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INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA Disciplina: Instalações Hidossanitárias 14813/JBA20 Curso: Engenharia Civil Professor: Carlos Mauricio Dagostini Semestre: 2014/2

Agua Fria 2014 2.pdf

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  • INSTALAES PREDIAIS DE

    GUA FRIA

    Disciplina: Instalaes Hidossanitrias 14813/JBA20 Curso: Engenharia Civil

    Professor: Carlos Mauricio Dagostini

    Semestre: 2014/2

  • INSTALAES PREDIAIS DE GUA FRIA

    1. Objetivos, partes principais e sistemas de abastecimento;

    2. Reservatrios, estimativa de consumo e variveis

    hidrulicas;

    3. Traado das tubulaes e dimensionamento;

    4. Materiais e recomendaes gerais;

    5. Desenvolvimento do projeto de instalaes prediais de gua

    fria.

  • o Projeto de uma Instalao Predial de gua Fria devem atender:

    Fornecimento contnuo de gua aos usurios e em quantidade suficiente , amenizando ao mximo os problemas decorrentes da

    interrupo do funcionamento do sistema pblico de

    abastecimento.

    Limitao de certos valores de presses e velocidades, definidos na Norma Tcnica de referncia , assegurando-se dessa forma o

    bom funcionamento da instalao e, evitando-se assim,

    conseqentes vazamentos e rudos nas canalizaes e aparelhos;

    Preservao da qualidade da gua atravs de tcnicas de distribuio e reservao coerentes e adequadas propiciando aos

    usurios boas condies de higiene, sade e conforto.

    o Norma de referncia = NBR 5626/1998: Instalao Predial de gua

    Fria

    1.1 Introduo e Objetivos

  • o Interdependncia entre sistemas de gua de abastecimento, de

    esgoto e pluviais com as instalaes hidrulicas prediais.

    1.1 Introduo e Objetivos

  • o Vrias reas de utilizao de gua e gerao de esgoto.

    1.1 Introduo e Objetivos

  • 1.2 Etapas do Projeto

    Concepo

    do Projeto

    Tipo de ocupao do prdio;

    Capacidade atual e futura;

    Tipo de sistema de abastecimento;

    Pontos de utilizao;

    Sistema de distribuio;

    Reservatrio, canalizaes e aparelhos

    Determinao

    de vazes

    Dados e tabelas apresentados na

    NBR 5626 ou informaes obtidas

    com a concessionria local.

    Dimensionamento Fundamentos bsicos de hidrulica

    O projeto de instalao de gua para proteo e combate a incndios pode

    ser includo neste projeto.

  • o Memorial descritivo e justificativo, clculos, norma de execuo,

    especificaes dos materiais e equipamentos a serem utilizados;

    o Memorial de clculo;

    o Plantas, esquemas hidrulicos, desenhos isomtricos e outros alm

    dos detalhes que se fizerem necessrio ao perfeito entendimento

    dos elementos projetados;

    o Podero ou no constar, dependendo de acordo prvio entre os

    interessados, as relaes de materiais e equipamentos necessrios

    instalao.

    1.2 Produtos do Projeto

  • 1.3.1 Sistema de Distribuio Direta

    o A alimentao predial feita diretamente da rede de distribuio.

    1.3 Sistemas de Distribuio DIRETA INDIRETA

  • o Vantagens:

    gua de melhor qualidade devido a presena de cloro residual na

    rede de distribuio;

    Maior presso disponvel devido a presso mnima de projeto em

    redes de distribuio pblica ser da ordem de 10 m.c.a;

    Menor custo da instalao, no havendo necessidade de

    reservatrio, bombas, registros de bia, etc.

    1.3.1 Sistema de Distribuio Direta

  • o Desvantagens:

    Falta de gua no caso de interrupo no sistema de abastecimento

    ou de distribuio;

    Grandes variaes de presso ao longo do dia picos de maior ou de menor consumo na rede;

    Presses elevadas em prdios situados nos pontos baixos da

    cidade;

    Limitao da vazo, no havendo a possibilidade de instalao de

    vlvulas de descarga devido ao pequeno dimetro das ligaes

    domiciliares empregadas pelos servios de abastecimento pblico;

    Possveis golpes de arete;

    Maior consumo (maior presso).

    1.3.1 Sistema de Distribuio Direta

  • o A alimentao dos aparelhos, das torneiras e peas da instalao

    feita por meio de reservatrio. H duas possibilidades:

    por gravidade;

    hidropneumtico;

    1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

  • 1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

    1.3.2.1 Abastecimento Indireto por Gravidade

  • o 1.3.2.2 Distribuio por sistema hidropneumtico

    A escolha por um sistema hidropneumtico depende de inmeros

    fatores:

    aspectos arquitetnicos e estruturais,

    facilidade de execuo e instalao das canalizaes e

    localizao do reservatrio inferior.

    1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

  • ... Distribuio por sistema hidropneumtico o O sistema hidropneumtico constitudo por:

    o Bomba centrfuga

    o Injeo de ar

    o Tanque de presso.

    Alm desses componentes principais, o sistema automatizado por

    meio do uso de um pressostato.

    Os aparelhos existentes na prtica variam de acordo com o

    fabricante, porm, o funcionamento difere muito pouco.

    1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

  • ... Distribuio por sistema hidropneumtico

    o A bomba , com caractersticas apropriadas , recalca gua

    (geralmente de um reservatrio inferior) para o tanque de presso.

    o Entre a bomba e o tanque de presso, localiza-se o injetor de ar

    (normalmente um Venturi) que aspira ar durante o funcionamento

    da bomba e o arrasta para o interior do tanque de presso.

    o O ar comprimido na parte superior do tanque at atingir a

    presso mxima, quando a bomba desligada automaticamente

    pela ao do pressostato. Tem-se, como resultado, um colcho de

    ar na parte superior do tanque, cujo volume varia com a presso

    existente.

    o Quando a gua utilizada em qualquer ponto de consumo, a

    presso diminui, com conseqente expanso do colcho de ar, at

    que a presso mnima seja atingida, quando pela ao do

    pressostato, a bomba ligada.

    1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

  • ... Distribuio por sistema hidropneumtico

    o O ciclo de funcionamento do sistema compreende o intervalo de

    tempo decorrido entre dois acionamentos de liga da bomba. Conhecendo-se o ciclo de funcionamento, possvel calcular o

    nmero mdio de partculas da bomba por hora.

    o A operao de um sistema hidropneumtico depende da presso no

    interior do tanque de presso, conforme mostra a figura . Nota-se

    uma variao da presso de 280 para 140 KPa quando o volume

    de gua reduzido de 73,2 para 57,7% (15,5%). Assim que o

    volume de gua diminui, o ar expande, ocupando o espao

    adicional, caso a presso de acionamento da bomba seja inferior a

    140KPa (1,4 atm).

