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ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS 2015 [IVA, IRC, IS, IMT, IMI, IUC, EBF] Luís Filipe Esteves Viana do Castelo, 4 de março de 2015 DELEGAÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DE VIANA DO CASTELO

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ALTERAÇÕES LEGISLATIVAS 2015[IVA, IRC, IS, IMT, IMI, IUC, EBF]

Luís Filipe Esteves

Viana do Castelo, 4 de março de 2015

DELEGAÇÃO DA ORDEM DOS ADVOGADOS DE VIANA DO CASTELO

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Lei do Orçamento do Estado para 2015: Lei n.º 82-

B/2014, de 31 de Dezembro

Alterações ao Código do IRC: Lei n.º 82-C/2014, de

31 de Dezembro

Lei da Reforma da Fiscalidade Verde: Lei n.º 82-

D/2014, de 31 de Dezembro

Lei da Reforma do IRS: Lei n.º 82-E/2014, de 31 de

Dezembro

Diplomas com alterações fiscais para 2015

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Orçamento do Estado para 2015

Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro

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• Manutenção da taxa em 3,5%

• Manutenção do regime fora do Código do IRS (artigo 191.º da Lei do OE)

Alterações:

• Momento relevante para a retenção: pagamento do rendimento ou colocação à disposição (ao invés de no momento em que os rendimentos se tornam devidos)

• É criado um crédito fiscal: potencial dedução a efectuar ao valor anual da colecta da sobretaxa de 2015, a apurar em 2016, e que estará dependente da receita efectiva do IRS e do IVA naquele ano.

Sobretaxa de IRS

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• O crédito fiscal corresponde a uma percentagem, quando positiva, da colecta da sobretaxa, determinada com base na fórmula:

RFT – Receitas do IRS e do IVA do subsector Estado em 2015, tal como

publicadas na síntese de execução orçamental de Janeiro de 2016

RFTP – Receitas do IRS e do IVA constantes do mapa I, anexo à Lei do OE,

sendo desconsideradas eventuais rectificações das mesmas para mais no

decurso do ano de 2015: € 27 658 807 380,00

RFS – Valor da retenção na fonte em sede de sobretaxa, a arrecadar por

referência ao período de Janeiro a Dezembro de 2015, entregue nos cofres do

Estado até ao fim do mês de Janeiro de 2016

Sobretaxa de IRS

RFT – RFTPx 100

RFS

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• Devolução em 2016 estará dependente da receita efectiva ultrapassar a receita estimada…

Sobretaxa de IRS

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Taxa de IRC (artigo 87.º)

• Pensamos que a alteração deveria ter sido

acompanhada por uma alteração ao artigo 94.º, n.º 4…

• Em nome da estabilidade não houve mais alterações

no Código do IRC (na Lei do Orçamento do Estado…).

Alterações em sede de IRC

23% 21%

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Decreto-Lei n.º 492/88, de 30 de Dezembro

(Diploma que regulamenta a cobrança e o reembolso de IRS e IRC)

• Aditamento do artigo 24.º-A ao regime de cobrança e

reembolso do IRC, autorizando o Ministro das Finanças a

delegar na AT, por despacho, a competência de efectuar

reembolsos em condições diferentes das estabelecidas no

regime geral

• A redação da norma é muito semelhante à dos n.os 9 e 10 do

artigo 22.º do CIVA – Reembolsos de IVA: DN n.º 18-A/2010,

de 1/7, alterado pelo DN n.º 17/2014, de 26/12

Alterações em sede de IRC

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Obrigações (artigo 29.º)

• Passa a prever-se a possibilidade de emissão de factura no

Portal das Finanças (aditamento do n.º 21) no caso de atos

isolados;

• Na prática já era possível emitir factura-recibo no Portal,

mas apenas no caso de prestação de serviços…

• Reforma do IRS: Alteração ao artigo 115.º, n.º 1, alínea a),

do Código do IRS, que passa a contemplar transmissões de

bens e prestações de serviços, previstas nas alíneas a) e b)

do n.º 1 do artigo 3.º.

Alterações em sede de IVA

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Cessação de atividade (artigo 34.º)

“3 – A cessação de atividade é também declarada

oficiosamente, pela administração fiscal, após comunicação

do tribunal, nos termos do n.º 3 do artigo 65.º do Código

da Insolvência e da Recuperação de Empresas, sem

prejuízo do cumprimento das obrigações fiscais nos

períodos de imposto em que se verifique a ocorrência de

operações tributáveis, em que devam ser efectuadas

regularizações ou em que haja lugar ao exercício do

direito à dedução.” (aditado)

Alterações em sede de IVA

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Artigo 65.º do CIRE

“3 – Com a deliberação de encerramento da atividade do

estabelecimento, nos termos do n.º 2 do artigo 156.º, extinguem-

se necessariamente todas as obrigações declarativas e fiscais, o

que deve ser comunicado oficiosamente pelo tribunal à

administração fiscal para efeitos de cessação da atividade.”

Dificuldade em articular esta norma, entre outras do CIRE,

com a legislação fiscal…

Alterações em sede de IVA

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Cessação de atividade

• Faltaria introduzir uma norma semelhante em sede de IRC -

alteração ao artigo 8.º do Código do IRC…

• Na prática, a cessação já está a ser feita pela AT , em sede de

IRC (e IVA), por determinação do Tribunal, durante o processo

de insolvência, logo, antes do encerramento da liquidação…

Alterações em sede de IVA

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Regime Forfetário dos Produtores Agrícolas

Antecedentes (LOE/2013 – entrada em vigor: 01/04/2013)

Revogação da alínea 33 do artigo 9.º (isenção incompleta) e

alteração do artigo 12.º, n.º 1, alínea c) (deixando de estar

prevista a possibilidade de renúncia à isenção);

Alteração da Lista I (taxa reduzida) passando a incorporar o

conteúdo dos Anexos A (atividades agrícolas) e B (PS agrícolas),

ambos eliminados;

Declaração de início de atividade ou de alterações (até

31/03/2013);

Regime Normal (taxa reduzida) ou Regime Especial de Isenção

(isenção incompleta…).

Alterações em sede de IVA

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Regime Forfetário dos Produtores Agrícolas

• Aditamento ao Código do IVA dos artigos 59.º-A a 59.º-F e dos

Anexos F e G

• Em conformidade com a Directiva IVA (2006/112/CE) é criado um

“regime especial de isenção” de IVA, opcional, para os

produtores agrícolas que, designadamente (condições para

inclusão no REI):

Não excedam um volume de negócios anual de € 10 000 e

Não tenham contabilidade organizada

• Produtos agrícolas e serviços agrícolas: Anexos F e G (Anexos A

e B…)

Alterações em sede de IVA

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Regime Forfetário dos Produtores Agrícolas

• Os produtores agrícolas aderentes podem solicitar à AT uma compensação calculada mediante a aplicação de uma taxa de 6% sobre o total das vendas de produtos e serviços agrícolas seguintes: • Produtos agrícolas transmitidos a outros sujeitos passivos que

não beneficiem do presente regime ou de regime idêntico no Estado membro onde se encontrem estabelecidos;

• Serviços agrícolas prestados a outros sujeitos passivos que não beneficiem do presente regime ou de regime idêntico no Estado membro onde se localizem as operações.

Alterações em sede de IVA

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Regime Forfetário dos Produtores Agrícolas

• Pedido compensação semestral, remetido até 20 de julho e 20 de

janeiro de cada ano (modelo a aprovar por Portaria);

• Restituição no prazo de 45 dias após entrega do pedido;

• Emissão fatura com a menção “IVA – regime forfetário”;

• Regime subsidiário: regras aplicáveis ao REI.

