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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 2.028 - Ano VIII Sexta-feira, 25 de setembro de 2015 Produção de açúcar do centro-sul despenca em setembro afetada por chuvas Reuters, 24/09/2015 A produção de açúcar do centro-sul do Brasil despencou na primeira quinzena de setembro, com a moagem de cana prejudicada por chuvas no cinturão produtor, informou nesta quinta-feira a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). A produção de açúcar na primeira metade do mês ficou em 1,68 milhão de toneladas, ante 2,84 milhões na segunda quinzena de agosto e 2,5 milhões na primeira quinzena de setembro de 2014. Os contratos futuros do açúcar bruto na bolsa ICE ampliaram ganhos após a divulgação dos dados. Às 12h16, o contrato outubro operava em alta de 0,09 por cento, a 10,96 centavos de dólar por libra-peso. "A colheita de cana-de-açúcar pelas usinas e destilarias do centro-sul foi severamente prejudicada pelas chuvas intensas registradas nas principais regiões produtoras na primeira quinzena de setembro", disse a Unica, em seu relatório. Além do problema com as chuvas, o volume de matéria-prima destinada pelas usinas para a fabricação de açúcar --40,01% na última quinzena-- manteve-se "consideravelmente" abaixo do nível observado no mesmo período da safra 2014/15 (43,94 %), destacou a entidade. A Unica destacou que a desvalorização do real ante o dólar, que torna as exportações de açúcar mais rentáveis na moeda brasileira, não tem sido suficiente para elevar a produção do adoçante. "Os números indicam que as unidades continuam priorizando a produção de etanol, confirmando a expectativa de safra mais alcooleira", disse em nota o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues. O processamento de cana na primeira quinzena do mês ficou em 29,58 milhões de toneladas, ante 47,26 milhões na segunda metade de agosto e 39,9 milhões de toneladas um ano antes. Já a produção de etanol da última quinzena alcançou 1,56 bilhão de litros, ante 2,3 bilhões na segunda quinzena de agosto e 1,97 bilhão na primeira quinzena de setembro de 2014. Odebrecht descarta reestruturação de dívidas do grupo Reuters, 24/09/2015 O Grupo Odebrecht S.A. disse nesta quinta- feira (24) que está buscando alternativas para os bônus da Odebrecht Óleo e Gás, incluindo novo afretamento de sondas ou devolução de algumas delas, mas descartou que esteja buscando uma renegociação de dívidas de todo o conglomerado, que soma aproximadamente R$ 88 bilhões. “Não faz sentido mencionar uma negociação consolidada em nome do Grupo Odebrecht”, afirmou a companhia, em nota à Reuters. Segundo o conglomerado, apenas os negócios do grupo que possuem receitas e fluxos de caixa atrelados ao dólar podem captar dívidas na moeda norte- americana. E, com exceção dos papéis da Odebrecht Óleo e Gás, os demais bônus de empresas do grupo não são alvos de “reestruturações neste momento”. O desempenho dos bônus da Odebrecht Óleo e Gás, de US$ 2,2 bilhões, emitidos pela Odebrecht Offshore Drilling, têm sido afetados pela possibilidade de devolução de uma das quatro sondas que fazem parte do pacote de garantias do financiamento. Neste ano, a cotação desses papéis já caiu mais de 50%, segundo dados da Reuters. Nesta quinta-feira, a Petrobras confirmou ter rescindido contrato de afretamento da unidade de sondas ODN TAY IV com a Odebrecht Óleo e Gás. Segundo a estatal, a rescisão ocorreu “com base em fundamento contratual expresso”. “Estamos considerando alternativas, e ainda temos 90 dias para decidir”, disse à Reuters a vice-presidente financeira da Odebrecht S.A., Marcela Drehmer. Segundo a executiva, o conglomerado está tomando medidas para ampliar sua posição de liquidez, incluindo contenção de novos investimentos no Brasil e otimização da estrutura do grupo. Algumas empresas da Odebrecht, por exemplo, passaram nos últimos meses a usar várias áreas de suporte da holding, como jurídica e administrativa. Enquanto isso, operações no exterior têm ganhado força e já representaram 52% das receitas consolidadas da Odebrecht no primeiro semestre, ante 49% em 2014.

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Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 2.028 - Ano VIII Sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Produção de açúcar do centro-sul despenca em setembro afetada por chuvas Reuters, 24/09/2015

A produção de açúcar do centro-sul do Brasil despencou na primeira quinzena de setembro, com a moagem de cana prejudicada por chuvas no cinturão produtor, informou nesta quinta-feira a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).

