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AHSJ-JS RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

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AHSJ-JS

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

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AHSJ-JS

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

A Administração da AHSJ-JS - Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul submete

à apreciação de seus Associados, Entes de Relacionamento e à Comunidade Jaraguaense e

da microrregião do Vale do Itapocu, o Relatório da Administração relativo ao exercício

social encerrado em 31.12.2017, bem como, o relatório dos Auditores Independentes e o

Parecer do Conselho Fiscal.

O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício estão apresentados por

área de atuação, conforme legislação vigente para as Entidades Beneficentes de Assistência

Social, Lei federal n° 12.101/2009 e decreto Federal n°8.242/2014 e Resolução do CFC

n°1.409/2012 (ITG 2002).

Todos os efeitos da transição operacional tiveram seus reflexos contábeis reconhecidos,

excetuando-se os valores imobiliários, cuja transição por doação da SDP para a AHSJ-JS se

dará no decorrer do exercício de 2018.

Conjuntura

A instabilidade econômica marcou o ano de 2017 e as novas diretrizes da economia não

provocaram ainda efeito significativo. Segundo Francisco Balestrin, Presidente da

Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANAHP), o Brasil investe 9,5% do PIB em

saúde, sendo 4,3% desse montante proveniente da esfera pública e 5,2% do setor privado, o

que comparado ao investimento de países desenvolvidos revela-se insuficiente, pois nessas

nações, somente o governo destina de 9% a 10% do PIB ao setor.

Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o ano de 2017 apresentou

retração de 1% no total de clientes de planos de saúde, intensificando a migração dos

usuários dos Planos de Saúde para o SUS (Sistema Único de Saúde). Esse cenário foi

agravado pela baixa resolutividade dos hospitais públicos, sobrecarregando a Rede de

Hospitais Filantrópicos.

De acordo com recente relatório da Organização Mundial da Saúde o Brasil é o terceiro pior

país das Américas em termos de gastos na área da saúde, perdendo para o Haiti e para a

Venezuela. Em 2016 apenas 4,3% do Orçamento Público brasileiro foi destinado ao setor.

No Canadá, país que tem um sistema semelhante ao do Brasil, o valor corresponde a 18,8%.

Segundo a Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC) o SUS

alcançou avanços evidentes desde sua criação há 29 anos, mas o subfinanciamento foi

agravado pelo envelhecimento da população e aumento das doenças crônicas e infecciosas,

além das vítimas de acidentes e da violência urbana. “É preciso destacar que a saúde tem

uma inflação superior aos demais serviços e que também, pela incorporação de tecnologias

de forma crescente, seu orçamento precisa crescer de forma real para além da reposição

inflacionária”, defende Thiago Trindade, presidente da SBMFC.

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O desafio da sustentabilidade dos Hospitais Filantrópicos, que em Santa Catarina respondem

por 70 % dos atendimentos aos pacientes do SUS, vem se intensificando em razão da

defasagem dos preços praticados pelo SUS – Sistema Único de Saúde, sem reajustes desde

2001, os quais, mesmo somados aos Incentivos Federais recebidos, cobrem apenas 65% dos

custos dos respectivos procedimentos hospitalares.

Outro agravante diz respeito ao limitado valor do Teto Operacional atribuído aos Hospitais

Credenciados pelo SUS, defasado numérica e financeiramente, cujo atendimento obrigatório

gera valores “Extra Teto”, sem previsibilidade de recebimento, com recorrentes e

insustentáveis atrasos de pagamentos. A dívida do setor ultrapassa R$ 22 bilhões, segundo a

Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CMB), levando as entidades a

buscar empréstimos bancários a juros de mercado, agravando ainda mais a sua situação

financeira.

Desempenho

No ano de 2017 a ocupação foi de 78 %, contra 75 % do ano anterior. O número de

atendimentos foi 6,4 % maior em relação a 2016.

Segundo José Carlos Abrahão, presidente da ANS- Agência Nacional de Saúde

Suplementar, no ano de 2017 aproximadamente 1,8 milhões de pessoas deixaram de ter

planos de saúde, e desses, 50 mil somente em Santa Catarina. As estatísticas de atendimento

do HSJ mostram um aumento de 3% nos atendimentos ao SUS e 18,7% nos atendimentos de

Convênios e Particulares.

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A Receita Operacional Bruta de 2017 alcançou R$ 78,7 milhões, superior a 11,9% ao

realizado em 2016, de R$ 70,3 milhões.

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A gestão do HSJ tem clareza do negócio e entendimento de que ações são necessárias para

melhorar o desempenho.

A Entidade

A AHSJ-JS é uma associação civil de direito privado, de fins não econômicos e não

lucrativos, beneficente, filantrópico e assistencial, com atividade preponderante na área da

saúde, fundada em 13 de outubro de 2010, que através do termo de parceria com a

Sociedade Divina Providência - SDP firmado em 22 de novembro de 2010 administra o

Hospital São José.

Em 12 de dezembro de 2014 a entidade recebeu a concessão do Certificado de Filantropia,

através da portaria do Ministério da Saúde n° 1.419, de 12 de dezembro de 2014. Em 2015

foi reconhecida como Utilidade Pública Federal pela Portaria n° 1807 de 29 de outubro de

2015. E tem, conforme o Art. 3° do seu Estatuto, as seguintes finalidades: prestar atividades

assistenciais na área da saúde; prestar atividades educacionais relacionados a saúde.

O HSJ é referência em Alta Complexidade nas especialidades de Oncologia, Neurocirurgia,

Ortopedia e Transplantes de Órgãos Abdominais, além da atuação nas especialidades de

Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Obstetrícia, Terapia Intensiva Adulta, Diagnóstico por

Imagem e Atendimentos de Urgência e Emergência. A instituição oferece ainda Residência

Médica nas especialidades de Clínica Médica e Cirurgia Geral.

