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—m^200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/revistas/BR_APESP_IHGSP_003REV... · Regresso dos papagaios aos ninhos Aíl.H05 4l 05 . ARARA ARARA Num. 47 SABBADO 30 DE DEZEMBRO DE

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Regresso dos papagaios aos ninhos Aíl.H05 4l 05

ARARA

ARARA Num. 47 SABBADO 30 DE DEZEMBRO DE 1905

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Temos aqui um caso typico do modo porque no Brasil ò jury desempenha as sinré funcçõo-. Relataram-no os jornaes. Conlieceu-o toda a gente e quando se suppunha que para tão grande mal viria grande remédio, surgiu como idéia de regenera- ção a lembrança de se collocar num tribunal a imagem de Chris- to afim de feitorisar o trabullio psychologico de cada um dos jul gadorea. ■ ,

Demonstremos o absurdo, fazendo a historiação do caso. Tinha acabado na sala do jury do Rio o julgamento de um

reu, absolvido unanimemente. E antes que os senhores jurados abalassem para casa, acos.'

sadqs de fome, houve quem visse um tal Guimarães, sem condi- ção Rociai, mas elegante e dinheirudo, a distribuir por cada um dos julgadores um enveloppe com uma nota de duzentos mil réis.

Succedeu, porém, que um dos jurados recebera quatro cen- tos, eoiíi a obrigação de dividir metade por um collega. Mas o inefável homem, fitando amorosamente as duas pelegas, achara barbaridade separal-as e não deu coisa- nenhuma ao outro,

Esse outro já ha cinco minutos que o procurava e, quando ouviu do collega a declaração de que não receberia um real sequer, avançou para elle, enchendo-lhe a cara de sopapos, e na fúria da sua decepção acabou por explicar aos espectadores" da scena a sua venalidade não compensada.

Os jornaes cariocas relataram o caso desenthusiasmados! mas deixaram bem patente como tinha cabido no jury a craveira moral.

O publico esperava da alta justiça um castigo severo para os vendilhões da consciência. Esse castigo não veiu; mas ap- pareceu dahi a dias, por entre uma instrumental de phrases, a no- ticia de que um advogado pedira licença ao juiz para collocar na sala do jury a imagem de Jesus Christo !

Ora, francamente, num paiz em que o sr. Miguel de Lemos apavora o governo com o seu positivismo e o sr. Fernandes Coe- lho arranca o ultimo pello da sua cartola para provar que nem sempre os padres põem a moral em acção, o pedido da imagem do

Christo na sala do jury para exercer sobre os membros dessa ins- tituição uma influencia psyeholosica é, nada mais, nada menos, do quesuperfectação de sentimentalismo idiota, senão uma demonstra- ção de doença mental, originala no fanatismo religioso.

A questão assenta nos pontos deste dilema: ou o jurado é um homem de bem e, nesse caso, julga consoante a sua rasão, consoante a sua consciência, som a minina influencia de qualquer espectaculo exterior; ou o jurado ê um bandido para reprimir o despudor do qual se torna preciso a presença de urna imagem.

No primeiro caso, a collooação d'e3sa imagem na sala do jury ê uma affronta á probidade dos julgadores honrados. No segundo caso, é a demonstração de que para se julgar com digni- dade neste paiz se torna mister dar á imagem do Christo a mes- ma funcção que os boiadeiros costumam dar á aguilhada.

De qualquer dos modos é uma affronta e um absurdo. Af- fronta para a consciência livre, absurdo como medida de ordem moral.

Este caso de jurados que se vendem o de imagens de Chris- to para lhes evitar a venalidade faz lembrar, como corollario ty- pico a tirar, esse outro caso do jogador que bigodeou por três ve- zes o rico Senhor dos Passos, sendo afinal bigodeado por este.

