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ISSN 2238-0264 REVISTA PEDAGÓGICA CIÊNCIAS DA NATUREZA ENSINO MÉDIO E EJA ENSINO MÉDIO SADEAM2015 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EDUCACIONAL DO AMAZONAS

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ISSN 2238-0264

REVISTA PEDAGÓGICACIÊNCIAS DA NATUREZA ENSINO MÉDIO E EJA ENSINO MÉDIO

SADEAM2015SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO EDUCACIONAL DO AMAZONAS

Governador do Estado do AmazonasJosé Melo de Oliveira

Vice-Governador José Henrique Oliveira

Secretário de Estado da Educação e Qualidade do EnsinoRossieli Soares da Silva

Secretária Executiva de Estado de Educação Calina Mafra Hagge

Secretária Executiva Adjunta da CapitalMaria de Nazaré Sales Vicentim

Secretário Executivo Adjunto do InteriorAlgemiro Ferreira de Lima Filho

Secretaria Executiva Adjunta PedagógicaJane Bete Martins Nunes da Silva

Assessoria Executiva de Avaliação

Rua Waldomiro Lustoza, 350 69076-830 - Japiim II – Manaus - AMTelefone Geral: (92) 3614-2200 www.seduc.am.gov.br

SECRETARIA DE estado deEducação e Qualidade

do Ensino - SEDUC

SECRETARIA DE estado deEducação e Qualidade

do Ensino - SEDUC

Apresentação

Amig� Educadores,O Estado do Amazonas está avançando na educa-

ção e, mesmo diante das demandas gigantescas, muito

já foi feito e muito há que se fazer. Nosso compromisso

refl ete não apenas nos anseios da sociedade, mas tam-

bém se consolida como marco histórico na promoção

da equidade e na garantia que o direito fundamental da

educação de qualidade.

Este compromisso com a educação deve ser com-

partilhado por todos nós que trabalhamos diuturnamente

para construir um futuro melhor para nossos alunos, com

respeito, responsabilidade e trabalho coletivo.

com a implementação do SADEAM – Sistema de

Avaliação do Desempenho Educacional do Amazonas

– temos conseguido avançar na defi nição de políticas

educacionais. Este projeto nos permite diagnosticar os

problemas da rede, monitorar o desenvolvimento de ativi-

dades educacionais, bem como serve de chave de refl e-

xão para que outros programas e políticas sejam criados.

É inegável a precisão e confi abilidade dos resultados

do SADEAM para a rede estadual de educação. No en-

tanto, precisamos transformar estes resultados em ações

efetivas com o objetivo de encontrar soluções para os

problemas educacionais que ainda são presentes no nos-

so cotidiano escolar. Resultados estes que precisam ser

amplamente divulgados, explicados, compreendidos e

utilizados como parâmetros e suscitando uma transforma-

ção nas práticas de pedagógicas e de gestão.

A divulgação dos resultados do SADEAM não é um

fi m em si mesmo, mas um começo para que as mudanças

ganhem força quando incorporadas ao cotidiano escolar,

pautando o planejamento coletivo das atividades, enfi m,

sendo um mecanismo institucional para a transformação

da realidade educacional.

Nossos alunos merecem mais e juntos podemos

mais. Este compromisso coletivo é fundamental para que

consigamos trilhar um caminho promissor rumo à equi-

dade de oportunidades educacionais e ofereçamos a

nossos estudantes a possibilidade de desenvolvimento

e consequente autonomia.

Este guia é para gestores, pedagogos, técnicos em

educação e professores compreenderem todos os pro-

cedimentos que envolvem o SADEAM desde os seus

objetivos até o entendimento do que realmente é men-

surado e se percebam como partícipes e corresponsá-

veis deste processo de avaliação educacional.

É tempo de avançarmos em qualidade e juntos con-

seguiremos alçar melhores resultados para nosso Estado!

S U M Á R I O

13 O QUE É AVALIADO

NO SADEAM?

10 POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO NO

AMAZONAS?

20 COMO É A AVALIAÇÃO

NO SADEAM?

51 COMO SÃO

APRESENTADOS OS RESULTADOS DO

SADEAM?

53 COMO A ESCOLA

PODE SE APROPRIAR DOS RESULTADOS DA

AVALIAÇÃO?

59 QUE ESTRATÉGIAS

PEDAGÓGICAS PODEM SER UTILIZADAS

PARA DESENVOLVER DETERMINADAS HABILIDADES?

Caro(a)

EducadorEsta é a Revista Pedagógica da co-

leção de divulgação dos resultados do

SADEAM 2015.

Para um melhor entendimento das

informações fornecidas por esses resul-

tados, é muito importante responder às

perguntas seguintes.

POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO NO AMAZONAS?

O QUE É AVALIADO NO SADEAM?

COMO É A AVALIAÇÃO NO SADEAM?

COMO SÃO APRESENTADOS OS RESULTADOS DO SADEAM?

1

2

3

4

com o intuito de compreender os objetivos da Avaliação Externa

em Larga Escala, é preciso esclarecer seus pressupostos, seus ques-

tionamentos e suas aplicações.

POR QUE AVALIAR A EDUCAÇÃO NO

AMAZONAS?

1

As avaliações externas em larga

escala e a atividade docente

As avaliações externas em larga

escala se destinam, por suas próprias

características e concepção, à avaliação

das redes de ensino. As metodologias

que adotam, bem como a amplitude de

sua aplicação, permitem a construção de

diagnósticos macroeducacionais, que di-

zem respeito à rede de ensino como um

todo, e não apenas a escolas e alunos

específi cos. isso fez com que a avalia-

ção em larga escala, ao longo do tempo,

tenha se apresentado e se consolidado

como um poderoso instrumento a serviço

da gestão das redes, fornecendo subsí-

dios para a tomada de decisões por parte

dos gestores.

O uso dos resultados desse tipo

de avaliação por parte da gestão está

relacionado, justamente, ao fato de os

sistemas de avaliação serem em larga

escala. como os diagnósticos obtidos

permitem a identifi cação de problemas

em toda a rede, e não apenas em as-

pectos pontuais, que são tangentes

a uma ou outra escola, os sistemas

de avaliação se tornaram importantes

para que políticas públicas educacio-

nais pudessem ser planejadas e exe-

cutadas com base em evidências. Po-

líticas públicas em educação, por sua

própria natureza, não são desenhadas

para enfrentar problemas de uma única

escola. Seu alcance, que legitima sua

existência, deve ser mais amplo. Foi

especialmente em função disso que a

avaliação em larga escala pôde encon-

trar terreno fértil para se desenvolver.

inicialmente, a expansão dos siste-

mas estaduais e municipais de avaliação,

aguda no Brasil dos anos 2000, poderia

ser atribuída àquilo que elas, as avalia-

ções, podem oferecer aos gestores das

redes de ensino: informações capazes

de dar suporte a ações de amplo alcance,

tendo em vista os problemas que afetam

toda a rede. De fato, esse é um elemento

sem o qual não podemos compreender

a importância que a avaliação externa ad-

quiriu no cenário educacional brasileiro.

Mas tal importância, é fundamental

que se ressalte, não foi conquistada

apenas em função do que um sistema

de avaliação em larga escala é capaz

de oferecer aos gestores das redes de

ensino. Se a avaliação não estivesse

apta a dialogar com as escolas, toma-

das em si, na fi gura dos gestores esco-

lares e dos professores, os sistemas de

avaliação jamais teriam experimentado

o desenvolvimento que tiveram nas últi-

mas décadas no Brasil.

Essa concepção pode parecer, à pri-

meira vista, difícil de ser compreendida.

A avaliação em larga escala, conforme

ressaltado anteriormente, se destina à

produção de diagnósticos relativos a re-

des de ensino, ou seja, seu viés é amplo,

e não centrado em escolas específi cas.

Por isso, suas características parecem

mais ajustadas às atividades desempe-

nhadas por tomadores de decisão que

se encontram fora do ambiente escolar

propriamente dito, do que àquelas de-

sempenhadas pelos professores.

Apesar disso, o fato de ter seu foco

na produção de diagnósticos sobre as

redes de ensino não implica que os sis-

temas de avaliação em larga escala não

forneçam informações que possam ser,

depois de um processo de entendimento

e refl exão, utilizadas pelos gestores esco-

lares e pelos professores.

A utilização dos resultados da ava-

liação pelos professores enfrenta dois

problemas, primordialmente, para que

possa se tornar uma prática mais di-

fundida nas escolas. O primeiro deles

diz respeito ao desconhecimento em

relação às avaliações em larga escala,

ao passo que o segundo, correlato ao

primeiro, mas mais específi co, está re-

lacionado à confusão entre avaliação

externa e a avaliação interna.

Se a avaliação não Se a avaliação não Se a avaliação não estivesse apta a estivesse apta a estivesse apta a dialogar com as dialogar com as dialogar com as escolas, tomadas escolas, tomadas escolas, tomadas escolas, tomadas em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos em si, na fi gura dos gestores escolares gestores escolares gestores escolares gestores escolares gestores escolares gestores escolares e dos professores, e dos professores, e dos professores, e dos professores, os sistemas os sistemas os sistemas de avaliação de avaliação de avaliação jamais teriam jamais teriam jamais teriam experimentado o experimentado o experimentado o desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento que tiveram nas que tiveram nas que tiveram nas últimas décadas no últimas décadas no últimas décadas no últimas décadas no Brasil.Brasil.

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REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

O desconhecimento em relação às

avaliações externas, tangente às suas ca-

racterísticas, aos métodos utilizados para

sua aplicação, às suas limitações, às suas

potencialidades, à forma como seus resul-

tados são produzidos e divulgados, entre

outros fatores, fazem com que elas sejam

percebidas como instrumentos pouco

acessíveis aos atores escolares, ou mes-

mo equivocados ou inadequados para

lidar com o ambiente escolar. Associada

a esse desconhecimento está uma série

de críticas que as avaliações recebem,

mais em virtude dos usos dados a seus

resultados, do que em função dos instru-

mentos em si.

Não conhecer bem o instrumento é

o primeiro passo para não utilizá-lo. Esse

desconhecimento possui inúmeras ori-

gens, tais como a ausência da temática

nos processos de formação de profes-

sores, a parca divulgação dos sistemas

de avaliação, quando de sua criação,

questões de natureza ideológica, entre

outras. O processo de divulgação dos

resultados da avaliação, do qual a pre-

sente publicação faz parte, busca justa-

mente contornar o problema do desco-

nhecimento.

Quanto à confusão entre a avalia-

ção externa e a avaliação interna, cuja

origem, em grande parte, pode ser

atribuída também ao desconhecimen-

to acerca dos sistemas de avaliação, a

mesma faz com que as relações entre

esses dois tipos de avaliação sejam

percebidas, muitas vezes, a partir de

dois enfoques. De um lado, as avalia-

ções externas são entendidas, pelos

professores, como instrumentos que,

por serem padronizados, desconside-

ram as peculiaridades do contexto de

cada escola, produzindo diagnósticos

distantes da realidade escolar e com

pouco diálogo em relação ao trabalho

dos professores. Assim, a avaliação

externa, desconhecedora do chão da

escola, se apresentaria como um instru-

mento antagônico à avaliação interna,

realizada pelo professor e adequada à

realidade dos alunos.

Quando não é tratada a partir do en-

foque do antagonismo, a avaliação exter-

na é pensada como equivalente da ava-

liação interna. Desta forma, o raciocínio

construído pelo professor gira em torno

da possibilidade de usar o instrumento

externo no lugar da avaliação que realiza

em sala de aula, como se esta última pu-

desse ser absolutamente substituída por

aquela. Por vezes, tal substituição é vista

pelo professor com bons olhos, pois que

se trata da utilização de um instrumento

que já está pronto. Em outros casos, pa-

rece, a seus olhos, que se trata de uma

imposição.

Nenhuma das duas leituras contem-

pla, com clareza e precisão, as relações

que a avaliação externa e a avaliação

interna podem estabelecer. Não sen-

do antagônicas e nem equivalentes,

avaliações externas e internas, se bem

compreendidas, se apresentam como

complementares. Destinados a objetivos

e objetos diferentes, esses dois instru-

mentos produzem informações distintas

sobre as escolas e sobre os alunos. As-

sim, o professor, e não apenas o gestor

de rede ou gestor escolar, pode se valer

dos diagnósticos da avaliação externa

para informar sua ação. Não para a cria-

ção de políticas públicas de amplo alcan-

ce, mas para um fi m tão virtuoso quanto:

a alteração ou reforço de suas práticas

pedagógicas, tendo em vista a oferta de

uma educação de qualidade para os alu-

nos.

A leitura do presente material for-

necerá os passos para que essa re-

lação complementar seja percebida,

apontando caminhos para que profes-

sores utilizem os resultados oriundos

das avaliações em larga escala.

Sendo assim, boa leitura e mãos à

obra!

Não sendo Não sendo Não sendo Não sendo Não sendo antagônicas e antagônicas e antagônicas e antagônicas e nem equivalentes, nem equivalentes, nem equivalentes, nem equivalentes, avaliações externas avaliações externas avaliações externas avaliações externas e internas, se bem e internas, se bem e internas, se bem e internas, se bem compreendidas, se compreendidas, se compreendidas, se apresentam como apresentam como complementares.complementares.

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

Para que qualquer processo avaliativo alcance seu objetivo

– fornecer dados fi dedignos sobre o desempenho dos alunos –,

é necessário, antes de tudo, defi nir o que será avaliado.

O QUE É AVALIADO NO

SADEAM?

2

Matriz de Referência

O QUE É UMA MATRIZ DE REFERÊNCIA?