A entidade conta com contingente de 901 profissionais, sendo 677 colaboradores, 203

médicos credenciados e 21 médicos contratados.

O HSJ tem como premissas:

a Missão de “Promover assistência à saúde com responsabilidade socioambiental de

forma inovadora e sustentável”;

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a Visão de “Ser reconhecido pela sociedade nas regiões Norte e Nordeste de Santa

Catarina, pela excelência da gestão e dos serviços prestados na assistência à saúde.”

os Valores : Ética, Credibilidade, Profissionalismo, Trabalho em Equipe e Respeito

ao ser humano.

Investimentos

O exercício de 2016 marcou o término da terceira e última fase do Projeto de Modernização

e Expansão do HSJ, com investimento, nesta fase, de R$ 28,0 milhões, culminando com

21.548 m² de área construída, elevando de 202 para 306 leitos, dos quais 276 para internação

e 30 para UTI, dispondo também de 11 salas de cirurgias.

A implantação do Plano Diretor, iniciada em 2004 e concluída em 2016, demandou o

montante de R$ 79,5 milhões em investimentos, sendo R$ 64 milhões em Obras Civis e

Instalações e 15,5 milhões em equipamentos, cuja origem dos investimentos está

demonstrada no gráfico a seguir, salientando-se que 13% foram realizados com capital

próprio:

No exercício findo houve investimentos de R$ 2.679.725, com a seguinte origem: R$

952.017 oriundos de recursos federais, R$ 307.970 com recursos estaduais, R$ 901.581

através de doação de empresas locais e R$ 518.157 com recursos próprios.

Perspectivas para 2018

Os principais objetivos da Entidade para o próximo ano são:

Conclusão do processo de transferência da Sociedade Divina Providência para a

Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul, da titularidade dos bens móveis e

imóveis que constituem o HSJ;

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Implantação de Laboratório de Análises Clínicas próprio;

Implantação do Pronto Atendimento para pacientes privados;

Abertura de 10 novos leitos de UTI;

Abertura de 24 novos leitos de internação.

Considerações finais

Destacamos que a Associação Hospitalar São José tem como prioridades o aprimoramento

contínuo da Gestão Hospitalar, na prestação de serviços de elevada qualidade e no

cumprimento da sua missão social nos segmentos de saúde e educação relacionados à saúde,

atendendo a população das regiões norte e nordeste do Estado de Santa Catarina.

Agradecemos aos nossos colaboradores, aos médicos do corpo clínico, aos clientes, agentes

financeiros, prestadores de serviço, à Associação Empresarial de Jaraguá do Sul – ACIJS, à

Sociedade Divina Providência – SDP, às empresas parceiras e aos benfeitores, pela

generosidade da confiança depositada nesta Administração e pelo empenho e

comprometimento na execução dos objetivos desta Entidade.

A Administração

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* * *

Jaraguá do Sul (SC), 19 de janeiro de 2018.

Conselho Deliberativo

Paulo Chiodini – Presidente

Reinhard Matthias Conrads – Vice-presidente

Ademir Moisés Raulino – Tesoureiro

Jaime Franzner – Secretário

Durval Marcatto Júnior – Membro

Sinésio Tenfen - Membro

Antônio Cesar de Souza – Membro

Diretor Geral

Maurício José Souto-Maior

Contador

Carlos César Feliponi

CRC-SC nº 031746/O-0

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Administradores e Conselheiros da:

ASSOCIAÇÃO HOSPITALAR SÃO JOSÉ DE JARAGUÁ DO SUL – AHSJ-JS

Jaraguá do Sul - SC

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Associação Hospitalar São José de Jaraguá

do Sul – AHSJ-JS, as quais compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de

2017 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e do

fluxo de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas

explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Associação

Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS, em 31 de dezembro de 2017, o

desempenho de suas operações e o seu fluxo de caixa para o exercício findo nessa data, de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades sem finalidades

de lucro (ITG 2002).

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na

seção a seguir, intitulada “Responsabilidade do auditor pela auditoria das demonstrações

contábeis”. Somos independentes em relação à Associação Hospitalar São José de

Jaraguá do Sul – AHSJ-JS, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no

Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho

Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo

com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada

para fundamentar nossa opinião.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do

auditor

A Administração da Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS é

responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração.

Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis não abrange o Relatório da Administração

e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis, nossa responsabilidade é a de ler

o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma

relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis ou com o nosso conhecimento

obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com

base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da

Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este

respeito.

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Responsabilidade da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações

contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos

que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis

livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da

capacidade de a Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS continuar

operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade

operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não

ser que a administração pretenda liquidar a Associação Hospitalar São José de Jaraguá do

Sul – AHSJ-JS ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para

evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul –

AHSJ-JS são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das

demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas

em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude

ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto

nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as

normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções

relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são

consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar,

dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base

nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da

auditoria. Além disso:

Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações

contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos

procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de

auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de

distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude

pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou

representações falsas intencionais.

Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas, não, com o

objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Associação

Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS.

Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

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Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza

relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em

relação à capacidade de continuidade operacional da Associação Hospitalar São José de

Jaraguá do Sul – AHSJ-JS. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos

chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas

demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem

inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até

a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Associação

Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS a não mais se manter em continuidade

operacional.

Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações

contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria,

inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos

durante nossos trabalhos.

Blumenau (SC), 19 de janeiro de 2018.

