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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 2.056 - Ano VIII Quinta-feira, 5 de novembro de 2015 Odebrecht Agro contrata Rothschild e Virtus para refinanciar R$ 9 bilhões Reuters, 04/11/2015 A sucroenergética Odebrecht Agroindustrial (ODB Agro), com nove usinas no Brasil, contratou a Rothschild e a Virtus BR Partners para assessoramento no refinanciamento de R$ 9 bilhões em empréstimos bancários. A informação foi repassada à Reuters por duas fontes que estariam ligadas ao plano de renegociação. A europeia Rothschild e a brasileira Virtus são consultorias financeiras especializada em prestar consultoria a empresas em dificuldades. As empresas já contataram todos os bancos envolvidos no processo e conseguiram uma paralisação nos pagamentos, segundo uma das fontes, que pediu para não ser identificada, já que o plano mantém-se em sigilo. Tanto a Odebrecht quanto as consultorias optaram por não se manifestar sobre a notícia. Por outro lado, a ODB Agro em comunicado à Reuters, declarou que o refinanciamento, que vai buscar prolongar vencimentos, é condicionado a uma injeção direta de dinheiro no caixa da companhia de R$ 836 milhões, por meio de aumento de capital, anunciado em outubro. A ODB Agro amarga quatro prejuízos em cinco safras, sendo que o mais recente, em 2014/15, atingiu um valor negativo de R$ 1,2 bilhão – no fechamento do mesmo exercício as dívidas da companhia somavam R$ 13,5 bilhões. Apesar do cenário negativo, a companhia conclui investimentos para expansão no setor de açúcar e álcool este ano. No final de outubro, a ODB Agro recebeu a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar a capacidade ampliada na Usina Eldorado, localizada em Rio Brilhante (MS). O grupo investiu cerca de R$ 300 milhões para elevar a capacidade de produção da unidade, que passou a uma moagem de 3,5 milhões de toneladas. Antes disso, em julho, já havia fializado a ampliação da Usina Rio Claro, em Caçú (GO), que passou a ter instalações para produzir 1,2 milhão de litros de etanol anidro por dia, além dos 1,8 milhão de litros diários de etanol hidratado que já podia fabricar. Exportações do complexo soja somam US$ 26 bi até outubro Globo Rural, 04/11/2015 As exportações do complexo soja registradas entre os meses de janeiro a outubro deste ano somaram US$ 26,030 bilhões, valor 14% inferior ao registrado em igual período do ano passado. O volume embarcado de soja e derivados atingiu o recorde de 66,086 milhões de toneladas, em alta de 13% ante os 10 primeiros meses de 2014. Os dados divulgados na tarde desta terça-feira (3/11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) mostram que as exportações de soja em grão atingiram o volume recorde de 52,150 milhões de toneladas, 15% superior ao embarcado nos primeiros dez meses de 2014. Já o farelo, o volume embarcado aumentou 7% e somou 12,675 milhões de toneladas. As exportações de óleo de soja cresceram 26% para 1,279 milhão de toneladas. Preço do etanol hidratado se mantém em alta há 10 semanas Cepea/ESALQ, 04/11/2015 A demanda aquecida e a oferta relativamente restrita, devido às chuvas ocorridas em algumas regiões paulistas, que prejudicam a colheita, mantêm os preços dos etanóis hidratado e anidro em alta em São Paulo. De acordo com dados do Cepea, os aumentos para o hidratado são verificados há 10 semanas consecutivas – para o anidro, os valores estão em altas seguidas há nove semanas. Além disso, o baixo volume de etanol de outros estados no mercado paulista, em decorrência principalmente do encarecimento do frete, reforça o movimento altista. A possibilidade de aumento da Cide sobre a gasolina também vem contribuindo para manter aquecidas as vendas de etanol. De 26 a 30 de outubro, o Indicador Cepea/Esalq (estado de São Paulo) semanal do etanol hidratado foi de R$ 1,6183/litro (sem impostos), alta de 4,7% frente ao anterior. No caso do anidro, o Indicador Cepea/Esalq foi de R$ 1,7889/litro na última semana, alta de 3,2% em relação ao anterior.

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Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 2.056 - Ano VIII Quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Odebrecht Agro contrata Rothschild e Virtus para refinanciar R$ 9 bilhões

Reuters, 04/11/2015

A sucroenergética Odebrecht Agroindustrial (ODB Agro), com nove usinas no Brasil, contratou a Rothschild e a Virtus BR Partners para assessoramento no refinanciamento de R$ 9 bilhões em empréstimos bancários. A informação foi repassada à Reuters por duas fontes que estariam ligadas ao plano de renegociação.

