AHistóriadoAerógrafoaerrer

7/24/2019 AHistriadoAergrafoaerrer

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www.wsmix.com.br Sempre novidades para voc !!!

Este E-Book tem como finalidade, ajudar os iniciantes na arte da Aerografia,os textos aqui divulgados,no so de minha autoria, so matrias adquiridas

na Internet, com o nico objetivo de dar noes bsicas para quem no temnenhum conhecimento.

Como foi falado anteriormente os textos aqui apresentados no so de minhaautoria, porm me consumiu tempo de pesquisa para reunir estasinformaes, sendo assim me sinto no direito de proibir a reproduo e vendadeste formato aqui apresentado.

A inteno no de comercializar esteE-book e sim distribu-lo juntamentecom os Aergrafos, para ajudar quem esta comeando e no temconhecimento necessrio.

Se por ventura este E-book estiver sendo comercializado denuncie;[email protected] pelo fone: (11) 4224-4702.

Wellington Ap. Camillo

A Histria do AergrafoPor Andy Penaluna
http://www.wsmix.com.br/


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Por mais de 20 anos, Andy Penaluna pesquisou ahistria do aergrafo. Apesar do grande interesseneste instrumento e da integrao do aergrafo nanossa vida, poucos materiais foram feitos sobre sua

origem, ento a busca pela verdade no foi umatarefa fcil.

Estas pginas buscam dar aos interessados umapercepo melhor sobre esta marvilhosa ferramentade arte.

Elas esto divididas pelos anos dos principaisacontecimentos no desen-volvimento do aergrafo.Espero que gostem.

A foto ao lado mostra Andy com uma pintura originalfeita com um aergrafo da virada do sculo. Dosculo 19 para o sculo 20!

1879 -O ano da inveno

Em 1879 um excntrico joalheiro do Iowa (EUA) juntou:


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1 colher;1 agulha de mquina de costura;1 chave de fenda;Velhos t ubos de solda;

Algumas chapas de metal dobradas;

... e parafusou-os todos juntos em alguns blocos damadeira.

Segurando em sua prpria mo, bombeou o compressor de ar e nomeou de "Paint Distributor"(Distribuidor de Tinta).

Foi criado para a pintura de "watercolours" (aquarelas) e para outras finalidades artsticas.

Uma rplica do "Paint Distributor"


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Soldering Torch -tubo de soldaScrewdriver -chave de fendaSewing Needle -agulha de costuraJam Spoon -colher

Wood Screws -parafusos para madeira

Para entender completamente o funcionamento do "Paint Distributor" Andy encomendou ummodelo do engenheiro mecnico Bob Evans. Este modelo foi feito seguinto exatamente osdetalhes encontrados nos desenhos originais. Uma exceo foi feita com a ponta dos tubos desolda que so trocveis para permitir uma experincia maior.

O inventor era um joalheiro e fez, sem dvida nenhuma, o prottipo de vrias coisas encontradasem sua oficina. O windwheel, que o nico componente complexo, deve ter sidocriado a mo.

Como funciona

O ar bombeado com o p e carrega um reservatrio especialmente projetado.


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Atravs de um orifcio o ar entra sob a presso no instrumento.

1 -O ar sobre presso sai da tubulao.

2 -Movimenta a roda que tem presa uma agulha fora de centro.3 -Em consequncia a agulha move-se para trs na colher e coleta um pouco de tinta amarela.

4 -Ento os movimentos fazem com que a agulha passe atravs da tinta e colete um pouco detinta na ponta.

5 -O ar que est saindo da segunda tubulao empurra a tinta cada vez que a agulha passa nafrente dele.

Download Vdeos


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Veja o mecanismo de perto (1.4mb)

Veja como ele pinta bem (1.2mb)

1885 -A Produo do Aergrafo


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O projeto de Peeler, mostrava que a princpio funcionaria, necessitando ainda umdesenvolvimento considervel para transformar em um vivel propsito de negcio.

Charles e a Liberty Walkup estavam dispostos a investir na idia e pagaram $700 dlares peloprojeto inicial seguido por outros $150 para mais duas atualizaes de prottipos. Peeler assinou

a inveno em abril 1882 e em agosto j podiam vender 63 dos "Distribuidores de Tinta" em umaconveno de fotografia em Indianpolis.

Os 3 anos seguintes viram a formao da "Airbrush Manufacturing Company" e o desenvolvimentode um verdadeiro negcio que poderia tornar-se mundial. Este o modelo que deu incio atudo...

Rplica do primeiro projeto da Walkup

Mais um vez Andy considerou importante construir um "paint distributor" atualizado. Ele estavatrabalhando na Ford Motor Co. na poca e encomendou este modelo do ferramentista DavidWeller.

Os desenhos da patente original foram seguidos com ateno, como pode ser visto nasfotografias.


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Neste estgio do desenvolvimento a maioria das peas foram feitas mo, com pouca tcnica deproduo em massa.

Como funciona

3 caractersticas principais fazem este modelo ser diferente e bem mais controlvel do que oantecessor.

A -O mais importante na parte "A" um alavanca que controla a distncia na qual a agulha irpassar pelo duto do ar, um mecanismo inteligente chamado de "walking arm". (veja na foto)B -Uma segunda alavanca pode ser usada para limitar a quantidade de ar que gira a windwhell.C -O ar no mais espirrar a tinta por sobre a agulha, mas direcionado para baixo no desenho.


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Posio A -quando a alavanca puxada para trs o brao puxa a agulha para trs do windwheele afastado da sada do ar (C). Um pouco da agulha, somente a parte mais fina, passa pelo duto dear, ento o jato de tinta menor.

Posio B -Quando a alavanca retorna, o brao move-se como indicado pelas setas vermelhas,isto f az com que a agulha comece mais pert o do j ato de ar - assim a ponta da agulha eliminar atinta.


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O mecanismo em funcionamento (0.9mb)

1893 e novos Horizontes

A verso produzida do aergrafo de 1893 de Thayler e Chandler

Com raras excees a maioria dos livros sobre aergrafo que possuem referncias histricas (epoucas) informaro que este veio a se realizar em 1893.

Na verdade o principal evento histrico conseguiu escurecer tudo previamente. O aergrafo foirepresentado neste evento no somente por Walkup, mas por Thayer e por Chandler de Chicago,uma estabelecida companhia de arte que tinha construdo uma reputao com pintura emcermica e pirografia.

O prprio evento era monumental no desenvolvimento de Chicago como uma cidade, era o"Columbian Exposition" ou "World Fair". Um alvo da feira era relegar a "Paris Internationale" de1889 e mostrar ao mundo o que a Amrica poderia fazer. Chicago sedeou o evento apesar dacompetio com New York.

Para as historias do aergrafo os fatos so completamente diretos. Thayer e Chandler roubaram oestgio central deixando Walkup muito aflito, ameaando o uso legal do nome "Airbrush". Seumodelo era significativamente diferente mais como uma pena e agia mais como um otimizador doque o projeto do ventilador e da agulha de Walkup. O desenhista Charles Burdick, tinhacomeado suas experincias modificando o projeto original do aergrafo fazendo mais leve comouma pena e tinha baseado seus conceitos e desenvolvimentos no trabalho original por Peeler epor Walkup.


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A origem do aergrafo de Charles Burdick

O projeto de Charles Burdick tinha sido quase todo desenvolvido do original Walkup, o qual elehavia inicialmente copiado. Acima ns vemos o projeto apresentado na mostra de 1893.

Abaixo a patente atualizada para a produo de 1896, modelo que pode ser visto parcialmentedesmontado mais abaixo.


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Note que Burdick no est nomeado como o inventor. Nesta poca ele tinha sado da Gr-Bretanha. O custos seria de U$30 pelo aergrafo ou U$43 pelo conjunto com tanque e bomba(compressor).


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Charles Burdick e seu projeto

Charles Burdick veio de uma famlia de pioneiros e inventores. Trabalhou em vrias patentes eprojetos durante toda sua vida e a ele atribudo o projeto do aergrafo.

Depois da "World Fair" Charles Burdick mudou-se para Gr-Bretanha onde iniciou uma novacompanhia de manufaturamento de aergrafo, a Fountain Brush Co., em Clerkenwell Green,Londres. O mercado americano foi deixado para Thayer e Chandler, enquanto Charles Burdickseguiu para o mercado Europeu e Britnico.

Ele foi beneficiado pelo no desenvolvimento dos aergrafos, e desenvolveu o Air Eraser* quepoderia ser usado juntamente com o aergrafo. Est claro que ele estudou o uso dos sprays, e foiconsiderado parceio do Dr. Allan Devilbiss, que patenteou sprays medicinais para a garganta. Eleprovavelmente sabia das patentes anteriores que incluiam sistemas controlados por uma agulhacentral, sistema este que ele usou no seu desenvolvimento do seu aergrafo.

Abaixo est um prottipo extremamente raro que pode ser considerado um antecessor doprocesso dos sprays em latas, pois ele mistura a tinta e o ar internamente.

* Air Eraser uma espcie de mini-jato de areia, manuseado como um aergrafo, usado paracorrees nas pinturas feitas com aergrafo, dentre outras funes.

1900 em diante


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Aergrafos desenvolvidos a partir do modelo de 1886, mostrado na direita.

Havia uma atividade agitada atravs dos anos, imediatamente antes e logo aps a virada dosculo. Muitos nomes novos tentaram adicionar suas melhorias ao aergrafo em uma oferta vantagem do uso da maravilhosa ferramenta de arte. A maioria nunca devia ter sido ouvida maspara os envolvidos diretamente nas companhias estabelecidas, o futuro ofereceu muitasoportunidades. Burdick tinha ido para Londres para continuar seu trabalho enquanto os outrosficavam nos US lutando com o excesso na demanda pelo "portraiture", os "showcards" e o maisimportante o "photo-retouching". A comunidade do aergrafo cresceu rapidamente e asnumerosas melhorias foram sendo patenteadas pelos indivduos que tentavam manter-se a frentedesta competio. A duplicao de idias era muito comum.

O pulverizador de tinta finalmente desenvolvido em aergrafo!

Fique por dentro: AerografiaParte 1: Conhecendo o Aergrafo

Por Clairo Pereira e Alaor Gosdal

O QUE UM AERGRAFO?

O aergrafo uma ferramenta de pintura que utiliza uma tcnica de uso do fluxo de ar associado tinta. No caso o ar torna-se o "pincel".Existem vrios tipos de aergrafos de diferentes marcas, mas todos com o mesmo funcionamento

bsico em que necessrio uma fonte de alimentao de ar.A diferenciao entre os aergrafos est basicamente na mistura ar/tinta, que d-se de 2maneiras:

1) MISTURA INTERNA


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Como o nome j diz, ar e tinta misturam-se dentro do aergrafo. So indicados para trabalhosmais finos, delicados e de maior qualidade.

