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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIA Projecto Curricular Biénio 2010/2012

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL DA MAIAagescolasmanuelmaia.net/manuelmaia/Projecto Curricular de... · 1 Vigilante rsos E. B. 1 Fernanda de Castro 1 Animador Va 53 Alunos de 1º ciclo

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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS MANUEL

DA MAIA

Projecto Curricular

Biénio 2010/2012

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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ÍNDICE

1. Introdução ………………………………………………………………………... 4

2. Constituição do Agrupamento - Caracterização……………………………… 5

3. Organização e funcionamento…………………………………………………. 7

3.1. Calendário/Escolar …………………………………………………....7

3.2. Critérios para a Constituição de Turmas……………………............ 7

3.3. Critérios para a distribuição do serviço docente………….………….9

Erro! Marcador não definido.

3.4. Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Escolar …………………....10

3.5. Actividades de Enriquecimento Curricular …………………………..13

3.6. Funcionamento das aulas de Substituição …………………………. 15

3.7. Modalidades e estratégias de apoio educativo…………………….. 16

3.8. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA)…………………………………. 16

3.9. Tutorias ………………………………………………………………… 17

3.10. Gabinete de Informação e Apoio (GIA) …………………………….17

3.11. Gabinete de Intervenção Pedagogica e Educativa (GIPE)...……. 19

4. Componentes Curriculares……………………………………………………… 20

4.1. Pré-Escolar……………………………………………………….…….. 20

4.2. Desenho Curricular do 1.º Ciclo……………………………………… 21

4.3. Desenho Curricular do 2.º Ciclo……………………………………… 22

4.4. Desenho Curricular do 3.º Ciclo……………………………………… 23

4.5. Opções Curriculares…………………………………………………… 24

4.6. Ensino Especializado da Música – 2.º ciclo………………………… 25

4.7. Percursos Curriculares Alternativos...……………………………….. 26

5. Áreas Curriculares Disciplinares……………………………………….. 29

5.1. Articulação vertical do curriculo………………………………………. 29

6. Áreas Curriculares Não Disciplinares………………………………………….. 29

6.1. Formação Cívica…………………………………………..…………… 29

6.2. Estudo Acompanhado..…………………………………..…………… 31

6.3. Área de Projecto…………………………………………..…………… 33

7. Educação Especial………………………………………………………………. 34

7.1 Funções dos Docentes da Educação Especial / Direcção………….35

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

3

7.2. Funções dos Docentes da Educação Especial / Estruturas

de Orientação Educativa……………………………………………… 35

7.3. Funções dos Docentes de Educação Especial / NEEcp................ 36

7.4. Funções dos Docentes da Educação Especial / Famílias………… 36

7.5. Funções dos Docentes de Educação Especial / Instituições,

Centros de Recursos ou Outros………………………………… …...37

8. Competências Gerais e Competências específicas…………………………. 37

8.1. Competências Gerais…………………………………………….…… 37

8.2. Competências Transversais …………………………………………. 38

9. Projecto Curricular de Turma…………………………………………….…….. 39

10. Planos de Recuperação e Acompanhamento…………………………...…..40

11. Avaliação das Aprendizagens………………………………………………… 41

11.1. Avaliação no 1.º Ciclo………………………………………..…….... 41

11. 2. Avaliação nos 2.º e 3.º Ciclos…………………………………….... 44

11.3. Condições Especiais de Avaliação…………………………………. 46

12. Quadros de Valor e Excelência ………………………………………….…… 46

13. Avaliação do Projecto………………………………………………..………… 47

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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1. Introdução

O projecto Curricular do Agrupamento de Escolas Manuel da Maia articula-se com o

Projecto Educativo e com o Projecto TEIP e constitui a matriz para a elaboração dos Projectos

Curriculares de Turma. Tal como o Projecto TEIP e o Projecto Educativo, o período de

aplicação deste projecto é 2010/2012.

De acordo com as orientações para a sua elaboração, o Projecto Curricular de Escola

constitui um documento definidor das estratégias de desenvolvimento do currículo nacional

visando adequá-lo ao contexto das escolas do nosso Agrupamento.

O Projecto Curricular de Escola é um dispositivo central na reconstrução do currículo

que deve ser planeado, programado e planificado em projectos que são aprovados pelos

actores educativos, implicando um trabalho de diagnóstico, previsão, realização e avaliação.

Em suma, “As estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo

ao contexto de cada escola, são objecto de um projecto curricular de escola, concebido,

aprovado e avaliado pelos respectivos órgãos de administração e gestão.”

Decreto-lei n.º 6 / 2001 de 18 de Janeiro Art.º 2º, ponto 3

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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2. Constituição do Agrupamento - Caracterização

O Agrupamento de Escolas Manuel da Maia englobado na Área Pedagógica da Frente

Ribeirinha, situa-se em Lisboa, no Bairro de Campo de Ourique e congrega alunos

maioritariamente das freguesias de Santo Condestável, Santa Isabel e Prazeres, mas também

acolhe alunos oriundos de outros pontos da cidade e por vezes de localidades periféricas

(Amadora, Odivelas, Almada, Oeiras, etc.) por força da actividade profissional dos pais estar

localizada na zona de influência do Agrupamento.

A zona de inserção do Agrupamento apresenta características muito heterogéneas ao

nível sociológico, com grande diversidade a nível sócio económico e cultural.

As características inerentes à área de inserção e à população escolar dominante neste

agrupamento levou a que o mesmo fosse integrado, por decisão da DGIDC e da DRELVT no

programa TEIP, conforme protocolo assinado em Junho de 2007, com base num projecto

elaborado para o efeito.

As escolas que constituem o Agrupamento apresentam características distintas fruto da

zona de inserção de cada uma e dos núcleos populacionais maioritários em cada uma delas.

Na escola sede, sendo a única E.B. 2,3, a diversidade da população escolar é mais

acentuada pelo carácter mais abrangente, inerente aos níveis de ensino que ministra.

O Projecto Educativo e o Projecto TEIP integram a caracterização de cada um dos

estabelecimentos de ensino.

O Agrupamento de Escolas Manuel da Maia integra os seguintes estabelecimentos de

ensino:

Tabela 1 – Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento

A sede do Agrupamento funciona na Escola E.B. 2,3 Manuel da Maia e foi criado em 28

de Maio de 2004, por despacho da Direcção Regional de Educação de Lisboa e congrega

escolas com valências do pré-escolar ao 3.º ciclo do Ensino Básico.

Escolas Ensino Básico

Pré-Escolar 1º Ciclo 2º ciclo 3º ciclo Outros

Santo Condestável x x

Fernanda de Castro x

Vale de Alcântara x x

Manuel da Maia x x PCA

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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E SCOLA E STRUTURA H UMANA E STRUTURA F ÍSICA

E. B. 2,3 Manuel da Maia

646 Alunos (271 de 2.º Ciclo; 375 de 3.º Ciclo) 82 Professores (38 QA; 1 QZP;43 Contr.) 7 Professores do Ensino Especial (4 QA; 3 Contr.) 14 Assistentes Operacionais 9 Administrativos 1 Psicóloga 1 Assistente Social 2 Técnicas especializadas (GAA) 1 Animadora cultural 1 Vigilante

18 Salas de Aula 15 Salas Específicas 1 Ginásio 1 Lab. de Informática 1 Biblioteca/CRE 1 Auditório 1 Bar de alunos 1 Refeitório 1 Papelaria 1 Reprografia

E. B. 1 C/ J. I. Santo

Condestável

302 Alunos (237 de 1.º Ciclo e 65 de J.I.) 13 Professores (8 QA; 5 Contr.) 2 Professores do Ensino Especial 2 Prof. Apoio Educativo 1 Animador Cultural 3 Educadores (3 QA) 5 Assistentes Operacionais 3 Auxiliar da CM Lisboa

23 Salas de aula 3 salas de J. I. 1 Sala de Exp. Plástica 1 Ginásio 1 Refeitório 1 Biblioteca 1 Centro de Recursos 2 Salas de Ensino

Especial 1 Sala Terapia da Fala

E. B. 1 C/ J. I. Vale de

Alcântara

122 Alunos (79 de 1º Ciclo e 43 de J. I.) 4 Professores (3 QA;1 Contr.) 1 Professor do Ensino Especial (dividido com

Escola Fernanda de Castro) 1 Professor de Apoio Educativo 2 Educadores (1 QA;1 Contr.) 1 Animador sociocultural (dividido com Escola

Fernanda de Castro) 4 Assistentes Operacionais (2 J. I. e 2 no 1.º Ciclo) 1 Vigilante

