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[email protected] [email protected] Língua Portuguesa Texto 1 – Alterar o ECA independe da situação carcerária (O Globo, Opinião, 23/06/2015) Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual. Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à segurança da sociedade. O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princípio correto – a necessidade de melhorar o sistema penitenciário do país, uma unanimidade – para uma conclusão que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao assédio das facções. Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o sistema penitenciário tem problemas, a rede de “proteção” ao menor consagrada no Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos pelas ações que praticam. Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis. 1

Alunos - Simulado ISS Niteroi - Fgv

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    [email protected] Portuguesa

    Texto 1 Alterar o ECA independe da situao carcerria (O Globo, Opinio, 23/06/2015)

    Nas unidades de internao de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presdios para adultos: superpopulao, maus-tratos, desprezo por aes de educao, lenincia com iniciativas que visem correio, falhas graves nos procedimentos de reincluso social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do Ministrio Pblico mostra que, em 17 estados, o nmero de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponveis; conservao e higiene so peas de fico em 39% das unidades e, em 70% delas, no se separam os adolescentes pelo porte fsico, porta aberta para a violncia sexual. Assim como os presdios, os centros no regeneram. Muitos so, de fato, e tambm a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de rus primrios no mundo da criminalidade. Esta uma questo que precisa ser tratada no mbito de uma reforma geral da poltica penitenciria, a includa a melhoria das condies das unidades socioeducativas para os menores de idade. Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequao da legislao penal a uma realidade em que a violncia juvenil se impe cada vez mais como ameaa segurana da sociedade. O raciocnio segundo o qual as ms condies dos presdios desaconselham a reduo da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma hipocrisia. Parte de um princpio correto a necessidade de melhorar o sistema penitencirio do pas, uma unanimidade para uma concluso que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formao criminal consolidada, a presdios onde, ali sim, estariam expostos ao assdio das faces. Falso. A realidade mostra que aes para melhorar as condies de detentos e internos so indistintamente inexistentes. A hipocrisia est em obscurecer que, se o sistema penitencirio tem problemas, a rede de proteo ao menor consagrada no Estatuto da Criana e do Adolescente tambm os tem. E numa dimenso que implica dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, no raro crimes hediondos, cientes do que esto fazendo e de que, graas a uma legislao paternalista, esto a salvo de serem punidos pelas aes que praticam. Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse. As condies dos presdios (bem como dos centros de internao) e a violncia de jovens delinquentes so questes distintas, e pedem, cada uma em seu mbito especfico, solues apropriadas. No caso da criminalidade juvenil, o correto assegurar a reduo do limite da inimputabilidade, sem prejuzo de melhorar o sistema penitencirio e a rede de instituies do ECA. Uma ao no invalida a outra. Na verdade, as duas so necessrias e imprescindveis.

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    Considerando o conjunto do texto 1, o ttulo Alterar o ECA independe da situao carcerria representa:

    a) uma opinio que se choca com a do autor do texto; b) um argumento favorvel reduo da maioridade penal; c) um contra-argumento que explicitado no corpo do texto; d) uma tese apoiada em argumentos de autoridade; e) um argumento que se apoia na intimidao do leitor.

    2)

    Na progresso do texto 1 h uma srie de segmentos em que a relao entre a situao de menores infratores e a de prisioneiros adultos estabelecida; o segmento em que essa relao est ausente :

    a) Nas unidades de internao de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presdios...; b) Assim como os presdios, os centros no regeneram; c) ...em 17 estados, o nmero de internos nos centros para jovens delinquentes supera o total de vagas disponveis; d) Muitos so, de fato, e tambm a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada de rus primrios no mundo da criminalidade; e) A realidade mostra que aes para melhorar as condies de detentos ou internos so indistintamente inexistentes.

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    [email protected]) Nas unidades de internao de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presdios para adultos: superpopulao, maus-tratos, desprezo por aes de educao, lenincia com iniciativas que visem correio, falhas graves nos procedimentos de reincluso social etc..

    Nesse segmento do primeiro pargrafo do texto 1, o emprego da forma ETC. indica que:

    a) a enumerao inclui todas as mazelas dos presdios; b) alm das falhas graves nos procedimentos de reincluso social h outras falhas graves em outros procedimentos que foram esquecidas; c) mazelas de menor importncia no foram citadas; d) problemas de maior relevncia no foram citados por no ser esse o melhor momento para faz-lo; e) a lista de elementos citados no inclui a totalidade das mazelas dos presdios para adultos.

    4)

    Na estruturao do texto 1, a funo do primeiro pargrafo :

    a) mostrar que a situao dos centros de internao de menores catica e que, por isso mesmo, no podem receber mais delinquentes; b) indicar uma crtica ao sistema penitencirio que antecipa a rejeio da reduo da maioridade penal; c) denunciar falhas na rede de instituies do ECA, idnticas s dos adultos, a fim de que se negue fora ao argumento de que a situao carcerria desaconselharia a reduo da maioridade penal; d) apoiar a ideia de que a reduo da maioridade penal no deve fazer com que menores delinquentes sejam internados junto a adultos; e) criticar o desapreo das autoridades diante de problemas carcerrios que afetam tanto os menores quanto os adultos.

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    A linguagem empregada no texto 1 exemplifica tanto a linguagem lgica como a linguagem figurada; o segmento em que ocorrem somente casos de linguagem lgica : a) ...no se separam os adolescentes pelo porte fsico, porta aberta para a violncia sexual; b) ...locais que pavimentam a entrada de rus primrios no mundo da criminalidade; c) Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado diante de um falso impasse; d) No caso da criminalidade juvenil, o correto assegurar a reduo do limite da inimputabilidade...; e) ...conservao e higiene so peas de fico em 39% das unidades....

    6)

    No texto 1 h um grupo de vocbulos com sentido negativo produzido pela presena do prefixo IM/IN/I; a opo em que esse prefixo apresenta esse sentido nos dois vocbulos :

    a) inadiveis / internao; b) infratores / instituies; c) impropriedade / indistintamente; d) inexistentes / implicar; e) iniciativas / inimputabilidade

    7)

    No texto 1, h duas oportunidades em que o autor empregou dois pontos(:):

    1 ...as mesmas mazelas dos presdios para adultos: superpopulao, maus-tratos, desprezo por aes de educao...;

    2 ...para uma concluso que dele se dissocia: seria contraproducente enviar jovens delinquentes....

    Sobre essas duas ocorrncias desses sinais de pontuao, a afirmao correta :

    a) as duas ocorrncias precedem enumeraes; b) as duas ocorrncias introduzem exemplificaes; c) as duas ocorrncias mostram explicaes; d) s a primeira ocorrncia introduz uma explicao; e) s a segunda ocorrncia prepara uma explicitao.

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    A substituio do termo destacado por um adjetivo INADEQUADA em:

    a) internao de menores / internao juvenil; b) peas de fico / peas fictcias; c) mundo da criminalidade / mundo criminal; d) adequao da legislao / adequao legislativa; e) condies dos presdios / condies presidirias.

    9)

    Nas unidades de internao de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presdios para adultos; a frase abaixo em que se repete o mesmo sentido do vocbulo sublinhado :

    a) Os menores tm mesmo que pagar por seus crimes. b) Os crimes so punidos pela mesma lei de antigamente. c) mesmo verdade que as leis iro mudar? d) Os dois presdios tm as mesmas condies. e) As celas so abertas pela mesma chave.

    10)

    O texto entre aspas que exemplifica adequadamente o problema dos presdios destacados no primeiro pargrafo do texto 1 :

    a) Superpopulao Os presos so divididos em vrios grupos e cada grupo s tem direito a banho de sol de quinze minutos. b) Maus-tratos - Os presos so obrigados a permanecer em fila durante a revista diria e, s aps o toque da sirene, podem ir para as celas. c) Desprezo por aes de educao Os prisioneiros fazem as refeies em conjunto e nem sempre as normas de polidez mesa so seguidas". d) Conservao e higiene so peas de fico Ao serem libertados, os prisioneiros sofrem preconceitos quando se apresentam para empregos. e) Lenincia com iniciativas que visem correio Os presos que se rebelam por algum motivo so levados para as solitrias, onde ficam s vezes por vrios dias.

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    Ao citar o levantamento feito pelo Conselho Nacional do Ministrio Pblico, o autor do texto 1 tem a finalidade argumentativa de:

    a) demonstrar a atualidade das informaes prestadas; b) indicar a seriedade do tema tratado; c) valorizar a preciso da informao dada; d) mostrar a polmica motivada pelo tema; e) criticar a incria das autoridades.

    12)

    O segmento do texto 1 em que est ausente uma estrutura de base comparativa :

    a) Assim como os presdios, os centros no regeneram; b) As condies dos presdios (bem como dos centros de internao) e a violncia de jovens delinquentes...; c) Nas unidades de internao de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presdios para adultos; d) ...legislao penal a uma realidade em que a violncia juvenil se impe cada vez mais como ameaa segurana da sociedade; e) ...se o sistema penitencirio tem problemas, a rede de proteo ao menos consagrada no ECA tambm os tem.

    13)

    Assim como os presdios, os centros no regeneram; a forma de reescrever-se esse perodo do texto 1 que mostra uma possibilidade de mudana de sentido :

    a) os centros no regeneram, assim como os presdios; b) os centros, assim como os presdios, no regeneram; c) os presdios, tais quais os centros, no regeneram; d) os centros no regeneram tanto quanto os presdios; e) tanto os presdios quanto os centros no regeneram.

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    A seo de jornal de onde foi retirado o texto denomina-se Opinio; no caso do texto 1, a opinio que estruturalmente a mais importante a de que:

    a) no se pode aceitar o argumento, contrrio reduo da maioridade penal, de que a situao carcerria impede essa reduo; b) urgente em todo o pas a melhora do sistema penitencirio e a rede de instituies do ECA; c) nas unidades de internao ocorre um aprendizado do crime pelos que so rus primrios; d) o ECA um estatuto superado, pois desconhece os prprios problemas, protegendo os menores de forma paternalista e esquizofrnica; e) inadivel a obteno de solues apropriadas para a violncia de jovens delinquentes, que s pode ser obtida pela reduo da maioridade penal.