1) MISTURA EXTERNA

Indica que o ar e tinta misturam-se fora do aergrafo. Este tipo de mistura produz um padro dejato de tinta mais largo que os de mistura interna tendo um resultado da pintura mais grosso. ideal para pulverizar grandes reas e aplicao de fundos.

Basicamente temos ento dois tipos de aergrafo: o de mistura interna e o de mistura externa.Porm, dentro destes dois tipos, podemos ter 2 variaes, que so:

AERGRAFO DE AO SIMPLES


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Este aergrafo ativado apenas comprimindo-se o gatilho que libera um jato de ar e tintasimultaneamente. Na maioria deste tipo de aergrafo se tem uma utilizao simples e limitadadevido a pouca, ou nenhuma, regulagem na mistura de ar/tinta e controle de tamanho do jato.Tambm indicado apenas para trabalhos mais simples que no ecessitem de uma qualidadeexpressiva.Para este tipo de aergrafo temos: TODOSos modelos de mistura externa e ALGUNS modelos de mistura interna.

AERGRAFO DE DUPLA AO

Neste tipo podemos controlar independentemente o ar e a tinta.Quando apertado o gatilho,dispara-se apenas o ar, e a medida em que o gatilho puxado para trs, a tinta liberada. Destamaneira se obtm uma regulagem da quantidade de tinta que se pretende utilizar, podendo


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produzir traos muito finos, ou jatos maiores. o modelo muito utilizado por quem necessita detrabalhos de maior qualidade e preciso.Para este tipo de aergrafo temos: ALGUNS modelos de mistura interna.

Ok. Mistura interna, mistura externa, ao simples, dupla ao. Mas, e como feita aalimentao da tinta? Bom, aqui tambm temos 2 variaes possveis, que so:

ALIMENTAO POR GRAVIDADE

So os modelos que possuem o reservatrio onde de tinta em cima ou ao lado do corpo doaergrafo. Desta forma a tinta vai para o aergrafo atravs da ao da gravidade. Este tipo dealimentao exige menor presso do ar, permitindo movimentos mais lentos, o que cria excelente

controle para aplicaes delicadas. Permite, tambm, utilizar a tinta de forma mais econmica.Uma vez que se coloca a t inta diretamente dentro do aergrafo, pode-se preparar umaquantidade pequena de tinta que ser utilizada em sua totalidade.

ALIMENTAO POR SUCO


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Este tipo possui a sua alimentao de tinta abaixo do corpo do aergrafo exigindo uma pressoum pouco maior forando a sada da tinta. Desta forma se tem uma maneira de trabalhar umpouco diferenciada da alimentao por gravidade. Por trabalhar por suco ele necessita de umaquantidade de tinta um pouco maior no permitindo seu uso na totalidade devido a limitaesdeste processo.

ALGUNS FABRICANTES

IMPORTADOS

-Badger-Testors-Paasche-Iwata-Omni-Vega-Ming Yang-Gunze-Tamiya

NACIONAIS-Gatti-Chroma

-Lince

Guia de Utilizao de TintasPor Lauro Ney Batista


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A correta preparao das tintas fundamental para um bom resultado do trabalho de pintura deum modelo. Siga sempre a orientao do fabricante da tinta de sua preferncia.Em caso de dvidas, observe as seguintes recomendaes bsicas:

Tintas Tes tors da srie M odel Master

Foram especialmente desenvolvidas para uso em aergrafos mas apresentam um timo resultadotambm nas aplicaes pincel.Geralmente vm na viscosidade adequada para pincel. Para aplicao com aergrafo devem serdiludas com solvente apropriado (aguarrs ou terebentina) antes de serem usadas. Para pintura com aergrafo, use a seguinte preparao:-Tintas Foscas (enamel): 1 parte de solvente para 3 de tinta (1:3)-Tintas Brilhantes (enamel): 1 parte de solvente para 3 de tinta (1:3) -Tintas Acrlicas: 1 parte de solvente (gua ou lcool) para 4 de tinta (1:4)

IMPORTANTE:Algumas tintas especiais da Model Master, como as "Metalizer", j vm prontaspara aplicao com aergrafo e no precisam ser diludas.

Tintas Humbrol (Esmalte/Enamel)

Seguem basicamente as mesmas recomendaes da Model Master.

Tintas Pactra (Esmalte/ Enamel)Seguem basicamente as mesmas recomendaes da Model Master.

Tintas Sintticas de Uso Geral (Esmalte Sinttico Nacional)-Tintas Brilhantes: 1 parte de solvente (aguarrs) para 2 de tinta (1:2) -Tintas Acetinadas: 1 parte de solvente para 2 de tinta (1:2)(em alguns casos poder ser necessria uma diluio maior)

Tintas Automotivas (Duco ou Sinttica)-1 parte de solvente (redutor) para 2 de tinta (1:2)(em alguns casos poder ser necessria uma diluio maior)

Tintas Gunze, Tamiya e Hobby Cores (Acrlica/Acrylic)-1 parte de solvente (gua ou lcool) para 3 de tinta (1:3)(em alguns casos poder ser necessria uma diluio maior)

Tintas Aeromaster(Esmalte e Acrlica)-Warbirds Enamel: 1 parte de solvente para 2 de tinta (1:2)-Warbirds Acrylics: 1 parte de solvente (gua ou lcool) para 4 de tinta (1:4)(em alguns casos poder ser necessria uma diluio maior)

IMPORTANTE:De modo geral, no se deve retornar uma tinta j diluda para o frasco de tintavirgem. Em caso de sobra de tinta diluda, guarde-a num frasco em separado.

As tintas para uso em aergrafos devero estar completamente isentas de detritos ou corposslidos, tais como pedaos de tinta ressecada, fiapos de tecido, etc., que podem entupir o bico edanificar a agulha.O pigmento das tintas, principalmente das foscas, costuma assentar no fundo do frasco causando"pelotes" de pigmento quando se mistura a tinta com pincel ou esptula.Para reduzir este problema aconselhvel misturar bem a tinta com o cabo de um pincelpequeno ou com um pedao da "rvore" do kit e depois agitar vigorosamente o frasco por pelomenos 2 minutos ou at a completa dissoluo do pigmento. Em caso de necessidade, adicioneum pouco de solvente apropriado.


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De modo geral, cada tinta possui suas caractersticas peculiares quanto s caractersticas dealastramento (capacidade de se "espalhar" sobre uma superfcie), aderncia e acabamento final.A tinta para aplicao pincel deve ter uma boa capacidade de alastramento, de maneira acobrir rapidamente o "rastro" dos plos do pincel e ajudar nas emendas das pinceladas.

O esmalte sinttico nacional (Coral, Suvinil, etc.) uma tinta que tem excelentes caractersticasde alastramento, mas possui uma secagem relativamente demorada, o que no agrada algunsmodelistas.Por outro lado, uma tinta que seque muito rpido (como o Duco automotivo ou as tintas acrlicas)no serve para uso com pincel pois seca antes de cobrir as marcas do pincel. Alm disso osolvente para Duco (thinner) ataca o plstico estireno dos kits.Pinturas brilhantes, como a de carros e de avies comerciais tambm necessitam de bomalastramento. Tintas que secam muito rpido (em menos de 5 minutos) no costumam apresentarum bom resultado final em acabamentos brilhantes, mesmo em aplicaes com aergrafo ( ocaso do Duco, que freqentemente precisa ser polido para adquirir brilho).As tintas foscas devem ser adequadamente diludas quando aplicadas com pincel de modo aaumentar as suas caractersticas de alastramento. A tabela anterior d uma idia da proporode diluio necessria para cada tipo de tinta. importante lembrar que as propores sugeridas

so apenas uma referncia bsica, que podem variar conforme o fabricante, o lote de produo eat mesmo a idade da tinta. A melhor referncia sempre ser a prtica.

Uma dica prtica para a diluio de tintas o "teste da gota": Dilua a tinta com o solvente recomendado e teste a mistura mergulhando um pincel pequeno natinta e retirando-o rapidamente, numa posio oblqua (cerca de 45).-Na mistura para pincel, a tinta deve escorrer de modo a formar uma breve gota na ponta dopincel e cair logo em seguida. A consistncia da tinta deve se assemelhar a um lquidoligeiramente grosso mas sem ser pastoso. Algo como milk-shake ou bebidalctea (iogurte batidocom leite).-Na mistura para aergrafo, a tinta deve escorrer rapidamente, quase sem formar uma gota.Deve se assemelhar a um lquido fino, um pouco mais denso que a gua. Algo como leite comachocolatado.

Em todo caso, nenhuma "regra de prateleira" substitui a prtica e a experincia. At que omodelista se sinta seguro com a tcnica que pretenda utilizar, convm sempre observar asseguintes recomendaes:1-Pratique. S a prtica trar o conhecimento e a habilidade necessria para um bom trabalhode pintura.2-Nunca "pratique" pintura ou faa "experincias" no prprio modelo que est montando. Use ummodelo velho, que voc no queira mais, brinquedos quebrados, sucata, etc. Quando se sentirseguro, parta ento para o modelo de verdade.3-Se voc errou, pacincia. Pare e avalie a situao antes de tomar qualquer atitudeprecipitada. Muitas vezes a situao no to ruim quanto parece e, afinal, todo acontecimentose traduz em aprendizado e experincia. Faa de toda aparente "tragdia" uma oportunidade deexperimentar novas tcnicas e solues.

4-Na mistura de tintas ou diluio destas com solvente, v devagar, aos poucos. Lembre -se deque se voc colocar mais tinta ou solvente que o necessrio no haver como "tir-lo" de volta.prefervel errar na dose para menos (o que tem conserto, bastando adicionar mais), do que errarpara mais (a no tem como "tirar").5-A maioria das tintas clareia um pouco depois de secas, principalmente as foscas. Antes depintar o modelo, verifique a tonalidade final da tinta, aplicando-a numa superfcie qualquer edeixando secar.6-Nunca manipule um modelo ou aplique mscaras com a tinta ainda fresca. Algumas tintasparecem secar rpido mas, na verdade, foi apenas o solvente que evaporou. A maioria das tintas


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leva pelo menos 12 horas para "curar" (endurecer). O ideal sempre deixar uma pintura secar ato dia seguinte (ou por at dois dias, com tempo mido e frio).7-Nunca deixe o modelo no sol ou em lugares quentes para acelerar a secagem da tint a. O calorpoder entortar o plstico e estragar sua obra de arte.8-Trate bem do seu equipamento de pintura, principalmente aergrafos. Equipamentos

maltratados podem falhar no momento em que voc mais precisa deles.9-No tente "redescobrir a roda". Troque idias com seus colegas modelistas. A experincia delespoder ser til para voc tambm. Mas...10-No acredite em tudo o que voc l ou ouve a respeito de modelismo. Muita gente costumadisseminar idias errneas (s vezes at mesmo de boa-f) por ter "ouvido dizer" e no verificar asua veridicidade (veja o exemplo sobre "thinner", no final deste artigo). Com relao a materiaisde montagem e pintura, leia tudo o que lhe cair nas mos, principalmente os rtulos e instruesde uso. Em caso de dvida, pea mais informaes ao fabricante e, ainda assim, verifique osresultados prticos, fazendo testes pessoalmente.