A europeia Rothschild e a brasileira Virtus são consultorias financeiras especializada em prestar consultoria a empresas em dificuldades. As empresas já contataram todos os bancos envolvidos no processo e conseguiram uma paralisação nos pagamentos, segundo uma das fontes, que pediu para não ser identificada, já que o plano mantém-se em sigilo. Tanto a Odebrecht quanto as consultorias optaram por não se manifestar sobre a notícia.

Por outro lado, a ODB Agro em comunicado à Reuters, declarou que o refinanciamento, que vai buscar prolongar vencimentos, é condicionado a uma injeção direta de dinheiro no caixa da companhia de R$ 836 milhões, por meio de aumento de capital, anunciado em outubro.

A ODB Agro amarga quatro prejuízos em cinco safras, sendo que o mais recente, em 2014/15, atingiu um valor negativo de R$ 1,2 bilhão – no fechamento do mesmo exercício as dívidas da companhia somavam R$ 13,5 bilhões.

Apesar do cenário negativo, a companhia conclui investimentos para expansão no setor de açúcar e álcool este ano. No final de outubro, a ODB Agro recebeu a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar a capacidade ampliada na Usina Eldorado, localizada em Rio Brilhante (MS). O grupo investiu cerca de R$ 300 milhões para elevar a capacidade de produção da unidade, que passou a uma moagem de 3,5 milhões de toneladas.

Antes disso, em julho, já havia fializado a ampliação da Usina Rio Claro, em Caçú (GO), que passou a ter instalações para produzir 1,2 milhão de litros de etanol anidro por dia, além dos 1,8 milhão de litros diários de etanol hidratado que já podia fabricar.

Exportações do complexo soja somam US$ 26 bi até outubro

Globo Rural, 04/11/2015

As exportações do complexo soja registradas entre os meses de janeiro a outubro deste ano somaram US$ 26,030 bilhões, valor 14% inferior ao registrado em igual período do ano passado. O volume embarcado de soja e derivados atingiu o recorde de 66,086 milhões de toneladas, em alta de 13% ante os 10 primeiros meses de 2014.

Os dados divulgados na tarde desta terça-feira (3/11) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) mostram que as exportações de soja em grão atingiram o volume recorde de 52,150 milhões de toneladas, 15% superior ao embarcado nos primeiros dez meses de 2014. Já o farelo, o volume embarcado aumentou 7% e somou 12,675 milhões de toneladas. As exportações de óleo de soja cresceram 26% para 1,279 milhão de toneladas.

Preço do etanol hidratado se mantém em alta há 10 semanas

Cepea/ESALQ, 04/11/2015

A demanda aquecida e a oferta relativamente restrita, devido às chuvas ocorridas em algumas regiões paulistas, que prejudicam a colheita, mantêm os preços dos etanóis hidratado e anidro em alta em São Paulo.

De acordo com dados do Cepea, os aumentos para o hidratado são verificados há 10 semanas consecutivas – para o anidro, os valores estão em altas seguidas há nove semanas. Além disso, o baixo volume de etanol de outros estados no mercado paulista, em decorrência principalmente do encarecimento do frete, reforça o movimento altista.

A possibilidade de aumento da Cide sobre a gasolina também vem contribuindo para manter aquecidas as vendas de etanol.

De 26 a 30 de outubro, o Indicador Cepea/Esalq (estado de São Paulo) semanal do etanol hidratado foi de R$ 1,6183/litro (sem impostos), alta de 4,7% frente ao anterior. No caso do anidro, o Indicador Cepea/Esalq foi de R$ 1,7889/litro na última semana, alta de 3,2% em relação ao anterior.

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Atualize MBF - 2

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Cerrradinho Bioenergia consolida governança com contratação de vice-presidente Comunicação Cerradinho Bioenergia, 04/11/2015

EUA: Compradores de etanol cancelam e adiam carregamentos

Reuters, 04/11/2015

Compradores dos Estados Unidos adiaram embarques originalmente agendados para o final do ano ou cancelaram em conjunto os embarques de 40 mil metros cúbicos, cerca de 252 mil barris, de biocombustíveis do Brasil, disseram três fontes.

A janela de importações foi "completamente fechada", disse um operador dos EUA, citando o aumento dos preços no mercado físico de etanol no Brasil após a Petrobras decidir aumentar os preços da gasolina, impulsionando a demanda por biocombustível.