ACTUS AUDITORES INDEPENDENTES S/S. CRC-SC N° 001.059/O-7

Mauro Adilson Müller – Sócio Responsável

Contador CRC N° SC-021.958/O-9

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Parecer do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal da Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul, no cumprimento

das disposições legais e estatutárias, examinou as Demonstrações Contábeis relativas ao

exercício social findo em 31 de dezembro de 2017, composta de: Balanço Patrimonial,

Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstrações das Mutações do Patrimônio

Líquido, Demonstração do Fluxo do Caixa, acompanhadas das respectivas Notas

Explicativas, o Relatório da Administração e o Parecer dos Auditores Independentes sobre

as demonstrações contábeis.

Após análise dos documentos em questão e os esclarecimentos da Administração, o

Conselho Fiscal é de parecer que, em seus principais aspectos, as referidas Demonstrações

Contábeis traduzem a posição patrimonial da entidade e de que as mesmas estão em

condições de merecer a aprovação dos associados em Assembleia Geral.

Jaraguá do Sul (SC) 22 de março de 2018.

Alidor Lueders Devanir Danna

João José Bizatto

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Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul - AHSJ-JS

CNPJ: 12.846.027/0001-89 - Jaraguá do Sul - Santa Catarina

Balanço patrimonial do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016

Valores expressos em reais

Nota 2017 2016

Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 4 1.573.588 625.056

Clientes e outros recebíveis 33.290.032 26.669.146

Contas a receber 5.01 22.140.733 19.019.372

5.02 11.680.816 8.183.649

(-) Provisão para perdas sobre créditos 5.03 (531.517) (533.875)

Estoques 6 1.031.477 993.927

Outros ativos circulantes 528.714 561.693

Adiantamentos 7.01 358.527 396.198

Despesas antecipadas 7.02 63.173 22.080

Alugéis a receber 7.03 107.013 143.415

Total do circulante 36.423.811 28.849.822

Não circulante

Realizável a longo prazo 8.1 10.620.829 6.510.208

Depósitos judiciais 326.365 287.785

Acordo operacional 10.294.464 6.222.423

Investimentos 5.693 3.797

Participações em outras entidades 5.693 3.797

Imobilizado 8.2 2.464.524 957.508

Custo de aquisição 2.615.996 1.000.876

(-) Depreciação acumulada (151.472) (43.369)

Intangível 8.3 98.257

Custo de aquisição 101.277

(-) Depreciação acumulada (3.021)

Total do não circulante 13.189.303 7.471.512

Total do ativo 49.613.114 36.321.334

Subvenções governamentais e outros valores

a receber

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Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul - AHSJ-JS

CNPJ: 12.846.027/0001-89 - Jaraguá do Sul - Santa Catarina

Balanço patrimonial do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016

Valores expressos em reais

Nota 2017 2016

Passivo e patrimônio líquido

Circulante

Fornecedores e Prestadores de Serviços 7.392.295 8.441.856

Obrigações trabalhistas 9 4.243.130 3.789.701

Obrigações fiscais e sociais 10 936.134 1.488.810

Empréstimos e financiamentos 11 3.123.422 3.080.022

Outras contas a pagar 422.399 395.445

Subvenções 12.2 11.934.091 8.237.673

Adiantamentos de clientes 268.945 258.208

Comodato 19.669 60.355

Total do circulante 28.340.085 25.752.071

Não circulante

Empréstimos e financiamentos 11 15.761.605 8.930.291

Prestadores de serviços 18.303 18.303

Provisão para contingências 13 1.455.895 1.229.542

Receitas diferidas 12.3 1.265.552

Total do não circulante 18.501.355 10.178.136

Patrimônio líquido

Patrimônio social 391.127 515.619

Superávit do Exercício 2.380.547 (124.491)

Total do patrimônio líquido 2.771.674 391.127

Total do passivo e patrimônio líquido 49.613.114 36.321.334

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Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul - AHSJ-JS

CNPJ: 12.846.027/0001-89 - Jaraguá do Sul - Santa Catarina

Demonstração do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016

Valores expressos em reais

Nota 2017 2016

Receita Líquida de Prestação de Serviços 15 81.708.711 71.172.922

Receitas de Serviços 59.716.950 52.127.027

Incentivos para Custeio 10.697.966 10.407.729

Subvenções para Custeio 8.290.514 7.777.639

Doações para Custeio 2.662.419 310.230

Doações para Investimentos 14.174 -

Outras Receitas de Serviços 326.690 550.298

Custo dos Serviços Prestados (70.957.370) (65.579.254)

Pessoal e Terceiros 16 (54.036.111) (49.330.011)

Materiais e Medicamentos (15.290.331) (14.553.560)

Outros Custos (1.630.927) (1.695.684)

Superávit Bruto 10.751.342 5.593.668

(Despesas) e Receitas da Atividade (5.238.383) (4.443.906)

Despesas:

Gerais e Administrativas 17 (5.417.324) (4.889.911)

Provisão Estimada para Perdas de Créditos - -

Provisão para Contingências Cíveis e Ttrabalhistas (626.502) (669.112)

Contribuições Sociais (9.692.909) (8.627.789)

Depreciações e Amortizações (110.498) (35.616)

Outras Despesas Operacionais (40.241) (4.845)

Receitas:

Contribuições Sociais Usufruídas 20 9.692.909 8.627.789

Reversão da Provisão para Perdas sobre Créditos 2.357 2.641

Reversão da Provisão para Contingências 235.053 436.906

Receitas de Atividades Sustentáveis 718.772 716.030

Aluguéis e Estacionamento 718.772 716.030

Superávit Antes do Resultado Financeiro 5.512.958 1.149.762

Resultado financeiro líquido (3.132.411) (1.274.253)

Receitas financeiras 18 83.737 207.691

Despesas financeiras 18 (3.216.148) (1.481.944)

Superávit do exercício 2.380.547 (124.491)

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Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul - AHSJ-JS

CNPJ: 12.846.027/0001-89 - Jaraguá do Sul - Santa Catarina

Demonstração do fluxo de caixa do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016

Valores expressos em reais Nota 2017 2016

Fluxo de caixa das atividas operacionais

Superávit (déficit) do exercício 2.380.547 (124.491)

Ajustes efetuados por não representarem movimentação de caixa e equivalentes de caixa:

Baixas liquidas de imobilizado

(+) Depreciação e amortização 111.124 35.616

Superávit ajustado do exercício 2.491.671 (88.875)

(Aumento) / Diminuição dos ativos operacionais

Clientes e outros recebíveis (3.123.719) (5.013.256)

Subvenções governamentais e outros valores a receber (3.497.167) (215.066)

Estoques (37.550) 105.027

Adiantamentos 37.671 17.190

Despesas antecipadas (41.093) 64.627

Alugéis a receber 36.401 (23.841)

Depósitos judiciais (38.580) 17.950

Acordo operacional (4.072.042) (4.676.334)

Participações em outras entidades (1.896) (2.161)

(10.737.975) (9.725.864)

Aumento / (Diminuição) dos passivos operacionais

Fornecedores (1.049.561) 1.462.588

Obrigações sociais e trabalhistas 453.429 254.595

Obrigações tributárias (552.676) 64.827

Outras contas a pagar (2.996) 174.905

Subvenções 3.696.418 393.613

Provisão para contingências 226.353 150.280

2.770.967 2.500.808

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais (5.475.337) (7.313.932)

Fluxo de caixa das atividades de investimentos

Aquisições do ativo imobilizado (1.615.120) (711.055)

Aquisições do ativo intangível (101.277)

Subvenções e Doações recebidas p/Investimentos 1.265.552

Caixa líquido (usado) nas atividades de investimentos (450.845) (711.055)

Atividades de empréstimos e financiamentos

Empréstimos e financiamentos 6.874.714 8.513.960

Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 6.874.714 8.513.960

Aumento dos caixas e equivalentes de caixa 948.532 488.973

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 4 625.056 136.083

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 4 1.573.588 625.056

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Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul - AHSJ-JS

CNPJ: 12.846.027/0001-89 - Jaraguá do Sul - Santa Catarina

Demonstração das mutações do patrimônio líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016

Valores expressos em reais

Superávit / Total do

Nota Patrimônio (Déficit) do patrimônio

social exercício líquido

Saldos em 31 de dezembro de 2015 71.843 443.776 515.619

Deliberações da assembleia geral:

Transferência para patrimônio social 443.776 (443.776)

Déficit do exercício 14 (124.491) (124.491)

Saldos em 31 de dezembro de 2016 515.619 (124.491) 391.127

Deliberações da assembleia geral:

Transferência para patrimônio social (124.491) 124.491

Superávit do exercício 14 2.380.547 2.380.547

Saldos em 31 de dezembro de 2017 391.127 2.380.547 2.771.674

Descrição da mutação

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Notas explicativas às demonstrações financeiras

Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016

1. Contexto operacional

A Entidade é imune à incidência de impostos por força do artigo 150, Inciso VI, alínea “c” e

seu parágrafo 4º e de contribuições sociais conforme artigo 195, parágrafo 7º, ambos da

Constituição Federal de 05 de outubro de 1988. É também isenta à incidência das

contribuições sociais previstas nos artigos 22 e 23 da Lei nº 8.212/1991, por força da Lei

Federal nº 12.101/2009 combinada com a Lei Federal nº 9.532/1997 e Decreto Federal

8.242/2014. Para fazer jus à isenção do pagamento das contribuições sociais a Associação

cumpre os seguintes requisitos estatutários:

Não remunera, nem concede vantagens ou benefícios ao Conselho Deliberativo, Conselho

Fiscal, associados, benfeitores ou equivalentes em razão das competências, funções ou

atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;

Aplica integralmente suas rendas, recursos e eventual resultado operacional na manutenção e

desenvolvimento de seus objetivos institucionais no território nacional;

Não distribui resultados, dividendos, bonificações, excedentes operacionais, participações

ou parcelas do seu patrimônio, sob nenhuma forma ou pretexto, e não constitui patrimônio

de indivíduo ou de sociedade sem caráter beneficente ou de assistência social;

Em caso de dissolução ou extinção da AHSJ-JS, o eventual patrimônio remanescente será

destinado a uma Entidade sem fins lucrativos, congênere, ou a entidades públicas, a critério

da Assembleia Geral;

Adicionalmente, a Entidade possui o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência

Social com prazo de validade até 14.12.2020, conforme Portaria nº 1.185 de 07 de julho de

2017 do Ministério da Saúde.

2. Apresentação das demonstrações financeiras

a) Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras da AHSJ-JS do exercício social findo em 31 de dezembro

de 2017 foram elaboradas em observância às práticas contábeis adotadas no Brasil

considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas

aplicáveis às Entidades sem Fins Lucrativos.

b) Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da

Entidade.

c) Autorização para emissão das demonstrações financeiras

A emissão das referidas demonstrações foi autorizada pela Administração no dia 12 de

janeiro de 2018 e não há eventos subsequentes a serem divulgados, exceto o divulgado

na nota explicativa nº 24.

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3. Principais práticas contábeis adotadas

As práticas e as estimativas contábeis adotadas pela entidade em 2016 estão adequadas à

Resolução do CFC n° 1.409 de 21 de setembro de 2012 que aprovou a ITG 2002, bem como

em consonância com as normas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC.

A entidade observa o regime de competência para o registro de suas transações, combinado

ainda com as seguintes práticas contábeis e fiscais:

Apresentação das contas – Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis vencíveis após 365

dias subsequentes à data das demonstrações financeiras são classificados como não

circulantes;

Aplicações financeiras – Estão demonstradas pelos valores originais aplicados, acrescidas

dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do exercício.