Conhecem a historia ? Pois, era uma vez um sujeito que tinha o vicio do jogo radi-

cado na medula dos ossos. Jogou o que tinha e o que não tinha. Quando se lhe extinguiu o talento dos expedientes voltou o espi- rito abatido para as coisas de religião e um dia, entrando numa egreja deserta, vendo no altar, entre lumes accesos, o Senhor dos Passos, ajoelhou-se, pregou com resignação apparente os olhos na dolorida imagem e pediu-lhe meios de poder sahir da situação an- gustiosissima eni ÇH3e se achava, que em troca, jurava-o por todos os santos da christandade, jamais arriscaria uma de cinco no panno verde de uma roleta.

- E ainda o birbante não tinha acabado de desfiar o rosário das suas promessas, viu, com surpreza e assombro, que um braço do Senhor-dos Passos descia do seu nicho e que a sua mão descarnada depositava na do jogador arrependido um saquitel de ouro.

Oh, suave, consolador milagre! Abala o homem com o ouro; mas no caminho vem-lhe a febre do jogo. Vae jogar e perde tu- do. Mas não desanima. Illiulirá novamente a bôa fé do Senhor dos Passos, em cujo altar se prostra de novo. E de novo o braço baixou e, de novo, o homem abalou com, o saquitel e, de novo, jogando, perdeu, porém, desta vez, sem se incoramodar, cer- to de.que, com quatro cantigas, emgabelaria o santo.

Mas da terceira vez houve no relapso uma dolorosa surpre- za, quasi um movimento de revolta.

O Senhor dos Passos baixando o braço, não trazia na sua mão generosa o saquitel appetecido. O gosto queelle fez, longe de traduzir santidade, lembrava o de um peccador desboccado que quizesse traduzir ,num momento de cólera o seu desprezo por alguém.

Como nesta historia, a imagem do Christo, no jury, ha de ser ludibriada, sempre que existam Jurados em cujo fundo de consciência não se alimente esse clarão moral q'tte é na vida guia seguro dos actos peif ,„os e das nobres acçÕes.

♦♦♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦-♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦ . Les petits cadeaux enlretieiinnnt l'ainitié, disse um dia Vi-

ctor Hugo. O sr. Carlos Botelho, comprehendendo o alcance desta sentença, presenteará, a titulo de feitas, a Commissão Crtntral com um casal de tigres de Bengala p )i- serem os miis ferozes.

Eites animaes vão ser empregados como fiscais do governo nas próximas eleições, visto já não dar resultado o toque de cor- netas, estratagema inventado pelo sr. Cardoso de Almeida, nas ultimas eleições municipaes de Botucatú e Itapira, para afugentar o eleitorado.

Decididamente, o sr. Cardoso de Almeida não anda em maré de sorte; está cahindo na desgraça. O sr. Tibiriçá vai tirar- lhe a secretaria do interior, deixando-lhe como ficha de consola- ção a fecretaria da justiça, onde elle nada tem que fazer.

E assim se condemna á inércia e ás ostras toda uma acti vidade intensa o uma habilidade de bom valor, como diria o bel- lettrista muito conhecido, que está a dar os últimos toques á pla- quette do sr. Lacerda Franco.

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ARARA

Na corda Na villa de Pedreira, noticiaram as folhas, ura pobre homem

viu-se do dia para a noite privado da sua cara e extremosa metade. O facto não é novo e, natural será que se repita, para consolo e ali- vio dos maridos, cujas mulheres são verdadeiras sogras; não dessas sogras de operetta, mas daquellas megeras de carne e dSso, que fa- zem perder a paciência a um santo.

Emfim, o nosso homem da Pedreira perdeu a mulher, pa-san- do, como diria o velho Calimorio de Matto Grosso, á cathegoria de viuvo inconsolavel.

Km meio de muita lagrima e soluço, mesmo do alguns pu- nhados de cabello arrancado num momento de desespero, o homem da Pedreira assistiu ao enterro da esposa querida. Voltou para casa, que agora lhe parecia vasia e immensa. Atirou-se ao leito a desatou a chorar um choro convulso e sentido, alheio ao que se passava em torno de si. E, sem querer, como que se uma obcessão o perseguisse mais forte do que a sua vontade, começou a recordar todas as pha- ses daquella existência tranquilla de dez annos de casados, sem que

uma nuvem, tênue que fosse, tivesse vindo empannar-lhe a felicida- de. Ainda poucos dias antes da mulher morrer, que cuidados, que carinhosa solicitude ella dispensava a ura magnífico porco, que esta- va a engordar para com o producto da venda ella comprar o vestido novo, de seda remorojante, com que havia de ir á capella de N. S. da Apparecida pagar um voto feito num momento de desalento.