    15)

    Em algumas passagens do texto 1 o autor emprega construes com voz passiva, o que traz a vantagem de omitir-se o agente da ao; a frase abaixo que NO exemplifica essa estratgia, por no estar na voz passiva, :

    a) ...graas a uma legislao paternalista, esto a salvo de serem punidos pelas aes que praticam; b) ...em 70% delas, no se separam os adolescentes pelo porte fsico, porta aberta para a violncia sexual; c) Nas unidades de internao de menores infratores reproduzem-se as mesmas mazelas dos presdios...; d) A realidade mostra que as aes para melhorar as condies de detentos e internos so indistintamente inexistentes; e) Esta uma questo que precisa ser tratada no mbito de uma reforma geral da poltica penitenciria.

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    ...que seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem formao criminal consolidada, a presdios onde, ali sim, estariam expostos ao assdio das faces.

    Nesse segmento do texto 1, a forma sublinhada indica: a) uma reafirmao de algo dito anteriormente; b) uma retificao de erro cometido pelo autor; c) uma observao enftica sobre um ponto argumentativo; d) uma oposio a outra opinio contrria; e) uma ironia sobre declaraes do ECA.

    17)

    Esta uma questo que precisa ser tratada no mbito de uma reforma geral da poltica penitenciria, a includa a melhoria das condies socioeducativas para os menores de idade.

    A afirmao correta sobre o termo a :

    a) indica o local da reforma geral onde deve ser includa a melhoria pretendida; b) refere-se ao termo reforma geral da poltica penitenciria, de forma a retom-lo na frase seguinte; c) um termo anafrico, substituindo o termo questo, citado anteriormente no mesmo segmento; d) funciona como um conectivo de forma coloquial, correspondendo conjuno aditiva E; e) mostra uma indicao de tempo, referindo-se ao momento da produo da reforma geral.

    18)

    A passagem do texto 1 em que o termo sublinhado tem uma forma equivalente corretamente indicada :

    a) Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequao da legislao... / no entretanto; b) Assim como os presdios, os centros no regeneram. / Desse modo; c) ...reproduzem-se as mesmas mazelas dos presdios para adultos:... / em relao a; d) ...superpopulao, maus-tratos, desprezo por aes de educao, ... / em funo de; e) Muitos so, de fato, e tambm a exemplo das carceragens para adultos... / na verdade.

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    Diante do leitor, a voz do autor do texto 1 :

    a) autoritria, pois mostra suas opinies como certezas; b) politicamente aliciadora, pois tenta convencer por meio de falcias argumentativas; c) intimidadora, pois desconsidera intelectualmente os que participam de sua opinio; d) sedutora, pois tenta manipular argumentos para que os leitores possam ficar convencidos; e) pouco efetiva, pois o texto carece de concluso que indique soluo para o problema levantado.

    20)

    O autor do texto fala do paternalismo e da esquizofrenia do ECA; no texto 1, o termo sublinhado se refere a():

    a) distrbios mentais graves; b) dissociao das funes psquicas; c) perda de contato com a realidade; d) problemas de afetividade; e) hipocondria e regresso.

    Matemtica Financeira

    21)

    A taxa efetiva anual equivalente taxa nominal de 10% ao ano, capitalizada mensalmente, ser

    a) igual a 10%. b) menor do que 10%. c) menor do que a taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalizao trimestral. d) maior do que a taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalizao semestral. e) maior do que qualquer taxa efetiva anual equivalente obtida sob capitalizao diria, semestral, trimestral ou anual.

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    [email protected]) Considere um financiamento de quatro anos cujo valor do principal seja de R$ 100,00 e a taxa de juros, igual a 4% ao ano.

    Considere quatro planos de amortizao para esse financiamento:

    No plano 1, o financiamento quitado com um nico pagamento apenas no final do quarto ano, com capitalizao dos juros no final de cada ano; No plano 2, no final de cada ano so pagos apenas os juros, com exceo do ltimo ano, no qual, alm dos juros, efetuado o pagamento integral do principal; No plano 3, a liquidao do financiamento segue o modelo Price; No plano 4, a liquidao do financiamento segue o modelo SAC.

    No final do quarto ano, nos planos 1, 2, 3 e 4, os valores da amortizao do principal sero (em reais), respectivamente, de

    a) 100, 100, maior do que 25 e 25. b) maior que 116, 100, maior do que 25 e 25. c) 100, 100, 25 e menor do que 25. d) menor do que 100, maior do que 100, maior do que 25 e 25. e) 100, 100, 25 e maior do que 24.

    23)

    Considere uma operao em que um ttulo com prazo de vencimento de dois meses descontado no regime de juros compostos.

    No caso do valor do desconto composto ser exatamente igual ao valor presente do ttulo, assinale a opo que indica a taxa de desconto por fora.

    (Arredonde a resposta para o inteiro mais prximo.) a) 21% b) 29% c) 33% d) 41% e) 50%

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    [email protected])

    Um indivduo apresenta um valor X na sua conta corrente, que no rende juros nem paga taxas. Desse valor, ele retira em um dia 20%. Do valor resultante, ele retira 30%. O valor restante, como percentual do valor original X,

    a) 45%. b) 46%. c) 50%. d) 54%. e) 56%.

    25)

    Sabe-se que, para uma taxa de juros de 1% ao ms, a taxa de juros simples diria 1%/30 dias, enquanto a taxa de juros compostos equivalente diria seria 0,0332%. A respeito dos conceitos de juros simples e compostos, analise as afirmativas a seguir: I. Sendo n expresso em meses, para n igual a 1, tudo o mais permanecendo constante (juros e valor presente), o valor futuro sob juros simples igual ao valor futuro sob juros compostos. II. Sendo n expresso em dias, o montante em 10 dias sob a taxa de juros simples 1%/30 maior que sob a taxa de juros compostos 0,0332%. III. medida que n aumenta, a diferena entre o montante sob juros compostos e juros simples, tudo o mais permanecendo constante, aumenta. Assinale

    a) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. c) se apenas a afirmativa III estiver correta. d) se apenas a afirmativa I estiver correta. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

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    [email protected]) O valor presente, sob o regime de juros compostos, quando o montante final R$ 50.000, a taxa de juros de 25% ao ano e o perodo 2 anos,

    a) 30.000,00. b) 32.000,00. c) 29.150,85. d) 34.325,75. e) 31.875,25.

    27)

    A taxa de juros anual equivalente taxa de juros de 30% ao ano, capitalizados semestralmente, a) 31,75%. b) 15,00%. c) 30,00%. d) 32,25%. e) 60,00%.

    28)

    Um ttulo com valor de R$ 15.000,00 a vencer em 4 meses descontado no regime de juros simples a uma taxa de desconto por fora de 6,25% ao ms. O valor presente do ttulo igual a

    a) R$ 9.750. b) R$ 12.000. c) R$ 11.769. d) R$ 10.850. e) R$ 11.250.

    29)

    Em um perodo de um ano, a taxa aparente de juros foi de 15%, e a taxa de inflao, de 5%. Assim, a taxa real foi de

    a) 9,52%. b) 8,95%. c) 10,00%. d) 7,50%. e) 20,75%.

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    [email protected])

    O valor do desconto racional composto de um ttulo cujo valor nominal R$ 25.000,00, se o prazo de vencimento de 2 anos e a taxa de desconto de 25% ao ano,

    a) R$ 6.500,00. b) R$ 5.875,50. c) R$ 7.247,50. d) R$ 7.500,00. e) R$ 9.000,00.

    Noes de Informtica

    31)

    Analise o trecho de uma planilha MS Excel 2010 mostrado a seguir.

    "

    A coluna C mostra a proporo dos valores da coluna B em relao mdia destes. Sabendo-se que a clula C2 foi copiada para as clulas C3 e C4, est correto concluir que a frmula contida na clula C2 : a) =B2 / $B5 b) =B$2 / B$5 c) =B$2 / B5 d) =B2 / B$5 e) =$B2 / $B5

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    [email protected])

    Joana quer localizar a pgina de formatura da sua amiga Natlia Souza e Silva. Joana sabe que, na lista publicada na Internet, aparecem os nomes completos dos alunos, e tem certeza de que a lista est indexada pelo Google, pois seus amigos j realizaram outras buscas na mesma lista. O texto de busca que Joana NO deve usar para localizar Natlia :

    a) natalia souza e silva b) Natalia Souza e Silva c) natalia souza silva d) natalia souza silva e) Silva Souza Natalia

    33)

    Joo vai fazer a apresentao de um relatrio na sua empresa e preparou dois documentos: o primeiro o relatrio a ser projetado, j em formato PDF, de acordo com o padro da empresa; o outro um conjunto de anotaes, gravadas num arquivo MS Word, contendo comentrios que Joo gostaria de consultar durante a apresentao. Como a impressora onde Joo imprimiria suas anotaes est indisponvel, Joo precisa manter essas anotaes na tela do computador, mas sem que estejam visveis para a plateia, que deve ver na tela do projetor apenas o documento principal durante a apresentao.

    No Windows 7, Joo pode obter uma configurao no computador que permita o que ele pretende:

    a) abrindo o programa Central de Sincronizao, no grupo Acessrios, e usando a opo Gerenciar arquivos offline; b) abrindo o Painel de Controle, escolhendo Ferramentas administrativas, e usando a opo Fontes de Dados; c) abrir o arquivo PDF por meio de um browser e usar o modo de visualizao lado a lado no MS Word; d) abrindo o programa Conectar a um projetor no grupo Acessrios (ou por meio de atalho), e usando a opo Estender; e) abrindo o Painel de Controle, escolhendo Gadgets da rea de trabalho (ou por meio de atalho), e usando a opo Apresentao de Slides.

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    As figuras a seguir ilustram dispositivos que so integrados configurao dos microcomputadores verso desktop e notebooks.

    " texto associado Assinale a opo que indica os dispositivos que operam exclusivamente na sada de dados.

    a) 1 e 2, somente. b) 1 e 5, somente. c) 2 e 3, somente. d) 3 e 4, somente. e) 4 e 5, somente.