SOLVENTESA utilizao do solvente adequado fundamental para a qualidade do acabamento final.

Todas as tintas so formuladas com base num componente qumico polimerizvel (plastificaquando seca), normalmente diludo num solvente.A funo do solvente manter as partculas da tinta em suspenso e proporcionar a viscosidadeadequada para a aplicao. O solvente evapora aps a aplicao, deixando somente o pigmentopolimerizado sobre a superfcie pintada.A nica exceo so as tintas de base dupla (conhecidas como epoxi), que utilizam um agentecatalisador para "secar" e no dependem da evaporao do solvente.Veja abaixo, o solvente adequado para cada tipo de tinta:

-Esmaltes (Enamel, em ingls): So as tintas Model Master, Aeromaster, Humbrol, Revell,importadas e a Usual Color Line, nacional. Para sua diluio deve ser usado o Aguarrs mineral ouo Aguarrs vegetal (terebentina, usada na pintura de telas).-Esmalte Sinttico (nacional): Coral, Suvinil, Ypiranga, Universo, etc. (aquelas que so vendidas

em latas). Use Aguarrs mineral ou vegetal.-Tintas Acrlicas (Acrylic, em ingls): So encontradas principalmente nas marcas Tamiya eGunze (importadas) e Hobby Cores (nacional), mas so tambm fabricadas em algumastonalidades pela Testors, Aeromaster e Humbrol. Use gua destilada e desmineralizada(comprada na farmcia). Evite usar gua da torneira, pois o cloro e outros componentes qumicospodem alterar as caractersticas da tinta. Para uma secagem mais rpida, na aplicao comaergrafo, pode-se utilizar o lcool etlico (domstico) ou isoproplico (no use metanol ou lcoolcombustvel). Por secar rpido, o lcool no um solventerecomendado para pintura com pincel.-Laca Nitrocelulose (Duco Automotivo): Use o Redutor (Thinner) indicado pelo fabricante (hvrios tipos de redutores, para diferentes acabamentos e condies atmosfricas). Obs.: O Duco uma tinta indicada somente para uso com aergrafo e por modelistas experientes. Tenha muitocuidado ao usar tintas tipo aerosol (Spray automotivo em lata) pois elas atacam o plsticoestireno dos kits.

-Laca Acrlica (Automotiva): Idem ao Duco.-Tintas de Base Dupla (Epoxi): Utilizam um catalisador para secar, no precisando de solvente.Por serem caras e complicadas para usar no so muito indicadas para modelismo. Alm disso, amaioria delas ataca (literalmente "derrete") o plstico dos kits.

ATENO! O que "Thinner"?Nos rtulos de tintas e folhetos de instrues de equipamentos de pintura importados (tais comoaergrafos), grafada a palavra "Thinner" para se referir ao solvente indicado para a diluio dastintas e limpeza do material. Thinnersignifica "solvente" em ingls e, portanto, pode ser


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qualquer tipo de solvente, at mesmo a gua, dependendo do tipo da tinta em questo.

Assim, por exemplo, Enamel Thinner, significa "Solvente para Esmalte Sinttico", ou seja, podeser aguarrs ou terebentina, dependendo do fabricante. Acrylic Paint Thinner, significa"Solvente para Tinta Acrlica", sendo este geralmente base de lcool isoproplico e, como j

vimos, pode ser usada gua como substituto.

Aqui no Brasil, a palavra "Thinner" costuma ser usada, erroneamente, para designar unicamenteo solvente para tintas automotivas (Duco ou Sinttica), como se Thinnerfosse um TIPO desolvente, o que no verdade (tecnicamente, o nome correto adotado pelas indstrias de tintanacionais "Redutor", o que pode ser observado em qualquer embalagem do produto).

Dessa forma, devido grafia "thinner" nos rtulos de produtos importados, muitos modelistascostumam achar que o thinner para Duco pode ser usado para diluir qualquer tinta (at mesmo astintas acrlicas), o que no verdade. O "Thinner" vendido nas lojas de tintas aqui no Brasil indicado somente para as tintas AUTOMOTIVAS.

Se voc usa outro tipo de tinta, veja no texto o tipo correto de solvente para sua tinta.

Em caso de dvidas quanto ao tipo de tinta adequada para pintar seu modelo ou quanto ao tipode solvente indicado para a tinta que voc est usando, estejam livres para me escreverCurso Bsico de Aerografia

Esse texto foi retirado e adaptado do Portal Modelismo On- linee traz um cursobsico com 11 lies para que o iniciante tenha um primeiro contato com o aergrafo.

Antes de iniciar as lies, leia atentamente as instrues fornecidascom o aergrafo.

O tamanho da ponteira do aergrafo deve ser escolhida conforme a viscosidadedo fludo (quanto mais espesso, maior dever ser a abertura da ponteira). Opadro de tinta aplicada determinado pelo dimetro da ponteira, pela pressodo ar -ou gs -e tambm pela distncia a que se pinta da superfcie. Lembre-se, que quanto mais espesso o fluido, mais presso necessria para oatomizar corretamente.Lio 1: Cuidados com o aergrafoO aerogrfo nunca deve ser guardado sujo. Toda vez que terminar o trabalhocom determinada tinta e for passar para outra (ou encerrar as atividades dodia), limpe-o cuidadosamente. Voc deve usar o mesmo diluente usado pelatinta (thinner, lcool, gua).

Primeiramente, coloque um pouco de solvente no recipiente, agite e esvazie-o;Se possvel, passe um papel higinico para tirar a tinta que restou. Isso tirar o

grosso da tinta e far da limpeza mais rpida. Encha o recipiente com o diluenteda tinta at a metade. Aperte o gatilho continuamente e durante a limpezavarie a presso e a abertura da agulha. Isso evitar que alguns pigmentosdeixem de sair e fiquem presos. Coloque o dedo na abertura e aperte o gatilho,isso inverter'a o sentido do fluxo, jogando ar para o recipiente. Isso tamb'emajuda a remover pigmentos presos.


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Toda vez que precisar usar tinta branca ou verniz incolor, faa uma dupla-lavagem para tirar qualquer impureza. Uma dica aerografar um pouco dediluente em uma folha de papel branca e deixar secar. Quando estiver seca,voc pode ver se ficou algum pigmento ou no.

Com o tempo, mesmo com esses cuidados, tendem-se a depositar pigmetospelo tubo de tinta e na agulha. Para resolver isso, ser necessrio desmontar oaerogrfo e fazer uma reviso geral. Veja nas instrues como faz-lo e tomecuidado para desmontar e montar as peas na ordem correta.

Lio 2: Controle do aergrafo:Existem trs movimentos principais que devero ser coordenados. Este ser oprimeiro objetivo para um principiante. Segure no aergrafo de modo que aponta dos dedos se apoie no gatilho e o pressione corretamente para iniciar asada de ar.

1. Para aergrafos de dupla ao: uma ligeira retraco far sair o fluxo detinta. Com a prtica, ir dominar os movimentos, de modo a que fiquem

combinados num s movimento.2. Para aergrafos de ao simples: regular o fluxo de tinta, rodando a

ponteira do ajuste de cr.3. Movimento da mo da direita para a esquerda, etc., (horizontalmente), e

de cima para baixo (verticalmente).

Lio 3: Operaes com o aergrafo:A rea do sprayproduzido pelo aergrafo ser determinada pela distncia entrea ponteira e o trabalho. Para uma rea mdia, mantenha uma distnciaaproximada de 10 a 15 cms da superfcie. Desenhe o tom gradualmente, seaplicar demasiada tinta na superfcie, comecar a escorrer e a formar bolhas.Para uma pintura de linha fina, aproxime a ponteira do aergrafo cerca de 3,5 a3 cms da superfcie a pintar. Ser apenas necessrio libertar uma pequenaquantidade de tinta para uma pintura de linha mais fina.


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Lio 4:Primeiro, desenhe a lpis numa folha de papel ou de carto, uma srie dequadrados 10x10 cms. Depois, mantenha o aergrafo a 5 cms de distncia dasuperfcie e desenhe pequenos pontos nas interseces das linhas. Use tinta dachina diluda ou uma qualquer outra tinta solvel em gua. Quando conseguir

desenhar os pontos com preciso, comee a alargar o tamanho dos pontos,deixando que mais tinta flua pelo aergrafo, ao mesmo tempo que aumenta adistncia entre a ponteira e a superfcie. A seguir, pratique fazendo pontos detamanho mdio; seguidamente, faa-os mais largos, at que esta lio seapresente como na ilustrao.

Lio 5:Se o aergrafo for mantido muito prximo do desenho, com o fluxo de tintaregulado no mximo, formar-se-o "bolhas". Concentre-se na preciso, no narapidez, e continue a praticar at conseguir desenhar pontos (dot's) dequalquer tamanho e na posi'c~ao desejados. Este simples passo dar-lhe-controle da posio e da densidade dos pontos ou formas desejadas, que soimportantes para acabamentos.

Lio 6:Este exerccio permitir-lhe- desenhar linhas direitas, sem que se formemacumulaes de tinta, desde o princpio at ao fim de cada linha desenhada.Pratique com o brao relaxado e o pulso em movimento. Trabalhando daesquerda para a direita, comee por ensaiar o movimento do aergrafo sem

libertar tinta. Liberte a tinta no incio da linha e s pare no final, mascontinuando a mover o aergrafo at depois ter parado o fluxo de tinta.Aumente o comprimento da linha at que consiga desenhar uma linha uniforme,longa ou curta, com relativa facilidade.


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Lio 7:Linhas paralelas, graduando de finas para mais grossas, so elaboradaslibertando mais tinta, ao mesmo tempo que se aumenta a distncia da ponteirarelativamente superfcie a pintar. Comee com uma linha fina, e alargue-aconforme vai liberando mais tinta e aumentando a distncia do aergrafo emrelao ao trabalho. Continue a mover o aergrafo, mesmo depois de tercessado o abastecimento de tinta ponteira, para prevenir acumulaes detinta no final de cada linha. Pratique diariamente, para desenvolver controle

sobre o gatilho, at que execute uma resposta automtica e imediata semqualquer esforo.

Lies 8 e 9:Desenhe quadrados como explicados na lio quatro (4). Desenhe pontos, omais pequenos possveis, na interseco de cada linha. Ligue os pontos, comtraos contnuos de igual tonalidade, como mostrado na ilustrao. Repita esteexerccio, at que seja capaz de fazer vrios exemplos, sem imperfeies.