E a idáa do porco começou a perseguir o pobre homem. Inu- tilmente, procurava recordar-se dos primeiros dias de noivado, em que ambos, tirnidos e acanhados, ficavam horas esquecidas, de mãos dadas, contemplando-se numa volúpia estranha.

Nada, o porco surgia nítido, com as banhas pendentes, gru- nhindo alto, preserutando tudo com aquelles olhitos muito pretos, mui- to vivos, como bolinhas de azeviche.

Extenuado, não podendo varrer da imaginação o porco, o po- bre homem deu-se por vencido. Deixou o porco grunhir á vontade, espolinhar-se estupidamente pelas suaves e doces recordações do pas- sado, que não voltaria mais.

Mas, de repente, o homem lernbrou-se de que o porco fora vendido. E por uma fácil e lógica associação de idéas, lembrou-se também de que a mulher não lhe tinha dado conta do dinheiro da venda. Derivando de cogitação em cogitação, o homem da Pedreira levantou-se e esquadrinhou malas e gavetas, apalpou todos os trapos da defunta, á cata do dinheiro do porco. Nada, nada encontrou. Quem sabe se ella não o guardaria no bolço da saia, com que foi enterrada?

Dominado pela anciã vilissima da ambição, pela auri sacra fames, deu um salto da cama abaixo, sahiu de casa e deitando a correr foi dar a casa do delegado de policia, a quem expoz a duvi- da que o torturava. A autoridade aconselhou-lhe quo requoresse a exhnmação do cadáver. E o homera da Pedreira assim fez.

Mal a noticia chegou a S. Paulo, e que o chefe de policia a cummunicou ao sr. Tibiriçá, este commoveu-se, deu logo ordens para que a exhumação se fizesse e, mandando o ex-tenente Coutinho as- sistir ao acto, recommendou-lhe baixinho:

Jogue-me, antes de partir, dez tostões no porco; é um palpite como qualquer outro.

E da Capital, abalou um mundo de gente para a villa da Pedreira; cada partido político mandou o seu representante: o gover- no enviou toda a Commissão Central, os dissidentes o sr. Alfonso Celso e a opposição o sr. Carlos Garcia.

Nunca os povos de Pedreira e adjacências viram tanta gente Junta.

A exhumação; faz-se e, oh desapontamento, oh ferro, a saia não tinha bolso :

Todos tinham sido miseravelmente roubados na sua espectativa, até o sr. Tibiriçá. Por uma coincidência pouco vulgar, naquelle dia... deu o burro I

♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»♦♦»»»♦»♦»»♦»»♦»»♦»♦»♦♦♦

Cartas de Suquery Meu caro i>„ Hontem, o dr. Franco da Rocha, como medida therapeutica'

mandou proceder, durante a nossa segunda refeição do dia, á lei- tura em voz alta do discurso do sr. Siqueira Campos, pronuncia- do no celebre banquete da Rôtisserie, offerecido ao sr. Seabra.

Foi um verdadeiro successo. Depois dos primeiros períodos da brilhante oração, como

que por encanto, os agitados acalmaram-se; os Imperadores e Reis, de altivos que eram, humilharam-se; os Papas, Bispos e Cardeaes. arrancando as suas insígnias, sentaram-se; e os próprios melancó-

licos, sacudindo o torpor que os dominava, sorriram alegres e pra- jíenteiros.

E... cousa extranhi! Dentro de alguns momentos, não se ouvia no enorme salão do refeitório, senão a voz sonora do ora- dor, acompanhada do bater cadenciado de muitas dezenas de quei- xos a mastigar!...

