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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LUÍS ANTÓNIO VERNEY PROJETO EDUCATIVO 2015/2019

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS LUÍS ANTÓNIO VERNEY

PROJETO EDUCATIVO

2015/2019

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Índice

Página

1. Enquadramento do Projeto 3

2. Caracterização do Agrupamento 3

2.1. Patrono 5

2.2. Constituição do Agrupamento 6

2.3. Edifícios Escolares 6

2.4. Comunidade Educativa 9

2.4.1. Alunos 9

2.4.2. Professores 13

2.4.3. Assistentes Técnicos e Operacionais 13

2.4.4. Pais e Encarregados de Educação 13

2.5. Oferta Educativa 13

2.6. Projetos/Parcerias 14

2.7. Recursos 20

3. Missão 22

4. Plano de Ação 22

4.1. Identificação de Potencialidades 22

4.2. Identificação de Dificuldades 23

4.3. Princípios Orientadores 24

4.4.Objetivos a atingir 25

4.5. Estratégias de Ação de acordo com as dificuldades 25

4.6. Avaliação do Projeto 30

5. Divulgação 31

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1. Enquadramento do Projeto

O Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) é um dos instrumentos de constituição e

exercício do processo de autonomia que se afirma em vários planos, consistindo no

poder reconhecido às escolas de tomar decisões nos domínios estratégico, pedagógico

administrativo, financeiro e organizacional (Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril de

2010, alterado pelo Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho). Assim, o PEA é um

documento que consagra a orientação educativa das escolas de um agrupamento,

explicitada num conjunto de princípios, valores, objetivos, metas e estratégias que

permitem dar consecução à sua função educativa. Decorrente das características e

recursos do agrupamento bem como do enquadramento social da comunidade em que se

insere, o PEA constitui-se como um instrumento privilegiado de afirmação da autonomia

e, simultaneamente, um referente fundamental na identidade do Agrupamento.

A elaboração deste documento para o quadriénio de 2015/2018 parte das reflexões,

conclusões e recomendações dos documentos de avaliação interna e externa (equipa de

auto avaliação e IGE, respetivamente) e da vontade expressa pela comunidade

educativa, conducentes a uma mudança significativa da visão do futuro deste

Agrupamento.

2. Caracterização do Agrupamento

Implantado nas freguesias do Beato e Marvila, o nosso Agrupamento localiza-se numa

zona historicamente rica e ancestral, que foi palco de edificação de muitos palácios

nobres e de construção de múltiplos conventos e mosteiros de diversas congregações

religiosas. A revolução liberal marcou a viragem para o caráter fabril e operário da

zona, a partir da segunda metade do século XIX. As fábricas surgiram, com elas os

bairros operários mas tardaram sempre as devidas infraestruturas de apoio às

populações tão desfavorecidas, ontem como hoje. Nos anos 60 e 70 do século passado

houve um reforço da sua urbanização que no entanto continuou a atrair população

maioritariamente carenciada, para habitar prédios de caráter social e de rudimentares

condições de habitabilidade. Atualmente, com o agravamento da crise económica,

agudizou-se essa situação, com a expressão visível e gritante na realidade dos nossos

alunos que evidenciam fome, falta notória de higiene, cuidados básicos de saúde. O

alastrar de famílias monoparentais ou pulverizadas, propicia os episódios de

indisciplina, a relativização dos valores, a frequência pouco assídua e empenhada da

escola, hipotecando o futuro dos filhos.

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O baixo índice de escolaridade dos agregados familiares dificulta a sua inserção no

mercado de trabalho, que quando tem lugar é em empregos pouco qualificados e de

fracas remunerações. É muito elevado o número de desempregados, bem como o

número de trabalhadores ocasionais, sem acesso a subsídio de desemprego, doença ou

reforma. A iliteracia condiciona também o acompanhamento dos filhos e cria baixas

expectativas em relação ao percurso escolar dos seus educandos. Surgem neste

contexto múltiplos problemas de alcoolismo, toxicodependência, doenças crónicas e

incapacitantes de carácter físico ou mental e comportamentos marginais que originam

uma elevada taxa de alunos com problemas cognitivos, comportamentais, necessitando

de integrar programas de educação especial.

Infelizmente, a degradação acentuada do edificado na escola sede é também um fator

que dificulta significativamente o sentimento de pertença e de preservação por parte

dos membros da comunidade escolar. Reconhecendo a importância crucial que a

capacitação de espaços e a obtenção de recursos pode acarretar no interesse dos

elementos da comunidade educativa, a direção deste agrupamento de escolas tem

vindo, a recuperar alguns espaços e a diligenciar, insistentemente, junto dos órgãos

responsáveis no sentido de se inverter a situação.

Devido aos problemas contextuais de indisciplina, insucesso e abandono escolares, o

Agrupamento de Escolas Luís António Verney reintegrou, desde o ano letivo de

2009/2010, no quadro do Despacho n.º 147-B/ME/96, um Território Educativo de

Intervenção Prioritária, atualmente na fase designada por TEIP 3.

A integração no Projeto TEIP continua a revelar-se pertinente numa contínua adaptação

de dinâmicas mais assertivas e construtivistas capazes de alavancar mudanças efetivas

transcritas em resultados positivos, apesar dos problemas emergentes. Muito embora os

recursos venham a escassear, a par com o aumento de exigência de eficácia de ano para

ano, ao longo da implementação do Projeto TEIP, têm sido desenvolvidas distintas ações

que têm vindo a possibilitar ao Agrupamento cumprir e até superar as metas

estabelecidas pela Tutela, repartidas por quatro eixos aglutinadores:

- Apoio à Melhoria das Aprendizagens;

- Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina;

- Gestão e Organização;

- Relação Escola-Família e Comunidade.

Assim, os resultados alcançados apontam para uma melhoria, não só dos resultados das

aprendizagens mas do clima que se vivencia nas escolas do Agrupamento. O facto do

Agrupamento estar associado ao Centro de Formação de Escolas António Sérgio permite

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dirigir a formação do pessoal docente e não docente de acordo com as necessidades

evidenciadas no Projecto Educativo e em consonância com o Projeto TEIP.

Conhecendo bem a realidade que nos cerca, o nosso trabalho ganha maior

responsabilidade pois, apesar de não podermos alterar esta envolvente, temos de tentar

minimizar os seus efeitos, nos nossos alunos, permitindo-lhes encontrar na escola um

espaço de realização que os catapulte para um futuro que não lhes pode estar sempre

geracionalmente adiado. Este assenta claramente numa vontade determinada de

caminhar para um processo de diferenciação que se pretende inovador, no qual o ensino

especializado e integrado da Música e da Dança reforçam, cada vez com maior

significado, a oferta formativa desta unidade orgânica. Neste trajeto é importante

preparar-se a estrutura escolar para o alargamento da oferta educativa ao ensino

secundário, dando prosseguimento de estudos aos alunos do ensino artístico até à

conclusão da escolaridade obrigatória.