As Matrizes de Referência registram os

conteúdos que se pretende avaliar nos testes

do SADEAM. É sempre importante lembrar

que as Matrizes de Referência consistem em

“recortes” do currículo, ou Matriz curricular:

uma avaliação em larga escala não verifi ca o

desempenho dos alunos em todos os con-

teúdos abarcados pelo currículo, mas, sim,

naquelas habilidades consideradas mínimas

e essenciais para que os discentes avancem

em sua trajetória educacional.

No âmbito do SADEAM, o que se pre-

tende avaliar está descrito nas Matrizes

de Referência desses programas. como o

próprio nome diz, as Matrizes de Referên-

cia apresentam os conhecimentos e as ha-

bilidades para cada etapa de escolaridade

avaliada. Ou seja, elas especifi cam o que

será avaliado, tendo em vista as operações

mentais desenvolvidas pelos alunos em re-

lação aos conteúdos escolares, passíveis de

serem aferidos pelos testes de profi ciência.

O Eixo agrupa um conjunto de ha-

bilidades, indicadas pelos descritores,

que possuem afi nidade entre si.

Os Descritores descrevem as ha-

bilidades que serão avaliadas por meio

dos itens que compõem os testes de

uma avaliação em larga escala.

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - SADEAM 1º ANO DO ENSINO MÉDIODOMÍNIO I – MATÉRIA E ENERGIA

D01 B Identificar reagentes, produtos e etapas dos processos básicos da fotossíntese e da respiração celular.

D02 B Relacionar fotossíntese e respiração celular nos organismos fotossintetizantes.

D03 B Comparar processos de respiração aeróbica e anaeróbica.

D04 B Relacionar carboidratos, lipídios e proteínas com a obtenção e consumo de energia pelo organismo humano.

D05 Q Reconhecer evidências de transformações dos materiais.

D06 Q Diferenciar transformações químicas de transformações físicas da matéria.

D07 Q Identificar códigos, símbolos, equações e expressões próprias da linguagem química.

D08 QReconhecer que os materiais são constituídos de partículas muito pequenas, com diferentes níveis de organização e espaços vazios.

D09 Q Diferenciar átomos, elementos, moléculas e substâncias, por meio de suas características e propriedades.

D10 QCaracterizar os modelos atômicos a partir da evolução histórica de teorias e de tecnologias que levaram à sua elaboração.

D11 QUtilizar a Tabela Periódica para extrair dados relativos aos elementos químicos em geral (símbolo, número atômico, massa atômica, raio atômico e energia de ionização).

D12 Q Interpretar uma distribuição de elétrons por níveis e subníveis de energia.

D13 Q Relacionar a distribuição eletrônica e o nível de valência aos modelos de ligações iônicas e covalentes.

D14 QIdentificar o tipo predominante de ligações (iônicas, covalentes ou metálicas) nas substâncias, a partir das propriedades dos materiais e por meio de modelos de ligações.

D15 QReconhecer substâncias de uso comum que apresentem comportamento ácido, básico e neutro, por meio de nomes e fórmulas.

D16 QReconhecer a constância das propriedades específicas (temperatura de fusão, temperatura de ebulição e densidade) como critério de pureza e identificação dos materiais.

D17 QReconhecer os principais processos físicos de separação de misturas (decantação, filtração, catação, destilação, dissolução fracionada e centrifugação)

DOMÍNIO II - TERRA E UNIVERSO

D18 B Reconhecer as condições da Terra primitiva que favoreceram o surgimento da vida.

D19 F Identificar resultados de medidas físicas usando notação científica.

D20 FReconhecer as unidades básicas de medida das grandezas físicas como comprimento, velocidade, tempo, aceleração, massa e força, usadas no Sistema Internacional de Unidades.

D21 F Diferenciar grandezas físicas escalares de grandezas físicas vetoriais.

D22 F Realizar operações básicas com grandezas vetoriais.

D23 FRealizar operações com valores de comprimento, tempo, velocidade e aceleração utilizando unidades usuais de medidas.

D24 F Reconhecer as características básicas dos movimentos retilíneos.

D25 F Identificar os modos de representação gráfica de movimentos retilíneos.

D26 F Aplicar as Leis de Newton em situações-problema.

D27 F Reconhecer a evolução das ideias sobre a relação entre força e movimento.

D28 F Calcular a força resultante que atua sobre um corpo utilizando um diagrama de forças.

D29 FReconhecer os conceitos de massa e peso de um corpo e suas unidades de medida no Sistema Internacional de Unidades.

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

Confira a Matriz de Referência de Ciências da Natureza do do Ensino Médio e EJA Ensino Médio

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - SADEAM 1º ANO DO ENSINO MÉDIODOMÍNIO I – MATÉRIA E ENERGIA

D01 B Identificar reagentes, produtos e etapas dos processos básicos da fotossíntese e da respiração celular.

D02 B Relacionar fotossíntese e respiração celular nos organismos fotossintetizantes.

D03 B Comparar processos de respiração aeróbica e anaeróbica.

D04 B Relacionar carboidratos, lipídios e proteínas com a obtenção e consumo de energia pelo organismo humano.

D05 Q Reconhecer evidências de transformações dos materiais.

D06 Q Diferenciar transformações químicas de transformações físicas da matéria.

D07 Q Identificar códigos, símbolos, equações e expressões próprias da linguagem química.

D08 QReconhecer que os materiais são constituídos de partículas muito pequenas, com diferentes níveis de organização e espaços vazios.

D09 Q Diferenciar átomos, elementos, moléculas e substâncias, por meio de suas características e propriedades.

D10 QCaracterizar os modelos atômicos a partir da evolução histórica de teorias e de tecnologias que levaram à sua elaboração.

D11 QUtilizar a Tabela Periódica para extrair dados relativos aos elementos químicos em geral (símbolo, número atômico, massa atômica, raio atômico e energia de ionização).

D12 Q Interpretar uma distribuição de elétrons por níveis e subníveis de energia.

D13 Q Relacionar a distribuição eletrônica e o nível de valência aos modelos de ligações iônicas e covalentes.

D14 QIdentificar o tipo predominante de ligações (iônicas, covalentes ou metálicas) nas substâncias, a partir das propriedades dos materiais e por meio de modelos de ligações.

D15 QReconhecer substâncias de uso comum que apresentem comportamento ácido, básico e neutro, por meio de nomes e fórmulas.

D16 QReconhecer a constância das propriedades específicas (temperatura de fusão, temperatura de ebulição e densidade) como critério de pureza e identificação dos materiais.

D17 QReconhecer os principais processos físicos de separação de misturas (decantação, filtração, catação, destilação, dissolução fracionada e centrifugação)

DOMÍNIO II - TERRA E UNIVERSO

D18 B Reconhecer as condições da Terra primitiva que favoreceram o surgimento da vida.

D19 F Identificar resultados de medidas físicas usando notação científica.

D20 FReconhecer as unidades básicas de medida das grandezas físicas como comprimento, velocidade, tempo, aceleração, massa e força, usadas no Sistema Internacional de Unidades.

D21 F Diferenciar grandezas físicas escalares de grandezas físicas vetoriais.

D22 F Realizar operações básicas com grandezas vetoriais.

D23 FRealizar operações com valores de comprimento, tempo, velocidade e aceleração utilizando unidades usuais de medidas.

D24 F Reconhecer as características básicas dos movimentos retilíneos.

D25 F Identificar os modos de representação gráfica de movimentos retilíneos.

D26 F Aplicar as Leis de Newton em situações-problema.

D27 F Reconhecer a evolução das ideias sobre a relação entre força e movimento.

D28 F Calcular a força resultante que atua sobre um corpo utilizando um diagrama de forças.

D29 FReconhecer os conceitos de massa e peso de um corpo e suas unidades de medida no Sistema Internacional de Unidades.

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MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - SADEAM 1º ANO DO ENSINO MÉDIODOMÍNIO III – VIDA E AMBIENTE

D30 B Reconhecer as teorias sobre a evolução das células.

D31 B Comparar a organização e o funcionamento dos diferentes tipos celulares.

D32 B Reconhecer as estruturas e organelas celulares e suas funções.

D33 B Identificar a natureza química do DNA e do RNA.

D34 B Identificar características das etapas do processo de síntese proteica.

D35 B Reconhecer os processos de divisão celular a partir de gráficos, desenhos e textos.

DOMÍNIO IV – SER HUMANO E SAÚDE

D36 B Identificar a importância dos diferentes grupos de nutrientes na saúde do ser humano.

D37 B Interpretar uma pirâmide nutricional relacionando-a à saúde humana.

DOMÍNIO V – TECNOLOGIA E SOCIEDADE

D38 B Reconhecer o uso da biotecnologia no cotidiano.

D39 B Reconhecer a importância dos testes de DNA na exclusão de paternidade e identificação de indivíduos.

D40 QRelacionar as propriedades dos materiais como plásticos, metais, papel e vidro com o seu uso, reaproveitamento e reciclagem.

D41 QRelacionar as propriedades de óxidos, ácidos e bases com as reações que elas provocam ou participam em diferentes sistemas naturais, cotidianos ou tecnológicos.

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – SADEAM 3º ANO DO ENSINO MÉDIODOMÍNIO I – MATÉRIA E ENERGIA

D01 FAplicar o conceito de energia potencial gravitacional de um corpo próximo à superfície da Terra em situações-problema.

D02 F Aplicar o conceito de energia cinética de um corpo em movimento na resolução de situações- problema.

D03 FAplicar o Princípio da Conservação da Energia Mecânica para resolver situações-problema envolvendo um corpo deslocando-se próximo à superfície da Terra.

D04 F Diferenciar calor e temperatura estabelecendo relações entre esses conceitos e suas unidades de medida.

D05 F Aplicar o conceito de Capacidade Térmica, Calor Específico e Calor Latente e suas unidades de medida.

D06 F Identificar os processos de transferência de calor: condução, convecção e radiação.

D07 F Aplicar as Leis da Termodinâmica em situações-problema.

D08 F Aplicar o conceito de campo elétrico para uma distribuição de cargas.

D09 F Aplicar os conceitos elétricos de corrente, voltagem, resistência e potência e as relações entre eles.

D10 F Aplicar o conceito de campo magnético associado ao funcionamento de ímãs e bússolas.

D11 F Identificar o campo magnético ao redor de um fio percorrido por uma corrente elétrica.

D12 F Identificar as características físicas das ondas sonoras.

D13 F Aplicar a propagação retilínea da luz na formação de sombras e imagens.

D14 QCalcular a energia envolvida em diferentes fenômenos de interesse da química, realizando transformações de unidades de calorias (cal e kcal) em joule (J e kJ).

D15 Q Analisar a energia envolvida nas transformações físicas e químicas representadas por meio de gráficos.

D16 BIdentificar em cadeias e teias alimentares os produtores, consumidores e decompositores, compreendendo o fluxo de energia e matéria nos ecossistemas.

D17 B Relacionar fotossíntese e respiração celular nos organismos fotossintetizantes.

D18 BInterpretar as funções desempenhadas pelos órgãos e sistemas envolvidos no processo de transformação, distribuição e liberação de energia para as células.

D19 QIdentificar os fatores que afetam a velocidade das transformações químicas (estado de agregação, concentração, temperatura, pressão e o uso de catalisadores).

D20 Q Associar a quantidade de energia envolvida nas transformações com as interações entre as partículas.

D21 Q Comparar a energia de reagentes e produtos nas reações como no caso das combustões.

D22 Q Utilizar tabelas de entalpia para calcular a quantidade de calor envolvido nas transformações.

D23 B Analisar os modelos das estruturas do DNA e RNA e a sua participação na síntese protéica.

D24 QCaracterizar os modelos atômicos e os modelos de ligações e usá-los para explicar o comportamento dos materiais.

D25 QIdentificar o tipo predominante de ligações nas substâncias a partir das propriedades dos materiais e por meio de modelos de ligações.

D26 QIdentificar as interações intermoleculares predominantes, como Ligações de Hidrogênio, Dipolo permanente e Dipolo induzido.

D27 Q Analisar a solubilidade a partir da polaridade e das interações químicas.

D28 QClassificar as soluções de acordo com a quantidade relativa entre soluto e solvente, baseando-se no coeficiente de solubilidade.

D29 QInterpretar dados de concentração de soluções em (g L-1), (mol L-1), porcentagens e ppm em situações-problema.

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MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – SADEAM 3º ANO DO ENSINO MÉDIODOMÍNIO I – MATÉRIA E ENERGIA

D01 FAplicar o conceito de energia potencial gravitacional de um corpo próximo à superfície da Terra em situações-problema.

D02 F Aplicar o conceito de energia cinética de um corpo em movimento na resolução de situações- problema.

D03 FAplicar o Princípio da Conservação da Energia Mecânica para resolver situações-problema envolvendo um corpo deslocando-se próximo à superfície da Terra.

D04 F Diferenciar calor e temperatura estabelecendo relações entre esses conceitos e suas unidades de medida.

D05 F Aplicar o conceito de Capacidade Térmica, Calor Específico e Calor Latente e suas unidades de medida.

D06 F Identificar os processos de transferência de calor: condução, convecção e radiação.

D07 F Aplicar as Leis da Termodinâmica em situações-problema.

D08 F Aplicar o conceito de campo elétrico para uma distribuição de cargas.

D09 F Aplicar os conceitos elétricos de corrente, voltagem, resistência e potência e as relações entre eles.

D10 F Aplicar o conceito de campo magnético associado ao funcionamento de ímãs e bússolas.

D11 F Identificar o campo magnético ao redor de um fio percorrido por uma corrente elétrica.

D12 F Identificar as características físicas das ondas sonoras.

D13 F Aplicar a propagação retilínea da luz na formação de sombras e imagens.

D14 QCalcular a energia envolvida em diferentes fenômenos de interesse da química, realizando transformações de unidades de calorias (cal e kcal) em joule (J e kJ).

