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m a n u a l d o p r o f e s s o r

al do pr ofe s r - fundacaoarcelormittal.org.br · População e PEGADA ECOLÓGICA O crescimento da população mundial traz preocupações pela rapidez com que vem acontecendo nos

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Ficha TécnicaConcepção, pesquisa e desenvolvimento: Eliana Sant’Anna e Monika Beatriz TschoepeProjeto Gráfico e Editoração: Mondana:IB ›› Ilustrações: Vilmar Conrado Revisão: Fátima Caldas ›› Impressão: Gráfica PremierRealização: Fundação ArcelorMittal Brasil ›› www.famb.org.br

IMPrESSo EM PAPEl rECIClAdo

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SUMÁRIO

MENSAGEM AO EDUCADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

POPULAÇÃO E PEGADA ECOLÓGICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

DE MARROM PARA VERDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO . . . . . . . . . . . . . .

BRASIL NO COMBATE À POBREZA . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

QUAL É A VOCAÇÃO ECONÔMICA DO SEU MUNICÍPIO? . . . . . . .

TRABALHANDO A CARTILHA DO 1º AO 5º ANO . . . . . . . . .

TRABALHANDO A CARTILHA DO 6º AO 9º ANO . . . . . . . . . . . . . . .

PROJETO ESCOLA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

INDICAÇÃO DE FILMES, LIVROS E REVISTAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

REFERÊNCIA DE SITES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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o tema escolhido para o Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2013 foi o mesmo que esteve no centro das discussões da rio+20. A conferência internacional sediada no Brasil em 2012 colocou o país em destaque, num momento em que os rumos da vida em nosso planeta dependem, cada vez mais, das decisões e interferências humanas sobre todos os outros elementos que coexistem conosco na Terra.

Com o tema “O FUTURO QUE QUEREMOS DEPENDE DAS ATITUDES QUE TOMAMOS HOJE”, podemos incluir nossos alunos nessas discussões, levando-os a refletir sobre sua realidade e a projetar um cenário futuro, numa perspectiva otimista. Ao mostrar que cada um é sujeito da sua própria história e que suas atitudes podem fazer a diferença, estaremos contribuindo para que essa reflexão alcance toda a comunidade.

Pensar juntos: quais ações devem ser escolhidas e praticadas hoje, para se alcançar este objetivo? Inovações e soluções criativas precisam ser incentivadas. E o ambiente escolar pode ser o lugar ideal para se fazer este exercício, já que une o conhecimento tradicional – trazido pelos alunos da convivência com suas famílias e comunidades – ao conhecimento científico. As escolas têm, portanto, o potencial para se tornarem núcleos fundamentais de geração de ideias e ações transformadoras da realidade local.

E você, educador(a), tem papel essencial nesse processo. Neste Manual, trazemos referenciais teóricos e pedagógicos para subsidiar seu trabalho, ao conduzir sua turma rumo a escolhas que possam transformar a vida e o lugar onde vivem.

Esperamos, mais uma vez, contribuir para que continue a caminhar junto aos seus alunos, desenvolvendo e aprofundando valores pessoais, consolidando parcerias com atores e lideranças locais e construindo projetos que materializem o potencial que crianças e jovens têm para criar, HoJE, um FUTUro mais digno, solidário e melhor para todos.

Fundação ArcelorMittal Brasil

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MENSAGEM

AO EDUCADORMENSAGEM

AO EDUCADOR

População e PEGADA ECOLÓGICAO crescimento da população mundial traz preocupações pela rapidez com que vem acontecendo nos últimos tempos. A maior facilidade para se conseguir alimentos, trazida pelas mudanças na agricultura; as novas tecnologias que diminuíram as taxas de mortalidade e ampliaram a expectativa de vida, entre outros fatores, permitiram que o tempo para somar um novo bilhão ao contingente humano dure pouco mais de uma década. Veja a evolução ao longo da História:

Fonte: Relatório sobre a situação da população mundial 2011 - UNFPA

Mesmo com a diminuição do número médio de filhos em cada família, que vem acontecendo à medida que a urbanização aumenta, a enorme quantidade de pessoas em idade fértil traz para o planeta hoje, de acordo com dados da oNU, 80 milhões de pessoas por ano.

Mas, por mais exagerado que seja este número, o que vem provocando sérios problemas socioambentais no planeta não é tanto a enorme quantidade de humanos sobre sua superfície, e, sim, o modo de ocupação e uso do espaço, escolhido por estes humanos. Para que se entenda melhor, as taxas de natalidade influenciam os índices de crescimento populacional, mas, sozinhas, não explicam os processos de degradação ambiental. Estes processos estão relacionados ao modelo de economia, às tecnologias escolhidas e à cultura dominante, que compõem o cenário em que o contingente populacional representa a superexploração e o superconsumo dos recursos da natureza.

A partir da revolução Industrial, as cidades começaram a atrair pessoas das áreas rurais, que se transformaram em mão de obra e, ao mesmo tempo, mercado consumidor nas áreas urbanas. Este processo se intensificou no século XX e, atualmente, cerca de metade da população mundial vive em cidades.

No caso do Brasil, até 1940, apenas um terço dos brasileiros vivia nas cidades. A partir daí, o crescimento industrial, concentrado nas áreas urbanas, e as pressões nas áreas rurais, relacionadas a problemas fundiários e políticas agrícolas, favoreceram a saída de cada vez mais moradores dos campos para as cidades. Nos anos 1980, as cinco regiões brasileiras já tinham a maioria de seus habitantes vivendo em cidades. Hoje, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do total de 55 milhões de domicílios existentes no país, 84,7% se localizam em zonas urbanas. Estes dados colocam o Brasil entre os países mais urbanizados do mundo.

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ANOS EM QUE A POPULAÇÃO MUNDIAL ALCANÇOU AUMENTOS DE 1 BILHÃO

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1800 1850 1900 1950

11959

1 Bilhão

8 Bilhões

7 Bilhões

6 Bilhões

5 Bilhões

4 Bilhões

3 Bilhões

2 Bilhões

9 Bilhões

10 Bilhões

1927

1804

O rápido crescimento da população mundial é fenômeno recente. Há cerca de 2.000 anos,

a população mundial era de aproximadamente 300 milhões. Foram necessários mais de 1.600 anos

para que ela duplicasse para 600 milhões. O rápido crescimento da população mundial

teve início em 1950, com reduções de mortalidade nas regiões menos desenvolvidas, o que

resultou numa população estimada em 6,1 bilhões no ano de 2000, quase duas vezes e

meia a população de 1950. Com o declínio da fecundidade na maior parte do mundo, a taxa

de crescimento global da população tem decrescido desde seu pico de 2,0%, observado no

quinquênio 1965-1970.

