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Água - Recurso Para a Manutenção Da Vida (SANTA CATARINA, 2008)

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Recurso Para a Manutenção

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  • aguaBanco Mundial

    Banco Mundial

    www.microbacias2.com.br

    www.sds.sc.gov.br

    recurso para a manutencao da vida

  • aguarecurso para a manutencao da vida

    Governo do Estado de Santa CatarinaLuiz Henrique da Silveira - GovernadorEduardo Pinho Moreira - Vice-Governador

    Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentvel Braulio Barbosa - Secretrio de Estado

    Diretoria de Recursos HdricosHctor Ral Muoz Espinosa - Diretor

    Gerncia de Planejamento de Recursos HdricosRui Batista Antunes - Gerente

    Gerncia de Outorga e Controle de Recursos HdricosEdson Teixeira da Silva - Gerente

    Equipe Tcnica Responsvel Pela Elaborao

    Hctor Ral Muoz Espinosa diretorRui Batista Antunes gerenteEdson Teixeira da Silva gerente

    Tcnicos

    Guilherme Xavier De Miranda JuniorMarta Elisabete Souza KracikSimone Stadnick consultoraGuilherme Dallacosta consultor

    Auxiliares

    Hilbert HubertRafael Xavier Costa

  • No auge do iluminismo espanhol, Goya questionou a euforia de seu tempo ao rabiscar em uma de suas telas a frase "O sonho da razo produz monstros". Decorridos 150 anos, e duas guerras mundiais, a filsofa alem Hannah Arendt repetia o alerta: "O uso da razo nos torna perigosamente irracionais. Infelizmente, essa verdadeira fixao pela sinistrose muito comum, revelando o medo da maioria das pessoas em relao ao novo.

    Nunca compartilhei dessa tendncia a alardear colapsos e perigos terrveis, nem da mania de vaticinar desastres, runas e catstrofes iminentes. Acredito, sim, que vivemos um admirvel tempo novo, onde cincia e tecnologia, agregados educao, sade, cultura, informao e produo industrial, especialmente de alimentos e remdios, podem vir a ser os alicerces seguros para uma humanidade muito mais justa e igualitria.

    No entanto, essa viso otimista, que aposta no ser humano e na racionalidade, no deve nos impedir de enxergar que o clebre adgio a natureza no reclama, se vinga est cada vez mais vivo e presente em nosso dia-a-dia.

    H que se buscar o equilbrio nessa tensa relao entre o desenvolvimento material, cientfico e tecnolgico e o progresso espiritual, tico e moral. E no ser sem lanar mo da razo que alcanaremos esse desiderato.

    Na verdade, foi com o uso da razo que conseguimos superar a viso de uma natureza encantada, que descobrimos que o destino no algo exterior a ns, mas, sim, criado por ns mesmos dia aps dia.

    Professor de filosofia e poeta, o suo Henri-Frdric Amiel dava, em seus aforismos, algumas pistas para se atingir esse desejado equilbrio: A inteligncia til para tudo, mas no suficiente para nada, pois A sociedade repousa sobre a conscincia e no sobre a cincia.

    A presente cartilha tem por objetivo estimular a tica e a moral, ao discutir o papel de cada um na conservao dessa fonte de vida; massagear a inteligncia e a razo, ao revelar o que est sendo feito e o que resta a fazer; provocar a reflexo sobre a importncia do planejamento adequado e do efetivo gerenciamento dos nossos recursos hdricos.

    mensagem

    Luiz Henrique da SilveiraGovernador do Estado de Santa Catarina

    No sculo atual, a forma como o desenvolvimento vem sendo feito, com a prosperidade das cidades ou aglomeraes humanas, tem gerado a decadncia de seus recursos ambientais, a comear pela degradao dos recursos hdricos, de valor fundamental para as vrias formas em que so utilizados para o desenvolvimento e sobrevivncia da vida no Planeta.

    Os desafios futuros nos colocam diante de problemas cuja complexidade revela, dramaticamente, a busca de solues para as questes referentes ao controle e uso da gua, envolvendo os aspectos centrais de qualidade e quantidade, para o atendimento dos usos mltiplos que compreendem o consumo urbano, agrcola e industrial, o transporte, a pesca, a minerao, a gerao de energia, o lazer, o saneamento; a vida, em resumo.

    A gua um recurso abundante no Estado, porm nem sempre est disponvel no local e no momento que precisamos. Todos os investimentos em cincia e tecnologia sero inteis se no for assegurado o suprimento de gua aos que necessitam, cabendo absoluta prioridade ao consumo humano, dessedentao de animais e as atividades necessrias ao desenvolvimento econmico e conservao de mananciais.

    Esta publicao foi realizada com a colaborao financeira do Programa PRAPEM/Microbacias 2, que tem como objetivos especficos a preservao, recuperao e conservao dos recursos naturais, atravs de medidas de melhoria da regularidade e da qualidade dos fluxos dos cursos d'gua e da recuperao e conservao da biodiversidade no meio rural.

    Desta forma, com grande satisfao que apresentamos para a populao catarinense a presente publicao, a qual visa informar a importncia da gua e esclarecer as aes e os instrumentos de gesto de recursos hdricos que propiciaro um planejamento adequado e um gerenciamento efetivo dos recursos hdricos catarinenses.

    apresentacao

    Braulio BarbosaSecretrio de Estado do Desenvolvimento Sustentvel

    Presidente do Conselho Estadual de Recursos Hdricos

  • Foto Z Paiva | Acervo FATMA

    O Ciclo Hidrolgico

    Conceitos

    gua Vida

    Curiosidades

    Razes para Cuidar da gua

    Usos da gua

    Rede Hidrogrfica do Estado de Santa Catarina

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    Caracterizao Fsica das Regies Hidrogrficas

    Lei das guas

    Instrumentos de Gesto das guas

    Comits de Gerenciamento de Bacias Hidrogrficas

    Fale com os Comits Catarinenses

    Estado de Santa Catarina

    Declarao Universal dos Direitos da gua

    Nomes e Endereos de Entidades Intervenientes

    16

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    32

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    Sumario

  • o ciclo

    Foto Z Paiva | Acervo FATMA

    A est em constante movimento e descreve um ciclo na natureza: evapora do mar, dos audes, dos rios, das lagoas e da

    umidade do solo; forma nuvens; chove; escoa em rios e se infiltra no subsolo para logo retornar ao mar onde evapora novamente.

    Isto chamado de ciclo hidrolgico, um ciclo fechado em que a se movimenta.

    gua

    gua

    hidrologico

    precipitaotranspirao

    evaporaodos campos

    formaode nuvens

    lago

    evaporaodo lago

    gua subterrnea

    escoamentoinfiltrao

    07

  • conceitosAfluente:

    guas:

    guas de domnio estadual:

    guas de Domnio Federal:

    guas Superficiais:

    guas Subterrneas:

    Aqfero Subterrneo:

    curso d'gua, rio ou riacho que entra ou desemboca num rio maior ou num lago; o mesmo que tributrio.

    termo usado quando se trata das guas em geral, incluindo aquelas que no devem ser usadas por questes ambientais.

    so de domnio do Estado as guas superficiais quando nascem e desguam dentro do mesmo Estado (no mar ou como afluente de rio federal) e todas as guas subterrneas.

    so guas de domnio da Unio os rios (portanto, guas superficiais) quando atravessam mais de um Estado e/ou so fronteiras com outros Estados ou pases, ou guas acumuladas em reservatrios decorrentes de obras da Unio.

    so as guas que escoam ou acumulam na superfcie do solo, como os rios, riachos, lagos, lagoas, pntanos.

    so as guas que se infiltraram no solo e que penetraram, por gravidade, em camadas profundas do subsolo, atingindo o nvel da zona de saturao, constituindo-se em um reservatrio de guas subterrneas (aqferos), susceptveis de extrao e utilizao. A zona saturada pode ser considerada como sendo um nico reservatrio ou um sistema de reservatrios naturais, cuja capacidade e volume total dos poros ou interstcios esto repletos de gua.

    formao geolgica que contm gua e permite que quantidades significativas dessa gua se movimentemno seu interior, em condies naturais.