Lio 10:Trabalhando com o pulso relaxado, e com o brao em movimento da esquerdapara a direita e da direita para a esquerda, um tom sombreado pode ser obtido,passando de uma cor ligeira a uma cor slida (degrad ou gradient). Asmargens so cobertas com fita (masking-tape) ou com um stencil. Comee


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sempre por aplicar a tinta sobre a masking-tape. A tonalidade mais facilmentecontrolada, quando aplicada esta tcnica.

Lio 11:Nesta lio, vai pintar uma variedade de tonalidades e efeitos com a utilizaode mscaras, stencils e cortes de papel ou carto. Aproxime-se o mais possvelda tonalidade apresentada na ilustrao. Permita que a tinta na zona maisescura seque antes de adicionar mais cor, ou corrimentos aparecero, deixando

marcas de gua conforme o pigmento v secando. Aplique sempre tons maisclaros que o necessrio, porque uma vez removidas as mscaras, astonalidades apresentar-se-o mais escuras num fundo claro.

Receita caseira de como tirar a umidade do ar.

A gua presente na umidade do ar pode arruinar o trabalho de pintura com oaergrafo. Pensando nisto, aqui est descrita uma forma fcil e barata de se construirum dessecador para remover a umidade do ar usado no aergrafo.

O QUE USAR

-Garrafa PET (de guaran)-Mangueira de vedao de box de banheiro-Brita zero (bem fina)

CONSTRUO

1-Corte a mangueira em dois pedaos, um curto e outro mais longo.2-Faa dois furos na tampa da PET e passe as mangueiras por eles.


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3-Coloque silicone para vedar bem a os buracos na tampa da PET.4-Encha a PET com a brita e feche.5-Emborque a garrafa para criar um sistema de dreno para a gua condensada

6-Se quiser drenar a gua acumulada faa um corte na mangueira de entrada de arpara a sada da gua.

RECOMENDAES

-A passagem das mangueiras pela tampa deve ser muito bem vedada para suportar apresso interna na garrafa.-NO USE GARRAFA DE VIDRO. A PET suporta altas presses, o vidro no. Em todocaso, teste a garrafa pressionando-a antes de montar o sistema definitivo.-Se for criar o dreno na mangueira de entrada de ar, coloque um parafuso no localpara controlar o a vazo pois alm da gua ir sair tambm ar.-O dessecador, por ser elstico, tambm regula a presso do ar e remove partculasde leo provenientes do compressor.- Lave bem a brita que for usar para que no fiquem particulas em suspenso dentroda garrafa.-Voc pode colocar vrias garrafas em srie, utilizando brita mais fina ou areia grossapara obter um ar mais puro.-Teste seu compressor, pois pode ser necessrio o uso de um compressor mais


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potente.

MATERIAIS AUXILIARES PARA AEROGRAFIA

Para trabalhos em aerografia, se utilizam materiais comuns outrastcnicas, como pincel, lpis preto, lapis de cor, borracha tesoura..., eoutros materiais especficos para facilitar ou completar os trabalhos comaergrafo como fitas adesivas simples, de dupla face adesiva, folhas demscaras autoadesivas, folhas de acetato para mscara solta... Vamoscomentar nesta pgina alguns materiais teis para seu trabalho.

Estiletes ou bisturis -Material auxiliar imprescindvelem aerografia, servem para cortar mscaras. De

cimapara baixo, o primeiro modelo apresentado um bisturi de cermica, com ponta cambivel. Nestemodelo no necessrio trocar a lmina, o que otransforma num utenslio de durabilidade ilimitada (amenos que caia e quebre a lmina), muito leve e dealta preciso. O segundo modelo uma facabailarina: bisturi de ponta rotativa, muito apreciadopara cortar curvas. O terceiro modelo um estiletenormal de cortar papel, que apesar de funcionarbem, no tem tanta leveza e preciso quanto obisturi. O ltimo modelo um estilete de cortarcartolina

Rguas -graduadas, trasparentes, metlicas,esquadros, curvas francesas... Existe uma amplavariedade de rguas com formas de crculos, ovais,quadrados, nmeros, setas, letras... e sua utilidade bastante grande, tanto para fazer os desenhos derascunho, quanto para cortar as mscaras, einclusive para serem elas prprias usadas comomscars mveis no trabalho final.

Pincis -Na aerografia os pincis so utilizadospara detalhes de acabamento, para colocar tintasnos copos de tinta, ou para a limpeza dos copos detinta (especialmente no caso de copos fixos). Paradetalhes de acabamento, o pincel ideal o de pelosde marta (quadro de pincis esquerda), queapesar de ser mais caro, tem sempre uma pontaperfeira e uma durabilidade maior se for cuidado


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corretamente. Os pincis de pelo de marta nodevem ficar muito tempo na gua, e devem sersempre lavados e secos aps o trmino do trabalho.Para trabalhar com acrlicos, ou goma lquida para

mscara, os pincis de marta no devem serutilizados, pois corre-se o risco de inutilizar ospincis. Tambm aconselhavel que se tenhapincis de vrias formas e tamanhos, de pelossintticos (quadro de pincis direita). Para limpezados copos de tinta, aconselhavel utilizar pincis decerdas mais duras.

Mscaras protetoras -afinal, o ar que vocrespira. Para tintas a base de gua, uma mscaraprotetora simples (como as utilizadas por mdicos e

dentistas) j suficiente para que voc no respireas partculas de tinta que ficam soltas pelo ar. Paratintas a base de solventes e thinners, que so muitotxicas (tintas automotivas, esmalte sinttico...) recomendvel uma mscara protetora com filtro decarvo ativado.

Pistola de ar -No se trata de um aergrafo, mas umelemento muito til que se pode incluir no equipamento.So pistolas industriais, com gatilho, de baixa presso.

Tem agulha e bico, mas no se pode fazer desenhos comelas j que no permitem o mesmo nvel de controle doaergrafo. Muitos artistas utilizam a pistola para cobrirgrandes fundos. Utilizada especialmente na pinturaautomotiva, para efeitos e fundos, e acabamento emverniz.

Ao primeiro contato com a tcnica de aerografia, o processo pode parecer complicado, porque alm deaprender a tcnica de pintura, voc deve aprender tambm a utilizar o equipamento necessrio. Existem vriostipos diferentes de aergrafos. Os usurios podem escolher o aergrafo, baseado no tipo de efeito desejado(pulverizao mais grossa ou mais fina), na rea a ser pintada e no tipo de material utilizado como base para a

pintura.

Fontes de ar


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Usaremos neste curso, como fonte de ar pressurizado, um compressor.

Existem modelos especialmente desenvolvidos para a aerografia que podem ser encontrados em casasespecializadas, mas qualquer compressor de ar pode ser adaptado para o uso com aergrafos.Voc precisa de um regulador de ar ligado sada do compressor. O regulador de ar geralmente est

acompanhado de um filtro, extremamente necessrio para retirar a umidade do ar, e s depois do regulador edo filtro que vem a mangueira fina onde ser encaixado o aergrafo. Escolha um comprimento que permitauma boa movimentao. Existem modelos de compressores que so silenciosos, ideal para quem pretendetrabalhar durante muitas horas.Ajuste o regulador da presso do ar em 25 libras para ilustrao e arte final (essa a presso mais adequadapara a maioria dos aergrafos), e em no mximo 60 libras para camisetas e pintura automotiva (verifique apresso mxima tolerada pelo seu aergrafo). A presso mais baixa causa um jato de tinta irregularproduzindo as "gotas", e a presso muito alta pode causar danos ao aergrafo.

A Tinta

Assim como os compressores de ar, tambm existem tintas especialmente desenvolvidas para o trabalho emaerografia, mas praticamente todas as tintas podem ser usadas no aergrafo, apenas tomando-se os seguintescuidados:Cada superfcie a ser pintada necessita de uma tinta especfica -tecido, madeira, metal...Depois de escolhida a tinta adequada ao trabalho preciso prepar-la para o aergrafo.Para poder passar livremente pelo aergrafo, a tinta deve ter uma textura similar ao leite. Se a tinta for muitodensa, dever ser feita a sua diluio utilizando-se o seu prprio solvente at obter-se a densidade desejada.O mesmo solvente dever ser usado na limpeza da pistola aps a utilizao da tinta. prefervel usar tintas solveis em gua, pois so menos txicas.Escolha locais bem ventilados para pintar e fazer a limpeza do seu equipamento.Existem dois tipos bsicos de tinta para trabalhar:A tinta transparente (por ex. aquarela) que quando aplicada no cobre o fundo, e sim, se mistura a ele, fazendocom que a cor conseguida seja uma mistura entre a cor aplicada, e a cor j existente no fundo. Imagine por

exemplo que voc vai pintar sobre um fundo amarelo usando tinta azul. O resultado ser verde, que amistura dessas duas cores. A este tipo de tinta chamamos tinta transparente.A tinta opaca (por ex. gouache) quando aplicada, cobre o fundo. Imagine o mesmo procedimento descritoacima agora com a tinta opaca. Se voc pintar sobre um fundo amarelo com a cor azul, o resultado sermesmo a cor azul.

A limpeza do aergrafo fundamental para o seu funcionamento adequado.O aergrafo deve ser limpo entre a troca das cores, e ao final de cada seo de trabalho.Qualquer resduo de tinta que fique no aergrafo, afetar a cor seguinte.Evite tambm que partculas de tinta sequem dentro do bico do aergrafo. O aergrafo entope facilmente seencontrar partculas slidas de tinta.Uma boa dica sempre coar a tinta antes de us-la no aergrafo (use meias de seda velhas), e ter certeza de

que a tinta usada est misturada na devida proporo (com gua ou o seu solvente especfico), estando leitosa.O procedimento de limpeza bem simples.

Limpeza entre a troca de cores:

Solte ar at que no saia mais nenhuma tinta do aergrafo. Use um pano, ou um papel como mata borro epulverize o ar sobre esta superfcie para verificar se realmente o aergrafo j no est mais soltando tinta.Coloque gua, ou o solvente adequado na caneca de tinta, e pulverize sobre o seu mata borro. Repita oprocesso at estar seguro de que no restam mais resduos de tinta no aergrafo.