Fonte: Divisão de População do Departamento de Economia e Assuntos Sociais das Nações Unidas

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20502000

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1959

2011

1999

1987

1974

ANOS QUE APRESENTARAM AUMENTOS DE 1 BILHÃO DE PESSOAS 123 32 15 13 12 12

Para Wackernagel e rees (ver referências bibliográficas na página 22), a Pegada Ecológica é “a área correspondente de terra produtiva e ecossistemas aquáticos necessários para produzir os recursos utilizados e para assimilar os resíduos produzidos por uma dada população, sob um determinado estilo de vida”; ou seja, Pegada Ecológica é a área, dentro dos continentes e oceanos, necessária para produzir tudo que uma pessoa ou população consome e ainda absorver o lixo gerado por este consumo. Ela irá variar, dependendo do estilo de vida de cada um.

dentro desta concepção, o estilo de vida urbano gera “Pegadas” cada vez maiores, exigindo um grande custo ambiental. o fato de concentrar tanta gente em tão pouco espaço fez da cidade um modelo muito complexo de ocupação. Tanto que todas as cidades do mundo cabem em cerca de 2% da superfície da Terra e seus habitantes chegam a consumir 75% dos recursos naturais. Isto significa que as cidades se sustentam à custa da apropriação dos recursos de áreas muitas vezes maiores que sua área urbana. “Cidades como londres, por exemplo, precisam de áreas equivalentes à área de toda a terra produtiva do reino Unido.” (dIAS, 2001). Esta é uma enorme Pegada Ecológica!

“A expansão dos ecossistemas urbanos é acompanhada por incríveis aumentos de consumo energético, dissipação de calor, impermeabilização de solos, alterações microclimáticas, fragmentação e destruição de habitats, expulsão e/ou eliminação de espécies da flora e da fauna, acumulação de carbono, poluição atmosférica e sonora, aumento da concentração de ondas eletromagnéticas, além de uma fabulosa produção de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, inconvenientemente despejados na atmosfera, nos corpos d’água e nos solos.” (dIAS, 2001)

A Pegada Ecológica de um indiano é muitíssimo menor que a de um americano, mas a Pegada média de cada habitante do planeta já ultrapassou o limite considerado seguro, de modo a garantir a sustentabilidade da vida na Terra.

E, como somos todos habitantes desta mesma “casa”, precisamos encontrar soluções viáveis para nossos problemas. Alguns deles nós herdamos de gerações anteriores e estamos perpetuando; outros, nós mesmos, ou outros de nossa geração, criamos. Não poderemos deixá-los para que nossos filhos ou netos os resolvam.

Que marcas iremos deixar no planeta?5

Vivemos o modelo classificado como ECONOMIA MARROM, que depende excessivamente dos combustíveis fósseis, provoca a exploração desmedida dos recursos da Terra e gera enormes desigualdades sociais. Este modelo, gerado especialmente a partir da Revolução Industrial, trouxe as consequências socioambientais que já conhecemos. A partir da década de 1970, tais questões começaram a ser discutidas em grandes encontros internacionais, na tentativa de buscar soluções coletivas. O primeiro foi a Conferência de Estocolmo, em 1972. A Eco 92, no Rio de Janeiro, a Rio+10 em Joanesburgo (África do Sul) e a Rio+20, novamente no Rio de Janeiro, em 2012, são outros exemplos de conferências realizadas para discussão de assuntos ligados à sustentabilidade do planeta.

rio+20, como ficou conhecida a Conferência das Nações Unidas Sobre o desenvolvimento Sustentável, reuniu líderes mundiais de 193 países, juntamente com milhares de participantes do setor privado, oNGs e outras organizações. Foram discutidas soluções para ajudar a reduzir a pobreza, promover maior igualdade social e garantir a segurança ambiental para este planeta que experimenta um intenso crescimento populacional.

As discussões oficiais se basearam em dois temas principais: como desenvolver uma ECoNoMIA VErdE e como ErrAdICAr A PoBrEzA. Além dos dois temas, foi iniciado o debate sobre como ampliar a coordenação internacional para o desenvolvimento sustentável. A intenção era fazer da rio+20 uma oportunidade histórica para se definir os caminhos para um futuro sustentável, com mais emprego, mais fontes de energia limpa, mais segurança e um padrão de vida decente para todos. Mas, ao que parece, a rio+20 representou apenas o início das discussões, propondo a sua continuidade nos próximos anos.

de acordo com o site www.ofuturoquenosqueremos.org.br, se desejamos deixar um mundo habitável para nossos filhos e netos, os desafios representados pela pobreza generalizada e pela destruição do meio ambiente precisam ser enfrentados e resolvidos agora. Seguem alguns pontos para reflexão:

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De marrom para verde

›› o mundo tem, hoje, 7 bilhões de pessoas – em 2050, estima-se que seremos 9 bilhões.

›› Uma em cada cinco pessoas – 1,4 bilhão de pessoas – vive, atualmente, com um dólar e 25 centavos ou menos por dia.

›› 1 bilhão e meio de pessoas, no mundo todo, não têm acesso a eletricidade.

›› 2 bilhões e meio de pessoas não têm vaso sanitário.

›› Quase um bilhão de pessoas passam fome todo dia.

›› A emissão de gases de efeito estufa continua a crescer e mais de um terço de todas as espécies conhecidas podem desaparecer se as mudanças climáticas continuarem sendo desconsideradas.

O SIGNIFICADO DA RIO+20

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›› Como podemos ajudar as pessoas a saírem da pobreza e fazer com que consigam bons empregos, ao mesmo tempo em que protegemos o meio ambiente?

›› o que fazer para oferecer a todos o acesso à energia limpa, assegurando que a energia que produzimos não contribua para as mudanças climáticas?

›› Como fazer para que todos nós possamos ter acesso à água, à alimentação e aos nutrientes que necessitamos?

›› o que fazer para tornar nossas cidades melhores, de forma que todos nós possamos desfrutar de uma qualidade de vida decente?

›› Como criar sistemas de transportes de melhor qualidade que nos permitam chegar aonde desejamos, sem causar grandes engarrafamentos e gerar poluição?

›› Como assegurar que nossos oceanos estejam saudáveis e que a vida marinha não seja ameaçada pela poluição ou pelas mudanças climáticas?

›› Como garantir a resiliência de nossas comunidades frente aos desastres naturais?

E, ainda de acordo com a mesma fonte, para conseguirmos atingir condições que garantam a sustentabilidade, com um padrão de vida decente para todos hoje, sem comprometer as necessidades das gerações futuras, teremos que, juntos – governantes, empresários, cidadãos –, encontrar melhores formas de agir, procurando respostas para as questões seguintes:

A solução destes desafios é um impulso inicial para a construção do futuro que queremos.

O Relatório “Rumo a uma Economia Verde”, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), demonstra que as economias verdes representam um novo mecanismo para gerar crescimento, empregos decentes, além de serem vitais para a eliminação de pobreza. Eis algumas das conclusões deste relatório:

›› Investir apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB) global em 10 setores mais importantes – incluindo agricultura, construção civil, energia, pesca, engenharia florestal, indústria, turismo, transporte, água e a gestão de resíduos sólidos – pode ser o passo inicial para uma transição para uma economia de baixo carbono, que usa seus recursos de forma eficiente.›› Tornar a economia mais verde, em contraste com o cenário de negócios ao qual estamos acostumados, pode produzir maior aumento do PIB e do PIB per capita, em um período de 5 a 10 anos.›› Em uma economia verde, novamente em contraste com o cenário de negócios ao qual estamos acostumados, projeta-se uma demanda global por energia 40% menor por volta de 2050, graças a avanços substanciais em eficiência energética.›› Em um cenário que considera um investimento verde, projeta-se uma redução de cerca de um terço das emissões de Co2 relacionadas à energia por volta de 2050, quando comparadas aos níveis atuais.›› Considerando-se a transição para uma economia verde, novos empregos seriam criados e, com o passar do tempo, excederiam as perdas de empregos da chamada “economia marrom”, especialmente em setores como agricultura, construção, energia, engenharia florestal e transporte.›› A movimentação rumo a uma economia verde está ocorrendo em escala e velocidade nunca vistas antes. Em 2010, eram esperados novos investimentos em energia limpa, com uma alta recorde de 180 a 200 bilhões de dólares, contra os 162 bilhões investidos em 2009.›› o investimento global em energia renovável é cada vez mais puxado pelas economias emergentes (países fora da organização para a Cooperação e desenvolvimento Econômico – oCdE), cuja participação no investimento global na área saiu de 29%, em 2007, para 40% em 2008, com Brasil, China e Índia respondendo pela maior parte deste aumento.”