    08

    conceitos

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    Bacia Hidrogrfica: a rea que comea nas cabeceiras e vai at a foz de um rio, incluindo todos os seus afluentes. Os pontos mais altos da bacia hidrogrfica, onde se concentram as nascentes, so chamados de divisores de gua.

    Curso D'gua: rio natural mais ou menos importante, no totalmente dependente do escoamento superficial da vizinhana imediata, correndo em leito entre margens visveis, com vazo contnua ou peridica, desembocando em ponto determinado numa massa de gua corrente (curso de gua ou rio maior) ou imvel (lago, mar), podendo tambm desaparecer sob a superfcie do solo.

    Gesto de Recursos Hdricos: ou gesto das guas, a utilizao e a administrao racional, democrtica e participativa dos recursos hdricos existentes. o planejamento global a partir das vertentes polticas, econmicas e sociais e a administrao de aes (Plano de Ao) voltadas para a preservao da qualidade e quantidade dos cursos d'gua. A Gesto de Recursos Hdricos utiliza a bacia hidrogrfica como unidade de planejamento e impe um processo de ampla negociao de interesses, envolvendo todos os setores: poder pblico, usurios da gua e a sociedade civil organizada e com intervenincia na questo hdrica. Para a eficiente Gesto de Recursos Hdricos, importante considerar o valor social da gua, que dado pela soma do valor simblico e do valor econmico da gua.

    Microbacia: espao fsico delimitado de uma rea drenada por um curso d'gua, formada em geral por rios de at 2 ordem ecom at 3 mil hectares.

    Recursos Hdricos: a quantidade de guas superficiais e subterrneas disponveis numa determinada regioou bacia para qualquer uso.

    Rio: corrente contnua de gua, mais ou menos caudalosa, que desgua noutra, no mar ou num lago.

  • agua e vidaA , tal como o Sol, muito importante para a vida na Terra. o principal elemento do equilbrio da natureza e tambm a fonte de

    renovao natural, pois ao umedecer o solo permite o renascer da vida vegetal. Propiciando a produo de alimentos de origem

    animal e vegetal, ela tambm a base da preservao da vida humana.

    A a substncia que existe em maior quantidade nos seres vivos. Representa cerca de 70% do peso do corpo humano. Alm

    de entrar na constituio dos tecidos, a gua o solvente que transporta as substncias no aproveitadas pelo organismo. A falta de

    provoca a debilidade ou at a morte dos seres vivos.

    O homem necessita ingerir lquido numa quantidade diria de dois a quatro litros. Podemos sobreviver 50 dias sem comer, mas, em

    mdia, s 4 dias sem .

    A quantidade de no mundo praticamente a mesma h milhares de anos. Mas, o

    nmero de pessoas que vivem na Terra aumenta a cada dia. Mais gente para a

    mesma quantidade de . Se nada for feito em relao ,

    especialistas prevem que haver conflitos entre pases por disputa de

    em um futuro no muito distante.

    Como um bem pblico, a deve ser protegida pelo

    Estado, preservada pelo homem e administrada

    democraticamente pela sociedade, para garantir a

    vida das futuras geraes.

    gua

    gua

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    gua

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    gua gua

    gua

    gua

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    curiosidadesSe toda da Terra, doce, salgada e congelada, fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olmpicas

    cheias.

    Mas se dividirmos somente a potvel entre as mesmas pessoas, cada uma teria direito a apenas 5 litros de .

    O Brasil tem 13,7% de toda a doce do planeta, sendo que 80% desse total est na Bacia Amaznica.

    Se toda a do mundo coubesse numa garrafa de 1 litro, apenas meia gotinha estaria disponvel para beber.

    A Terra possui 1,4 bilho de quilmetros cbicos de (1 quilmetro cbico tem 1 bilho de metros cbicos de

    ). Desse total, 97,5% salgada. Sobram 2,5% de doce, tanto lquida como congelada. Tirando a congelada

    sobram apenas 0,26% de lquida na forma de rios, lagos e lenis subterrneos.

    Para no secarmos os recursos, s podemos usar a que renovada pelas chuvas, que so apenas 0,002% de toda a do

    planeta.

    Chove 16 bilhes de litros de por segundo no

    planeta Terra.

    De toda utilizada no mundo, 10% vai

    para o consumo humano, 20% para uso

    industrial e 70% usado na agricultura.

    gua

    gua gua

    gua

    gua

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    gua gua gua gua

    gua

    gua gua

    gua

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  • 12

    usos da aguaHoje em dia, no existe na natureza suficiente para atender a todos os usos que necessitamos fazer dela. A escassa, por

    isso to preciosa! De toda a existente no planeta, menos de 2% est disponvel para ser usada.

    gua gua

    gua

    hidreltricas

    transporte fluvial

    lazer

    consumo urbano e industrial

    irrigao e drenagem

    barragenssaneamento

    pesca e aqicultura

    usos das aguas

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    Contaminao: A de boa qualidade est se tornando cada dia mais escassa. A contaminao no controlada faz com que as fiquem imprprias para o seu uso. O lanamento de efluentes industriais e domsticos deve ser cuidadosamente controlado para evitar a contaminao dos mananciais.

    Secas: As secas, fenmenos naturais que ocorrem com certa periodicidade, no devem nos encontrar desprevenidos e com pouca armazenada.

    Enchentes: Mesmo pouco freqentes, as enchentes, em algumas regies so devastadoras. Devemos nos prevenir, disciplinando a ocupao dos vales, evitando desmatamento, mantendo um bom sistema de drenagem urbana nas cidades, no jogando lixo em galerias coletoras de de chuva e em leito de rios e administrando bem nossos audes.

    Desertificao: A desertificao um fenmeno que transforma reas agricultveis e com bons estoques de em novos desertos. O principal causador deste fenmeno o desmatamento irracional. Entre as conseqncias da desertificao esto a perda da fertilidade de solos, o assoreamento e salinizao de rios e audes.

    guaguas

    gua

    gua

    gua

    razoes para cuidar da agua

  • A rede hidrogrfica do estado constituda por dois sistemas independentes de drenagem: sistema integrado da vertente do interior, comandado pela bacia Paran-Uruguai, e o sistema da vertente atlntica, formado por um conjunto de bacias isoladas.

    O grande divisor de guas dos dois sistemas representado pela Serra Geral e, mais ao norte, pela Serra do Mar. As guas das bacias do Uruguai e do Iguau so, dessa forma, drenadas para o interior do continente, tendo como destino final o grande complexo hidrolgico da bacia do Prata.

    No sentido oposto, ou seja, para o leste, so drenadas as guas da vertente atlntica, desaguando diretamente no oceano Atlntico.