A produção de açúcar na primeira metade do mês ficou em 1,68 milhão de toneladas, ante 2,84 milhões na segunda quinzena de agosto e 2,5 milhões na primeira quinzena de setembro de 2014.

Os contratos futuros do açúcar bruto na bolsa ICE ampliaram ganhos após a divulgação dos dados. Às 12h16, o contrato outubro operava em alta de 0,09 por cento, a 10,96 centavos de dólar por libra-peso.

"A colheita de cana-de-açúcar pelas usinas e destilarias do centro-sul foi severamente prejudicada pelas chuvas intensas registradas nas principais regiões produtoras na primeira quinzena de setembro", disse a Unica, em seu relatório.

Além do problema com as chuvas, o volume de matéria-prima destinada pelas usinas para a fabricação de açúcar --40,01% na última quinzena-- manteve-se "consideravelmente" abaixo do nível observado no mesmo período da safra 2014/15 (43,94 %), destacou a entidade.

A Unica destacou que a desvalorização do real ante o dólar, que torna as exportações de açúcar mais rentáveis na moeda brasileira, não tem sido suficiente para elevar a produção do adoçante.

"Os números indicam que as unidades continuam priorizando a produção de etanol, confirmando a expectativa de safra mais alcooleira", disse em nota o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues.

O processamento de cana na primeira quinzena do mês ficou em 29,58 milhões de toneladas, ante 47,26 milhões na segunda metade de agosto e 39,9 milhões de toneladas um ano antes.

Já a produção de etanol da última quinzena alcançou 1,56 bilhão de litros, ante 2,3 bilhões na segunda quinzena de agosto e 1,97 bilhão na primeira quinzena de setembro de 2014.

Odebrecht descarta reestruturaçãode dívidas do grupo

Reuters, 24/09/2015

O Grupo Odebrecht S.A. disse nesta quinta-feira (24) que está buscando alternativas para os bônus da Odebrecht Óleo e Gás, incluindo novo afretamento de sondas ou devolução de algumas delas, mas descartou que esteja buscando uma renegociação de dívidas de todo o conglomerado, que soma aproximadamente R$ 88 bilhões.

“Não faz sentido mencionar uma negociação consolidada em nome do Grupo Odebrecht”, afirmou a companhia, em nota à Reuters.

Segundo o conglomerado, apenas os negócios do grupo que possuem receitas e fluxos de caixa atrelados ao dólar podem captar dívidas na moeda norte-americana. E, com exceção dos papéis da Odebrecht Óleo e Gás, os demais bônus de empresas do grupo não são alvos de “reestruturações neste momento”.

O desempenho dos bônus da Odebrecht Óleo e Gás, de US$ 2,2 bilhões, emitidos pela Odebrecht Offshore Drilling, têm sido afetados pela possibilidade de devolução de uma das quatro sondas que fazem parte do pacote de garantias do financiamento. Neste ano, a cotação desses papéis já caiu mais de 50%, segundo dados da Reuters.

Nesta quinta-feira, a Petrobras confirmou ter rescindido contrato de afretamento da unidade de sondas ODN TAY IV com a Odebrecht Óleo e Gás. Segundo a estatal, a rescisão ocorreu “com base em fundamento contratual expresso”.

“Estamos considerando alternativas, e ainda temos 90 dias para decidir”, disse à Reuters a vice-presidente financeira da Odebrecht S.A., Marcela Drehmer.

Segundo a executiva, o conglomerado está tomando medidas para ampliar sua posição de liquidez, incluindo contenção de novos investimentos no Brasil e otimização da estrutura do grupo. Algumas empresas da Odebrecht, por exemplo, passaram nos últimos meses a usar várias áreas de suporte da holding, como jurídica e administrativa.

Enquanto isso, operações no exterior têm ganhado força e já representaram 52% das receitas consolidadas da Odebrecht no primeiro semestre, ante 49% em 2014.

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Atualize MBF - 2

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Governo sobe TJLP para 7% ao ano,maior taxa desde 2006

G1, 24/09/2015

A Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que serve de referência para empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao setor produtivo, atualmente em 6,5% ao ano, subirá para 7% ao ano no quarto trimestre deste ano, informou o governo nesta quinta-feira (24).

Foi o quarto aumento consecutivo da TJLP que, antes de dezembro do ano passado, não havia subido desde 2003. Com a elevação, taxa avança para o maior patamar desde meados de 2006, quando estava em 7,5% ao ano.

A decisão – que é do Conselho Monetário Nacional (CMN), implicará em juros mais caros para investimentos na produção.