11 Salas de Aula 1 Ginásio 1 Centro de Recursos 1 Refeitório

E. B. 1 Fernanda de Castro

53 Alunos de 1º ciclo 4Professores (4 QA) 1 Professor do Ensino Especial (dividido com

Escola do Vale de Alcântara) 1 Animador sociocultural (dividido com Escola do

Vale de Alcântara) 2 Assistentes Operacionais 1 Vigilante

2 Salas de Aula em

construção pré - fabricada 4 Salas de aula na antiga

E. B. n.º 169 1 Biblioteca

Tabela 2 – Estrutura Humana e Física nos Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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3. Organização e funcionamento

3.1. Calendário/Horário Escolar

O Calendário Escolar é estabelecido no início de cada ano lectivo, seguindo as normas

estabelecidas pelo Ministério de Educação. Para além das datas de início e final de períodos, e

dos períodos de interrupção das actividades lectivas, integra um conjunto de informações relativas

às reuniões de carácter regular dos vários órgãos e estruturas de orientação educativa (Conselho

Pedagógico, Departamentos, Conselho de Directores de Turma, Conselhos de Turma, Conselhos

de Turma de Avaliação) e a outras actividades que constam do Plano Anual de Actividades e que

se dirigem a toda a escola como o Dia do Encarregado de Educação e Dias Desportivos e

Culturais. Este calendário é aprovado num dos primeiros Conselhos Pedagógicos de cada ano

lectivo.

Todas as escolas do Agrupamento funcionam em turno único.

Horário de funcionamento dos Jardins de Infância e das escolas

Jardins de Infância Das 9.00h às 12h e das 13.30h às 15.30h

CAF: 8.00h/9.00h e 15.30h às 19.00

Escolas de 1.º ciclo

Das 9.00h às 12.30h e das 14.00h às 15.30h

AEC: 15.30h/17.30h

CAF: 8.00h/ 9.00h e 17.30h/19.00h

Escola E.B. 2,3

Manual da Maia Das 8.10h às 13.15h e das 14.30h às 16.00h

3.2. Critérios para a Constituição de Turmas

Os critérios da constituição de turmas permitem, não havendo incompatibilidade com

as necessidades impostas pela Rede Escolar, um número de alunos por turma inferior às

orientações legalmente estabelecidas.

Deste modo, para os diferentes ciclos de ensino, tomou-se em consideração os

seguintes critérios:

Pré – escolar

São constituídas turmas com crianças de 3, 4 e 5 anos de idade, num total de 25

crianças por sala, desde que não haja crianças com Necessidade Educativas

Especiais.

Sem prejuízo do estipulado no ponto 3.1.1, Anexo I, do Despacho n.º13170/2009,

são admitidas em primeiro lugar todas as crianças com os cinco anos completos

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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ou a completar até ao final do ano civil, depois os de quatro e, só se houver vagas

é que serão admitidos os que completam os três anos até Dezembro.

1.º Ciclo

Para a constituição das turmas do 1.º ano, sempre que possível, dar continuidade

aos grupos/turma desde o pré-escolar, tendo em conta as indicações de cada

educador/a.

Integração dos alunos vindos de outros J. I., tentando sempre que possível

equilibrar o número de rapazes e raparigas por turma.

Para os restantes anos de escolaridade é mantida a continuidade do grupo turma,

salvo indicação em contrário do Professor Titular de Turma e do Conselho de

Docentes.

Os alunos retidos são distribuídos pelas turmas do mesmo ano de escolaridade

tendo em conta o perfil do aluno.

No 1.º ciclo privilegiam-se turmas com alunos do mesmo ano de escolaridade,

evitando criar turmas mistas.

2.º e 3.º Ciclo

Na constituição de turmas de 5.º ano são tidas em conta as indicações dos

professores do 1.º ciclo.

Nos restantes anos de escolaridade é mantida a continuidade do grupo turma

salvo indicações em contrário dos Conselhos de Turma.

As turmas devem ser tanto quanto possível homogéneas em termos de idade dos

alunos e deve ser equilibrado o número de rapazes e raparigas.

Os alunos repetentes são distribuídos, tanto quanto possível, pelas turmas tendo

em conta o perfil dos alunos e das turmas. Também para essa distribuição são

tidas em conta as orientações emanadas dos Conselhos de Turma.

Os alunos com problemas de comportamento devidamente identificados pelos

Conselhos de Turma e pelos Professores Titulares de Turma são distribuídos de

forma particularmente cuidada.

Na distribuição de alunos repetentes e/ou com problemas de comportamento

procura-se evitar a criação de turmas demasiado heterogéneas em termos

etários, disciplinares, ou ao nível do desempenho escolar.

As turmas de Percursos Curriculares Alternativos são criadas respeitando os

critérios legais, sendo os alunos identificados pelos Professores Titulares de

Turma e Conselhos de Turma.

Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente

(N.E.E. cp) ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008 são, tanto quanto possível,

integrados em turmas com perfil adequado e o número de alunos não pode

ultrapassar 20, desde que essa seja uma condição prevista no respectivo P.E.I.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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3.3. Critérios para a distribuição do Serviço Docente

A distribuição de serviço docente é da responsabilidade da Directora do Agrupamento.

Pré-Escolar

O docente deve dar continuidade ao trabalho desenvolvido com o seu grupo.

1.º Ciclo

Sempre que possível, garantir o acompanhamento dos alunos, ao longo do ciclo, pelo

mesmo professor.

2.º e 3.º Ciclos

Em relação à distribuição do serviço docente deverão assegurar-se os seguintes

critérios:

a Direcção de Turma deverá ser atribuída, de preferência, a professores do quadro,

dando-se continuidade;

tirar partido dos recursos disponíveis, maximizando a rentabilidade da formação

académica dos docentes;

assegurar, sempre que possível, a continuidade no acompanhamento dos alunos em

cada disciplina;

garantir um número equilibrado de docentes do Quadro de Escola, por turma;

evitar, a distribuição de mais de três níveis diferentes por docente, assim como a

distribuição de mais de sete turmas;

procurar equilíbrio e justiça relativamente ao número de turmas/níveis/alunos;

considerar o princípio da equidade na repartição de turmas, considerando as diversas

valências educativas e formativas existentes na escola;

atribuir prioritariamente as disciplinas sujeitas a exame nacional a professores do Q.A.;

atribuir a leccionação de turmas de Percursos Curriculares Alternativos a docentes do

Quadro e/ou docentes com interesse e perfil para esse tipo de turmas.

Devem ainda ser tido em conta a seguinte ordem de prioridades na distribuição de

serviço docente:

Coordenador de Departamento

Professores com mais graduação profissional.

Elaboração de horários

A elaboração dos horários é da responsabilidade da Direcção, e deve ter em conta:

o respeito pelos requisitos legais em vigor;

a conveniência pedagógica;

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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a optimização dos espaços físicos existentes;

a continuidade pedagógica das equipas, sempre que se justifique.

Critérios para atribuição de Direcções de Turma

A atribuição de Direcções de Turma é da responsabilidade do Órgão de Gestão,

devendo atender-se aos seguintes requisitos:

ser, preferencialmente, um professor do quadro do agrupamento;

leccionar à totalidade ou à maioria dos alunos da turma;

ter facilidade de comunicação / relacionamento interpessoal, sendo capaz de criar

um bom ambiente entre os intervenientes do processo educativo;

gostar de trabalhar em equipa e ter competências de liderança e coordenação;

além destas características, dentro do mesmo ciclo de estudos, e sempre que se

considere adequado, deve manter-se a continuidade do cargo.

3.4. Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Escolares (BE/CRE)

A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Escolares (BE/CRE) do Agrupamento de

Escolas Manuel da Maia encontra-se integrada no Programa Rede de Bibliotecas Escolares

(RBE) e assume-se como um contributo essencial para o sucesso educativo e como recurso

fundamental para o ensino e para a aprendizagem dos alunos do Agrupamento.

O Plano de Acção para 4 anos, 2009/2013, e o Plano de Actividades Anual (elaborado

anualmente) são dois dos documentos relevantes para que este papel da Biblioteca Escolar se

concretize, a par de outros documentos orientadores do funcionamento e práticas da BE/CRE.

A missão da BE/CRE estende-se por quatro domínios: A. Apoio ao Desenvolvimento

Curricular; B. Leitura e Literacia; C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à

Comunidade; D. Gestão da Biblioteca Escolar.

A acção da BE/CRE é avaliada anualmente de acordo com os seus documentos

orientadores, tendo em conta os domínios de actuação.