2.1. Patrono

Luís António Verney (1713 - 1790) foi um escritor português de origem francesa, que

nasceu em Lisboa, estudou Teologia na Universidade de Évora e emigrou para Itália

onde veio a falecer. Ocupa um lugar de destaque na Literatura Portuguesa, pelas ideias

modernas, onde se destacam as da área da pedagogia, que difundiu de forma

desassombrada e que vieram alterar significativamente as mentes da época.

A sua obra mais importante é o “Verdadeiro método de estudar”, obra cuja autoria

ocultou sempre, a não ser à hora da morte, quando os temores das represálias da

Inquisição já não podiam molestá-lo. Nela defendeu inúmeras ideias que não sendo

originais na europa de então, o eram no nosso país, mais afastado dos europeus ventos

de mudança iluministas: o experimentalismo nas ciências, a renovação das mentalidades

e das atitudes nos estudos, a prática pedagógica como veículo de uma forma de estar

europeia, a importância das relações interpessoais, a necessidade de instrução nas

mulheres, a igualdade entre negros, índios e brancos, até a necessidade de levar

médicos até ao interior do país ou de que o Estado é que deve suportar as despesas com

a educação dos seus cidadãos. Opõe-se veementemente aos castigos corporais na

escola: (…) “no ensino dela [da gramática], nem pancadas nem maus modos, mas

grande paciência” (…). Critica os autos de fé e defende, tal como o seu contemporâneo

Marquês de Pombal, com quem largamente se correspondeu, a igualdade entre cristãos-

novos e cristãos-velhos. No fundo, foi um reformador do ensino e da sociedade.

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Serão dele estas palavras: “Deus não quis que eu iluminasse a nossa nação e eu me

conformo com a sua vontade”. Hoje, séculos volvidos, as suas ideias continuam atuais e

pertinentes e algumas mesmo por cumprir. Para que essa luz se cumpra e não se

esqueça, o seu nome foi dado à escola sede deste Agrupamento, sita na rua Marquês de

Olhão, no bairro da Madre de Deus, na zona oriental de Lisboa.

2.2. Constituição do Agrupamento

A escola Luís António Verney surge através da portaria n.º 23600 de 9 de Setembro de

1968: “ 2. (…) a Escola Técnica Elementar de Inácia de Almeida, que foi legalmente

criada como estabelecimento de frequência feminina, mas não chegou a entrar em

funcionamento, passa a ser estabelecimento de frequência mista e a denominar-se

Escola Preparatória de Luís António Verney.”

O Agrupamento de Escolas Luís António Verney foi constituído no ano letivo 2003/2004,

integrando a Escola Básica dos 2.º e 3º Ciclos Luís António Verney (sede), as Escolas

Básicas do 1º ciclo n.º123 e n.º 138, na freguesia do Beato, a Escola Básica do 1º ciclo

n.º 54 e o Jardim-de-Infância, n.º 3, na freguesia de Marvila.

Com a portaria n.º 30/2014, de 5 de fevereiro, a designação das escolas do

Agrupamento passou a ser a seguinte:

Escola Básica Luís António Verney (sede);

Escola Básica Do Beato;

Escola Básica do Bairro Madre de Deus;

Escola Básica do Condado.

2. 3. - Edifícios escolares

Escola Básica Luís António Verney

As instalações da Escola Básica Luís António Verney são constituídas por três blocos,

onde se incluem os seguintes espaços:

1 Auditório;

2 Balneários;

1 Bar de alunos;

1 Biblioteca;

1 Gabinete da Direção;

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1 Sala de Apoio à Direção (SAD)

1 Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF)

1 Gabinete de Educação Física;

1 Gabinete do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO);

2 Ginásios, um dos quais é Ginásio de Dança;

1 Papelaria;

1 Refeitório;

1 Reprografia;

1 Sala da Direção de Turma / Trabalho docente;

1 Sala de pessoal não docente;

1 Sala de Preparação de Ciências Experimentais;

1 Sala de professores;

2 Salas de Departamentos curriculares;

2 Salas de aula de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC);

15 Salas de aula;

4 Salas de ciências;

3 Salas de Educação Musical;

5 Salas de Educação Visual, Educação Tecnológica;

1 Serviços Administrativos;

3 WCs alunos;

Os espaços exteriores da Escola são constituídos por pátios de recreio e por cinco

campos desportivos polivalentes.

A Escola está apetrechada com equipamentos próprios para pessoas com mobilidade

condicionada, nomeadamente uma plataforma elevatória e casa de banho adaptada.

Escola Básica do Beato

A Escola Básica do Beato funciona dentro das instalações da Manutenção Militar, num

espaço autónomo. Dispõe dos seguintes espaços:

1 Gabinete de pessoal não docente;

1 Ginásio;

1 Refeitório;

1 Sala polivalente;

1 Sala de professores;

4 Salas de aula;

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1 Sala de estudo / Biblioteca;

2 WC de alunos

1 Wc de professores e assistentes operacionais

Escola Básica do Bairro Madre Deus

As instalações da Escola Básica do Bairro Madre de Deus são constituídas por dois blocos

principais, ambos com dois pisos, onde se incluem os seguintes espaços:

1 Sala de professores;

2 Gabinetes de pessoal não docente com wc;

1 Sala de informática;

1 Sala de estudo / Biblioteca;

6 Salas de aula;

1 Sala de coordenação de estabelecimento;

1 Gabinete de trabalho;

2 Salas de educação pré-escolar;

2 WC de pessoal docente;

4 WC de alunos;

1 Sala polivalente - CAF

A escola possui também outros dois blocos, onde se incluem os seguintes espaços:

1 Refeitório e cozinha;

1 Casa de função

Os espaços exteriores da Escola são constituídos por pátios de recreio e por campos

desportivos polivalentes.

Escola Básica do Condado

As instalações da Escola Básica do Condado são constituídas por um bloco, onde se

incluem os seguintes espaços:

1 Gabinete da Coordenação

1 Sala de trabalho/professores

1 Receção

1 Biblioteca

1 Sala de reuniões/ professores

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9 Salas de aula

4 Salas de educação pré-escolar

2 Sala de AAAF/ CAF

1 Cozinha/ sala de refeições

1 Despensa

1 Ginásio

1 Balneário c/WC – Assistentes Operacionais

1 Balneário c/WC – Funcionários do Refeitório

2 WC – professores

3 WC – alunos 1C

1 WC – alunos JI (c/ fraldário p/ deficientes motores)

1 WC para deficientes

1 Arrecadação

Rampas de acesso nos corredores

Os espaços exteriores do estabelecimento de ensino são constituídos por pátios de

recreio e por campos desportivos polivalentes. A Escola está apetrechada com

equipamentos próprios para pessoas com mobilidade condicionada.

