Upload
dangkhuong
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Emissões para a atmosfera – Requisitos legais
Patrícia Soares (CATIM)
AIMMAP
20 de Janeiro de 2010
2
Regime de prevenção e controlo das emissões de poluen tes para a
atmosfera Decreto-Lei nº 78/2004, 3 Abril (Alterado por Decreto-L ei
n.º 126/2006)
Valores limite de emissão para as unidades industriais
Portaria n.º 286/93, 12 Março (Ficará revogado)
PRINCIPAL LEGISLAÇÃO
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Valores limite de emissão (VLE) de aplicação geral Portaria n.º
675/2009, 23 Junho (Declaração de Rectificação n.º 6 2/2009)
Valores limite de emissão aplicáveis às instalações de
combustão Portaria n.º 677/2009, 23 Junho
3
Limiares mássicos mínimos e máximos que definem as
condições de monitorização Portaria n.º 80/2006, 23 Janeiro
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Substitui a tabela n.º 3 do anexo à Portaria n.º 80/2 006
Portaria n.º 676/2009, 23 Junho (Declaração de
Rectificação n.º 63/2009 e n.º 66/2009)
Metodologia de cálculo da altura de chaminés Portaria n.º
263/2005, 17 Março (Declaração de Rectificação n.º 38 /2005)
PRINCIPAL LEGISLAÇÃO
4
Controlo da emissão de Compostos Orgânicos Voláteis (C OVs)
resultante da utilização de solventes orgânicos em ce rtas
actividades Decreto-Lei nº 242/2001, 31 Agosto
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Regime de limitação das emissões de COV resultantes d a
utilização de solventes orgânicos em determinadas ti ntas e
vernizes e em produtos de retoque de veículos Decreto-Lei n.º
181/2006, 6 Setembro
PRINCIPAL LEGISLAÇÃO
5
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Define as linhas de orientação da política de gestão da qualidade
do ar Decreto-Lei n.º 276/99, 23 Julho
Estabelece o regime jurídico relativo à prevenção e con trolo
integrados da poluição (PCIP) Decreto-Lei n.º 173/2008, 26 Agosto
Estabelece limitações às emissões para a atmosfera de certos
poluentes provenientes de grandes ( potência térmica nominal
igual ou superior a 50 MW ) instalações de combustão Decreto-Lei
n.º 178/2003, 5 Agosto
Estabelece o regime legal da incineração e co-incinera ção de
resíduos Decreto-Lei n.º 85/2005, 28 Abril
PRINCIPAL LEGISLAÇÃO
6
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Gases Fluorados com efeito de estufa Regulamento (CE) n.º
842/2006, 17 Maio
Substâncias que empobrecem a camada de ozono Regulamento
(CE) n.º 2037/2000, 29 Junho (revogado pelo Regulame nto (CE) n.º
1005/2009, 16 Setembro), Decreto-Lei n.º 119/2002, 2 0 Abril e
Decreto-Lei n.º 152/2005, 31 Agosto (republicado pelo Decreto-Lei
n.º 35/2008, 27 Fevereiro)
PRINCIPAL LEGISLAÇÃO
7
DECRETO-LEI 78/2004
(Alterado por DL 126/2006)
REGIME DA PREVENÇÃO E CONTROLO
DAS EMISSÕES DE POLUENTES PARA A ATMOSFERA
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
8
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
ABRANGIDAS
• Actividades de carácter industrial
• Produção de electricidade e/ou vapor
• Manutenção e reparação de veículos
• Pesquisa e exploração de massas minerais
• Instalações de combustão integradas em estabelecimentos
industriais, comerciais ou de serviços, entre os quais os de
prestação de cuidados de saúde, os de ensino e insti tuições
do Estado
• Actividades de armazenamento de combustíveis
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
9
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
EXCLUÍDAS
• Instalações de combustão com uma potência térmica menor
ou igual a 100kWth
• Geradores de emergência (excepto registo horas
funcionamento e consumo combustível)
• Sistemas de ventilaçãoSistema de ventilação – sistema que tem por objectiv o promover a renovação de ar
interior de uma instalação para maior conforto térm ico e para regeneração do ar
saturado em vapor de água.