Todos comiam. Só eu não comia, porque... já não tinha

mais fome. Terminado o discurso, ia ainda era meio o jantar e foi uma

balburdia medonha! Os melancólicos cahirara na apathia habitual, baixando os

olhos para o chão, esquecidos dos pratos. Os Imperadores e Reis, saltaram para cima da mesa, exigin-

do em altas vozes a obediência de seus subditos, e um Bispo in- dignado de tantas heresias, enfiou uma terrina na cabeça, como se fosse uma mitra, emquanto abençoava as suas ovelhas trans- viadas, chamando-as á razão.

No meio dJaquella balburdia, o orador recomeçou o discur- so, afim de aplacar a tempestade.

Remédio santo! Todos continuaram a comer, a comer sooogadameute...

como da primeira vez. E o dr. Franco da Rocha, que é ura grande observador, as-

sentou era sua carteira de notas : «Receita para comer socegado — Discurso do dr. Siqueira

Campos». E accrescentou: «Para melhor segurança — Formula

dupla». Terminado o jantar, quando nos retirávamos para os nossos

aposentos, deu-se no refeitório um incidente desagradável. • O orador havia descido da tribuna com o discurso na mão.

Ao passar pelo Bispo, que ainda conservava a terrina na cabeça, disse-lhe este em tom peremptório : —«Dae-me esse papel que é a minha pastoral, destinada á conversão dos infiéis» — e, di- zendo, arrancou-lhe da mão o discurso.

Desolado o orador pela perda imprevista, segurou o Bispo e tentou reconquistar o precioso e conciliador apperitivo; mas foi

debalde. O Bispo, de posse de sua pastoral, luctou por alguns ins-

tantes e, conseguindo libertar-se do seu perseguidor, fugiu como um desesperado e correu por diversos aposentos até que conseguiu en- trar num lugar secreto... muito reservado... onde todos os homens são iguaes; e fechou-se á chave.

O orador esperou do lado de fora em ancias do morte. Quando, porém, o Bispo saiu... já não trazia a pastoral. —Que é feito do meu discurso ?...—perguntou o orador do

refeitório. —Do vosso discurso—respondeu o Bispo—ou da minha pas

tnrnl ?... —Discurso ou pastoral, pouco importa, que fizestes do pa-

pel que irazieis em vo-.-as mão-- ? —Eu? Sellei-o e despachai o pelo correio ao meu coadjuctor,

para que lhe dê o destino conveniente. Foi, meu caro B..., n que se pode chamar um mau succes-

so, porque para harmonisar a gente na mesa eu nunca vi cousa

melhor. Agora, porém, ainda que fosse encontrado, não faria o mes-

mo milagre, porque o sello do Bispo devia tel-o tornado illeglvel. E foi isto o que de mais interessante assisti nestes últimos

dias para contar-vos. Na próxima semana, terei certamente cousa mais útil com que

me occupar. Até lá, havels de ter paciência.

Sauda-vos o vosso multo amigo ÜLPIANO.

Mi^V^o?

O Snr. Seabra no passado Revista da Semana

0 Snr. Seabra do presente

Lacerda—....e o Vicente Machado a dar o terço á opposiçaof !

TlDinça—Esse homem deshonra as olygarchias !

BllIhSeS—Ainda haverá ladrão pobre nesta terra?

ARARA

ASTERISCOS Um dos jornaes fia tarde desta capital, dando noticia dp

inauguração da Pinacothecn do Estado, no edificio do Lyceu do Artes e Officios, escreveu as seguintes linhas:

«Em uma outra sala do mesmo pavimento daquelle edificio « foram expostos bellos e artisticos trabalhos em bronze, sendo : « o busto do dr. Ramos Azevedo e dois medalhões, um com o « retrato do dr. Antônio de Godoy e outro com o retrato do sr. « Francisco Gualco, do esculptor A. Zanij o busto do dr. J. J. « Seabra e uma Cabeça de negra, do esculptor Paschoal De Chi « rico; e um grupo de pequenos cães, do esculptor A. Petrucci.»

Muito bem feito o arranjo, especialmente, os dois últimos grupos.