    1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

  • ... Distribuio por sistema hidropneumtico

    Vantagens:

    o Fornecimento de gua de forma continua, pois em caso de

    interrupes no fornecimento, tem-se um volume de gua

    assegurado no reservatrio;

    o Pequenas variaes de presso nos aparelhos ao longo do

    dia;

    o Permite a instalao de vlvula de descarga;

    o Golpe de ariete desprezvel;

    o Menor consumo que no sistema de abastecimento direto;

    1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

  • ... Distribuio por sistema hidropneumtico

    Desvantagens:

    o Possvel contaminao da gua reservada devido

    deposio de lodo no fundo dos reservatrios e introduo

    de materiais indesejveis nos mesmos;

    o Menores presses, no caso da impossibilidade da elevao

    do reservatrio;

    o Maior custo da instalao devido a necessidade de

    reservatrios, registros de bia e outros acessrios.

    1.3.2 Sistema de Distribuio Indireta

  • o Parte da instalao alimentada diretamente pela rede de

    distribuio e parte indiretamente.

    Vantagens:

    o Fornecimento de gua de forma continua, pois em caso de

    interrupes no fornecimento, tem-se um volume de gua

    assegurado no reservatrio;

    o Pequenas variaes de presso nos aparelhos ao longo do

    dia;

    o Permite a instalao de vlvula de descarga;

    o Golpe de ariete desprezvel;

    o Menor consumo que no sistema de abastecimento direto;

    1.3.3 Sistemas Mistos

  • o Tem-se como mais conveniente, para as condies mdias

    brasileiras, o sistema de distribuio indireta por gravidade,

    admitindo o sistema misto (indireto por gravidade com direto)

    desde que apenas alguns pontos de utilizao, como torneira

    de jardim, torneiras de pias de cozinha e de tanques, situados

    no pavimento trreo, sejam abastecidas no sistema direto.

    o A utilizao dos sistemas de distribuio direta ou indireta

    hidropneumtica deve ser convenientemente justificada.

    o Em geral segue-se o esquema:

    1.3.4 Consideraes Gerais

  • 1.3.4 Consideraes Gerais

    Qsa= vazo do sitema de abastecimento; Qpsd= vazo de pico do sistema de distribuio; Psa = presso do sistema de abastecimento; Ppc = presso do ponto de consumo;

  • Sub-sistema de alimentao

    Sub-sistema de reservao

    Sub-sistema de distribuio interna

    1.4 Partes Constituintes

    Ramal Predial Cavalete / hidrmetro Alimentador predial

    Reservatrio inferior Estao elevatria Reservatrio superior

    Barrilete Coluna Ramal Sub-ramal

  • 1.4 Partes Constituintes

  • o Rede Pblica de Abastecimento: o ponto de partida da IPAF,

    embora no pertena a mesma.

    o Ramal predial: a tubulao entre a rede pblica de abastecimento e

    a instalao predial. O SIMAE - adota tubos de PEAD (polietileno de

    alta densidade) para os ramais prediais.

    o Hidrmetro: aparelho instalado geralmente nas laterais dos prdios

    para medir o consumo de gua. Finalidade do hidrmetro: medir

    consumos e reduzir desperdcios de gua.

    o Ramal de Alimentao: a tubulao existente entre o hidrmetro

    de gua no reservatrio de acumulao.

    o Extravasor: serve para avisar do no funcionamento da vlvula de

    bia, dirigindo a descarga adequadamente . O extravasor tambm

    conhecido como ladro ou aviso.

    o Sistema de Recalque: o sistema de recalque atua no sentido de

    possibilitar o transporte de gua do reservatrio inferior para o

    reservatrio superior, mediante o fornecimento de energia do lquido...

    1.4 Partes Constituintes

  • ... No sistema de recalque incluem-se a canalizao de suco, o conjunto

    motor-bomba e a canalizao de recalque.

    o Reservatrio Superior: reservatrio ligado ao alimentador predial ou

    tubulao de recalque, destinado a alimentar a rede predial de

    distribuio.

    o Colar ou barrilete: situa-se abaixo do reservatrio superior e acima da

    laje-teto do ltimo pavimento. E dotado de registros de gaveta que

    comandam toda distribuio de gua. aconselhvel que o barrilete

    seja executado com um pequeno aclive (0,5%) em direo ao

    reservatrio.

    o Coluna de gua fria (CAF): a canalizao vertical que parte do

    barrilete e abastece os ramais de distribuio de gua.

    o Ramal: a canalizao compreendida entre a coluna e os sub-ramais.

    o Sub-ramal: a canalizao que conecta os ramais aos aparelhos de

    utilizao.

    o A relao completa dos constituintes de uma instalao predial de

    gua fria apresentada na NBR-5626/98, item 3.

    1.4 Partes Constituintes

  • o A norma apresenta algumas exigncias e recomendaes para os

    materiais e componentes empregados nas instalaes prediais de

    gua fria. Essas exigncias e recomendaes baseiam-se nas

    seguintes premissas:

    A potabilidade da gua no pode ser colocada em risco pelos materiais com os quais estar em contato permanente;

    O desempenho dos componentes no deve ser afetado pelas conseqncias que as caractersticas particulares da gua

    imponham a eles, bem como pela ao do ambiente onde acham-

    se inseridos.

    Os componentes devem ter desempenho adequado face s solicitaes a que so submetidos quando em uso.

    o As instalaes prediais de gua fria devem ser projetadas,

    executadas e usadas de modo a evitar ou minimizar problemas de

    corroso (materiais metlicos ) ou degradao (materiais plsticos).

    1.5 Materiais e Componentes

  • o A seleo de materiais e, particularmente da tubulao que vai ficar embutida, deve merecer especial ateno:

    As canalizaes de ao galvanizado no foram concebidas para serem embutidas em alvenaria, onde sua vida til menor que a

    durao das estruturas e seus revestimentos.

    Como os tubos de PVC so vulnerveis a golpes de ariete, no caso de adoo de vlvulas flexveis de descarga, as mesmas

    devem ser de boa qualidade e as velocidades de escoamento

    elevadas devem ser evitadas.

    1.5 Materiais e Componentes

  • o Materiais, Dimetros e Presses

    Os tubos e conexes mais empregados so os de ao galvanizado (industrial) e os de PVC rgido (residencial e comercial);

    Os tubos de ao galvanizado suportam presses elevadas sendo por isso muito empregado. O valor de referncia que estabelece o

    dimetro comercial desses tubos a medida do dimetro interno

    dos mesmos;

    Os tubos de PVC rgido so agrupados em trs classes:

    Classe 12 (6 Kgf/cm ou 60 mca)

    Classe 15 (7,5 Kgf/cm ou 75 mca)

    Classe 20 (10 Kgf/cm ou 100 mca)

    o O dimetro comercial dos tubos de PVC a medida do

    dimetro externo dos mesmos.

    1.5 Materiais e Componentes

  • o Tubos de ao-carbono galvanizado: 15mm (1/2) D 150 mm (6);

    Comprimento de 6,00m.

    Tubos e conexes com roscas.