• Instalações ou parte de instalações utilizadas
exclusivamente para I&D
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
10
• captar e canalizar para um sistema de exaustão as e missões difusas
de poluentes atmosféricos
• confinar a armazenagem de produtos de característic as pulverulentas
ou voláteis
• equipar com dispositivos de captação e exaustão, os equipamentos de
manipulação, trasfega, transporte e armazenagem
• garantir meios de pulverização com água ou aditivos , em caso de
armazenamento ao ar livre
• armazenar em espaços fechados os produtos a granel
• assegurar que o pavimento da área circundante à ins talação possui o
revestimento adequado a evitar a contaminação de so los e aquíferos
DEVER DE ADOPTAR MEDIDAS ESPECIAIS PARA MINIMIZAÇÃO
DAS EMISSÕES DIFUSAS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
11
SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES GASOSOS
• Dimensionamento, exploração e manutenção adequadas
• Em situação de funcionamento deficiente ou avaria do
equipamento por um período > 24 h (não pode exceder 17 0
h/ano) ���� notificação à CCDR, num prazo de 48 h ���� CCDR
actua em conformidade
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
12
Instalações que utilizam substâncias e preparações co m frases de
risco R45, R46, R49, R60, R61 (devido ao teor de COV
classificados como cancerígenos, mutagénicos ou tóxic os para a
reprodução) devem proceder à sua substituição, na medida do
possível, por substâncias ou preparações menos perigosa s
A estas instalações não se aplica
o regime de monitorização pontual 1 vez de 3 em 3 ano s
ou opção de rotatividade de fontes múltiplas
INSTALAÇÕES QUE UTILIZAM SOLVENTES ORGÂNICOS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
13
Proibição de queima a céu aberto de resíduos
Excepção para,
• material lenhoso
• material vegetal associado a actividades agro-florest ais
desde que devidamente autorizadas
PROIBIÇÃO DE QUEIMA A CÉU ABERTO
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
14
MONITORIZAÇÃO DAS EMISSÕES (por fonte e por poluente)
VLE FIXADOS NAS PORTARIAS n.º 675 e 677/2009 e 286/93
Obrigatório
Da responsabilidade do operador (autocontrolo)
Para os poluentes sujeitos a VLE
- Monitorização pontual
- 2 vezes / ano
- 1 vez / ano (actividades sazonais)
- 1 vez de 3 em 3 anos
- Monitorização rotativa de fontes múltiplas
- Monitorização em contínuo
- Dispensa de monitorização
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
15
Cau
dal m
ássi
co(k
g/h)
Monitorização em contínuo
Monitorização pontual2 vezes / ano (intervalo de 2 meses)1 vez / ano (sazonais – funcionamento inferior a 6 meses)
Limiar mássico máximo
Limiar mássico mínimoMonitorização pontual 1 vez / 3 anos (isenção de VLE , caso o processo tenha sido monitorizado à sua capacidade nominal)
Demonstrar a consistência
MONITORIZAÇÃO DAS EMISSÕES – Pontual / Contínuo
LIMIARES MÁXIMOS E MÍNIMOS FIXADOS NAS PORTARIAS n.º 80/2006 e 676/2009
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
16
FONTES MÚLTIPLAS: “O conjunto de fontes pontuais idênticas, com as mesmas características técnicas, associadas ao s mesmos tipo e fase de processo produtivo e à mesma instalaçã o, cujos efluentes gasosos têm a mesma natureza e a mesma com posição qualitativa e quantitativa”
No caso de todos os poluentes serem monitorizados du as vezes porano, é possível:
• efectuar a monitorização de um número representativo de fontes e estimar as emissões das restantes
• apresentar um plano de monitorização, de acordo com o Anexo I, à Entidade Coordenadora do Licenciamento que o remete à CCDR
O recurso ao regime de rotatividade inibe a opção de monitorização de 1 vez de 3 em 3 anos
MONITORIZAÇÃO PONTUAL - Fontes múltiplas
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
17
PLANO DE MONITORIZAÇÃO - Anexo I - Fontes múltiplas
A. Dados relativos ao estabelecimento
B. Dados relativos às fontes pontuais
C. Dados relativos às emissões de poluentes atmosféricos
Número de chaminés a monitorizar no caso de fontes múltipl as:
Nº total de fontes Nº de fontes a monitorizar
2 - 4 1
5 - 8 2
9 - 12 3
… ...
