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Jornal quinzenal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Ano 1 Número 15 1ª quinzena março - 2010 www.pucsp.br Tuca Confira as peças em cartaz no teatro Alegria e ações solidárias marcam recepção dos calouros Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias coordenou a chegada dos novos alunos à Universidade A chegada dos novos estudan- tes da Universidade às aulas, em todos os campi, foi marcada pela festa e pelas ações voltadas à ci- dadania. Além da irreverência, representada nas tintas nos rostos dos calouros e nas brincadeiras sadias das gincanas, os calou- ros tiveram a oportunidade de integrar atividades culturais e de solidariedade – como doação de sangue, café da manhã para pa- cientes do Hospital Santa Lucinda e o trote solidário da Consultoria FEA PUC Jr. Também houve espaço para as tradicionais palestras sobre cur- sos e áreas e visitas guiadas pelos campi, além da aula magna Ju- ventude e Política. |pág.4 e 5 Bete Andrade, Thaís Polato e Thiago Pacheco Graduação Gestores da Price farão curso de Ciências Contábeis A partir de 2010, a PUC-SP irá oferecer o curso de Ciências Con- tábeis para cerca de 40 gestores da empresa PricewaterhouseCoopers – Brasil. A graduação, igual à rea- lizada no campus da Universidade, terá uma diferença: as aulas acon- tecerão no escritório da PwC em São Paulo. Trata-se de uma atividade Espetáculos que foram sucesso em 2009 voltam a ficar em cartaz no teatro da PUC-SP. Até meados de março, a montagem Rainha [(s)]: duas atrizes em busca de um cora- ção (foto) traz uma livre recriação da peça Mary Stuart , de F. Schiller. Já A Alma Boa de Setsuan, de B. Brecht, fica em cartaz até 28/3. A monta- Divulgação Direito Entidade une países lusófonos Cerca de 20 docentes da PUC- SP estão entre os fundadores da Comunidade de Juristas de Língua Portuguesa (CJLP), criada em de- zembro do ano passado durante o 2º Congresso Internacional de Direito Brasil-Europa (2º CID), em Portugal (na foto, a mesa de aber- Relações comunitárias Thaís Polato/DCI PUC SP tura do evento). De acordo com o professor Mar- co Antônio Marques da Silva (vice- coordenador do Pós em Direito e um dos organizadores do CID), a Comunidade promoverá uma maior integração entre os países de língua portuguesa. |pág.3 Janeiro na PUC-SP Jornalismo e religião Em janeiro, dois eventos agita- ram o campus Monte Alegre: a 23ª edição do Curso de Verão do o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Cesep), entre 9 e 18/1; e o XVII Congresso Brasileiro de Estudan- tes de Comunicação Social (Co- brecos), de 16 a 23/1. O Curso de Verão do Cesep reu- niu mais de 650, vindas de diver- sas partes do Brasil e da América Latina. Este ano, o curso, voltado a jovens e pessoas comprometidas com trabalhos pastorais, comu- nitários e movimentos populares, teve o tema Política e comunida- des humanas: por uma prática po- pular transformadora. Já o Cobrecos foi o primeiro evento da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Ene- cos) realizado na PUC-SP. Um dos principais pontos dis- cutidos foi a decisão do STF de suspender a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Também foram debatidos o planejamen- to anual da entidade e questões como reforma universitária, arti- culações e lutas em defesa da de- mocracia, dos direitos humanos e do ensino público e gratuito. O tema deste ano foi: Crise: decifra-me ou te devoro – comu- nicação social em tempos de con- senso. Participaram cerca de 150 alunos de todo o Brasil, além per- sonalidades como o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio, o diri- gente nacional do Movimento dos Sem Terra (MST) Gilmar Mauro e o professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mauro Iasi. |pág. 7 pioneira na trajetória acadêmica de mais de 60 anos da Universidade. “Ela também é inovadora porque estabelece uma parceria da Univer- sidade com outro espaço formativo e educativo do cidadão na sociedade que é a empresa”, considera a pro- fessora Marina Graziela Feldmann, pró-reitora de Graduação. | pág.2 gem já recebeu prêmios da APCA, Shell e Quem. O teatro também já programou nova temporada do espetáculo de improvisação Improvável, da Cia. Barbixas de Humor. Sucesso abso- luto de público, o show voltará a se apresentar em abril, onde seguirá temporada até julho. | pág.8 FEA PUC Jr. 9ª Semana do Empresário Dias 15 e 16/3, às 19h, a Con- sultoria FEA PUC Jr. realiza a 9ª edição da Semana do Empresário, com o objetivo de promover um contato direto entre alunos e pro- fissionais do campo empresarial, no Tuca. Há postos de inscrição para a atividade nos corredores do Prédio Novo (térreo, 1º e 3º andares). A PUC Jr. também organiza, dias 10 e 11/3, das 8 às 13h30, um programa para doação se san- gue, o DOA PUC. A coleta do san- gue será feita no Auditório Ricardo Sayeg (1º andar, Prédio Novo), no campus Monte Alegre. Podem doar sangue pessoas com idade entre 18 e 65 anos, com mais de 50 Kg. |pág. 8 e 3 Alegria: calouros se abraçam na Monte Alegre... ... e ação solidária: novos alunos doam sangue no campus Sorocaba Thaís Polato / DCI SZS Comunicação Divulgação

Alegria e ações solidárias marcam recepção dos calouros · E, se tiver alguma idéia criativa para ajudar a recepcionar os calouros de 2011, não hesite em procurar a Pró-Reitoria

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Jornal quinzenal da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Ano 1 Número 151ª quinzena

março - 2010

www.pucsp.br

Tuca

Confira as peças em cartaz no teatro

Alegria e ações solidárias marcam recepção dos calourosPró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias coordenou a chegada dos novos alunos à Universidade

A chegada dos novos estudan-tes da Universidade às aulas, em todos os campi, foi marcada pela festa e pelas ações voltadas à ci-dadania. Além da irreverência, representada nas tintas nos rostos dos calouros e nas brincadeiras sadias das gincanas, os calou-ros tiveram a oportunidade de integrar atividades culturais e de solidariedade – como doação de sangue, café da manhã para pa-cientes do Hospital Santa Lucinda e o trote solidário da Consultoria FEA PUC Jr.