2.4. Comunidade Educativa

2.4.1. Alunos

Alunos matriculados por estabelecimento e por nível de ensino

No ano letivo 2015/2016 encontram-se matriculados no Agrupamento de Escolas Luís

António Verney 912 alunos: 139 frequentam o ensino Pré-escolar, 378 o 1º Ciclo e 395 o

2º e 3º ciclos do Ensino Básico. Tem-se verificado, nos últimos anos, o aumento do

número de alunos do ensino pré-escolar (o que levou à abertura de 3 salas em

2009/2010 e de 6 em 2012/2013).

Estabelecimentos de ensino Nível de ensino N.º crianças/ alunos

N.º de grupos/turmas

JI Condado Pré-escolar 92 4

JI do Bairro Madre de Deus Pré-escolar 47 2

Escola Básica do Condado 1º Ciclo 178 9

Escola Básica do Beato 1º Ciclo 89 4

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Escola Básica do Bairro Madre Deus

1º Ciclo 119 5

Escola Básica Luís António Verney

2º/ 3º Ciclos 387 20

Total 912 44

Quadro I- Distribuição de alunos por estabelecimento no ano letivo de 2015/2016

Alunos apoiados pela Ação Social Escolar (ASE)

Num universo de 912 alunos, 67% são apoiados pela Ação Social Escolar, 49,6% no

escalão A e 17,4%, no escalão B.

Este índice tem vindo anualmente a aumentar, refletindo as características

socioeconómicas dos agregados familiares dos alunos.

Estabelecimentos de ensino

Nível de ensino

N.º de alunos

Escalão de ASE

A B

JI Condado

Pré-escolar 92 54 15

JI da Madre de Deus Pré-escolar 47 22 13

Escola Básica do Condado

1º Ciclo 178 107 31

Escola Básica do Beato

1º Ciclo 89 30 19

Escola Básica do Bairro Madre de Deus

1º Ciclo 119 48 18

Escola Básica Luís António Verney

2º/ 3º Ciclos 387 191 63

Total 912 452 159

Quadro II- Distribuição de alunos contemplados pela Ação Social Escolar por estabelecimento no ano letivo

de 2015/2016

Alunos apoiados pelo Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e pela Educação

Especial (EE)

Nos dois últimos anos letivos, aumentou substancialmente o número de alunos apoiados

pelo SPO e pela Educação Especial.

Estabelecimentos de ensino

N.º de alunos

Nível de ensino

SPO Educação Especial

2014/2015 2015/2016 2014/2015 2015/2016

JI do Condado Pré –

Escolar 3 3 2 2

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JI do Bairro Madre de Deus

Pré – Escolar

3 2

2 0

Escola Básica do Condado

1º Ciclo 24 15 17 16

Escola Básica do Beato

1º Ciclo 4 3 4 6

Escola Básica do Bairro Madre de

Deus 1º Ciclo 10 12 6 12

Escola Básica Luís António Verney

2/3 Ciclos 23 50 34 39

Total 67 85 63 73

Quadro III - Distribuição do número de alunos acompanhados pelos serviços de SPO e de EE por estabelecimento de ensino nos anos letivos de 2014/2015 e 2015/2016.

Alunos que frequentam as AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular) e a CAF

(Componente de Apoio à Família) e crianças que frequentam as AAAF (Atividades de

Animação e de Apoio à Família)

Considerando o universo do ensino pré-escolar e do 1º ciclo – que é constituído por 476

alunos, constata-se que 30% dos alunos frequentam o CAF e que mais de 65%

frequentam as AEC. Após um período de adaptação na implementação destas

atividades, assistiu-se a uma progressiva integração das atividades no funcionamento

dos estabelecimentos, resultado de um esforço de valorização destas junto dos

encarregados de educação e da articulação entre docentes titulares e responsáveis pela

dinamização das atividades, nomeadamente através da participação do coordenador de

AEC e AAAF/CAF de cada escola, nas reuniões de conselho de docentes.

Estabelecimentos

de ensino

Nível de ensino

N.º de alunos

AAAF

CAF

AEC

2014/2015 2015/2016 2014/2015 2015/2016 2014/2015 2015/2016

JI Condado Pré-

escolar 50 58 18 23 - -

JI da Madre de Deus Pré-

escolar 30 32 - - - -

Escola Básica do Condado

1º Ciclo - - 24 38 155 128

Escola Básica do Beato

1º Ciclo - - 60 40 60 55

Escola Básica do Bairro Madre de Deus

1º Ciclo - - 53 52 90 91

Quadro IV- distribuição do número de alunos a frequentarem AAAF, CAF e AEC nos anos letivos de 2013/3014, 2014/2015 e 2015/2016

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Associação de Estudantes

A associação é eleita anualmente promovendo-se a continuidade de alguns elementos

que podem funcionar como catalisadores da adesão estudantil e, simultaneamente,

aprimorarem as interações num processo de melhoria continuada.

Resultados escolares

O Agrupamento tem levado a cabo um esforço no sentido de reduzir a taxa de insucesso

escolar de todos os alunos, tendo-se verificado um salto qualitativo entre o ano letivo

de 2011/2012 e o seguinte, conforme o quadro que se segue.

Ano letivo % de alunos transitados

2011/2012 75%

2012/2013 89%

2013/2014 89%

2014/2015 82%

Nas disciplinas de Português e de Matemática os resultados da avaliação externa estão

abaixo da média nacional, verificando-se também uma diferença significativa entre a

avaliação interna e externa.

4.º ano

6.º ano 9.º ano

Língua Portuguesa 1º Ciclo

Matemática 1º Ciclo

Língua Portuguesa 2º Ciclo

Matemática 2º Ciclo

Língua Portuguesa 3º Ciclo

Matemática 3º Ciclo

Classificações >3 Av. Int.

> 3 Av. Ext.

>3 Av. Int.

> 3 Av. Ext.

>3 Av. Int.

> 3 Av. Ext.

>3 Av. Int.

> 3 Av. Ext.

>3 Av. Int.

> 3 Av. Ext.

>3 Av. Int.

> 3 Av. Ext.

Ano lectivo 2011/2012

89% 49% 86% 20% 49% 52% 41% 32% 88% 33% 52% 27%

Ano lectivo 2012/2013

88% 28% 84% 38% 54% 35% 47% 14% 76% 19% 51% 7%

Ano letivo 2013/2014

90% 64% 86% 42% 77% 67% 53% 9% 90% 39% 46% 13%

Ano letivo 2014/2015

93% 58% 85% 21% 54% 42% 56% 17% 93% 57% 64% 20%

Resultados da avaliação interna e externa no 4.º, 6.º e 9.º ano, desde 2011/2012

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2.4.2. Professores

No ano letivo 2015/2016, exercem funções docentes 87 professores, educadores e

técnicos especializados, dos quais 31% são contratados.