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
18
MONITORIZAÇÃO DAS EMISSÕES – Dispensa de monitorização
Fontes cujo período de funcionamento anual seja reduz ido e que
cumpram os VLE (Fontes com horas de funcionamento < 500 horas
/ ano ou < 25 dias / ano)
• dispensa de monitorização após comunicação à
CCDR
• dispor de comprovativo de cumprimento dos VLE (no
caso das instalações de combustão comprovativo de
cumprimento dos VLE*1.5)
• manter um registo do número de horas de
funcionamento e do consumo anual de combustível
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
19
A MONITORIZAÇÃO DEVERÁ SER EFECTUADA PELO MENOS 1 X DE 3 EM 3 ANOS POR UM LABORATÓRIO EXTERNO ACREDITADO
pontual CCDR Competente
contínuaAPA, conjuntamente com
os resultados da monitorização pontual
Monitorização
60 dias após a sua realização(relatório de acordo com o Anexo II)
Despacho 79/95
COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
20
DESCARGA DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS - CHAMINÉS
� A descarga de poluentes para a atmosfera é efectuada através
de uma chaminé de altura adequada para permitir uma boa
dispersão dos poluentes e salvaguardar o ambiente e a saúde
humana ���� Portaria n.º 263/2005
� É proibida a diluição dos efluentes gasosos
� Velocidade de saída dos gases superior a 6 m/s (para Q > 5000
m3/h) e 4 m/s (para Q < 5000 m 3/h) ���� Caso não seja
tecnicamente viável, o operador deve expor a situação à CCDR
(directrizes relativas à descarga de poluentes na atmo sfera,
APA)
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
21
DESCARGA DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS - CHAMINÉS
• Altura de acordo com o anexo I da Portaria n.º 263/200 5, 17 Março
• Altura superior a 10 m e a diferença de cotas entre o topo da
chaminé e o ponto mais elevado do telhado do edifíc io onde está
implantada não pode ser inferior a 3 m
Excepções:
a) Caso não seja técnica e/ou economicamente viável, o operador deve expor a situação à CCDR (Directrizes relativas à d escarga de poluentes na atmosfera, APA)
b) Fontes dotadas com sistemas de tratamento de eflu entes gasosos ���� expor a situação à CCDR (Directrizes relativas à desc arga de poluentes na atmosfera, APA)
c) Situações especiais
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
22
estudo de dispersão
instalações cujos caudais mássicos de todos os poluentes < limares mássicos mínimos (Portaria n.º 80/2006)
altura pode ser < 10 m, desde que 3 m acima do obstáculo próximo mais desfavorável
centrais betuminosas móveisaltura = 8 m, caso se localizem a mais de 100 m de habitações e cumpram VLE de partículas
estufa de secagem de madeira e folha de madeira existentes na indústria da fileira da madeira (não sujeitas a VLE)
altura 1 m superior à cota máxima do próprio edifício
altura 1 m acima do obstáculo próximo mais desfavorável
Casos listados no anexo II da Portaria n.º 263/2005 altura > 10 m
DESCARGA DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS – CHAMINÉS –Situações especiais
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
hottes laboratoriais (não sujeitas a VLE)
23
NORMAS RELATIVAS À CONSTRUÇÃO DE CHAMINÉS• secção circular• proibição de dispositivos ou “chapéus” no topo de ch aminés
associadas a processos de combustão• são permitidos dispositivos no topo de chaminés asso ciadas
aos restantes processos, desde que não diminuam a dis persão vertical ascendente dos gases
