80
#53 ago/set.12 Ano 7 R$ 11,90 REUTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DÁ ORIGEM A CASA TOTALMENTE [ turismo ] OS ENCANTOS ESTAÇÃO FRIA DE RIO DOS CEDROS NA [ projeto residencial ]

Alto Padrão - Ed. 53

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Produzida pela Mundi, a Alto Padrão é destinada aos profissionais de arquitetura, design, decoração e engenharia em todo o Sul do Brasil.

Citation preview

Page 1: Alto Padrão - Ed. 53

#53

ago/set.12Ano 7 R$ 11,90

REUTILIZAÇÃOSUSTENTÁVEL

DÁ ORIGEM A CASA TOTALMENTE

[ turismo ]

OS ENCANTOS

ESTAÇÃO FRIADE RIO DOS CEDROS NA

[ projeto residencial ]

Page 2: Alto Padrão - Ed. 53
Page 3: Alto Padrão - Ed. 53
Page 4: Alto Padrão - Ed. 53
Page 5: Alto Padrão - Ed. 53
Page 6: Alto Padrão - Ed. 53

[ editorial ]

Viva a sustentabilidade

[ expediente ]

Esta edição da Alto Padrão destaca o projeto sustentável de uma casa de campo, cujos idealizadores se preocuparam desde a procedência dos materiais, passando pela forma construtiva e escolha dos móveis, até o tratamento do esgoto, que é totalmente ecológico. Tudo isso sem abrir mão do aconchego e do conforto em uma bela região rural de Blumenau. Confira o projeto da casa ecológica, tema da capa desta edição, a partir da página 12.

E para continuar ressaltando as belezas do campo, a dupla de jornalistas Francielle Oliveira e Daniel Zimmermann, responsáveis pelo material da reportagem de capa, também percorreram a região das represas de Rio do Cedros para produzir a repor-tagem que mostra as belezas naturais e culturais do pequeno município do Médio Vale do Itajaí. Rio dos Cedros é daqueles lugares que se pode visitar a qualquer momento, mas, no Inverno, tem um charme todo especial.

A reportagem traz opções de passeios e hospedagem, de gastronomia, de arte-sanato e muita curiosidade. É possível fazer passeios de lancha, pescar, praticar caminhadas ou esportes radicais, andar a cavalo, comer muito bem e relaxar em uma das regiões mais bonitas de Santa Catarina. O artesanato em vime é um dos destaques do Município, onde cerca de 200 famílias vivem da atividade.

Saindo da região, fomos buscar algumas das principais novidades apresentadas na edição 2012 da Casa Cor de São Paulo e de Santa Catarina e da Feira de Móveis de Milão. O arquiteto João Aumond e a designer Luiza Galitzki estiveram na mostra italiana e fizeram uma análise das tendências lá apresentadas.

Como de costume, esta edição da Alto Padrão está repleta de novidades, belos pro-jetos e dicas para cuidar bem de casa. Não deixe também de conferir a reportagem sobre as principais e algumas das mais curiosas pontes do Vale do Itajaí. E acesse também a revista através do tablet, smartphone ou computador. Boa leitura!

Sidnei dos SantosEditor-Executivo

CONSELHO EDITORIAL

Amanda Marques, Amauri Alberto Buzzi, Ân-gela Ferrari, Carla C. Back, Daniela P. Garcia, Danielle Fuchs, Jorge Luiz Strehl, Margareth Volles, Maurilio Bugmann, Odete Campestri-ni, Patrícia Serafim, Sidnei dos Santos, Silva-na Silvestre e Valter Ros de Souza

/Editor-Executivo: Sidnei dos SantosPalavra Escrita Ltda. ME [email protected]/Reportagem: Daiani Caroline Coelho, Fernando Gonzaga, Francielle de Oliveira e Iuri Marcelo Kindler /Gerente de Arte e Desenvolvimento: Lucas [email protected]/Diagramação:Fabiano Silva e Tiago de Jesus/Projeto Gráfico: Ferver Comunicaçãowww.ferver.com.br/Foto de Capa: Daniel Zimermann

/Editora-Chefe: Danielle FuchsFuchs Editorial Ltda. [email protected]/Gerente Comercial: Eduardo [email protected]/Gerente Geral Comercial: Cleomar [email protected]/Diretor-Executivo: Niclas [email protected]

/Circulação: [email protected]

/Sugestão de pauta: [email protected]

/TIRAGEM: 3.000 exemplares

/TIRAGEM VIRTUAL: 50.000 exemplares

Apoio:

facebook.com/mundieditora

mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

6

Page 7: Alto Padrão - Ed. 53
Page 8: Alto Padrão - Ed. 53

[ AP digital ]

Na ponta

Desde a edição passada, a 52, a revista Alto Padrão chega até você em versão para tablets, smartphones e computadores. Na Web, o conteúdo é ampliado, com inserção de vídeos e fotos extras das principais reportagens da edição.

Confira, por exemplo, os vídeos sobre o Vale dos Ventos, em Rio dos Cedros, e sobre o passeio de lancha na Represa de Pinhal, tam-bém em Rio dos Cedros. As fotos extras da reportagem sobre turis-mo mostram as maravilhas que a natureza formou a quase mil me-tros de atitude: floresta exube-rante, cachoeiras, araucárias e um magnífico por-do-sol.

Também separamos uma coletâ-nea especial de fotos que mos-tram em mais detalhes a casa ecológica, tema da reportagem de capa desta edição. E o Studio do Pianista, um dos ambientes mais destacados da Casa Cor de São Paulo, também vem com uma sele-ção de lindas fotos que detalham o projeto da arquiteta e designer de interiores Denise Barretto.

Na seção ‘Gastronomia’, mostra-mos uma receita de acarajé aberto que faz sucesso no ‘Cantinho do Nordeste”, restaurante de Brusque que trouxe as delícias da cozinha baiana para a região. Aproveite a edição digital para acompanhar um vídeo de como se produz esse que é um dos principais símbolos do estado nordestino.

Acesse e compartilhe a Alto Padrão no mundieditora.com.br/altopadrao.

Faça o dowload na App Store ou no Google Play

itunes.complay.google.com

dos dedos

8

Page 9: Alto Padrão - Ed. 53
Page 10: Alto Padrão - Ed. 53

[ sumário ]

28 [ móveis Criações exclusivas são pura criatividade

32 [ decoração O teto não é mais o mesmo

46 [ construção Vem aí o prédio mais alto de Blumenau

48 [ projeto comercial Homenagem ao enxaimel

50 [ urbanismo Praça temática terá jardim vertical

52 [ paisagismo A fascinação dos ‘quadros vivos’

32 [ tendênciasMilão apresenta novidades para o lar

40 [ monumentosAs pontes mais famosas do Vale do Itajaí

18 [ casa cor Destaques da mostra em SP e SC

Tuca Reines / D

ivulgação

Divulgação

Banco de Im

agens

10

Page 11: Alto Padrão - Ed. 53

70 [ vinhos O fortificado da Ilha da Madeira

56 [ jardinagem Beleza e a simplicidade

64 [ museus Usos e costumes do povo trentino

68 [ gastronomia Delícias picantes do Nordeste

72 [ cervejas Seleção especial entregue em casa

74 [ design AP

76 [ agenda AP

12 [ capaCasa sustentável tem madeira e tijolos de demolição

Daniel Zim

merm

ann

Dan

iel Z

imm

erm

ann

58 [ turismoOs muitos encantos de Rio dos Cedros

11

Page 12: Alto Padrão - Ed. 53

[ sustentabilidade ]

Da madeira e tijolos, chegando aos móveis, casa foi montada com material de demolição e peças antigas

Fotos Daniel Zim

merm

ann

12

Page 13: Alto Padrão - Ed. 53

corretaCasa é feita com 70% de material de demolição e tem tratamento biológico para o esgoto

Francielle de [email protected]

A sustentabilidade está diretamente relacionada ao desenvolvimento eco-nômico sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para garantir qualidade de vida para esta e as futuras gerações. Foi pensando nisso que o engenhei-ro civil Laércio Floriano dos Santos e o graduando em Arquitetura Rubens Jochem fizeram o projeto de uma casa ecologicamente correta na zona rural de Blumenau.

A casa tem dois pavimentos, sendo que o superior está apoiado sobre pilares de alvenaria e estrutura metálica, visando maior leveza no resultado final da edi-ficação e também uma obra mais lim-pa. O projeto foi elaborado de forma a evitar recortes agressivos no terreno e, consequentemente, o uso de máquinas pesadas que poderiam causar danos ao local. “Levamos quase um ano para concluir a obra, pois, além dos recortes do terreno e da drenagem, que foram executados manualmente, adaptar o material resultante das demolições de edificações antigas às bitolas e tama-nhos exigidos pelo projeto atual toma muito tempo”, ressalta Laércio.

Toda a madeira (canela, cedro, peroba e sassafrás) utilizada na estrutura do te-lhado, piso e paredes internas e exter-nas do pavimento superior, assim cimo os tijolos do pavimento inferior, veio do reaproveitamento de casas demo-lidas, que tinham aproximadamente 100 anos.

O deck, que contorna a casa, e os for-ros foram construídos com madeira

Ecologicamente

Deck contorna toda a parte superior da casa e proporciona vista ampla da região

tratada de reflorestamento (eucalipto e pinus). Os cômodos da parte frontal do piso superior (quartos e sala) foram contemplados com portas/janelas de vidro temperado e têm saída para o deck, com uma vista fascinante para as montanhas. “A intenção era tra-zer a natureza para dentro da casa”, destaca Laércio.

No pavimento inferior, foi projetado um loft com banheiro privativo para hóspedes ou caseiro e uma área aber-ta com churrasqueira e garagem, que também pode ser utilizada para reali-zação de festas, com acesso direto ao jardim e horta.

Alguns detalhes da obra foram garim-pados em empresas especializadas em material de demolição. Entre eles, os trincos e rosetas das fechaduras em

ferro fundido das portas. A porta prin-cipal da sala é oriunda da residência de uma família tradicional de Rio do Sul, cidade natal dos proprietários da casa sustentável.

O engenheiro conta que a porta, por apresentar um vitral colorido, chamava a atenção quando passavam em fren-te à antiga residência, agora demolida. Segundo Laércio, a fachada da casa precisou ser modificada por causa do tamanho da porta (2,90m de altura).

Na sala, é possível observar a parte da estrutura do telhado que ficou aparente por apresentar detalhes di-ferentes dos usualmente utilizados nos dias de hoje. Trata-se de uma linha trabalhada com o uso de enxó (instrumento antigo utilizado para dar forma à madeira).

13

Page 14: Alto Padrão - Ed. 53

O vitral colorido na porta da sala chama atenção. Peças são de antiga casa demolida e não têm reposição

Fotos Daniel Zim

merm

ann

“Todos os encaixes são aparentes, assim como os pinos em madeira utilizados na primeira construção, que, segundo consta, era de uma igreja localizada no interior de Rio do Sul demolida em meados dos anos 1950. Posteriormente, a madeira foi vendida aos pais dos proprietá-rios para ser usada na construção da casa onde residiram e que foi demo-lida no início de 2011”, conta Laér-cio. O assoalho também é todo em madeira de casas demolidas.

No pavimento superior, fica uma ampla sala conjugada à cozinha, ba-nheiro social e três quartos, sendo uma suíte. “A tinta da madeira das paredes da sala, assim como dos frontais da casa, foi removida, utili-zando-se lixas para não contaminar o meio ambiente com produtos quí-micos tóxicos e dar um aspecto na-tural à madeira”, diz o engenheiro, lembrando que, nos quartos e corre-dores, a madeira foi pintada.

No piso da cozinha, foram usados ti-jolos e ladrilhos hidráulicos, dando a impressão de tapete. Nesse ambien-te, foi construído também um fogão à lenha. Todas as janelas são das casas demolidas e foi utilizada telha ecoló-

gica verde, derivada de petróleo, que é bem resistente, pode ser reciclada e não polui a natureza. O forro da casa é todo de madeira tratada.