Cada ano um dos domínios é objecto de avaliação mais sistemática: 2009/2010 - D.

Gestão da Biblioteca; 2010/2011 - A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular; 2011/2012 - B.

Leitura e Literacia; 2012/2013 - C. Projectos, Parcerias e Actividades Livres e de Abertura à

Comunidade.

No Plano de Acção encontram-se assinalados com X o ano de início de determinada

acção que se prolongará pelos anos seguintes do quadriénio.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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PLANO DE ACÇÃO 2009 – 2013 -BE/CRE AGRUPAMENTO ESCOLAS MANUEL DA MAIA

DOMÍNIO A - Apoio ao Desenvolvimento Curricular

Áreas de Intervenção

Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13

A. 1.Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes

Desenvolver a cooperação pedagógica.

Integração da BE no Projecto Educativo.

X

Início de reuniões com as várias estruturas directivas e pedagógicas do agrupamento, e com os docentes em geral para articulação de actividades.

X

A.2. Promoção da Literacia de Informação.

Divulgar informação. Autonomizar os utilizadores.

Início da divulgação dos recursos existentes de forma a autonomizar o mais possível professores e alunos.

X

Desenvolver competências de pesquisa e tratamento da inf.

Início da produção de materiais de apoio à pesquisa e utilização da informação por parte dos alunos.

X

Implicar BE e comunidade escolar no PTE. Desenvolver a utiliz. das TIC

Envolvimento da BE no cumprimento dos objectivos do PTE – apropriação e uso das TIC e inclusão nas práticas formativas e de ensino/aprendizagem.

X

DOMÍNIO B – Leitura e Literacias

Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13

Promover a leitura e as literacias junto dos diferentes agentes e sectores da comunidade escolar. Promover a BE, valorizando junto da escola e da comunidade a sua missão e programa de actividades.

Implementação de actividades no âmbito da promoção da leitura (cartão de leitor, prémio leitor…).

X

Implementação de oficinas de formação para docentes (PNL, Blogues…). X

Implementação de acções de sensibilização para a leitura destinadas a pais e encarregados de educação.

X

Construção do Blogue da BE e das páginas da BE no futuro site do Agrupamento.

X

Participação na Plataforma Moodle. X

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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Domínio C – Projectos, Parcerias e Actividades Livres

Áreas de Intervenção Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13

C.1. Apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curric.

Intensificar o apoio a actividades livres, extra-curriculares e de enriquecimento curricular.

Apoio e organização de visitas de estudo X

C.2. Projectos e Parcerias Trocar e diversificar experiências. Chamar à Escola outros actores institucionais.

Implementação de parcerias com o Arquivo Municipal de Lisboa e Associação de Amigos Manuel da Maia.

X

Implementação de Parcerias com outros (outras Bibliotecas...)

X

Domínio D – Gestão da Biblioteca Escolar

Áreas de Intervenção Objectivos Acções 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13

D.1. Articulação da BE com a Escola/Agrup. Acesso e serviços prestados pela BE

Fornecer dispositivos eficazes de funcionamento da BE.

Elaboração dos normativos da BE (Regulamento e Regimento), do Plano de Acção (2009/13) e do Plano de Actividades.

X

Inclusão dos normativos da BE nos documentos orientadores do Agrupamento.

X

D.2. Condições humanas e materiais para a prestação dos serviços

Dar condições para o pleno funcionamento da BE e cumprimento da sua missão.

Integração na Equipa de Assistente Operacional com formação logo que possível.

X

Apoio à BE e Equipa por parte de docentes de diferentes áreas disciplinares (nas horas de “Trabalho no Estabelecimento”, ou outras).

X

D.3. Gestão da colecção

Criar e adequar políticas de gestão da colecção de acordo com as necessidades da Escola e da comum escolar.

Elaboração da Política de Desenvolvimento da Colecção.

X

Criação de critérios de desbaste da colecção X

13

3.5. Actividades de Enriquecimento Curricular

Pré-Escolar e 1.º Ciclo

Foram implementadas Actividades de Enriquecimento Curricular no 1.º

ciclo com o objectivo de garantir aos alunos, uma escola a tempo inteiro.

As actividades decorrem entre as 15.30h e as 17.30h e distribuem-se

pelas áreas de Inglês, Música, Actividade Física, com 135 minutos por semana

para cada actividade e ainda Apoio ao Estudo com 90 minutos.

As actividades são desenvolvidas por dinamizadores/professores

contratados pela entidade executora com quem o agrupamento estabeleceu

um protocolo, com a excepção do Apoio ao Estudo que é da responsabilidade

do professor titular de turma.

Nem todos os alunos frequentam estas actividades por não serem de

carácter obrigatório. Os docentes titulares de turma estão obrigados a efectuar

a supervisão pedagógica, assim como a realizar reuniões de trabalho com os

docentes contratados pela entidade executora.

Estruturas de Apoio Educativo

AEC – Actividades de enriquecimento Curricular

Objectivos

Estimular as capacidades de cada criança e favorecer a sua

formação e o desenvolvimento equilibrado de todas as suas

potencialidades.

Actividades

1.º e 2.º Ano

Inglês (2 tempos)

Actividade Física Desportiva (3 tempos)

Música (3 tempos)

Apoio ao estudo (2 tempos)

3.º e 4.º Ano

Inglês (3 tempos)

Actividade Física Desportiva (3 tempos)

Música (2 tempos)

Apoio ao estudo (2 tempos)

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

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Componente de Apoio à Família

A Componente de Apoio à Família é da responsabilidade das Juntas de

Freguesia. Nas E.B.1 e J. I. Santo Condestável, e JI Vale de Alcântara, a Junta

de Freguesia do Santo Condestável e na E.B.1 Fernanda de Castro, a Junta de

Freguesia dos Prazeres.

Esta valência surge da necessidade premente de dar resposta às

famílias que necessitam de deixar os seus educandos na escola antes do início

das aulas (a partir das 8.00h) e no final do dia (17.30h/19.00h), no 1º ciclo e, a

partir das 15.30h às 19.00 nos JI.

No ano lectivo 2008/09 a Junta de Freguesia do Santo Condestável

implementou o Projecto “Escola, um olhar sobre o mundo”.

Estruturas de Apoio Educativo

CAF - Componente de Apoio à Família

Objectivos

Esta valência surge da necessidade premente de dar resposta às

famílias que necessitam de deixar os seus educandos na escola

antes do início das aulas e no final do dia.

Serviços

Prolongamento de horário em duas escolas: Santo Condestável e

Fernanda de Castro.

Das 8h às 9h / 15h30 às 19h (J. I. e 1.º ciclo).

Parcerias Junta de Freguesia do Santo Condestável e Prazeres

Observação No J. I. c/ 1.º ciclo do Vale de Alcântara não existe esta

componente devido ao número insuficiente de inscrições.

2.º e 3.º Ciclos

A escola promove actividades que permitem aos alunos a ocupação de

tempos não lectivos de forma facultativa e também contribuem para diversificar

o carácter obrigatório das aulas de substituição. Estas actividades estão

organizadas de forma diversa, consoante as suas características podendo ser

de carácter pontual como uma festa ou um dia desportivo, ou de funcionamento

permanente em horário pré estabelecido como são os clubes e ateliês.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

15

Funcionam com regularidade as seguintes actividades:

Desporto Escolar

Jogos desportivos, corta mato, MegaSprinter, torneios inter-turmas de

modalidades colectivas.

Clube de Rádio

Clube de Bandas de Garagem

Clube Europeu

Clube da Cerâmica

Clube da Solidariedade

Clube da Matemática

Atelier de Artes Plásticas

Atelier de Grafiti

Dia Desportivo e Cultural

Exposição de Trabalhos

Diversas actividades no âmbito das disciplinas

Festas realizadas em momentos específicos tais como recepção aos

alunos; final de períodos; final do ano.

3.6. Funcionamento das aulas de Substituição

As aulas de substituição são asseguradas pelos professores na sua

componente não lectiva. Nos primeiros dois tempos da manhã, as aulas de

substituição são sempre asseguradas com actividades de carácter de estudo,

quer sobre a matéria da disciplina em falta quer de outras disciplinas.