    O sistema de drenagem da vertente do interior ocupa uma rea aproximada de 60.123 km, equivalente a 63% do territrio catarinense, destacando-se a rea que faz parte da bacia do Uruguai, com 49.573 km e uma extenso de 2.300 km da cabeceira principal foz no rio

    Foto Z Paiva | Acervo FATMA

    rede hidrografica do estado de

    Santa Catarinaregioes e bacias hidrograficas

    de Santa Catarina

    RH1 Extremo Oeste

    RH7 Vale do Itaja

    RH2 Meio Oeste

    RH8 Litoral Centro

    RH3 Vale do Rio do Peixe

    RH9 Sul Catarinense

    RH4 Planalto de Lages

    RH10 Extremo Sul Catarinense

    RH5 Planalto de Canoinhas

    RH6 Baixada Norte

    Peperi-Guau e das Antas

    Itaja - Au

    Chapec e Irani

    Tijucas, Biguau, Cubato do Sul e Madre

    Peixe e Jacutinga

    Tubaro e Duna

    Canoas e Pelotas

    Ararangu, Urussanga e Manpituba

    Iguau, Negro e Canoinhas

    Cubato e Itapocu

    5.962

    15.111

    11.064

    5.824

    8.198

    5.991

    22.808

    4.840

    11.058

    5.138

    Regio Hidrogrfica Bacias Hidrogrficas rea da Regio(km)

    RH1 RH2

    RH3

    RH5 RH6

    RH7

    RH4RH8

    RH9

    RH10

    RH = Regies hidrogrficas

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    Peperi-Guau. Compem esta bacia as seguintes sub-bacias principais: Peperi-Guau, das Antas, Chapec, Irani, Jacutinga, do Peixe, Pelotas e Canoas. Faz parte do mesmo sistema a bacia do rio Iguau, com uma rea aproximada de 10.612 km, apresentando as bacias dos rios Negro e Canoinhas como as sub-bacias principais.

    O sistema de drenagem da vertente atlntica compreende uma rea aproximada de 35.298 km, ou seja, 37% da rea total do Estado, onde se destaca a bacia do rio Itaja, com aproximadamente 15.111 km de rea, sendo uma das maiores bacias inteiramente catarinense. Esta bacia conta com trs grandes tributrios: Itaja do Norte, Itaja do Oeste e Itaja do Sul. O rio Itaja-Mirim integra a bacia como seu principal afluente.

  • caracterizacao f sica das regioes hidrograficas

    Foto Z Paiva | Acervo FATMA

    A Regio Hidrogrfica do Extremo Oeste ocupa a rea extrema do estado que faz divisa com a Argentina. Os rios Peperi-Guau e das Antas so as principais bacias que drenam esta regio.

    O rio Peperi-Guau, com 251 km de extenso e uma rea de drenagem de 2.280 km, nasce no municpio de Dionsio Cerqueira, drena 11 municpios da regio e desgua no rio Uruguai. Serve como divisa entre o Brasil e a Argentina, tendo como afluentes mais importantes os rios das Flores, Maria Preta e Unio.

    O rio das Antas, com 193 km de extenso e uma rea de drenagem de 907 km, nasce prximo divisa com o Paran, drenando 14 municpios e desaguando no rio Uruguai. Seus principais afluentes so os rios Sargento, Jacutinga e Capetinga. No Posto Linha Jata, localizado no Rio Iracema (latitude 2700'47'', longitude 5317'42''), com uma rea de drenagem de 339Km, a vazo mdia de 10,20 m/s, conforme site da Agncia Nacional de gua - ANA.

    A agricultura a atividade econmica mais importante, principalmente como fornecedora de matria- prima para a agroindstria.

    Quanto qualidade, a situao dos recursos hdricos considerada crtica junto ao meio rural. Isto se deve principalmente poluio por dejetos de sunos, a qual compromete a maioria dos pequenos mananciais por coliformes fecais. Alm disso, a poluio por agrotxicos, por sedimentos do intenso processo erosivo, por efluentes de agroindstrias e por esgoto domstico, apesar de ainda no ser crtica, pode ser considerada preocupante.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    RH 1 - Extremo Oeste

    Produo Intensiva de Sunos Concentrao Agroindustrial Intensa atividade agrcola

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  • RH 2 - Meio OesteA Regio Hidrogrfica do Meio Oeste integra a bacia do rio Uruguai e tem como principais cursos d'gua que banham a regio as bacias do rio Chapec e do rio Irani.

    O rio Chapec, com uma vazo na foz de 263 m/s, uma rea de drenagem de 8.190 km e uma densidade de drenagem de 1,55 km/km, representa o principal curso d'gua desta regio

    hidrogrfica, drenando os territrios de 30 municpios.

    Os principais afluentes so os rios Chapecozinho, Saudades e Burro Branco.

    O rio Irani, com uma rea de drenagem de 1.498 km e uma vazo mdia 29,9 m/s, no Posto Passo Alto Irani (latitude 2658'15'' e longitude 5222'00''), conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA, o segundo em importncia na regio, drenando as reas de 9 municpios. Os rios Bahia e Xanxer so seus principais afluentes.

    Esta regio vem apresentando um grande crescimento socioeconmico nas ltimas dcadas. Como conseqncia da intensa atividade agropecuria, constata-se o agravamento da eroso do solo e o assoreamento dos rios, alm da grande contaminao dos mananciais por dejetos de sunos e por agrotxicos.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    Produo Intensiva de Sunos Concentrao Agroindustrial Intensa atividade agrcola

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    RH 3 - Vale do Rio do PeixeA Regio Hidrogrfica Vale do Rio do Peixe integra a bacia do rio Uruguai. Fazem parte desta regio hidrogrfica as bacias dos rios Jacutinga e Peixe. Destas, a do Peixe a que apresenta a maior expresso fsica e socioeconmica.

    Na bacia do Rio do Peixe, no Posto Joaaba I (latitude 2710'18'' e longitude 5130' 01''), com uma rea de drenagem de 3.682 km, apresenta uma vazo mdia de 104 m/s, conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA.

    Esta bacia do Peixe nasce na Serra do Espigo (municpio de Matos Costa) e possui uma extenso de 290 km at a sua desembocadura junto ao rio Uruguai. Seus principais afluentes so os rios do Bugre, Quinze de Novembro, So Bento, Estreito, Tigre, Pato Roxo e Pinheiro, pela margem direita, e os rios Cerro Azul, das Pedras, Castelhano, Caador, Bonito, Veado e Leo, pela margem esquerda.

    A bacia do rio do Peixe drena 22 municpios antes de desaguar no rio Uruguai. A bacia do rio Jacutinga a mais modesta da vertente do interior, com uma rea de drenagem de 400 km. Onze municpios so drenados por esta sub-bacia.

    O setor agrcola foi responsvel pelo desenvolvimento regional e representa ainda hoje a atividade de maior expresso na regio. Neste contexto, o complexo agroindustrial se destaca principalmente no que diz respeito produo de sunos e aves. No entanto, a explorao intensiva da atividade agropecuria, o uso inadequado do solo e a retirada da cobertura vegetal so, em grande parte, responsveis pela degradao ambiental, notadamente da poluio e assoreamento dos rios da regio. A poluio por dejetos de sunos grave, estendendo-se por praticamente todos os pequenos mananciais da regio.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    Produo Intensiva de Sunos Concentrao Agroindustrial Produo de papel e celulose

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  • A Regio Hidrogrfica do Planalto de Lages formada pelas bacias dos rios Canoas e Pelotas.