• obrigação de ter tomas de amostragem e sempre que necessário plataformas fixas ���� Requisitos da NP2167
∅∅∅∅
2 ∅∅∅∅
Máquina
2,5 ∅
∅
45º
Exemplos de chaminés sem “chapéus”
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
24
NP2167:2007
REQUISITOS DAS TOMAS DE AMOSTRAGEM
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
25
LOCALIZAÇÃO DA SECÇÃO DE AMOSTRAGEM
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Toma localizada na conduta
d2
φφφφ d1
d1 = 5 φφφφ
d2 = 2 φφφφ
Toma localizada na chaminé
d1
d2
d1 = 5 φφφφ
d2 = 5 φφφφ
Ver caso específico no caso de condutas rectangulares
φφφφ
26
CARACTERÍSTICAS E NÚMERO DE TOMAS DE AMOSTRAGEM
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
• uma (1) tomas para chaminés em que φφφφ ≤ 0,35 m
• duas (2) tomas a 90º para chaminés em que φφφφ > 0,35 m
• quatro (4) tomas a 90º para chaminés em que φφφφ + x3 ≥≥≥≥ 3 m
Ver caso específico no caso de condutas rectangulares
Ver características da toma de amostragem
PLATAFORMA DE ACESSO
27
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
28
PORTARIA 675/2009
(Declaração de Rectificação 62/2009)
PORTARIA 677/2009
PORTARIA 286/93
VALORES LIMITE DE EMISSÃO PARA AS
UNIDADES INDUSTRIAIS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
29
ANEXOS IMPORTANTES DA PORTARIA 286/93ANEXO IV
Valores limite de Emissão (VLE) - aplicação geral - REVOGADO
PELA PORTARIA N.º 675/2009
ANEXO V
Tabela de substâncias cancerígenas - REVOGADO PELA PORTARIA
N.º 675/2009
ANEXO VI
Valores limite de Emissão (VLE) - aplicação sectorial – n.º 9
(COMBUSTÃO) REVOGADO PELA PORTARIA N.º 677/2009
ANEXO VII
Condições que determinam medições contínuas – REVOGADO PELA
PORTARIA N.º 80/2006
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
30
• Partículas PTS (300 – novos diplomas: 150)• Dióxido de enxofre (SO2)• Sulfureto de hidrogénio (H2S)• Óxidos de azoto (NOx)• Monóxido de carbono (CO) - eliminado• Compostos Orgânicos Voláteis (COV) (50 - novos
diplomas: 200)• COV não metánicos (COVNM)• Cloro (Cl2)• Br e compostos inorgânicos de Br• Compostos Inorgânicos fluorados• Compostos Inorgânicos clorados• Metais Pesados (clarificados os grupos)• Substâncias cancerígenas
Parâmetros legislados
Concentração em mg/m3 N Cond. normais: 101,3kPa e 293K, gás secoSem correcção do teor de O2 (com excepção VLE sectoriais com um teor de O2 de referência)
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
NOVAS PORTARIASPrazo de adaptação de 3 anos, excepto para partícul as totais que é de 2 anos Determinação de VLE e teor de O2 quando ocorre junç ão de efluentes gasososDefinição dos parâmetros a analisar e respectivos V LE por tipo de combustívelVLE gerais só se aplicam aos poluentes que não têm VLE sectorial
31
PORTARIA 80/2006
PORTARIA 676/2009
(Declaração de Rectificação n.º 63/2009 e 66/2009)
LIMIARES MÁSSICOS MÍNIMOS E MÁXIMOS QUE
DEFINEM AS CONDIÇÕES DE MONITORIZAÇÃO DAS
EMISSÕES DE POLUENTES PARA A ATMOSFERA
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
32
ANEXO
TABELA N.º 1
Limiares mássicos mínimos e limiares mássicos máximos
TABELA N.º 2
Limiares mássicos mínimos e limiares mássicos máximos para as
substâncias orgânicas
TABELA N.º 3
Limiares mássicos mínimos e limiares mássicos máximos para as
substâncias cancerígenas � SUBSTITUÍDA PELA PORTARIA N.º
676/2009
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
33
PORTARIA N.º 263/2005
(Declaração de Rectificação n.º 38/2005)
