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Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de Goiás ATO CGMP N. 34, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016 Altera o Ato CGMP nº 001, de 28 de abril de 2003 que consolida os atos normativos da Corregedoria-Geral do Ministério Público e dá outras providências. Art. 1º – Ao Promotor de Justiça incumbe: INVESTIDURA I – Ao assumir a Promotoria de Justiça, em razão de promoção, remoção ou designação, comunicar ao Procurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral do Ministério Público, data da entrada em exercício e, ao último, em relatório circunstanciado, a situação em que encontrou os serviços e os bens de caráter permanente. 1 II – Para facilitar o desempenho funcional e social, recomenda-se fazer a comunicação da assunção na Promotoria de Justiça, também ao Juiz de Direito, ou Diretor do Foro, Prefeito, Presidente da Câmara Municipal, Presidente ou Delegado da Subseção da OAB, Delegado de Polícia ou autoridade policial e outras autoridades civis, religiosas e militares da Comarca. III – Apresentar, para fins de posse no cargo, e anualmente (até o dia 1º de julho), ao Procurador-Geral de Justiça, declaração de bens e de valores que compõe o seu patrimônio privado. 2 1 Art. 91, inciso XI, da LC nº 25/98. 2 Art. 13, Lei 8429/92, art. 91XXX e 143, da LC nº 25/98. 1-17 Edição 1631 Publicação: 25/02/2016 http://www.mpgo.mp.br/portal/domp

Altera o Ato CGMP nº 001, de 28 de abril de 2003 que ... · Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de Goiás ATO CGMP N. 34, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016 RESIDÊNCIA

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Corregedoria-Geral do Ministério Público do Estado de Goiás

ATO CGMP N. 34, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016

Altera o Ato CGMP nº 001, de 28 de abril de 2003

que consolida os atos normativos da

Corregedoria-Geral do Ministério Público e dá outras

providências.

Art. 1º – Ao Promotor de Justiça incumbe:

INVESTIDURA

I – Ao assumir a Promotoria de Justiça, em razão de promoção, remoção ou

designação, comunicar ao Procurador-Geral de Justiça e ao Corregedor-Geral do

Ministério Público, data da entrada em exercício e, ao último, em relatório

circunstanciado, a situação em que encontrou os serviços e os bens de caráter

permanente. 1

II – Para facilitar o desempenho funcional e social, recomenda-se fazer a

comunicação da assunção na Promotoria de Justiça, também ao Juiz de Direito, ou

Diretor do Foro, Prefeito, Presidente da Câmara Municipal, Presidente ou Delegado

da Subseção da OAB, Delegado de Polícia ou autoridade policial e outras

autoridades civis, religiosas e militares da Comarca.

III – Apresentar, para fins de posse no cargo, e anualmente (até o dia 1º de julho), ao

Procurador-Geral de Justiça, declaração de bens e de valores que compõe o seu

patrimônio privado.2

1 Art. 91, inciso XI, da LC nº 25/98.2 Art. 13, Lei 8429/92, art. 91XXX e 143, da LC nº 25/98.

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RESIDÊNCIA NA COMARCA

IV – Residir, se titular, na respectiva Comarca3, inclusive nos finais de semana.4

V – O Procurador-Geral de Justiça poderá autorizar, por meio de decisão motivada,

em caráter excepcional, a residência fora da comarca ou localidade em que o

membro do Ministério Público exerce a titularidade de seu cargo, ouvindo-se,

previamente a Corregedoria-Geral, se não houver prejuízo ao serviço e à

comunidade atendida e a distância máxima entre a sede da comarca ou localidade

onde exerce a sua titularidade e a sede da comarca ou localidade onde pretende

fixar residência seja de 80 (oitenta) quilômetros.5

VI – A residência fora da comarca ou localidade em que o membro do Ministério

Público exerce a titularidade de seu cargo não será autorizada se o serviço do

interessado não estiver regularmente em dia ou caso tenha sido constatado atraso

injustificado no exercício das atribuições inerentes ao cargo, referente ao semestre