    Das duas bacias, a do Canoas a mais importante e uma das maiores do estado. Nasce no municpio de Urubici e banha 12 municpios at a confluncia com o rio Pelotas, tanto pelo volume de gua escoada como pela rea de drenagem que de 15.012 km e uma densidade de Drenagem de 1,66 km/km.

    No Posto Passo do Caru (latitude 2732'16'' e longitude 5051'35''), com uma rea de drenagem de 9.868 Km, a vazo mdia de 252 m/s, conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA.

    Na margem direita, seu principal afluente o rio Marombas e, na esquerda, o rio Caveiras.

    O sistema fluvial desta bacia apresenta descarga mais acentuada no ms de setembro. No vero, as chuvas ocorrem com irregularidade e ainda alta a evapotranspirao. As vazantes mais acentuadas ocorrem no outono e os dbitos mais fracos situam-se nos meses de maro e abril. So sempre significativas as amplitudes entre as mximas e as mnimas. O rio Pelotas, como acidente geogrfico, serve de divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No presente estudo, foram considerados os afluentes que integram apenas a margem direita da bacia (Lava-Tudo, Pelotinhas e Vacas Gordas), ou seja, a rea e os afluentes situados em territrio catarinense.

    A bacia hidrogrfica do Pelotas apresenta uma rea de drenagem de 7.268 km dentro do territrio catarinense (aproximadamente 55% do total), uma densidade de drenagem de 1,76 km/km. No Posto Passo Socorro (latitude 2812'39'' e longitude 5045'31'') com rea de drenagem de 8.400 Km2, a vazo mdia de 201m/s, conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA.

    a regio que apresenta a maior rea fsica e a menor densidade demogrfica do estado. A principal atividade econmica tem como base a produo agrcola, pecuria e madeireira, tendo crescido nas ltimas dcadas a importncia da produo industrial (principalmente agroindustrial) e do turismo.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    RH 4 - Planalto de Lages

    Produo de papel e celulose Alguma concentrao urbano-industrial

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    O rio Iguau nasce no municpio de So Jos dos Pinhais (PR) e tem suas guas dirigidas no sentido doLeste-oeste vindo a constituir um dos principais afluentes do rio Paran.

    O rio Iguau e seu afluente, rio Negro, desde suas nascentes at a cidade de Porto Unio, com o afluente do Rio Timb, apresentam um perfil com suaves declividades e extensas plancies em quase toda a sua extenso.

    O rio Negro, servindo como divisa entre os estados do Paran e Santa Catarina, nasce na Serra do Mar, no municpio de Campo Alegre, e dirige-se para o oeste, desembocando 200 km aps, no rio Iguau, no municpio de Canoinhas. Esta bacia, na altura da cidade de Rio Negrinho, atuando como seu corpo receptor, apresenta uma rea de drenagem de 1.600 km. O rio Negro tambm corpo receptor das cidades de Mafra e Rio Negro. Neste ponto, a rea de drenagem se eleva para 4.095 km e a vazo mnima mdia mensal, constatada pelo Dnaee, de 15,5 m/s.

    O rio Canoinhas, principal afluente do rio Negro, possui uma rea de drenagem de 1.500 km . No Posto Porto Meira (latitude 2622'21'' e longitude 5017'20''), com uma rea de drenagem de 793 km a vazo mdia de 19 m/s, conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA, considerado o corpo receptor natural da cidade de Canoinhas, no norte do estado.

    Depois da regio do Planalto de Lages, esta a que possui a menor densidade demogrfica do estado. A atividade agrcola expressiva e tende a crescer, caso haja compensao econmica, j que a regio apresenta um grande potencial para expanso, o que se deve principalmente possibilidade de mecanizao das lavouras e ao solo com boas caractersticas.

    A atividade industrial tambm expressiva, principalmente relacionada a pequenas e mdias indstrias.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    RH 5 - Planalto de CanoinhasA Regio Hidrogrfica Planalto de Canoinhas faz parte da Bacia do Rio Iguau, que apresenta uma rea de drenagem total de aproximadamente 63 mil km. Desta rea total, 16,7% estlocalizada em territrio catarinense e os 83,3% restantes fazem parte do territrio paranaense.

    Produo de papel e celulose Alguma concentrao urbano-industrial

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  • RH 6 - Baixada Norte

    Concentrao urbano-industrial Plantio intensivo de arroz irrigado e de hortalias

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    Na RH da Baixada Norte, situa-se nesta Regio a terceira maior formao de guas marinhas interiores do litoral catarinense, a baa da Babitonga, com 7.267,7 ha, sendo os rios Cubato e Cachoeira seus principais conjuntos hidrogrficos contribuintes.

    O rio Cubato, com suas nascentes na Serra do Mar, possui uma rea de drenagem de 472 km e aproximadamente 792 km de cursos d'gua, sendo de 19,4 m/s a sua vazo mdia no Posto Eta

    Casan Montante (latitude 2741'34'' e longitude 4842'35''), conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA.

    Drenando quatro municpios, o Cubato, em seu percurso inicial, apresenta um grande desnvel, com potencial para gerao de energia eltrica. Tendo em vista a qualidade da gua, est localizada, neste ponto, uma das fontes de captao para abastecimento da cidade de Joinville.

    O rio Cachoeira, com uma rea de drenagem de 80 km, est quase totalmente localizada na regio urbana do municpio de Joinville. A grande concentrao urbano-industrial, a retirada da cobertura vegetal prximo ao seu leito, os cortes de terra e aterros irregulares, bem como a grande influncia das mars altas sobre o seu curso, tornam este um dos rios com maiores problemas de degradao ambiental do estado.

    A bacia do rio Itapocu, com uma rea de drenagem de 2.930 km, uma densidade de drenagem equivalente a 1,59 km/km e uma vazo mdia de 25,6 m/s no Posto Porto Itaperiu (latitude 2635'00'' e longitude 4845'00''), rea de drenagem 2.269 Km, conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA, a maior e mais importante da regio, envolvendo a totalidade dos municpios de Corup, Jaragu do Sul, Schroeder, Guaramirim e Massaranduba, a metade de Araquari e um tero do municpio de Joinville.

    Nesta regio hidrogrfica encontra-se a maior concentrao urbano-industrial do estado, o que faz com que a qualidade de suas guas apresente um elevado grau de comprometimento devido aos efluentes de seu parque industrial e dos despejos de esgotos domsticos.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    RH 7 - Vale do Itaja

    23

    A Regio Hidrogrfica do Vale do Itaja, situada na regio leste catarinense, composta apenas pela bacia hidrogrfica do rio Itaja, com cerca de 200 km de percurso. Sua rea de drenagem de 15.111 km e densidade de drenagem de 1,61 km/km. Conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA, a vazo mdia de longo perodo de 126 m/s no Posto Rio do Sul Novo (latitude 2712'25'' e longitude 4937'50'') e, com rea de drenagem, no Posto, de 5.100 Km.

    A bacia do Itaja tem como principais afluentes os rios Itaja do Norte, Benedito, Cedro, Testo e Luiz Alves, pela margem esquerda, e os rios Neisse, Warnow, Garcia, Engano e Itaja-Mirim, pela margem direita. Dentre estes, destacam-se o rio Itaja do Norte, com sua nascente na confluncia entre a serra do Espigo e a serra do Rancho Grande, a 980 metros de altitude, no municpio de Papanduva, e o rio Itaja-Mirim, com sua nascente na serra dos Faxinais, a 1.009 metros de altitude, no municpio de Leoberto Leal.