D15 Q Analisar a energia envolvida nas transformações físicas e químicas representadas por meio de gráficos.

D16 BIdentificar em cadeias e teias alimentares os produtores, consumidores e decompositores, compreendendo o fluxo de energia e matéria nos ecossistemas.

D17 B Relacionar fotossíntese e respiração celular nos organismos fotossintetizantes.

D18 BInterpretar as funções desempenhadas pelos órgãos e sistemas envolvidos no processo de transformação, distribuição e liberação de energia para as células.

D19 QIdentificar os fatores que afetam a velocidade das transformações químicas (estado de agregação, concentração, temperatura, pressão e o uso de catalisadores).

D20 Q Associar a quantidade de energia envolvida nas transformações com as interações entre as partículas.

D21 Q Comparar a energia de reagentes e produtos nas reações como no caso das combustões.

D22 Q Utilizar tabelas de entalpia para calcular a quantidade de calor envolvido nas transformações.

D23 B Analisar os modelos das estruturas do DNA e RNA e a sua participação na síntese protéica.

D24 QCaracterizar os modelos atômicos e os modelos de ligações e usá-los para explicar o comportamento dos materiais.

D25 QIdentificar o tipo predominante de ligações nas substâncias a partir das propriedades dos materiais e por meio de modelos de ligações.

D26 QIdentificar as interações intermoleculares predominantes, como Ligações de Hidrogênio, Dipolo permanente e Dipolo induzido.

D27 Q Analisar a solubilidade a partir da polaridade e das interações químicas.

D28 QClassificar as soluções de acordo com a quantidade relativa entre soluto e solvente, baseando-se no coeficiente de solubilidade.

D29 QInterpretar dados de concentração de soluções em (g L-1), (mol L-1), porcentagens e ppm em situações-problema.

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REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – SADEAM 3º ANO DO ENSINO MÉDIODOMÍNIO II – TERRA E UNIVERSO

D30 Q Calcular valores de pH e pOH, a partir de concentrações de H3O+ e OH-.

D31 QReconhecer materiais inorgânicos e orgânicos de uso comum que apresentem comportamento ácido, básico e neutro.

D32 QReconhecer grupos funcionais de compostos orgânicos (hidrocarboneto, álcool, éter, aldeído, fenol, cetona, ácido carboxílico e éster).

D33 QIdentificar a isomeria como uma propriedade que determina o comportamento de algumas substâncias orgânicas.

D34 F Operar valores de comprimento, tempo, velocidade e aceleração, utilizando unidades usuais de medidas.

D35 F Identificar os modos de representação gráfica de movimentos retilíneos.

D36 F Reconhecer as características básicas dos movimentos retilíneos e circulares.

D37 F Aplicar as três Leis de Newton em situações-problema.

D38 F Resolver problemas utilizando os conceitos de força de atrito, força peso, força normal de contato e tração.

D39 F Diferenciar massa e peso de um corpo e suas unidades de medida.

D40 B Reconhecer os biomas terrestres utilizando diferentes formas de linguagem.

D41 B Identificar evidências do processo de evolução biológica.

D42 B Reconhecer as principais teorias sobre a origem e evolução dos seres vivos e suas características.

DOMÍNIO III – VIDA E AMBIENTE

D43 BInterpretar as relações ecológicas entre os seres vivos em ambientes naturais utilizando diferentes formas de linguagem.

D44 B Classificar vírus e os diferentes seres vivos quanto à morfologia e à fisiologia.

D45 B Relacionar a reprodução com a proliferação dos seres vivos e a variabilidade genética.

D46 BResolver problemas que envolvam a Primeira e a Segunda Lei de Mendel, grupos sanguíneos, herança ligada, influenciada e restrita ao sexo.

D47 B Identificar a importância e função das membranas e organelas celulares e seus processos metabólicos.

D48 B Interpretar, em diferentes formas de linguagem, os processos de síntese proteica e divisão celular.

D49 BIdentificar as principais etapas do desenvolvimento embrionário, enfatizando o papel das células totipotentes (células-tronco).

D50 BInterpretar, em diferentes formas de linguagem, os ciclos do nitrogênio, carbono, oxigênio e da água, reconhecendo a sua importância para a vida no planeta.

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – SADEAM 3º ANO DO ENSINO MÉDIODOMÍNIO II – TERRA E UNIVERSO

D30 Q Calcular valores de pH e pOH, a partir de concentrações de H3O+ e OH-.

D31 QReconhecer materiais inorgânicos e orgânicos de uso comum que apresentem comportamento ácido, básico e neutro.

D32 QReconhecer grupos funcionais de compostos orgânicos (hidrocarboneto, álcool, éter, aldeído, fenol, cetona, ácido carboxílico e éster).

D33 QIdentificar a isomeria como uma propriedade que determina o comportamento de algumas substâncias orgânicas.

D34 F Operar valores de comprimento, tempo, velocidade e aceleração, utilizando unidades usuais de medidas.

D35 F Identificar os modos de representação gráfica de movimentos retilíneos.

D36 F Reconhecer as características básicas dos movimentos retilíneos e circulares.

D37 F Aplicar as três Leis de Newton em situações-problema.

D38 F Resolver problemas utilizando os conceitos de força de atrito, força peso, força normal de contato e tração.

D39 F Diferenciar massa e peso de um corpo e suas unidades de medida.

D40 B Reconhecer os biomas terrestres utilizando diferentes formas de linguagem.

D41 B Identificar evidências do processo de evolução biológica.

D42 B Reconhecer as principais teorias sobre a origem e evolução dos seres vivos e suas características.

DOMÍNIO III – VIDA E AMBIENTE

D43 BInterpretar as relações ecológicas entre os seres vivos em ambientes naturais utilizando diferentes formas de linguagem.

D44 B Classificar vírus e os diferentes seres vivos quanto à morfologia e à fisiologia.

D45 B Relacionar a reprodução com a proliferação dos seres vivos e a variabilidade genética.

D46 BResolver problemas que envolvam a Primeira e a Segunda Lei de Mendel, grupos sanguíneos, herança ligada, influenciada e restrita ao sexo.

D47 B Identificar a importância e função das membranas e organelas celulares e seus processos metabólicos.

D48 B Interpretar, em diferentes formas de linguagem, os processos de síntese proteica e divisão celular.

D49 BIdentificar as principais etapas do desenvolvimento embrionário, enfatizando o papel das células totipotentes (células-tronco).

D50 BInterpretar, em diferentes formas de linguagem, os ciclos do nitrogênio, carbono, oxigênio e da água, reconhecendo a sua importância para a vida no planeta.

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA – SADEAM 3º ANO DO ENSINO MÉDIO

DOMÍNIO IV – SER HUMANO E SAÚDE

D51 BCaracterizar as principais doenças que afetam a população brasileira destacando entre elas, as infectocontagiosas, as parasitárias, as degenerativas, as ocupacionais, as carenciais, as sexualmente transmissíveis (DST) e as provocadas por toxinas ambientais.

D52 BIdentificar propostas e ações de alcance individual ou coletivo que visam à preservação e à promoção da saúde individual, coletiva ou do ambiente.

D53 B Associar estrutura e função dos tecidos, órgãos e sistemas do organismo humano.

D54 QReconhecer o equilíbrio das reações químicas relacionadas com o metabolismo humano como, por exemplo: acidez estomacal e pressão sanguínea.

D55 BReconhecer a importância dos testes de DNA na determinação da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos.

DOMÍNIO V – TECNOLOGIA E SOCIEDADE

D56 QAnalisar medidas que permitem controlar e/ou minimizar problemas ambientais, tais como: intensificação do efeito estufa, destruição da camada de ozônio, extinção e introdução de novas espécies, mudanças climáticas e poluição ambiental.

D57 B Reconhecer os impactos negativos e positivos da biotecnologia para o ambiente e a saúde humana.

D58 BRelacionar os padrões de produção e consumo com a devastação ambiental, redução dos recursos e extinção de espécies apontando as contradições entre conservação ambiental, uso econômico da biodiversidade, expansão das fronteiras agrícolas e extrativismo.

D59 QAvaliar o efeito da temperatura na velocidade das reações, relacionando as técnicas de conservação de alimentos com a função e importância dos aditivos alimentares.

D60 FIdentificar os processos de transformação de energia responsáveis pelo funcionamento de um motor de corrente contínua e de um gerador de eletricidade.

D61 QCompreender o ciclo de vida dos objetos a partir de seu uso e descarte e da possibilidade de decomposição por biodegradação ou não dos materiais de que são confeccionados.

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REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

COMO É A AVALIAÇÃO NO

SADEAM?

Estabelecidas as habilidades a serem avaliadas, por

meio das Matrizes de Referência, passamos a defi nir como

serão elaborados os testes do SADEAM.

3

Leia o texto abaixo.

5

10

15

Curaçao, um simpático e colorido paraíso

Há uma lenda que explica a razão de Curaçao ser uma ilha tão colorida. Consta que um governador, há muitos anos, sentia dores de cabeça terríveis por todas as construções serem pintadas de branco e refletirem muito a luz do sol. Ele teria então sugerido algo a seus conterrâneos: colocar outras cores nas fachadas de suas residências e comércios; ele mesmo passaria a usar o amarelo em todas as construções que tivessem a ver com o governo. E assim nasceu o colorido dessa simpática e pequena ilha do Caribe.

E quem se importa se a história é mesmo real? Todo o colorido de Punda e Otrobanda combina perfeitamente com os muitos tons de azul que você vai aprender a reconhecer no mar que banha Curaçao, nos de branco, presentes na areia de cada uma das praias de cartão-postal, ou nos verdes do corpo das iguanas, o animal símbolo da ilha.

Acostume-se, aliás, a encontrar bichinhos pela ilha. Sejam grandes como os golfinhos e focas do Seaquarium, os lagartos que vivem livres perto das cavernas Hato, ou os muitos peixes que vão cercar você assim que entrar nas águas da lindíssima praia de Porto Mari. Tudo em Curaçao parece querer dar um “oi” para o visitante assim que o avista.

A ilha, porém, tem mais do que belezas naturais. Descoberta apenas um ano antes do Brasil, Curaçao também teve um histórico [...] que rendeu ao destino uma série de atrações [...], como o museu Kura Hulanda, ou as Cavernas Hato. [...]

Disponível em: <http://zip.net/bhq1CS>. Acesso em: 11 out. 2013. Fragmento. (P070104F5_SUP)

(P070105F5) De acordo com esse texto, qual é o animal símbolo da ilha?A) A foca.B) A iguana.C) O golfinho.D) O lagarto.

ITEM

O que é um item?

O item é uma ques-

tão utilizada nos testes

das avaliações em larga

escala

como é elaborado um item?

O item se caracteri-

za por avaliar uma única

habilidade, indicada por

um descritor da Matriz

de Referência do teste.

O item, portanto, é unidi-

mensional.

1. Enunciado – estímulo para que o aluno mobilize re-

cursos cognitivos, visando solucionar o problema

apresentado.

2. Suporte – texto, imagem e/ou outros recursos que

servem de base para a resolução do item. Os itens

de Matemática e de Alfabetização podem não

apresentar suporte.

3. comando – texto necessariamente relacionado à

habilidade que se deseja avaliar, delimitando com

clareza a tarefa a ser realizada.

4. Distratores – alternativas incorretas, mas plausíveis

– os distratores devem referir-se a raciocínios pos-

síveis.

5. gabarito – alternativa correta.

Após a elaboração dos itens, passamos à organi-

zação dos cadernos de teste.

ENUNciADO

SUPORtE

cOMANDO

ALtERNAtivAS DE RESPOStA

gABARitO

O primeiro passo é elaborar os itens que comporão os testes.

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REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

CADERNO DE TESTE

CADERNO DE TESTE

CADERNO DE TESTECADERNO DE TESTE

CADERNO DE TESTECADERNO DE TESTE

CADERNO DE TESTE

como é organizado um caderno de teste?

A defi nição sobre o número de itens é crucial para a composição

dos cadernos de teste. Por um lado, o teste deve conter muitos itens,

pois um dos objetivos da avaliação em larga escala é medir de forma

abrangente as habilidades essenciais à etapa de escolaridade que será

avaliada, de forma a garantir a cobertura de toda a Matriz de Referência

adotada. Por outro lado, o teste não pode ser longo, pois isso inviabiliza

sua resolução pelo aluno. Para solucionar essa difi culdade, é utilizado

um tipo de planejamento de testes denominado Blocos incompletos Ba-

lanceados – BiB .

O que é um BiB – Bloco incompleto Balanceado?

No BiB, os itens são organizados em blocos. Alguns desses blocos

formam um caderno de teste. com o uso do BiB, é possível elaborar mui-

tos cadernos de teste diferentes para serem aplicados a alunos de uma

mesma série. Podemos destacar duas vantagens na utilização desse mo-

delo de montagem de teste: a disponibilização de um maior número de

itens em circulação no teste, avaliando, assim, uma maior variedade de

habilidades; e o equilíbrio em relação à difi culdade dos cadernos de teste,

uma vez que os blocos são inseridos em diferentes posições nos cader-

nos, evitando, dessa forma, que um caderno seja mais difícil que outro.

Itens São organizados em blocosQue são distribuídos em cadernos

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

CADERNO DE TESTE

Cinências Humanas Ciências da Natureza

189 itens divididos em: 21 blocos de Ciências Humanas com 16 itens cada

147 itens divididos em: 21 blocos de Ciências da Natureza com 16 itens cada

3 blocos (16 itens) de Ciências Humanas 3 blocos (16 itens) de Ciências da Natureza

formam um caderno com 3 blocos (48 itens)

Ao todo, são 52 modelos diferentes de cadernos.