imediatamente anterior ao requerimento. 6

EXPEDIENTE FORENSE

VII – Permanecer no Fórum ou nos locais destinados às Promotorias de Justiça,

durante o expediente, ou além deste quando necessário ou conveniente ao

desempenho de sua função, salvo nos casos de realização de diligência

indispensável ao exercício de atribuições7, participando dos atos judiciais e

administrativos, quando obrigatória sua presença, e assistindo a outros quando3 Art. 129, § 2º, da CF/88, art. 43, X, da Lei 8625/93, art. 91, XXXIII, da LC n. 25/98 e art. 1º, do Ato PGJ n. 004/2008.4 Resolução CNMP n. 26/2007.5 Art. 2º, do Ato PGJ n. 004/2008.6 Art. 2º, § 4º, do Ato PGJ n. 004/2008.7 Art. 58, XII, da LC n. 25/98.

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conveniente ao interesse público.8

VIII – O horário de expediente forense será das oito às onze horas e das treze às

dezoito horas ou das oito às 12 e das 14 às 18 horas.9

ATENDIMENTO AO PÚBLICO

IX – O atendimento ao público deverá ser prestado, diariamente, sempre que

solicitado, e em local e horário adequados, com a finalidade de avaliar as demandas

que lhe sejam dirigidas, incluindo o atendimento ao advogado de qualquer uma das

partes ou de terceiros interessados, independentemente de horário previamente

marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.10

X – Para eficiência dos serviços da Instituição e fluidez e organização do acesso da

população ao órgão ministerial, o membro do Ministério Público poderá designar um

ou mais dias da semana para atendimento ao público, comunicando, caso isso

ocorra, à Corregedoria-Geral.11

XI – Observar que, em casos urgentes com evidente risco de perecimento de direito,

garante-se o atendimento, inclusive em regime de plantão, quando for o caso.

AFASTAMENTOS

XII – Comunicar e informar os motivos de qualquer afastamento da Comarca onde

exerça suas atribuições, por escrito e com antecedência mínima de 48 (quarenta e

8 Art. 91, VI, da LC n. 25/98.9 Art. 51, § 1º, da Lei Estadual n. 10460/88.10 Art. 58, inciso II, art. 91, inciso XV, ambos da LC n. 25/98 e art.14, caput, do Ato PGJ nº 011, de 4 de novembro de 1999.11 Artigo 1º, §6º, da Resolução CNMP n.88/2012 e art.14, § 1º, do Ato PGJ nº 011, de 4 de novembro de 1999.

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oito) horas, salvo nos casos comprovadamente urgentes, ao Procurador-Geral de

Justiça e ao Corregedor-Geral do Ministério Público.12

XIII – Em caso de urgência, apresentar justificativa ao Procurador-Geral de Justiça,

que poderá abonar até 5 (cinco) faltas por semestre, desde que fundada em motivo

justo13.

XIV – Providenciar no sentido de ser oportunamente substituído, quando houver de

afastar-se do exercício de suas funções ou do cargo, assegurando a continuidade

dos serviços14, assim como atuar na condição de substituto automático ou eventual

sempre que necessário.

XV – Apresentar, previamente, ao Procurador-Geral de Justiça, pedido de

autorização para ausentar-se do país.15

COMUNICAÇÕES

XVI – Comunicar à Procurador-Geral de Justiça e à Corregedoria-Geral do Ministério

Público:16

a) os motivos de qualquer afastamento da Comarca onde exerça suas funções;

b) o efetivo início do gozo de férias ou licença, com declaração de estar com os

serviços em dia e o local onde possa ser encontrado;

c) a interrupção de função anterior e o novo exercício nos casos de promoção,

remoção, designação ou convocação, bem como de reassunção do exercício do

cargo;12 Art. 91, IX, da LC n. 25/9813 Art. 15, XLVIII, da LC n. 25/9814 Art. 91, VIII, da LC n. 25/9815 Art. 15, XLIII, da LC n. 25/9816 Art. 91, IX, X e XI da LC n. 25/98

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d) em relatório circunstanciado, a situação em que encontrou os serviços e os bens

de caráter permanente.