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Este procedimento fundamental quando voc faz uma troca de cor do preto para o branco por exemplo, oucores muito mais claras do que a usada antes. Neste caso, voc deve limpar bem a cor anterior antes decontinuar o seu trabalho.Para uma troca entre cores mais prximas, de vermelho para violeta por exemplo, eu esvazio toda a tinta doaergrafo pulverizando ar sobre o mata borro, e em seguida coloco a nova cor pulverizando sobre um mata

borro at verificar que a cor expelida no esteja se misturando cor usada anteriormente, e prossigo o meutrabalho.Se voc perceber algum acmulo de tinta na ponta do aergrafo, ou um sbito entupimento, retire a capaprotetora do bico, e limpe toda tinta com o auxlio dos dedos (lembrando sempre que a ponta da agulha bemafiada). Se ainda restarem resduos de tinta, ser necessrio remover a agulha, soltando a rosca da parteposterior do aergrafo (esta rosca pode variar nos diferentes modelos de aergrafos). Retire a agulhacuidadosamente e gire-a sobre a palma da mo at conseguir remover todo o residuo de tinta. No use panoou papel para este fim, pois a agulha poder reter fibras que logo produziro sujeira no seu trabalho. Se forpreciso, molhe a agulha em gua ou solvente. Quando voc estiver seguro de que a agulha est bem limpa,recoloque-a em seu lugar, pulverize mais alguns jatos de gua ou solvente, e recomece seu trabalho.

Limpeza depois de cada seo de trabalho:

Ao terminar seu trabalho, nunca deixe seu aergrafo sujo. Limpe-o a fundo e guarde-o imediatamente. Sevoc no limp-lo imediatamente aps o uso, no dia seguinte voc ter que trabalhar o dobro antes de ter oseu equipamento em condies de trabalhar.Pulverize gua ou solvente at no restar mais resduos de tinta em seu aergrafo.Retire a agulha, e desmonte o conjunto bico e protetor. Mergulhe o bico em gua ou solvente por algunsminutos, para amolecer a tinta acumulada, em em seguida limpe-o at retirar todos os resduos de tinta queainda possam estar acumulados em seu interior. Use para isso, um pincel bem fino de marta, ou um alfinete,girando cuidadosamente no interior do bico.Limpe o corpo do aergrafo com alfinete, palito de dente, ou uma agulha de aergrafo velha. As vezes serpreciso desmontar mais partes do equipamento. Em cada fabricante, existem diferenas na hora de desmontaro equipamento. Se voc acha que realmente ser necessrio desmontar todo o seu aergrafo para limpa-lo,faa-o com muito cuidado e ateno, para depois poder remont-lo corretamente. Existem peas bempequenas e delicadas, que devem ser manuseadas com extremo cuidado. S desmonte todo o aergrafo,

depois de repetir o procedimento de limpeza descrito acima vrias vezes, e ainda notar a presena de sujeirano aergrafo.

Pronto para comear?

O objetivo destes exerccios, fazer com que o iniciante possa "sentir" seu aergrafo e perceber suasfunes..Prepare a tinta (esta deve ter a densidade igual ao leite). Se for necessrio, acrescente gua para quea tinta fique na densidade adequada ao aergrafo. Coe a tinta com uma meia de seda velha, e coloque no"copinho" de tinta do seu aergrafo. Use seu compressor com a presso regulada em 25 libras. Movimente oaergrafo, sem encostar o brao na prancheta.

Para os primeiros passos, utilizaremos tinta acrlica (que solvel em gua) sobre papel, e um aergrafo de

dupla ao. Comece com exerccios bem bsicos.

Note que o efeito da pintura determinado pela quantidade de tinta pulverizada em relao distanciaque o aergrafo est da superfcie de trabalho.Mantenha o aergrafo a 90 com relao superfcie de trabalho. Quando voc aperta o gatilho, o ar liberado. Com o gatilho apertado, quanto mais voc o trouxer para trs, maior ser a quantidade de tintaliberada.Comece pulverizando pequenos pontos. Mantenha o aergrafo bem perto da superfcie de trabalho(aproximadamente 3cm) e experimente dar alguns jatos de tinta. Se voc liberar bem pouca tinta (puxar o


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gatilho s um pouco para trs depois de apertado) voc produzir pontos bem finos.Se voc puxar o gatilhomuito para trs mantendo o aergrafo perto da superficie de trabalho, voc produzir uma exploso de tintaque possivelmente provocar um erro!

Quando voc conseguir dimensionar a quantidade de tinta (abertura do gatilho) para no borrar seus pequenos

pontos, comece a praticar com linhas finas (linhas largas no iro aprimorar a sua tcnica).Mantenha o aergrafo perto da superfcie de trabalho e aperte o gatilho. Assim que o ar for liberado, puxe ogatilho levementepara trs e mova a sua mo firmemente em linha reta. Voc produzir um trao bem fino.Faa vrios traos paralelos descendo pela folha de papel com um movimento de "vai-vem".

Os movimentos com o aergrafo devem ser curtos, da esquerda para a direita e da direitapara a esquerda, fazendo linhas uma abaixo da outra. A cada movimento, voc ir repetiro processo de apertar o gatilho para liberar o ar, puxar o gatilho para trs para liberar atinta fazendo o movimento, e depois de fazer seu movimento, interromper o fluxo de ar, evoltar o gatilho sua posio inicial.

Comece com pontos,variando a distnciaentre aergrafo e opapel, fazendo pontosbem definidos de vriostamanhos. Em seguidafaa as linhas. Vtestando o jato, sempremudando a distncia e aabertuara do gatilhopara a liberao datinta, at atingir um

padro de linhas finas,sem pontos quemarquem o comeo e ofinal do movimento.Feito isto, pegue umaoutra folha de papel eencha-a de pontosaleatrios, unindo estespontos em seguida comlinhas finas comomostra a figura ao lado.

Aqui voc vai fazer rabiscos livres (figura ao lado)! Aperte ogatilho para baixo, e assim que for liberado o ar, puxe ogatilho levemente para trs e movimente seu brao evitandoborres no comeo das linhas. Brinque com seu aergrafo,mudando a altura do aergrafo em relao ao papel, epuxando o gatilho mais, ou menos para trs para obtervariaes na quantidade de tinta liberada, e nos efeitosconseguidos em seus rabiscos.


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Para este exerccio, usaremos uma rgua de 30cm. Com umlpis (H2) faa 4 ou 5 linhas horizontais em uma folha depapel (passe o lpis de leve sobre o papel), com umadistncia de pelo menos 5cm entre cada linha. Segure entoa rgua um pouco afastada do papel e comece o movimentopelo lado esquerdo com ao aergrafo a uma distncia de 5cmda rgua. Na prxima linha, mude a distncia entre oaergrafo e o papel. No final, voc pode tentar fazer umalinha uniforme sem o auxlio da rgua.

Aprenda o mecanismo experimentando, sempre apertando o gatilho para baixo primeiramente para liberar oar, e depois puxando aos poucos para trs, para liberar a tinta. Ao final de cada linha, retire a presso do dedosobre o gatilho para interromper o fluxo de ar e s ento volte o gatilho para frente. O iniciante vai cometeralguns erros at compreender bem o funcionamento do seu equipamento. Veja alguns erros cometidosfrequentemente neste exerccio e como podem ser corrigidos.

Este ponto (figura acima) foi feito com um jato muito grande de tinta em relao distncia entre o aergrafo

e o papel, e por isso a tinta se esparramou para alm do ponto.A linha com os pontos nas extremidades um erro bastante comum dos iniciantes. Para evitar os pontos nasextremidades da linha comece o movimento junto com a liberao da tinta (assim que o gatilho puxadopara trs, a mo se move). Leia quadro abaixo.

Repare na existncia de "pontos" nas extremidades das linhas. Este um erro causado por um movimento inseguro das mos. A mo no semoveu com regularidade no comeo e no final das linhas. Assim queo ar liberado, comece o movimento do brao e libere a tinta, e aofinal do trao suspenda a presso sobre o gatilho para interromper ofluxo de ar e de tinta, antes de interromper o movimento do brao.

Este tipo de sujeira, pode ocorrer em decorrcia de uma tinta poucodiluda (muito grossa), ou deum erro de regulagem da presso do ar(presso muito baixa). Outro motivo possvel, sujeira na agulha ouno copinho de colocar tinta.Verifique se o aergrafo est corretamente limpo. Experimentepulverizar outra cor de tinta para verificar se o problema no est natinta que voc est usando.


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Neste exemplo o problema de sujeira no aergrafo. Repare que otrao tem em torno de si uma nvoa, produto de um desvio de tintacausado por alguma sujeira. Para se obter bons resultados com oaergrafo imprescindvel que este esteja bem limpo e que as tintassejam coadas antes do trabalho, para evitar a sujeira e o entupimentoda pistola.

No desanime! Cometa bastante erros e aprenda com eles!

Uma vez que voc j dominou os pontos e as linhas vamos fazer um exerccio com um degrad bem suave.Este efeito serve para dar pintura feita com aerografia um resultado tridimensional.A pistola agora deve ficar mais longe da superfcie de trabalho (cerca de 15cm). Sobre a folha de papel faajatos mais longos de um lado para o outro da folha com o mesmo movimento de "vai-vem" utilizado para oexerccio das linhas. Faa jatos com pouca tinta j que o efeito desejado um degrad suave que tende para otransparente. Nunca se esquea de que com o aergrafo voc sempre poder adicionar mais tinta, mas voc

no poder retirar eventuais excessos. Por isso daremos sempre preferncia a jatos suaves, que voc podesobrepor quantas vezes forem necessrias, at obter a cor desejada.

Teste o jato de tinta, e ento espirre levemente na parte superior da folha de papel de um ladopara o outro. Quando este jato de tinta j estiver seco, repita a operao desde o alto da pginapara fortalecer a cor na parte superior, e continue at o meio da pgina para criar os tonsintermedirios. Repita esta operao at conseguir um degrad homogneo. Preste ateno paraevitar que partculas de tinta se sobressaiam sobre as partes mais claras do trabalho. O efeitodesejado como o de uma nvoa.

Note que na figura acima o exemplo do movimento da mo (figuras com a seta rosa) representado por umaseta contnua, mas seus movimentos sero sempre interrompidos a cada ir e vir, como explicadoanteriormente.Repita este exerccio at conseguir um degrad suave e homogneo.O degrad um efeito em que se consegue uma transio linear entre duas ou mais cores. No primeiroexemplo, apesar de usarmos apenas uma cor, a transio ocorre entre o azul e o branco.Agora iremos fazer outro exerccio de degrad, com mais de uma cor.


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Comece com o aergrafo a cerca de 15cm de distncia da folha de papele a partir do canto superior faa movimentos de um lado para o outro,trabalhando lentamente at a metade do papel (o mesmo movimento de"vai-vem" do exerccio anterior). Deixe secar, e sobreponha a pinturapara fortalecer a cor na parte superior da folha, comeando novamenteos movimentos no alto da folha e descendo at conseguir uma transiolinear da cor de tons mais escuros para tons mais claros. Troque a tintado seu aergrafo (no exemplo estamos trabalhando com verde eamarelo) para amarelo.