Também houve espaço para as tradicionais palestras sobre cur-sos e áreas e visitas guiadas pelos campi, além da aula magna Ju-ventude e Política. |pág.4 e 5

Bete Andrade, Thaís Polato eThiago Pacheco

Graduação

Gestores da Price farão curso de Ciências Contábeis

A partir de 2010, a PUC-SP irá oferecer o curso de Ciências Con-tábeis para cerca de 40 gestores da empresa PricewaterhouseCoopers – Brasil. A graduação, igual à rea-lizada no campus da Universidade, terá uma diferença: as aulas acon-tecerão no escritório da PwC em São Paulo. Trata-se de uma atividade

Espetáculos que foram sucesso em 2009 voltam a ficar em cartaz no teatro da PUC-SP. Até meados de março, a montagem Rainha [(s)]: duas atrizes em busca de um cora-ção (foto) traz uma livre recriação da peça Mary Stuart, de F. Schiller. Já A Alma Boa de Setsuan, de B. Brecht, fica em cartaz até 28/3. A monta-

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Direito

Entidade une países lusófonos

Cerca de 20 docentes da PUC-SP estão entre os fundadores da Comunidade de Juristas de Língua Portuguesa (CJLP), criada em de-zembro do ano passado durante o 2º Congresso Internacional de Direito Brasil-Europa (2º CID), em Portugal (na foto, a mesa de aber-

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tura do evento). De acordo com o professor Mar-

co Antônio Marques da Silva (vice-coordenador do Pós em Direito e um dos organizadores do CID), a Comunidade promoverá uma maior integração entre os países de língua portuguesa. |pág.3

Janeiro na PUC-SP

Jornalismo e religiãoEm janeiro, dois eventos agita-

ram o campus Monte Alegre: a 23ª edição do Curso de Verão do o Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Cesep), entre 9 e 18/1; e o XVII Congresso Brasileiro de Estudan-tes de Comunicação Social (Co-brecos), de 16 a 23/1.

O Curso de Verão do Cesep reu-niu mais de 650, vindas de diver-sas partes do Brasil e da América Latina. Este ano, o curso, voltado a jovens e pessoas comprometidas com trabalhos pastorais, comu-nitários e movimentos populares, teve o tema Política e comunida-des humanas: por uma prática po-pular transformadora.

Já o Cobrecos foi o primeiro evento da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Ene-cos) realizado na PUC-SP.

Um dos principais pontos dis-cutidos foi a decisão do STF de suspender a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Também foram debatidos o planejamen-to anual da entidade e questões como reforma universitária, arti-culações e lutas em defesa da de-mocracia, dos direitos humanos e do ensino público e gratuito.

O tema deste ano foi: Crise: decifra-me ou te devoro – comu-nicação social em tempos de con-senso. Participaram cerca de 150 alunos de todo o Brasil, além per-sonalidades como o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio, o diri-gente nacional do Movimento dos Sem Terra (MST) Gilmar Mauro e o professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mauro Iasi. |pág. 7

pioneira na trajetória acadêmica de mais de 60 anos da Universidade. “Ela também é inovadora porque estabelece uma parceria da Univer-sidade com outro espaço formativo e educativo do cidadão na sociedade que é a empresa”, considera a pro-fessora Marina Graziela Feldmann, pró-reitora de Graduação. |pág.2

gem já recebeu prêmios da APCA, Shell e Quem.

O teatro também já programou nova temporada do espetáculo de improvisação Improvável, da Cia. Barbixas de Humor. Sucesso abso-luto de público, o show voltará a se apresentar em abril, onde seguirá temporada até julho. |pág.8

FEA PUC Jr.

9ª Semana do Empresário

Dias 15 e 16/3, às 19h, a Con-sultoria FEA PUC Jr. realiza a 9ª edição da Semana do Empresário, com o objetivo de promover um contato direto entre alunos e pro-fissionais do campo empresarial, no Tuca. Há postos de inscrição para a atividade nos corredores do Prédio Novo (térreo, 1º e 3º andares).

A PUC Jr. também organiza, dias 10 e 11/3, das 8 às 13h30, um programa para doação se san-gue, o DOA PUC. A coleta do san-gue será feita no Auditório Ricardo Sayeg (1º andar, Prédio Novo), no campus Monte Alegre. Podem doar sangue pessoas com idade entre 18 e 65 anos, com mais de 50 Kg. |pág. 8 e 3

Alegria: calouros se abraçam na Monte Alegre... ... e ação solidária: novos alunos doam sangue no campus Sorocaba

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à produção de conhecimento científico em Ciências Contá-beis.

A assinatura do convênio se realizou em dezembro de 2009, no escritório da PwC. “É com grande simpatia e entusiasmo que celebro mais essa parceria entre duas ins-tituições de valor”, afirmou o reitor Dirceu de Mello, na ocasião. A assinatura também contou com os secretários executivos da Fundação São Paulo, padres José Rodolpho Perazzolo e João Júlio Farias Junior, alguns professores e funcionários da PUC-SP e gestores da PwC.

Orgulho de ser PUC – Docente do curso de Ciências Contábeis e atual coorde-nador da parceria PUC-SP e PwC, o professor Fernando Almeida também se orgu-lha da aproximação entre as instituições. “Trata-se de algo muito importante, pois a PwC atua em 153 países, possui diversos prêmios nacionais e internacionais, além de pes-quisa na área contábil e muito reconhecimento do mercado. Sendo assim, não foi à toa a

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EditorialNo início de 2009, o Jornal da Tarde noticiou as ativida-

des que a PUC-SP havia preparado para receber seus ca-louros e falou sobre a distribuição de água e barrinhas de cereais, pipoca, balas. Neste ano, foi a vez da Folha de S. Paulo se interessar pelas ações programadas pela Universi-dade para a chegada dos novos alunos: o jornal destacou a atuação de um grupo de artistas contratados para intervir de forma lúdica em situações de risco a algum calouro.

As notícias positivas sobre a Universidade, no momento em que se avolumam casos de trote violento em outras instituições pelo Brasil, reforçam a adequação do caminho adotado pela PUC-SP para o rito de passagem à vida uni-versitária. A política de redução de danos, somada às ações solidárias de diversas unidades e da FEA PUC Jr., aos pou-cos vai mostrando à comunidade que a alegria pela chega-da dos novos alunos pode ser vivida sem violência. Embora a linha que separa a comemoração do excesso seja tênue, as ações recentes da PUC-SP reforçam que é possível pen-der para a festividade de forma responsável.

Neste momento feliz, em que a instituição se renova ao acolher os calouros e sua juventude, PUC em Notícias não poderia deixar de se fazer presente: oferecemos um pano-rama da recepção aos novos alunos, em todos os seis cam-pi, nas páginas 4 e 5. E, se tiver alguma idéia criativa para ajudar a recepcionar os calouros de 2011, não hesite em procurar a Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias.

Boa leitura!

Escritório Modelo comemora 10 anos de acesso à justiça

Grão-Chanceler: Dom Odilo Pedro SchererReitor: Dirceu de Mello Vice-reitor: Antonio Vico Mañas Pró-Reitores: André Ramos Tavares (Pós-Graduação) Haydee Roveratti (Educação Continuada)Hélio Roberto Deliberador (Cultura e Relações Comunitárias) José Heleno Mariano (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão) Marina Graziela Feldmann (Graduação)Chefe de Gabinete: Claudio José Langroiva Pereira Diretora da Divisão de Comunicação Institucional: Eveline Denardi (MTb 27.655)Editora: Thaís Polato (MTb 30.176)Editor Interino: Thiago Pacheco Reportagem: Bete AndradeEveline Denardi Priscila Lacerda Thaís Polato Thiago Pacheco Assistente-administrativa: Vera LucasProjeto Gráfico e Editoração: Núcleo de Mídias Digitais Impressão: Artgraph Tiragem: 2 mil exemplares Redação: Rua Monte Alegre, 984, sala T-34 Perdizes, São Paulo, SPCEP 05014-901Tel.: (11) 3670-8196E-mail: [email protected]

1ª quinzena de março - 2010

Pioneirismo

PUC-SP oferece graduação a gestores da PricewaterhouseCoopers

“O trabalho do Escritório Modelo da PUC-SP é tão va-lioso, os profissionais e os estagiários ajudam pessoas em lugares tão carentes de tudo, que seria necessário que houvesse muitos outros como este”, afirmou Luis Geraldo de Oliveira, durante a co-memoração dos 10 anos do Escritório Modelo “Dom Paulo Evaristo Arns”, em dezembro de 2009. Oliveira representou a comunidade Campo Gran-de, de Jurubatuba, uma das beneficiadas pela unidade de prática jurídica da Faculdade de Direito.