XVII – Comunicar à Corregedoria-Geral do Ministério Público, no prazo de 5 (cinco)

dias, a declaração de suspeição e impedimento, nos termos da lei, inclusive na

órbita administrativa e para fins de atuação na área eleitoral.17

SERVIDORES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

XVIII – Organizar, orientar, supervisionar e exercer permanente fiscalização sobre as

atividades dos funcionários administrativos e estagiários a seu cargo, comunicando

aos Órgãos da Administração Superior as irregularidades ou desvios de conduta

constatados.18

CONDUTA PÚBLICA, PARTICULAR E TRATAMENTO EM RAZÃO DE SEU

OFÍCIO

XIX – Manter conduta ilibada e irrepreensível na vida pública e particular, guardando

decoro pessoal, zelando pelo respeito aos membros do Ministério Público, aos

magistrados, às demais autoridades e aos advogados, bem como tratar com

urbanidade as partes, testemunhas, funcionários e o público em geral, atendendo,

com presteza, às solicitações dos órgãos da Instituição e dos membros do Ministério

Público para acompanhar atos judicias ou diligências que devam realizar-se na área

de suas atribuições e ainda realizar as diligências que lhe forem deprecadas.19

17 Art. 91, XIII, da LC n. 25/9818 Art. 91, XXXII, da LC n. 25/9819 Art. 91, II, XIV e XXVI da LC n. 25/98

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PROCESSO – REGULARIDADE E INTERVENÇÃO OBRIGATÓRIA

XX – Zelar pela regularidade e celeridade na distribuição e no andamento dos feitos

judiciais e administrativos em que intervenha, mantendo o sigilo legal sobre

documentos e informações obtidos em razão do cargo ou função, manifestando-se

no prazo legal, participando de atos e diligências que lhe competem, bem como

exigindo intimação pessoal.20

XXI – Zelar pela efetiva intervenção do Ministério Público nas hipóteses legais.

XXII – Comparecer sempre às audiências para as quais for intimado21 e na hipótese

de coincidência de pautas, ocasionada pelo fato de estar o promotor de justiça

cumulando suas atribuições naturais com aquelas afetas a outra promotoria de

justiça, fazendo-o em razão do exercício de substituição automática ou eventual, ou,

ainda, de designação da Procurador-Geral de Justiça, recomenda-se:22

a) solicitar aos cartórios das comarcas em que atue a pauta de audiências, nas

quais haja intervenção do Ministério público;

b) priorizar, independentemente da comarca em que devam ser realizadas, as

audiências:

b.1 – envolvendo réu preso;

b.2 – sessões do Tribunal do Júri;

b.3 – cujo adiamento acarrete perda ou dano irreparável a direito indisponível,

coletivo ou difuso;

b.4 – relacionadas à infância e juventude, como determina o art. 227 da

Constituição Federal;

b.5 – relacionadas aos direitos do idoso, como determina a Lei nº

20 Art. 87, III e artigo 91, VI, XVII, XVIII e XXI, da LC n. 25/9821 Art. 91, VI, da LC n. 25/9822 Recomendação CGMP n. 001, de 14 de março de 2011

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10.741/2003;

b.6 – relativa às ações penais que versem sobre crimes apenados com

reclusão;

b.7 – que, dentre as previstas no item anterior, aquelas concernentes aos

delitos mais graves, de acordo com a pena abstratamente considerada;

b.8 – referentes às ações cíveis em que o Ministério Público seja parte;

b.9 – que, diante da matéria a que se vinculam, demandarem urgência na

prestação jurisdicional;

c) formalizar previamente solicitação de adiamento da audiência, fundamentada na

coincidência de pautas, mediante requerimento dirigido ao presidente do feito,

instruído com a certidão do cartório que comprove a simultaneidade dos horários

para realização dos referidos atos processuais.

