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Luther e Fabiano tomam uma no bar do morto Edição nº 02 Julho/Agoasto 2009 SKINHEAD REGGAE: relembre as suas raízes Rev. Stalker meets Vlad Urban Voz de veludo, não! Tapa na Orelha.

ALLGAZARRA ZINE Edição nº 2

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Segunda edição, com muitas colaborações legais. Fabiano e Luther tomam umas no bar do morto. Cinema Nacional, e muito mais.

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Luther e Fabiano tomam uma no bar do morto

Edição nº 02 • Julho/Agoasto 2009

SKINHEAD

REGGAE:

relembre as suas raízes!

Rev. Stalkermeets Vlad UrbanVoz develudo, não! Tapa na Orelha.

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Editor ChEFEFabiano César Pereira

[email protected]

ALLgAzArrA zinEPubLiCAção mEnsALEdição nº 02Junho/Agosto 2009

dirEção dE ArtEE ProJEto gráFiCoCarolina bittencourt

CoLAborAdorEsCarolina bittencourtCleiner miccenoFabiano César PereiraFabiele ArianeFábio biondogustavo mão-de-FerroLuther Ludvichmud hoolsandro siqueirasuzana Amaraltico sippelWilliam r. narcisozé das Foia

sugEstõEs dE PAutAsdiCAs E ComEntáriosPubLiCidAdE E AnÚ[email protected]

® todos os direitos reservados. 2009. todas as informações técnicas são de responsabilidade de seus respectivos autores. As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião de ALLgAzArrA zinE

expediente

rua mateus Leme, 1294sala 4 bloco b - CEP: 80530-010

Curitiba, Pr - (41) 3779-0181www.bugprojetos.com

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A cada dia que passa aprendemos algo e, com o passar do tempo aprendemos muito. o primeiro passo de tudo é a iniciativa, depois vai embora. sempre terão fatores que atrapalham, amigos que ajudam, cobranças que aparecem, elogios que são enviados.

mas tudo é gratificante. É bom ver o número de colaboradores aumentando, mesclando opiniões, diferenciando o conteúdo. o Allgazarra zine assim, vai criando e formando um perfil e definindo seu público leitor, o qual (graças) vem aumentando consideravelmente.

hoje, temos um corpo formado, com gostos e preferências bem definidos, o que não quer dizer que é imutável, mas sim continuamente adicionado. tanto que estamos recebendo matérias e pautas de inúmeras pessoas, dos lugares mais diversificados, que estão sendo analisadas e em breve, também estarão aqui.

Por tudo isso que vem acontecendo, reformulamos alguns itens. Então, pedimos desculpas pelo atraso desta edição, mas prometemos que esta, se apresenta melhor do que a edição anterior. E se preparem, a próxima estará melhor ainda, e a próxima, e a próxima, e a próxima...

Desculpa. Mas foi pra melhorar!

editorial

Aproveitem!

Fabiano César PereiraEditor Chefe

ALLgAzArrA zinE

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sounds of the

universeíndice

Voz develudo,

não! Tapa na Orelha.

Mão-De-Ferro.

sapecando pinhão

allgazarra Zine indica: VIolÊNcIaurBaNa

Daniel John

Baird.

rev. stalkermeets Vlad

urban

Júpiter Maçã visto e revisto.

VeGaNaTor

Brasileiro gosta de cinema

brasileiro?

sKINHeaD reGGae:

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SoundS of the univerSe

Depeche Mode. Sounds of the universe

por Sandro Siqueira,

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Este 12º álbum da banda inglesa soa estranho quando ouvido pela primeira vez, para quem conhece os trabalhos anteriores da banda, e espera alguma faixa “hit” que lembre o depeche mode de”strange Love” ou “i Just can’t get enough”. A música escolhida para lançar o álbum é “Wrong”, excelente e com um vídeo-clip angustiante. mas não leve essa faixa como base para o resto do disco. Porém, cada vez que se ouve o álbum fica mais interessante, o que parecia estranho e complexo vai se tornando reconhecível e compreensível. Percebe-se então que a banda amadureceu. mas permanece fiel ao que sempre se propôs a fazer, música de qualidade mantendo o seu estilo.

não entendo porque algumas bandas não gostam de serem chamadas de “banda dos anos 80”. Como se isso fosse um insulto, bem, talvez por causa das bandas de homens com cabelos compridos cheios de laquê, rosto com maquiagem pesada, roupas coloridas e música horrível. hum... tem ótimas bandas dos anos 80 que não deveriam se importar com isso.“moda passageira”, um nome que não condiz com o que acontece com esta banda que teve seu inicio em 1980 e ainda está viva, e bem, 30 anos depois. “sounds of the universe” aparece com guitarras e uma mistura de outros ritmos: country, blues, bossa nova, o que faz jus ao nome do álbum, junto com a parte eletrônica que é a espinha dorsal e o que caracteriza o depeche mode.