Alterações em sede de IVA

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Regularização de IVA relativo a créditos incobráveis

Alterações em sede de IVA

Coexistência de 2 regimes:

• Um para os créditos vencidos antes de 1 de janeiro de 2013 – n.ºs 7 a 12 e 16 e 17 do art. 78.º

• Outro para os créditos vencidos após 1 de janeiro de 2013 – arts. 78.º-A a 78.º-D

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Regularização de IVA relativo a créditos incobráveis (artigo 78.º)

“7 – Os sujeitos passivos podem deduzir ainda o imposto respeitante a créditos considerados incobráveis:a) Em processo de execução após o registo (…); [CPC]

b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de carácter limitado, após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos prevista no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas ou, quando exista, a homologação do plano objeto da deliberação prevista no artigo 156.º do mesmo Código;c) Em processo especial de revitalização (PER) após homologação do plano de recuperação pelo juiz (…); [CIRE]

d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE) após celebração do acordo (…).” [DL n.º 178/2012]

Alterações em sede de IVA

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Regularização de IVA relativo a créditos incobráveis (artigo 78.º, n.º 7, b))

Conclusão: Passa a contemplar-se na lei, relativamente às insolvências de carácter pleno (quando não há Plano), que a contagem do prazo de regularização por parte dos credores se inicia com o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação dos créditos, nos termos do CIRE.

Alterações em sede de IVA

• Teor da sentença;• Data do respetivo trânsito em julgado;• Identificação do credor;• Os créditos reconhecidos e respetivos

montantes.

Certidão judicial que certifique

Ofício Circulado n.º 30161/2014

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Regularização de IVA relativo a créditos incobráveis (artigo 78.º)

• Passa a prever-se no n.º 11 que, em determinados casos em que ocorra a regularização de IVA [n.º 7 e n.º 8, alínea d)], a comunicação a efectuar ao adquirente dos bens e serviços, quando este seja um sujeito passivo de IVA, deve conter os seguintes elementos:

Identificação das facturas cujo IVA se regulariza; Montante do crédito e do IVA a ser regularizado; Processo ou acordo em causa; e Período em que a regularização será efectuada.

Alterações em sede de IVA

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Regularização de IVA relativo a (créditos de cobrança duvidosa ou) créditos incobráveis (artigo 78.º-A)

N.º 4, alínea b) (alterado)

Alterações em sede de IVA

Alteração idêntica à processada ao artigo 78.º, n.º 7,

alínea b), ou seja, passa a contemplar-se as

insolvências de carácter pleno (quando não há Plano

de insolvência), sendo a contagem do prazo de

regularização por parte dos credores iniciada com o

trânsito em julgado da sentença de verificação e

graduação dos créditos, nos termos do CIRE.

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Procedimento de dedução Procedimento de regularização(artigo 78.º-B)

N.º 9 (alterado)

• “No caso previsto no n.º 4 do artigo anterior, é

comunicado ao adquirente do bem ou serviço, que seja

um sujeito passivo do imposto, a anulação total ou

parcial do imposto, para efeitos de retificação da

dedução inicialmente efectuada, devendo esta

comunicação identificar as faturas, o montante do

crédito e do imposto a ser regularizado, o processo ou

acordo em causa, bem como o período em que a

regularização é efectuada.”

• Nota: Alteração idêntica à processada ao n.º 11 do artigo

78.º…

Alterações em sede de IVA

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Trespasse

• Passa a prever-se expressamente que:

Sujeito passivo: trespassante

Encargo do imposto: adquirente

• Neste mesmo sentido, existia já a Informação Vinculativa

referente ao processo n.º 2013001028 – IVE n.º 4957,

com despacho concordante da Subdiretora-Geral dos

Impostos da Área do Património, de 5 de Abril de 2013

(artigo 68.º, n.º 1 da Lei n.º 26/2003)

• Taxa (inalterada): 5% (verba 27.1 da TGIS)

Alterações em sede de Imposto do Selo

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Arrendamento

• Alteração dos artigos 5.º, 8.º, 23.º, 41.º, 42.º, 44.º e 60.º do Código do Imposto do Selo;

• Com efeitos a partir de 1 de Abril de 2015;

• Sistema atual é muito ineficiente, pois implica a entrega no SF, em papel, de uma comunicação, acompanhada do contrato;

• Por outro lado, até aqui não era obrigatório comunicar a cessação do contrato…

Alterações em sede de Imposto do Selo

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Arrendamento

• Os locadores e sublocadores passam a estar obrigados a comunicar à AT, em declaração de modelo oficial, a celebração e a alteração dos contratos de arrendamento, subarrendamento e respectivas promessas, bem como a sua cessação (artigo 60.º)