Segundo o governo, a definição da TJLP leva em conta dois fatores: a meta de inflação, fixada em 4,5% para este ano, para 2016 e 2017, além de um prêmio de risco. "Quanto ao prêmio de risco, o CMN decidiu elevar este componente em 0,5 ponto percentual [para 2,5%], tendo em vista a evolução média dos índices que refletem o risco-Brasil em mercados internacionais", informou o Ministério da Fazenda.

O novo aumento da TJLP implica em menos gastos, por parte do governo federal, com subsídios – atualmente em torno de R$ 30 bilhões por ano, cerca de 0,6% do PIB - em relação ao patamar de despesas se a taxa não fosse elevada.

Com isso, a medida contribui para melhorar as contas públicas, que sofreram forte deterioração no ano passado com o registro de um déficit primário (receitas menos despesas) inédito e que continua enfrentando dificuldades neste ano.

A explicação é que, com uma TJLP mais alta, diminui a diferença entre os juros de longo prazo e a taxa básica da economia, atualmente em 14,25% ao ano, reduzindo também o pagamento de subsídios. Essa diferença entre as duas taxas é aplicada ao estoque de empréstimos já feitos pelo Tesouro Nacional ao BNDES nos últimos cinco anos – valor que já ultrapassa R$ 400 bilhões.

A meta da equipe econômica é de realizar um esforço fiscal da ordem de 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, o equivalente a R$ 8,7 bilhões, e de 0,7% do PIB (R$ 43,8 bilhões).

Mercado muda direção e dólar despenca após falas de Tombini, fechando a R$ 3,99

Jornal do Brasil, 24/09/2015

O mercado mudou sua trajetória nesta quinta-feira (24), após o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, declarar que não descarta a possibilidade de venda de dólares das reservas internacionais. Com a fala, o dólar despencou e, no fechamento, era cotado a R$ 3,9914, queda de 3,73% em relação à jornada anterior.

Na abertura da sessão, o dólar ainda subia, impulsionado por incertezas políticas e econômicas. O momento político conturbado, que dificulta a aprovação das medidas de ajuste fiscal, e a expectativa com relação à nota do Brasil pela agência de risco Fitch continuam a pressionar desvalorizações do real.

Durante o dia, a divisa chegou a ultrapassar os R$ 4,24, batendo novos recordes. A reviravolta veio com o posicionamento da autoridade monetária brasileira, considerado por investidores como uma ação mais contundente do BC para conter o câmbio.

“Todos os instrumentos estão no raio de ação do Banco Central caso seja necessário”, disse Tombini, que participou da coletiva de imprensa sobre o Relatório Trimestral de Inflação, divulgado hoje pelo BC. O presidente destacou que a atuação do banco tem os objetivos de fazer com que o mercado de câmbio funcione e de diminuir as volatilidades.

Na última quarta-feira (23), o BC realizou leilões de venda de dólares das reservas internacionais com compromisso de recompra futura e de novos contratos de swap, o que não acontecia desde abril deste ano.

Usinas eólicas geram 30%da energia no Nordeste

Folha de São Paulo, 25/09/2015

Impulsionada pela redução dos custos e pela estiagem prolongada, a quantidade de energia eólica gerada no Nordeste atingiu seu recorde em agosto passado e ficou perto de se igualar às fontes tradicionais, como hidrelétricas e termelétricas.

No último mês, os aerogeradores foram responsáveis por 30,6% de toda energia produzida na região —a maior participação já registrada pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). No mesmo período, as fontes térmicas geraram 35,7%, e as hidrelétricas, 33,7%.

Para uma comparação, no ano passado, a maior participação das eólicas na região foi de 16,8% em outubro.

O peso das eólicas é maior no Nordeste devido à qualidade dos ventos na região: são constantes, unidirecionais e de alta velocidade.

Por isso, a maioria das 266 usinas em operação comercial no país se concentra naquela região, em Estados como Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

A fonte eólica cresce em ritmo acelerado desde 2009 no país, quando foi realizado o primeiro leilão do setor. A capacidade instalada passou de 601 MW (megawatts) naquele ano para 2.514 MW, em 2012, e os 6.647 MW atuais.

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Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável: Rosiley Lourenço - MTb 24.155

Fechamento edição:25/09/2015 - 10h00

BNDES terá crédito de até R$ 20 milhões com TJLP no ProRenova

DCI, 23/09/2015

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já tem a estrutura do Programa de Apoio à Renovação e Implantação de Novos Canaviais (ProRenova) para a safra 2015/2016, cuja liberação para as instituições financeiras está prevista para os próximos dias.