    35)

    E m u m t e c l a d o d e u m m i c r o c o m p u t a d o r , c o m s i s t e m a

    operacional Windows 7 BR, o usurio ao pressionar a tecla " tem por finalidade

    a) mostrar a janela do Explorer. b) alterar a resoluo de tela. c) acessar a rea de trabalho d) desinstalar um programa. e) acionar o menu Iniciar.

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    No contexto dos sistemas operacionais Windows, os mais modernos operam com base em um recurso, baseado em dois aspectos, descritos a seguir:

    I. fornecido um tempo s aplicaes em execuo, sendo o controle da CPU feito pelo prprio sistema operacional. Dessa forma, independentemente do fato de uma dada aplicao ter ou no terminado o que estava fazendo, esgotado seu time slice, o sistema operacional retoma o controle da CPU e o repassa para o prximo da fila.

    II. Cada aplicao roda em um espao prprio, de modo que, em caso de problemas, a aplicao em pane finalizada, permanecendo as demais ativas em execuo.

    Esse recurso conhecido por

    a) Multitarefa Preemptiva. b) Segmentao Paginada. c) Escalonamento Round Robin. d) Multiprocessamento Particionado. e) Multiprogramao com Swapping.

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    Um Fiscal de Rendas criou a planilha abaixo no Excel 2007 BR.

    "

    Foram realizados, para os produtos especificados, os procedimentos a seguir descritos:

    I. De G5 a G8, foram inseridas expresses que determinam o maior valor dentre as trs cotaes dos fornecedores.

    II. De H5 a H8, foram inseridas expresses que determinam a mdia aritmtica dentre as trs cotaes dos fornecedores.

    III. De I5 a I8, foram inseridas expresses que determinam o menor valor dentre as trs cotaes dos fornecedores.

    IV. De J5 a J8, foram inseridas expresses que determinam o valor total que multiplica a quantidade pelo menor valor apurado.

    V. O valor inserido em J9 representa o valor total da licitao, resultado da soma entre todas as clulas de J5 a J8.

    VI. Nas clulas de K5 a K8 foram inseridas expresses que determinam o fornecedor que venceu a licitao, no produto indicado.

    Nessas condies, as expresses inseridas em I6 e K7 so, respectivamente,

    a) =MNIMO(D6:F6) e =SE(I7=D7;"FR1";SE(I7=E7;"FR2";"FR3")) b) =MENOR(D6:F6) e =SE(I7=D7;"FR1";SE(I7=E7?"FR2":"FR3")) c) =MENOR(D6;F6) e =SE(I7=D7;"FR3";SE(I7=E7;"FR1";"FR2")) d) =MNIMO(D6:F6) e =SE(I7=D7;"FR2";SE(I7=E7;"FR3";"FR1")) e) =MNIMO(D6;F6) e =SE(I7=D7;FR3";SE(I7=E7?"FR1":"FR2"))

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    Para que um sistema de informao possa ser til e confivel, deve ser fundamentado na modelagem de dados, para posterior anlise do processo. A modelagem de dados se baseia nos seguintes elementos:

    a) fluxos de dados, atributos e requisitos. b) fluxos de dados, diagramas e requisitos. c) classes de dados, mtodos e componentes. d) objetos de dados, diagramas e componentes. e) objetos de dados, atributos e relacionamentos.

    39)

    A sigla que tem por significado uma rede de comunicao que permite o uso de imagens e textos na Internet, e o termo que corresponde atividade de se transmitir arquivos de um determinado computador para um site de hospedagem na Internet, so conhecidos, respectivamente, por

    a) WWW e upload. b) URL e upload. c) HTTP e upload. d) URL e download. e) WWW e download.

    18

  • [email protected]

    [email protected])

    O Backup um dos principais procedimentos de segurana adotados pelos usurios dos sistemas informatizados. Nesse contexto, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

    ( ) Trs exemplos de dispositivos que podem ser utilizados no backup so um pendrive de 32GB, um DVD/RW de 4,7 GB e um disco rgido de 2 TB. ( ) Restore o nome dado ao processo de restaurao de dados armazenados em subsistemas de discos e/ou biblioteca de fitas em um backup. ( ) o backup dito incremental ou diferencial quando realizada a cpia completa com execuo diria, semanal e/ou mensal.

    As afirmativas so, respectivamente,

    a) F, V e F. b) F, V e V. c) V, F e F. d) V, V e F. e) F, F e V.

    19

  • [email protected]

    [email protected]

    41) Em 31/12/2013, o patrimnio lquido da Cia. Alfa apresentava a seguinte composio, em reais:

    Capital subscrito 1.000.000 Capital a integralizar (300.000) Reserva legal 140.000 Reserva estatutria 50.000 Total do patrimnio lquido 890.000

    Durante o exerccio de 2014 foram integralizados R$ 100.000 ao capital social da Cia. Alfa, em dinheiro, e o lucro lquido apurado pela companhia em 31/12/2014 foi de R$ 500.000. Considerando que no houve constituio de reserva para contingncias nem de reserva de lucros a realizar neste exerccio, e que o estatuto da companhia omisso quanto aos dividendos obrigatrios, seus acionistas tero direito a receber como dividendo obrigatrio relativo ao exerccio de 2014 a importncia de:

    a) R$118.750; b) R$120.000; c) R$125.000; d) R$237.500; e) R$240.000.

    42) Relatrios contbil-financeiros de propsito geral contm informaes de possvel interesse a uma ampla gama de usurios. Tendo em vista que a Estrutura Conceitual para Elaborao e Divulgao de Relatrio Contbil-Financeiro tem como pilar a definio do objetivo da elaborao e divulgao desses relatrios, interessados em informaes sobre o enfoque adotado na formulao dos pronunciamentos tcnicos, das interpretaes e das orientaes emitidas pelo Comit de Pronunciamentos Contbeis podem concluir que o comit procura atender aos desejos e necessidades de informao:

    a) de todos os possveis usurios dos relatrios contbil-financeiros de propsito geral; b) da administrao da entidade que reporta a informao; c) de investidores existentes e em potencial, de credores por emprstimos e de outros credores da entidade que reporta a informao; d) de rgos reguladores da entidade que reporta a informao; e) de todos os usurios que no possam requerer que as entidades que reportam a informao prestem a eles diretamente as informaes de que necessitam.

    20

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    [email protected])

    A administrao da Beta S.A., companhia com sede no municpio de So Paulo/SP, concluiu que a utilizao ou do custo ou do valor justo para mensurar seus ativos imobilizados, conforme determina o CPC 27, conduziria a uma apresentao to enganosa da posio financeira e patrimonial, do desempenho e dos fluxos de caixa da companhia, que entraria em conflito com o objetivo das demonstraes contbeis estabelecido na Estrutura Conceitual. No entendimento da administrao da companhia, apenas a mensurao pelo custo de reposio poderia satisfazer esse objetivo. Nesse caso, de acordo com as prticas contbeis brasileiras, a administrao da Beta S.A. dever:

    a) aplicar o requisito do CPC 27 de mensurao do imobilizado pelo custo, e divulgar a razo pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das demonstraes contbeis;

    b) aplicar o requisito do CPC 27 de mensurao do imobilizado pelo valor justo, e divulgar a razo pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das demonstraes contbeis;

    c) aplicar o requisito do CPC 27 de mensurao do imobilizado ou pelo custo ou pelo valor justo, pois a Estrutura Conceitual no um pronunciamento tcnico propriamente dito e, portanto, no define normas ou procedimentos para qualquer questo particular sobre aspectos de mensurao ou divulgao;

    d) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensurao do imobilizado ou pelo custo ou pelo valor justo, e divulgar a razo pela qual o tratamento exigido pelo pronunciamento entra em conflito com o objetivo das demonstraes contbeis;

    e) deixar de aplicar o requisito do CPC 27 de mensurao do imobilizado ou pelo custo ou pelo valor justo, a menos que existam outras entidades em circunstncias similares que cumpram esses requisitos.

    21

  • [email protected]

    [email protected])

    Considere os balanos patrimoniais e a demonstrao do resultado do exerccio da Comercial Gama S.A., apresentados a seguir.

    Comercial Gama S.A. Balano patrimonial em 31/12 em milhares de reais

    2014 2013

    Ativo circulante 83.200 75.000 Caixa e equivalentes de caixa 4.200 2.000 Clientes 40.000 30.000 Dividendos a receber 4.000 3.000 Estoques 35.000 40.000 Ativo no circulante 323.500 330.000 Investimentos 86.000 80.000 Imobilizado 237.500 250.000 Total do ativo 406.700 405.000

    2014 2013

    Passivo circulante 81.750 71.000 Fornecedores 20.000 15.000 Contas e salrios a pagar 20.000 12.000 IR e CSLL a recolher 1.200 8.000 Emprstimos e financiamentos 34.200 30.000 Dividendos a distribuir 6.350 6.000 Passivo no circulante 102.600 120.000 Emprstimos e financiamentos 102.600 120.000 Patrimnio lquido 222.350 214.000 Capital social 200.000 200.000 Reservas de lucros 22.350 14.000 Total do passivo e do patrimnio lquido 406.700 405.000

    22

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    [email protected] Comercial Gama S.A.

    Demonstrao do resultado do exerccio findo em 31/12/2014 em milhares de reais

    Vendas de mercadorias 230.000 (-) Custo das mercadorias vendidas (160.000) (=) Resultado bruto 70.000 (-/+) Despesas/receitas operacionais (29.900) (-) Despesas com vendas (9.400) (-) Despesas gerais e administrativas (32.500) (+) Resultado da equivalncia patrimonial 12.000 (=) Resultado antes do resultado financeiro e dos tributos 39.500 (-) Resultado financeiro (21.000) (-) Despesas financeiras (21.000) (=) Resultado antes dos tributos sobre o lucro 19.100 (-) Imposto de Renda e Contribuio Social sobre o Lucro (2.400) (=) Lucro lquido 16.700

    Durante o exerccio de 2014 a companhia no adquiriu ou alienou investimentos ou ativos imobilizados, nem tampouco tomou novos emprstimos e financiamentos. Em sua Demonstrao dos Fluxos de Caixa, a Comercial Gama S.A. classifica os dividendos, recebidos ou pagos, conforme o CPC 03 (R2) encoraja, enquanto os juros pagos so classificados da maneira alternativa que o pronunciamento permite. Assim, no exerccio de 2014, seus fluxos de caixa das atividades operacionais apresentaro uma gerao lquida de caixa de:

    a) R$ 31.400.000;

    b) R$ 36.400.000;

    c) R$ 39.400.000;

    d) R$ 40.200.000;

    e) R$ 44.400.000.

    23

  • [email protected]

    [email protected]) Os capitais sociais da Cia. Digama e da Zeta S.A. eram compostos integralmente por aes ordinrias, distribudas conforme indicado pelo diagrama abaixo.

    "

    Em 5 de maio de 2015 foi celebrado um contrato entre os acionistas de ambas as companhias, nos seguintes termos: A Zeta S.A. incorporou a Cia. Digama; As 30.000 aes da Zeta S.A. que a Cia. Digama possua foram canceladas; A Zeta S.A. emitiu 90.000 novas aes, que foramdistribudas aos acionistas da Cia. Digama na proporodas participaes que detinham nessa companhia antesda celebrao do contrato. Sabendo que aps a celebrao desse contrato no houve qualquer acordo entre os acionistas da Zeta S.A. que impusesse restries a seus direitos de voto, para que essa combinao de negcios seja contabilizada, necessrio que:

    a) seja mensurado o valor justo ou a participao proporcional conferida pelos instrumentos patrimoniais dos antigos controladores no montante dos ativos lquidos identificveis da Cia. Digama na data da incorporao;

    b) seja mensurado o valor justo ou a participao proporcional conferida pelos instrumentos patrimoniais dos antigos controladores no montante dos ativos lquidos identificveis da Zeta S.A. na data da incorporao;

    c) sejam reconhecidos e mensurados os ativos lquidos identificveis da Cia. Digama na data da incorporao;

    d) sejam reconhecidos e mensurados os ativos e passivos da Zeta S.A. pelos seus valores contbeis pr-combinao;

    e) seja mensurado o valor justo das aes emitidas pela Zeta S.A. 24

  • [email protected]

    [email protected])

    Uma empresa industrial realizou vendas no perodo de 1.000 itens do seu estoque, por R$180,00 cada um, para pagamento em 30 dias. Ao cliente foi concedido um desconto de 1,5%, na nota fiscal e o frete, no valor de R$2.250,00, de responsabilidade da empresa.

    Dados adicionais:

    - o cliente ter um desconto de R$1.800,00 no pagamento dentro do prazo; - o custo de cada produto vendido de R$90,00; - no mesmo perodo foram registrados: salrios dos vendedores no valor de R$4.200,00, outras despesas no valor de R$1.350,00; - ICMS no valor de R$34.200; - IPI no valor R$9.000,00; - PIS no valor de R$1.170,00; - COFINS no valor de R$5.400,00.

    texto associado Com base nas informaes anteriores e nos dados acima, possvel determinar que a receita lquida :

    a) R$46.530; b) R$129.680; c) R$136.530; d) R$138.680; e) R$139.230.

    47)

    Sobre os componentes patrimoniais, assinale a afirmativa correta.

    a) Uma contingncia ativa deve ser contabilizada no ativo circulante. b) Uma obra de arte colocada venda deve ser contabilizada em investimentos. c) Os emprstimos obtidos devem ser contabilizados como ativo circulante ou realizvel em longo prazo, dependendo do prazo. d) Os dividendos a pagar que compem a parcela do dividendo mnimo obrigatrio devem ser contabilizados no passivo. e) As participaes permanentes no capital social de outras sociedades devem ser contabilizadas no patrimnio lquido.

    25

  • [email protected]

    [email protected])

    Em 30/12/2013, uma empresa localizada em Cuiab possua em seu estoque vinte unidades do produto YMM. O estoque estava avaliado a R$ 4.000,00. O produto era vendido em Braslia e, na data, o preo de venda unitrio era de R$ 190,00. Pelo transporte dos produtos at Braslia, a empresa deveria pagar R$ 60,00. Alm disso, a empresa pagava comisso de 10% do preo de venda aos vendedores.

    Em 31/12/2013, o estoque de YMM deve estar contabilizado no balano patrimonial da empresa por

    a) R$ 2.220,00. b) R$ 3.360,00. c) R$ 3.740,00 d) R$ 3.800,00. e) R$ 4.000,00.

    49)

    Em dezembro de 2013, a administrao de determinada empresa decidiu encerrar as atividades em uma de suas unidades a partir de 2014, a fim de cortar custos. A notcia foi mantida em sigilo, sendo que apenas os diretores e o contador sabiam dos planos para esta unidade.

    Dado que os custos com rescises trabalhistas eram estimados em R$ 300.000,00 e, com outros gastos, em R$ 150.000,00, o procedimento correto em 31/12/2013 foi

    a) contabilizar uma proviso de R$ 150.000,00. b) contabilizar uma proviso de R$ 225.000,00. c) contabilizar uma proviso de R$ 300.000,00. d) contabilizar uma proviso de R$ 450.000,00. e) no contabilizar a proviso.

    26

  • [email protected]

    [email protected])

    Em 31/12/2013, uma empresa apresentava em seu patrimnio lquido a conta capital social, no valor de R$ 20.000,00, e reserva legal, no valor de R$ 3.000,00. No ano de 2014, a empresa apresentou lucro lquido de R$ 16.000,00.

    A empresa determina, em seu estatuto social, distribuio de dividendos mnimos obrigatrios de 25% do lucro lquido ajustado.

    O montante que a empresa dever distribuir como dividendos em 2014 ser de

    a) R$ 3.750,00. b) R$ 3.800,00. c) R$ 4.000,00. d) R$ 5.000,00. e) R$ 15.200,00.

    51)

    Em dezembro de 2008, uma empresa vendeu mercadorias por R$ 600.000 para recebimento em 90 dias. Na data da negociao, foi estabelecido um desconto comercial de 10% da venda e um desconto adicional de 5% caso o cliente pagasse na data acordada. O cliente costuma pagar no prazo correto, sendo muito provvel que receba o desconto adicional.

    A empresa paga a seus vendedores comisso de 20% das vendas. Alm disso, o custo da mercadoria vendida foi de R$ 200.000.

    Considerando que a empresa isenta do pagamento do PIS e do COFINS, e que a alquota incidente do ICMS de 18%, a receita lquida, em 31/12/2008, foi de

    a) R$ 242.800,00. b) R$ 418.200,00. c) R$ 432.000,00. d) R$ 442.800,00. e) R$ 492.000,00.

    27

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    [email protected])

    No ms de janeiro, a empresa vendeu metade de seu estoque por R$ 160.000,00, o que considerado relevante. Do valor, metade ser recebida em 30 dias, e a outra metade, em 60 dias.

    A empresa considera a taxa para desconto a valor presente de 4% ao ms. Alm disso, estima o risco de inadimplncia de 2%.

    Considerando que essa foi a nica transao de janeiro, o valor do Patrimnio Lquido da empresa em 31/01/2013, de acordo com a legislao societria, era, aproximadamente, de

    a) R$ 56.800,00. b) R$ 287.688,00. c) R$ 287.870,00. d) R$ 290.888,00. e) R$ 296.800,00.

    53)

    O contador de uma empresa incorreu em um erro no reconhecimento da despesa de amortizao de um ativo intangvel, no considerando o valor residual de 40% de seu valor contbil.

    Esse erro gerou, no perodo, o seguinte efeito no patrimnio da empresa, antes de efetuado qualquer ajuste de regularizao:

    a) subavaliao do ativo e do patrimnio lquido. b) superavaliao do ativo e do patrimnio lquido. c) superavaliao do lucro lquido e do patrimnio lquido. d) subavaliao do ativo e superavaliao do patrimnio lquido. e) superavaliao do ativo e subavaliao do lucro lquido.

    28

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    [email protected])

    Uma empresa varejista vende eletrodomsticos. O cliente deve efetuar o pagamento de um valor prefixado durante seis meses, por meio de boletos bancrios. O cliente perde os valores j pagos e no recebe o produto, se deixar de pagar uma parcela.

    Aps os seis meses a empresa separa o produto e aguarda o cliente busc-lo.

    De acordo com a experincia da empresa, os casos de inadimplncia diminuem para menos de 1% depois que a quinta parcela paga.

    Nesse sentido, a empresa deve reconhecer a receita de vendas

    a) no acordo de compra. b) aps o pagamento da primeira parcela. c) aps o pagamento da quinta parcela. d) aps o pagamento da sexta parcela. e) aps constatar que no h defeitos no produto.

    55)

    Em 01/01/2013, uma empresa adquiriu os direitos para uso de uma marca por cinco anos. O contrato renovvel a cada cinco anos a custo insignificante, e a empresa pretende renov-lo por mais quinze anos, acreditando que, aps este perodo, a marca no ter mais retorno.

    A vida til a ser estabelecida pelo direito de utilizao da marca, em 01/01/2013,

    a) de cinco anos. b) de dez anos. c) de quinze anos. d) de vinte anos. e) indefinida.

    29

  • [email protected]

    [email protected] Tributrio

    56)

    Lei municipal, publicada em 20 de dezembro de 2015, aumenta a base de clculo e tambm a alquota do IPTU. Em relao ao fato gerador que ocorrer em 1/01/2016: a) ser aplicvel a nova base de clculo e ser aplicvel a nova alquota; b) no ser aplicvel a nova base de clculo, mas ser aplicvel a nova alquota; c) ser aplicvel a nova base de clculo e no ser aplicvel a nova alquota; d) no ser aplicvel a nova base de clculo e no ser aplicvel a nova alquota; e) ser aplicvel a nova base de clculo e ser aplicvel metade da nova alquota.

    57)

    De acordo com o sistema constitucional tributrio, a previso de imunidade :

    a) limitao instituio de tributos estaduais e municipais, imposta pela Unio, atravs de lei complementar nacional; b) dispensa legal do pagamento do tributo ou penalidade pecuniria; c) modalidade especial de extino do crdito tributrio; d) no incidncia qualificada pela lei; e) limitao constitucional ao poder de tributar.

    58)

    Lei Complementar federal introduz, em relao ao Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISS), as seguintes alteraes, prevendo que devero ser observadas pelos Municpios, necessariamente:

    I. fixa a alquota mnima do tributo; II. exclui da incidncia do tributo a exportao de servios para o exterior; e III. fixa a data de recolhimento do tributo.

    Assinale: a) se somente a inovao I for vlida. b) se somente a inovao II for vlida. c) se somente a inovao III for vlida. d) se somente as inovaes I e II forem vlidas. e) se somente as inovaes I e III forem vlidas.

    30

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    [email protected])

    Com relao ao Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), assinale a afirmativa correta.

    a) Pode ser institudo pela Unio, pelos Estados e pelos Municpios, no exerccio de competncia concorrente. b) Pode ser institudo pela Unio, mas, enquanto esta no o fizer, podero institu-lo os Estados, no exerccio de competncia supletiva. c) Pode ser institudo pela Unio, mas, enquanto esta no o fizer, podero institu-lo os Municpios, no exerccio de competncia supletiva. d) Pode ser institudo apenas pela Unio, por meio de lei complementar, inexistindo competncia concorrente ou supletiva de qualquer outro ente pblico. e) Pode ser institudo apenas pela Unio, por meio de lei ordinria, inexistindo competncia concorrente ou supletiva de qualquer outro ente pblico.

    60)

    Com relao disciplina constitucional do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

    ( ) Pode ser progressivo no tempo. ( ) Pode ser progressivo em razo do valor do imvel. ( ) Pode ter alquota diferente de acordo com a localizao e o uso do imvel.

    As afirmativas so, respectivamente,

    a) V, V e V. b) F, V e V. c) F, F e F. d) V, F e F. e) V, V e F.

    31

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    O Simples Nacional, sistema simplificado de tributao institudo pela Lei Complementar n 123/2006, compreende o pagamento unificado de um conjunto de tributos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. Podem optar por tal recolhimento simplificado as microempresas e as empresas de pequeno porte.

    Assinale a opo que apresenta tributo compreendido no recolhimento simplificado.

    a) Imposto sobre Operaes Financeiras (IOF). b) Imposto de Importao (II). c) Contribuio para o FGTS. d) Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL). e) Imposto de Renda sobre o Ganho de Capital na alienao de bens (IR-Ganho de Capital).

    62)

    A pessoa jurdica Alfa Ltda. presta servios de manuteno de eletrodomsticos. Por meio de concorrncia pblica, contratada pelo Municpio Beta para a manuteno de eletrodomsticos utilizados nas escolas daquela municipalidade. Ao emitir a fatura para a cobrana de seus servios a pessoa jurdica Alfa Ltda., estabelecida no prprio Municpio Beta, computou o valor do Imposto Sobre Servios (ISS) incidente na operao.

    Nesse caso, a pessoa jurdica Alfa Ltda.

    a) est correta, pois o ISS incide regularmente na operao realizada. b) est errada, pois a manuteno de eletrodomsticos no sofre a incidncia do ISS. c) est errada, pois, embora o ISS incida sobre o tipo de servio indicado, o Municpio beneficiado pela iseno do tributo, mesmo inexistindo lei especfica, visto que o Municpio no pode pagar tributo para ele mesmo. d) est errada, pois, embora o ISS incida sobre o tipo de servio indicado, o Municpio beneficiado pela imunidade do ISS. e) est correta, esteja ou no o tipo de servio indicado sujeito ao ISS, pois um Municpio no pode contratar servios e suportar o tributo cuja instituio de sua prpria competncia.

    32

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    As opes a seguir apresentam princpios expressamente albergados na Constituio da Repblica aprovada em 1988, exceo de uma. Assinale-a.

    a) Princpio da Legalidade b) Princpio da Isonomia c) Princpio da Irretroatividade d) Princpio da Anterioridade e) Princpio da Anualidade

    64)

    Assinale a opo que apresenta elemento estranho ao conceito legal de tributo.

    a) Prestao compulsria. b) Prestao pecuniria. c) Prestao com natureza de sano. d) Prestao cobrada mediante atividade administrativa vinculada. e) Prestao instituda em lei.

    65)

    sabido que todos os tributos tm funo arrecadatria, ainda que alguns tenham mais acentuada funo extrafiscal, buscando, assim, objetivos outros que no apenas o de arrecadar receitas pblicas.

    Assinale a opo que indica o tributo com funo extrafiscal mais acentuada.

    a) Taxa para a expedio de Alvar de Localizao. b) Imposto Sobre Servios. c) Imposto Sobre Transmisso Causa Mortis e Doao. d) Imposto de Importao. e) Contribuio Social Sobre o Lucro Lquido.

    33

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    A pessoa jurdica Metrpole Ltda. ostenta as seguintes caractersticas:

    I. aufere receita bruta anual de R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais); II. fruto de ciso, consumada h dois anos, de pessoa jurdica que tinha faturamento 4 vezes maior; III. explora a atividade de despachante.

    Atento a tais caractersticas, assinale a opo que melhor retrata a possibilidade de Metrpole Ltda. optar ou no pelo Simples Nacional.

    a) Poder optar, pois no h qualquer obstculo legal. b) No poder optar, pois somente a caracterstica I a impede. c) No poder optar, pois somente a caracterstica II a impede. d) No poder optar, pois somente a caracterstica III a impede. e) No poder optar, pois somente as caractersticas II e III a impedem.

    67)

    Determinado Estado da Federao aprova, por meio de lei complementar, uma taxa que vem depois a ser modificada por lei ordinria em relao a dois de seus comandos: alquota e base de clculo. Com base no exposto, assinale a afirmativa correta.

    a) A lei ordinria invlida, pois no pode alterar a lei complementar. b) A lei ordinria vlida, pois a matria por ela regulada no reservada a uma lei complementar. c) A lei ordinria vlida em relao alquota mas no em relao base de clculo. d) A lei ordinria vlida em relao base de calculo mas no em relao alquota. e) A lei ordinria invlida e sequer poder ser convalidada por lei complementar superveniente.

    34

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    Em um precedente especfico, o STF detalhou as espcies tributrias luz do Sistema Tributrio implantado pela Constituio de 1988. Isso se deu no julgamento do Recurso Extraordinrio n 138.284-CE, do qual foi Relator o Ministro Carlos Velloso, cujo voto foi acompanhado pela unanimidade dos demais Ministros.

    Em tal precedente, o STF concluiu que as espcies tributrias so

    a) impostos e taxas. b) impostos, taxas e contribuies de melhoria c) impostos, taxas e emprstimos compulsrios. d) taxas, contribuies de melhoria e emprstimos compulsrios. e) impostos, taxas, emprstimos compulsrios e contribuies de melhoria e parafiscais.

    69)

    O Presidente da Repblica celebra Tratado Internacional pelo qual ficam desonerados de tributos, em todos os pases que assinaram o Tratado, os servios de engenharia civil. Determinado Municpio brasileiro continua a fazer incidir regularmente o Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISS) sobre os servios de engenharia consistentes em obras de construo civil realizados em seu territrio, por empresa estabelecida em Municpio vizinho.

    Para tanto, sustenta que

    I. a iseno objeto do Tratado Internacional no lhe oponvel, pois a Constituio da Repblica veda as chamadas isenes heternomas; e II. embora a empresa realizadora das obras de construo civil esteja estabelecida em Municpio diverso, a competncia para a cobrana, no caso, do Municpio onde a obra realizada.

    Sobre a hiptese apresentada, assinale a afirmativa correta. a) Esto corretos ambos os argumentos do Municpio, que, por isso, pode validamente exigir o ISS. b) Est correto apenas o primeiro argumento, mas no o segundo, razo pela qual o Municpio no pode validamente exigir o ISS. c) Est correto apenas o primeiro argumento, mas no o segundo, o que no impede o Municpio de validamente exigir o ISS. d) Est correto apenas o segundo argumento do Municpio, mas no o primeiro, suficiente para que o Municpio no possa validamente exigir o ISS. e) Esto errados ambos os argumentos do Municpio, que, por isso, no pode validamente exigir o ISS.

    35

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    70)

    Lei federal introduz trs inovaes na legislao tributria, todas concernentes ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), esclarecendo que elas devero ser obrigatoriamente observadas por todos os Municpios

    I. fixa alquota mnima do tributo; II. estabelece hipteses de iseno do tributo; e III. fixa a data de recolhimento do tributo.

    Assinale: a) se somente so invlidas as inovaes I e III. b) se somente so invlidas as inovaes II e III. c) se somente invlida apenas a inovao II. d) se so invlidas as inovaes I, II e III. e) se somente invlida apenas a inovao I.

    Direito Constitucional

    71)

    Segundo a Constituio da Repblica, o controle externo de cada municpio exercido pelo Poder Legislativo municipal com auxlio do rgo municipal de contas, onde houver, ou de rgo estadual de contas.

    Considerando esse modelo de controle externo, caso um municpio que ainda no possua, mas pretenda instituir, um rgo de contas municipal:

    a) poder criar um tribunal de contas do municpio se previamente autorizado por lei municipal, desde que previsto na lei orgnica do ente federado; b) poder criar um tribunal de contas do municpio se previamente autorizado por lei estadual aprovada pela assembleia legislativa do estado e ratificada por lei municipal; c) poder criar um tribunal de contas do municpio se previamente autorizado por lei federal aprovada pelo Congresso Nacional e ratificada por lei municipal; d) de acordo com o arcabouo constitucional vigente, no poder criar um rgo municipal de contas, pois essa possibilidade vedada pela Constituio da Repblica; e) poder criar um conselho municipal de contas, nica forma admitida pela Constituio da Repblica para novos rgos municipais de contas, se previamente autorizado por lei municipal e previsto na lei orgnica do ente federado.

    36

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    Na medida em que a existncia da lei orgnica municipal est prevista na Constituio da Repblica, sujeitando-se aos balizamentos ali estabelecidos, correto afirmar que:

    a) as matrias passveis de serem regulamentadas pela lei orgnica municipal podem ser restringidas pela Constituio Estadual, que pode uniformizar, livremente, a legislao dos Municpios situados em seu territrio; b) a lei orgnica municipal, como projeo da autonomia municipal, deve disciplinar a organizao municipal consoante os balizamentos estabelecidos pela Constituio da Repblica, no sendo possvel que a Constituio Estadual o faa; c) as matrias passveis de serem regulamentadas pela lei orgnica municipal podem ser livremente ampliadas pela Constituio Estadual, com o uso do instituto da delegao de competncias legislativas; d) a lei orgnica municipal pode estabelecer a disciplina normativa de toda e qualquer temtica afeta competncia legislativa municipal; e) a relao de sujeio normativa decrescente identificada entre a Constituio da Repblica, a Constituio Estadual e a lei orgnica municipal faz com que a ltima possa ser livremente comprimida pela expanso das duas primeiras.

    73)

    A respeito da escolha, da substituio e da sucesso do Prefeito e do Vice-Prefeito do Municpio, correto afirmar que a respectiva lei orgnica:

    a) pode disciplinar o processo de escolha dos sucessores no caso de dupla vacncia dos cargos; b) no pode prever, em hiptese alguma, a eleio indireta para esses cargos; c) deve permanecer adstrita aos balizamentos estabelecidos pela Constituio Estadual, a respeito do processo de escolha, no caso de dupla vacncia dos cargos; d) nos Municpios com menos de 200 mil eleitores, deve definir se a eleio seguir o sistema majoritrio de um ou dois turnos; e) pode prever a eleio indireta para esses cargos nas hipteses previstas na Constituio Estadual.

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    O subsecretrio de Fazenda do Municpio X expediu uma portaria determinando aos auditores fiscais que no aplicassem a lei complementar que alterou o Cdigo Tributrio Nacional, por entender que a mesma era flagrantemente inconstitucional.

    Considerando a situao descrita, assinale a afirmativa correta.

    a) O subsecretrio de Fazenda agiu corretamente, pois o Poder Judicirio no detm o monoplio do controle de constitucionalidade e leis inconstitucionais no devem ser cumpridas. b) O subsecretrio de Fazenda agiu de forma equivocada, pois ao Poder Judicirio reservado o controle de constitucionalidade das leis. c) O subsecretrio de Fazenda agiu de forma equivocada, pois, tendo em vista o princpio de interpretao constitucional da presuno de constitucionalidade das leis, essas jamais podem ser desconsideradas, at que haja a declarao de inconstitucionalidade, pelo Poder Judicirio. d) O subsecretrio de Fazenda agiu de forma equivocada, pois, embora seja possvel ao Poder Executivo exercer o controle de constitucionalidade das leis, somente o chefe deste poder pode determinar a no aplicao de uma lei que julgue inconstitucional. e) O subsecretrio de Fazenda agiu corretamente, pois a recusa ao cumprimento de leis inconstitucionais um corolrio do Princpio da Supremacia da Constituio.

    75)

    Um deputado federal impetrou um mandado de segurana no Supremo Tribunal Federal com o objetivo de obstar o prosseguimento do processo legislativo referente a uma proposta de emenda constitucional que suprimia alguns princpios do sistema tributrio, como o da anterioridade e o da irretroatividade.

    Nesse caso, o remdio constitucional deve ser julgado

    a) procedente, porque a Constituio veda a deliberao de proposta de emenda constitucional tendente a abolir clusula ptrea. b) procedente, porque a Constituio veda a deliberao de proposta de emenda constitucional que suprima quaisquer direitos dos cidados. c) improcedente, porque os princpios do sistema tributrio no so considerados clusulas ptreas. d) improcedente, porque falta ao impetrante legitimidade ativa para propor este tipo de demanda. e) improcedente, porque ao Judicirio vedado o exerccio do controle prvio de constitucionalidade.

    38

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    Sobre os direitos e garantias fundamentais, assinale a afirmativa correta.

    a) Os direitos e garantias fundamentais esto taxativamente previstos na Constituio de 1988. b) Os direitos fundamentais de carter prestacional no so exigveis do Estado. c) Os direitos e garantais fundamentais no se aplicam s relaes privadas. d) Os direitos e garantias fundamentais so inalienveis e indisponveis. e) Os direitos e garantias fundamentais podem sofrer limitaes que atinjam seu ncleo essencial.

    77)

    O Presidente da Repblica editou medida provisria alterando o regramento do Cdigo Tributrio Nacional relativo prescrio dos crditos tributrios, ampliando os prazos para sua configurao, a fim de aumentar a arrecadao.

    Diante do exposto, assinale a afirmativa correta.

    a) A medida provisria constitucional, eis que nem toda matria tratada pelo Cdigo Tributrio Nacional relativa a lei complementar. b) A medida provisria constitucional, eis que no h restrio quanto a matrias a serem tratadas, mas apenas, necessidade de observncia dos requisitos de relevncia e urgncia. c) A medida provisria inconstitucional, eis que no poderia tratar de temas afetos a lei complementar. d) A medida provisria inconstitucional, eis que o Cdigo Tributrio Nacional s pode ser alterado por lei complementar. e) A medida provisria inconstitucional, eis que alteraes legislativas prejudiciais aos cidados s podem derivar de lei ordinria ou complementar.

    39

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    O Prefeito do Municpio X encaminhou Cmara de Vereadores um projeto de lei para aumentar a remunerao dos professores municipais. Durante o processo legislativo, um vereador apresentou emenda ao projeto de lei, estendendo o mesmo percentual de aumento para outras categorias de servidores pblicos do municpio. Depois, o projeto de lei foi aprovado com a referida emenda e sancionado pelo prefeito.

    Considerando a situao descrita, assinale a afirmativa correta.

    a) A lei inconstitucional, pois o Legislativo s pode apresentar emendas a fim de aumentar a remunerao de outros servidores pblicos se indicar a fonte de custeio b) A lei parcialmente inconstitucional no que se refere extenso do aumento para outras categorias contempladas pela emenda, por vcio de iniciativa, que no suprido pela sano. c) A lei constitucional, pois a sano do prefeito supre eventual vcio de iniciativa. d) A lei constitucional, pois as emendas apresentadas pelo Legislativo no sofrem as limitaes materiais que incidem sobre a iniciativa das leis. e) A lei constitucional, pois a emenda apenas corrigiu o que representaria uma quebra de isonomia entre os servidores pblicos municipais.

    79)

    Considerando o direito fundamental privacidade, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

    ( ) A quebra do sigilo bancrio ou fiscal pode ser determinada por Comisso Parlamentar de Inqurito. ( ) As provas provenientes de quebra irregular de sigilo bancrio ou fiscal so nulas para fins de responsabilizao administrativa e cvel, mas no criminal. ( ) No h vedao a que uma lei autorize certos rgos do Poder Pblico a determinar a quebra de sigilo bancrio ou fiscal, independentemente de autorizao judicial.

    As afirmativas so, respectivamente,

    a) V, V e F. b) V, F e F. c) F, F e V. d) F, F e F. e) V, F e V

    40

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    Sobre a organizao poltico-administrativa do Estado brasileiro, analise as afirmativas a seguir.

    I. O Estado brasileiro divide-se em entes federativos de trs diferentes nveis organizados hierarquicamente. II. Os Municpios podem legislar de forma suplementar sobre matrias elencadas pela Constituio de 1988 como sendo de competncia legislativa concorrente. III. A competncia legislativa sobre assuntos de interesse local privativa dos Municpios.

    Assinale:

    a)se somente a afirmativa I estiver correta.

    b) se somente a afirmativa III estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    81)

    Em relao ao controle concentrado de constitucionalidade realizado pelo Tribunal de Justia, assinale a afirmativa correta.

    a) Pode utilizar, como paradigma de confronto, norma constitucional estadual que reproduz norma constitucional federal de observncia obrigatria pelos Estados. b) Somente pode utilizar, como paradigma de confronto, norma constitucional estadual que reproduz a norma constitucional federal de observncia obrigatria pelos Estados. c) No pode utilizar, como paradigma de confronto, norma da Constituio Estadual de contedo idntico ao da Constituio Federal. d) Deve utilizar, como paradigma de confronto, norma da Constituio Estadual de contedo idntico ao da Constituio Federal. e) Somente poder ser revisto, pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de recurso extraordinrio, quando tiver sido utilizada, como paradigma de confronto, norma da Constituio Estadual de contedo idntico ao da Constituio Federal.

    41

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    Em relao reforma da Constituio, assinale a afirmativa correta.

    a) A emenda constitucional que disponha sobre a formao de coligaes partidrias no estar sujeita regra da anualidade eleitoral. b) A emenda constitucional no pode ter sua constitucionalidade examinada utilizando-se, como paradigma de confronto, normas do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio Federal. c) A reviso constitucional, tal qual disciplinada na Constituio Federal, no est sujeita ao limitador oferecido pelas clusulas ptreas. d) Os limites materiais reforma da Constituio protegem a literalidade da disposio constitucional que verse sobre a respectiva matria. e) No precisa ser reapreciado, pela Cmara dos Deputados, o projeto de emenda constitucional que tenha expresso suprimida pelo Senado Federal, mas que preserve o sentido normativo do contedo remanescente.

    83)

    Determinado Municpio, com o objetivo de oferecer maior segurana aos frequentadores das agncias bancrias, editou lei dispondo que esses estabelecimentos deveriam instalar uma srie de equipamentos de segurana.

    Essa lei

    a) inconstitucional, pois somente a Lei Orgnica do Municpio poderia estabelecer exigncia dessa natureza. b) constitucional, pois a matria versada diz respeito a tpico interesse local. c) inconstitucional, pois somente a Unio pode legislar sobre Direito Civil. d) constitucional, pois todos os entes federados possuem competncia concorrente para legislar sobre segurana pblica. e) inconstitucional, pois somente a Unio pode legislar em matria de instituies financeiras.

    42

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    A respeito do direito fundamental igualdade, assinale a afirmativa correta.

    a) incompatvel com as denominadas aes afirmativas, que oferecem tratamento diferenciado a grupos especficos e terminam por gerar uma discriminao reversa. b) S admite ser dispensado tratamento diferenciado a certos grupos ou pessoas nas hipteses expressamente previstas na ordem constitucional. c) incompatvel com a poltica de cotas, baseada em critrios raciais, para ingresso no ensino superior. d) compatvel com a existncia de limite de idade para a inscrio em concurso pblico, sempre que justificado pela natureza das atribuies do cargo a ser preenchido. e) incompatvel com a previso de critrios diferentes para a promoo de militares dos sexos masculino e feminino.

    85)

    A respeito dos conflitos afetos judicializao de polticas pblicas, assinale a afirmativa correta.

    a) A denominada teoria da reserva do possvel pode ser vista como um fator impeditivo ao acolhimento da pretenso formulada pelo autor. b) No dado ao Poder Judicirio influir na promoo dos direitos sociais, isso sob pena de afronta ao princpio constitucional da separao dos poderes. c) As decises judiciais somente se tornaro efetivas caso o Poder Legislativo decida inserir na lei oramentria as dotaes necessrias realizao desse objetivo. d) A promoo de polticas pblicas consubstancia ato discricionrio do Poder Executivo, o que situa a sua anlise integralmente no plano infraconstitucional. e) No dado ao Ministrio Pblico valer-se da ao civil pblica para compelir o Poder Executivo promoo de polticas pblicas, j que no podem ser tecnicamente enquadradas no conceito de interesses difusos.

    43

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    [email protected] Administrativo

    86)

    Determinado municpio iniciou processo licitatrio para, na modalidade prego, contratar sociedade empresria para fornecer municipalidade determinado material escolar, cujo padro de desempenho e qualidade foram objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificaes usuais no mercado. Durante a chamada fase externa do prego, aberta a sesso pblica, os interessados entregaram os envelopes contendo a indicao do objeto e do preo oferecidos. Assim, verificou-se que os cinco licitantes participantes apresentaram ofertas abaixo do valor estimado pelo municpio, da seguinte forma: 50 mil, 52 mil, 53 mil, 54 mil e 58 mil reais. Passo seguinte, levando em considerao o que dispe a Lei n 10.520/02, o pregoeiro deve:

    a) oportunizar ao autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preos at 10% superiores quela proceder a novos lances verbais e sucessivos, at a proclamao do vencedor; b) oportunizar a todos os licitantes que apresentaram ofertas abaixo do valor estimado pelo municpio proceder a novos lances verbais e sucessivos, at a proclamao do vencedor; c) proceder ao imediato julgamento e classificao das propostas, adotando o critrio de menor preo, e convocar o licitante que ofertou 50 mil reais para assinar o contrato; d) proceder abertura do invlucro contendo os documentos de habilitao dos trs licitantes que apresentaram as melhores proposta, para verificao do atendimento das condies fixadas no edital; e) declarar vencedor o licitante que fez a oferta de menor valor (50 mil reais), homologar a licitao e adjudicar ao vencedor o objeto da licitao, assinando com ele o contrato administrativo.

    44

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    Rafael servidor pblico ocupante de cargo efetivo de Tcnico Administrativo do Poder Executivo municipal. Por meio de uma portaria assinada pelo Prefeito, Rafael foi cedido para o Poder Legislativo do mesmo municpio, para exercer a funo de chefe de gabinete de Vereador, no perodo de 01/06/14 at 01/06/16. Em meados de 2015, por necessidade do servio, o Prefeito expediu nova portaria revogando a cesso de diversos servidores (dentre eles, a de Rafael) a rgos estranhos ao executivo municipal e determinando seu retorno ao rgo de origem, em 30 dias. Inconformado, Rafael impetrou mandado de segurana, pleiteando a manuteno de sua cesso cmara municipal at o dia 01/06/16. A pretenso de Rafael merece ser julgada:

    a) procedente, porque a revogao da cesso ato administrativo discricionrio e, por tal razo, o Poder Judicirio, em regra, pode controlar o seu mrito e concluir, pelo princpio da proporcionalidade, que a contribuio do servidor cedido Cmara, no caso concreto, mais importante que a alegao de necessidade de pessoal no executivo; b) procedente, porque a revogao da cesso ato administrativo vinculado e, por tal razo, o Poder Judicirio pode controlar o seu mrito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer cedido at o prazo final previsto na portaria (01/06/16), pela aplicao da teoria dos motivos determinantes; c) procedente, porque a revogao da cesso ato administrativo discricionrio e, por tal razo, o Poder Judicirio, em regra, pode controlar o seu mrito e concluir que deve ser respeitado o direito subjetivo do servidor de permanecer cedido at o prazo final previsto na portaria (01/06/16), pela aplicao do princpio da inafastabilidade do controle jurisdicional; d) improcedente, porque a revogao da cesso ato administrativo discricionrio e, por tal razo, o Poder Judicirio, em regra, deve controlar apenas a sua legalidade (e no o seu mrito) e o Prefeito pode revogar a cesso antes do prazo final, por motivos de oportunidade e convenincia, que atendam ao interesse pblico; e) improcedente, eis que, apesar de a revogao da cesso ser um ato administrativo vinculado e, por isso, tanto a Administrao quanto o Poder Judicirio, podem analisar o seu mrito, revisando os valores de oportunidade e convenincia na manuteno do ato, na hiptese em tela deve ser respeitada a supremacia do Poder Executivo.

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    A Lei Federal n 11.079/04 institui normas gerais para licitao e contratao de parceria pblico-privada no mbito da Administrao Pblica. De acordo com tal lei, vedada a celebrao de contrato de parceria pblico-privada:

    a) para a concesso de servios pblicos ou de obras pblicas de que trata a Lei n 8.987/95, quando envolver, adicionalmente tarifa cobrada dos usurios, contraprestao pecuniria do parceiro pblico ao parceiro privado; b) que preveja o compartilhamento com a Administrao Pblica de ganhos econmicos efetivos do parceiro privado decorrentes da reduo do risco de crdito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado; c) que contenha clusula dispondo sobre a repartio de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, fora maior, fato do prncipe e lea econmica extraordinria; d) para a prestao de servios de que a Administrao Pblica seja a usuria direta ou indireta, ainda que envolva execuo de obra ou fornecimento e instalao de bens; e) que tenha como objeto nico o fornecimento de mo de obra, o fornecimento e instalao de equipamentos ou a execuo de obra pblica.

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    Fortes chuvas, imprevisveis para esta poca do ano, assolaram determinado municpio do interior do Estado, dando causa a estado de emergncia e de calamidade pblica, com a destruio parcial de alguns bairros. Em razo de alagamentos, enchentes e desmoronamentos, a Defesa Civil interditou diversas pontes e vias pblicas. Caracterizada a urgncia de atendimento de situao que podia ocasionar prejuzo ou comprometer a segurana de pessoas, obras, servios, equipamentos e outros bens, pblicos ou particulares, o Prefeito realizou diversas contrataes diretas no precedidas de licitao. Para que tais contrataes estejam revestidas de legalidade, devem ter sido efetivadas mediante processo administrativo de:

    a) dispensa de licitao e possuir valor global de at 20% (vinte por cento) do limite previsto para obras e servios de engenharia da modalidade convite, bem como no podem ser referentes a parcelas de uma mesma obra ou servio ou ainda para obras e servios da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; b) dispensa de licitao e se referir somente aos bens necessrios ao atendimento da situao emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e servios que possam ser concludas no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a prorrogao dos respectivos contratos; c) dispensa de licitao e estar de acordo com o preo de mercado, se referindo somente aos bens necessrios ao atendimento da situao de urgncia e para obras e servios que possam ser concludas no prazo mximo de 90 (noventa) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a prorrogao dos respectivos contratos; d) inexigibilidade de licitao e o valor de cada contrato deve estar de acordo com o preo de mercado, no podendo ultrapassar 10% (dez por cento) do limite previsto para obras e servios de engenharia da modalidade convite, sendo o prazo mximo de 90 (noventa) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, permitida uma prorrogao dos respectivos contratos; e) inexigibilidade de licitao e o valor de cada contrato deve estar de acordo com o preo de mercado, se referindo a parcelas de obras e servios que possam ser concludas no prazo mximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrncia da emergncia ou calamidade, vedada a prorrogao dos respectivos contratos.

    47

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    Determinado municpio contratou, aps regular processo licitatrio, sociedade empresria para construir uma escola municipal. Ocorre que a contratada reiteradamente no vem cumprindo as clusulas contratuais, especificaes, projetos e prazos acordados. Tendo por base as normas previstas na Lei n 8.666/93, em especial aquelas sobre inexecuo e resciso de contratos administrativos, a Administrao Pblica municipal contratante poder rescindir o contrato por ato escrito e:

    a) unilateral, com a assuno imediata do objeto do contrato, no estado e local em que se encontrar, por ato prprio da Administrao; b) unilateral, com o decreto da indisponibilidades de bens da contratada (e, se preciso, de seus scios), at o limite do prejuzo causado Administrao; c) bilateral, com a proibio de contratar com o poder pblico pelo prazo de 8 (oito) anos e o integral ressarcimento dos danos ao errio; d) bilateral, com o integral ressarcimento dos danos ao errio e a suspenso dos direitos polticos dos scios administradores da sociedade empresria; e) bilateral, com a proibio de contratar com o Poder Pblico ou receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios, direta ou indiretamente, pelo prazo de 8 (oito) anos.

    91)

    Uma ambulncia do Municpio, ao transportar um paciente de emergncia, com os avisos luminosos e sonoros ligados, atropelou um pedestre que atravessava a rua fora da faixa, distrado com o seu telefone celular.

    Considerando o tema da responsabilidade civil da Administrao Pblica, assinale a afirmativa correta.

    a) Est configurada a responsabilidade civil do Municpio, com suporte na teoria do risco integral, que afasta a necessidade de demonstrao de culpa. b) A responsabilidade civil do Municpio est afastada, mas o motorista da ambulncia responde pelos danos causados, se agiu com culpa. c) A responsabilidade do Municpio, no caso, depende da presena dos seguintes elementos: ao do agente estatal, dano, nexo de causalidade e culpa. d) No se configura, no caso descrito, a responsabilidade do Municpio, uma vez que as pessoas jurdicas de direito pblico somente respondem por atos ilcitos. e) A responsabilidade do Municpio independe da demonstrao de culpa do agente pblico, mas pode ser mitigada ou mesmo excluda caso seja demonstrada a culpa concorrente ou exclusiva da vtima.

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    O Estado X pretende criar uma empresa pblica para atuar no financiamento de projetos de desenvolvimento sustentvel para pequenos produtores rurais.

    Considerando a disciplina constitucional a respeito das empresas pblicas, assinale a afirmativa incorreta.

    a) Apesar de o seu pessoal estar sujeito ao regime trabalhista prprio das empresas privadas, no se dispensa a realizao de concurso pblico. b) Somente por lei complementar pode ser autorizada a criao de empresa pblica c) Empresa pblica est sujeita exigncia de prvia licitao para a compra de bens e para a contratao de servios. d) A explorao direta de atividade econmica pelo Estado somente ser permitida quando necessria aos imperativos da segurana nacional ou a relevante interesse coletivo. e) A empresa pblica que explore atividade econmica no poder gozar de privilgios fiscais no extensivos s empresas do setor privado.

    93)

    A respeito dos agentes pblicos, analise as afirmativas a seguir.

    I. O servidor ocupante exclusivamente de cargo em comisso est sujeito ao Regime Geral de Previdncia Social. II. O servidor temporrio est sujeito, enquanto mantiver o vnculo, ao Regime Prprio de Previdncia do Servidor Pblico. III. Um servidor efetivo, ocupante de cargo tcnico, no pode acumular o seu cargo com outro de igual natureza, mas pode faz-lo em relao aos empregos pblicos.

    Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa III estiver correta. c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

    49

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    Aps vrias denncias, o Poder Pblico municipal realizou vistoria ao mercado Super Vende Tudo. Nessa oportunidade, verificou- se que vrios produtos estavam com o prazo de validade vencido. Foi determinada, ento, como medida de polcia, a interdio temporria do estabelecimento, durante o perodo necessrio ao recolhimento das mercadorias vencidas.

    O gerente do mercado, entretanto, recusou-se a permitir a retirada das mercadorias, argumentando que no havia qualquer deciso judicial que amparasse o comportamento dos fiscais.

    A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

    a) No possvel aos agentes de fiscalizao determinar a interdio do estabelecimento e o recolhimento de mercadorias, uma vez que no foram garantidos ao particular o contraditrio e a ampla defesa.

    b) A interdio do estabelecimento e o recolhimento das mercadorias, como atos de polcia, so autoexecutrios, dispensando prvia deciso judicial e admitindo o diferimento do contraditrio e da ampla defesa para momento posterior.

    c) A interdio temporria de estabelecimento e o recolhimento de mercadorias no esto amparados pelo chamado poder de polcia, uma vez que este somente tem por objeto a preservao da segurana pblica

    d) As medidas de fiscalizao de polcia somente podem resultar, como sano, na aplicao de multa, no se admitindo as medidas de interdio de estabelecimento e recolhimento de mercadorias.

    e) A interdio do estabelecimento e o recolhimento das mercadorias no poderiam ser determinados pelos agentes de fiscalizao, uma vez que no h deciso judicial que legitime tais atos.

    50

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    Os Municpios A, B e C, localizados no Estado X, vm mantendo tratativas para a constituio de um consrcio pblico para atuao na rea de coleta e descarte de lixo. Os trs Municpios pretendem, ainda, convencer a Unio a participar do consrcio, tendo em vista a necessidade de um aporte inicial de recursos em valor superior ao de suas disponibilidades financeiras.

    Considerando o caso exposto, assinale a afirmativa correta.

    a) O consrcio pblico ter, necessariamente, personalidade jurdica de direito pblico. b) No possvel a constituio de um consrcio entre entes pblicos sem a participao de pessoas jurdicas de direito privado. c) A Unio somente poder participar do consrcio caso o Estado X tambm dele faa parte. d) O consrcio pblico adquire personalidade jurdica a partir da assinatura do protocolo de intenes. e) O consrcio ter, necessariamente, personalidade jurdica de direito privado.

    96)

    Jos da Silva, que ocupou o cargo de Secretrio de Estado de Administrao, mas j no possui qualquer vnculo com o Poder Pblico, responde a uma ao de improbidade, com fundamento na prtica de ato que causa prejuzo ao errio, por ter autorizado o uso de uma srie de imveis do Estado por um particular, sem qualquer remunerao e sem a observncia de qualquer formalidade legal.

    Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta.

    a) Jos da Silva no pode responder por improbidade, uma vez que no servidor ocupante de cargo efetivo. b) Jos da Silva, caso seja condenado pelo ato de improbidade, poder estar sujeito perda dos direitos polticos. c) A ao de improbidade em face de agente pblico imprescritvel. d) Na ao de improbidade, qualquer que seja o fundamento, necessrio demonstrar o dolo do agente. e) Eventual condenao de Jos da Silva na ao de improbidade afastar, obrigatoriamente, qualquer outra sano civil, penal ou administrativa.

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    Sobre a interveno do Estado na propriedade, assinale a afirmativa correta.

    a) O tombamento importa em limitao temporria ao direito de propriedade em prol do interesse coletivo, afetando o carter absoluto desse direito. b) A servido administrativa importa na instituio de um direito pessoal, fazendo com que o proprietrio suporte um nus ilimitado sobre o imvel de sua propriedade, em prol de um servio pblico. Afeta a exclusividade do direito de propriedade c) As limitaes administrativas importam em obrigaes de carter geral a proprietrios indeterminados, em prol do interesse geral, e afeta o carter absoluto do direito de propriedade d) A desapropriao atinge apenas a faculdade de disposio que o proprietrio tem sobre a coisa e importa em transferncia compulsria da propriedade para satisfazer a interesse pblico, mediante o pagamento de uma indenizao. e) A requisio de imveis impe ao proprietrio a obrigao de suportar a utilizao perptua de imvel pelo poder pblico, diante da utilizao inadequada dada pelo proprietrio sua propriedade.

    98)

    Acerca das licitaes, assinale a afirmativa correta.

    a) As permisses e concesses de servios pblicos independem de licitao e ficam condicionadas exclusivamente discricionariedade da Administrao Pblica. b) A dispensa de licitao abrange situaes que ensejam a competitividade e podem ser licitadas, mas a lei autoriza a sua no realizao. c) A licitao pode ser dispensada pela Administrao Pblica quando for menos conveniente que a contratao direta. d) A extino da concesso pode se dar pela caducidade, que ocorre no caso de descumprimento, pelo poder concedente, de clusulas contratuais. e) A Lei n 8.666/93 no admite a revogao dos atos licitatrios, ainda que decorrente de motivo superveniente.

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    Sobre os princpios do processo administrativo, segundo a Constituio Federal, assinale a afirmativa correta.

    a) A moralidade administrativa sinnimo de exao, lisura e fins de interesse pblico. b) A eficincia significa que a Administrao dever se pautar pela presteza com resultados positivos e uma atuao rpida para o servio pblico, ainda que no atenda ao interesse pblico. c) O direito fundamental de acesso informao, no tocante aos dados relativos ao indivduo em si, constantes de registros ou de bancos de dados de entes governamentais ou de carter pblico, reflexo do princpio da autotutela. d) O princpio da proporcionalidade d azo a que a Administrao Pblica tome decises sem necessidade de adequar os meios aos fins. e) Nada obsta a que a Administrao Pblica, na busca de um resultado, tome a providncia mais gravosa, em desateno coletividade.

    100)

    Sobre bens pblicos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

    ( ) Alguns bens pblicos de uso comum e de uso especial podem ser desafetados, o que conduz modificao de seu regime jurdico. Esses bens, depois de desafetados, passam categoria de bens dominicais e podem ser alienados. ( ) A imprescritibilidade significa que a inrcia ou a ausncia das faculdades inerentes ao domnio acarreta a possibilidade de aquisio de bens pblicos, por terceiros, por meio da usucapio, conforme disciplina o Art. 102 do Cdigo Civil. ( ) Segundo a melhor doutrina sobre o tema, os bens de uso especial so aqueles aplicados ao desempenho das atividades estatais, configurem elas ou no um servio pblico.

    As afirmativas so, respectivamente, a) V, V e F. b) F, V e F. c) V, F e V. d) V, F e F. e) F, F e V.

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    101)

    Cuidando-se de obrigao indivisvel em que haja vrios devedores, sendo inadimplente um deles, a clusula penal de natureza pecuniria poder ser exigida pelo credor:

    a) integralmente de cada um dos devedores; b) proporcionalmente de cada um dos devedores, inclusive do devedor culpado; c) integralmente de qualquer um dos devedores; d) proporcionalmente, e somente do devedor culpado; e) proporcionalmente de cada um dos devedores no culpados.

    102)

    Carlos instituiu em favor de Teresa, Helena e Paula direito real de habitao sobre uma casa. Helena, antes de completar um ano de exerccio, firma acordo escrito com Vera, registrado no cartrio de ttulos e documentos, cedendo onerosamente o exerccio de seu direito real de habitao a ela e a seus sucessores. Logo em seguida, Teresa empresta uma parte da casa para que ali resida temporariamente uma pessoa de sua confiana. Considerando as disposies contidas no Cdigo Civil sobre a matria, Carlos:

    a) no poderia ter constitudo direito real de habitao a mais de um beneficirio, posto que no se admite o co-exerccio no direito real de habitao; b) no pode se opor cesso do exerccio do direito real de habitao, ante a sua natureza intuito personae; c) pode se opor cesso do exerccio do direito real de habitao, pois, sendo o direito real de habitao personalssimo, invlida a cesso onerosa ou gratuita de seu exerccio; d) pode se opor cesso feita por Helena, pois, sendo o direito real de habitao intuito personae, somente se admite a cesso gratuita de seu exerccio; e) pode se opor cesso do exerccio do direito real de habitao, porquanto a validade da referida cesso est condicionada autorizao de todos os titulares do direito real de habitao.

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    Juliana sofre presso constante por parte de seus familiares para ser fiadora de seus pais, Ana e Roberto. Cansada e temerosa de comprometer todo o seu patrimnio, Juliana decide passar para o nome de Arnaldo, seu melhor amigo, os dois apartamentos de que proprietria. Sem ter qualquer apartamento em seu nome, Juliana ver-se- livre dos pedidos de socorro de seus famil