Nos restantes tempos, se o professor em falta não tiver deixado

indicações específicas e caso não seja possível efectuar troca directa entre

docentes, os alunos são encaminhados por um professor, para um atelier para

realizar tarefas de natureza diversificada. Esta diversidade de actividades tem

como objectivo reduzir os problemas disciplinares decorrentes das aulas de

substituição e promover a execução de tarefas de enriquecimento curricular

que contribuem para o desenvolvimento de competências diversificadas.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

16

3.7. Modalidades e estratégias de apoio educativo

Para além do núcleo de Educação Especial que será tratado em secção

específica, a escola disponibiliza aos alunos apoios que visam contribuir para o

reforço das aprendizagens para além da mobilização dos recursos de que a

escola dispõe como sejam o Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e o

Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA). Estes apoios traduzem-se por:

Apoio Pedagógico acrescido

Utilização da Biblioteca

Apoio Psicológico e Orientação Escolar e Profissional

Tutorias

Acompanhamento pelo GAA

Estas modalidades de apoio educativo, são utilizadas nos Planos de

Acompanhamento e Recuperação, elaborados no âmbito da legislação em

vigor pelos Conselhos de Turma.

3.8. Gabinete de Apoio ao Aluno (GAA)

Como é detalhadamente descrito no Projecto Educativo, a constituição

deste gabinete insere-se no âmbito do Projecto TEIP.

Este gabinete, através das suas técnicas e da sua forma de

funcionamento, proporciona aos alunos momentos de bem-estar e confiança

privilegiando o diálogo. É um espaço que muitos alunos procuram por iniciativa

própria pois sabem o que encontram e quem encontram, reforçando a sua

confiança neste contexto de proximidade.

Este gabinete tem ainda, um papel importante, no enquadramento de

alguns alunos que são expulsos da sala de aula e que, ao serem

encaminhados para a Sala GIPE (Gabinete de Intervenção Pedagógica e

Educativa) potenciam os seus problemas de carácter disciplinar. O Gabinete

reforça assim o trabalho aí realizado, conseguindo actuar de uma forma mais

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

17

eficaz com estes alunos, trabalhando ao nível da alteração de

comportamentos.

3.9. Tutorias

Os Conselhos de Turma fazem um levantamento dos alunos com

necessidades de acompanhamento tutorial. Esse levantamento é encaminhado

para a Direcção que atribuirá um tutor a cada aluno, elaborando um horário

comum entre os dois.

As horas de tutoria são da componente não lectiva do professor e

constarão no respectivo horário.

Os professores que acompanham os alunos em tutoria deverão entregar

aos Directores de Turma um relatório no final de cada período lectivo.

3.10 Gabinete de Informação e Apoio (GIA)

O Gabinete de Informação e Apoio ao aluno em Saúde e Sexualidade -

GIA pretende informar e sensibilizar a comunidade escolar do Agrupamento de

Escolas Manuel da Maia relativamente às questões de Educação para a Saúde

e Sexualidade. Serão abordados os seguintes temas:

- Saúde sexual e Reprodutiva;

- Prevenção de consumos nocivos;

- Comunicação Familiar;

- Higiene;

- Educação alimentar;

- Actividade Física;

- Prevenção da violência em meio escolar.

A Portaria n.º 196-A/2010 de 9 de Abril de 2010 procedeu à

regulamentação da Lei n.º60/2009, de 6 de Agosto, que estabelece a educação

sexual nos estabelecimentos do ensino básico e do secundário e define as

respectivas orientações curriculares adequadas para os diferentes níveis de

ensino.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

18

As orientações curriculares respeitantes aos conteúdos da educação

sexual devem respeitar os objectivos mínimos constantes nesta portaria.

Os conteúdos da educação sexual são ministrados nas áreas

curriculares não disciplinares, designadamente em Formação Cívica e Área de

Projecto, assim como nas disciplinas de Ciências Naturais/Ciências da

Natureza e Educação Moral Religiosa e Católica.

A gestão curricular da educação sexual deve ser estabelecida pelo

professor coordenador da educação para a saúde, em articulação com os

outros professores intervenientes.

De acordo com os limites definidos no artigo 5º da Lei n.º 60/2009, de 6

de Agosto, a carga horária não pode ser inferior a seis horas para os 1.º e 2.º

ciclos do ensino básico, nem inferior a doze horas para o 3.º ciclo do ensino

básico e secundário, distribuídos de forma equilibrada pelos diversos períodos

do ano lectivo.

São ainda desenvolvidas iniciativas e acções extracurriculares que se

relacionam com esta área.

A equipa será definida pela directora da Escola e coordenada pelo

professor coordenador da educação para a saúde e educação sexual.

Tem a seguinte constituição:

- 1 professor do 1º ciclo;

- 2 professores do 2º ciclo;

- 2 professores do 3º ciclo.

O exercício da função de professor coordenador de educação para a

saúde confere direito a uma redução da componente lectiva nos termos que

vierem a ser definidos por despacho do membro do Governo responsável pela

área da educação.

O gabinete estará aberto ao público no mínimo em dois tempos de 45

minutos semanais, para atendimento/aconselhamento específico, informações

e apoio aos professores no planeamento/desenvolvimento das suas

actividades no âmbito da Saúde e Sexualidade.

As actividades lúdico-pedagógicas, sessões de informação e

sensibilização serão desenvolvidas noutros locais: sala de aula, auditório, pátio,

cantina, bar dos alunos.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

19

3.11. Gabinete de Intervenção Pedagogica e Educativa (GIPE)

A indisciplina constitui um desafio para os docentes, no sentido em que

representa um dos principais obstáculos ao trabalho pedagógico.

Neste contexto, a escola Manuel da Maia criou o Gabinete de Intervenção

Pedagógica e Educativa (G.I.P.E.), na sala 20. É o espaço físico que recebe os

alunos a quem se aplica a medida correctiva de ordem de saída da sala de

aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar (art.º 91, alínea a)

do ponto 4.2 do Regulamento Interno).

O seu horário de funcionamento é coincidente com o das actividades lectivas e

é assegurado por um professor coordenador e outros docentes com este

trabalho de escola inserido no seu horário lectivo.

Após a ordem de saída da sala de aula, o aluno dirige-se para a sala G.I.P.E.,

acompanhado sempre que possível por um assistente operacional e com um

impresso preenchido pelo professor que aplicou a medida correctiva, onde este

explicita os motivos que a determinaram, o período de tempo durante o qual

deve permanecer fora da sala de aula e a tarefa que o aluno deve realizar.

Posteriormente o professor fará a participação da ocorrência disciplinar ao

director de turma, o qual, no caso de a considerar grave ou muito grave, a

comunica ao director do agrupamento.

Ao chegar à sala G.I.P.E., o aluno faz por escrito o relato da ocorrência que

motivou a sua saída da sala de aula. O professor aí presente, de acordo com a

situação, intervém de modo pedagógico junto do aluno, recordando-lhe a

importância do cumprimento das normas estabelecidas para um normal

funcionamento das actividades escolares, de forma a prevenir e evitar futuras

infracções. De seguida supervisionará o aluno na realização da tarefa indicada.

A sala dispõe de mobiliário e recursos materiais, nomeadamente manuais

escolares e fichas de trabalho das várias disciplinas e áreas disciplinares do 2.º

e 3.º Ciclos, que permitem a realização das tarefas indicadas.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

20

Sendo a indisciplina um dos principais problemas da escola actual,

pretende-se que a existência deste gabinete contribua para uma melhor gestão

dos conflitos, de modo a prevenir ou reduzir as ocorrências disciplinares,

incutindo regras e limites aos alunos.

3.12. Gabinete de Observação da Indisciplina (GOI)

Este gabinete surge na sequência da sala GIPE.

Objectivos:

Analisar os dados da frequência da sala GIPE;

Enquadrar situações de indisciplina;

Propor o encaminhamento dos alunos.

Modalidades de Apoio:

Elaboração de um relatório mensal;

Intervenção junto dos Directores de Turma;

Articulação com os Serviços Especializados;

Propostas de remediação.

Representação:

Este gabinete reporta-se à Ditrecção.