Verifique a composição dos cadernos de teste do 3º ano do Ensino Médio e EJA Ensino Médio:

21x

52x

21x

189 x 147 x

23

REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

Ao desempenho do aluno nos tes-

tes padronizados é atribuída uma pro-

fi ciência, não uma nota

Não podemos medir diretamente o conhecimento

ou a aptidão de um aluno. Os modelos matemáti-

cos usados pela tRi permitem estimar esses traços

não observáveis.

A TRI NOS PERMITE:

Existem, principalmente, duas formas de produzir a medida

de desempenho dos alunos submetidos a uma avaliação ex-

terna em larga escala: (a) a teoria clássica dos testes (tct) e

(b) a teoria de Resposta ao item (tRi).

Os resultados analisados a partir da teoria clássica dos tes-

tes (tct) são calculados de uma forma muito próxima às ava-

liações realizadas pelo professor em sala de aula. consis-

tem, basicamente, no percentual de acertos em relação ao

total de itens do teste, apresentando, também, o percentual

de acerto para cada descritor avaliado.

TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM (TRI) ETEORIA CLÁSSICA DOS TESTES (TCT)

teoria de Resposta ao item (tRi)

A teoria de Resposta ao item (tRi), por sua vez, permite a produção

de uma medida mais robusta do desempenho dos alunos, porque

leva em consideração um conjunto de modelos estatísticos capa-

zes de determinar um valor/peso diferenciado para cada item que

o aluno respondeu no teste de profi ciência e, com isso, estimar o

que o aluno é capaz de fazer, tendo em vista os itens respondidos

corretamente.

comparar resultados

de diferentes avalia-

ções, como o SAEB.

Avaliar com alto grau de

precisão a profi ciência de

alunos em amplas áreas

de conhecimento sem

submetê-los a longos tes-

tes.

comparar os resultados

entre diferentes séries,

como o início e fi mm do

Ensino Médio.

24

SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

A profi ciência relaciona o conhecimento

do aluno com a probabilidade de acerto nos

itens dos testes.

cada item possui um grau

de difi culdade próprio e parâ-

metros diferenciados, atribuídos

através do processo de calibra-

ção dos itens.

A profi ciência é estimada considerando o padrão de respostas dos

alunos, de acordo com o grau de difi culdade e com os demais parâme-

tros dos itens.

Parâmetro A Discriminação

capacidade de um item de dis-

criminar os alunos que desenvol-

veram as habilidades avaliadas e

aqueles que não as desenvolve-

ram.

Parâmetro B Difi culdade

Mensura o grau de difi culdade

dos itens: fáceis, médios ou di-

fíceis.

Os itens são distribuídos de for-

ma equânime entre os diferen-

tes cadernos de testes, o que

possibilita a criação de diversos

cadernos com o mesmo grau

de difi culdade.

Parâmetro “C” Acerto ao acasoAnálise das respostas do aluno para verifi car o acerto ao acaso nas respostas.

Ex.: O aluno errou muitos itens de baixo grau de difi culdade e acertou outros de grau elevado (situação estatisticamente impro-vável).

O modelo deduz que ele res-

pondeu aleatoriamente às ques-

tões e reestima a profi ciência

para um nível mais baixo.

Que parâmetros são esses?

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REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

BÁSicO

ABAiXO DO BÁSicO

Padrão de Desempenho muito

abaixo do mínimo esperado para

a etapa de escolaridade e área do

conhecimento avaliadas. Para os alu-

nos que se encontram nesse padrão

de desempenho, deve ser dada

atenção especial, exigindo uma

ação pedagógica intensiva por parte

da instituição escolar.

Padrão de Desempenho bá-

sico, caracterizado por um pro-

cesso inicial de desenvolvimento

das competências e habilidades

correspondentes à etapa de es-

colaridade e área do conheci-

mento avaliadas.

1º ANO EM

BiOLOgiAaté 500 500 a 600 600 a 700 acima de 700

FÍSicA

QUÍMicA

3º ANO EMBiOLOgiA

até 550 550 a 650 650 a 750 acima de 750

FÍSicA

QUÍMicA

EJA ENSiNO MÉDiO

BiOLOgiAaté 550 550 a 650 650 a 750 acima de 750

FÍSicA

QUÍMicA

Padrões de Desempenho Estudantil

O que são Padrões de Desempenho?

Os Padrões de Desempenho constituem uma caracterização das competências e habilidades desenvolvidas pelos

alunos de determinada etapa de escolaridade, em uma disciplina / área de conhecimento específica.

Essa caracterização corresponde a intervalos numéricos. Esses intervalos são denominados Níveis de Desempenho, e

um agrupamento de níveis consiste em um Padrão de Desempenho.

Quais são os Padrões de Desempenho definidos para o SADEAM 2015 e quais suas características gerais?”

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1º ANO EM

BiOLOgiAaté 500 500 a 600 600 a 700 acima de 700

FÍSicA

QUÍMicA

3º ANO EMBiOLOgiA

até 550 550 a 650 650 a 750 acima de 750

FÍSicA

QUÍMicA

EJA ENSiNO MÉDiO

BiOLOgiAaté 550 550 a 650 650 a 750 acima de 750

FÍSicA

QUÍMicA

AvANÇADOPROFiciENtE

Padrão de Desempenho adequa-

do para a etapa e área do conheci-

mento avaliadas. Os alunos que se

encontram nesse padrão, demonstram

ter desenvolvido as habilidades es-

senciais referentes à etapa de escola-

ridade em que se encontram.

Padrão de Desempenho dese-

jável para a etapa e área de conhe-

cimento avaliadas. Os alunos que se

encontram nesse padrão demonstram

desempenho além do esperado para

a etapa de escolaridade em que se

encontram.

Apresentaremos, a seguir, as descrições das habilidades relativas aos Níveis de Desempenho do 3º ano do Ensino En-

sino Médio e EJA Ensino Médio, em ciências da Natureza, de acordo com a descrição pedagógica apresentada pelo inep,

nas Devolutivas Pedagógicas da Prova Brasil, e pelo cAEd, na análise dos resultados do SADEAM 2015.

Esses Níveis estão agrupados por Padrão de Desempenho e vêm acompanhados por exemplos de itens. Assim, é pos-

sível observar em que Padrão a escola, a turma e o aluno estão situados e, de posse dessa informação, verificar quais são

as habilidades já desenvolvidas e as que ainda precisam de atenção.

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ciências da Natureza

NÍVEIS DA ESCALA DE PROFICIÊNCIA

Uma escala é a expressão da medida de uma grandeza. É uma forma de apresentar resultados com base em uma

espécie de “régua” construída com critérios próprios. Em uma Escala de Profi ciência, os resultados da avaliação são apre-

sentados em níveis, de modo a conter, em uma mesma “régua”, a distribuição dos resultados do desempenho dos alunos

no período de escolaridade avaliado, revelando, assim, o desempenho na avaliação. A média de profi ciência obtida deve

ser alocada na descrição dos intervalos da Escala de Profi ciência no ponto correspondente, permitindo a realização de um

diagnóstico pedagógico bastante útil.

Descrição das habilidades por nível de proficiência até o 3° ano do Ensino Médio de Biologia

NÍvEL 1 – AtÉ 500

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» caracterizar a doença diabetes;

» Reconhecer a relação ecológica de competição;

» identifi car os principais sintomas da tuberculose;

» Reconhecer a importância do teste de DNA na identifi cação de paternidade;

» Reconhecer que uma pirâmide nutricional prescreve uma alimentação balanceada;

» Reconhecer a prática de exercícios físicos como uma atitude importante para a manutenção da saúde;

» Reconhecer o oxigênio como sendo um produto da fotossíntese, que é utilizado como reagente na respiração celular.

Níveis de proficiência

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

Esse item avalia a habilidade de reconhecer a importância dos testes de DNA na identifi cação de paternidade. Para

resolvê-lo, os estudantes devem buscar no texto as aplicabilidades dos testes de DNA e associá-las à identifi cação da

paternidade.

Esses estudantes devem reconhecer que o DNA é importante na formação e funcionamento dos seres vivos, além de

armazenar informações codifi cadas que são transferidas de uma geração para outra.

A partir desse raciocínio, os estudantes precisariam reconhecer que, nos testes de identifi cação da paternidade, ocorre

a comparação do DNA do suposto pai, com o do fi lho em questão, em busca de informações comuns aos dois. Esses es-

tudantes associam corretamente esses dados à alternativa A, o gabarito, demonstrando terem desenvolvido a habilidade

avaliada.

NÍvEL 2 – 500 A 550 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Reconhecer a relação ecológica de predatismo;

» Reconhecer que a biotecnologia traz impactos positivos para a saúde;

» Reconhecer que a respiração aeróbia ocorre na presença de oxigênio.

Esse item avalia a habilidade de comparar os processos de respiração aeróbia e anaeróbia. Para isso, os estudantes

devem reconhecer que, diferente do processo de fermentação citado no texto, a respiração celular ocorre apenas na pre-

sença do oxigênio.

Esses estudantes devem reconhecer a presença do oxigênio como uma das exigências para a ocorrência desse

processo metabólico, que resulta na oxidação de compostos orgânicos, a glicose, e consequente, na produção de AtP,

molécula armazenadora de energia em todos os sistemas biológicos.

Os estudantes que conseguiram desenvolver esse raciocínio e optaram pela alternativa E, como gabarito, demonstra-

ram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

29

REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

NÍvEL 3 – 550 A 600 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car em cadeias e em teias alimentares os diferentes níveis trófi cos;

» interpretar o resultado de um exame de DNA;

» Reconhecer a importância do ciclo da água;

» classifi car grupos de vertebrados a partir da descrição de suas características morfofi siológicas.

Esse item avalia a habilidade de interpretar, em diferentes formas de linguagens, o ciclo da água, reconhecendo sua

importância para a vida no planeta. Para resolvê-lo, os estudantes devem reconhecer as etapas apontadas na imagem, as-

sociando a importância de cada uma.

Esses estudantes devem identifi car que o ciclo da água é essencial para o desenvolvimento da vida na terra e é com-

posto pelos fenômenos de evaporação, condensação e precipitação. Esse último é apontado na imagem pelo número 3 e

é importante, pois fornece água para as plantas, além de escoar sobre a superfície, infi ltrando-se e/ou evaporando.

Seguindo esse raciocínio, os estudantes, possivelmente escolheriam a alternativa B, como gabarito, sugerindo o de-

senvolvimento da habilidade avaliada.

NÍvEL 4 – 600 A 650 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car alimentos ricos em vitamina c;

» identifi car hábitos alimentares voltados para a promoção da saúde;

» caracterizar a doença de chagas;

» Reconhecer a eliminação de vetores como medida preventiva para a dengue e para a malária;

30

SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

» Reconhecer a proximidade evolutiva do chimpanzé com o ser humano, com base em evidências bioquímicas relaciona-

das em um quadro;

» Reconhecer o arroz como carboidrato responsável pela fonte primária de energia para o corpo humano;

» Relacionar causas e consequências de doenças carenciais;

» identifi car, em gráfi cos, o ponto de compensação fótico.

Esse item avalia a habilidade de relacionar carboidratos com a obtenção de energia pelo organismo humano. Para re-

solvê-lo, os estudantes devem associar as informações contidas no texto à função do nutriente descrito.

Esses estudantes precisariam, inicialmente, reconhecer que o arroz é um alimento rico em carboidrato, e que, quando

ingerido e absorvido, é responsável pela liberação da glicose e fornecimento de energia para as células.

Partindo desse raciocínio, os estudantes compreenderiam corretamente que, ao ingerirmos carboidratos, temos glicose

na corrente sanguínea constantemente e essa é a principal molécula que fornece energia para as células do corpo. Nesse

sentido, os respondentes que marcaram a alternativa D, o gabarito, demonstram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

NÍvEL 5 – 650 A 700 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car propostas e ações que visam à preservação do meio ambiente;

» Reconhecer a relação ecológica de mutualismo;

» compreender o processo de divisão celular por meiose;

» classifi car um animal como mamífero a partir de suas características;

» Reconhecer a ação do oxigênio durante a respiração celular;

» Reconhecer o uso de pesticidas como contribuição da biotecnologia;

» Reconhecer a interação entre os sistemas digestório, circulatório e respiratório;

» Reconhecer a vantagem da produção de algodão transgênico;

» Reconhecer os produtos da respiração;

» Reconhecer ações antrópicas que causam impactos negativos no meio ambiente;

» Relacionar a atividade das bactérias fi xadoras de nitrogênio, presentes nas raízes de leguminosas, ao processo de ferti-

lização do solo;

31

REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

» Relacionar as funções desempenhadas pelos órgãos e sistemas envolvidos no processo de transformação, distribuição

e liberação de energia para as células;

» Associar a estrutura bioquímica da membrana plasmática à permeabilidade seletiva.

Esse item avalia a habilidade de identifi car propostas e ações de alcance individual ou coletivo que visam à preservação

do meio ambiente. Para resolvê-lo, os estudantes devem reconhecer que a utilização de energia limpa é uma proposta que

visa proteger o ambiente.

Para isso, esses estudantes devem, inicialmente, compreender que a sustentabilidade ambiental consiste na adoção de

práticas que assegurem que os componentes de um ecossistema continuem viáveis e capazes de se autorreproduzir e de

manter a sua variedade biológica. com isso, a utilização da energia limpa, como a solar, a eólica, a geotérmica, a maremotriz

e a hidráulica, não causam poluição pela emissão de substâncias e podem ser propostas na preservação do meio ambiente.

Os estudantes que realizaram essa associação demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada, marcando a al-

ternativa c, o gabarito.