Fonte: Relatório “Rumo a uma Economia Verde - Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza - Síntese para Tomadores de Decisão”, PNUMA, 2011.

Em setembro de 2000, 189 nações firmaram um compromisso para combater a extrema pobreza e outros males da sociedade. Esta promessa acabou se concretizando nos 8 objetivos de desenvolvimento do Milênio (odM) que deverão ser alcançados até 2015.

Os ODM, em especial o 1 e o 7, estão intimamente relacionados aos temas centrais da Rio+20, principalmente, o que trata da erradicação da pobreza. Iniciar ou retomar o trabalho sobre eles, com seus alunos, pode ser uma estratégia produtiva para um projeto que envolva escola e comunidade.

Para alcançar esses objetivos, é necessário o envolvimento de todos os setores da sociedade e dos voluntários, peças-chave para o desenvolvimento social e o fortalecimento das relações comunitárias.

o Programa de Voluntários das Nações Unidas – VNU – estimula o voluntariado em todos os continentes. No Brasil, o VNU atua desde 1998. É um programa em crescimento, de cooperação com projetos de diferentes parceiros em todo o país. o VNU está sempre em busca de pessoas qualificadas que cumpram serviços voluntários nesses projetos de desenvolvimento. Milhões de pessoas, em todo o país, já estão engajadas como voluntárias em clubes, oNGs, igrejas, escolas etc., e milhares de voluntários participam em projetos sociais de empresas privadas, com o objetivo de melhorar as condições de vida em comunidades carentes, proteger o meio ambiente ou contribuir para atividades específicas.

Desde 2000, a ArcelorMittal Brasil desenvolve o Pró-Voluntário, seu programa de voluntariado, que envolve empregados em ações que beneficiam comunidades onde estão inseridos.

Em www.ibge.gov.br/7a12/especiais/objetivos_do_milenio/index.htm, você e seus alunos encontrarão informações, mapas e gráficos, apresentados de forma interativa, sobre os objetivos do Milênio.

Objetivos de Desenvolvimento do milênio

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E para obter mais detalhes sobre o VNU e os odM acesse: www.pnud.org.br/ODM.aspx

Ainda no site do PNUd, procure por “mostre seu valor”, um projeto de pesquisa pública feito em todo o Brasil, que traz ideias, vídeos e publicações inspiradoras para todos os educadores.

Veja também, na página do Prêmio no site da Fundação – www.famb.org.br –, sugestões de atividades complementares sobre este assunto.

Como você já sabe, a erradicação da pobreza é um dos Objetivos do Milênio e também foi o centro das discussões da conferência Rio+20. Este desafio mundial exigirá a união de forças do poder público, da iniciativa privada e das organizações do terceiro setor. Muitos países em situação de extrema pobreza dependem, inclusive, de ajuda internacional. A esfera privada, composta basicamente por empresas dos diversos setores produtivos, pode contribuir no combate à miséria, por meio dos programas de responsabilidade socioambiental. Peça aos seus alunos para pesquisarem, no site de grandes empresas, o que elas têm feito neste sentido.

oNG é a sigla usada para as organizações Não Governamentais (sem fins lucrativos), que compõem o Terceiro Setor da sociedade civil. Estas organizações, de gestão privada, mas de finalidade pública, atuam em diversas áreas, tais como meio ambiente, combate à pobreza, assistência social, saúde, educação, reciclagem, desenvolvimento sustentável, entre outras.

As oNGs possuem funções importantes na sociedade, pois seus serviços chegam a locais e situações em que o Estado é pouco presente. Em alguns casos, também trabalham em parceria com o governo.

As oNGs obtêm recursos por meio de financiamento dos governos, empresas privadas, venda de produtos e doações da população em geral. Grande parte da mão de obra que atua nas oNGs é formada por voluntários.

A ABoNG é a Associação Brasileira de organizações Não Governamentais. Para mais detalhes, acesse o site www.abong.org.br

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brasil no combate à pobreza

Lei do AprendizSegundo o Instituto Ethos, uma ação que pode acelerar a inclusão produtiva dos jovens na sociedade é a aplicação da lei do Aprendiz. Esta lei determina que toda empresa de grande e médio porte deve contratar de 5% a 15% de aprendizes* para desenvolverem atividades práticas obrigatoriamente relacionadas à sua formação profissional e por períodos que não interfiram em sua frequência escolar.

* Jovens de 14 a 24 anos, cursando o Ensino Fundamental ou que já o tenham concluído; e que têm a oportunidade de aprender a teoria em instituição de formação profissional e colocá-la em prática em empresas. Os aprendizes têm direito à carteira registrada, aos direitos trabalhistas e previdenciários e a um salário mínimo/hora.

Fonte: Adaptado de <www1.ethos.org.br/EthosWeb/> Acesso em: 18/09/12.

ONGS E AS QUESTõES SOCIOAMBIENTAIS

Segundo os dados oficiais do governo, o nosso país já avançou muito nesta questão. Nos últimos anos, 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza e 36 milhões subiram para a classe média. Mas, de acordo com o censo de 2010, feito pelo IBGE, ainda existem cerca de 16,2 milhões de brasileiros vivendo na extrema pobreza, o que equivale a 8,5% das 190.732.694 pessoas que vivem aqui.

Tentando mudar esta situação, o governo lançou o Plano Brasil Sem Miséria, que estabelece a transferência de renda, o acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, e a criação de empregos. o plano visa a melhorar a vida dos brasileiros que vivem com uma renda familiar de até r$ 70 por pessoa/mês. Entre as propostas, estão:

›› aumentar a produção agrícola por meio de assistência técnica, distribuição de sementes e apoio ao comércio na zona rural; e

›› aumentar a qualificação de mão de obra e a identificação de empregos nas cidades.

A previsão é de que, até 2014, 750 mil famílias tenham cisternas e 257 mil recebam energia elétrica. os Centros de referência de Assistência Social (Cras), que contam com sete mil unidades em todo o país, são os pontos de atendimento deste programa.

de acordo com o Ministério do desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Plano Brasil Sem Miséria vai juntar o mapa da extrema pobreza com o mapa da geração de oportunidades e permitir que milhões de brasileiros rompam a linha da miséria.

Fonte: Adaptado do texto Brasil sem Miséria, <blog.planalto.gov.br/brasil-sem-miseria/> Acesso em: 02/09/12.

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O QUE O GOVERNO FEDERAl TEM FEITO PARA COMBATER A POBREzA?

Sugestão de atividade com os alunosEstimule uma investigação, em grupo, seguida de um debate sobre as seguintes questões:

1 - Quais foram as ações do governo federal, estadual ou municipal que promoveram melhorias nos últimos anos e quais estão em andamento no município onde moram? Quantas pessoas são beneficiadas por estas ações?

2 - Que ideia você acrescentaria ao Plano Brasil Sem Miséria para melhorar a qualidade de vida de quem precisa e mora na sua comunidade?