O Escritório Modelo oferece serviços jurídicos gratuitos à população desfavorecida so-

A PUC-SP inicia 2010 com uma atividade pioneira em seus mais de 60 anos: a Uni-versidade oferecerá um curso de graduação para profissio-nais da PricewaterhouseCoo-pers - Brasil.

Cerca de 40 gestores da empresa, todos já com uma graduação no currículo, farão o curso de Ciências Contá-beis. A graduação será igual àquela realizada no campus da Universidade, mas com a diferença de que as aulas acontecerão no escritório da PwC em São Paulo.

“Uma experiência como

Thaís Polato

Thaís Polato

cial e economicamente. Des-de 1999, já atendeu mais de 50 mil pessoas e conduziu 11 mil processos.

A celebração também mar-cou a assinatura de parceria entre a PUC-SP e a Defensoria Pública paulista. A Universida-de participará do atendimento jurídico a presos da Defenso-ria, realizado junto ao Minis-tério da Justiça e em parceria com a Pastoral Carcerária.

Presente em todo o Estado, o Programa Nacional de Se-gurança Pública com Cidada-nia (Pronasci) permitirá que a PUC-SP realize atividades em sete cidades paulistas, junto a varas de execução criminal e presídios, proporcionando atendimento digno e persona-lizado a detentos e familiares.

Gestores da PUC-SP e da PwC na assinatura da parceria

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Em uma década, foram atendidas 50 mil pessoas e conduzidos 11 mil processos

Curso de Ciências Contábeis é oferecido na sede da empresa, em São Paulo

esta é importante para deli-nearmos novas modalidades de graduação”, afirma a pró-reitora de Graduação, Mari-na Graziela Feldmann. “Ela também é inovadora porque estabelece uma parceria da Universidade com outro es-paço formativo e educativo do cidadão na sociedade que é a empresa”, considera a professora. Segundo Marina, a nova formação capacitará os gestores da PwC para lidar com as novas normas inter-nacionais de contabilidades. Além do curso, a parceria prevê a criação de um grupo de pesquisa com profissionais das duas instituições, visando

escolha da PUC-SP. A Legis-lação Contábil e Tributária Brasileira é muito complexa, com atualizações freqüentes. A PwC nos escolheu para dar suporte aos seus gestores por-que somos uma instituição de ensino tradicional, com corpo docente altamente qualificado e uma proposta pedagógica séria e atual”, afirma Almei-da.

Ao falar da legislação, o professor se refere aos moti-vos que levaram os consulto-res a terem que cursar uma nova graduação, específica em Ciências Contábeis. Al-meida revela que atividades como Auditoria, Perícia e Aná-lise de Balanços, entre outras, são legalmente privativas de contadores. O docente ainda considera que as mudanças legais buscam uma harmo-nização internacional e maior transparência das empresas públicas e privadas. Há ain-da um terceiro fator, afirma Almeida: “O ambiente globa-lizado, altamente dinâmico e competitivo, combinado com fatores nacionais, exigem dos profissionais uma formação contínua e de qualidade”.

Durante um ano, cerca de 20 advogados atenderão 250 presos por mês. Eles re-alizarão tarefas como pedir soltura e fiscalizar execuções penais, encaminhando situa-ções como a de presos que já cumpriram a pena, mas ain-da estão nos presídios.

Uma das homenageadas da noite, a Defensora Pública Geral do Estado de São Pau-lo Cristina Guelfi Gonçalves ressaltou a importância do convênio com a PUC-SP. “De que vale existir um sistema de leis se somente tiverem aces-so a ele aqueles com dinheiro para pagar advogados? Estou certa de que nossa parceria, sempre exitosa, proporcio-nará cidadania àqueles que mais precisam”, afirmou.

O reitor Dirceu de Mello também ressaltou a impor-tância do Escritório Modelo: “Esta comemoração é um momento significativo porque evidencia o trabalho lá reali-zado, em consonância com o perfil da PUC-SP, que é o de atender pessoas modestas em suas necessidades”.

A cerimônia contou com a presença de autoridades e representantes dos movimen-tos sociais beneficiados pelo Escritório Modelo, além de atuais e ex-funcionários e es-tagiários.

Dom Paulo Evaristo Arns, que dá nome ao Escritório Modelo, foi homenageado e esteve representado pelo rei-tor, que também pelos secre-tários-executivos da Fundasp.

Até 15/3, inscrições com desconto para o evento Travessias Poéticas Brasil & Portugal – 3º Simpósio Internacional de Literatura e Crítica Literária, que acontece em abril. Inf.: www.pucsp.br/poesiabrpt.

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Escola de atores do teatro está com inscrições abertas para os cursos de Teatro para crianças, Teatro para facilitar a comunicação e Teatro e canto para adolescentes. Informações: (11) 3670-8462.

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www.pucsp.br

03Direito

No início de dezembro de 2009, uma entidade que re-úne profissionais da área do Direito (docentes, juristas, advogados, procuradores, juízes, desembargadores, ministros e embaixadores) de países lusófonos foi fun-dada em Portugal, durante o 2º Congresso Internacio-nal de Direito Brasil-Europa (2º CID).

“Vivemos uma série de fenômenos culturais, econô-

Comunidade de Juristas de Língua Portuguesa (CJLP) deverá propor respostas para questões supranacionais da atualidade, visando a ética, a prosperidade e a dignidade humana

Professores criam fórum lusófono de debates

Thiago Pacheco micos e tecnológicos, como a globalização, a internet e as formas de comunica-ção contemporâneas, que trouxeram um novo mundo. Frente a esta nova realida-de, os profissionais do Di-reito têm a responsabilida-de de defender aqueles que possam ser atacados em sua cidadania”, argumenta o professor Marco Antônio Marques da Silva (vice-coor-denador do Pós em Direito e um dos organizadores do CID). “A Comunidade de Ju-

Da esq. p/ a dir.: Nelson de Oliveira, Pedro Martinez e Marco Antonio Marques da Silva

ristas de Língua Portuguesa (CJLP) pretende promover um maior congraçamento entre os países de língua portuguesa, de forma que os debates e a troca de idéias e de vivências entre seus membros produzam respostas a essas questões supranacionais”.