Estabelecimentos de ensino

Nível de Ensino

Quadro

Contratados

Docentes Técnicos

especializados para formação

JI Condado Pré-Escolar 4 0 0

JI da Madre de Deus Pré-Escolar 2 0 0

Escola Básica do Condado 1º Ciclo 6 5 0

Escola Básica do Beato 1º Ciclo 3 1 0

Escola Básica do Bairro Madre de Deus

1º Ciclo 7 5 0

Escola Básica Luís António Verney

2º/3º Ciclos 38 16 4

Total 60 27 4

2.4.3. Assistentes Técnicos e Operacionais

No ano letivo de 2015/2016, o serviço não docente é assegurado por 33 funcionários,

distribuídos pelas categorias de Técnico Superior (TS), Assistente Técnico (AT) e

Assistente Operacional (AO), dos quais, 84,8% pertencem ao quadro do Agrupamento.

Refira-se que existem duas assistentes operacionais pertencentes ao quadro que se

encontram em regime de mobilidade (uma da Escola Básica do Condado e uma da Escola

Básica Luís António Verney).

2.4.4. Pais e Encarregados de Educação Existem duas Associações de pais e encarregados de educação: “Associação de pais da

Escola básica do 1ºciclo com Jardim de Infância do Condado” e a “Associação de pais do

Agrupamento de Escolas Luís António Verney”.

O papel das associações tem sido de parceria com os demais órgãos das escolas.

2.5. Oferta Educativa

Os estabelecimentos de ensino do Agrupamento incrementam os percursos escolares

abaixo referidos:

Ensino Regular – do ensino Pré-escolar ao 9º ano de escolaridade;

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Curso Básico de Música, em regime articulado, desde 2009/2010 e integrado

desde 2015/2016. Aprendizagem dos vários instrumentos que integram a

“Orquestra Verney”;

Curso Básico de Dança, em regime integrado, desde 2014/2015;

Percurso Curricular Alternativo.

2.6. Projetos/Parcerias

O Agrupamento implementa os seguintes planos/projetos/programas, dinamizando a sua

ação numa dinâmica que envolve várias parcerias:

Projeto TEIP – Promovido pelo Ministério da Educação através da Direção Geral

de Educação.

Plano Nacional de Leitura – Programa promovido pelo Ministério da Educação.

Visa melhorar os níveis de literacia dos alunos.

Projeto Verney – Projeto de diferenciação pedagógica, aplicado em todos os

ciclos de ensino, que assenta num modelo organizacional das turmas durante,

um ou meio bloco semanal, onde os alunos se distribuem em três grupos de

proficiência nas disciplinas de Português e de Matemática. O objetivo é

reforçar, desenvolver e explorar aprendizagens adequadas a cada grupo. Para

além de apoiar grupos de alunos com ritmos de aprendizagem diferente,

promove processos de comunicação e práticas letivas com atividades

diversificadas e direcionadas para o desempenho e a capacidade dos alunos.

Objetiva, no caso dos alunos com mais dificuldades, a sua recuperação nas

aprendizagens, a par do desenvolvimento da sua auto estima.

Simultaneamente permite uma aprendizagem mais célere e com maior grau de

complexidade aos estudantes que têm condições para desenvolver

competências, além do que seria o nível médio da turma.

Projeto Escola com Pais – Pretende facultar aos pais as ferramentas essenciais

para o acompanhamento dos seus filhos na iniciação à literacia e numeracia. A

aplicar no 1.º ano de escolaridade e a desenvolver em sessões regulares entre

professores e pais.

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Projeto de teatro - “Othello’s anatomy- arts and educationfor citizenship” -

Este Projeto foi constituído a partir de uma parceria entre a Escola Luís António

Verney, as entidades artísticas portuguesas Acordarte, Causas Comuns e

Companhia Olga Roriz, e as entidades artísticas norueguesas The Barratt Due

Institute of Music, Teater Ibsen e Skien Kulturskole. Apoiado pelo Programa

Pegada Cultural - Artes e Educação, implementado pela Direção Geral das

Artes, em cooperação com o Conselho das Artes da Noruega, no âmbito do

Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu 2009-2014. Este Projeto

tem como principal objetivo proporcionar experiências artísticas a jovens

estudantes e criar sinergias entre agentes artísticos, escolas e respetivas

comunidades. Pretende-se entrecruzar estratégias de diversas áreas artísticas

que favoreçam o desenvolvimento de competências pessoais e sociais

potenciando as aprendizagens escolares e o desenvolvimento equilibrado dos

alunos, nomeadamente uma postura atenta e crítica de cidadania ativa,

sensível a questões relativas ao desenvolvimento sustentável, preocupações

ambientais, boa governação e igualdade de género. O projeto inclui a

realização de um espetáculo teatral com uma forte componente musical,

coreográfica e autorreferencial, uma vertente de formação de professores e

alunos de teatro e música, um programa de intercâmbio de orquestras

constituídas por alunos portugueses e noruegueses e a produção de um modelo

de replicação adaptável a outros contextos escolares.

Parceria com o Coreógrafo Rui Horta – Consiste no apoio ao projeto do Ensino

Integrado da Dança, resultando na assessoria técnica deste bailarino e

coreógrafo, no sentido de apoiar o Agrupamento na implementação do projeto.

É elemento fundamental como assessoria técnica na contratação de docentes

de Dança, assim como na organização de apresentações públicas.

Parceria com o Espaço do tempo (Montemor) – Proporciona aos alunos do

ensino artístico, residência durante períodos acordados entre as duas

instituições, com vista à apropriação destes, de novas dinâmicas e vivências,

em ambiente de residência artística.

Parceria com a Escola Superior de Dança de Lisboa – Assim, no âmbito do

protocolo assinado com esta escola superior, esta tem apoiado o agrupamento

nas seguintes áreas:

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Colaborar no que se refere à seleção de professores ou estudantes, de

acordo com a legislação em vigor, integrando a equipa que faz as

entrevistas de contratação de professores e a seleção/ audição de alunos;

Aconselhar do ponto de vista técnico, na elaboração e concretização do

programa curricular, adequado ao público-alvo (conteúdos

programáticos);

Facultar contactos com instituições e profissionais ligados às artes, de

forma a proporcionar vias de comunicação para o enriquecimento das

atividades que o AELAV desencadeia;

Proporcionar visitas de estudo à ESD, com a possibilidade dos alunos

assistirem a aulas de técnicas e/ou outras unidades curriculares práticas

de dança - visitas com marcação prévia através do Centro de Produção da

ESD;

Proporcionar a assistência a espetáculos ou ensaios gerais,

nomeadamente as criações para público infanto-juvenil com participação

na Bolsa Educativa;

Envolver os seus alunos em parcerias com os professores do agrupamento,

de forma a implementar neste, dinâmicas de ensino/aprendizagem que

envolvam as duas instituições.

Esta parceria tem sido relevante e fundamental para o funcionamento desta

oferta curricular, envolvendo todas as entidades num processo construtivo que

se pretende constituir como uma referência de excelência na cidade de Lisboa.

Protocolo com a ACORDARTE – Academia de Música de Lisboa – Desde 2007,

que o Agrupamento constitui com a Academia de Música de Lisboa, uma

parceria, envolvendo esta escola no ensino da Música, Violino e Violoncelo, em

regime articulado.