XXIII – Nas hipóteses de cumulação de cargos, é obrigatório ao promotor de justiça

manifestar-se indistintamente nos autos judiciais tanto na promotoria da qual é titular

quanto naquelas em que estiver cumulando as atribuições, independentemente da

percepção de gratificação por cumulação de cargos, orientando-se, em caso de

conflito de pautas ou excesso de serviço, pela Recomendação CGMP nº 001, de 14

de março de 2011, assim como pela legislação pertinente, quanto à prioridade na

tramitação dos processos judiciais.

TRABALHOS – IDENTIFICAÇÃO

XXIV – Mencionar, nas manifestações nos autos, a comarca, o número dos autos e

o nome da parte, para identificar o caso a que se refere e, se necessário, a data em

que o recebeu com vista.

XXV – Mencionar o número dos autos, o nome das partes e a data por extenso, ao

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lançar o ciente de qualquer decisão evitando o “data supra” ou “data retro”. Evitar,

ainda a aposição de assinatura em folha em branco, sem identificação do processo.

TRABALHOS-REQUISITOS

XXVI – Elaborar, nas manifestações funcionais, processuais ou administrativas,

relatório, apresentando os fundamentos fáticos, jurídicos e legais de seus

pronunciamentos.

XXVII – Fundamentar com precisão, clareza e objetividade as promoções de

arquivamento, pedidos de absolvição e qualquer outra manifestação de mérito,

declinando expressamente os fundamentos legais que amparam as promoções

finais23.

PRAZO - FISCALIZAÇÃO

XXVIII – Cumprir rigorosamente os prazos processuais e fiscalizar24 o cumprimento

deles pelos juízes e cartórios, representando, ao Procurador-Geral de Justiça e ao

Corregedor-Geral do Ministério Público, os excessos injustificados na edição dos

atos jurisdicionais, para a providência legal25, oportunidade em que deverá requisitar

a respectiva certidão, para instruir a representação. Havendo conhecimento que os

autos teriam permanecido sob o poder do advogado por período muito superior ao

estabelecido na legislação, recomenda-se26 aos membros do Ministério Público,

mesmo que oficiando na qualidade de custos legis, as seguintes providências:

a) solicitar aos cartórios, semestralmente, certidões dos processos em que haja

23 Art. 91, inciso XX da LC n. 25/9824 Art. 91, XVIII e XXI da LC n. 25/9825 Art. 15, XXIII, da LC n. 25/9826 Recomendação n. 007, de 11.10.2002

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intervenção do Ministério Público e que estejam sob o poder de advogados por

tempo excedente a três meses em relação àquele previsto em lei ou determinado

pelo magistrado;

b) caso seja constatada a existência de autos naquela situação, requerer ao juiz de

direito a intimação do advogado para restituí-los em 48 horas, sob pena de busca e

apreensão;

c) na hipótese de o advogado, devidamente intimado, deixar de atender à

determinação judicial, postular a efetivação da busca e apreensão.

PUBLICAÇÕES OFICIAIS

XIX – Inteirar-se dos avisos, atos, circulares, comunicados, editais, instruções,

consultando cotidianamente as publicações oficiais relacionadas com sua função e a

Instituição.27

ATUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

XXX – Atualizar os serviços que lhe são afetos sempre que for promovido, removido

ou afastar-se de suas funções28. A impossibilidade de atualização será comunicada,

motivadamente, à Procurador-Geral de Justiça e à Corregedoria-Geral do Ministério

Público.

PRONTUÁRIO PESSOAL

XXXI – Manter atualizados seus dados pessoais nos órgãos da Administração

Superior do Ministério Público.

27 Art. 91, XXV da LC n. 25/9828Art. 91, XVII da LC n. 25/98

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CORREIÇÕES E INSPEÇÕES – PROVIDÊNCIAS

XXXII – Adotar todas as providências necessárias à realização de correições e

visitas de inspeção pela Corregedoria-Geral do Ministério Público, observando o

ATO CGMP Nº015, de 25 de março de 2014.