Em quase todos os cômodos há mó-veis antigos, misturados com outros modernos. “Modernizamos também na iluminação, para não deixar os ambientes muito carregados”, expli-ca Rubens. Nos banheiros, também foi adotada uma concepção moder-na, com louças e cerâmicas brancas, visando conforto e higienização. Foram instalados aparelhos de ar--condicionado em quase todos os ambientes, já que no Verão a região é bastante quente.

O local é conhecido como ‘Toca da Co-ruja’, denominação dada em home-nagem à proprietária, que é conside-rada muito coruja no convívio com os familiares e amigos, e também pela presença constante de um casal des-sa espécie de ave no terreno localiza-do na frente à residência. Toda a água utilizada na proprieda-de vem de nascente. Laércio diz que o objetivo era fazer uma casa 100% sustentável, mas, no Brasil, isso ainda é inviável, pois, para fazer a captação das águas das chuvas e de energia solar para uma residência de campo utilizada apenas nos finais de sema-na, o custo é muito alto.

Antiga igreja

[ sustentabilidade ]

14

Page 15: Alto Padrão - Ed. 53

15

Page 16: Alto Padrão - Ed. 53

[ sustentabilidade ]

Depois de passar por filtragem, a água do esgoto vai a um pequeno lago chamado Tanque de Zona de Raízes

Na região onde a casa foi construída, o tratamento de esgoto é obrigatório. A utilização de plantas no tratamento de esgoto tem se apresentado como uma ferramenta biotecnológica pos-sível devido às condições climáticas favoráveis de grande parte das regi-ões brasileiras. Dessa forma, o sistema de tratamento de esgoto com plantas está se consolidando como uma alter-nativa eficiente, sustentável e de bai-xo custo aos sistemas convencionais de tratamento de esgoto.

O sistema é composto por uma fossa e dois filtros, sendo um para água da co-zinha e outro para os banheiros. Pos-teriormente, passa por um Tanque de Zona de Raízes, que constitui um leito cultivado, no qual as águas entram em contato com as raízes de plantas que promovem a liberação de oxigênio e favorecem o desenvolvimento de bac-

térias. Esses microorganismos fixam nutrientes, principalmente, nitrogênio e fósforo, para a síntese vegetal e pro-porcionam redução da carga orgânica dos efluentes. O processo evita a po-luição das águas superficiais e subter-râneas e possibilita o reuso de águas e utilização dos efluentes tratados para fins não-potáveis.

O esgoto nos Tanques de Zona de Raízes passa por um trata-mento físico (filtragem por ação da pedra brita e areia), químico (a planta sequestra e fixa o ni-trogênio e o fósforo) e biológico (as bactérias presentes na zona de raízes da planta se alimentam da matéria orgânica). São diver-sos os tipos de plantas utilizadas para realizar o tratamento de es-goto por meio de zona de raízes; o junco é uma delas.

Após passar pelo Tanque de Zona de Raízes, a água residual do tra-tamento do esgoto vai para uma lagoa com filtro e lâmpada ger-micida para dar maior eficiência ao tratamento. O objetivo é que a água volte para a natureza com as mesmas características físicas, químicas e biológicas encontra-das na nascente de origem.

Tratamento ecológico

Fotos Daniel Zim

merm

ann

16

Page 17: Alto Padrão - Ed. 53
Page 18: Alto Padrão - Ed. 53

[ casa cor ]Fotos D

ivulgação

Música e tecnologia preenchem espaço que conta com acústica perfeita

A Casa Cor 2012, que aconteceu en-tre os dias 29 de maio e 22 de julho, no Jockey Club de São Paulo, trouxe o tema ‘Moda, Estilo e Tecnologia’ como ponto de partida para os arquitetos. Mais de 90 ambientes apresentaram inovações nas áreas de arquitetura, decoração e paisagismo.

O ambiente que seguiu à risca a temá-tica foi o da arquiteta e designer de interiores Denise Barretto, que buscou a sofisticação e a atemporalidade para o universo masculino. Batizado de ‘Stu-dio do Pianista’, o espaço de 160m² foi

criado a partir do desejo de exprimir a ótica sensível de um artista. Para isso, Denise criou um projeto que pre-za por espaços práticos e funcionais, combinados a peças de design exclu-sivo, obras de arte e uma coleção de instrumentos antigos.

“O espaço combina elementos elegan-tes e elimina qualquer tipo de exage-ro que possa influenciar na estética do ambiente. Por isso, poucos móveis foram usados – apenas os essenciais, combinados a uma base neutra de co-res para compor um projeto sofistica-

do, como o uso do preto, tons de cinza, terracota e cru”, descreve.

O inusitado e o masculino são elemen-tos que sutilmente aparecem logo na entrada do espaço. Um jardim de sei-xos alinhado a uma revoada de pás-saros em madeira sustentável, que se abre para o living da música; um am-biente decorado com uma estante de 3,80m em acabamento de madeira ébano, enriquecida por uma coleção de esculturas, instrumentos musicais anti-gos e livros que remetem à atmosfera intelectual do ambiente.

intelectualMasculino e

18

Page 19: Alto Padrão - Ed. 53

Exposição de instrumentos musicais antigos ajuda a criar o ar clássico do Studio do Pianista. Acima, a revoada de pássaros de madeira

Living da músicaO piano fica próximo à mesa de centro em mármo-re Armani, desenhada pela própria arquiteta. Para os dias frios, uma lareira ecológica e um tapete feito de fibras naturais. O espaço oferece ótima acústica ao artista, como o assoalho em couro soleta e cortinas em linhão, unidos ao forro com aberturas desiguais – a fim de ‘quebrar’ as ondas sonoras e impedir a re-verberação do som no espaço. Há ainda automação no controle de som, iluminação e nas cortinas.

A cozinha gourmet está ligada ao living da música. O espaço possibilita a visão dos outros ambientes e con-ta com um charmoso jogo de luminárias pendentes em cobre sobre a mesa, tendo, ao fundo, um grande painel de arte urbana que dá o toque contemporâneo.

Separado apenas por uma tela, o quarto de dormir, escritório, espaço de leitura, bancada de lavatório e armário como um hall para se vestir a frente do ba-nheiro. Os tons são os mesmos usados nos outros es-paços, mas compostos em novo arranjo, com desta-que para um dos revestimentos feitos de rebarbas de madeira prensada como papel de parede, tornando a suíte clara e aconchegante.

Tuca Reines / D

ivulgação

19

Page 20: Alto Padrão - Ed. 53

Sempre sol

Tuca Reines / D

ivulgação

Moda, estilo e tecnologia não foram as únicas preocu-pações da arquiteta. Denise priorizou a sustentabilida-de e a economia de energia através de vidros reflexivos que filtram a incidência de luz no espaço e, ao mesmo tempo, o calor. Assim, hou-ve redução no consumo de energia, tanto na climatiza-ção quanto pelo uso de ilu-minação natural. O uso do vidro também surpreende por um agradável motivo: sua tonalidade champanhe proporciona o efeito de dia ensolarado, mesmo que lá fora o dia esteja chuvoso.

[ casa cor ]

20

Page 21: Alto Padrão - Ed. 53
Page 22: Alto Padrão - Ed. 53

A atmosfera campestre e a sofisticação da cidade em um único ambienterústico

O novo

[ casa cor ]

A ‘Casa da Montanha’, idealizada pela arquiteta Cynthia Pimentel Duarte, é para quem gosta do clima campestre, de curtir um friozinho gostoso junto à lareira e de manter as mesmas faci-lidades e a elegância de uma residência na cidade. O ambien-te foi apresentado na Casa Cor 2012, que aconteceu no Jokey Club, em São Paulo, entre os dias 29 de maio e 22 de julho.

Sofisticação, tecnologia e interação entre os espaços são as ca-racterísticas que ambientam o projeto. A mescla de cores com diferentes tipos de materiais, as iluminações em LED integra-das com automação e piso único revestido com porcelanato de última geração comprovam que uma casa nas montanhas não precisa ser, necessariamente, rústica. O móvel de laca branca, projetado pela arquiteta, divide o living em dois espaços: home theater e sala de estar.

[ casa cor ]

Fotos João Ribeiro / Divulgação

Celina Germer / Divulgação

22

Page 23: Alto Padrão - Ed. 53

Duas salasO protagonista da sala de TV é o lustre transparente –que leva pra-ta na composição – desenhado pelo italiano Carlo Nason, vence-dor do prêmio do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque. O sofá com chaise em couro amarelo, no mesmo tom do papel de parede floral, um tapete Ziegler de cor crua e uma composição de telas solares na cor off white com corti-nas de seda proporcionam harmo-nia ao ambiente.

Na sala de estar, Cynthia optou por móveis claros que conferem leveza, em contraponto ao tapete redondo na cor laranja, que dá um toque de ousadia ao espaço. A tela do artista plástico Waldo Robatto completa a decoração da sala com originalidade.

O espaço mais acolhedor da casa é a sala da lareira. Revestido com papel de parede na cor ocre e ilu-minado por fitas e focos de LED, o ambiente fica ainda mais acon-chegante com as poltronas reves-tidas em Nobuck.

Cynthia optou por móveis claros que conferem leveza, em contraponto ao tapete redondo na cor laranja

23

Page 24: Alto Padrão - Ed. 53

[ casa cor ]

Para o quarto do casal, foi escolhi-do um papel em listras com cores mais claras, mas ainda seguindo a cartela adotada no projeto. As cortinas, em tons de azul, são com-postas por telas solares e painéis. Em destaque estão os pendentes criados pelo designer Artuso Mas-similliano. A cama, feita em laca branca, tem linda cabeceira que forma um painel em gomos reves-tidos em couro branco.

Pastilhas de porcelanato amarelo claro revestem todo o banheiro,

Intimidade e aconchego

que é iluminado com fitas de LED e focos pontuais. A atmosfera in-timista fica por conta da banheira

de hidromassagem para o casal. O bonito armário de madeira compõe o mobiliário do cômodo.

Papel de parede claro dá o tom no quarto do casal, enquanto o banheiro foi revestido com pastilhas de porcelanato

Fotos Celina Germer / Divulgação

24

Page 25: Alto Padrão - Ed. 53
Page 26: Alto Padrão - Ed. 53

[ casa cor ]

Atmosfera divertida e aconchegante é destaque na versão catarinense da Casa Cor 2012

O mirante da Lagoa da Conceição, um dos principais cartões-postais do Estado, foi palco da Casa Cor Santa Catarina 2012. Durante o evento, o público pode prestigiar o trabalho de 63 profissionais, que criaram 42 ambientes.

Entre os espaços da mostra, o projeto dos arquitetos Letícia Caldart e Leonardo Caldart destacou-se pela divertida cartela de cores. Os profissionais abusaram do colorido, por se tratar do quarto de duas irmãs gêmeas, que têm três anos de idade e são cheias de personalidade.

quadradoLúdico ao

A diversidade de cores é destaque no projeto dos arquitetos Letícia e Leonardo Caldart para a mostra

Fotos Divulgação

26

Page 27: Alto Padrão - Ed. 53

O ‘Quarto das Meninas’ ocupa o espaço de 22m², tendo grande parte das mobílias fa-bricadas em laca branca, com detalhes em laca colorida. A madeira está presente no piso e na cômoda, que confere o clima acon-chegante e familiar ao ambiente.

A cama alta, estilo casinha, oferece mais es-paço para as meninas brincarem e mantém o ar lúdico do projeto. As colchas e almofadas dispostas sobre as camas foram feitas com um descontraído mix de tecidos. A bancada de estudos, que pode ser ajustada em duas alturas, acompanha o crescimento das crian-ças. A decoração é feita com as próprias bo-necas e pelúcias que ficam dispostas nas lon-gas prateleiras que contornam o ambiente.

