Alfabetizacao Existe Uma Idade Certa

ALFABETIZAÇÃO - existe uma idade certa?

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ALFABETIZAÇÃOExiste uma idade certa?

ANGELA VILHENA

A precocidade da alfabetização nos dias atuais preocupa muitos pais e educadores. Descubra

como lidar com essa realidade.

eBook


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SUMARIOAPRESENTAÇÃO

CAPÍTULO I - Como saber se meu filho está preparado para a alfabetização?

CAPÍTULO II - A Neurociência na alfabetização

CAPÍTULO III - Alfabetização na Educação Infantil de 0 a 6 anos

CAPÍTULO IV - Concluindo o Jardim da Infância, iniciando o 1º ano do Ensino Fundamental

CAPÍTULO V - Quais os traços de desenvolvimento pré-silábico que meu filho deve apresentar neste período de 5 a 6 anos

CAPÍTULO VI - Existe uma metodologia adequada para facilitar a alfabetização?

CAPÍTULO VII - Como lidar com as tarefas de casa neste período?

CONCLUSÃO

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APRESENTAÇÃODiante de algumas dúvidas frequentes de pais, tomei a iniciativa de publicar este guia com informações e orientações claras e objetivas, no intuito de esclarecer e auxiliá-los. Tentei ainda trabalhar a escrita de maneira simplificada, utilizei menos termos técnicos possíveis para que todos entendessem claramente o que eu queria dizer.

Neste e-Book, vamor ver as situações práticas e os meios que levam um indivíduo ao processo de ALFABETIZAÇÃO.

Certamente você deve ter algum interesse no tema, e talvez muitas dúvidas, principalmente se você é pai ou mãe e que, como eu, passa por esse momento com seu filho hoje.

Podemos dizer que a alfabetização é um processo de acomodação de informações, que com o passar dos anos e a chegada da maturação cada criança, que tem seu tempo particular, assimilará o que ainda não conhecia e começará a ler e escrever, ou seja, não é, nem nunca foi, como mágica que acontece de um dia para o outro.

Ao contrário do que pensamos, não somos nós que escolhemos a idade em que achamos que nossos filhos deverão ler e escrever, o que podemos dizer


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é que cada criança tem seu tempo particular na aprendizagem.

Podemos comparar com um processo de desfralde, onde queremos que a criança deixe a fralda com 2 anos de idade ou talvez até antes, mas quem demonstra se está preparado ou não para a retirada da fralda é a criança; e ainda tem a hipótese da criança estar preparada e os pais não, e nesta evolução, um deve ajudar o outro, pois de nada adianta iniciar um desfralde tendo a criança idade certa, se os pais não tem tempo disponível para se dedicarem às levadas da criança ao banheiro com frequência, até que a criança consiga ir por si só.

Mas esse já é um assunto para tratarmos em outro momento…


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CAPITULO I

Como saber se meu filho está preparado para a alfabetização?Observar a dedicação do profissional, bem como se o vínculo deste para com sua criança se consolidou já nas primeiras semanas, pode ser um bom começo, pois a alfabetização será um processo, que dependerá de muitos estímulos e motivação deste mediador, para que a mesma aconteça de maneira saudável e prazerosa.

São muitas as dúvidas que nós pais, temos a respeito da “temida alfabetização, contudo, são muitos também os meios para uma verificação segura sobre a preparação dos nossos pequenos para uma aprendizagem perfeita.

Você gostaria que seu filho passasse por um período perfeito de alfabetização na Educação Infantil?


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Então, comecemos pelo termo PERFEITO, digamos que as pessoas que lidam com o ensino, buscam sim a perfeição, mas devido aos seus limites humanos, infelizmente não chegarão a esta perfeição que todos nós, enquanto pais, buscamos para nossos filhos e até acreditamos que exista.

Há pais que pagam escolas particulares, por acreditarem que estão adquirindo e garantindo o melhor ensino para seus filhos, e este quesito de estar pagando, pode sim garantir uma condição melhor, porém não quer dizer que será tudo perfeito.

Outros pais que não tem a mesma condição, e


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necessitam da educação pública para seus filhos, onde contam também com bons profissionais, temem que a educação não seja de qualidade. E devido as salas serem muito cheias e as greves dos funcionários, acabam gerando algumas desvantagens para as crianças.