Os preços à vista do etanol no Brasil saltaram para uma máxima de 5 meses e meio, de 1,741 dólar por galão, recuperando-se das mínimas de seis anos atingidas em setembro, e enviando o combustível brasileiro para um prêmio acima do etanol norte-americano, que está sendo negociado em cerca de 1,62 dólar por galão no centro de entregas do Meio-Oeste dos EUA, em Argo, Illinois.

Isso tornou as importações de biocombustível de cana-de-açúcar menos atraentes para os compradores norte-americanos, que podem em vez disso comprar o etanol de milho produzido nos EUA, onde os preços continuam sob pressão por causa dos grandes estoques e aumento crescente de produção.

Indicador dispara em outubro e aumento do açúcar chega a 35%

Cepea/ESALQ, 04/11/2015

Os preços do açúcar cristal dispararam em outubro no mercado paulista e encerraram o mês com alta acumulada de 35%. O Indicador Cepea/Esalq do açúcar cristal cor Icumsa entre 130 e 180, mercado paulista, teve média de R$ 64,98/saca de 50 kg em outubro, 27,3% superior à de setembro/15 (R$ 51,06/saca de 50 kg) e 25,6% acima da de outubro/14 (R$ 51,75/saca de 50 kg), em termos reais (IGP-DI, setembro/15).

O patamar atingindo em outubro não era observado desde a safra 2012/13. No dia 30, o Indicador fechou a R$ 73,46/saca de 50 kg.

Segundo pesquisadores do Cepea, o movimento de alta segue desde o final de agosto de 2015, quando a exportação passou a remunerar mais que a venda doméstica. Porém, os aumentos mais acentuados ocorreram a partir do reajuste da gasolina (autorizado no final de setembro) que, por sua vez, elevou a demanda pelo etanol e resultou em maior direcionamento da cana-de-açúcar para produção do biocombustível em detrimento do açúcar.

Além disso, nas últimas semanas, perspectiva de déficit na oferta de açúcar na temporada 2015/16 também têm dado suporte à commodity.

Paulo Oliveira Motta Júnior assumiu, no último dia 3 de novembro, a vice-presidência da Cerradinho Bioenergia S.A., empresa tradicional do setor sucroenergético brasileiro. A chegada do profissional consolida ainda mais o processo de governança corporativa que teve início em 2010 com a formação do Conselho Administrativo, hoje composto por três membros da família Sanches Fernandes e três conselheiros independentes. À frente da companhia está o empresário Luciano Sanches Fernandes, atual presidente.

O vice-presidente é engenheiro metalúrgico formado pela Universidade Federal de Ouro Preto. Pós-graduado em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Bahia, é formado como Conselheiro de Empresas pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC, além de possuir

outros cursos de especialização em escolas do Brasil e exterior. Ao longo de sua trajetória profissional, ocupou posições executivas em empresas como Alcan Alumínio S.A., onde trabalhou por quase duas décadas, no Brasil e Canadá. Nos últimos onze anos, foi diretor de Negócio Zinco da Votorantim Metais S.A., e Diretor Executivo e Diretor Vice-Presidente da Votorantim Cimentos S.A.

A Cerradinho Bioenergia S.A. concentra sua planta industrial em Chapadão do Céu, Goiás. Produz etanol e bioeletricidade e está em sua sétima safra. A empresa foi fundada pela família Sanches Fernandes que atua há mais de 4 décadas no setor sucroenergético. A companhia tem cerca de dois mil colaboradores diretos, tendo no ser humano o seu maior patrimônio. Com crescimento sustentável, respeito ao meio ambiente, rentabilidade das operações e excelência nos processos a empresa avança em direção ao futuro.

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Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável: Rosiley Lourenço - MTb 24.155

Fechamento edição:5/11/2015 - 9h40

Preço do açúcar influenciou aumento no preço da cesta básica em Fortaleza

Portal G1, 04/11/2015

No mês de outubro de 2015, o conjunto dos 12 produtos que compõem a cesta básica de Fortaleza registrou inflação de 0,34%, de acordo com pesquisa mensal realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), nesta quarta-feira (4). A pesquisa mostra que das 18 regiões metropolitanas pesquisadas, Fortaleza é uma das nove capitais onde a cesta básica apresentou aumento de preços. A inflação no preço da cesta básica foi influenciada pelo aumento no preço de oito itens, com destaque para o açúcar (3,74%), carne (2,02%), arroz (1,89%), pão (1,55%) e o café (1,29%).

