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Ainda estamos em Sitim

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Uma importante mensagem para os nossos dias

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Primeira edição - Outubro 2009

Vila Velha - ES

Copyright © 2009 - Above PublicaçõesPrimeira edição, Outubro - 2009 Todos os direitos reservados pelo autor.É proibida a reprodução parcial ou total sem a permissão escrita do autor.

Editor ResponsávelUziel de Jesus

Estilização Literária e DiagramaçãoAbove Publicaçõeswww.aboveonline.com.br

CapaMelissa Ronsete

RevisãoMario Celso Vanzan

Impresso na gráfica Magnus

Índice

Apresentação 05

Agradeçimento 07

Introdução 09

Capítulo 1

Introdução a Sitim 11

Capítulo 2

Má alimentação espiritual 21

Capítulo 3

A ira do Senhor e a ordem para matar 33

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William F. Nobre

Apresentação

Momento de grande reflexão, pois ve-mos despontar um novo talentoso escritor, mormente com o intuito de

levar a um melhor esclarecimento os estudiosos do Livro Sagrado.

Parabéns ao presbítero William F. Nobre por momentos tão proveitosos do seu precioso tempo, passando horas e horas com a Bíblia, cumprindo as palavras que Deus falou a Josué: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes, medite nela dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer tudo o que nele está escrito. Então, farás prosperar o teu caminho e prudentemente te conduzirás.”

Meu desejo é que esta dedicação prospere com muitas e muitas obras dessa natureza e que se levantem outros, como ele, com o mesmo interesse de “bisbilhotar” esse tesouro excelente

Capítulo 4

O pecado “escondido’’ que todos veem 39

Capítulo 5

A fúria dos féis 49

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William F. Nobre

aos olhos de todos, a fim de direcionar o homem à procura do Criador, sob uma melhor visão.

Meus parabéns pela iniciativa.Pr. Narciso do Carmo de Fé

Presidente do Campo de Ribeirão Preto - SP

Agradeço primeiramente a Deus, que me deu a oportunidade de realizar o sonho de concluir este livro e pela capacidade

de expressar-me através da palavra escrita. Agradeço à minha esposa, que colaborou

muito para que esse sonho se tornasse realidade, ajudando-me, apoiando-me e compreendendo-me nas horas em que não pude dar-lhe atenção por estar focado neste trabalho.

Agradeço também de coração a todos que tornaram possível esta obra.

Agradeçimento

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William F. Nobre

Volvendo os olhos para os acontecimentos de nosso tempo, pude ver que há algo de muito errado na sociedade atual. Mas ha-

ver erros graves na sociedade é natural, normal, pois o mundo é dominado pela corrupção, menti-ra, falsidade, calúnia, difamação, inveja, divisões e muitos outros conflitos que têm tornado a raça humana cada vez mais destrutiva.

Doenças modernas surgem cada dia, e o homem se mata em guerras pelo poder. As drogas são cada vez mais fortes, sem falar da prostitui-ção, homossexualismo liberado, pedofilia, com muita discussão e pouca ação para acabar com ela. Tudo isso para o mundo é normal, e o que

Introdução

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William F. Nobrenão é será, só questão de tempo.

O que me assusta é que tudo isso tem inva-dido nossas igrejas, aprisionado nossos crentes, machucado nossas crianças e pervertido nossos jovens, tem tirado de nossos lábios o perfeito louvor, a palavra da verdade tem ficado cada vez mais escassa, e a consagração já não vem de Deus, mas de quanto você ganha por mês.

Por que tudo isso agora?Por que estamos agindo assim?Já estamos tão próximos da vinda de Cristo,

de entrar na terra prometida...É preciso ficar alerta com todas as propos-

tas que nos fazem, com tudo que nos dizem ser certo e que não é. A igreja chegou muito longe, estamos no lugar mais perigoso da história cristã. O inimigo fará de tudo para tentar parar a igreja, entretê-la com suas prostitutas, manjares e pra-zeres momentâneos. Encha-se do zelo de Deus superando todos os obstáculos, porque ainda

estamos em Sitim.

William F. Nobre

E Israel deteve-se em Sitim, o povo começou a prostituir-se com as filhas dos

moabitas. (Nm 25:1)

O povo de Israel acampou em Sitim, que significa Vale das Acácias, situado nas campinas de Moabe, ao oriente do rio

Jordão, em frente de Jericó. O povo de Israel estava em frente da terra prometida, separados somente pelo rio Jordão.

Quando aquele povo ali chegou, Balaque, rei dos moabitas, temeu, pois já tinha ouvido tudo o que Deus tinha feito por eles. Então, Balaque resolveu tentar acabar com o povo de Deus, amaldiçoando e chamando Balaão para

Capítulo 1

Introdução a Sitim

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William F. Nobreamaldiçoar Israel.