    O grande nmero de cursos fluviais que formam a bacia do Itaja, alimentados pelas abundantes precipitaes durante todo o ano, freqentemente tem produzido inundaes com prejuzos, particularmente nos centros urbanos da regio.

    Faz parte, tambm, desta Regio Hidrogrfica a Bacia Hidrogrfica do Rio Cambori, com aproximadamente 200 Km, integrando os municpios de Cambori e Balnerio Cambori.

    Com uma populao que ultrapassa atualmente a casa de 1 milho de habitantes, o Vale do Itaja caracteriza- se pela produo industrial, destacando-se a rea txtil. No entanto, as participaes da agricultura e da atividade pesqueira merecem destaques. No que diz respeito disponibilidade de gua, estudos efetuados indicam que a situao da regio no to tranqila como parece.

    A ocorrncia de enchentes peridicas tem sido, no entanto, o maior problema desta bacia. Com relao qualidade dos recursos hdricos, a situao pode ser considerada, ainda, crtica, principalmente pelo elevado lanamento de efluentes industriais e despejos de esgotos domsticos na rede hidrogrfica de praticamente toda a regio.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    Concentrao urbano-industrial Plantio intensivo de arroz irrigado e de hortalias Alguma concentrao agroindustrial

  • 2524

    A Regio Hidrogrfica Litoral Centro agrupa um conjunto de bacias hidrogrficas isoladas, cabendo destaque para as bacias dos rios Tijucas, Biguau, Cubato do Sul e da Madre.

    A bacia hidrogrfica do rio Tijucas a maior da regio, apresentando uma rea de drenagem de 2.420 km, uma densidade de drenagem de 1,68 km/km e uma vazo mdia de 48,10 m/s no

    Posto So Joo Batista (latitude 2716'.00'' e longitude 4851'.00'', rea de drenagem 19.64 Km), conforme site da Agncia Nacional de guas - ANA.

    A bacia hidrogrfica do rio Cubato do Sul a segunda em extenso na regio, apresentando uma rea de drenagem de 738 km , dos quais 342 km pertencem ao Parque Estadual da Serra do Tabuleiro.

    A bacia hidrogrfica do rio Biguau, com uma rea de drenagem de 382 km e uma densidade de drenagem de 1,52 km/km, a terceira em importncia na regio. Os rios Inferninho e Maruim, apesar de independentes, fazem parte do conjunto da bacia.

    A bacia hidrogrfica do rio da Madre a menor das principais bacias da regio, com uma rea de drenagem de 305 km e uma densidade de drenagem de 1,90 km/km. Este rio serve como acidente geogrfico que divide os municpios de Palhoa e Paulo Lopes.

    a regio que apresenta a maior densidade demogrfica do estado. As principais atividades econmicas so representadas por pequenas e mdias indstrias, pelo turismo, pela produo de hortalias em determinadas reas, e pela pesca.

    Com respeito qualidade dos recursos hdricos, todos os rios da regio apresentam alguma intensidade de poluio, principalmente por esgoto domiciliar e hospitalar, resduos (lixo), agrotxicos, efluentes industriais e sedimentos de solo, sendo que a bacia do rio Cubato do Sul a que mais preocupa, tendo em vista sua importncia por ser o principal manancial da Grande Florianpolis, abastecendo uma populao de aproximadamente 500 mil habitantes.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    RH 8 - Litoral Centro

    Concentrao urbano-industrial Plantio intensivo de hortalias

    RH 9 - Sul CatarinenseA Regio Hidrogrfica Sul Catarinense apresenta como principais cursos de gua as bacias hidrogrficas dos rios Tubaro e D'una, sendo bacia do rio Tubaro a mais expressiva da regio.

    Drenando uma rea de aproximadamente 5.640 km e apresentando uma densidade de drenagem de 1,45 km/km e uma vazo mdia de 130 m/s no Posto Tubaro (latitude 2828'.20'' e longitude 4859'28'', rea de drenagem de 2.840 Km), a bacia do Tubaro drena 19 municpios da regio.

    Do conjunto lagunar que compe a bacia, destacamos as lagoas: Santo Antnio dos Anjos, Imaru e Mirim. A primeira, com uma rea de 33,85 km, recebe a contribuio dos rios Tubaro e Sambaqui, alm da Lagoa de Imaru, ligando-se ao Oceano Atlntico atravs do canal da Barra de Laguna. A Lagoa de Imaru, com uma rea de 86,32 km, est situada parte no municpio de Laguna e parte no municpio de Imaru. Recebe a contribuio dos rios Aratingaba e Siqueira, alm das lagoas do Mirim e Santo Antnio dos Anjos. A Lagoa Mirim, com uma rea de 63,77 km, est situada parte no municpio de Imbituba e parte no municpio de Imaru. Recebe a contribuio dos rios DUna e Man-Chico, alm da Lagoa do Imaru.

    Vrias atividades econmicas so desenvolvidas na regio, destacando-se a extrao de carvo, a produo agrcola (principalmente arroz, batata, fumo, mandioca, sunos e leite) e a atividade industrial, principalmente de pequenas e mdias indstrias.

    A principal fonte de poluio est relacionada com a extrao e beneficiamento de carvo, que coloca esta regio, juntamente com o extremo sul, uma das trs consideradas crticas no estado. Deve-se destacar, tambm, a poluio causada por efluentes industriais, esgotos domsticos, agrotxicos, dejetos de sunos, em determinadas regies, e a salinizao dos rios prximo foz.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    Plantio intensivo de arroz irrigado

    Alguma concentrao agroindustrial Alguma produo intensiva de sunos

    Extrao e beneficiamento de carvo

  • 27

    demanda de agua por atividade economica porregiao hidrografica do estado de Santa Catarina

    Populao Rural(2000)

    Total(m/ano)

    Relativa(%)

    Total (m/ano)

    Relativa(%)

    Total (m/ano)

    Relativa(%)

    Total (m/ano)

    Relativa(%)

    Total (m/ano)

    Relativa(%)

    Total(m/ano)

    Relativa(%)

    Demanda Urbana(2000)

    TotalDemanda Urbana e

    Populao Rural (2000)

    (m/ano)

    Irrigao (2004) Industrial (2002) DessedentaoAnimal (2000)

    Demanda Totalpor Regio

    demandas hdricas

    Regio Hidrogrfica

    Rh1 - Extremo Oeste 4.146.066 11,24 22,34 33,57 1,49 29,50 35,44 100,008.241.379 12.387.445 548.437 10.883.059 13.076.736 36.895.678

    Rh2 - Meio Oeste 5.840.437 7,05 23,28 30,33 1,50 38,36 29,81 100,0019.276.625 25.117.061 1.239.198 31.766.402 24.685.056 82.807.717

    Rh3 - Vale do Rio do Peixe 3.686.897 4,05 19,75 23,80 6,25 42,98 26,98 100,0017.993.372 21.680.269 5.691.317 39.158.688 24.579.564 91.109.838

    Rh4 - Planalto de Lages 2.948.769 4,68 33,74 38,42 5,53 32,93 23,11 100,0021.243.866 24.192.635 3.483.640 20.736.749 14.550.540 62.963.565