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ALTURA DAS CHAMINÉS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
34
ANEXO I – Metodologia de cálculo da altura da chaminé
ANEXO II – Condições que implicam a realização de est udos de
dispersão de poluentes atmosféricos para o cálculo da altura da
chaminé
H – Altura da chaminé (distância entre o topo e o solo, medida na
vertical)
Qualquer que seja a altura determinada:
� H igual ou superior a 10 m
� Diferença de cotas entre o topo da chaminé e o ponto mais
elevado do telhado do edifício superior a 3 m
H é o maior valor entre Hp (dependente do efluente gas oso) e Hc
(dependente dos obstáculos próximos)
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ALTURA DA CHAMINÉ – ANEXO I
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
35
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ALTURA DA CHAMINÉ – ANEXO I
Hp = √√√√S x (1 / (Q*∆∆∆∆T) ) ^1/6 ; S = F*q / CQ: Caudal volúmico (m 3/h) à Temperatura de saída dos gases e à potência
nominal da instalação
∆∆∆∆T: T de saída dos gases – T média anual típica da re gião (K)
Se ∆∆∆∆T ≤≤≤≤ 50 , considerar ∆∆∆∆T = 50
F: Coeficiente de correlação (340 para gases e 680 para partículas)
q: Caudal mássico (kg/h) máximo passível de emissão do poluente
considerado
C: CR – CF (mg/m 3N) Nos casos em que não estão fixados valores de C R
para um determinado poluente, não é possível determi nar C, considerar Hp
= 10 m
Determina-se uma Hp para cada poluente emitido pela ch aminé ����considera-se o maior valor de Hp
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
36
CR – Concentração de referência (mg/m 3N)Partículas – 0,150 mg/m 3
NOx – 0,140 mg/m 3
SO2 – 0,100 mg/m 3
CF – Média anual da concentração do poluente, medida no local .
Na ausência de dados de avaliação da qualidade do ar para a região,
usar:Zona Rural
Partículas – 0,030mg/m3
NOx – 0,020 mg/m3
SO2 – 0,015 mg/m3
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ALTURA DA CHAMINÉ – ANEXO I
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Zona Urbana/Industrial
Partículas – 0,050
mg/m3
NOx – 0,040 mg/m3
SO2 – 0,030 mg/m3
37
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ALTURA DA CHAMINÉ – ANEXO I
Correcção de Hp devido à influência de outras chaminés
dependentes existentes na mesma instalação
Duas chaminés (i e j) são dependentes se:
A distância entre os eixos das duas chaminés for infe rior à
soma de hi + hj + 10 (hi e hj calculadas pela fórmula de Hp ou
alturas reais das chaminés)
hi superior à metade de hj
hj superior à metade de hi
Hp corrigido (para chaminés dependentes)
Hp = √√√√S x (1 / ((Qi+Qj)*∆∆∆∆T) ) ^1/6 ; S = F* (qi+qj) / C
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
38
METODOLOGIA DE CÁLCULO DA ALTURA DA CHAMINÉ – ANEXO I
Hc = h 0 + 3 – (2D)/(5h0 )
Obstáculo próximo – obstáculo situado na vizinhança (á rea
circundante à fonte num raio < 300 m), incluindo o ed ifício de
implantação da chaminé, quando h 0 ≥≥≥≥ D/5 e L ≥≥≥≥ 1 + (14D)/300
h0: Altura do obstáculo, a partir da cota do solo na base de
implantação da chaminé (m)
D: Distância entre a fonte e o ponto mais elevado do obstáculo (m)
L: Largura do obstáculo (m)
Determina-se uma Hc para cada obstáculo próximo ���� considera-
se o maior valor de Hc
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
39
DECRETO-LEI 242/2001
(alterado pelo DL 181/2006)
CONTROLO DE EMISSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS
RESULTANTE DA UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES
ORGÂNICOS EM CERTAS ACTIVIDADES
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
40
USO DE SOLVENTES
SOLVENTES SÃO LÍQUIDOS QUE TÊM A CAPACIDADE DE
DISSOLVER, CONSERVAR OU EXTRAIR MATERIAIS, SEM
ALTERAÇÃO QUÍMICA DO MATERIAL E DO SOLVENTE
SÃO UTILIZADOS NUMA GRANDE VARIEDADE DE PROCESSOS
• Metanol
• Hexano
• Tolueno
• Xileno
• Benzeno
• Acetona
• Percloroetileno
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
41
OBJECTIVO
INCREMENTO DA REDUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE SOLVENTES
ORGÂNICOS (SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTOS E TECNOLOGIAS)
REDUÇÃO DA EMISSÃO DE COV (IMPOSIÇÃO DE VALORES
LIMITE E IMPLEMENTAÇÃO DE PLANOS DE REDUÇÃO)
TRANSPÕE DIRECTIVA 1999/13/CE, 11 Março
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
42
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Instalações que desenvolvam uma das 15 categorias d e
actividades referidas no ANEXO I
com consumos de solventes orgânicos acima dos limiar es fixados
no ANEXO II-A
Agência Portuguesa do Ambiente - Instalações abrangid as pelo
Decreto-Lei n.º 173/2008 (PCIP)
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional ( CCDR) -
restantes instalações
AUTORIDADE COMPETENTE
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
43
CATEGORIA DE ACTIVIDADES - ANEXO I
A - REVESTIMENTOS ADESIVOS
B - ACTIVIDADE DE REVESTIMENTO
C - REVESTIMENTO DE BOBINAS
D- LIMPEZA A SECO
E - FABRICO DE CALÇADO
F - PRODUÇÃO DE PREPARAÇÕES DE REVESTIMENTO, VERNIZES, TINTAS DE IMPRESSÃO E COLAS
G - FABRICO DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS
H - IMPRESSÃO
I - PROCESSAMENTO DE BORRACHA
J - LIMPEZA DE SUPERFÍCIES
K - EXTRACÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS E GORDURAS ANIMAIS E REFINAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS
L - RETOQUE DE VEÍCULOS
M - REVESTIMENTO DE FIOS METÁLICOS PARA BOBINAS
N - IMPREGNAÇÃO DE MADEIRA
O - FABRICO DE LAMINADOS DE MADEIRA E PLÁSTICO
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
44
LIMIARES DE CONSUMO E VALORES DE REFERÊNCIA APLICÁVEIS
ÀS EMISSÕES - ANEXO II-A
A – revestimentos adesivos (> 5 t/ano)
C - revestimento de bobinas (> 25 t/ano)
D - limpeza a seco (sem limiar aplicável)
E - fabrico de calçado (> 5 t/ano)
B - actividade de revestimento
revestimento de veículos (> 0,5 t/ano)
outros processos de revestimento (> 5 t/ano)
revestimento de superfícies de madeira (> 15 t/ano)
revestimento de curtumes (> 10 t/ano)
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
F - produção de preparações de revestimento, vernize s, tintas de impressão
e colas (> 100 t/ano)
G - fabrico de produtos farmacêuticos (> 50 t/ano)
45
H - impressão
rotativa off-set com secagem a quente (> 15 t/ano)
rotogravura para publicações (> 25 t/ano)
outras unidades de rotogravura, flexografia , serigrafia rotativa, laminagem ou
envernizamento (> 15 t/ano)
serigrafia rotativa sobre têxteis/cartão (> 30 t/an o)
J - limpeza de superfícies (> 1 t/ano) (para substâncias R45, R46, R49, R60, R 61, R40)
(> 2 t/ano) outros processos de limpeza de superfíc ies
I - processamento de borracha (> 15 t/ano)
LIMIARES DE CONSUMO E VALORES LIMITE APLICÁVEIS ÀS EMISSÕES - ANEXO II-A
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
K - extracção de óleos vegetais e gorduras animais e refinação de óleos vegetais
(> 10 t/ano)
L - retoque de veículos (> 0,5 t/ano)
M - revestimento de fios metálicos para bobinas (> 5 t/ano)