A PUC-SP tem cerca de 20 docentes entre os funda-dores da CJLP. A entidade reúne entre 75 e 80 profis-sionais de seis países – o ob-jetivo é integrar todos os oito

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Estados lusófonos (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambi-que, Portugal e Timor-Leste). Marques da Silva conta que a associação tem uma “sede histórica”, Portugal, e cada país terá uma secreta-ria; a Secretaria Geral terá mandato trienal e sua sede será rotativa, de forma que cada Estado possa receber os eventos e congressos da entidade. Segundo o profes-sor, já há propostas de pro-tocolos de convênios com a Secretaria Nacional de Jus-tiça brasileira, a Comunida-de de Países de Língua Por-tuguesa (CPLP), instituições de ensino superior (PUC-SP e Universidade de Lisboa) e as Ordens dos Advogados do Brasil (OAB) e de Portu-gal (OAP).

Congresso – A CJLP foi fundada no último dia do 2º Congresso Internacional de Direito Brasil-Europa, re-alizado em Lisboa. O CID é promovido pela PUC-SP (Pós em Direito), pela Uni-versidade de Lisboa (Insti-tuto de Direito do Trabalho da Faculdade de Direito) e pelo escritório Faria Oliveira Advogados Associados. Em 2009, reuniu professores, ju-ristas, juízes e desembarga-

dores do Brasil e de Portugal para discutir o tema Direito do Trabalho e Direitos Fun-damentais em Portugal e no Brasil: Análise contemporâ-nea em face da globalização e da crise econômica. “O Congresso foi coroado de êxito, não só pela participa-ção direta de 14 docentes da PUC-SP, mas principalmente pela troca de experiências entre os profissionais e pela integração dos dois países no cenário internacional”, comemora Marques da Sil-va, um dos organizadores do CID ao lado do advoga-do Nelson Faria de Oliveira e do professor Pedro Roma-no Martinez.

Marques da Silva conta que cerca de 200 pessoas parti-ciparam do evento e das discussões sobre a atualida-de do Direito, da sociedade e das relações de trabalho frente às novas realidades da globalização. “Discutimos a universalidade da jurisdição, ou seja, tratamos de temas internacionais, de questões que vão além das frontei-ras e da situação específica de cada país”, afirma. A 3ª edição do CID será realiza-da em dezembro, na PUC-SP (mais informações no site www.cidbrasileuropa.com).

Além do Congresso, a de-

legação da Universidade também foi recebida em diversos órgãos acadêmi-cos e jurídicos de Portugal – como o Supremo Tribunal de Justiça (equivalente ao STF brasileiro), o Tribunal de Relação de Lisboa (instân-cia de apelação), a Ordem dos Advogados de Portugal, a Assembléia da República (equivalente ao Congresso Nacional do Brasil), o Grê-mio Literário e a Comunida-de de Países de Língua Por-tuguesa. “A receptividade no meio jurídico e universitário foi auspiciosa, com a aber-tura de contatos da PUC-SP para futuros acordos de coo-peração internacional”, ava-lia Marques da Silva.

Uma das parcerias da Universidade já foi imple-mentada: o convênio com a Universidade de Lisboa, for-malizado em maio de 2009, durante o lançamento da 2ª edição do livro Tratado Luso-Brasileiro da Dignidade Hu-mana (Editora Quartier Latin do Brasil). O acordo, que até então estava voltado ao in-tercâmbio de alunos, agora, junto à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, deverá intensi-ficar a vinda de professores portugueses para congressos e a ida de docentes da PUC-SP para eventos em Portugal.

Notas

Seguem até 6/3 as ins-crições para o Congresso Hispano-Brasileño sobre problemas actuales del De-recho Tributário, que acon-tece nos dias 8 e 9/3, na PUC-SP. Dirigido a estudan-tes de Direito, professores, advogados, juízes e procu-radores, entre outros, o se-minário tem como proposta propiciar aos participantes o conhecimento das correntes doutrinárias que orientam o Direito Tributário Espanhol e o Direito Tributário Brasilei-ro, aliando a exposição de

PUC-SP e Universidade Autônoma de Madri discutem Direito Tributário

questões teóricas às implica-ções práticas – sempre sob a perspectiva de problemas atuais enfrentados em am-bos os ordenamentos jurídi-cos, promovendo, assim, o intercâmbio de informações técnico-jurídicas como ins-trumento de integração.

O evento tem a participa-ção de renomados profissio-nais do direito da Universi-dade Autônoma de Madri, como o Magistrado do Tri-bunal Superior de Justiça de Madri, Santos Gandarillas Martos. Além dele, partici-

pam do evento os professo-res César Martínez Sánchez, Domingo Jiménez-Valladolid de L’Hotellerie-Fallois, Félix Alberto Vega Borrego e Juan Arrieta Martínez de Pisón.

Na abertura do seminário, no dia 8/3, às 9h, será inau-gurado o Auditório em ho-menagem ao Prof. Dr. Paulo de Barros Carvalho, coor-denador do Pós em Direito da PUC-SP. Acesse www.pucsp.br/seminariohispano-brasileiro para conhecer a programação completa do Congresso.

A Consultoria PUC Jr. (FEA) promove um programa para doação se sangue, o DOA PUC. Nos dias 10 e 11/3, das 8 às 13h30, uma equipe do Centro de Hematologia de São Paulo (CHSP) fará tria-gem e coleta do sangue no Auditório Ricardo Sayeg (1º andar, Prédio Novo).

A iniciativa pretende aumen-tar a quantidade de bolsas nos hemocentros, suprindo a falta diária de 5.500 bolsas de sangue, no Brasil. Além disso, sabendo que cada doa-ção pode salvar até três vidas,

PUC Jr. promove campanha para doação de sangue

o DOA PUC objetiva desen-volver o espírito solidário dos envolvidos no projeto – de forma a conscientizar as pes-soas da importância de doar sangue e os transformar em doadores freqüentes.

Para participar, é preciso apresentar documento com foto, estar em boas condições de saúde e descanso e evitar jejum e alimentos gordurosos antes da doação. Podem doar sangue pessoas com idade entre 18 e 65 anos, com mais de 50 Kg. Informações: (11) 3670-8565.

A DRH e a Clínica Psicoló-gica oferecem gratuitamente serviço de orientação profis-sional para funcionários. O serviço é destinado àqueles que desejam realizar uma es-colha profissional consciente, certificar-se da escolha feita ou ampliar a informação so-bre as profissões. Serão dez encontros às quintas-feiras (19h às 20h40), com início em março. Os grupos serão supervisionados pela profa. Patrícia Mortara. As inscrições vão até 10/3. Informações: (11) 3670-8040.

Orientação profissional

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Veja o álbum completo de fotos da recepção em todos os campi na páginawww.pucsp.br/calouros.