NÍvEL 6 – 700 A 750 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car os principais sintomas da malária;

» Reconhecer que em relações harmônicas, tais como o mutualismo, ocorre o benefício para ambas as espécies;

» Reconhecer exemplos de aplicação da biotecnologia;

» Reconhecer características gerais de organismos do Reino Protista;

» Reconhecer etapas do ciclo do carbono;

» Reconhecer os carboidratos como os nutrientes que fornecem energia para o organismo;

» Relacionar o tecido epitelial à função de revestimento.

Esse item avalia a habilidade de reconhecer a produção de insulina sintética como um produto da biotecnologia,

compreendendo sua importância para a saúde. Para resolvê-lo, os estudantes devem associar os diferentes produtos da

engenharia genética àquela que proporciona uma melhor qualidade de vida ao ser humano.

Esses estudantes devem reconhecer que a biotecnologia visa à evolução para criar melhores produtos e, por conse-

quência, a melhora da qualidade de vida para a humanidade. Além disso, devem reconhecer que a biotecnologia surge no

32

SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

nosso cotidiano através de inúmeras áreas e formas, desde a produção de fármacos, produtos cosméticos, até as áreas da

medicina, microbiologia, entre outras.

A partir desse raciocínio os estudantes reconheceriam que a produção de insulina sintética pela engenharia genéti-

ca é importante no tratamento da diabetes, doença na qual o pâncreas não desenvolve a insulina ou produz em poucas

quantidades. Esses estudantes, possivelmente, escolheram a alternativa A, o gabarito, demonstrando domínio da habilidade

avaliada.

NÍvEL 7 – 750 A 800 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Associar estrutura e função dos tecidos, órgãos e sistemas do organismo humano;

» Reconhecer a aplicação da biotecnologia na produção de biocombustíveis;

» Reconhecer o modo de transmissão da ascaridíase;

» Relacionar intervenções humanas no meio ambiente a padrões de produção e de consumo;

» Diferenciar as teorias evolucionistas de Darwin e Lamarck.

Esse item avalia a habilidade de associar estrutura à função de tecidos e órgãos do organismo humano. Para resolvê-lo,

os estudantes precisam analisar o esquema apresentado e reconhecer nele a transformação da glicose em glicogênio, e

vice-versa, processo que ocorre com o objetivo de manutenção da glicemia.

Ao analisar o esquema, os estudantes reconhecem esse processo e identifi cam o fígado como órgão responsável pelo

armazenamento do glicogênio, principal reserva energética do organismo humano.

Aqueles que desenvolveram esse raciocínio e escolheram como resposta a alternativa c, o gabarito, demonstraram ter

desenvolvido essa habilidade.

33

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NÍvEL 8 - AciMA DE 800 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Reconhecer a distribuição de nutrientes como sendo função do sistema circulatório;

» Reconhecer as etapas do ciclo do nitrogênio;

» Reconhecer os conceitos de analogia e de homologia;

» Relacionar as organelas citoplasmáticas às suas funções;

» Resolver problemas envolvendo a Primeira Lei de Mendel;

» Apontar, em uma cadeia alimentar aquática, as bactérias como sendo os organismos responsáveis pela ciclagem da

matéria orgânica;

» Apontar, em uma pirâmide alimentar, o grupo de nutrientes que formam a massa muscular;

» Associar a formação de oceanos na terra primitiva ao surgimento da vida;

» Avaliar, a partir de esquemas, a importância do crossing over para a variabilidade genética;

» classificar as bactérias de acordo com sua morfologia;

» classificar um animal como molusco a partir de suas características;

» compreender o fluxo de energia na cadeia alimentar a partir da análise de uma pirâmide ecológica;

» Diferenciar as moléculas de DNA e RNA quanto às bases nitrogenadas;

» Diferenciar células animais de vegetais pela presença ou ausência de cloroplastos e parede vegetal;

» Diferenciar células procariotas de eucariotas;

» Diferenciar a reprodução assexuada da sexuada em relação às suas vantagens e desvantagens;

» Diferenciar respiração aeróbia de respiração anaeróbia em relação aos reagentes, produtos, etapas e produção de

energia;

» identificar a sequência de códons do RNA mensageiro a partir da sequência de aminoácidos de uma dada proteína;

» identificar áreas onde se encontram diferentes biomas (Deserto, Pampa, taiga, tundra, Pantanal) através de suas descrições;

» identificar as principais etapas do desenvolvimento embrionário;

» interpretar uma pirâmide alimentar, reconhecendo que, em sua base, encontram-se os alimentos energéticos;

» Reconhecer a função do DNA na síntese protéica;

» compreender o fluxo de energia nas cadeias e teias alimentares;

» Reconhecer a função da parede celular em células vegetais;

» Reconhecer a função do RNA mensageiro;

» Reconhecer a glicose como um produto da fotossíntese, que é utilizado como reagente na respiração celular;

» Reconhecer etapas da fotossíntese;

» Reconhecer características comuns nas células eucariotas e procariotas;

» Reconhecer os eventos que ocorrem no processo de síntese protéica;

» Reconhecer os fósseis e os órgãos vestigias como evidências do processo de evolução;

» Reconhecer processos metabólicos celulares;

» Reconhecer os produtos da tradução na síntese protéica;

» Relacionar o tecido muscular à função de peristaltismo;

» Reconhecer a ação enzimática em cada etapa da digestão;

» Reconhecer a aplicabilidade dos testes de DNA na ciência forense;

» Reconhecer a teoria Endossimbiótica sobre a evolução das células;

» Reconhecer a divisão meiótica e mitótica a partir da análise de um esquema representativo desses processos;

» Reconhecer a função das vitaminas;

» Reconhecer a relação ecológica de protocooperação;

» Reconhecer a teoria da Abiogênese;

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» Reconhecer a teoria Neodarwinista sobre a evolução das espécies;

» Reconhecer as alterações no regime de chuvas como sendo consequências do desmatamento;

» Reconhecer as microvilosidades como estruturas responsáveis por aumentar a superfície de absorção das células;

» Reconhecer o principal sintoma da ancilostomíase;

» Reconhecer o processo de síntese protéica, distinguindo suas fases por meio de esquemas representativos desse processo;

» Reconhecer os carboidratos como fontes primárias de energia para o organismo humano;

» Reconhecer os produtos da respiração celular;

» Reconhecer os reagentes da fotossíntese;

» Reconhecer que os lipídeos constituem o nutriente que fornece o maior número de calorias por grama;

» Reconhecer um porífero por meio de suas características morfofi siológicas;

» Relacionar o tipo de reprodução à proliferação dos seres vivos e à variabilidade genética;

» Relacionar o vacúolo citoplasmático e os plastos às suas funções.

Esse item avalia a habilidade de interpretar as relações ecológicas entre os seres vivos em ambientes naturais, com a

utilização de diferentes formas de linguagens. Para resolvê-lo, os estudantes devem interpretar a imagem associando-a ao

tipo de relação ecológica ocorrida.

Esses estudantes precisariam classifi car o tipo de relação ecológica que é apontada na imagem. Para isso, eles de-

veriam identifi car a relação como sendo harmônica, ou seja, positiva para as espécies envolvidas e interespecífi cas, entre

indivíduos de espécies diferentes.

A partir disso, os estudantes deveriam interpretar a imagem na qual um jacaré tem em sua boca aves que se alimen-

tam de restos de comida, além de parasitas que fi cam em seus dentes, justifi cando a placa de “escola de higiene dental”.

Essa relação, apesar de facultativa, é benéfi ca para ambos, pois o jacaré evita doenças bucais e as aves conseguem seu

alimento.

Os estudantes que realizaram essa associação demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada, marcando a al-

ternativa E, o gabarito.

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Descrição das habilidades por nível de proficiência até o 3° ano do Ensino Médio de Física

NÍvEL 1 – AtÉ 550 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car os processos de transformação de energia responsáveis pelo funcionamento de um motor e de um gerador.

Esse item avalia a habilidade de identifi car o processo de transformação de energia que ocorre em um motor elétrico.

Para resolver esse item, o avaliando deve entender que, ao ligar o liquidifi cador, a energia elétrica recebida pelo apare-

lho é transformada em energia cinética (movimento das hélices), uma forma de energia mecânica. O avaliando deve, ainda,

reconhecer que o motor é o dispositivo responsável por essa transformação. Os estudantes que optaram pela alternativa

B, o gabarito, evidenciaram o desenvolvimento dessa habilidade.

NÍvEL 2 – 550 A 600 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Diferenciar os conceitos de calor e de temperatura.

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Esse item avalia a habilidade de diferenciar calor de temperatura. Para resolvê-lo, os estudantes devem demonstrar o

domínio sobre os conceitos de calor e temperatura.

Para isso, eles devem compreender o fato de o calor ser a energia em trânsito que fl ui de um corpo com temperatura

mais elevada para um corpo com temperatura menor, enquanto a temperatura consiste na medida de agitação das molécu-

las desse corpo. Dessa forma, um corpo quente possui moléculas com alta energia cinética e, em contrapartida, um corpo

frio é aquele que possui baixa agitação de suas moléculas.

Os estudantes, que desenvolveram esse raciocínio, optaram pela alternativa B, o gabarito, e demonstram ter a habilida-

de avaliada desenvolvida.

NÍvEL 3– 600 A 650 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» compreender, a partir da Segunda Lei de Newton, a relação de proporcionalidade entre massa e força resultante;

» calcular o módulo do vetor resultante da soma de vetores de mesmo sentido;

» identifi car a unidade de medida de massa de acordo com o Sistema internacional;

» Reconhecer a condução térmica como uma das formas de propagação do calor;

» Reconhecer a irradiação térmica como sendo uma das formas de propagação do calor;

» Reconhecer que a transferência de calor se dá de um corpo com temperatura mais alta para outro com temperatura mais baixa;

» Relacionar energia potencial gravitacional e altura;

» Aplicar a propagação retilínea da luz na formação de eclipses;

» compreender o conceito de temperatura;

» Relacionar energia cinética e velocidade.

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Esse item avalia a habilidade de calcular o módulo do vetor resultante da soma de dois vetores de mesmo sentido.

Para resolver esse item, o estudante deve somar o módulo do vetor S ao módulo do vetor S . O avaliando deverá

encontrar no suporte do item o valor do módulo de cada vetor, contabilizando a quantidade de quadradinhos ocupados

por cada um. O gabarito do item é encontrado ao executar o seguinte cálculo: R S+R S+ = = 10 m + 5 m = 15 m

. Esse resultado é apresentado na alternativa B, sendo que, os estudantes, que optaram por essa alternativa, demonstraram

ter desenvolvido a habilidade avaliada por esse item.

NÍvEL 4 – 650 A 700 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Reconhecer as aplicações práticas cotidianas dos processos de troca de calor;

» Aplicar o conceito de convecção térmica na melhoria da efi ciência de aparelhos como ar-condicionado;

» compreender a relação de proporcionalidade entre a energia cinética e o quadrado da velocidade;

» Aplicar o teorema da Energia cinética;

» calcular a velocidade média a partir de dados informados em quadro/tabela do espaço em função do tempo;

» caracterizar/comparar movimentos retilíneos e movimentos circulares;

» classifi car movimentos retilíneos e movimentos circulares em: acelerados ou retardados, conforme o sinal da aceleração;

e progressivos ou retrógrados, conforme o sinal da velocidade;

» Reconhecer características das ondas mecânicas;

» Reconhecer o conceito de massa;

» Reconhecer que um fi o condutor percorrido por uma corrente elétrica cria um campo magnético ao seu redor;

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» Resolver problemas que envolvem o conceito de força de atrito;

» Reconhecer que, quanto maior o campo gravitacional de um astro, maior será o peso de uma pessoa sobre a sua superfície.

Esse item avalia a habilidade de calcular a velocidade média de um corpo. O estudante deve ser capaz de relacionar as

grandezas físicas “deslocamento” e “intervalo de tempo” para calcular o valor da velocidade utilizando a equação: vm = s

t .

Para resolver o item, o avaliando deverá ler no quadro a informação da posição inicial e fi nal do homem, bem como o

tempo levado por ele para executar esse deslocamento. De posse desses valores, o estudante deve inseri-los na equação

da velocidade média e executar a seguinte operação: vm = 35m - 10m

= 5m/s5s - 0s

. Esse resultado é trazido na alternativa A

e, portanto, os estudantes que a assinalaram demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada pelo item.

NÍvEL 5 – 700 A 750 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Aplicar a propagação retilínea da luz ao funcionamento de uma câmara escura;

» Aplicar a propagação retilínea da luz na formação de sombras e de imagens;

» calcular o trabalho realizado por uma máquina térmica;

» Reconhecer a pilha eletroquímica como sendo um mecanismo que transforma a energia química em energia elétrica.

Esse item avalia a habilidade de calcular o trabalho realizado por uma máquina térmica durante um ciclo termodinâmico.

O estudante deve ser capaz de compreender que uma máquina térmica, durante seu funcionamento, retira uma quantidade

de energia da fonte quente, realiza um trabalho sobre o meio e dispensa uma quantidade de energia na fonte fria. Portanto,

segundo o Princípio da conservação da Energia, o trabalho realizado por uma máquina térmica é dado por: τ = QFQ - QFF,

onde τ é o trabalho, QFQ é o calor retirado da fonte quente e QFF é o calor depositado na fonte fria.

Sendo assim, para resolver esse item, o estudante deve realizar o seguinte cálculo: τ = 200J - 800J = 1200 J. Esse valor

é apresentado na alternativa c e, assim, os estudantes que assinalaram essa alternativa evidenciaram o desenvolvimento

dessa habilidade.

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NÍvEL 6 – 750 A 800 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Aplicar as Leis de Newton para calcular a massa de um corpo em equilíbrio estático;

» Aplicar o conceito de campo magnético associado ao funcionamento de ímãs e bússolas;

» identifi car a unidade de medida de comprimento de acordo com o Sistema internacional;

» identifi car, entre as grandezas físicas, uma grandeza vetorial ou escalar a partir de sua defi nição;

» Reconhecer o vetor campo elétrico resultante a partir de uma distribuição de cargas;

» Reconhecer as características básicas dos Movimentos Retilíneos Uniforme e Uniformemente variado.