Com o aumento no preço dos produtos da cesta básica, um trabalhador da capital cearense precisou desembolsar R$ 306,23 para adquirir os produtos. Considerando o valor e, tomando como base o salário-mínimo vigente no país - R$ 788,00 -, pode-se dizer que o trabalhador teve que gastar 85 horas e 30 minutos de sua jornada de trabalho mensal para essa finalidade. Segundo o Dieese, o gasto com alimentação de uma família padrão (dois adultos e duas crianças) foi de R$ 918,69

De acordo com a pesquisa, a cesta básica em Fortaleza teve queda de -3,15% no semetre e um aumento de 10,31% nos últimos 12 meses. Isto significa que a alimentação básica em outubro de 2015 (R$ 306,23) está mais barata do que em abril de 2015 (R$ 316,20) e mais cara do que outubro de 2014 (R$ 277,60).

No semestre, dos produtos que compõem a cesta básica, os que sofreram maior elevação nos preços, foram: a carne (11,42%) o açúcar (8,99%); o Pão (6,75%); e a manteiga (6,11%). Os produtos que sofreram maior redução no período analisado foram: o tomate (-38,41%), o feijão (-9,15%), e a banana (-7,69%).

Em 12 meses, os produtos que compõem a cesta básica, os que sofreram maior elevação nos preços, foram: o feijão (39,09%), a carne (18,64%), o açúcar (12,14%) e o pão (10,35%). Os produtos que sofreram maior redução no período analisado foram: a farinha (-2,63%), e o tomate (-3,91%).

Das 18 cidades em que o Dieese realiza pesquisa mensal, as maiores altas nos 12 produtos que compõem a cesta básica ocorreram em Brasília (2,10%), Natal (0,97%) e Aracaju (0,93%). Já as quedas mais expressivas foram apuradas nas cidades do Sul – Curitiba (-1,85%), Porto Alegre (-1,27%) e Florianópolis (-1,21%). Em outubro, o maior custo da cesta foi registrado em São Paulo (R$ 382,13), seguida de Porto Alegre (R$ 380,80), Florianópolis (R$ 378,45) e Rio de Janeiro (R$ 359,66). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 282,87), Natal (R$ 285,47) e Recife (R$ 297,78).

OCDE recomenda que país prossiga com ajuste fiscal e fortaleça as finanças

O Globo, 04/11/2015

Aumentar a produtividade, controlar a dívida pública, fortalecer as finanças e o sistema previdenciário são parte das recomendações da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) para o Brasil nos próximos anos. Em documento apresentado hoje, a organização ressalta que o país “vive um momento crítico” e enfatiza a importância de avançar com o ajuste fiscal para equilibrar as contas públicas.

Segundo o relatório “a situação fiscal é um desafio, a inflação está alta e os ventos favoráveis dos altos preços das commodities e de uma população jovem estão sumindo”. Tudo isso, diz a OCDE, está pressionando a economia, que deve contrair em 3,1% este ano e 1,2% em 2016, segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) utilizadas pela organização.

O Relatório Econômico do Brasil ressalta ainda que “o crescimento econômico (…) dependerá cada vez mais da produtividade, pois as margens de aumento da participação do trabalho se reduziram”. A organização aponta que a produtividade industrial tem sido “baixa e estagnada”, mas, caso sejam realizadas reformas estruturais junto ao setor, este poderia desempenhar papel de liderança no aumento da produtividade. O relatório critica ainda os gargalos de infraestrutura, resultado de “vários anos de baixo investimento”.

O levantamento feito pela OCDE com dados entre 2000 e 2011 mostra que a produtividade (medida em relação à paridade do poder de compra) no mercado de trabalho brasileiro sempre esteve bem abaixo de outros emergentes como China, Índia, África do Sul e até mesmo do México, que enfrentou uma queda na produtividade em 2009.

Ao mesmo tempo, a organização ressalta as conquistas sociais dos últimos anos: a redução da desigualdade e melhoria do acesso aos serviços de saúde. O secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, classificou como "impressionante" os ganhos na expectativa de vida brasileira.

A OCDE recomenda ainda que se aumente gradualmente a idade de aposentadoria e que se indexe esse tipo de benefício e pensões aos preços e não ao salário mínimo e faz sugestões para a política monetária. Para eles, é necessário ajustar a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) de acordo com a taxa básica de juros (Selic), movimento que o governo já tem sinalizado estar disposto a fazer, com aumentos sucessivos da TJLP. Há sugestões ainda para que sejam estabelecidos mandatos de tempo fixo para o presidente do Banco Central e para os membros do Comitê de Política Monetária (Copom).