N - impregnação de madeira (> 25 t/ano)
O - fabrico de laminados de madeira e plástico (> 5 t/ano)
46
OBRIGAÇÕES DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Valores limite de emissão de gases residuais e de emissões difusas ou
Valor limite de emissão total, estabelecidos no ANEXO II - A
Requisitos do plano individual de redução de emissões, constante no
ANEXO II-B
OU
CUMPRIR:
Emissão total = emissão de gases residuais + emissõ es difusas
• Período de adaptação até 30 de Outubro de 2007
• Enviar à APA a Ficha de identificação de instalação existente que consta no Anexo IV do diploma até Fevereiro de 2002
• Operadores que optem pelo Plano Individual de Reduç ão de Emissões ����
Comunicação e envio do plano à autoridade competent e até 30 Outubro de 2005 para apreciação
47
FICHA DE INSTALAÇÃO EXISTENTE - ANEXO IV
1 - Identificação e localização de instalações onde se desenvolva
pelo menos uma das actividades abrangidas:
a) Actividade
b) CAE
c) Nome da empresa/operador e respectivo contacto
d) Número de identificação fiscal
e) Instalação em causa
f) Localização da instalação em causa
2 - Consumo anual de solventes (na actividade)
3 - Utilização ou não de substâncias com frases de ris co R40, R45,
R46, R49, R60 e R61
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
48
As descargas devem ser confinadas e controladas através de uma
conduta
Substâncias com frases de risco R45, R46, R49, R60 e R61:
substituir na medida do possível por substâncias meno s
nocivas e se o caudal mássico da sua soma for ≥≥≥≥ 10 g/h então
o limite de emissão é 2 mg/m 3 N
Substâncias com frases de risco R40:
se o caudal mássico da sua soma for ≥≥≥≥ 100 g/h então o limite de
emissão é 20 mg/ m 3 N
OBRIGAÇÕES DA INSTALAÇÃO
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
49
• Valores limite de emissão de gases residuais (S1), d e
emissões difusas (F) e Valor limite de emissão total (F + S1)
• Requisitos do plano individual de redução de emissõe s,
constante no anexo II-B
Elaborar um Plano de Gestão de Solventes, segundo ind icações
do ANEXO III, para provar o cumprimento de:
• Disposições dos nº 2 e 3 do artigo 7º - actividades q ue não
podem ser realizadas em condições de confinamento
Obrigatório a partir de 30 de Outubro de 2007
PLANO DE GESTÃO DE SOLVENTES
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
50
S4: perdidas
S3: produto final
S2 : águas residuais E1
E2: Recuperados e reutilizados
E1 = S1 + S2 + S3 + S4 + S5 + S6 + S7 + S8 + S9
Difusas = F = S2 + S3 + S4 + S9
PLANO DE GESTÃO DE SOLVENTES - ANEXO III
Entrada E = E1 + E2 Consumo C = E1 - S8 S1: gases residuais
S5: sistemas de tratamento
S6: resíduos
S7: preparações p/ venda
S8: reutilização no exterior
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
51
PLANO DE GESTÃO DE SOLVENTES - ANEXO III
E1 - quantidade de solventes orgânicos utilizada nos processos
E2 - quantidade de solventes orgânicos recuperada e reutilizada nos
processos
S1 - emissões em gases residuais
S2 - emissões em águas residuais
S3 - solventes orgânicos constantes no produto final
S4 - emissões difusas
S5 - solventes orgânicos perdidos nos sistemas de tr atamento
S6 - solventes orgânicos nos resíduos
S7 - solventes orgânicos contidos em preparações par a venda
S8 - solventes orgânicos nas preparações para reutil ização exterior
S9 - outros
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
52
Condutas com equipamentos de redução e Q > 10 kg/h
MEDIÇÕES CONTÍNUAS!!