    Galvanizados para proteo contra corroso.

    o Ferro fundido malevel: somente conexes galvanizadas

    o Cobre: Classe E, em barras de 5,00m. Sem costuras

    Conexes de cobre e lato (rosqueadas em uma das extremidades e lisa na outra, ou tendo ambas extremidades lisas).

    o Polipropileno (PP): material plstico dimetros entre 20mm a 160mm.

    Juntas so soldveis ou roscas com conexes de ferro fundido

    malevel.

    o Chumbo: No mais recomendado.

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5.1 Tubulaes de PVC RGIDO

    o Soldveis :

    As juntas so soldadas a frio por meio de adesivo prprio.

    Dispensando o uso de ferramentas e equipamentos especficos;

    Leveza do material;

    Resistncia a produtos qumicos;

    Excelente durabilidade, no sofrendo corroso.

    1.5 Materiais e Componentes

    Fabricados de PVC Cloreto de Polivinila, cor marrom; Temperatura mxima de trabalho; 20C Dimetros disponveis: 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85, 110; Presso de servio (a 20C):

    Tubos 7,5 Kgf/cm (75 m.c.a.) Conexes entre 20 e 50 mm: 7,5 kgf/cm (75 m.c.a) Conexes entre 60 e 110 mm; 10,0 Kgf/cm (100 m.c.a)

    Tubos ponta-bolsa, fornecidos em barras de 6 ou 3 metros.

  • 1.5.1 Tubulaes de PVC RGIDO

    o Roscveis:

    Obra onde seja necessrio desmontagens da linha para mudana de projeto ou manuteno.

    Por terem maiores espessuras de paredes, apresentam vantagens em instalaes aparentes, contra eventuais choques

    ou impactos que possam acorrer;

    O sistema roscvel facilita a desmontagem e o remanejamento das instalaes nos casos de redes provisrias;

    Possui excelente resistncia qumica.

    1.5 Materiais e Componentes

    Fabricados de PVC Cloreto de Polivinila; Temperatura mxima de trabalho; 20C Dimetros disponveis: , , 1, 1 ,1 e 2; Presso de servio (a 20C):

    Tubos 7,5 Kgf/cm (75 m.c.a.) Tubos fornecidos em barras de 6 ou 3 metros, com as pontas roscveis.

  • 1.5.1 Tubulaes de PVC RGIDO

    o Vantagens

    Leve e de fcil manuseio

    Alta resistncia corroso

    Baixa condutividade trmica

    Menor perda de carga

    Menor custo

    o Desvantagens

    Baixa resistncia ao calor

    Degradao por exposio aos raios UV

    Baixa resistncia mecnica

    Produo de fumaa em gases txicos quando em combusto

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5.2 Ao Carbono e Cobre

    o Vantagens

    Estabilidade dimensional

    Incombustibilidade s temperaturas usuais de incndios em edificaes

    Aterramento dos aparelhos eltricos atravs do prprio tubo

    Maior confiabilidade nos dados de desempenho

    o Desvantagens

    Suscetibilidade corroso

    Dificuldade de montagem

    Acumulao de depsito por corroso, suspenses e precipitao

    Alta transmisso acstica

    Maior custo

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3 Principais Peas e Conexes

    Curva 90 Curva 45

    Curva de transposio

    Joelho 90 Joelho 45

    Te de reduo

    Joelho roscvel

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.1 Misturador

    o Misturador instalado entre os registros de presso de gua fria e gua quente

  • 1.5.3.2 Registros

    Registro de presso ou globo instalado para controlar a vazo de gua em chuveiros, banheiras, lavatrios e duchas higinicas.

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5.3.3 Registros de Gaveta

    o Vlvulas de bloqueio que funcionam completamente abertos ou

    fechados;

    o Pequena perda de carga quando abertos;

    o Instalados em ramais de alimentao, barriletes, etc.

    o Utilizao do bloqueio para eventual manuteno das peas.

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5.3.4 Ventosa

    Esta vlvula serve para permitir a sada do ar que tenha ficado ou

    entrado na tubulao, principalmente nos pontos mais altos que

    tenham formato de sifo. Tambm serve para permitir a entrada de

    ar onde ocorre reduo de presso em pontos altos, facilitando o

    esvaziamento da tubulao. Isto evita que ela se rompa caso haja

    formao de vcuo.

    A vlvula possui um obturador no seu interior , e este

    componente que bloqueia a sada d`gua depois que o ar sai da

    tubulao.

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5.3.5 Vlvula de Reteno

    o muito utilizada nas tubulaes que alimentam as caixas d`gua

    superiores de prdios, onde a gua bombeada. Quando a bomba

    desligada, a gua que estava sendo bombeada para cima tende a

    descer. A vlvula automaticamente segura o retorno desta gua,

    evitando assim que ela cause grande impacto na bomba.

    o Provocam uma alta perda de carga, s devem ser usadas quando

    forem de fato imprescindveis.

    o Devem ser instaladas de tal modo que a ao da gravidade ajude o

    fechamento da vlvula.

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5.3.6 Vlvula de Reteno Pisto

    o Fecham automaticamente por diferena de presso provocadas

    pelo prprio escoamento do lquido, quando h tendncia

    inverso no seu sentido do escoamento.

    1.5 Materiais e Componentes

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.7 Vlvula de P com Crivo

    o Instaladas na extremidade inicial de montante da suco de modo a

    garantir o escoamento da bomba durante algum tempo em que a

    mesma no estiver funcionando, ou seja, so instalados na entrada

    das tubulaes de suco das bombas coma finalidade de impedir o

    retrocesso da gua quando o bombeamento desligado, independente

    do motivo. Por isso chamada de vlvula unidirecional. Para o seu

    melhor funcionamento faz-se necessrio que a tubulao de suco,

    pelo menos no seu trecho inicial, esteja na vertical.

    o Em instalaes com bombas afogadas ou submersas no h

    necessidade da vlvula de p, pois as bombas permanecem

    automaticamente escorvadas, mas normalmente o crivo no pode ser

    dispensado. Os crivos so dispositivos de coamento de modo a no permitir o acesso de material slido grosseiro ou corpos estranhos ao

    interior da suco que certamente provocariam entupimentos ou

    outros danos s partes internas do sistema de bombeamento.

    Geralmente os de ferro batido so mais baratos que os de cobre ou

    lato, porm tm menos vida til.

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.8 Vlvula de Quebra-Vcuo

    o Evitar a ocorrncia de presso negativa nas tubulaes.

    o Utilizadas em alternativa s colunas de ventilao, em pontos

    susceptveis de ocorrncia de retrossifonagem.

    o So empregadas para proteo de tubulaes de grande dimetro

    e pequena espessura de parede.

    o No permite fluxo de dentro para fora da tubulao.

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.9 Vlvula de Alvio

    o Utilizadas para diminuir o efeito de golpe de Ariete. Quando a

    presso no interior da tubulao ultrapassa um valor compatvel

    com a resistncia de uma mola calibrada para uma certa ajustagem,

    ela se abre automaticamente, permitindo a sada do fluido.

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.10 Vlvula Redutoras de Presso

    o Principio de funcionamento semelhantes s vlvulas de alvio.

    o Tm por finalidade regular a presso a jusante da prpria vlvula,

    mantendo-a dentro de limites preestabelecidos.