Mais fotos

www.pucsp.br

04Calouros 2010

Uma recepção festiva, pa-cífica e cidadã, assim ficou marcada a chegada dos novos alunos à PUC-SP. Por trás das atividades de comemoração e das ações solidárias que marcaram os primeiros dias de aula havia, no entanto, um ano inteiro de intensos trabalhos coordenados pela Pró-Rei-toria de Cultura e Relações Comunitárias. Ao longo de 2009, foram realizadas múltiplas reuniões com cen-tros acadêmicos, atléticas, baterias, empresas juniores e setores administrativos. Houve também a aplicação de um questionário com alunos que estão agora no 2º ano e um trabalho di-nâmico de comunicação voltado a toda comunidade interna e aos calouros. O objetivo foi divulgar as ativi-dades programadas para a

Ações de cidadania e colorido das tintas marcam recepção aos novos alunos

Bete Andrade, Thaís Polato e Thiago Pacheco

Reportagem do PUC em Notícias acompanhou atividades realizadas em todos os campi

recepção e outras informa-ções de interesse dos novos alunos, além de reforçar a idéia de acolhimento aos jovens e a recomendação feita pelo Ministério Público, a todas as universidades, em relação ao problema da violência no trote.

“O resultado é que avan-çamos na recepção aos ca-louros, no sentido dar mais consistência às ações pre-ventivas e criativas que ob-jetivam mudar a cultura que associa a entrada na vida universitária a violência e bebedeira. Houve algumas ocorrências ligadas à inges-tão de bebidas alcoólicas, mas em número menor do que no ano passado, e com atendimento mais ágil”, afirma o prof. Hélio Rober-to Deliberador, pró-reitor de Cultura e Relações Comuni-tárias.

Em reunião no último dia 18/2, o Conselho de Cultu-ra e Relações Comunitárias

Programação valoriza entrosamento e solidariedade

Os novos alunos puderam conhecer mais do que a es-trutura dos campi da PUC-SP ou os professores e co-legas com quem terão suas aulas. Logo na primeira semana, tiveram a oportu-nidade de vivenciar o espí-rito universitário puquiano, participando de atividades que buscaram valorizar o aspecto humanista que a PUC-SP vem construindo ao longo dos seus mais de 60 anos.

Além das tradicionais pa-lestras sobre cursos e áreas e das visitas guiadas pelos campi, os novos alunos tive-ram a oportunidade de inte-grar atividades culturais e de solidariedade e de participar de missas realizadas pela Pastoral Universitária aos ca-louros e seus familiares.

Veja nas fotos desta pági-na o que rolou na recepção em todos os campi. O álbum completo está disponível no site www.pucsp.br/calouros.

(Ceccom) também avaliou favoravelmente a recepção aos calouros, destacando o envolvimento dos profes-sores diretores e coorde-nadores; a distribuição de alimentos e água durante o primeiro dia de atividades para diminuir possíveis ris-cos associados ao consumo excessivo de álcool; e a in-tervenção artística, pelo se-gundo ano consecutivo, de alunos do curso de Comu-nicação e Artes do Corpo. “Também consideramos es-sencial o protagonismo dos veteranos, que organizaram atividades solidárias, espor-tivas, culturais e sociais”, ressalta Deliberador, que preside o Ceccom.

Segundo o professor, a idéia é ampliar ainda mais os trabalhos para 2011. Sugestões e críticas já po-dem ser encaminhadas à Pró-Reitoria de Cultura e Relações Comunitárias pelo e-mail [email protected].

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Professores e funcionários: o comprovante de rendimentos pagos e retenção do Imposto de Renda na Fonte – Ano Base 2009 já está disponível no Portal Acadêmico (http://portalacademico.pucsp.br).

IR: informe de rendimentos

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05

Ações de cidadania e colorido das tintas marcam recepção aos novos alunosCalouros assistem a palestras sobre Juventude e Política

Na manhã e na noite de 11/2, os calouros assisti-ram às aulas inaugurais realizadas no Tucarena. Na ocasião, foi usado um sistema de videoconferên-cia que transmitiu e permi-tiu a interação com alunos, professores e funcionários de outros campi. Ainda no início da aula, a platéia de cada campus assistiu a um vídeo específico, produzi-do pela TV PUC, em que veteranos apresentam seus respectivos campi aos ca-louros.

Participaram das aulas inaugurais o reitor Dirceu de Mello, o pró-reitor de Cultura e Relações Comu-nitárias Hélio Roberto De-liberador e os professores da Faculdade de Direito Gabriel Chalita (vereador) e José Eduardo Cardozo (deputado federal).

Participaram também, com uma breve apresenta-ção musical, os ex-alunos de Psicologia Boris Keiser-man (sax) e Leonardo Co-leta (violão).

O tema discutido em ambas as palestras foi Ju-ventude e Política. Segun-do Deliberador, a escolha se deu porque este ano o Brasil passa por eleições majoritárias. O professor,

no entanto, ressaltou que o tema se tornou ainda mais oportuno por ter sido deba-tido justamente no dia em que a África do Sul come-morava a libertação de Nel-son Mandela. “Tal fato evi-dencia que a política deve ter a liberdade como seu maior símbolo”, afirmou Deliberador.

Na aula da manhã, Chali-ta ressaltou o diálogo como dimensão essencial da polí-tica. “Perceber que o outro existe, que não é invisível, ouvi-lo são coisas essenciais ao fazer político. Vocês, jo-vens, têm um longo cami-nho pela frente. Estar na PUC-SP é uma importante referência para que consi-gam construí-lo o mais pró-ximo possível do diálogo”, disse o professor.

Durante a aula da noi-te, Cardozo falou de sua chegada à PUC-SP como aluno, em 1977, para esti-mular a participação políti-ca dos jovens. “Vim à Uni-versidade com medo, pois vivíamos uma ditadura, e a PUC-SP era tida como sub-versiva. Naquele mesmo ano, a instituição foi invadi-da por tropas da Polícia Mi-litar. Vi a Universidade que-brada, amigos apanhando, professores presos, e to-

mei coragem. Decidi agir na política, lutar para não deixar que aquelas coisas acontecessem novamente”, declarou. “Hoje, a gera-ção de vocês sente que a política é algo errado. Mas ela é reflexo da sociedade em que vivemos, em que há uma relação obscura entre público e privado. Quando você se afasta da política porque a imagina algo ruim e porque pensa que não é responsável pela coisa pública, abre espaço para os corruptos e os au-toritários”. O deputado fe-deral convidou os jovens a encarar a vida universitária como uma oportunidade de perder a aversão à política para agir na sociedade.

Ao início do evento, à noi-te, cerca de 20 alunos pro-moveram manifestação e apresentaram cartazes con-tra a participação dos mili-tares brasileiros nas forças de paz da ONU no Haiti. O reitor Dirceu lembrou que aquele evento não era um debate, mas sim uma aula magna, solicitou aos mani-festantes que não interrom-pessem a fala do professor e ainda se prontificou a or-ganizar um debate sobre a situação do Haiti, em outra ocasião.

Calouros conversam com o reitor Dirceu de Mello (dir.) e com o professor Gabriel Chalita (esq.), após aula inaugural do período ma-tutino

Em pé, professor José Eduardo Cardozo minis-tra a aula inaugural do período noturno; a seu lado, o reitor Dirceu de Mello o observa

Legendas das fotos

1 - Costumes tradicionais como pintar os calouros foram mantidos, mas em clima de cordialidade2 - Alunos assistem a palestra de apresentação no campus Marquês de Paranaguá3 - Alunos em aula no campus Ipiranga4 - Novos alunos participam de gincana promovida no campus Barueri5 - Alunos veteranos de Comunicação das Artes do Corpo realizam intervenções artísti-cas entre os calouros6 - Banda de veteranos se apresenta no campus Santana, em 23/2

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06

Jamil Chade, ex-aluno de RI e jornalista, lança dia 5/3, às 10h, o livro O mundo não é plano – A tragé-dia silenciosa de 1 bilhão de famintos, na sala 134-C (1º andar, Prédio Novo).

RI e Jornalismo

Universidade Aberta à Maturidade aposta no prazer

Estão abertas as inscrições para a Universidade Aber-ta à Maturidade. Promovi-do pela Cogeae/PUC-SP, o curso é voltado a homens e mulheres acima dos 40 anos de idade e oferece, além das atividades curricu-lares, programas optativos como iniciação à informá-tica, danças contemporâne-as, oficina de canto coral, oficina de tai chi chuan e língua espanhola.

No Brasil, o primeiro cur-so voltado à terceira idade foi fundado em 1977, por técnicos que retornaram da França após intercâmbio na Université du Troisième Age. Na cidade de São Paulo a PUC-SP tornou-se pioneira na área, quando em se-tembro de 1991 uma ini-ciativa do professor Jordão Netto colocou em prática projeto piloto de educação permanente, com o nome de “Universidade Aberta à Terceira Idade”. Aprovado, o projeto foi transformado no ano seguinte em Progra-ma de Educação Permanen-te, apoiado pelo Departa-mento de Fundamentos de Educação da Faculdade de Educação. Mais tarde, em 2000, o nome foi mudado para “Universidade Aberta à Maturidade”, como é até hoje.

Desde a sua criação, já passaram pelo curso cerca de 4.500 alunos. No ano passado, a iniciativa foi es-tendida à cidade de Barue-ri, onde a PUC-SP também tem um campus.

Priscila Lacerda

Envelhecimento saudável

Antenado – Entre os alu-nos mais antigos do curso está Chaim Siche Kuper-man, 94 anos, nascido na cidade de Safed, na Pales-tina. Seu nome de batismo significa “Vida” e foi adap-tado para Jayme no Brasil. Seu Jayme, como é conhe-cido pelos colegas de clas-se, é aluno há 12 anos da Universidade Aberta à Ma-turidade.

Órfão de pai antes de completar um ano de vida, com seu país em guerra sob domínio turco, Jayme ficou com a avó paterna, na Palestina, quando sua mãe se casou novamente e veio para o Brasil. “Fiquei até aos cinco anos de idade com minha avó. Ela traba-lhava cozinhando e lavando roupas para os tuberculosos e tinha medo que eu me contaminasse. Então me co-locou num orfanato, onde virou cozinheira para poder ficar perto de mim. Fiquei neste lugar durante oito anos, até que, com treze, minha mãe me trouxe para o Brasil. Isso foi em 1928”, conta.

Jayme estudou no Colégio Batista de Belo Horizonte e, mais tarde, na Academia do Comércio, onde se formou em contabilidade. Para São Paulo, Jayme veio em 1934 e trabalhou muito: primei-ro vendendo quadros de santos, para clientes como Juscelino Kubitschek e Pedro Aleixo. “Eles compravam à prestação”, conta seu Jay-me.

Mais tarde, foi dono de loja de roupas na Vila Ma-

Curso da PUC-SP é voltado a quem tem mais de 40 anos

riana e depois trabalhou na Papelaria Formosa, no car-go de gerente, onde ficou até 1996. No mesmo ano, o filho falou para ele sobre a Universidade Aberta à Ma-turidade. Assim seu Jayme veio parar na PUC-SP.

Viúvo, tem dois filhos, cinco netos, um bisneto e, ressalta, muita vontade de viver. “Gosto de tudo que es-tudei e esqueci, e de tudo de novo que posso aprender. Quando entrei para o curso eu era o único homem, che-guei na sala havia 52 mu-lheres. Fiquei encabulado, me senti no ninho errado. Fui falar com a professora e ela me disse que eu esta-va muito bem servido. Pena que veio muito tarde”, se diverte.

Segundo seu Jayme, sua vida mudou muito depois que começou o curso na PUC-SP. “Fiquei mais falan-te, mais aberto. Eu chamo isso aqui de terapia. Todos da minha família adoram, meus netos sabem que es-tou me atualizando, assim eu os acompanho. Eles me convidam para jantar, al-moçar, para sair, me aju-dam no computador, tenho uma vida muito boa. Eu me sinto mais jovem, convido gente para ir à minha casa. Toda semana tenho convite para fazer alguma coisa. Em 2008, fiz uma exposição filatélica no Clube Hebrai-ca e milhares de pessoas foram visitar. Tenho muitas coisas interessantes a mos-trar. Eu me considero mais gente do que antes, parece que está tudo leve”, comple-ta o aluno.

Pedagogia do prazer – A Universidade Aberta à Maturidade da PUC-SP tra-balha com o princípio da Pedagogia do Prazer, que valoriza a participação do aluno e seu envolvimento no próprio aprendizado. “As universidades da terceira idade são uma oportunida-de de resgatar os valores, a autoestima e a autoimagem dessas pessoas. São tam-bém uma maneira de incen-tivá-las a lutar pelo respeito

aos direitos dos idosos que assim, estarão exercendo o papel de cidadãos cons-cientes”, afirma o professor Antônio Jordão Netto, que juntamente com o professor Fauze Saad e a professora Terezinha Calil Padis Cam-pos, coordena o curso.

Para ingressar não são exigidas provas, exames, ou trabalhos obrigatórios de qualquer tipo. A partir dos 40 anos, qualquer inte-ressado pode se matricular e frequentar as aulas e de-mais atividades curriculares e cursos optativos oferecidos a cada semestre.

“O curso começou com 30 alunos e foi previsto para durar três semestres, mas os alunos não queriam sair, então passamos para quatro semestres. Estamos sempre atualizando o pro-grama. Atualmente, temos 100 disciplinas e 15 classes, das quais 11 são formadas por alunos veteranos, que já fizeram as quatro fases. Nosso curso tem essa ca-racterística; tem tempo pra começar, mas não pra aca-bar”, explica o professor Jordão.

Entre as disciplinas que fi-zeram sucesso nos últimos anos, ele destaca biodiver-sidade marinha e terrestre, bioética, células tronco, his-

tória da cidade de São Pau-lo, oriente médio e a ques-tão palestina, engenharia genética e o destino da hu-manidade, oficina de risote-rapia, 200 anos de Darwin, espaço sideral, teoria e prá-tica de fotografia.

“A universidade da ma-turidade pratica e valoriza a diversidade nos assuntos tratados”, afirma Jordão. “Percebemos uma mudança muito significativa no papel do professor, que é aquele que forma, para o papel do educador, que é aquele que transforma e é transfor-mado. E essa convivência ao longo dos últimos anos mostrou como lidar com os conflitos, a diversidade e as histórias de vida deles, isso é muito transformador”, diz o professor Saad.