Restantes condutas
Decreto-Lei nº 78/2004 3 leituras em cada exercício de medição
DEVER DE INFORMAÇÃO E MONITORIZAÇÃO
Envio à CCDR até 31 de Março de cada ano , os dados e
elementos que comprovem o cumprimento do diploma
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
53
Regulamento (CE) n.º 2037/2000
(Revogado pelo Regulamento (CE) N.º 1005/2009
Aplicável a 1 Janeiro de 2010)
Decreto-Lei n.º 119/2002
Decreto-Lei n.º 152/2005
(alterado por Decreto-Lei n.º 35/2008, de 28 de Feve reiro)
SUBSTÂNCIAS QUE EMPOBRECEM A CAMADA DE OZONO (ODS)
EMISSÕES GASOSAS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
54
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
55
OBRIGAÇÕES
Conhecer todo o tipo de utilização que faz das ODS
• no seu processo produtivo, incluindo o fabrico de prod utos/
equipamentos que contenham ODS
• em equipamentos que contenham ODS
EMISSÕES GASOSAS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Caso utilize essas substâncias é necessário:
• Indicar os processos e/ou produtos alternativos que irá
adoptar, a curto e médio prazos, para substituir as ODS
utilizadas
• Explicitar os equipamentos que contenham ODS e qual( is) a(s)
ODS utilizada(s) nesses mesmos equipamentos ���� QUADRO
APA
56
EMISSÕES GASOSAS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
57
• Provar que recorreu a um técnico qualificado para intervenções
técnicas nos equipamentos (na acepção do artigo 4º do Decreto-
Lei n.º 152/2005 alterado por Decreto-Lei n.º 35/2008)
• Provar que procedeu à verificação anual do equipamento fixo com
carga de fluido refrigerante superior a 3 kg para detecção de
eventuais fugas de substâncias regulamentadas, recorren do para
o efeito a um técnico qualificadoPor cada intervenção técnica nos equipamentos, anex ar uma
ficha de intervenção devidamente preenchida ���� MODELOS DE
FICHAS DE INTERVENÇÃO APA
• Provar que procedeu ao encaminhamento do equipamento que
atinge o fim de vida e se transforma num resíduo para um
operador de gestão de resíduos licenciado
EMISSÕES GASOSAS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
58
Regulamento (CE) 842/2006
CONTER, PREVENIR E REDUZIR EMISSÕES
DE GASES FLUORADOS COM EFEITO DE ESTUFA (GEE)
EMISSÕES GASOSAS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
59
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
APLICA-SE A GEE
Hidrofluorocarbonetos (HFC), perfluorocarbonetos (PFC) e
hexafluoreto de enxofre SF6 (constantes do ANEXO I) e as
preparações que contenham estas substâncias, com exc epção das
substâncias regulamentadas ao abrigo do Regulamento 2 037/2000
PREPARAÇÃO
Mistura composta por 2 ou mais substâncias em que pe lo
menos 1 é um gás fluorado com efeito de estufa, excep to
quando o potencial de aquecimento global (PAG/GWP) t otal da
preparação seja inferior a 150O potencial de aquecimento global total da preparaç ão é determinado em
conformidade com a parte 2 do anexo I do regulament o (para o PAG das ODS
consultar IPCC First Assessment Report – através da APA )
60
OBRIGAÇÕES
• Evitar as fugas
• Reparação assim que possível
• Detecção periódica de fugas (a partir de 3 kg de gase s fluorados
com efeito de estufa)
NOTAS:
• Uma vez que ainda não foi publicado um Decreto-Lei q ue
estabeleça as qualificações mínimas dos técnicos e
empresas, qualquer técnico poderá realizar as intervençõ es
• Não é necessário o preenchimento de ficha de intervenç ão,
no entanto, é necessária a manutenção de registos (po derão
ser em formato digital)
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
61
www.apambiente.pt• Directrizes relativas à descarga de poluentes na atmosfera
• Directrizes relativas à monitorização das emissões atmosféricas
CCDR
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS