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Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila Gestora de serviços administrativos e frota da CPFL PÁGINA 10 «Temos muitos desa os na gestão de uma frota grande e diversi cada» ENTREVISTA COM GESTORES A REVISTA PROFISSIONAL DOS GESTORES DE FROTAS Dezembro 2014 / N 7 / R$ 10,50 EDIÇÃO BRASIL ENTREVISTA COM GESTORES Micael Duarte de Almeida Costa, analista financeiro da IBM Brasil PÁGINA 14 GESTÃO Por que devo treinar meus funcionários em direção defensiva? PÁGINA 22 PARAR Conferência Global reúne mais de gestores de frotas leves PÁGINA 18 MONTADORAS Renault Novo Fluence Chevrolet Cruze Nissan Novo Sentra Volkswagen Cross up! Ford Focus LOCADORAS / GESTORAS Marcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM Frotas PÁGINA 34 O que é Car Sharing Corporativo? PÁGINA 36 PRESTADORAS DE SERVIÇOS Segmento de blindagem automotiva se torna mais seletivo PÁGINA 41 AIAFA Congresso AIAFA reúne maior número de pro ssionais do setor Realizado em São Paulo, quarto Congresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas supera expectativa de público qualificado e se consolida como evento mais importante do setor frotista no País. Esta edição traz a cobertura completa desse encontro de gestores de frotas PÁGINA 4 ASSOCIE-SE GRÁTIS www.br.aiafa.com

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A revista profissional para Gestores de Frotas

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Rita de Cássia Passos Ribas d’ÁvilaGestora de serviços administrativos e frota da CPFL

PÁGINA 10

«Temos muitos desa!os na gestão de uma frota grande e diversi!cada»

ENTREVISTA COM GESTORES

A REVISTA PROFISSIONAL DOS GESTORES DE FROTAS Dezembro 2014 / N! 7 / R$ 10,50

EDIÇÃO BRASIL

ENTREVISTA COM GESTORES

Micael Duarte de Almeida Costa, analista financeiro da IBM Brasil PÁGINA 14

GESTÃO

Por que devo treinar meus funcionários em direção defensiva? PÁGINA 22

PARAR

Conferência Global reúne mais de !"" gestores de frotas levesPÁGINA 18

MONTADORAS

Renault Novo Fluence !"#$Chevrolet Cruze !"#$Nissan Novo Sentra !"#$Volkswagen Cross up!Ford Focus

LOCADORAS / GESTORAS

Marcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM FrotasPÁGINA 34

O que é Car Sharing Corporativo?PÁGINA 36

PRESTADORAS DE SERVIÇOS

Segmento de blindagem automotiva se torna mais seletivoPÁGINA 41

AIAFA

Congresso AIAFA reúne maior número de pro!ssionais do setorRealizado em São Paulo, quarto Congresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas supera expectativa de público qualificado e se consolida como evento mais importante do setor frotista no País. Esta edição traz a cobertura completa desse encontro de gestores de frotasPÁGINA 4

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O PONTO DE ENCONTRO DOS GESTORES

DE FROTAS

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Realiza:

FROTA 2 0 1 5DIA da

Interlagos, São Paulo Maio 2015

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EDITORASociedad Iberoamericana de Administradores de Flotas, S.L.CIF: B!"#"$%&&Horaci, "'-"!%(%$$ - Barcelona, Espanha

DIRETOR EDITORIALJaume Verge

JORNALISTA RESPONSÁVELLiana Aguiar (Mtb &)$'/DF)[email protected]

DIAGRAMAÇÃO E DESIGNGuillermo [email protected]

FOTOGRAFIALillian BentoMilton Pavão

AIAFANews 3EDITORIAL / SUMÁRIO

COLABORADORESCarlos TudiscoElfio de Carvalho NetoFlávia BaratellaMarcelo Nogueira

Maria BaldinRoberto ManziniRogério Garrubbo

PUBLICIDADEJaume [email protected]+)' !%% ''! %((

Associação Internacional de Administradores de Frotas de AutomóveisHoraci, "'-"!%(%$$ - Barcelona, EspanhaT. +)' #)$ %'$ %!! / F. +)' #)$ %*& )&)[email protected] / www.br.aiafa.com

AIAFANews é a publicação oficial da Associação Internacional de Administradores de Frotas de Automóveis.

Esta revista é exclusivamente veiculada por distribuição direta. Para recebê-la gratuitamente, é necessário inscrever-se no site www.br.aiafa.com.

As opiniões expressas nos artigos desta edição são exclusivas de seus autores, não correspondendo necessariamente à opinião da AIAFA. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização expressa da editora.

SELOFSC

AIAFA04 Congresso AIAFA Brasil de Gestores

de Frotas !"#$ é sucesso de público

ENTREVISTA COM GESTORES10 Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila,

gestora de serviços administrativos e frota da CPFL

14 Micael Duarte de Almeida Costa, analista financeiro da IBM Brasil

GESTÃO13 Gestor de frota ontem e hoje22 Por que devo treinar meus

funcionários em direção defensiva?23 Emplacamento por vendas diretas

até novembro de !"#$25 Política de frotas: você já fez a sua?

PARAR18 Conferência Global reúne mais de

%"" gestores de frotas leves

MONTADORAS26 Renault Novo Fluence !"#$27 Chevrolet Cruze !"#$28 Nissan Novo Sentra !"#$29 Volkswagen Cross up!30 Ford Focus

LOCADORAS / GESTORAS34 Entrevista com Marcelo Diniz

Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM Frotas

36 O que é Car Sharing Corporativo?

38 TENDÊNCIAS

39 VEÍCULOS ELÉTRICOS

PRESTADORAS DE SERVIÇOS40 Multas de trânsito: a empresa pode

apresentar o condutor?41 Segmento de blindagem

automotiva se torna mais seletivo

42 NOVAS TECNOLOGIAS

Temos o prazer apresentar a vocês mais um número da revista AIAFANews!Com esta edição, a AIAFA no Brasil en-cerra um ano muito produtivo. Entre as atividades que realizamos, destacamos o Dia da Frota em Interlagos, em abril, e o Congresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas, do qual trazemos a cobertura completa nas páginas de 4 a 9.Queremos agradecer a todos os gestores associados e empresas colaboradoras da AIAFA por tornar realidade nosso evento. A participação desses profissionais e o apoio das empresas par-ceiras da nossa entidade fizeram possível a realização do quar-to Congresso da AIAFA no Brasil.Já estamos organizando o calendário de atividades para 2015, do qual destacamos a nova edição do Anuário de Frotas, no próximo mês de março. Nessa publicação, as empresas de ser-viços relacionadas ao setor frotista poderão divulgar seus tra-balhos aos gestores.Também estamos avaliando a melhor data para organizar o Dia da Frota 2015, no renovado circuito de Interlagos, para quando se concluam os trabalhos de reforma.Finalmente, informamos que, junto com o Instituto PARAR, que recentemente celebrou a Conferência Global, em São Pau-lo, estamos preparando um curso do Programa para Gestores de Frotas (PGF). Convidamos a todos os interessados a fazer a pré-inscrição. Será a primeira vez que esta certificação se ofe-recerá na modalidade presencial, possibilitando o intercâm-bio de experiência profissional entre todos os gestores de fro-tas participantes.Desejamos a todos os leitores da AIAFANews um feliz 2015!

Jaume Verge

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Fotos: Milton Pavão

“O Congresso AIAFA Brasil se firmou como principal encontro de profissionais do seg-mento de frotas no Brasil, possibilitando a troca de experiências nos variados níveis de gestão”, afirmou Jaume Verge, vice--presidente executivo da AIAFA.

“Foi uma satisfação realizar um evento voltado a um grande número de partici-pantes, com palestrantes de alto nível e apoiado pelas principais empresas do seg-mento”, comemorou.

O evento foi realizado em parceria com o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, or-ganizadora do Salão Internacional do Au-tomóvel, participou da abertura do Con-gresso, e elogiou a parceria com a AIAFA.

OCongresso AIAFA Brasil de Gestores de Frotas !"#% su-perou as expectativas de público. Realizado no dia &" de outubro pela AIAFA Bra-sil, no Auditório Elis Regina – Parque Anhembi, em São

Paulo, o evento teve a participação de cerca de $"" profissionais do setor, entre gestores de frotas e representantes de montadoras, locadoras, empresas gesto-ras e prestadoras de serviços.

Esta foi a quarta edição do Congresso, que se estabeleceu como o principal encon-tro de profissionais do setor de frotas no Brasil. O evento reuniu especialistas que compartilharam visões, estratégias e ex-periências valiosas sobre as tendências da gestão de frotas.

Durante as palestras e mesas-redondas formadas por profissionais altamente es-pecializados em frotas, o público teve a oportunidade de conhecer cases inspira-dores e técnicas para resultados positivos. O intuito do debate era ajudar e potencia-lizar o desenvolvimento e profissionaliza-ção dos gestores de frotas.

Quarta edição do evento da AIAFA reuniu, em São Paulo, cerca de 500 profissionais do setor frotista

Congresso AIAFA atrai a maior concentração de gestores e profissionais de frotas do Brasil

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PALESTRANTES DE RENOMEA primeira palestra, “Desenvolvimento pro-fissional do gestor de frotas”, foi ministrada pelo diretor de marketing e vendas da GolSat, Flavio Tavares, que falou sobre as particula-ridades e os desafios da gestão de frotas. Ele ressaltou a necessidade de profissionalizar a função, para que o gestor possa ter melhores condições de conhecer o cenário em que atua e capacidade para modificá-lo.

Tavares também salientou a importância do papel do administrador de frotas e, sobretudo, a “adoção de um olhar mais humano nos pro-cessos em que atua”. Ele ainda deu dicas sobre como ser um gestor sustentável e de responsa-bilidade social.

Mauro Barros, gestor de despesas (expense manager) da Edenred, na palestra “Estratégias de gestão de combustíveis” falou sobre a im-portância da gestão do insumo, análise dos dados e avaliação dos fatores. Ele sugeriu aos gestores de frotas “um olhar menos operacio-nal e mais social” e exemplificou que, com o uso das ferramentas atuais do mercado, po-dem-se proporcionar melhores condições aos usuários da frota. Barros sugeriu ainda que a gestão sustentável de uma frota deve ser tam-bém social e ambiental.

Na primeira mesa-redonda, “Telemetria apli-cada ao controle de custos de frota”, debate-ram-se as principais funcionalidades da ferra-menta, a importância de preparar o cenário para implantação e as dificuldades que podem ser encontradas.

A mesa foi composta por Micael Duarte, ana-lista financeiro da IBM Brasil (indicado pela GolSat), Rita d’Ávila, gerente de frota da CPFL (indicado pela Pointer Brasil) e Lucas Veloso, gerente nacional de Key Account da Sascar.

Nas palestras e mesas de debate, especialistas renomados do setor compartilharam visões, estratégias e experiências valiosas sobre desafios e tendências da gestão de frotas

Juan Pablo de Vera (Reed Exhibitions), Jaume Verge (AIAFA)

Jose Luis Criado (LeasePlan International), Luciano Brunherotto (Takasago)

Luiz Carlos Magalhães (CF), Flavio Gerdulo (Locblind), Cláudio Gontijo (Control Fleet)

Networking no lobby do Congresso

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Eles ressaltaram o potencial da ferramenta e os resultados que podem ser alcançados e apresentaram suas possibilidades nas diferen-tes fases de desenvolvimento do projeto. Lean-dro Ferraz, diretor da E'cient Consulting, foi o mediador do debate.

ESTRATÉGIASRicardo Fonzaghi, SVP internacional sales da LeasePlan, na palestra “Melhores técnicas de gestão aplicadas a operação de frota”, apre-sentou experiências do mercado exterior. Ele ressaltou a necessidade do gestor de frotas em desenvolver um trabalho estratégico e, para isso, a necessidade de adequações e me-lhoria dos processos internos.

Sérgio Rego, diretor institucional e susten-tabilidade da Ecofrotas, ministrou a palestra “Eficiência na gestão de frotas: resultados em sustentabilidade e redução de custos”. Ele apresentou os desafios de se ter uma frota mais eficiente e sustentável, mostrou as di-ficuldades do cenário brasileiro, e analisou fatores como mobilidade, falta de estrutura, estresse, consumo e poluição. Rego destacou ainda a necessidade de inovação na gestão de frotas a serviço da eficiência dos conduto-res e de um novo valor para a sociedade.

A segunda mesa de debate, sobre as “Tendên-cias do mercado de locação: novos serviços para frotistas”, foi composta por Gabriel An-drade, gerente de marketing e vendas da Loca-liza Gestão de Frotas; Roberto Varallo, diretor comercial da LeasePlan Brasil; Luiz Pinheiro, gerente de desenvolvimento de negócios da LM; e Ana Paula E Silva, customer service ma-nager da Hertz. Eles analisaram os desafios e a necessidade de profissionalizar o mercado da locação, para trazer mais segurança aos clien-

“Foi uma satisfação realizar um evento voltado a um grande número de participantes, com palestrantes de alto nível e apoiado pelas principais empresas do segmento”, avalia Jaume Verge

7AIAFA

Ronaldo di Nardi (Armando), Wilson Belekevicius (MSD)

Mesa debate Gestores: Micael Duarte (IBM), Leandro Ferraz (AIAFA), Rita d’Ávila (CPFL), Lucas Veloso (Sascar)

Flavio Tavares (Golsat)

Auditório Elis ReginaSimone Beutle, Fernanda Borges (BMW)

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tes, e destacaram a importância de uma políti-ca clara e transparente na gestão da frota.

No mesmo debate, mediado por Marcelo Nogueira, sócio-diretor do Cork Services, os especialistas também ressaltaram que, para prestar um atendimento de alto nível, o mer-cado das locadoras tende a desenvolver pro-dutos que tragam soluções completas aos gestores. Desse modo, eles deverão ter, em um mesmo contrato, todas as ferramentas necessárias – veículo, meios de pagamento, telemetria, seguros etc.

O próximo Congresso AIAFA Brasil será realiza-do junto ao Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga (Fenatran), em outubro de !"#$, também em São Paulo. Equipe Vendas Diretas Ford

Sérgio Rego (Ecofrotas)

Marcelo Nogueira (Cork)

Auditório Elis Regina Leonardo Ferreira (CPFL), Suzileide Pires e Daniel Barbosa (Pointer)

Mauro Barros (Edenred)

Mesa debate Locadoras: Gabriel Andrade (Localiza), Luiz Pinheiro (LM), Marcelo Nogueira, Roberto Varallo (LeasePlan), Ana Paula e Silva (Hertz)

Ricardo Fonzaghi (LeasePlan International)

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A AIAFA agradece ao Salão Internacional do Automóvel de São Paulo e às empresas patrocinadoras por contribuírem para tornar possível a realização do Congresso, evento que reuniu o maior número de profissionais de frotas até hoje no Brasil.

Vanderlei Silva (Foco Group) LM

Localiza

FocoGroup

Apoio:

GolSat

Hertz

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leasing) e qual o mix de recursos financei-ros – próprios e de terceiros. A decisão por comprar foi baseada em estudos de viabi-lidade financeira, e o fator decisório consi-derado foi a alta capacidade de aquisição com recursos do BNDES (Banco Nacional

de Desenvolvimento Econômico e Social), pois o projeto contemplou alterações de especificações da frota reduzindo os veí-culos leves e médios para veículos pesa-dos. Outro fator também importante, e que não viabilizava a terceirização, foi o fato de encontrarmos empresas que loca-vam veículos, mas não os implementos. Concluímos que para a terceirização ser viável, seria necessário que todo o pro-cesso e todos os veículos fossem locados. O fato de ser parcial não gera o benefício esperado de terceirização de um processo.

Qual o modelo de gestão de frota que a CPFL utiliza? A frota é destina-da para que serviços da companhia? A principal demanda é para serviços de manutenção?Temos duas áreas distintas para executar uma boa gestão. Uma delas é focada no dia a dia da frota, cuidando das manu-

S ão muitos os desafios na gestão de uma frota de veículos grande e diversificada, como a da CPFL Energia, que tem sede em Cam-

pinas (SP). Gerenciar os !."## veículos de marcas variadas (Toyota, Mercedes-Benz, GM, Ford e Volkswagen) e idade média de $,% anos, requer de um gestor, em pri-meiro lugar, conciliar a redução de custos operacionais com o ganho de produtivi-dade das equipes técnicas.

Em entrevista à AIAFANews, a gesto-ra de serviços administrativos e frota da CPFL, Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila, detalha os desafios e as mudanças pelas quais a área tem passado, desde que a as-sumiu, há cinco anos.

Em meio aos serviços de facilities, como segurança empresarial, expedição, arqui-vo de documentos e agência de viagens, Rita afirma que, apesar da diversidade de temas, a frota, por ser uma ferramenta de trabalho importante para as áreas ope-racionais, é a área que demanda a maior parte de seu tempo. Nesta entrevista, ela mostra o porquê.