Então, quanto á semelhança, nem fallemos!... Aquillo era mesmo... cara dum, focinho doutro. Quem ficou furioso de não encontrar lá o seu busto, como

festa de Natal, foi o sr. Cardoso de Almeida. Hoje, a sua maior aspiração é... é passar á posteridade

gravado em broir/x. E ha de passar, porque o merece.

*

Dizem que o dr. Mello Peixoto tem o appelido de—«Pa- pagaio dormindo» — porque, quando assenta n'um emprego, arre- pia as pennas e ferra em somno profundo, até que lhe mudem de gaiola.

Só abre o bico em oceasiões muito opportunas, para gague- jar com lingufi perra e voz entre fanhosa e plangente :

«Papagaio está com fome ! «Papagaio quer café!...»

Se lhes dão o que pede, eil-o de novo na somneca... até o Chico vir de baixo !

Se o dr. Mello Peixoto é triste, outro tanto não se pôde di- zer do dr. Siqueira Campos, cognominado — o dr. Sorriso.

Este tem sempre os dentes de fora : — sorri quando falia: sorri quando está calado; sorri nos enterro?; sorri nos banquetes; sorri acordado; sorri dormindo; sorri em todas as phases de sua vida.

E' o que se pode chamar um homem da vida alegre... Nasceu sorrindo e ha de sorrir... até o Chico vir de baixo !

BALZAC.

♦♦♦♦♦♦♦♦ O São Paulo rejubilou-se ha dias pelo faoto do juiz Soriano,

de Campinas, haver pisado a Constituição, mandando pôr um Christo de pau, crivado de cicatrizes e sarapintado de sangue, ns sala do jury. E ficou muito satisfeito, porque dois jornaes de São José dos Campos também andam a clamar por um Christo idên- tico, na sala da cadéa da localidade.

Mas, o nosso caro confrade, não se contentou nem com o procedimento do juiz de Campinas nem com o berreiro da im- uprensa caipira; quer mais: quer que São Paulo também inaugu o Fórum a imagem do Crucificado, com todo o ar de soffrimentore e todo o sangue a correr das feridas, feitas no pau...

Mas, felizmente, para honra nossa, o sr. presidente do tri- bunal e mais o sr. Secretario da justiça, apesar de todo o esforço do sr. Duarte d^Azevedo, não permittirão mais esse attentado á li- berdade de consciência.

♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»♦♦<

JVtuseu das Glorias JOSÉ VICENTE

Não ha irmandade importante ou mesmo pobre confraria religiosa a que elle não pertença. Também nas procissões elle tem um trabalho de mil demônios. Ao sahir da egreja, o sr. Josí Vicente vem sempre á frente da irmandade do Santissimo Sacra- mento, envergando sisudo e grave a opa, e carregando com toda a convição a pesada tocha; d'ahi a duas dúzias de passos, sem nim- guem dar por isso, o sr. José Vicente surge de cruz alçada á frente da confraria de N. Senhora dos Remédios; a gente descui- da-se a olhar para uma sacada replecta de moças bonitas, e quan- do torna a olhar para a procissão, divisa com grande espanto o sr.

José Vicente enfileirado na irmandade de S. Gonçalo. E assim, suecessivamente, vai elle passarinhando de irmandade em irman- dade, até que, quando a procissão regressa á egreja, lá vem o sr. José Vicente, fechando a rosca, a tocar trombone na desafinada banda de musica dos Salesianos.

E' proprietário, professor de geographia e deputado. Nesta ultima funeção, lamenta-se de que não haja sessão todos os dias, domingos, e dias santos da Egreja e da Republica; como geogra- pho sabe nas pontas dos dedos a extensão territorial de todos os paizes catholicos. Dos outros, dos paizes heréticos, não quer elle saber. Como proorietario, tudo que elle tem é dos meninos pobres. Tem fundado mais asylos do que S. Vicente de Paula.

Terreno baldio que elle encontre, manda-o logo cercar por uma rede de arame farpado, destinando-o immediatamente para um asylo.

Esta mania piedosa tem-lhe valido muitos dissabores e mais de vinte demandas com a Câmara Municipal.