Equipa Técnica:

Coordenadores dos Directores de Turma

Coordenador da sala GIPE

4. Componentes Curriculares

De acordo com o Decreto-Lei nº6/2001 de 18 de Janeiro, o Agrupamento

organizou o desenho curricular de cada ciclo de ensino, respeitando as regras

estabelecidas e definindo as opções que lhe estavam atribuídas no âmbito da

sua autonomia.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

21

4.1. Pré-Escolar

Orientações Curriculares

Áreas

Formação Pessoal e Social

Relação Interpessoal

Autonomia Pessoal e Social

Educação para os valores/cidadania

Expressão e Comunicação

Expressão Motora

Expressão Dramática

Expressão Plástica

Expressão Musical

Linguagem

Matemática

Conhecimento do Mundo Saberes Sociais

Saberes Científicos

4.2. Desenho Curricular do 1.º Ciclo

Ed

ucação

para

a

Cid

ad

an

ia

1ºano 2ºano 3ºano 4ºano

Áreas Curriculares Disciplinares

Língua Portuguesa Gestão do professor de acordo com as

necessidades e temáticas em estudo

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

22

Matemática

Estudo do Meio

Áreas de Expressão e Educação

Educação Musical e Dramática

Expressão Plástica

Educação Físico-Motora

Gestão a cargo do professor titular da

turma

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Estudo Acompanhado

Área do Projecto

Formação Cívica

Gestão a cargo do professor titular da

turma

Total 25 horas

4.3. Desenho Curricular do 2.º Ciclo

Ed

ucação

para

a

Cid

ad

an

ia 5ºano 6ºano Total de Blocos

Áreas Curriculares Disciplinares

Língua Portuguesa 90+90 90+90+45 4,5

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

23

História e Geografia de Portugal 90+45 90+45 3,0

Língua Estrangeira - Inglês 90+45 90+45 3,0

Matemática 90+90 90+90 4,0

Ciências da Natureza 90+45 90+45 3,0

Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90 4,0

Educação Musical 90 90 2,0

Educação Física 90+45 90+45 3,0

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Fo

rma

ção

Pe

sso

al e

So

cia

l

Área de Projecto 90 90 2,0

Estudo Acompanhado 45+45 45+45 2,5

Formação Cívica 45+45 45 1,0

Educação Moral e Religiosa* 45 45 1,0

Oferta de Escola:

Matemática Elementar

45

45

1,0

4.4. Desenho Curricular do 3.º Ciclo

Ed

uc

ão

pa

ra

a C

ida

da

nia

7ºano 8ºano 9ºano Total de

Blocos

Áreas Curriculares Disciplinares

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

24

Língua Portuguesa 90+90 90+90 90+90 6

Língua Estrangeira I-Inglês 90+45 90+45 90+45 4,5

Língua Estrangeira II - Francês 90+45 45+45 45+45 3,5

História 90 90+45 90+45 4

Geografia 90 90 90 3

Matemática 90+90 90+90 90+90 6

Ciências Naturais 90 a) 90 a) 90 a)

+45

Físico-Química 90 a) 90 a) 90 a)

Educação Visual 90 90 90+45 3,5

Educação Musical 45 b) 45 b) 1

Educação Tecnológica 45 b) 45 b) 1

Introdução às T.I.C. 90 1

Educação Física 90+45 90+45 90+45 4,5

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Fo

rma

çã

o P

esso

al

e S

ocia

l

Áreas de Projecto 90 90 90 3

Estudo Acompanhado 45+45 45+45 45 2,5

Formação Cívica 45 45 45 1,5

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

25

Educação Moral e

Religiosa 45 45 45 1,5

Oferta da Escola

Matemática Elementar 45 45 1

a) Tempo utilizado em regime de desdobramento por um professor de CN e

outro de FQ com aulas práticas.

b) Disciplinas leccionadas em regime de desdobramento, por um professor de

Educação Musical e outro de Educação Tecnológica.

4.5. Opções Curriculares

A disciplina de oferta de escola é Matemática Elementar. Esta opção

inscreve-se no âmbito do Plano de Acção da Matemática com vista a reforçar

as competências de base nesta disciplina e a promoção do sucesso escolar.

O docente da turma é acompanhado por outro professor da disciplina,

em horas de trabalho no estabelecimento, para permitir um ensino mais

individualizado aos alunos.

No 9.º ano a área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado é

assegurada por um professor de Matemática para que possa ser reforçada a

vertente prática desta disciplina.

Os alunos de 5.º ano têm dois tempos de 45 minutos para Formação

Cívica como forma de promover a integração e adaptação a um novo ciclo de

estudos.

Na área da educação artística, a escola oferece como opção no 7.º e 8.º

anos, as disciplinas de Educação Musical e Educação Tecnológica. As turmas

de 9º ano têm todas como disciplina artística Educação Visual.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

26

4.6. Ensino especializado da Música

No ano lectivo de 2009/2010, uma turma de 5.º ano iniciou o curso

básico de Música em regime articulado – protocolo com a Fundação Musical

dos Amigos da Criança.

Os alunos frequentam o currículo geral e o currículo do ensino artístico

especializado da Música, incluídos na mesma turma, na Escola E. B. 2,3

Manuel da Maia, à excepção da disciplina Instrumento leccionada na Fundação

Musical dos Amigos da Criança.

A articulação entre as duas escolas prevê a construção conjunta de

horários, a inclusão dos professores dos dois estabelecimentos no Conselho de

Turma e o lançamento das classificações dos estudantes na mesma pauta.

A área curricular não disciplinar, Área de Projecto, deve desenvolver

projectos de natureza artística, em articulação com as diversas disciplinas do

currículo, e constar explicitamente do Projecto Curricular de Turma. É

assegurada por dois professores da turma, sendo um deles, obrigatoriamente,

da área de ensino artístico especializado.

A concepção do presente plano de estudo, organização e gestão do

currículo de nível básico dos cursos de ensino artístico especializado está

definido no Decreto-Lei n.º340/90 de 2 de Novembro e na Portaria n.º

691/2009de 25 de Junho.

4.7. Percursos Curriculares Alternativos

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

27

Os percursos curriculares alternativos destinam-se a alunos até aos 15

anos de idade, inclusive, que revelem insucesso escolar repetido; problemas

de integração na comunidade escolar; ameaça de risco de marginalização, de

exclusão social ou de abandono escolar e /ou que manifestem dificuldades

condicionantes da aprendizagem (desmotivação, elevado índice de

absentismo, baixa auto-estima, fracas expectativas, desencontro entre a cultura

escolar e a sua cultura de origem. Este processo pedagógico visa assegurar o

cumprimento da escolaridade obrigatória e combater a exclusão, socorrendo-se

da flexibilização de dispositivos de organização e gestão do currículo em ordem

a promover uma aprendizagem mais individualizada, conducente ao sucesso

escolar e educativo dos educando.

Ed

ucação

para

a C

idad

an

ia

5ºano 6ºano Total de Blocos

Áreas Curriculares Disciplinares - PCA

Língua Portuguesa 45 X 4 45X 4 4,0

História e Geografia de Portugal 45+45 45+45 2,0

Língua Estrangeira - Inglês 45+45 45+45 2,0

Matemática 45X4 45X4 4,0

Ciências da Natureza 45+45 90 2,0

Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90 4,0

Expressão Corporal e Musical 90 90 2,0

Educação Física 90+45 90+45 3,0

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

28

Fo

rma

ção

Pe

sso

al e

So

cia

l

Área de Projecto 90 90 2,0

Estudo Acompanhado 45+45 45+45 2,0

Formação Cívica 45+45 45 1,5

Educação Moral e Religiosa* 45 45 1,0

Sentido e Responsabilidade

Social 45 90 1,5

Introdução às Tecnologias de

Informação 45+90 90 2,5

Ed

uc

ão

pa

ra a

Cid

ad

an

ia

7ºano 8ºano 9ºano Total de

Blocos

Áreas Curriculares Disciplinares - PCA

Língua Portuguesa 45X4 2,0

Língua Estrangeira I-Inglês 45X3 1,5

Língua Estrangeira II - Francês 45+45 1,0

História 45+45 1,0

Geografia 45+45 1,0

Matemática 45X4 2,0

Ciências Naturais 45+45 a)

1,0

Físico-Química 45+45 a) 1,0

Educação Visual 90 1,0

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

29

Animação Desportiva e

Musical 90 b) 1,0

Educação Tecnológica 90 b) 1,0

Educação Física 90+45X2 4,0

Áreas Curriculares Não Disciplinares

Fo

rma

çã

o P

esso

al e

So

cia

l

Áreas de Projecto 90 1,0

Estudo Acompanhado 45 0,5

Formação Cívica 45 0,5

Educação Moral e

Religiosa 45 0,5

a)Tempo utilizado em regime de desdobramento por um professor de CN e

outro de FQ com aulas práticas.

b)Disciplinas leccionadas em regime de desdobramento, por um professor de

Educação Musical e outro de Educação Tecnológica.

5. Áreas Curriculares Disciplinares

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

30

As áreas curriculares disciplinares são organizadas pelos Conselhos de

Docentes/ Departamentos de acordo com os programas nacionais em vigor,

respeitando a especificidade dos alunos/turma. As planificações anuais destas

áreas fazem parte da documentação dos departamentos, do Projecto Curricular

de Turma, sendo também entregues na Direcção.