Esse item tem por objetivo avaliar a habilidade de reconhecer o princípio de funcionamento de uma bússola. O estu-

dante deve ser capaz de compreender a interação magnética que ocorre entre o ímã da agulha da bússola e o campo

magnético terrestre.

Para resolver o item, o estudante deverá interpretar a ação da força magnética causada pelo campo magnético da terra

sobre a agulha da bússola, reconhecendo que os polos magnéticos da agulha são atraídos pelos polos magnéticos do pla-

neta e que esses polos são próximos dos polos geográfi cos. Por esse motivo, a bússola sempre se orienta na direção Nor-

te-Sul. Logo, os estudantes, que optaram pela alternativa E, demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada pelo item.

NÍvEL 7 – AciMA DE 800 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Aplicar a equação da câmara escura para calcular a largura dessa câmara;

» Aplicar a Primeira Lei de Newton em uma situação problema que envolva o movimento de um corpo;

» Aplicar a regra da mão direita para identifi car o sentido do campo magnético ao redor de um fi o percorrido por uma

corrente elétrica;

» Aplicar a relação entre calor, massa, calor específi co e variação de temperatura;

» Aplicar a Segunda Lei de Newton para calcular a aceleração de um ou de vários corpos, nas seguintes situações: siste-

ma que envolva mais de um corpo; sistema que envolva um corpo que se desloca em um plano inclinado; sistema que

envolva um corpo sujeito a várias forças; sistema que envolva dois corpos e uma polia;

» Aplicar as Leis da termodinâmica em situações-problema;

» Aplicar o conceito de energia cinética a corpos próximos à superfície do planeta;

» Aplicar o conceito de energia potencial gravitacional a corpos próximos à superfície do planeta;

» Aplicar o Princípio da conservação da Energia Mecânica;

» calcular a capacidade térmica de um corpo;

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» calcular a intensidade da corrente elétrica total de uma associação mista de três resistores;

» calcular o módulo do vetor resultante da soma de vetores de sentidos opostos;

» calcular o módulo, a direção e o sentido da força resultante que atua em um corpo, utilizando diagramas de forças;

» calcular o valor da aceleração média a partir de dados informados na tabela da velocidade em função do tempo;

» Determinar a componente vertical e a componente horizontal de um vetor;

» Diferenciar os conceitos de massa e peso;

» Estabelecer relações entre corrente elétrica, voltagem, resistência e potência;

» identifi car a unidade de medida de força, tempo, velocidade e aceleração no Sistema internacional;

» identifi car a unidade de medida de calor no Sistema internacional;

» identifi car medidas físicas, usando notação científi ca;

» identifi car o par “ação/reação”;

» identifi car, dentre as grandezas apresentadas, a grandeza física vetorial e a grandeza física escalar;

» Operar valores de comprimento, tempo, velocidade e aceleração, utilizando unidades usuais de medidas;

» Reconhecer a convecção térmica como sendo uma das formas de propagação do calor;

» Reconhecer a evolução das ideias sobre a relação entre força e movimento de um corpo;

» Reconhecer, a partir de uma tabela, a função horária do movimento de um corpo;

» Reconhecer as representações gráfi cas de movimentos;

» Reconhecer o sentido da força elétrica atuante sobre uma carga elétrica, imersa em um campo elétrico;

» Reconhecer que a altura do som depende da frequência;

» Reconhecer que o corpo com menor calor específi co aquece mais facilmente;

» Reconhecer que o sentido do vetor campo elétrico afasta-se das cargas positivas e aproxima-se das cargas negativas;

» Reconhecer que o timbre é a característica da onda sonora que permite distinguir sons com mesma frequência emitidos

por fontes diferentes;

» Reconhecer que, quanto maior o campo gravitacional de um astro, maior seria o peso de uma pessoa sobre a sua superfície;

» Reconhecer, a partir do gráfi co da voltagem em função da corrente elétrica, que, em um resistor ôhmico, a voltagem e a

corrente elétrica estão em relação de proporcionalidade direta;

» Aplicar o Princípio da conservação da Energia Mecânica;

» calcular o calor latente de um corpo;

» Efetuar a leitura da amplitude e do comprimento de onda na representação gráfi ca de uma onda;

» Reconhecer que a velocidade do som depende do meio de propagação;

» calcular o módulo do vetor resultante da soma de vetores ortogonais entre si.

Esse item tem por objetivo avaliar se o estudante é capaz de expressar medidas físicas usando a notação científi ca.

Para resolvê-lo, o avaliando deverá seguir as regras de escrita em notação científi ca, ou seja, um número está expresso

nessa notação quando é escrito na forma m x 10E, em que 1 ≤ m < 10 e E Є Z. Segundo esse pensamento, o estudante deve

escrever o tamanho da circunferência da terra na forma 4,0 x 104 km. Dessa maneira, os estudantes, que optaram pela alter-

nativa c, demonstraram ter desenvolvido a habilidade pelo item.

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Descrição das habilidades por nível de proficiência até o 3° ano do Ensino Médio de Química

NÍvEL 1 – AtÉ 500 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car uma transformação química nos processos que ocorrem com uma folha de papel;

» Reconhecer o tempo de decomposição de materiais demonstrados em uma imagem;

» Reconhecer o processo físico de separação de uma mistura de feijões representada por uma imagem.

Esse item avalia a habilidade de reconhecer o processo físico de separação de uma mistura de feijões representada

por uma imagem.

Para respondê-lo, os estudantes devem analisar a imagem da pintura intitulada “Menina escolhendo feijões”, reconhe-

cendo que a mistura de feijões é uma mistura heterogênea, composta por componentes sólidos de tamanhos diferentes e

bem distintos, os quais podem ser separados com as mãos ou com pinças. Esse método bastante rudimentar, empregado

nesse tipo de separação, é conhecido como catação. conforme resposta encontrada na alternativa A, o gabarito, cuja es-

colha demonstra que esses estudantes desenvolveram a habilidade avaliada.

NÍvEL 2 – 500 A 550 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Reconhecer evidências da ocorrência de uma transformação física.

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Esse item avalia a habilidade de reconhecer evidências da ocorrência de uma transformação física.

Para encontrar o gabarito, alternativa E, os estudantes devem identifi car, a partir da imagem do bule em ebulição, a

mudança de estado que ocorre com a substância água, que ao absorver energia, se transforma do estado líquido para o

gasoso. Sendo o gás liberado do bule, uma das evidências de que ocorreu uma transformação física. Portanto, os avaliandos

que optaram por essa alternativa demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

NÍvEL 3 – 550 A 600 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car o caráter ácido do vinagre, por meio do seu valor de pH;

» Relacionar a característica do suco gástrico, presente no estômago, à função ácido;

» identifi car um material que se decompõe por biodegradação;

» identifi car o símbolo químico de um elemento a partir do número atômico dado, utilizando a tabela Periódica.

Esse item avalia a habilidade de identifi car o símbolo químico de um elemento a partir do número atômico dado, utili-

zando a tabela Periódica.

Para respondê-lo, os estudantes devem reconhecer que a tabela Periódica atual é organizada em ordem crescente

de número atômico e que esta grandeza é o número que caracteriza e identifi ca os elementos químicos, os quais têm um

nome e um símbolo diferentes. Além disso, é preciso identifi car que o número atômico fi ca geralmente localizado na parte

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superior do símbolo do elemento químico. Assim, os avaliandos devem reconhecer que o símbolo do elemento com número

atômico igual a 7 é N.

Essa resposta encontra-se na alternativa D e os estudantes, que marcaram essa opção, demonstraram ter desenvolvido

a habilidade avaliada.

NÍvEL 4 – 600 A 650 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Analisar o deslocamento de equilíbrio da reação de dissolução do gás carbônico no mar com cacO3;

» identifi car uma reação termoquímica de combustão a partir do valor da entalpia;

» Reconhecer a limitação do modelo de Dalton quanto à explicação da condutibilidade elétrica;

» Reconhecer, a partir do gráfi co tE em função da MM, que a água apresenta maior PE devido à ligação de hidrogênio;

» Reconhecer o aumento do valor do pH pelo uso do calcário no solo;

» identifi car os impactos ambientais resultantes do descarte inadequado de pilhas e baterias;

» Reconhecer que a palha de aço queima mais rápido que o prego devido à maior superfície de contato;

» Reconhecer a temperatura como sendo um dos fatores que afeta a velocidade de uma reação química;

» Reconhecer que a grafi te, demonstrada pela escrita do lápis, é formada por átomos de carbono;

» Reconhecer os dois únicos grupos funcionais da aspirina a partir de sua fórmula estrutural.

Esse item avalia a habilidade de identifi car os impactos ambientais resultantes do descarte inadequado de pilhas e

baterias.

Para resolver esse item, os estudantes devem reconhecer os riscos, para a saúde e para o meio ambiente, que o

descarte inadequado dos materiais citados na situação-problema pode trazer. Eles devem identifi car que pilhas e baterias

contêm, em sua composição, metais pesados e tóxicos e, quando elas são descartadas de maneira inadequada e vão parar

nos lixões comuns, deixam vazar líquidos que contaminam o solo, bem como as águas subterrâneas, podendo chegar aos

rios e lagos.

tal conclusão é apresentada na alternativa B, portanto, os estudantes que escolheram essa opção de resposta demons-

traram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

NÍvEL 5 – 650 A 700 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car o símbolo do átomo com menor percentual na crosta terrestre, quando representada no gráfi co;

» Analisar diagramas de energia que representam as equações termoquímicas de formação da água, em estados físicos

diferentes;

» calcular a variação de entalpia, pela lei de Hess, da reação de transformação de carbono diamante em grafi te;

44

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» identifi car a presença de enzimas como catalisadores que aceleram a reação do açúcar com O2 no organismo humano;

» identifi car um composto que apresenta isomeria geométrica trans;

» Reconhecer a representação de uma reação de neutralização de uma base sobre um ácido;

» Reconhecer que a ação do inibidor, como o sal, é de retardar as reações químicas no processo de deterioração;

» Reconhecer que a mudança de estado físico sublimação é uma transformação endotérmica;

» Reconhecer, a partir de equações químicas, que o SO2 é a substância responsável pela formação da chuva ácida;

» Reconhecer que um organismo com temperatura alta (febre) tem o metabolismo químico acelerado;

» Relacionar a dissolução do sal de cozinha em água à polaridade de moléculas;

» identifi car o melhor solvente para a gasolina, dada a informação de sua polaridade;

» Reconhecer que a utilização de fonte de energia limpa é uma medida para minimizar a emissão de dióxido de carbono;

» Reconhecer que a matéria, representada por materiais em uma imagem, é formada por partículas pequenas denomina-

das átomos;

» Reconhecer o grupo funcional comum às quatro vitaminas, a partir de suas fórmulas estruturais;

» Reconhecer, a partir de sua fórmula estrutural, o grupo funcional fenol presente na substância protetora da uva;

» Diferenciar átomo de elemento químico.

Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem que a matéria, representada por materiais em uma ima-

gem, é formada por átomos.

Para encontrar o gabarito, alternativa A, os avaliandos devem identifi car que os utensílios representados na imagem,

usados na execução de um experimento, são matéria, pois ocupam lugar no espaço e possuem massa. E essa matéria é

formada por partículas extremamente pequenas denominadas átomos. Portanto, aqueles que marcaram essa alternativa

demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

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Nível 6 – 700 a 750 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car o símbolo do elemento químico potássio;

» calcular a variação de entalpia da reação de produção de gás hidrogênio, utilizando as equações de formação das

substâncias e a lei de Hess;

» identifi car que o aumento da superfície de contato das moléculas isômeras interfere na variação da temperatura de

ebulição;

» Reconhecer um material que requer um longo tempo de degradação;

» Reconhecer que a ligação entre os átomos prata, ouro e cobre, presentes na medalha de ouro, é metálica;

» Reconhecer os estados físicos da matéria em representações da organização de suas partículas;

» Reconhecer a inovação que o modelo atômico de Bohr trouxe para explicar as propriedades da matéria.

Esse item avalia a habilidade de reconhecer que a ligação entre os átomos prata, ouro e cobre, presentes na medalha

de ouro, é metálica.

Para respondê-lo, os estudantes devem identifi car, a partir da composição descrita na situação-problema, que a me-

dalha de ouro constitui-se de uma liga, um material sólido que possui propriedades metálicas e é composta por mais de

um elemento metálico. Além disso, é preciso reconhecer que dentre os componentes metálicos, a prata e o cobre são os

elementos que apresentam condutividades elétricas e térmicas mais altas, uma das propriedades que caracterizam uma

ligação metálica. Nesse sentido, os estudantes que optaram pela alternativa D, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido

a habilidade avaliada.

NÍvEL 7 – 750 A 800 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» identifi car materiais renováveis e biodegradáveis;

» identifi car, a partir de uma equação química, uma reação de neutralização que representa o combate a acidez estomacal;

» Reconhecer a isomeria como a propriedade, pela tautomeria, da substância orgânica;

» Reconhecer que o organismo mantém o equilíbrio ao reter água quando ingere alimentos muito salgados;

» Reconhecer a concentração, através da análise de uma imagem, como sendo um dos fatores que afeta a velocidade de

uma reação química;

» Reconhecer, através de um esquema, o ciclo de reciclagem do vidro;

» Reconhecer que o aumento ou a diminuição da temperatura são fatores que interferem na velocidade de deterioração

dos alimentos;

» Reconhecer que a molécula de amônia é constituída de dois elementos químicos diferentes;

» Reconhecer que a matéria é formada por átomos;

» Reconhecer o tipo de ligação química que forma o latão a partir da descrição de suas propriedades.