Fundou o Asylo do Bom Pastor e cogita actualmente, do estabelecimento de caridade, que faça pendani com aquelle : o Asy- lo dos Cães do Dito.

Muito temente a Deus, amigo do seu vintém, tem-se por- tado no Congresso Estadoal como uma verdadeira resignação evan gelica. Os collegas faliam, discutem isto e aquillo; o sr. José Vi- cente auve-os a todos com muita uneção e respeito e, murmuran- do -perdoai-lhes, Pae do Céo, que elles não sabem o que dizem! —vota invariavelmente com o sr. Herculano de Freitas.

Numa corrida de santidade, nesta Republica de padres e de esposas de S. José, Imvia de ganhar do queixo torto o primeiro logar! E está dii i-dn.

^♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦^ Em outubro de 1889, mestre Seabra, num meeii/iy realisado

no largo dos Mares, freguezia do Bomfim, Bahin, batendo-se pela federação, exclamava, naquella beila voz de stentor, que todos lhe conhecem :

— Quero a federação na monarchia e que esta se peipetu- pelos séculos alem...

E uma voz do moio da turba de papalvos, que o ouvia, in- teiToinpeiido-o:

—O século, que viu Colombo, Viu Gnttenberg lambem I A monarchia não se perpetuou, como não ^e perpetuou a

revolta de 6 de setembro; mas O trefego ministro parece que so perpetua na pasta do Interior, que elle não larga, nem á mio de Deus Padie!

♦♦♦♦♦♦♦♦»♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦♦»»

Dos Pingos e respingos do Correio da Manha, do dia 27 do corrente:

CARAPUÇA

A qnem couber a dita Vae, Bacharel! Cumpriste o teu mandato Como um genial político perfeito; Se o teu Grande Eleitor não fôr ingrato, Por certo em maio voltarás reeleito.

Foste, oh Lycurgo indígena, de facto Merecedor do publico respeito: Nunca fizeste barulho ou espalhafacto, Nunca emittiste o mínimo conceito.

Disseste—sim—a todos os projectos Do teu chefe e senhor; antes de tudo Foste sempre discreto entre os discretos.

Parte, ô sublime, ó extraordinário mudo! Has de fazer o orgulho dos teus netos, Tu que és mais ôco do que o teu canudo!

M J9£5 4l_i£

ARARA

Retrospecto político de 1905 (POR UM EX-SENADOR)

A lucta, que precedeu a escolha do candidato á presidência da Republica, foi, sem duvida, o facto culminante da política brasileira. Lembram-se todos da visgem que o sr. Rodrigues Alves fez ao Es- tado de Miuas, e estào ainda vivas e bem gravadas as palavras com que o officialisino mineiro acolheu o illustre senhor presidente da Republica. Deduzindo dos factos conhecidos a conclusão lógica, apregoavam todos os que possuíam meia dúzia de grammas de boa massa encephalica : « o Atfonso Pena está eleito, é o candidato do Cattete.» E foi duradoura e mesmo agradável a impressão que essa noticia despertara. A nação inteira queria um presidente que não fosse paulista, ou, pelo menos, não fosse creatura do glorioso partido republicano de S. Paulo, pae dessa senhora sabia, prudente, patrióti- ca, abnegadíssima, que todos nós admiramos, respeitamos e veneramos de Joelhos em terra: a sublime e divina Commissão Centra!. Eeraumc'a- mor permanente, um «não pode» perenne, a historia dos presidentes pau- listas :— que não, que não, que nada; que Prudente deixara o cambio a 5, com libras a 4-2S000 réis; que Campos Salles enchera tudo de sellos : sellos nos sapatos, sellos nas meias, sellos nos sabonetes, nos dentifri- cios, na cerveja, nos vinhos, nos annuncios ; que os homens eram um deposito de sellos, e as mulheres (oh ! desaforo) umas burras de estampilhas de consumrao ; que o Rodrigues Alves ( que massada!)era um destruidor : as ruas do Rio esburacadas, a capital federal em perigo de assistir á morto do seu mais bello florão de gloria, a im- mundicie, e a Pátria, ah! a Pátria ditosa em risco de assistir á perda da sua mais rutilante arma de defesa, a febre amarella». E o coro do «não pode» cresceu, fortaleceu-se, estentorou contra S. Paulo. O sr. Rodrigues Alves não gostou da musica, mas gostou de ver que o Penna, já ia pesando mais no concerto das combinações felizes. E vae, s. exa., com aquella tão sua e tão habitual lentidão de mo- vimentos, foi preparando as coisas para que, com geito e sem des- harmonias, o seu querido candidato mineiro fosse, magistralmente, á Herman, sem que ninguém desse por isso, fosse da cadeira vicepre- sidencial transferido para a cadeira presidencial: - «Meus amigos e meus senhores, elle_ era o vice-presidente, o meu substituto legal, na- da de mais é que possa dizer, como eu disse, aqui é o meu lugar. »