Que sistema a CPFL adota para adqui-rir os veículos? Quais são as principais vantagens e desvantagens da frota própria e da frota terceirizada?Aprovamos junto à diretoria da CPFL um plano plurianual de renovação da frota, para o período de !#&# a !#&$, visando readequar e redimensionar a frota para atender às necessidades das áreas ope-racionais e tendências de mercado. Este plano teve como objetivos aumentar a produtividade na operação através de tec-nologias embarcadas nos veículos e equi-pamentos; reduzir a idade média da frota; reduzir custos operacionais; além de re-duzir os impactos ambientais, através de veículo e equipamentos energeticamente mais eficientes, reduzindo emissão de di-óxido de carbono. Para desenvolver o tra-balho, foram realizados diversos estudos técnico-financeiros, considerando: o estu-do do ponto ótimo de substituição para cada classe de veículos; o que adquirir e quais os melhores modelos disponíveis no mercado; como adquirir (compra, locação,

«Temos muitos desafios na gestão de uma frota grande

e diversificada»Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila

Gestora de serviços administrativos e frota da CPFL

Frota da companhia foi readequada e redimensionada nos últimos cinco anos para atender às necessidades das áreas operacionais e tendências de mercado, explica a gestora. Outra novidade é a aposta por veículos elétricos

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ENTREVISTA COM GESTORES Rita de Cássia Passos Ribas d’ÁvilaAIAFANews10

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tenções, relatórios gerenciais e apoio às equipes de campo que utilizam os veí-culos como ferramenta de trabalho. A outra área, corporativa, composta por engenheiros e analistas com larga experi-ência, está focada em novas tecnologias, tendências de mercado, aquisições de ve-ículos, decisões estratégicas, implantação de novos projetos, primarizações de ati-vidades e gestão dos custos de operação. Nossa frota é composta por dois terços de veículos operacionais, como caminhões de ", ' e &% toneladas, os quais todos pos-suem algum tipo de equipamento acopla-do, guindautos e cestas aéreas. Esses são utilizados na manutenção de rede primá-ria e secundária e subestações do sistema

"A condução segura e correta dos recursos gera grandes economias e maior disponibilização. Para treinar e capacitar os condutores, temos o desa!o de garantir parceria com os principais fornecedores"

Veículos da frota da CPFLRita d’Ávila, gestora de frotas da CPFL, explica que a companhia tem um plano plurianual de renovação da frota, cujo principal critério para a decisão de qual veículo a ser substituído é baseado no ponto ótimo de troca, considerando os custos de manutenção e frequência de manutenções. Com isso, anualmente se substituem, em média, &'% dos veículos.

Os modelos adquiridos pela CPFL são caminhões e camionetes com tração $x$ para atendimento tanto na área urbana quanto na rural, caminhões para guin-

dautos e modelos de veículo e equipa-mento disponíveis no mercado nacional e internacional para assegurar eficiência operacional e segurança no trabalho:

• Veículos traçados, híbridos, com motores energeticamente mais eficientes

• Equipamentos over center, articu-lados e telescópicos, controlados remotamente, para trabalho ao potencial

• Ferramental (compactador de solo, brocas, saca postes)

de distribuição de energia elétrica. As ca-mionetes e pick ups são direcionadas para as atividades: comercial, de emergência, iluminação pública (urbana e rural), ge-

renciamento e manutenção de usinas. Os veículos leves são destinados para o se-tor comercial (venda de energia, grandes clientes), pool, inspeções e lideranças.

Para atender com rapidez os impre-vistos que o fornecimento de energia elétrica acarreta, é necessário ter uma frota superdimensionada? Neste caso, como a companhia minimiza a ociosi-dade dos veículos?Para minimizá-la, temos um acordo com as equipes de manutenção da frota de um TMI (tempo médio de indisponibilidade) de, no máximo, cinco dias. Ou seja, quan-do um veículo entra numa oficina, ele é monitorado e recomposto em até cinco dias. Além desse indicador, os veículos reservas são definidos pelas áreas ope-racionais e priorizados somente os que causariam maior impacto no atendimen-to ao sistema elétrico. Temos também um sistema de telemetria e monitoramento dos veículos, que nos auxilia a localizar os veículos subutilizados e os que estão com sua utilização máxima. Com isso, auxilia-mos as áreas operacionais no dimensiona-mento da frota.

Como é feita a compra de combustível dos veículos? Os funcionários dispõem de cartão de combustível? Como o uti-lizam e que informações conseguem por esse meio?Utilizamos uma empresa de sistema de gestão de frotas com rede credenciada de postos de combustíveis, onde todos os ve-ículos possuem um cartão para abasteci-mento e os usuários possuem uma senha individual. Através desse cartão, também são registradas as manutenções nos veícu-los. Mensalmente são emitidos relatórios

Lillian Bento

Rita de Cássia Passos Ribas d’Ávila 11ENTREVISTA COM GESTORES

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que desenvolve o programa de Pesqui-sa e Desenvolvimento (P&D) da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Na primeira fase do estudo foram utilizados seis veículos, cinco Renault Kangoo e um Renault Zoe, que percorreram &" mil qui-lômetros e consumiram (.!$) KW/h de energia, o que equivale ao consumo apro-ximado de &* residências durante um mês. Os veículos deixaram de emitir !.( ton/CO! na atmosfera, o que equivale a retirar das ruas aproximadamente !" carros po-pulares que rodem &% quilômetros por dia durante um mês. Com a segunda fase do projeto, a frota própria da companhia sal-tará de seis para !" veículos elétricos até o final de !#&%. A ampliação do número de veículos elétricos virá acompanhada da incorporação de novos modelos à frota. Estamos adquirindo da Renault o Fluence Z.E e há negociações em andamento com a fabricante chinesa BYD para a compra dos utilitários elétricos E* e o Hybrid, que se somariam aos carros já adquiridos.

Para quais serviços os veículos elétri-cos serão disponibilizados? Eles preve-em que autonomia e qual é a frequên-cia de recarga? Na primeira fase do estudo, os veículos foram utilizados para uso da operação da CPFL Paulista, uma das oito distribuidoras do Grupo CPFL Energia, e dos parceiros

(M e Natura, que utilizam o veículo elétri-co em sua operação de logística padrão na região metropolitana de Campinas. Agora na segunda fase do programa, está previs-ta a realização de testes com a utilização diária dos veículos elétricos por moto-ristas fora do contexto empresarial. Isso porque se planeja disponibilizar algumas unidades para aluguel em locadoras de automóveis. Adicionalmente, a CPFL Ener-gia pretende introduzir os carros elétricos na frota pública executiva e também na frota municipal de táxi. Sobre a autono-mia dos veículos elétricos atuais, o Zoe, um dos carros utilizados na pesquisa, tem autonomia aproximada de !## km. Para divulgar os resultados da primeira fase do estudo, a área de Inovação da CPFL reali-zou a primeira viagem intermunicipal do veículo da frota, de Campinas até a capital paulista, sendo reabastecido em São Pau-lo para retornar com segurança.

Para a senhora, quais são os desafios para a mobilidade elétrica no Brasil? Por que a CPFL está engajada nesse tema?O interesse da CPFL Energia com esses es-tudos é entender os impactos dessa nova tecnologia para o setor elétrico, bem como endereçar os principais pontos para o de-senvolvimento e desmistificação da mo-bilidade elétrica no Brasil. Atualmente, o padrão que temos é de um consumidor de energia estático, ou seja, hoje todo o clien-te da CPFL está conectado a um medidor de energia, que é fixo nas residências, co-mércio e indústrias. A utilização em massa dessa tecnologia nos veículos abre muitas possibilidades para as empresas do setor elétrico, que terão que entender esse novo perfil de cliente em um modelo de distri-buição de energia bidirecional. A história da CPFL Energia com a mobilidade elétrica remonta ao ano de !##", quando a empre-sa se envolveu em projetos de construção de veículos elétricos em parcerias com cen-tros de estudos e montadoras. Mais tarde, a partir de !#&(, essa nova fase dos estu-dos foi lançada para entendermos os im-pactos que a utilização dos veículos irá ge-rar na rede elétrica na aplicação em massa dessa tecnologia e nesta mudança no perfil de consumo. Com o resultado preli-minar destes estudos, já é possível proje-tar que, em !#(#, o uso dessa tecnologia consumiria entre #,*% e &,"% da carga do SIN (Sistema Interligado Nacional), quando a frota de veículos elétricos atingirá res-pectivamente % milhões e &(,( milhões de unidades. Até !#&', a pesquisa receberá R$ !&,! milhões de recursos para aplicação em estudos, infraestrutura e veículos. Para realizar a pesquisa e desenvolver o labo-ratório real de mobilidade elétrica, partici-pam do projeto, em parceria com a CPFL, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), na frente de estudos, e a Natura e (M na utilização dos veículos.

contendo um grande volume de informa-ções, cujas principais são: limites dos car-tões, com controle de saldo e recarga; qui-lometragem rodada por veículo; consumo de combustível por tipo e por veículo; consumo e desempenho da rede creden-ciada – oficinas e postos de combustíveis; manutenções por tipo de intervenção, pe-ças, equipamentos, mão de obra e tempo de imobilização; e indicadores de desem-penho por veículo (R$/km, km/l).

Quais são os principais desafios da gestão de uma frota? Entendo que temos muitos desafios na gestão de uma frota de veículos grande e diversificada. Primeiramente, é preciso conciliar a redução de custos operacio-nais com o ganho de produtividade das equipes técnicas. Hoje temos pouca tec-nologia disponível no mercado nacional e a necessidade de equipamentos impor-tados dificulta o processo de manutenção. Outro ponto que deve ser observado é o treinamento constante dos condutores de veículos e operadores de equipamentos. A condução segura e correta desses recur-sos gera grandes economias e maior dis-ponibilização. Para treiná-los e capacitá--los, temos o desafio de garantir parceria com os principais fornecedores.

Qual é a principal dica para uma boa gestão?A principal dica é ter foco, separando as atividades de operação do dia a dia com as atividades estratégicas e ter uma equi-pe especializada e experiente.

Recentemente, a CPFL ampliou a frota com veículos elétricos. Que modelos serão adquiridos?A CPFL Energia lançou a segunda etapa do Programa de Mobilidade Elétrica, que estuda os impactos dos veículos elétricos para o setor elétrico no Brasil. Esta é uma iniciativa da área de Inovação da CPFL,

"A utilização em massa de veículos elétricos abre muitas possibilidades para as empresas do setor, que terão de entender esse novo per!l de cliente em um modelo de distribuição de energia bidirecional"

Lillia

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ENTREVISTA COM GESTORES AIAFANews12

Page 13: AIAFANews 7 / Brasil

da criação e interpretação das informações. Dados e informações ricos demandam um tempo de análise que o gestor não dispõe. Mesmo os sistemas mais convergentes que utilizam as fontes de meio de pagamento e telemetria não são suficientes para ge-rar o valor esperado. O valor da economia proposta pelas soluções não inclui essa va-riável onerosa, que impacta diretamente a produtividade do gestor.

Quanto às referências para comparação do desempenho, são normalmente rea-lizadas com base nos dados internos ou por meio de algum indicador de mercado, como o Índice Geral de Preços do Merca-do (IGP-M) e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) etc., que não refletem a realidade.

Os exemplos mais comuns de referências não confiáveis são: “Consegui negociar um desconto de !#% nas peças para as manu-tenções da minha frota.” O desconto de !#% é sobre qual referência de preço? Onde está o preço de lista da montadora? Como posso verificar se o preço final está correto?

“As minhas despesas com a frota subiram !% no último trimestre. Fui eficiente, pois o IGPM acumulado no mesmo período foi de (,%%.” Pesquisando a variação de preços de combustíveis, peças e mão de obra, identi-ficamos uma variação de &%, o que mostra um aumento superior à referência correta.

O gestor de frotas precisa de soluções que ultrapassem o limite da geração de relatórios customizáveis. A gestão impli-ca na construção de um orçamento mais preciso e no equilíbrio desse orçamento com a disponibilidade da frota. O papel desse profissional nunca estará em risco, mesmo quando houver a terceirização de atividades operacionais, pois é o elemen-to humano que converge e dá o ritmo a esse processo e, portanto, é insubstituível. Com ferramentas e informação disponí-veis no mercado é necessária uma mu-dança de postura do gestor que precisará desenvolver novas competências.

O fato de ainda termos oportunidades de economia nos gastos com frota superiores a &%% no Brasil, em relação a oportunida-des inferiores a &% na Europa e Estados Unidos demonstra o enorme potencial ain-da a ser explorado.

Para realizar um trabalho eficaz:

• Utilize cruze todos os dados disponí-veis sobre a frota, criando indicado-res sólidos;

• Busque referências corretas de de-sempenho;

• Explore todo o potencial da telemetria;• Reserve mais tempo para pensar;• Não é possível fazer isso sozinho? De-

legue ou terceirize desde que a eco-nomia pague o investimento.

Como disse o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Galeno, “somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que faze-mos para mudar o que somos”.

Marcelo NogueiraSócio-diretor do Cork Services

Gestor de frota ontem e hoje

O papel desse pro!ssional nunca estará em risco, pois é o elemento humano que converge e dá o ritmo ao processo

A tuando por mais de &# anos no mercado de gestão de frotas, testemunhamos uma grande evolução tecnológica. Mas por

que o papel do gestor de frotas ainda encontra muitas dificuldades para atingir seus objetivos? Para começar a responder essa pergunta precisamos entender o am-biente desse profissional.

Nesse contexto de dupla pressão, as prin-cipais dificuldades estão associadas à limi-tação do tempo para a prática da gestão e o acesso limitado a informações confiáveis sobre a frota.

O tempo disponível do gestor é consumi-do com a criação de relatórios e principal-mente soluções de uma grande quanti-dade de pequenos problemas. Quanto às informações faltam referências seguras e principalmente mais precisas para a ava-liação do seu trabalho.

Como explicar essa dificuldade de atuação diante da quantidade de opções de solu-ções tecnológicas? Mesmo as mais recen-tes soluções para gestão de frotas não eli-minam ou pelo menos reduzem o tempo

GESTORDE

FROTASORÇAMENTO DISPONIBILIDADE

O TEMPO DO GESTOR DE FROTAS

SOLUÇÃO DE PEQUENOS

PROBLEMAS60%

CRIAÇÃO / GERAÇÃO INFORMAÇAO30%

DEFINIÇÃO TÁCTICA E ESTRATÉGICA10%

COMPETÊNCIAS DO GESTOR DE FROTAS

PASSADOConhecer mecânica automotiva (ex-mecânico)Ter baixa exigência de relacionamento interpessoalPossuir perfil executorCentralizar as tarefas operacionais

PRESENTEEntender o papel da frota na estratégia da empresaFazer a gestão de fornecedoresPromover relacionamento interpessoalConhecer tecnologias associadas à frotaConhecer matemática financeiraTer conhecimentos contábeisConhecer os aspectos fiscais associados à frotaDelegar/terceirizar tarefas operacionais

13GESTÃO

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o Brasil para se locomover entre clientes, que podem ser de automação comercial, automação bancária e computadores de grande porte (servidores).

Quais são os principais desafios da gestão de frota da IBM Brasil? A frota da IBM vem passando por uma evolução, e a principal dificuldade tem sido a escolha dos fornecedores. Duran-te os dois últimos anos, conheci diversas empresas, visitei algumas e tenho inte-ração constante com elas e o que tenho percebido é que: primeiro, todas pos-suem praticamente os mesmos produtos e serviços “de prateleira”, com pequenas variações entre elas. Segundo, quando pedimos algo fora do escopo/portfolio das locadoras, somos impelidos a aceitar que aquilo não é possível de ser feito. E, terceiro, nenhuma das locadoras com as que interagi faz um trabalho de tentar

IBM Brasil – Indústria, Máqui-nas e Serviços Ltda tende a ser referência global ao criar uma ferramenta de gestão da operação da frota. Desenvol-vido na unidade de São Paulo,

o software faz a geolocalização do técnico e das ordens de serviços que ele atende e indica as melhores rotas em tempo real, para tornar a operação mais produtiva.

O software ganhou visibilidade e já come-çou a ser implementado em outros países da América Latina. “Estamos nos tornando referência e exportando boas ferramentas de gestão da operação da frota”, explica o responsável pela criação do software, o analista financeiro da IBM Brasil, Micael Duarte de Almeida Costa.

Com uma frota de *&# veículos (*## Fiat Palios e &# Fiat Fiorinos) e idade média de um ano, a IBM Brasil implantou também outras mudanças na gestão, que permiti-ram a redução de custo. Em entrevista à AIAFANews, Costa detalha como realiza a gestão financeira e operacional da frota e do combustível.

Qual é o sistema utilizado pela IBM Bra-sil para adquirir veículos? Quais são as principais vantagens e desvantagens da frota própria e da frota terceirizada?Na IBM, todos os veículos são terceiriza-dos. O gerenciamento da frota própria é mais complexo e demanda uma quantida-de maior de pessoas para fazer a gestão. Nesse caso, a vantagem é que parte do in-vestimento inicial pode ser recuperado e reaplicado. Já na frota terceirizada, todo o gerenciamento está nas mãos da locadora, o que permite ao gestor ser mais estraté-gico. Porém, não existe recuperação do investimento, como na frota própria.

Em quais atividades da companhia os veículos costumam ser empregados? As Fiorinos são utilizadas para entrega e retirada de peças, e os Palios são utiliza-dos pelos técnicos espalhados em todo

«Exportamos boas ferramentas de gestão da

operação da frota»Micael Duarte de Almeida Costa

Analista financeiro da IBM Brasil

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Com 610 veículos, com idade média de um ano, a IBM Brasil implantou uma série de mudanças na gestão de frotas, que permitiram a redução de custo e a troca de fornecedores

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14 ENTREVISTA COM GESTORES Micael Duarte de Almeida CostaAIAFANews

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Como o senhor conseguiu reduzir cus-tos da gestão de frotas da IBM Brasil?Analisei de forma detalhada todos os ser-viços (pneus, carros reserva, manutenções, modelos de carro etc.), solicitei à locadora da época o “extrato” de uso de todos os serviços contratados e, com base nessa informação, fiz um redimensionamento de quase todos eles. Toda essa análise de-talhada me permitiu diminuir o custo da frota em aproximadamente &(%, mesmo aumentando a frota em pouco mais de &#% (passando de %%# para *&# carros).