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Mão de Ferro. SapecandO pinhãO

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Personagens: um CuritibAno E um PErnAmbuCAno. Local: PáduA, itáLiA.

Época: Por voLtA dos Anos 80.

o Curitibano ao ver calçadas e paralelepípedos molhados, neblina espessa, rostos rosados, pessoas apressadas fugindo do frio e da umidade, casacos, sobretudos, ao ver o nome da rua, “via Prosdócimo”, não pode deixar de sorrir...o Pernambucano, achando estranho o súbito sorriso nos lábios do companheiro, perguntou o que estava acontecendo.sem pestanejar, o Curitibano respondeu que estava lembrando de casa, que tudo aquilo lhe era familiar e que recordava sua cidade!o Pernambucano começou a rir às gargalhadas, dizendo que o Curitibano devia estar ficando louco, pois ali nada havia que pudesse lembrar o brasil.Frio, chuva, neblina... Em que lembraria o brasil???Aí o Curitibano acordou para as diferenças.

Ele nunca havia visto uma praia de coqueiros a não ser nos cinemas. “Frevo para ele, era uma dança exótica e não sabia muito bem o que era “Jerimum”, macaxeira”, “Acarajé”... o Curitibano estava acostumado a tomar vinho caseiro, comer polenta com frango frito, pinhão na chapa, a ver neblina, frio, casacos, sobretudos e paralelepípedos molhados...o Curitibano lembrava dos campos brancos de geada e, às vezes, neve; grandes araucárias, pereiras, macieiras e pessegueiros, chimarrão junto do fogão de lenha...o pernambucano não entendia os dias frios de Curitiba: se havia sol, como não haveria de ser calor?Aí os dois perceberam: o brasil de um era diferente do brasil de outro.

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daniel John baird nasceu em são diego, na Califórnia, dia 12 de dezembro de 1953 e mudou-se com seus pais para Atlanta, georgia. Em 1980, dan baird, o guitarrista rick richards, o baixista Keith Christopher e o baterista david michaelson, formaram o georgia satellites, banda de roCK And roLL com influências do Country, soul e Punk rock. o grande sucesso da banda veio logo no primeiro EP “Keep the Faith” (1985), com a música e o video clip: “Keep Your hands to Yourself”.

por Zé das Fôia

Daniel John Bairdmantendo sempre vivo o rock’n’roll!

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discografia com o gEorgiA sAtELLitEs.• KeepTheFaithEP(1985)• GeorgiaSatellites(1986)• OpenAllNight(1988)• IntheLandofSalvationandSin(1989)• LetItRock:TheBestoftheGeorgia

satellites (1993) [Compilation]

discografia com o the Yayhoos.• FearNotTheObvious(2001)• PutTheHammerDown(2006)

discografia solo.• LoveSongsForTheHearingImpaired

(1992) • BuffaloNickel(1996)• DanBairdandtheSofaKings--

redneck savant (2001) • OutOfMothballs(2003)• DanBairdandHomemadeSin(2008)

Já emm 1992, dan baird lança seu primeiro disco solo “Love songs For the hearing impaired” tão fiel ao estilo rockeiro dos satellites como nunca. seu último disco “dan baird & homemade sin” foi lançado em 2008, recente aos nossos dias e fechando esta apresentação, dan baird é a brasa em chamas que nunca fará parar a locomotiva rock and roll!!!

Daniel John Baird.

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por Fábio Biondo. Biondo é ilustrador , fã do Michael Jackson e destesta que tirem o recém partido pra bundão.

A morte sempre é estranha. A morte tem o poder de transformar descuidados em mártires e carniceiros em heróis. o início desse novo testamentodaculturapopcomeçaquandonocomeçodosanos60oespertão ex-pugilista, leader band de baile, metalúrgico e visionário Joseph Jackson percebe em seus filhos Jackie, tito e Jermaine grande talento musical e começa a ensaiá-los e agenciá-los no grupo the Jacksons brothers.

Michael Jackson

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no meio dessa mesma década os caçulas marlon e michael reforçam o grupo. A falta de talento de marlon, a teimosia de michael e os hormônios à flor da pele da trinca de mais velhos leva Joseph a aplicar o método ike turner de ensaio. Essa disciplina da chibata além de deixar sombras psicológicas nos garotos transformou a banda em um organismo vivo, onde vozes instrumentos e passos de dança frenéticos pareciam ser a mesma uma coisa só, onde a batida dos pés sincronizados a sapatear o piso de madeira era base da música. muito em breve os judiados rebentos alcançariam o estrelato assinando com a motown transformando-se no maior fenômeno musical desde os beatles. de resto é o que todo mundo já sabe, e quem não sabe pelo menos desconfia.