Pela maturidade já assumida e com a integração de alguns anos de escolaridade

no ensino integrado de música, pretendemos assumir a condução deste projeto,

integrando todos os níveis de ensino e elevar esta parceria a uma dimensão

adulta, que nos permita redimensionar as nossas opções artísticas.

Numa dinâmica de reconhecimento pelo excelente trabalho desenvolvido,

pretendemos manter e implementar ações que envolvam as duas escolas. É com

reconhecimento e gratidão, valores nobres, que se avalia a verdadeira

dimensão desse trabalho.

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Projeto “Orquestra Verney” – Prosseguir o projeto, enquadrando-o no projeto

do ensino integrado de música, alargando as suas dinâmicas à comunidade, à

cidade de Lisboa, a projetos de âmbito nacional e internacional;

Projeto Escola a Escola Pró-Ambiente – Projeto de Educação ambiental na

área dos Resíduos Sólidos Urbanos, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa

que permite aos alunos desenvolverem diversas atividades com o objetivo de

despertar a atenção para a preservação do ambiente;

Projeto Ciência Viva (Pavilhão do Conhecimento) - Projeto resultante de um

protocolo entre a CML de Lisboa e o Museu Ciência Viva que promove a

realização de uma semana de aulas realizadas no museu, para duas turmas do

1º ciclo do Agrupamento;

Programa Passaporte Escolar e Passaporte Pré-Escolar- Programa promovido

pela CML que prevê a realização de visitas de estudo a locais dentro de Lisboa,

assegurando o transporte das crianças de pré-escolar e 1º ciclo;

Clube da Saúde – Projeto promovido pelo Agrupamento e integrado no

Programa de Promoção e Educação para a Saúde criado pelo Ministério da

Educação e Ciência. Conforme consta da documentação legislada, visa-se

contribuir para a aquisição de competências por parte da comunidade escolar,

de modo a permitir a cada individuo confrontar-se confiada e positivamente

consigo próprio e, bem assim, fazer escolhas pessoais e responsáveis,

estimulando um espírito crítico e construtivo, verdadeiro pressuposto do

exercício de uma cidadania ativa. Consideram-se como prioritárias as seguintes

temáticas: alimentação e atividade física; consumo de substâncias psicoativas;

sexualidade; infeções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH-SIDA; e

violência em meio escolar.

Programa do Desporto Escolar – Programa promovido pelo Ministério da

Educação, que tem por fim combater o insucesso escolar e melhorar a

qualidade do ensino e da aprendizagem. Complementarmente, o Desporto

Escolar promove estilos de vida saudáveis que contribuem para a formação

equilibrada dos alunos.

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Programa de Apoio à Natação Curricular 1º CEB – Programa que resulta de

uma parceria estabelecida entre a Câmara Municipal Lisboa (CML) e o

Agrupamento de Escolas Luís António Verney, relativamente ao

desenvolvimento de atividades aquáticas, designadamente a Adaptação ao Meio

Aquático e a Natação. Visa garantir aos alunos do 1º CEB a prática pedagógica

na área curricular de Expressão e Educação Físico-Motora.

Projeto de parceria com a Escola Nuno Delgado e a Câmara Municipal de

Lisboa, – para os três ciclos de ensino. É reconhecido o extraordinário valor

educativo e cívico da formação na área do judo, no sentido de proporcionar aos

nossos alunos uma experiência desportiva enriquecedora, capaz de os ajudar a

crescer e a integrar, de forma ativa, na sociedade.

“A Escola de Judo Nuno Delgado (EJND) é uma associação desportiva sem fins

lucrativos vocacionada para o desenvolvimento da competência desportiva,

social e cívica, concretizando diariamente um espírito traduzido no lema e

missão de “Formar Campeões para a vida”.

Entre os valores transmitidos aos alunos nas aulas, merecem particular

destaque o controlo muscular, o aperfeiçoamento dos reflexos, o

desenvolvimento do raciocínio, a força de carácter e de personalidade, a

adoção de princípios morais, o fortalecimento da autoconfiança, o respeito

mútuo, a tolerância, o espírito de união, a disciplina e o companheirismo.

A EJND difunde, desta forma, uma pedagogia que visa “Formar Campeões

…para a Vida”, na base de valores, não só desportivos e competitivos, mas

também sociais e de carácter.”

Projeto Desportos Náuticos - Vela e Remo - Projeto em parceria com a

Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de proporcionar aos nossos alunos

uma experiência desportiva reconhecida pelo seu extraordinário valor

educativo e cívico.

Experiência muito enriquecedora para os alunos, sendo mais um passo no

sentido de os fazer crescer e integrar de forma ativa na sociedade.

Com o apoio da CML e dos clubes náuticos, a prática da vela e do remo dá um

contributo significativo na diversidade de ofertas que estão à disposição dos

alunos neste Agrupamento de Escolas.

Projeto Intervir- Projeto promovido pela CML e executado pelas Juntas das

Freguesias do Beato e de Marvila através do qual se pretendem desenvolver

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competências sociais através da realização de atividades de interação e

simulação durante o 1º ano de escolaridade.

Projeto Crescer Saudável – Projeto dinamizado pelo Agrupamento de Centros

de Saúde Lisboa Oriental no qual se promove a saúde dos alunos do pré-escolar

em articulação com as respetivas famílias.

Projeto do Instituto de Apoio à Criança- conjunto de ações de sensibilização

acerca dos direitos das crianças e atividades de animação de pátio na Escola

Básica do Condado.

Projeto “Aprender a Empreender” – Continuar a desenvolver nos alunos do

agrupamento, dinâmicas de empreendedorismo.

Parceria com a “Porto Editora” – Parceria existente com a editora de livros

escolares, no sentido de estimular o gosto pela leitura. Intervenção no âmbito

do reconhecimento pelo mérito académico, com a criação do Prémio “PORTO

EDITORA”.

Acresce o contributo desta, representar a comunidade no Conselho Geral, na

vertente cultural.

Parceria com a UNICEF – Parceria com o Comité Português para a UNICEF -

Com vista a desenvolver um programa de Educação para os Direitos com o

objetivo de dar a conhecer a Convenção sobre os Direitos da Criança e

sensibilizar para os direitos da criança numa perspetiva do exercício de uma

cidadania ativa.

Acresce o contributo desta, representar a comunidade no Conselho Geral, na

vertente social.

Parceria com os 11 Unidos – Parceria no âmbito desportivo, tendo em vista

uma melhor integração da comunidade com a escola.

Acresce o contributo desta coletividade representar a comunidade no Conselho

Geral, na vertente desportiva.

Parceria com a Associação Guineense, Projeto “Dá-te ao Condado” –

Centrado na inclusão do indivíduo, numa perspetiva sistemática e transversal.