Um dos grandes erros do educador, e também de nós pais, é a comparação do nosso filho com o coleguinha ou até mesmo com o irmão mais velho; a comparação não é aconselhável devido trazer ansiedade por parte dos pais e insegurança para a criança.

Lembre-se: é permitido comparar coisas, não pessoas; não se compara ninguém a ninguém, nem gêmeos ou trigêmeos.

Precisamos exercer mais o hábito de observar, sem julgar, sem se apressar, sem se estressar, sem exagerar, sem se angustiar, sem “achismos”. Os filhos verdadeiramente, sabem observar mais do que os pais, pois crescem aprendendo muito a partir da imitação minuciosa, dos atos comportamentais dos adultos.

Os pais deveriam aprender com os filhos esse exercício de observação, pois ao acharem que a criança é lenta demais, podem se enganar.


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Muitas vezes os pais é que estão acelerados demais, querendo que seus filhos acompanhem um ritmo ainda desconhecido por eles.

Você já parou para pensar nisso?

E o mais curioso é que essa dedução não é algo difícil de se chegar, é apenas uma conclusão que chegamos a partir de inúmeras observações no meio escolar ou mesmo enquanto ouvimos os pais durante uma consulta de orientação educacional.

Então, se você pai ou mãe quer saber se seu filho já está preparado para a alfabetização, siga as instruções abaixo e faça uma autoanálise.

1. Observe, depois, se verificar que seu filho ainda não reconhece o alfabeto e palavrinhas isoladas (isso levando em consideração que ele deverá ter de 5 a 6 anos de idade), você precisará dedicar um tempo de pelo menos 1 a 2 horas do seu dia para estudar ou apresentar algo novo a ele.

2. Inicialmente, reforce apenas as letrinhas que ele ainda não conhece, e ajude-o a criar frases, em parceria com a escola, não tente avançar o processo, caso a escola esteja apresentando apenas o alfabeto e a letra bastão, não introduza palavras e letra cursiva.


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3. Não compare seu filho com outra criança;

4. Converse com um profissional experiente, da área pedagógica e psicopedagógica para tirar suas dúvidas. Mas cuidado! Não tenha essa conversa na frente dele nem comente com ele que buscará essa ajuda.

5. Nunca diga para seu filho que ele não é capaz ou que está atrasado, muitas vezes o fracasso escolar inicia-se a partir desta afirmação.


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CAPÍTULO II

A neurociência na alfabetização

Às vezes nos prendemos muito ao que a ciência fala, e esquecemos de prestar atenção na individualidade do ser humano, que vai muito além da ciência. Seja um conhecedor do que lhe intriga; busque, estude, incansavelmente e depois conte o que descobriu para quem ainda não sabe.

A neurociência nos diz que “há uma lógica em todo processo de alfabetização”. Ou seja, o entendimento não acontece de maneira estanque como às vezes imaginamos, tudo no nosso cérebro está conectado, fazendo uma interligação que nem fazemos ideia de como essas conexões acontecem.

Mas estudos comprovam que a aprendizagem efetiva, ocorre quando o aluno é motivado e estimulado a aprender.


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Apesar de muitos pais acharem que seu filho pode ser portador de algum distúrbio, por apresentar qualquer atraso na aprendizagem, afirmo que distúrbio é coisa rara e não é comum nem de simples diagnóstico.

Aos 7 anos de idade, já é possível diagnosticar com mais clareza se a criança possui ou não algum distúrbio de natureza orgânica.

Observe abaixo alguns sintomas que podem ser motivos de maior observação e visita a um neuropediatra:

Caso a criança se queixar de:


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• fortes e frequentes dores de cabeça • visão embaçada• dormência ou formigamento nos braços ou

pernas• fraqueza• tremor

Ou se houver:

• mudança no equilíbrio ou coordenação• mudança de comportamento• diminuição dos movimentos dos braços ou

pernas• lesão na cabeça, pescoço ou costas• convulsões• fala arrastada• fadiga


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CAPÍTULO III

Alfabetização na educação infantil de 0 a 6 anos Assim como os dias, os meses, os anos passam, essa fase de alfabetização também chegará ao fim. E só é fácil porque já passamos por ela, mas para nossas crianças que encontram-se nela, pode parecer algo impossível.