CONVOCAÇÕES

XXXIII – Atender as convocações da Procuradoria-Geral de Justiça e Corregedoria-

Geral do Ministério Público.29

DECISÕES ADMINISTRATIVAS

XXXVI – Acatar, no plano administrativo, as decisões dos órgãos da Administração

Superior do Ministério Público.30

REPRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO

XXXV – Representar o Ministério Público nas solenidades, em especial naquelas em

que estiver presente qualquer chefe de poder da República ou do Estado, o

Procurador-Geral de Justiça e o Corregedor-Geral do Ministério Público, bem como

nas comemorações de datas cívicas nacionais, estaduais e municipais, quando:

a) essa função lhe for atribuída por lei31 ou por designação;

b) houver apenas um cargo de promotor de justiça na comarca.

29 Art. 91, XXXI da LC n. 25/9830 Art. 91, XXVII da LV n. 25/9831 Art. 42, II da LC n. 25/98

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PRESÍDIOS – CADEIAS – DELEGACIAS DE POLÍCIA – ESTABELECIMENTOS

XXXVI – Encaminhar à Corregedoria-Geral do Ministério Público os Relatórios de

Visita e Inspeção à Delegacia de Polícia, à Cadeia Pública, unidades de Polícia

Militar e Relatório de Visita e Inspeção aos estabelecimentos que abriguem idosos,

incapazes, deficientes ou crianças e adolescentes:

a) trimestralmente (março, junho, setembro e dezembro) o relatório de inspeção

aos estabelecimentos prisionais, por meio do formulário disponível no Sistema do

CNMP, até o dia 5 do mês subsequente. No mês de março, o relatório a ser

preenchido será o anual (Link disponível no Portal do

MP>AdministraçãoSuperior>CorregedoriaGeral>Documentos>Formulários>Inspeção

Prisional).32

b) semestralmente (1º semestre abril ou maio; 2º semestre outubro ou novembro) o

relatório de Visita e Inspeção às Delegacias de Polícia, por meio do formulário

disponível no Sistema do CNMP, até o dia 5 do mês subsequente (Link disponível no

Portal do MP>Administração Superior>Corregedoria

Geral>Documentos>Formulários>Visitas e Inspeção>Delegacia de Polícia);33

c) quadrimestralmente (fevereiro, junho e outubro) o relatório de visita aos abrigos

de idosos, incapazes ou pessoas com deficiência, de acordo com os modelos

previstos nos anexos III e IV do Ato CGMP nº 010/2013, até o dia 15 do mês

subsequente (Link disponível no Portal do MP>Administração

Superior>Corregedoria Geral>Documentos>Formulários>Visita e Inspeção>Idosos

ou Incapazes);34

32 Art. 91, XXVIII, da LC n. 25/98 e Resolução CNMP n. 120/200533 Art. 91, XXVIII, da LC n. 25/98, Resolução CNMP n. 120/2005 e Ato CGMP n. 019/201434 Art. 91, XXVIII, da LC n. 25/98 e Ato CGMP n. 010/2013

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d) bimestralmente (janeiro, março, maio, julho, setembro e novembro) o relatório de

Inspeção às Unidades de Internação e Semiliberdade, por meio do formulário

disponível no Sistema do CNMP, até o dia 15 do mês subsequente. No mês de

março, o relatório a ser preenchido será o anual e caso atendidos os pressupostos

do art. 4º, do Ato CGMP nº 010/3013, as inspeções poderão ser realizadas apenas

nos meses de março e setembro, o que somente terá efeito após comunicação à

CGMP. (Link disponível no Portal do MP>Administração Superior>Corregedoria

Geral>Documentos>Formulários>Unidades de Cumprimento de Medidas

Socioeducativas).35

e) trimestralmente (março, junho, setembro e dezembro) para os municípios com

população igual ou inferior a um milhão de habitantes; quadrimestralmente (março,

julho e novembro) para os municípios com população superior a um milhão de

habitantes e igual ou inferior a cinco milhões de habitantes e semestralmente

(março e setembro) para os municípios com população superior a cinco milhões de

habitantes, o relatório de Inspeção Periódica dos Serviços de Acolhimento

Institucional e Acolhimento Familiar, por meio do formulário disponível no Sistema do