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.11 Vlvula Borboletas

    o Registro de esferas utilizado nas ligaes prediais e na tubulao

    de entrada das caixas d gua .

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.12 Vlvula de Descarga

    o A vlvula de Descarga quem provoca a maior sobrepresso em

    uma instalao de gua fria, e no se recomenda a utilizao

    desta.Caso necessria, recomenda que se dimensione uma Coluna

    Exclusiva para atend-las.

    o Atualmente so fabricados dois tipos de vlvulas de descargas que

    permitem minimizar o problema do golpe de ariete por elas

    produzidas:

    Com fechamento gradativo: modifica a manobra de fechamento, fazendo-se com que o fluxo de gua ocorra paulatinamente

    durante o tempo de funcionamento da vlvula;

    Fechamento lento: aumenta-se o tempo de funcionamento da vlvula, havendo um acrscimo no consumo.

  • 1.5.3.12 Vlvula de Descarga

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.13 Vlvulas de Descarga com Duplo acionamento ou 2

    Estgios

    o Ecolgica: economiza at 40% de gua. Duas opes de descarga:

    3 litros e completa (6 litros).

    o A vlvula limita o uso da gua, mesmo mantendo o boto

    pressionado.

  • 1.5 Materiais e Componentes

    1.5.3.14 Caixa Acoplada

    o As caixas de descargas, principalmente as acopladas aos vasos,

    tem sido muito empregadas em lugar de vlvulas de descarga, por

    apresentarem as seguintes vantagens:

    Requerem dimetros menores de tubulao:

    Inexistncia de problemas de presso (golpes) e;

    Economia de construo:

  • 1.5 Materiais e Componentes - Reservatrios

    de polietileno

    o Polietileno de baixa, mdia e alta densidade.

    o O peso proporcional do material facilita o transporte e a

    armazenagem dos reservatrios. Em geral, os flanges j so feitos

    na fbrica, reduzindo o tempo e os riscos na instalao. Outra

    vantagem o interior de cores claras e a parede interna lisa. Com

    isso as sujeiras que eventualmente se incrustarem na superfcie

    interna podem ser facilmente identificadas e removidas.

    o Pela grande capacidade de armazenamento de gua, alguns

    modelos podem ser empregados em edifcios altos. Porm, como

    exigem a instalao de vrias caixas em srie, essa soluo no

    comum.

    o Capacidade; de 310 a 6mil litros

    o Peso prprio: cerca de 20 Kg para reservatrio de 1 mil litros

  • 1.5 Materiais e Componentes

    de polietileno - recomendaes

    o Dependendo da marca e capacidade, s pode ser instalado com

    base inteiramente apoiada

    o Pode ser instalado ao ar livre, mas necessita de amarrao especial

    para que o vento no desestabilize o reservatrio com nvel de gua

    baixo

    Fonte:Tigre, Aqualimp, Fibratec, Eternit e Tinabrs

  • 1.5 Materiais e Componentes

    de fibra de vidro

    o Por causa da estrutura do material, a fibra de vidro permite grandes

    reservatrios, de at mil litros. Por isso, podem ser previstos no projeto

    de edificaes, at como reserva para combate a incndios. No

    interior, o reservatrio conta com camada protetora de raios

    ultravioletas, evitando a incidncia de luz e o conseqente

    desenvolvimento de algas. No entanto, no impede que a gua se

    aquea caso a caixa esteja exposta ao sol.

    o Capacidade: 100 a 25 mil litros

    o Peso: Cerca de 20 Kg para reservatrios com 1 mil litros

    recomendaes

    o Deve ser instalado sobre base plana,sem frestas

    o Necessita de amarrao para ser instalado em ambientes externos

    o Os furos para as conexes devem ser feitos no local com serras-copo

  • 1.5 Materiais e Componentes

    de fibrocimento

    o Outra matria- prima tradicional das caixas dgua brasileiras. Dos materiais mais usados no Brasil, o que proporciona reservatrios

    mais pesados. Com isso, a carga sobre a estrutura aumenta, mas no

    h necessidade de realizar uma amarrao do reservatrio em

    instalaes sobre a cobertura. H dois tipos principais de compostos:

    com e sem amianto.

    o Capacidade: de 250 a 1 mil litros

    o Peso : cerca de 130Kg para reservatrios com 1 mil litros

    Recomendaes:

    o Pela estrutura do material, pode ser instalado sobre vigas transversais.

    o No deve ser usado para o armazenamento de outras substncias,

    pois o material armazenado pode reagir quimicamente com o

    fobrocimento e prejudicar o desempenho do reservatrio.

    o No necessita de amarrao para a colocao em ambientes externos.

  • de amianto

    o A asbestose provoca o endurecimento do tecido pulmonar e pode levar

    morte. Uma das principais causas dessa doena o contato com o

    amianto, que acabou banido em diversos pases por esse motivo. Mas

    alguns fabricantes de telhas e caixas de fibrocimento continuam

    empregando esse material, por que?

    1.5 Materiais e Componentes

    Na realidade a questo no to simples. H

    dois tipos de amianto. O azul, ou anfiblio, o

    que traz mais riscos ao ser humano e est

    proibido, inclusive no Brasil. O amianto

    empregado hoje o crisotila, de cor branca,

    menos txico e permitido pela lei com ressalvas.

    Essas restries esto ligadas extrao e

    manuseio, j que o amianto provoca doenas

    ocupacionais em quem respirar o p mineral.

    As medidas j tomadas reduziram o risco de contaminao dos trabalhadores, tanto que h

    leis que disciplinam o manuseio do material, afirma lio Martins, presidente da Eternit,

    empresa que controla a Soma, dona da nica

    mina de amianto do Brasil, Localizada em

    Minau GO.

    No entanto, entidades

    ecolgicas e ligadas

    segurana do trabalho querem

    que o amianto crisotila

    tambm seja banido do Brasil.

    Algumas leis j proibiram o

    manuseio do material, mas os

    produtores entraram na justia

    alegando a

    inconstitucionalidade de tais

    regulamentaes , que seriam

    de alada federal.

  • 1.5 Materiais e Componentes

    de amianto

    o Para os consumidores, o risco de contaminao por amianto

    menor, mesmo que pedaos de fibrocimento se desprendam da

    caixa dgua. o material composto por 90% de cimento e o amianto est preso a uma matriz cimentcia.

    o De qualquer forma, os fabricantes de telhas e caixas dgua de fibrocimento j desenvolveram um composto sem amianto, o

    CRFS (cimento reforado com fio sinttico).

  • 1.5 Materiais e Componentes

    Ao inox:

    o Apesar da alta densidade do material, as caixas de ao possuem

    peso semelhante ao dos reservatrios compostos de fibras ou

    plsticos. Isso ocorre pela reduzida espessura das paredes: 0,5

    mm. Por refletir o calor, o ao consegue manter a gua fria,

    mesmo quando exposto diretamente ao sol.

    o Capacidade: de 300 a 2 mil litros

    o Peso: cerca de 24 Kg para reservatrios de 1 mil litros

    Recomendaes:

    o deve ser instalado sobre base plana

    o Necessita de amarrao para ser instalado em ambientes

    externos.