Você acha que um bebê de 0 a 1 ano aprende alguma coisa nos berçários?

A resposta é sim.

No berçário, os bebês podem e devem ser estimulados em tudo o que fizer parte da sua rotina. Desde a sua chegada e entrega para a berçarista, onde a criança já aprende a dar tchau para a mamãe e para o papai, até mesmo em sua socialização com os demais bebês do berçário.

E isso inclui a verbalização também, onde a criança


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pode ainda não falar, mas ao ouvir as falas todos os dias, sua maturação vai acontecendo e ela nos surpreenderá com sua evolução.

Podemos trabalhar também com estratégias que tranquilizam as crianças e as deixam mais suscetíveis à aprendizagem, como a música por exemplo, principalmente se a criança estiver em fase de adaptação.

Deve-se trabalhar constantemente recursos sonoros num tom agradável para que a criança sinta-se segura, isso prenderá a atenção dela fazendo com que esqueça o choro.


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Além deste momento, a música poderá ser utilizada também durante as caminhadas dentro da escola quando se muda de ambiente, na hora das refeições, banho, troca e na hora do soninho.A rotina de um berçário funciona perfeitamente quando bem elaborada e acompanhada pelos profissionais responsáveis.

Assim, podemos afirmar que a criança que frequenta um berçário desde cedo, é estimulada numa proporção de 10 vezes mais do que aquela que vai para a escolinha com seus 3 a 4 anos de idade;

O ato de estimular, nunca é prejudicial se estiver de acordo com a faixa etária da criança.

Um ponto muito importante que a criança de berçário desenvolve é a autonomia, conseguindo se limpar, se lavar, se pentear sozinha bem mais cedo do que se não for estimulada a isso.

Outro exemplo é o processo de desfralde, que acontece mais rápido com a ajuda da tia do berçário e com a observação que a criança terá quando ver seu coleguinha da mesma idade tirar a fralda também.


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CAPÍTULO IV

Concluindo o Jardim da Infância, iniciando o 1º ano do Ensino Fundamental

Para muitas crianças, esta é a idade em que se deixa de brincar e começa a estudar. Não estranhe se ouvir isso do seu filho quando o mesmo estiver passando por esta fase. A tia não pode mais ser chamada de tia, mas sim professora, a rotina escolar e domiciliar muda consideravelmente; a criança usa da sua esperteza para reclamar, começa as resistências e recusas em relação ao ambiente escolar.

A partir da idade de 5 a 6 anos, a criança pode apresentar mais ansiedade e preocupação do que anteriormente. O motivo se dá devido ela estar mais madura.

Ela consegue por si só perceber o que a diferencia


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dos demais colegas, ou seja, percebe que o seu coleguinha já consegue ler ou escrever e ela ainda não.

Os pais devem ficar bem atentos nesta fase, para sempre estimular a criança, caso ela venha a externar alguma fala como: “a minha coleguinha já lê e eu ainda não leio!”.

É importante dizer que ela também conseguirá, sem deixar no ar nenhuma dúvida, utilizar o exemplo de si mesma ajuda, como: “a mamãe também não leu com esta idade, é normal algumas crianças aprenderem primeiro, filha. O que importa é que você também aprenderá!” Passe essa confiança, e mesmo se estiver preocupada, não deixe ela perceber.


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Veja abaixo uma representação do desenho infantil, identificando cada faixa etária, de 0 a 6 anos.

Na imagem acima, os desenhos representam para a criança a sua visão de mundo e a consciência de si mesma, sendo o retrato das experiências anteriormente vivenciadas como objeto.

É interessante analisarmos que o desenho feito pela criança reflete o nível de seu desenvolvimento


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cognitivo e afetivo-emocional. Ou seja, é possível identificarmos se uma criança está evoluindo de acordo com a sua faixa etária.

Mas, cuidado!

Analisar um desenho não é somente olhar superficialmente e comparar com as figuras acima, é necessário um conhecimento e experiência para considerar e desconsiderar hipóteses que podem surgir num desenho denotando um atraso de desenvolvimento, que pode não ser real. Pois se o humor muda, o comportamento também mudará, e isso refletirá no desenho.