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Michael Jackson

mas levanto a voz pra falar da estrela maior dessa família, o recém falecido michael Jackson, que os mais desavisados podem tachar como um fenômeno criado pela mídia. Pasmem, mas as mídias foram criadas para para dar conta do alcance do carisma de michael. sem exageros depois da roda tudo o que foi criado foi em função dele. Logo que apareceu pela primeira vez em cadeia nacional americana no especial de tv da diana ross pela Cbs, o pequeno michael esbanjava maturidade vocal de veterano. não o tipo de maturidade vocal buscada por Astros, Ídolos, e talentosos “britishs got talent”. uma maturidade de sentimento de quem aos 11 anos já tinha cantado em bordéis, pulgueiros, dormido longe de casa, comido o pão que o diabo amassou. uma maturidade que vem do blues, do soul, do gospel, do espiritual e do talento que se não o acompanhou desde o berço, acabou aprendendo na marra. um talento que mostrou ao mundo de cor, salteado, trás pra frente e moonwalkeando .

Que os escândalos, as revoluções de linguagem, as ditas piegas correntes de caridade, o massacre da mídia e tudo o que tornou michael faraônico no melhor e no pior de estar no trono não ofusquem nunca o menino tranca-rua que dançava como uma vagabunda e cantava como um homem velho. Who´s bad?

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DiscografiaRecomendada:

The Jackson Five:

1969diAnA ross PrEsEnts thE JACKson 5discão.Estréia formidável. o hit i Want You back, e os covers standing in the shadows, Who’s Lovin’ You, i’m Losing You, my Cherie Amour e stand!

1970AbCmais fraquinho que o primeiro, mas fraco perto de pimenta é sal grosso. vai com fé! AbC e the Love You save já valem a bolacha.

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Michael Jackson

1970third ALbumo melhor dos J5. i´ll be there, going back to indiana, read or not (gravada pelosFugeesem96),versãolindadebridge over trouble Water.

1971goin’ bACK to indiAnA“tito you got it!”. Ao vivo devastador. Covers de stand! do sly and the Family stone e Felli´n Allright dão um toque especial.

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1973sKYWritErvale à pena ouvir de cabo a rabo. Foi uma tentativa tombada de fazer um som mais refinado com os garotos, tombada pela febre da discoteque.

1978 dEstinYEm shake Your body aparecem pela primeira vez os beats que seriam consgrados em thriller. se possível consiga a edição comemorativa de 30 anos com as as faixas sem vocal. blame it on the boogie esquenta qualquer festa de quermesse.

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Michael Jackson

1981LivE É o ao vivo que vendia na globo quando Êle (michael) veio fazer o show transmitido pelo sbt no começo dos anos noventa. Encontra-se por cincão na cestas de promoção de mercados.

Carreira Solo:

1979oFF thE

WALLQuer ouvir a

música do vídeo show sem ouvir

a Angélica? É esse o disco.

1982thriLLEr

olha na estante da sala.

1987bAd

vai estar junto com o thriller.

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DeseNHos:carolina BittencourtTeXTo:Fabiano césar pereira e luther ludvich

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fabiano diz luther diz

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fabiano diz luther diz

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por William R. Narciso, cinéfilo de plantão.William comanda o blog www.minha-critica.blogspot.com

Brasileiro gosta de cinema brasileiro???Aos poucos o cinema nacional vem apresentando sinais de grandeza, mas caminhando a passos curtos e sendo infelizmente rotulado. rotulado porque parece haver somente três tipos de roteiros que dão certo, os filmes que mostram a pobreza nos sertões, os que mostram os horrores da ditadura militar e atualmente os filmes retratando as favelas cariocas... Calma! Antes de você falar qualquer coisa vou deixar bem claro: não tenho nada contra esse tipo de filme. o que eu acho péssimo para o nosso cinema é os maiores investimentos serem voltados para essas produções que ao que parece são o que dão o maior retorno financeiro e o que atraem maiores públicos para as salas.

cinema. Brasileiro gosta de cinema brasileiro???

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nos últimos anos, dá pra contar nos dedos quantos filmes nacionais fora dessa tríade de idéias fizeram realmente algum tipo de sucesso. Atualmente, “A mulher invisível” e “se eu fosse você” e sua continuação são os melhores exemplos do que estou tentando dizer, isso sem falar é claro dos filmes da Xuxa e dos trapalhões que sempre dão uma grande audiência.A grande culpa disso, a meu ver, é que brasileiro quer fazer “filme cabeça”, enquanto o povão (me incluo aqui) quer ver homem-Aranha e efeitos especiais... (opa, lá vou eu de novo...) nada contra os filmes ditos “cabeça”, mas o cinema é pra fazer a gente fugir da realidade por algumas horas, e é nisso que os filmes dito rotulados acertam em cheio, veja o exemplo mais recente de um “tropa de Elite”. Coisas que a gente lê e vê nos jornais todos os dias, mas contada e retratada no filme do jeitinho brasileiro, sem “poesia” e sem frescura, não interessando a mensagem oculta nos filmes.

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cinema. Brasileiro gosta de cinema brasileiro???

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Ótimos filmes são apresentados todos os anos nos inúmeros festivais apresentados pelo brasil afora, e tem para todos os gostos, mas porque não chegam ao grande público? A resposta é simples: os poucos filmes nacionais que temos a chance de acompanhar, quando não tem grande apelo, só vão para as salas por força de lei. Filmes como “Estômago”, “tapete vermelho”, “Feliz natal”, “Cidade baixa”, “Cinema, Aspirina e urubus” entre outros só chegam ao grande público pelo Canal brasil e na sessão de clássicos de uma grande locadora, já que as pequenas salas de cinema que costumávamos freqüentar foram engolidas pelos shoppings... infelizmente.

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SKINHEAD REGGAE:

reggae – o termo surgiu graças à música de toots and the maytals “do the reggay”, e, segundo explicação do próprio toots, se refere a “regular” (gente normal, gente da rua).

por Gustavo Mão-de-Ferro.

sKINHeaD reGGae. Gustavo Mão-de-Ferro.

relembre as suas raízes!

uma pequena história do skinhead reggae

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Quer você queira ou não, o movimento skinhead originou dos mods. na verdade os primeiros skins eram os irmãos mais novos dos velhos mods ingleses. daquele tipo de irmão mais novo e chato que só dá trabalho e enche o saco. mas diferentemente daquilo que a maioria acha, e aí você pode ficar mais tranqüilo, naqueles tempos os mods não se divertiam somente ao som da música pop inglesa, como os beatles ou rolling stones. uma grande parte deles curtia mesmo muito rhythm & blues e soul music.

saber pelo menos um pouco do que se passou já é um grande passo pra não falar besteira. normalmente a história é um saco e quase sempre mentirosa, mas às vezes faz bem ter a noção da origem das coisas, principalmente quando tudo descamba para um festival de aberrações em torno de nós. isso serve pra qualquer coisa e qualquer um. Por esta razão esse texto vai tratar um pouco da história dos primeiros skinheads. Principalmente de sua base musical, já que o que nos interessa é a cultura e a música. Paraissoénecessáriovoltarà1968.Local: o reino unido.

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Ao mesmo tempo em que essa piazada começava a agitar, nas mesmas ruas, dos mesmos bairros, outro grupo de crianças começava a crescer. os famosos rudeboys, filhos dos imigrantes jamaicanos que ouviam a música da terra natal de seus pais: ska, rocksteady e reggae.nos bairros operários ingleses uma coisa se juntou a outra, e dessa união nasceu uma nova subcultura. Colocando as coisas desse jeito, rapidamente e de uma forma bastante simples, fica fácil de perceber que embora bastante diferentes em visual e até mesmo em atitude os hard-mods e os rudeboys tinham algo muito importante em comum: a música negra representada principalmente pelo soul e o reggae. E exatamente nesse ponto de ligação se fez a primeira geração de skinheads.

sKINHeaD reGGae. Gustavo Mão-de-Ferro.

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sobre a atitude skinhead, muito já se disse. E apesar da grande contradição hoje existente entre correntes absolutamente antagônicas e inimigas, seja de um lado ou de outro ela sempre foi a mesma:amparada na violência, e porque não ?mas o assunto agora é a música e não a atitude. E como já foi visto a música novamente foi o fundamental pra estabelecer as bases de um novo movimento cultural: o movimento skinhead.nossa proposta é tentar desvendar a origem, ou seja: descobrir o que embalou aqueles moleques que tinham em comum a sua falta de educação, pobreza e, sobretudo, o orgulho. meninos avessos a qualquer tipo de discriminação racial e que escolheram como estilo para dar sentido e seguimento às suas vidas encontrar-se em bandos, se vestir bem usando seus suspensórios, camisas ben shermann, Fred Perry, harrigtons, crombies, e, é claro, as tão famosas botas pesadas, perfeitas para a ação. E foi assim que tudo começou.

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Na Inglaterra, no final dos anos 60,a grande população decorrente da imigração caribenha somada aos novos ouvintes brancos (sobretudo skinheads) do reggae, fizeram que a procura por esse tipo de música aumentasse muito. Criou-se então terreno fértil para o nascimento daquele que seria o selo emblemático do estilo, a famosa trojan records. recém criada, entre seus vários ‘sub-selos’, a trojan especializou-se também em produzir música para o mercado skinhead, que acabara de nascer. reggae feito e produzido com destino certo e público específico. Exemplo disso: “skinhead train”, “skinheads speaks his mind”, “skinhead revolt”, “skinhead a bash dern’”, e o instrumental “skinheads dont’s fear” (tema que de tão óbvio nem precisa de letra).

sKINHeaD reGGae. Gustavo Mão-de-Ferro.

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o mais famoso de todos, no entanto, foi o LP “skinhead moonstomp”, do symarip (na verdade the Pyramids). Ali, pela primeira vez na história, foi produzido um LP inteiro destinado ao público skinhead. isto já no importantíssimo ano de 1969, quepode ser considerado o ponto mais alto da primeira fase do movimento skinhead e do skinhead reggae. o ruim disso tudo é que as coisas não duraram muito. Após 3 anos, somente, lá pelos idos de 1972, deu-se o fim do relacionamento direto e exclusivo do skinhead com o reggae. E algumas razões são apontadas para explicar o que houve: em primeiro lugar pela mudança do reggae (que diminuiu a velocidade do baixo e passou a se aproximar mais da religião rastafari); em segundo lugar pelo fato dos skinheads estarem começando a rarear; e em terceiro lugar pela ânsia dos persistentes, em ter sua própria música skinhead (coisa que tentou sem conseguir o slade – graças à deus !). As coisas, então, esfriaram de vez.

Algum tempo depois, na mesma inglaterra, agora no final dos anos 70 (mais precisamente 1979) veio enfim a segunda geração de skinheads, que voltou a flertar com a música jamaicana. isso se deu principalmente em torno do specials, que não só modernizou o ska, mas também converteu alguns clássicos do skinhead reggae em novas versões. da mesma forma, velhas estrelas do skinhead reggae voltaram à tona, como desmond dekker e Judge dread (o primeiro cantor de reggae branco), lançando novos LPs.

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sKINHeaD reGGae. Gustavo Mão-de-Ferro.

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hoje em dia tudo mudou. o movimento skinhead é dominado por seu próprio som, a oi! music, e o skinhead reggae praticamente desapareceu. Junto com ele, e infelizmente, uma boa parte de respeito à origem, ao real significado da cabeça raspada, das botas e suspensórios. o estilo, hoje, faz parte da história, e claro, isto que aqui está escrito é apenas uma pequena introdução. se você realmente está querendo saber mais sobre a razão de tudo, procure e leia esse livro “boss sound – Classic skinhead reggae”, escrito por marc griffiths (st Publishing, scotland, 1995) - disponível somente em inglês. ou faça melhor, procure e ouça, na sua internet os seguintes verbetes e sons: desmond dekker, Laurel Aitken, symarip, motown, northern soul, rocksteady, rnb, Prince buster, trojan records.Assim, quem sabe, você pode ou não se inspirar na música, bem como no espíritode1969!Senão,pelomenosvaisaberbemoporquê.Praquemseanimar : do the reggae !!

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vlad urban é guitarrista e vocalista da banda curitibana siCK siCK sinnErs, e é o organizador do maior festival da América latina de psychobilly o PsYCho CArnivAL, nessa entrevista feita com ele no dia 30 de junho de 2009, ele fala sobre sua trajetória, sobre sua recente turnê pela Europa e EuA assim como seus novos projetos, sobre a marca de cerveja que ele está lançando no mercado a cerveja diAbÓLiCA , e também sobre suas primeiras bandas os Cervejas e os Catalépticos e logicamente sobre festivais e música.

Rev. Stalkermeets Vlad Urban

por Rev. Stalkerwww.stalkershots.blogspot.com

Vlad urban. enTReViSTa

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Cleiner micceno -gostaria que você falasse sobre sua trajetória,de como e quando você veio a se interessar por Psychobilly? E quais são suas principais influências?

vLAd urbAn -bom, eu comecei a me interessar por música desde muito cedo, em casa, meus pais ouviam bastante música, minha mãe sempre comprava discos, me matricularam em uma aula de violão quando eu era bem novo, então, acho que este interesse por musica vem desde de sempre. Em relação ao psychobilly, foi quando no colégio comecei a ouvir punk rock e algumas outras bandas que tocavam na radio rock da época em Curitiba, que era a Estação Primeira, ai ouvia tudo que caia na mão, desde bauhaus até tom Waits, passando por Cólera, toy dolls e mais um monte de coisas, ai um amigo meu que curtia bastante som tipo the Cure, siouxie, me passou uma fita que tinha duas musicas do the Cramps, “human Fly” e “the Way i Walk”, viciei naquele som , dai em diante corri atrás de outras bandas neste estilo, encontrei meteors e guanabatz nas lojas, e comecei a conhecer o pessoal que ja curtia psychobilly em Curitiba. Ai conheci os missionários e mais uma porrada de bandas, Kães vadius, K-billys, sAr. As minhas principais influências são estas bandas de quando eu comecei a ouvir psychobilly e também as bandas que eu conheci depois, como dAg, mad sin, Klingonz e por ai vai. também no tempo que eu tocava com os Cervejas eu comecei a fazer aula de guitarra com o pessoal que tocava em bandas de metal, daí vem essa pegada mais pesada. E também em termos de guitarra acho que a minha grande influencia sempre foi toy dolls.

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Vlad urban. enTReViSTa

C m - Ainda nos Catalépticos, um dia você me disse que a primeira viagem pro exterior foi mais complicada, e que os gringos olhavam com desconfiança para uma banda que vinha do brasil que não tinha tradição no estilo, como foi essa fase e quando eles começaram a mudar esse conceito?

v u - imagino que agora com a popularização da internet isso deva acabar, talvez ainda tenha um pouco de desconfiança, mas é muito menos, cada vez mais as bandas brasileiras tem contato com selos e público gringo, isso já acaba com essa visão. talvez na época o que chocou mais os gringos não era só que era uma banda do brasil, mas também a proposta dos Catalépticos, era uma coisa que não se via com tanta freqüência.

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C m - Em quais festivais vocês tocaram ainda com os Cata? E gostaria também que você contasse alguma coisa marcante dessas turnês e sobre os contatos com as bandas e as gravadoras de fora do país.

v u - tocamos no big rumble na inglaterra, nas duas ultimas edições, 97 e 98, tocamos também num festival na Alemanha chamado “You don´t Know them from the Klub Foot”, no Wreckers balls nos EuA, depois no Psycho meeting na Espanha, quando era em Calella e na despedida da banda nos EuA tocamos no hollywood showdown.houveram várias coisas marcantes, principalmente no começo, pra gente era muito impressionante ver a quantidade de Psychos nos festivais, enquanto em Curitiba gente contava com os dedos de uma mão quantos haviam, la tinham centenas!todas as viagens foram muito fodas, mas em relação a selos e bandas, as coisas não eram muito diferentes do brasil, mas como tem muito mais grana na cena, a coisa anda. É sobre as bandas, haviam bandas que o pessoal virou brother e até hoje são, e já outras não.

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Vlad urban. enTReViSTa

C m -E sobre os fetivais em Curitiba? Fale um pouco de onde veio a idéia inicial dos festivais e se você, ainda nas primeiras edições do Fest e depois do Carnival achava que eles tomariam o rumo e a importância que tomaram?

v u - bom nos festivais foi a maneira que encontramos para reunir a cena, para encontrar os amigos e até fazer a cena crescer. Quem começou essa batalha foi o Wallace, que fez as primeiras edições do fest, e na época dos Catalépticos a banda começou a ajudar também. Ai eu comecei a tomar a frente nesses projetos de festivais. no começo não dava muita gente, mas, depois engrenou e agora esta bem legal. o Carnival começou completamente sem querer, era um show para uma banda de uns amigos franceses que estavam vindo ao brasil e ai percebemos que era muito massa a idéia de fazer o show no Carnaval, e começamos a fazer todos os anos, mas nunca esperei que fosse ficar deste jeito.

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Cm - E a gravação do disco? Como é a aceitação da banda la fora, agora com os sinners?

v u - A gravação foi ao complicada, porque começamos com uma proposta de gravação e mudamos no meio. Era para a gente ver os timbres na pós-produção, mas mudamos de idéia no meio do trabalho, então acabamos acertando alguns timbres no braço, mas no final ficou como que gente queria. Acho que a aceitação foi muito boa, vínhamos dos Catalépticos, o que já ajudou muito, principalmente nos EuA, e na Europa muita gente que torcia o nariz para os Catalépticos acabou gostando bastante do 66Sinners.Masachoqueoespaçodo sinners não está firmado ainda, tem muita coisa para fazer, somos uma banda de um Cd só, precisa muita coisa ainda.

C m - depois da separação dos Cata qual foi a sensação de começar tudo do zero com os siCK siCK sinnErs? você acha que a renovação foi importante para dar fôlego na carreira?

v u - Acho que ninguém tem que ter medo de começar as coisas do zero, é ai que ta a graça, não posso dizer que foi uma renovação tão grande, por que continuo cantando e tocando guitarra numa banda de psychobilly, a parceria com o Coxinha sempre foi muito boa tanto musicalmente como na relação de amizade. Acho que foi mais um desafio mesmo e com certeza deu gás.

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Vlad urban. enTReViSTa

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C m - E hoje em dia qual é a visão dos gringos sobre a cena brasileira, depois dos festivais estarem bem organizados e varias bandas vindo pra cá?

v u - Cara, todo mundo quer tocar no brasil, todo mundo quer vir pra cá, acho que eles tem a melhor impressão possível, claro que as passagens são caras e temos que nos organizar ainda mais para que cada vez role mais bandas e publico gringo. mas acho que a visão sobre a cena e os festivais ta cada vez melhor.

Cm- gostaria que você falasse sobre a turnê européia e nos EuA que os sinners fizeram a pouco tempo.

v u - Foi muito massa, foi paulera pra caralho, porque haviam shows quase todos os dias, uma coisa que a gente não ta acostumado no brasil, e tivemos um retorno animal do público, e mesmo quando tinha pouca gente no show a venda de cds e camisetas surpreendia. dormimos pouco pra caralho, tomamos banho frio, (às vezes nem banho) comemos muito fast food, em compensação bebemos bastante cerveja boa hahahah conhecemos lugares e pessoas muito legais, muitas bandas legais também, é difícil descrever como que as coisas aconteceram la, mas foi foda, percorremos uns 10.000 kms na Europa. nos EuA também foi foda, tivemos alguns problemas com cancelamentos, mas tanto na Europa como nos EuA fizemos a maior parte da tour como headliners então tínhamos uma responsabilidade grande.

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Vlad urban. enTReViSTa

C m – E sobre a cena brasileira? Qual a principal evolução que você vê depois de tantos anos? E logicamente quais suas bandas preferidas no brasil?

v u - Acho que o acesso aos instrumentos melhores, estúdios melhores, acesso a todas as bandas que a internet possibilita, acaba ajudando bastante na evolução da cena, os festivais e os shows também acabam fazendo um intercâmbio e isso também ajuda muito, se fosse comparar o que se tem hoje para dez anos atrás é um salto gigante, e na verdade acho que a cena brasileira tem revelado grandes bandas da cena mundial e já faz um tempo, cito como exemplo Frenetic trio, tbvC e As diabatz. gosto pra caralho de uma porrada de bandas brasileiras, mas ovos Presley, hillbilly rawhide, tbvC, Frenetic trio, hoje são as minhas preferidas.

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C m – gostaria que você falasse sobre seus projetos atuais, e sobre as novidades sobre o sinners?

v u - meu mais novo projeto é a cerveja diAbÓLiCA, uma cerveja que eu estou fazendo aqui em Curitiba com mais 4 sócios, entre eles ta o rafael silveira grande ilustrador e vocalista do Los diaños. Estamos engarrafando a nossa produção em breve, e ela ta ficando muito boa, quem se interessar da uma conferida no site: www.diabolica.com.br , também fui convidado a participar do álbum da volta do dragstrip demons, dos EuA, tenho alguns rifes na manga e acho que vou passar para eles, fui convidado para participar na produção do álbum também. o que é muito legal porque acaba retomando aquele esquema que eu participei ai na produção do mini cd do the reservoir dogs! bom, no sinners agora estamos substituindo o batera, então estamos meio parados, estamos com convites para tocar em todo o brasil, mas temos que acertar de volta a formação. Enquanto isso to aproveitando para começar a compor o próximo album.

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Vlad urban. enTReViSTa

C m - E sobre os festivais alguma coisa ja acertada pras próximas edições?

v u - Já sim, já fechamos a data do próximo Psycho Fest vai ser nos dias 10 E 11 dE outubro e também o line up desejado, e estou em contato com várias bandas de peso para o PsYCho CArnivAL.

C m - Para finalizar, fale alguma coisa pra galera que está começando agora.

v u - A mensagem é ter confiança no que faz e fazer o que gosta. C m – valeu !

ACEssEm o mY sPACE dA bAndA siCK siCK sinnErs

CLiPE s s sinnErshttp://www.youtube.com/watch?v=sme4_hmohos

CLEinEr miCCEnomambo Produções

[email protected]

http://www.youtube.com/reverendstalker

http://www.stalkershots.blogspot.com

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Fui a um show do Júpiter maçã (o famoso Flávio basso) há 5 anos atrás, mais ou menos, no antigo motorrad, local onde hoje funciona o bar hell’s Fire. o público compareceu em bom número, visto que são raras as apresentações do ex-Cascavelletes e ex-tnt em nossa cidade.mas, a apresentação foi sofrível, ritmo e letra fora do tom, a voz de Júpiter irreconhecível. não fiquei para ver o restante do show, ao ouvir a 5ª “música” fui embora.

por Mud Hool

JúpiterMaçãvisto e revisto.

Júpiter Maçã. aS nOSSaS diFeRenÇaS!!!

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no dia 29/05/2009, recebi o anúncio: show do Júpiter maçã, agora no Era só o Que Faltava. Confesso que não gosto muito do lugar, apesar do espaço para shows ser muito bom, e a casa nos vem brindando com grandes nomes da música, inclusive internacional, como Pauline black (vocalista do the selecter) e the slackers.

Então lá fui eu, com um pé atrás pela experiência vivida, mas esperançoso, pois, mais uma vez Júpiter nos apresentava um belo trabalho musical com o Cd “uma tarde na Fruteira”, lançado em 2008, na minha opinião o melhor até agora.Cheguei cedo, enquanto tomava um delicioso chopp Xingu, observava que os presentes se misturavam entre freqüentadores do bar e fâs de Júpiter maçã. A diferença era notável.

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voltando ao tema principal, finalmente Fábio Elias, do relespública anuncia e começa o show de Júpiter maçã, acompanhado de thunderbird e Astronauta Pingüim reforçando a banda. o que vimos foi um cantor com postura, dedicado, até um pouco tímido, mas mandando ver com canções de todos os seus álbuns e, inclusive, algumas inéditas. uma postura de sinatra, de Paul Anka em seus novos trabalhos.Lógico que tiveram aqueles que reclamaram que esperavam o antigo Júpiter, mas a grande maioria saiu extasiada. Eu, particularmente, achei um show incrível, valeu a pena todo o sofrimento. Agora fico ansioso e na espera do próximo.Que seja logo!

não devia ter chegado cedo, pois, apesar do chopp estar muito bom, não havia banda de abertura, no palco lá estavam 2 dJ’s, aqui de Curitiba. um deles não me era estranho, talvez já o tenha visto em algum bar moderninho da cidade. mas, o fato é que para quem se aglomerava em frente ao palco esperando o cantor gaúcho, ouvir a discotecagem não foi nada fácil. ouvia-se pessoas reclamando, de braços cruzados, ao som de músicas modernas e rock bundinha, como diria Fábio biondo. tão ruim que ao encontrar meu amigo de longa data, André mod, acostumado a discotecar na noite curitibana, perguntei o que havia achado, no qual prontamente respondeu indignado: “discotecagem? não teve discotecagem!”.

Júpiter Maçã. aS nOSSaS diFeRenÇaS!!!

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allgazarra Zine indica:

A violência urbana teve inicio no final de 2008, no mês de outubro Em Araranguá sul Catarinense e foi resultado da união entre a banda que no começo era formada por michel, tiago e rodrigo com o mc Lucas gordo que estava até então apenas com um projeto de rap solo.

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EstiLo: rAPCorE

A banda vem realizando shows em santa Catarina na sua cidade e em cidades vizinhas tendo conquistado respeito e amizade por onde toca, e procura agora dar passos mais largos espalhando o som aonde for possível.

As letras retratam e criticam a nossa realidade do dia a dia que está cada vez mais violento, o nome da banda vem como uma critica e um alerta para a sociedade, pois a violência urbana cada dia cresce mais e se alastra pelo brasil e pelo mundo.no começo de dezembro bruno que até então estava morando em Curitiba e tocava na banda soldiers (slipknot cover) volta para Araranguá sC para fechar a formação atual da banda. A banda tem 6 músicas demogravada e mais 4 sons prontos ainda sem gravação apostando na mistura entre rap com hardcore. As musicas podem ser conferidas no perfil e na comunidade da banda no orkut e 2 vídeos no You tube.

A bAndA É FormAdA Por:bruno Parrot – guitarra

rodrigo Jesuíno – guitarra michel oriques – bateria

Lucas “gordo” – vocaltiago rocha – baixo

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QuEr CoLAborAr Com o ALLgAzArrA zinE?FALAr mAL? FALAr bEm? sÓ FALAr?

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