O senhor pode nos explicar como funcio-na o cartão combustível na IBM Brasil? Como gerencia as mudanças de logísti-ca? Foi necessário trocar fornecedores?Há aproximadamente um ano, passamos por uma mudança de fornecedor após um

processo de licitação (BID), e a escolha da Ecofrotas foi crucial para elevar o nível da gestão do combustível. Começando pela logística de mudança de fornecedor, em menos de $' horas de assinado o contrato, recebemos todos os cartões separados por Estado e por gerente. Tivemos apenas o trabalho de postar no correio e, em menos de uma semana, já tínhamos '#% dos car-tões entregues e sendo utilizados. Além disso, no BID demandamos a criação de um aplicativo (app) para Iphone e Android, que permite ao usuário do cartão localizar o posto credenciado mais próximo e com menor preço. Nesse posto, o app indica qual o melhor combustível a ser utilizado, de acordo com a performance histórica do veículo. O uso do app já nos permitiu reduzir o custo (R$/Km) em & centavo, o que representa R$ &% mil a menos no cus-to mensal de combustível.

Que dicas o senhor daria para que ou-tras empresas consigam reduzir o cus-to de fornecedores e otimizar a gestão de frotas? A primeira dica é investir na formação do gestor da frota, pois ele é peça-chave para a redução dos custos e otimização da frota. É essencial que ele esteja capacitado para fazer esse trabalho. Para isso, o PARAR tem feito um trabalho pioneiro e fundamental para a formação do gestor de frota no Bra-sil. Um gestor preparado permitirá a em-

"É essencial investir na formação do gestor da frota, pois ele é peça-chave para reduzir os custos e otimizar a operação. Ele precisa estar capacitado para fazer esse trabalho"

tornar a frota mais produtiva com produ-tos e serviços que otimizem a operação da IBM. Então, nosso maior desafio hoje é encontrar um fornecedor que seja ca-paz de se antecipar a nossas demandas e que esteja disposto e capacitado para criar produtos e serviços específicos para as necessidades da IBM, ao invés de ten-tar adequá-las aos produtos que eles têm em suas “prateleiras”.

Como a experiência da gestão de fro-tas da sede da IBM, nos Estados Uni-dos, influencia na hora de tomar deci-sões no Brasil? A gestão no Brasil, assim como em ou-tros países, é feita de forma independen-te. Porém, há dois anos e meio, desenhei um software para fazer a geolocalização do nosso técnico (pelo sinal do celular e agora pela telemetria) e das ordens de serviços que ele atende. O software cria melhores rotas em tempo real e torna a operação mais produtiva, com menor cus-to e maior nível de satisfação dos clien-tes. Já pensando no futuro, nós a desen-volvemos em formato multi-country. No começo deste ano, o software ganhou visibilidade em outros países e começou a ser implementado na América Latina. Já existem planos de torná-lo global. No Brasil, estamos nos tornando referência e exportando boas ferramentas de gestão da operação da frota.

Micael Duarte de Almeida Costa 15ENTREVISTA COM GESTORES

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presa sair do meio da operação do dia a dia e começar a olhá-la de cima, de forma mais estratégica. A segunda dica é esco-lher corretamente o fornecedor. O gestor precisa avaliar a capacidade da locadora em atender às demandas da empresa e, posteriormente, avaliar os produtos e ser-viços oferecidos. E como fazer essa esco-lha? Na minha opinião, o benchmarking é uma das ferramentas mais poderosas que temos em mãos.

Pode nos dar algum exemplo sobre esse trabalho que o PARAR faz na ca-pacitação de gestores? O PARAR começou com workshops so-bre os principais assuntos relacionados a gestão de frotas (Supply Chain, KPI’s, Tele-metria, Redução de Custo etc.) e recente-mente lançou o Programa para Formação de Gestores de Frota. Esse programa tem cinco módulos ministrados a distância, e, no final, o gestor recebe o CFM (Certified Fleet Manager), hoje a única certificação existente no Brasil. Temos mais de &## gestores de frota participando dessa pri-meira turma e já estamos montando duas novas turmas para !#&%.

Qual o papel do Conselho Consultivo do PARAR, do qual o senhor é um dos membros?O Conselho Consultivo tem como objeti-vo definir ações efetivas voltadas para a conscientização e profissionalização dos executivos e gestores de frotas corpora-tivas no Brasil. Entre essas ações, estão palestras, realizadas nas principais cida-

des brasileiras, bem como publicações e cursos, apontando alternativas economi-camente rentáveis e, principalmente, vi-sando a disseminação de uma cultura de segurança, eficiência e responsabilidade no trânsito.

Qual a importância da telemetria na gestão de frotas?Quando há um bom serviço consultivo atrelado a ela, a telemetria é de extrema importância na estratégia da gestão de frotas e no mapeamento dos pontos onde é possível reduzir custo, pois permite ao gestor mapear seus condutores e tomar ações preventivas. Se integrado com a lo-cadora, permite uma gestão completa do TCO (Total Cost Ownership, o custo total da operação da frota), essencial para ser utilizado como base nas renegociações e redução de custos da frota. Se integrado com o cartão de combustível, permite o bloqueio de tentativas de fraudes, o con-trole da quilometragem real, entre outros. A telemetria integrada à consultoria pos-

sibilita chances reais de redução de custo e gestão estratégica da frota. Telemetria sem consultoria é apenas mais um custo que dificilmente se paga. Em termos de consultoria, a GolSat foi a escolha da IBM pelo excelente nível de serviço que possui.

Na sua opinião, por que hoje menos de !"% da frota corporativa no Brasil é terceirizada, se comparado à Europa e aos Estados Unidos, onde o cenário é quase o inverso?Entendo que existem três motivos para o Brasil ainda estar longe de ter uma frota corporativa terceirizada em sua grande maioria. O primeiro é que estamos em um processo lento de evolução no que diz respeito a terceirização de frotas. Para que esse processo possa ser acelerado, as empresas e os gestores de frota preci-sam mudar. O segundo motivo é que as gestoras de frota precisam ouvir mais as necessidades das empresas, por exemplo, ajudá-las a tornar a operação mais produ-tiva. Me arrisco a afirmar que as empre-sas que não estão dispostas a terceirizar a sua frota hoje o fazem porque acredi-tam ter uma gestão igual ou melhor do que uma empresa gestora de frota. Para mudar esse cenário, cabe às empresas gestoras de frota ouvir mais os clientes e, principalmente, desenvolver produtos e serviços personalizados para cada um. E o terceiro motivo é que os gestores de frota precisam estar mais capacitados e mais abertos a ouvir e conhecer forne-cedores, produtos e serviços existentes no mercado. Precisam também saber ex-pressar aquelas necessidades inerentes à frota, mas que vão muito além de uma simples gestão do veículo, do condutor e seus indicadores.

Para o senhor, qual é o segredo para ser um bom gestor de frotas?Para ser um bom gestor de frota o ideal é ter sido um usuário, conhecer os pro-blemas e necessidades na prática. Além disso, não só para ser um bom gestor de frota, mas para qualquer função, acredito que o maior segredo é gostar do que se faz. Quando gosta do que faz, você tem motivação para fazer mais, para ser bom, para inovar, para ir além. Quando não se gosta do que se faz, nenhuma recompen-sa (financeira) vai te fazer ser melhor ou te motivar mais.

"Para ser um bom gestor de frota, o ideal é ter sido um usuário, conhecer os problemas e necessidades na prática. O maior segredo é gostar do que faz"

"A telemetria é de extrema importância na estratégia da gestão de frotas, pois permite mapear os condutores e tomar ações preventivas”

ENTREVISTA COM GESTORES AIAFANews16

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importância dos reflexos, tipos de frenagem, visão macro dos acontecimentos, tecnologia embarcada e rápida tomada de decisão.

Devido à estrutura logística da Souza Cruz, optamos por ter veículos próprios, pois nos-sos veículos são submetidos a severas con-dições, atendendo aproximadamente (## mil pontos de vendas distribuídos em todo o Brasil. Essas situações adversas que en-frentamos na nossa operação impactam di-retamente na produtividade das entregas e, principalmente, na disponibilidade de veícu-los da frota. Além disso, nossos veículos são adaptados de forma a promover praticidade, ergonomia, segurança e agilidade nas opera-ções da companhia.

Em relação à aquisição de novos veículos, julgamos a segurança como fator de grande importância, assim como o custo por quilô-metro, produtividade e a tecnologia dos ve-ículos, buscando reduzir a agressão ao meio ambiente. Na hora da escolha dos modelos de veículos que vamos adquirir, levamos em consideração alguns pontos, os quais acha-mos essenciais, como consumo do combus-tível, durabilidade, manutenção, peças de reposição, fatores ambientais, ergonomia e segurança. Buscamos também iniciativas

Garantir a segurança no trabalho é prioridade máxima na área de Transportes/EHS. Com esse propósito, desenvolvemos diversos projetos e ações de capacitação e conscientização dos colaboradores a !m de estimular comportamentos seguros

Focados em segurança e atitudes preventivas

Área de transportes da Souza Cruz desenvolve boas práticas também relacionadas a condições ambientais e saúde ocupacional

Trabalho há &" anos na Souza Cruz sendo oito deles como gerente na-cional de Transportes. Desde que

assumi a Gerência Nacional, a área de trans-portes evoluiu bastante no que diz respeito à gestão de frota. Implementamos diversos indicadores de desempenho e controles para auxiliar na tomada de decisões. No início, tí-nhamos &.%## veículos, apenas cuidando dos carros de TM&D (Trade Marketing and Distri-bution). Com passar dos anos, incorporamos ao setor a gestão de frota do Departamen-to de Tabaco e atualmente administramos !."## veículos em TM&D e %## no Departa-mento de Tabaco.

Em !#&(, agregamos a Transportes a área de EHS (Enviroment, Health and Safety), que tem como objetivo conscientizar cada cola-borador sobre o tema “segurança”, difundir a cultura do “zero acidente” e desenvolver as melhores práticas referentes a condições ambientais, saúde ocupacional e segurança do trabalho. Essa união entre a área de Trans-portes e a área de EHS foi necessária, pois cerca de )"% dos acidentes que ocorrem em TM&D são originados por veículos.

O trabalho de prevenção de acidentes e cons-cientização dos condutores é foco em comum de ambas as partes. Com essa reestruturação, a área de Transportes/EHS assumiu novas res-ponsabilidades, buscando sempre sustentar o crescimento e agregar valor ao negócio da Souza Cruz, tornando-se uma área ainda mais estratégica para a companhia.

Garantir a segurança no trabalho é priori-dade máxima na área de Transportes/EHS. Com esse propósito, desenvolvemos diversos projetos e ações de capacitação e conscienti-zação dos colaboradores a fim de estimular comportamentos seguros. Assim, a Souza Cruz está sempre engajada em temas como: direção defensiva e segurança no trabalho.

Anualmente desenvolvemos treinamentos di-recionados ao aprimoramento e desenvolvi-mento do condutor, reforçando as noções de segurança, direção defensiva, funcionamento do veículo e respeito ao meio ambiente. Du-rante o treinamento, realizamos uma indução que dura cerca de quatro horas com cada um dos nossos condutores, abordando temas re-correntes de suas atividades de campo. Rea-lizamos também treinamentos práticos com os próprios veículos da companhia para enfa-tizar questões importantes na condução pre-ventiva, como posicionamento ergonômico, a

para trabalhar com combustíveis renováveis, o que impacta positivamente no controle de emissão de gases poluentes.

Além de todos esses fatores e de bons indica-dores de desempenho, para se ter uma boa gestão de frota é necessário também reduzir os índices de acidentes, investir em manu-tenção preventiva, trazer novas ideias, tec-nologias e, principalmente, reduzir custos de combustível e manutenção. Pelo tamanho da nossa frota, cada centavo economizado gera um retorno muito positivo para a companhia. Além de focar na segurança dos colaborado-res, meio ambiente e na qualidade do abas-tecimento do mercado, tudo isso contribui diretamente para a sustentabilidade do ne-gócio da Souza Cruz.

A segurança deve fazer parte do nosso cotidia-no e é um dos aspectos primordiais da quali-dade de vida. Cada colaborador deve executar suas atividades com foco na segu-rança e antenados nas atitudes pre-ventivas.

Elfio de Carvalho NetoGerente nacional de Transportes/EHS

17EXPERIÊNCIA

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Conferência Global do Instituto PARAR debate gestão de frotas leves

Durante evento, pro!ssionais do setor discutem segurança, telemetria, terceirização, gerenciamento de combustível e manutenção

Os gestores de frota, como consumidores individuais e compradores corporativos de veículos, podem mudar o mercado muito rapidamente

no Brasil. Assim, Alejandro Furas, diretor técnico do Global New Car Assessment Programme (Global NCAP) fechou a pa-lestra sobre a segurança dos automóveis vendidos no País e na América Latina. Ele veio do Uruguai ao Brasil especialmente para apresentar os últimos testes do Glo-bal NCAP naquele que acabou se tornan-do um dos maiores eventos para gestores de frotas leves já realizado na América Latina: a Conferência Global PARAR !#&$.

A palestra de Alejandro Furas encerrou as atividades do evento, que foi realizado nos dias &! e &( de novembro, no AMCHAM Brasil, em São Paulo. Para os participantes, esse encontro de gestores de frotas leves foi um dos momentos mais relevantes das ações já propostas pelo Movimento PARAR.

Para Loraine Santos, PARAR leader e ge-rente de marketing da GolSat, a Conferên-cia Global “foi, sem dúvida, a primeira vez que os gestores de frotas do Brasil tiveram a oportunidade de vivenciar dois dias de intenso conteúdo e network”.

Mais de (## gestores de frotas estiveram presentes no evento. A Conferência Glo-bal proporcionou uma série de debates com profissionais considerados referência no mercado, como Joe LaRosa, vice-pre-sidente da Associação Norte-Americana de Gestores de Frotas (NAFA) e gestor de uma frota de quase !% mil veículos; Tom Johnson, fundador do Prêmio &## Best Fle-ets, nos Estados Unidos; Nicolas Crescent, principal executivo de vendas internacio-nais da ALD International; e Fred Madeira, diretor comercial da WEX.

A Conferência Global reuniu temas va-riados do setor frotista, com mais de !# palestras e mesas de debate. Entre os pa-lestrantes brasileiros, destacaram-se as presenças de Luis Flavio Gomes, do Ins-tituto Avante Brasil; Dirceu Alves Jr., dire-tor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet); Christiane Yared, deputada federal mais votada deste ano nas eleições do Paraná; Maurício Januzzi, presidente da comissão de trânsito da Or-

AIAFANews18 PARAR

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dem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) e um dos juristas por trás da Lei Seca; além de uma série de especialistas na área de telemetria, terceirização de frotas, ges-tão de combustível e manutenção.

Para Flavio Tavares, que é um dos funda-dores do PARAR, o evento conseguiu “fa-zer com que as pessoas entendessem o va-lor social, mantendo a profissionalização sempre em pauta”. Fred Madeira, um dos palestrantes que veio dos Estados Unidos para a conferência, acrescenta que “os es-forços do PARAR são admiráveis”.

Além das palestras, os participantes pude-ram visitar os estandes dos expositores e conferir as soluções mais recentes do mer-cado frotista em áreas como softwares de gestão, compra e locação de carros, blin-dagem, treinamento, entre outras.

História do Instituto PARARO PARAR (Pensando Alternativas Res-ponsáveis, Administrando Frotas com Resultado) foi criado em !#&! pela Gol-Sat, uma empresa que atua no ramo da telemetria de frotas leves, em todo o país. Ricardo Imperatriz, um dos fun-dadores e líderes do movimento, con-ta que a empresa visitava diariamente seus clientes frotistas, e começou a identificar uma série de necessidades referentes à gestão de frotas. “Diferen-te do que acontece nos Estados Unidos e em países da Europa, no Brasil não existe um curso de formação nessa área, ou seja, as empresas e os gestores de frotas ficam sem saber onde buscar informação”, explica.

Na mesma época, a empresa se deu conta da escalada no número de vítimas de acidentes de trânsito no Brasil e re-

solveu criar um movimento para tentar resolver estes dois problemas. Eles bus-cavam algo que demonstrasse que as empresas, por meio de uma gestão mais profissional de suas frotas, tinham a res-ponsabilidade de reduzir os alarmantes números do trânsito no País. E que os gestores ainda conseguiriam inúmeros benefícios econômicos no processo.

Por isso, em !#&!, a empresa criou o pri-meiro fórum para gestores de frotas do Brasil. De lá para cá, &* fóruns e mais de uma centena de workshops foram reali-zados, nas principais cidades do País.

PARAR 19

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AGENDA PARA #"!$A próxima edição da Conferência Global PARAR será realizada nos dias && e &! de novembro de !#&%, em São Paulo.

De acordo com os líderes do PARAR, a agenda de eventos para !#&% já está fe-chada. Serão cinco fóruns nas cidades do Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador, &! Cafés Online (eventos gratuitos transmitidos via web).

Faz parte do calendário de !#&%, ainda, a abertura de duas turmas do PGF – o pro-grama para formação e certificação de gestores de frotas promovido pelo Insti-tuto PARAR. O programa inclui formação e certificação em disciplinas como gestão estratégica de frotas, criação de política de frotas, gestão de custos, indicadores e compras. Além das turmas na modali-dade online, o PARAR em parceria com a AIAFA realizarão um curso presencial em São Paulo. (Veja mais detalhes na página ao lado)

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AIAFANews

quer potência e tecnologia, seja em ruas ou estradas, e em qualquer circunstância climática ou de visibilidade.

