempre a mesma frase antes de ele ir dormir.
- Como queiras! – pensava ele ao entrar no quarto, ignorando a mãe.
Este é o José Alberto, rapaz adolescente, alto e desengonçado com borbulhas na cara e uma franja a
tapar-lhe parte dos olhos, o que o faz andar sempre de cabeça inclinada. Entre os amigos é conhecido por
Betinho, mas de betinho nada tem. Só vai à escola quando lhe apetece e mente à mãe. Testes cabulados e
insultos constantes aos professores. Corridas ilegais de carros pela noite fora e uns charrinhos de madrugada.
A manhã, essa é para dormir, nem que seja para dormir apoiado na mesa da sala de aula.
Entrei agora mesmo dentro do seu espírito, fui enviada para o ajudar, mas já não ilumino o espirito de
uma pessoa há muito tempo e, por isso, os meus raios de luz estão fraquinhos, diria mesmo que estão
murchos. Não vou desistir. Quanto mais o ajudar, mais luz, mais brilho terei.
- Pessoal, ouviram o que aconteceu ao Betinho? – gritava o Carlos, enquanto corria para a zona onde
se encontrava o resto do grupo. - Não me digas que foi apanhado pela bófia? – tentava adivinhar um membro do grupo, com um sorriso
trocista e um ar pouco preocupado.
- Não, pior – tentava explicar Carlos, respirando intensamente devido ao cansaço.
- Coma alcoólico?
- Não, nada disso – respondeu novamente o Carlos já a ficar impaciente – A namorada do José acabou
de ter o bebé, mas infelizmente morreu no parto. O pior é que, na ida para a maternidade, a mãe do José teve
um grave acidente e, quanto eu sei, não se vai conseguir safar.
Será que foi por isso que eu fui enviada? Coitado! Agora tenho uma missão mais importante, porque
não é apenas o José que vou ajudar, agora tenho que me certificar que aquela criança fica em boas mãos. Se o
pai continua da mesma maneira que anda, a criança pode tornar-se igual. Tenho que fazer com que ele pare
para pensar no seu problema e que mude de ideias.
-Não. Fica! Nãooooo! – acordou o José ofegante com um salto. Tinha tido um pesadelo. Já
desde pequeno que os tinha frequentemente, mas desta vez era diferente. Sonhou que tinha sido preso e o seu
filho dado para adoção. No início, ainda pensou na opção de o mandar para um orfanato, mas por alguma
razão, essa ideia já não lhe agradava nada. Deu por si agarrado ao seu filho com lágrimas nos olhos e
prometeu a si próprio que faria de tudo para o fazer feliz. Ele era tudo para si, era o único que ele tinha, depois
do pai, mãe e até namorada o deixarem.
Jornal Etc e Tal Março 2013
Na manhã a seguir ao pesadelo, o José pediu ajuda a uma vizinha reformada que se dava muito bem
com a sua mãe, para tomar conta do bebé durante algumas horas. Tal como eu, a senhora duvidou das suas
intenções e teve medo que o José fosse sair com os amigos e não voltasse em condições de tomar conta do
seu filho. Recusou imediatamente o pedido, mas devido à insistência por parte do José, a idosa acabou por
ouvir os seus motivos. Ia tentar arranjar um emprego de part-time numa pizaria perto de casa. Tinha ouvido
que precisavam de empregados e até pagavam razoavelmente. Fiquei contente por ouvir a responsabilidade
que as suas palavras transmitiam. A senhora aceitou tomar conta do bebé, mesmo que não estivesse muito
convencida que era verdade, no entanto eu notava sinceridade na sua voz o que me fez acreditar que era
verdade e a minha luz começou logo a brilhar mais.
José estava em pânico. Há horas que o bebé não parava de chorar. Todas as noites era a mesma fita
para adormecer, até eu estava a ficar farta. Às vezes, o José pensava nos amigos a se divertirem enquanto
ele tinha de ficar ali a tentar acalmá-lo. Mesmo assim nunca desistiu.
Passaram-se vários longos e cansativos meses, acordava todos os dias cedo para ir trabalhar e,
quando voltava, ainda tinha que ficar horas a cuidar do filho. Nunca mais voltou a sair à noite, a fumar, nem
sequer a beber, mas a verdade é que não sentia falta da sua antiga vida. Já tinha percebido no que se podia
ter tornado e estava feliz por ter mudado de vida a tempo. Só lhe faltava uma coisa…
Era o primeiro dia que o filho ia para o infantário e, tal como eu, o José estava muito ansioso. Ele já
tinha planos. Pretendia melhorar a sua vida e como o trabalho acabava às quatro, ele tinha ainda bastante
tempo livre antes de ir buscar o filho. Decidiu então dedicar-se aos estudos, coisa que nunca tinha pensado
em fazer, não queria passar o resto dos seus dias a trabalhar numa pizaria e queria tornar-se num bom
exemplo para o filho.
Facilmente conseguiu acabar o décimo ano, estudava até tarde todos os dias e, às vezes, até ele
próprio começava-se a achar um marrão, mas não se importava e até ficava orgulhoso de si próprio. Não
demorou muito a arranjar outro emprego melhor. O problema é que lhe roubava muito tempo e, às vezes, o
filho tinha que vir a pé da escola e ficar sozinho até tarde. No entanto, era a única maneira de conseguir
arranjar dinheiro extra para, no futuro, pagar os estudos ao filho.
Sempre o consegui ajudar e ganhei novamente o meu brilho todo de volta, mas infelizmente
isso queria dizer que tinha de partir, provavelmente para iluminar outra alma. Pensei que nunca mais iria ver o
José Alberto nem o filho.
Alguns anos mais tarde, fui enviada para brilhar no espírito de outro adolescente. Ele era alto
e desengonçado com borbulhas na cara e uma franja a tapar-lhe parte dos olhos o que o faz andar sempre de
cabeça inclinada. Chamava-se João Alberto e entre os amigos era conhecido por Betinho, mas de betinho
nada tinha.
Inês Jorge 8ºA
- Celebrando o Dia de São Valentim - Sementes de Amor
Na tua alma semeei música Na brisa da noite sonhei canções Pedi silêncio aos dias Para os primeiros sons ouvir nascer Esperei sons Nasceram lírios Em pautas suaves de ternas cores Do nosso amigo, Fernando Ilídio, da Universidade do Minho
1x1
- 1x1=? - 1 -1x2=? - Tudo! - Tudo? - Sim, se os dois se têm carinho! Do poeta colombiano, Jairo Aníbal Niño In “A Alegria de Gostar” Boca, 2006
Jornal Etc e Tal Março 2013
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PASSATEMPOS
Marta Galhardo, Joel Maia 9ºA