Algodão colorido, rosa claro da paleta de cores da Suvinil é a matiz predominante no cômodo. O lúdico fica por conta do papel de parede com listras em pink, amarelo e azul--turquesa. Em alguns pontos, a parede rece-be o delicado papel floral. Tudo isso ilumina-do por estratégicos focos de luz que cercam a luminária circular no centro do quarto.

Brincar, estudar, dormir

Fotos divulgação

27

Page 28: Alto Padrão - Ed. 53

[ móveis ]

Móveis criados por profissionais que participaram da Casa Cor 2012 revelam um mundo de ideias fantásticas

A temática da Casa Cor 2012 foi Moda, Estilo e Tecnologia. Os profissionais seguiram essa linha ao projetar os am-bientes e foram ainda mais longe: desenvolveram mobiliários exclusivos, funcionais e modernos, mas com design livre da pegada futurista, fria e clássica.

toda provaCriatividade à

Para curtir os dias frios, nada melhor que uma lareira acessa e os amigos por perto. Atualmente, muitos mo-delos alinham-se ao estilo de cada projeto, no entanto, a lareira desen-volvida pela designer de interiores Denise Barreto é diferente de tudo já visto. A Lareira Mesa de Centro, feita de mármore Armani, é ecologi-camente correta por utilizar um bio-

fluido extraído de cereais, sem partí-culas inalantes ou poluentes.

Longe de deixar o ambiente esfuma-çado ou sujo por conta da fuligem da madeira, a lareira é um modelo manual, com queimador em inox duplo (devi-damente lacrado para garantir a segu-rança), além de aquecer cerca de 50m² com autonomia de 10 a 18 horas.

Denise conta que a ideia de proje-tar a lareira com função de mesa é justamente integrar as pessoas. “Ter uma mesa de centro em um living é fundamental, é uma peça que arti-cula o espaço. A União de duas fun-ções acaba por ser muito bem-vinda, pois é elegante, faz o papel de apoio e, principalmente, agrega os usuá-rios.”, diz a arquiteta.

Ao redor da fogueira

Fotos Divulgação

28

Page 29: Alto Padrão - Ed. 53

A mesa de jantar irreverente e glamurosa da arquiteta Sabrine Santos foi destaque na mostra. Com design arrojado e sinuoso, o móvel possui apenas um ponto de apoio no chão, formando o tampo cujo desenho lembra uma passarela de moda. Segue ver-ticalmente pela parede, como um painel e, por fim, acompanha o forro, onde serve de suporte para os lustres. “É um móvel comple-to, praticamente toda a sala está nele”, afirma Sabrine.

A Dunélli House apresentou um estiloso sofá que centraliza a aten-ção em um ambiente minimalista e moderno. A peça apresenta detalhes clássicos, porém, mantém um vínculo forte com a moder-nidade e traduz as últimas tendências do design moveleiro. Dis-ponível em três opções de medidas e tecidos, os detalhes são em costura de matelassê, com botões no encosto. Possui assento fixo com molas helicoidais (bonnel), entrelaçadas com cintas elásticas. A estrutura em madeira maciça de reflorestamento com o trata-mento bactericida e antimofo garante a durabilidade.

O espaço do dia a dia precisa ser funcional e organizado para combinar com a correria da vida contemporânea. É ali onde tudo acontece, desde o cafezinho, até o momento das refeições ou mesmo na hora de receber os amigos para uma conversa descontraída. Foi pensando em todas essas funções dentro de um só ambiente que a arquiteta Sabrine Santos desen-volveu o Guarda-Louça em nichos.

Formado por compartimentos de tamanhos diferentes, o armário tem ni-chos quadrados e retangulares e detalhes propositadamente desiguais, alguns espelhados, outros iluminados e há ainda os que vêm trabalhados em preto. Outro destaque da peça é a adega refrigerada que fica embutida no móvel. Os nichos destinados aos vinhos diluem-se por todo o armário, fazendo com que, além de garantir a acomodação de um grande número de garrafas, ainda seja possível utilizá-las como objeto de decoração.

Mesa passarela

Conforto e beleza

Espaço para tudo

29

Page 30: Alto Padrão - Ed. 53
Page 31: Alto Padrão - Ed. 53
Page 32: Alto Padrão - Ed. 53

Tetos decorados com desenhos, pinturas, madeiras, papel de parede, adesivos e outros dão um toque especial ao ambiente

Olhepra cima!

Os tetos sempre são deixados de lado na hora de decorar um ambiente, mas ideias versáteis podem criar uma atmosfera contemporânea e comple-tar a decoração. A tendência é desta-car o teto com uma cor diferente do resto do cômodo. Os tetos podem ser decorados com desenhos, pinturas, madeiras, papel de parede, adesivos, gessos e muito mais. Porém, escolha um acabamento que traga elegância e sofisticação à decoração.

Decorar o teto é indicado, prefe-rencialmente, para ambientes que possuem o pé-direito alto. Re-vestir o teto causa a sensação de

encurtar o pé-direito, recurso que compõe a decoração e valoriza o ambiente. Porém, a design de in-teriores Anna Russo explica que para rebaixar o teto é preciso apli-car cores mais claras nas paredes e uma cor mais escura no teto. Já para criar a sensação de elevação, deve-se fazer o contrário.

Mas, é preciso tomar alguns cuida-dos. Se for pintá-lo com uma cor mais extravagante, é preciso deixar as paredes com cores neutras, ou o ambiente ficará muito pesado e enjoativo. Além do mais, todo o cô-modo ficará mais harmonioso se a

cor do teto combinar com a cor dos móveis. Entretanto, se os móveis forem brancos, combinarão com qualquer cor de teto.

Para espalhar alegria e positividade pela casa, escolha tons vibrantes, que contribuirão para deixá-la mais jovial. No entanto, cuidado ao esco-lher essa cor, pois ela pode se cho-car com os móveis do cômodo. Se é para os cômodos parecerem maiores do que realmente são, os tons mais claros são os indicados. Rosa, azul, verde ou amarelo-bebê são os pre-feridos por quem pretende deixar a casa colorida e espaçosa.

[ decoração ]

Fotos Divulgação

32

Page 33: Alto Padrão - Ed. 53

Papel de paredeOs papéis subiram as paredes e fo-ram parar no teto. Além de uma ideia super criativa, contemplam o am-biente por um todo. Ele pode vir da parede e subir, com o acabamento se prolongando até o teto. Este recurso “diminui” o tamanho do ambiente e deixa-o mais aconchegante.

33

Page 34: Alto Padrão - Ed. 53

GessoO gesso pode ser utilizado em diversos ambientes da casa e dá um acabamento maravilhoso, deixando os cômodos mais bonitos. Ele é muito usado na implantação da iluminação no teto e, com isso, pode-se aproveitar para fazer um desenho diferente, moderno e inovador.

Ele também pode servir de moldura para o teto, deixando o ambiente mais sofisticado ou moderno, com uma cor neutra ou vibrante e diferente do padrão. O teto também pode ter desenhos diferentes, criando uma aparência bem descon-traída, ou, então, ser algo mais clássico, com desenhos re-dondos ou quadrado básico com detalhes nas pontas. Além disso, pode receber iluminação diferente, embutida, com co-res mais claras para dar um ar ainda mais bonito.

É só usar a imaginação!

[ decoração ]Fotos D

ivulgação

34

Page 35: Alto Padrão - Ed. 53
Page 36: Alto Padrão - Ed. 53

[ tendências ]

Salão do Móvel de Milão reúne visitantes, entusiastas e grandes profissionais do design e tecnologia mundial

internacionalVitrine

A 51ª edição do Salão Internacional do Móvel de Milão, na Itália, mais uma vez, teve a participação dos melhores profis-sionais e marcas de design, decoração e arquitetura de todo o mundo. Aproxima-damente 2,5 mil profissionais lançaram produtos e fizeram mostras conceituais, apresentando criações que vão desde móveis até acessórios para decoração, passando por cozinhas, banheiros e pro-tótipos de jovens promessas do mercado.

Entre os dias 17 e 22 de abril, cer-ca de 300 mil visitantes passaram pela feira. Além de objetos e móveis marcados pela originalidade e bom gosto, o evento também trouxe es-paços e peças decorativas assina-das por estilistas e grifes de desta-que, como Versace, Bottega Veneta e Roberto Cavalli.

Apreciado por profissionais de

todo o mundo, o Salão do Móvel de Milão também atrai brasilei-ros que, cada vez mais, buscam estar interados das novidades da área. Entre eles está o arquiteto João Aumond e a designer Luiza Galitzki que, pela primeira vez, foram visitar o salão. Através do Circolo Italiano di Brusque, eles viajaram juntos de arquitetos e es-tudantes de Brasília.

Fotos Divulgação

36

Page 37: Alto Padrão - Ed. 53

Clássico e moderno convivem em Milão. A feira da capital da moda e do design italiana lança tendências para o mundo inteiro

Fogão da Sansung, com tecnologia sensível ao toque, permite acessar receitas na bancada do móvel

“Encontrar milhares de pessoas apaixonadas pelo mesmo tema e reunidas no mesmo lugar é im-pressionante. Imagine um cor-redor de um quilômetro e, em cada lado, quatro pavilhões, cada um com cerca de 30 mil m², to-talmente lotados de estandes e visitantes. Nós, como profis-sionais da área, em quatro dias,

vimos apenas metade da feira”, enfatiza Aumond.

Este ano, o Salão do Móvel foi marcado pela apresentação de produtos mais funcionais, que buscam tornar mais cômoda a vida do usuário. Ao contrário de outras edições, o destaque foi, principalmente, o objeto, e

não o criador. “Lá, observamos a ousadia em misturar as cores fortes e as formas oblíquas. O excesso do brilho da laca, con-trapontos de cores, arestas que lembram diamante, enfim, além de ser um objeto funcional, o móvel também se tornou o re-sultado de um processo criativo”, destaca o arquiteto.

37

Page 38: Alto Padrão - Ed. 53

[ tendências ]

A Marcedes-Benz apresentou linha de sofás inspirada nos famosos modelos de automóveis da montadora alemã

A tábua de correr, onde podem ser dispostos os ingredientes, desliza pelo fogão

Alguns dos produtos que mais chamaram a atenção dos visitan-tes vieram de grandes empresas, como a Samsung e a Mercedes--Benz. A primeira, trouxe um am-biente de cozinha experimental com tecnologia sensível ao toque, que permite puxar diretamente da superfície do balcão as receitas dos pratos, junto com fotos e até vídeos. A Mercedes-Benz inovou e apresentou a primeira linha de móveis para casa, com sofás, me-sas e cadeiras que fazem referên-cia às linhas de carros da marca.

Aumond ressalta que, agora, é esperar para ver o resultado e os projetos que irão surgir e a influ-ência que o Salão Internacional do Móvel de Milão terá sobre eles. “A viagem por si só é uma grande inspiração. Encontramos alguns de nossos parceiros que já possuem representantes em nosso País. Para o que existe de melhor na ar-quitetura e design, não há duvida, é uma questão de tempo até estar em todos os cantos”, salienta.

Das ruas paraa sala de estar

Fotos Divulgação

38

Page 39: Alto Padrão - Ed. 53

0

5

25

75

95

100

Page 40: Alto Padrão - Ed. 53

[ monumentos ]

História das pontes do Vale Europeu, das rudimentares às modernas, se mistura ao desenvolvimento da região

ValeImponência no

Há séculos o homem precisa transpor obstáculos, se deslocando de um local para outro, seja sobre a água ou va-les. As pontes, que inicialmente eram meros troncos de árvores ou pedaços de pedra, hoje, são modernas, com estruturas de aço e até projeto para

se tornarem inteligentes, dotadas de sensores e sistemas de comunicação e sinalização. Sem contar que já fazem parte do horizonte, muitas vezes viran-do cartões-postais das cidades.

Mas, apesar dos avanços tecnológicos,

o belo e o útil, o antigo e o novo divi-dem espaço até hoje, unindo cidades, facilitando trajetos e aproximando pes-soas. A região de Blumenau forma um vale, razão pela qual conta com muitas dessas estruturas, algumas dignas de estudos e outras de contemplação.

A Ponte do Salto foi a primeira a ser construída em Blumenau, sobre o Rio Itajaí-Açu, a partir de 1896. Inaugurada em junho de 1913, teve a es-trutura importada da Alemanha, que chegou de trem, pesando 155 toneladas. Na época, a obra possuía 175,5 metros de comprimento, seis me-tros de largura e oito metros de altura. Em ja-neiro de 1982, a ponte veio abaixo e, em menos de um ano, foi reconstruída com base no projeto original. Ganhou 60 centímetros adicionais para passagem de pedestres e tubulações. Firme até hoje, a Ponte do Salto tem capacidade para su-portar até 24 toneladas.

A Ponte de Ferro, em Blumenau, corta o horizonte com imponente estrutura metálica. Iniciada em 1929, a construção da Ponte Aldo Pereira de Andrade recebeu material da Alemanha e começou a operar como parte da ferrovia que ligava Blumenau a Itajaí, em 1951. Pela ponte, eram transportados alimentos e produtos indus-trializados. Em 1991, a Ponte de Ferro foi restaurada para receber o tráfego de carros de passeio, bicicletas e pedestres. Com 315 metros de comprimento e 18 me-tros de altura, ela permite que embarcações passem por baixo e sigam tranquilamente o curso do Rio Itajaí-Açu. Próximo à ponte, foi construído um mirante, que marca o ponto de chegada dos 17 primeiros imigrantes à região. A ponte faz a ligação da área central de Blumenau com o Bairro Ponta Aguda.

Ponte do Salto

Ponte de Ferro

Fotos Daniel Zim

merm

ann

40

Page 41: Alto Padrão - Ed. 53

Outra Ponte dos Arcos embeleza o Vale Europeu. A estrutura de Rio do Sul passa sobre o Rio Itajaí do Sul e faz a ligação da Rua XV de Novembro com a Rua Rui Barbosa. Mais do que conectar duas vias, a construção é um importante cartão-postal do Muni-cípio. A ponte, que é tombada pelo Patrimônio His-tórico Municipal, começou a ser construída em 1936 e foi inaugurada no ano seguinte. Assim como mui-tas outras, a Ponte dos Arcos abriu espaço para a passagem da estrada de ferro e, anos mais tarde, foi adaptada para receber veículos e pedestres.

Ponte dos Arcos/Rio do Sul

Em Indaial, a estrutura da Ponte dos Arcos for-ma uma imagem digna de retrato quando se mistura ao horizonte. Iniciada em 1924 e inau-gurada em 1926, aobra foi uma das primeiras no Sul do Brasil a ser construída com a técnica do concreto armado. Com 175 metros de com-primento, cerca de sete metros de altura e seis metros de largura, o projeto inicial previa os cinco arcos direcionados para baixo. No entan-to, em 1925, uma grande enchente destruiu os suportes de madeira que moldavam os arcos. Com isso, o projeto foi alterado e os arcos fo-ram construídos para cima.

Ponte dos Arcos/Indaial

Importante projeto do sistema viário local, a concepção da Ponte do Tamarindo é datada de 1977, com o pri-meiro Plano Diretor do Município. Ela ligaria a margem direita do Rio Itajaí-Açu com a BR-470. Porém, somente em 1992 a ponte começou a ser construída. A estrutura recebeu o nome oficial de Vilson Pedro Kleinbüng, ex--prefeito de Blumenau. No entanto, o nome Tamarindo surgiu por causa de uma árvore plantada a mais de 80 anos por Tusnelda Lorenz, filha do naturalista Fritz Mül-ler. A estrutura foi construída seguindo as mais moder-nas técnicas de engenharia. Cada metro de pista da pon-te pesa 25 toneladas. A extensão de 318,20 metros foi dividida em dois segmentos de 10 metros nas cabeceiras e 15 segmentos de 20 metros. A inauguração da ponte foi em dezembro de 1999.

Ponte do Tamarindo

Divulgação

41

Page 42: Alto Padrão - Ed. 53

Em Brusque, milhares de pedestres, carros e bicicletas passam diariamente pela primeira obra em concreto branco do País. A Ponte Estaiada Irineu Bor-nhausen, que corta o Rio Itajaí-Mirim, foi inaugurada em abril de 2004. Com a mesma resistência do produto cinza, a construção consumiu 5 mil toneladas

de concreto branco. Com investimento de R$ 6,6 milhões da Prefeitura, a obra tem 90 metros de comprimento, 36 metros de altura e começou a ser cons-truída em março de 2003. A Ponte Es-taiada substituiu a construção antiga, que era um ponto crítico responsável por inundações. A estrutura da nova

ponte não necessita de pilares inferio-res de sustentação, ampliando, assim, a calha de vazão do rio. A construção ostenta oito estais (quatro em cada lado), que dão apoio às extremidades das vigas de sustentação da pista – um total de 512 cabos, que correspon-dem a 4,6 mil toneladas de força.

Ponte Estaiada

A ponte é um dos cartões postais da cidade e tem 160 metros de compri-mento e três arcos de 41,65 metros cada um. Foi inaugurada em 28 de janeiro de 1951 para ligar o trecho ferroviário entre Blumenau e Gas-

par. Mas, somente em dezembro de 1954, o então presidente da Repú-blica, João Café Filho, fez a viagem que pôs em funcionamento a linha férrea entre as duas cidades. Ape-nas 42 anos depois, em maio de

1996, a ponte abriu caminho para veículos e desafogou o tráfico in-tenso daquela região.

A ponte fica localizada na Rua Itajaí, um dos principais acessos à cidade.

[ monumentos ]

Ponte dos Arcos/Blumenau

Fotos Daniel Zim

merm

ann

42

Page 43: Alto Padrão - Ed. 53

A ponte do quilômetro 118 da BR-470 (trevo de Ibi-rama) tem 225,50 metros de extensão e foi inaugu-rada no início da década de 1960. Localizada sobre o Rio Hercílio (Itajaí do Norte), a ponte foi interdita-da no dia 29 de maio de 2009 para veículos acima de cinco toneladas e, em meia pista, para veículos pequenos, depois que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) constatou ra-chaduras em um dos pilares da estrutura.A ponte já passou por reparos e, atualmente, está liberada para o tráfego de veículos.

Ponte de Ibirama

A Ponte Hansa (nome da estação do trem) está localizada no quilômetro 121 da BR-470. Foi inau-gurada em 1º de outubro de 1909 e desativada em 1971. Na época da inauguração da ferrovia, era a maior obra de engenharia do Vale do Itajaí. A estação de Hansa ficava próxima à ponte de fer-ro, local onde hoje se encontra o trevo da BR-470 que dá acesso à Ibirama. Ainda hoje, quem percor-re de carro ou a pé o antigo caminho da ferrovia que dá acesso à ponte, percebe os cortes feitos na rocha e as curvas suaves da ponte construída ao longo da margem direita do Rio Itajaí-Açu

Ponte Hansa

A Ponte da Thapyoka para pedestres, em Timbó, tem 119 metros de comprimento e está localizada em área tomba-da pelo Patrimônio Histórico Municipal. Foi usado sistema estrutural de ponte tipo estaiada, com dois vãos de 42 metros e três apoios (dois na cabeceira e um central). Há três grupos de colunas de concreto armado, da fundação até a pista. Cada grupo é composto por quatro colunas. A pista é uma laje de concreto armado com espessura de 20 cm, reforçada por perfis metálicos para ligação com os ti-rantes. Fica no complexo Thapyoka (restaurante, choperia e danceteria) e é ponto de contemplação da represa no Rio Benedito, construída entre 1918 e 1922 para movi-mentar as duas rodas d’água de um antigo engenho. A ponte foi construída pela Thapyoka e inaugurada em 5 de outubro de 2000, para unir o restaurante à boate.

Ponte da ThapyokaDivulgação

Divulgação

43

Page 44: Alto Padrão - Ed. 53
Page 45: Alto Padrão - Ed. 53
Page 46: Alto Padrão - Ed. 53

[ construção ]

Construtora apresenta projeto de prédio de 35 andares e 105 metros de altura, que verticalizará a paisagem urbana da cidade

A maquete de quase três metros de altura foi ape-nas um aperitivo aos visitantes da sétima edição da Fenahabit, no Parque Vila Germânica. A surpresa de quem se deparou com a réplica do edifício foi tão grande quanto o empreendimento que está por vir.

Guardado a sete chaves pela Nova Trento Empreen-dimentos Imobiliários até o início da feira, o Residen-cial Dr. Hermann Blumenau prestará homenagem ao fundador da cidade. O arranha-céu de 35 andares, no Bairro Victor Konder, esbanjará conforto e luxo em 105 metros de altura. A construtora definiu a entrega do edifício para novembro de 2016.

Antes mesmo do lançamento do residencial, a Nova Trento criou um suspense divulgando o teaser “Uma história sobre o futuro”. Depois de revelado o segredo, a construtora disseminou as campanhas de marketing “Quem constrói o futuro, preserva a história” e “O futuro começa agora”.

Erguer o maior edifício da cidade requer uma equipe especializada trabalhando em conjunto. “Projetos de engenharia e arquitetura devem caminhar juntos, com compatibilidade, para que não haja problemas futuros”, avalia uma das ar-quitetas do projeto, Tayse Ambrosi. “O Dr. Her-mann Blumenau teve toda uma preocupação es-pecial devido à forma e à altura. Todo cuidado foi tomado, nos mínimos detalhes, por engenheiros e arquitetos”, completa.

Pela pujança e evolução da construção civil de Blu-menau, inovações no mercado fazem a diferença na hora do cliente escolher onde investir. “A Nova Trento acredita na evolução, em projetos diferen-ciados, no potencial da cidade e no desenvolvi-mento urbano”, diz o sócio-gerente da construto-ra, Osvaldo Valentim Ambrosi. Para a construtora, não há melhor forma de homenagear a cidade que abriga a empresa há 20 anos do que batizar o empreendimento top de linha com o nome do fundador da colônia. “Blumenau merece estar à frente nessa evo-lução. Por isso, temos que pensar em inovar sempre”, afirma Ambrosi.

BlumenauO mais alto de

Daniel Zim

merm

ann

46

Page 47: Alto Padrão - Ed. 53

O prédio compõe-se de 57 unidades, sendo o primeiro tipo diferenciado, 50 tipos comuns, quatro duplex supe-riores e duas penthouses (coberturas). São dois aparta-mentos por andar, cada um com 380 m², dispondo de três suítes e três vagas de garagem, mais depósito.

E não é apenas a altura que irá impressionar. A parte externa do residencial chamará a atenção pela va-riedade de opções em lazer e entretenimento, como sala de jogos, cinema 3D, lan house, brinquedoteca, sala de massagem, academia, salão de festas, piscina, spa e o pet care (ambiente apropriado para os ani-mais de estimação).

Serão mais de 1000 m² destinados à área de lazer. A promessa da construtora é de que o empreendimento proporcionará comodidade e praticidade à família intei-ra, desde o pai, a mãe, ao filho e até o cachorro terá con-forto garantido no Residencial Dr. Hermann Blumenau. Sem contar a localização e a vista privilegiada.

“A equipe de arquitetos da Nova Trento tentou buscar um conceito mais moderno, com linhas retas, forma ge-ométrica clara e simétrica, acabamentos como pintura e pastilhas em cores claras, vidros e pele de vidro”, afir-ma Tayse. Segundo a arquiteta, por ser tratar do prédio mais alto da cidade, as fachadas ganharam um tom cle-an para não agredir o visual urbano.

A vista panorâmica dos elevadores sociais, posicionados na fachada principal oferecerá uma magnífica vista aos usuários. Ambientes como sala, cozinha, sala de jantar e churrasqueira contarão com ventilação cruzada. Nestas áreas integradas será possível avistar o Centro e o Bairro Vila Nova, em lados opostos, o que vai gerar a ventilação cruzada ao abrir as janelas.

Peculiaridades

- 35 andares

- 2 apartamentos por andar

- 3 elevadores, sendo 2 com vista panorâmica

- Hall de entrada decorado

- Sistema interno de segurança e monitoramento

- Área de lazer completa

- Guarita de segurança

- Mais de 3 mil m² de área verde preservada

- Apartamento com 3 suítes, 3 vagas de garagem e depósito

- 4 apartamentos duplex

- 2 coberturas duplex

A maquete que chamou a atenção durante a Fenahabit foi produzida pela WL

Maquetes, em 30 dias, contendo detalhes específicos como iluminação sofisti-

cada e por setor, interiores dos apartamentos e áreas sociais decorados de for-

ma personalizada e paisagismo diversificado. Tudo com a finalidade de tornar a

réplica o mais próximo da realidade.

A maquete pesa cerca de 100 quilos, tem 2,5 metros de altura, sem a base, e

2,13 metros de frente e um metro lateral. A estrutura da maquete, feita em

MDF, acrílico Cast, e revestida com tintas especiais; a iluminação por setor é con-

trolada por interruptores ligados a uma placa de circuito que suporta centenas

de LEDs de diferentes cores e voltagens.

O edifício

A maquete

Fotos Divulgação

47

Page 48: Alto Padrão - Ed. 53

[ projeto comercial ]

Uma sede nova merece um layout renovado e peculiar. Com esse fim, a Associação das Microempresas, Em-presas de Pequeno Porte e Empre-endedores Individuais de Blumenau (Ampe) inovou conceitos arquitetô-nicos, optando por uma nova casa que aliasse o passado e o futuro numa edificação moderna com refe-

rências à colonização alemã, repre-sentada pela técnica enxaimel.

A nova sede da Ampe foi projeta-da num ambiente amplo, na Rua Humberto de Campos. O projeto e o conceito arquitetônico do centro de excelência que servirá como suporte aos empreendedores da região ficou

sob responsabilidade do escritório Junge Belli Arquitetura.

O desejo da Ampe era construir uma edificação que preservasse detalhes de tipologia enxaimel, com toques de modernidade. A nova estrutura em um ambiente mais espaçoso de-veria agregar, além dos escritórios

Sede da Ampe/Ciampevi evoca características da arquitetura colonial com as facilidades dos novos tempos

passadoReferências ao

48

Page 49: Alto Padrão - Ed. 53

O escritório Jünge Belli, que atua no ramo de projetos de Arquite-tura e Urbanismo desde 2003, propôs uma releitura das edifica-ções da colônia alemã na região, aliando o resgate histórico com a contemporaneidade necessária para edifícios corporativos. “Des-se conceito, nasceu o projeto atu-al, que foi apresentado e aprova-do pela diretoria da Ampe”, conta o arquiteto Rael Belli.

Para preservar os detalhes anti-gos, foram adotados telhados com inclinação de 100%, com revesti-mento em madeira e cerâmica, as demarcações da fachada em ver-melho tiveram como intenção pre-servar as características das cons-truções enxaimel originais. Como referência ao moderno, foi usado um conceito de planta livre, pos-sibilitando alterações de layout interno e flexibilizando o uso dos ambientes, a centralização dos serviços junto à circulação vertical.

Na intenção de proporcionar um ambiente mais harmonioso, foi criada uma área comum em to-dos os pavimentos e foram ado-tadas técnicas construtivas com lajes pré-moldadas para grandes vãos, estrutura metálica na co-

bertura e fechamento em struc-tural glasing (envidraçamento estrutural com pouca ou nenhu-ma estrutura de aço ou alumínio) e vidro com controle térmico nas fachadas principais.

A edificação possui uma área total construída de 2.205m², distribuí-dos em um subsolo de estaciona-mento, pavimento térreo com área para exposições e feiras setoriais; segundo pavimento com auditório e foyer, terceiro pavimento com sala de reunião e escritório e o quarto pavimento com quatro sa-las de treinamento.

O projeto desenvolvido por Renato Junge, Rael Belli, Anderson Buss e Ricardo Parisotto foi assinado entre Ampe e Junge&Belli em novembro de 2006. A Stotz Engenharia foi a empresa responsável pelos proje-tos de engenharia, assinados por Luiz Stotz e Manoel Stotz.

O terreno na Rua Humberto de Campos foi cedido pela Prefeitu-ra e a obra custou R$ 2,4 milhões, dos quais 80% foram provenien-tes do Fundo Social do Governo do Estado de Santa Catarina. A Ampe, em contrapartida, comple-tou os 20% do valor.

O projeto

da Ciampevi e suas ampliações, um pequeno auditório, um espaço para exposições e pequenas feiras e um pavimento de salas de aula para a promoção de cursos e atualizações profissionais dos associados.Na inauguração do Centro Inte-grado de Apoio às Micro e Peque-

nas Empresas do Vale do Itajaí (Ciampevi), em 29 de março, a Ampe compartilhou o imponen-te prédio, que contribuirá para a redução da mortalidade das pe-quenas empresas, qualificando os empreendedores e incentivando--os a sair da informalidade.

Fotos Daniel Zim

merm

ann

Page 50: Alto Padrão - Ed. 53

[ urbanismo ]

A área com 3,2 mil metros quadrados será mais uma oportunidade de lazer para os blumenauenses

A Praça do Estudante, no Bairro Vila Nova, em Blumenau, será revitaliza-da após o término da obra da Esta-ção Elevatória de Esgoto (EEE), que está sendo realizada pela Foz do Brasil, empresa concessionária dos serviços de água e esgoto do Municí-pio. O projeto prevê a construção de um jardim vertical. A estrutura será revestida com chapas em aço com espaçamentos que serão preenchi-

dos com vegetação. Em volta, serão feitos canteiros e estão previstos lo-cais para a circulação de pessoas.

As árvores que estão na praça serão preservadas e novas serão planta-das. “Queremos criar um paisagis-mo coerente e intimamente ligado com nossa região. Serão colocadas espécies nativas ornamentais, como pau-ferro, quaresmeira e ipê, e frutí-

feras, como a pitangueira e a amora arbustiva”, diz o autor do projeto, arquiteto Thiago Mondini.

A iluminação do ambiente será feita com lâmpadas de LED, o que visa re-duzir o consumo de energia, e o espa-ço terá um playground para diversão das crianças e equipamentos para lazer ao ar livre. A área de 3,2 mil me-tros quadrados contará também com

jardim verticalPraça do Estudante terá

Fotos Divulgação

50

Page 51: Alto Padrão - Ed. 53

O projeto prevê a ocupação de ape-nas 3% da praça pela EEE. Os tra-balhos fazem parte do processo de instalação da rede de saneamento básico da cidade e irá bombear até 250 litros por segundo de esgoto para a Estação de Tratamento de Es-goto (ETE) Fortaleza. Cerca de 100

mil habitantes dos bairros Velha, Vila Nova, Itoupava Seca e Boa Vista de-vem ser atendidos pelo equipamento.

“Temos preocupações que vão além do tratamento de esgoto. Elas se es-tendem para a saúde, qualidade de vida da população e desenvolvimen-

to econômico do Município”, reforça Alencar. A previsão é que o equipa-mento comece a funcionar a partir de agosto. A obra faz parte do programa de saneamento do Município que pre-vê a ampliação da cobertura da rede de esgoto em Blumenau de 7% para 40% até o final de 2012.

Estação Elevatória de Esgoto

bancos e muretas construídos com pedra dinamitada.

“Com o projeto de revitalização, transformamos a intervenção daque-la área num benefício para a comuni-dade. Esta praça temática traz para a sociedade esclarecimentos sobre o

que é o tratamento de esgoto e infor-mações importantes sobre o cuidado com o meio ambiente”, o diz secretá-rio municipal de Planejamento Urba-no, Walfredo Balistieri.

“Sabemos que a estação elevatória irá beneficiar cerca de 100 mil ha-

bitantes, já a revitalização da praça trará um benefício para toda a po-pulação. Com certeza, centenas de blumenauenses vão poder usufruir deste presente que a cidade está ganhando”, completa o diretor de operações da Foz do Brasil, Antônio Carlos Brandão de Alencar.

51

Page 52: Alto Padrão - Ed. 53

[ paisagismo ]

Paisagista dribla a falta de espaço e verticaliza o jardim com direito a quadro e moldura verdeArte

A falta de espaço não conta mais como desculpa para não se ter um jardim em casa. Qualquer parede serve de apoio para um cantinho verde. A técnica criada pela paisa-gista Gica Mesiara aproxima a arte do paisagismo ao fixar nas paredes jardins verticais conhecidos como quadros vivos ou painéis vivos.

Gica explica que a tecnologia per-mite que jardins sejam cultivados em paredes, com a possibilidade de irrigação e adubação automática. É possível fazer com que tipos diferen-tes de plantas cresçam em um único ambiente, além de ser a solução para a falta de verde nas grandes cidades.

A praticidade do quadro vivo fica por conta de uma estrutura de alumínio

com fixadores de aço inox e suporte de plástico especial desmontável – se o proprietário mudar de casa, pode levar o jardim com ele.

A paisagista afirma que a manuten-ção do jardim vertical é bem simples: basta retirar as folhas secas, podar de acordo com a necessidade da es-pécie e deixar que o mecanismo de irrigação automática cuide do resto. A distribuição da água nas plantas é realizada por sistema de gotejamen-to e o reservatório de água fica lo-calizado internamente na parte infe-rior da moldura. Para quem gosta de interagir mais com a planta, existe a opção de irrigação manual.

Todo o sistema é vedado e imperme-abilizado, garantindo que não ocorra

qualquer tipo de vazamento ou infiltra-ção. “É importante salientar que plantas são seres vivos e, portanto, merecem viver em condições adequadas. É pre-ciso estudar o microclima do local e ver que plantas são adequadas para aquele espaço; para isso, um profissional pode ajudar ou o cliente pode adquirir uma consultoria conosco”, diz a paisagista.

Gica acrescenta que todas as plantas são cultivadas igualmente antes de serem enquadradas, assim, crescem ao mesmo tempo e formam um con-junto harmonioso. Por não deman-dar obra para a instalação, o quadro vivo é ideal para quem já está com a casa ou apartamento pronto. Ele pode ser instalado em paredes de qualquer ambiente, desde que rece-ba boa luminosidade natural.

Divulgação

52

Page 53: Alto Padrão - Ed. 53
Page 54: Alto Padrão - Ed. 53

A paisagista afirma que é mais fácil dizer quais plantas não podem fazer parte da instalação, já que a gama é muito variada. “No entanto, a téc-nica não aceita árvores, arbustivas de grande porte e bonsais”, completa. As mais pedidas são samambaias, orquí-deas, peperômia e cruz-de-ferro.

A técnica permite que o muro inteiro de um edifício seja tomado por

plantas, ou apenas a pequena parede de um lavabo. Os benefícios do

Quadro Vivo ou do Painel Vivo são inúmeros:

• Reduz a temperatura do ambiente

• Diminui a poluição existente no ar

• Algumas espécies liberam cheiro agradável quando florescem

• Torna o cômodo mais agradável e confortável

• Quanto instalado em muro externo, previne pichações

• Quando instalado em ambiente externo atrai pássaros e borboletas

• Não ocupa espaço de mobílias e ou atrapalha a circulação

• A configuração é imediata – não é preciso esperar a planta crescer

Atraia as borboletas

[ paisagismo ]

Com entrega para o Brasil inteiro e até para

o Exterior, pode-se fazer um orçamento

pelo site www.quadrovivo.com. Outras in-

formações pelo telefone: (11) 3060-5060.

Quadro Vivo

Fotos Divulgação

54

Page 55: Alto Padrão - Ed. 53

47 3326-4233 ativa.art.br | facebook.com/ativacom

O ENVOLVIMENTO QUE

VOCÊ MERECE COM

A EXPERIÊNCIA DE QUE

SUA MARCA PRECISA.

Com 27 anos, a Ativa cresceu e determinou seu foco:

SER UMA AGÊNCIA ASSERTIVA.

Equilibrando expertise em boas negociações com capacidade

de atendimento. Compreendendo as dificuldades e as reais

necessidades de cada cliente. Do jeito que sua marca merece ser tratada.

Como uma grande parceira.

Ative sua marca e conecte-se com a gente.

ATIVA 27 ANOS. MARCA DE BONS RELACIONAMENTOS.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Anuncio_Alto_Padrao_210x277mm.pdf 1 13/07/2012 11:45:38

Page 56: Alto Padrão - Ed. 53

[ Jardinagem ]

Típica do Inverno e de fácil cultivo, a flor-de-maio ajuda a manter os jardins mais floridos durante os dias frios

Maio pode ser considerado um mês agradável para algumas plantas, uma época em que o clima está mais ame-no e propenso à floração. Entre as que preferem essa época, uma se destaca e leva, inclusive, o nome do mês: a flor--de-maio. Na verdade, essa planta já começa a florescer em abril, mas rece-beu o nome popular porque o auge da floração acontece mesmo em maio.

A flor-de-maio, que tem como nome científico Schlumbergera truncata, é uma planta cactácea nativa do Brasil. Nela, os talos se bifurcam e as flores surgem nas pontas dos ramos penden-tes. “Por ser um cáctus, essa planta é muito resistente e também de fácil cul-tivo. A floração é muito ornamental e vem nas cores róseas, vermelhas, bran-cas ou amareladas”, destaca Priscila Alvise, paisagista da Bio Garden Center.

Como floresce em pleno Outono, ela é muito apreciada também no Hemisfé-rio Norte, onde recebe o nome de flor ou cacto-de-natal, sendo muito comer-cializada nesta época para presentes. Naturalmente resistente ao frio, essa espécie necessita de poucos cuidados.

do BrasilNativa e bela

Fotos Divulgação

- A planta não tolera luz do sol direta, mas gosta de boa luminosidade

- Excesso de água pode causar podridão e matar a planta

- A flor-de-maio só deve ser levada para dentro de casa quando já estiver florida e, mesmo assim, precisa receber luz durante parte do dia

- Quando plantada em vasos, é aconselhável utilizar um substrato próprio para epífitas, como fibras e cascas de coco e húmus, misturados à terra vegetal.

Recomendações

56

Page 57: Alto Padrão - Ed. 53

Não é difícil obter um efeito florido no jardim, mesmo nos meses de Inverno e a flor-de-maio, também conhecida por aqui como ce-tim, é um exemplo. Ela se desenvolve melhor quando plantada à meia-sombra, em ambientes com boa iluminação. A flor-de-maio é uma epífita – planta que cresce sobre as outras sem parasitá--las. Por isso, a melhor forma de cultivá-la é apoiando-a sobre alguma pedra ou árvore, de forma a receber uma boa iluminação, mas sem que o sol incida diretamente sobre ela.

Geralmente, as epífitas acumulam mais água nas raízes. Dessa forma, as regas devem ser moderadas e feitas somente quando a terra já estiver seca. Antes do Outono, época em que ela floresce, as regas podem ir aumentando gradativamente. “Os meses que antecedem ao Outono também são ideais para adicionar fertili-zantes. O adubo NPK é uma opção, pois possui maior quantidade de hidrogênio, fósforo e potássio,” recomenda Priscila.

Depois que floresce e quando se aproximam os meses do Verão, a planta entra em um estado de dormência e deve ser protegida do sol, que torna-se perigoso para ela. “É neste período, também, que deve ser feita a troca de vaso ou a retirada de mudas. A cada ano, após a floração, formam-se novos artículos que serão os res-ponsáveis pela próxima florada”, salienta Priscila.

Como cuidar

Etimologicamente, epífitas significa “plantas sobre plantas”, ou seja, plantas que vivem sobre outras plantas. Essa

forma de sobrevivência é comum em florestas tropicais, onde a competição por espaço e luz faz com que algumas

espécies cresçam sobre árvores ou pedras, recebendo luz solar e umidade mais facilmente do que se fixadas no solo.

Hoje, existem mais de 30 mil espécies de epífitas em todo o mundo e, apesar de viver sobre uma forma de hospedei-

ro, a presença delas não prejudica a árvore ou arbusto onde vegetam.

Rua 2 de Setembro, Itoupava Norte, Blumenau

(47) 3339-1123

www.biogardencenter.com.br

Epífitas

Bio Garden Center

57

Page 58: Alto Padrão - Ed. 53

[turismo]

Rio dos CedrosOs encantos de

Rio dos Cedros é um convite irrecu-sável para quem vai conhecer o Vale Europeu. As montanhas, corredeiras, lagos, represas e cachoeiras de quase 30 metros de altura com águas cris-talinas proporcionam emoção e aven-tura. Com pouco mais de 10 mil ha-bitantes, a população tem origens na Itália e na Áustria. A economia é foca-da na agricultura, pecuária e turismo, especialmente, rural e ecológico.

Entre novembro e fevereiro, as hor-tênsias enfeitam os caminhos, o que torna ainda mais fotogênicos os passeios até as barragens, rios, ca-vernas, cachoeiras e outras forma-

ções naturais presentes em toda a deslumbrante paisagem da região. Produtos coloniais e artesanato em vime completam o roteiro, que me-rece ser desfrutado sem pressa.

Para os passeios é importante estar com roupas confortáveis, tênis para caminhada e muita disposição para aproveitar as trilhas ecológicas, andar a cavalo, pescar e, quem sabe, fazer um rapel ou escalada. A família Bona, proprietária do Vale dos Ventos, onde está localizado o restaurante Saira, tem chalés para alugar e atender aos turistas que querem aproveitar a na-tureza. Tudo isso em um paraíso com

mais de 12 milhões de metros qua-drados de extensão, mais de 32 mi-lhões de metros cúbicos de água e a 650 metros do nível do mar.

No Vale dos Ventos, localizado ao lado da Barragem de Rio Bonito, são oferecidas trilhas ecológicas, pas-seios a cavalo, rapel, escalada, tiro-lesa, passeios 4x4 para a Cachoeira da Pedra e, futuramente, passeios de quadriciclos. As atividades de passeios 4x4, escalada e rapel po-dem ser feitas em grupos e somente com reservas. A Cachoeira da Pedra é a mais alta da região, com mais de 100 metros de queda.

Faça um tour pela região das represas, ideal para passear no Inverno, na Primavera, no Verão...

58

Page 59: Alto Padrão - Ed. 53

Rio dos Cedros possui duas re-presas: Palmeiras e Pinhal. A re-gião mais desenvolvida é a de Alto Cedros, onde está Pinhal. No Verão, os turistas aproveitam bastante para pescar, se banhar e passear de barco.

Na represa do Pinhal, que foi cons-truída há 57 anos, pode-se fazer o passeio de barco de Elide e An-tônio Beninca, um casal simpático que também faz geleias e licores saborosos. As frutas, eles mes-mos plantam e colhem. Elide faz

geleias de tangerina, morango, amora, ameixa, goiaba, abóbo-ra, laranja, pêssego, pêra, xinxim e uva. O potinho custa de R$ 5 a R$ 6, dependendo do sabor. Os li-cores são de limão-siciliano, amei-xa, laranja, pêssego e figo. A gar-rafa de 750ml custa R$ 20.

A casa do casal também tem uma bela arquitetura, com um parador interno, com vista para a represa; capela com oratório e uma adega feita com porta em formato de barril, onde ficam guardados os

licores e geleias; além de belas orquídeas no jardim.

O passeio de barco tem duração de uma hora e meia a duas horas, para seis pessoas por vez. No per-curso, é possível ver a fascinante paisagem que envolve a represa do Pinhal: os hotéis Parador da Montanha e Paraíso das Ilhas, be-las casas e natureza exuberante. No Verão, são obragatórias as pa-radas na Cachoeira do Sol e na Ca-choeira Saltinho para banhos pra lá de refrescantes.

Barcos, geleias e licores

Fotos Daniel Zim

merm

ann

59

Page 60: Alto Padrão - Ed. 53

[turismo]

A arquitetura harmônica do Hotel LindnerHof, o clima subtropical, o ambiente rústico e bucólico e os lagos que banham os arredores da região sempre chamaram a aten-ção para a estrutura que abrigou, desde 1955, a Indústria e Comércio de Madeiras Lindner. O encanto dos visitantes com os atrativos locais sempre foi sensação recorrente a

partir da edificação da nova sede.

A união de elementos naturais e arquitetônicos da propriedade des-pertou o desejo de transformar a sede da indústria de madeiras em opção de hospedagem e turismo ecológico. A estrutura foi, então, adaptada para o novo segmento de atuação e, desde julho de 2009,

passou a ser a mais nova alterna-tiva para quem quer desfrutar de momentos de charme e tranquili-dade em terras riocedrenses.

Do ponto de vista arquitetônico, os principais destaques da estrutura onde está instalado o Hotel Lind-nerHof são os vidros espelhados, as áreas coletivas construídas em for-

De serraria a hotel

Fotos Daniel Zim

merm

ann

60

Page 61: Alto Padrão - Ed. 53

ma de decks e as sacadas individu-ais, que seguem a mesma tendên-cia. Os 1,5 mil metros quadrados de área construída do hotel são dividi-dos entre tijolos à vista na parte in-ferior, onde ficam os apartamentos, e madeiras nobres envernizadas na área superior, onde estão insta-lados a recepção e o restaurante. Grande parte da decoração é estili-

zada com antigos equipamentos da serraria desativada.

Mesmo com a dedicação aos de-talhes visuais da construção, é na localização estratégica que o hotel encontra o maior diferencial. São mil hectares de terras na região das represas. A entrada fica 500 metros antes da Represa do Pinhal,

que irriga parte da propriedade dos Lindner. O espaço conta com 15 lagoas menores que permitem a pesca e conferem ao local um visual ainda mais peculiar. Fogão à lenha, lareiras, cavalgadas pela área natural e momentos de inte-ração no piano-bar também são pontos altos das opções ofereci-das pelo LindnerHof.

Empreendimentos como o Restaurante Saira e o Hotel LindinerHof (ao lado) exploram as belas paisagens naturais da região dos lagos, em Rio dos Cedros

61

Page 62: Alto Padrão - Ed. 53

[turismo]

Vale dos Ventos e restaurante Saira

Rua Bracatinga s/nº, Palmeiras /

Rio Bonito

(47) 4052-9970

(47) 9171-1914

Após 19h. Falar com Ciro Bona

www.valedosventos.com.br

Passeios de barco e venda de geleias e li-

cores

Telefone: (36) 3386-0815

Falar com Antônio ou Elide

Passeio de barco R$ 35 por pessoa.

Hotel LindnerHof

(47) 3036-5370

[email protected]

www.lindnerhof.com.br

Ropelatto Artesanato em Vime

(47) 3391-3866

(47) 3057-5575

Artesanato em vimeAtualmente, o artesanato em vime representa pouco menos de 10% da movimentação econômica de Rio dos Cedros, que gira em torno de R$ 31 milhões anuais. No Muni-cípio, existem cerca de 200 famí-lias trabalhando com a produção de artigos em vime.

A família Ropelatto trabalha com o artesanato em vime há mais de 20 anos. Francisco Ropelatto e os fi-lhos Luízio, Donizete e Adenir pro-duzem cerca de 300 cadeiras por mês, além de outros objetos. “É

uma empresa familiar e só temos dois funcionários”, diz Luízio.

As peças produzidas por eles –ca-deiras, mesas, roupeiros, cestas, baús, camas, pufes, berços, entre outros – são vendidos em Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro. O vime utilizado vem de Lajes e Urubici, mas também já compraram do Chile. A planta é cul-tivada em regiões frias.

Todas as peças são produzidas ma-nualmente. O prepara do vime re-

quer que o material seja cortado, descascado e depois fervido para ficar mais elástico, facilitando o ma-nuseio. Estando a matéria-prima pronta, pode então ser transforma-da em belos objetos.

Cerca de 200 famílias de Rio dos Cedros trabalham com artesanato em vime. A matéria-prima é comprada de produtores da Serra Catarinense

Daniel Zim

merm

ann

Divulgação

62

Page 63: Alto Padrão - Ed. 53
Page 64: Alto Padrão - Ed. 53

[ museus ]

Fotos Daniel Zim

merm

ann

64

Page 65: Alto Padrão - Ed. 53

Museu dos Usos e Costumes da Gente Trentina expõe objetos usados pelos primeiros moradores de Rodeio

No final do Século 19, milhares de trentinos saíram da Itália em busca de melhores condições de vida. A maioria deles escolheu a América como destino. No Brasil, estima-se que o número de emigrantes foi próximo a 30 mil. Desses, alguns seguiram para as lavouras de café de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Mas, a maioria veio para a Região Sul, principalmente para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Rodeio é uma das cidades cata-

rinenses que foram colonizadas por trentinos. Os primeiros des-bravadores da região vieram da Província de Trento, território pertencente ao antigo Império Austro-Húngaro. Por isso, e para preservar a origem e os costumes dos fundadores da cidade, é que foi criado o Museu dos Usos e Cos-tumes da Gente Trentina.

A história do museu começou em 1975, quando um morador de Ro-deio, Natal Trevisani, resolveu criar

um espaço para comemorar o cen-tenário da cidade. Organizou um pequeno museu com objetos da colonização. Após o falecimento de Natal, as peças foram adqui-ridas pelo Circolo Trentino di Ro-deio, auxiliado por amigos direta-mente de Trento, na Itália. No dia 1º de janeiro de 1993, o museu foi aberto oficialmente ao público. Ele é mantido e subordinado ao Circo-lo Trentino di Rodeio e é o único museu de usos e costumes trenti-nos fora da Itália.

genteCoisas da

Na parte superior do prédio está a sala de taxidermia. A irmã Eva Micha-

lack foi a responsável por empalhar os espécimes expostos. No total, são

174 aves, 71 vegetais, 33 mamíferos, 14 elementos da cultura indígena,

36 peixes, 26 répteis, dois anfíbios, 28 minerais e 114 invertebrados. O

espaço é visitado, principalmente, pelos estudantes das escolas da região,

que vão até lá para conhecer um pouco mais sobre o mundo animal.

Sala Eva Michalack

65

Page 66: Alto Padrão - Ed. 53

[ museus ]

Visitação:

Das 8h às 11h30min, e das 13h30min às 17h.

Rua Barão do Rio Branco, 1.399, Centro, Rodeio – SC

Agendamento de visitas pelos telefones (47) 3384-1343 / 3384-0209

Museu dos Usos e Costumes da Gente Trentina

O museu proporciona aos visitan-tes a chance de conhecer um pouco mais da história da colonização. O próprio prédio onde está instalado, sede do Circolo Trentino, também tem história. A construção data de aproximadamente 1920 e, antiga-mente, era o convento das Irmãs da Divina Providência, que trabalha-vam em hospitais da região.

Para manter viva essa história, o museu possui um grande acer-vo de objetos religiosos, a maioria com mais de 100 anos, na sala Vita Cristiana. São muitos quadros, que pertenceram a famílias trentinas, bíblias de várias partes do mundo, roupas usadas por padres da época e estolas usadas por alguns bem--feitores de Rodeio, como Frei Bru-no, Frei Lucínio e Frei Nicodemos.

Já no Salão do Colono estão inúme-ros objetos que fizeram parte da vida dos imigrantes italianos, como a primeira placa e toca-fitas de car-ro da cidade, utensílios e ferramen-tas agrícolas que foram produzidas nos Estados Unidos e aqui na região, muito utilizadas pelos imigrantes agricultores, camas construídas por eles e até malas e baús que trouxe-ram para o Brasil.

De acordo com Ademir Tomelin, di-retor do museu, as peças que fazem parte do acervo vêm de doações da comunidade e de amigos ligados ao Circolo Trentino di Rodeio. “Mui-tos objetos foram comprados, ou-tros recebemos da população. Meu pai também doou algumas peças para ajudar na construção dessa história”, destaca.

Também podem ser observados os vinhos produzidos pela vinícola San Michele, desde 1992, quando foi criada na cidade. Também es-tão expostos antigos aparelhos de som, chaleiras, forma de charutos, lampiões, máquinas de costura, ba-tedeira e máquina de lavar roupas manual, caixa de joias, entre muitos outros objetos, que mostram como

O acervo

era a vida quando os imigrantes chegaram na região. “Algumas coisas que temos aqui podem até ser consideradas modernas, mas foram as primeiras na cidade de Rodeio”, salienta Ademir.

Entre as várias histórias encontra-das pelo museu, uma se destaca. Nos anos 1970, moradores das cidades de Rodeio e Ascurra encontraram bolas de ferro. Após serem analisa-das, descobriu-se que eram pedaços

de satélites. Ademir conta que uma dessas bolas de ferro foi, inclusive, para os Estados Unidos para estudos.

O diretor ressalta que todo o acervo está sendo digitalizado e que, além de detalhes da peça, o nome de quem a doou também fica registrado. “É preciso preservar a nossa história. Quem tiver peças que pertenceram aos pais, avós e bisavós, pode trazer aqui para o museu que será bem cui-dada”, afirma Ademir.

Foto

s D

anie

l Zim

mer

man

n

66

Page 67: Alto Padrão - Ed. 53
Page 68: Alto Padrão - Ed. 53

baiana!À moda ,

[ gastronomia ]

Aprenda a fazer o tradicional acarajé aberto e a tapioca doce do restaurante Cantinho do Nordeste

Não precisa ir até a Bahia para saber o que a baiana tem. O restaurante Can-tinho do Nordeste, inaugurado no co-meço do ano, em Brusque, trouxe para a região o sabor peculiar da Bahia. O dendê, vindo de uma palmeira originá-ria da África, empresta o sabor ao óleo que dá gosto às moquecas, marisca-das, caruru, acarajé e abará.

As sócias Juliana da Silva Figueiredo e Gilvanice Barbosa dos Santos decidiram montar o restaurante com uma culiná-ria que ainda não existisse na cidade. Como Gilvanice é baiana e já fazia aca-rajé para vender, juntas, elas tiveram a ideia do Cantinho do Nordeste.

O cardápio, tipicamente baiano, ofe-

rece acarajé, abará, tapioca (salgada e doce), caldos de siri e peixe, alcatra na manteiga de garrafa com aipim, entre outras delícias.

Para deixar os leitores com água na boca, Gilvanice ensina a receita do tra-dicional acarajé aberto e, para sobre-mesa, uma tapioca doce.

Fotos Daniel Zim

merm

ann

68

Page 69: Alto Padrão - Ed. 53

Acarajé aberto(porção para 5 pessoas)

IngredientesMassa• 2 quilos de feijão fradinho• 3 dentes de alho moídos• Azeite de dendê para fritar• Sal a gosto

Vatapá• 3 xícaras de farinha de trigo• 1 litro de leite• 200g de amendoim torrado sem pele e triturado• Alho moído• Sal a gosto• 5 colheres de azeite de dendê• Cheiro verde

• vidro de leite de coco• 100g de coco ralado

Caruru• 3 xícaras de farinha de trigo• 1 litro de leite• 200g de amendoim torrado sem pele e triturado• Alho moído• Cebola picadinha• Sal a gosto• Cheiro verde• 5 colheres de azeite de dendê• 1 vidro de leite de coco• 800g de quiabo• 100g de coco ralado

Bobó de camarão

• 3 xícaras de farinha de trigo• 1 litro de leite• 200gr de amendoim torrado sem pele e triturado• Alho moído• Cebola picadinha• Sal a gosto• 5 colheres de azeite de dendê• Cheiro verde• 1 vidro de leite de coco• 100g de coco ralado• 300g de camarão fresco, lavado e pré-cozido

Vinagrete• Tomate• Cebola• Cheiro verde• Sal a gosto

MODO DE PREPARO• Massa do acarajéLavar o feijão fradinho e colocar de molho na água por três horas. Quando o feijão começar a inchar, lave-o com água até soltar toda a casca. Moer o feijão sem casca (em triturador ou pro-cessador) até formar uma massa branca espessa. Acrescentar o alho moído e o sal. Aquecer a frigideira com quantidade suficiente de azeite de dendê para cobrir os bolinhos de acarajé enquan-to são fritos. Os bolinhos devem ser feitos com uma colher grande (quantidade de massa que é retirada com uma colher do recipiente). Frite em azeite de dendê bem quente, virando-os uma única vez. Cortar o bolinho no meio e servir com o vatapá, caruru, bobó de camarão e vinagrete.

• VatapáColocar todos os ingredientes na panela, levar

ao fogo e mexer até a massa começar a pesar e desgrudar do fundo da panela.

• CaruruColocar todos os ingredientes na panela e levar ao fogo até secar toda a água.

• Bobó de camarãoColocar todos os ingredientes na pane-la, levar ao fogo e mexer até a massa começar a pesar e desgrudar do fundo da panela. Acrescentar o camarão já lavado e pré-cozido quando a massa estiver quase pronta.

• VinagreteCortar a cebola e o tomate em cubinhos e acrescentar o cheiro verde picadinho e o sal. Misturar tudo.

• TapiocaIngredientes½ kg de goma de aipim (fécula de mandioca)Para o recheio, chocolate ao leite derretido e morango• Modo de preparoNa goma de aipim, colocar água e mexer até que não grude mais na mão. Passar tudo na peneira (vai ficar como uma farinha úmida). Depois coloca um pouco na frigideira, como se fosse fazer uma panqueca. Colocar o recheio e fechar igual a um pastel.

Além das tapiocas doces com recheios de coco e leite condensado, prestígio e briga-deiro com morango, também existem as tapiocas salgadas, com recheios de presunto e queijo, peito de peru e queijo, frango e catu-piry, carne seca com cebolinha, entre outras.

Cantinho do Nordeste

Rua Anita Garibaldi, 182,

Bairro São Luiz, Brusque (SC)

De quarta-feira a domingo,

a partir das 18h

(47) 8471-3618

69

Page 70: Alto Padrão - Ed. 53

[ vinhos ]

MadeiraO fortificado da

O Porto é o vinho mais conhecido de Portugal e o fortificado mais consu-mido do mundo. Mas outra região daquele país se destaca na produção de vinhos fortificados. É a Ilha da Madeira, onde são feitos vinhos das castas Tinta Negra, Sercial, Verdelho, Boal e Malvasia, sempre com a adi-ção de álcool vínico.

A Ilha da Madeira foi descoberta em 1419, tendo-se desde logo desbra-vado terras e ocupado solos com cul-tura de trigo, vinha e cana. A história do Vinho Madeira vai acompanhar, ao longo dos séculos, o desenvolvi-mento da ilha. Registros históricos demonstram que 25 anos após o início da colonização, as exportações de Vinho Madeira já era realidade.

Mais de cinco séculos de história garantem a esse vinho prestígio e apreciadores em várias partes do mundo

VinificaçãoNas adegas, é feita a triagem das uvas para avaliação do estado sanitário. Após serem pesadas e verificado o grau alcoólico provável é feita a seleção do tipo de uvas, de acordo com o tipo de vinho que se pretende obter. Então, dá-se início ao delicado processo de transformação. O mosto resultante da prensagem é sujeito a uma fermenta-ção que pode ser parcial ou total e pos-terior fortificação. O processo de fortificação consiste na paragem da fermentação com a adi-ção de álcool vínico a 96%. A escolha do momento da interrupção da fer-mentação faz-se de acordo com o grau de doçura pretendido para o vinho, podendo-se, com esse procedimento, obter quatro tipos de vinho: seco, meio-

-seco, meio-doce e doce. Depois disso, os vinhos podem ser submetidos a um dos dois processos de envelhecimento: estufagem ou canteiro.

As combinações gastronômicas pos-síveis de se fazer com Vinho Madeira são imensas e variam também em função do grau de doçura. Os secos, vinhos mais refrescantes, podem ser acompanhados com peixes defuma-dos ou sushi, enquanto os mais doces combinam na com frutos secos, bolo de mel, chocolate escuro ou de leite. Os meio-secos são muito agradáveis com consommé e sopa de cebola gratinada, ou ainda, com fois gras de pato ou ganso, enquanto o meio--doce combina bem com souflés de queijo ou de frutos silvestres.

Cinco séculos de existência per-mitem contar uma história de in-ternacionalização que passa pelas mais diversificadas rotas de expor-tação. O grande destaque vai para as rotas com destino às Índias e Américas, entre os séculos 16 e 18. No caso das Américas, a exporta-ção se mantém até hoje. A celebra-ção da independência dos Estados Unidos, em 1776, foi comemorada com um brinde de Vinho Madeira. Ao longo dos séculos os processos de produção foram aperfeiçoados. No século 18 é introduzido o mé-todo de envelhecimento conheci-do por estufagem, que caracteriza definitivamente o Vinho Madeira. Muitas foram as personalidades, es-

www.vinhomadeira.pt

Mais informações

tadistas e personagens míticos que se deixaram deslumbrar pela bebi-da. Entre eles, George Washington e Thomas Jefferson, que eram pro-fundos conhecedores de Vinho Ma-deira, ou Winston Churchil que, nas visitas à ilha, teve oportunidade de o conhecer e apreciar. Mas são tam-bém conhecidas as referências ao Vinho Madeira em obras literárias, como as de Sheakpeare.

Divulgação

70

Page 71: Alto Padrão - Ed. 53

47 3037.3810

Rua Marechal Deodoro, 911 | Vila Novawww.casa10ambientes.com.br

Criatividade e inovação para viver bem

Page 72: Alto Padrão - Ed. 53

domicílioLoira a

www.mestredacerveja.com.br

www.facebook.com/omestredacerveja

Assinantes de novo serviço recebem, mensalmente, diferentes rótulos nacionais da bebida

Em março, blumenauenses e turistas puderam experimentar o que há de melhor quando o assunto são cerve-jas. Durante quatro dias, mais de 22 mil pessoas estiveram no 4° Festival Brasileiro da Cerveja. De acordo com o presidente da Vila Germânica e da comissão organizadora do festival, Norberto Mette, o total de visitantes estava dentro da expectativa, que era de 22 mil a 25 mil pessoas.

O festival reuniu, no Setor 2 do Parque Vila Germânica, os melhores do ramo e trouxe ao público amante de boas cervejas diversas opções de sabores, texturas e aromas. Estiveram à dispo-sição cerca de 500 rótulos da bebida, apresentados por mais de 80 exposi-tores, entre fornecedores, cervejarias artesanais e cervejeiros caseiros.

Ao contrário das primeiras edi-ções, além da bebida, este ano o festival deu destaque também para a gastronomia local. Ao todo, seis pontos de alimentação foram distribuídos pelo Setor 2.

Outro ponto forte dessa edição do Festival Nacional da Cerjeva foi a música. Grupos regionais e nacio-nais trouxeram um repertório com-posto por muito rock, pop, samba, jazz e MPB, além de clássicos que marcaram os anos 1960, 1970 e 1980. Estiveram presentes, por exemplo, Renato Carlini, de São Paulo, considerado o melhor cover de Elvis Presley do Brasil, e Dave Maclean, que fez muito suces-so nos anos 1970 ao gravar hits internacionais.

As cervejasNo primeiro box entregue pelo Mes-tre da Cerveja estavam as cervejas Duff Beer, Saint Bier Weiss, Paulis-tânia e Coruja Otus. Cada uma com aromas e sabores característicos. A Duff, por exemplo, classificada como Premium Lager, é uma cerve-ja fácil de beber, que tem o malte como sabor mais marcante. Já a Saint Bier é de trigo tipo Ale, um pouco mais cremosa e que traz na composição notas de cravo e bana-na. Dentre elas, a Paulistânia, uma cerveja puro malte, é a mais refres-cante, e a Coruja Otus é a que pos-sui o sabor mais adocicado, com um aroma semelhante ao mel.

Cada kit custa R$ 49,90 e, além da cerveja, traz material explicativo e encartes colecionáveis, conten-do dados sobre as características de cada rótulo e a melhor forma de harmonizá-los. Além disso, e também para fidelizar os clien-tes, ações como a distribuição de brindes das cervejarias afiliadas ao Mestre da Cerveja ainda estão nos planos do clube.

[ cervejas ]

Daniel Zim

merm

ann

Divulgação

Mais informações

72

Page 73: Alto Padrão - Ed. 53

anuncio ETIOS+Institucional_ACIB_CURVAS_FINAL

quarta-feira, 20 de junho de 2012 09:07:14

Page 74: Alto Padrão - Ed. 53

[ design AP ]

Garrafa térmica Lefheit Columbus

Café no sofá

à luz de velas

Se você é o tipo de pessoa que não dispensa qualidade e estilo em todas as partes da casa, esta garrafa térmica é perfeita. Com capacidade de um litro, conta com fácil reposição da ampola e borra-cha. Da marca alemã Leifheit Columbus, o funcionamento é simples, dando apenas um to-que para liberar a bebida.

Living sofá

Juliano Flôr

Faces, ângulos retos, botões e capitonês... Utilizando desses artifícios, aliados a um minucioso trabalho de modelagem e costura, o designer Juliano Flôr apresenta uma linha inovada de estofados.

74

Page 75: Alto Padrão - Ed. 53

Garrafa boliche M-Etel

Com 80 centímetros de altura, esses objetos decorativos são torneados à mão e confeccio-nados em madeira certifica-da. Vendidas separadamente, o uso dessas peças se torna muito interessante quando em uma composição de três ou cinco peças.

Castiçal GeminiDanish Design

O castiçal Gemini, semicircular e elegante, foi desenhado por Peter Karpf de modo que, matematica-mente, as velas tenham a menor distância entre si e o castiçal se mantenha estável. Os castiçais podem ser colocados juntos de várias maneiras, com muitas op-ções para a imaginação.

Múltiplo Darma Fino Kimi Nii

Por serem peças grandes, são óti-mas para ambientação e podem ser usadas como esculturas ou jarro. As peças têm inspiração na figura do monge budista Daruma e na tradi-ção de bonecos japoneses associa-dos a esta mesma figura.

75

Page 76: Alto Padrão - Ed. 53

[ agenda AP ]

Cursose eventosLar & Decoração

A capital paranaense será sede da 29ª Feira do Lar & Decoração. Na ocasião, serão apre-sentadas as tendências para decoração da casa, desde móveis, cortinas, persianas, ilu-minação, pisos, até jardinagem, e acessórios para cozinhas e banheiros.

+ informaçõesO quê: 11º 29ª Lar & DecoraçãoQuando: 1º de agostoOnde: Curitiba (PR) Telefone: (41) 3075-1100Site: www.feiralaredecoracao.com.br

FeiarteEm agosto será realizada a 32ª Feira Internacional de Artesanato (Feiarte) – Edição Paraná. O even-to é realizado em Curitiba há mais de 10 anos e foi implantado com o objetivo de ajudar pessoas que, por meio de habilidades manuais, criatividade e bom gosto, desenvolvem os mais variados pro-dutos de forma artesanal. Hoje, a Feiarte tornou-se referência no setor como um dos principais canais de distribuição e venda de artesanato no país.

+ informaçõesO quê: 32ª FeiarteQuando: : 03 a 12 de agostoOnde: Curitiba (PR) Telefone: (41) 3075-1144Site: www.feiartepr.com.br

Abimad Inverno 2012A 5ª Feira Brasileira das Indústrias de Móveis de Alta Decora-ção – Edição Inverno tem como principal objetivo apresentar as principais propostas, tendências e novidades do que há de mais sofisticado no setor moveleiro e décor de luxo. Dividida em duas edições anuais – Verão e Inverno – a Abimad é tradi-cional na agenda de eventos da capital paulista. Com um mix de móveis e objetos de decoração, a feira é muito forte no seg-mento de mobiliário e apresenta peças como sofás, poltronas, mesas e cadeiras. Há também luminárias, tapetes, cristais e acessórios que combinam qualidade, tecnologia e design.

+ informaçõesO quê: 5ª Abimad InvernoQuando: 1º a 04 de agostoOnde: Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo (SP) Telefone: (11) 5505-1214 Site: www.abimad.com.br

Photo Image Brazil

Em 2012, a Photo Image Brazil chega a 20ª edi-ção. Durante três dias, a feira reúne os principais fabricantes nacionais e internacionais de produ-tos, serviços e equipamentos digitais para foto e vídeo – câmeras, filmadoras, impressoras e aces-sórios da mais alta tecnologia. A Photo Image Brazil é a maior feira de fotografia e imagem da América Latina, e envolve tecnologia, inovação e negócios, trazendo os principais lançamentos e tendências do mercado.

+ informaçõesO quê: 20ª Photo Image BrazilQuando: 14 a 16 de agostoOnde: Expo Center Norte, São Paulo (SP)Telefone: (11) 3060-5000Site: www.photoimagebrazil.com.br

76

Page 77: Alto Padrão - Ed. 53
Page 78: Alto Padrão - Ed. 53

[ agenda AP ]

Construfair SC

O 19º Salão do Imóvel e Construfair SC têm como objetivo oferecer, em um único local, todas as opções para construir, reformar, decorar ou adquirir um imóvel. A proposta é pos-sibilitar que o consumidor, ao visitar o evento, saia com a residência completa. Durante toda a feira, além da comercia-lização, também estarão em destaque palestras e a apresen-tação de novas tecnologias.

+ informaçõesO quê: 19ª Salão do Imóvel e Construfair SCQuando: 21 a 26 de agostoOnde: Florianópolis (SC)Telefone: (48) 3249-0825Site: www.construfairsc.com.br

Cachoeiro Stone Fair A Cachoeiro Stone Fair se consolida como principal evento para quem busca novas tec-nologias, soluções e oportunidades para o mercado de rochas ornamentais. Na 34ª Fei-ra Internacional do Mármore e Granito, esta-rão presentes mais de 240 expositores para apresentar o mercado de mármores, granitos, ardósia, rochas ornamentais, máquinas, equi-pamentos, e insumos para o setor.

+ informaçõesO quê: 34ª Cachoeiro Stone Fair

Quando: 28 a 31 de agosto

Onde: Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Telefone: (27) 3434-0600

Site: www.cachoeirostonefair.com.br

Feiccad

Pelo 9ª ano consecutivo, a Feira do Imóvel, Constru-ção, Condomínios, Arquitetura e Decoração (Feic-cad) traz para os empresários e público em geral oportunidades de negócios e uma grande vitrine de empresas, produtos e serviços. Durante quatro dias, segmentos do ramo imobiliário, de construção civil, condomínios e arquitetura vão estar à disposição apresentando as novidades do mercado.

+ informaçõesO quê: 9ª FeiccadQuando: 27 a 30 de setembroOnde: Jundiaí, São Paulo (SP) Telefone: (11) 4526-2637Site: www.feiccad.com.br

Feitintas

A Feira da Indústria de Tintas e Vernizes & Produtos Correlatos (Feitintas) atrai fabricantes, profissionais de pintura, arquite-tos, decoradores, engenheiros e universitários em quatro dias de exposição. Em dezenas de estandes, as empresas líderes do mercado mostram o vasto leque de soluções para a pintura imobiliária e a repintura automotiva, em termos de produtos, acessórios, equipamentos e técnicas.

+ informaçõesO quê: 8ª Feitintas Quando: 19 a 22 de setembroOnde: Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo (SP) Telefone: (11) 3262-4566Site: www.feitintas.com.br

78

Page 79: Alto Padrão - Ed. 53
Page 80: Alto Padrão - Ed. 53