46

SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

Esse item avalia a habilidade de reconhecer a concentração, através da análise de uma imagem, como sendo um dos

fatores que afeta a velocidade de uma reação química.

Para responder ao item, os estudantes devem analisar, a partir da imagem, os dois processos experimentais em que

ocorre a reação entre uma solução de ácido clorídrico e o pó de mármore, com o intuito de infl ar um balão com o gás forma-

do. É preciso identifi car que os processos ocorrem com velocidades reacionais diferentes, já que um processo apresenta

uma concentração molar cinquenta vezes maior que a de outro. Portanto, verifi ca-se uma maior velocidade no processo que

apresenta uma concentração maior. Essa opção de resposta encontra-se na alternativa A e os avaliandos que selecionaram

essa alternativa demonstraram ter desenvolvido a habilidade avaliada.

NÍvEL 8 – AciMA DE 800 PONtOS

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650 700 750 800 850 900 950 1000

» Associar o rompimento e a formação de ligações químicas de uma reação à energia liberada;

» calcular a entalpia de combustão incompleta do etanol a partir da tabela de entalpias de formação;

» calcular a variação de entalpia (em kJ) de uma reação química a partir das entalpias de reagentes e de produtos (em kcal);

» calcular o valor de pH a partir da concentração de H+;

» calcular quantidade de energia, em joule, utilizando dados tabelares sobre a composição de uma fatia de pão em calorias;

» caracterizar o modelo atômico de Dalton;

» caracterizar o modelo de ligação do HcN para explicar o comportamento dos materiais;

» identifi car, a partir da imagem de cinco soluções de NH4cℓ, a solução classifi cada como supersaturada;

» classifi car uma solução como sendo saturada, insaturada ou supersaturada a partir do seu coefi ciente de solubilidade;

» classifi car, a partir do gráfi co de entalpia, uma reação como endotérmica;

» comparar, a partir de um gráfi co ou equação química, as quantidades de energia dos reagentes e dos produtos em uma

reação de combustão;

» comparar, a partir da imagem que representa o processo de fotossíntese, as quantidades de energia dos reagentes e

dos produtos;

» compreender a evolução dos modelos atômicos;

» Diferenciar símbolo químico de fórmula química;

47

REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

» Diferenciar substâncias químicas de elemento químico;

» Diferenciar substâncias simples de substâncias compostas através dos símbolos químicos;

» Diferenciar transformações físicas de transformações químicas;

» identificar uma transformação física do dia a dia;

» identificar a distribuição eletrônica por subníveis dado o nome do elemento;

» identificar, a partir do número de níveis e elétrons na última camada, a distribuição eletrônica por subníveis de um átomo;

» identificar a fórmula química da soda cáustica;

» identificar a fórmula química do ácido sulfúrico por meio de sua nomenclatura;

» identificar a massa atômica dos elementos do óxido citado no texto, utilizando a tabela Periódica;

» identificar a transformação do estado físico da água que envolve absorção de energia;

» identificar as amostras consideradas misturas através da análise de um quadro, que contém os valores de ponto de fusão,

de ebulição e de densidade;

» identificar as temperaturas de fusão e de ebulição, enquanto constantes, como sendo responsáveis para a verificação

da pureza de uma substância;

» identificar as temperaturas de fusão e de ebulição, quando variáveis, como sendo responsáveis pelo reconhecimento

de uma mistura;

» identificar o método utilizado na separação de uma mistura homogênea (água e álcool);

» identificar o nome do elemento químico de menor número atômico presente no sal marinho;

» identificar o número atômico de um elemento químico, dado o número de prótons e nêutrons;

» identificar o processo de evaporação, quando citado no texto, como sendo uma transformação física;

» identificar que um extintor de incêndio possui moléculas de cO2;

» identificar os nomes dos átomos presentes no composto Agcℓ;

» identificar substâncias ácidas ou básicas por meio de seu valor de pH;

» identificar substâncias simples e compostas, representadas em uma equação química;

» identificar um composto que apresenta isomeria óptica;

» identificar uma amostra de uma substância pura, representada simbolicamente, através de um gráfico de temperatura em

função do tempo;

» identificar uma reação de combustão por meio de uma equação química;

» identificar uma substância pura pela constância das propriedades “temperaturas de fusão” e “temperatura de ebulição”;

» identificar, através de um esquema, materiais que apresentam temperaturas de fusão e de ebulição constantes;

» interpretar a concentração da porcentagem em massa de uma solução de NaOH;

» interpretar uma configuração eletrônica, indicando a quantidade de elétrons na última camada;

» identificar, a partir da interpretação de uma configuração eletrônica, a quantidade de elétrons no subnível mais externo;

» Analisar que a destruição da camada de ozônio pode ser controlada pela diminuição de produtos com cFc;

» Associar a quantidade de energia envolvida nas transformações físicas às interações entre suas partículas, através dos

pontos de ebulição dos compostos;

» Associar a reação de fotossíntese endotérmica à absorção de energia luminosa;

» calcular a entalpia de combustão do gás hidrogênio pelas energias de ligação;

» calcular a quantidade de energia liberada da reação de combustão do metanol de kcal para kJ;

» calcular o valor de pOH, a partir da concentração de H+;

» caracterizar o modelo de ligação para explicar a condução de corrente elétrica nos fios elétricos;

» identificar as interações das substâncias H2O, cH4, Na2cO3 e c(grafite);

» identificar o caráter básico de um solo a partir de sua propriedade alcalina;

» identificar o modelo atômico de Bohr para explicar o fenômeno de bioluminescência dos vagalumes;

» identificar uma amostra constituída por moléculas quimicamente iguais através da análise de um quadro, que contém os

valores de ponto de fusão, de ebulição e de densidade;

48

SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

» interpretar a concentração em ppm de uma solução de cO2;

» Reconhecer a liberação de um gás como evidência da efervescência do comprimido antiácido;

» Reconhecer a reação de neutralização da acidez estomacal com o bicarbonato de sódio;

» Reconhecer o processo de separação para retirar materiais sólidos da água;

» Reconhecer o uso da geladeira e de conservantes como medidas para a conservação de alimentos;

» Reconhecer que a isomeria cis-trans interfere nas diferentes propriedades e comportamentos das estruturas da gordura;

» Reconhecer que a transição de elétrons, proposta pelo modelo de Bohr, explica a diferença de cores no teste de chama;

» Reconhecer que o pentacloreto de fósforo é formado por ligação covalente a partir da estrutura de Lewis;

» Reconhecer que os coeficientes estequiométricos de cada substância na equação química indicam a quantidade de

moléculas;

» Reconhecer, a partir da imagem do experimento de Rutherford, as características desse modelo;

» Reconhecer a aplicabilidade do caO e do MgO no processo de calagem do solo;

» Reconhecer a baixa temperatura como sendo um fator associado aos conservantes para impedir a aceleração da de-

composição;

» Reconhecer, através de observações de um experimento, que ocorreu uma reação química;

» Relacionar a característica de óxido ácido do cO2 à diminuição de pH das águas dos oceanos;

» Reconhecer a interação intermolecular predominante em um gás a partir da descrição de suas propriedades;

» Reconhecer a mudança de estado sublimação em representações da organização de suas partículas;

» Reconhecer a superfície de contato como sendo um dos fatores que afeta a velocidade de uma reação química;

» Reconhecer as características de uma ligação iônica;

» Reconhecer as moléculas de metano através de uma imagem com as representações estruturais;

» Reconhecer as substâncias de caráter ácido a partir de imagem com as fórmulas moleculares;

» Relacionar estados físicos da matéria à energia e à movimentação de partículas;

» Relacionar as propriedades do composto tiO2 à função óxido;

» Relacionar a vantagem do processo de reciclagem das latas de alumínio à sua composição;

» Relacionar a solubilidade à polaridade de moléculas;

» Relacionar a quantidade de elétrons na última camada com a formação de ligações covalentes;

» Relacionar a quantidade de elétrons na última camada à formação de ligações iônicas;

» Relacionar a propriedade do Mg(OH)2, comentada no texto, à função base;

» Relacionar a organização e a energia cinética das partículas ao estado de agregação da matéria;

» Relacionar a divisão dos plásticos em termoplásticos e termofixos, à propriedade temperatura de fusão;

» Relacionar a aplicabilidade do mercúrio à sua propriedade de dilatação;

» Reconhecer, a partir de um gráfico, a transformação física da água como sendo exotérmica ou com absorção de energia;

» Reconhecer, a partir da fórmula eletrônica, que a molécula de água é formada por ligação covalente;

» Reconhecer um composto iônico por meio da fórmula química;

» Reconhecer que o Nacℓ é formado por ligação iônica a partir da descrição de suas propriedades físicas;

» Reconhecer que o gás metano é formado por ligação covalente a partir do modelo de ligações;

» Reconhecer que as estruturas da grafite e do diamante são constituídas por átomos de carbono;

» Reconhecer que a ligação entre crômio e níquel, presente no aço inoxidável, é metálica;

» Reconhecer que a gasolina é formada a partir do petróleo pelo processo de destilação fracionada;

» Reconhecer os símbolos utilizados na química para a representação de uma reação endotérmica;

» Reconhecer o tipo de mistura que os aparelhos de destilação simples e fracionada separam;

» Reconhecer o tipo de ligação química que forma o gás metano a partir do modelo de ligação (fórmula molecular);

» Reconhecer o tipo de ligação química que forma um composto a partir da descrição de suas propriedades ou modelo

de ligação (fórmula molecular);

» Reconhecer o modelo atômico de thomson a partir da representação do modelo;

49

REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

» Reconhecer o modelo atômico de Rutherford;

» Reconhecer o modelo atômico de Bohr;

» Reconhecer o equilíbrio de uma reação;

» Reconhecer o conceito de isomeria;

» Reconhecer o composto SO3 como sendo um dos responsáveis pela chuva ácida;

» Reconhecer o comportamento básico da soda cáustica, dada sua equação de dissociação;

» Reconhecer o comportamento ácido do ácido cianídrico, dada sua fórmula molecular;

» Associar a função orgânica ao grupo funcional presente na fórmula estrutural da substância química;

» calcular o número de elétrons em diferentes íons;

» Reconhecer a estrutura do modelo atômico atual.

Esse item avalia a habilidade de associar a função orgânica ao grupo funcional presente na fórmula estrutural da subs-

tância química.

Para encontrar o gabarito, alternativa c, os estudantes precisariam identifi car uma função oxigenada presente na estru-

tura química da vitamina K2. Eles deveriam associar corretamente a presença do grupo carbonila, , posicionado

entre carbonos, à função cetona. Portanto, os estudantes que escolheram essa opção de resposta demonstraram ter de-

senvolvido a habilidade avaliada.

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

Após a etapa de processamento dos testes, passamos à divulga-

ção dos resultados obtidos pelos alunos.

COMO SÃO APRESENTADOS OS

RESULTADOS DO SADEAM?

4

O processo de avaliação em larga escala não se encerra quando os resultados

chegam à escola. Ao contrário, a partir desse momento toda a escola deve se debru-

çar sobre as informações disponibilizadas, a fi m de compreender o diagnóstico pro-

duzido sobre a aprendizagem dos alunos. Em seguida, é preciso elaborar estratégias

que visem à garantia da melhoria da qualidade da educação ofertada pela escola,

expressa na aprendizagem de todos os alunos.

Para isso, faz-se necessário que todos os agentes envolvidos – gestores, profes-

sores, famílias – se apropriem dos resultados produzidos pelas avaliações, incorpo-

rando-os às suas refl exões sobre as dinâmicas de funcionamento da escola.

Apresentamos um roteiro no encarte de divulgação dos resultados da escola,

com orientações para uma leitura efetiva dos resultados produzidos pelas avaliações

do SADEAM. Esse roteiro deve ser usado para analisar os resultados divulgados no

Portal da Avaliação www.sadeam.caedufj f.net. e no encarte impresso.

Essa é uma tarefa a ser realizada, coletivamente, por todos os membros da co-

munidade escolar: gestores, professores e supervisores. A fi m de otimizar o que

estamos propondo, sugerimos, nesse encarte, um passo a passo com as diferentes

etapas do processo de leitura, interpretação e apropriação dos resultados.

52

SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

COMO A ESCOLA PODE SE

APROPRIAR DOS RESULTADOS DA

AVALIAÇÃO?

O Estudo de caso apresentado nesta seção registra situa-

ções comuns às escolas, quando da recepção dos resultados

das avaliações em larga escala, e os caminhos trilhados pela

comunidade escolar para a apropriação desses resultados.

5

A FORMAÇÃO DE LEITORES PROFICIENTES

Na maioria das vezes, as notícias veiculadas sobre o

contexto das escolas relatam os problemas e as difi culda-

des enfrentadas pelos professores e como tais difi culdades

os imobilizam e os deixam desanimados. É bem menos

comum termos conhecimento sobre as experiências bem

sucedidas, as inúmeras estratégias encontradas pelos pro-

fi ssionais que atuam nas escolas para a resolução dos pro-

blemas enfrentados e, principalmente, no desenvolvimento

de ideias que revolucionam e melhoram a educação no

país. A história da professora Rita é um desses exemplos

que, apesar de não serem muito divulgados, são mais co-

muns do que imaginamos.

A professora Rita, formada em Língua Portuguesa, havia

trabalhado em diversas escolas de sua cidade desde que

iniciou sua vida docente, em 2005. Sempre interessada em

garantir que seus alunos tivessem um ensino de qualida-

de, ela realizou diversos cursos de formação continuada,

procurando estudar sobre temas variados, desde aspectos

importantes da interdisciplinaridade, até tópicos relaciona-

dos à gestão escolar. Os resultados da avaliação em larga

escala eram um tema que interessava Rita, porém ela não

encontrava apoio para trabalhar com esses resultados nas

escolas em que até então ministrara aulas.