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Atualize MBF - 4

QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 2º levantamento: Agosto de 2015 / Source: CONAB - 2nd Survey: August 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

50,4 72.259 3.639,7 984,8 58.446 57.557,5 1.852,0 76.755 142.150,9 5.453,0 74.460 406.028,6 715,3 74.559,0 53.332,8 55,4 51.107,0 2.832,9 34,0 44.148,0 1.500,6 4.648,2 74.945,0 348.362,3 614,6 74.487 45.782,2 8.954,8 73.163 655.158,9

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

452,1 3.187,6 29.613,1 27.944,4 33.105,1 109.045,8 201.817,3 204.211,3 22.277,1 31.055,7 656,1 2.176,8 - 1.500,6 178.884,0 169.478,3 24.028,7 21.753,5 289.016,3 366.142,6

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

54,5 143.981,60 101.990,50 3.555,3 1.143.510,70 911.369,60 4.018,0 2.163.702,00 6.040.499,40 26.679,1 7.894.926,00 8.476.661,30 2.944,10 982.333,90 1.521.614,50 76,70 107.902,90 45.233,50 - - 102.672,20 23.658,30 6.804.689,10 6.807.141,20 2.976,2 620.717,20 1.022.873,00 37.283,1 11.966.837,4 16.553.393,8

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Outubro/October - 2015Novembro/Novembro - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,54670,5698

Mês / Month

0,49020,5005

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

03/11/15November 03rd, 2015

04/11/15November 04th, 2015 ∆ % % ano

% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

1,0552 0,2165 1,4200 1,8900

7,000 14,250 0,5574 3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

14,64 -5,49% 0,55% 14,31 -4,92% 0,99% 14,05 -4,29% 0,79% 14,13 -3,55% 1,15%

*Cotação do período de 26/Out/2015 à 30/Out/15/Quotation of the period from October/26/2015-October/30/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Março/ March/16 Maio/ May/16 Julho/ July/16Outubro/ October/16

396,40 -5,10% 1,05% 399,40 -4,56% 0,91% 400,30 -4,17% 0,88% 399,40 -3,43% 0,96%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.647,00 2,91% 4,41% 1.600,50 1,46% 2,33% 1.577,50 0,86% 2,37%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

73,93 0,26% 1,87% 73,74 0,38% 2,23% 73,46 1,23% 3,12%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,7889 3,25% 13,47% 1,6183 4,74% 10,84% 1,6224 3,27% 9,35%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

19,85 0,61% -0,85% 19,96 0,60% 0,40% 19,80 0,61% 4,76%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Março/ March/16Maio/ May/16Julho/ July/16

Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16Fevereiro/ February/16

ParanáParanaguá

Novembro/ November/15Janeiro/ January/16Março/ March/16

Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16Março/ March/16

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16Fevereiro/ February/16

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.590,00 0,00% 1,83% 1.602,50 0,00% 0,79% 1.630,00 0,31% 1,72%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

04/Nov/2015-Nov/04/201503/Nov/2015-Nov/03/201530/Out/2015-Octo/30/2015

Dezembro/ December/15Março/ March/16Maio/ May/16Agosto/ August/16

3,813 3,769 -1,15% 4,171 4,105 -1,59% 1,094 1,089 -0,44%

Com ICMS, sem frete 28,50 1,24% 2,30% 28,78 1,16% 2,13% 29,00 1,12% 2,11%

882,00 0,40% -0,18% 884,00 0,57% -0,18% 886,50 0,60% -0,24%

301,80 0,17% -0,13% 301,00 0,23% -0,20% 299,30 0,27% -0,23%

76,89 -1,27% -1,73% 81,37 -0,04% -1,30%

46,32 -3,30% -0,58% 47,21 -3,26% -0,55% 47,99 -3,28% -0,56%

48,58 -3,88% -1,98% 49,36 -3,86% -1,89% 50,14 -3,85% -1,90%

03/Nov/2015-Nov/03/201530/Out/2015-Octo/30/201529/Out/2015-Octo/29/2015

Dezembro/ December/15Janeiro/ January/16Março/ March/16

Novembro / November/15Dezembro / Dezember/15Janeiro / January/16

0,4793 52,33 58,46 0,4902 53,52 59,79 0,6243 68,17 76,15 0,6481 70,77 79,05 0,5942 64,88 72,47 0,6962 76,02 84,92 0,4882 54,82 61,23 0,5026 57,39 64,11

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