Vire sua folha de papel em 180 e repita o procedimento anterior atobter na parte superior da folha um amarelo bem intenso, que vaiclareando a medida em que voc se aproxima do meio da pgina. Osdois tons de cores iro se misturar suavemente no meio da folha depapel tornando a transio entre eles bem homognea. Cuidado para noproduzir traos definidos. O efeito esperado aqui de "fumaa" e no delinhas. Logo abaixo voc pode conferir o resultado esperado nesteexerccio, e um exemplo de como ficaria o exerccio acrescentando-se aele mais uma cor (no caso, o azul).


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Um erro comum neste exerccio o aparecimento de linhas quedenunciam o movimento das mos. Veja na figura ao lado. O seudegrad deve ser feito de forma suave e lenta para que se consigauma pintura homognea. O aparecimento de linhas que denunciamo movimento das mos, dificilmente poder ser corrigido.Nesta tcnica, assim como em todas as coisas que se quer aprender, fundamental que se faa os exerccios at atingir o padrodesejado. Se voc puder aerografar pelo menos uma hora por dia,em muito pouco tempo estes exerccios j no oferecerodificuldades. fundamental uma intimidade bem grande entre oartista e seu equipamento de trabalho!

Exerccio -Trabalhando com as cores bsicas

Vamos propor aqui exerccios bem simples, partindo das cores bsicas. Todas as cores podem ser obtidas apartir das trs cores bsicas (carmim, amarelo e azul), mesclando as em porcentagens diversas. O aergrafo ideal para este exerccio, por sua capacidade de criar degrades e mesclar as cores em diversas intensidades.

Para este exerccio, as tintas devem sertransparentes. Vamos comear, descobrindo asvrias tonalidades possveis conseguidas comuma mesma cor. Com tinta azul, e auxlio deuma rgua, faa alguns jatos paralelos emdegrades. A seguir, cubra a metade superior dotrabalho com uma tira de papel, e na metade

inferior faa um jato suave e homogneo emazul.

Voc pode ainda acrescentar alguns traos feitos ao acaso, a mo livre. Veja a quantidade de tons de azulresultantes desta experincia (figura direita), conseguidos apenas atravs da sobreposio sucessiva de jatosde tinta.

Na prxima figura, pode se observarexatamente o mesmo exerccio, realizado emamarelo. A metade inferior do trabalho foicoberta com um jato uniforme de tinta azul.Repare na gama de tons de verde conseguidos.

Exerccio -Trabalhando com as cores bsicas II


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Neste exerccio, mais uma vez as trs cores primrias sero responsveis pela obteno de uma vasta gama decores encontradas na natureza. Siga os passos a seguir e execute voc mesmo esta experincia.

Pegue um papel liso e trace um retngulo. Com tintaamarela no aergrafo, faa um jato no centro doretngulo, criando um efeito degrade nas laterais,tendendo ao branco (figura ao lado). Na parte central doretngulo a tonalidade amarela ter a mximaintensidade.

Agora coloque no aergrafo a tinta carmim. Comece pelolado esquerdo, criando um degrade at atingir a regiocentral do trabalho (figura ao lado). Sobre a regio queestava branca, ser obtido um carmim puro e intenso, e a

medida em que a cor se sobrepe ao amarelo, ser obtidauma gama de vermelhos e alaranjados.

Repita a mesma operao com a cor azul, agoracomeando pelo lado direito. A medida em que odegrade de azul vai se sobrepondo ao amarelo, serobtida uma gama de verdes.

A figura ao lado,reproduz oexerccioterminado.Observe a regiovioleta esquerdado trabalho.Esta cor foi obtidacom um jatodegrade de azulsobreo carmim.

importante que cada cor seja aplicada de forma a fazer um degrade, ficando intensa em alguns pontos eclareando medida que se afasta de sua parte central. Desta forma a sobreposio das cores resultar numefeito "arco-ris", com todas as cores representadas.


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Para ampliar ainda mais a gama de coresconseguida neste exerccio, experimente fazerum jato suave com a cor branca na metadeinferior do trabalho (figura acima). Mais uminfinidade de tonalidades sero conseguidas.

A mesma coisa pode ser feita com um jato detinta preta (figura acima). Faa estes exercciose descubra que com poucas cores voc podefazer trabalhos de um colorido imenso com seuaergrafo.

Aerografar a mo livre a base tcnica essencial para trabalhar com o aergrafo. Voc deve espirrar a tinta

com ateno e produzir diferentes resultados alterando o jato de ar, a quantidade de tinta e a distncia da reade trabalho.

Trabalhar apenas a mo livre, bem mais rpido (se comparado ao trabalho com uso de mscaras) e vocconsegue efeitos "bem reais" nas imagens, mas em contrapartida, impossvel conseguir contornos bemdefinidos e detalhes pequenos.

A chave para trabalhar bem a aerografia, dominar a tcnica de pintar a mo livre, paraento poder trabalhar com segurana sobre os moldes.

Por isso, antes de partir para o captulo seguinte (a arte das mscaras), no deixe de fazer os exercciossugeridos anteriormente at conseguir dominar bem os jatos de tinta produzidos a mo livre. Quando vocestiver preparado para o trabalho com mscaras, estes mesmos exerccios (pontos e linhas) sero usados antes

do seu trabalho como um aquecimento para as mos, e tambm para verificar se o aergrafo est respondendobem s necessidades do trabalho, se est bem limpo, se a presso do ar est boa e etc...

Vencida esta etapa de exerccios voc j estar bem familiarizado com o aergrafo. Um segredo para osucesso desta tcnica fazer o trabalho lentamente. No comece soltando logo uma exploso de tinta, issodestri a finalidade do aergrafo que conseguir um efeito "soft" e gradual das cores. Depois de sentir-se bemconfortvel com o aergrafo voc vai passar a fazer exerccios mais sofisticados, tais como o uso de mscaras(moldes) e a construo de formas geomtricas tridimensionais.

Para que este espao sempre e steja atualizado e com dicas interessantes, contamos com a

ajuda de todos aqueles que tiverem algo a nos ensinar. Mande sua dica, para enriquecereste espao.

Dicas Gerais


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A preparao de superfcies to importante quanto o acabamento final. nesta fase quepropriedades anti-corrosivas e de aderncia so proporcionadas ao substrato a ser pintado.Cada substrato (ferroso, no ferroso ou madeira) requer um primer adequado para proteo. Paraque os produtos que sero utilizados depois da preparao,como as tintas e os vernizes, tenham boa aderncia e no apresentem problemas, fundamental

que o trabalho de preparao da superfcie seja bem feito.

Evite realizar pinturas em ambientes com poeira.

Madeira

Aquarela, Acrlico, esmalte sinttico, leo

A superfcie deve estar completamente seca (no pintar em madeira verde). Remover por completomanchas de leo e gordura com solvente; Efetuar rigoroso lixamento com lixa 120 a 150 (pintura),

e 150 a 200 (verniz).Remover por completo o p com pano levemente umidecido com gua. Caso haja necessidade,utilizar detergente lquido e esponja.Para preparao, necessria uma demo de seladora ou Primer para madeira, para evitar que amadeira absorva demais a tinta.Repintura: Lixar por completo a superfcie a fim de remover totalmente o brilho da tinta anterior.Pode ser usada a mscara adesiva, e/ou a mscara solta.Pode ser feito o acabamento com verniz fosco ou brilhante.

Tecido de fibra natural, algodo, jeans...

Tinta acrlica para tecido

O tecido deve estar limpo, livre de qualquer tipo de goma. pintura textil feita com mscara solta.Normalmente as tintas para tecido so transparentes, e desta forma para se pintar sobre fundoescuro, necessria uma aplicao de fundo branco para depois sobrepor o desenho.A desvantagem neste caso, que a textura do tecido fica muito alterada pela grossa camada detinta.Antes da primeira lavada, toda pintura deve ser passada a ferro (pelo avesso mais seguro)afim da tinta ficar impregnada no tecido, evitando que a pintura desbote.Os tecidos pintados devem ser lavados a mo.

Papel, carto

Acrlico, gouache, leo, aquarela, nanquim, laca

Para o caso de cartolina ou papel carto no h necessidade de preparao.Para o caso de papel fotogrfico, pode ser necessria a limpeza de oleosidades ou poeiras


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utilizando-se uma toalha de papel ligeiramente mida.J o papel prprio para aquarela e outros papis finos podem ficar ondulados quando molhadospela tinta. Neste caso convm prende-los com pesos ou fitas adesivas para evitar muitarugosidade. Dependendo o tipo de papel, o mesmo pode ser submergido em gua e depoisesticado sobre uma madeira e preso nas pontas at que seque completamente, para ento iniciar-

se o trabalho de pintura.Pode ser feito o acabamento com verniz fosco ou brilhante. Ao aplicar o verniz, as cores dotrabalho podem sofrer alterao de tons.

Gesso

Acrlico, aquarela, nanquim

O gesso dever estar totalmente seco. Remover atravs de lixamento os excessos. Remover apoeira. Aplicar umademo de fundo preparador (Primer, seladora, goma laca...). No recomendada pintura sobresuperfcies tratadas com brilho.Repintura: Lixar por completo a superfcie a fim de remover totalmente o brilho da tinta anterior.

Masseamento:O masseamento pode ser feito na superfcie como um todo, ou por razes estticas para correode pequenosdefeitos e irregularidades. A aplicao da massa dever ser feita em camadas finas, visando umperfeito acabamento e secagem.Pode ser feito o acabamento com verniz fosco ou brilhante.

Plstico

Acrlico, tinta automotiva, esmalte sinttico

Lavar cuidadosamente com gua e sabo neutro.Desengraxar utilizando Soluo Desengraxante.Lixar com lixa #600.OBS.: Devido a problema de aderncia em pinturas em plsticos, aconselhado que se utilizePrimer para Plsticos

antes de iniciar a pintura.Pode ser feito o acabamento com verniz fosco ou brilhante.

Couro

Acrlico, tinta para tecido


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Limpar com um pano umedecido em alcool, e em seguida passar um pano umedecido em gua. uma superfcie lisa que permite que pequenos erros sejam facilmente consertados aplicando-setinta preta (no caso de couro preto).No se pode trabalhar com mscara adesiva, e a durabilidade da pintura no muito grande.O acabamento deve ser feito com verniz fosco para dar um efeito mais natural ao trabalho.

Pinturas em Chapas M etlicas

Tintas automotivas (Duco, polister, PU, esmalte sinttico)Lavar com gua e sabo, secar com ar e lixar.Limpar com Soluo Desengraxante e secar com ar comprimido.Aplicar Fundo FosfatizanteCaso haja imperfeies, corrigir com Massa Polister.Limpar novamente com Soluo Desengraxante. Aguardar a secagem e aplicar o Primer.Lixar muito bem. Limpar novamente com Soluo Desengraxante, secar com ar comprimido einiciar aplicao da tinta de acabamento.

OBS.: O procedimento acima descrito refere-se para pintura em chapa metlica NUA. Para chapametlica PINTADA, utilizar inicialmente um Removedor Pastoso e seguir o procedimento acimadescrito.