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Procura a melhoria da autoestima e valorização pessoal, com a criação de um

Gabinete Educativo, onde se pretende promover o estudo e o sucesso escolar.

Continuará a ser nosso objetivo, potenciar e estimular novas parcerias e protocolos

que desenvolvam a sua ação no âmbito da consecução dos objetivos deste Projeto,

nomeadamente com a Escola Superior de Música de Lisboa, Companhia Nacional de

Bailado, Fundação Calouste Gulbenkian e Teatro São Carlos.

2.7. Recursos

O Agrupamento possui os seguintes recursos:

2 Bibliotecas Escolares inseridas na rede (Escola básica de 1º ciclo e Jardim-

de-Infância do Condado e Escola Básica 2,3 Luís António Verney – As bibliotecas

escolares são espaços de aprendizagem, de apoio às atividades letivas e de

desenvolvimento das diversas literacias.

Gabinete de Acompanhamento e Tutoria (GAT) - Estrutura que compreende

as seguintes subunidades, interligando-as e mediando o desenvolvimento de

cada aluno junto das restantes estruturas escolares, particularmente com a

direção de turma.

Sala de Apoio à Direção (SAD) - Local para onde são encaminhados os

alunos quando lhes é dada ordem de saída da sala de aula ou quando

realizam tarefas e atividades de integração escolar.

Mediação de Pátio – apoio aos alunos nos espaços exteriores, por um

técnico de Educação Social.

Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) – Estrutura com

funções ao nível da sensibilização, diagnóstico, encaminhamento e

acompanhamento de crianças e jovens com percursos sociais de risco,

sob a orientação de um técnico de Serviço Social.

Vigilância dos espaços exteriores – através de um vigilante colocado

pelo Gabinete de Segurança do Ministério da Educação.

Educação Especial (EE) – Unidade especializada de apoio educativo que

acompanha os alunos com Necessidades Educativas Especiais de caráter

permanente no processo de integração escolar e social. Os apoios

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especializados visam responder às necessidades educativas especiais dos alunos

com limitações significativas ao nível da atividade e da participação num ou

vários domínios de vida decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de

caráter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da

comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do

relacionamento interpessoal e da participação social.

Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) – Unidade especializada de apoio

educativo que assegura o acompanhamento dos alunos, individualmente ou em

grupo, ao longo do processo educativo, bem como o apoio ao desenvolvimento

do sistema de relações interpessoais no interior da escola e entre este e a

comunidade. No 3.º Ciclo do Ensino Básico, exerce a sua atividade no domínio

da orientação escolar e profissional. Apoia ainda os alunos em situações de

dificuldade escolar e psicossocial.

Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC)/ Componente de Apoio à

Família (CAF)/ Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF) - Os

estabelecimentos de ensino de Pré-escolar e de 1º Ciclo promovem para os

alunos do 1º ao 4º ano de escolaridade atividades no âmbito das AEC, das

16:30h às 17:30h, nas áreas da Atividade Física e Desportiva, do Inglês e de

Arte e Tecnologia. A CAF desenvolve atividades das 8:00h às 9:00h e das

17:30h às 19:00h, prolongando o horário dos alunos como forma de responder

às necessidades das famílias. As AAAF decorrem das 15:00h às 17:30h

proporcionando o desenvolvimento de atividades de natureza lúdica e

pedagógica junto das crianças do pré-escolar.

Unidade de Auto Avaliação Institucional (AAI) - Estrutura de regulação,

diagnóstico, análise e consultoria que permite o melhoramento contínuo das

ações preconizadas internamente, ao nível do Agrupamento de Escolas.

Compreende dois núcleos interrelacionados:

Observatório da Qualidade do Agrupamento – Estrutura que tem por

fim recolher informação sistemática sobre os desempenhos do

Agrupamento.

Núcleo de Auto Avaliação- Estrutura que analisa, critica e reflete sobre

cada área de intervenção definida com o intuito de apresentar estudos

e sugestões com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino no

Agrupamento.

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3. Missão

É pela educação, e na escola, que podemos contribuir para a formação de cidadãos

esclarecidos, autónomos, com um pensamento plural, a um tempo ativos,

intervenientes e plenamente integrados nos múltiplos domínios da sociedade.

Pode-se assim assumir e afirmar a sua identidade, reunindo todas as forças em torno de

um Projeto Educativo que se propõe catalisar e envolver os agentes educativos num

processo voluntário de mudança.

É missão do AELAV, qualificar os alunos, através de uma formação nas suas múltiplas

vertentes, humanística, científica, histórica, ética, ecológica, estética e artística,

capacitando-os para uma vida ativa, socialmente integradora.

Pretende-se, portanto, prosseguir na construção de uma florescente e dinâmica

comunidade de trabalho, imbuída de uma energia e vitalidade positivas, rompendo com

os fatalismos estatísticos, através da criação de uma oferta educativa diferenciada e

democratizadora, permitindo o acesso, numa escola da rede pública, a um projeto de

ensino artístico integrado da Música e da Dança, pois sabemos que as organizações são,

aquilo que os seus membros querem, esperam, perseguem e acreditam que são e podem

ser.

Acreditamos sobretudo que as artes performativas detêm o poder de operar mudanças,

como matérias vivas que são, até no nível subtil das mentalidades humanas, visto que:

“(…) o ato de criar (…), seja teatro, música, dança, (…), é um

ato de profunda intensificação sensorial. A hipersensibilização

do criador, do performer, permite que estes percecionem

subtis tremores tectónicos, antecipem ventos de mudança,

sintam as mais suaves alterações nos ares, anunciando uma

futura tempestade no campo do social.” in, Lepecki,

André.(1998)“Corpo atravessado, corpointenso” in Theaterschrift,Nr.

Extra: 15.

4. Plano de Ação

4.1. Identificação de potencialidades

Virtualidades da constituição do núcleo de escolas em agrupamento, desde o

pré-escolar;

Estabilidade da maioria do corpo docente;

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Identificação do corpo docente e não docente com a cultura da escola;

Boa receção e enquadramento aos novos professores e técnicos;

Resiliência dos docentes no trabalho com os alunos e encarregados de educação;

Assunção por parte dos membros da comunidade escolar da prioridade da

educação para os valores e para uma cultura humanística de proximidade com os

alunos;

Recetividade dos alunos à vinculação afetiva com professores e assistentes

operacionais;

Bom desempenho por parte dos assistentes operacionais na resolução de

questões levantadas pela comunidade educativa;

Existência dos recursos e dinâmicas TEIP na abordagem às dificuldades

evidenciadas na comunidade escolar;

Existência de duas Bibliotecas, uma em funcionamento na escola sede durante as

atividades letivas, a outra numa escola do 1º ciclo e ambas com boas dinâmicas

de promoção da leitura;

Existência do Serviço de Psicologia e Orientação, GAT e do Núcleo da Educação

Especial em boa articulação com docentes e discentes;

Atividades regulares promovidas no âmbito da Educação para a Saúde;

Centralidade do projeto de educação artística;

Diversidade de ofertas extracurriculares;

Boa receptividade por parte dos alunos e encarregados de educação à crescente

oferta curricular e extracurricular;

Boa colaboração das entidades com quem o Agrupamento estabeleceu protocolos

de parceria;

4.2. Identificação de Dificuldades

As principais dificuldades do Agrupamento são as seguintes:

Necessidade de reforçar e melhorar a imagem e identidade do Agrupamento

junto da comunidade.