5.1. Articulação vertical do currículo

Realização de encontros das educadoras e dos professores que

leccionam o 1.º ano de escolaridade, com o objectivo de trocar informações

sobre as crianças e de articular as orientações da Educação Pré-Escolar com

as competências do ensino básico.

Realização de reuniões periódicas dos docentes de Língua Portuguesa e

de Matemática, do 2.º ciclo, com os professores titulares de turma do 1.º ciclo

para a aferição das aprendizagens nestas áreas prioritárias.

Promoção, através dos Departamentos, da articulação do 2.º e 3.ºciclos,

a nível das programações do ensino-aprendizagem.

Análise no início do ano lectivo dos processos individuais dos alunos por

parte do Director de Turma e dos professores titulares de turma,

nomeadamente através Planos de Recuperação e Acompanhamento e das

avaliações destes planos que são efectuadas ao longo do ano lectivo e

permitem uma análise detalhada da evolução de cada aluno.

6. Áreas Curriculares Não Disciplinares

6.1. Formação Cívica

A formação cívica é o espaço privilegiado para o desenvolvimento da

educação para a cidadania, visando a formação de cidadãos responsáveis,

críticos, activos e intervenientes, com recurso à sua participação, individual e

colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

31

1.º Ciclo

A gestão será feita pelo professor de turma, de acordo com as

necessidades de cada realidade.

2.º e 3.º Ciclos

A leccionação desta Área Curricular Não Disciplinar é da

responsabilidade do Director de Turma. Desenvolve-se num bloco semanal de

45+45 minutos nos 5.ºs anos de escolaridade e em meio bloco (45m) nos

restantes anos.

Foram definidas planificações para cada ano de escolaridade seguindo

as recomendações da Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento

Curricular, a saber:

Educação para a Cidadania

Educação para a Saúde

Educação para a Sustentabilidade

Educação para o Consumo

Educação para o Empreendedorismo

Educação para os Direitos Humanos

De forma a assegurar que todas as crianças, num determinado momento

do seu percurso escolar, tenham contacto com as temáticas básicas da

segurança e da não-violência, os alunos do 5.º ano do ensino básico verão

abordados três temas estruturantes: “Viver com os outros”; “As situações de

conflito e a violência”; “Os comportamentos específicos de segurança”, com

carácter obrigatório, num mínimo de 5 aulas de 90 minutos.

É também nesta Área Curricular que se procura dar cumprimento à Lei

n.º 60/2009 e à Portaria n.º 196-A/2010 relativa à Educação para a Saúde e

Educação Sexual, conjuntamente com Área de Projecto, Ciências Naturais e

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

32

Educação Moral e Religiosa Católica, num mínimo de 6 horas no 2.º ciclo e 12

horas no 3.º ciclo.

Os temas a desenvolver ao longo do ano lectivo subordinam-se às

prioridades educativas do Projecto Educativo de Escola e àquelas que o

Conselho de Turma vier a (re) definir no respectivo Projecto Curricular, visando

o sucesso educativo dos alunos.

As aprendizagens têm aqui um carácter transversal e de natureza

instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da

compreensão e expressão em língua portuguesa e da utilização das

tecnologias de informação e comunicação, pelo que constituem objecto de

avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares. Essa avaliação é

contínua, reguladora do processo, e precedida de auto-avaliação, sendo depois

traduzida numa menção qualitativa, no final de cada período.

6.2. Estudo Acompanhado

Esta área curricular não disciplinar visa promover a apropriação pelos

alunos de métodos de estudo, de trabalho e de organização, assim como, o

desenvolvimento de atitudes e capacidades que favoreçam uma crescente

autonomia e a aquisição das competências transversais.

Competências a desenvolver:

recuperar aprendizagens e competências não adquiridas;

adquirir/desenvolver métodos de trabalho e de estudo;

organizar e recolher informação;

organizar os instrumentos de estudo e de trabalho;

promover autonomia na realização das aprendizagens;

estimular o relacionamento interpessoal;

desenvolver atitudes de auto-estima.

1.º Ciclo

A gestão fica a cargo do professor titular da turma e o tempo é

organizado consoante as necessidades da turma e de cada aluno.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

33

O aluno e o respectivo professor definirão conjuntamente tarefas a

realizar com o objectivo de desenvolver as competências estabelecidas como

prioritárias.

2.º Ciclo

Um par pedagógico em regime de co-docência (dois professores da

turma, preferencialmente de áreas científicas diferentes), num bloco semanal

de 45m+45m.

3.º Ciclo

No 7.º e 8.º ano a leccionação desta área deverá ser atribuída a um

professor da turma da área de Letras ou Ciências (bloco semanal de

45min+45min) e no 9.º ano ao docente de Matemática (45min), no âmbito do

Plano da Acção da Matemática II (PAM II).

A avaliação é traduzida qualitativamente no final de cada período (Não

Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem), sendo da responsabilidade do Conselho de

Turma sob proposta apresentada pelo docente desta área curricular não

disciplinar. Tem por base os seguintes parâmetros de avaliação:

Aquisição de métodos de trabalho/estudo;

Organização do material/trabalho;

Relacionamento interpessoal;

Responsabilidade;

Assiduidade e pontualidade.

Desenvolve-se com propostas de trabalho adaptáveis à turma e a cada

aluno, em articulação com as outras áreas e com o que for definido no Projecto

Curricular de Turma.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

34

6.3. Área de Projecto

Esta área curricular não disciplinar visa desenvolver os alunos na

concepção, realização e avaliação de projectos que articulam saberes das

várias áreas curriculares em torno de problemas / temas.

1.º Ciclo

A gestão fica a cargo do professor titular da turma e o tempo é

organizado consoante as necessidades da turma.

A avaliação será feita através de registos das observações ao longo de todo o

processo.

2.º e 3.º Ciclos

Na Área de Projecto deverá ser aplicada a metodologia de projecto já

que esta área está relacionada com uma visão interdisciplinar e mesmo

transdisciplinar do saber.

A metodologia de projecto é um método de ensino organizado numa

base cooperativa que requer a participação de todos os alunos, de acordo com

as suas capacidades, na realização do trabalho conjunto previamente

planificado e organizado.

Competências a desenvolver nesta área não disciplinar:

Saber aplicar saberes de diferentes áreas disciplinares ao

desenvolvimento . de um tema comum

Saber concretizar ideias para a solução de um problema

Saber escolher entre alternativas, tendo em conta os resultados

pretendidos

Saber elaborar o projecto, desenvolvendo a ideia escolhida

Saber avaliar se a solução encontrada foi a melhor

Conteúdos a avaliar:

Organização de ideias e de métodos de trabalho

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

35

Criatividade/ Originalidade

Expressividade na utilização da linguagem escrita e oral

Rigor na gestão do tempo, na execução do trabalho e na apresentação

do mesmo

Comunicação

Autonomia

Critérios de avaliação/cotações

Recolha de dados --------------------------------------- 10%

Concretização de ideias -------------------------------- 20%

Escolha entre alternativas ----------------------------- 10%

Elaboração do projecto --------------------------------- 35%

Atitude e empenho--------------------------------------- 25%

7. Educação Especial

O enquadramento normativo da Educação Especial materializa-se num

conjunto de medidas que constituem uma resposta articulada e integrada aos

problemas e necessidades sentidas pelas escolas.

Nesta perspectiva, e segundo o Decreto-lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, “

Os apoios especializados visam responder às necessidades educativas

especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da

participação, num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações

funcionais e estruturais, de carácter permanente (…)” sendo ainda de salientar,

de acordo com o referido decreto, que “ A educação especial tem por

objectivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a

autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de

oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma

adequada preparação para a vida profissional”.

Assim, e de acordo com a especificidade de cada situação, a

intervenção dos docentes de Educação Especial é desenvolvida a diferentes

níveis.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

36

7.1 Funções dos Docentes da Educação Especial /Direcção

Participar activamente na elaboração e/ou reajustamento do Projecto Educativo

de Escola;

Colaborar com o órgão de gestão da escola na organização e incremento dos

apoios educativos adequados aos alunos com necessidades educativas

especiais de carácter permanente, a realizar após a referenciação do aluno e

ao longo do seu percurso escolar;

Colaborar com as restantes estruturas da escola no apoio à aprendizagem dos

alunos;

Colaborar com o órgão de gestão e com os professores na gestão flexível dos

currículo e na sua adequação ao perfil de aprendizagem dos alunos;

Identificar, conjuntamente com o órgão de gestão, as condições pedagógicas e

as respostas adequadas à promoção da igualdade de oportunidades, bem

como os meios materiais e humanos necessários.