CNMP, até o dia 15 do mês subsequente. No mês de março, o relatório a ser

preenchido será o anual e caso atendidos os pressupostos do art. 2º, do Ato CGMP

nº 010/2013, as inspeções poderão ser realizadas apenas nos meses de março e

setembro, o que somente terá efeito após comunicação à CGMP (Link disponível no

Portal do MP>Administração Superior>Corregedoria

Geral>Documentos>Formulários>Unidades de Acolhimento de Crianças e

Adolescentes)36

35 Art. 91, XXVIII, da LC n. 25/98, Ato CGMP n. 010/2013 e Resolução CNMP N. 71/201136 Art. 91, XXVIII, da LC n. 25/98, Ato CGMP n. 010/2013 e Resolução CNMP N. 71/2011

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INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

XXXVII – O membro do Ministério Público responsável pela investigação criminal ou

instrução penal comunicará, mensalmente, à Corregedoria-Geral, por meio de

formulário próprio encaminhado via e-mail ([email protected]), a

quantidade de interceptações em andamento, bem como aquelas iniciadas e findas

no período, além do número de linhas telefônicas interceptadas e de investigados

que tiveram seus sigilos telefônico, telemático ou informático quebrados37.

USO DO SÍMBOLO OFICIAL DA INSTITUIÇÃO

XXXVIII – Empregar, obrigatoriamente, o símbolo oficial da Instituição na

comunicação pelos órgãos do Ministério Público do Estado de Goiás, nos termos do

Ato PGJ N. 046 de 12 de agosto de 2011:

a) nos documentos oficiais e comunicações internas,

b) nas peças e materiais destinados à publicidade institucional;

c) no material impresso e/ou audiovisual produzido para distribuição a público

interno e externo;

d) em material de expediente, a exemplo de pastas, envelopes e cartões de visita;

e) em material de eventos realizados em todas as sedes do Ministério Público;

f) nas plotagens dos veículos oficiais;

g) em livros, manuais e demais publicações de natureza técnica, científica ou

didática, produzidos pela instituição;

h) nas placas ou pinturas de identificação dos prédios do MP-GO.

37 Resolução nº 36, de 6 de abril de 2009, alterada pela Resolução nº 51, de 09 de março de 2009, ambas do CNMP .

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REQUISIÇÕES, NOTIFICAÇÕES E CONVITES

XXXIX – Abster-se de delegar a servidores da instituição a prerrogativa de

expedição e assinaturas de requisições, notificações, convites e demais

convocações.38

PRERROGATIVAS E GARANTIAS

XL – Aos membros da instituição competem o exercício das prerrogativas e

garantias do cargo, devendo o membro do Ministério Público submeter à apreciação

do Procurador-Geral de Justiça39 e do Corregedor-Geral do Ministério Público

qualquer fato que atente contra elas.

IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÕES – PROVIDÊNCIAS

XLI – Nos casos de impedimento e suspeição, o membro do Ministério Público

deverá mencionar nos autos apenas o motivo legal ou a circunstância de ser ele de

natureza íntima, abstendo-se de maiores considerações, adotando as seguintes

providências:

a) comunicar os motivos, de forma reservada, ao Corregedor-Geral do Ministério

Público;40

b) comunicar o fato, imediatamente, ao substituto automático ou eventual.41

MAGISTÉRIO

XLII – Ao membro do Ministério Público, ainda que em disponibilidade, é defeso o

38 Art. 129, VI e VIII, da CF/8839 Art. 91, V, da LC n. 25/9840 Art. 91, XIII, da LC n. 25/9841 Art. 177, § 1º, da LC n. 25/98