  • Solues tcnicas

    o Tradicionalmente a instalao hidrulica embutida na parede;

    o Alternativa; Shafts visitveis de instalao hidrulica em cada

    apartamento;

    o Instalaes externas alvenaria ou em relao a laje;

    o Eliminar algumas interferncias em obra;

    o Facilidade de manuteno;

    o Desenvolvimento de Kit Hidrulico.

    1.5 Materiais e Componentes

  • PEX Sistema de Tubulao Flexveis

    o Reduzir gastos de gua e promover maior eficincia

    o PEX: Sistema de tubulao flexvel (gua quente e fria)

    Tubo de polietileno reticulado;

    Permite fazer curvas sem usar cotovelos;

    No tem limite de comprimento;

    Vantagem: flexibilidade;

    Absoro das presses causadas pelo Golpe de Ariete e a possibilidade de fazer o percurso da tubulao com o prprio tubo;

    Tambm utilizado para o aquecimento do piso;

    Custos 30% superiores ao PVC

    1.5 Materiais e Componentes

  • Consideraes Gerais:

    NBR 5626/98

    Regulamentos Federais (Normas regulamentadoras da segurana do trabalho, Proteo contra incndio, Condies sanitrias dos

    locais de trabalho)

    Lei 6514 de 28/12/1977, da Consolidao das Leis do Trabalho

    Regulamentos estaduais (Cdigo Sanitrio Estadual, regulamentos de concessionria de gua e esgoto)

    Posturas municipais (Cdigo de Edificao Municipal e eventuais posturas municipais sobre o assunto)

    Possveis normas e especificaes determinadas pelo Cliente (grandes empresas, estatais, etc.)

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • As instalaes devem ser projetadas de modo a:

    Preservar a potabilidade da gua no sistema de abastecimento e do sistema de distribuio

    Garantir o fornecimento de gua de forma contnua, em quantidade suficiente , com presses e velocidades adequadas e

    compatveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos e das

    peas de utilizao, etc.

    Promover conforto aos usurios (nveis de rudo aceitveis e peas convenientemente adotadas)

    Proporcionar facilidade de manuteno, operao e futuros acrscimos

    Possibilitar economia de gua , energia e manuteno

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    O projeto completo compreende:

    Memorial descritivo e justificado

    Memorial de calculo

    Normas adotadas

    Especificaes de materiais e equipamentos

    Relao de materiais e equipamentos orados

    Plantas, isomtricos, esquemas (detalhes construtivos), enfim, todos os detalhes necessrios ao perfeito entendimento do projeto

  • Observar:

    Tipo e caractersticas da edificao (trreo, edifcio, industria, escolas, hospitais, estdios, sanitrios pblicos, etc.)

    Consumos (atividades comercial, industrial, residencial, etc.)

    Fonte de abastecimento (pblica e / ou particular)

    Sistema de distribuio (funo da presso na rede, caractersticas arquitetnicas, projeto de combate a incndio, necessidade de

    reservao complementar)

    Reservao (volumes, materiais, manuteno, RI, RS, tubulaes, bia, etc)

    Tubulaes (locao, inspees, interferncia, etc.)

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6.1 Clculo da populao

    a ser atendida

    Como esta considerao

    no recomendada por

    norma, a maioria das

    cidades brasileiras adotam

    como critrio para o seu

    dimensionamento o

    estabelecido pela

    concessionria, ou vale-se

    de experincias de outros

    projetistas, sendo assim,

    apresentaremos duas

    maneiras de clculo da

    populao dos edifcios:

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    Natureza do Local Taxa de Ocupao

    Prdio de escritrio de:

    Uma s entidade

    Mais de uma

    entidade

    1 pessoa por 9m de rea

    1 pessoa por 7m de rea

    Restaurantes 1 pessoa por 1,5m de rea

    Teatros e Cinemas 1 cadeira por 0.7m de rea

    Lojas no pavimento trreo 1 pessoa por 3m de rea

    Lojas no pavimento

    superior

    1 pessoa por 5m de rea

    Supermercados 1 pessoa por 2.5m de rea

    Shopping Center 1 pessoa por 5m de rea

    Sales de hotis 1 pessoa por 6m de rea

    Museus 1 pessoa por 8m de rea

    Hotis 1 pessoa por 15m de rea

    Hospitais 1 pessoa por 15m de rea

    Valores de referncia

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.1 Clculo da populao a ser atendida

    Para prdios de apartamentos ou residncias:

    NP = (2.NDs + 1.NDE) . Naptos.Npav.

    NP nmero de pessoas a serem atendidas

    NDs nmero de dormitrios sociais

    NDE nmero de dormitrios de empregados

    Naptos numero de apartamentos

    Npav nmero de pavimentos

  • 1.6.1 Clculo da populao a ser atendida

    Exemplo:

    o Prdio de padro mdio, com 8 pavimentos, 2 apartamentos

    por pavimento, 3 quartos por apartamento, sendo 1 de

    empregada.

    NP = ( 2.NDs + 1.NDE ).Naptos.Npav.

    NP = ( 2.2 + 1.1 ).2.8 = 80 pessoas

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6.2 Consumo Mdio Dirio

    CD = C.NP

    o CD consumo dirio (l/dia)

    o C consumo dirio per capita (l/dia)

    o NP nmero de pessoas a serem atendidas

    1.6 Dimensionamento

    dos componentes do

    sitema de gua fria

  • 1.6.2 Consumo Mdio Dirio

    Exemplo:

    o Edifcio com 80 pessoas e padro mdio

    CD = C.NP

    CD = 250.80 = 20.000 L/dia

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6.3 Ramal Predial

    o Tubulao compreendida entre a rede pblica de

    abastecimento e a instalao predial. O limite entre o ramal

    predial e o alimentador predial deve ser definido pelo

    regulamento da Companhia Concessionria de gua local.