Contas a receber de clientes - As contas a receber das atividades são registradas pelo valor

faturado e a faturar, adotando-se o critério de apropriação de receitas das contas a faturar

pelo regime de competência em harmonização com os custos e despesas incorridos.

Provisão Estimada para Perdas de Créditos - Resolução CFC nº 1.409/2012 (ITG 2002) -

A provisão estimada para perdas de créditos foi constituída em montante considerado

suficiente pela Administração para fazer face as eventuais perdas na realização dos créditos

e foi calculada seguindo os critérios estabelecidos pela Entidade, com base na análise dos

títulos e seus prováveis valores de realização.

Estoques - Resolução CFC nº 1.170/2009 (NBC TG16) – Os estoques são compostos por

medicamentos, materiais médico-hospitalares, de conservação e consumo geral, higiene,

lavanderia e gêneros alimentícios a serem consumidos na prestação dos serviços e estão

avaliados pelo custo médio de aquisição, o qual não excede ao seu valor de mercado.

Imobilizado - Resolução CFC nº. 1.177/2009 (NBC TG 27). Os ativos imobilizados estão

demonstrados pelo custo de aquisição. As depreciações dos bens que compõem o

imobilizado foram calculadas pelo método linear, de acordo com a vida útil estimada dos

bens, cujas taxas estão divulgadas na nota explicativa nº 8.2.

Demais ativos circulantes e não circulantes - São apresentados pelo valor líquido de

realização.

Recuperabilidade dos ativos - A Entidade não tem expectativas de perdas, pois os bens

estão reconhecidos por valores inferiores ao valor em uso ou líquido de mercado.

Passivo Circulante e Não Circulante - São demonstrados pelos valores conhecidos ou

calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos incorridos até a data

do balanço patrimonial. Quando aplicável, os passivos circulantes e não circulantes são

registrados com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada

transação.

Provisões - Uma provisão é reconhecida quando a Entidade tem uma obrigação presente em

decorrência de um evento passado que originou um passivo, sendo provável que um recurso

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econômico possa ser requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas quando

julgadas prováveis e com base nas melhores estimativas do risco envolvido.

Férias e Encargos – Foram provisionadas com base nos direitos adquiridos pelos

funcionários até a data do balanço.

Despesas e Receitas - Estão apropriadas obedecendo ao regime de competência.

Apuração do Resultado - O resultado é apurado pelo regime de competência.

Estimativas contábeis - A preparação das demonstrações contábeis requer que a

Administração da Entidade use de julgamento na determinação e no registro de estimativas

contábeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção das

vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos

ativos e passivos financeiros pelo valor justo, analise do risco de crédito para a determinação

da provisão para perdas, assim como da análise dos demais riscos para determinação de

outras provisões, inclusive para contingências. A Entidade revisa as suas estimativas e

premissas, pelo menos, anualmente.

4. Caixa e equivalentes de caixa

Referem-se aos saldos das contas caixa, bancos conta movimento e aplicações financeiras.

2017 2016

Caixa 18.450 21.342

Bancos conta movimento 117.538 9.107

Aplicações financeiras 1.341.610 594.607

Aplicações em caderneta de poupança 95.990

1.573.588 625.056

5. Contas a receber e outros recebíveis

5.01. – Contas a receber

Referem-se a valores a receber decorrentes da prestação de serviços hospitalares e compõe-

se de:

2017 2016

Pacientes particulares 119.357 43.899

SUS 12.887.491 12.936.364

Incentivo SUS 964.081 1.158.603

Pacientes – DPVAT 481.908 482.809

Convênios com operadoras de planos de saúde 7.483.000 3.929.148

Outros valores a receber 204.897 468.549

22.140.733 19.019.372

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5.02. – Subvenções governamentais e outros valores a receber

Representam valores a receber decorrentes da prestação de serviços da Entidade e

subvenções governamentais a receber:

2017 2016

Cheques a apresentar 54.011 61.466

Cartões de crédito 95.638 84.928

Cartões de débito 1.355

Subvenções governamentais 11.529.812 8.037.255

11.680.816 8.183.649

5.03. – (-) Provisão para perdas sobre créditos

Foi constituída para fazer face às eventuais perdas na realização dos créditos decorrentes da

prestação de serviços da Entidade:

2017 2016

Pacientes – DPVAT (482.051) (482.809)

Cheques a receber (49.466) (51.066)

(531.517) (533.875)

6. Estoques

Representam os materiais que serão consumidos na prestação dos serviços. A composição

dos estoques escriturados no grupo do Ativo é:

2017 2016

Medicamentos 437.433 434.427

Material de consumo hospitalar 341.015 344.742

Material radiológico 38.391 51.803

Gêneros alimentícios 96.332 51.025

Impressos e material de expediente 61.376 50.500

Material de higiene e limpeza 41.943 45.854

Utensílios de copa, cozinha, EPI e outros 14.987 15.576

1.031.477 993.927

7. Outros ativos circulantes

7.01. – Adiantamentos

Estão compostos pelos seguintes valores e suas naturezas:

2017 2016

Adiantamentos de salários 17.072 13.354

Adiantamentos de Férias 211.796 209.133

Estouro FOPA 57.193 79.055

Adiantamentos para prestação de serviços 23.790 83.992

Adiantamentos a Fornecedores 29.212

Outros adiantamentos 19.464 10.664

358.527 396.198

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7.02. – Despesas antecipadas

Estão compostos pelos seguintes valores e suas naturezas:

2017 2016

Contribuição sindical patronal 40.032

Seguros 23.141 22.080

63.173 22.080

7.03. – Aluguéis a receber

Estão compostos pelos seguintes valores e suas naturezas:

2017 2016

Consultórios 69.927 97.441

Outros 37.086 45.974

107.013 143.415

8. Ativo não circulante

8.1. Realizável a longo prazo O quadro a seguir apresenta os valores registrados no ativo realizável a longo prazo.

Nota 2017 2016

Processos judiciais 8.1.1. 212.680 212.680

Depósitos judiciais 8.1.2. 113.685 75.105

Acordo operacional 8.1.3. 10.294.464 6.222.423

10.620.829 6.510.208

8.1.1. Processos judiciais

2017 2016

Diferença URV repasses SUS 94.750 94.750

PIS s/Folha de Pagamento 117.930 117.930

212.680 212.680

8.1.2. Depósitos Judiciais

2017 2016

Reclamatórias trabalhistas 71.215 32.635

Ações Cíveis 42.470 42.470

113.685 75.105

Os depósitos judiciais têm como objetivo garantir a execução de demandas judiciais de

naturezas cíveis e trabalhistas.