Só quem pode analisar um desenho e dizer se o mesmo está dentro da normalidade para a faixa etária da criança é um neuropediatra, ou um especialista em psicologia, psicanálise ou psicopedagogia que tenha estudado sobre grafismo infantil.


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CAPÍTULO V

Quais os traços de desenvolvimento pré-silábico que meu filho deve apresentar neste período de 5 a 6 anos

Não há como saber o dia, o horário e o local em que nosso filho lerá uma palavrinha pela primeira vez, mas é possível: perceber, flagrar, e desfrutar desse momento quando acontecer. Se fosse tão certo assim, talvez não seria tão mágico como é.

A partir dos 4 anos e 5 meses, sem que você a questione, a criança já começa a perceber as letras do alfabeto, fazendo uma comparação com as letras do seu nome, compara também as letras com os nomes dos coleguinhas, do papai e da mamãe.


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Demonstra, por exemplo, reconhecer que a vogal I do nome ISADORA é igual ao I de IGREJA.

Se acontecer antes...

Caso essa assimilação aconteça aos 3 anos de idade ou até antes, pode ser possível que seu filho tenha alta habilidade de compreensão textual ou de linguagem, procure um psicólogo especialista para orienta-lo e lhe ajudar a acompanhar todo o processo.

Se acontecer depois...

Acontecendo depois dos 5 anos, aconselhamos esperar um pouco mais, até que a criança


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complete seus 6 anos, e se mesmo assim a assimilação inicial não tiver acontecido, procure um especialista em psicopedagogia, para aplicação de testes e estímulos diferenciados para que a criança consiga fazer tal assimilação, além de ser orientado também por este profissional sobre como deverá proceder.

É bem natural que essa descoberta só aconteça mais tarde, já com 7 anos de idade, até esta idade a criança poderá cursar o primeiro ano do ensino fundamental normalmente, apenas com este reforço da psicopedagogia clínica.


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CAPÍTULO VI

Existe uma metodologia adequada para facilitar a alfabetização?

É importante ter conhecimento sobre os métodos para já no momento da matrícula, identificar e saber como será ministrado o conteúdo para o seu filho.

Não existe uma metodologia adequada que facilite alfabetizar. É possível a criança aprender com qualquer metodologia, desde que seja aplicada de maneira correta.

Nos dias de hoje existem algumas escolas que ainda utilizam o método tradicional, mas há uma boa parte que não acredita que esse seja o melhor método, optando pelo método construtivista.

Breve resumo dos dois métodos:

TrAdICIOnAL – o professor dita o saber para a criança decorar e posteriormente aprender, ou


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seja, transfere o que ele sabe para os alunos. Aqui o professor é o centro da aula.

COnSTrUTIVISTA – o saber é construído juntamente com a criança, dando a ela a oportunidade de pensar, criar, criticar. Aqui o professor é um mediador.

Alguns já aboliram a educação tradicional, optando pela construtivista, visando um melhor resultado, considerando que a segunda oferta é mais motivadora do que a primeira.

De acordo com essa realidade da escola construtivista, o mercado de trabalho passa a contratar educadores mais capacitados, dinâmicos, e que tenham um perfil adequado à metodologia,


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pelo menos é assim que as instituições na área educacional deveriam fazer, para evitar problemas futuros de mau atendimento aos seus alunos e pais.

Porém não basta uma metodologia positiva se os profissionais não souberem como aplicá-la.

Principalmente na Educação Infantil, devido ser a fase de mais preocupação da maioria dos pais, pois é onde se dá a base, a estrutura inicial que deve ser firme e eficaz.

E o mais importante, é um período onde tudo deve ser transmitido de maneira prazerosa, tranquila, sem causar frustrações ou traumas; e isso só será possível se os profissionais que estiverem à frente, demonstrarem conhecimento de causa, para tratarem todos os detalhes com amor, cuidado e dedicação.

O professor deve estar seguro em suas ações e o mais importante, despertar o vínculo com seu aluno, pois sem vínculo ele não conseguirá atingir o que pretende, pois a confiança e colaboração do aluno, dependem exclusivamente desta boa relação.