    Rh5 - Planalto de Canoinhas 2.331.396 3,63 21,05 24,68 10,10 57,18 8,04 100,0013.510.746 15.842.142 6.480.440 36.704.242 5.160.156 64.186.980

    Rh6 - Baixada Norte 2.501.021 0,57 12,61 13,18 64,67 21,64 0,52 100,0055.597.622 58.098.643 285.158.371 95.397.624 2.284.032 440.938.670

    Rh7 - Vale do Itaja 7.577.316 1,33 11,88 13,21 60,15 24,69 1,95 100,0067.464.864 75.042.180 341.685.767 140.252.694 11.083.560 568.064.201

    Rh8 - Litoral Centro 2.354.567 1,57 35,34 36,91 42,14 19,02 1,93 100,0053.039.549 55.394.116 63.248.472 28.549.293 2.901.132 150.093.013

    Rh9 - Sul Catarinense 3.817.332 1,12 5,06 6,18 78,94 9,10 5,78 100,0017.255.880 21.073.212 269.204.808 31.043.661 19.700.460 341.022.141

    Rh10 - Extremo Sul Catarinense

    total

    3.852.630 0,52 3,33 3,86 88,44 7,19 0,52 100,0024.599.308 28.451.938 652.580.192 53.031.118 3.835.620 737.898.868

    39.056.431 298.223.212 337.279.642 1.629.320.642 487.523.531 121.856.856 2.575.980.671

    Demanda Relativa

    Urbana e da Populao

    Rural (2000) (%)

    Fonte: Panorama dos Recursos Hdricos de Santa Catarina SDS/2005

    Notas:

    Disponibilidades hdricas estimadas:

    Rio das Antas: trata-se da soma das vazes dos rios das Antas e Iracema

    Rio Peperi-Guau: trata-se da vazo do rio Macaco Branco

    Rio Jacutinga: trata-se da soma das vazes dos rios Jacutinga e Uva

    Rio Pelotas: trata-se da soma das vazes dos rios Pelotas, Lava-tudo e Paiquer

    Rio Igauu: trata-se da vazo do rio Timb

    Rio Negro: trata-se da soma das vazes dos rios Preto e So Joo

    26

    RH 10 - Extremo Sul CatarinenseA Regio Hidrogrfica do Extremo Sul abrange as bacias dos rios Ararangu, Urussanga e Mampituba, esta ltima servindo como divisa com o estado do Rio Grande do Sul.

    A bacia do rio Ararangu, com uma rea de drenagem de 3.020 km, uma densidade de drenagem de 1,95 km/km, drena os territrios de 11 municpios da regio, entre os quais Ararangu e

    Cricima. No Posto Taquarucu, no rio Itoupava (latitude 2857'00'', longitude 4936'00'' e rea de drenagem de 898Km2), a vazo mdia de 33,9 m/s, conforme site da Agncia Nacional de

    guas - ANA.

    A bacia do rio Urussanga a menor da regio, drenando uma rea de 580 km e apresentando uma densidade de drenagem de 1,83 km/km.

    A minerao de carvo foi, por longos anos, a principal atividade geradora de riqueza da regio. Nas ltimas duas dcadas, no entanto, a produo industrial vem apresentando expressivo crescimento, cabendo destaque indstria cermica. A agricultura, da mesma forma, apresentou grande desenvolvimento, principalmente na lavoura de arroz-irrigado. Estas atividades econmicas j vm provocando situao de escassez deste recurso, ocorrendo, j, conflitos pelo seu uso.

    A intensa poluio dos recursos hdricos atua como agravante, j que o uso da gua, em determinadas situaes, fica inviabilizada. A extrao e o beneficiamento de carvo atua como a principal fonte poluidora da rea, sendo responsvel pelo fato de a regio, juntamente com a RH 9, ser considerada em termos de degradao ambiental uma das trs reas crticas do estado. O uso de agrotxicos, principalmente na lavoura de arroz, os despejos de esgotos domsticos e de efluentes industriais e a salinizao dos rios prximos foz completam o quadro de comprometimento dos recursos hdricos da regio.

    Principais atividades consumidoras e/ou poluidoras de gua:

    Plantio intensivo de arroz irrigado

    Alguma concentrao urbano-industrial Concentrao agroindustrial

    Extrao e beneficiamento de carvo

  • A Lei 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que institui a Poltica Nacional de Recursos Hdricos e criou o Sistema Nacional de

    Gerenciamento de Recursos Hdricos, introduz avanos expressivos para o gerenciamento de nossas guas.

    leis das aguas

    28

    A Poltica Nacional de Recursos Hdricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

    a gua um bem de domnio pblico;

    a gua um recurso natural limitado, dotado de valor econmico;

    em situaes de escassez, o uso prioritrio dos recursos hdricos o consumo humano e a dessedentao de animais;

    a gesto dos recursos hdricos deve sempre proporcionar o uso mltiplo das guas;

    a bacia hidrogrfica a unidade territorial para implementao da Poltica Nacional de Recursos Hdricos e atuao do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hdricos;

    a gesto dos recursos hdricos deve ser descentralizada e contar com a participao do Poder Pblico, dos usurios e das comunidades.

    fundamentos

    29

  • 31

    Instrumentos

    Outorga de Direito de Usode Recursos Hdricos

    Cobrana pelo usoda gua

    Sistema de Informaessobre Recursos Hdricos

    objetivos

    o instrumento pelo qual o poder pblico concede ao usurio a utilizao da gua. A competncia para outorgar a gua do poder pblico, por se tratar de bem pblico, cujo domnio exercido pela Unio, Estados e Distrito Federal. O objetivo da outorga o de garantir o controle quantitativo e qualitativo dos usos da gua e o efetivo exerccio dos direitos de acesso gua.

    Os problemas de escassez, poluio, deteriorao ambiental, etc., provocados pelos usos dos recursos hdricos, apresentam sempre uma dimenso econmica. No podendo ser usados indiscriminada e indefinidamente por todos e em qualquer circunstncia, a gua enquadra-se na categoria de bens econmicos (no so bens livres, ilimitados, disposio de todos). A cobrana futura uma da formas de conter os grandes conflitos e a distribuio eqitativa entre os usos, sem falar no grande benefcio em termos de conservao e proteo deste vital recurso para todos os seres vivos.

    um sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recuperao de informaes sobre recursos hdricos e fatores intervenientes em sua gesto. Tem como papel principal o de congregar dados que caracterizam o estado da bacia hidrogrfica (quantidade e qualidade da gua nos diversos pontos da bacia).

    30

    Conforme a Poltica Nacional e Estadual de Recursos Hdricos, Leis ns 9.433/97 e 9.748/94, so instrumentos da poltica de

    recursos hdricos:

    instrumentos de gestao das aguas

    Planos de Recursos Hdricos

    Enquadramento dos Corpos degua em classes

    Instrumentos objetivos

    So planos de longo prazo, com horizonte de planejamento compatvel com o perodo de implantao de seus programas e projetos que fundamentam e orientam a gesto de recursos hdricos na bacia hidrogrfica.

    Conforme preconiza a legislao de recursos hdricos, os corpos de gua devero ser enquadrados em classes, segundo os usos da gua, visando assegurar a qualidade compatvel com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os custos de combate poluio das guas, mediante aes preventivas permanentes.