Metais ferrosos

Esmalte sinttico brilhante ou fosco:Diluio: 10% a 15% de Aguarrs

Secagem: 12 horas entre cada demo, completa depois de 24 horas

No deixe as peas protegidas somente pelo fundo (zarco) por mais de uma semana, pois eleperde a aderncia, prejudicando o acabamento.

Micropintura Automotiva

Com a micropintura, uma fina camada de tinta aplicada sobre o arranho, escondendo o defeito,que fica quase imperceptvel. Mas a tcnica serve apenas para arranhes. Se o dano for muitolargo, ou se a lataria estiver amassada, a tcnica contra-indicada.A micropintura uma tcnica artesanal.O servio demora cerca de duas horas, entre a aplicao de vrias camadas de tinta e oenceramento. Nem sempre o processo envolve lixamento e verniz.

Em caso de pequenos arranhes, a micropintura uma boa soluo, com a ressalva de que deve ser aplicadaadequadamente para corrigir os danos sem deixar marcas.

Para obter o resultado esperado importante que as condies gerais da pintura do carro sejam boas, pois seestiver queimada pelo sol no descartada a hiptese de comprometimento do aspecto final do servio. Amicropintura tambm no a melhor opo para veculos de cores claras.


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Deve-se identificar a cor do veculo, aps feito isso, a tinta deve ser preparada em um sistema mixing (ou sercomprada pronta em uma casa de tintas). A cor deve ser testada em um corpo de prova (chapinha) e fazer, senecessrio, o acerto de cor. Quando necessri, fazer o primeiro lixamento (disfarce ou abertura de lixamento),em seguida, aplicar o primer de enchimento. Aps isso fazer um novo lixamento. A rea ao redor do retoquedeve ser polida com lixamento fino.

Existem algumas alteraes na aplicao do processo de micropintura que devem ser observados. Porexemplo, se a tinta for poliuretnica, dever ser aplicada at cobrir o primer e depois aplicado o thinnerfundido de retoques, conforme indicao do fabricante.Se a tinta for base polister, tambm dever ser aplicada somente at cobrir o primer, e, em seguida, deverser aplicado o verniz, utilizando thinner fundidor de retoques. Deve-se lembrar que os fabricantes de tintastem produtos prprios para esse tipo de retoque.

No se aconselha utilizar o processo de micropintura no teto, tampa traseira e cap do motor, pois so partesdo veculo que sofrem diretamente as aes da natureza, principalmente incidncia de raios solares. Nestescasos, outros mtodos so indicados, como a tcnica de alongamento ou a pintura total da pea. No restante dacarroceria, a micropintura pode ser aplicada sem preocupao. O processo vantajoso, j que a pintura doveculo no sofre grandes alteraes. A principal vantagem do sistema com relao ao custo da reparao.

A oficina gasta menos, tanto em material quanto em mo-de-obra. O consumidor tambm beneficiado peloprocesso, pois paga menos pelo servio executado e o carro no fica muito tempo parado na oficina .

preciso ressaltar que a micropintura no faz mgica. Esse mtodo apenas cobre 80% do risco, sendo assim, difvil dar garantia total desse trabalho. Na verdade, ela disfara o arranho. Utilizando-se o aergrafoequipamento de aplicao de tinta , o risco preenchido camada sobre camada com a tinta original. Aps asecagem, retira-se o excesso e feito o nivelamento. Esse procedimento recomendado para carros de corescura, cuja pintura tenha pouca incidncia de pigmentos prateados.

PINSTRIPING

Muito antiga, a prtica do pinstriping (desenhos filetados) foi muito famosa nos automveis dosanos 50. Antes disso porm, j era aplicada s carruagens e carrocerias em geral. Por um perodolongo, a arte ficou meio esquecida, e hoje est de volta com cada vez mais artistas redescobrindosuas tcnicas e segredos.A arte de "filetar" est muito presente nos trabalhos artsticos de personalizao, seja automotiva,seja decorativa, etc.Aqui vamos apresentar o PINSTRIPING (tcnica de fazer desenhos com filetes perfeitos).


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Materiale equipamento para esta tcnica no coisa fcil de se conseguir no Brasil, mas mesmoassim vamos deixar aqui este conhecimento, para que cada um que aproveite como puder.

Existem 3 formas bsicas de se conseguir o PINSTRIPING.

Antes de falar sobre os diferentes mtodos de PINSTRIPING vamos abordar alguns pontos bsicos:-Usualmente o PINSTRIP feito com duas cores. A primeira a cor de fundo do trabalho e segunda cor seraplicada em tiras finas, de cores contrastantes para que o trabalho de "filetes" fique bem definido. claro queno existem regras para a utilizao de cores. O gosto pessoal, a criatividade e a imaginao fazem adiferena.-Tenha certeza de que a superfcie a ser pintada est bem limpa, livre de qualquer resduos. No caso dapintura automotiva existem produtos especiais para promover a limpeza da pea.

Ok, agora vamos s diferentes tcnicas:

1 -Pinstriping mecnico.

Esta a forma preferida para fazer filetesem grandes superfcies como caminhes evans. A grande vantagem que o fileteconseguido sempre da mesma espessurae com a mesma densidade de tinta, mesmoenquanto sua preocupao maior seja a demanter a linha na posio desejada. Umpequeno equipamento de funcionamentosimples e preciso o que possibilita estetrabalho. Chama-se Beugler (veja figura).Tem diferentes "pontas" de vrias larguras,

fazendo linhas simples ou duplas.

A maneira mais fcilde determinar a posiodas linhas feitas com oBeugler utilizandouma fita magntica quese prende ao automvele serve de guia aopequeno equipamento.Esta fita magntica seprende com firmeza aoautomvel, fazendoinclusive curvas, e temuma "ranhura" onde seencaixa o "brao guia"do Beugler para que aslinhas saiam perfeitas(foto).


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Visite o site www.beugler.com para conhecer mais sobre esta pequena maravilha!

2 -Pinstriping com fitas adesivas

Existem vrios tipos de fitas adesivas de diferentes largurasutilizadas para mascaramento em pintura. As fitas "filetes"(tambm difceis de serem encontradas no Brasil) permitemque se faa o mascaramento das linhas, e para a aplicaoda tinta necessrio um pincel ou uma pistola (que podeser o aergrafo).

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3 -Pinstriping mo livre

Agora chegamos ao ponto alto desta tcnica. Sua forma mais avanada, que exige muitotreino e seus resultados incrveis.A forma mais fcil para um iniciante nesta tcnica fazer um esboo do desenho e depoisseguir pintando com o pincel sobre as linhas de rascunho. Fitas adesivas tambm podem serutilizadas como guias. Os pincis disponveis para este trabalho (tambm dificilmenteencontrados no Brasil) so especiais em seu formato e no corte dos pelos. As linhasproduzidas, mesmo quando curvas, so perfeitas, e do o contorno ideal para trabalhos depersonalizao automotiva. Repare nas imagens a seguir, que o dedo do pintor serve deguia.
http://www.beugler.com/http://www.wsmix.com.br/


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Como construir umcompressor caseiro para aerografia

Csar Siqueira Prados

De:"Campa"Data:Sex Nov 28, 2003 9:29 pmAssunto:[Amola] Compressor Caseiro


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Csar Siqueira Prados engenheiro mecnico e modelista entre outras coisas. Moraem Belo Horizonte. Csar tinha uma Home Page emhttp://www.meubrfree.com.br/~csprados/que no est mais disponvel. Csarautorizava o uso deste texto para fins pessoais e o e-mail disponvel no site na pocaera: [email protected]

Para que um modelo fique bonito depois de pronto fundamental que o acabamentoseja bem feito, principalmente a pintura. A evoluo natural do modelista o leva a seutilizar de aergrafos, pequena pistola de pintura, precisa, de uso profissional eamador. Existem aergrafos de muitos tipos, e cabe ao modelista escolher qual seenquadra melhor ao seu hobby e ao seu bolso. S que um aergrafo no trabalhasozinho, ele precisa de uma fonte de ar para trabalhar. Nos meus mais de dez anoscomo modelista j vi inmeros artifcios para se conseguir fontes de ar alternativas.

comum que o recm iniciado no hobby se utilize de compressores baratos, como porexemplo os inaladores de ar, vendidos em farmcias por um preo bastante razovel.Com pouco tempo se percebe que esse tipo de compressor no atende as necessidades

do modelista visto que por no possuir reservatrio de ar, pulmo, no mantmconstante o fluxo de ar, no permitindo por isso a possibilidade de se fazer linhas finascom o aergrafo, por melhor e por mais caro que seja.

Algumas pessoas tambm se utilizam de compressores maiores, que mesmo tendo umfalso "pulmo", j que como tem potncia de sobra se utilizam da mangueira de arpara estabilizar um pouco a sada, tambm no atendem direito ao modelista, poisdevido a sua potncia, tem um barulho ensurdecedor. As vezes mais que 100 Db.Muito superior ao aceitvel para o ouvido humano. Ambos modelos citados ainda temum problema, umidade. Nos dias chuvosos, que na minhas opinio, hoje, so osmelhores para se pintar pois tem um nvel de poeira no ar muito baixo no se podeutilizar desses modelos pois a falta de um filtro de umidade torna a pintura "perigosa",

visto que a gua pode passar pela mangueira e sujar o modelo. Outra coisa contra, ofato do compressor trabalhar sem descanso, o que o superaquece e as vezes o leva aqueimar.

Algumas pessoas, como bons brasileiros que so, conseguiram dar um "jeitinho" eimprovisar um compressor que por si s j superava todos os compressores citadosacima. Usaram um compressor de geladeira, silencioso e durvel, com um vidro demaionese para filtrar o leo da sada. Foi uma sada bastante engenhosa, mas aindatinha alguns problemas como; superaquecimento, pois trabalhava direto; falta decontrole preciso de presso de sada, tinha de se jogar ar fora para diminuir a pressoe junto com ele dinheiro; era perigoso pois um vidro de maionese, com as vezes 40PSI de presso, podia-se tornar uma granada.

Resolvi ento aperfeioa-lo e resolver definitivamente todos os problemas. Acho queconsegui e aps quatro anos de teste e vrias unidades construdas resolvidisponibilizar aqui todas as informaes necessrias para sua confeco. Vamos a elas:

Material

1. Reservatrio de ar de freio de caminho2. Compressor de geladeira
http://www.meubrfree.com.br/~csprados/http://www.wsmix.com.br/


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3. Presostato4. Regulador de presso com filtro de ar (sada)5. Vlvula de segurana6. Manmetro de 100 ou 150 PSI7. Filtro de ar (entrada)

8. Cabo de fora de 20 Ampres9. Torneira para drenar gua10.Miscelnea -Solda, 50 cm de tubos de cobre, conexes de lato, zarco,

esmalte sinttico, fita veda rosca.