Tudo bem preparado o bem ensaiado. Eis que chegam a São Paulo, o sr. Bernardino de Campos, de longa viagem á Europa, e o sr. Pinheiro Machado, do Rio Grande, onde estivera, por largos me- zes, a retesar a fibra gaúcha. O sr. Pinheiro Machado era pela ree- leição do sr. Campos Salles. O governo de S. aulo, transbordante de amores pelo sr. Bernardino de Campos, pela eleição deste dedica- do servidor da Republica. O sr. Bernardino de Campos chegou a S. Paulo rodeado de amigos, encontrou a cidade era festas, as ruas illuminadas pela LigAt, muita musica, muitas flores, muito povo; mas notou que o povo não deliravn de enthusiasrao, não berrava accla- inaçôes, nem erguia^ vivas, com o braço direito no ar, fazendo tremer os chapéus num delirio patriótico. Como se toda aquella gente fosse tuberculosa, ou sem braços, ou sem chapéus... Para compensar, porém, essas graves faltas, alli estava o telegrarama do sr. Valois de Castre que, da estação do Alto^da Serra, na linha Ingleza, lhe abrira os braços, os dois, num largo, apertado e longo abraço de alguns kilo- inetros, a olle quo apenas desembarcava no cães das Docas, e que o esperava ali, naquella mesma estação do Alto da Serra, entre a ga- roa, impertinente, como que escondido, para uma agradável sorpresa e um novo abraço, este-agora, menos largo, menos longo, porém, mais apertado e cheio de bênçãos colhidas, logo pela manhã, na ca pella privada de D. José...

Oh ! o divino chefe, o sublime republicano ! E se o telegrainma nã-j bastasse, ali estavam os boletins im-

pressos no Diário Official, espalhados a mãos cheias pelos secretas amigos, em todas as casas de nogocio, nos restaurantes, nos bars, nos hotéis, e até das janelias, das sacadas, por si)bre a cabeça do povo estupefacto : — « Salve Bernardino- de Campos, futuro presidente da Republica. » Não é segredo. Todos sabem que o sr. Bernardino de Campos teve, ainda na Europa, conhecimento de que o sr. Campos Salles seria apresentado por numeroso e valioso grupo de amigos para disputar a sua reeleição. E' positivamente exacto que s. exa. não só se regosijou cora a possível reeleição do restaurador das finan- ças brasileiras, como approvou, sem reservas, o trabalho já fei- to em favor do seu amigo e companheiro de luetas na propaganda. «Podem contar cominigo. O Campos Salles merece a sua reeleição. E' mesmo, no momento, o único brasileiro capaz de obter a maioria, a quasi unanimidade dos suffragios. » Ha quem ouvisse, em aris, e mais de uma vez, essas expansões políticas, impoliticas agora, da própria bocea de s. exa. E esse alguém está no Brasil e oecupa ele- vado cargo de eleição popular. Em Petropolís, o sr Bernardino em companhia do sr. Glicerio ouviu do sr. Rodrigues Alves estas pala- vras : — «Os amigos de S. Paulo desejam velo na presidência da Republica. »

(Continua)

FOLHETIM DO «ARARA

O Coronel Arara (Romance de costumes)

POR

Primo da Ribeira & Comp

CAPITULO I

(Continuação)