7.2. Funções dos Docentes da Educação Especial / Estruturas

de Orientação Educativa

Avaliar pedagogicamente os alunos referenciados;

Colaborar na elaboração do Relatório Técnico-Pedagógico desses alunos;

Elaborar, conjuntamente com o Docente Titular de Turma/Director de Turma,

com o Encarregado de Educação e outros técnicos envolvidos, o P.E.I. e o

P.I.T. do aluno;

Colaborar activamente na implementação do P.E.I./P.I.T.

Planear estratégias e actividades que visem o apoio personalizado dos alunos

com N.E.E. cp

Participar na avaliação contínua e na avaliação sumativa;

Colaborar na elaboração do Relatório circunstanciado, previsto para o final do

ano lectivo.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

37

7.3. Funções dos Docentes de Educação Especial / Alunos

N.E.E. cp

Adequar o processo de ensino/aprendizagem ao perfil de funcionalidade dos

alunos;

Promover a participação dos alunos nas actividades escolares e sociais;

Promover as actividades de cariz funcional, conducentes à autonomia pessoal

e social dos alunos que beneficiam de um currículo específico individual;

Apoiar os alunos com adequações curriculares e condições especiais de

avaliação nas áreas específicas de cada um;

Apoiar e propor a utilização de materiais didácticos adaptados, bem como de

tecnologias de apoio específicas, essenciais ao desenvolvimento dos alunos

com N.E.E. cp.

7.4. Funções dos Docentes da Educação Especial / Famílias

a) Incentivar a participação dos encarregados de educação em reuniões e

contactos para partilha de informação que possibilite a tomada de decisões

responsáveis;

b) Proporcionar ao encarregado de educação o acesso à informação pertinente

constante do processo educativo do seu educando;

c) Accionar os recursos necessários, de acordo com os interesses e

expectativas do Encarregado de Educação e ao alcance dos Apoios Educativos

Especializados, na Comunidade em que a escola se insere, que contribuam

para a igualdade de oportunidades, e sejam facilitadores do seu sucesso

educativo;

d) Manter o sigilo, relativamente à informação confidencial resultante das

reuniões havidas com os encarregados de educação;

e) No caso de alunos N.E.E. cp com famílias não presentes, colaborar com a

escola no desencadear das respostas educativas adequadas em função das

necessidades especiais diagnosticadas.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

38

7.5. Funções dos Docentes de Educação Especial / Instituições,

Centros de Recursos ou Outros

a) Promover a colaboração com as instituições em situação de parceria com o

Agrupamento;

b) Efectuar contactos directos e visitas de trabalho às instituições parceiras

visando um conhecimento mais aprofundado, a fim de se poder aproveitar esta

parceria em benefício dos alunos portadores de N.E.E. cp;

c) Desenvolver acções de sensibilização junto das famílias dos alunos, que

contribuam para uma maior aproximação e um melhor conhecimento acerca

das respostas educativas proporcionadas por estas instituições;

d) Acompanhar, com reuniões e outros contactos, os alunos com N.E.E. cp

bem como as actividades que desenvolvem nestas instituições parceiras;

e) Integrar a avaliação de competências feita aos alunos, por estas instituições,

no seu processo global de avaliação, contribuindo assim para uma reflexão

partilhada e eventuais ajustes na planificação das suas actividades.

8. Competências Gerais e Competências específicas

8.1. Competências Gerais

O Currículo Nacional define os princípios e valores orientadores que

estabelecem as competências a atingir no final do Ensino Básico, entendidas

como saberes necessários à qualidade de vida pessoal e social de todos os

cidadãos.

Assim, à saída do Ensino Básico o aluno deverá ser capaz de:

1. Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a

realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.

2. Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural,

científico e tecnológico para se expressar.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

39

3. Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada

e para estruturar pensamento próprio.

4. Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do

quotidiano e para apropriação de informação.

5. Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem

adequadas a objectivos visados.

6. Pesquisar, seleccionar e organizar informação para transformar em

conhecimento mobilizável.

7. Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de

decisões.

8. Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa.

9. Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns.

10. Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva

pessoal e interpessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.

8.2. Competências Transversais

O Decreto-Lei n.º6/2001 “Consagra a educação para a cidadania, o

domínio da Língua Portuguesa e a valorização da dimensão humana do

trabalho, bem como a utilização das tecnologias de informação e comunicação

como formações transdisciplinares, no âmbito do ensino básico, abordando de

forma integrada a diversificação das ofertas educativas tomando em

consideração as necessidades dos alunos…”

Neste sentido, todas as disciplinas devem dar o seu contributo para o

incremento das competências transversais a desenvolver nos alunos. Estas

são adaptadas às características de cada turma, de acordo com o Projecto

Curricular de Turma.

Ao longo de todo o percurso escolar deve privilegiar-se:

A valorização da cultura portuguesa e a compreensão das outras

culturas;

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40

O desenvolvimento das relações interpessoais (saber ouvir,

estabelecer relações de empatia, tolerância e solidariedade);

A intervenção cívica consciente e responsável;

O estabelecimento de regras para a vida numa sociedade

democrática;

A tomada de decisões e a formação do pensamento critico e

reflexivo;

A resolução de problemas;

A comunicação e a expressão em todos os seus domínios;

A utilização de tecnologias e informação e comunicação na

pesquisa, selecção, recolha e organização de dados.

9. Projecto Curricular de Turma

O Projecto Curricular de Grupo/Turma é o instrumento que adequa o

currículo definido para a Escola ao contexto de cada grupo/turma. A elaboração

do Projecto Curricular de Grupo/Turma é da responsabilidade do Educador

Titular de Grupo/Professor Titular de Turma /Director de Turma e por sua

natureza é um documento dinâmico e em actualização permanente de acordo

com a evolução da turma, obrigando à sua adequação e reformulação nas

reuniões de Conselho de Docentes/Conselho de Turma, ao longo do ano.

Em cada Conselho de Docentes/Conselho de Turma deverá ser

construído e gerido o Projecto Curricular de Turma, em articulação com o

Projecto Curricular do Agrupamento, tendo em atenção os seguintes aspectos:

- Caracterização do perfil da turma;

- Identificação dos principais obstáculos à progressão nas aprendizagens;

- Estabelecimento de prioridades curriculares decorrentes da análise da

situação da turma, no seu contexto e tendo em atenção o percurso anterior;

- Definição de estratégias que visem a melhoria do sucesso educativo dos

alunos.

Neste processo, o conjunto das disciplinas e das áreas curriculares não

disciplinares estabelecem, consensualmente, quais os objectivos que se

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

41

pretendem alcançar; procede-se à definição das competências gerais e

operacionalização transversal e específica, estabelecendo as metodologias de

trabalho a privilegiar e a respectiva avaliação; define-se o âmbito de

intervenção das áreas curriculares não disciplinares; operacionaliza-se a

gestão dos programas, com foco nas actividades e condições especiais de

avaliação; e por fim avalia-se o projecto gerando mecanismos de retroacção.

10. Planos de Recuperação e Acompanhamento

De acordo com o Despacho Normativo n.º 50/2005, de 9 de Novembro,

são elaborados Planos de Acompanhamento e de Recuperação obedecendo

às condições e momentos estipulados no citado despacho.

Estes planos são avaliados ao longo do ano lectivo, em cada conselho

de turma de avaliação (intercalar e final de período).

Os alunos e os seus encarregados de educação tomam conhecimento

dos planos e de cada avaliação efectuada. Estes planos são mais um motivo

para trazer à escola os encarregados de educação e promover a sua

participação na vida escolar do seu educando.

No final do ano lectivo cada professor titular de turma/director de turma

elabora um relatório final assinalando os resultados obtidos pelos alunos

sujeitos aos planos e as modalidades adoptadas. Estes relatórios são um

elemento importante para a avaliação dos resultados escolares dos alunos e do

funcionamento dos mecanismos de apoio educativo.

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42

11. Avaliação das Aprendizagens

A avaliação dos alunos é feita nos termos do Despacho Normativo n.º

1/2005 de 5 de Janeiro, tendo como suporte o Decreto-Lei nº 6 de 2001 de 18

de Janeiro.

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,

permitindo uma recolha sistemática de informações que uma vez analisadas,

apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das

aprendizagens. É um instrumento regulador e dinâmico permitindo a cada

momento a reformulação e adequação das estratégias de aprendizagem.

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no

Currículo Nacional para as diversas áreas e disciplinas, considerando a

concretização das mesmas no Projecto Curricular de Escola e nos Projectos

Curriculares de Turma.