Primeira tentativa

Na primeira tentativa, Balaque leva Balaão e o faz subir aos altos de Baal, donde poderia ver a última parte do povo de Israel. Quando Balaão tenta amaldiçoar, acaba abençoando Israel, e o Senhor diz a Balaque através de Balaão:

[...] Balaão fez esta profecia: Balaque, rei de Mo-abe, me fez vir da Síria, das montanhas do leste ele me mandou chamar. ‘Venha – disse-me – e faça-me o favor de amaldiçoar o povo de Israel. Sim, amal-diçoe os israelitas!’ Como posso amaldiçoar aquele que Deus não amaldiçoou? Como posso condenar aquele que o Senhor não condenou? Do alto das rochas, na montanha, eu vejo o povo de Israel. Eles vivem sozinhos e acham que são diferentes dos outros povos. Os descendentes de Jacó são como a poeira. São tantos que não podem ser contados. Gostaria de terminar a minha vida como alguém que pertence ao povo de Deus. Quero morrer em paz como as pessoas honestas.

(Nm 23:7-10)

Segunda tentativa

Balaque fica bravo com Balaão e torna a levá-lo para outro lugar, chamado de Campo de Zofim, ao cume de Pisga. Zofim vem do hebrai-co e significa campo de vigias. Pisga quer dizer divisão, rocha fendida. Do alto de Pisga também

só se via a última parte do povo de Israel. E, mais uma vez, Balaão foi frustrado na sua tentativa de amaldiçoar Israel. Quando tenta amaldiçoar no-vamente, Deus manda Balaão dizer a Balaque:

[...] e Balaão fez esta profecia: Venha Balaque, filho de Zipor, e escute o que vou dizer. Deus não é como os homens, que mentem, não é um ser humano, que muda de ideia. Quando foi que Deus prometeu e não cumpriu? Ele diz que faz e faz mes-mo. Recebi ordem para abençoar. Ele abençoou, e eu não posso mudar nada. Vejo que, no futuro do povo de Israel, não há desgraça nem sofrimentos. O Senhor, seu Deus, está com eles, e o povo está gritando que o Senhor é o seu Rei. Deus os tirou do Egito. Ele tem a força de um touro selvagem. A feitiçaria e a adivinhação não valem nada contra o povo de Israel. Agora, todos dirão a respeito desse povo: ‘Vejam só o que Deus tem feito!’ Israel se le-vanta como uma leoa e se firma como um leão. Não descansa até que tenha devorado a presa e bebido o sangue das suas vítimas.

(Nm 23:18-24)

Terceira tentativa

E, na terceira tentativa, Balaque leva Balaão para o cume de Peor, donde se via toda a banda do deserto. Balaão torna a mandar Balaque construir sete altares e oferecer sete bezerros e sete carneiros. Balaão vira seu rosto para o deserto e vê todo o povo de Israel. E vem sobre

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William F. Nobreele o Espírito de Deus, que manda Balaão dizer para Balaque:

[...] e ele fez esta profecia: Esta é a mensagem de Balaão, filho de Beor. São estas as palavras do homem que pode ver claramente e que pode ouvir o que Deus está dizendo. Eu caio, os meus olhos se abrem, e eu tenho uma visão do Deus Todo-Poderoso. Como é bonito o acampamento do povo de Israel! Como são belas as suas barracas! Parecem filas de palmeiras, são como jardins à beira dos rios, como aloés plantados por Deus, o Senhor, ou como cedros perto das águas. Israel terá muita água para beber e para regar suas sementeiras. Seu rei será mais poderoso do que Agague e seu reino será famoso. Deus tirou os israelitas do Egito e luta por eles como um touro selvagem. Eles devoram as na-ções inimigas, quebram os ossos dos seus soldados e os matam com as suas flechas. Israel é como um leão poderoso. Quando está dormindo, ninguém tem coragem de acordá-lo. Quem abençoar o povo de Israel será abençoado. Quem o amaldiçoar será amaldiçoado.

(Nm 24:3-9)

Essa foi a última tentativa de Balaão. E assim também é conosco. Quantas vezes nos de-paramos com pessoas que tentam nos derrubar. Querem, a todo custo, fazer-nos parar na nossa caminhada. Há pessoas que, como Balaque, veem seu crescimento e sentem medo de perder pres-tígio ou, até mesmo, perder para você os cargos

que conquistaram na igreja. São pessoas fracas e sem brilho, que não se garantem e, quando veem alguém se destacando, tentam logo derrubá-lo, juntando grupos para amaldiçoá-lo, falando todo tipo de mal, inventando as mais absurdas calúnias a respeito de sua vida. Seja forte, não se deixe levar por esses comentários sórdidos, prossiga com a mesma garra e determinação com que você começou a obra de Deus, dando prioridade às coisas do Senhor.