8.1.3. Acordo operacional

Conforme descrito da nota explicativa nº 23, em 01 de abril de 2015 a Associação Hospitalar

São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS assumiu a gestão administrativa, financeira,

patrimonial e gerencial do Hospital Maternidade São José – SDP e registrou todos os saldos

existentes no balancete contábil de 30/04/2015 do Hospital e Maternidade São José – SDP,

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na AHSJ-JS, (exceto os saldos dos bens do imobilizado, saldos a receber de convênios e

receitas diferidas) em contrapartida à conta de Acordo Operacional.

Os demais saldos do balancete da SDP serão transferidos para a AHSJ-JS, quando do

encerramento do processo de cisão pela SDP, bem como, na mesma data, o saldo desta conta

também será zerado em contrapartida ao Patrimônio Líquido.

2017 2016

Acordo Operacional 10.294.464 6.222.423

10.294.464 6.222.423

8.2. Imobilizado

Demonstrativo de custos de aquisição, depreciação acumulada e valor líquido.

8.3. Intangível

Demonstrativo de custos de aquisição, amortização acumulada e valor líquido.

9. Obrigações trabalhistas

Representam valores a pagar de salários do mês, acrescido das provisões de férias e

encargos sociais:

2017 2016

Salários a pagar 1.307.640 1.143.831

Rescisões a pagar 6.811

Provisão de férias e encargos sociais 2.895.679 2.636.957

Indenizações a pagar 33.000 8.913

4.243.130 3.789.701

Taxa média 2017 2016

depreciação Custo de Depreciação Saldo Saldo

em % - anual aquisição acumulada líquido líquido

Mobiliários - Hospitalares 11,91% 239.163 (11.911) 227.252 58.322

Equipamentos - Hospitalares 9,67% 1.304.539 (120.682) 1.183.856 673.160

Computadores e Periféricos 13,26% 39.523 (8.712) 30.811 21.461

Veiculos - Hospitalares 20,00% 55.105 (2.647) 52.458 -

Eletrodomésticos 9,44% 51.276 (7.521) 43.755 33.415

Obras em andamento - - - 158.180

Adtos. para aquisição 926.391 - 926.391 12.970

2.615.996 (151.472) 2.464.524 957.508

Taxa média 2017 2016

amortização Custo de Depreciação Saldo Saldo

em % - anual aquisição acumulada líquido líquido

Softwares - Hospitalar 11,67% 101.277 (3.021) 98.257 -

101.277 (3.021) 98.257 -

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10. Obrigações fiscais e sociais

Representam valores a pagar no mês, sobre valores devidos e retenções efetuadas:

2017 2016

Contribuições previdenciárias 196.642 470.256

Imposto de renda 278.215 332.157

Contribuição confederativa 40.660 766

FGTS 247.607 438.336

PIS

Contribuições sociais retidas 160.232 234.507

ISS retido a recolher 12.778 12.789

936.134 1.488.810

11. Empréstimos e financiamentos

12. Subvenções e/ou convênios públicos

São recursos financeiros provenientes de convênios firmados com órgãos governamentais e

têm como objetivo principal operacionalizar projetos e atividades pré-determinadas. A

entidade reconhece a subvenção como receita ao longo do período do benefício, de forma

sistemática em relação aos custos cujo benefício objetivo compensar.

No exercício de 2017, a Entidade firmou as seguintes subvenções:

12.1. Subvenções para custeio

Ano

Nº Convênio

Recurso

Valor

Recebido

em 2017

2017 498/2017 Município de Jaraguá do Sul - FMS 8.205.912

2016 2017TR001357 Estado de Santa Catarina 3.600.000 300.000

11.805.912

Vcto

Instituição Objeto final Atualização 2017 2016

Caixa Econômica Federal Capital de giro e finalização obras nov/21 1,64% a.m. 4.757.177 5.000.000

Santander Capital de giro abr/19 1,67% a.m. - 1.503.556

Santander Capital de giro e finalização obras jul/20 1,54% a.m. - 4.200.990

Santander Equipamentos e finalização obras nov/17 0,95% a.m. - 1.305.767

Santander Capital de giro e finalização obras ago/22 1,19% a.m. 9.180.327 -

Bradesco Capital de giro e finalização obras out/22 1,13% a.m. 4.947.523 -

Sub-Total 18.885.027 12.010.313

(-) Obrigações de Curto Prazo (3.123.422) (3.080.022)

Total de emprestimos e financiamentos de longo prazo 15.761.605 8.930.291

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12.2. Movimentação da Subvenção para Custeio

Descrição 2017 2016

Saldo inicial em 01 de janeiro de 8.237.673 7.844.060

(+) Convênio Municipal 2017 7.815.156

(+) Convênio Municipal 2018 8.205.912

(+) Convênio Estadual 3.600.000 595.099

(+) Rendimentos 1.563,71 418

( - ) Devoluções (765) (1.921)

( - ) Tarifas Bancárias (1959)

( - ) Estorno (222.099) (237.500)