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CAPÍTULO VII

Como lidar com as tarefas de casa neste período? A tarefa de casa, diferente do que muitos pais pensam, não é somente para a criança fazer. Durante um bom tempo, essa tarefa será sua também, porque seu filho precisará de ajuda do início ao fim, principalmente nas longas atividades de pesquisa. Aproveite para fazer uma revisão do que já aprendeu há anos atrás.

A partir do 1° ano, os “prazeres de casa” se transformam em “tarefas de casa”.

Então, começa a dificuldade para encontrar aquele horário ideal para a realização dessa obrigação.

É necessário uma organização do tempo criança, para essa atividade que fará parte da rotina domiciliar da criança. Tem escola que só envia nas sextas feiras, sendo possível sua execução nos finais de semana, ou até mesmo na própria sexta-


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feira caso a própria criança peça para fazer; assim a melhor opção é propor o feitio desta tarefinha logo após o café da manhã, ou no final da tarde, antes do anoitecer, tanto no sábado quanto no domingo.

Caso a criança não consiga realizar aquela tarefa no final de semana, apesar de ter tentado, não a pressione, explique que conversará com a professora, mas que durante a semana ela terá que cumprir aquela tarefinha atrasada, pois no próximo final de semana terá outra tarefa.

Proponha a realização da tarefa num dia que a criança estiver mais disposta e feliz, pois conseguirá realiza-la sem stress.


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Nos casos de tarefas enviadas no decorrer da semana, pode-se fazer as mesmas no dia seguinte, em horário contrário ao da escola; se a criança estuda em período integral, frequentemente já se propõe a realização desta tarefa na própria escola.

ImPOrTAnTE!

• Nunca force a criança a fazer a tarefa quando ela estiver cansada, chateada.

• Não proponha brindes para que ela cumpra o dever.

• Não utilize castigo, pois a criança fará uma associação da tarefa com algo ruim, pois ficou de castigo por causa da tarefa.

• O melhor a fazer é conversar, com paciência e não demonstrar chateação diante desses momentos, a criança deve aprender a conviver de maneira natural com a tarefa de casa.

• A tarefa de casa deverá fazer parte das atividades de rotina da criança, se não houver um lugar para ela até então, a partir de agora passará a existir.


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CONCLUSÃOEspero de alguma forma ter contribuído com você para entender um pouco mais sobre o tema ALFABETIZAÇÃO.

Sei que, por ser um tema muito abrangente, pode ter ficado muitas perguntas sem respostas e algumas destas respostas você só descobrirá no dia a dia, na convivência com seu filho e na busca de uma orientação com um profissional.

Alfabetizar não é uma tarefa tão simples, mas se conhecermos melhor como se dão os processos, teremos maior facilidade para lidar com ela.

Aguarde meu próximo e-book que abordará um tema que é novidade no Brasil: o mercado de Coaching, o qual conheci no exterior e hoje já trabalho com este atendimento dando ênfase no Coach para pais. Espero sua parceria neste novo projeto que está apenas no começo.

Se você gostou deste E-book, envie um e-mail com suas impressões, sugestões, comentários e fique à vontade também para criticar, sempre crescemos quando fazemos das críticas degraus, pois precisamos passar por elas para nos superarmos cada vez mais e com isso podemos aprender juntos!

Obrigada e até breve!


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BIOGrAFIA

A n G E L A V I L H E n A é u m a e x p e r i e n t e Psicopedagoga Clínica/Institucional, com mais de 15 anos acumulados como terapeuta clínica, professora alfabetizadora para séries iniciais e p r o f e s s o r a r e g e n t e nas disciplinas de Língua Portuguesa e Inglesa, coordenadora pedagógica e orientadora educacional.

Mestranda em Educação, pós-graduada em Orientação Pedagógica e Educacional, Especialista em Psicopedagogia, Licenciada em Letras, consultora em Coaching.

Além de ter ocupado cargos de confiança, é palestrante e desenvolvedora de projetos educacionais e consultora para treinamentos vivenciais como formação continuada para educadores e equipe pedagógica.

E-mail: [email protected] Cel.: (61) 8562-6454


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