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.3 Ramal Predial

    Premissas de dimensionamento distribuio interna:

    o Admite-se que o abastecimento de gua seja contnuo

    o A vazo suficiente para suprir o consumo dirio por 24 horas ( a

    pesar do consumo dos aparelhos variar ao longo deste perodo)

    Para distribuio direta:

    Para distribuio indireta:

    o Velocidade entre 0,60m/s e 1,00m/s

    o Consulta a concessionria de distribuio

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.3 Ramal Predial

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.3 Ramal Predial

    Exemplo 01

    o Edifcio com 80 pessoas com consumo dirio de 20000L/dia com

    distribuio indireta

    o Lembrando que:

    adota-se velocidades entre

    0,6m/s

  • Ou, usar bacos

    Q = 0,23 L/s

    0,60 V 1,0

    D = 25mm

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema de

    gua fria

  • Exemplo 02:

    o Dimensionar o ramal predial de uma residncia com distribuio

    direta, com cozinha, lavanderia e dois banheiros, com as seguintes

    peas de utilizao

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    Peas de

    Utilizao

    Quantidade Peso unitrio Peso Total

    Pia de cozinha 01 0,7 0,7

    Tanque 01 0,7 0,7

    Lavatrios 02 0,3 0,6

    Bid 02 0,1 0,2

    Caixa de

    descarga

    02 0,3 0,6

    Chuveiro 02 Eltrico 01 Misturador 0,4

    0,8

  • P = 3,6

    Q = 0,57 L/s

    0,6 V 1,0

    D = 32 mm

    D = 40mm

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    Exemplo 03:

    o Dados do exemplo 02: Dimensionar o ramal predial de uma

    residncia com distribuio direta, com cozinha, lavanderia e dois

    banheiros, com as seguintes peas de utilizao

    o Substituindo a caixa de descarga por vlvula de descarga

    P = 67 Q = 2,46 L/s

    Peas de

    Utilizao

    Quantidade Peso unitrio Peso Total

    Pia de cozinha 01 0,7 0,7

    Tanque 01 0,7 0,7

    Lavatrios 02 0,3 0,6

    Bid 02 0,1 0,2

    Vlvula de

    descarga

    02 32 64

    Chuveiro 02 Eltrico 01 Misturador 0,4

    0,8

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    Q = 2,46 L/s

    0,6 V 1,0

    D = 60 mm

    D = 75mm

    O resultado mostra a inviabilidade de

    utilizao de vlvula de descarga

    com abastecimento por

    distribuio direta.

  • o Medidores ou hidrmetros - de velocidade e de volume:

    Os hidrmetros de volume tm duas cmaras de capacidades desconhecidas que se enchem e se esvaziam sucessivamente,

    medindo dessa maneira, volume de gua que escoa pelo

    hidrmetro. So indicados para medies de vazes relativamente

    baixas e apresentam erros pequenos para essas medidas.

    Os hidrmetros de velocidade nmero de rotaes fornecidas por uma hlice ou turbina existentes no seu interior. Essas rotaes so

    transmitidas a um sistema de relojoaria ( seca, molhada ou selada)

    que registram num marcador ( de ponteiros ou de cifras) o volume

    de gua escoado.

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6.4 Alimentador Predial

    Parte da tubulao que vais desde o ramal predial at a primeira

    derivao ou vlvula do flutuador do reservatrio.

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.4 Alimentador Predial

    o Trs tipos de tomadas:

    Direta

    Com calor

    Com ferrule

    o Direta o ramal predial ligado diretamente na tubulao distribuidora atravs de uma conexo (curva) que rosqueada na

    mesma. Utilizada em tubulaes distribuidoras diretas, de ferro

    fundido, paredes espessas e vazias;

    o Com calor rede em carga, para tubulaes de ferro fundido de parede fina, tubos de cimento amianto ou plsticos;

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.4 Alimentador Predial

    o Com ferrule A tomada com ferrule permite a ligao do ramal com a tubulao em carga e esse dispositivo muito empregado para

    canalizaes de ferro fundido. O ferrule constitudo por: base,

    corpo, vedador e tampa.

    Um aparelho especial (catraca) faz o furo e a rosca na tubulao

    distribuidora, em carga, permitindo a conexo da pea base que

    contem o vedador no seu interior.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.4 Alimentador Predial

    o A vazo a ser considerada para o dimensionamento do alimentador

    predial obtida a partir do consumo dirio:

    0,6 V 1,0

    Q: vazo mnima a ser considerada no alimentador predial (m/s)

    CD: consumo dirio total (m)

    V: velocidade de escoamento no alimentador predial (m/s)

    Dmin: Dimetro interno do alimentador predial (m)

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.4 Alimentador Predial

    o O dimensionamento tambm pode ser automtico,

    adotando-se o valor calculado para o ramal predial.

    o No caso de sistema de abastecimento direto o alimentador

    predial tambm tem a funo de sistema de distribuio,

    devendo ser calculado como barrilete (clculo visto a frente)

    o No caso de alimentao por poo, ela depender apenas da

    vazo da bomba do poo, a qual deve ser verificada.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    o Os reservatrios domiciliares t6em sido utilizados para compensar a

    falta de gua na rede pblica, resultante de falhas no

    funcionamento do sistema de abastecimento ou de programao da

    distribuio.

    o Os principais inconvenientes do uso de reservatrios domiciliares

    so de ordem higinica, por facilidade de contaminao, do custo

    adicional e complicaes na rede predial e devido ao possvel

    desperdcio de gua durante a ausncia do usurio.

    o As conseqncias da existncia dos reservatrios so mais graves

    para os usurios que se localizam prximos de locais especficos

    da rede de distribuio, como pontas de rede, onde, em geral, a

    concentrao de cloro residual as vezes inexistente.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    o Os reservatrios devem ser construdos com materiais de qualidade

    comprovada e estanque. Os materiais empregados na sua construo

    e impermeabilizao no devem transmitir gua, substancias que

    possam polu-la.

    o Devem ser construdos de tal forma que no possam servir de pontos

    de drenagem de guas residurias ou estagnadas em sua volta.

    o A superfcie superior externa deve ser impermeabilizada e dotada de

    declividade mnima de 1:100 no sentido das bordas.

    o Devem ser providas de abertura convenientemente localizada que

    permita o fcil acesso ao seu interior para inspeo e limpeza, e

    dotadas de rebordos com altura mnima de 0,05m. Essa abertura

    dever ser fechada com tampa que evite a entrada de insetos e outros

    animais e/ou de gua externa.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    o Os reservatrios devem ser construdos com materiais de qualidade

    comprovada e estanque. Os materiais empregados na sua construo

    e impermeabilizao no devem transmitir gua, substancias que

    possam polu-la.

    o Devem ser construdos de tal forma que no possam servir de pontos

    de drenagem de guas residurias ou estagnadas em sua volta.

    o A superfcie superior externa deve ser impermeabilizada e dotada de

    declividade mnima de 1:100 no sentido das bordas.

    o Devem ser providas de abertura convenientemente localizada que

    permita o fcil acesso ao seu interior para inspeo e limpeza, e

    dotadas de rebordos com altura mnima de 0,05m. Essa abertura

    dever ser fechada com tampa que evite a entrada de insetos e outros

    animais e/ou de gua externa.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    o Quando for instalado um reservatrio hidropneumtico no se deve

    considerar no clculo da reservao total o volume desse reservatrio,

    devendo o reservatrio inferior ter capacidade mnima igual ao CD;

    o A reserva para combate a incndios pode ser feita nos mesmos

    reservatrios da instalao predial de gua fria, porm, capacidade

    para esta finalidade devem ser acrescidos os volumes referentes ao

    consumo.

    o A reserva de incndio de cada tipo de sistema, sprinklers ou hidrantes,

    devem ser armazenada, na sua totalidade, somente em um dos

    reservatrios (superior ou inferior);

    o Se a capacidade de cada reservatrio ultrapassar 5m, este deve ser

    compartimentado em pelo menos duas cmaras;

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    De acordo com a NBR 5626:

    o A reservao (Rt) deve ser maior que o consumo dirio (CD):Rt > CD

    o Na prtica, para edificaes convencionais ,adota-se uma reservao

    para um perodo de um dia , admitindo-se um interrupo no

    abastecimento durante este perodo

    o O reservatrio mnimo previsto em norma, para residncias

    unifamiliares de 500L; Rmin=500L

    o A reserva total deve ser menor que o triplo do consumo dirio,

    evitando-se a reservao de grandes volumes: Rt

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    De acordo com a NBR 5626:

    o Distribuio da reservao:

    Havendo somente um reservatrio, este dever estar em nvel superior (Rs), e conter toda a reservao necessria

    Havendo reservatrio inferior : a indicao prtica para os casos usuais, recomenda 40% do volume total no reservatrio superior

    e 60% no inferior.