O reservatrio de ar de freio de caminho funcionar como pulmo do compressor, ouseja vai armazenar o ar, estabilizando a sada, permitindo com que o motor funcioneciclicamente e ainda permite que se termine um trabalho caso falte energia eltrica.Aconselho que tenha volume entre 20 e 30 litros. Pode ser adquirido em ferro-velhoque trabalhe com peas de caminho, desde que em bom estado. Verifique se no estamuito oxidado e adquira apenas os modelos que trabalhem com alta presso (mais de90 PSI). De preferencia aos que possuem muitas sadas de ar, isso facilitar a

montagem diminuindo as conexes.

Compressor, corao do sistema, no necessrio um novo, adquira umrecondicionado em lojas confiveis e teste para certificar-se de que consiga "darpartida" sob 80 PSI de presso. Aconselho os modelos de 1/4 de HP. No se esqueade que necessrio um rel apropriado para permitir a partida. Verifique a ligao,com o vendedor pois especifica para cada modelo.

Presostato um equipamento que faz a automao do compressor, ou seja depois deregulado ligar o motor quando a presso atingir 65 PSI e desligar quando atingir 80PSI. Pode-se adquiri-lo em lojas especializadas em compressores, o modelo maissimples basta. No se deixe levar pela conversa do vendedor.

Regulador de presso com filtro de ar um equipamento que vai dar segurana epreciso a pintura pois mesmos nos dias mais midos retirar 99% da umidade.Existem muitos modelos e aconselho a dar preferencia ao modelo de duas sadas. Omodelo mais comum nacional muito bom, mas ateno a diferena de preos entrelojas. De preferencia a modelos pequenos nacionais pois caso necessrio substituir ofiltro algum dia no dever ter problemas. No um equipamento muito difcil de seencontrar, podendo faze-lo em lojas especializadas em compressores ou ferramentasem geral. Vlvula de segurana uma pea barata e insubstituvel. No se deixe levarpela tentao de no usa-la. Adquira em lojas especializadas em compressores.

Manmetro um instrumento de medida de presso. Pode-se encontrar em lojasespecializadas e em lojas de ferramentas. De preferencia a modelos de 100 PSI pois se

a presso mxima de trabalho ser de 80 PSI, o manmetro de 100 PSI dar umaleitura mais precisa.

Filtro de ar (entrada) - Pea fcil de ser confeccionada, mas pode tambm seradquirida. Trata-se apenas de um recipiente onde se coloca algodo com o objetivo deno permitir a entrada de partculas slidas no motor.


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Cabo de fora de 20 Ampres - Fio de ligao de 127 Volts ou 220 Volts. Aconselho osmodelos j prontos, pois so muito mais seguros. No abra mo da capacidade decorrente para que no trabalhe quente.

Solda vai servir obviamente para soldar os tubos de cobres que faro a ligao entrecompressor- pulmo. Branca j serve mas ateno para o ferro de solda utilizado poisdever ter no mnimo 150 Watts para uma perfeita fuso.

Tubos de cobre vo ser utilizados para fazer a ligao compressor-pulmo. Adquiracom um dimetro superior ao do motor , para que no seja comprometido o fluxo dear.

Conexes sero utilizadas para unir os componentes e no possvel aqui descreve-laspois depender dos componentes adquiridos. Apenas leve em conta que deve-seutilizar conexes de mesma liga pois ligas diferentes possuem potenciais eltricosdiferentes o que induz a oxidao das mesmas. Aconselho lato.

Zarco e esmalte sinttico sero utilizados para dar uma acabamento no reservatrio(pulmo), caso tenha sido adquirido de ferro-velho. Siga as instrues nas embalagense utilize a cor de preferencia. Use se possvel revolver de pintura, se no for possvelum pequeno rolo de pintura de espuma mas no um pincel pois o acabamento inferior. Fita veda rosca ser utilizada para envolver as roscas das conexes afim deno permitir o vazamento de ar. Qualquer supermercado tem.

Construo

A primeira coisa a fazer e examinar todas as peas, ler todos os manuais disponveis,entende-los e programar uma seqncia de montagem.

Evidentemente a primeira coisa a ser feita o reservatrio, pois ser a base de todo osistema. Caso seja necessrio lixe-o, e solde com solda eltrica, no solda branca,quatro ou trs parafusos ou rodinhas, o que achar melhor. Se escolher parafusocoloque pezinhos de borracha nos mesmos. Leve em conta que o reservatrio deverpossuir uma torneira para drenar a gua que ali se acumula e esta dever estar naparte de baixo. Em cima e da forma mais nivelada possvel solde tambm com soldaeltrica os parafusos que fixaro o motor, se quiser faa uma base como achar maisconveniente mas nunca solde o motor direto no reservatrio. Feito isso o reservatrioestar pronto para a pintura. Passe o zarco e a tinta conforme instrues nas latas.

Agora vem a parte das conexes. Voc ter de atravs de combinaes de conexes,conectar, em uma seqncia definida por voc o presostato , a vlvula de segurana, o

manmetro, o filtro-regulador de ar e o dreno no reservatrio. As vezes acontece deter de se usar conexes apenas para adaptar tipos de roscas diferentes(polegadas/milmetros).

O presostato e o manmetro devem ficar em cima e sempre que possvel longe dofiltro-regulador de ar para evitar que leo vindo do motor entre no filtro. O filtro-regulador deve, respeitando a condio acima ficar no lugar mais confortvel para ouso, mas sempre na metade horizontal superior do reservatrio.


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A vlvula de segurana deve ser colocada no lugar mais protegido do sistema, masnunca em baixo, geralmente atrs.

Uma das sadas do motor, quando for o caso deve ser soldada em um pedao do tubode cobre com a outra extremidade, soldada ou rosqueada no reservatrio. Masateno, esse tubo dever ter a forma de uma letra U invertido tendo a sua parte maisalta situada a mais de 5 cm do mais alto ponto do motor, este procedimento vaidificultar enormemente a passagem de leo do motor para o reservatrio. A soldanesse caso deve ser feita com solda branca e ferro de solda de mais de 150 Watts.

Obs: Todas as conexes rosqueadas devem ser feitas utilizando fita veda rosca.

Parte eltrica

Esta deve ser feita com o auxilio do manual de instrues do presostato e com asinstrues fornecidas com o vendedor do rel do motor pois diferem muito, masbasicamente o seguinte : Um dos fios do cabo de fora do motor deve ser conectado

no comum do rel. Os outros dois fios do rel devem ser conectados ao interruptorpresente no presostato e por fim o outro lado do interruptor ligado deve ser ligado aofio que sobrou do cabo de fora.

Calibragem

Existem dois componentes que devem ser calibrados. No se esquea mesmo queesteja escrito que eles so pr-calibrados, recalibre pois as calibragens originais sopara operaes em nvel padro (presso mxima de 120 PSI). Siga a ordem descrita.As calibragens sero feitas para desligar em 65 PSI, ligar em 80 PSI e abrir a vlvulade segurana em 90 PSI, nveis que foram testados e aprovados por mim e por outraspessoas.

Primeiro, calibre a vlvula de segurana. Afrouxe a porca que trava, enrosque nosentido horrio a parte interna da vlvula e ligue o compressor, espera at atingir 90PSI e desligue. Lentamente desenrosque a parte interna at que comece a vazar ar.Pronto, agora movendo apenas a porca de trava aperte bem.

Segundo, calibre agora o presostato. Provavelmente voc ter um manual e dir comoajustar mas de qualquer forma o procedimento bsico para todos. Existem doisparafusos, um o de presso mxima e o outro de diferencial de presso. Vocprovavelmente, se seguiu a ordem recomendada ter um reservatrio algo prximo de85 PSI, ento so abrir a sada de ar para deixar o ar escapar at que o presostatoindique 70 PSI.

Ligue ento o motor e com muita ateno ajuste o parafuso de presso mxima paraque desligue quando a presso do presostato atingir 80 PSI. Agora que o motor estadesligado abra a sada e com ateno ajuste o parafuso para que o motor volte a ligarquando a presso atingir 65 PSI. Talvez seja necessrio refazer o ajuste duas ou trsvezes para obter xito. Pronto voc tem agora um excelente compressor paraaergrafos, silencioso, potente e muito verstil. As presses de trabalho serodefinidas pelas tintas utilizadas com suas respectivas dissolues e mtodos


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empregados. No se esquea de drenar o reservatrio periodicamente e completar onvel de leo a cada 100 horas de motor ligado.

Se voc montou esse compressor ficarei muito agradecido se me for enviada umareportagem sobre o assunto.

Fotos do compressor

Oswaldo Junior

Oswaldo Junior construiu um compressor baseado na dica de Cesar Prados e as

disponibilizou.

"... Estou muito feliz hoje, pois consegui construir um compressor de ar para aaergrafos... segui a dica de compressor de Cesar Prados e constru um, baseado emum motor de 1/4 HP de geladeira. Estou enviando algumas fotos dele pra vocs veremcomo ele ficou... ficou lindo.. adorei mesmo... e principalmente, totalmente silencioso,

pequeno, fcil de carregar e pode ser colocado debaixo da minha mesa... atingepresso de 120 lbs no tanque e matm o nvel de presso de sada excelentementedentro do necessrio... desliga a 120 lbs e ativa a 80 lbs. a gente nem percebe... e nogasta muito tempo pra encher o tanque no viu... pra mim foi a salvao divina poistrabalho dentro do apartamento e ja viu o barulho do outro compressor... e as fotospode colocar no ar se quiser, pois a nica coisa falha da dica que no tinha nenhumafoto de algum modelo pra eu poder me basear..."


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**OBS. As dicas aqui apresentadas so para serem realizadas por pessoas com conhecimento tcnico noassunto, no nos responsabilizamos por mau utilizao das informaes.

A Toxicologia do ModelismoPor Frank Mitchell, D.O., M.P.H. (IPMS #789)

Frank Mitchell mantm seu hbito de modelista sendo mdico em Atlanta, Georgia, EstadosUnidos.

diplomado em Medicina Ocupacional, que o estudo do trabalhador e seu local de trabalho,incluindo sua exposio a muitos tipos de materiais e processos potencialmente perigosos. Elepassou trinta anos no Servio Pblico de Sade dos Estados Unidos envolvido em casos queenvolviam a exposio de pessoas a esses tipos de materiais.

Mais ao que interessa, ele participou do IPMS (continuamente) desde 1965 (#789), organizoucerca de 24 Convenes Nacionais. Basicamente monta aeronaves na escala 1:32, incluindo umaboa quantidade de scratch-building, mas ocasionalmente algun blindados ou mesmo um caminhoiro aparecer de tempos em tempos. Fotos de alguns de seus modelos podem ser encontradas em

7/24/2019 AHistriadoAergrafoa

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