E assim, naquelle jantar, ficou combinado que o coronel e o doutor continuariam a ser amigos como d'antes, corao sempre, embora os tivesse de separar, em breve, tão grande distancia. Um, na Cor- te; outro, em Ribeirão Preto. E ficou ainda combinado jue, no dia seguinte, ambos partiriam para Araruama. O coronel ia dar as pri- meiras providencias a propósito da sua viagem para S. Paulo. O dr. Soares de Souza acompanhava-o, gostosamente. Ia descançar alguns dias dos seus trabalhos, das suas fadigas de político. Apresentaria despedidas á prima d. Beravinda.

No dia seguinte, ás 5 horas da manhã, os dois amigos, corre- ligionários e parentes, viajavam para Araruama.

* * * A porteira bateu forte. O Jucá foi ao pretorio e firmando o

olhar nos dois cavalleiros, que acabavam de entrar no pasto da fazenda: —Mamãe, mamãe! Corra, venha, ó o papai. D. Beravinda correu, e logo reconheceu os cavalleiros. Deu

algumas ordens e esperou os viajantes. —Mas que dupla surpresa, mas que agradável surpresa ! Você

Oliveira, conseguiu trazer o primo Soares de Souza? Ora, como! Pois a política é eousa exhaustiva... O primo

queria descançar... Abalamos. E já não era sem terapo. - Sira. Eu precisava de descanço, e não encontraria recanto

mais encantador para um retiro espiritual do que esta apazivel vi- venda. E a prima passa bem ?

D. Beravinda respondeu que sim, que sim. Já não se sentia tão forte, nera tão disposta como em outros terapos. O peso dos annos não era demasiado. Mas, o figado, esse é que lhe estava ex- tinguindo a saúde. E não sabia corao melhorar.

—J^a ouvira médicos e os mais notáveis da província e da Corte. Já não havia remédio a provar. Um horror! Ha de ser o que Deus quizer, primo e compadre.

Não será coisa alguma. A prima ha de ficar boa. E o Jucá como vae ? Já lê bem, já escreve e conta ? Venha cá, seu Jucá, ande, venha dizer o que sabe. E voltando-se para d. Beravinda: —Este menino ha de dar coisa boa, isto ha de ser gente e de pri- meira. Não vê? Olhe que fronte, que nariz, que olhos... Traços re- gulares, traços firmes, fronte alta, cabeça redonda.

—Já soube que o primo se muda para a Corte, que vae ser de- putado geral. Os meus parabéns e melhores votos pela sua felici- dade.

- Também já sei que nos querem deixar. O Oliveira vae abrir fazenda, era Ribeirão Preto.

E' verdade. A principio horrorisei-rae com essa idéa do Oliveira; mas tantas e tão pouderosas /azoes actuaram em meu es- pirito e no meu coração de esposa e de mãe, que estou bem resol- vida a acampanhar o meu marido nesta nova phase de nossa vida feliz. De resto, apóz os desgostos e as contrariedades que a política trouxe ao Oliveira, a nós todos, eu quero que elle se deixe de elei- ções e de sandices taes, e que consagre toda a sua energia, toda a sua actividade ao trabalho produetivo, remunerador, ao augraento incessante d» nossa jâ grande fortuna. Ah! o dinheiro, primo, é o nervo da Vida!

—Da guerra, dizia-se dantes. Pois sira, da guerra; mas, a guerra, no sentido moderno,

nao e mais de que a Lucta. E o meio mais simples de vencer, ó a golpes de dinheiro.

—E de talento... Sira, talento e dinheiro, quando trabalham de accôrdo, são

forças invencíveis. Mas, não havendo talento, que haja dinheiro. Pois enganara-se, atalhou o coronel. O meio mais fácil de

vencer é com trabalho, bom senso e dinheiro. Talento só, pouco. ínheiro gasto a rodo não resiste á des-

truição. Bom senso. Ah! bom senso, sira. Eu, por mira, lhes asse- guro que o que vale é boms enso equilibrado, alliado ao dinheiro sufficiente e ao trabalho sem tréguas.

(Continua)

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