3 - Quais são as maiores empresas instaladas no município e quais são suas ações sociais? Algumas delas desenvolvem programas que contribuem para a redução da pobreza? Elas contratam jovens conforme a Lei do Aprendiz?

4 - O que cada um pode fazer no sentido de diminuir a pobreza?

A vocação econômica é identificada pela concentração das atividades geradoras de trabalho e renda do município, indicando uma predominância no setor do agronegócio, do comércio, ou da indústria, serviços, turismo etc. Esta predominância pode ocorrer por uma vocação nata, quando se refere à exploração de um recurso natural, tal como mineração ou turismo, ou por uma vocação adquirida e/ou desenvolvida mediante o surgimento de oportunidades. Algumas cidades têm uma economia mista e não apresentam, de forma tão marcante, a sua vocação. Mas, quando há uma atividade relevante, é comum que o município ganhe uma identidade ou um “apelido” associado a esta atividade. Vejamos alguns exemplos:

o município de Várzea Alegre (CE) tem vocação econômica voltada para o cultivo do arroz de sequeiro, fazendo, portanto, jus à sua identidade de “Terra do Arroz”.

Contagem (MG) é caracterizada como uma cidade de indústrias, chamada até de "Capital das Indústrias”, sendo, ainda hoje, a cidade que concentra mais indústrias no estado de Minas Gerais, embora tenha também um comércio muito desenvolvido.

Machado (MG) se destaca na produção de café, principal

produto da economia machadense e grande gerador de emprego e renda. recentemente, a cidade recebeu o título de “Capital mundial do café orgânico” devido a seu pionerismo neste tipo de cultura e suas exportações para países da Europa, Estados Unidos e Japão.

Gramado e Canela (RS) são conhecidas pelo turismo e pela produção artesanal de chocolate; Divinópolis (MG) e Petrópolis (RJ) são conhecidas pela confecção de jeans e malhas; Jacutinga (MG), pelo tricô; e Campos do Jordão (SP) é conhecida como a Suíça Brasileira.

Em alguns casos, a vocação extrapola os limites de um município e contempla toda uma região, como ocorre no vale do Jequitinhonha (MG), cuja vocação econômica é o artesanato. Hoje, o artesanato mineiro tem reconhecimento no mercado internacional e o apoio do Centro Cape, que promove, todos os anos, a Feira Internacional de Artesanato no Expominas/BH e mantém o programa “Mãos de Minas”. Para saber mais, acesse www.centrocape.org.br

O IBGE pesquisa e mantém atualizado o Perfil dos Municípios Brasileiros. Para obter mais informações, consulte o site www.ibge.gov.br ou o site da prefeitura de seu município.

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Qual é a vocação econômica do seu município?

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Sugestão de atividade com os alunos1 - Pesquisar qual é a vocação do seu município.

2 - Pesquisar o histórico desta vocação.

3 - Quantas pessoas em idade produtiva existem no município?

4 - Qual é o índice de desemprego? E do emprego informal?

5 - Qual é a formação escolar exigida para desempenhar a atividade que mais oferece emprego no município? Existem opções no município para esta formação?

6 - Quais são as outras opções de atividades econômicas na região?

7 - Entrevistar familiares sobre estas e outras questões elaboradas pelos próprios alunos.

8 - Quantas pessoas existem no município em situação de extrema pobreza? Como elas poderiam ser beneficiadas pela vocação do município?

Convidem familiares e pessoas da comunidade para dar depoimentos sobre o seu trabalho, a vocação econômica do município e as questões ambientais envolvidas.

Minas Pretende Implantar o Product Spaceo estado de Minas Gerais é o primeiro do mundo a fazer uso da Product Space (Espaço do Produto), um instrumento de planejamento que mapeia as potencialidades e vocações de países e regiões. Criado pelos professores ricardo Hausmann (Universidade de Harvard) e Cesar Hidalgo (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), o Product Space foi desenvolvido em 2007. o objetivo da metodologia é ter uma melhor visão da estrutura produtiva de estados e países, suas habilidades, suas conexões e interações, para melhor prever e direcionar a evolução de seus investimentos.

A estrutura produtiva é definida pelo conjunto de habilidades específicas (capital, trabalho, tecnologia, instituições, infraestrutura, existência de relações sociais) que possuem. o conjunto de habilidades necessárias para a produção de bens e serviços é que gera o nível de sofisticação dos mesmos.

Com o instrumento, será possível definir e buscar outras possibilidades de participação da economia mineira no mercado nacional e mundial, a médio e longo prazos, reduzindo a dependência de produtos primários. outro objetivo é buscar o desenvolvimento econômico sustentado, com empregos de qualidade e redução da desigualdade regional, tendo como base o desenvolvimento científico e tecnológico do estado.

Fonte: <www.agenciaminas.mg.gov.br/> Acesso em: 09/09/12.

A seguir, apresentaremos sugestões sobre como trabalhar as cartilhas do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2013 com os alunos. Há sugestões específicas para cada assunto apresentado no material, mas todas podem e devem ser adaptadas à realidade de seus alunos e do local onde a escola está situada. Pode-se, inclusive, utilizar orientações pedagógicas sugeridas para uma das cartilhas com as turmas da outra faixa etária, bastando adequá-las ao nível de entendimento dos alunos. Na página do Prêmio em nosso site, você poderá acessar outras sugestões de Atividades Complementares.

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Orientações pedagógicas

TRABAlHANDO A CARTIlHA DO 1º AO 5º ANO

1 - VOLTANDO DAS FÉRIAS! (HQ)HQ com o objetivo de trabalhar alguns exemplos de ações sustentáveis, tais como:

A - PAGAMENTO PElA PRESTAçãO DE SERVIçOS ECOSSISTêMICOS

A natureza trabalha em silêncio e a maioria das pessoas sequer nota estes serviços. Tais serviços são essenciais à vida na Terra e, caso não ocorram, colocam em risco de extinção toda a fauna e flora do planeta, incluindo os seres humanos.

Como serviços ambientais, entenda-se a regulação de gases (produção de oxigênio e sequestro de carbono), belezas cênicas, conservação da biodiversidade, proteção de solos e regulação das funções hídricas. Alguns municípios, tais como Extrema (MG) e Nova York (EUA), já estão pagando aos proprietários rurais pela proteção das nascentes, garantindo, assim, a água de boa qualidade para a população local.

B - PRODUçãO MAIS lIMPA – NA AGRICUlTURA E NA INDúSTRIA

Um exemplo de produção mais limpa na AGRICUlTURA é o uso de BIODIGESTOR ANAERóBICO que é um equipamento usado para a produção de biogás, uma mistura de gases – cerca de 75% metano e 25% Co2 – produzida por bactérias que digerem matéria orgânica em condições anaeróbicas (isto é, em ausência de oxigênio). Um biodigestor nada mais é que um reator químico em que as reações químicas têm origem biológica.

o biogás pode ser usado como combustível, em substituição ao uso do gás natural ou do Gás liquefeito de Petróleo (GlP), ambos extraídos de reservas minerais. o biogás pode ser utilizado para cozinhar em residências rurais próximas ao local de produção (economizando outras fontes de energia, como, principalmente, lenha ou GlP). Pode também ser utilizado na produção rural como, por exemplo, no aquecimento de instalações para animais muito sensíveis ao frio (tais como leitões de até 15 dias de idade) ou no aquecimento de estufas de produção vegetal.

o efluente (o líquido que sai do biodigestor após o período de tempo necessário à digestão da matéria orgânica pelas bactérias) possui propriedades fertilizantes. Além de água, o líquido efluente, conhecido como biofertilizante, apresenta elementos químicos como nitrogênio, fósforo e potássio em quantidades e formas químicas que podem ser usados diretamente na adubação de espécies vegetais, por meio de fertirrigação.Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre. Acesso em: 09/09/12.