    Reservas adicionais de combate a incndio podem estar no Ri (no caso de sprinklers) e/ou Rs ( no caso de hidrantes)

    Reservas adicionais para aparelhos de ar condicionado devem ser verificados junto ao projetista, podendo estar tanto no Rs,

    quanto no Ri

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    1.6.5.1 Reservatrio inferior (Ri)

    o A funo do reservatrio inferior armazenada uma parte da gua

    destinada ao abastecimento e deve existir quando:

    O reservatrio superior no puder ser abastecido diretamente pelo ramal alimentador.

    O volume total a ser armazenado no reservatrio superior for muito grande (principalmente em prdios de apartamentos).

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    1.6.5.1 Reservatrio inferior (Ri)

    o O volume do reservatrio estabelecido em funo do consumo

    dirio (CD) e das necessidades de gua para combate a incndios

    (Vci), e do consumo de outros sistemas, como o de ar condicionado

    (Vca).

    VRi = 0,6.CD + ND.CD + (Vci +Vac)

    Onde: VRi o volume do reservatrio inferior (m)

    ND o numero de dias de ocorrncia de falta de gua (usual de 0,5 a

    2 dias, mas depende da regio)

    Vci o volume para combater incndio por sprinklers (m)

    Vac o volume necessrio para o sistema de ar condicionado (m)

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5.1 Reservatrio inferior (Ri)

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5.1 Reservatrio inferior (Ri)

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5.1 Reservatrio inferior (Ri)

    O dimetro do tubo extravasor e limpeza dimensionado

    considerando-se uma bitola comercial imediatamente superior

    bitola do alimentador predial, ou dimensionada de acordo com a

    expresso

    A rea em planta de um compartimento (m)

    t tempo de esvaziamento ( 2h)

    h altura inicial da gua (m)

    S seo do conduto de descarga (m)

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5.2 Reservatrio superior (Rs)

    o O reservatrio superior deve ter capacidade adequada para atuar

    como regulador de distribuio e alimentado por uma instalao

    elevatria ou diretamente pelo alimentador predial.

    o A vazo de dimensionamento da instalao elevatria e a vazo de

    dimensionamento do barrilete e colunas de distribuio so aquelas

    que devem ser consideradas no dimensionamento do reservatrio

    superior

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5.2 Reservatrio superior (Rs)

    o O volume do reservatrio estabelecido em funo do consumo

    dirio (CD) e das necessidades de gua para combate a incndios

    (Vci), e do consumo de outros sistemas, como o de ar condicionado

    (Vca).

    VRs = 0,4.CD + ( Vci + Vac)

    Onde:

    VRs o volume do reservatrio superior (m)

    Vci o volume para combater incndio por sprinklers (m)

    Vac o volume necessrio para o sistema de ar condicionado (m)

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5.2 Reservatrio superior (Rs)

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5.2 Reservatrio superior (Rs)

  • 1.6.5 Reservao

    o Para cada compartimento, devem ser previstas as seguintes

    tubulaes:

    1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    Reservatrio inferior Reservatrio Superior

    Alimentao Alimentao

    Extravasor ou ladro Extravasor ou ladro

    Limpeza ou dreno Limpeza ou dreno

    Suspiro Suspiro

    Suco para o conjunto moto-bomba

    de recalque para Rs

    Sada para barrilete de distribuio da gua

    de consumo

    Suco para o conjunto moto-bomba

    de incndio Sada para barrilete de incndio

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.5 Reservao

    Exemplo:

    Em um edifcio de apartamentos em que o CD de 100m e o

    volume total a ser armazenado de 1,5CD, quais os volumes do Ri

    e Rs?

    Rt = Ri + Rs = 1.5.100 = 150

    VRi = 0,6.CD + ND.CD + ( Vci + Vac)

    VRs = 0,4.CD + (Vci + Vac)

    150 = ( 0,6 . 100 + 0,5 . 100 ) + ( 0,4 . 100)

    Reservatrio inferior: Volume = 0,6 x 100 + 50 = 110 m

    Reservatrio Superior: Volume = 0,4 x 100 = 40 m

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6 Sistema Elevatrio

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6 Sistema Elevatrio

    o Dimensionamento da Bomba de Recalque

    o Traar primeiro o isomtrico da instalao de recalque com todas

    as dimenses e peas:

    o Definir a vazo de recalque mnima;

    o Definir o perodo de funcionamento da bomba

    o NBR 5626/98 recomenda:

    o Pequenos reservatrios tempo de enchimento < 1h

    o Grandes reservatrios - tempos de enchimento < 6h

    o Dimetro de recalque (Dr):

    Dr = dimetro de recalque (m)

    Qr = vazo de recalque (m/s)

    X= nmero de horas de

    funcionamento por dia / 24horas

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6 Sistema Elevatrio

    o Diametro de suco ( Ds):

    Ds > Dr

    o Escolha da Bomba : Qr, Dr, Ds, Hm

    Hm = Hg + Hs + Hr

    Hm = altura manomtrica;

    Hg = desnvel entre o nvel mnimo no RI e a sada da gua no RS;

    Hs = perda de carga na suco;

    Hr = perda de carga no recalque.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6 Sistema Elevatrio

    o Potncia da Bomba:

    N = potncia em Cv

    Qr = Vazo recalcada

    Hm = altura manomtrica

    = rendimento do conjunto elevatrio

    = peso especfico do conjunto elevatrio

    o Acrscimo da potncia sobre o calculado:

    Potencia calculada (

    CV) Acrscimo (%)

    At 2 50

    2 - 5 30

    5 10 20

    10 20 15

    Acima de 20 10

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6 Sistema Elevatrio

    Tubulao de Suco

    o Reservatrio Inferior

    Para evitar a entrada de ar na tubulao de suco da bomba:

    o Para evitar arraste do material de fundo:

    o h2 0,50 D e

    o h2 0,30 m

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6 Barriletes e Colunas de Distribuio

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6 Barriletes e Colunas de Distribuio

    o Trata-se de uma tubulao ligando as duas sees do reservatrio

    superior, e da qual partem as derivaes correspondentes s

    colunas de alimentao. O barrilete a soluo que adota para se

    limitarem as ligaes ao reservatrio. O traado barrilete depende

    exclusivamente da localizao das colunas de distribuio ( no

    devem ser utilizados ngulos diferentes de 45 e 90 no traado do

    barrilete). Pode-se ter:

    Sistema unificado

    Sistema ramificado

    o As colunas de distribuio devem ser localizadas de comum acordo

    com a equipe envolvida no projeto global do edifcio (arquiteto,

    engenheiro do clculo estrutural, etc.).