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exercício de outro cargo ou função pública, ressalvado o magistério, público ou

particular.42

XLIII – A coordenação de ensino ou de curso, assim consideradas as de natureza

formadores e transformadora, como acompanhamento e a promoção do projeto

pedagógico da instituição de ensino, a formação e orientação de professores, a

articulação entre corpo docente e discente para a formação do ambiente acadêmico

participativo, a iniciativa científica, a orientação de acadêmicos, a promoção e a

orientação da pesquisa e outras ações relacionadas diretamente com o processo de

ensino e aprendizagem, é compreendida no magistério e poderá ser exercida pelo

membro do Ministério público se houver compatibilidade de horário com as funções

ministeriais.43

XLIV – Não estão compreendidas nas atividades de coordenação de ensino ou de

curso, as de natureza administrativo-institucional ou outras atribuições relacionadas

à gestão da instituição de ensino, assim como não é considerada exercício de

magistério a ocupação de cargo ou função de direção nas entidades de ensino,

sendo vedadas aos membros do Ministério Público.44

XLV – O exercício do magistério deverá ser comunicado pelo membro do Ministério

Público à Corregedoria-Geral, até o dia 15 de março de cada ano, conforme

formulário disponibilizado na página do órgão na internet, no portal da Instituição.45

OBRIGATORIEDADE DO USO DO SISTEMA ATENA

XLVI – Nos termos do Ato Conjunto PGJ – CGMP N. 01/2012, observar a

42 Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/201443 Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/201444 Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/201445 Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 01/2014

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ATO CGMP N. 34, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2016

obrigatoriedade do uso do sistema eletrônico ATENA como veículo de registro,

tramitação, acompanhamento e controle de documentos, autos judiciais e

extrajudiciais.

ESTÁGIO PROBATÓRIO – RELATÓRIOS TRIMESTRAIS

XLVII – Para fins de avaliação, o Promotor de Justiça em estágio probatório anexará

ao sistema informatizado do Ministério Público (ATENA), no ato da tramitação do

feito, as seguintes peças processuais:

I –Matéria Criminal:

a) denúncias e aditamentos;

b) alegações finais;

c) razões e contrarrazões de recurso;

d) requerimentos de arquivamento de inquérito policial e termos circunstanciados de

ocorrência;

e) atas das sessões realizadas pelo Tribunal do Júri;

f) manifestações em execução penal;

g) pedidos de decretação de prisão cautelar e manifestações apostas em autos a ela

referentes;

h) pedidos de quebra de sigilo bancário e/ou fiscal;

II - Matéria Cível:

a) petições iniciais;

b) alegações finais em processos de qualquer natureza;

c) razões e contrarrazões recursais.

III –Infância e Juventude:

a) petições iniciais

b) remissões

c) requerimentos de arquivamento de boletim circunstanciado de ocorrência e outras

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peças de informação;

d) alegações finais;

e) razões e contrarrazões recursais.

III - Atuação Extrajudicial:

a) Todos os seus atos, notadamente portarias, despachos, em especial o de

prorrogação de prazo, termos de ajustamento de conduta, recomendações,

promoções de arquivamento, relatórios finais e petições iniciais.

XLVIII – O Promotor de Justiça em estágio probatório poderá elaborar um relatório

geral de atividades46, a ser encaminhado à Corregedoria-Geral, pelo sistema

ATENA, até o dia dez do mês subsequente a cada trimestre do ano civil, que conterá

as seguintes informações:

a) atuação que vise a integração comunitária, no que estiver afeto às atribuições do

cargo;

b) participação em audiências públicas e reuniões diversas, afetas às diversas áreas

de atuação;

c) frequência a cursos de aperfeiçoamento realizados pela Escola Superior do

Ministério Público.

Art. 2º – Este Ato entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário, em especial o Ato CGMP nº 001/2003.

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, em

Goiânia, aos 23 de fevereiro de 2016.

Abraão Júnior Miranda CoelhoCORREGEDOR-GERAL

46 Artigo 8º da RESOLUÇÃO N.006/2013

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