Diante das dificuldades de concessão de crédito, serão até R$ 20 milhões financiados com taxas de juros de longo prazo (TJLP) e o restante estará atrelado à taxa básica de juros (Selic).

As declarações foram dadas pelo chefe do departamento de biocombustíveis do BNDES, Carlos Eduardo Cavalcanti, durante a 15ª Conferência Internacional Datagro. “O programa deste ano terá moldes similares aos aplicados no ano passado”, disse o executivo a jornalistas. Para esta temporada, o Plano Safra destinou R$ 1,5 bilhão ao Prorenova, valor 50% inferior quando comparado aos R$ 3 bilhões disponibilizados pelo Ministério da Agricultura no ciclo de 2014/ 2015.

Em um momento econômico adverso, Cavalcanti reconheceu que as condições de financiamento não são favoráveis. Portanto, houve uma negociação entre o banco e o governo federal para que parte das tarifas fosse mantida em TJLP.

No final de agosto foi feita a liberação dos R$ 2 bilhões referentes à estocagem de etanol, semelhante à safra anterior. O secretário de Política Agrícola do Ministério, André Nassar, disse que faltavam apenas detalhes para que o Prorenova estivesse disponível ao mercado. Enquanto as definições sobre a recomposição total da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) não vêm, o setor não pode ficar de braços cruzados.

TV Brasil Agro recebe diretor da MBF Agribusiness

BrasilAgro, 25/09/2015

Em entrevista ao TV BrasilAgro, que será veiculado neste domingo pela STZTV (www.stztv.org.br) e que estará disponibilizado na WEB TV do www.brasilagro.com.br a partir da tarde desta próxima segunda-feira, o consultor Marcos Antonio Françóia, da MBF Agribusiness e Organize, afirma que os empresários e a sociedade civil devem estar preparados para uma situação de expressivo grau de dificuldade.

Ele concorda que grande número de usinas estão descapitalizadas e evitarão investimentos em manutenção industrial. Há de se relembrar que a crise na indústria de base decorre do fechamento de usinas e também de dezenas de unidades que já recorreram ao processo de recuperação judicial, onde os pagamentos aos fornecedores ficam congelados e depois são negociados com deságio.

Dificuldade financeira faz produtor priorizar etanol

Atualize MBF, 25/09/2015

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou em seu relatório que a produção de açúcar no Centro-sul ficou bem abaixo do esperado se comparado com agosto.

Isso traz à tona o problema da falta de recursos financeiros que o produtor vivencia há muito tempo. Como o etanol permite maior liquidez na comercialização, o produtor optou pela ênfase no biocombustível e isso deve permanecer até o final da safra.

Devido às chuvas, o etanol também teve queda na produção comparando-se com a segunda quinzena de agosto de 2015 e a primeira quinzena de setembro de 2015.

“As usinas precisam de recursos. Muitas estão com sua produção de açúcar comprometida com o mercado e a solução foi produzir mais etanol para dar um alento ao fluxo de caixa. Porém, em muitos casos, essa medida será passageira”, comenta Marcos Françóia, diretor da MBF Agribusiness.

Françóia ainda declara que os trabalhos de consultoria da MBF têm apontado o fato de que muitas empresas irão encerrar a safra, lavar os equipamentos, engraxar o que for necessário. Depois dar férias para o pessoal e fazer as dispensas de safristas, o que é normal. O destaque negativo é que muitas não terão condições de honrar com os compromissos sociais, tendo que ajustar com os sindicatos como pagar essa conta. O reflexo desse cenário ruim também será sentido nas empresas de bens de capital, que estão sedentas aguardando os serviços de reformas de equipamentos para dar fôlego ao caixa, o que poderá não ocorrer nas proporções necessárias.

Funcionários da Dedini encerram greveJornal de Piracicaba, 25/09/2015

Trabalhadores da Dedini Indústria de Base decidiram, em assembleia na manhã de ontem (24), aceitar a proposta da empresa e encerrar a greve iniciada essa semana. O grupo propôs aos funcionários uma PLR (Participação nos Lucros e Resultados) maior que a do ano passado e anunciou previsão de pagamento dos salários atrasados para os mensalistas e de parte das verbas rescisórias para os ex-funcionários.

Uma comissão de funcionários acompanhou o encontro. “O sindicato estava trabalhando muito firme na questão envolvendo a PLR e os trabalhadores aceitaram o proposto pela empresa durante a assembleia hoje (ontem). Nós esperamos que eles agora cumpram o que ficou acordado e normalize a situação dos funcionários”, disse João Carlos Ribeiro, o Jipe, diretor do sindicato.