Jordão ressalta a aborda-gem escolhida para lidar com a questão do envelhe-cimento, própria ao público do curso. “Abordamos o envelhecimento como um processo natural, dinâmico e irreversível, que deve ser tratado de forma alegre e descontraída, encarando a passagem do tempo e trabalhando o corpo para ter autonomia e indepen-dência a vida toda. Mais do que uma proposta edu-cacional o curso se tornou

uma proposta social”, de-fende Jordão.

A afirmação do professor é reforçada pelos números. Em 2030, crianças de 0 a 14 anos de idade repre-sentarão 16,99%, ao pas-so que a população idosa ultrapassará os 8,63% da população total. Tal cenário repercute em reestrutura-ções no mercado de traba-lho, nos sistemas público e privado de saúde e também no sistema educacional.

Enquanto cai o número de nascimentos, o brasilei-ro vive mais. Se em 1940 a expectativa de vida média mal atingia os 50 anos de idade, hoje esse indicador está em 77 anos para as mulheres e 69,4 para os homens. De acordo com a projeção, o Brasil continua-rá galgando anos na vida média de sua população, alcançando, em 2050, o patamar de 81,29 anos, nível atual da Islândia (81,80), China (82,20) e Japão (82,60).

Neste cenário é cada vez mais importante a inclusão do idoso na sociedade. In-formações e inscrições so-bre a Universidade Aberta à Maturidade pelo telefo-ne (11) 3124-9600, www.pucsp.br/cogeae ou [email protected].

Uma das turmas da Universidade Aberta à Maturidade reunida no campus Monte Alegre

Seu Jayme, aluno do curso há 12 anos

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A decisão do Supremo Tri-bunal Federal (STF), em ju-nho de 2009, de suspender a obrigatoriedade de diplo-ma para jornalistas foi um dos principais pontos discuti-dos durante o XVII Congres-so Brasileiro de Estudantes de Comunicação Social (Co-brecos), que aconteceu em janeiro na PUC-SP.

Essa foi a primeira vez que a Universidade foi sede de um evento da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos). O evento teve apoio da rei-toria para sua realização no campus Monte Alegre. Para o professor e chefe de departamento do curso de Jornalismo José Arbex Jú-nior, a escolha se deu devi-do à importância histórica da Universidade. “A PUC-SP é um espaço de resistência, liberdade e luta. Isso é muito importante, especialmente num país como o nosso, tão carente de espaços de articu-lações simbólicas vinculadas aos movimentos sociais”, afirma.

O evento teve como tema Crise: decifra-me ou te de-

Dia 10/3, às 19h, o prof. Rinaldo Arruda (Depto. Antropologia) abre exposição de fotos sobre as relações entre o homem e as construções urbanas, no Museu da Cultura (subsolo, Prédio Velho).

Antropologia

www.pucsp.br

07

Pela primeira vez a PUC-SP recebeu um evento da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (Enecos)

Estudantes de Comunicação discutem obrigatoriedade de diploma para exercício do jornalismo

Jornalismo

Notas

Bete Andrade voro – comunicação social em tempos de consenso. Participaram cerca de 150 alunos de diversas partes do Brasil, além de professores e personalidades como o ex-deputado Plínio de Arruda Sampaio, o dirigente nacio-nal do Movimento dos Sem Terra (MST) Gilmar Mauro e o professor adjunto da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mauro Iasi.

Debates – Durante o congresso, além do plane-jamento anual da entidade, foram discutidas questões como reforma universitária, articulações e lutas em de-fesa da democracia, dos di-reitos humanos e do ensino público e gratuito. Também foram traçados posiciona-mentos, diretrizes e ações a serem realizadas pelo Movi-mento Estudantil de Comuni-cação (MECom).

Em relação à obrigatorie-dade do diploma de jornalis-mo, a Enecos se colocava a favor da decisão do STF por considerar que a exigência discriminava os comunica-dores populares. No entanto, durante o congresso, os estu-dantes decidiram mudar de posição e passaram a defen-

der a exigência do diploma mas, especificamente, para cargos em que há relação trabalhista. “Embora seja di-fícil de distinguir quando há ou não relação trabalhista, o comunicador popular não pode ser punido pelo simples fato de não ter um diploma. Por isso colocamos tal ressal-va em nosso apoio”, afirmou Caio Zinet, coordenador na-cional de finanças da Enecos e estudante do 4º. ano de Jornalismo da PUC-SP.

Já o prof. Arbex considera que a questão é mais com-plexa, pois a não exigência do diploma desqualifica o jornalismo. “A tentativa de eliminar a obrigatoriedade do diploma tem por objetivo desqualificar o jornalismo como um ramo do conheci-mento dotado de métodos próprios, de uma história mundial vinculada ao com-bate pelas liberdades demo-cráticas e, sobretudo, com-prometido com a busca da verdade, seja ela qual for”, enfatiza ele.

Diretrizes curriculares – Outro tema importante nas discussões do Cobrecos foram as novas diretrizes curriculares para os cursos

de jornalismo, propostas pelo Ministério da Cultura (MEC), e atualmente em fase de análise pelo Conselho Nacional de Educação. De acordo com Zinet, o MEC elaborou essas diretrizes sem a participação de entidades

Os organizadores do 2º Festival de Games da PUC-SP divulgaram os vencedo-res desta edição do con-curso, realizada no final de 2009. A vencedora é Isabel Elias, com o jogo O labirinto de Nyx.

Em 2º lugar, ficaram Arnal-do da Costa e Castro Neto, Igor Pereira dos Santos, José Arthur Vigilante Martins, Le-andro Aguilera Romão da Silva, Luiz Gustavo Sousa, Marina Ikeda Ushiro e Ra-fael Macedo Domingues da Silva (jogo Galaxy BOOM!). Na 3ª colocação, houve empate entre Guilherme Miccheleti Lucena (Outerli-mits Race: Outlaw Galaxy)

Curso de Verão chega a sua 23ª edição

2º Festival de Games: conheça os vencedores

Cesep realiza atividades na PUC-SP, em janeiro

acadêmicas da área, como Enecos, sindicatos dos jor-nalistas ou associações de docentes. Para Arbex, no en-tanto, essa não deve ser uma preocupação para o curso de jornalismo da PUC-SP. “Nossa graduação está bem

estruturada e o currículo pas-sou recentemente por uma reforma que demandou sete anos de discussões demo-cráticas, dentro do departa-mento e com a participação intensiva de professores e estudantes”, ressalta.

Reforma universitária e diretrizes curriculares para jornalismo também foram temas de debates

Bete Andrade

Entre 9 e 18/1, o Centro Ecumê-nico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (Cesep) pro-moveu a 23ª edição de seu Curso de Verão, com o tema Política e comunidades humanas: por uma prática popular transformadora.

Destinado a jovens e pessoas comprometidas com trabalhos pastorais, comunitários e movi-mentos populares o evento contou com a participação da deputada federal Luiza Erundina e de Frei Betto.

Esse ano, o evento reuniu mais de 650 pessoas, vindas de diver-sas partes do Brasil e da América Latina.