  • 33

    Implantados

    Em implantao

    Santa Catarinacomites de

    Antas

    Canoas

    Cubato do Norte

    Itapoc

    Itaja

    Cambori

    Tijucas Lagoada Conceio

    Tubaro

    Urussanga

    Ararangu

    Timb

    Canoinhas

    Jacutinga

    Irani

    ChapecPeixe

    Cubato

    Para que a gua no se torne escassa e nem com sua qualidade comprometida, necessrio que haja administrao e gerenciamento deste recurso natural.

    Administrar a disponibilidade e os usos da gua um processo que depende, segundo as Leis, do comprometimento de todos: governo e sociedade.

    Um dos principais instrumentos para possibilitar o gerenciamento das guas so os Comits de Gerenciamento de Bacias Hidrogrficas. Os Comits so instncias colegiadas normativas, consultivas e deliberativas compostas pelo poder pblico (20%), por usurios de gua (40%) e por representantes da populao da bacia (40%), responsveis pela efetivao da gesto descentralizada, integrada e participativa dos recursos hdricos de Santa Catarina.

    comites de gerenciamento

    Foro principal para o conhecimento, o debate de problemas, o planejamento e a tomada de

    deciso sobre os usos mltiplos dos recursos hdricos no mbito da bacia hidrogrfica.

    de bacias hidrograficaso que e ?

    32

  • Foto Z Paiva | Acervo FATMA

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio das Antas

    Presidente: Paulo Oscar Christ Vice-Presidente: Ismael Batista de LimaSecretria Executiva: Simone Oro

    Decreto de Criao N 653, de 3.09.2003 - Publicado no Dirio Oficial do Estado N 17.230, de 03.09.2003.

    End. Rua Osvaldo Cruz, 167, 89900-000 - So Miguel do Oeste - SCFone: (49) 3631-3015 Fax(49) 3631-3011

    [email protected]

    Decreto de criao n 3.620, de 11/12/01 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.804, de 12/12/01

    Presidente: Cezar Paulo De LucaVice-Presidente: Alexandre Felix CamposSecretrio Executivo: Antonio Soares

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Ararangu

    End. CETRAR - Centro de Treinamento e Eventos de Ararangu, EPAGRI - Gerencia Regional de AraranguRodovia BR 101, Km 412, S/N - Cidade Alta, 88.900-000Ararangu - SC, Fone/ Fax: (48) 3522-0894 ou (48) 3524-0077

    [email protected]

    35

    fale com os comites catarinenses

    Santa Catarina j conta com 15 Comits de Gerenciamento criados:

    Comits de Bacias Hidrogrficas do Estado de Santa Catarina

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Cambori

    Presidente: Eduardo Jorge CartamilSecretrio Executivo: Joo Luiz Batista de Carvalho

    Decreto de criao n 2.444, de 01/12/97 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 15.814, de 01/12/97

    End. Parque Ecolgico Rio CamboriRua Angelina s/n, final Bairro dos Municpios88.330-000 Balnerio Cambori - SCFone: (47) 3363-7145 / Fax: (47) 3363-7148

    [email protected]

  • 36

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Canoas

    Presidente: Cosme Polese Vice-presidente: Paulo Elias de Souza Secretrio Executivo: Fabiano Salles Bunn

    Decreto de criao n 3.515, de 29/11/2001 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.796, de 30/11/01

    End. Rua. Caetano Vieira da Costa 57588.502-070 Lages - SCFone/Fax: (49) 3224-7781 (Presidente) (49) 99853436 32223740

    [email protected] (Presidente) [email protected]@fatma.gov.brwww.cbs.unc.br/canoas

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Canoinhas

    Presidente: Rafael Mirando da SilvaVice-Presidente: Marcos Vieira Secretrio Executivo: Luiz Csar Batista / 9986-5441

    Decreto de criao n 828, de 26/09/03 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 17.247, de 26/09/03.

    End. Av. 12 de Setembro, 375 ap 0189.460-000 Canoinhas - SCFone / Fax : (47) 3622-4530

    [email protected]

    37

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Cubato

    Presidente: Jos Y SaitoVice-Presidente: Adilson Paulino de Souza Pereira

    Decreto de criao n 3.943, de 22/09/93 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 15.778, de 23/09/93 e Decreto que regou o de n 3.943/93 n 2.917 de 04 de setembro de 2001, Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.740,de 06 de setembro de 2001

    End. Praa Governador Ivo Silveira, n 306, 88.140-000Santo Amaro da Imperatriz - SC, Fone/Fax: (48) 3245-1321

    [email protected] (Presidente)[email protected] (Vice-Presidente)

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Cubato (Norte)

    Presidente: Mnica Lopes Gonalves Vice-Presidente: Jos Mrio Gomes RibeiroSecretrio Executivo: Elaine Cristine Scheunemann Fischer

    Decreto de criao n 3.391, de 23/11/98 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.049, de 23/11/98

    End. Rua do Prncipe, 330, 9 andar, conjunto 902.89.201-000 Joinville - SCFone: (47) 3435-3730 / Fax: (47) 3435-3730

    [email protected] www.cubataojoinville.org.br

  • Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Itaja - Comit do Itaja:

    Presidente: Maria Izabel Pinheiro Sandri Vice-Presidente: Jacir Pamplona Secretria Executiva: Beate Frank

    Decreto de criao n 2.109, de 05/08/97 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 15.731, de 05/08/97

    End. Rua Antonio da Veiga, 140 Caixa postal 1507 Sl. T 21989.010-971 Blumenau - SCFone: (47) 3321-0547 / Fax: (47) 3321-0556

    [email protected] www.comiteitajai.org.br

    Decreto de criao n 2.919, de 04/09/01 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.739, de 05/09/01

    Presidente: Ronaldo Klitzke Vice-Presidente: Edson FerreiraSecretrio Executivo: Rosana Silva dos Reis Thiesen

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Itapocu

    End. Rua Arthur Gumz, s/n- Cx. Postal 1.350 Vila Nova, 89.259-340 Jaragu do Sul - SCFone: (47) 3370-7933 Fax: (47) 3370-7276

    [email protected] (Presidente)[email protected] (Secretaria Executiva)

    38 39

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Jacutinga

    Presidente: Joni Stoberg Vice-Presidente: Djalma LazarottiSecretrio Executivo: Idair Pedro Piccinin

    Decreto de criao n 652, de 03/09/03 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 17.230, de 03/09/03

    [email protected] (Presidente) [email protected] (Geral)[email protected]

    End. Rua Atalpio Magarinos, 277, 2 andar Centro89700-000 Concrdia - SCFone: (49) 3442-1034 Fax: (49) 3442-2722 (Presidente) (49) 3441-1051

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Lagoa da Conceio

    Presidente: Alessio dos Passos SantosVice-Presidente: Denise Gonzaga Secretria Executiva: Denise Gonzaga

    Endereo Postal: Comit Lagoa da Conceio - Shopping Via LagoaEnd: Rua Henrique Veras do Nascimento, 240/213.88.062-010 Florianpolis - SCFone/Fax: (48) 3232-0185 (Secretria Executiva) 3232-1227 / 8413-5093

    [email protected]

    Decreto de criao n 1.808, de 17/11/00 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.542, de 20/11/00

  • Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio do Peixe

    Presidente: Adgar Zeferino Bittencourt Vice-Presidente: Marcos Roberto RottavaSecretrio Executivo: Sady Zago

    Decreto de criao n 2.772, de 09/08/01 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.721, de 10/08/01