Certo dia, um homem sentiu, em seu cora-ção, vontade de reconstruir os muros de Jerusa-lém, uma atitude digna de aplausos, mas veja o que aconteceu:

Após longos anos de exílio, Neemias pede a Ataxerxes, rei da Pérsia, que o autorizasse voltar a Jerusalém e restaurar os muros da cidade onde estavam enterrados seus pais (Ne 2:5). Um pedido ousado que o Rei teve prazer de atender. E Neemias vai a Jerusalém, faz um discurso e convida o povo para que deixe de ser opróbrio e que reedifique os muros de Jerusalém. Disse para o povo o que Deus colocara em seu coração para fazer e as palavras do Rei Ataxerxes para ele. Todos admiraram-se e aceitaram a árdua tarefa de reedificar Jerusalém.

(Ne 2:18)

Havia, entretanto, na cidade, um pessoal,

do tipo de Balaão, que não suportava ver nin-guém fazer nada que já queria derrubar. Era Sam-balate, Tobias e Gesém, que souberam do fato e zombaram de Neemias (Ne 2:19). Neemias não se importou com a zombaria e começou a reedificar não só os muros, mas toda a cidade. Quando os invejosos viram que os muros estavam prontos e só faltavam as portas, armaram ciladas para matar Neemias. Como ele não caiu em nenhuma delas, inventaram calúnias, subornaram pessoas (Ne 6:10-12), mas, em momento algum, Neemias deixou ou parou a obra que estava fazendo para se explicar ou confrontar seus caluniadores, pelo contrário, enviava-lhes mensageiros para irem ter com eles, demonstrando que o que eles diziam não importava e não tinha valor algum para ele e que o que queria era ver a boa obra pronta.

Temos que parar de dar ouvido a calúnias e difamações que surgem contra nós, porque sem-pre haverá, em nossos dias, Sambalate, Tobias, Gesém, Balaão para caluniar e armar ciladas para nos derrubar. O que tem mais valor para você são as calúnias, as ciladas, as perseguições ou a obra de Deus? O que tem tido prioridade na sua

vida? O que realmente você tem colocado como primordial em seu dia-a-dia? Pense nisso. As calúnias, por piores que soem, são momentâneas e passageiras. O nosso galardão, no entanto, é eterno e vitalício.

Balaque mandou que Balaão voltasse para sua terra. Mas, antes de voltar para casa, contou para Balaque e para os moabitas o SEGREDO para derrotar Israel. Disse-lhes o que não poderiam fazer com seus exércitos, eles poderiam fazer com suas prostitutas e mulheres maliciosas. E assim se foi Balaão. Infelizmente, os ensinamen-tos de Balaão não ficaram apenas lá em Sitim, espalharam-se como uma praga derrubando o povo de Deus, destruindo famílias e desgraçan-do ministérios inteiros, promovendo o caos e a desordem no meio dos cristãos. João disse para a igreja de Pérgamo:

[...] Tenho, todavia, contra ti algumas coisas,

pois tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, que ensinava a Balaque armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrifica-das aos ídolos e praticarem atos de imoralidade. (Ap. 2:14)

Pérgamo ficava situada ao norte de Esmir-

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na, famosa por ser o centro do culto prestado a diversos deuses pagãos, especialmente ao imperador romano. Lá em Pérgamo havia os nicolaítas, seita responsável por levar adiante os ensinamentos de Balaão. O pior dessa seita não era somente o fato de se prostituírem ou comerem comidas sacrificadas a ídolos, era o uso de prostitutas para derrubar os cristãos daquela época. E hoje não é diferente! ...

O inimigo percebeu que não poderia amal-diçoar o povo de Deus, pois o próprio Deus disse: “Contra Jacó não vale encantamento, nem adivi-nhação contra Israel...”. Não se pode amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou. A única forma era tirar o povo de Deus da presença do Senhor Deus através do pecado da prostituição.

Por anos, nossos pais disseram que a TV era do diabo, tanto que ele se apoderou dela e, hoje, é a principal arma contra nós. Conteúdos sujos, pornográficos, temas sensuais, violentos e a banalização do sexo têm mexido muito com a mente de nossas crianças, depravando nossos adolescentes, conquistado nossos jovens e rou-bado a unção de muitos ministros de Deus.

Tudo isso acontece porque deixamos que a

imoralidade entre em nosso lar, principalmente através da internet, não selecionando o que va-mos ver nem as pessoas com quem conversamos. Então, nos sujamos com esses conteúdos depra-vados e promíscuos da internet. Deixamo-nos envolver em sites de relacionamentos, em que se fala e se mostra o que quer, tornam-se sus-tentadores das doutrinas de Balaão, usando a sensualidade para derrubar homens e mulheres de Deus.

Todos nós somos alvos daqueles que ar-mam ciladas para comermos coisas sacrificadas aos demônios e nos prostituirmos. Mas observe o que diz o salmista:

Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza e nEle confiarei. Ele te livrará do laço do passari-nheiro e da peste perniciosa.

(Salmos 91:1-3)

Deus tem um compromisso de proteger todos que têm um relacionamento íntimo com Ele. E intimidade com Deus é aquilo de que mais...

Adquira o livro e continue a desfrutar desta leitura...20

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