Enquanto isso, em países como a Austrá-lia, é necessário mais de &!# horas/aula, na França, )#, e na Alemanha, '#, para que então o recém-habilitado tenha a permissão para dirigir. Mas qual a dife-rença que isso faz?

A diferença é a taxa de mortalidade causada pelo trânsito, que, nesses países, são %.!, $.) e $.(, respectivamente, para cada &## mil habitantes, enquanto que, em nosso País,

estamos falando de !!.% para cada &## mil brasileiros que morrem anualmente.

Guiar bem, guiar seguro e guiar rápido não são invenções, são interações. O car-ro é um equipamento mecânico, que ser-ve para nos levar e trazer, com segurança e prazer. Esse prazer só é possível quan-do se tem o domínio da máquina. Ensinar um condutor já habilitado a ter domínio da máquina e dirigir de maneira segura e defensiva é um trabalho para especia-listas, requer competências específicas, técnicas, conhecimentos e experiências daqueles que instruem. É uma irrespon-sabilidade acreditar que qualquer pes-soa pode instruir outros condutores a ter este domínio.

Existe ainda pouco esclarecimento a res-peito das diferenças entre “direção segu-ra ou preventiva” e a “direção defensiva”, que, na prática, são de grande importância na forma de condução de todos os moto-ristas. A direção ou pilotagem preventiva é o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir os acidentes de trânsito. Trata-se de prevenir um acidente com o simples ato de observar, entender e agir com o ambiente em que você e seu veículo estão inseridos naquele momento. Como exemplos, podemos citar o moto-rista que, ao avistar crianças brincando na

Por que devo treinar meus funcionários em direção

defensiva?

Aprimeira importação de um veículo da Europa para o Bra-sil ocorreu em &')( e, em &)#$, foi criado o exame para motoristas, segundo relatos

históricos. De lá para cá, os veículos, assim como os itens de segurança, evoluíram muito. Na contramão disso, nós, seres hu-manos, evoluímos pouco na nossa forma de operar esses equipamentos em sua ple-nitude. Os veículos atualmente possuem mais tecnologias, estão mais seguros, con-fortáveis, eficazes, inclusive em relação a consumo e emissões. Mas saber utilizá-los completamente é algo a ser aprendido.

O número de acidentes no Brasil é uma demonstração do quanto precisamos evoluir em relação à forma de conduzir automóveis em nosso País. Somente em !#&(, mais de %$ mil brasileiros perderam a vida devido a acidentes de trânsito. Se compararmos o tamanho dessa catástrofe à média de mortos por ano com a Guerra do Vietnã ($# mil) e a Guerra dos Estados Unidos contra o Iraque ($' mil), estamos tratando de um cenário pior que o de uma guerra. Em outras palavras, perdemos mais de &%# pais, mães, filhos e cidadãos brasileiros que não retornam à suas casas ao final do dia.

Voltando a falar em evolução, muito foi feito em relação aos equipamentos pela indústria automobilística, ou ações foram tomadas para contribuir com a melhoria do comportamento dos condutores, como freios ABS, air bag, sistemas de controle de estabilidade, e, por outro lado, multas mais caras e punições mais pesadas. Mas a redução dos acidentes está longe de ser a desejada.

Alguns estudiosos defendem que estamos regredindo na forma de dirigir, devido a uma autoestima exagerada, pela falta de conhecimento dos próprios limites, das máquinas e das condições externas. As pessoas pensam ou querem mostrar que já sabem tudo e acabam esquecendo-se de premissas básicas para poder manusear os equipamentos com segurança.

Para um condutor se formar no Brasil, são necessárias !% horas/aula, e o foco do treinamento é passar em um exame que consiste em uma volta no quarteirão. O re-cém-habilitado tem a permissão de guiar qualquer tipo de automóvel, com qual-

É preciso criar uma consciência de segurança nas pessoas em relação ao ato de dirigir e prepará-las para as situações críticas do trânsito. A!nal, como podemos cobrar alguém, se não o ensinamos a fazer o trabalho corretamente?

22 GESTÃO

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Por que devo treinar meus funcionários em direção defensiva?

calçada, reduz a velocidade e fica atento à possibilidade de ter que frear bruscamen-te ou desviar por uma criança que corre para a rua. Ou ainda, o simples fato de avistar um semáforo fechado à frente, e o condutor desacelera o veículo e freia sua-vemente, contribuindo para o ecodrive.

Como diriam nossos avós, prevenir é sem-pre melhor que remediar, então direção preventiva deve ser o foco da condução, e a direção defensiva atua nas situações emergenciais. Enquanto a primeira tam-bém contribui para a redução no consumo de combustível, óleo do motor, pastilhas de freio e pneus, a segunda visa somente a segurança e a preservação da vida em atitudes condicionadas que somente um condutor exposto a treinamento prático (que em seu escopo deve constar frena-gem de emergência, sendo esta proibida em vias públicas) é capaz de realizar.

Muitos equipamentos de segurança exis-tem para minimizar os riscos de acidentes de trânsito, e, além deles, outros vêm sendo utilizados mais constantemente, como é o caso da coleta de dados. Isso é muito váli-do, mas que precisa ser visto como uma fer-ramenta do plano de gestão eficiente, do qual devem fazer parte o treinamento e o feedback. Apenas dessa forma, a ferramen-ta de avaliação contribui com a medição desses resultados. É preciso criar uma cons-ciência de segurança nas pessoas em rela-ção ao ato de dirigir e prepará-las para as

situações críticas do trânsito. Afinal, como podemos cobrar alguém, se não o ensina-mos a fazer o trabalho corretamente?

Dirigir defensiva e preventivamente não são ações com fim em si mesmas, mas algo cuja interação está diretamente envolvida com os pilares da sustentabilidade:

No pilar econômico, na redução de con-sumo de combustível, pneus, redução de custos de manutenção, despesas com acidentes;

No pilar ambiental, a redução de consumo de combustível e outros componentes dos veículos contribuem para a redução de emis-são de poluentes e para o meio ambiente;

E no pilar social, contribuímos na forma-ção de condutores responsáveis e cons-cientes de seus atos, evitando acidentes e salvando vidas.

Quantas pessoas de sua empresa usam ve-ículos para executar as atividades diárias? Quantos usam o carro simplesmente para ir e vir ao trabalho? Quantas usam seus veículos apenas em finais de semana? To-dos são importantes e estão expostos aos riscos do trânsito, mas quantos foram re-almente treinados de maneira adequada para estarem expostos a esses riscos?

Se você leu este artigo até aqui, percebeu que não há respostas para muitas dessas perguntas. Está na hora de começar a trei-nar seus funcionários para a direção segu-ra, preventiva e defensiva.

Roberto ManziniPresidente do Centro Pilotagem Roberto Manzini

www.centropilotagem.com.br

Ensinar um condutor já habilitado a ter domínio da máquina e dirigir de maneira segura e defensiva é um trabalho para especialistas, que requer competências especí!cas e experiência

e�DVVLP�TXH�D�$/'�VHJXLUi�MXQWR�FRP�VHXV�FOLHQWHV��SDUFHLURV�H�IXQFLRQiULRV�HP�WRGRV�RV�GLDV�GH������)HOL]�$QR�1RYR�

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23GESTÃO

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AIAFANews

EMPLACAMENTO POR VENDAS DIRETAS ATÉ NOVEMBRO DE 2014

AAIAFANews faz a análise do número de emplacamentos realizados por Vendas Dire-tas de janeiro até novembro. O levantamento da JATO, a

maior fornecedora de inteligência para a indústria automotiva, tem como base os dados da Federação Nacional da Distribui-ção de Veículos Automotores (Fenabrave).

Vendas diretas totaisNo quadro !, pode-se observar que o peso relativo das Vendas Diretas cresceu acima de !)% do total de mercado, com empla-camentos acumulados de '*).!') de au-tomóveis e veículos comerciais leves até novembro. Entre os automóveis, pratica-mente um em cada quatro se comercializa por esse canal. Entre os comerciais leves, a média é de mais de quatro em cada dez.

Ranking por marcasPor marcas, verifica-se no quadro ! que, em relação a julho, o ranking por mar-cas não variou no segmento de Vendas Diretas. Por volume, a marca Fiat lidera este segmento, com (!,)% das unidades totais. A marca consegue vantagem com relação à Volkswagen com a picape Strada entre os comerciais leves, onde supera as )'.### unidades, mais que o dobro que a segunda do ranking, a VW Saveiro. A VW, entretanto, graças às vendas do Gol, lidera o segmento de Automóveis, com (&,!%.

Somados os comerciais, a VW se situa em segundo lugar, com !*,*% do total, a *,( pontos do líder em volume. A terceira marca em vendas diretas, tanto de auto-móveis como de comerciais leves, é a GM, com &*,(%. Entre as três marcas do topo do ranking, a GM é a única que melhorou em comparação a julho, crescendo #,* ponto percentual, enquanto a Fiat e a Volkswa-gen recuaram #,' e #,* ponto percentual.

Concentração das Ventas DiretasAs três primeiras marcas (Fiat, VW e GM) continuam concentrando a maior parte das Ventas Diretas no Brasil: "%,'%. Se somadas à Renault, em quarto lugar com ),"% (au-mento de #,% ponto em relação a julho) e à Ford, em quinto lugar com *,%%, verifica-se que as cinco primeiras marcas concentram )!% das unidades neste canal.

Ranking por modelosNo quadro " aparecem os !# modelos mais comercializados por Vendas Diretas. As cinco marcas principais dominam as primeiras posições. Vale destacar que a Renault entrou no Top &# com os modelos Sandero, em automóveis, e com Duster e Master, nos comerciais leves.

QUADRO 2

VENDAS DIRETAS - MONTADORASACUMULADO NOVEMBRO 2014

AUTOMÓVEIS

1º VOLKSWAGEN 169.754 31,2%

2º FIAT 155.480 28,5%

3º GM 89.017 16,3%

4º RENAULT 51.100 9,4%

5º FORD 39.714 7,3%

6º HONDA 15.308 2,8%

7º TOYOTA 7.191 1,3%

8º CITROËN 4.358 0,8%

9º HYUNDAI 3.487 0,6%

10º OUTRAS 9.370 1,7%

COMERCIAIS LEVES

1º FIAT 130.258 40,1%

2º VOLKSWAGEN 61.657 19,0%

3º GM 52.571 16,2%

4º RENAULT 33.327 10,3%

5º HYUNDAI 14.700 4,5%

6º FORD 12.980 4,0%

7º TOYOTA 10.319 3,2%

8º MITSUBISHI 4.121 1,3%

9º PEUGEOT 1.038 0,3%

10º OUTRAS 3.537 1,1%

AUTOMÓVEIS + COMERCIAIS LEVES

1º FIAT 285.909 32,9%

2º VOLKSWAGEN 231.231 26,6%

3º GM 141.520 16,3%

4º RENAULT 84.495 9,7%

5º FORD 56.069 6,5%

6º HYUNDAI 18.255 2,1%

7º TOYOTA 17.560 2,0%

8º HONDA 15.299 1,8%

9º CITROËN 5.303 0,6%

10º OUTRAS 13.648 1,6%

QUADRO 1

VENDAS DIRETAS - TOTALACUMULADO NOVEMBRO 2014

AUTOMÓVEIS 544.780 24,5%

COMERCIAIS LEVES 324.509 43,2%

AUTOMÓVEIS + COMERCIAIS LEVES 869.289 29,2%

QUADRO 3

VENDAS DIRETAS - MODELOSACUMULADO NOVEMBRO 2014

AUTOMÓVEIS

1º GOL 77.051

2º UNO 52.862

3º PALIO 41.726

4º VOYAGE 39.128

5º SANDERO 27.302

6º FOX/Cross FOX 20.992

7º SIENA 20.644

8º ONIX 18.767

9º FIESTA 18.364

10º CELTA 17.221

11º SPIN 14.495

12º COBALT 14.139

13º LOGAN 13.807

14º PRISMA 13.524

15º UP! 10.737

16º DOBLÓ 7.649

17º KA 7.388

18º COROLLA 7.328

19º CIVIC 6.795

20º HB20 6.628

COMERCIAIS LEVES

1º STRADA 98.165

2º SAVEIRO 45.801

3º MONTANA 27.380

4º S10 21.843

5º DUSTER 20.707

6º FIORINO 14.239

7º AMAROK 9.969

8º MASTER 9.913

9º DUCATO 8.331

10º TUCSON 7.325

11º HILUX 7.265

12º FRONTIER 7.098

13º ECOSPORT 6.271

14º RANGER 5.733

15º ix35 5.501

16º HR 3.675

17º KANGOO 2.908

18º KOMBI 2.865

19º HILUX SW4 2.793

20º DOBLÓ 2.611

Fonte: Fenabrave

24 GESTÃO

Page 25: AIAFANews 7 / Brasil

Política de frotas: você já fez a sua?

Medidas adotadas por companhia telefônica mostram a importância de estabelecer regras, limites e ferramentas para gerir veículos e

condutores com e!ciência

Em um evento do Movimento PARAR, em Porto Alegre, Josel-mo Oliveira, gestor nacional de frota do BPO Accenture/Oi, explicou como foi a implanta-

ção da política de frotas na Oi, uma das maiores companhias telefônicas do Brasil. A operação da Oi conta com %.!## condu-tores e quase $.### veículos.

A criação e implantação de uma política de frotas fazem parte de um processo bas-tante específico, pois as particularidades de cada empresa, do tamanho da frota e do setor de atuação influenciam as orien-tações a serem formalizadas.

Segundo Oliveira, na companhia, o pon-to inicial foi trabalhar em cima de uma proposta que atendesse a fatores mais amplos, para somente depois chegar aos detalhes. “Não era possível, em tão pou-co tempo, cuidar dos detalhes. Nós tínha-

“Não há nada melhor para garantir a auditoria que a telemetria. Se o condutor sabe que pode ser auditado, ele atua de forma diferente, e isso muda sua relação com a frota”, afirma Joselmo Oliveira

25GESTÃO

DICAS PARA A GESTÃO DE FROTAS NA EMPRESACentralização de informaçõesProcessos relevantes como autorização de gastos, cadastro de condutores, car-tões de combustível, telemetria, contra-tações e compras devem ser definidos por uma única central de inteligência.

Presença localSe sua frota ultrapassa os limites dos Es-tados ou se você tem equipes concen-tradas em zonas do interior, por exem-plo, é preciso nomear gestores locais para estas áreas.

Serviços terceirizadosContar com parceiros para áreas que não necessitam de atuação direta da equipe de frotas – e com os contatos divulgados entre seus funcionários e parceiros.

Divisão por especialidadesSe possível, trabalhar com pessoas que conheçam diferentes áreas como loca-ção, abastecimento, multas, faturamen-to, bases, cadastros e gestão.

Controle e auditoriaHoje não há nada melhor para garantir a auditoria que a telemetria. Se o con-dutor sabe que pode ser auditado, ele atua de forma diferente. Isso muda a relação do condutor com a frota.

Entre os documentos mais importantes a serem criados pelo departamento de gestão de frotas estão:

Política de frotasEstabelece a orientação empresarial (estratégica) sobre a atividade de frota no aspecto da sua gestão, objetivos e

fim. Define as competências da estru-tura organizacional e a forma de gerir contratos, recursos e serviços.

Regulamento de frotasRege a relação do condutor com a frota. Deve tratar especificamente de temas como utilização da frota, garageamento, abastecimento, infrações, sinistros, ma-nutenção, custos, locação, avarias etc.

Outros documentosRegulamentos específicos para agrega-ção, para cartões de combustível e para ações cotidianas da equipe de gestão; e documentos de suporte como termos de responsabilidade etc. Fonte: Joselmo Oliveira/BPO Accenture/Oi

mos de focar e fazer o que seria objetivo, ou perderíamos o essencial para o traba-lho”, afirmou.

A partir da experiência da Oi, ele desta-cou que a política de frotas estabelece a orientação estratégica da empresa sobre a gestão e objetivos da atividade que re-

aliza. Além disso, define as competências da estrutura organizacional e a forma de gerir contratos, recursos e serviços.

De acordo com Oliveira, é muito impor-tante que o condutor seja comunicado das políticas de frota, por meio de todos os canais disponíveis da empresa.

Page 26: AIAFANews 7 / Brasil

O sedã médio da Renault sempre foi reconhecido como uma das melhores opções do segmento e se destaca por oferecer prazer em dirigir. Agora, o Novo Fluence 2015 chega com mais tecnologia, mais segurança e traz um novo design alinhado à nova identidade visual da marca

O segmento dos sedãs médios é um dos mais importantes da Renault, com uma representa-ção de !% das vendas do mercado brasileiro, e é um dos mais concorridos com a participa-ção de mais de "# concorrentes.

Entre os destaques da linha $#"% do Novo Fluence estão o novo sistema multimídia R-Link, com tela maior, de & polegadas, com recurso multitoque semelhante aos smartphones e comando de voz para efetuar chamadas telefônicas; o ISOFIX, sistema de fi-xação de cadeirinhas infantis no banco trasei-ro; luzes LED na traseira e nos indicadores de setas nos retrovisores.

TecnologiaO Novo Fluence $#"% oferece qualidades que tornam o modelo um dos melhores do mer-

cado com itens que facilitam o dia a dia. Um dos destaques é o Walk away closing. Basta o motorista se afastar do veículo com a chave no bolso que ocorre o travamento das portas. Na versão Privilège ocorre também o recolhi-mento automático dos retrovisores. A função é exclusiva do Novo Fluence no segmento. Também possui GPS integrado com sistema TomTom e Eco-condução, função que permi-te obter dados precisos sobre o consumo do veículo, histórico de percursos e a quantida-de de combustível consumida. Além disso, oferece visualização das imagens na câmera de ré quando acionada.

A função Eco-condução permite obter dados precisos sobre o consumo do veículo, histórico de percursos e a quantidade de combustível consumida

SegurançaO veículo possui sistema de controle de es-tabilidade (ESP), que garante segurança nas curvas ao corrigir movimentos que fazem o veículo sair da trajetória normal. Também possui controle de tração (ASR), que auxilia o veículo a ter maior aderência ao solo. O siste-ma de freios ABS tem assistência de frenagem de urgência (AFU) e distribuição eletrônica de frenagem (EBD), que garante maior eficiência em situações onde o freio é exigido com mais intensidade. O veículo possui ainda seis airba-gs disponíveis (dianteiros, laterais e tipo corti-na) na versão Privilège e quatro (dianteiros e laterais) na versão Dynamique.

Motor e câmbioO já reconhecido prazer ao dirigir é proporcio-nado pelo motor $.# "'V Hi-Flex, com duplo

comando de válvulas no cabeçote. São duas opções de câmbio: ' marchas manual, para quem não abre mão da esportividade, e o câmbio CVT X-Tronic, que proporciona uma troca de marchas com suavidade, sem trancos, e ainda contribui para a economia de combus-tível. O propulsor desempenha "() cv (etanol) / "(# cv (gasolina) a '.### rpm, com um dos maiores torques do segmento $#,)# kgfm (etanol) / "*,*# kgfm (gasolina) a ).&%# rpm.

VersõesPara este segmento em que o cliente busca prestígio e qualidade superiores em diversos itens, o Novo Fluence $#"% está disponível em quatro versões: Dynamique, Dynamique CVT, Dynamique CVT Plus e Privilège. O mo-delo é completo em todas as versões e equi-pado com itens que oferecem praticidade e facilitam o dia a dia.

Segundo a assessoria de imprensa da Re-nault, a versão Dynamique CVT é a que tem mais saída para o público frotista. Em $#"), o Fluence foi o carro mais vendido do merca-do em venda direta, puxado pelo Dynamique CVT. O segredo do sucesso é que oferece um carro com ótimo nível de equipamento aliado ao conforto do câmbio CVT.

Renault Novo Fluence 2015:prazer em dirigir um completo sedã

Renault Fluence Dynamique CVT 2.0 16V FLEXPREÇO SUGERIDO:

a partir de R$ 71.890,00

CILINDRADA:

1.997 cm!

POTÊNCIA MÁXIMA:

Etanol: 143 cv / Gasolina: 140 cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

195 km/h

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

462 / 181 / 147 cm

TANQUE:

60 litros

AIAFANews26 MONTADORAS

Page 27: AIAFANews 7 / Brasil

Chevrolet Cruze Sedan LT 1.8 PREÇO SUGERIDO:

a partir de R$ 73.500,00

CILINDRADA:

1.796 cm!

POTÊNCIA MÁXIMA:

Etanol: 144 cv / Gasolina: 140 cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

203 km/h

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

460,3 / 209,8/147,5 cm

TANQUE:

60,3 litros

Chevrolet Cruze 2015: maior agilidade, menor consumoModelo global da Chevrolet mais vendido no mundo, o Cruze passa no Brasil por sua primeira grande evolução. Além de mudanças estéticas, o veículo recebe importantes alterações mecânicas e conteúdos inéditos

Entre as mudanças em relação à performan-ce, o Cruze $#"% mostra maior agilidade no trânsito aliado a um menor consumo de com-bustível, resultado da maior disponibilidade de torque (força) em médias rotações e do remapeamento do ponto de troca de marchas.

Essas novidades estreiam simultaneamente no Sport' e no sedã cerca de três anos após o lançamento no País. Desde então, a dupla, equipada com o moderno motor Ecotec ".! Flex de "(( cavalos, ocupa o posto de auto-móvel de passeio nacional topo de linha den-tro do portfólio Chevrolet no Brasil.

Entre os destaques, os vidros elétricos ago-ra são erguidos automaticamente assim que o usuário trava as portas pelo controle remoto. Outra novidade é a possibilidade de aciona-mento do motor por meio de uma tecla no chaveiro do veículo.

SegurançaDesde a configuração LT de entrada, o Cruze vem equipado com diversos itens de segu-rança, como controles eletrônicos de tração e estabilidade (ESP), airbags frontais e laterais, cinto de segurança de três pontos em todos os assentos e trava interna antissequestro.

Também possui ar-condicionado eletrônico, direção elétrica progressiva, retrovisor inter-no eletrocrômico, sistema multimídia com bluetooth com comando por voz em portu-guês e volante multifuncional regulável em altura e profundidade reforçam a lista.

O modelo ainda pode vir equipado com sen-sor de chuva e crepuscular, câmera de ré com gráfico para o auxílio a manobras, navegador com GPS, airbag de cortina, sistema presencial de abertura das portas e de acionamento do motor por meio do botão Start/Stop no painel.

Evoluções na calibração do motor e transmissão automática de segunda geração deixam o modelo mais econômico e com melhor dirigibilidade. Modelo ganha também acionamento do motor por controle remoto

MotorNa parte mecânica nota-se outro salto evolu-tivo, com ganho de performance e eficiência energética. Além da recalibração do moderno motor Ecotec ".! Flex ("(( cv), os engenheiros da Chevrolet desenvolveram uma nova gera-ção da transmissão de seis velocidades, bati-zada de GF'-$. Tanto o modelo sedã como o Sport' mostram mais agilidade e suavidade nas trocas, melhorando significativamente a performance e o conforto ao dirigir.

Em comparação com o antecessor, o mode-lo $#"% foi até ".$s mais rápido na prova de # a "## km/h, cravando "#.$s quando abas-tecido com etanol. Retomadas de velocidade

também ficaram mais ágeis, seja no modelo manual como no automático. Isso porque o propulsor Ecotec ".! Flex reúne diversas tec-nologias de ponta para motores aspirados. Entre elas o cabeçote conta com duplo co-mando de válvulas continuamente variável, que torna as respostas do propulsor muito rápidas e colabora para uma queima de com-bustível otimizada.

O coletor de admissão variável (VIM) é ou-tro destaque. Privilegia o torque em baixas rotações e a potência em altas rotações, tor-nando as respostas do motor mais elásticas. Para informar o motorista quanto ao momen-to ideal para a troca das marchas, o Cruze manual passa a trazer uma luz de alerta no quadro de instrumentos.

Já a versão automática apresenta melhora no consumo de combustível e agilidade ao efe-tuar as trocas em espaço de tempo %#% infe-rior, sendo capaz de realizar reduções duplas e triplas. Por ser inteligente, a transmissão acio-na automaticamente o freio motor quando o controle de cruzeiro está acionado, mantendo estável a velocidade selecionada em declives.

RecordeO Cruze atingiu a marca de ) milhões de unida-des emplacadas e é o modelo Chevrolet mais vendido no mundo. No Brasil, mais de "(# mil unidades foram vendidas, o que o posiciona como um dos líderes do segmento.

AIAFANews 27MONTADORAS

Page 28: AIAFANews 7 / Brasil

Novo Sentra 2.0 SL Flex CVT PREÇO SUGERIDO:

R$ 74.990,00 (sem teto solar)

CILINDRADA:

1.997 cm!

POTÊNCIA MÁXIMA:

140 cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

186 km/h

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

462,5/176,1/151,3 cm

TANQUE:

50 litros

Nissan Novo Sentra 2015: mais opções de acabamentoO novo sedã da Nissan registrou 126% de crescimento de vendas este ano em relação a 2013, quando ainda estava no mercado a geração anterior. Topo de linha SL conta agora com opção sem teto solar

O Nissan Novo Sentra chega à linha $#"% com acabamentos inéditos, que amplia o leque de opções para os consumidores. O quarto sedã médio mais vendido em $#"( no País passa a contar com bancos de couro na versão in-termediária SV, em substituição aos de tecido, deixando o carro ainda mais requintado. O pacote mais completo do modelo (SL) ganha mais uma opção, podendo ser comprado ago-ra também sem teto solar.

Lançada em setembro de $#") no Brasil, a sé-tima geração do Nissan Novo Sentra – a tercei-ra à venda no País – conquistou consumidores e chamou a atenção por conta do design mo-derno, do pacote completo de itens de série e do preço competitivo.

InovaçãoDesde a versão de entrada $.# S o modelo vem equipado com itens importantes como ignição do motor por botão; chave presen-cial i-Key; rodas de liga leve aro "' ("& na versão SL); comandos de som no volante; Bluetooth; abertura e fechamento das por-tas; abertura do porta-malas e acionamen-to do alarme através de controle remoto; ar-condicionado; banco traseiro bipartido '#/(#, dobrável ("!# graus); computador de bordo com funções de medição de consumo

médio de combustível, tempo de viagem, ve-locidade média, autonomia, temperatura ex-terna e aviso de abertura das portas; direção elétrica com assistência variável; retrovisores externos com regulagem elétrica; sistema de partida a frio Flex Start; volante com aca-bamento em couro; maçanetas externas de abertura das portas cromadas; lanternas tra-seiras em LED; rádio CD Player com MP), fun-ção RDS e ( alto-falantes; entre outros.

Lançada em setembro de 2013 no Brasil, a sétima geração do Nissan Novo Sentra conquistou consumidores por conta do design moderno e do pacote completo de itens de série

MotorO motor $.# "'V, exclusivo para o modelo brasileiro, oferece um bom desempenho, com seus "(# cavalos de potência a %."## rpm e en-tregando torque de $# kgfm a (.!## rpm, ao mesmo tempo em que possui a nota "A" no

ranking de eficiência de consumo do Inmetro. Nas versões SV e SL, este propulsor trabalha em conjunto com o câmbio CVT de última geração e carrega duas décadas de liderança da Nissan em inovação em transmissões con-tinuamente variáveis. As mudanças levaram o câmbio a outro patamar de eficiência em con-sumo e de funcionamento suave. Com cerca de '#% dos componentes novos, o novo CVT está ")% mais leve e produzindo )#% menos atritos em comparação à geração anterior. A versão S é equipada com uma transmissão manual de seis marchas.

QualidadeA crítica especializada também confirmou as qualidades do modelo da Nissan. Além de ter vencido diversos comparativos com modelos concorrentes, o Nissan Novo Sentra foi esco-lhido pela equipe da revista Autoesporte, da editora Globo, como a melhor opção entre os sedãs médios na pesquisa "Qual Comprar $#"(", guia anual que orienta os consumi-dores para a decisão de compra. A versão SV foi escolhida recentemente como a "Melhor Compra Entre R$ '# mil e R$ !# mil" pela re-vista Quatro Rodas, da editora Abril, na pes-quisa "Melhor Compra $#"(", guia anual da publicação.

28 MONTADORAS AIAFANews

Page 29: AIAFANews 7 / Brasil

29MONTADORAS

A Volkswagen do Brasil está ampliando a gama de versões da família up! com o Cross up!. Com essa novidade, a linha up! se torna ainda mais completa e abrangente para diferentes per!s de consumidores

O visual o+-road destaca a robustez do hatch-back, que é feito em Taubaté (SP), e atende ple-namente o consumidor que busca um veículo aventureiro para utilizar nas cidades e na es-trada. Equipado com o consagrado motor ".#l de três cilindros da família EA$"" e com opção de transmissão manual (MQ$##) ou automati-zada (SQ"##), ambas de cinco marchas, o Cross up! é oferecido exclusivamente com carroceria quatro portas. O Cross up! integra a família up!, que já conta com as versões take up!, move up!, high up!, black up!, red up! e white up! e op-ções de carroceria de duas e de quatro portas.

Além disso, o Cross up! é o quarto modelo da família Cross, que também é composta pe-los modelos CrossFox, Space Cross e Saveiro Cross. O Cross up! traz componentes exclusi-vos para quem busca um hatch urbano que concilia desempenho, economia de combus-tível, segurança, conforto e recursos de entre-tenimento para os ocupantes, evidenciando o espírito aventureiro do modelo.

VisualO nome “Cross” identifica modelos Volkswa-gen que exibem marcante aparência o+-road. A versão aventureira do up! deu ao modelo um aspecto robusto, preservando o desenho limpo e moderno do hatch, que já nasceu como um ícone e cheio de traços fortes e de presença. O visual esportivo e imponente do Cross up! é marcado por vários elementos ex-clusivos, sempre conciliando forma e função.

SegurançaO Cross up! oferece o máximo em segurança para os ocupantes, com % estrelas na proteção de adultos e ( estrelas na proteção de crian-ças no Latin NCAP, organização que avalia a segurança dos veículos. A segurança é refor-çada pela oferta de freios ABS com EBD, dois airbags dianteiros, cintos de segurança com pré-tensionador e limitador de carga.

Modelo é o mais seguro da categoria produzido no Brasil, obtendo 5 estrelas na proteção de adultos no Latin NCAP. Estrutura utiliza aços formados a quente e de alta resistência para manter baixo peso e segurança elevada

Os materiais da estrutura do Cross up! têm &,!% de aço conformado a quente, que possui altíssima resistência, o que aumenta a segu-rança. E graças à utilização desse tipo de aço o peso da estrutura do carro foi reduzido em "( kg. Além disso, por meio da combinação do uso de aço de alta resistência, motor leve e

compacto e a busca por remover cada grama supérfluo, o Cross up! mantém o baixo peso: são *'# kg com o câmbio manual MQ$## e *%* kg quando equipado com a transmissão automatizada SQ"##.

MotorO Cross up! é equipado com o motor ".#l MPI de ) cilindros Total Flex, da família EA$"", produzido na fábrica de motores da Volkswa-gen em São Carlos. Moderno e econômico, o motor EA$"" ".#l R) foi eleito o “Motor do Ano $#"(”, por um júri formado por jornalis-tas especializados e engenheiros. A premia-ção, uma das mais importantes da indústria automobilística brasileira, é organizada pela revista Autoesporte, da Editora Globo.

O motor EA$"" ".#l pode ser combinado à consagrada transmissão manual MQ$## ou à nova automatizada SQ"##. Em ambos os casos, as relações são longas, permitindo ao motor trabalhar em rotações mais baixas, re-sultando em menor consumo de combustível e redução nas emissões. Essa característica colabora para tornar o up! um dos veículos com menor consumo de combustível no Bra-sil, com classificação “A” no Programa Brasi-leiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO (referência janeiro/$#"().

Volkswagen Cross up!:pronto para a aventura

Cross up! 1.0 Total FlexPREÇO SUGERIDO:

a partir de R$ 38.490,00

CILINDRADA:

999 cm!

POTÊNCIA MÁXIMA:

Etanol: 82 cv / Gasolina: 75 cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

160 km/h (G) / 161 km/h (E)

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

362,8/164,9 / 150,6 cm

TANQUE:

50 litros

AIAFANews

Page 30: AIAFANews 7 / Brasil

MONTADORAS

Ford Focus: tecnologia, segurança e atitude

Novo Focus 2.0 PREÇO SUGERIDO:

a partir de R$ 70.689,90

CILINDRADA:

1.999 cm!

POTÊNCIA MÁXIMA:

Etanol: 178 cv / Gasolina: 175 cv

VELOCIDADE MÁXIMA:

206 km/h

COMPRIMENTO / LARGURA / ALTURA:

453,4/182,3/148,4 cm

TANQUE:

55 litros

O Focus chegou ao mercado brasileiro com muita tecnologia, so!sticação, performance e conforto para uma nova experiência ao dirigir no segmento de carros médios

O Novo Focus é um carro global que traz tecno-logias de segmentos superiores para a catego-ria. A linha de veículos mais vendida no mundo exibe um design esportivo nos modelos Sedan e Hatch. O modelo impressiona pela sua inova-dora motorização e transmissão, além de equi-pamentos de última geração desde as versões iniciais até as topo de linha. Os preços partem de R$ &#.'!*,*# em três versões de acabamen-to e conteúdo: S, SE e Titanium, nas opções de motores $.# com injeção direta flex ou ".' com duplo comando variável flex e transmissões se-quencial PowerShift ou manual.

A Ford investiu no Novo Focus para ser a ban-deira de tecnologia da marca no mundo e, hoje, é uma referência em seu segmento por dispor, por exemplo, de sistema AdvanceTrac com con-trole eletrônico de tração e estabilidade para mais aderência e auxílio em frenagens, assis-tente de partida em rampas e aviso de pressão baixa dos pneus; limitador de velocidade eletrô-nico; transmissão sequencial PowerShift de seis velocidades e dupla embreagem ou transmis-são manual de cinco velocidades; entre outros.

MotorAs duas novas opções de motores – $.# Duratec Direct Flex e Sigma ".' TiVCT Flex – são outros exemplos de alta tecnologia. Com bloco, cabe-çote e cárter em alumínio, eles aprimoram o desempenho sem deixar de lado a economia.O $.# Duratec Direct Flex, com injeção direta bicombustível e duplo comando de válvulas

independente e variável, gera "&! cv com eta-nol e "&% cv com gasolina e torque de $$"/$"" Nm, respectivamente. Ele é o primeiro flex com injeção direta no mundo e não necessi-ta de qualquer recurso auxiliar para a partida com etanol a frio, usando somente a compres-são do motor. O alto torque da versão $.# dá agilidade ao Sedan e uma pegada esportiva ao Hatch. A sonoridade do motor contribui para a sua condução empolgante.

O modelo impressiona pela sua inovadora motorização e transmissão, além de equipamentos de última geração desde as versões iniciais até as topo de linha

O Sigma ".' TiVCT Flex, com duplo comando de válvulas independente e variável, entrega ")% cv (etanol) e ")" cv (gasolina) e torque de "'*/"'( Nm, respectivamente. Ele conta com o sistema "Easy-Start", que também dispensa o tradicional "tanquinho" na partida a frio.

O torque elevado dos motores $.# e ".' faz uma perfeita combinação com a transmissão sequencial PowerShift de seis velocidades, de série no Sedan e opcional no Hatch. Para o Ha-tch ".' há a versão manual com a consagrada IB%, presente em vários carros mundiais da

Ford. O conjunto de suspensão independen-te do Novo Focus é leve, eficiente e atende os requisitos de estabilidade e conforto para quem gosta de uma condução firme e com o carro na mão. A traseira é do tipo Multilink, que reforça o conforto e o controle total do veículo. A disponibilidade da direção elétrica acrescenta prazer e segurança ao dirigir.

SegurançaO Novo Focus dispõe de segurança ativa e passi-va para evitar acidentes e proteger os ocupantes. É um veículo classificado com cinco estrelas na Europa (EU-NCAP), nos Estados Unidos (NHTSA) e Ásia (C-NCAP) e foi projetado para alcançar os mesmos parâmetros no Latin NCAP, que regula a segurança dos veículos na América Latina.

Além de freio ABS com distribuição eletrô-nica (EBD) e auxílio em frenagem de emer-gência (EBA), ele oferece, conforme a versão, dois, quatro ou seis airbags. O sistema Advan-ceTrac tem controle eletrônico de estabilida-de e tração e controle de torque em curvas, que evita a perda de tração na aceleração.

Entre os equipamentos inteligentes e iné-ditos na categoria que o Novo Focus oferece está o sistema de estacionamento automático (Active Park Assist), que monitora o caminho para detectar espaços vazios e manobra o car-ro na vaga sem que o motorista precise tocar no volante.

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Page 31: AIAFANews 7 / Brasil

BREVES 31MONTADORAS

Jacareí recebe instalações industriais da Chery BrasilA Chery Brasil consolidou-se com a pri-meira fabricante chinesa de automóveis a se instalar industrialmente no país, com investimento de US$ 530 milhões. O aporte contempla uma fábrica de ve-ículos de passeio e outra de motores, ambas localizadas no Vale do Paraíba, na cidade de Jacareí (SP).

Construída em um terreno de mais de um milhão de metros quadrados, a fábri-ca de Jacareí tem uma área construída de 400 mil metros quadrados, onde estão localizadas três unidades produtivas – montagem, soldagem e pintura, além do prédio administrativo e da edificação do restaurante. O complexo da Chery em

Jacareí ainda contempla uma pista de testes, com aproximadamente um quilô-metro de extensão, que conta com varia-ções diversas de terreno, possibilitando simular as condições mais adversas de solo. Neste mês de dezembro, terá início a produção comercial para abastecer a rede de concessionárias da marca, que atualmente conta com 67 revendas.

A empresa também detém o título de pioneira ao lançar o primeiro automó-vel chinês com transmissão automática, o Tiggo. Atualmente, ainda são comer-cializados a versão manual do mesmo modelo, além do QQ, Celer e Face. Fonte: Imprensa Chery Brasil

Jaguar Land Rover começa construção de fábrica no RioA Jaguar Land Rover deu início à constru-ção de sua fábrica em Itatiaia, no sul do Estado do Rio de Janeiro. A cerimônia do lançamento da pedra fundamental foi no início de dezembro. Trata-se da primeira empresa britânica do ramo automotivo a investir na construção de uma fábrica no Brasil. Os investimentos na unidade são na ordem de R$ 750 milhões.

Durante a primeira fase do programa, a nova unidade industrial de 60 mil me-tros quadrados irá gerar cerca de 400 empregos diretos e terá capacidade para produzir até 24 mil veículos ao ano.

Conforme a assessoria de impren-sa, como parte do comprometimento da Jaguar Land Rover com a indústria automotiva brasileira, a empresa irá utilizar na produção uma série de com-

ponentes nacionais de fornecedores locais, além de importar outros compo-nentes de sua rede global.

A Jaguar Land Rover também está investindo em sua rede de concessio-nários no Brasil. Até março de 2015, a empresa deverá contar com uma rede de 42 lojas em todas as regiões do País.

O novo Discovery Sport foi confirma-do como um dos veículos que a empresa planeja construir no Brasil, com previ-são de sair da linha de montagem em Itatiaia em 2016. Desde essa confirma-ção, feita pelos executivos da empresa durante o Salão do Automóvel de São Paulo, o Discovery Sport vêm receben-do uma aceitação bastante positiva por parte dos consumidores brasileiros. Fonte: Imprensa Jaguar Land Rover

Honda inaugura primeiro parque eólico da empresa no mundoO parque eólico da Honda Energy do Brasil iniciou oficialmente suas opera-ções. Localizado na cidade de Xangri-Lá (RS), o projeto é pioneiro no setor au-tomotivo brasileiro e no grupo Honda no mundo.

Desde que a construção do parque eólico foi iniciada, em outubro de 2013, a Honda fez investimentos na ordem de R$ 100 milhões para a implementação total do projeto. A partir de agora, a uni-dade produzirá energia suficiente para atender toda a demanda de energia elé-trica da fábrica da Honda Automóveis em Sumaré, interior de São Paulo, que

tem capacidade produtiva anual de 120 mil veículos.

O parque eólico que acaba de entrar em operação possui nove aerogeradores de 3MW cada, com capacidade total de 27MW, que devem gerar 95.000 MW/ano, o equivalente ao consumo de ener-gia de cidades com aproximadamente 35 mil pessoas. Assim, com o pleno fun-cionamento do parque, a empresa dei-xará de emitir 2,2 mil toneladas do CO2 por ano, o que representa aproximada-mente 30% do total gerado pela fábrica de automóveis. Fonte: Imprensa Honda

Ford inicia produção do novo Mondeo Hybrid na EspanhaA Ford começou a produzir na Espanha o novo Mondeo Hybrid. O veículo combi-na um motor 2.0 a gasolina com motor elétrico e bateria de íons de lítio de 1,4 kWh, capaz de rodar 23,8 km/l e gerar apenas 99 g/km de CO2. Este é o primei-ro carro híbrido da marca na Europa e tem características similares ao Fusion Hybrid já comercializado em vários pa-íses, como Estados Unidos e Brasil.

O Mondeo passa a oferecer a maior variedade de motores de sua história, incluindo a nova versão EcoBoost 1.5 a gasolina e um 2.0 TDCi diesel aprimo-rado. Nos Estados Unidos, a Ford é a

segunda maior fabricante de híbridos, com um total de 400.000 veículos des-de o lançamento. No Brasil, o Fusion Hybrid lidera o segmento com 80% das vendas.

Desde que foi lançado, em 1993, o Mondeo já vendeu mais de 4,8 milhões de unidades. O novo modelo é produ-zido na avançada fábrica da Ford em Valência, Espanha, e será lançado em toda a Europa ainda este ano. O mode-lo a gasolina também será produzido na Rússia, onde começará a ser vendido em 2015. Fonte: Imprensa Ford

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BREVES32 MONTADORAS BREVES

Fábricas da GM no Brasil recebem certi!cação por educação ambientalAs fábricas da General Motors do Bra-sil de São Caetano do Sul e de Joinvil-le foram reconhecidas pela Wildlife Habitat Conuncil (WHC), organização internacional sem fins lucrativos de-dicada à conservação da natureza. Os dois complexos industriais receberam a certificação Corporate Lands for Le-arning (Propriedades corporativas para aprendizado) por engajar parceiros da comunidade na promoção da educação ambiental nas áreas de preservação si-tuadas nas suas localidades.

Este programa de certificação do WHC reconhece esforços extraordiná-rios de educação ambiental que ofere-cem oportunidades de ensino na prática ao usar as áreas de preservação locali-zadas em propriedades empresarias para ensinar conceitos de ecologia e o papel do homem na sua preservação. As duas fábricas realizaram uma série de atividades educacionais.

As exigências para certificações do programa Wildlife Habitat Council são rígidas e requerem uma renovação periódica. A unidade de fabricação de componentes de Mogi das Cruzes foi recertificada neste ano, tendo mostrado as evoluções contínuas em seu programa de educação ambiental e de sua área de preservação. As unidades de manufatura em Gravataí e São José dos Campos rece-beram a certificação em 2013.

Essas fábricas da GM do Brasil mais a de Joinviille e São Caetano do Sul se juntam a 36 outras no mundo todo com programas de preservação certificados pela WHC – mais do que qualquer ou-tra montadora, segundo a assessoria de imprensa da GM. A empresa gerencia ativamente quase 5.000 acres de área de preservação globalmente, represen-tando mais de 22% das suas emissões de gases certificadas. Fonte: Imprensa GM Brasil

Fiat Automóveis investe R$ 4 milhões para ampliar reuso de águaA Fiat Automóveis quer reduzir o consu-mo de água e ampliar os índices de reu-so, contribuindo para melhorar a oferta e a qualidade desse recurso natural. Para isso, está investindo R$ 4 milhões para tornar ainda mais eficiente seu Complexo de Tratamento de Efluentes, que já recicla 99% da água usada na planta de Betim (MG). Com o investi-mento, a economia poderá chegar a 43 milhões de litros – o suficiente para suprir as necessidades de consumo de cerca de 14 mil pessoas.

Paralelamente aos investimentos para otimizar os índices de reciclagem de água, a empresa vem intensifican-

do as campanhas internas para iden-tificar oportunidades de economia, criando soluções que vão desde a re-dução na frequência da lavagem dos carros da frota até a adoção de novas tecnologias no processo produtivo.

Na Funilaria, os alvos são as torres que resfriam a água que, por sua vez, é aquecida ao resfriar as pinças de solda. Já em fase de implementação, o proje-to implica na construção de pequenas estações de tratamento em cada uma das 13 torres de resfriamento da área. A economia mensal de água nas torres de resfriamento será de 30%. Fonte: Imprensa Fiat Brasil

Peugeot será a montadora o!cial do Rio OpenPelo segundo ano consecutivo a Peuge-ot será a montadora oficial do Rio Open de tênis. Ao todo, a marca disponibili-zará 25 veículos que farão o traslado de atletas e autoridades. O torneio, consi-derado o mais importante da América do sul, será realizado de 16 a 22 de feve-reiro de 2015 no Jockey Club Brasileiro.

A marca aproveitará a oportunida-de para apresentar ao público o novo Crossover Peugeot 2008 (foto), que será produzido e comercializado no Brasil no primeiro semestre de 2015. O carro ficará exposto da quadra central. A PEU-GEOT também irá apresentar mais três modelos de sua gama de produtos: RCZ, 3008 e 308 CC.

No Brasil, a Marca comercializa desde outubro o 308 Roland Garros, uma série especial concebida para um consumidor

seletivo e exigente, limitada a 250 uni-dades. O modelo é baseado na versão topo de linha, Griffe THP, e vem equi-pado com detalhes exclusivos, como os faróis de máscara negra e rodas dia-mantadas exclusivas de 17 polegadas.

O 308 Roland Garros é equipado com o motor THP (Turbo High Pressure), que desenvolve 165 cavalos de potên-cia a 6.000 rpm. Com torque máximo de 24,5 mkgf disponível a 1.400 rpm, oferece ao condutor força e segurança em ultrapassagens e retomadas de ve-locidade. Acoplada a essa motorização encontra-se a caixa automática sequen-cial de seis velocidades. A série especial Roland Garros é oferecida somente na cor branco nacré (perolizada) ao preço de R$ 79.990,00. Fonte: Imprensa Peugeot

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33BREVES MONTADORAS

Roger AlmO presidente do Grupo Volvo América Latina, Roger Alm (foto), foi apontado para comandar a operação da companhia na Europa do Norte, onde será res-ponsável por 35 países, um dos maiores mercados da marca em todo o mundo. Em seu lugar ficará o também sueco Claes Nilsson, que hoje responde pela região assumida por Alm. A mudança se efetiva a partir de janeiro de 2015. Alm deixa o cargo depois de cinco anos, período em que comandou a subsi-diária da Volvo num de seus maiores e melhores momentos no continente. Em sua administração, a Volvo foi a única marca do Brasil que teve crescimen-to sustentado, partindo de 13% de participação de mercado em 2009 para os atuais 21,1% de market share no segmento de caminhões acima de 16 tone-ladas, no acumulado de janeiro a setembro de 2014. A Volvo é líder no segmento de pesados. Fonte: Imprensa Volvo América Latina

Salão Internacional do Automóvel de São Paulo recebe mais de 750 mil visitantesA 28ª edição do Salão Internacional do Automóvel reuniu 756.114 pessoas du-rante 11 dias de evento no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. Segundo a or-ganizadora, Reed Exhibitions Alcantara Machado, participaram 84 expositores, representando 41 marcas, com 547 veí-culos expostos, além de acessórios e pro-dutos de montadoras famosas em todo o mundo, como Porsche, Audi, BMW, Mit-subishi e Mercedes-Benz. Entre os mo-delos apresentados no Salão, 150 eram novidades no mercado.

“Os 150 lançamentos reforçaram o papel do Salão Internacional do Auto-móvel como plataforma importante de estímulo à indústria e ao mercado au-tomobilístico nacional. A recente vinda de novas fábricas para o Brasil somente comprova essa tendência”, disse Juan

Pablo De Vera, presidente da Reed Exhi-bitions Alcantara Machado, segundo sua assessoria de imprensa.

Pela primeira vez, o Salão do Auto-móvel reservou uma área para os testes drives, realizados no estacionamento do Anhembi com três montadoras. Cerca de 5 mil visitantes tiveram a oportunidade de dirigir os veículos da Volkswagen (Golf GTI ou Passat CC); Toyota (Etios); e Lexus ( IS 250 F Sport).

Além disso, o teste ride Camp Jeep le-vou mais de 14 mil visitantes a conhecer o Jeep Wrangler, o Grand Cherokee e o Cherokee.

O Salão Internacional do Automóvel de 2014 foi realizado entre 30 de outubro e 9 de novembro. A próxima edição do even-to será em 2016. Fonte: Imprensa Salão do Automóvel

Ronaldo Znidarsis A Nissan anunciou a chegada de Ronaldo Zni-darsis (foto) como vice-presidente de Vendas e Marketing para o Brasil. Com mais de 25 anos de experiência na indústria automotiva global, o executivo é conhecido por suas habilidades em liderança, estratégia em operações complexas e abordagem empresarial, necessárias para ajudar as equipes a obter bons resultados. Znidarsis vai se reportar ao Chairman da Nissan para a América Latina, José Luis Valls. Também será peça-chave de liderança da Nissan do Brasil, presidida por François Dossa. Formado em Economia pela Uni-versidade Mackenzie, possui mestrado em Gestão pela Universidade de Boston. José Luiz Vendrami-ni, diretor de Vendas e de Desenvolvimento de Rede, Arnaud Charpentier, diretor de Marketing, e Tai Kawasaki, diretor de Pós-Vendas, irão se re-portar a Znidarsis. Fonte: Imprensa Nissan

Thomas SchmallA Volkswagen anunciou mudanças no quadro di-retivo a partir de 1º de janeiro de 2015. Thomas Schmall (foto) será o novo membro do Conselho de Administração da marca Volkswagen em ní-vel mundial. Ele havia assumido a presidência da Volkswagen do Brasil em 2007 e, segundo a companhia, promoveu a maior renovação do portfólio de produtos da história da marca no País. Nesse período, a empresa introduziu as novas gerações do Gol, o modelo mais vendido no mercado brasileiro, e promoveu a renovação da linha Fox, uma das mais bem-sucedidas no mercado. David Powels, atual diretor geral da Volkswagen da África do Sul, será o novo pre-sidente e CEO da Volkswagen do Brasil. Ele já atuou na empresa no Brasil como vice-presiden-te de Finanças e Estratégia Corporativa. Fonte: Imprensa Volkswagen Brasil

Novos quadros diretivos

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“O principal diferencial da LM é oferecer um pacote

apropriado para cada cliente“Marcelo Diniz Guerra

Diretor de desenvolvimento de negócios da LM Frotas

m dos diferencias da LM Fro-tas é a flexibilidade dos con-tratos, customizados de acor-do com as necessidades dos clientes. Esse é um dos fatores que fez com que a empresa se

tornasse uma das maiores no segmento de locação em frotas corporativas. Quem explica é Marcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM Fro-tas, que possui sede em Salvador (BA).

A empresa vai iniciar !"#$ com uma frota superior a !" mil veículos. Com mais de %$ anos de atividade, três filiais comerciais, #" operacionais e %&" integrantes, a LM atende em todo o território nacional.

Nesta entrevista à AIAFANews, Marcelo Diniz Guerra detalha as boas práticas de gestão que fazem a LM se destacar no mercado.

Qual a sua experiência no setor de loca-ção de frotas?Comecei a atuar no segmento no início deste ano e tem sido um grande desafio conhecer as especificidades do mercado. Por outro lado, tenho utilizado a minha experiência em outros segmentos de mercado com gestão de vendas e defini-ção de estratégias de negócios. Algumas boas práticas de gestão são universais e as utilizamos para alavancar os negócios da LM Frotas.

AIAFANews34 LOCADORAS / GESTORAS

"Nossos projetos têm a capacidade real de melhorar a produtividade dos negócios de nossos clientes. Geram valor !nanceiro, possibilitando que os gestores de cada empresa investam na própria organização os valores que seriam destinados à compra e manutenção de veículos"

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Page 35: AIAFANews 7 / Brasil

Na sua opinião, qual o diferencial da LM e, como a empresa se tornou uma das maiores no segmento de locação em fro-tas corporativas?Trabalhamos exclusivamente para o mer-cado corporativo. Temos filiais por todo o País, o que facilita o atendimento aos contratos. Mas o principal diferencial da LM é a flexibilidade para customizar con-tratos e serviços, oferecendo um pacote apropriado para cada demanda. Nossos projetos têm a capacidade real de me-lhorar a produtividade dos negócios de nossos clientes. Geram valor financeiro, possibilitando que os gestores de cada empresa invistam na própria organização os valores que seriam destinados à com-pra e manutenção desses veículos.

Como funciona a assessoria que a LM presta aos clientes corporativos na esco-lha dos veículos, implementos e fornece-dores? Que tipos de conselhos a LM cos-tuma oferecer às empresas na hora de definir o veículo mais adequado às suas necessidades? A LM busca entender os requerimentos, as demandas e a forma de utilização futu-ra da frota para indicar os modelos mais adequados. Temos também uma preocu-pação muito grande em entender o dire-cionamento estratégico da empresa que contrata nossos serviços, bem como os objetivos de negócio. Isso para oferecer uma solução que esteja alinhada e que contribua para alcançar os resultados de-sejados. Dessa forma, agregamos valor à oferta da LM Frotas.

Quais são os modelos mais solicitados pelos clientes corporativos? A maioria é de frota leve, média ou pesada?A nossa maior frota é de veículos leves, com utilização leve e severa. Uma deman-da que tem se demonstrado crescente é a de veículos pesados, em decorrência da grande necessidade de recursos para in-vestimento em frota própria.

A LM é líder nas regiões Norte e Nordes-te. Há planos de expansão para as de-mais regiões do Brasil?Tivemos uma boa expansão este ano nas regiões Sudeste e Sul, resultante de uma maior atuação comercial e de ações de marketing. Ampliamos e capacitamos nossa equipe de vendas, investimos na di-vulgação da empresa em mídias especiali-zadas e em eventos do setor voltados para gestores de frotas.

Quais as estratégias e principais desa-fios para expandir a participação em ou-tras regiões?Os principais desafios são entender as características de cada região e construir uma nova rede de relacionamentos, com clientes e fornecedores. Fazer com que todos entendam claramente nossos dife-renciais e desenvolver relações pautadas na confiança e cumprimento dos pactos são estratégias utilizadas pela LM nesta expansão e conquista.

Como foi o ano para o setor de terceiriza-ção de frotas?Entendo que foi um bom ano, levemente impactado pelo calendário que incluiu a Copa do Mundo de futebol e as Eleições. Como pontos positivos dentro do ano de !"#', podemos citar um mercado de ter-

ceirização de frotas mais maduro, com gestores de frota cada vez mais capacita-dos para a escolha de um bom fornecedor. Isso é visto com bastante nitidez.

Como o senhor avalia a atuação da LM nesse contexto?A LM teve um ótimo desempenho, tanto comercial quanto operacional, e se con-solida como um dos grandes players do mercado.

Quais as expectativas para o setor de lo-cadoras para !"#$?Existem alguns fatores que devem afetar o mercado, como o retorno das alíquotas maiores de IPI (imposto sobre produtos industrializados) e o aumento das taxas de juros.

Além da terceirização e gestão de frotas, quais são as outras áreas de atuação do Grupo LM?A LM é uma das empresas que compõem oGrupo LM, que também é formado pelaAuraBrasil, empresa de locação de platar-formas aéreas; e pela Bravo Caminhõese Ônibus, uma rede de concessionáriasVolkswagen/MAN.

Marcelo Diniz Guerra 35LOCADORAS / GESTORAS

"A LM busca entender os requerimentos, as demandas, a forma de utilização futura da frota e o direcionamento estratégico da empresa. Assim, podemos indicar os modelos mais adequados aos clientes"

Vantagens de terceirizar a frotaMarcelo Diniz Guerra, diretor de desenvolvimento de negócios da LM, destaca as principais vantagens da terceirização para os clientes:

• Foco no negócio principal da empresa

• Melhoria nos processos internos, pois toda parte de insumos (peças, pneus, óleos, mão de obra) passam a ser geridos pela locadora

• Liberação dos recursos investidos em veículos para serem aplicados em áreas produtivas da empresa

• Fluxo de caixa constante, pois as despesas de locação são lineares

• Eliminação do processo de compra e venda de veículos próprios

• Maior otimização da frota

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Mundo afora vemos cada vez mais gestores de frotas cor-porativas implementarem seus próprios programas de carros compartilhados,

em busca de maiores economias para suas operações sem reduzir o nível de serviço prestado aos condutores. Na França, a ALD Automotive foi pioneira e lançou seu produto de Carros Compartilhados para Empresas, o ALD Sharing.

Mas o que é exatamente Car Sharing? Como funciona? Quais são as estratégias para implementar com sucesso um pro-grama desses e maximizar a utilização dos veículos – e as reduções de custo?

Trata-se de uma estratégia para reduzir custos e dimensionar corretamente sua frota facilitando o uso de um mesmo ve-ículo por mais de uma pessoa.

Cada veículo que pode ser eliminado de uma frota gera em média uma economia anual de R$ #$.""" a R$ !".""" em despe-sas de manutenção, seguro, depreciação e administração.

O programa de Car Sharing surgiu inicial-mente para atender a consumidores finais, pessoas físicas, em regiões metropolita-nas densamente povoadas, que precisam alugar um carro por algumas horas (nor-malmente menos de !' horas). Em geral, esses carros pertencem a uma locadora que cuida da manutenção e gestão. No caso de frotas corporativas, o programa envolve o compartilhamento dos carros da empresa entre funcionários.

O processo de reserva e controle da dispo-nibilidade e uso dos carros é feito através de um software que os próprios usuários acessam online.

OportunidadesNas frotas corporativas existem muitas oportunidades de otimização com o con-ceito de compartilhamento. Se observar-

O que é Car Sharing Corporativo?

mos o estacionamento das empresas, ve-mos vários carros parados durante o dia, enquanto funcionários utilizam táxi para seus deslocamentos. No caso de carros de serviço, como pick ups e utilitários, tam-bém se podem avaliar os momentos de

demanda entre departamentos, pois nor-malmente é possível que vários departa-mentos compartilhem os mesmos carros, ao invés de cada um ter o seu.

As melhores oportunidades para um pro-grama de compartilhamento encontram--se onde há alta concentração de pessoas e de carros na mesma localidade.

Uma boa dica para identificar potenciais veículos a serem compartilhados é olhar para a quilometragem percorrida. Se um veículo roda '"%, $"% ou &"% da quilo-metragem média dos demais carros, deve ser investigado o porquê, e possivelmente esse uso pode ser compartilhado, elimi-nando esse carro da frota.

Outra abordagem é olhar os relatórios de reembolso de quilometragem. É comum pessoas irem à mesma reunião em carros diferentes e todas solicitarem reembolso. Se estão indo à mesma reunião, deveriam utilizar um mesmo carro.

AIAFANews36 LOCADORAS / GESTORAS

Se um veículo roda 40%, 50% ou 60% da quilometragem média dos demais carros, deve ser investigado o porquê, e possivelmente esse uso pode ser compartilhado, eliminando esse carro da frota

Em tempos de discussão sobre o excesso de carros nas ruas, como otimizar custos e como reduzir os impactos de nossas ações sobre o meio ambiente,

esse assunto surge como uma possibilidade interessante

Page 37: AIAFANews 7 / Brasil

LimitaçõesAssim como em todas as estratégias de re-dução de custos, o compartilhamento de veículos não pode ser aplicado em qualquer situação. Nos casos em que os carros estão equipados com ferramentas específicas, ou carregam muita mercadoria, não faz senti-do compartilhar, pois o trabalho de carre-gar e descarregar o carro não é prático.

É importante observar que nem sempre “baixa quilometragem” significa que o car-ro está subutilizado e pode ser comparti-lhado. Existem casos de visitas a clientes, inspeções ou outras atividades, em que os deslocamentos são curtos, mas o funcio-nário está em campo trabalhando e real-mente não é possível compartilhar o carro.

Como implementar com sucesso um programa de Car Sharing na empresaA resposta é criar uma boa política de uso dos carros e reforçá-la. Qual é a consequ-ência no caso de atrasos na devolução dos veículos? Você deve prever ferramentas tecnológicas adequadas para capturar os dados de utilização de forma eficiente e assim poder advertir aqueles funcionários que repetidamente atrasam as devoluções.

A base de um bom programa depende de um conjunto de políticas, procedimentos e controles, para que os usuários possam conhecer e contar com a disponibilidade dos veículos. São necessários também os processos de negócios para alocação cor-reta dos custos da utilização.

Uma das métricas mais importantes para dimensionar o programa é verificar quan-tas vezes alguém tentou usar um carro e não conseguiu por falta de disponibili-dade. E então avaliar qual é o ponto de equilíbrio, a partir de quando é melhor comprar mais carros ou vender alguns. Por exemplo: se em um mês mais de oito vezes se utilizou locações externas ou táxi porque não havia disponibilidade na fro-ta, pode ser o caso de se adquirir mais um veículo. Por outro lado, se sempre há car-ros disponíveis, pode ser o caso de reduzir ainda mais o tamanho da frota.

Como lidar com a resistênciaQuando falamos em compartilhar veícu-los da empresa, nem todos os funcioná-rios vão gostar da idéia de abrir mão dos carros que lhes foram designados, ainda que por algumas horas. Na ALD Automoti-ve Brasil iniciei essa discussão no meu de-partamento e de imediato encontrei esses comentários negativos.

Nosso objetivo na ALD, além de reduzir custos, é combater o desperdício. Uma das formas é eliminando as despesas com táxi e evitando o aumento da frota interna. A empresa tem crescido bastante e novos níveis gerenciais e de supervisão foram criados, uma forma eficiente de atender às demandas é compartilhando os carros designados.

Para quebrar a resistência é importante conscientizar a todos sobre os benefícios para a empresa, pois a economia permite continuar o crescimento de forma respon-sável e sustentável. Em uma cidade como São Paulo, onde as pessoas mal conse-

guem se mover dentro de seus carros, fa-zer a nossa parte contribuindo para a redu-ção de alguns veículos nas ruas – por mais contraditório que possa parecer, conside-rando a natureza do nosso negócio – ajuda a motivar os funcionários a colaborarem.

Cada veículo subutilizado que é eliminado permite à empresa realocar recursos para melhor manter sua frota remanescente e atender a outras necessidades do negócio.

A ALD Automotive atua em parceria com a JoyCar para disponibilizar programas de carros compartilhados para seus clientes corporativos no Brasil. O compartilha-mento de veículos evita diárias de aluguel e despesas de táxi desnecessárias.

“Compartilhar é cuidar.”

Referência: Green Fleet Magazine

Maria BaldinDiretora de desenvolvimento de negócios na

ALD Automotive Brasil, empresa especializada em aluguel, gestão e terceirização de frotas,

subsidiária do Grupo Société Générale

ALD Automotive Brasil 37LOCADORAS / GESTORAS

Cada veículo que pode ser eliminado de uma frota gera, em média, uma economia anual de R$ 15.000 a R$ 20.000 em despesas de manutenção, seguro, depreciação e administração

Um veículo subutilizado que é eliminado permite à empresa realocar recursos para melhor manter sua frota remanescente e atender a outras necessidades do negócio

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BREVES38 TENDÊNCIAS

Estudo faz prognósticos para mercado de automóveis em 2034Um estudo da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostra a tendência do mer-cado brasileiro de automóveis para um horizonte de 20 anos. Intitulado “2034 – Uma Visão do Futuro”, o trabalho considera o aumento da população e do PIB per capita e a tendência mundial de evolução da taxa de motorização e conclui que essa taxa no Brasil sairá de 5,1 habitantes por veículo em 2013 e chegará a 2,4 daqui a 20 anos. Segundo o estudo, isso significa que a

frota circulante crescerá 140%, ou seja, atingirá 95,2 milhões de autoveículos – em 2013 a frota era de 39,7 milhões.

Para atingir esses resultados, o traba-lho mostra também que o licenciamen-to, em 2034, chegará ao patamar de 7,4 milhões de unidades comercializadas por ano – um crescimento médio de 3,7% ao ano no período. Para a Anfavea, o estudo é mais uma prova do potencial brasileiro, que atrai investimentos das grandes empresas. Fonte: Imprensa Anfavea

Toyota e Panasonic conectam automóveis a eletrodomésticosA Toyota Motor Corporation e a Panaso-nic Corporation estão desenvolvendo em conjunto um serviço que conecta carros a eletrodomésticos. A iniciativa faz parte de um trabalho contínuo das empresas em tornar a mobilidade ainda mais in-teligente, conveniente e que aprimore o conforto, além de agregar o valor dos automóveis ao dia a dia das pessoas. A Toyota vai alavancar sua base de dados na nuvem, o Toyota Smart Center, que conectará pessoas, carros e casas.

Em junho do ano passado, as duas empresas concordaram em desenvolver,

conjuntamente, serviços para sistemas de telemática de última geração que ligam carros a eletrodomésticos. Desde então, as companhias desenvolveram uma interface de ligação dos respectivos serviços em nuvem. Um dos principais avanços foi a criação de aplicativos que, uma vez ligados ao GPS do carro, pode-rão lembrar o motorista de desligar o ar condicionado antes de sair de casa, além de poder ligar um aparelho remotamen-te de dentro do veículo. A novidade será lançada no Japão. Fonte: Imprensa Toyota Brasil

Novo Lexus NX300h terá sistema de recarga sem !o para celularesO novo SUV compacto da Lexus será o primeiro veículo de produção em série que incorporará um sistema de recarga por indução para smartphones e outros dispositivos móveis. Será um equipa-mento de série em todos os modelos de tração integral.

O sistema se localiza abaixo do apoia-braços central dianteiro, onde uma bandeja permite instalar qualquer dispositivo móvel para carregar a ba-teria sem necessidade de cabo algum.

Além disso, esse sistema é compatível com o uso do telefone, pois o Blue-tooth do veículo ou as conexões Wifi a bordo não interferem na recarga do dispositivo.

O sistema de recarga sem fio do NX 300h trabalha com o standard Qi e é o que tem mais implantação em todo o mundo. Esse modelo é adotado pelos principais fabricantes de dispositivos móveis. Fonte: Imprensa Lexus

Bombeiros do Rio premiados como melhores em extinção de incêndios A marca Magirus do CNH Industrial N.V., um dos líderes mundiais no setor de tecnologia de extinção de incêndios, reconheceu o trabalho dos bombeiros de todo o mundo na cerimônia anual do Prêmio Internacional Conrad Dietrich Magirus. O corpo de bombeiros do Rio de Janeiro, com uma longa trajetória, conseguiu o maior número de votos online e se sagrou como o ‘”Corpo de bombeiros internacional do ano”. A ce-rimônia de premiação foi realizada no fi-nal de novembro, na sede da companhia em Ulm (Alemanha).

Segundo o CNH Industrial, a ação que contribuiu para a vitória da equipe

carioca foi uma missão de salvamento para extinguir um incêndio causado por um veículo, depois de se chocar contra uma passarela que estava situ-ada sobre uma rodovia urbana e com trânsito intenso.

Como vencedores, os bombeiros do Rio de Janeiro ganharam uma viagem a Nova York, com todas as despesas pagas, para visitar o departamento de bombei-ros da cidade (FDNY), um dos mais fa-mosos do mundo. O segundo prêmio foi para o corpo de bombeiros de Absam, na Áustria, e o terceiro, para o da ilha de Lampedusa, na Itália. Fonte: Imprensa CNH Industrial

Nissan LEAF testa pintura autolimpante Ultra-Ever DryO Nissan LEAF, veículo 100% elétrico mais vendido do mundo, com mais de 120 mil unidades comercializadas, é mais um modelo da marca japonesa a ser testado com a pintura autolim-pante Ultra-Ever Dry. A aplicação na carroceria do carro de emissão zero tem como objetivo demonstrar no mercado norte-americano o potencial de uso da tecnologia em veículos de produção no futuro. A Nissan é uma das primeiras fabricantes a utilizar essa tinta em automóveis.

A companhia explica que o produto, que é a prova de água e óleo, cria uma camada protetora de ar entre a pintura e o ambiente para evitar que a sujeira fique depositada na carroceria. Produ-zida e vendida pela Ultra Tech Interna-cional, a tecnologia tem sido utilizada em testes por engenheiros do Centro Técnico da Nissan Europa. Segundo a Nissan, até o momento, o produto tem respondido bem em chuva, geada, gra-nizo e água parada. Fonte: Imprensa Nissan Brasil

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BREVES BREVES 39

Quatro marcas japonesas se unem a favor do carro elétricoHonda, Mitsubishi, Nissan e Toyota chegaram a um acordo no Japão para formar conjuntamente a empresa Nip-pon Charge Service, com o objetivo de promover a instalação de carregadores para veículos elétricos (PHV, PHEV, EV) e criar uma rede de recarga que ofere-ça uma maior comodidade aos condu-tores japoneses.

O Bank of Japan Inc (DBJ) apoiará o esforço conjunto das quatro montadoras com a criação do “Fundo para a Compe-titividade Japonesa”.

Os pontos de recarga se instalarão em lugares chave, como centros comer-ciais, residenciais, zonas hoteleiras e de

estacionamento ou em determinadas rotas de estradas transitadas. O Nippon Charge Service vai administrar os carre-gadores, e os instaladores das estações de recarga serão convidados a participar na rede de infraestrutura operada pela nova empresa. Com a nova empresa, as quatro montadoras proporcionarão aos proprietários de automóveis um cartão de recarga universal. O sistema estará em funcionamento já neste final de ano.

As montadoras visam ampliar o uso e maximizar as possibilidades desses veí-culos elétricos, como o Mitsubishi iMiev (foto) ou o Nissan Leaf. Fonte: Imprensa Nissan

BMW cria postes com tomadas para recarregar automóveisA BMW desenvolveu um sistema de iluminação de rua, que funciona como uma estação de carregamento de veí-culos elétricos. Trata-se de postes de luz dotados de tomadas para carregar os veículos. O sistema pioneiro é resultado de um projeto piloto batizado de “ilumi-nação e recarga” (Light and Charge).

Os dois primeiros protótipos dos postes “Light and Charge” combinam luz LED com a rede ChargeNow de carregamento para veículos elétricos da BMW. Em todo o mundo, essa rede já oferece aos clientes da companhia aproximadamente 18 mil estações de carregamento.

A BMW informou que, com seu de-sign modular de LED, a “Light and Char-ge” é muito mais eficiente do que a ilu-minação convencional de rua e fornece iluminação mais eficaz.

Segundo a assessoria de imprensa do grupo, esse projeto é um exemplo de como a BMW está usando sua expe-riência tecnológica não apenas para o desenvolvimento de veículos elétricos, mas também como parte de um com-promisso mais amplo de mobilidade elé-trica. O projeto piloto será lançado em Munique, na Alemanha, na primavera europeia de 2015. Fonte: Imprensa Group BMW

Aliança Renault-Nissan atinge marca de 200 mil vendas A Aliança Renault-Nissan alcançou a mar-ca de 200 mil veículos elétricos vendidos e chegou à liderança do segmento zero emissão, com 58% de participação de mer-cado. Juntos, os veículos elétricos Renault e Nissan já rodaram aproximadamente 4 bilhões de quilômetros sem emissão de poluentes – o que seria suficiente para circundar o planeta 100 mil vezes.

A utilização dos veículos elétricos Renault-Nissan permitiu economizar 200 milhões de litros de combustível – o equivalente a quase 80 piscinas olímpi-cas. Além disso, esses veículos deixaram de emitir 450 milhões de quilos de di-óxido de carbono (CO2) durante o uso.

No acumulado de janeiro a novembro deste ano, a Aliança vendeu aproxima-damente 66.500 unidades, um aumento de aproximadamente 20% em compara-ção com o mesmo período de 2013. A Aliança vende em torno de dois de cada três veículos elétricos comercializados em todo o mundo.

A marca de 200 mil foi atingida no início de novembro, quatro anos após o lançamento do Nissan LEAF, o primei-ro veículo elétrico comercializado em massa em todo o mundo. O Nissan LEAF continua sendo o veículo elétrico mais vendido de toda a história. Fonte: Renault Imprensa Brasil

Audi apresenta modelo ultraleve durante Salão do AutomóvelA Audi apresentou, durante o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, um modelo de veículo elétrico. O Audi urban concept é um carro ul-traleve com 1+1 lugares, especial para áreas urbanas congestionadas. O estu-do técnico já apresentado num dos sa-lões de Frankfurt, não se enquadra em nenhuma das categorias convencionais de automóveis. O Audi urban concept combina elementos de carro de corri-da, veículo de lazer e automóvel urba-no num novo e radical conceito.

O Audi urban concept tem uma car-roceria esguia. As rodas são salientes e seus para-lamas protetores envolventes trazem faixas de LEDs. O visual altamen-te compacto, com suas linhas convergin-do para a dianteira, é dinâmico e dá à linguagem de design da Audi um impul-so totalmente novo.

A bordo há espaço para duas pessoas

em dois bancos ligeiramente defasados (o do motorista fica mais à frente que o do acompanhante), esportivamente baixos. Todos os controles e materiais são sujei-tos aos princípios da construção ultraleve, para garantir que a experiência sensorial por eles transmitida seja única e tocante. O motorista pode ajustar o volante e os pedais às suas características físicas.

Dois motores elétricos e-tron com produção de 20 cavalos de potência constante e e 47 Nm de torque são res-ponsáveis pela propulsão, dando ao Audi urban concept condições para uma vigo-rosa aceleração, já que a sua carroceria é muito leve. Uma bateria de íons de lítio de 7kWh fornece a energia, ideal para longos passeios pela cidade. Proporciona aproximadamente 70 km de autonomia, o suficiente para um carro destinado a an-dar futuramente nas cidades. Fonte: Imprensa Audi do Brasil

VEÍCULOS ELÉTRICOS

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40 PRESTADORAS DE SERVIÇOS

adotava a prática de ser “conivente com a imprudência” (ou até mesmo incentiva-dora dela), omitindo o condutor ou abo-nando as multas, acabará fatalmente se colocando numa situação bastante deli-cada, inclusive comprometendo sua ima-gem perante clientes e a sociedade.

Também deve se considerar que, agindo dessa forma, a empresa se fragiliza juridi-camente naquelas situações em que dese-je aplicar penalidades trabalhistas aos seus empregados em razão de multas de trânsito. Se ela adota como procedimento omitir o condutor, num eventual processo trabalhis-ta isso pode, no mínimo, ser considerado um comportamento contraditório e, depen-dendo do caso, um “perdão tácito”, pelo simples fato de, ela mesma, praticar atos incompatíveis com a sua intenção de punir.

Diante desse quadro, a sugestão que fica para as empresas que ainda acolhem essa prática, é que, por meio de um termo de ajuste assinado pelo colaborador, fique estabelecido que em caso de infrações de trânsito, a partir daquela data “x”, se-rão os condutores apresentados às auto-ridades na forma da lei, e as infrações de trânsito serão passíveis de punição traba-lhista, bem como de desconto em folha de pagamento.

Fazendo isso, além de se proteger de riscos desnecessários, é inegável que a empresa contribui para um trânsito mais pacífico, protegendo a vida e a segurança do não só do seu colaborador, mas, sem dúvida, de toda a sociedade.

Carlos TudiscoEspecialista em direito corporativo

Multas de trânsito: a empresa pode

apresentar o condutor?Se !car constatado que era conivente com imprudência do motorista,

a companhia terá a imagem comprometida perante a sociedade

É uma dúvida bastante comum en-tre os gestores de frotas e de RH se a empresa pode, ou não, apre-sentar o condutor quando recebe

multas de trânsito em veículos da frota.

Naquelas situações em que a responsa-bilidade pela infração seja realmente do condutor, a resposta correta é um sonoro “sim”. A exceção, obviamente, ficaria para aqueles casos em que a culpa não possa ser atribuída diretamente ao motorista (exemplo: infração por licenciamento do veículo em atraso). Nos demais casos, a empresa não apenas pode, mas deve apre-sentá-lo, pois, agindo diferente, estará se expondo a riscos jurídicos e financeiros elevados e desnecessários.

A ideia que se generalizou nos meios em-presariais é a de que existe uma brecha na legislação, e que esta brecha permite deixar de apresentar o condutor, resul-tando isso na aplicação da multa “em do-bro”. Porém, há um erro nesse conceito. Na verdade, a multa não é aplicada em dobro, mas sim, multiplicada pelo núme-ro de infrações iguais cometidas no pe-ríodo de #! meses. É isso que determina o parágrafo (º do art. !$) do Código de Trânsito Brasileiro.

Ou seja, se o mesmo veículo recebe cinco multas por excesso de velocidade no pra-zo de #! meses, esta última terá seu valor multiplicado por cinco, e não apenas o dobro – e assim sucessivamente. Desne-cessário demonstrar que isso pode ser a causa de prejuízos de alto valor.

Mas não é só o aspecto financeiro que deve ser levado em conta. Quando a em-presa omite o condutor, de certa forma ela está sendo conivente com a imprudência de seus colaboradores e prepostos, contri-buindo ela própria para uma cultura inter-na de indiferença e insegurança.

Imaginemos um caso de imprudência, digamos, por excesso de velocidade. Um colaborador causa um acidente com víti-mas ou ele próprio é a vítima. Certamen-te num processo criminal ou trabalhista, caso fique constatado que a empresa

Quando omite a responsabilidade do condutor, a empresa contribui para uma cultura interna de indiferença e insegurança

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Materiais e técnicaInovações tecnológicas dos novos produ-tos acabam direcionam as empresas de blindagem automotiva na busca de mate-riais que propiciem a utilização de todas as tecnologias desenvolvidas inicialmen-te para os produtos. Os vidros blindados precisam passar por constantes evoluções, não somente de resistência e peso, mas também em relação a sensores.

Tanta inovação desafiou o setor de vidros blindados, que precisam constantemente investir em tecnologia para acompanhar as tendências do setor. Também quando nos referimos a blindagem opaca, é im-perativo a solução do painel balístico (ara-mida) com material de procedência, fio e metodologia de adesão dos tecidos.

O projeto que respeita cada modelo é o que se pode chamar de alma da blinda-gem, pois ele permite assegurar ao cliente a mais perfeita utilização dos materiais e com isso garantir realmente que o veículo está protegido e a sua dinâmica original preservada ao máximo.

Respeito ao consumidor O atendimento ao cliente é peça-chave para o sucesso de qualquer empresa – e no segmento de blindagem ele se torna ainda mais sensível. Nenhum cliente dese-ja ficar sem o veículo. Quando ele é blin-dado, a situação se agrava, pois, aliado ao sentimento de ausência temporária, o cliente agora também está inseguro. Uma blindadora de sucesso precisa investir não apenas em um sistema de call center para

ajudar seus clientes, mas principalmente em soluções de rápida reparabilidade, que permita que o veículo fique na oficina o menor tempo possível.

Uma boa iniciativa é a implantação do box com serviço de atendimento rápido, que é um diferencial para as empresas que respeitam seus clientes e buscam fideliza-ção. Com as ferramentas de conectividade disponíveis e a interatividade constante, o cliente se torna cada vez mais exigente com a qualidade.

Rogério GarrubboEngenheiro e CEO na Concept Blindagens

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Segmento de blindagem automotiva se torna mais seletivo

Com o cliente cada vez mais exigente, empresas do setor precisam adotar medidas que melhorem as políticas de gestão, qualidade do

material e mais quali!cação empresarial

P ara se destacar no mundo cor-porativo, regularmente grandes empresas multinacionais vem adotando medidas que permi-

tem uma melhoria de imagem de sua marca. Nesse processo, essas empresas adotam normas e padrões que obrigam seus fornecedores e terceiros a estarem alinhados com suas políticas de gestão, qualidade, ambientais e certificações. Al-gumas das medidas acabam fazendo uma seleção natural de fornecedores e ter-ceiros, pois, para muitos, acompanhar o ritmo de profissionalismo imposto pelas grandes empresas acaba inviabilizando permanecer no relacionamento comercial dessas grandes corporações.

Atualmente se tornou mandatório que as empresas que estão inseridas no mundo corporativo requisitem aos seus fornece-dores e parceiros o comprometimento com a responsabilidade social e sustenta-bilidade, como forma de selecionar qual está em sintonia com suas diretrizes e pa-drões éticos e também com a qualidade. Certificações como a ISO *""", modelos de gestão ambiental e transparência se tornaram pré-requisitos básicos nesta mo-dalidade de relacionamento comercial.

Alinhado com o contexto atual, empresas do segmento de blindagem automotiva, que por muito tempo eram vistas como uma operação de pouco profissionalismo, também já estão em conformidade com a avalanche de exigências corporativas.

De que maneira o setor está sendo atin-gido pelas exigências corporativas? Re-gularmente, a Concept fornece serviços de blindagem para grandes empresas multinacionais. Para participar do pro-cesso de fornecimento, sempre dispo-nibilizamos nossas certificações. Inicial-mente era exigido apenas certificado de qualidade, hoje, já solicitam certificado de produto, ambiental, termo de res-ponsabilidade social.

Essa cultura, nós também acabamos re-passando para os nossos fornecedores, pois assim garantimos uma qualidade e processos superiores. As empresas de blindagem que ainda operam de forma amadora e na informalidade acabam na-turalmente sendo excluídas do mercado.

PRESTADORAS DE SERVIÇOS

O atendimento ao cliente é peça-chave para o sucesso de qualquer empresa – e no segmento de blindagem ele se torna ainda mais sensível

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BREVES42 NOVAS TECNOLOGIAS

Goodyear transforma cinzas de arroz em sílica para pneuOs resíduos de casca de arroz que antes eram enviados para aterros estão agora ajudando a Goodyear Tire & Rubber Company a produzir pneus energeticamen-te eficientes. A Goodyear anunciou que vai utilizar as cinzas que sobraram da queima da casca de arroz para produzir eletricidade, como fonte ecológica de sílica para uso em seus pneus.

A Goodyear testou a sílica derivada da cinza de casca de arroz nos últimos dois anos, no Centro de Inovação da empresa em Akron, nos Estados Unidos, e descobriu que seu impacto so-bre o desempenho dos pneus é igual ao das fontes tradicionais. O descarte da casca de arroz no mundo é um desafio ambiental. Muitas vezes, as cascas são quei-madas para gerar eletricidade e reduzir a quantidade de resídu-os enviados para aterros. A Goo-dyear explicou que a sílica é mis-turada com borracha nas bandas de rodagem dos pneus para au-mentar a resistência da borracha e ajudar a reduzir a resistência à rolagem, melhorando a econo-mia de combustível. Ela também pode ter um impacto positivo na tração de um pneu em superfí-cies molhadas. Fonte: Imprensa Goodyear do Brasil

Ford e Heinz pesquisam plásticos feitos à base de !bra de tomateA Ford está desenvolvendo, em parceria com a Heinz, uma pesquisa para a produ-ção de peças de automóveis à base de fibras de tomate. Entre outras aplicações, a pele de tomates secos trans-formada em plástico 100% sus-tentável poderá ser aplicada em componentes como braçadeiras para fios e porta-objetos usados nos carros da companhia.

Segundo a Ford, o objetivo da pesquisa é ter novos materiais, fortes e leves, para reduzir o im-pacto ambiental dos derivados de petróleo. A companhia infor-ma que sempre busca alternati-vas de médio e longo prazo para novas propostas de sustentabili-dade e que atendam os requisi-tos dos veículos.

A Ford utiliza já utiliza oito materiais de base biológica. É o caso dos componentes de conso-le reforçados com fibra de celulo-se e suportes de capota elétrica feitos com casca de arroz. Outros exemplos são materiais compos-tos à base de coco, carpetes e te-cidos feitos com algodão recicla-do e bancos e apoios de cabeça com espuma de soja. Fonte: Imprensa Ford Motor Company Brasil

Audi desenvolve produção de combustíveis sintéticosA marca Audi, conjuntamente com a empresa Global Bioenergies, está pes-quisando e desenvolvendo produção de combustíveis sintéticos. Esses car-burantes, denominados Audi e-diesel e Audi e-etanol, não derivam do petróleo e são produzidos por micro--organismos. As pesquisas mostram que esses combustíveis se comportam exatamente igual que os combustíveis convencionais, e graças a suas caracte-rísticas químicas geram menos emis-sões contaminantes.

Para a produção desses novos com-bustíveis não fósseis só se requer água, luz solar, CO2 e micro-organismos a me-dida. Esses últimos são organismos uni-

celulares, de apenas 3 milésimos de mi-límetro, que, como as plantas, utilizam o oxigênio da fotossíntese para sintetizar hidrocarboneto e multiplicar-se. Como meio de vida não requerem nem água potável limpa, apenas água salgada ou água de uso industrial.

No caso do Audi e-diesel, uma das vantagens é que não contém enxofre nem compostos aromáticos, ao contrá-rio do diesel derivado do petróleo.

Os responsáveis pelo projeto apon-tam que, em um futuro próximo, já se poderão produzir várias centenas de mi-lhares de litros de combustível sintético líquido por dia. Fonte: Imprensa Audi

No Japão, Toyota lança Mirai, veículo movido a hidrogênioA Toyota lançou no mercado japonês o primeiro veículo híbrido movido a hidro-gênio produzido em larga escala. O hí-brido Mirai marca o início de uma nova era para a companhia, trazendo um car-ro com zero emissão de gases poluentes na atmosfera, como o CO2, liberando apenas água ou vapor d’água. O veícu-lo utiliza hidrogênio como combustível para gerar energia elétrica ao motor.

O novo híbrido da Toyota foi apre-sentado no 28º Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, ainda com o nome FCV. O veículo traz performance de um carro movido a gasolina, tecno-logia embarcada de última geração, alto nível de segurança e ainda pode

servir como gerador em causa de falta ou corte de energia.

Segundo a Toyota, o Mirai possui um motor elétrico, uma bateria, dois tanques de hidrogênio de alta pressão, com capa-cidade máxima de 70 Mpa, um conversor elevador de tensão, uma central de co-mando e a célula combustível a hidrogê-nio – uma estação localizada no centro do assoalho do veículo. É dentro desta es-tação onde ocorre a reação química para colocar o Mirai em movimento.

Os dois tanques de hidrogênio fazem com que o Mirai tenha autonomia para rodar 650 km sem necessidade de rea-bastecimento. Fonte: Imprensa Toyota do Brasil

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REVISTA AIAFANews A revista

pro!ssional dos Gestores de

Frotas

A adesão e orecebimentoda revista sãogratuitos

Nome

Sobrenome

Empresa

Posto

Setor de atividade

Nº de funcionários

Tempo de experiência administrando frotas

Endereço

Cidade, Estado

E-mail

Telefone Celular

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CEP

Nº de veículos

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ANUÁRIO FROTAS

O Diretório O!cial do Setor de Frotas

do Brasil

EVENTOS AIAFA encontros sobre gestão de frotas

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