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Um exemplo de produção mais limpa na INDúSTRIA é a aplicação dos preceitos da ECOEFICIêNCIA. No âmbito da poluição ambiental, um sistema ecoeficiente é aquele que consegue produzir mais e melhor, com menos recursos e menos resíduos. Para tal, pressupõem-se atitudes como:1. Minimizar o uso e desperdícios de matéria prima na produção de bens e serviços.2. Minimizar o uso de energia na produção de bens e serviços.3. Minimizar a dispersão de produtos tóxicos.4. Fomentar a reciclabilidade dos materiais.5. Maximizar a utilização sustentável de recursos renováveis.6. Estender a durabilidade dos produtos.7. Promover a educação dos consumidores para um uso mais racional dos recursos naturais e energéticos.

C - COOPERATIVAS DE RECIClAGEM

de um modo geral, as cidades que têm usinas de triagem e compostagem absorvem como mão de obra os catadores informais já existentes. A coleta seletiva, além de aumentar a vida útil do aterro, gera trabalho e renda para os catadores.

D - ENERGIA lIMPA

Alguns países geram a energia elétrica a partir das usinas térmicas que usam carvão mineral, que é muito poluente. o Brasil é um país privilegiado por recursos hídricos, que possibilitam a construção de usinas hidrelétricas, consideradas uma forma mais limpa de gerar energia, embora seu impacto na área alagada seja significativo para o ecossistema e as comunidades locais. Atualmente, alguns exemplos de fontes limpas de energia são a Eólica, a Solar, a de Biomassa, a Geotérmica e a de Marés.

2 - dicas ecológicasAprofunde as noções de consumo sustentável, estimulando uma investigação sobre cada uma das propostas apresentadas nas dicas. Por exemplo, as crianças podem procurar, criar e trocar novas receitas com aproveitamento integral de orgânicos. Se vocês já fizeram a opção pela horta orgânica na escola, podem, inclusive, testar essas receitas incluindo a atividade no currículo em Matemática, Português, Artes, Ciências etc. O reaproveitamento e a customização podem ser trabalhados em oficinas de Artes, convidando pais e outras pessoas da comunidade para ensinarem às crianças. Este tipo de atividade, além de ajudar a construir e solidificar parcerias importantes com a comunidade, desenvolve habilidades que possibilitam, inclusive, a geração de renda. Também podem ser acrescidas outras dicas sugeridas pelas próprias crianças. Sugere-se fazer uma enquete simples para apurar quem já aplica estas dicas.

E - ElEMENTOS NATURAIS E ElEMENTOS MODIFICADOS DO MEIO AMBIENTE

Tudo faz parte do meio ambiente, incluindo as pessoas, suas residências e as cidades. É importante que a criança entenda quais são os elementos naturais do meio ambiente e quais são os elementos resultantes da ação humana.

F - TRABAlHO E VOCAçãO ECONôMICA DO MUNICíPIO

Este tema já foi abordado na página 11 deste manual.

3 - natureza... DELA tudo vem e para ela tudo voltaÉ uma atividade lúdico-pedagógica para que a criança perceba a origem dos produtos consumidos e a destinação correta de seus resíduos.

4 - construindo paisagens sustentáveisAlém do trabalho lúdico/artístico, a atividade possibilita a aplicação de conhecimentos relativos a escolhas sustentáveis e, ao se imaginar como prefeito, a reflexão sobre o papel do poder público na construção das paisagens e do futuro que queremos. Pode ser um bom momento para fazerem um levantamento e listagem dos “desejos” em relação ao lugar onde vivem, e pensarem numa forma de encaminhar os resultados às instâncias públicas responsáveis.

TRABAlHANDO A CARTIlHA DO 6º AO 9º ANO

5 - construindo o futuro (HQ)Para as crianças ainda no início do processo de alfabetização, a sugestão é que, além de promover a leitura junto com a turma, a HQ seja utilizada em atividades que contribuam neste processo. O registro de frases ou sínteses no quadro, para que os alunos copiem, formem palavras e frases, ilustrem, discutam e encenem (desenvolvendo a linguagem oral, vocabulário e raciocínio) pode ser um importante recurso para aproveitar o material com alunos de faixa etária menor. Nas turmas já alfabetizadas, aproveite para propor a construção coletiva de um glossário ilustrado, com as crianças selecionando, pesquisando e ilustrando as palavras que não conhecem. O principal objetivo é levar a criança a comparar, refletir e constatar o quanto as escolhas humanas podem afetar a construção do mundo, e, consequentemente, estimular a sensibilização, conscientização e ação a favor da preservação do ambiente e de atitudes éticas frente aos recursos naturais e às outras pessoas em casa, na escola e na comunidade.

6 - rotina verdeÉ um incentivo para que o tema seja discutido em casa com os pais, que devem auxiliar nesta atividade e, assim, refletir sobre seus hábitos.

7 - vivendo DE bem com a natureza (HQ)HQ que aborda o cuidado das pessoas com seu espaço diário, que é a casa e seu quintal. Incentiva a implantação de horta, pomar, captação da água de chuva e aquecedor solar, bem como a contemplação das belezas naturais como os pássaros em seu estado livre. Veja, em nosso site, sugestão de textos para trabalhar esta HQ, abordando o Programa Minas sem Gaiolas e a importância de plantar árvores.

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Ao iniciar o trabalho com a cartilha, aproveite a leitura do texto de introdução para fazer um breve debate e uma avaliação diagnóstica dos conhecimentos da turma sobre o tema. Pergunte sobre noções, conceitos, expectativas e opiniões sobre o assunto. Esta avaliação pode fornecer pistas sobre o que aprofundar e, talvez, sobre alguma demanda de projeto.

1 - quantas pessoas cabem no mundo?O texto pretende mostrar que a questão do crescimento populacional preocupa os ambientalistas muito mais pelo impacto do padrão de consumo das pessoas do que pelo aumento em si, o que é esclarecido no texto da Pegada Ecológica.

2 - pegada ecológicaO texto sugere vários questionamentos para que os alunos estimem seus impactos ambientais e, na atividade 1, eles devem elaborar uma minicartilha com dicas ecológicas. Veja, em nosso site, uma matéria sobre geração de resíduos sólidos nas principais festas do carnaval de 2012. Pesquise com os alunos se, em 2013, esta geração foi maior ou menor, e quais as ações possíveis para minimizar este tipo de impacto durante grandes eventos em sua cidade.

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7 - fome... por que ela ainda existe?Apresenta dados sobre a fome e o desperdício de alimentos, com a intenção de trabalhar noções de ECONOMIA VERDE e de ERRADICAÇÃO DA POBREZA, consumo consciente, segurança alimentar, horta orgânica e valores humanos. Estimule a análise e comparação da realidade local, nacional e mundial em relação ao tema. Na página do Prêmio, você vai encontrar o mapa da fome no mundo, elaborado pela ONU. Ele mostra dados sobre a fome ao redor do planeta que vão ajudá-lo nas discussões em sala de aula. Pode ser um momento propício para um projeto interdisciplinar sobre Segurança Alimentar, incluindo o plantio ou extensão de uma horta orgânica na escola.