Dificuldade de integrar, na vida escolar, um número significativo de alunos, que

se expressa principalmente através:

Absentismo, Indisciplina, Abandono escolar e Insucesso escolar;

Clivagem entre resultados de avaliação interna e externa;

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Fracas expectativas dos alunos relativamente ao papel da instituição escolar nos

seus projetos de vida;

Articulação curricular pouco consistente;

Fraco envolvimento dos encarregados de educação no percurso escolar dos seus

educandos e na vida do Agrupamento;

Controlo e manutenção da segurança dentro do espaço escolar;

Degradação dos edifícios, espaços e equipamentos escolares;

Dificuldade em envolver a comunidade na recolha de dados, reflexão e reajuste

das suas práticas no âmbito da auto-avaliação interna.

4.3. Princípios Orientadores

Incentivo ao desenvolvimento de apetências artísticas como veículo de

desenvolvimento pessoal e social;

Contribuição para a realização do indivíduo, proporcionando vivências

pluralistas, estimuladoras da sua criatividade, dos valores estéticos e pleno

desenvolvimento da sua personalidade e da formação de caráter;

Valorização da educação sustentada em valores éticos, tendo como referência a

solidariedade, a responsabilidade e o respeito;

Fomento da participação responsável na vida social e cultural;

Utilização da avaliação interna como instrumento regulador e propiciador da

melhoria da qualidade do Agrupamento;

Identificação, o mais precocemente possível, os alunos com baixos resultados

escolares;

Investimento no pré-escolar e 1º ciclo, maximizando e canalizando recursos, com

vista à prevenção e intervenção precoce ao nível da integração, insucesso e

indisciplina;

Implementação de projetos que previnam o insucesso escolar;

Implementação precoce de medidas de apoio suplementar, aos alunos com

dificuldades;

Promoção de atividades que preparem a transição dos alunos, do 1º para o 2º

ciclo;

Fomento do trabalho colaborativo entre os diversos elementos da comunidade

escolar;

Prossecução de um plano de formação para pessoal docente e não docente que

permita actualizar os seus conhecimentos científicos, pedagógicos e técnicos,

correspondendo aos novos desafios curriculares, educativos e funcionais;

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Incentivo e valorização da excelência;

Partilha de experiências educativas com e entre os encarregados de educação;

Aprofundamento da cooperação com a comunidade local;

Adoção de medidas para que o espaço escolar seja um local seguro e acolhedor;

Prosseguimento do processo de requalificação do edificado.

4.4. Objetivos a atingir

A Desenvolver a identidade do AELAV, motivando e mobilizando a comunidade

educativa através de projetos artísticos transdisciplinares e articulados,

posicionando a escola como uma referência no ensino artístico;

B Proporcionar um clima de escola integrador de todos os alunos, pautado pela

qualidade, que estimule o desenvolvimento intelectual, físico, cultural, e

pessoal;

C Aperfeiçoar as competências do pessoal docente e não docente do Agrupamento;

D Estimular e valorizar o espírito crítico, a capacidade de reflexão, a criatividade,

a inovação e empreendedorismo;

E Aprofundar a interdisciplinaridade e articulação de saberes entre ciclos e entre

disciplinas do mesmo ciclo, com vista a melhorar o sucesso e a equidade;

F Envolver os encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos;

G Manter a vigilância capaz de proporcionar um ambiente de seguro e acolhedor da

comunidade escolar;

H Renovar esforços no sentido de requalificar as instalações e equipamento

escolar;

I Assegurar a consecução do processo de autoavaliação interna do Agrupamento.

4.5. Estratégias de Ação de acordo com as dificuldades identificadas e

os objetivos a atingir

1. Necessidade de reforçar e melhorar a imagem e identidade do Agrupamento

junto da comunidade

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

A

Desenvolver a identidade do

AELAV, motivando e

mobilizando a comunidade

Promover a imagem da escola, a nível interno e externo,

através da divulgação daquilo que de melhor se faz nela;

Promover o ensino básico integrado da Música e da Dança;

Alargar a oferta instrumental, no âmbito do Ensino

Integrado da Música;

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1. Necessidade de reforçar e melhorar a imagem e identidade do Agrupamento

junto da comunidade

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

educativa através de projetos

artísticos transdisciplinares e

articulados, posicionando a

escola como uma referência

no ensino artístico

Dar continuidade ao percurso artístico dos alunos,

integrando, no Agrupamento, o ensino secundário;

Organizar e divulgar junto da comunidade educativa e

demais parceiros e instituições, projetos e atividades que

resultem do trabalho desenvolvido na escola;

Criar uma página do Agrupamento na internet, com

informação actualizada e com um espaço para

interactividade implementando a utilização por todos os

agentes educativos de uma plataforma de partilha;

Desenvolver atividades de âmbito cultural e artístico,

articuladas pedagogicamente, em todos os níveis de

ensino;

Dar continuidade à oferta extracurricular, no 1º ciclo, no

âmbito da dança;

Criar oferta extracurricular, no âmbito da música, no 1º

ciclo;

Continuar e promover parcerias e protocolos com diversas

instituições que favoreçam a implementação e divulgação

de projetos artísticos;

Partilhar os recursos do Agrupamento com a comunidade

envolvente;

Apresentar junto do Ministério da Educação, proposta para

que esta seja reconhecida superiormente como escola

artística.

2. Dificuldades de integração na vida escolar: absentismo, indisciplina,

abandono e insucesso escolar

3. Clivagem entre resultados de avaliação interna e externa

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

B

Proporcionar um clima de

escola integrador de todos os

alunos, pautado pela

qualidade, que estimule o

desenvolvimento intelectual,

Promover a continuidade das equipas pedagógicas;

Promover atividades que preparem a transição dos alunos,

do 1º para o 2º ciclo;

Canalizar e maximizar recursos para o pré-escolar e 1º

ciclo, com vista à prevenção e intervenção precoce;

Adaptar os programas, melhorar os materiais didácticos e

práticas pedagógicas, com vista ao sucesso;

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2. Dificuldades de integração na vida escolar: absentismo, indisciplina,

abandono e insucesso escolar

3. Clivagem entre resultados de avaliação interna e externa

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

físico, cultural, e pessoal

Diversificar modalidades, instrumentos e técnicas de

avaliação;

Manter a elaboração e implementação de provas aferidas

internas, por ano e disciplina, ao nível do agrupamento,

com recolha e análise de dados pelo Observatório da

Qualidade;