Ainda não foi publicada a respectiva regulamentação

• Prazo: até ao final do mês seguinte ao nascimento da obrigação tributária (n.º 2)

Artigo 5.º, n.º 1, alínea v): Na data do início do arrendamento, do subarrendamento, das alterações ou, no caso de promessa,

da disponibilização do bem locado

Alterações em sede de Imposto do Selo

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Arrendamento

• Deixa de ser exigida a entrega de contrato escrito juntamente com a comunicação (revogação do n.º 3 do artigo 60.º);

• Em caso de isenção, passa a ser suficiente a indicação da disposição legal que a legitima na referida declaração (artigo 8.º) - em princípio, a isenção deveria ser averbada no documento ou título;

• Data-limite para o pagamento (pelo locador): final do mês seguinte ao do nascimento da obrigação tributária (artigo 44.º);

• A taxa aplicável mantém-se em 10% (verba 2 da TGIS).

Alterações em sede de Imposto do Selo

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Reconhecimento das isenções (artigo 10.º)

• A isenção de IMT aplicável às aquisições por parte

instituições de crédito, em actos de dação em

cumprimento [artigo 8.º, n.º 2, alíneas a) e b)], passa a

ser de reconhecimento automático sempre que o valor

que serviria de base à liquidação do IMT não exceda €

300 000 (acima deste valor: reconhecimento prévio).

• Até 31 de Dezembro de 2014, nestes casos, o

reconhecimento automático apenas era aplicável no

caso de prédios destinados à habitação [artigo 8.º, n.º

2,alínea a)] de valor inferior a € 92 407

Alterações em sede de IMT

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Cadernetas Prediais (artigo 93.º)

• N.º 6 (aditado): Estabelece-se que o titular de prédio

que seja um sujeito passivo obrigado a possuir caixa

postal electrónica apenas pode obter a caderneta

predial, urbana e rústica de base não cadastral, por via

electrónica no Portal das Finanças.

• Artigo 19.º, n.º 9, da LGT – Sujeitos passivos de IRC e

outros no regime normal do IVA;

• Artigo 19.º, n.º 2, da LGT – Domicílio fiscal = caixa

postal electrónica.

Alterações em sede de IMI

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Taxas (artigo 112.º)

• N.º 13 (aditado): Os municípios, nos casos de imóvel

destinado a habitação própria e permanente

coincidente com o domicílio fiscal do proprietário,

podem fixar uma redução da taxa que vigorar no ano a

que respeita o imposto, atendendo ao número de

dependentes, de acordo com a seguinte tabela:

Alterações em sede de IMI

Número de dependente a

cargoRedução de taxa até

1 10%

2 15%

3 20%

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Alterações ao IUC

Efeitos fiscais da regularização da propriedade

• A alteração da titularidade do direito de propriedade efetuada

ao abrigo do procedimento especial para registo de

propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de

compra e venda releva para efeitos de IUC, desde a data da

transmissão, quando aquele pedido for apresentado pelo

vendedor no prazo de um ano após o decurso do prazo para

cumprimento do registo obrigatório referido no artigo 2.º

daquele procedimento especial.

• Esta alteração é apenas aplicável a operações de compra e

venda de veículos ocorridas em ou após 1 de janeiro de 2015.

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Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos (artigo

48.º)

• É alargada a isenção de IMI relativa aos prédios

rústicos e urbanos destinados à habitação própria e

permanente dos sujeitos passivos de baixos

rendimentos, estabelecendo-se que a mesma será

aplicável aos agregados familiares cujo valor do

rendimento bruto total não seja superior a 2,3 vezes o

valor anual do IAS (ao invés das anteriores 2,2 vezes)

• Este limite é de € 15 295,00 (i.e., 2,3 x 14 x € 475,00) – Circular n.º 7/2012, de 4 de Maio

• Outra condição (inalterada): VPT global dos prédios do agregado inferior a € 66 500,00 (i.e. 10 x 14 x € 475)

Alterações ao EBF

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Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos (artigo

48.º)

• A isenção referida passa a ser automática, sendo

reconhecida oficiosamente e com uma

periodicidade anual pela AT, a partir da data da

aquisição dos prédios ou da data da verificação dos

respectivos pressupostos

• N.º 5 (aditado); Estabelece-se que o não cumprimento

atempado, pelo sujeito passivo ou pelos membros do

seu agregado familiar, das suas obrigações declarativas

em sede de IRS e de IMI determina a não atribuição

da isenção

Alterações ao EBF

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Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos (artigo

48.º)

• Passa a prever-se ainda que esta isenção é aplicável a: partes de prédios urbanos (habitação p.p.; n.º 1 -

alterado), arrumos, despensas e garagens, ainda que

fisicamente separados, mas integrados no mesmo edifício ou conjunto habitacional, desde que utilizados exclusivamente pelo proprietário ou seu agregado familiar, como complemento da habitação isenta (n.º 6 - aditado).

• Estipula-se que, nos casos de compropriedade, o VPT global da totalidade dos prédios pertencentes ao agregado familiar é o que corresponder, proporcionalmente, à quota do sujeito passivo e dos restantes membros do seu agregado familiar (n.º 7 – aditado).

Alterações ao EBF

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Alterações ao Código do IRC

Lei n.º 82-C/2014, de 31 de dezembro

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Principais alterações:

1) Transparência fiscal (artigo 6.º)

2) Distribuição de lucros (artigos 14.º e 97.º)

4) Créditos incobráveis (artigo 41.º)

5)Prejuízos fiscais reportáveis (artigos 52.º e 53.º)

6) Regime especial de tributação de grupos de sociedades (artigos 69.º e 69.º-A)

7) Regime simplificado (artigo 86.º-B)

8) Tributação autónoma (artigo 88.º)

9) Declaração de cessação (artigo 118.º)

Alterações ao Código do IRC

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Transparência fiscal (artigo 6.º)

Com a Reforma do IRC, passaram a ser transparentes as

sociedades cujos rendimentos provenham, em mais de 75% de

actividades profissionais especificamente previstas na lista do

artigo 151.º do CIRS, desde que reúnam cumulativamente as

seguintes condições, em qualquer dia do período de

tributação:

O número de sócios não seja superior a cinco;

Nenhum dos sócios seja pessoa colectiva de direito público;

Pelo menos 75% do capital seja detido por profissionais que

exercem as referidas actividades, total ou parcialmente,

através da sociedade.

Alterações ao Código do IRC

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Transparência fiscal (artigo 6.º)

• O que significa: “em qualquer dia do período de

tributação”?

• De acordo com a Informação n.º 313/2014, da DSIRC,

significará “em todos os dias do período de tributação”.

Ou seja, para que uma sociedade não se enquadre na

transparência fiscal, basta que num qualquer dia do

período de tributação não se verifique qualquer das

condições referidas.

Alterações ao Código do IRC

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Transparência fiscal (artigo 6.º)

Alteração introduzida:

• As 3 condições para que uma sociedade cujos

rendimentos provenham, em mais de 75%, de

actividades profissionais especificamente previstas na

lista do artigo 151.º seja qualificada como transparente

têm de se verificar, cumulativamente, durante mais de

183 dias do período de tributação.

• Ou seja, para que não se enquadre na transparência

fiscal basta que não cumpra um dos requisitos durante

pelo menos 183 dias.

Alterações ao Código do IRC

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Créditos incobráveis (artigo 41.º)

• Tal como sucedeu em matéria de IVA (pela LOE/2015),

também em sede de IRC se introduziu um terceiro

momento que determina a dedutibilidade dos créditos

incobráveis em processo de insolvência, concretamente

o trânsito em julgado da sentença de verificação e

graduação de créditos prevista no CIRE, nos casos em

que não exista a homologação do plano objecto da

deliberação prevista no artigo 156.º do mesmo Código.

Alterações ao Código do IRC

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Prejuízos fiscais reportáveis (artigo 52.º)

• O n.º 8 do artigo 52.º do Código do IRC determina a

perda do direito de reporte de prejuízos quando se altera

a titularidade do capital social em mais de 50% ou da

maioria dos direitos de voto.

• No n.º 9 estão previstas algumas situações de excepção,

em que tal perda não se verifica (v.g., quando a alteração

da titularidade é de directa para indirecta ou quando

decorre de sucessão por morte).

Alterações ao Código do IRC

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Prejuízos fiscais reportáveis (artigo 52.º)

Não são consideradas alterações…

• N.º 9, alínea a) (alterada): Acrescentou-se agora às

excepções a transmissão da titularidade entre

sociedades cuja maioria do capital social ou dos direitos

de voto seja detida directa ou indirectamente, nos

termos do n.º 6 do artigo 69.º, por uma mesma entidade.

Alterações ao Código do IRC

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Prejuízos fiscais reportáveis (artigo 52.º)

Alterações ao Código do IRC

Exemplo

Se a Soc. X vender à Soc. Y a participação que tem na Soc.

Z, esta não perde o direito de reporte de eventuais prejuízos

fiscais porquanto a maioria do capital social das Sociedades X e

Y pertence ao Sr. A, que tem 60% da Soc. X e 64% [40% + 24%

(=60%*40)] da Soc. Y – negócio foi celebrado entre entidades

detidas maioritariamente pelo mesmo sócio.

Sr. A

Soc. X Soc. Y

Soc. Z

60% 40%

100%

40%

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RETGS – Sociedade dominante com sede ou direcção efectiva noutro Estado-membro da UE ou do EEE (artigo

69.º-A - aditado)

• Objectivo: adaptar o regime especial de tributação dos

grupos de sociedades à jurisprudência recente do Tribunal

de Justiça da União Europeia, contida no acórdão proferido

no âmbito do processo C-41/13, em 12 de Junho de 2014,

publicado no Jornal Oficial da UE de 25 de Agosto de 2014.

• Passa a ser possível a opção pela aplicação do RETGS por

uma sociedade dominante que seja residente de um Estado-

membro da UE ou do EEE que esteja vinculado a

cooperação administrativa no domínio da fiscalidade

equivalente à estabelecida no âmbito da UE.

Alterações ao Código do IRC

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RETGS – Sociedade dominante com sede ou direcção efectiva noutro Estado-membro da UE ou do EEE

(artigo 69.º-A – aditado)

• Neste caso, é necessário designar uma sociedade com

sede e direcção efectiva em território português

para assumir a responsabilidade pelo cumprimento de

todas a obrigações que incumbem à sociedade

dominante, sem prejuízo da responsabilidade solidária

da sociedade dominante e das demais sociedades

pertencentes ao grupo pelo pagamento do imposto.

Alterações ao Código do IRC

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RETGS – Sociedade dominante com sede ou direcção efectiva noutro Estado-membro da UE ou do EEE

(artigo 69.º-A – aditado)

• Veja-se um exemplo de um grupo que poderá enquadrar-

se nesta situação (cumpridas as demais condições

legais):

Alterações ao Código do IRC

Sociedade Holandesa

Sociedade Portuguesa

Sociedade Portuguesa

Sociedade Portuguesa

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Tributação Autónoma (artigo 88.º, n.º 3)

• Passam a estar sujeitos a tributação autónoma os

encargos efectuados relativos a viaturas ligeiras de

mercadorias referidas na alínea b) do n.º 1 do

artigo 7.º do Código do Imposto Sobre Veículos.

Viaturas ligeiras de mercadorias não tributadas

pelas taxas reduzidas e pela taxa intermédia

(e tributadas pela Tabela A?! – artigo 7.º, n.º 1)

Alterações ao Código do IRC

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Tributação Autónoma (artigo 88.º, n.º 3)

• Devemos considerar sujeitas a tributação autónoma as

seguintes tipologias de viaturas: (?) (artigo 7º, n.º 2?

Tabela B?) Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa fechada, com

lotação máxima de três lugares, incluindo o do condutor, e

altura interior da caixa de carga inferior a 120 cm (este

cuidado com a altura tem como objectivo incluir apenas as

viaturas ligeiras de passageiros convertidas em viaturas de 2

lugares); (?)

Automóveis ligeiros de mercadorias, de caixa fechada, com

lotação máxima de três lugares, incluindo o do condutor, e

tração às quatro rodas, permanente ou adaptável. (?)

Alterações ao Código do IRC

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Tributação Autónoma (artigo 88.º, n.º 3)

• Devemos considerar sujeitas a tributação autónoma (…):

• Apenas os ligeiros de mercadorias que não beneficiem

de redução de ISV e sujeitos à Tabela A (artigo 7.º, n.º

1) (?);

• Pretende-se abarcar um tipo específico de ligeiros de

mercadorias que se inserem na Tabela A, destinados ao

transporte de pessoas e carga, com peso inferior a 3 500

kgs. – Veículos como homologação europeia N1;

• Ligeiro de mercadorias - Capacidade de carga tem que ser

superior à capacidade de transporte de passageiros (4

lugares…);

• Viaturas comerciais ligeiras (tipo “van”), embora

estejam sujeitos a 100% de ISV, inserem-se na Tabela

B (não abrangidos?!).

Alterações ao Código do IRC

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Declaração de cessação – art.º 118.º

• N.º 8 (aditado): Estabelece-se que os sujeitos passivos

registados na Conservatória do Registo Comercial ou

inscritos no Ficheiro Central das Pessoas Colectivas

ficam dispensados da apresentação da declaração de

cessação.

• Comunicação automática…

Alterações ao Código do IRC

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Reforma da Fiscalidade Ambiental

Lei n.º 82-D/2014, de 31 de dezembro

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Alterações em sede de IRC

Custo de aquisiçãoEnergia

Eléctrica

Híbridas

Plug-in

GPL

ou

GNV

Outras

Inferior a € 25 000 0% 5% 7,5% 10%

Entre € 25 000 e € 35 000 0% 10% 15% 27,5%

Igual ou superior a € 35 000 0% 17,5% 27,5% 35%

Tributações Autónomas (artigo 88.º)

Alteração das taxas de tributação autónoma de viaturas

Obs.: Estas taxas (e as referidas no diapositivo anterior) são elevadas em 10

pontos percentuais se a entidade apurar prejuízo fiscal no exercício (com

exclusão, naturalmente das viaturas eléctricas).

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Portaria n.º 467/2010, de 7 de Julho(Fixa os limites do custo de aquisição de viaturas a que

alude a alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º do Código do IRC)

• Foram novamente alterados os limites a considerar para a determinação das depreciações aceites de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (viaturas adquiridas entre 01/01/2012 e 31/12/2014: € 50 000 e € 25 000)

• Para as viaturas adquiridas nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2015, o montante relevante passa a ser de:

Alterações em sede de IRC

Tipo de viatura Limite

Veículos movidos exclusivamente a energia eléctrica € 62 500,00

Veículos híbridos plug-in € 50 000,00

Veículos movidos a GPL ou GNV € 37 500,00

Restantes viaturas € 25 000,00

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Coeficiente de qualidade e conforto (artigo 43.º)

• A utilização de técnicas ambientalmente sustentáveis activas ou passivas deixa de ser considerada como elemento minorativo (0,05) na determinação do coeficiente de qualidade e conforto

(Tabela I – Prédios destinados habitação; Tabela II – Comércio, ind. e serv.)

Segundas avaliações de prédios urbanos (artigo 76.º, n.º 4)

• Esclarece-se que só é devida taxa inicial pelo pedido de segunda avaliação no caso de o VPT se apresentar “distorcido relativamente ao valor normal de mercado” (artigo 76.º, n.º 3).

• Taxa: entre 7,5 e 30 u.c. – entre € 765 e €3 060

Alterações em sede de IMI

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Abate de veículos

ABATE DE:

Veículo ligeiro nas condições seguintes:

-Propriedade do requerente há mais de 6 meses

- Com matrícula há 10 anos ou mais

-Livre de ónus e encargos

-Em condições de circular ou com todos os seus

componentes

-Sejam entregues para destruição

  

BENEFÍCIO

Redução de

ISV

ou

Subsídio de:

 

 

 

 

 € 4 500

€ 3 250

€ 1 000

+

 

Introdução no consumo de veículo novo sem

matrícula:

Eléctrico

Híbrido plug-in

Quadriciclo pesado eléctrico

 

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Fim…

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Obrigado!