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Atualize MBF - 4

QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 2º levantamento: Agosto de 2015 / Source: CONAB - 2nd Survey: August 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

50,4 72.259 3.639,7 984,8 58.446 57.557,5 1.852,0 76.755 142.150,9 5.453,0 74.460 406.028,6 715,3 74.559,0 53.332,8 55,4 51.107,0 2.832,9 34,0 44.148,0 1.500,6 4.648,2 74.945,0 348.362,3 614,6 74.487 45.782,2 8.954,8 73.163 655.158,9

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

452,1 3.187,6 29.613,1 27.944,4 33.105,1 109.045,8 201.817,3 204.211,3 22.277,1 31.055,7 656,1 2.176,8 - 1.500,6 178.884,0 169.478,3 24.028,7 21.753,5 289.016,3 366.142,6

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

54,5 143.981,60 101.990,50 3.555,3 1.143.510,70 911.369,60 4.018,0 2.163.702,00 6.040.499,40 26.679,1 7.894.926,00 8.476.661,30 2.944,10 982.333,90 1.521.614,50 76,70 107.902,90 45.233,50 - - 102.672,20 23.658,30 6.804.689,10 6.807.141,20 2.976,2 620.717,20 1.022.873,00 37.283,1 11.966.837,4 16.553.393,8

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Agosto/August - 2015Setembro/September - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,47310,4768

Mês / Month

0,47410,4749

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

23/09/15September 23rd, 2015

24/09/15September 24th, 2015 ∆ % % ano

% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

1,1075 0,1809 0,4000 0,2800

6,500 14,250 0,5268 3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

11,19 2,19% 4,68% 11,86 2,68% 0,76% 11,78 2,52% -1,42% 11,70 2,36% -2,42%

*Cotação do período de 14/Set/2015 à 18/Set/15/Quotation of the period from September/14/2015-September/18/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Outubro/ October/15Março/ March/16 Maio/ May/16 Julho/ July/16

348,90 2,17% 2,20% 344,90 2,04% 1,20% 345,00 2,13% 1,53% 344,70 1,92% 0,32%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.227,50 0,04% 9,84% 1.227,00 -0,12% 10,34% 1.228,50 -0,16% 10,38%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

52,91 0,19% 12,29% 52,81 0,67% 11,77% 52,46 0,34% 11,10%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,4130 5,62% 5,75% 1,2991 9,23% 10,38% 1,3270 7,06% 8,92%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

19,95 0,45% -2,21% 19,46 0,46% -1,92% 19,52 0,46% -1,81%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Novembro/ November/15Maio/ May/16Julho/ July/16

Novembro/ November/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16

ParanáParanaguá

Novembro/ November/15Janeiro/ January/16Março/ March/16

Outubro/ October/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Novembro/ November/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.220,00 1,46% 10,01% 1.230,00 0,41% 7,19% 1.283,50 -0,50% 8,08%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

24/Set/2015 - Sep/24/201523/Set/2015 - Sep/23/201522/Set/2015 - Sep/22/2015

Dezembro/ December/15Março/ March/16Maio/ May/16Agosto/ August/16

4,104 4,195 2,21% 4,580 4,721 3,07% 1,116 1,125 0,84%

Com ICMS, sem frete 26,98 2,47% -3,37% 27,18 2,41% -3,03% 27,49 2,35% -2,69%

868,00 0,49% -3,29% 872,50 0,49% -1,69% 876,75 0,49% -1,74%

302,40 -0,23% -5,77% 301,90 -0,03% -3,73% 300,90 0,07% -3,34%

79,57 0,71% 8,91% 84,74 1,55% 9,36%

44,91 0,97% -8,72% 45,48 0,84% -8,91% 46,18 0,79% -9,04%

48,17 0,88% -11,04% 48,86 0,78% -11,15% 49,59 0,69% -11,13%

24/Set/2015 - Sep/24/201523/Set/2015 - Sep/23/201522/Set/2015 - Sep/22/2015

Outubro/ October/15Dezembro/ December/15Janeiro/ January/15

Setembro/ September/15Outubro / October/15Novembro / November/15

0,4734 51,69 57,74 0,4741 51,77 57,83 0,5995 65,46 73,12 0,5995 65,46 73,12 0,5911 64,54 72,10 0,5906 64,49 72,04 0,4833 53,11 59,33 0,4874 53,64 59,91

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Julho / July - 2015 Agosto / August - 2015