    End. Getlio Vargas, 2125, Cx. Postal 542 Bairro Flor da Serra , 89.600-000 Joaaba - SCFone: (49) 3551-2087 Fax: (49) 3551-2004 (Presidente) (49) 3551-2074 (Secretrio Executivo) (49) 3551-2087

    [email protected] (Presidente) [email protected] (geral) www.unoescjba.edu.br/riodopeixe

    40

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Tijucas

    Presidente: Adalto GomesVice-Presidente: Valrio Cristofolini Secretrio Executivo: Djalma Bittencurt

    Decreto de criao n 2.918, de 04/09/01 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 16.739, de 05/09/01

    End. Rua Jos Manoel Reis,100 - Centro88.200-000 Tijucas - SCFone: (48) 3263-0921 / 99299427 (Vice-Presidente) (48) 9982-6562

    [email protected] (Presidente)[email protected]

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Timb

    Presidente: Antnio Marinaldo ReinelliVice-Presidente: Lus HenriqueSecretrio Executivo: Ricardo Dragoni

    Decreto de Criao N 4.295, de 22.03.2002 - Publicado no Dirio Oficial do Estado N 16.872, de 25.03.2002

    End. Rua: 7 de Setembro, 87089.400.000 Porto Unio - SCFone / Fax: (42) 3523-1155

    [email protected] (Geral)[email protected] [email protected] (Secretrio Executivo)

    41

    Comit de Gerenciamento da Bacia Hidrogrfica do Rio Tubaro

    Presidente: Marcos Fabiano dos Santos Tibrcio Vice-Presidente: Roberto Gomes de Oliveira Secretrio Executivo: Eduardo Silvrio Nunes

    Decreto de criao n 2.284, de 14/10/97 Publicado no Dirio Oficial do Estado n 15.781, de 14/10/97

    End. Av. Marcolino Martins Cabral, 1788 Ed. Minas Center, 2 Andar Bairro Vila Moema/ACIT, 88.705-000 Tubaro - SCFone: (48) 3626-5711/624-0138 (Presidente); 9987-8732/621-9059 (vice-Presidente); 3626-6222 (Secretrio Executivo 3626-3045) Fax: (48) 3626-5711

    [email protected]

  • 43

    legenda

    Limite da rea de atuao dos comits de bacia hidrogrfica

    rea de atuao dos comits de bacia hidrogrfica

    1 Comit do Rio Cubato

    2 Comit do Rio Itaja

    3 Comit do Rio Tubaro

    4 Comit do Rio Cambori

    5 Comit do Rio Cubato do Norte

    6 Comit da Bacia da Lagoa da Conceio

    7 Comit do Rio do peixe

    8 Comit do Rio Tijucas

    9 Comit do Rio Itapocu

    10 Comite do Rio Canoas

    11 Comit do Rio Ararangu

    12 Comit do Rio Timb

    13 Comit do Rio Jacutinga

    14 Comit do Rio das Antas

    15 Comit do Rio Canoinhas

    SDRSSecretarias de Desenvolvimento Regional

    So Miguel dOeste1Maravilha2So Loureno dOeste3Chapec4

    5 Xanxer6 Concrdia7 Joaaba8 Campos Novos9 Videira10 Caador11 Curitibanos12 Rio do Sul13 Ituporanga14 Ibirama15 Blumenau

    16 Brusque17 Itaja18 So Jos19 Laguna20 Tubaro21 Cricima22 Ararangu23 Joinville24 Jaragu do Sul25 Mafra26 Canoinhas27 Lages28 So Joaquim29 Palmitos30 Dionsio Cerqueira

    RH 10 - Extremo Sul Catarinense

    Regies Hidrogrficas

    RH 1 - Extremo OesteRH 2 - Meio OesteRH 3 - Vale do Rio do PeixeRH 4 - Planalto de Lages

    RH 5 - Planalto de Canoinhas

    RH 6 - Baixada NorteRH 7 - Vale do Itaja

    RH 8 - Litoral CentroRH 9 - Sul Catarinense

    42

    estado de Santa CatarinaMapa de distribuio dos comits de bacia, secretarias de desenvolvimento

    regional e regies hidrogrficas

    xx Comits das Bacias

    Secretarias de Desenvolvimento Regional

    Regies Hidrogrficas

    RH 4

    RH 7

    RH2

    RH 5

    RH 3

    RH 9

    RH 1

    RH 8

    RH 6

    RH 10

    27

    25

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    26

    18

    10

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    14

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    24

    9

    17

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    5

    76

    3

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    30

    14

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    6

    1

    3

    11

    27

    15

  • 44

    A ONU redigiu um documento em 22 de maro de 1992 - intitulado "Declarao Universal dos Direitos da gua" A gua faz parte do patrimnio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nao, cada regio, cada cidade, cada cidado, plenamente responsvel aos olhos de todos.

    A gua a seiva de nosso planeta. Ela condio essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela no poderamos conceber como so a atmosfera, o clima, a vegetao, a cultura ou a agricultura.

    Os recursos naturais de transformao da gua em gua potvel so lentos, frgeis e muito limitados. Assim sendo, a gua deve ser manipulada com racionalidade, precauo e parcimnia.

    O equilbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservao da gua e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilbrio depende, em particular, da preservao dos mares e oceanos, por onde os ciclos comeam.

    A gua no somente herana de nossos predecessores; ela , sobretudo, um emprstimo aos nossos sucessores. Sua proteo constitui uma necessidade vital, assim como a obrigao moral do homem para com as geraes presentes e futuras.

    declaracao universal

    45

    A gua no uma doao gratuita da natureza; ela tem um valor econmico: precisa-se saber que ela , algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer regio do mundo.

    A gua no deve ser desperdiada, nem poluda, nem envenenada. De maneira geral, sua utilizao deve ser feita com conscincia e discernimento para que no se chegue a uma situao de esgotamento ou de deteriorao da qualidade das reservas atualmente disponveis.

    A utilizao da gua implica em respeito lei. Sua proteo constitui uma obrigao jurdica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questo no deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

    A gesto da gua impe um equilbrio entre os imperativos de sua proteo e as necessidades de ordem econmica, sanitria e social.

    O planejamento da gesto da gua deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razo de sua distribuio desigual sobre a Terra.

    Fonte: ONU (Organizao das Naes Unidas)

    dos direitos da agua

  • [email protected] / [email protected]

    Rui Batista Antunes - GerenteGerncia de Outorga e Controle de Recursos Hdricos - GEORHEdson Teixeira da Silva - Gerente

    Gerncia de Planejamento de Recursos Hdricos - GEHIDHctor Raul Muoz Espinosa - DiretorDiretoria de Recursos Hdricos - DRHISecretrio: Brulio Barbosa

    Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentvel - SDS

    [email protected]

    Fone: (048) 3229 3600 Ramal - 3631 - Fax: (048) 3229 3782484788.020-300 - Florianpolis SC

    Endereo: Av. Mauro Ramos, 722

    Secretrio Executivo: Hctor Raul Muoz EspinosaPresidente: Brulio Barbosa

    Conselho Estadual de Recursos Hdricos - CERH

    entidades intervenientesnomes e enderecos das

    Foto Z Paiva | Acervo FATMA

  • creditosprojeto grfico - lex gesto de marca

    foto capa - antnio garay

    fotos pginas 04, 06, 14, 16, 34 e 46 - z paiva, acervo Fatma

    composio:

    capa - papel couch fosco 180gr

    miolo - papel couch fosco 150gr

    janeiro, 2006

    Banco Mundial