( - ) Receita apropriada (8.290.514) (7.777.639)

Saldo final em 31 de dezembro de 11.529.812 8.237.673

12.3. Movimentação da Receita Diferida (Subvenção para Investimento)

Descrição 2017 2016

Saldo inicial em 01 de janeiro de

(+) Apropriação no Diferido 1.279.726

(- ) Apropriação no Resultado (14.174)

Saldo final em 31 de dezembro de 1.265.552

13. Provisões para contingências

13.1. Contingências

A provisão para contingência é constituída para atender a prováveis perdas de processos

trabalhistas e cíveis, contra as quais foram interpostos recursos. A administração da

Entidade acredita que as provisões constituídas, respaldadas por relatórios de seus assessores

jurídicos, são suficientes para cobrir as eventuais perdas com os processos judiciais e suas

custas. Por conta dos processos trabalhistas existem depósitos judiciais no montante de R$

71.215 e para os processos cíveis existem depósitos judiciais de R$ 42.470, conforme

demonstrado na nota explicativa 8.1.2.

Demonstrativo da Provisão do Passivo Contingente em 31 de dezembro de:

2017 2016

Trabalhistas 670.227 537.099

Cíveis 785.668 692.443

1.455.895

1.229.542

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13.2. Riscos Possíveis

A Entidade é parte em outros processos judiciais que na avaliação da Administração e

assessoria jurídica não apresentam riscos prováveis de desembolso futuro. Os valores

relativos a esses processos não são provisionados, sendo apenas mencionados em nota

explicativa.

2017 2016

Trabalhistas 1.420.346 1.063.000

Cíveis 5.532.239 5.333.043

6.952.585

6.396.043

14. Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido compreende o patrimônio social e é aplicado integralmente nos

objetivos sociais da Entidade. É apresentado acrescido do resultado do exercício de 2017 no

valor de R$ 2.380.547, 2016 - R$ (124.491).

15. Receitas

As receitas da Entidade oriundas das atividades da prestação de serviços na saúde previstas

no Estatuto Social são reconhecidas nos períodos em que os serviços são prestados e for

provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Entidade.

Outras receitas, necessárias à manutenção da qualidade dos serviços prestados e à

conservação dos bens patrimoniais, também, previstas no Estatuto Social, seguem o mesmo

critério.

Abaixo o montante de cada categoria relevante de receita reconhecida durante o período:

2017 2016

SUS 27.548.017 27.283.176

Incentivo SUS 10.697.966 10.407.729

Convênios 27.905.515 20.974.932

Particulares 4.469.209 3.955.091

Outros Serviços 326.690 550.298

Subvenções para Custeio 8.290.514 7.777.639

Doações para Custeio 2.662.419 310.230

Doações para Investimentos 14.174

Subtotal 81.914.504 71.259.095

(-) Deduções das Receitas (205.793) (86.173)

Glosas – Saúde (204.829) (80.507)

Cancelamentos e Descontos concedidos (964) (5.666)

Receita Líquida da Prestação de Serviços

81.708.711

71.172.922

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16. Custos e Despesas com Pessoal e Terceiros

Descrição 2017 2016

Salários 19.290.959 16.861.719

Férias 2.469.034 2.261.541

13º Salário 1.770.461 1.569.944

Rescisões Contratuais 242.027 698.904

FGTS 1.885.766 1.674.183

Auxílios Prestados a Colaboradores 630.528 585.910

Capacitação Profissional 39.499 46.604

Serviços de Lavanderia 1.195.209 1.069.015

Serviços de Manutenção 1.494.698 1.191.962

Serviços Médicos 15.728.441 14.542.839

Serviços Médicos - Repasse 7.963.579 7.680.444

Serviços Terceirizados 758.121 683.948

Serviços de Terceiros em Geral 567.789 462.998

Total 54.036.111 49.330.011

17. Despesas Gerais e Administrativas

Descrição 2017 2016

Energia Elétrica, Telefone, Água e Esgoto 103.414 114.050

Despesas com Locação 375.129 240.634

Salários, Férias e 13º Salário 3.276.546 2.934.276

Rescisões Contratuais 63.266 12.286

FGTS 258.542 234.784

Indenizações 92.547 50.526

Auxílios Prestados a Colaboradores 124.835 123.739

Capacitação Profissional 39.299 34.104

Serviços de Terceiros 548.736 474.977

Despesas com Aluguéis 82.580

Materiais Consumidos 109.750 106.979

Outras 425.260 480.976

Total 5.417.324 4.889.911

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18. Receitas e Despesas financeiras

As receitas financeiras abrangem as receitas de juros sobre aplicações financeiras, descontos

obtidos e juros ativos. As despesas financeiras abrangem os juros sobre empréstimos e

outras despesas financeiras.

Receitas Financeiras 2017 2016

Rendimento de aplicações financeiras 25.662 7.281

Descontos obtidos 42.103 186.002

Juros ativos 25 4.168

Outros 15.947 10.240

Total 83.737 207.691

Despesas Financeiras 2017 2016

Juros sobre empréstimos bancários 1.949.726 650.838

Juros passivos 488.805 241.989

Juros e multas de mora 676.404 493.797

Taxas bancárias 38.090 52.407

Outros 63.123 42.913

Total 3.216.148 1.481.944

19. Do Resultado do Exercício

O superávit do exercício de 2017 é de R$ 2.380.547 (2016 – déficit de R$ (124.491)) e será

incorporado ao Patrimônio Social após aprovação da assembleia.

20. Contribuições Sociais Usufruídas (Isenção)

Conforme o Artigo 29 da Lei Federal nº 12.101/2009, a entidade beneficente certificada fará

jus a isenção do pagamento das contribuições de que tratam os artigos 22 3 23 da Lei

Federal nº 8.212/1991.