Em 2011, quando assumiu a vaga de docente na Escola

Estadual Professora cristina Solis Rosa, localizada no mu-

nicípio de vazante, bairro independência, que atende ao

Ensino Fundamental, turno matutino e vespertino, Rita co-

meçou a notar um movimento da equipe pedagógica no

sentido de compreender os resultados das avaliações em

larga escala. Ela percebia que os coordenadores e profes-

sores, muitas vezes, até compreendiam os dados que che-

gavam à escola a cada ano e o que eles representavam,

mas agora estavam procurando enxergar além dessas infor-

mações numéricas. Rita percebeu que nesta escola podia

aprofundar, junto à equipe pedagógica, seu conhecimento

acerca dos instrumentos da avaliação em larga escala.

54

SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

A equipe gestora preparou, junto

à equipe pedagógica, diversos semi-

nários, palestras com convidados es-

pecialistas no tema e ofi cinas internas,

que fi zeram com que o interesse e o

envolvimento de todos pelo assunto

aumentassem. Rita e seus colegas

puderam aprofundar seus estudos

sobre matriz de referência, escala de

profi ciência, competências e habili-

dades, descritores, itens, padrões de

desempenho estudantil, resultados

de profi ciência, resultados de acertos

por descritor etc. A partir de um maior

domínio destes conceitos, Rita e seus

colegas conseguiram transformar as

informações numéricas, os resultados

de profi ciência que a escola recebia

em uma análise qualitativa. Nesta aná-

lise, os professores da Escola Estadual

Professora cristina Solis Rosa identifi -

caram um problema: a difi culdade dos

alunos para ler e interpretar textos, di-

fi cultando a compreensão profi ciente

desses textos.

Diante do problema identifi cado,

alguma estratégia pedagógica pre-

cisava ser colocada em prática. A di-

reção da escola sugeriu a criação de

um plano educacional integrado na

escola, no qual todos os professores

deveriam trabalhar, promovendo a

interdisciplinaridade, uma vez que a

difi culdade dos alunos para ler e in-

terpretar textos atrapalhava o trabalho

em sala de aula de todas as discipli-

nas e etapas, mesmo aquelas que não

eram avaliadas em larga escala. Rita,

em conversa com a direção, sinalizou

o interesse que tinha sobre o tema e

fez comentários acerca de diversos

textos que havia lido sobre o traba-

lho interdisciplinar, sendo convidada,

portanto, para assumir a liderança do

projeto na escola.

Rita sempre acreditou que as

ações dependiam, fundamentalmente,

de dois fatores: vontade e articulação.

O primeiro deles não era um proble-

ma para a professora. Agora era pre-

ciso engajar a equipe pedagógica em

um projeto que tivesse embasamento

e viabilidade de execução.

A reunião de planejamento do

projeto político-pedagógico se mos-

trou um bom momento para iniciar a

articulação dos professores em uma

proposta integrada, com a fi nalidade

de melhor utilizar os resultados das

avaliações em larga escala. Percebeu-

-se, na reunião, que o corpo docente

mostrou interesse no projeto interdis-

ciplinar. Nesta reunião, os docentes

Os docentes chegaram à conclusão de que o conclusão de que o primeiro passo era primeiro passo era incentivar/convencer os alunos acerca da importância da avaliação em larga avaliação em larga escala.escala.

55

REviStA PEDAgógicA | SADEAM 2015

chegaram à conclusão de que o pri-

meiro passo era incentivar/convencer

os alunos acerca da importância da

avaliação em larga escala.

O trabalho começou com a mo-

tivação dos discentes. Os professo-

res de todas as disciplinas, em suas

aulas, mostravam a importância da

concentração para a leitura e a inter-

pretação de textos. Eles procuraram

despertar o interesse dos alunos, de

todas as etapas, para as práticas de

leitura e interpretação de textos. Des-

sa forma, o corpo docente percebeu,

já com as avaliações internas, maior

comprometimento dos alunos com o

processo de ensino e de aprendiza-

gem. As ideias iniciais para resolução

do problema vieram ao encontro da

sensibilização, da motivação e do en-

volvimento dos alunos em compreen-

derem os textos, tornando-os signifi -

cativos.

com os alunos motivados, sentin-

do orgulho da instituição e apresen-

tando sentimento de pertença à esco-

la, era hora de colocar o projeto em

prática. Rita, em conversa com os co-

legas, sugeriu a criação de um jornal

online para a escola, já que a maioria

dos alunos tinha acesso aos meios de

comunicação, como tv, rádio, internet.

com a criação do jornal, o celular, que

era também um problema dentro da

escola, poderia se tornar um instru-

mento a favor do processo de ensino

e de aprendizagem, uma vez que os

alunos poderiam acessar ao jornal por

meio dos próprios aparelhos, fazen-

do, inclusive, comentários sobre as

notícias. com a criação do jornal, os

alunos teriam contato com os diferen-

tes gêneros textuais, pois essa publi-

cação apresenta várias seções, como

carta do leitor, classifi cados, receitas,

dicas, notícias etc.

Durante o restante do semestre,

os professores se mobilizaram para

fazer aquela ideia sair do papel. As

pedagogas trabalhariam na elabora-

ção de conteúdo para os murais da

escola com os alunos dos anos ini-

ciais, produzindo ilustrações e peque-

nas frases para divulgar o lançamento

do jornal. Rita e os demais professo-

res de Língua Portuguesa incluiriam a

elaboração de textos coletivos como

atividade para todas as suas turmas

dos anos fi nais, distribuindo funções

e garantindo que todos pudessem

trabalhar na criação do jornal. Os pro-

fessores das demais disciplinas abor-

dariam textos de temática de interes-

se dos alunos, levando-os a debater

esses textos de acordo com o con-

teúdo da disciplina, para, futuramen-

te, nas aulas de Língua Portuguesa,

produzir os textos para as diversas

seções do jornal. cada turma fi caria

responsável por uma seção.

com a criação do projeto, Rita ti-

nha a certeza de que o interesse dos

alunos pela leitura aumentaria, mas

sabia que um trabalho mais focado

nos resultados da avaliação em larga

escala precisava ser colocado em prá-

tica. Junto com o projeto do jornal, Rita

trabalhou, em sua sala de aula, com a

matriz de referência da avaliação em

larga escala e com o banco de itens

que estava disponível no site da Se-

cretaria de Educação. Ela sabia que

era fundamental entender em quais

descritores, ou seja, em quais habili-

dades os alunos estavam apresentan-

do maiores difi culdades, para que, fu-

turamente, eles se tornassem leitores

e escritores profi cientes.

A professora dividia suas aulas

em três momentos:

As ideias iniciais As ideias iniciais As ideias iniciais As ideias iniciais para resolução do para resolução do para resolução do para resolução do problema vieram problema vieram problema vieram ao encontro da ao encontro da ao encontro da sensibilização, sensibilização, sensibilização, da motivação e da motivação e do envolvimento do envolvimento dos alunos em compreenderem os compreenderem os textos, tornando-os textos, tornando-os signifi cativos.

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

1. Leitura, compreensão e interpretação dos textos:

No primeiro momento, Rita trabalhava com os alunos a

leitura dos textos. Ela pedia para a turma ler o texto em voz

baixa, individualmente, e, em seguida, fazia uma leitura co-

letiva do texto. Por fi m, Rita também fazia uma leitura integral

do texto, apresentando as entoações necessárias para seu

entendimento.

Após a leitura, era preciso compreender, interpretar,

analisar o texto. A professora promovia um debate do

texto na sala de aula. Era preciso entender o assunto do

texto, o propósito comunicativo, onde o texto foi publica-

do etc.

Neste primeiro momento, Rita trabalhava com os alunos

habilidades como; identifi car o tema ou a tese de um texto,

estabelecer relação entre a tese e os argumentos ofere-

cidos para sustentá-la, diferenciar as partes principais das

secundárias em um texto, identifi car as marcas lingüísticas

que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto e

identifi car a fi nalidade de textos de diferentes gêneros.

2. Compreensão das questões do texto:

No segundo momento, a professora trabalhava com a

compreensão das questões do texto. Ela lia o comando da

questão e as alternativas de respostas; tecia comentários

minuciosos sobre as questões; trabalhava com o dicioná-

rio e a análise do vocabulário, contextualizando algumas

questões com verbetes adequados; relacionava as ques-

tões aos descritores da matriz de referência, procurando

trabalhar com as habilidades e competências fundamentais

a serem desenvolvidas pelos alunos de suas turmas.

Neste segundo momento, Rita procurava trabalhar com

as turmas habilidades como: localizar informações explícitas

e implícitas em um texto, inferir o sentido de uma palavra ou

expressão, estabelecer relações entre partes de um texto,

identifi cando repetições ou substituições que contribuem

Era fundamental Era fundamental Era fundamental descritores, ou descritores, ou descritores, ou seja, em quais seja, em quais seja, em quais habilidades os habilidades os alunoalunos estavam apresentando apresentando maiores maiores difi culdades, para difi culdades, para difi culdades, para que, futuramente, que, futuramente, que, futuramente, que, futuramente, que, futuramente, que, futuramente, que, futuramente, eles se tornassem eles se tornassem eles se tornassem eles se tornassem eles se tornassem leitores e escritores leitores e escritores leitores e escritores leitores e escritores profi cientes. profi cientes. profi cientes.

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para a continuidade de um texto, identifi car o confl ito ge-

rador do enredo e os elementos que constroem a narra-

tiva, estabelecer relação causa/consequência entre partes

e elementos do texto, estabelecer relações lógico-discur-

sivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advér-

bios etc., identifi car efeitos de ironia ou humor em textos

variados, reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso

da pontuação e de outras notações e reconhecer o efeito

de sentido decorrente da escolha de uma determinada pa-

lavra ou expressão.

3. Produção de textos para o jornal da escola:

No terceiro momento, a partir dos textos motivadores e

de acontecimentos nas redondezas da escola, era hora de

os alunos produzirem, coletivamente, textos para o jornal.

vieram as avaliações em larga escala, e as expectati-

vas pela divulgação dos resultados foram grandes. Logo no

primeiro ano, já houve uma evolução notável do desempe-

nho dos alunos em Língua Portuguesa, especialmente nos

anos fi nais. como o projeto deu certo e, aparentemente,

fez diferença no aprendizado dos alunos, o diretor decidiu

mantê-lo no calendário da escola nos anos que se segui-

ram, e Rita continuou na liderança do projeto.

A passagem do tempo acabou confi rmando a impres-

são inicial de que o projeto contribuíra signifi cativamente

para solucionar o problema que a equipe pedagógica de-

tectara anos antes. com o passar das turmas, os resultados

de profi ciência dos alunos em Língua Portuguesa fi caram

ainda mais expressivos, e o desempenho em Matemática e

nas demais disciplinas avaliadas se apresentava de maneira

ascendente, ano a ano.

Hoje, o tempo de aprendizagem e as intervenções pe-

dagógicas são extremamente valorizados pela instituição.

As avaliações externas assumem um papel relevante para

o trabalho escolar: as habilidades e competências básicas,

consideradas importantes para o desenvolvimento dos alu-

nos, são, minuciosamente, trabalhadas pelos professores

da Escola Estadual Professora cristina Solis Rosa. todos os

segmentos: gestores, especialistas, professores e alunos

estão envolvidos nesse projeto de sucesso.

As avaliações As avaliações As avaliações externas assumem externas assumem externas assumem um papel um papel um papel relevante para o relevante para o relevante para o relevante para o trabalho escolar: trabalho escolar: trabalho escolar: trabalho escolar: trabalho escolar: trabalho escolar: as habilidades as habilidades as habilidades e competências e competências e competências básicas, básicas, consideradas consideradas importantes para o importantes para o desenvolvimento desenvolvimento dos alunoalunos, são, minuciosamente, minuciosamente, trabalhadas pelos trabalhadas pelos professores.professores.professores.

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SADEAM 2015 | REviStA PEDAgógicA

QUE ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PODEM

SER UTILIZADAS PARA DESENVOLVER

DETERMINADAS HABILIDADES?

O artigo a seguir objetiva sugerir algumas estratégias

para que os docentes possam auxiliar os alunos a desenvol-

ver algumas habilidades, dentre aquelas avaliadas nos testes

em larga escala.

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VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (EM EXERCÍCIO DA REITORIA)MARCOS VINÍCIO CHEIN FERES

COORDENAÇÃO GERAL DO CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES

COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕESWAGNER SILVEIRA REZENDE

COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO

COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA

COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE

COORDENAÇÃO DE CONTRATOS E PROJETOSCRISTINA BRANDÃO

COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃORÔMULO OLIVEIRA DE FARIAS

VICE-REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA (EM EXERCÍCIO DA REITORIA)MARCOS VINÍCIO CHEIN FERES

COORDENAÇÃO GERAL DO CAEdLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES

COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕESWAGNER SILVEIRA REZENDE

COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO

COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA

COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA

COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE

COORDENAÇÃO DE CONTRATOS E PROJETOSCRISTINA BRANDÃO

COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃORÔMULO OLIVEIRA DE FARIAS

Ficha catalográfica

AMAZONAS. SEcREtARiA DE EStADO DE EDUcAÇÃO E QUALiDADE DO ENSiNO.

SADEAM – 2015/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, cAEd.

v. 1 ( jan./dez. 2015), Juiz de Fora, 2015 – Anual.

conteúdo: Revista Pedagógica - ciências da Natureza - do Ensino Médio e EJA Ensino Médio.

iSSN 2238-0264

cDU 373.3+373.5:371.26(05)