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6.1 Barrilete Unificado

    o Colocam-se dois registros que permitem isolar uma ou outra seo

    do reservatrio. Cada ramificao para a coluna correspondente

    tem seu registro prprio. Deste modo, o controle e a manobra do

    abastecimento, bem como o isolamento das diversas colunas, so

    feitos num nico local da cobertura. Se o nmero de colunas for

    muito grande, prolonga-se o barrilete alm dos pontos de insero

    no reservatrio.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6.2 Barrilete Ramificado

    o Do barrilete saem ramais, os quais por sua vez do origem a

    derivaes secundrias para as colunas de alimentao. Ainda

    neste caso, na parte superior da coluna, ou no ramal do barrilete

    prximo descida da coluna, coloca-se um registro.

    o Esse sistema usado por razes de economia de encanamento,

    dispensa os pontos de controle por registros. Tecnicamente, no

    considerado to bom quanto o primeiro.

  • 1.6 Dimensionamento dos componentes do sitema

    de gua fria

    1.6.6.3 Dimensionamento das colunas de distribuio e barriletes

    o Depende exclusivamente da localizao das colunas de distribuio, que

    devem estar de comum acordo coma equipe envolvida no projeto global do

    edifcio:

    1. Colocar registro no incio de cada coluna;

    2. Determinar em cada trecho da coluna o somatrio dos pesos;

    3. Calcular a vazo nos trechos da coluna;

    4. Determine a P para cada trecho do barrilete e em seguida, as vazes nos respectivos trechos;

    5. Avaliar perdas de carga;

    6. Aps estimativa dos dimetros e verificaes para o caso mais

    desfavorvel, determinar a altura mnima da gua no reservatrio (

    determinar as presses em todas as derivaes do barrilete);

    7. dimetro mnimo do barrilete = 25 mm

    8. Determinar a presso dinmica mnima ( P/ +Z = presso efetiva),no incio

    de cada coluna;

  • o Os dimetros dos barriletes, colunas e ramais so determinados

    em funo das vazes nos trechos e dos limites de velocidade

    (Velocidade mxima;menor que 3,0m/s ou 14.D^(1/2) , a fim de no

    se produzirem rudos excessivos)

    o Mtodo dos Dimetros Equivalentes ou Vazo Mxima Possvel

    Uso simultneo dos pontos de utilizao. Ex:quartis, escolas, cinemas, etc.

    o Mtodo da Vazo Mxima Provvel recomendado para instalaes de uso residencial e considera a probabilidade de uso

    simultneo das peas

    o O peso P um dado experimental e estatstico e varia em funo

    de trs fatores:

    Tempo de uso do aparelho;

    Intervalo de tempo de uso em dois casos consecutivos;

    Vazo prpria do aparelho.

    Pr dimensionamento das tubulaes

  • oUma mesma coluna pode ter dois ou mais trechos com dimetros

    diferentes pois a vazo de distribuio diminui a medida que se atinge os

    pavimentos inferiores considerando critrios de economia ao se subdividir a coluna em vrios dimetros;

    oDeve-se colocar um registro no incio de cada coluna;

    oSub-ramal a canalizao que liga o ramal pea de utilizao do

    aparelho sanitrio;

    oOs sub-ramais so pr-dimensionados em funo do ponto de utilizao

    que atendem;

    oA tabela a seguir apresenta os dimetros mnimos para os sub-ramais

    para cada ponto de utilizao;

    oEm geral os construtores adotam dimetro interno mnimo de 20mm e

    usam bucha de reduo 20/15mm na espera para o ponto de utilizao.

    Pr dimensionamento das tubulaes

  • Dimetros mnimos para os sub-ramais de gua fria (PVC)

    Pr dimensionamento das tubulaes

  • Vlvula de descarga 0,90 1,10m

    Caixa de descarga suspensa* 2,00m

    Caixa de embutir 1,18 1,38m

    Caixa tipo acoplada ao vaso* 0,20m

    Banheira* 0,30 0,40m

    Bid* 0,20m

    Chuveiro 2,00 a 2,20m

    Lavatrio* 0,60m

    Tanque 0,90 1,10m

    Pia de cozinha 1,10m

    Mictrio 1,05m

    *Pontos que utilizam tubo flexvel para conectar at a pea de utilizao

    Altura dos pontos de utilizao

  • Condies Dinmicas:

    Em qualquer ponto de utilizao a presso no deve ser inferior a

    10KPa.

    Excees:

    Ponto da caixa de descarga mnimo de 5 KPa

    Ponto de vlvula de descarga - mnima de 15KPa

    Qualquer ponto da rede de distribuio presses mnima de 5 KPa.

    Condies estticas:

    Presses no superiores a 400 KPa

    Sobre presses admissveis de at 200 KPa

    Altura dos pontos de utilizao

  • o Os aparelhos possveis de provocar retrossifonagem devem:

    Ser instalados em coluna, barrilete e reservatrios independentes;

    Podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatrios comuns a outros aparelhos ou peas, desde que seu sub-ramal esteja

    protegido por dispositivo quebrado de vcuo;

    Podem ser instalados em coluna, barrilete e reservatrio comuns desde que a coluna seja dotada de coluna de ventilao.

    o Para os sistemas de distribuio direta ou indireta hidropneumtica em

    redes que possuam aparelhos que provocam retrossifonagem deve-se

    instalar um quebrador de vcuo no sub-ramal que esto interligados a

    tais aparelhos.

    o Pode ocorrer com mais freqncia em vasos sanitrios e bids.

    Proteo contra a retrossifonagem

  • o A retrossifonagem pode ocorrer em aparelhos que apresentam a

    entrada de gua potvel abaixo do plano de transbordamento dos

    mesmos. Desta forma, devido a um entupimento na sada destes

    aparelhos e ao aparecimento de sub-presses nos ramais ou sub-

    ramais a eles interligados, as guas servidas podem ser introduzidas

    nas canalizaes que conduzem gua potvel, contaminando-a.

    o A tubulao de ventilao deve seguir as seguintes caractersticas:

    Ter dimetro igual ou superior ao da coluna de onde se deriva;

    Ser ligada coluna a jusante do registro de passagem existente;

    Haver uma tubulao de ventilao para cada coluna que serve o aparelho passvel de provocar retrossifonagem;

    Ter sua extremidade livre acima de nvel mximo admissvel do reservatrio superior.

    Proteo contra a retrossifonagem

  • Dimensionamento Possivel

    dos tubos em polegadas

    1

    1

    1

    2

    2

    3

    4

    n tubos de com a mesma capacidade

    1,0

    2,9

    6,2

    10,9

    17,4

    37,8

    65,5

    110,5

    169