6 - a menina que calou o mundoSugerimos trabalhar o discurso proferido pela menina canadense Severn Suzuki, na ECO 92, como mais um exemplo de “gente que faz a diferença”. O texto na íntegra está em nosso site e o vídeo pode ser acessado no Youtube. Este discurso foi proferido há 20 anos e, no entanto, suas palavras parecem retratar a situação ambiental dos dias de hoje. Após a leitura do texto, os alunos devem preparar um discurso e ler em sala para os colegas, como se estivessem representando sua cidade ou o Brasil em um encontro internacional.

5 - gente que faz a diferençaÉ um incentivo para que os alunos pensem e ajam em prol de seu próprio município, bem como conheçam pessoas que já fazem isto. É importante que percebam que podem fazer algo de positivo pelo planeta e pela vida. Para conhecer outros exemplos, consulte a página do Prêmio, no site da Fundação.

4 - somos causa e solução!Os exemplos apresentados mostram transformações concretas rumo à ECONOMIA VERDE e à ERRADICAÇÃO DA POBREZA. Conhecer o lugar onde se vive pode propiciar mudanças pela melhoria geral de vida. Estimule uma investigação sobre o bairro, vila, comunidade onde vivem seus alunos, por meio da história oral, livros, internet etc. O foco é conhecer melhor o lugar, suas características histórico-geográficas, além de fazer um levantamento de problemas socioambientais, desejos de melhoria dos moradores, propostas de solução e ações já implantadas. A partir dos resultados, vocês poderão organizar uma roda de conversas na escola, para apresentá-los. Procurem convidar representantes da comunidade (pais, vizinhos da escola, lideranças comunitárias, representantes de empresas locais e do setor público). Ao final, procurem levantar propostas concretas de transformação local, envolvendo diversos setores. Divulguem essas ações por meio de rádio, TV, jornal, blog etc.

3 - a nova cor da economiaOrganize um Júri Simulado no qual haverá o confronto entre a ECONOMIA VERDE e a ECONOMIA MARROM. A ECONOMIA MARROM será a ré; a vítima, o Planeta Terra; e a defesa irá basear seus argumentos nas características da ECONOMIA VERDE. A atividade exigirá de todos uma intensa pesquisa prévia. Junto com a turma, organize uma divisão de grupos. Será necessário escolher quem representará a ré, a vítima, o(a) advogado(a) de defesa, o(a) promotor(a) e o(a) juiz(a), além das testemunhas de defesa e de acusação. Será necessário escolher também o grupo que fará o papel de jurados, e, ainda, os que irão assistir à sessão de julgamento. Estes últimos serão os “jornalistas”, que farão os registros e que, em outro momento, publicarão as notícias sobre o acontecimento. Defesa e acusação irão precisar, cada uma, de um grupo de assessores.

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11 - criptogramaEsta atividade lúdico pedagógica é uma forma de fixar alguns dos conteúdos estudados na cartilha.

10 - trabalho, consumo e meio ambienteA sugestão é que o aluno, após responder as perguntas, convide pessoas para darem depoimentos em sala de aula. Ajude-os a pesquisar sobre trabalho voluntário, a existência de ONGs no município e sua atuação. Veja, em nosso site, um texto sobre o trabalho voluntário.

9 - o que já é possível ver hoje?Orientar os alunos quanto à realização das atividades 5 e 6 e, caso haja uma Câmara Mirim em seu município, programar uma visita de sua turma no dia da reunião.

8 - o que ainda poderemos ver no futuro?A leitura dos textos pode ser o ponto de partida para uma pesquisa sobre outras iniciativas a serem implantadas no futuro. Não se esqueça de questionar seus alunos a respeito da viabilidade das propostas.

Ainda sob a ótica da ECONOMIA VERDE e ERRADICAÇÃO DA POBREZA, uma Feira de Trocas de roupas/móveis/objetos/brinquedos pode ser organizada, na comunidade, dentro da concepção de Consumo Colaborativo. Além de servir como evento de sustentabilidade – pelo caráter de reutilização –, o exercício de levar para a Feira somente objetos em bom estado – mas que não se usa ou não se quer mais usar – é uma forma prática de exercitar a ética.

Se, na escola, já existe uma horta orgânica, esta atividade pode servir de “detonador” para um novo projeto. Se não existe, pode ser uma ideia interessante a ser implantada.

Atividades possíveis em projetos individuais ou interdisciplinares:

›› Visita de um técnico ou pessoa da comunidade com este conhecimento para ensinar sobre a construção e manutenção de um minhocário ou área de compostagem.

›› Observação direta da vida animal no solo, do desenvolvimento dos vegetais, seus ciclos e ritmos; da conexão e interrelação entre os elementos naturais presentes na horta (água, ar, solo, animais e vegetais).

›› Investigação da importância dos vegetais cultivados para a saúde, do uso de ervas na medicina popular e no preparo de alimentos, e das características da culinária regional.

›› Oficinas de preparo de alimentos, chás, cosméticos, produtos ecológicos para limpeza da casa etc., com os vegetais cultivados e colhidos pelos alunos. Utilização dos alimentos como complemento na merenda.

›› Produção de tintas misturando cola branca, água e pigmentos das plantas, para serem utilizadas nos trabalhos escolares. Produção de colagens e pequenas esculturas a partir de partes secas de plantas. Produção em Artes Cênicas e Plásticas, e composição de músicas baseadas no ambiente da horta.

›› Na construção dos canteiros, utilização do estudo do sistema de medidas e de geometria. Cálculos a partir da contagem e pesagem das sementes e vegetais colhidos.

›› Parte da produção pode ser encaminhada para asilos, creches ou pessoas em situação de risco, em um exercício de construção de valores.

›› O plantio em garrafas pet, latas e pequenas bacias pode possibilitar que os alunos, depois de algum tempo cuidando de seus cultivos, “levem a horta para casa”, repassando o conhecimento à comunidade.

“Tudo é loucura ou sonho no começo!Nada do que o homem fez no mundo

teve início de outra maneira,mas já tantos sonhos se realizaram que

não temos o direito de duvidar de nenhum.”

(Monteiro Lobato, Mundo da Lua, 1923)

Um projeto é uma apresentação sistematizada de um sonho de transformação da realidade. diante de um cenário deficiente e/ou insatisfatório em algum aspecto, algumas pessoas sonham com uma mudança e, mediante a estruturação de um projeto, podem fazer as coisas acontecerem.

A base para um bom projeto pode ser o diagnóstico da situação atual da escola e de seu entorno, observando-se as condições do bairro, da cidade ou zona rural, até a abrangência do município. o envolvimento dos alunos em todas as fases é muito importante, bem como o envolvimento dos professores, dos pais e de outras organizações parceiras.

“Não se envolve os alunos com a temática ambiental mantendo-os sentados em suas cadeiras, cercados por quatro paredes, atentos ao quadro de giz ou à parafernália audiovisual. Eles precisam sentir o cheiro, o sabor, as cores, a temperatura, a umidade, os sons, os movimentos do metabolismo do seu lugar, da sua escola, do seu bairro e das áreas verdes do município” (dIAS, 1992). Emocionem seus alunos, pois, se assim o fizerem, estarão, sinceramente, educando-os. o objetivo é despertar o amor e o querer cuidar deste pedaço de chão que é a sua cidade. Isto não se faz sentado em bancos de escola!