Dar continuidade à supervisão pedagógica, ao nível dos

grupos disciplinares e de departamento;

Dinamizar visitas de estudo, workshops, ateliês, projetos

de intercâmbio escolar, complementando a formação

integral dos alunos;

Promover a interiorização e cumprimento do regulamento

interno;

Dar prossecução às virtualidades do Projeto Verney,

avaliando-o e adequando-o às necessidades

diagnosticadas;

Valorizar as capacidades dos alunos, promovendo a sua

autoestima;

Despistar, tão cedo quanto possível, as situações

problemáticas ou de alunos em risco;

Proporcionar apoio pedagógico a alunos com dificuldades

de aprendizagem;

Promover a individualização do ensino, o trabalho

cooperativo e a utilização das tecnologias de informação e

comunicação;

Desenvolver atividades de enriquecimento curricular e de

complemento de apoio à família;

Manter a função de tutor para alunos com dificuldades de

integração na vida escolar;

Reforçar a cooperação com instituições locais de apoio e

proteção de crianças e jovens;

Prosseguir o trabalho cooperativo entre os conselhos de

turma, SPO, o núcleo de Educação Especial e GAT;

Elaborar Planos Educativos Individuais para alunos com

Necessidades Educativas Especiais (PEI);

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2. Dificuldades de integração na vida escolar: absentismo, indisciplina,

abandono e insucesso escolar

3. Clivagem entre resultados de avaliação interna e externa

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

C

Aperfeiçoar competências do

pessoal docente e não

docente do Agrupamento

Incentivar a participação dos alunos no Desporto Escolar;

Implementar ações no âmbito da educação para a saúde.

Apresentar ao Centro de Formação António Sérgio um

plano anual de formação e de atualização do pessoal

docente e não docente que promova ações formativas

respondendo às necessidades sugeridas por cada setor.

4. Fracas expectativas dos alunos relativamente ao papel da instituição escolar

nos seus projetos de vida

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

D

Estimular e valorizar o

espírito crítico, a capacidade

de reflexão, a criatividade, a

inovação e empreendedorismo

Desenvolver atividades no âmbito do Plano Nacional de

Leitura;

Trabalhar transversalmente a Língua Portuguesa;

Apoiar a realização de trabalhos extracurriculares no

âmbito das atividades da Biblioteca;

Valorizar o ensino experimental;

Participar em projetos ligados à educação ambiental;

Promover a troca de experiências entre turmas, anos,

ciclos e escolas;

Dinamizar as assembleias de delegados de turma e a

associação de estudantes;

Dar visibilidade à participação dos alunos na consecução

das atividades constantes no Plano Anual.

5. Articulação curricular pouco consistente

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

E

Aprofundar a

interdisciplinaridade e

articulação de saberes entre

Aperfeiçoar o trabalho de articulação dos órgãos de gestão

intermédia (coordenadores de departamento,

coordenadores de conselho de docentes e diretores de

turma);

Manter o processo de constituição das turmas promovendo

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5. Articulação curricular pouco consistente

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

ciclos e entre disciplinas do

mesmo ciclo, com vista a

melhorar o sucesso e a

equidade

a recolha de informação relevante sobre os alunos, junto

dos professores titulares/diretores de turma;

Generalizar em todos os grupos disciplinares práticas

partilhadas de elaboração conjunta de instrumentos de

avaliação diagnóstica, formativa e sumativa;

Elaborar os horários dos docentes, de modo a viabilizar o

trabalho de equipas pedagógicas.

6. Fraco envolvimento dos encarregados de educação no percurso escolar dos

seus educandos e na vida do Agrupamento

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

F

Envolver os encarregados de

educação na vida escolar dos

seus educandos

Divulgar, na comunidade educativa, os quadros de mérito

académico, promovendo a cerimónia anual de entrega;

Promover atividades de acolhimento a pessoal docente,

não docente, alunos e encarregados de educação, no

início do ano letivo;

Realizar reuniões entre a Direção do Agrupamento e os

Encarregados de Educação;

Incentivar a participação da associação de pais e

encarregados de educação;

Tornar públicos os resultados das avaliações sumativas

internas e externas dos alunos;

Promoção de ações de sensibilização e capacitação para e

com Encarregados de Educação.

7. Controlo e manutenção da segurança dentro do espaço escolar

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

G

Manter a vigilância capaz de

proporcionar um ambiente de

seguro na comunidade escolar

Cooperar com o gabinete coordenador para a segurança

escolar;

Colaborar com a Polícia de Segurança Pública;

Controlar as entradas e saídas dos estabelecimentos de

ensino;

Manter e reforçar a vigilância no interior do espaço

escolar, instalando câmaras de videovigilância;

Corresponsabilizar os alunos pela segurança escolar.

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8. Degradação dos edifícios, espaços e equipamentos escolares

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

H

Renovar esforços no sentido

de requalificar as instalações

e equipamento escolar

Sensibilizar os órgãos competentes no sentido de reabilitar

os edifícios, espaços e equipamentos escolares;

Promover ações e/ou projetos que visem o asseio dos

espaços das escolas e a conservação dos equipamentos;

Corresponsabilizar a comunidade para a preservação dos

espaços e equipamentos.

9. Dificuldade em envolver a comunidade na recolha de dados, reflexão e

reajuste das suas práticas no âmbito da autoavaliação interna

Objetivos a atingir Estratégias de atuação

I

Assegurar a consecução do

processo de autoavaliação

interna do Agrupamento

Dinamizar a equipa de avaliação interna do Agrupamento

em articulação com o Observatório de Qualidade e a

Equipa TEIP;

Aperfeiçoar os critérios da autoavaliação interna,

definindo por etapas, as prioridades de ação;

Articular a autoavaliação interna com a externa.

4.6. Avaliação do Projeto A avaliação dos estabelecimentos de educação e ensino constitui um importante

instrumento para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Assim, tendo

em conta os contextos sociais, culturais e económicos da população escolar, é

implementada uma prática regular e sistemática de avaliação do Agrupamento,

dinamizada pela unidade da avaliação interna. Este grupo de trabalho inquere, regista e

analisa dados que possam estabelecer leituras conducentes à designação de pontos

fortes e fracos numa perspetiva de registo e de melhoramento contínuo

(recomendações).

A avaliação do projeto é contínua, de natureza quantitativa e qualitativa, incide nos

processos e nos resultados e apresenta-se nas seguintes vertentes:

Grau de concretização do Projeto Educativo;

Nível de consecução do Plano Anual de Atividades;

Desempenho dos órgãos de administração e gestão do Agrupamento;

Sucesso escolar;

Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade

educativa.

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6. Divulgação Os órgãos de administração e gestão do Agrupamento diligenciarão no sentido de dar a

conhecer à comunidade escolar o Projeto Educativo, promovendo a sua discussão com

vista à apropriação, único garante da sua efetiva implementação.

Documento aprovado por unanimidade, em reunião do Conselho Geral

Lisboa, 23 de fevereiro de 2016