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A alimentação do A alimentação do bebê bebê

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A alimentação do A alimentação do bebêbebê

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“A alimentação da criança nos

primeiros anos de vida é de uma importância para o crescimento e desenvolvimento desta. É fundamental para o processo global do desenvolvimento da criança, não só no aspecto físico, mas também na sua formação e maturação não só emocional como psicológica”.

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O hábito da alimentação é, para a criança, uma fonte de prazer e descobertas. As cores, os aromas, os sabores, o despertar do sentido do tacto e a convivência e contacto com os pais ou amas na hora da refeição, constitui um mundo novo de sensações e estímulos. Por conseguinte, a alimentação da criança deve ser alvo de grande atenção e muitos cuidados. Uma nutrição desadequada ou desequilibrada, vai sem dúvida afectar o crescimento harmonioso e saudável.

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OS DEZ PASSOS PARA A OS DEZ PASSOS PARA A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVELALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

(MS/OPAS E SBP)(MS/OPAS E SBP)

• Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos;

• Passo 2. A partir dos seis meses introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais;

• Passo 3. Após os seis meses dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada;

• Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança;

• Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/ purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família;

• Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida;

• Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições;• Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e

outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação;• Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu

armazenamento e conservação adequados;• Passo 10. Estimular a criança doente e convalescente a alimentar-se, oferecendo

sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando sua aceitação

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ESTRATÉGIASESTRATÉGIAS

• Manter o aleitamento materno;

• Aumentar a frequencia das refeições;

• Oferecer alimentos prediletos;

• Ricos em calorias;

• Em consistência que facilite a deglutição;

• Flexibilizar horários e regras alimentares.

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• Desvantagens da introdução precoce

• Substituir o leite materno

• Déficit de nutrientes• Aumenta risco de

doença• Aumenta risco de

gravidez

• Desvantagens da introdução tardia

• Déficit de nutrientes• Retardo do

crescimento e desenvolvimento

• Aumenta risco de desnutrição

• Aumenta risco de anemia

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Características dos alimentos Características dos alimentos adequadosadequados

• Ricos em energia e micronutrientes (Fe, Zn, Ca, Vit A, Vit C e folatos)

• Isento de germes patogênicos, toxinas ou produtos químicos prejudiciais

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Características dos alimentos Características dos alimentos adequadosadequados

• Sem muito sal ou condimentos

• De fácil consumo e boa aceitação pela criança

• Quantidades apropriadas• A papa deve ser

amassada, sem peneirar nem liquefazer. Não se deve retirar a carne, assim como os demais componentes.

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Alimentação complementar Alimentação complementar para lactentes em aleitamento para lactentes em aleitamento

maternomaterno

• Se o aleitamento materno não é possível deve-se usar, preferencialmente, uma fórmula infantil de seguimento.

• Deve ser pesquisada história familiar de alergia, antes da introdução de novos alimentos.

• Frutas devem ser oferecidas nesta idade, preferencialmente, sob a forma de papas e sucos, sempre em colheradas.

• Nenhuma fruta é contra-indicada.

• Sucos naturais devem ser usados, preferencialmente, após as refeições principais e não em substituição destas, em quantidade máxima de 240 ml/dia.

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Alimentação complementar para Alimentação complementar para lactentes em aleitamento maternolactentes em aleitamento materno

CEREAL OU TUBÉRCULO: ARROZ, MILHO, BATATA, BATATA DOCE, INHAME,

CARÁ, MANDIOCA, CENOURA, NABO, BETERRABA, RABANETE.

+HORTALIÇAS: ABÓBORA, ABOBRINHA, ACELGA, AIPO, ALCACHOFRA, ALFACE, ALFAFA, ASPARGO, BERINJELA, BRÓCOLOS, CEBOLA, ALHO, ALHO PORÓ, CHICÓRIA, CHUCHU, COUVE, COUVE-FLOR, ENDÍVIA, ESPINAFRE, JILÓ, PEPINO, MAXIXE

+LEGUMINOSAS: FEIJÕES (PRETO, MULATINHO, MANTEIGA, CARIOCA), GRÃO-DE-BICO, ERVILHA, SOJA, LENTILHA, FAVA.

+ PROTEÍNA ANIMAL: VACA, FRANGO, PORCO, PEIXE OU VÍSCERAS, EM ESPECIAL O FÍGADO..

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Alimentação complementar Alimentação complementar para lactentes em aleitamento para lactentes em aleitamento

maternomaterno• Primeira papa, como refeição principal, deve

ser oferecida entre o sexto e sétimo mês, no horário de almoço ou jantar, podendo ser utilizados os mesmos alimentos da família, desde que adequados, completando-se a refeição com a amamentação, enquanto não houver boa aceitação.

• Erro comum: baixa quantidade de gordura.

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Alimentação complementar para Alimentação complementar para lactentes em aleitamento maternolactentes em aleitamento materno

• A introdução de carne vermelha é importante nessa fase, visando não só o fornecimento de ferro heme de elevada biodisponibidade, como de zinco.

• O ferro e o zinco são essenciais para o sistema imune, desenvolvimento neurocognitivo e crescimento pós-natal.

• Recomenda-se que carne vermelha, frango ou peixe sejam consumidos diariamente ou com a maior freqüência possível.

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Alimentação complementar para Alimentação complementar para lactentes em aleitamento maternolactentes em aleitamento materno

• Mãe retornando ao trabalho: antecipar introdução de sopinha e frutas para 4 meses, mantendo aleitamento materno.

• Esquema 2-2-2: Leite materno Fruta Almoço Fruta Jantar Leite materno

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NÃO OFERECERNÃO OFERECER(Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da (Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da

Sociedade de Pediatria do DF)Sociedade de Pediatria do DF)

• Água: aumenta o intervalo entre as mamadas e diminui o volume do leite ingerido, diminuindo seu poder protetor e calórico.

• Chás: flavanóides, fitatos, ácido fenólico, polifenóis, taninos inibem absorção de ferro, não curam as cólicas.

• Açúcares: reduzem o apetite, não nutrem, competem com as refeições, provocam cáries e cólicas.

• Trigo: pode favorecer o surgimento precoce da doença celíaca em predispostos.

• Leite de vaca e derivados: alto poder alergizante, inibe absorção de ferro, sobrecarga de solutos renais.

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Alimentação complementar para Alimentação complementar para lactentes não amamentados ou lactentes não amamentados ou

precocemente desmamadosprecocemente desmamados(Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da (Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da

Sociedade de Pediatria do DF)Sociedade de Pediatria do DF)

• Leite modificado adequado à idade.• Sete a oito refeições ao dia, com

intervalos de 3 horas, no primeiro mês.• Aumentar progressivamente os intervalos

entre as mamadas, com retirada das dietas noturnas por volta do quarto ou quinto mês.

• Introduzir comida caseira a partir do quarto mês.

• Sexto mês: duas refeições lácteas, duas frutas e duas papinhas de sal.

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Sullivan AS, Birch LL. Infant dietary experience and acceptance

of solid foods. Pediatrics. 1994;93:271-7.

• Recomenda-se introduzir os novos alimentos gradualmente, um de cada vez, a cada 3 a 7 dias. É muito comum a criança rejeitar novos alimentos, não devendo este fato ser interpretado como uma aversão permanente da criança ao alimento. Em média, a criança precisa ser exposta a um novo alimento de oito a 10 vezes para que o aceite bem.

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Alimentação complementar para Alimentação complementar para lactentes não amamentados ou lactentes não amamentados ou

precocemente desmamadosprecocemente desmamados(Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da (Departamento de Gastroenterologia Pediátrica da

Sociedade de Pediatria do DF)Sociedade de Pediatria do DF)

• Não oferecer mamadeira à criança que estiver dormindo e evitar as mamadas de madrugada.

• Não abusar dos sucos.• Oferecer água pura nos intervalos.• Orientar sobre higiene alimentar.• Não diluir excessivamente a papinha de sal (risco

de perda da densidade energética).• Introduzir um novo alimento a cada 3 dias,

observando possíveis efeitos adversos.• Insistir no uso de novos alimentos, variando o

cardápio.• Não oferecer leite de vaca integral antes de 24

meses de vida.

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Recomendação do Departamento de Nutrologia da SBP quanto à Recomendação do Departamento de Nutrologia da SBP quanto à suplementação de ferrosuplementação de ferro

SituaçãoSituação RecomendaçãoRecomendação

Lactentes nascidos a termo, AIG, em Lactentes nascidos a termo, AIG, em aleitamento materno exclusivo até 6 aleitamento materno exclusivo até 6 meses de idademeses de idade

Não indicadoNão indicado

Lactentes nascidos a termo, AIG, em Lactentes nascidos a termo, AIG, em uso de fórmula infantil até 6 meses de uso de fórmula infantil até 6 meses de idade e a partir do sexto mês, se idade e a partir do sexto mês, se houver ingestão mínima de 500 ml de houver ingestão mínima de 500 ml de fórmula por diafórmula por dia

Não indicadoNão indicado

Lactentes nascidos a termo, AIG, a Lactentes nascidos a termo, AIG, a partir da introdução de alimentos partir da introdução de alimentos complementarescomplementares

1 mg/kg/dia de ferro elementar até 2 1 mg/kg/dia de ferro elementar até 2 anos de idade ou 25 mg de ferro anos de idade ou 25 mg de ferro elementar/semana até 18 meses de elementar/semana até 18 meses de idade.idade.

Prematuros com mais de 1500 g e Prematuros com mais de 1500 g e RNBP, a partir do 30RNBP, a partir do 30ºº dia de vida dia de vida

2mg/kg/dia de ferro elementar durante 2mg/kg/dia de ferro elementar durante todo o primeiro ano de vida. Após este todo o primeiro ano de vida. Após este período, 1 mg/kg/dia até 2 anos de período, 1 mg/kg/dia até 2 anos de idade.idade.

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Recomendações para prevenção da alergia alimentar

Adaptado de Zeiger, 200353Parâmetro AAP ESPGAN Comentário

Crianças com alto risco para

alergia

Sim:

Ambos os pais

ou

Pai ou Mãe e um Irmão

Sim:

Pais

ou

Irmão

AAP é mais rigorosa na classificação.

Este é o parâmetro principal, pois os

parâmetros seguintes só teriam

indicação se este for positivo. Pais com

história de alergia são aqueles com de

rinite alérgica, dermatite atópica, asma

e/ou alergia alimentar.

Dieta na gestante Não recomenda, talvez

eliminação do amendoim

Não recomenda Os estudos falham em demonstrar

benefícios, e existem potenciais

malefícios da dieta de restrição na

nutrição materna e do recém-nascido.

Como o amendoim não é um nutriente

essencial, ele poderia ser evitado

Aleitamento materno

exclusivo

Durante os 6 primeiros meses Durante os 4 a 6 primeiros

meses

Estudos confirmam este benefício

Dieta materna durante a

lactação

Eliminar amendoim e nozes,

considerar a eliminação de ovos,

leite de vaca e peixe

Não é recomendado Contraditório, necessário mais estudos

Suplementação de cálcio e

vitaminas durante a dieta

materna de restrição

Sim Não é discutido este aspecto Necessário para prevenir deficiências

nutricionais da dieta de restrição

Utilizar fórmulas de soja Não Não A maioria dos estudos falha em mostrar

benefício do uso de fórmulas de soja na

prevenção primária

Fórmulas hipoalergênicas

para suplementação ou

complementação de crianças

de alto risco

Sim.

Utilizar preferencialmente as de

proteínas extensamente

hidrolisadas, se não for possível

utilizar as com proteínas

parcialmente hidrolisadas

Sim.

Usar fórmulas com

hipoalergenicidade

comprovada

Existem vários estudos que justificam o

uso de fórmulas de proteínas

extensivamente hidrolisadas nas

crianças de alto risco, no entanto, pelo

alto custo, pode-se utilizar as com

proteínas parcialmente hidrolisadas

Introdução de alimentos

sólidos

Iniciar pelo menos no 6º mês:

introduzir leite de vaca aos 12m,

ovo aos 24m, amendoim, nozes

e peixe aos 36m

Começar no mínimo aos 5m

de idade seguindo a

orientação de introdução para

crianças saudáveis

A ESPGHAN é menos restrita por se

basear em evidências disponíveis,

enquanto que a AAP baseia-se em

consensos

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Características dos alimentos Características dos alimentos adequadosadequados

• Fáceis de preparar a partir de alimentos da família

• Custo aceitável para a maioria das famílias

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Quantidade e frequência da Quantidade e frequência da oferta dos alimentosoferta dos alimentos

Idade Frequência Quantidade oferecida por

refeição 7 a 8

meses

três vezes ao dia, além de

amamentações frequentes

aumentar gradativamente até 2/3 deuma xícara de 250 ml a cadarefeição

9 a 11

meses

três refeições com um

lanche entre refeições,

além da amamentação

3/4 de uma xícara/tigela de 250 ml

12 a 24

meses

três refeições com dois

lanches entre refeições,

além da amamentação

uma xícara/tigela de 250 ml cheia

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SUPLEMENTAÇÃO DE FERROSUPLEMENTAÇÃO DE FERRO• Indicação: • Crianças com bx PN

e PT a partir de 30°dv na dose de 2mg/Kg dia por 2m

• Dos 6 aos 24m: 1mg/Kg dia ou dose semanal de 45 mg

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FERROFERRO

• Sua deficiência se associa a:

- anemia ferropriva;

- retardo do DNPM;

- diminuição das defesas;

- queda da capacidade intelectual e motora.

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• Uso do ferro profilático: RN prematuros e baixo peso – 2mg/kg dos 30

aos 60 dias. Depois, como as outras crianças.

com LM – 1 a 2mg/kg dos 6 aos 18 meses

sem LM – 1 a 2mg/kg dos 4 aos 18 meses.

Biodisponibilidade do ferro:

produtos animais – 22%

´rodutos vegetais – 1 a 6%

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VITAMINA AVITAMINA A• Região Nordeste e

Vale do Jequitinhonha

• 6 a 11m 100.000 UI• 12 a 59m 200.000UI• Intervalo de 4 a 6

meses

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VITAMINA AVITAMINA A• Essencial para o crescimento e desenvolvimento

das crianças;• Problema só nas áreas endêmicas – estudo

mostrou que a média de ingesta no Brasil em menores de 2 anos é adequada;

• Alimentos ricos em vit. A: - fígado

- gema de ovo

- produtos lácteos

- vegetais e frutas cor de laranja

- folhas verde escuras

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VITAMINA DVITAMINA D• Crianças com

exposição à luz solar inadequada

• Dose: 200 a 400 UI

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VITAMINA DVITAMINA D• Única das vit. que é sintetizada pelo

organismo, desde que haja exposição solar.• Sua deficiência causa o raquitismo.• Profilaxia

- exposição à luz solar (5 a 7 min/dia)

- suplementação com vit. D, nos meses de inverno, no sul- 400UI/dia

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Esquema alimentar para Esquema alimentar para criança amamentada:criança amamentada:

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Esquema alimentar para Esquema alimentar para criança não amamentadacriança não amamentada