Sugerimos utilizar todos os recursos pedagógicos disponíveis, mas acentuar devidamente as atividades práticas, uma vez que a Educação Ambiental pressupõe ação! Como diz o Professor Genebaldo Freire: "Precisamos sair da posição de sentantes e passarmos para a posição de pensantes e atuantes".

Para a escola participar da categoria Projeto Escola do Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente 2013, é necessário seguir o regulamento disponível na página do Prêmio, em nosso site, e preparar uma pasta, no modelo portfólio, com a comprovação das ações realizadas. As evidências são fotos das atividades, trabalhos e produções dos alunos, podendo incluir imagens em Cd ou dVd. o foco, a criatividade e o envolvimento do maior número de pessoas (alunos, professores, pais e comunidade), além dos resultados alcançados, fazem a diferença nesta categoria.

SUGESTÃO DE ROTEIRO: veja na página do Prêmio, no site da Fundação.

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Projeto escola

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FAzER ACONTECER É O NOSSO DESAFIO!

RELATOS DE PROJETOSAntes de iniciar o projeto escola deste ano, veja, na página do Prêmio, uma síntese dos projetos vencedores de 2012. São muitas as transformações positivas constatadas, principalmente entre os alunos, que se percebem como agentes de mudança. E os resultados se estendem para toda a comunidade escolar, que é mobilizada para importantes ações de cuidado e melhoria do lugar onde vivem. Vejamos, abaixo, a descrição das ações de duas escolas vencedoras:

E. M. PROFESSORA OlíVIA CAPRANICO Piracicaba (SP)objetivando ir além dos muros da escola, ou “Além do Horizonte” – nome dado ao projeto –, a escola trouxe a comunidade, pais e interessados para abraçarem seus sonhos e efetivarem, juntos, boas ações que refletissem na melhoria da qualidade de vida humana e do planeta.

Implantaram um Ecoponto para coleta de pilhas e baterias usadas, bem como a coleta de óleo usado de cozinha, em parceria com a Empresa “disk Óleo”, que o transformará em combustível limpo e ecologicamente correto, gerando melhora na qualidade do ar. Trata-se de um ÓlEo BIodIESEl.

Foi implantada uma horta orgânica, de cujas etapas de plantio e manejo, todas as crianças participaram, bem como degustaram, na merenda escolar, várias hortaliças que elas mesmas cultivaram.

o ponto alto do projeto foi a implantação, em 14/04/12, de um coletor de água de chuva, com capacidade de 400 litros, para regar a horta. Para isto, foi utilizado o valor do prêmio recebido da ArcelorMittal, por terem vencido a categoria Projeto Escola em 2011. Esta iniciativa rendeu várias matérias nas mídias locais.

A escola mantém um blog cujo objetivo é apresentar e difundir as ações do Projeto de Educação Ambiental.

Acesse: oliviacapranico.blogspot.com

ESCOlA MUNICIPAl PROFESSORA ANA GUEDES VIEIRA – CONTAGEM (MG)

A escola sempre se envolve em projetos que desenvolvam o senso de responsabilidade com a saúde e o respeito ao meio ambiente. Nesse sentido, implantou horta e galinheiro, que possibilitam desenvolver atividades interdisciplinares em todas as áreas. o galinheiro despertou o interesse de estudantes e professores e resultou em vários projetos que estão sendo desenvolvidos dentro e fora da sala de aula.

Um bom exemplo é o trabalho desenvolvido pela professora Maria da Conceição Santiago, com as turmas 111, 112 e 211 do segundo turno. As crianças visitaram o galinheiro, fizeram perguntas e receberam orientações sobre o cuidado com as aves e o tratamento de outros animais domésticos. o resultado foi a elaboração de várias maquetes com material reciclável, que contou com a participação das famílias. outra professora recolheu os ovos e, junto com os alunos, prepararam e degustaram um bolo.

A escola mantém um blog cujo objetivo é compartilhar experiências no que se refere ao campo da educação integral.

Acesse: maiseduanaguedes.blogspot.com

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filmes›› O lORAX: EM BUSCA DA TRúFUlA PERDIDA

É um longa-metragem de animação, com duração de 86 min. o filme conta a história de um menino de 12 anos em busca daquilo que vai ajudá-lo a conquistar a menina de seus sonhos. Para encontrar, ele precisa conhecer a história de lorax, uma criatura mal-humorada, mas charmosa, que luta para proteger seu mundo. É uma adaptação do conto clássico do dr. Seuss de uma criatura da floresta que compartilha o eterno poder da esperança.

›› HOME - NOSSO PlANETA, NOSSA CASA documentário filmado a partir do sobrevoo de diversas áreas do planeta, com imagens belíssimas, do consagrado fotógrafo Yann Arthus-Bertrand. Home visa a sensibilizar, educar e conscientizar as plateias de todo o mundo sobre a fragilidade de nosso lar, ao demonstrar que TUdo, especialmente o que é vivo e belo sobre nosso planeta, está interligado. Home estreou em 5 de junho de 2009, dia Mundial do Meio Ambiente, em mais de 50 países, com uma missão: alertar para a ideia de que, apesar dos males que causamos à Terra nos últimos 50 anos, ainda há chance de salvarmos nossa casa, e de que somos a única espécie com esta condição. Produção de luc Besson.

›› MUDANçAS DO ClIMA, MUDANçAS DE VIDAS As mudanças climáticas estão muito mais perto do que podemos imaginar. durante meses, equipes do Greenpeace viajaram por todo o Brasil, documentando os impactos das mudanças climáticas em diversas regiões. o resultado foi um filme com imagens impressionantes de seca, inundações e destruição, além de depoimentos emocionados de pessoas de diversas regiões do País. Traz, também, sugestões do que pode ser feito pelo governo e pela população para impedir esses impactos. Versão completa: 51 minutos e compacto de 15 minutos Pode ser acessado no site: www.youtube.com/watch?v=-xUt31hgYKQ ou http://www.greenpeace.org.br/clima/filme/home/

›› GENTE QUE FAz É uma série de minidocumentários realizados pelo extinto Banco Bamerindus em 1991 e 1992, que traz a figura de um herói brasileiro verdadeiro: uma pessoa que, um dia, sonhou com a prosperidade e soube fazer o que era necessário para chegar lá, colhendo os benefícios e beneficiando milhares de outras pessoas. Com este perfil, foram identificados vários brasileiros que tiveram suas vidas retratadas nesses episódios. No total, foram 230 minidocumentários. Hoje, alguns episódios podem ser acessados pelo YouTube. http://www.youtube.com/watch?v=fpL9ufAfe6g

›› QUEM SE IMPORTA? documentário que apresenta cases bem sucedidos de empreendedorismo social, a partir de depoimentos de pessoas que estão transformando a sociedade por meio de ideias criativas e impactantes. O trailer e outras informações podem ser acessados no site: http://www.quemseimporta.com.br/

Indicação de filmes, livros e revistas

revistas›› Revista Eco 21

http://www.eco21.com.br

›› Revista Ecologia Integral, Centro de Ecologia Integral www.ecologiaintegral.org.br

›› Revista Senac e Educação Ambiental www.senac.br/informativo/educambiental/

›› Revista Por Exemplo – Todo mundo pode aprender. Todo mundo pode ensinar. Editora Mol. Patrocinada pelo Grupo Pão de Açúcar e vendida nas lojas da rede

›› Revista Brasil Feito a Mão Faça o download no site: www.centrocape.org.br

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livros›› RUMO A UMA ECONOMIA VERDE: CAMINHOS PARA O

DESENVOlVIMENTO SUSTENTáVEl E A ERRADICAçãO DA POBREzA (PNUMA, 2011) Este livro é resultado de um trabalho de diversos especialistas, de diferentes partes do mundo. o documento indica que a transição para a Economia Verde redundaria em taxas superiores de crescimento global do Produto Interno Bruto (PIB) e do nível de emprego nos cenários de médio e longo prazos, em comparação ao cenário tendencial. Acesse no site: http://www.pnuma.org.br/arquivos/EconomiaVerde_ResumodasConclusoes.pdf

›› SIMPlICIDADE VOlUNTáRIA Duane Elgin - Editora Pensamento. Este livro é uma prova de que viver com simplicidade exterior ajuda a aumentar a riqueza interior. Complicar a vida, aumentar as preocupações, ansiar por bens materiais que podem ser dispensáveis e passar uma vida inteira lutando por uma posição social de destaque são atitudes que podem provocar desgaste pouco compensador. Buscar uma vida de simplicidade não é abrir mão do conforto, mas, sem dúvida, é ter mais consciência de uma filosofia de vida saudável para si e para toda a humanidade. Simplicidade Voluntária nos mostra que existem três alternativas diante de nós – o colapso, a estagnação e a transformação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AlVES, Nilda. Formação de professores: Pensar e Fazer. São Paulo: Cortez, 1992.ArMANI, domingos. Como Elaborar Projetos – Guia prático para elaboração e gestão de projetos sociais. Tomo Editorial.BoFF, leonardo. Saber Cuidar: ética do humano; compaixão pela terra. Petropólis: Vozes, 1999.CArVAlHo, I. C. M. Em direção ao mundo da vida: interdisciplinaridade e educação ambiental. Cadernos de Educação

Ambiental. Brasília: IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas, 1998._________________ Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Ed. Cortez, 2004.CzAPSKI, S. A implantação da educação ambiental no Brasil. Ministério da Educação e do desporto, Brasília, 1998.dIAS, Genebaldo Freire. Pegada Ecológica e Sustentabilidade Humana. São Paulo: Gaia, 2001. ____________________ Educação Ambiental – Princípios e Práticas. São Paulo: Gaia, 1992.____________________ Dinâmicas e Instrumentação para Educação Ambiental. São Paulo: Gaia, 2010. dUArTE, lister Parreira. Elaboração Participativa de Projetos, a comunidade com autonomia para decidir seus rumos.

Belo Horizonte: AMEFA – Associação Mineira das Escolas Famílias Agrícolas, 2005.MorEllI, Gustavo. Manual de Elaboração e Gestão de Projetos Orientados para Resultados. SEBrAE: Agosto de 2005.MorIN, Edgard. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 12ª ed. São Paulo: Cortez, 2007.PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais. Apresentação dos Temas Transversais e Ética. Brasília: MEC/SEF, 1997Programa parâmetros em ação, meio ambiente na escola. Brasília: MEC/SEF, 2001.SToNE, M.K.; BArloW, z. Alfabetização Ecológica – A educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo:

Cultrix, 2011.WACKErNAGEl, M.; rEES, W. Our ecological footprint. The new catalyst bioregional series. Gabriola Island, B.C.: New

Society Publishers, 1996.

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REFERÊNCIA DE SITES www.akatu.netwww.clickarvore.com.brwww.embrapa.brwww.ethos.org.brwww.feam.gov.brwww.forumclimabr.org.brwww.geocities.com/geografiaonlinewww.greenpeace.org.brwww.ibama.gov.brwww.ibge.gov.brwww.idec.org.brwww.lixozero.com.brwww.meioambiente.org.brwww.mma.gov.brwww.municipionline.com.brplanetasustentavel.abril.com.brwww.pnuma.org.brwww.rededasaguas.org.brwww.recicloteca.org.brwww.simplicidadevoluntaria.comwww.unesco.org.brwww.unicef.org/brasilwww.unipaz.org.brwww.unfpa.org.brwww.voluntariosonline.org.brwww.wwf.org.brwww.wfp.org

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Prêmio ArcelorMittal de Meio Ambiente

O Prêmio, que, neste ano, completa 22 anos, é uma iniciativa da Fundação

ArcelorMittal Brasil, voltada para a conscientização ambiental de crianças e

adolescentes das comunidades sob a influência do Grupo ArcelorMittal Brasil e dos

filhos de seus empregados. Ao mobilizar as unidades escolares e a comunidade, o

projeto contribui para a formação de cidadãos mais atuantes e comprometidos com

a preservação e a valorização do meio ambiente.

Para sua realização, a empresa conta com a parceira e apoio das Secretarias

Municipais e Estaduais de Educação e Meio Ambiente de cerca de 40 municípios

de atuação do Grupo no país.

A cada edição, são desenvolvidos materiais didáticos com temas sugeridos pelas

próprias escolas e coordenadores locais do Grupo ArcelorMittal. O Manual do

Educador oferece as orientações para o trabalho em sala de aula e extraclasse, de

forma interdisciplinar e com enfoque na realidade local.

Ao final do estudo das cartilhas, é promovido um concurso de desenho para

alunos do 1º ao 5º ano e um concurso de redação para alunos do 6º ao 9º ano*.

Os vencedores das escolas concorrem a prêmios em âmbito regional e nacional.

A categoria Projeto Escola, que existe desde 2006, valoriza a atuação dos

educadores e reconhece os melhores projetos de responsabilidade socioambiental

desenvolvidos coletivamente, nas escolas.

Em 2012, foram capacitados, aproximadamente, 2 mil educadores multiplicadores,

das 926 escolas participantes. Mais de 260 mil estudantes foram envolvidos,

totalizando 5,2 milhões de alunos desde a criação do projeto.

Este ano, o foco se volta para as questões debatidas na conferência Rio+20,

especialmente no que se refere à Economia Verde e à Erradicação da Pobreza. O

objetivo é contribuir para a reflexão sobre nossas práticas diárias, em busca de

um novo olhar, que leve ao desenvolvimento de atitudes ecologicamente corretas.

Assim como nas edições anteriores, o tema reforça a importância da mobilização

e da participação coletiva para que as ações e atitudes se tornem mais efetivas e

duradouras.

* Consulte o regulamento no site da Fundação ArcelorMittal Brasil – www.famb.org.br

vencedores 2012Tema: Ideias para sustentar o mundo - Como construir juntos um planeta sustentável?Categoria: Projeto Escola

1º lugar

1º lUGARASSOCIAçãO MONlEVADENSE DE ENSINO COOPERATIVO - AMECJoão Monlevade (MG)

vencedores 2012Tema: Ideias para sustentar o mundo - Como construir juntos um planeta sustentável?Categoria: Projeto Escola

Acesse o site www.famb.org.br e veja todos os trabalhos e fotos dos vencedores.

3º lUGARE. M. ARTUR CONTAGEM VIlAçAItaúna (MG)

2º lUGARE. M. PROFª ANA GUEDES VIEIRAContagem (MG)

5º lUGARCOlÉGIO MIllENIUMBOM DESPACHO (MG)

4º lUGARE. M. HERCílIA SIlVA DE MElOEwbank da Câmara (MG)

6º lUGARCOlÉGIO VIllA REAlSABARá (MG)

2º lugar

3º lugar

4º lugar

5º lugar

6º lugar