Na foto, um dos debates do cur-so, no Tuca.

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e Carlos Eduardo Pardo, Fernando Portella, Gustavo Carvalho Lima, Laura Souza e Vinicius Baroncelo (Aiedo).

A comissão julgadora do Festival foi formada pelos professores Rogério Car-doso, Fábio Fernandes e Eduardo Savino. Voltado aos alunos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Tecnologia e Mídias Digitais e Jogos Digi-tais, o Festival tem como ob-jetivo incentivar e divulgar a produção de games dentro Universidade.

Mais informações so-bre o evento no blog http://blog.pucsp.br/jogos-digitais.

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A RedePUC está com novo site: www.pucsp.br/redepuc. Na página, além das produções recentes, há vinhetas da Rede, links para entrevistas e vídeo do YouTube e um canal para envio de sugestões.

RedePUC

www.pucsp.br

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Tuca segue com temporadas de sucesso

Espetáculos que foram su-cesso em 2009 voltam a ficar em cartaz no teatro da PUC-SP. Até meados de março, a peça Rainha [(s)]: duas atrizes em busca de um coração traz uma livre recriação da peça Mary Stuart, de Friedrich Schil-ler. O enredo gira em torno da luta político-religiosa entre as Rainhas Elizabeth I e Mary Stuart, que disputavam a co-roa da Inglaterra na segunda metade do século XVI.

O trabalho cênico e drama-túrgico do espetáculo Rainha [(s)] revisita esse clássico por uma ótica diferente: apenas duas atrizes em cena, levan-do a carga trágica do drama à sua essência. O espírito de “nacionalização dos clássi-cos” presente no projeto cria um interesse no intercâmbio do particular com o univer-sal, da experimentação com o clássico.

Sob a direção de Cibele

Cultura

Forjaz, o elenco conta com as atrizes Georgette Fadel e Isabel Teixeira, que partiram do texto clássico para criarem coletivamente uma dramatur-gia própria, trazendo para o coração da cena a atualidade de um texto histórico.

Denise Fraga – Já A Alma Boa de Setsuan, de Bertold Brecht, fica em cartaz até 28/3. A peça já recebeu os principais prêmios do teatro paulista: APCA 2008 - Me-lhor Espetáculo e Melhor Atriz; Shell - Melhor Direção; Quem - Melhor Atriz e Qualidade Brasil - melhor atriz de comé-dia. O espetáculo, de Bertold Brecht, é dirigido por Marco Antônio Braz, que também adaptou o texto com o ator Marcos Cesana. O elenco é composto por 11 atores, em sua maioria comediantes, muitos deles com vivências em grupos como Ornitorrin-

co, Teatro da Vertigem, Círcu-lo dos Comediantes e Bendita Trupe. Denise Fraga (foto à dir.), além de atuar, divide a produção do espetáculo.

A Alma Boa de Setsuan des-venda o fazer teatral diante do público. São os próprios atores que recebem a platéia, distribuem o programa, ma-nipulam o cenário e fazem a contrarregragem. Segundo o diretor, a intenção era criar um elenco com o espírito de grupo de teatro, totalmente disponível artisticamente para contar a história que Brecht escreveu há quase 70 anos.

Neste início de ano, o teatro mantém em cartaz os espetáculos A Alma Boa de Setsuan e Rainha [(s)]: duas atrizes em busca de um coração; Improvável volta em abril

Proporcionar um contato direto entre alunos e pro-fissionais do campo em-presarial: esse é o princi-pal objetivo da Semana do Empresário, evento que a PUC Jr. Consultoria (FEA) promove dias 15 e 16/3, a partir das 19h, no Tuca. Em sua 9ª edição, a Semana do Empresário discutirá os te-mas Jovens bem sucedidos, Aprenda como investir seu dinheiro e Marketing: como a internet alavanca seu ne-gócio.

Há postos de inscrição para a atividade nos corre-dores do Prédio Novo (tér-reo, 1º e 3º andares). O valor da entrada é de R$ 15 (R$ 10 para inscritos no pro-cesso seletivo PUC Jr.). Veja a programação completa do evento em www.pucsp.br.

Informações: (11) 3670-8565 ou [email protected].

Notas

9ª Semana do Empresário

Improvável volta em abril

Sucesso absoluto de públi-co, o espetáculo Improvável, da Cia. Barbixas de Humor, voltará a se apresentar no Tuca dia 8/4, onde seguirá temporada até julho.

A cada apresentação, o elenco recebe convidados especiais que participam das cenas e atuam como mestres de cerimônia, ex-plicando as regras do jogo para a platéia e coordenan-do os desafios.

Já passaram pelo Impro-vável nomes como Rafinha Bastos, Marcio Ballas, Marco Luque, Marcelo Tas, Oscar Filho, Marcela Leal, Marianna Armellini e Cristiane Wersom.

Como tudo é completamen-te improvisado, cada espetá-culo é único e as cenas, que viraram febre na Internet com mais de 3 milhões de acessos por mês pelo YouTube, nunca se repetem.

SERVIÇO

Tuca(11) 3670-8455www.tuca.com.brAlunos, professores e fun-cionários da PUC-SP pa-gam R$ 10 o ingresso

PUC-SP lamenta falecimento de Zilda Arns

A Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e a Secretaria Executiva da Fundação São Paulo manifestam profundo pesar pelo falecimento da médica e Coordenadora das Pastorais da Criança e da Pessoa Idosa, Zilda Arns Neumann, irmã do Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo Emérito de São Paulo e ex-Grão-Chanceler da PUC-SP, ocorrido ontem (12.01.2010) no Haiti.

Vítima, ao lado de outros brasileiros, do terremoto que assolou o país – brasi-leiros cuja morte também se pranteia –, encontrava-se Zilda Arns no Haiti no cumprimento de mais uma de suas incontáveis missões humanitárias.

Transcreve-se aqui nota do que, a respeito do doloroso

Thaís Polato

Universidade divulgou nota oficial sobre o ocorrido

Terremoto no Haiti

passamento, fez Dom Paulo Evaristo Arns distribuir junto à imprensa nacional: “Acabo de ouvir emocionado a notí-cia de que minha caríssima irmã Zilda Arns Neumann sofreu com o bom povo do Haiti o efeito trágico do ter-remoto. Que nosso Deus, em sua misericórdia, acolha no céu aqueles que na terra lutaram pelas crianças e os desamparados. Não é hora de perder a esperança”. Pro-nunciamento que, dispensa-dos adminículos outros, fala por si.

A Dom Paulo e demais fa-miliares de Zilda Arns, as-sim, apresentam a Reitoria da PUC-SP e a Secretaria Executiva da Fundação São Paulo suas sentidas condo-lências.

A perda, que nos comove e alcança a todos, abre vazio na assistência humanitária de preenchimento pratica-

mente impossível.

• Prof. Dr. Dirceu de MelloReitor da Pontifícia Universi-dade Católica de São Paulo

• Padre José Rodolpho Perazzolo• Padre João Júlio Fa-riasSecretários Executivos da Fundação São Paulo

Zilda na PUC-SP, em 2007

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