11.1. Avaliação no 1.º Ciclo

A avaliação dos alunos é feita nos termos do Despacho Normativo

nº1/2005 de 5 de Janeiro, tendo como suporte o Dec. Lei nº6/2001 de 18 de

Janeiro.

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,

permitindo uma recolha sistemática de informações que uma vez analisadas,

apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das

aprendizagens.

A avaliação incide sobre as aprendizagens e competências definidas no

Currículo Nacional para as diversas áreas, considerando a concretização dos

mesmos no Projecto Curricular de Escola e no Projecto Curricular de Turma

por ano de escolaridade.

No 1º ciclo a avaliação dos alunos tem carácter formativo e realiza-se de

forma contínua e sistemática, articulada com momentos de avaliação sumativa.

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43

DOMÍNIO DOS SABERES E COMPETÊNCIAS / DESENVOLVIMENTO

COGNITIVO (apropriação dos conhecimentos, desenvolvimento de

capacidades):

Compreende ideias / noções essenciais;

Aplica conhecimentos adquiridos;

Estabelece relações entre os diferentes saberes;

Adquire progressivamente técnicas e procedimentos;

Revela capacidade de participação;

Revela capacidade de observação.

DOMÍNIO DAS ATITUDES E COMPORTAMENTOS / DESENVOLVIMENTO

SÓCIO-AFECTIVO:

Gosto, interesse e participação nas actividades da turma, da escola

e da Comunidade Escolar;

Capacidade de intervenção e espírito crítico;

Sensibilidade a valores cívicos;

Assiduidade e pontualidade;

Respeita as regras de funcionamento;

Tem o material organizado e em ordem, indispensável para a

realização das actividades a desenvolver;

Retém e transmite informações orais e escritas, escola/família e

família/escola.

MOMENTOS, FORMAS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS

PERCURSOS REALIZADOS

Momentos de Avaliação:

Reuniões de professores / anos de escolaridade;

Reuniões mensais do Conselho de Docentes / Ano (avaliação,

adequação, faseamento, adaptação de novas etapas);

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

44

Reuniões de Conselho de Docentes / Ano no final de cada período

lectivo (registo de passos essenciais do percurso, dificuldades

encontradas na sua concretização e programação de novas etapas).

Instrumentos de Avaliação:

Fichas diagnósticas;

Fichas formativas;

Observação ecológica;

Fichas de auto-avaliação;

Fichas sumativas:

- Registo de forma descritiva dos progressos de cada aluno a

nível do seu desenvolvimento global, na informação a entregar

aos Encarregados de Educação no final de cada período lectivo.

Áreas Curriculares

Os níveis de desempenho nas áreas curriculares disciplinares serão

definidos por área curricular, em termos de resultados específicos do percurso

e avaliados com as seguintes designações qualitativas:

Não Satisfaz NS - de 0% a 49,9%

Satisfaz S - de 50% a 69,9%

Bom B - de 70% a 89,9%

Muito Bom MB - de 90% a 100%

As áreas curriculares não disciplinares serão avaliadas em termos de

– Capacidades, Atitudes e Valores – com as menções de:

Não Satisfaz

Satisfaz

Bom

Muito Bom

Considerando o enquadramento legal para a avaliação dos alunos será

elaborado pelo professor titular da turma o Dossier Individual do Aluno, no qual

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

45

serão arquivados os documentos legais e os registos de avaliação que

documentem o seu percurso escolar.

Critérios de transição ano / ciclo

De acordo com a legislação em vigor, no 1º ano de escolaridade não há

lugar a retenção, excepto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas

injustificadas.

À excepção do 1º ano, o aluno deverá ficar retido, se o professor titular

considerar que não adquiriu as competências fundamentais definidas para

cada ano de escolaridade e, as mesmas ponham em causa, as competências

definidas para o final de ciclo.

A segunda retenção no mesmo ciclo, ocorre quando o professor titular,

depois de ter definido estratégias específicas, verificar que o aluno continua a

manifestar dificuldades em adquirir as competências fundamentais do ano em

que está inserido.

No caso de uma segunda retenção, a decisão de progressão cabe ao

professor titular, ouvidos o Conselho de Docentes, o Conselho Pedagógico,

bem como os Encarregados de Educação.

11. 2. Avaliação no 2.º e 3.º Ciclos

Critérios de avaliação

As principais disposições relativas à avaliação dos alunos, constam das

orientações legais de referência.

Os critérios de avaliação específicos para cada ano lectivo, disciplina e

área não disciplinar são aprovados pelo Conselho Pedagógico, mediante

proposta elaborada pelos Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares,

apresentada pelo respectivo Coordenador.

Os critérios de avaliação de cada disciplina e as planificações fazem

parte integrante dos dossiers de departamento

Os critérios de avaliação de cada disciplina contêm os domínios de

Atitudes e Valores, com uma ponderação de 20 por cento e os domínios de

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

46

Capacidades e Aptidões e Conhecimentos e Saberes que conjuntamente

constituem os restantes 80 por cento.

Tipos de Avaliação

Avaliação Diagnóstica;

Avaliação Formativa – ao longo do ano lectivo;

Avaliação Sumativa – no final de cada período escolar e no final do

terceiro período;

Avaliação Externa Exames de 9.º ano.

Instrumentos de Avaliação

Os Instrumentos de Avaliação diferem consoante as disciplinas mas são

considerados elementos comuns os seguintes:

Observação e registo da participação do aluno na aula.

Fichas de avaliação diagnosticas, formativas e sumativas internas;

Organização do dossier/caderno;

Trabalhos individuais;

Trabalhos de grupo;

Trabalhos de casa.

Auto-avaliação

A auto-avaliação é um elemento fundamental do processo de avaliação

que permite ao aluno analisar o seu grau de envolvimento nas tarefas

escolares, promove o auto conhecimento e é um importante instrumento

regulador no processo de ensino aprendizagem.

Para além do processo de auto avaliação que decorre nos momentos de

avaliação de final de período ou outros que os professores considerem

necessários, no final do ano os alunos devem preencher uma ficha de

autoavaliação relativa á totalidade das disciplinas, ficha que deve constar do

processo individual do aluno.

Projecto Curricular Agrupamento de Escolas Manuel da Maia

47

Tabela para classificações de testes e outros trabalhos:

Percentagem Apreciação

0 a 19 % Fraco

20 a 49% Insuficiente

50 a 69% Suficiente

70 a 89% Bom

90 a 100% Muito Bom

11.3. Condições Especiais de Avaliação

Os alunos que tenham, no seu Programa Educativo Individual,

devidamente explicitadas e fundamentadas, condições de avaliação próprias,

serão avaliados nos termos definidos no referido programa.

12. Quadros de Valor e Excelência

Os elementos qualificadores do Quadro de Excelência são:

Cumprir em grau significativo os parâmetros do “Quadro de Valor”;

Ter bom comportamento nos três períodos lectivos;

Na soma dos seus níveis totalizar: 2.º ciclo – 36 pontos sem EMRC, e 40

pontos com EMRC; 3.º ciclo: 7.º e 8.º anos – 54 pontos sem EMRC e 58

pontos com EMRC; 9.º ano – 49 pontos sem EMRC e 53 pontos com

EMRC;

Não ter nenhum nível inferior a 3 durante o ano lectivo;

Ter menção de “Satisfaz Bem” em Área de Projecto.

No final de cada período lectivo, o director de turma registará na caderneta

do aluno e na ficha de registo de avaliação que este cumpriu as condições para

vir a integrar o Quadro de Excelência.

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13. Avaliação do Projecto

O Projecto Curricular de Agrupamento deve ser aprovado e avaliado

pelos respectivos órgãos de administração/ gestão e desenvolvido, em função

da especificidade de cada turma, num Projecto Curricular de Turma (PCT),

concebido, aprovado e avaliado pelo Conselho de Turma.

Indicadores a utilizar na avaliação do Projecto:

Taxas de sucesso por ano e por ciclo de escolaridade;

Resultados da avaliação externa: Provas de Aferição e Exames

Nacionais;

Taxas de assiduidade;

Faltas disciplinares e processos disciplinares;

Análise dos relatórios de presença dos alunos na Sala de estudo e no

GAA na sequência de problemas disciplinares;

Relatórios dos Planos de Acompanhamento e Recuperação;

Relatórios dos Directores de Turma;

Relatórios do GAA.

Esta reflexão e análise dos processos pedagógicos, bem como o

trabalho cooperativo entre os professores e os restantes actores

educativos irão progressivamente dar origem a intervenções de melhor

qualidade, promovendo o Sucesso Educativo.