Abaixo demonstraremos as contribuições sociais usufruídas.

Descrição 2017 2016

INSS s/Folha de Salários e Contribuintes Individuais 5.497.141 4.881.587

RAT/SAT 526.143 468.866

Terceiros 1.525.815 1.359.712

COFINS 2.143.810 1.917.624

Total 9.692.909 8.627.789

Contribuição Social sobre Lucro Líquido, a administração da Entidade entende que é

inaplicável às entidades sem fins lucrativos, pois, não possuem “lucro” conforme

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conceituação da legislação tributária. Na verdade, tais entidades possuem, eventualmente,

SUPERÁVIT, o que não se confunde com LUCRO (Lei 9.532/1997).

21. Prestação de Serviços ao SUS

Em cumprimento ao Artigo 5º da Lei Federal nº 12.101/2009 e Artigo 22 da Portaria

1.970/2011 do MS, as internações hospitalares e os atendimentos ambulatoriais prestados

pela Entidade serão totalizados com base nos dados disponíveis e informados no Sistema de

Informações Ambulatoriais (SIA), no Sistema de Informações Hospitalares (SIH) e na

Comunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial (CIHA).

Abaixo quadro demonstrativo das internações e atendimentos ambulatoriais.

Internações Atendimentos

Ambulatoriais

Descrição 2017 2016 2017 2016

SUS 8.461 8.013 458.056 384.280

Não SUS 4.106 4.008 28.338 25.176

Total 12.567 12.021 486.394 409.456

% SUS 67,33% 66,66% 94,17% 93,85%

22. Comprovação Anual da Prest. de Serviços ao SUS no Percentual Mínimo de

60%

Em cumprimento ao artigo 4º da Lei Federal nº 12.101/2009, artigo 20 do Decreto Federal

nº 8.242/2014 e artigo 32 da Portaria do MS nº 1970/2011 a Entidade: - Ofertou a prestação

de seus serviços ao SUS no percentual mínimo de 60% (sessenta por cento). O percentual

mínimo de 60% (sessenta por cento) de prestação de serviços ao SUS será apurado por

cálculo percentual simples, com base no total de internações hospitalares, medidas por

paciente-dia e no total de atendimentos ambulatoriais, medida por quantidade de

atendimentos, realizados pela Entidade para pacientes do SUS e não SUS. A participação do

componente ambulatorial SUS será de no máximo 10%.

Abaixo quadro demonstrativo das internações hospitalares medidas por paciente dia e

atendimentos ambulatoriais.

Internações

Hospitalares medidas

por paciente-dia

Atendimentos

Ambulatoriais

Descrição 2017 2016 2017 2016

SUS 42.654 39.622 458.056 384.280

Não SUS 12.831 13.197 28.338 25.176

Total 55.485 52.819 486.394 409.456

% SUS 76,87% 75,01% 94,17% 93,85%

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Percentual aplicado em filantropia

Descrição 2017 2016

Internações medidas por paciente-dia - SUS 76,87% 75,01%

Ambulatorial - SUS (§ único Art. 32 Portaria 1.970/11 – MS) 10% 10%

Atenção Oncológica 1,5% 1,5%

Atenção as urgências e emergências 1,5% 1,5%

Total 89,87% 88,01%

23. Termo de Parceria e Contrato de Comodato

Conforme Termo de Parceria celebrado em 22 de novembro de 2010 entre Sociedade Divina

Providência – SDP e Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS e

aditivos posteriores, os quais preveem a transferência integral da gestão administrativa,

financeira, patrimonial e gerencial do Hospital e Maternidade São José – SDP a partir de 01

de abril de 2015 para a Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS, bem

como, preveem a total transferência dos bens móveis e imóveis que abriga o Hospital São

José para a Associação Hospitalar São José de Jaraguá do Sul – AHSJ-JS, após conclusão do

processo de cisão dos bens da Sociedade Divina Providência – SDP.

As partes também celebraram em 20 de março de 2015, Contrato de Comodato prevendo a

cessão de uso do imóvel e dos bens que abriga o Hospital São José, pelo prazo de dois anos,

podendo ser renovado por igual período, caso não tenha ocorrido a total transferência dos

bens pelo processo de cisão.

24. Eventos Subsequentes

Conforme mencionado na nota explicativa nº 23, a Associação Hospitalar São José de

Jaraguá do Sul – AHSJ-JS está cumprindo todos os trâmites necessários para a realização da

cisão dos bens da Sociedade Divina Providência – SDP e total transferência do patrimônio

para a AHSJ-JS, o qual será reconhecido contabilmente na AHSJ-JS, somente após

cumpridas todas as cláusulas previstas nos Termos de Parceria e concluído o processo de

cisão pela SDP.

Ficou estabelecido que a cisão para transferência total do patrimônio, ocorrerá no mês de

janeiro/2018.

25. Cobertura de Seguros

A Entidade adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos

por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a

natureza de sua atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem

parte do escopo de uma revisão de demonstrações contábeis, consequentemente não foram

examinadas por nossos auditores independentes.

Em 31 de dezembro de 2017, a cobertura de seguros contra riscos operacionais era composta

por R$ 47.600 (MR$) para danos materiais e R$ 15.000 (MR$) para responsabilidade civil.

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* * *

Jaraguá do Sul (SC), 19 de janeiro de 2018.

Conselho Deliberativo

Paulo Cesar Chiodini – Presidente

Reinhard Mathias Conrads – Vice Presidente

Ademir Moisés Raulino – Tesoureiro

Jaime Franzner – Secretário

Durval Marcatto Júnior – Membro

Sinésio Tenfen - Membro

Antonio Cesar da Silva – Membro

Maurício José Souto-Maior

Diretor Geral

Carlos César Feliponi

Contador CRC-SC nº 031746/O-0